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Texto de Ficção Cientifica que descreve uma invasão alienígena e uma realidade terráquea distante da realidade.
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Horizonte Terminal
ISBN 341.747-628-407 Direitos reservado ao autor.
Antonio Ilson Kotoviski Filho
Curitiba 2005
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Dedicatória
“Este livro é dedicado a todos os amantes de estórias de ficção científica”.
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Apresentação.
elírios e devaneios. Assim defino a criação dessa obra de ficção
científica. Pois, a estória que ela traz, foge o controle da
racionalidade e fundamentos teóricos, técnicos e morais aceitáveis
em nossa sociedade. Uma narrativa sobre o fim dos homens. Um fim fictício, que em
nenhuma hipótese, deve trazer ou produzirem mensagens que sejam aproveitadas. Isto
porque os textos que se seguem, proporcionará para a imaginação um mundo totalmente
adverso de tudo aquilo que acreditamos e lutamos. Diria até que será traumatizante para os
mais emotivos!
Horizonte terminal.
O perigo veio do infinito,
E o medo reinou perpetuo e soberano.
As vidas dos homens se tornaram um labirinto.
Tão grande, que a saída se tornou impossível.
Um milagre,
Uma revolução.
Em um mundo séptico!
O inferno é aqui!
Mas onde está o Rei desse inferno?
E a vida no planeta se resumia no ser humano.
E no que ele conservou.
O fim tão próximo!
Que escravizou os sentimentos humanos.
Antonio Ilson Kotoviski Filho
D
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PARTE I
O COMEÇO FANTASIADO?
O homem pouco sabia,
Sobre o que realmente acontecia.
O destino é uma conseqüência?
Ou uma eloquência?
Castigo ou não,
O homem começava a sentir o inferno.
Seus atos pareciam persegui-los.
Mas nem tudo era natural,
Apenas um plano artificial,
Tendo a Terra como alvo principal.
A história apenas começava.
E o destino o condenava,
Sem saber a verdade,
Que permeava a realidade.
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“...lendas e mitos criaram vida. E sobre a terra resolveram caminhar, para
trazer a escuridão definitiva em um mundo onde o caos e o terror já tomavam
naturalmente conta.
Um inferno particular dos seres humanos. Que muito rapidamente se afastava
do controle do supremo bem celestial como também do supremo mal! Uma nova era
surgia. Totalmente séptica. Um mundo que não interessaria para qualquer reino
sobrenatural. Pois, significaria o começo do fim. O desequilíbrio das forças elementares
do Universo. Uma nova ordem de poder anárquica, que “destrói para sobreviver”. Que se
contradiz e muda de direção tão rápido quanto o vento. Do mal tirando proveito e do bem
fazendo fortuna. Eliminando do vocabulário a ideia do bem e do mal. Formando uma
expressão única denominada “consequência”. Que não traz o mal e tão pouco o bem,
porque isto não existe nesse período que o homem vive. E sim um acontecimento natural
teorizado e pré-determinado com possíveis variáveis!
Loucura?
Não leram nada ainda!
Eis que os seres humanos tornaram-se predadores natos! Dominaram o segredo
da vida, tornaram-se “deuses”. E da vida cotidiana, a tornaram tão agitada e evolutiva,
que a barbárie não é mais uma expressão capaz de explicar tão objetivamente o que ocorre
em nosso cotidiano.
Nesses tempos os homens perderam seus sentimentos, restando apenas o
instinto natural de sobreviver (nascer, crescer, procriar e morrer!). O conhecimento
tornou o homem ignorante. Pois, sabiam de tudo e explicavam tudo! Porém, desconheciam
a sabedoria mesmo tendo criatividade.
Um mundo técnico, de luxo e prazer viciado. Sem passado! Eis, que o passado
morria com a evolução. Desaparecia para não contaminar a nova ordem.
Ativistas, reacionistas,... para o “Estado” (uma instituição que não existia),
estes eram livres! E seguia quem bem entendesse! Já que, não existia um “contrato-social”
entre homens. E sim uma “moda nova”!
Muitos poderiam dizer que Lúcifer estava por traz disso tudo. No entanto, quem
era Lúcifer naquela época? Quem era Deus? Os seres humanos não os conheciam e isto os
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enfraqueciam para tomar qualquer providência. “Pois, o mal não existe sem o bem e o
bem não existe sem o mal!”. Mas na Terra os homens estavam provando o contrário!”
Trecho retirado de um antigo artigo crítico social escrito no começo do século
XX, que naquele momento era proferido como introdução de um sermão realizado por uns
dos últimos sacerdotes católicos existentes no mundo em uma velha capela existente em
uma comunidade retirada localizadas entre as serras dos extintos municípios de Rio Branco
do Sul, Itaperuçu e Cerro Azul no Paraná.
Continuava ele, que aquele trecho lido, esta começando a ser o retrato fiel da
humanidade nos próximos e breves anos. Desde que, a humanidade, começando pela
unidade fundamental de cada sociedade, ou seja, a família e principalmente cada integrante
dessa, não mudassem a sua maneira de ser, isto é, continuassem afrontando as leis divinas
(...)
Deus em sua sabedoria revelou para Noé ainda na Arca, durante o Grande
Dilúvio, que nunca mais, interveria nas ações humanas, deixaria o homem a mercê de seus
atos... e realmente, os homens pareciam estar a mercê de seus atos..., pois a Natureza
parecia estar tentando exterminar a humanidade, com altas ondas de calor (90o.C) que
assolaram o hemisfério norte em três dias apenas, matando mais de 30 milhões de pessoa. E
nessa mesma época no hemisfério sul, os três dias seguidos mais frios da história
contemporânea da Terra (- 105o.C), que ceifou 120 milhões de pessoas por todo o
hemisfério. Além desses dois acontecimentos deixarem consequências que ceifariam nos
próximos meses mais alguns milhões de pessoas.
Seria Deus intervindo? Castigo?
Não! Apenas as consequências que os homens plantaram nos quatro últimos
séculos (...).
Mal sabia o sacerdote e outros que proferiam sermões com o mesmo grau de
preocupação e teor em seus ritos religiosos pelo mundo, que tais acontecimentos climáticos
relatados, davam início ao que as escrituras sagradas chamam de “Armagedon”.
O que parecia um acontecimento natural, porém anormal para os seres humanos,
cercados de misticismo, era na realidade o primeiro sinal de uma invasão alienígena, a qual
nem era imaginada por qualquer estrategista militar terráqueo. Cujo principal objetivo do
tenebroso fenômeno era enfraquecer os humanos por todo o planeta, para justamente,
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diminuir o potencial e tempo de resistência nos futuros confrontos onde o processo de
invasão começará de forma direta. Mas sem provocar impactos ambientais irreversíveis.
Pois, os recursos naturais e vegetais terráqueos eram muito cobiçados pelos futuros
invasores.
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PARTE II
O NOVO APOCALIPSE?
O céu ganhou mais estrelas.
Só que essas além de brilharem,
Mexiam-se!
Um espetáculo que trazia o medo.
Um contraste da beleza,
Com o real sentimento.
Uma história bem diferente,
Do clássico “A bela e a fera”.
Uma história onde o horizonte,
Não trazia mais um futuro promissor.
Uma história;
Que já se sabia o fim!
As mentiras, lendas e estórias,
Tornam-se verdades.
E as verdades!
Tornam-se palavras derradeiras.
O Apocalipse torna-se o livro do momento.
Um momento sem dono!
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1. O PRIMEIRO DIA
O que parecia um devaneio utópico dos ufólotras e conspiradores, hoje se
tornava uma dura e crítica realidade para a humanidade. Pois, além dos anormais efeitos
climáticos a população vivenciou um novo fenômeno. Inicialmente muitos adeptos de
seitas, ufólotras e pseudoufólogos comemoravam a chegada dos “Irmãos Cósmicos”.
Porém,... Eis, que os terráqueos não estavam tendo um contato imediato de primeiro grau
apenas. Mas sim estavam presenciando uma invasão sem saber inicialmente disso!
O caos motivado por programas da mídia sensacionalistas que exploravam
crenças extintas infestou boa parte da população alienada das grandes e pequenas cidades.
Pessoas tentando fugir e esconder-se sem saber onde. Exércitos nas ruas, protegendo o que
não se podia proteger. E tudo isso sem os invasores utilizarem-se de seu arsenal bélico!
As cidades, vilarejos, aldeias mais isolados espalhados pelo mundo eram
invadidos por pessoas de todos os lugares, credos e raças. E mesmo assim haviam dúvidas
quanto segurança. Pois, nesta nesses dias as pessoas eram rastreadas já que carregavam um
chip implantado que servia para tudo, ou seja, comprar, receber, se identificar,... Nessa
condição, a febre do fim do mundo que já fervia em decorrência da desordem climática e de
seus efeitos propagava-se sem precedentes depois que saiu um boato propagado por
conspiradores que os seres humanos eram “gado marcado”.
Diante dessa realidade as esquecidas escrituras cristãs, islâmicas, védicas,...
eram lidas e relidas sem parar por cientistas e o povo de maioria ateísta. Pois, estas traziam
algum conforto de esperança e salvação. Profecias místicas diversas eram interpretadas na
busca por respostas favoráveis que abordavam a atual situação do planeta. Mas tudo que se
descobria e interpretava, era que os próximos dias seriam de terror, trevas e tormentas. E
tudo isto acontecia apenas no primeiro dia, ou melhor, nas primeiras horas da visita
devassa, sem um sinal sequer de hostilidade por parte dos visitantes.
Em meio a tantas confusões e problemas gerados por alienados, achavam-se
ainda pessoas equilibradas preocupadas em formar grupos para auxiliar o exército a conter
o caos. Mas eram um pequeno grupo social. Geralmente representado por pessoas
denominadas de conservadoras e realistas, que ainda pensavam e não sofriam os efeitos da
mídia.
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No entanto, existiam pessoas e estudiosos da Ufologia, Exobiologia e pessoas
ligadas a diversas nações que insistiam que a visita se tratava de uma invasão, e por isto
organizavam a futura resistência e milícias para prevenir e retardar o verdadeiro terror que
estava por vir. Porém, apesar deles serem considerados como propagador do caos com
ideias exóticas. Eles foram os menos culpados de tudo isto. Pois, alienação não é uma
ocorrência automática que recai no povo, mas é um processo de décadas de imposição
subliminar de uma determinada condição.
Curiosamente inimigos se tornavam amigos, policiais e bandidos lado a lado.
Pronto para lutar por um único ideal. O de proteger a vida e a independência humana no
planeta.
Mas antes de combater e principalmente de se proteger dos supostos predadores
alienígenas, era necessário conter um grande número de “predadores humanos”, que
tentavam tirar proveito da situação; saqueando, estuprando, pregando a passividade e todos
os gêneros negativos de pessoas que a tensão derradeira produz.
Porém, é estranho explicar, mas o cenário era típico entre os seres humanos
daquele tempo. Pois, enquanto os alienados que representavam uma parte da população
estavam convictos de que o mundo estava sendo invadidos. Existiam os parcialmente
alienados que achavam que estavam que a Terra estava sendo invadida, mas continuavam
dentro da normalidade. Já que, o cenário apesar de estar fora de controle, não se
diferenciava muito dos dias de normalidade, onde a violência, poluição e a libertinagem se
manifestavam naturalmente. Resumindo, era o caos no meio do caos!
E tudo isso ocorria no primeiro dia, praticamente quase se adaptando a
realidade. No entanto, a areia das ampulhetas, já se exauriam quase por completo. Porém,
apenas um pequeno grupo de pessoas sabia realmente disso. No entanto, estavam renegadas
junto com suas teorias.
2. INVASÃO MENTAL
A pesar da realidade humana, para mais de quatro bilhões de pessoas, nunca o
lusco-fusco foi tão temido, tão indesejado, tão desesperador e agonizante. Eis que com a
noite, a previsão para que acreditava em invasão era a pior. Contava-se nos dedos os
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poucos que adormeciam. Luz artificial, só havia a de velas, lampiões, lanternas, de
automóveis e das espaçonaves alienígenas no firmamento.
Perguntava-se onde estavam as forças aéreas para conter o avanço das pequenas
naves que patrulhavam o céu. E a cada minuto, mais a população terráquea começava a
perceber, que as armas disponíveis não fariam efeito algum, e agravariam a situação.
A população angustiada aguardava notícias de reuniões que os líderes mundiais
desenvolviam possivelmente com os alienígenas. Mas isto não era uma certeza. Pois, os
meios de comunicação no mundo, estavam interrompidos. Não por estratégia militar
extraterrestre, mas por iniciativa governamental mundial que avaliava que a situação do
caos já se encontrava critica.
A noite foi longa e notícias eram só boatos e especulações de quando um
parecer oficial definiria de fato a situação. Porém, de real era que as tropas terrestres
alienígenas, já estavam preparando-se para desembarcar em solo terráqueo. Mas isto só os
invasores sabiam.
E tudo isso já findava apenas o primeiro dia do cerco alienígena. O pensamento
era um só: “como será o amanhã?”. Uma pergunta sem boas perspectivas.
Na manhã do dia 24 de abril de 2107, começava o segundo dia da premeditada
invasão. O silêncio se fez presente, a tal ponto que assustava. O caos inicial já se fazia
controlado. E começava um outro, causado pelo retorno dos que fugiram para as suas casas.
Parecia, que foi mais um devaneio da mídia.
No entanto o medo ainda imperava em cada olhar, rosto ou atitude dos seres
humanos do mundo todo. Não se sabia o que fazer, já que não se tinha certeza do que iria
acontecer. Não se tinha a quem recorrer além do recém redescoberto Deus.
Com esta nova moda chamada religião, nesse e nos outros dias que viriam,
muitos olhavam para o céu e procuravam Deus. E quando não achavam, desesperadamente
duvidavam de sua existência. Para os raros sábios e as pessoas racionais que tentavam
colocar alguma ordem na situação, existia a previsão que essas atitudes não traziam um
bom presságio, pois o povo se comportava mais rebelde com as leis que o normal. Pois, as
mesmas se relacionavam com as antigas leis divinas.
A questão era, até quando o povo vai acreditar nas leis? O temor era justificado
pelo simples fato dessa nova situação provocar a desunião e a anarquia. Impossibilitando
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um possível futuro levante de forma organizada contra os desconhecidos invasores ou para
manter o Estado autônomo.
Ao meio-dia (hora de Greenwich) e retomada as comunicações e as populações
das diversas Nações do mundo são avisadas pelos seus respectivos exércitos sobre a
situação, para evitar informações contraditórias.
Nesse sentido foi transmitido um relatório que descrevia a tecnologia dos
visitantes, ou seja, além das naves que se faziam presentes no céu, os alienígenas possuíam
bases já desenvolvidas e presentes em grande quantidade nos seguintes países: Brasil,
Argentina, Estados Unidos, Ilhas na Oceania, Rússia, Canadá, Antártida, Saara, China,
além de outras localidades no planeta Terra. A ordem com que foram citados os países
indicava de forma decrescente os países com mais bases alienígenas ao que menos possuía.
Não se tinha uma certeza de quantas eram, mais se tinha uma ideia que já passavam de mil.
Relatavam também os militares, que estas bases se encontravam em lugares isolados desses
respectivos países, eram subterrâneas (eis o motivo que não eram percebidas pelas
populações em geral). E também, que já estavam estaladas a mais de quatro milênios. Eram
chamadas de bases avançadas de pesquisa e observação do desenvolvimento terráqueo.
Contavam com ampla gama de equipamentos muitos avançados, que
despercebidamente monitoravam toda a Terra, suas armas não possuíam os padrões
arcaicos terráqueos, pois era predisposta a partir de formas energéticas muito diferentes das
quais temos conhecimento. Seus transportes ou eram equipamentos de tele-transportes ou
feito por naves que produzia gravidade artificial que eram controladas pelos pilotos dentro
da própria nave. Produzem toda a energia que utilizam, sem utilizar espaços maiores que
um metro quadrado, além de outros equipamentos.
Assistindo e Escutando atenciosamente, muitas pessoas ficavam perplexas com
cada palavra, e começavam a se conscientizar das chances de combater o terrível mal que
assolava o planeta. Os alienados mais otimistas diziam que os homens iriam resistir até se
igualarem em armamento, mas as baixas seriam muitas. Já os alienados mais pessimistas ou
se matavam ou entravam em colapso mental.
Com as informações, os governos imaginavam que o caos se generalizasse, e a
partir daí, a barbárie se instalasse sem controle. Mas foi o contrário, sem precisar pedir ou
forçar, as pessoas desenvolveram espontaneamente um espírito de união e ideias de
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sobrevivência. Com exceção de pequenas localidades. Pela primeira vez a expressão de
medo foi parcialmente substituída pela expressão esperança. Mas isto teve uma explicação,
eis que os chips instalados nas pessoas começaram a transmitir mensagens de tranquilidade
e racionalidade ao cérebro. Foi uma estratégia ilegal e restrita acordada apenas entre os
líderes e chefes da defesa e controle civil que governavam o mundo.
Porém, exista um problema, mais de um bilhão de pessoas extraíram seus chips
antes desse fato, por acreditarem que poderiam ser rastreada pelos invasores. De certa
forma não estavam erradas.
3. QUEM ERAM OS INVASORES?
Uma nova questão era levantada pelos povos no mundo. Quem eram realmente
os invasores? Sem muito a esconder, pois não fazia diferença alguma naquele momento. Os
militares pacientemente descreviam a ameaça, que tanto caos causavam, sem ao menos dar
a intenção de invasão!
Pois, até aquele momento o que se tinha de oficial era que estava havendo
negociações entre os líderes das nações e alienígenas (o que não era verdade, apesar de
insistentemente haverem tentativas). Quanto a invasão, era um boato que virou notícia
sensacionalista, que ganhou força no mês de janeiro de 2107 quando imagens do
Telescópio Orbital Hublle IV “vazou” na imprensa, revelando a chegada de um grande
“asteroide” acompanhado de espaçonaves. Isto gerou teorias diversas que se propagaram no
mundo, mas que foram consideradas sensacionalistas. Este fato colaborou com a estratégia
de abafar a situação realizada pelos governos do mundo todo.
Porém os invasores chegaram, e segundo os especialistas em ufologia científica,
estes seres eram classificados como os Zeta Reticuli Greys.
Na breve explicação que os porta-vozes militares davam a população.
Confirmavam-se as teorias e espécie de alienígenas dos boatos. E as informações que se
tinham eram que os Zetas Reticuli Greys provinham de Zeta Reticulans, local próximo à
estrela Barnard, nas vizinhanças do sistema estrelar de Orion. São seres baixos, cinzas em
cor, e possuem sistema sexual e digestivo hipertrofiados. Eles são criados mediante a um
processo de clonagem da engenharia genética Zeta. Eles são uma raça antiga e vêm se
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reproduzindo a si mesma há milhares de anos. Possuem poucas características faciais,
grandes olhos, uma pequena boca e não possuem nariz.
Segundo a mesma informação os Zetas a milênios visitam a Terra e suas ações
estavam relacionadas aos casos de mutilações de gado. Eis, que eles absorvem certos
nutrientes das partes mutiladas do gado para se alimentarem. Essas substâncias provem de
partes como lábios, nariz, genitais e reto além do sangue. Para absorverem os nutrientes,
eles utilizam peróxido de hidrogênio, que facilita a absolvição dos nutrientes pela pele,
assim como facilita a eliminação do que sobra da digestão celular, também feita pela pele.
Lembra os militares que os Zetas já foram referidos como “pequenos homens
verdes”, porque eles tendem a ficar com a pele esverdeada quando não se alimentam o
suficiente.
Com estas informações oficiais começaram a surgir informações de origem
questionável que os Zeta Greys não são os controladores de seu próprio destino, eles são
subservientes à uma raça reptilinea. Sendo que eles procuram liberdade e acreditam que
possam conseguirem isso no planeta Terra. Existem muitos que deserdam para trabalhar
junto aos humanos a fim de conseguir essa liberdade, mas outros querem ser os senhores da
Terra para controlar tudo.
Segundo as teorias ufológicas os Greys dividem-se em duas classes sociais: uma
como Hawkish (Falcão, ave de rapina) e outra como Dove-Like [parecido com pombo (não
em aparência, mas em atitude / perigo)], estes últimos são mais capazes de fazer negócios
com os humanos, são uma espécie de embaixadores, a outra é mais guerreira, bruta. Os
Greys são aliados dos Reptilans considerados o perigo real para a humanidade.
As informações não surpreendiam, porque eram de domínio público e já se
propagava por bibliografias desde o final do século XX. E até era inspiração para obras
fictícias. Porém, o que era lenda começava a ganhar traços reais, já que, existia uma
informação que os Reptilans era os verdadeiros articuladores de um plano de invasão.
Segunda esta pseudoteoria do século XX, os Reptilans chegariam através de um
asteróide (o mesmo que estava próximo a Terra), trazendo 300 milhões de reptilians,
provavelmente por volta do ano de 2112, com intenções já definidas: “utilizar os humanos
na alimentação, trabalho escravo e cobaia de pesquisa”. Além disso, a Terra é um excelente
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planeta habitável e rico em recursos naturais para lançar uma ofensiva contra espécie de
Confederação Cósmica.
Se uma espécie de alienígena já causava o caos na cabeça de alienados, imagine
agora com a previsão da chegada de uma espécie superior, a qual nem de informações se
dispunha de forma coerente. Mas que se imaginava devido ao universo fictício que se
vinculou a ela nos últimos duzentos anos.
Mas as informações não paravam. A febre do fim do mundo e a situação faziam
a população, periódicos digitais, mídia em geral só dar atenção a isto. Neste contexto,
conhecimentos exóticos e considerados absurdos por séculos se propagavam. Por este
motivo uma terceira ameaça aparecia, sendo esta já instalada na Terra a mais de milênios,
em bases subterrâneas e subaquáticas. Sendo que estes são chamados de Deros. São mais
impulsivos e dementes, devido ao excessivo poder. Vivem como já citados em bases
subterrâneas e subaquáticas, possuem as mesmas qualidades dos Greys e não merecem
confiança alguma.
A cada informação nova ocorria um comportamento novo, sempre contraditório
ao imaginado, uma acomodação assustadora em um contexto onde o caos imperava.
Porém, no que tangia uma perspectiva de desgraça, os humanos sentiram um flasch de
esperança quando soava algo que se referia a uma tal Confederação Cósmica. Porém, ao
mesmo tempo, teorias conspiradoras questionáveis alertavam que esta Confederação estava
em cheque. Pois, elevar o nível tecnológico da Terra era colocar em risco a galáxia toda,
mas não fazer isto era prenuncio de uma guerra sem precedentes. Pois, os reptilians teriam
uma poderosa base no Sistema Solar.
Que castigo para a humanidade, uma consequência da conduta de
expansionismo capitalista sem avaliar os precedentes, poluição, ganância, poder..., tudo em
prol do lucro e da busca por luxo, pesavam como chumbo na intenção de ajuda ou não
dessa tal Confederação.
Os humanos começaram a compreender que estavam sozinhos, já que foi assim
que escreveram os seus destinos em apenas alguns milênios no planeta Terra. E agora
colhiam as consequências desse seu passado.
Apesar das revelações serem catastróficas em um contexto de perspectivas e não
de fatos comprovados, os seres humanos de todo o planeta se uniram, (raras foram ás
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exceções), pois, perceberam que se quisessem viver, teriam que correr o risco de morrer
lutando pela vida.
Começou um novo fluxo migratório ordenado onde começou se refletir nas
pequenas cidades, já que, as pessoas começaram a se estabelecerem definitivamente nas
mesmas. Pois, estavam acreditavam que se ocorresse uma dizimação humana, o processo
de desconcentração poderia ser retardada agindo dessa maneira.
E findou-se mais um agonizante dia. E novamente poucos adormeceram, pois a
noite escondia o perigo. Devido aos inexplicáveis e insolucionáveis blecautes energéticos
ocorridos.
4. BOATOS CONSPIRATÓRIOS
Com o amanhecer do novo dia e a não ocorrência de nada de anormal, havia
uma sensação de alívio pairando no ar. Mas a tensão e o clima pesado ainda não estavam
descartados por completo.
Boatos começavam a se tornar mais frequentes, principalmente porque
emissoras de rádios piratas e digitais começavam a transmitir, mesmo com baixa
credibilidade, segredos nunca revelados oficialmente pelos governos sobre a existência de
extraterrestres. Entre eles os mais significativos e que mais repercutiram entre os povos
foram os mesmos que já em meados do século XXI haviam sido confirmados de fato, mas
devido as revoluções culturais e sociais que ocorreram não receberam atenção devida ou
foram adaptadas a teorias ideológicas que no presente tempo humano, já estavam
abandonadas.
Porém, as mesmas foram revividas e pareciam se encaixar com teorias diversas
adaptadas a aquele momento e anteriores, ou seja, foi trazido a tona o “Escândalos das
Crises de 2023” que consistia que a “crise manejada era o termo utilizado pelos governos
para descrever o cenário de uma situação de crise criadas e as soluções para ela
apresentada, usualmente três, que incluíam aumento na segurança e a perda de muitas
liberdades. Com uma crise manipulada, os governos podem manipular as pessoas para
obter a solução para as crises, direcionando e movimentando a população para um
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caminho já previamente escolhido”. Este acontecimento estava sendo utilizado para afastar
o caos que se apresentava.
No mesmo caminho foi lembrado da “Revolução dos Entorpecentes de 2025”
ligado diretamente ao fato que “a crise com entorpecentes esteve ligada aos governos e às
bases alienígenas na Terra. Pois, os recursos oriundos do tráfico financiaram muitas bases
alienígenas, mas que na época não foi provado tal denuncia”. Porém, esta questão só não
foi para frente porque os entorpecentes foram liberados. No entanto, as informações que os
governos liberavam até a Revolução dos Entorpecentes de 2025, era uma forma a
convencer o povo que os militares devem ser utilizados no lugar das polícias locais. A
venda de armas também é facilitada para os crimes relacionados com as drogas, tornando
assim mais fácil a aceitação de uma lei marcial.
A euforia em prol da liberação dos entorpecentes ocultou a divulgação que o
dinheiro das drogas assistenciavam a construção de bases alienígenas subterrâneas, os
alienígenas construíram uma verdadeira civilização subterrânea, em troca disso, os Estados
Unidos obtinham tecnologia e a promessa de que os alienígenas não iriam entrar em guerra
com o Estados Unidos ou qualquer outro país do mundo. Foi provado o desvio de bilhões
de dólares e gigantescas áreas de testes e desenvolvimento de novas tecnologias para o
desenvolvimento de armas de partículas, tecnologia laser, tecnologia stealth, tecnologia de
supercomputadores, informações sobre clonagem e duplicação genética de seres humanos,
tecnologia médica e muitas outras tecnologia bélica e de engenharia.
Porém, a ligação entre o tráfico de entorpecentes e os alienígenas se tornava a
especulação de maior ênfase, mas nunca provada por seus investigadores. Porém, os
conspiradores teorizaram a ideia que os alienígenas sempre foram financiados, quer seja
fornecendo condições para se instalarem na Terra, quer seja fornecendo vítimas para
abduções, o dinheiro para “ajuda-los” vinha do tráfico de drogas, armas e controle de poços
petrolíferos pelo mundo, mas os alienígenas nunca honraram os acordos. Esforços para
cortar os fundos e acabar com o tráfico de drogas. Porém, essa teoria citava que os
alienígenas colocaram muitos deputados, senadores e conselheiros no poder, para que esses
criassem leis de desarmamento da população, leis de privacidade extremas, controle de
natalidade, proibição de proliferação e criações de armas biológicas, químicas e nucleares.
Chegaram a influenciar até as leis que fazem parte dos direitos humanos com dinheiro do
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tráfico de drogas e pirataria. Influenciaram teóricos de esquerda, teorias científicas e
autores de romances.
Diante desta nova condição muitos líderes mundiais promoveram consideráveis
esforços para engajar diversos setores no combate aos alienígenas, mas a tecnologia do
mundo não era avançada o suficiente para causar algum efeito. Sendo assim, a única opção
era fazer acordos com eles, construindo, expandindo e financiando suas bases. Hoje os
terráqueos talvez julguem os governos do século XX e XXI como traidores por estas ações,
mas eles estavam numa situação muito desesperadora e difícil na segurança nacional e do
planeta.
Uma opção era informar a população, mais foi previsto o que aconteceria, além
de destruir as bases da sociedade normal, seria necessário uma demanda de ações militares
contra uma força que o governo sabia ser infinitamente superior. Então o governo foi
obrigado a aceitar o exército invasor. Se o governo se opusesse a eles, iriam iniciar uma
destruição em massa da humanidade. Nossas armas nucleares forneceram “uma muito”
pequena ajuda na hora de negociar com os invasores. Assim foi decidido manter tudo em
segredo e para assegurar que tudo ficasse em segredo, pessoas tiveram que ser assassinadas,
subornadas e chantagiadas.
Foram organizados programas para ir acostumando e testando a reação da
população quanto à convivência com os alienígenas. Muito disso pode-se ver nos filmes e
na televisão: E.T., Contatos Imediatos do 3º Grau, Alienígenas, V. A Batalha Final, Nação
Alienígena, Guerra dos Mundos, Tropas Estrelares, Independece Day e muitas aventuras de
contato com alienígenas inserido nas estorinhas de heróis da D.C., Marvel, X-Mem, e etc...
Todos eles representam a convivência com alienígenas de forma diferente
Muitas outras informações foram reveladas, e posteriormente devido a situação
algumas dessas situações históricas foram oficialmente confirmadas, para evitar efeitos
especulativos e devaneios que comprometesse a parcial ordem do planeta. Porém, o que
mais chocava era que a propagação de uso de entorpecentes era uma forma de guerra
química que os alienígenas implantaram no século XX para destruir a ordem, saúde e a
procriação humana.
Nesse sentido, mesmo existindo um grande numero de alienados, começou
ocorrer uma conscientização de que o período de benevolência Grey estava chegando ao
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fim. Pois, seria possível que os próprios Zetas Greys e Reptilans já começavam a
preocupar-se com os terráqueos? Já que, dentro de uma racionalidade logo os humanos
estariam em condições iguais de tecnologia bélica, e isto fez com que se apressasse a
invasão. E este foi mais um boato confirmado oficialmente, mas que desta vez fez surgiu
um real ar de esperança para a humanidade. E por dez longos dias o mundo viveu de
informações e expectativas, esperando uma ordem de ação e de como agir para expulsar os
invasores.
Parecia estranho, pessoas do início do século XXII acreditar em profecias, mas
depois dos últimos dias muitas coisas mudaram na Terra. As teorias ufológicas que eram
sustentadas por profecias e vestígios de incoerentes explicações até então começavam a se
tipificar em diversas previsões, a mais notória foi a prevista pelo do Papa João XXIII,
escrita provavelmente em 1935 quando ele ainda estava em serviço na Turquia e na Grécia.
Surpreendentes claras, elas foram em parte reveladas ao mundo no livro: As Profecias do
Papa João XXIII (Píer Corpi). Quando na página 160 da tradução em português, lemos:
“Sempre mais numerosos os sinais.
As luzes no céu serão vermelhas, azuis e verdes, velozes.
Crescerão.
Alguém vem de longe, deseja encontrar os homens da Terra.
Encontros já ocorreram. Mas quem viu verdadeiramente se calou”.
5. ESTOPIM
Devido ás dificuldades em controlar as pessoas naquele momento histórico, se
esperava que confrontos entre greys e terráqueos, ocorressem antes das ordens virem de
cima. Principalmente quando se lembra dos povos conservadores extremistas e grupos
guerrilheiros. No entanto estas previsões não vieram a realizar-se. Pois, nunca se soube algo
sobre estes povos e grupos que os ligassem a qualquer confrontação irresponsável.
Isto ocorria, devido ao fato dos greys não terem desembarcado com suas tropas
em terra, como também, de não ter havido um motivo mais agravante, que ocasionasse o
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desencadeamento de ações de combate entre as duas civilizações. “Eis que parecia haver
um dia e hora específica para começar a confrontação”.
Porém no dia 4 de maio de 2107 um incidente gerou as primeiras agressões
armadas entre exóticos visitantes e terráqueos. Foi um incidente isolado, num local deserto
e por pessoas consideradas inofensivas. Sendo que o acontecimento tornou-se o estopim
para as primeiras incursões armadas retalhadoras, que atingiu diretamente algumas aldeias
Esquimós na Groelândia, que nem se quer sabiam o que estava ocorrendo. Estes ataques
causaram a destruição das aldeias, geraram muitos feridos e apenas uma morte. A qual era
uma filha de 6 anos do chefe de uma das aldeias Esquimó atacada.
Dominados por sentimentos de ódio, revolta e justiça, os guerreiros esquimós
partiram para atacar de surpresa, um “acampamento” grey que localizava-se a uns 50 Km
da aldeia. Mesmo conhecendo a inferioridade de suas armas (rifles de caça, arpões de
pesca), o grupo de 13 homens seguiu sem medir consequências até o acampamento, onde
ao chegar lá, verificaram que os alienígenas, pareciam não preocupar-se com uma
segurança mais efetiva do acampamento e do pequeno grupo de mais ou menos 80 aliens
(os greys não consideravam pessoas que moravam em aldeias, uma ameaça). A
subestimação das pessoas residentes na aldeia esquimó foi um erro. Pois, apesar de treze, o
pequeno grupo promoveu um ataque que gerou a morte de 47 greys como também dos 13
guerreiros esquimós. Não houve destruição de equipamentos. Mas estas baixas e
principalmente este ataque, foi sentido por todos de ambos os lados, como ato de guerra
declarada.
A partir desse dia os confrontos intensificaram. Pois, os greys desembarcaram
em todas as localidades da Terra. E as milícias e exércitos nacionais resistiam como
podiam. A destruição era visível, baixas humanas eram maiores que as dos alienígenas.
Pois, os zetas greys tinham desvantagem em terra. Já no ar eram superiores. Devido a isto,
seus ataques eram feitos sempre por via aérea.
Mesmo com tanta superioridade bélica, capaz até de destruir a Terra, não houve
nunca um sinal de os alienígenas, utilizarem armas de destruição em massa. Como também
os humanos não utilizaram as suas. Por que? Muitas respostas, mas poucas convenciam.
Algo mais grave estava para acontecer, este era o sentimento que evoluía nos humanos.
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Com quase sete meses de pesados combates, a infraestrutura de todo o planeta
deixa de existir. O mundo parece ter regredido aos tempos da Idade Média. E no céu já era
visível o tão temido asteróide.
Sem grande surpresa os humanos se preparavam da maneira que podiam, para
enfrentar o pior. Eis que mais uma profecia começava a acontecer, sendo que esta fora feita
pelo mago Nostradamus. Citava-se o seguinte:
“Quando o grande cometa aparecer, o Governo cairá,
Fome, doença, fogo e sangue inundarão o Ocidente.
Fim da riqueza, tudo será provocado pela vinda
De sediciosos carecas de pele iluminada”.
Esta profecia parece ter sido feita naquele instante, já que, era como um espelho
da situação do mundo, principalmente do continente americano e europeu. Onde o fogo se
alastrava entre casas e plantações, o sangue derramado se encontrava com mais facilidade
que a água, e a fome que atingia a população de origem pobre, agora chegava as pessoas até
então que possuíam uma reserva de provimento maior, mais que com o decorrer dos meses
não conseguiram manter este provimento. Porque o “dinheiro” que era credito do chip
implantado nas pessoas não funcionava mais por falta de rede adequada. A única coisa que
ainda persistia heroicamente, era os Governos. Que além do problema alienígena, tinha que
manter a ordem e encontrar soluções para os diversos problemas gerados pela guerra.
Devido á fome, as precárias condições de higiene e moradia, as doenças como a
cólera, peste bubônica, pneumonia, tuberculose, meningite, varíola e outras doenças se
propagaram como uma “simples gripe”, e seu controle, prevenção e meios de curar, eram
insuficientes.
Uma grande quantidade de pessoas morriam a todo momento, porém uma
grande parte resistia as doenças. Muitos pessimistas vendo esta situação que a humanidade
passava comentavam que para o fim dos seres humanos na Terra, não necessitaria do
ataque dos Reptilians. No entanto o destino prega peça até em extraterrestre. Eis que as
mesmas doenças que causavam a morte de milhares de humanos (mas com certa
dificuldade), virou-se contra os zetas, e por sorte dos humanos estas doenças quase que
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exterminaram a presença de alienígenas, nas Américas, Europa, China, Índia, Japão,
Paquistão e Bangladesch, em menos de dez dias. Por este motivo o contingente de zetas que
já ultrapassavam 55 milhões, foi reduzido a 600 mil alienígenas aproximadamente.
Esse novo fato gerou um novo ânimo aos soldados e milicianos, pois sem
querer, a Natureza mostrou o ponto fraco dos alienígenas. Mas mesmo assim a prudência
era a alma dessa guerra. Sendo que, estrategistas de diversas nações limitaram a utilização
de armas biológicas, “pois se respeitava um principio básico de negócios comercias”, que
apesar de este princípio estar totalmente fora de sua área, servia como conselho e alerta. O
princípio ou regra era “transformar o seu ponto fraco, em ponto forte”. Os estrategistas
sabiam que este princípio servia para os dois lados, e diante disso, começaram a pesquisar
bactérias, vírus, protozoários e fungos capazes de serem mortais, mas sem apresentar
sintomas, mas ser de fácil contágio, mas que não causassem mal aos humanos. Eis que se
tinha a idéia de utilizar estes quando os invasores estabelecessem por completo na Terra.
Mas se tinha também uma perspectiva de isto não ser suficiente. Eis que os acontecimentos
ensinam!
Com a diminuição de greys, várias bases controladas e a aparelhagem para a
clonagem de novos seres, foram destruídas por completo pelos exércitos das nações dos
territórios onde elas se encontravam. Mas muitas foram reaproveitadas pelos terráqueos.
Como também o desenvolvimento do aumento do numero de zetas foi controlada. As armas
alienígenas foram estudadas e integradas ao arsenal dos exércitos das nações da Terra,
proporcionando um equilíbrio e até uma breve superioridade terráquea.
Isto colaborou para a reconstrução do mundo em geral. E também as pesquisas
avançaram muito, a ponto de aparecerem tecnologias novas de aeronaves de combates,
campo de força e etc... É lógico que nem tudo era maravilha, pois uma população de quase
18 bilhões de pessoas, foi reduzida para 5 bilhões, sem contar os constantes ataques em
diversos cantos do planeta, onde a resistência alienígena tentava propagar o caos e
desenvolver novas bases, para facilitar a invasão dos reptilians.
Em meio a estes conflitos, os Deros entram em cena e começam a apoiar de
formas mais visíveis os Zetas. Este apoio demarca uma nova fase na guerra. Pois os
intraterrenos contavam com uma população subterrânea superior a 1,7 bilhões de seres.
Com esse contingente todo, os deros causavam pavor e pânico nas pessoas, mas não a
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ponto de causar o mesmo efeito, se comparado a aqueles ainda no tempo dos primeiros dias
da invasão.
Mas logo o problema dos todos poderosos deros foi quase que solucionados. Eis
que devido a sua civilização estar abaixo do solo, se chegou a conclusão que a captação do
seu suprimento de ar, era feito através de coletores de ar espalhados em pontos ainda não
determinados, mas em processo de investigação quanto a sua localização, no mesmo
instante em que se levantou esta hipótese.
Não demorou mais de seis meses para serem descobertos estes pontos, e a partir
deles se achou os outros. Um conjunto de estrategistas de diversas nações, reunidos em
lugar secreto, planejaram um ataque biológico, onde as estratégias foram definidas em
reunião posteriores no Conselho Mundial de Segurança que também foram realizados em
diversos locais secretos.
No dia 10 de julho de 2110 os pontos localizados na Floresta Amazônica,
extremo norte da Antártida, porção central do Deserto do Saara e Gobi, região central da
Sibéria Oriental e por fim nas proximidades do Triângulo das Bermudas, foram destacadas
tropas especiais nacionais e multinacionais para prover o plano de poluir com gás biológico
os pontos onde se encontra os coletores de ar (era direcionado o composto biológico nos
dutos de captação e este se propagaria pelas cidades subterrâneas).
O plano que ocorria simultaneamente (hora de Greenwich) estava indo bem,
mas problemas com um ataque surpresa dos soldados deros as tropas especiais no Deserto
do Saara, gerado por informações de um traidor infiltrado na operação, fez com que o
sistema local obstruísse o sistema coletor. Apesar desse incidente uma grande quantidade
de composto bacteriológico entrou através dos outros dutos coletores, e se propagou entre
as cidades subterrâneas, provocando a morte de aproximadamente 850 milhões de deros,
além de inviabilizar estas cidades, fazendo com que muitas localidades subterrâneas não
infectadas, recebessem mais seres do que podiam suportar. Isto provocou um desequilíbrio
tão grande nessa civilização, devido ao caos e o terror de saberem que não estavam mais
tão protegidos como pensavam. Pois para os deros isto que ocorria, nunca havia sido
imaginado.
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Tanta tecnologia, mas tanta fragilidade. Um contraste que se explica pelo
simples fato dos deros terem subestimado a inteligência humana, como também a de
ressaltar que o homem evoluiu em três anos, o que evoluiria em 500 anos.
No entanto alguns problemas como o de seres humanos natos e modificados
geneticamente que trabalhavam (serviam) para os invasores que estavam infiltrados nos
exércitos, autos cargos dos Estados, e entre o povo civil. Além de serem difícil de
identificar, ainda atrapalhavam, sabotavam, espionavam, agitavam... Estavam dificultando
informações e pesquisas sobre o verdadeiro perigo que estava á poucos anos por vir. Como
também alertavam sobre planos e táticas militares e políticas para conter, exterminar e
expulsar os invasores.
Quanto ao restante da civilização deros, o próprio caos e o contágio inevitável
de doenças, fome e ataques das forças da Terra, dizimaram toda a população civil deros em
menos de 4 meses, o que sobrou (militares em numero aproximado de 50 mil seres) foi
perseguido e combatido onde quer que fossem achados.
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PARTE III
TENSÃO APOCALIPITCA.
A chuva passou,
Mas a tempestade se formou.
Proteger-se do inevitável,
Poderia isto ser aceitável.
Apenas tensão,
Uma enorme pressa.
Sem efeito de ação!
Quando será a invasão?
Passa o tempo,
Sopra o vento.
E não chega o momento.
Um destino perdido!
Enfrentar o que não pode ser vencido?
Tudo se tornava indefinido!
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6. O INTERVALO
Uma euforia pairava na humanidade, pois a erradicação alienígena estava para
ser concretizada, ainda neste mesmo ano. Eis, que os homens adquiriram muitos
conhecimentos relativos as experiências vividas nos combates entre humanos e alienígenas.
A qual permitia que os seres humanos, supostamente pensassem que estariam um pouco
melhores preparados bélicos e tecnicamente contra a invasão futura. Isso permitiria
depender menos da sorte, como havia ocorrido na guerra contra os greys e deros. Além
disso, o planeta Terra voltou a ter uma normalidade no seu cotidiano.
As cidades foram reerguidas e replanejadas com objetivos de facilitar o controle
do caos e a defesa contra os futuros combates. Usinas de energia, distribuição de energia,
comunicação, distribuição de água, reservatórios, depósitos e todo que é tipo de
infraestrutura, ganharam uma nova remodelagem no sentido de dificultar a sua destruição.
Paralelamente a isto, a reestruturação política e militar se faziam presente e
necessárias. Pois, a contaminação por traidores “invisíveis” era já notória. Diante disso a
erradicação grey-deros começava ser atingida na base sustentadora dos últimos comandos
pró-invasão. Porém, a ação de caça e extermínio dos invasores por efeito atingia muitos
seres humanos direta e indiretamente, devido a complexa identificação dos mesmos.
Simultaneamente a isto, fora de nosso planeta, mas precisamente no asteróide
invasor, repercute a resistência vitoriosa terráquea empreendida contra as tropas
greys/deros. Porém os líderes militares reptilians não consideram tal fato, como agravante
para a invasão. Eis que esta vitória da Terra foi um acontecimento que uniu o útil ao
agradável.
Útil porque exterminou as influências grey-deros no futuro controle da Terra,
além de servir como referência de análise do verdadeiro potencial defensivo terráqueo.
Agradável porque os terráqueos eliminaram um futuro foco de rebelião grey-deros que
provavelmente se formaria com o apoio dos próprios terráqueos.
A partir da nova consciência sobre os terráqueos, os reptilians diminuíram a
velocidade do asteróide de transporte, para dar um tempo maior para traçar novas metas de
ataques a Terra. No entanto destacaram missões formadas exclusivamente com contingente
grey, para dificultar a consolidação da estabilidade do pós-guerra na Terra.
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Esse novo fato visava promover a destruição da estrutura artificial de sustento a
vida no planeta. Porém, havia uma consciência aliem de preservar o natural. Já que, os
recursos naturais e vegetais seriam de fundamental importância para a futura colonização.
Sendo assim o destino da Terra passaria períodos tempestuosos antes de
alcançar as trevas infernais! Mas os humanos não sabiam disso. Mesmo já havendo
começado o plano de destruição.
Do ano 2112 ao 2115 não houve a chegada do tão temível asteróide. Pois,
segundo os astrônomos, ocorreu um repentino e generalizado desvio de trajetória e uma
súbita diminuição da velocidade, a qual provocou dúvidas entre os humanos. Eis que se
começava a imaginar o pior, e o mundo entrou em estado geral de alerta.
Apesar de todos os avanços técnicos dos últimos 100 anos os seres humanos
ainda não dispunham de tecnologia energética que não ocupasse muito espaço e
necessitasse de matéria prima em grande quantidade para sustentar naves espaciais, como
também durante a invasão dos Greys, as estações orbitais, satélites de defesas do tempo da
Guerra Fria e pequenas naves foram destruídas e ocultadas da população. Porém, reveladas
com o fim do perigo.
Enquanto o pior não ocorria, o medo tomava conta das cidades, e um caos
controlável e esperado se perpetuava timidamente entre as pessoas a cada ano. Já era rotina
treinar civis para uma suposta situação de combate, mas agora esses treinamentos ou
noções básicas de sobrevivência e controle, começavam a fazer parte das escolas do mundo
todo. Estoque de alimentos, sementes,... Curiosamente, era permitido nos centros urbanos
criar animais e plantar.
Apesar de já ter havido um contato maior com alienígenas, o medo maior era
justamente o desconhecimento sobre os futuros invasores, não se sabia quase nada sobre os
reptilians, e o que se sabia era apenas algumas poucas informações colhidas nos períodos
dos conflitos.
Como enfrentar o que não se conhece?
Essa era uma pergunta frequente, pois pouco se sabia sobre os reptilians, mais
tínhamos a certeza que eles sabiam muito sobre nós. Diante desse fato, criou-se o projeto de
mudanças de hábito, o qual era transmitido sigilosamente, para justamente garantir o
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sucesso da operação. Isto ocorria porque se objetivava confundir os conhecimentos dos
futuros invasores sobre nós, se é que eles viriam!
Eis que muitos já estavam meio que duvidando dessa história toda. E devido a
censura nas comunicações, o controle das escolas e órgãos essenciais, fiscalização da vida
privada..., muitos começaram a se revoltarem contra os Estados.
Mas era necessário a intervenção do Estado, pois a idéia era, que quanto menos
informações novas os aliens tivessem, mais protegidos os humanos ficariam. É lógico que
esta atitude estagnou o desenvolvimento “rápido” do ser humano. Mais infelizmente era o
preço a ser pago pela segurança.
7. CONTAGEM REGRESSIVA
O plano de desestruturação idealizada pelos reptilians, depois de seu quarto ano
de efetivação, começou a não surtir mais efeito. Eis que as ocorrências começaram a virar
rotina e assim se adaptaram ao cotidiano do povo da Terra, como se fosse um problema
normal (roubo, tráfico, sequestro, terrorismo...).
Diante do fracasso dessa operação, os reptilians, resolveram promover uma
ofensiva surpresa. O ano já era 2126 e o asteroide lentamente orbitava Mercúrio. Porém,
voltou a visar a trajetória rumo a Terra. Observando este movimento e a velocidade do
asteróide, os astrônomos calcularam que os aliens estariam nas proximidades da terra em
questão de sete meses (uma perspectiva, pois hora vinha rápido, hora quase parava).
A partir deste instante, a rotina do planeta Terra alterou-se. E a população quase
toda ela já treinada para a derradeira situação. Preparava-se para o pior sem entrar em
estado de desespero e caos. Isto ocorria porque mesmo grande parte da população nessa
época ser séptica quanto a assuntos ligados a religião, acreditavam em profecias,
principalmente porque teóricos provaram que muitas das profecias feitas nos séculos
passados, eram ou tinha a influência de seres alienígenas que já naquela época, devido aos
seus conhecimentos e deduções bem desenvolvidas, observavam que a Terra possuía uma
grande possibilidade de ser invadida por certos povos da galáxia. Por estes seres
provavelmente terem uma ligação histórica e profunda com os seres da Terra, eis que de
forma sutil tentara avisar-nos desses futuros incidentes.
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Nesse período histórico, a profecia que mais trazia temor era a Centúria
proferida pelo mago Nostradamus:
“Vinte anos de domínio da lua passarão
E mais um período dominante,
Que perfarão sete mil anos...
O sol consumirá a si mesmo
E o fim de minha profecia será visível.”
Produtos alimentícios eram estocados em depósitos de segurança máxima,
armamentos bélicos eram distribuídos, a infraestrutura preparada para situação de guerra.
Palestras e cursos para as gerações mais novas, que não sentiram na pele o primeiro
confronto eram ministradas. União de todas as crenças e povos para um único objetivo...
Tudo estava pronto para o tão esperado momento.
No crepúsculo já se podia ver um ponto brilhante no céu a mais do que aqueles
que se costumava ver. Ás horas e dias eram contadas. A agonia das pessoas era tanta que
nunca na história do mundo farmacêutico se produziu tanto remédio contra gastrite,
queimação e ansiedade como naqueles dias.
E para variar os jornais dissidentes buscavam quebrar a organização de
segurança mundial, com manchetes e matérias equivocadas, que só faziam enfraquecer o
projeto de defesa comunitária mundial (e olha que os jornalistas e adeptos a esta causa, não
faziam e nem estavam contaminados ou influenciados pelos invasores. Era ignorância
pura!).
Mas propositalmente as autoridades militares competentes deixavam esses
grupos agir, pois, raciocinavam que eles sem perceberem poderiam ser uma arma contra os
extraterrestres, em momentos de extrema crise (isso se não mudassem de idéia, quando o
“pau comesse”).
Os greys até aquele momento foram erradicados da Terra, se aparecia algum, era
provavelmente um missionário do asteróide ou de bases da Lua ou Vênus. Mas isto agora
não importava tanto, pois o perigo era outro, e terá que ser combatido coma presença ou
não de greys e deros.
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Sabedores dos planos dos terráqueos de forma superficial, os reptilians
perceberam que o ataque deveria ser cauteloso como também extremamente preciso. Pois,
qualquer erro seria fatal para a campanha. Os militares alienígenas viam com um certo grau
de preocupação, mas os soldados reptilians nem estavam ai, pois, confiavam em demasia
em suas armas e dons naturais (força, camuflagem, resistência física, cuspiam ácido,...). Eis
que os reptilians estavam muito mais avançados que os greys, e isto os humanos não
sabiam.
Apesar de uma certa evolução nas armas humanas, os armamentos não estavam
a altura de enfrentar os reptilians. A prova disso foi a guerra contra os greys e deros.
Mas se não estava, como os exércitos da Terra erradicaram os greys e deros do
planeta?
Como foi relatado, foi através da ajuda da Natureza, e devido a superioridade
física, numérica e motora do homem. Como também o uso da criatividade humana. Que
impediu a tempo uma revolução bélica aliem, a ponto de corrigir estas desvantagens.
Consciente que os reptilians sabem disso, e que estes não são tão ingênuos
quanto os greys e deros. O homem se preparou meio que sabendo que a história não se
repetiria. A ponto de chegar ao extremo, de destruir o planeta inteiro ou até mesmo
esfarela-lo, para evitar que o homem vire ração e escravo de reptilians. “Medidas extremas,
para situações extremamente desesperadoras”. Um velho ditado do qual poucos naquele
momento histórico descordavam.
Algumas nações desenvolveram em meio a este período de tensão (2112 a 2126)
com auxílio de alguns cientistas aliens da Confederação Cósmica que se simpatizaram com
a causa e agiram de forma secreta, [porque a Confederação era contra ao auxílio a Terra
como também era contra a invasão reptilians (era neutra)], um escudo orbital de mísseis
nucleares, mísseis de próton, mísseis de energia sonora e de pulso magnético (tecnologia
aliem), foi desenvolvido para serem lançados em direção ao asteróide conforme sua
aproximação. Eram três estações, cada uma localizada em pontos estratégicos e com função
diferenciada conforme os escudos eram superados. A primeira e a mais simples, antiga e
distante, foi batizada de ESPERANZA, foi construída com recursos da União Européia,
Mercosul, Estados Unidos, Índia, China, Rússia e Inglaterra. A segunda era chamada de
CARONTE, pertencia ao convenio OTAN, Estados Unidos, Índia, Brasil, Japão, Rússia e
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China. E a terceira, a maior e mais bem equipada era a INDEPENDÊNCIA, construída com
recursos do Conselho de Segurança, OLP, FMI, BIRD, União Européia, OTAN, Mercosul,
NAFTA, Índia e Japão.
No dia 31 de janeiro de 2127, faltando quinze dias para a chegada definitiva do
asteróide na Terra, a Estação Espacial Esperanza foi acionada, dez mísseis nucleares de
profundidade foram lançados, em seguida dez mísseis de próton e por fim dez mísseis de
energia sonora. Os primeiros só fizeram barulho e clarearam o céu, os segundos chegaram a
matar e destruir uma quantidade mínima no asteróide, e os terceiros que tinham a missão de
partir o asteróide, aproveitando as possíveis trincas causadas pelos mísseis nucleares de
profundidades, apenas fragmentaram uma pequena parte deserta do asteróide (apenas 4,5%
do tamanho da massa total do astro.).
Foram lançadas novas baterias, mais estes nem chegaram, porque foram
interceptados. E sem muita resistência, a Estação Espacial Esperanza foi destruída.
Restavam mais dois escudos, o qual o próximo (CARONTE) foi acionado no
dia 07 de fevereiro de 2127. Este escudo possuía uma mobilidade maior e um arsenal
defensivo maior (mísseis nucleares de profundidade, mísseis de próton, mísseis ultra-
sonoros, mísseis magnéticos, raios sonoros e mísseis convencionais, biológicos e químicos
que superavam a barreira do som), além de uma esquadra de satélites de defesa, carregados
com mísseis convencionais encarregados de proteger e auxiliar o escudo, além de serem
controlados da Terra.
Toda a força de Caronte foi usada até a munição acabar restando apenas os tiros
de raios sonoros que eram alimentados por energia elétrica solar. Oito horas de combate,
todos os vintes satélites destruídos, o escudo também teve o mesmo fim. Apenas uma nave
aliens destruída. Já o asteróide e sua população pouco sofreram avarias pelo ataque.
Restava apenas a Estação Orbital Escudo Independência. A única tripulada com
os mesmos sistemas de defesas e ataques da Estação Caronte, porém muito mais carregada,
e com um grupo de soldados com a missão de quando os ataques e a missão exaurir,
abordarem se possível o asteroide com pequenas naves, que carregavam um total de 10 mil
soldados. Além disso, há uma frota de satélite defensivo maior; carregados com mísseis
atômicos, convencionais e nucleares.
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No dia 10 de fevereiro a última barreira entrou em ação, conseguindo promover
nas dezesseis horas e trinta e dois minutos que operou, destruições significativas no
asteróide, pois conseguiu dividi-lo e exterminar 2 milhões de aliens, sendo ainda um
sucesso o desembarque dos dez mil homens no asteróide, para espionar, coletar
informações e promover o máximo possível de terror, através de sabotagens e destruir o
que pudessem. Mas o problema maior é que se constatou que a metade em que
desembarcou a tropa, ainda vinha para a Terra, e tinha em torno de 1 bilhão de reptilians.
Um número muito superior que o previsto. Mas poderia ser pior, pois a outra metade que
possuía um contingente de 1,1 bilhões aproximadamente de reptilians, ficou a deriva no
espaço, completamente desgovernado e em direção a Vênus. Morte certa para todos
daquela metade. Informações que venho a se confirmar um mês depois.
Este fato só foi possível, porque o asteróide não possuía em funcionamento um
escudo de defesa em potencial máximo, caso contrário os ataques terráqueos nem fariam
efeito. Isso ocorreu pelo fato de o escudo utilizar muita energia. Como o asteróide para ser
controlado precisa de energia extra, principalmente para controlar seu movimento e
direção, os reptilians tiveram que racionar energia, principalmente porque os recursos
naturais no astro, não sustentavam uma utilização excessiva de energia.
Mas mesmo assim eram 1 bilhão de reptilians na parte funcional e provedora de
recursos que tinha como o destino o planeta. Pouco os 10 mil soldados fizeram no asteróide
senão passar em cinco dias alguns breves relatórios para as bases na Terra. Preparando
assim o planeta sobre o que realmente iriam enfrentar, mais não se pode descobrir muito.
A última esperança eram os escudos de lançamentos de mísseis localizados na
Terra, que seriam utilizados antes da possível da passagem do asteróide na atmosfera do
planeta. Mas esta mesma esperança era ofuscada pela mensagem de mais uma profecia que
parecia ter sido escrita naquele instante por Nostradamus:
“Quando o arco chegar,
Ao ápice da abóbada no céu...
Peste, fome, morte pela espada...
E a Era só chega ao seu renascimento”.
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8. A CHEGADA DO TERROR
E foi no dia 15 de fevereiro as 07hs:48mim da manhã (horário oficial da
República Centro Africana) que era o local previsto pelos especialistas para a aterrissagem
e não o impacto, que começaram os lançamentos. Eis que de nada adiantaram, senão de
eliminar as últimas naves de apoio que acompanhavam como escudo o asteróide.
Como comitê de recepção, foi organizado um cerco ao redor de onde o asteróide
aterrissaria. O cerco era composto pelo exército nacional centro-africano, tropas da OTAN
e Conselho de Segurança da ONU, e tropas de países vizinhos. Aguardavam a aterrissagem.
O plano era agirem o mais rápido possível, para justamente tentarem impedir ou pelo
menos dificultar uma ação de dispersão de tropas aliens pelo mundo.
Prevendo isto, os reptilians planejaram antecipadamente um contratempo para a
frágil recepção terráquea. Eis que artificialmente, devido a sua tecnologia superior,
proporcionaram o aparecimento de tornados e tempestade de granizo e muitos raios. Tão
intensa foi a tormenta, que rapidamente dispersou para longe e frágilisou ainda mais as
tropas presentes no local. Provocando assim um breve período de tempo, mais suficiente,
para que mais ou menos 100 milhões de alienígenas se espalhassem pelo mundo para
formar bases estratégicas. Muito bem escondidas, para que assim pudessem ter tempo de
planejar, estudar e se reproduzirem, a ponto de facilitar a guerra contra os humanos.
Diante desse fato, não houve ataques de nenhuma espécie do dia 15 de fevereiro
de 2127 até o momento decisivo (era uma surpresa). Isso preocupava as autoridades, pois já
se percebia que eles eram completamente diferentes dos greys e deros, pois não
subestimavam os humanos.
E os meses passaram e o perigo e o medo aumentavam pela Terra. Nesses dias o
mundo vivia de boatos nunca confirmados como verdades. Apenas especulações que não
levavam a nada, e só complicavam as circunstâncias que o planeta passava.
A única coisa concreta era o asteróide, que estava habitado, mas só que
protegido por um espesso campo de força. Diferentes de tudo que se conhecia. Pois,
impedia transmissões de dentro dele. Por este motivo, é que os soldados remanescentes da
primórdia missão, não conseguiam sair e nem transmitir nenhuma informações para o
mundo exterior, depois que o asteróide aterrissou e ativou 100% o campo de força. Como
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também não havia a possibilidade de se chegar perto desse asteróide. Eis que fenômenos
artificiais da Natureza, controlados pelos alienígenas, afugentaram rapidamente qualquer
missão.
O recurso encontrado foi através de relatórios escritos a mão, que eram
fotografados e ampliados por satélites orbitais espiões, que repassava as informações para
as bases mundiais competentes. Mas esta alternativa só foi possível graças a lembrança de
um soldado russo que leu em um romance, “que o espião escrevia em uma folha, saia para
fora de sua casa e mostrava a carta para o céu, para que esta fosse observada e fotografada
pelo satélite”. Em seguida foi utilizado uma pequena e única brecha que surgia no campo
de força, que ocorria sempre durante os inícios das tempestades artificiais, para ser
atravessado por dois soldados mensageiros que contaram o plano para transmissão de
informações que se descobria dentro do asteróide. O único problema era os soldados do
asteróide, receber informações de fora dele (esse fato ocorrido, demonstra que houve mais
sorte que juízo por parte dos terráqueos).
É lógico que esta falha no sistema de defesa do asteróide foi explorada e
utilizada sempre que houve necessidade. Porém, ficava a duvida se era proposital ou não,
esse vazamento de informações, essas falhas.
A princípio os reptilians desconheciam esta falha, mais sabiam que as
informações saiam, mas não sabiam como. Mas sabiam quem as passavam. Por isso que
promoviam caça aos bravos soldados terráqueos isolados no asteróide. Já que tinham
consciência que eles representavam uma ameaça para suas pretensões na Terra.
9. OS REPTILIANS
As informações repassadas eram quanto ás condições das tropas alienígenas,
observações geológicas e do cotidiano, modo de vida, ciclo vital, tecnologia, armamento
dos invasores...
No entanto os relatórios também passaram as condições das tropas terráqueas no
asteróide. E estas não eram muito boas. Eis que dos 10 mil soldados, só restavam 3.253.
Esta diminuição ocorreu devido aos combates travados dentro do asteróide e
principalmente por causa da fome que começava a perseguir a tropa. Isto ocorreu porque
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segundo as informações, o asteróide é um deserto rico em recursos minerais, mas pobre em
recursos vegetais, além de o solo não dar condição para plantar alguma coisa. E por este
motivo não se encontra comida se não aquela existente nas naves de transporte que estão no
fim e a carne dos próprios soldados mortos, que no desespero é utilizado como alimento. O
ataque das tropas terráqueas quase nem fazem efeitos, pois a inferioridade bélica é visível, e
a única vantagem é quando se adquiri armamento reptilians. Mas isto é raro devido a
dificuldade de enfrenta-los com tão poucos e limitados recursos.
O único consolo é que o grupo descobriu que eles nascem através de ovos, que
ficam guardados em grandes depósitos. As fêmeas reptilians botam de 12 a 18 ovos, e que
esses ovos são modificados geneticamente para se desenvolverem seis vezes mais rápido.
Ou seja, com dois meses um filhote já chega a 12 anos e assim até alcançarem 110 anos,
onde é paralisado o avanço veloz da idade, através de substancias utilizadas exclusivamente
para esse fim e por militares. Os ovos podem ser armazenados por tempo indeterminado
(por sorte dos terráqueos, um dos mísseis nucleares disparados pelo Escudo Estação
Caronte, destruiu um depósito (o único) com mais de 12 bilhões de ovos). Porém, essa
rapidez não vale para a produção de ovos, pois caso contrário, existe a real e comprovada
possibilidade de deformação fatal da espécie.
Outra informação é que os reptilians fabricam seus alimentos a partir de
minerais extraídos do próprio solo do astro, os quais são processados e tratados
complexamente até virarem substâncias comestíveis pelos invasores. Porém, este artificial
alimento só os mantém vivos e parcialmente saudáveis. Já que, eles possuem uma
necessidade de alimentos naturais (como o homem), é por este motivo que no asteróide não
há velhos, pois estes alcançando a idade limite de 300 anos são sacrificados e viram comida
para os outros mais jovens da espécie.
Nessa derradeira estadia no asteróide os soldados humanos, conseguem destruir
pontos importantes da infraestrutura. Mas estes atos são insuficientes para provocar caos
entre os reptilians.
Pois, segundo as informações, com exceção da comida, os reptilians conseguem
sobreviver em qualquer condição por um tempo muito longo. Eis que são como uma
espécie de homem lagartos, possuem sangue adaptável ao clima (bem diferentes dos répteis
que existem na Terra. Na verdade só existe uma semelhança na aparência.), visão noturna e
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diurna bem desenvolvida, olfato e audição muito bem desenvolvida, ágeis e fortes.
Possuem uma couraça muito resistente. São da cor de um jacaré, mas mudam como o
camaleão a cor de sua pele. Não possuem sentimentos, mas os compreendem (um estagio
de evolução a mais que nós), não possuem religião e não agem por instinto. Respiram
debaixo da água e vivem em torno de 400 anos terrestre.
Não são em nada parecido em costume aos terráqueos, apenas possuem a
consciência natural de sobrevivência, assim como os humanos. Não usam roupas, apenas
uniformes para se protegerem do ambiente contaminado do asteróide e da Terra (uma das
coisas que os terráqueos levam vantagem.). Quando falta fêmea ou macho, se tornam
hermafroditas (processo natural).
Quanto á tecnologia os avanços são tantos que só de ver, da até um desanimo de
enfrenta-los (é o mesmo que sermos índios primitivos da Amazônia e chegarmos no Planeta
Capital da República existente na estória do filme Star Wars I (Episodio I – A ameaça
fantasma), um contraste imenso).
Diante desses fatos, o planeta Terra aguardava os ataques para ver como deveria
proceder. Mas por segurança já se colocava em prática alguns procedimentos de segurança.
Como o rastreamento por satélite e patrulhas de tropas pelo planeta todo, para acharem as
algumas bases aliens escondidas, e tentar evitar assim um ataque surpresa e a proliferação
de reptilians (eis que o ciclo de desenvolvimento deles era muito rápido).
Enquanto isto no asteróide os meses passavam e as baixas continuavam no lado
humano. Principal fator disso era a fome! Dos 3.253 soldados, só restavam até esse
momento, 26 soldados. Mas apesar de tal situação, era de suma importância a presença do
grupo no asteróide, pois a cada informação, mais planos eram possíveis de se fazerem para
dificultar a invasão quando ela começasse por completo.
Porém no dia 23 de julho de 2128 os últimos nove heróis que restaram da
derradeira missão [o coronel Adriano (Brasil) e os Tenentes Piotr (Polônia) e Rogério
(Itália), o sargento Sergio (Itália), e os cabos José (Ucrânia) e Damião (Rússia) e os
soldados Marcelo (Portugal), Dereck (Escócia) e Juan (Argentina)] pertencentes ás tropas
Internacionais tiveram que abandonar o asteróide, utilizando a velha falha no campo de
força, ainda não descoberto pelos reptilians. Eis, que a situação era insustentável e não mais
favorável, “a ponto de ficar no asteróide e não ficar, dava no mesmo!”. Como também as
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informações do asteróide já haviam rareado. Pois, se colheu quase tudo sobre a vida dos
reptilians. Foram descritas suas tecnologias e formas de administrações. Diante disso,
qualquer movimento suspeito, os satélites espiões que orbitavam a Terra passariam
informações.
10. ESTUDOS
Havia mais de 100 milhões de reptilians espalhados pela Terra, mas apenas se
sabia da localização daqueles que viviam no asteróide até aquele momento. Eis que o
sistema de camuflagem do invasor funcionava com sucesso, dificultando a localização de
qualquer base aliem.
Os militares da Terra, diante do fato do insucesso dos rastreamentos, confirmam
a suspeita que os invasores conhecem a fundo todos os sistemas de defesa da Terra. No
entanto, entre os reptilians existe apenas o conhecimento de alguns sistemas defensivos,
pois, os greys que estavam responsáveis pela espionagem e início da primeira fase da
invasão, planejadamente não passaram todas as informações que conheciam. Eis que
tinham um plano de no meio da guerra, quando os humanos tivessem parcialmente
enfraquecido, apoiar de forma indireta e não perceptiva pelos humanos, destruindo
incubadoras e dificultando o avanço de tropas e promovendo sabotagem, a ponto de dar
possibilidade dos terráqueos e reptilians se fragilizarem e se destruírem quase que por
completo, facilitando assim o seu domínio sobre a Terra. Porém, este plano não vingou e os
greys (os poucos que restaram) desconfiados do futuro que a eles está reservado, omitem
desconhecimento de certos armamentos militares terráqueos, propositalmente.
Sendo assim os reptilians desconhecem a verdadeira função dos satélites espiões
terráqueos, de algumas bases avançadas subterrâneas que depois da primeira guerra
começou a ser usada pelos humanos, e de uma centena de bactéria nocivos que o homem
utiliza em alguns armamentos. Porém, nenhuma dessas se mostrou eficiente diante dos
invasores, pelo simples fato deles já possuírem uma certa experiência muito extensa em
guerras e invasões. Mas apesar disso, num futuro próximo, elas poderão pegar de surpresa
as tropas reptilians.
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Mas como já citado os humanos acham que os reptilians, já se armaram contra
tudo isso, devido justamente aos procedimentos de invasão que estão sendo realizados. E
por influência deste pensamento, o homem não utiliza certas armas ou tática, dando a
entender aos reptilians, que as informações greys são verídicas. Nesse impasse de
desconhecimento, quem leva uma certa vantagem é a Terra. Pois, apesar de saber pouco
sobre os invasores, o pouco tempo que a “Missão Asteróide” esteve no astro, foi suficiente
para preparar a Terra para uma resistência mais eficiente que até então aquela existente.
O problema era quando tudo começaria, pois devido a alta tecnologia aliem,
seus movimentos não eram percebidos e isto prejudicava muito um comando de alerta geral
de um possível ataque. Fazendo com que as pessoas ficassem confusas e com medo de
aventurarem-se a uma vida normal. E isto desestruturava a economia e estagnava o próprio
avanço tecnológico terrestre (mesmo estes sendo já estruturados para enfrentar esse tipo de
crise).
O ano já é 2130 e nada de invasão, apenas alguns incidentes muitos isolados, os
quais não ajudaram em nada os esforço de localização e informações sobre aliens. Como
também ataques sem resultados ao asteróide, os quais, apenas provocavam a fragilidade dos
exércitos da Terra.
Diante disso, os militares e o próprio povo não compreendiam por que os aliens
sabedores de nossas fragilidades não atacam? Os militares terráqueos desconfiavam que era
medo que nós humanos resolvêssemos destruir o planeta ou espedaça-lo, com armamento
nuclear (hipótese verdadeira, se houver necessidade). Mas não havia certeza disso.
Realmente, os reptilians temiam que isto acontecesse, pois os greys de forma
astuciosas informaram ainda na década de 90 do século XX terráqueo, que os humanos em
reuniões secretas com os greys, ameaçaram que qualquer ato de agressão com intuito de
invasão, a qual o homem não conseguisse superar a ponto de ser exterminado rapidamente,
será utilizado medidas de autodestruição da Terra por completo, ou seja, o planeta seria
despedaçado, deixando de existir no Sistema Solar (é lógico que isto era quase impossível
na e época, mas sabedores disso os greys omitiram esses detalhes). Diante disso os
reptilians apenas atacariam quando tivessem um plano concreto e eficiente para evitar tal
acontecimento. Mas sabiam que essa consciência humana de autodestruição se fazia muito
forte entre os homens, eis que testemunhavam um plebiscito de âmbito mundial, que
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perguntava sobre o consentimento ou não da autodestruição em condições excepcionais o
qual teve uma aceitação pela autodestruição de 83,8% da população mundial. E como o
planeta era muito importante para suas pretensões, o risco deveria ser descartado só quando
este não representasse mais um problema.
Enquanto os reptilians não achavam uma solução para tal empecilho para a
invasão definitiva, eles planejaram e colocaram em prática a utilização da captura de
humanos, para serem jogados entre soldados famintos por alimento natural, com o objetivo
de viciarem estes combatentes na carne humana, e assim atiçar sua determinação quando
invadissem a Terra com mais dedicação. Mas sempre com cuidados e sem exageros a ponto
de prejudicar o sistema de camuflagem. Mas com requinte de provocar terror e pânico,
explorando principalmente as crenças terráqueas, as quais ainda se faziam presentes em
algumas comunidades isoladas em plena década de 30 do século XXII.
No principio houve sucesso desse plano, mas logo as autoridades terráqueas
conseguiram controlar os ataques a ponto de diminuírem, mas não de acabarem com ele.
Pois, havia dois motivos, o primeiro a inferioridade bélica e o segundo era forçar um erro
na operação aliem, a ponto de denunciar indiretamente suas posições no planeta.
Estes ataques, que não representavam sinal que a invasão começasse logo,
contribuíram muito para a reformulação das táticas de defesas e ataque dos terráqueos, além
de desenvolvimento de novas armas, a partir daquelas que com muito sacrifício eram
conseguidas nos breves confrontos com os invasores. Mas isto não representava que os
humanos avançavam belicamente a ponto de se igualarem aos aliens. Eis, que sabiamente
os reptilians cientes dos riscos, utilizavam nessas missões um armamento muito arcaico,
porém, mas eficiente e moderno que o nosso. No entanto, de complexo tecnologia.
Justamente para evitar um desenvolvimento de armas de real eficiência e perigo as
pretensões deles. Como também os reptilians mandavam para essas missões soldados com
deficiências genéticas, físicas e com característica de estágio atrasado, com o intuito de
diminuir a população de reprodutores fora do padrão.
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PARTE IV
TEMPOS DE TERROR
O sangue regou a terra,
O cheiro da morte se propagou pela atmosfera.
O ódio e a vingança,
Sustentavam a esperança!
O mundo da servidão,
Chegou com a invasão.
E o homem virou pão,
De um povo sem emoção.
Pouco se fazia,
Mas era tudo que podia.
Em condições tão caóticas,
Tudo era uma atitude heróica.
O medo de viver,
Era maior do que o de morrer!
Sobreviver era sofrer,
Até para quem ainda iria nascer!
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11. O ATAQUE
Onze de julho de 2134, sem nenhum aviso prévio ou algum movimento que os
denunciassem, os reptilians maciçamente e simultaneamente atacaram os lugares mais
importantes e estratégicos do planeta Terra.
Este ataque pegou de surpresa até os mais precavidos. Pois, não houve tempo
nem de “pensar em esconder-se”. Eis que os reptilians apareceram de repente no céu, na
água e na terra. Com imensos batalhões, frotas navais e esquadrilhas. Não temeram em
destruir tudo que encontraram, com exceção das florestas. Porém, esta destruição toda, não
ocorria aleatoriamente. Eis que tudo que fosse ou parecesse um elemento pertencente a
infraestrutura terráquea era pulverizado. A água foi contaminada com elementos químicos
(rios, lagos, mares,...). O ar ficou carregado por uma substância gasosa entorpecente, que
provoca nos seres humanos e animais vivente a sensação de sonolência. E uma grande parte
de mercados, depósitos, indústrias de todo o gênero e plantações eram alvos de
bombardeios. Até hospitais, farmácia, ginásios e abrigos eram destruídos. Só os grandes
rebanhos bovinos eram poupados, mas, no entanto, eram capturados, já que serviam como
alimento para as tropas alienígenas.
As defesas do planeta quase nem puderam ser utilizadas. A força aérea, nem
chegou a sair do chão! (nessa época os caças não precisavam de pista de decolagem para
voarem. Pois, rapidamente flutuavam). Os cruzadores, destroers, submarinos, porta-aviões
da marinha, tinha mais problema lutando para sobreviverem, do que para protegerem a
população. Mas mesmo assim em poucas horas, quase que 98% das frotas navais ativas no
mundo, foram extinguidas. Apenas as tropas terrestres produziam algum contra-tempo aos
invasores. Mas a superioridade bélica alienígena era evidente. Principalmente em campo
aberto. Para piorar eles também possuíam sondas espiãs, com uma maior agilidade e
precisão que conseguiam rastrear os chips implantados nos humanos, o que facilitava a
denuncia da presença de tropas, movimentos armados e qualquer outra situação que
colocasse em risco aos grupos invasores, que rapidamente encontravam alternativas para
exterminar os focos de resistência.
Por cinco dias os aliens “tocaram o terror na Terra”. Sangue, fogo, fumaça,
cheiro de carniça e cidades em ruínas, faziam parte do triste cenário naquele momento
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histórico. Os países mais atingidos respectivamente eram Estados Unidos, China, Rússia,
Reino Unido, Brasil, Índia, Paquistão, França, México, Alemanha, África do Sul,
Argentina, Canadá, Austrália, Ucrânia, Polônia, Espanha... na verdade foram 66 nações. Os
quais foram escolhidos a dedo. Pois, se resumiam em grandes potencias bélicas, grandes
potencias econômicas, grandes centros industriais e tecnológicos, grandes produtores
agrícolas e pecuaristas e os grandes países com um enorme contingente de pessoas e os
países com alto grau intelectual e cultural desenvolvido.
Não precisa ser um gênio para perceber, que a invasão estava em sua fase de
consolidação, como também que os homens, já não tinham muito o que fazer em relação a
sua soberania sobre a Terra. Mas ainda havia uma esperança. Eis, que muitos países da
Oceania, Ásia e África, não sofreram ataque (eis que estes eram considerados muito
atrasados, a ponto de as ações militares alienígenas, só serem efetivadas nestas regiões,
após ocorrer a liquidação das resistências das sociedades mais desenvolvidas).
Prevendo tal pensamento, os líderes militares construíram sigilosamente antes
da chegada dos reptilians na Terra as bases nucleares e de tecnologia em armamentos e
estratégia avançada, nessas ilhas e países. Com o intuito de contra-atacarem os invasores de
surpresa. Este contra-ataque que partiram sigilosamente dessas ilhas ocorreriam em duas
etapas, com fases distintas. A primeira etapa seria o deslocamento sigiloso de tropas
especiais para as áreas conflitantes, para testar o nosso potencia bélico diante dos invasores.
Caso este ataque proporciona-se um grau de contensão e destruição aliem, maior e mais
eficiente que as armas anteriores, novas tropas seriam treinadas e usadas com mais
intensidade. Porém, se esse novo material apenas tivesse eficiência um pouco melhor que
os armamentos convencionais (que foi o que aconteceu), haveria apenas a substituição,
conforme as possibilidades, do armamento antigo pelo novo para as tropas militares
espalhadas pelo mundo, e a distribuição do armamento antigo para as tropas civis, que eram
formadas quase que espontaneamente, por voluntários conscientes do que estava
acontecendo (eis, que tinha um pessoal que não sabia nem o que estava havendo!).
Antes da segunda etapa da primeira fase ocorrer, haveria um prazo de três meses
para se avaliar a situação do planeta, buscar alternativas possíveis e etc... Antes de proceder
com a etapa dois, a qual, divide-se em fase de bombardeios com mísseis de próton aos
locais de concentrações reptilians e avaliação da situação para verificar se surge novas ou
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nenhuma alternativa. A etapa de bombardeios nucleares em (caso a primeira fase falhar). E
por fim a fase de detonação da terra (medida extrema, mas mais interessante que sofrer
extermínio e ser escravizado!).
Não surpreende, que tal estratégia, foi prevista pelos reptilians. Pois, eles não
temiam mais esta atitude derradeira dos seres humanos. Por isto atacaram! Durante o
período em que ficaram isolados e escondidos na Terra, sem ataca-la, estudaram mais
profundamente as armas humanas, estratégias militares, desenvolvimento, história das
sociedades além de outros conhecimentos sobre o planeta. Mapearam os pontos prováveis
de bases, desenvolveram um sistema de ataque-defesa, como também desenvolveram um
sistema de contenção de armas de destruição em massa (tudo fundamentado no
desenvolvimento e características terráqueas).
Eis que os aliens aprenderam a dominar a técnica de tele-transporte em grande
escala (por este motivo que apareciam tão rápido, a ponto de não serem rastreados,
simultaneamente em pontos estratégicos, onde chegavam destruindo, não dando chance
para as defesas terráqueas). Dominando esta técnica, juntando-a com a mais avançada
tecnologia de espionagem eletrônica, que operava em 100% possíveis de sua força. Eles
facilmente interceptariam os mísseis de próton e nucleares em qualquer lugar do planeta,
antes mesmo de explodirem ou até mesmo de serem lançados, tele-transportando estes para
qualquer outro local fora do planeta.
Já em relação á detonação da Terra, os aliens desenvolveram um sistema de
campo de força magnético, superior ao que protegia o asteróide já em terra. Mas o auxilio
do tele-transporte e das sondas espiãs. Os quais unidos, produziam um sistema que
rastreava bombas no interior da Terra quando acionadas ou a ponto de explodirem,
rapidamente o tele-transporte tele-transportaria o campo magnético no local da possível
explosão, para conter seus efeitos e a propagação de energia, e nesse mesmo instante o tele-
transporte tele transportaria essa reação para o espaço sideral. Tudo instantaneamente (na
velocidade do pensamento), evitando dessa forma a destruição do planeta. Pois, a terra era
muito importante para os reptilians, já os terráqueos, só enquanto comida e escravizado.
Infelizmente os militares terráqueos não imaginavam tudo isso. Esperava outro
tipo de reação quanto as duas primeiras fases da segunda etapa do “Projeto Contra-Ataque”.
Como também não imaginavam que a contaminação nuclear ao ambiente, poderia ser limpa
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em questões de horas. Da mesma forma como procederam com a purificação doar
atmosférico, que continha bactérias e gases nocivos a eles. Principalmente após
bombardeios químicos e biológicos proporcionados pelas defesas da Terra, nos primeiros
cinco dias. Como também não esperavam a utilização posterior a purificação, de gases
nocivos aos seres humanos e alguns animais exclusivos do planeta!
Fundamentados em suposições, inicio-se a primeira etapa do contra-ataque.
Como já sabem, não deu certo, como pouco amenizou a situação dos terráqueos (uma
decepção maior que a esperada). Com um mês de ininterruptos combates, os seres humanos
já começaram a sofrer com a fome, falta de água potável, doenças, sonolência (para aqueles
que não dispunham de mascaras), além do caos que toda guerra produz.
Pelo mês de setembro, a Terra era o próprio inferno que assustava até Lúcifer!
Eis que além dos reptilians, o homem agora tinha de enfrentar os Cavaleiros do Apocalipse
com maior intensidade. Sendo que a situação anterior agravou-se, proporcionada com esse
fato o aparecimento do homem canibal! Bem diferente do que já foi visto em situações
anteriores. Esse homem não comia apenas seus mortos, mas mata e caça como animal os
seres mais fracos de sua própria espécie. Os governos, grupos milicianos, pouco podiam
fazer. Pois, não havia opção, ou morriam com o povo ou viam o povo morrer lutando para
não virarem comida de reptilians e de seus próprios semelhantes ou escravos dos aliens.
Tudo nesse tempo lembrava a passagem do Apocalipse Cap 9.1-6:
“O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do céu na terra. E foi
lhe dada a chave do poço do abismo.
Ela abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como fumaça de grande
fornalha, e, com a fumaceira saída do poço, escurece-se o sol e o ar.
Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e foi-lhes dado poder
como o que tem os escorpiões da terra, e foi-lhes dito que não causassem dano à erva da
terra, nem a qualquer cousa verde, nem a árvore alguma e tão-somente aos homens que
não têm o selo de Deus sobre a fronte.
Foi-lhes também dado, não que os matassem, e sim que os atormentassem
durante cinco meses. E o seu tormento era com tormento de escorpião quando fere
alguém.
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Naqueles dias, os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão
ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles”.
12. A INVASÃO CONCRETIZADA
No dia dezesseis de outubro; avaliada a situação, a qual não era em nada
favorável (mesmo os povos ainda tendo forças para lutarem, e só se entregando já mortos).
Os militares do Conselho de Segurança da Terra colocam em prática a primeira fase da
segunda etapa do projeto Contra-Ataque.
Mísseis de próton são lançados dos mais diversos pontos da Terra. No entanto,
surpreendentemente para os militares terráqueos, 98% dos quatro mil e seiscentos mísseis
não explodiram (eis que foram interceptados pelo sistema defensivo criado pelos cientistas
reptilians). Porém, os dois por cento que caíram, atingiram locais antecipadamente
abandonados pelos combatentes alienígenas, tendo como consequência, apenas a morte de
humanos!
Diante desse chocante e estarrecedor fato foi suspenso o andamento normal das
outras fases da segunda etapa. Notadamente viu-se que seria ineficiente o bombardeio
nuclear.
Quanto a esse fato, a única coisa de positivo foi que os civis terráqueos não
ficaram sabendo do ocorrido. Pois, caso contrário o sentimento de derrota poderia se
perpetuar negativamente entre as pessoas, diminuindo ainda mais a pouca força de vontade,
que existia nas resistências.
Mas mesmo assim os humanos continuaram resistindo, faziam guerrilhas, não se
expunham em campo aberto, como também evitavam lugares urbanos (eis que descobriram
que as matas e florestas eram respeitadas pelos reptilians).
Eis que os alienígenas observavam estas novas atitudes dos homens. Dessa
forma, rapidamente cercaram ás áreas de florestas e mata existentes no mundo. Ninguém
entrava, ninguém saia. O pessoal que ficou na mata, era mais perigoso e possuía melhores
condições de sobrevivência. No entanto as pessoas das regiões urbanizadas sofriam muito.
É lógico que devido as grandes áreas territoriais terrestres, muitas cidades
interioranas dos países mais atingidos, ainda não tinham sido afetadas pela guerra e pela
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invasão, no entanto se preparavam para o pior. Já tinham consciência que as forças aliens
avançavam empurrando os terráqueos para o interior, onde mais cedo ou mais tarde,
haveria uma concentração maciça de humanos em um único local, ocorrendo dessa forma
um cerco alienígena, que não poderia ser rompido. Muitas dessas cidades eram o refúgio
das pessoas de cidades atingidas e alcançadas pelos invasores.
O pessoal que escondia-se nas florestas, era pequeno em relação aos urbanos,
mas grande e perigosa o suficiente para causar problemas. Percebendo isto, os reptilians
infestaram as florestas com animais de seu planeta natal, para proporcionar e formarem
uma nova biodiversidade. O detalhe é que os animais, em sua grande maioria eram
predadores carnívoros muito vorazes. Semelhantes aos extintos raptors (velocirraptor,
ovirraptor, denônico, dilofossauro, espinossauro...). Diante disso se percebe que o objetivo
dos reptilians, era proporcionar mais um contra-tempo aos humanos das florestas.
E as besta do Apocalipse começam a aparecer:
“A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a
terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o
filho quando nascesse”.(Apocalipse 12.3)
“Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes de sua
descendência, os que guardavam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus; e se pôs
em pé sobre a areia do mar”.(Apocalipse 12.17-18)
Os meses vão passando, e a Terra vai ficando cada vez mais reptilians, e os
terráqueos lutando como podiam. Começa a desaparecer e diminuírem os refugiados.
Muitas pessoas começam a virar comida dos alienígenas, “como se o destino dos seres
humanos já não estivesse ruim”. Esses acontecimentos apavoravam mais que a própria
escravidão.
Ao contrario das outras guerras (contra o greys e deros), os terráqueos nesse
momento estão completamente expostos, sem nenhum tipo de infraestrutura e comunicação
(apenas a comunicação militar que funcionava; precária e restrita!) e com as provisões
muito limitadas ou já insuficientes. A sociedade humana regrediu em desenvolvimento, a
época do neolítico, a única diferença era o conhecimento que ainda avançava e não
regredia. “A arma mais temível dos humanos!”
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Cientes disso os reptilians, com sua sabedoria bélica, destroem tudo que possuía
alguma forma de escrita, e os meios para que elas se desenvolvam. Livros, revistas,
material de papelaria, instrumentos e máquinas gráficas, centrais de computadores... não
importasse onde ou em que situação estivesse, era pulverizado. Eis que isto não foi feito
antes, pois não havia sido levantada esta ideia. É lógico que para aquele momento, este fato
não teria efeito, como também passou despercebido entre os humanos. Mas faria um efeito
decisivo nas futuras gerações, as quais receberiam um numero menor de conhecimentos,
justamente porque estes seriam passados oralmente, como acontecia antes do homem
inventar a escrita. Este fato também dificultaria a propagação mais rápida e eficiente de
novos conhecimentos bélicos. A partir disso, percebeu-se que os reptilians precaveram-se
para uma guerra mais longa. Se caso ela ocorresse favorável aos terrestres! Assim sendo,
haveria uma maior facilidade de dominação e manipulação de escravos terráqueos. Como
também a destruição das resistências dentro das florestas.
Com o passar dos meses, isso ficou claro para os terráqueos. Mas aos poucos
isto foi se resolvendo. Mas mesmo assim era nítido que os invasores já haviam
desestruturado toda a sociedade terráquea, e era unânime que restava pouquíssimo tempo
para a dominação quase que total dos homens.
13. TERRORISMO
Vendo o fim aproximar-se, os líderes e militares, tramaram um plano nuclear
diferente. O qual não consistia em despejar mísseis aleatoriamente (eis que isso não
adiantava). Mas sim espalhar homens bombas nucleares nos principais centros aliens
(primórdia tática terrorista do século XX, remodelada!).
Foi que no dia sete de abril de 2135, dezoito homens bombas se posicionaram
em Katowice (Polônia), Nova Delhi (Índia), Macau, Petropavlosk (Rússia), Houston
(Estados Unidos), Tucson (Estados Unidos), Belmopan (Belize), Inuvik (Canadá), Thule
(Groenlândia), Luxor (Egito), Daua (Etiópia), Torreón (México), Dajarra (Austrália),
Karbala (Iraque), Lulea (Suécia) e Istambul (Turquia) para que as 22:35, hora de
Greenwich, detonassem as bombas simultaneamente. Em Brasília e Manaus (Brasil), não
houve sucesso a operação.
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O ataque pegou de surpresa os reptilians, provocando importantes baixas,
destruindo equipamentos e desorganizando por alguns dias os aliens. Mas houve mortes de
muitos humanos. No entanto foi muito comemorado entre os terráqueos. Porém aumentou o
desejo de conquista e extermínio dos humanos pelos líderes invasores (uma atitude
emocional em reptilians? Eles não possuem sentimentos, emoções. O que aconteceu?). Um
novo problema surgiu, sendo que se os alienígenas já eram maus por natureza, imagine
agora sendo alimentados pelos sentimentos de ódio! Mas isto só foi um breve boato. Novos
ataques ocorreram com sucesso. Mas pouco fizeram quanto a situação dos terráqueos
naquele momento. Pois, o perigo ainda existia e os reptilians pareciam como insetos. “Não
paravam de aparecer!”.
Os ataques duraram pouco. Eis que os invasores logo conseguiram controlar a
ameaça que lhes rondava. Sendo que isto só ocorreu, porque um “humano reptilians”
denunciou o local exato de um depósito de armamentos nucleares (o maior), um depósito
de armamento evoluído, e uma fábrica-laboratório. Além de descrever como os humanos se
infiltravam nas cidades, para destruí-la.
Sem os depósitos de Vavitu (base na Oceania), Ilha do Mel (Brasil), Ilhas
Galapagos (Equador), além da fábrica-laboratório em Uranium City (Canadá). A Terra
ficou a mercê da sorte. Pois estavam sendo procuradas as últimas três bases. Porém, as
bases de Vladivostok (Rússia) e Martinica (França), já estavam exauridas. No entanto era
na Base Central Avançada de Bocaiúva do Sul (Brasil) escondida de baixo de um
“aeroporto para discos voadores” (ovni porto) (obra turística da cidade, que nunca viu
baixar uma nave espacial sequer, mas que se tornou estratégica, justamente por funcionar
próximo a uma grande central aliem, e também por ser um lugar pouco provável de se
estabelecer uma base militar). Uma ideia acertada do Conselho de Segurança em escolher o
local. Eis que os reptilians nem desconfiavam da presença do detonador do planeta, naquela
região.
O detonador era uma esperança que aliviaria o sofrimento terráqueo, mas ao
custo da vida de todos no planeta. No entanto esta medida drástica ainda não estava em
cogitação, sendo que as resistências ganharam força com a eliminação dos pontos
estratégicos e isso tirou o sufoco de uma concentração forçada em um único local, forçada
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pela superioridade bélica alienígena, em pontos determinados para darem o golpe de
misericórdia nos terráqueos.
Por um ano, os humanos resistiram, mas devido as condições precárias, muitos
ficaram cercados e sem ação. Tornaram-se estoque em depósitos de alimentos aliens, outros
(mulheres) eram presas, onde eram inseminadas artificialmente, gerando seres com
características humanas, mas alienados aos reptilians para serem usados para se infiltrarem
em bases, milícias, vilas e etc... para sabotarem e espionarem, assim como já ocorria
anteriormente.
Neste período a Terra já estava dominada quase que 91%. Não havia ainda uma
escravidão e uma captura facilitada de seres humanos. No entanto, não demoraria muito
para essa realidade acontecer em grande escala.
14. O FIM DA RESISTÊNCIA
Infelizmente em 14 de novembro de 2137, simultaneamente foram dominadas
as últimas resistência na Terra [ Medellin (Colômbia), Bismarck (Estados Unidos), Trieste
(Itália), Uralsk (Rússia), Sião (China), Asansol (Índia), Malonga (Zaire), Alegrete (Brasil)].
Com o fim dessas resistências expressivas, restavam pequenas milícias, que em questão de
meses, virariam uma triste história de luta e derrota. Tudo na Terra passou a ser dos
reptilians, sem resistência alguma. Diante desse novo alvorada os reptilians começaram a
colonizar o planeta com mão-de-obra escrava e comida a vontade!
Porém a Base Ovni Porto estava ativa e lançou após reunião do conselho
composto por 123 pessoas (líderes militares, civis e políticos de todo o mundo), o
derradeiro ataque. A detonação da Terra! A cargo da Presidente do Conselho de Segurança
da Terra a sueca Carolina XIV, friamente apertou o detonador. Porém nada ocorreu. Eis
que a reação de detonação foi captada pelo sistema aliem, que conseguiu impedir a
explosão dentro da Terra, mas por sorte não conseguiu determinar de onde partiu a
detonação.
A tristeza era visível, nas caras de cada um dos membros do conselho, soldados,
funcionários e pessoas ali presentes. No entanto o último Papa, Constantino VII, também
membro do conselho, externou com uma mensagem de esperança sua decepção: “que se a
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auto-destruição não foi permitida por Deus, é que este ainda nos reserva alternativas”.
Houve um breve momento de conforto, mas muito breve. Eis que era real, que o futuro da
raça humana dependeria de um milagre, mesmo grande parte das pessoas não acreditando
nisso.
Mas o milagre poderia estar na intervenção da Confederação Cósmica, porém
isto não ocorreu em nenhum momento posterior. Tudo porque havia sido assinado um
tratado de não intervenção dos membros confederados em assuntos que não envolvessem
seus membros. A Terra não era membro, como também recusou-se assinar o tratado e se
abrir para a Via Láctea, ainda nos séculos XX e XXI. Um erro irreversível, que se complica
pelas características da natureza humana. Que não é muito diferente dos reptilians. Sendo
que o homem é um pouco mais simpático aos olhos de outros mundos, porque os humanos
possuem sentimentos. Mas este fato não muda a ideia dos confederados em relação ao povo
da Terra. Os quais, a princípio compartilham por unanimidade a opinião, “que os
terráqueos estão tendo o que sempre mereceram”.
15. ESCRAVIDÃO
A consolidação da escravização dos seres humanos começou ocorrer de forma
rápida e simultânea em todos os continentes. Poucos foram os homens que escaparam dessa
triste página da história da humanidade. Aproximadamente 4,5 bilhões, eram mantidos
concentrados, esperando para ver qual sorte que lhes restavam. Mas já se tinha o
conhecimento que os maiores de cinquenta e cinco anos, deficientes físicos, portadores de
problemas mentais e conspiradores, tinham como destino o “açougue”. Os menores de
cinquenta e cinco anos eram recrutados, conforme a necessidade para erguerem edificações,
trabalhos em minas, servirem para experiências e serviços perigosos.
Trabalhavam até exaurirem, e quando não aguentavam mais, eram substituídos.
Caso o que ficou excessivamente cansado não se recuperasse em um dia, tinha como
destino o “açougue” (virava comida).
Existiam regras que deveriam ser seguidas pelos escravos, caso contrário, a
punição era sempre a morte, mas dependendo das infrações, esta viria acompanhada de
crueldade:
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Realizar bem feito o serviço que presta. Caso não o
realizasse satisfatoriamente, braços e pernas seriam cortados, onde o corpo
sangraria até a morte em público. Após isto era feito um banquete com o corpo.
Não fugir ou colaborar com outros escravos para que estes
fujam. Caso não fosse seguida esta regra, os escravos fugitivos que fossem
capturados seriam jogados numa espécie de máquina semelhante a que moem
carne. Só que o processo era lento. Tudo para causar extrema dor em quem
estava na máquina e nos escravos que assistiam (o resultado era carne moída,
distribuída como alimento para os escravos humanos.).
Não ferir ou matar os guardas de escravos. Caso isto
ocorresse, o infrator junto com membros de sua família ou colegas da ala que
trabalhavam, seriam surrados até a morte. E posteriormente eram comidos cru
na frente de todos os escravos presentes, que eram obrigados à assistirem todas
execuções.
O controle dos escravos era feito através de uma numeração feita a ferro quente
e um dispositivo de localização eletrônico que era colocado nos escravos e futuros
escravos. Sem aquela numeração e o dispositivo, não se podia ir a lugar algum, receber
alimentação e outros necessidades vitais (isto para os escravos não efetivos), já para os
escravos efetivos, era o numero da ordem de execução.
Apesar do texto carregado de religiosidade, o capitulo 13.16-17 do livro do
Apocalipse demonstra bem esta situação:
“A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os
escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para
que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta
ou o numero de seu nome”.
Resumidamente, tudo era punido com a morte, pois o contingente humano era
muito grande, sendo que quanto mais se exterminava, menos problemas de controla-los os
reptilians teriam. Porém, eles não exterminavam os humanos de uma só vez, porque eles
ainda não consolidaram-se definitivamente na Terra, a ponto de não precisarem
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necessariamente de uma boa provisão alimentar e rapidez na construção de moradias para
os colonos que seriam os próprios soldados que lutaram na guerra contra os humanos.
16. RENASCE A RESISTÊNCIA
Apesar de quase 93% do contingente humano estar nas mãos dos invasores,
havia ainda pequenos grupos livres, que com táticas de guerrilhas e terrorismo, tentavam
libertar os humanos e destruírem o que se erguia, além de matarem reptilians.
Geralmente estes grupos rebeldes, protegiam-se e viviam nas florestas. Local
onde os reptilians encontravam dificuldades em combater, como também não podiam
destruir estas florestas, pois a futura colônia dependeria muito dela. Por mais de um ano
essas resistências lutaram ganhando experiência, conhecimento e se armando para os
futuros combates de porte realmente libertadores e exterminadores de reptilians. No
entanto, as dificuldades eram imensas. Pois, o rastreamento espião e a técnica de tele
transporte, proporcionavam muitas vantagens para os aliens. O qual limitava atitudes
ousadas e impensadas dos terráqueos rebeldes.
Cientes e informados das ações rebeldes, as três bases restantes do Conselho de
Segurança, desenvolviam armamentos e tecnologia mais capazes de enfrentar a ameaça
colonizadora. Porém, evitavam entrar em conflito desnecessário com os invasores para
justamente não denunciarem a posição e a existência de uma resistência com potencial de
desenvolvimento tecnológico ativo, muito mais forte que aquele que os reptilians estariam
acostumados. Eis que a idéia era “se fingir de morto” para que em um momento propício e
em igualdade técnica atacar!
Geralmente as armas novas eram distribuídas para os rebeldes de um
determinado lugar, em seguida um outro tipo de armamento para outro grupo, e assim
sucessivamente, evitando desconfiança (a qual já existia entre os reptilians, mas não havia
nada de concreto que sustentasse tal fato, que os humanos tinham centros de estudos mais
avançados. Tudo que se sabia, e era esse o objetivo terráqueo, que todos os pontos onde
existia centros e cidades de escravo, havia grupo de rebeldes e um pequeno laboratório;
mas sem muitos recursos.). Pois não houve mais nenhum ataque a ponto de ser classificado
como perigoso para as pretensões reptilianas.
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O tempo passava, grupos de rebeldes destruídos, formação de novos grupos
rebeldes (principalmente por fugitivos que conseguiam tirar de seus corpos o dispositivo de
rastreamento). E assim foi o cotidiano da Terra por quase três anos. A única coisa que
preocupou os reptilians nesse meio tempo foi um surto de contaminação alimentícia,
provocado por uma bactéria nociva aos alienígenas, mas que era indiferente para a saúde do
ser humano. Mas que involuntariamente era hospedeiro dessa bactéria.
Eis que este surto provocou mais mortes de alienígenas, que a própria guerra.
No entanto esse surto foi controlado, sendo que foi feito a descontaminação dos humanos
que eram levados para o abate. Com tantas baixas, os reptilians preocuparam-se. Tudo
porque o processo artificial de reprodução e desenvolvimento acelerado de sua espécie, só
era permitido em períodos de guerra, onde com o término, estes eram eliminados conforme
a necessidade e quando atingiam uma certa idade. Isto ocorria porque os reptilians não
queriam deformar a sua espécie. No entanto o processo natural do ciclo de vida era
demorado. E foi justamente a juventude natural repitiliana que sofreu excessivas baixas.
Por este motivo, que houve preocupação por parte dos líderes colonizadores.
Mesmo com o susto, os alienígenas não mudaram seus objetivos, continuaram a
oprimir, escravizar, caçar e destruir rebeldes e escravos. Enquanto isso, os rebeldes
buscavam tirar proveito ainda maior dessa bactéria. Criando nela uma imunidade quanto ao
processo de descontaminação. Pouco sucesso teve a pesquisa, no entanto deu uma certa dor
de cabeça aos líderes reptilians, pois vírus e bactérias que foram criadas se propagaram
rápido entre os escravos.
Tanto os rebeldes quanto os escravos, tinham consciência que se quisessem a
liberdade, tinham que atacar pontos vitais á estrutura alienígena, a ponto de desestrutura-
los. Mas estes pontos (laboratórios, sedes, berçários, geradores...) estavam muito bem
escondidos e guardados em bases desconhecidas em alguns lugares da Terra.
Esforços para acha-los já eram feitos antes mesmo do início da guerra, no
entanto os líderes terráqueos, aguardavam um momento de desatenção dos aliens, para que
estes denunciassem involuntariamente os locais. No entanto as coisas ficaram complicadas,
principalmente porque os satélites espiões dos terráqueos foram descobertos e destruídos
ainda no auge da guerra.
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Paralelamente a tudo isso, a situação dos humanos só agravou-se. Eis que os
reptilians começaram implantar um sistema de rastreamento nos escravos mais eficiente.
Para que quando estes fugissem, indicassem involuntariamente a localização das bases
terráqueas rebeldes. A sorte que isso não chegou a dar certo. Tudo porque o homem já
havia previsto isto, e mesmo antes da implantação desses sistemas, os escravos passavam
por vistoria, para ver se estes eram homens reptilians ou possuíam algum dispositivo de
rastreamento escondido.
Nesse momento da história da Terra, os terráqueos pareciam estar jogando
xadrez com os reptilians, pois, tudo era cuidadosamente calculado. Um jogo de nervos, que
favorecia os invasores, já que, quanto mais demoravam para acharem um plano eficiente de
ataque, muitos terráqueos morriam.
Homens tratados pior que animais. Assim era a vida dos escravos (para se ter
uma idéia, o tratamento dos negros escravizados nos séculos XV, XVI, XVII, XVIII e XIX,
era de luxo perto do que se aplicava naquele momento). Eis que era dado como
alimentação, restos de carne humana moída com ossos misturados com as fezes dos
reptilians, que a princípio era comestível e não fazia mal! Ou seja, os homens eram tratados
como porcos. Não eram permitidos relacionamentos, conversas e etc. Os recém nascidos
eram separados de suas mães até o período de seis anos onde recebiam conhecimentos
básicos para sobreviverem (andar, trabalhar e obedecer). Como também era cortada a
língua, não só dos novos, como de todos os escravos escolhidos no meio da população
capturada.
Muitos humanos matavam-se, tentando levar um reptilians com ele. Porém, para
os que buscavam a morte e não conseguiam, o castigo era a castração para os homens, e a
mutilação genital para as mulheres, além desses serem separados do grupo onde ficavam
sofrendo pequenas mutilações de dedos, mãos, braços, até ficarem quase sem vida. Quando
isto ocorria, estes escravos eram reanimados para ficarem vivos, onde ficavam expostos
pelo resto de suas vidas em uma espécie de vitrine. O mais cruel é que nem mesmo
completamente inviabilizado, os reptilians mantinham os olhos dos humanos intactos além
de ficarem proporcionando dores diversas com instrumentos especializados durante a vida
dessa pessoa toda. Quem quisesse morrer, eles não permitiam que espontaneamente fizesse!
Pois, era uma diversão maltratar escravos suicidas! Como também eles impunham a ideia
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de que eles estavam no comando, decidindo até pelo próprio direito de viver ou morrer dos
seres humanos.
O cotidiano do mundo escravocrata era esse. Completamente difícil de ser
mudado. Só um milagre poderia mudar a situação. Principalmente porque o
desenvolvimento dos terráqueos, ocorria muito lentamente, como também, estavam sendo
previsíveis os ataques e estratégias humanas. A ideia dos rebeldes era abandonar a
libertação dos humanos já escravos, só libertando quando fossem viáveis as situações e que
estas não demandassem riscos e recursos extremos. O objetivo agora era o de desenvolver-
se seguramente e proteger a espécie humana, ainda não capturada. Isto porque, eram os
únicos com capacidade real de mudar a situação. Mas, a longo prazo!
Por um longo período, os ataques para libertarem escravos cessaram. Uma vez
ou outra, fazia-se tentativas, porém com o intuito de diminuírem a desconfiança que se
estava planejando algo maior e para dar entender que a resistência enfraquecia. Porém,
essas tentativas de libertação, tinham o objetivo maior de destruir edificações, eliminar
reptilians e passar a ideia aos escravos, que ainda alguém se preocupava com eles (não era
interessante ideia contrária. Pois, isto poderia provocar dificuldades para a resistência).
Com mais intensidade e com objetivo de resgate, buscava-se recuperar pessoas
dos campos de concentração. Sendo que estas ainda não estavam na situação de escravos.
No entanto, o que os resistentes mais começaram a usar foi a espionagem. Pois, se buscou
sempre descobrir os centros de controle, roubar armamentos além de outros segredos
importantes. A princípio este era um plano que estava tendo sucesso e dando bons
resultados.
Ao contrário do que se pensava, o povoamento reptilians pela Terra, ocorria
lento e cuidadosamente planejado. Sendo que o intenso povoamento ainda não era possível,
porque havia uma quantidade muito grande de humanos agrupados em bases rebeldes
secretas. Mas logo que o último foco de resistência for eliminado, uma grande massa de
reptilians imigrarão para a Terra. A perspectiva dos aliens é que isso ocorra
aproximadamente até 2148 (porém esta previsão não contava com as atuais artimanhas dos
milicianos terráqueos.).
Enquanto os anos passavam, cidades subterrâneas eram formadas pelos
resistentes, no subsolo abaixo das florestas e cidades dominadas e colonizadas pelos
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reptilians. No entanto essas cidades eram construídas camufladas com sensores que
induziam as informações das sondas espiãs a repassarem que nesses locais, só haviam
rochas e terra. Tal artimanha terráquea, nunca passou pela ideia dos reptilians. Eis, que eles
sabiam que muitas bases eram camufladas artificialmente (não eletronicamente), e ainda
sobre o solo. Sendo que muitas foram descobertas como também bases subterrâneas, ainda
no auge da guerra. No entanto essa nova tecnologia de camuflagem já existia, mas só estava
sendo utilizada nas bases de Bocaiúva do Sul (Brasil), Vladivostok (Rússia), e na Martinica
(França). Mas só nesse momento foi repassado o sistema que está mais aperfeiçoado e
seguro, para outros locais da resistência, geralmente as mais importantes, organizadas e que
já eram velhas em relação ao tempo de resistência. Mas ainda eram poucas.
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PARTE V
REVOLUÇÃO NO DESTINO
Onde a servidão,
Haverá revolução.
Milagres acontecerão.
O destino é soberano,
Tudo acontece dentro de um plano.
E as ações plantadas,
São conseqüências vingadas.
Um sistema em rebeldia,
Para todos existe um dia.
Até para quem não compreendia,
Tudo aquilo que acontecia.
Tudo virou aparência.
Começava a luta pela sobrevivência.
Fora do padrão de existência.
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17. A QUESTÃO ZETA GREY
Com a escravidão consolidada, se intensificou a exploração dos recursos
naturais e vegetais da Terra. Os ataques dos rebeldes humanos eram encarados como uma
rotina que haveria de se conviver.
Enquanto isto, em Zeta Reticulan, os greys que já sofriam consequências
políticas dos reptilians, por terem perdido a guerra contra os terráqueos e dificultado com
isso, a invasão do planeta Terra. Sofrem restrições tecnológicas, alimentícias e de
perpetuação da espécie.
Na verdade o que ocorria, não era consequência da guerra, e sim um projeto
reptilians de enfraquecer e eliminar os greys da face da galáxia, antes que promovessem
uma possível revolta, a qual, não era bem vista pelos reptilians. Pois, isto poderia
desencadear uma guerra sem precedentes, o qual os dois lados sairiam perdendo.
A primeira fase foi um sucesso não esperado. Pois, os reptilians mandaram os
greys invadirem a Terra, com o objetivo de enfraquecer os próprios greys, e destruir os
terráqueos. No entanto, os humanos expulsaram os greys do Sistema Solar (sem querer todo
o contingente grey do Sistema Solar, foi deslocado para a Terra, e lá, 99% perderam suas
vidas. O que restou voltou para Zeta Reticulan).
Diante de tal fato, os reptilians colocaram em prática antes do previsto, a
segunda fase. No entanto os greys (os líderes), já desconfiavam dos planos dos reptilians.
Tomaram certas precauções e ocultaram muitas coisas dos reptilians. Uma atitude também
prevista pelos estrategistas e conselheiros reptilians. Pois, os zetas eram um povo traiçoeiro
assim como os reptilians. No entanto, o clima parecia ser de rotina no planeta Zeta
Reticulan. Pois, não havia por parte de nenhum lado, uma certeza que conflitos
começariam.
Os zetas greys, por serem subservientes dos reptilians, sabiam que estes
possuíam um plano já pronto, para o caso de um levante grey. Já os reptilians, temiam os
zetas como temem qualquer outro povo. No entanto classificava os zetas como um povo de
alto risco. Já que, os reptilians sabiam que a tecnologia similar dos greys poderia colocar
um fim no “Império Repetlian” ou enfraquecê-los a ponto de perderem posições
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importantes no Sistema Estrelar de Orion e de também enfraquecê-los para o domínio dos
sistemas vizinhos.
Por quase mil anos nunca houve um levante ou tentativa de rebelião, que
buscassem a liberdade e o fim da condição de servidão por parte dos zetas greys. Porém no
ano 2145 terráqueo (45.833 zeta moderno), começa haver cogitações entre as forças
militares greys, que os dias da espécie zeta grey estavam contados. Não se tinha uma
certeza, mas as atitudes reptilians denunciavam isso.
Começa então haver trocas de informações, planificações em todos os pontos da
galáxia onde houvessem bases zetas greys. Com o objetivo de descobrir e se preparar para
uma futura guerra entre greys e reptilians.
Tudo era feito de forma sigilosa e demorada. Eis que não se queria provocar
desconfiança dos reptilians. Pois, estes eram superior estrategicamente e eram em maior
número. Sendo assim os dias dos zetas só pioravam. Praticamente começaram a regredir em
sua evolução. Porém, se esperava um momento “especial” para desencadear uma ofensiva.
Eis que os greys eram sabedores que sua ofensiva tinha que ser eficiente e simultânea, a
ponto de não possibilitar um contra-ataque com força total dos reptilians.
O momento “decisivo” se tardava. Pois, os espiões greys que conviviam junto
com os reptilians, normalmente não conseguiam passar informações importantes sobre o
centro de comando e do centro de controle de infraestrutura principal. Eis que estes setores
ou locais eram proibidos para reptilians inferiores e servos (greys). Isto sempre existiu, mas
na atual época os reptilians dobraram os cuidados com a segurança desses locais.
É natural tal atitude. Pois estes “centros de controle”, são o cérebro e o coração
do Império Reptilian. A ele estavam agregados todos os outros centros do império
espalhados pela galáxia. Se caso este sofrer algum dano, os outros centros perdem muitos
estágios de segurança, ficando apenas com a proteção e segurança local. A qual é limitada.
Sendo assim estas bases podem ser detectadas e eliminadas por qualquer tecnologia
superior. Sabedores disso, os reptilians escondem muito bem as localizações dos centros de
controles principais. Já os outros centros subordinados, não possuem tanta proteção, pois se
caso destruído, não influenciam a rede de segurança, mas perdem o controle local sobre as
tropas e a infraestrutura.
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Resumidamente, o comando central era o alvo. Eis que se eles forem destruídos,
os outros centros ficariam sem proteção central, apenas ficariam autônomos localmente.
Facilitando assim os ataques locais e concentrando os reptilians na defesa do planeta
capital. Diminuindo e enfraquecendo o domínio dos planetas que estavam sobre a
jurisdição reptilians, ou seja, o ataque rebelde partiria exclusivamente para o planeta capital
do Império Reptilians. Nos outros planetas haveriam combates internos, proporcionados
pelos povos dominados, os quais seriam avisados e preparados para causar problemas aos
seus senhores, em seus respectivos planetas. Deixando-os ocupados, enquanto os zetas
atacam o planeta capital e expulsam os invasores reptilianos de seu planeta (Zeta
Reticulan).
Os reptilians possuíam muitas colônias e domínios na galáxia (um total de 28
planetas dominados, 4 satélites colonizados e 7 bases avançadas). Desses 39 locais, apenas
os asteróides e os satélites naturais não possuíam uma população nativa. Mas também não
possuíam um grande contingente de reptilians. Já os 27 planetas, com exceção da Terra,
eram controlados da mesma forma que os zetas greys (população de servos, com uma
tecnologia bem desenvolvida, mas com certas privações). Bem diferente do que ocorria no
planeta Terra, que sua população era escrava e com o destino de ser eliminada. Cientes
dessas informações, os zetas compartilhavam a mesma ideia de liberdade com outros
povos, menos a Terra (pois a Terra ficava longe demais, seu povo era primitivo porém
aprende muito rápido, no entanto são predadores inconsequentes natos. Eis que são guiados
por uma vida que vai além da sobrevivência, que é o satisfazer seus desejos, coisas que não
acontece nos outros planetas. Diante disso, se armados sem possuírem consciência do poder
que estão recebendo e conscientizados a mudar seu jeito de viver, os terráqueos se
tornariam a “praga” da galáxia! É lógico que existe outros povos iguais em características
aos humanos, no entanto estes povos estão muito bem espalhados nos confins da galáxia.
Porém este era o motivo que todos os seres superiores da galáxia possuíam. No entanto os
zetas tinham outros motivos além desses que era, o de colonizar a Terra sem os terráqueos.
Pois o planeta Terra é um oásis no Universo).
Trocas de informações bélicas, padronização de técnicas de defesa e ataque,
treinamento especiais. Tudo estava sendo feito e se intensificou, assim que vazou
informações sobre a localização da base central reptiliana, para os zetas greys.
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Isso só foi possível porque os reptilians. Trocavam informações complexas entre
a Capital do Império e a colônia na Terra. Eis que sem querer a base Ovni Porto, que tem
um grupo de pesquisadores de sons e energias cósmicas, captaram em seus aparelhos e
desviaram a trajetória dessa forma de energia. Esta energia foi captada pelo sistema aberto
de recepção do Planeta Capital. O qual trabalham alguns zetas greys. Que rapidamente
ocultaram a informação e realinharam o seu curso para o destino previsto, sem que
houvesse suspeita do alto comando reptilians.
Quanto ao envolvimento terráqueo foi puramente acidental, tanto é, que esta
energia, rapidamente captada foi compreendida como uma espécie radiação que é liberado
pelas estrelas, quando elas alteram suas colorações. Sendo assim os rebeldes terráqueos
nem se deram conta que decodificaram a transmissão que eles tanto perseguiam.
É lógico que os zetas, sigilosamente, vieram para a Terra para analisar o que
estava acontecendo. Pois a partir daquele dia, muitas informações foram possíveis de serem
captadas. No entanto, o que foi uma grande descoberta, poderia colocar em alerta todo o
sistema defensivo reptilians (pois se estes descobrissem o que estava acontecendo,
inviabilizaria e estagnava toda a operação pro-libertação. Ocorrendo que, se criara um novo
sistema, mais complexo e eficiente pelos militares reptilians.). Dificultando dessa forma,
todo o progresso de informações sobre as táticas, operações e etc..., do Império Reptilians.
Observado tal fenômeno, percebeu-se que as transmissões arcaicas feitas para o
espaço, de origem terráquea, interferiam na transmissão reptiliana, o qual não causava
estática, pois, não se misturava. No entanto, quando estas transmissões se perdem pelo
espaço cósmico, é captado pelos receptores reptilianos como energia vagante estrelar,
alteram-se, tornando-se um código de desbloqueio. Sendo assim esse desbloqueio era o que
permitia que os receptores no Planeta Capital, recepcionassem as informações sigilosas,
como informações simples.
Percebendo tal ocorrência, os espiões zetas, rapidamente repassaram as
informações colhidas. Sendo que os engenheiros greys, rapidamente criaram um “receptor
filtro”, com a função de interceptar as informações sigilosas e repassar da forma original ao
seu destino. Escondendo assim o problema. Mas beneficiando o futuro comando da
rebelião.
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Colhido um ano zeta de informações, houve a possibilidade de achar o centro de
controle principal. A partir desse fato, qualquer treinamento era feito com o objetivo de
destruir o mais rápido possível este centro. Também foram encontrados as coordenadas dos
outros centros, nos outros planetas. Como também os pontos vulneráveis do sistema e do
exército, horários das patrulhas...
18. REBELIÃO NO IMPÉRIO
Tudo estava pronto, o dia decisivo se aproximava, restava apenas alguns povos
se alinharem conforme o plano. As consequências já haviam sido medidas e aceitadas.
Apenas a Terra não foi convidada para a festa (continuando com a velha rotina de esperar
um milagre. Que a propósito parecia estar acontecendo! Porém, os terráqueos
desconheciam esses acontecimentos. Por este motivo não preparavam nada de especial de
grande porte para causar algum problema aos reptilians).
No entanto a Confederação Cósmica sabia de tal fato. E estranhamente cruzou
os braços. Na verdade essa atitude se explica porque os confederados aguardavam um
desfecho rápido do possível conflito, para decidir se promoveria um desarmamento forçado
desses dois povos ou terminar de destruir o perdedor e o enfraquecido ganhador.
Resumidamente, os confederados não achavam interessante nenhum dos povos, livres e
armados andando pela galáxia. Tudo porque estes povos defendiam a ideia da conquista
armada sobre outros planetas. Isto ocorria devido á característica existente na formação
genética dessas espécies (eram conquistadores por natureza).
Uma guerra sem precedentes se desenhava no Sistema Estrelar de Orion. Todos
os povos dos 27 planetas envolvidos já estavam prontos para a grande ofensiva. Nenhum
problema mais grave atrapalhava os planos da Aliança Rebelde. Pontos de ataques
determinados em cada planeta. Tropas de ataques desembarcaram nos 4 satélites naturais. E
sete frotas espaciais de grande poder bélico aguardavam apenas a ordem para se tele-
transportarem e chegar detonando os asteróides. Um contingente de quase 12 bilhões de
seres estava envolvido nessa ofensiva.
Enquanto isso os reptilians prosseguiam com sua vida cotidiana sem nem
imaginar o que estava por acontecer. Principalmente porque por mais de 1.000 anos, nunca
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houve uma revolução ou sinal de algo parecido. Diante disso, e da convivência pacífica
existente entre todos estes povos, que aceitavam passivamente ser dominados e nunca
mostraram uma ambição maior, com exceção dos zetas greys. Apenas os greys causavam
preocupações, mas estes estavam sobre controle e com um fim próximo (assim achavam os
reptilians).
Devido a todos estes fatos, os reptilians estavam mais preocupados em ampliar
seus domínios, buscando planetas e astros que estavam fora da jurisdição da Confederação
Cósmica.
Apesar dos reptilians possuírem um vasto poder e ótimas defesas.
Principalmente no planeta capital. Suas tropas natais não estavam acostumadas a conflitos,
pois, nunca houve um ataque a este planeta. As tropas de elite estavam espalhadas pelas
colônias do seu vasto império. O que existia de concreto era que o contingente natural de
soldados era de noventa por cento no planeta, e apenas dez por cento era a tropa de
reptilians modificados geneticamente. Bem diferente do que ocorria nos outros locais da
galáxia.
Consciente disso, os zetas armaram um esquema de destruição em massa da
população reptilians. Pois, sabia que os combates em Rept (planeta capital), seria o
teoricamente o mais fácil, que nos outros locais. No entanto o controle central não estava
em Rept (Planeta Capital), e sim em Zeta Reticulan. Já o sistema central de infraestrutura
estava em um asteróide do Sistema Estrelar de Sirius.
Mesmo sabedores das consequências que os combates locais teriam para cada
população da aliança, no dia estrelar de Orion 363.795, (2148 na Terra). Foi desencadeada
a ofensiva, com dez minutos de intervalo, entre os ataques aos centros de controles e os
ataques simultâneos aos centros de controles locais. Isto ocorreu dessa forma porque havia
a necessidade de primeiro abaixar as defesas imperiais (ataque ao centro de controle
principal), em seguida desestruturar localmente os reptilians. Deixando-os perdidos.
A partir do momento em que se confirmou a destruição dos centros principais e
locais, provocados pelos ataques de duas horas e quarenta e oito minutos. Ocorreu a fase
critica da guerra, “a de corpo a corpo”.
Em alguns planetas nem chegou haver resistência por parte dos reptilians. Pois,
rapidamente os reptilians evacuaram os planetas e se dirigiram para Rept, Zeta Reticulan e
65
Pi-Rigel. Pois era desses planetas que provinham todos os recursos minerais, energéticos e
vegetais do império. Quanto aos outros planetas e satélites, com exceção da Terra, foram
abandonados, pois não possuíam mais nada a ser explorado. Apenas estavam servindo de
bases avançadas (portos de manutenção e logística do império), além de ampliadores de
receptores das ondas que permitiam o tele transporte (a maior importância talvez desses
devastados planetas). Mas mesmo assim, as populações locais desses planetas começavam
a se reestruturar, política e militarmente. Já que o primeiro era devido a não mais ajuda do
império, quanto á manutenção da sobrevivência do povo local. O segundo era que caso a
aliança rebelde não conseguisse cumprir os seus objetivos, os reptilians com toda certeza
viriam destruir toda a vida que restava nesses planetas.
Intensos combates convencionais eram travados nesses três planetas. A
quantidade de civis mortos era superior a 800 milhões, em apenas um mês terráqueo, de
guerra no Sistema de Orion. Tantos aliens mortos, numa guerra convencional? Sim. Pois,
apesar das armas serem convencionais, a barbárie é maior do que a que havia nas guerras
das civilizações da antiguidade da Terra! Eis que o negócio dos reptilians era o de
exterminar tudo o que causasse perigo de fato a eles. Os zetas, destruíam para eliminar seu
ex-senhores e garantirem um futuro, onde eles formariam um império; já os outros povos
da aliança apenas tentavam destruir o povo que por milênios os dominou, sem saber que os
greys pretendiam ser os substitutos dos reptilians e dominar os povos da aliança. “E os
zetas greys dizem que os terráqueos são os gananciosos e predadores!”.
Enquanto isto na Terra, as coisas continuaram iguais para os terráqueos. No
entanto, o comando central reptilians na Terra ciente do problema no Sistema de Orion,
dobrou a criação de soldados reptilians, modificados geneticamente. Notória mudança,
percebida pelos terráqueos. Que em análise geral, assustaram-se, prevendo o pior para a
raça humana. No entanto, o que houve foi uma súbita mudança no controle da produção
humana, a qual eram submetidos as mulheres escravas. Sendo que aumentou o numero de
fecundações artificiais, como também diminuiu as atrocidades com escravos, no entanto os
que não eram mal-tratados, desapareciam (pois de algum lugar, tinha que prover a
alimentação e matéria prima para os soldados em guerra e a população em geral reptilians).
A Terra era o celeiro! No entanto os rebeldes terráqueos e escravos, estavam
encarando aquilo tudo, como um acontecimento normal, que previa a destruição e extinção
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do homem. “Nem imaginavam o que se passava no outro lado da galáxia”. Os centros
rebeldes terráqueos detectaram um aumento da utilização do tele transporte por parte dos
reptilians. Mas deduziram que se estava apenas havendo uma normal, mais intensificado
transporte de alimentos e matéria-prima para o planeta Rept (uma atitude normal dos
exploradores). Mas não entendiam porque os reptilians se tornaram mais liberais, com as
atividades escravas (relação pessoal, maior tempo de descanso, melhor alimentação).
Alguns entendiam essa nova política, como um plano para os reptilians conseguirem a
amizade humana e assim descobrirem maiores informações sobre a resistência terráquea, e
assim consegui-la vencer por completo.
Pensamentos normais, mais que na realidade estavam equivocadas. Uma parte
deles! (a que se refere a exclusiva ação na Terra). Quanto a outra é verídica (eliminar os
terráqueos).
A verdade é que os anos passaram e a rotina continuava na Terra. Em contra
partida, a guerra entre a aliança e os repitilians continuavam e não tinha um fim próximo. A
diferença é que houve uma estabilização nas mortes de civis. E uma grande vitória no
planeta Pi-Rigel, o qual as tropas da aliança, haviam eliminado e expulsados os reptilians
de seu planeta no entanto, sofria ainda ataques, mas que podiam ser controlados. Já que
estavam sendo cada vez mais em menor intensidade. Coisa que não ocorria em Zeta
Reticulan e Rept. Pois nesses planetas se concentravam os comandos estratégicos dos dois
povos mais interessados no resultado dessa guerra.
Como toda a guerra, ela produz efeitos: fome, doença, morte e destruição. Sem
terem como escaparem dessas consequências, os dois povos envolvidos não conseguiam se
manter com provimentos que chegavam. Eis que mesmo havendo distribuição de alimentos,
estes eram insuficientes porque havia muita intervenção na transmissão dos tele-
transportes. Eis que estes eram os transportes mais utilizados. Os povos, no entanto foram
muito bem treinados para essa possibilidade de situação. Porém, nem mesmo com as
técnicas utilizadas a sobrevivência ficava fácil!
O quadro era drástico, mais os zetas greys continuavam a lutar, pois já haviam
expulsado os reptilians quase que totalmente de seu planeta. Porém, alguns setores
estratégicos de Zeta Reticulan, ainda possuíam uma poderosa e eficiente resistência
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reptilians, que além de espionar, promovia contra-ataques. Mantendo sempre os soldados
greys ocupados.
Em Rept, os greys conseguiram estabelecer algumas bases. Porém seus ataques
eram sempre por meio de portais abertos pelo tele-transporte, que abriam em lugares pré-
determinados e despejavam soldados e esquadrilhas de bombardeiros para destruir e
exterminar tudo que fosse relacionado aos reptilians. Porém, essa técnica de ataque, apesar
de eficiente era muitas vezes interceptada pelos reptilians, que conseguiam destruir uma
tropa de ataque toda, sem precisar “atirar ou entrar em contato com ela”. Apenas não
deixavam o portal abrir, desorganizando as informações transmitidas, que se perdiam pelo
Universo. Quando isto não ocorria, os reptilians geralmente continham o ataque da aliança
com uma certa facilidade, mas sempre com muita destruição e mortes.
Essas mesmas técnicas militares, eram também utilizadas pelos reptilians, no
entanto, a ocorrência era a mesma em Zeta Reticulan, com exceção aos combates e
bombardeios “com raios de energia”, cujo os greys, apesar de também conseguirem conter
as tropas reptilians, tinham muita dificuldades em fazer isto; como também a destruição era
sempre maior.
19. O MILAGRE!
Em 363.799 anos Orion (2152 anos na Terra), tele-transportes de rotina estavam
sendo utilizados para o transporte de cargas de alimentos, matéria prima e soldados da
Terra, para Rept e bases reptilians em Zeta Reticulan. Foi que nesse dia, os rebeldes
terráqueos resolveram testar uma nova arma (na verdade de nova não tinha nada, mas o que
inovava era a camuflagem que escondia duas ogivas nucleares da triagem molecular feita
pelo computador do tele-transporte).
Eis que dois soldados espiões se infiltraram como escravos, nas bases de
logística dos reptilians na Terra. Sabedores que os reptilians transportariam minério de
ferro e urânio para o seu planeta natal. Introduziram uma ogiva nuclear disfarçada de
minério de urânio (a arte e criatividade unida a engenharia bélica. Que contraste). E uma
ogiva disfarçada de minério de ferro, nos carregamentos desses dois minérios (mas isto só
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foi possível, porque na mina de extração, ocorria a existência desses dois minérios juntos na
mesma rocha. Um acontecimento raro).
O objetivo desse plano era que as bombas detonassem assim que chegassem ao
destino ou que explodisse assim que fossem identificadas (um processo complexo de
explicar, pois se criou um sistema autônomo de análise de situação pré-determinada nessas
bombas. O qual só foi apresentado teoricamente e testado em um sistema terráqueo. Não no
avançado sistema reptiliano). Se explodissem no planeta Rept, os terráqueos atingiriam pela
primeira vez os reptilians, fora da Terra. Matando e destruindo só reptilians desprotegidos.
Caso explodissem na Terra, era uma base a menos, mas com o preço de vidas humanas.
Eis que a triagem não identificou nada de estranho no transporte. E este foi tele-
transportado junto com as outras cargas que possuíam ogivas escondidas; que ao chegarem
em Rept. Explodiram! Destruindo 3.600 quilômetros quadrados totalmente, 1.400
quilômetros quadrados parcialmente, além de 1.800 quilômetros quadrados de radiação
propagada. 1.6 bilhões de reptilians mortos, duas bases importantes de logística destruídas,
e uma importante “usina” de energia destruída. (¼ do planeta ficou sem energia alguma). E
para agravar, os reptilians não dispunham no planeta deles naquele momento, porque foi
destruído junto, um sistema de limpeza e purificador atmosférico de radiação. Porém, este
era o problema menor, pois a Aliança naquele dia resolveu atacar minutos após o planeta
Rept, com força total e simultaneamente dividida. Foi o pior dia da história reptilians, até
aquele momento. Pois, metade do planeta ficou sob o domínio da Aliança, que além de
estalar bases imediatamente colocou em prática o plano de extermínio reptilians.
A Aliança não entendeu o que havia ocorrido e ficou sem entender. Pois,
imaginava-se apenas tomar algumas regiões estratégicas, e não dominar com extrema
facilidade quase todo o planeta Rept.
Devido a este fato, os reptilians ficaram sem poder recepcionar ou mandar
ofensivas pelo tele-transporte, pois não dispunham mais de energia o suficiente para tal fim.
Diante disso as bases e territórios em Zeta Reticulan, apenas ficaram recebendo tele-
transportes da Terra, e sobrevivendo em Zeta Reticulan até com mais facilidade. Pois, se
concentravam melhor aos combates locais. Já que não conseguiam mais auxiliar
diretamente o planeta Rept.
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Na Terra, o Comando Rebelde Terráqueo, imaginava ter dado um susto apenas!
(pois imaginavam que o efeito da explosão foi abafado, assim como fazem na Terra.). Não
imaginavam que haviam enfraquecido e colaborado para um destino derradeiro dos
reptilians. Como também não imaginavam que aumentaram a chance de libertar a Terra das
mãos dos reptilians.
No entanto o comando reptilians na Terra não deixou transparecer que houve
um sucesso do plano dos terráqueos. Nem para os terráqueos e tão pouco para os colonos e
soldados inferiores reptilians. Tudo tinha que parecer rotina.
Essa atitude causou decepção nos rebeldes terráqueos. Pois proporcionou a ideia
que foi um fracasso o plano, e por este motivo nunca mais foram feitas operações
semelhantes.
Um alívio para os reptilians. Pois, apesar de atrasados, os terráqueos com suas
armas arcaicas, sabiam causar problemas graves! E problemas nesse momento estavam
definindo a guerra a favor da Aliança. Que a cada dia que passava, ganhava mais e mais
territórios e reduzia cada vez mais a espécie reptilians.
Mas a guerra em Orion entrou em uma nova fase. Eis que famintos e sem ter de
onde tirar o sustento bélico e alimentar para o seu povo em Rept, os reptilians começaram a
utilizar seu potencial bélico proibido na galáxia. Promoveu como último e drástico ataque,
um bombardeio em 60% do planeta Rept, dominado pela Aliança com energia antimatéria.
O mesmo fez as bases reptilians em Zeta Reticulan.
Duas horas duraram os bombardeios. Resumidos a uma luz branca cegante, que
depois que ela passava, não se via mais nada. Não por ter ficado cego. Mas porque tudo foi
consumido pelas partículas da antimatéria.
Os greys e a Aliança não acreditavam no que viam, pois não esperavam e nem
imaginavam o potencial de destruição em massa que os reptilians possuíam. Nesse período,
os dois planetas já não possuíam mais que 5 bilhões de seres contados juntos. Diante disso
houve uma diminuição de combates. Principalmente, porque o que sobrou dos planetas, não
possuía a função bélica e provedora. E por este motivo houve dois meses de paz. Mas não
duraria, pois mais cedo ou mais tarde a resposta de um dos lados atacaria, e esse ataque
seria o golpe de misericórdia.
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Apesar de estarem em guerra, estes dois mundos tinham a consciência de
preservar o natural. No entanto o desespero de ser exterminado falava mais alto. E por este
motivo os ataques desesperadores, provavam que esta consciência estava se apagando.
20. A COLONIZAÇÃO
Em virtude dos riscos, que essa nova fase da guerra colocava, muitos reptilians
superiores transferiram suas gerações, para a Terra (aproximadamente 200 milhões de
reptilians imigraram para a Terra). Este fato assustou os terráqueos, que apesar de esperar
por isto, não imaginavam que seria tão cedo a imigração aliem em grande escala. Muitas
foram ás hipóteses para tal acontecimento. Mas nenhuma indicava o real motivo.
O mesmo procedimento tomaram os greys. Transferindo suas matrizes genéticas
para Pi-Rigel. E lá ocuparam alguns territórios cedidos pelos governantes locais.
Essas atitudes demonstraram claramente que a guerra teria um desfecho muito
bárbaro. E realmente isto veio a se confirmar. Eis que intensificou-se os ataques reptilians
com energia antimatéria. A Aliança e o povo grey se defendiam como podiam. Parecia que
a guerra, que estava nas mãos da Aliança, mudava de lado. Pois até Pi-Rigel, que não
estava mas sofrendo ataques foi atacado da mesma forma.
No entanto o que os reptilians não esperavam, era que a Aliança atacasse
diferente deles. Foi que ocorreu. Os greys em sua trágica campanha na Terra foram
exterminados, devido aos bombardeios biológicos feitos pelos terráqueos. Devido a esta
experiência, os greys desenvolveram bombas e armas biológicas. Pois, eram mortais e
menos destruidoras do ambiente do planeta em que seriam usadas. Além de poderem ser
limpos as consequências de um bombardeio biológico. O que viabilizava a utilização do
planeta após os combates vitoriosos.
Diante dessas qualidades que as armas biológicas possuíam e a fragilidade a
doença que os civis naturais de Rept possuíam, além de contar com uma atmosfera que
possuía um fluxo de ventos, muito intenso o qual colabora para que se propagasse
rapidamente vírus e bactérias. A Aliança fez um bombardeio simultâneo em pontos
distintos do planeta Rept.
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O resultado desse bombardeio foi catastrófico, pois em questão de dois dias 1,8
bilhões de reptilians morreram. Reduzindo a população em 1,2 bilhões de reptilians (os
reptilians sentiram os ataques a ponto de despejar uma ofensiva sem precedentes, e tão
poderosa contra Zeta Reticulan que praticamente transformou em um grande deserto o
planeta. 1,5 bilhões de greys morreram apenas 500 milhões aproximadamente restaram.
Porque ainda tiveram chance de fugirem para outros planetas membros da Aliança.).
Com Zeta Reticulan inviabilizado para sempre, os reptilians já se articulavam
para por fim em Pi-Rigel. A Aliança assustada intensificou seus ataques a Rept, tentando
dificultar os planos reptilians e forçá-los a se renderem.
Precavidos de um novo incidente maior e inviabilizado por alguns meses em
promover uma nova ofensiva, os reptilians transferiram mas de 800 milhões de civis para a
Terra. Mesmo sabendo que os terráqueos haviam intensificado os ataques. Mas mesmo
assim as perdas na Terra eram menores e controláveis.
Porém, este foi o último transporte de reptilians. Pois no ano 363.800 de Orion.
A Aliança desenvolveu um raio de energia nunca visto e utilizado. Mas com proporção de
destruição equivalente ao de uma bomba nuclear, mas sem deixar radiação, além de ser
mais fácil manipular.
Resolveram testar o potencial em Rept. Eis que foi lançado o poderoso raio, o
qual sofreu um desvio de sua trajetória (devido a um fenômeno gravitacional provocado por
uma supernova próxima do Sistema de Orion). Este desvio não foi grande, porém fez com
que o raio atingisse uma grande falha geológica do planeta Rept. O qual fez com que
gerasse uma reação em cadeia de dentro para fora do Planeta. Provocando uma explosão
que estilhaçou o planeta Rept.
Chocados com o acontecimento, os lideres da Aliança comemoram a liberdade,
porém sentiram a perda do planeta, pois se objetivava a colonização dele como o novo
mundo dos zetas greys, cujo o qual, não possui mais um planeta para morar. Devido a
destruição dos suportes naturais básicos para sobrevivência (atmosfera, solo, água) causado
pelo ataque com armamento antimatéria utilizados na super ofensiva reptilians.
Com o fim do perigo os greys e os povos da Aliança começam a se restaurarem
com tranquilidade. Mas planejam uma futura ofensiva a Terra (os zetas greys somente),
para por fim a ameaça reptilians e colonizarem a Terra.
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21. O QUE ESTAVA ACONTECENDO?
Enquanto isso na Terra, os astrônomos da resistência, não captaram nenhum
sinal de destruição do planeta Rept. Pois, devido a distância da Terra ao Sistema Estrelar de
Orion, que é muito grande, fazia com que ainda vinham imagens do planeta inteiro para a
Terra.
No entanto a notícia da destruição de Rept já havia chegado ao comando
reptilians. Mas esta informação não foi repassada aos civis e nem aos soldados, pois se
temiam as reações, e qualquer reação naquele momento era perigosa, eis que toda a
sustentação técnica e bélica, cientistas militares ficaram no destruído planeta Rept. Ou seja,
os reptilians estavam enfraquecidos e tinham que começar do zero, mesmo sendo a Terra
uma colônia avançada, mas não igual as outras bases reptilians que existiram. Pois, devido
a percepção e a aprendizagem terráquea, muitos armamentos e tecnologia foram deixado e
ser usado, para justamente não caírem na mão da resistência e estes desenvolverem
armamentos superiores a ponto de aumentar as dificuldades de dominar os terráqueos. “Que
castigo!”.
A partir daquele momento, a Terra virava a casa de fato, de toda a população
reptilians restante. (chegava a casa de 2,8 bilhões de aliens que se estabeleceram na Terra).
Os terráqueos vendo esta movimentação toda se conscientizaram que o
momento derradeiro para a humanidade estava próximo. Pois, tudo indicava que os
reptilians chegaram para ficar. No entanto acharam estranho não haver mais a utilização do
tele transporte. Mas isto era explicado pelo simples fato de que o que se produzia na Terra,
era exclusivo para sustentar o grande contingente que imigrou para a Terra. Já que, os
líderes rebeldes achavam que esse contingente todo era o que excedia no planeta natal
deles.
Os reptilians na Terra tentavam desenvolver sua cultura e tecnologia, porém não
estavam conseguindo, pois muitas técnicas se perderam e como também a construção de
cidades, era dificultada constantemente pelos terráqueos. Na verdade, os reptilians estavam
perdidos. Pois, esse grande contingente não foi preparado e treinado para colonizar a Terra
(bem diferentes dos primeiros colonizadores).
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Era notório o enfraquecimento organizacional e militar. Porém, isto não
animava os rebeldes humanos. Eis que acharam que os reptilians tramavam algo. E por este
motivo, não ousaram em promover grandes ataques (continuava a mesma rotina).
O maior problema que os reptilians enfrentavam na Terra, não era os rebeldes,
mas sim a poluída e impregnada atmosfera terrestre. A qual fez uma quantidade de vítimas
muito maior que a esperada. Praticamente diminuiu o contingente de 2,8 bilhões para
1bilhão. E esta situação se agravava, já que os reptilians não conseguiam produzir vacinas
para imunizar os novos e despreparados imigrantes. Pois, as doenças que afetavam estes
colonos eram várias.
Os humanos não sabiam disso, por isso não exploraram melhor a situação (tudo
que de ruim acontece com os reptilians, era sigilosamente abafado). Já que os próprios
reptilians sabiam que qualquer sinal de fraqueza percebida pelos humanos, seria
praticamente o fim da espécie ou o início de uma guerra sem precedentes e até mais terrível
que aquela que destruiu o seu planeta natal. Pois, a Terra era o último refúgio reptilians.
Os greys e a Aliança começam a espionar a Terra, colhendo informações vitais
sobre a situação dos reptilians. E com elas preparavam um ataque. No entanto,
descuidaram-se em suas proteções. E subestimaram os reptilians. Eis que estes guardaram
algumas surpresas, as quais seriam muito desagradáveis para o planeta Pi-Rigel.
Os reptilians organizaram um plano secreto, o qual tele transportaram para Pi-
Rigel, um pequeno grupo de soldados, que utilizando uma arcaica arma terráquea (ogiva
nuclear), á tele transportaram localmente, para o núcleo daquele planeta. O qual detonou e
provocou uma reação em cadeia igual a que aconteceu e Rept. E a consequência foi a
destruição total de Pi-Rigel. Um golpe de misericórdia na Aliança e nos zetas greys. Pois
todo o comando da Aliança e 98% da população grey estavam estabelecidos naquele
planeta.
Com o fim de Pi-Rigel, os outros povos que compunham a Aliança, se
desligaram de qualquer vingança contra os reptilians. E os poucos zetas greys que
sobraram, eram apenas civis, sem exército e comando que pertencesse ao antigo sistema
administrativo zeta, e sem matrizes e técnicas de reprodução artificial. Não conheciam os
planos dos extintos líderes greys. Por este motivo apenas estavam preocupados em viver
livre.
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O fim da guerra no Sistema de Orion chega provocando consequências, devido
ao desgaste da sofrível vitória dos reptilians, os quais agora, só teriam que preocupar-se
com os rebeldes da Terra e organizar o seu povo. Mas mesmo assim ainda se preocupavam
com a Confederação Cósmica, que não viam com bons olhos os reptilians. Mas que ficaram
com um certo receio em promover uma ofensiva, devido aos resultados e consequências da
guerra no Sistema Estrelar de Orion.
Para os reptilians tranquilidade. Para os terráqueos um destino, no qual eles
estavam sós, por uma jornada tempestuosa, que não passaria tão cedo. Mas que sem
saberem foi facilitado, e esta facilidade mas cedo ou mais tarde iria ser percebida pelos
humanos. Mas que mesmo assim iriam ter que depender da sorte, nessa caminhada. Assim
como ela vem ocorrendo até o momento.
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PARTE VI
MAL PASSIVO,
MAL ATIVO.
O novo mundo,
Era o próprio inferno!
Mas fora de controle,
Sem um Rei!
A morte,
Era a vida...
A luz,
Era a morte!
Do sangue,
Fez-se os oceanos.
Da barbárie,
Fez-se a justiça.
O céu ganhou um novo astro.
Um símbolo, com nome de vitória.
Mas o destino,
É um horizonte além do próprio horizonte!
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22. AS CIDADES REBELDES
Todos os olhares estavam direcionados para a Terra. E nesses olhares, os
humanos eram um obstáculo a ser eliminado. Pois, mesmo com suas naturais fragilidades, a
população terráquea poderia proporcionar um novo desagradável momento, como aquele
que foi protagonizado pelos zetas greys em companhia da Aliança.
A crueldade reptilians aumentou muito, consequentemente a morte de humanos
também. Sem muito o que fazer, os terráqueos já dominados e escravizados pelos reptilians,
foram totalmente esquecidos pelas forças rebeldes da Terra. Pois, era muito arriscado para
o andamento da resistência, promover campanhas militares de libertação de escravos
detidos. Nesse momento os esforços dos humanos, estavam em desenvolver as bases e
cidades camufladas que sustentavam a resistência. É lógico que sempre ocorriam ataques
surpresas contra os reptilians. Porque havia a necessidade, sempre que possível, dificultar o
desenvolvimento das colônias reptilians.
A vida nas cidades camufladas era bem diferente da que ocorria antes da
invasão, sendo que, certas regras deveriam ser seguidas a risca (geralmente regras desse
tipo eram relacionadas a própria segurança dos habitantes). Havia uma certa disciplina
militar, muito rígida, mas muito bem mesclada com os direitos individuais. A princípio
ninguém reclamava, pois sabiam porque essas regras existiam e porque que deveriam ser
seguidas.
Não havia a circulação de dinheiro, sendo que todas as pessoas desempenhavam
serviços específicos, recebendo em troca, o básico para a sobrevivência. A moda e o luxo
foram proibidos enquanto a situação do planeta não fosse resolvida. Já a cultura e o lazer
eram livres. A educação foi redirecionada para a atual condição de momento. Ou seja, as
crianças a partir do momento que completasse idade escolar eram internadas em escolas
militares, onde recebiam o conhecimento básico em um período e treinamento básico
militar (adaptados e desenvolvidos para crianças) em período integral, recebiam uma
alimentação balanceada, no entanto, não eram privadas de visitas de parentes, como
também, nos finais de semana, passavam com a família. Este método era muito parecido
com os quais os espartanos em sua Polis (com alguma liberdade). Ao completar 18 anos ao
invés de servirem exclusivamente o exército, os jovens ingressavam em cursos superiores
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(uma espécie de faculdade) onde poderiam optar por alguns cursos disponíveis e que fosse
o seu dom. Nessa época havia uma grande quantidade de cursos técnicos. Pois, estes eram
necessários. Em período integral recebiam treinamento militar mais avançado. Com o
termino do período universitário, todas elas eram obrigadas a servirem em quartéis e lá
desenvolverem o que aprenderam e receber o treinamento profissional militar (não que os
outros estágios fossem “amadores”, mas estes eram específicos para combater e lutar em
ofensivas, os outros eram para saberem lidar com situações de guerra e ataques inimigos
surpresas).
Com seis anos nos quartéis, o cidadão poderia optar em ser civil ou continuar a
carreira militar. Para os que eram civis, a única obrigação eram os cursos de uma semana de
aprimoramento, de técnica, que todos deveriam fazer de 4 em 4meses. Um ciclo
organizacional que não excluía ninguém (velhos, mulheres e deficientes).
Passados 15 anos, a resistência evoluiu muito, as cidades cresceram, e devido a
ataques bem planejados e executados em cima das colônias reptilians, estagnaram seu
desenvolvimento.
O problema reptilians não assustava tanto como assustava antes. No entanto
havia ainda um certo cuidado a se tomar antes de promover uma guerra definitiva. Porém
começavam surgir outros problemas, relacionados a um pequeno grupo de pessoas, que
achavam que havia uma falta de liberdade desnecessária, que os militares eram rígidos
demais, que a democracia devia ser respeitada... Esses grupos eram formados geralmente
por descendentes de radicais alienados de antigas ideologias de esquerda.
O alto comando não preocupava-se com que eles diziam, pois a liberdade de
expressão era permitida, a única preocupação se relacionava em fiscaliza-los para ver se
eles não comprometiam a segurança das cidades (transmissões para outros grupo em outra
cidade, ir além dos limites de segurança...) atos assim poderiam realmente denunciar as
coordenadas das cidades e bases camufladas para os reptilians. Diante desse fato, muitos
agitadores eram detidos. Mas a reincidência sempre ocorria.
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23. NOVA MADAGASCAR
O numero desse tipo de radicais aumentava, e muita gente consciente pedia
providências aos comandos, pois a liberdade que os agitadores queriam, poderia escravizar
todo um povo. Sem muito o que fazer, os militares criaram uma cidade exclusiva para estas
pessoas. Em lugar distante e desconhecido, todos os simpatizantes dessas ideias, foram
transferidos para lá, para colonizar sem interferência militar.
Muitos que pensaram que era uma prisão, se surpreenderam, pois lá, a tal
liberdade foi pregada e praticada. É lógico que muitos queriam que outras cidades
devessem praticar o mesmo sistema organizacional, mas isto a população conservadora não
queria.
Nova Madagascar, durou dois anos. Eis que o comando militar viu confirmar-se
suas previsões sem poder fazer nada, já que isto acarretaria consequências para as outras
cidades. O erro dos habitantes de Nova Madagascar foi que seus líderes com apoio maciço
conseguido em um plebiscito, foram negociar com os reptilians. Apesar de serem avisados
dos riscos pelos comandos militares terráqueos. Eles assim prosseguiram com o plano. A
princípio tudo pareceu ir bem na reunião com os alienígenas que assinaram até um acordo,
porém as coisas mudaram assim que os reptilians perceberam que aquela cidade não
serviria para nenhum plano ou propósito para descobrir a localização exata das bases de
comando da resistência. Eis que depois de seis meses de harmonia, os reptilians invadiram,
escravizaram e destruíram Nova Madagascar.
Tal fato foi filmado e transmitido para todas as cidades vinculadas a resistência.
Foi um aviso, do que poderia acontecer, se certas normas de segurança fossem quebradas.
Após fatídico fato, nenhum outro incidente desse tipo ocorreu nas cidades camufladas. A
população que já era conservadora quanto a isso, ficou mais rígida e aqueles que
pretendiam desenvolver certas ideias políticas vinculadas a liberdade não controlada,
rapidamente mudaram de ideia, é lógico que culpavam o comando por não ter dado uma
proteção maior para aquela cidade, no entanto, os militares explicavam que se isso fosse
feito, o sistema de camuflagem seria descoberto. Consequentemente a resistência seria
forçada a atacar antes do previsto. Acarretando assim uma maior dificuldade em expulsar
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os reptilians, e ainda com possibilidade de derrota para a resistência. A qual seria um ponto
final em qualquer pretensão de liberdade e sobrevivência para á vida terrena.
24. A VINGANÇA ZETA
Eis que em 2186 os astrônomos terráqueos não conseguiam mais achar o planeta
Rept e a coloração de Zeta Reticulan havia mudado (até parecia estar sem atmosfera).
Teorizaram então que os planetas tinham desaparecidos. Começaram a ligar fatos que
ocorriam, e chegaram a conclusão que o que eles achavam que era uma colônia, virou
planeta cede. Ou seja, a Terra, abriga os últimos reptilians. Tal notícia soou tão
magnificamente aos ouvidos dos terráqueos, que todos os esforços foram objetivados em
por um fim nos invasores na Terra. “Cem anos em um”, esse era o lema em todas as
cidades e bases. Intensificaram-se os ataques aos reptilians. Porém, um ataque em grande
proporção ainda estava descartado. Pois, apesar da estagnação técnica e populacional dos
alienígenas, eles ainda eram muitos e mais bem avançados.
Sabiamente o comando da resistência não deixou vazar que sabia da destruição
do mundo dos reptilians, pois viu que esse fato poderia ser muito aproveitado para o
objetivo terráqueo.
Pessoas se esforçavam voluntariamente. E devido a este esforço, nossa
tecnologia bélica avançou tanto que quase estavam em igualdade de condições com os
reptilians. Essas novas armas estavam sendo sempre testadas em ataques surpresas. Os
quais, provocavam muito temor nos reptilians, pois já não conseguiam mais controlar as
situações. E ainda, não conseguiam mais prever os ataques terráqueos.
Para agravar a situação reptilians o contingente de escravos e capturados
humanos que serviam como alimentação, estava muito baixo (50 milhões de pessoas ainda
restavam dos 5,5 bilhões capturados que foram consumidos). Pois, não conseguiram mais
capturar, como não conseguiram mais fazer os escravos reproduzirem. Pois as mulheres
humanas, que eram capturadas, mas não eram convocadas a virar escravo eram esterilizadas
(retiravam voluntariamente seus óvulos nas “cidades concentrações”), este procedimento
era feito pelos próprios humanos como tática (que nesse momento fazia um importante
resultado).
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Isto fez com que a fome começasse a rondar os civis reptilians, que não
digeriam muito bem a alimentação artificial. Provocando assim um enfraquecimento da
população. Preocupados com isso, o comando reptilians, aumentou a produção de soldados
modificados geneticamente, para tentar conter os ataques rebeldes e caçar humanos.
Sem a experiência e especialistas de guerra, o comando reptilians da Terra, se
organiza a ponto de evitar verem serem destruídas muitas cidades reptilians de pequeno
porte. Porém, as cidades principais ainda estão bem guarnecidas. Prevendo o perigo e o
risco de o comando ser feito da superfície terráquea, os reptilians transferem a base de
controle central, para a Lua, onde teoricamente os terráqueos não chegam.
Os terráqueos desconhecem a localização do centro de controle, como também
não imaginavam que estivesse na Lua, pois sempre observaram-na e a rastrearam
eletronicamente, e por este motivo nem perceberam a mudança. Como nunca perceberam
que a antiga localização da base central de controle, ficava em Almirante Tamandaré
(Brasil), a 35 km da base central da resistência em Bocaiúva do Sul (Brasil). Mas que
nenhuma diferença fazia. Eis que os terráqueos ainda não conseguiam passar pelos escudos
de força das cidades e complexos mais desenvolvidos dos reptilians. Por um ano, a Terra
apenas atacou sem conseguir uma façanha maior. Pois os invasores sempre acharam
alternativas para protegerem-se das novas armas criadas pelos terráqueos.
Em 12 de setembro de 2187, os terráqueos entraram em alerta. Pois, os terríveis
portais interdimensionais estavam se abrindo novamente e por eles passavam esquadrilhas
de “naves cruzadores”, despejando “fogo” em tudo que se mexia ou tivesse jeito de
“construção”. Por sorte muitas cidades terráqueas estavam desabitadas. Porém, o
interessante era que estas naves atacavam as cidades reptilians. Surpresa misturada com
medo. Estes eram o sentimento dos terráqueos. Pois, se tinha um fundamento para tal
sensação: “seria um novo povo conquistador?”.
Por três meses terráqueos assistiram uma guerra, o qual não sabiam porque
estava ocorrendo. Mas percebiam que os novos supostos “invasores”, eram desenvolvidos,
porém debilitados. E que os reptilians estavam enfraquecendo demasiadamente. E a cada
fato que chegava, descobriam que a guerra era particular entre reptilians contra os zetas
greys e povos não catalogados de aliens (parecia ser uma aliança).
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Realmente era uma aliança, a mesma que lutou contra os reptilians no Sistema
de Orion. Mas os terráqueos não sabiam disso. Como não sabiam que a intenção da Aliança
era por fim aos últimos reptilians e arrumar um lugar para o povo zeta estabelecer-se. Pois,
o seu planeta foi destruído!
Por sorte (ou azar) dos terráqueos, os reptilians conseguiram destruir a ofensiva
da Aliança, porém com um custo muito grande de vidas e de infraestrutura. Sabedor disso o
alto comando rebelde da Terra preparou e treinou com antecedência, um ataque “especial”,
assim que a guerra entre os invasores cessasse.
25. A GUERRA DA INDEPENDÊNCIA
Com um mês e a certeza do término da guerra, a ofensiva rebelde foi lançada (é
lógico que não era um ataque com fins libertadores, mas sim para testar o potencial e as
defesas dos reptilians e para abrir caminho para um futuro ataque final!). Bombardeios com
armas químicas foram testados (e por sinal fizeram efeitos maiores que os esperados,
inclusive para os humanos!). Tropas de elite terráqueas caçavam e exterminavam civis
reptilians. Enquanto bombardeios com armas convencionais, tentaram destruir a
infraestrutura reptilians existente (sem muitos efeitos, devido ao poderoso campo de força
que a guarnece os pontos fundamentais.).
Foram cinco dias de ataques, e mais cidades destruídas e territórios
reconquistados. E tudo de maneira mais fácil! (essa facilidade se explica, devido ás
consequências da guerra entre os invasores, o qual causou a destruição de todo o sistema de
tele transporte reptilians. Isso facilitou muitos os ataques e a defesas dos terráqueos).
Porém os problemas reptilians só se agravavam mais. Eis que um mês após estas
ofensivas, os escravos e futuros escravos humanos, percebendo que há muito tempo não
eram mais prioridades para os rebeldes livres (pois era muito custosa para a sobrevivência
da raça humana, qualquer operação de resgate de escravo), promoveram uma grande
rebelião a qual abrangeu vários campos de escravos. Esta rebelião teve como consequência
o fim de muitos centros de alimentos dos alienígenas, o qual agravou o problema da fome
entre o povo reptilians que se centrava mais nas cidades protegidas. Mas esta heróica e
histórica rebelião, custou a vida de 90% dos escravos terráqueos que restavam. Pois, isso
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ocorreu porque lutaram praticamente com ferramentas, pedras e armamentos conquistado
na revolta, contra grupos de soldados bem armados, mas que estavam em desvantagem em
números. Um combate épico, porém que não deixou escolha aos escravos, já que era morrer
como comida ou morrer lutando pela liberdade. Eram pessoas que não tinham nome e sim
números de identificação!
Com os estoques de escravos reduzidos praticamente a zero. A única fonte de
alimentação ficou a artificial. Mas esta era insuficiente e nutritivamente pobre. Além de
provocar danos a saúde de população civil reptilians. Nesse momento o domínio alienígena
sobre a terra, começava a desmoronar.
Aproveitando-se de tais fraquezas os comandos de libertação da Terra,
começaram a atacar as cidades alienígenas fora do campo de proteção intensiva reptilians.
Este fato ocasionou a reconquista de muitos territórios. Tal fato só agravava a situação
invasora. Pois estavam muitos limitados e praticamente só se defendiam. Raras eram as
incursões de ataques a centros rebeldes terráqueos e vilas de recolonização da superfície
terráquea.
Isto ocorria porque o comando reptilians não queria desperdiçar armamento e
energia em ataques superficiais. Sabiam que isto custaria a própria existência da civilização
reptilians no Universo, se caso um desses ataques não fossem preciso e eficientes. O
objetivo era a reestruturação que ocorria muito lentamente no território sede na Terra
(território e vizinhança da extinta República Central Africana). Pois lá, ao contrário de
outras cidades, era a única colônia aliem que conseguia frustrar as operações militares
terráqueas.
Mas o avanço terráqueo era inevitável. Os últimos redutos colonizadores caíram
restando apenas a sede asiática na antiga região da Birmânia que resistia, sede na América
(no extinto Estado do Acre (Brasil) e parte da Bolívia) que resistia com mais facilidade e a
sede mundial na África Central. Além do comando central na Lua. Mas esta era apenas uma
base. Porém, era a fonte de controle e segurança da sede mundial.
Em 4 de março de 2189, após diversas e desgastantes incursões para se
combater e exterminar os reptilians da região da Birmânia, os humanos impuseram um
experimental bombardeio eletromagnético, seguidos de bombardeios convencionais feitos
por caças que lutaram na Guerra do Iraque (2003), que foram restauradas e adaptadas com
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armas e instrumentos modernos (nossa força aérea era a história da aviação! Isso ocorria
porque não possuímos mais condições seguras para fabricar e testar aviões. Porém, isto
estava mudando).
Enquanto os geradores conseguiram abastecer de energia os canhões eletros
magnéticos, houve a queda do campo de força, onde o Quarto Pelotão Miliciano Regional
da Ásia, junto com os soldados da Vanguarda do Exército de Maomé e tropas da Quinta
Região do Comando Libertador da Terra, aproveitaram a prevista brecha no campo de força
e entraram na cidade com objetivos bem definidos de exterminar tudo e qualquer tipo de
vida existente e destruir tudo e qualquer edificação ou infraestrutura ativa.
O cheiro da morte contaminava o ar, o sangue verde derramado no chão parecia
ter formado um gramado. Pedaços de reptilians e humanos espalhados por todos os lados.
Não houve distinção entre filhotes e adultos. E o mais assustador é que os humanos
lutavam sorrindo. Por três horas 580 mil alienígenas conheceram o inferno pregado pelas
extintas religiões que existiram na Terra, e ganharam o perdão e a paz na morte.
No lado terráqueo, também houve baixas, 27.637 heróis morreram pelo ideal de
liberdade. Já para os dois soldados que restavam da Vanguarda do Exército de Maomé dos
mil e quinhentos que entraram; não houveram baixas. Pois os heróis desse pelotão
mantiveram o velho costume de auto explodirem entre os inimigos. Graças a essa tropa, que
¼ da população aliem foi exterminada sem ter condições de reagir.
Um velho ditado terráqueo diz: “que sempre depois da tempestade vem a
bonança”. Eis que esta teoria popular virou prática quando a última concentração de fumaça
se dissipou liberando a visão do céu e do horizonte. Com isso se pode ver o mais belo
crepúsculo. Que parecia trazer uma paz e esperança nunca sentida até então. Parecia que a
“roda da fortuna começava a girar a favor do povo da Terra”!
A perda da colônia na Ásia era esperada pelos reptilians. Porém, não naquele
período e tão pouco da forma como ocorreu. Isto assustou muito o Comando militar
reptilians, que sem alternativa buscou intensificar a proteção de suas últimas fronteiras.
Dez dias se passaram, e uma nova incursão foi feita para tomar e reconquistar os
territórios invadidos na América do Sul. Este ataque pegou de surpresa novamente os
reptilians, que não imaginavam que os terráqueos possuíssem armamentos e pessoal
suficiente para uma nova ofensiva em tão pouco tempo.
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A ofensiva começou com os mesmos procedimentos: bombardeios mais
intensos com descargas eletro magnéticas e penetração de tropas terrestres e esquadrilhas
nas brechas do escudo que protegia o território. Porém, o ataque começou a sair do
controle, pois descendentes que pertenciam aos históricos exércitos guerrilheiros
nacionalistas latinos, resolveram encarar o ataque, como um ato para vingar e honrar a
morte de muitas pessoas provocadas pelos reptilians. E sem avisar, invadiram o território
também! (não poderei dizer que atrapalharam). No entanto “tocaram um terror” sem
precedente entre os reptilians, destruíram o que não era para destruir, atiravam em tudo que
se mexia, atiraram até em soldados das Forças de Libertação! (Fogo amigo).
A previsão de tomada da colônia era de três dias. Pois, esta possuía uma
estrutura bem menos debilitada que a colônia na Ásia. No entanto a resistência foi maior
que o esperado. Para variar as tropas guerrilheiras não eram objetivas, a ponto de se
contentar em exterminar os reptilians. Mas sim foram com o objetivo de judiar e torturar os
alienígenas, para depois matar. Pareciam ter encarnados os antigos conquistadores
espanhóis na colonização da América! Eis que pegavam reptilians e amarravam os braços
numa corda que seria puxada por um blindado e a outra corda era amarrada nas pernas que
era amarrada num outro blindado, só que em direção inversa (um para o sul, outro para o
norte), após isto movimentavam os tanques e paravam para assistir os braços e as pernas
serem arrancadas! Colocavam a cabeça de filhotes reptilians vivos na ponta dos canos dos
canhões e disparavam (ficava só o corpo, imagine a cena!). Jogavam os alienígenas feridos
em tanques cheios de piranhas. Alimentavam sucuris com reptilians vivo! Amarravam os
reptilias atrás de caminhões e arrastavam sobre pedras, espinhos e faziam cachorros
morderem-nos nesse passeio, depois jogavam salmouras sobre seus corpos deixando
expostos a sol até morrerem comidos por insetos como formigas!... E tudo isto era feito em
clima de festa! (a barbárie corria solta).
No entanto as tropas oficiais estavam com dificuldades em avançar, até o
momento em que o Governo Permanente Rebelde Brasileiro, destacou tropas de choque e
de extermínio para a região. A partir daí, houve um avanço rápido. Porém, a selvageria dos
heróis soldados brasileiros, chegavam impressionar até os bárbaros heróis guerrilheiros. Eis
que muitos acreditavam que aquela tropa em especial, eram a encarnação dos soldados que
lutaram na Guerra do Paraguai no século XIX! Se eram ou não eram, isso não se sabe. Mas
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a sorte é que estavam do lado dos terráqueos. Por um mês, comida não faltou para onças,
piranhas, jacarés, abutres e urubus que rodeavam e esperavam acabar a carnificina dos
combates.
Apesar da superioridade bélica reptilians, os alienígenas não se adaptavam a
região de florestas equatoriais. E isto foi o fato que os desgraçou por completo. Em 16 de
abril de 2189, o último foco da resistência reptilians, tenta se render e negociar condições.
O problema é que se renderam frente ás tropas erradas!
Os brasileiros vendo que os reptilians não ofereciam mais resistência fuzilaram
sem dó e nem piedade quase seis mil soldados alienígenas. Já os reptilians superiores
tiveram o destino de saber que suas cabeças virariam “bola” para se jogar um futebol!
Outros foram enterrados vivos. E para não sair da rotina, tudo regado a cachaça, cerveja,
mulher e samba!
Pois, a Terra estava a pouco tempo de se libertar da invasão. Eis que só restava
uma colônia! No entanto as facilidades com que as tropas da Terra destruíram essas duas
colônias não iriam encontrar mais. Isto era de conhecimento de todos!
Nem tudo era festa! Analistas do alto controle estranhavam o fato dos terráqueos
terem vencidos com tantas facilidades as duas últimas cidades-colônias, e também ter em
apenas dois anos retomado quase todo o mundo. Pois durante 52 anos, os homens da Terra
não conseguiram nem chegar perto dos invasores. E em questão de cinco horas uma grande
colônia foi extinta e em três meses o Vice-Reino do Império Reptilians (Reino do Oeste) no
planeta foi massacrado. Explicações existiam, o problema era que não convenciam.
No entanto os reptilians já previam isso, pois sabiam que a maior parte da
população que guerreava era civil não especializada em combate, não tinham a tecnologia
de ponta para apoiar-se, perderam boa parte do sistema de defesa e armamento bélico na
guerra contra os greys e ainda não possuíam mais os especialistas em estratégia de guerras
e nem um grande comando experiente (os grandes estrategistas foram eliminados junto com
o planeta Rept, ainda na guerra no Sistema Estrelar de Orion). Resumidamente, os
reptilians não eram mais os mesmos do início da invasão e colonização da Terra.
Por consequência da guerra pró-libertação do oeste, os comandos das Forças
Libertadoras resolveram refazer as tropas, reformular estratégia, produzir mais alimentos,
munições e organizar-se estruturalmente e socialmente antes do grande ataque (é lógico que
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a espionagem e o terrorismo e incursões de rotina continuariam no território da África dos
aliens). Esse procedimento foi tomado porque essa guerra de três meses deixou um saldo de
349.636 humanos mortos e 74.852 feridos. Fora os 18.125 desaparecidos.
Por intermédio da reconquista ocorrida na América do Sul, os povos da Terra
sentiram-se aliviados a ponto de não se esconderem mais. A partir daquele dia muitas
nações estavam começando a reconstruir o que sobrou de suas cidades. Mas o medo ainda
pairava sobre os humanos, apesar deste, ser menos assustador que antes.
26. O COMBATE DECISIVO
Era de conhecimento mundial que o perigo ainda rondava a Terra.
Principalmente porque ainda não se tinha expulsado toda a praga alienígena do planeta.
Restava ainda um vasto território controlado pelos reptilians na África. O qual se
diferenciou de todos os outros territórios colonizados. Isto ocorre devido que neste local se
concentrava toda a elite administrativa e intelectual que restava da civilização retilians.
Além de contar com maior, melhor e mais desenvolvida força bélica.
Sabedores disso os humanos, principalmente os líderes rebeldes, mantinham o
plano original de só atacar quando houvesse condições reais para um combate decisivo.
Pois, a situação era bem diferente das que envolveram os combates da reconquista. Porém,
o tempo era o maior inimigo, sendo que quanto mais demora houvesse, mais os reptilians
ficariam perigosos. Isto não era de bom grado para as pretensões terráqueas.
Como os ataques convencionais não conseguiram causar nenhum efeito nos
territórios reptilians, os rebeldes da força de libertação conseguiram apenas desenvolver um
plano. Que apesar de arriscado, era o único que poderia no mínimo, causar problemas aos
alienígenas. Eis que começaram mandar pequenos pelotões de operação estratégica para o
interior do território reptilians. Que por intermédios de falhas no campo de força do
território já conhecido pelos humanos, mas não percebido pelos reptilians nessas quase seis
décadas, foi explorado de forma estratégica sempre. Para não denunciar esta falha, os
pelotões não atacavam assim que entravam no território. Principalmente porque estavam
em minoria, segundo que seguiam planos de se concentrarem e se prepararem, juntos com
outros grupos que se infiltrariam em diferentes locais do território. Por seis meses mais de
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cem mil soldados terráqueos entraram no território e se estalaram em pontos diferentes, sem
que houvesse desconfiança dos reptilians. É lógico que para camuflar a operação, os
grandes líderes militares desencadeavam pequenos bombardeios sobre a imensa redoma de
proteção do território, durante os seis meses de operação. Com o intuito de passar uma falsa
ideia de que se estava tentando penetrar no campo de força. E assim atrair as atenções dos
invasores para esses ataques. Uma observação feita por cientistas historiadores, demonstrou
que os reptilians estavam passando por dificuldades em relação a produção energética. Eis
que por algum motivo, os aliens não utilizaram sua arma que controlava os fenômenos
climáticos (vento e raios) como já ocorreu antes para conter tropas humanas. Realmente a
hipótese levantada tinha fundamento, isto ocorria porque começava rarear o mineral
responsável pela produção de energia dentro da cidade, e como esta arma gastava muita
energia, os reptilians resolveram não utilizá-la.
Com as tropas já distribuídas e estabelecidas dentro da redoma de proteção.
Começam o processo de montagem dos armamentos que não puderam ser carregados
inteiros nos momentos das penetrações. Como havia muitos cientistas nessa operação,
houve a possibilidade de analisar melhor o novo ambiente. Porém, a grande descoberta foi
proporcionada por um cientista belga, que observou que o campo de força aliem não
conseguia propagar-se entre o subsolo com alta quantidade de minérios de magnetita.
Diante disso foi feito um grande túnel que tirou a dependência das tropas terráqueas, de
invadirem só quando a redoma operasse com falhas (que eram breves). Apesar de ser um
fato simples, a construção de um túnel que passasse por debaixo da redoma já havia sido
tentada antes (ainda no início da invasão), mas não deu certo porque o campo de força
conseguiu penetrar também no subsolo. Pois, a região que isto foi tentada era pobre em
magnetita. E naquela época não se conhecia essa informação. Porém, devido a esta
descoberta se pode fazer túneis em locais onde o campo de força não tinha ação no subsolo.
Este fato proporcionou a infiltração de um numero maior de soldados, sem que houvesse
um risco maior de detecção de invasores pelos sistemas de segurança, em diferentes e
improváveis pontos.
Com o cerco quase pronto os humanos primeiro armaram uma ofensiva fora da
redoma (torcendo que a “arma do tempo não fosse usada”), para que houvesse a infiltração
assim que a redoma deixasse de existir. Por mais de 1.600.000 quilômetros quadrados, as
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tropas de todas as regiões da Terra se espalharam. E aguardaram o momento decisivo.
Porém este para a agonia de todos, não chegava. Mas assim se fazia necessário.
Os reptilians observavam e começaram a se preparar, pois havia previsões que
os humanos utilizariam armamentos novos! Uma erronia previsão. Nem desconfiavam do
destino que lhe aguardava. Por dois meses uma guerra de nervos se alastrou entre os dois
lados. Até que no dia sete de setembro de 2190 os reptilians atacaram algumas bases para
avaliar o potencial de defesa e ataque terráqueo, provocar uma reação humana. Percebendo
a fragilidade “aparente” dos terráqueos, os alienígenas diminuíram a atenção que estavam
dando a ofensiva humana fora da cidade.
Nunca um plano terráqueo havia funcionado tão bem, pois não houve um
contra-ataque, justamente para passar a ideia de que os terráqueos eram ainda frágeis e só
ganharam as outras guerras, porque os alienígenas estavam muito debilitados. Sem as
devidas preocupações e precauções, os reptilians voltaram a se preocupar em apenas
desenvolver sua população e tecnologia. Foi o maior erro que os invasores cometeram em
todo o tempo de invasão, e numa hora adversa para suas pretensões.
Em 14 de dezembro de 2190 começa a decisiva guerra. A grande redoma torna-
se uma grande lâmpada, devido aos intensos clarões causados por explosões. O avanço
terráqueo é rápido pela região que leva até o centro da colônia aliem. Apesar de estarem
previstos muitas baixas de humanos, ocorre o contrário. Mas isto não diminuía as
preocupações, já que as tropas ainda não tinham conseguido chegar até os pontos chaves da
operação. Enquanto isso tropas fora da redoma tentam sobrecarregar o sistema de defesa
reptilians, promovendo um intensivo bombardeio eletromagnético. Mas estes não faziam
efeitos previstos na redoma. Mas fez com que utilizasse muita energia para que mantivesse
o campo de força operando sem falha. Isto acarretou um blecaute que custou caro para a
periferia do centro da colônia. Pois, as tropas terráqueas que começavam a ter dificuldades
em avançar, se beneficiaram desses acontecimentos. Eis que muitos dos sistemas
autônomos de defesa aliem que operavam, foram desativados por falta de energia.
Por sorte uma usina energética ficou desprotegida e rapidamente foi destruída.
Devido á demanda de energia ter caído consideravelmente. Os reptilians para se
protegerem, reduziram a redoma praticamente a metade. Dos 1.600.000 quilômetros,
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restavam agora 800.000 quilômetros quadrados de proteção. Esse fato permitiu que as
tropas da proteção se organizassem.
Em três dias de combate “a morte já suplicava por férias”. Mas de 128 mil
soldados mortos e 350 mil reptilians exterminados. E a cada hora os números aumentavam.
A resistência reptilians era extremamente sólida, suportava bem os choques
antes de recuar. Era em maior numero, porém debilitados belicamente, já que os terráqueos
conseguiram destruir boa parte de depósitos e infraestrutura reptilians. Prevendo o pior, os
lideres reptilians praticamente entregaram 400.000 quilômetros quadrados de seu território
para aumentar a força de seu escudo e defesa. Tal medida fez com que seu povo reduzisse a
metade, mas garantiu por mais alguns meses a sobrevivência da espécie.
Esta diminuição da redoma retirou de ação 50 mil soldados terráqueos. Ficaram
no interior da colônia apenas 76 mil soldados. Os quais tentavam resolver a guerra o mais
rápido possível. No entanto, os combates já se estendiam pelo quarto mês.
Nesses quatros meses de combate, os terráqueos não observaram nenhum sinal
ou leitura de utilização de tele-transporte. E realmente não houve. Pois, os reptilians não
conseguiram desenvolver um sistema que garantisse a utilização do tele-transporte em
grande escala, pelo simples fato de não possuírem a produção em quantidade suficiente de
um tipo de energia específica, que só pode ser conseguida de um minério que só existe fora
do Sistema Solar. No entanto eles possuíam um tele-transporte, mas este só seria utilizado
para deslocar a alta cúpula militar e intelectual para a base reptiliana lunar. Ciente disso, o
povo reptilians sabia que não poderia escapar da morte, se caso suas tropas, não
controlassem o levante humano.
Mais de 800.000 reptilians aglomerados em apenas 400.000 quilômetros
quadrados. Problemas não paravam de aparecer. Fome, doenças, medo, terror, selvageria,
perseguição e morte. Este era o cenário que ganhava ênfase em meio a fumaça de bombas,
fogo, destruição e um barulho que não parecia ter fim. Não havia para onde fugir, pois o
cerco que os terráqueos fizeram dentro da redoma era intransponível, devido a situação que
se encontravam o povo reptilians e principalmente os soldados. Pois não podiam avançar
sobre os humanos. Caso isso ocorresse, pontos estratégicos ficariam desguarnecidos. Esse
impasse alastrava-se com o tempo, fazendo com que a população reptilians não escapasse
de um destino derradeiro. Pois ou morreriam lutando ou pereceriam diante da fome e de
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doenças. Em dez meses e dezoito dias, houve uma diminuição da população alienígena em
cerca de 28%. E agravou-se mais a situação já que no dia 23 de fevereiro de 2192, os
terráqueos tomam o depósito central de alimentação reptilians (uma industria de
transformação de minérios em alimentos). Quando isto ocorreu os líderes alienígenas
reduziram em 300km quadrados o seu campo de força. Isso provocou a destruição de mais
de 250 mil reptilians pelas tropas terráqueas que estavam fora da redoma. No entanto fez
cair o contingente de soldados terráqueos no interior da redoma em 45%. Mas isto não era
problema. Já que ainda se podia colocar novos soldados dentro do território reptilians.
Porém os procedimentos haviam ficado mais complicados que antes. No entanto, estas
complicações acabaram quando cientistas terráqueos resolveram por para testar bombas
convencionais com o corpo de ferro magnetizado. Eis que foi um sucesso. Diante de tal
acontecimento, o alto comando pró-libertação, ordena a retirada das tropas humanas do
interior da redoma.
Observando tal movimentação terráquea, os reptilians já previam que algo muito
ruim para eles iria ocorrer. Diante disso o tele-transporte foi utilizado e levou cerca de mil
alienígenas para a base lunar. A população alienígena ficou sem entender o que estava
acontecendo. De um lado as tropas da Terra pareciam ter abandonado a guerra, e
praticamente ao mesmo tempo muitos reptilians importantes desapareceram.
A resposta para esse mistério foi fatalmente descoberta as 15:48 (hora de
Greenwich do dia três de março de 2192. Eis que sete mísseis nucleares, três mísseis de
próton e duas bombas antimatéria cruzaram o céu da toda poderosa Capital Reptilians na
Terra. E após esta visão nada mais se viu do território que compreendia 100.000
quilômetros quadrados. No entanto o bombardeio foi exagerado e acabou se propagando
por cerca de 400.000 quilômetros quadrados. A sorte é que esta era uma região desértica
devido aos combates que ocorreram sobre ela. Mas mesmo assim tornou esta região um
imenso deserto de areia, completamente estéril! A ponto de só o tempo ( e muito tempo)
conseguir recupera-la.
Mas que humano ligava para isso naquele instante? A Terra estava livre! A
notícia percorreu a Terra tão rápido como a luz. Foi um dia para recordar; entrar para
história. Comemorações e homenagens. O dia era só alegria. A sensação de liberdade e os
sentimentos que se manifestaram sobre a Terra eram tantos que fica complexo até de
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explicar, que se fossem serem analisados, deveriam ser por um poeta e não por nenhum
cientista. Por dois dias a noite e o dia foram um só. Parecia até nunca ter havido uma
invasão!
27. PREOCUPAÇÃO
Enquanto o povo comemorava, a alta cúpula de defesa do planeta se reunia.
Pois, um problema novo apareceu. E este preocupava. Eis que os radares captaram
transmissões de tele-transportes que foi feita em direção a Lua. Imediatamente buscou-se
colher o maior número de informações sobre os alienígenas residentes na Lua. Havia o
velho temor entre os líderes humanos, que os reptilians pudessem se reorganizar e
evoluírem a ponto de promoverem um ataque sem precedentes ao planeta Terra. Pois, eles
não sabiam a real condição do inimigo.
Graça as poderosas lentes do Satélite C-01 recém colocado em orbita se pode
ter informações mais precisas sobre a base aliem. Descobriu que ela não era tão grande
como se previa. No entanto, havia a necessidade de analisar o subsolo lunar. Mas isto só
seria possível com uma sonda que orbitasse a Lua.
Os ares no planeta Terra são de paz e liberdade. E os objetivos se resumem na
reconstrução das cidades do planeta. Porém preocupações rodeiam os líderes militares
humanos. Os quais ficam na expectativa sempre de informações novas. Em um breve
período de dois anos foram colocados em órbita seis novos satélites de múltiplas funções
(comunicação, sondagem, meteorologia, telescópio e espionagem). Além de ter havido
iniciado a construção da Estação Espacial Vigilante-I (estação espacial de pequeno porte,
mas que possuía agregado nela sistemas de sondagem, telescópio, armamento). Sua função
era proteger a construção de outras estações orbitais maiores. Estudava-se a colocação de
satélites com dispositivos de ataque. No entanto esta decisão poderia ser interpretada pelos
reptilians na Lua como um sinal de que os terráqueos já conheciam sua existência. E por
este motivo resolvessem atacar e destruir a estação orbital do planeta Terra. Mas havendo
ou não esta possibilidade, já havia prontos para serem colocados em órbita 59 satélites
Defender XXII. Estes últimos eram muito mais avançados e eficientes que aqueles que
estavam em órbita na década de vinte do século XXII.
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Sem saber de nada disso e sem condições de promover uma ofensiva com uma
frota estrelar, os alienígenas apenas observavam a aproximação humana pela órbita da
Lua, e esperavam uma ação suspeita para poderem tomar alguma atitude. A grande verdade
é que os reptilians estavam ilhados na Lua. Possuíam apenas armamento com alcance
limitado. Resumidamente, só podiam se defender de ataque. Isto acontecia porque o sub-
solo lunar era pobre em recursos minerais específicos para sustentar uma industria bélica.
Em 2202, o povo da Terra que nada sabia dos reptians na Lua. Já começavam
ficar descontentes com a administração militar. Pois, ainda havia exercícios e regras do
período em que a Terra estava sob domínio invasor. Sem contar a busca por liberdade
política e exigência de destinações de verbas em maior quantidade para a construção de
cidades, infraestrutura e recuperação do solo, eram feita quase todo momento. Para conter
tal caos, a resposta era sempre a mesma: “primeiro vamos fortalecer as defesas da Terra,
posam construir suas cidades sem preocupações com invasões surpresas. Principalmente
porque não se tem uma certeza que os invasores foram destruídos. Exemplo de tal fato, foi
o longo período que aguardaram para um ataque fulminante que quase provocou extermínio
do povo da Terra”. Palavras como estas sempre apaziguavam as coisas na Terra. Mas a
praga extremista que ainda vingava sobre a Terra, sempre criticando e nunca fazendo algo
sólido para resolver a situação, contaminava os humanos cada vez mais.
A solução era dizer a verdade. Mas isto poderia acarretar consequências que
interfeririam na rápida evolução cientifica e social que se fazia sobre a Terra. A outra era
promover uma ofensiva ao último reduto reptilians existente. Mas esta ofensiva, também
acarretaria previsíveis conseqüências. Principalmente porque se considerava os reptilians
ainda muitos avançados.
No dia primeiro de maio de 2203, o cientista Nicolau K.W da Comunidade
Européia, desenvolveu uma sonda orbital do tamanho de uma maçã, a qual possuía as
mesmas funções de uma sonda de 50 centímetros cúbicos. Mas que apesar do tamanho era
mais eficiente. Principalmente pelos recursos ópticos extremamente superiores e pelo seu
potencial de armazenamento de energia solar e economia da mesma. Já que o sistema de
alimentação era autônomo. Essa nova descoberta propiciou que houvesse discrição em
qualquer missão de espionagem orbital na Lua. Em 6 de Junho de 2203 foi lançado no
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espaço um satélite de defesa Defender – XXII (o primeiro a ser colocado em órbita). Com o
intuito de fazer o lançamento dessa sonda, direcionando para a Lua.
Sem os reptilians perceberem (pois apenas observaram a entrada em órbita de
mais um satélite terráqueo). A sonda foi lançada e chegou a Lua em 23 de setembro de
2203. Com o espião operando, descobriu-se a fragilidade alienígena. E imediatamente
foram postos em órbita 437 satélites de defesa Defender XXII. Foram dez dias de
lançamento de foguetes. O qual foi repassado para a população civil do planeta, como um
projeto de defesa de “Operação Escudo”.
O mais assustador disso tudo para os cientistas era que Centúrias do Mago
Nostradamus, pareciam descrever de forma verídica tal acontecimento e os futuros que irão
ocorrer.
Citava na Centúria II/57:
“ Com tremendo desacorde o clarim faz estremecer.
Assim que o som se dissipar, surge a provação no céu.
Uma fauce sangrenta nadará em sangue.
A face do sol está lambuzada de leite e mel.”
Centúria III/4:
“Depois chega o tempo da deformação da Lua.
Entre uma e outra não decorre muito tempo.
Frio, seca, perigo nas fronteiras.
Mesmo lá onde o Oráculo teve seu começo.”
Centúria II/41:
“ A grande estrela arderá durante sete dias.
Uma nuvem fará com que se vejam dois soís...”
Na verdade o que estava acontecendo era algo fora da imaginação dos
terráqueos. Com os Satélites Defender XXII em órbita 216 foram direcionados a caminho
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da órbita da Lua. Desespero na base lunar reptilians! Com um sistema de defesa limitado,
apenas aguardavam em contagem regressiva o prazo de uma semana para a chegada da
ofensiva terráquea. No dia 2 de Outubro de 2203, começa o intensivo bombardeio sobre o
solo lunar. O qual proporcionou explosões que puderam ser vista da superfície da Terra.
Uma hora de bombardeio nuclear com mísseis magnetizados de profundidade, três horas de
bombardeio com mísseis protônicos magnetizados de profundidade além de mísseis
magnetizados de profundidade antimatéria. Em sete horas e quarenta e oito minutos, a Lua
quase foi partida! Mas mesmo assim a Sonda Little Polegar-I identificou sinal de vida no
setor leste da face escura da Lua. O novo bombardeio começou e dessa vez não houve
campo de força e bateria antimíssil ou qualquer outro sistema de defesa reptilians que os
salvassem. Esse “bombardeio de misericórdia” desencadeado, que durou cinquenta e um
minuto, deixou como consequência, a fragmentação de ¼ da Lua. Além de por fim nos
reptilians! Por este motivo o novo pedaço que orbitava junto com a Lua a Terra, recebeu o
status de “satélite natural” e com nome de Nike, que representava o deus mitológico grego
da vitória! A partir daquele dia, dois grandes astros iluminados, brilhariam em noites
estreladas.
Porém, os sistemas integrados de radar captaram o deslocamento de ondas de
tele-transporte. Mas estas foram interceptadas devido a uma nova tecnologia desenvolvida
secretamente na Terra. Este acontecimento foi previsto, e por isto houve um cuidado muito
grande em realizar esta operação de forma perfeita. Com isto, os últimos reptilians foram
eliminados. A partir daquele momento, os humanos poderiam iniciar uma vida realmente
normal. Para os militares restava apenas explicar os fatos ocultados e cuidar para que
houvesse de forma ordeira a transição de sistema de governo e das leis que regulavam as
pessoas até então.
Apesar do segredo reptilians ter sido ocultado até o último momento, a
população comemorou, (não tanto como o dia da libertação), mais foi uma comemoração
de alivio, que fazia surgir um novo horizonte sem medos escondidos no fundo da alma.
Pois, a partir daquele dia, as pessoas poderiam se preocupar exclusivamente com seu dia-a-
dia. Mas todo esse alivio, mal sabiam todos (militares e civis), em breve acabaria! E o
inferno brotaria sobre toda a Terra novamente!
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PARTE VII
DECADÊNCIA DA
CIVILIZAÇÃ?
Onde houve prosperidade,
Agora há fogo e solidão.
Onde era azul,
Agora predomina o vermelho.
O mar é a ultima fronteira,
Para todos!
Mas pequeno,
Para conter o ódio e a vingança.
A água que trás a vida,
Tornou-se um elixir mortífero.
A superfície é um contraste,
Com as lembranças gravadas em documentos oficiais.
Os homens estão livres!
Os homens estão á mercê do fim!
Os homens voltaram a sonhar!
Os homens viraram história!
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28. A GUERRA NÃO ACABOU
Um mundo sem crença, tudo é dominado pela ciência, porém os militares ainda
possuem grupos que estuda antigas profecias, pois reconhecem que muitas delas podem ter
sido influenciada por grupos alienígenas que se preocupavam com o futuro dos terráqueos a
mais de 7.000 anos atrás. É lógico que as mais assustadoras foram escrita há no máximo
mil anos atrás. Mas não importando a data o que interessa é que provavelmente estes
alienígenas sabiam já a muito tempo dos projetos de vários seres do Universo que visavam
na Terra se estabelecer. Sendo assim, muitas profecias, principalmente a do Apocalipse e a
do Mago Nostradamus davam a entender que o perigo ainda existia. Um exemplo disso é a
centúria escrita por Nostradamus que em seu texto metafórico cita:
“Pouco tempo depois disto, não finalizou o ciclo do sol,
um grande tumulto no continente, no mar
e também no ar.
Batalhas na água, como nunca dantes assim vistas,
Instrumentos de fogo que transformam
A Terra em inferno.”
Primeiro de abril de 2215. Uma grande agitação ocorreu por todos os centros
militares da Terra. Eis que o satélite de operações geográficas (Atlas-II) identificou um
fluxo energético e uma grande concentração de oxigênio e nitrogênio na região mais
profunda do Triângulo das Bermudas. Apesar de ser uma região com grande fluxo
energético já a quatro séculos conhecida. O que chamou atenção foi esta concentração
gasosa, estranhamente presente nessa região. Por este motivo, os dados específicos
captados pelo satélite, foram minuciosamente estudados.
Descobriu-se que haviam dois fluxos magnéticas na região. O primeiro o
natural, o segundo era oposto ao natural. Que juntos formavam uma redoma impermeável
de quase 700.000 quilômetros quadrados. Este fato deixou preocupado o alto comando do
Sistema Integrado Mundial de Defesa da Terra. Que as 9:45 de Greenwich; deslocaram
para a região uma esquadra de seis submarinos nucleares com a missão de ativar 12 mines
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sondas marítimas de profundidade na região. As 15:27 de Greenwich, três sondas
transmitiram as piores informações possíveis. “ Eis que parecia um grande trote do dia da
mentira! Mas era a mais terrível verdade!”. Pois, as primeiras informações colhidas, já
informavam que a praga reptilians ainda parasitava o planeta.
Reuniões de cúpula, operações rápidas e sigilosas. A velha rotina parecia estar
de volta. Pouco, se sabia sobre a nova (velha) cidade reptilians no fundo do mar. Por este
motivo, muitos cientistas militares foram convocados ainda nos últimos minutos do dia
primeiro de abril. Foram três dias de reuniões para definir estratégicas que seriam postas
em práticas. Para não alarmar a população da Terra, que nada sabiam, os militares junto
com os governos, alteraram algumas leis, soltavam informações aos poucos e modificaram
a rotina dos humanos. Apesar de tais medidas serem incoerente, era a melhor para o povo
da Terra. Pois, o planeta passava por um período muito lento de reconstrução e recuperação
dos danos do pós-guerra.
Começa então uma corrida contra o tempo. Submarinos e aéreo-submarinos,
começam a ser construído em grandes escalas. Análise detalhadas do relevo da região
começam a ser estudadas para fins estratégicos. Esta nova movimentação terráquea é
percebida pelos reptilians, que devido ao intenso tráfego de submarinos e esquadras navais
que começava a se concentrar na região. Deduzem que os terráqueos já conhecem a sua
existência. Porém, aguardam por um movimento mais agressivo por partes dos humanos.
Essa nova cidade submarina reptilians é uma base estratégica que era
desconhecida pelos próprios alienígenas que habitavam a superfície e a Lua. Pois, foi
fundada, com o intuito de só operar secretamente. Repassando informações diretamente
para o Planeta Rept. Como o planeta foi destruído, e muitos oficiais e líderes que sabiam de
sua existência, morreram na explosão. Já outros, se tele-transportaram até ela, onde ficaram
no anonimato até o dia atual. Sabedores do ocorrido com a colonização da superfície e dos
fatos que levaram a tal tragédia ocorrer. Os reptilians dessa colônia resolveram deixar de
lado a idéia de invasão. No entanto se armaram e se desenvolveram muito bem
belicamente. Para justamente garantir a sobrevivência dos últimos exemplares de sua
espécie. Pelas circunstâncias que envolviam o atual momento, os reptilians já previam uma
inevitável guerra: “A Guerra do Apocalipse”. Porém apenas observavam os humanos a
agirem, para tomarem as devidas ações de respostas.
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29. COLONIZAÇÃO DO FUNDO DO MAR
Na superfície, os cientistas e especialistas militares ao analisar profundamente
as informações colhidas, chegam a conclusão que a base aliem no fundo do mar, é a mais
perigosa e organizada de todas que passaram pela Terra. Lembra muito, as bases que
reinavam no ápice da invasão reptilians. Só que esta possui um potencial bélico capaz de
destruir toda a superfície terráquea. Essa informação provocava pânico entre os militares e
governantes que naquele momento ficavam com as mãos atadas para a tomada de qualquer
decisão que envolvesse um ataque aos reptilians.
Negociar com alienígenas estava fora de questão. Diante disso se teve a ideia de
desenvolver um projeto de colonização do fundo do mar. Pois, se os reptilians viviam
naquele instante do mar, por lógica não promoveriam uma igual destruição (se ocorrer) no
mar. Pois, isto seria suicídio. Destruiriam apenas a superfície!
Em dois meses começaram as construções de cidades submarinas. Um projeto
secreto que desviava muitos recursos minerais e energéticos que faltavam ao povo civil.
Mas era necessário! Com capacidade para 200 mil habitantes e com toda a infraestrutura
básica e condições para a agricultura, em 2215 ficaram todas as seis cidades submarinas
prontas. Localizadas em regiões oceânicas totalmente desconhecidas. Na superfície, se
ampliavam as cidades subterrâneas. Mas diminuía sensivelmente o apoio para a
reconstrução de cidades sobre o solo da Terra. Isso ocorria porque em breve, tudo viraria pó
novamente.
Seiscentas mil pessoas foram deslocadas para as novas cidades. E uma grande
parte da população mundial foi transferida por força de marketing e outros artifícios dos
governos para as cidades do subsolo.
Sem nada saber, os reptilians continuaram com sua vida e os humanos
montando guarda ao redor da redoma com bases próximas e patrulhas submarinas. Já
beirava o ano 2218, quando os primeiros sinais de que um grande ataque terráqueo se
desencadearia. Pois, os governos mundiais já haviam conseguido transferir mais de 86% da
população da Terra para regiões de proteção avançada. O restante que ficou, se resumiam a
pessoas pertencentes a grupos radicais, pseudoreligiosos, fanáticos, foras da lei,
funcionários governamentais e não governamentais que controlavam esse pessoal. Além
99
dos soldados que tinham como missão, proteger e dificultar ações aliens na superfície do
planeta.
30. A GUERRA DO APOCALIPSE
As 22:38 de Greenwich do dia 21 de outubro 2219 é disparado de diferentes
posições sete torpedos (Virgo AT) de impacto atômico, sobre a cidade reptilians. Sem
surpresa nenhuma, os torpedos não conseguiram penetrar a poderosa redoma. Isto provocou
um já esperado maremoto sobre as regiões da superfície, próximas a explosão. Devido a
previas previsões estas regiões não sofreram prejuízos. Pois estavam desertas a mais de 10
anos.
As 22:50 de Greenwich, começa o plano alternativo. Eis que são lançados 16
torpedos (Aquariun PF) de impacto atômico de profundidade sobre a região de montanha
magnética que sustentava com sua energia magnética parte do campo de força reptilians.
Esse ataque pegou desprevenidos os alienígenas. Pois, devido as diversas explosões e
alterações do relevo, como também a diminuição do potencial magnético natural. Houve
uma grande mas controlável inundação na grande cidade e a diminuição de 22% do
território que a redoma protegia. Isto ocorreu porque os reptilians foram obrigados a utilizar
um campo de força artificial alternativo.
Percebido os sucessos do ataque, o alto comando de defesa da Terra, ordenou
que se iniciasse a segunda fase, com bombardeios com torpedos convencionais. Porém o
campo de força protegeu bem a cidade. Mas isto seria por pouco tempo, previam os
reptilians. Que em resposta aos ataques, promoveram uma ofensiva, com a utilização do
tele transporte. No entanto, esta ofensiva foi curta e desastrosa. Pois, os alienígenas (da
base submarina) desconheciam que os homens conseguiam interceptar e interferirem nas
ondas do tele transporte, o que resultou em um grande problema a ser resolvido pelos
cientistas reptilians.
Observando a fragilidade que os alienígenas se encontravam, os militares da
Terra resolveram cancelar a ofensiva por alguns meses para avaliar e estudar melhor a nova
situação. Chegaram a conclusão que os reptilians tentariam se defender. Utilizando algum
100
tipo de transporte bélico ou tentariam produzir um tipo de frequência diferente para utilizar
com segurança seu tele transporte.
Já os reptilians só tinham como alternativa por fim ao mundo dos humanos da
superfície. Porém, a única forma de por em prática isso, era enviando tropas para fora da
redoma. O caminho era apenas o convencional, utilizar “espaço naves”!
Apesar de serem ultrapassadas a sua utilização para os reptilians, eram muito
avançadas se comparadas com um aéreo-submarino terráqueo. Sabedores da deficiência
aérea e naval terráquea, no dia 24 de dezembro de 2219 saíram de sua redoma com 368
espaços naves, para promover uma ofensiva e bombardeios de porte nuclear sobre a
superfície da terrestre. No entanto esqueceram que havia um cinturão de minas postas ao
redor dos 538.000 quilômetros quadrados da redoma. Foi mais uma desastrosa ofensiva.
Pois, mesmo as 38 espaçonaves que se salvaram, foram interceptadas pela força-aérea e a
artilharia dos cruzadores e destróier que se encontravam patrulhando a região.
“Uma atitude infantil!”. Classificou os militares humanos. Pois, nunca
imaginavam que os reptilians desconhecessem o potencial e a possibilidade de minas
submarinas na região. Como também não compreendiam como os alienígenas não
imaginaram que algo assim poderia ocorrer. Porém, o que ocorre é que as minas postas
nessa operação, eram camufladas eletronicamente. E que os reptilians com a perda do
campo de força natural, perderam também seu potencial de observação e análise do que se
passa a mais de 25 léguas marítimas.
Erro ou não. Para os terráqueos foi um tempo a mais. Para os reptilians um
problema a mais. Principalmente porque devido ás explosões atômicas na região, formou-se
uma fissura na crosta terrestre, abaixo da cidade o que proporcionou a elevação do calor na
localidade em mais de 30ºC. este fato fazia com que começasse haver problemas
ambientais dentro da redoma, o qual trazia como consequência a fome e a morte.
Apesar do desconhecimento desse fato, os terráqueos tentavam entrar ou fazer
alguma coisa entrar na redoma de qualquer maneira. Já os reptilians tentavam achar uma
maneira de sair. Nessas tentativas os alienígenas conseguiram desenvolver um sistema de
radar que identificava minas e aumentou o potencial do escudo defletor de suas naves.
No dia 27 de fevereiro 2220, os reptilians promoveram outras ofensivas.
Passaram com maior facilidade pelas minas, apenas seis naves das 298, foram destruídas.
101
Um intenso combate aéreo sobre o mar do Caribe começa, assim que as naves deixam os
oceanos. Muitas são abatidas antes de sair da água. Mas apesar do esforço terráqueo, á
esquadrilha aliem consegue superar com uma certa facilidade o primeiro grupo de
interceptação das defesas da Terra. Rapidamente seguem para o continente, porém só
observam regiões desertas. E ficaram sem atacar. Apenas rastrearam algum sinal de vida
para ser destruídas. Diante de tal fato, 36 naves voltaram para a cidade submarina, enquanto
quatro ficaram para lançarem sondas de reconhecimento. E procurar algum sinal de
aglomeração humana.
Na volta das 36 naves ocorre um combate submarino. Pois, muitos submarinos
se posicionaram estrategicamente, assim que detectaram o retorno das naves. Foi uma
batalha histórica onde apesar da lentidão dos submarinos e torpedos terráqueos, os humanos
conseguiram fazer dois mísseis atômicos de impacto entrar na cidade reptilians. O fato
ocorrido se deve, que no auge do breve combate, dois torpedos foram lançados para
provocar uma reação em cadeia, já que existe um cinturão de minas em volta da redoma,
para provocar a explosão das naves e quase todos os submarinos terráqueos, que apesar de
seu escudo de força ser superior ás das naves inimigas (devido ao tamanho e a alta
capacidade de produzir energia). Explodiriam junto, como um ato de sacrifício. Porém,
quando o torpedo iria acertar uma espaçonave aliem, esta desviou por causa de uma mina, e
o torpedo que possuía sensor de movimento também. Esta nave seguiu para entrar na
redoma, deixando o torpedo para trás. Porém uma outra nave ultrapassa este torpedo no
mesmo instante em que este iria tocar a redoma e explodir. Porém, como outra nave abriu
um breve portal naquele instante, os dois entraram juntos.
Com a explosão atômica ocorrida no primeiro momento dentro da redoma,
houve um breve espaço de 28 segundo devido a um blecaute, que possibilitou a entrada de
outro torpedo atômico e torpedos convencionais, que foram disparados, mas que pelo fato
de serem lentos se comparados com as naves, não alcançaram seu primeiro objetivo, mas
sem querer alcançaram um maior!
As explosões ocorridas dentro da redoma provocaram muita destruição e morte.
Porém, esta situação foi controlada rapidamente pelos invasores. Já no lado terráqueo, o
fato gerou comemorações e abrir novas perspectivas para achar um jeito de entrar na cidade
102
submarina reptilians. Mesmo havendo milhares de baixas ocorridas nesse dia pelos
humanos.
31. RETALIAÇÃO
Em pleno período tenso de guerra, o povo civil humano nem desconfiava do que
se passava pelo paradisíaco mar do Caribe e regiões. Mas isto logo mudaria. Pois as sondas
colocadas em órbita pelos reptilians localizaram algumas cidades sobre a superfície e
detectaram também as cidades subterrâneas. Já as naves que faziam o rastreamento e
ficaram vagando no espaço aéreo, foram interceptadas ainda no dia 27 de fevereiro, antes
de cruzarem alguma região habitada.
Seis meses de calmaria, apenas a velha rotina de ativar minas, patrulhar, testar e
buscar falhas na redoma dos alienígenas. Já os reptilians que apesar de não terem a mesma
essência estratégica dos primeiros invasores, eram muito perigosos, melhoravam suas
espaçonaves e tramavam chegar até as regiões habitadas. De forma submersa. Pois, sabiam
que as máquinas de guerra dos humanos eram lentas na água, apesar de serem quase que
indestrutíveis e altamente perigosas.
Em meados de setembro, passando-se por um cardume (camuflagem eletrônica)
os reptilians conseguiram enganar os satélites espiões terráqueos e seguiram lentamente até
as regiões habitadas na América do Sul. Quando lá chegaram promoveram um intensivo
bombardeio, o qual não permitiu que os sistemas de defesas pudessem ter algum efeito.
Morte, destruição e uma quantidade muito grande de feridos. Que a principio,
não entendiam o que estava acontecendo. Posteriormente foram informados que um
pequeno grupo de reptilians rebeldes foi encontrado. Porém, esta informação ficou restrita a
região atacada, a qual ficou isolada por motivo de segurança mundial.
O ataque alienígena causou um certo mal estar entre os militares da Terra, que
não esperavam um ataque a superfície tão breve como foi. Este fato colocou sob alerta nível
3 todas as cidades do mundo. Mas isto não foi suficiente, sendo que devido ao êxito do
primeiro ataque, os invasores automaticamente promoveriam outros bombardeios, a lugares
identificados por eles. Com uma maior resistência, os terráqueos conseguiram limitar as
ações reptilians. Porém, o povo da superfície da Terra que estava sobre o solo. Começava a
103
temer estes ataques, a ponto de deduzirem que os invasores ainda possuíam potencial para
tomar o planeta. Para que estas ideias não se alastrassem, os povos atacados sempre eram
isolados em cidades subterrâneas. Mas o problema era que a situação começava a ficar fora
de controle.
Sem ter o conhecimento, os terráqueos estavam sendo muito bem espionado, o
que proporcionou que muitas cidades subterrâneas fossem localizadas. Devido a falta de
um contingente grande de soldados e uma forma segura de deslocamento de tropas
terrestres para estes locais, os reptilians começaram a utilizar uma terrível e perigosa arma
para que tinha potencial de mexer com a estrutura geológica do planeta. Começavam a
bombardear as regiões com um tipo de energia que fazia a terra tremer (provocava
terremoto). Apesar da força aérea terráquea tentar conter as esquadrilhas bélicas alienígena,
muitas cidades subterrâneas foram destruídas e soterradas.
Por dois anos o mundo tremeu e cidades desapareceram. Restaram pouco mais
de “100” em todo mundo. As quais estavam bem protegidas, mas nem sabiam o caos que se
passava na superfície. E por algum motivo se confirmava a teoria das profecias, pois
Nostradamus citou em suas centúrias acontecimentos que agora se compreendia:
“O fogo do terremoto, do centro da Terra,
Causará tremores na Cidade Nova
Duas rochas em duradoura guerra;
Então, Aretusa deixara vermelho um novo rio”
Prevendo o pior, muitas cidades começavam a sofrer alterações no seu cotidiano
além da limitação na utilização de aparelhos de comunicação. Muitos civis começaram
estranhar as novas leis que surgiam. Porém as contestações eram sempre abafadas.
Com os reptilians ganhando força a cada dia que passava, os humanos tiveram
que sacrificar a maior fonte alimentar, que sustentava os humanos e os alienígenas. Eis que
na região do Caribe foi espalhada mais de dois bilhões de toneladas de poluentes altamente
tóxicos, com o objetivo de inviabilizar a área.
A consequência foi imediata. Pois a radiação das explosões nucleares ocorridas
na região, mais a alta poluição, inutilizaram a água, minerais e exterminaram todo e
104
qualquer tipo de vida da região, o que tornou a sobrevivência dos reptilians muito limitada.
Porém limitou os humanos também.
Um futuro previsto pelas palavras de Nostradamus que um dia foi ligado a um
outro evento histórico!
“Devido ao calor ardente como o calor do sol,
Ferverá o mar nas redondezas do porto,
E os peixes lá quase se cozerão,
Em dias de escassez de alimento,
Comerão as pessoas os peixes do mar,
E o mar será como sopa.”
Porém este mesmo acontecimento se fez presente em todo oceano Atlântico. O
que dificultou em proporções menores a vida dos seres humanos. Apesar dessa significante
vantagem, os militares humanos aguardavam um contra ataque desesperado dos reptilians e
um possível abandono da cidade submarina.
Tal acontecimento se deu em 28 de outubro de 2224. No entanto, ocorreu de
forma surpreendente. Pois, os reptilians conseguiram se transferir, por meio de tele
transporte para uma outra região localizada em uma falha tectônica na região norte do
oceano Pacífico.
Estrategicamente escolhida, essa região limitava a utilização de armamento
nuclear. Pois, caso contrário colocaria em risco real todo o planeta. Esse fato compensava a
fragilidade do novo campo de força, que não possuía o mesmo potencial energético como o
anterior que protegia a antiga cidade.
Por descuido terráqueo, uma falha no Sistema Militar da Terra, propiciou a
localização das bases militares dos humanos. Isto foi muito bem aproveitado pelos
reptilians que promoveram a destruição de todas; além de destruírem todas as cidades
subterrâneas terráqueas.
Devido ao intenso uso das “ondas de tectonismo”, superfície da Terra ganhou
nova forma em relevo como também ocorreu o surgimento de uma quantidade enorme de
novas placas tectônicas. As quais proporcionavam constantes terremotos e fenômenos
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geológicos, só vistos ainda no período em que a Terra estava consolidando sua formação.
Por sorte algumas raras regiões submarinas ficaram imunes a influência de tais fenômenos.
Era, nessa área que se localizavam as últimas três cidades não detectadas
milagrosamente pelos reptilians. Já as outras foram destruídas pelos fenômenos geológicos
naturais, consequentes do derradeiro ataque alienígena sobre a superfície. Mas o cenário
pode ser melhor descrito por mais uma centúria de Nostradamus centúria:
“Nenhuma cidade verás na escuridão.
Não haverá diferença
Entre o mar e o continente!
Como um cego nas sombras,
Se comportará o Homem,
Procurando um raio de luz que guie o se caminho!”
Sabedores do que iria ocorrer devido á utilização da poderosa arma, os reptilians
se transferiram para a região central do oceano Índico. No entanto sabiam que os terráqueos
ainda viviam. Mas não sabiam onde. Já os terráqueos sabiam, a localização das cidades
alienígenas. Porém, estavam limitados a um ataque decisivo. Isto ocorria, porque o numero
de terráqueo não superava a marca de 857.329 habitantes. E toda vida humana se resumia a
apenas três cidades submarinas. Já os alienígenas não chegavam a 50.000 “exemplares”.
Mas os humanos não sabiam disso. Sabiam apenas que os reptilians estavam em menor
numero.
32. UMA NOVA ERA
Devido a total inviabilidade da superfície da Terra, os oceanos parcialmente
inviabilizados eram as últimas estâncias para se sobreviver. No entanto o ódio e a vingança
imperavam sobre os homens. Mesmo sabendo dos riscos existentes para a própria
sobrevivência, os militares resolveram iniciar o projeto invasão a cidade aquática reptilians.
Esta derradeira e decisivo ataque consistia em infiltrar tropas de elite terráqueas, dentro da
cidade aliem, através de uma pequena fenda de 2,38 metros quadrados existente na parte
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inferior da redoma aliem, para fins de destruírem e sabotar as “máquinas” produtora de
oxigênio, como também espalhar vírus, bactérias e protozoários ofensivos á saúde dos
alienígenas. Além de destruir o centro de controle do sistema de tele-transporte. Pois, se
tinha o objetivo de apenas exterminar os reptilians! Já a cidade era interessante que ficasse
inteira. Porque se pretendia transferir a população excedente para este local para fins de
colonização e perpetuação da espécie humana. No entanto esta cidade era pequena em
relação as que já existiram. Pois, seu tamanho não ultrapassava 35.000 quilômetros
quadrados aproximadamente.
Três dias antes da grande operação, ocorre uma tragédia. A cidade subaquática
Netuno, é detectada. Percebido tal acontecimento, começa a correria para se tirar o maior
número de pessoas do recinto. Principalmente porque os reptilians já deslocavam naves
para a região, para fins ofensivos e uma transmissão de tele-transporte foi milagrosamente
interceptada. Sem força-aérea para atrasar a chegada das naves que se deslocaram via aérea
até o momento que se aproximaram do ponto de submergirem e com apenas uma frota de
23 submarinos para proteger a região. Em 17 minutos os reptilians chegaram e
submergiram sem dificuldades, até encontrarem os primeiros grupos de recepção, que
pouco puderam fazer. A cidade se defendia com uma boa e bem distribuída artilharia de
torpedos de próton. Porém esta não foi suficiente para parar o avanço destrutivo dos
reptilians, que em aproximadamente três horas de resistência, aniquilaram a cidade.
209.836 mil pessoas morreram apenas 1.736 conseguiram sobreviver, graças aos
submarinos de transporte que de forma camuflada conseguiram retira-los a tempo.
Com a triste notícia, os militares anteciparam o plano e deslocaram uma frota de
76 submarinos para as coordenadas 10o
35’ latitude N; 63o
23’ longitude L, GW , além da
descarga de 4 mil de litros cúbicos de vírus, bactérias e protozoários especialmente
produzidos para a ocasião, feita pelos submarinos de carga. É lógico que esta descarga foi
primeiramente feito isolado e não liberada até a explosão das ogivas de próton. Pois, caso
contrário, se os vírus, bactérias e protozoários fossem liberados antes da explosão, elas não
fariam efeito algum. Pois, morreriam. Alguns vírus sobreviveriam, mas em pequena
quantidade.
Duas horas e seis minutos da manhã de 10 de outubro de 2225, as tropas de
assalto e infantaria já deslocadas e separadas dentro do território alienígena, espalham as
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ogivas pelos locais povoados, na volta para se protegerem das ondas de próton da futura
explosão, são percebidos pela vigilância autônoma da cidade, começa um combate
generalizado. Porém para não frustrar a operação (pois podia ser a última chance). São
detonadas as ogivas de próton. Apenas dois pelotões da Terra conseguem chegar ao ponto
de segurança. Os restantes se sacrificaram em nome da sobrevivência da raça humana. Com
a primeira fase realizada esperou-se o efeito da radiação de próton perder suas propriedades
mortíferas. Começava a segunda fase: que eram a liberação dos micros organismos mortais.
Paralelamente a isto um intenso combate entre submarinos e naves de
interceptação ocorria com o intuito de desviar a atenção dos reptilians quanto ao local onde
estavam sendo feitas a descarga biológica e a entrada de mais soldados. Por sorte a frota
terráquea estava levando vantagens, principalmente porque estavam sendo utilizadas
técnicas novas para conseguir diminuir a vantagem que as naves alienígenas tinham por
causa de sua velocidade. Mas mesmo com essa velocidade, o comitê de recepção foi
reduzido a quase zero. As naves que restaram voltaram para a cidade.
Apesar das explosões das ogivas, houve sobreviventes, aproximadamente sete
mil alienígenas, mas estes logo sofreram as ações biológicas. Mas para isso ocorrer com
maior facilidade, existia a necessidade de se completar a terceira fase, a destruição do
comando central. Sem muito esforço as tropas de operações especiais se infiltraram na bem
protegida instalação reptilians.
Lá surpreendentemente entram em confronto com a guarda de elite do exército
reptilians. Por o tempo ser contra os terráqueos, os bravos soldados sacrificaram-se. Com
muitas perdas, chegam a sala de controle da cidade, e lá por sorte observam muitos
alienígenas já mortos. Porém, como garantia e cumprimento das ordens explodem o local.
Sem sistema de purificação do ambiente funcionando e o pequeno grupo
restante de sete soldados humanos atirando nos reptilians que insistiam em ficar vivo.
A morte foi chegando aos poucos para os alienígenas. Com a terceira fase
completada. Começa já pela 21:10 do dia 10 de outubro a invasão de extermínio com 1800
soldados humanos. Um número exagerado para caçar e exterminar reptilians naquela atual
condição. Principalmente porque o ar não estava sendo renovado e a ação biológica se
propagava extremamente rápida.
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A última campanha militar para libertação da Terra chega ao fim. O planeta foi
erradicado de qualquer tipo de parasitagem aliem. Se algum reptiliam escapou com certeza
ira demorar muito para criar um grande povo novamente. Porém, essa erradicação teve um
alto custo para a vida no planeta. Já a data de 12 de outubro de 2225 torna-se uma data
histórica mundial, será contada de várias maneiras e analisada de várias formas pelas
futuras gerações, que por milênios sofrerão as consequências da guerra, uma guerra de mais
de 100 anos. Onde não se lutou apenas por liberdade, mas pela sobrevivência da espécie
humana.
Apesar de ter sido a grande vitória, a população da Terra que se resumia a duas
cidades, comemorou timidamente esse dia. Pois, devido á experiência vivida, parecia não
confiar mais em um futuro de paz. Já que, o planeta que por tanto lutaram, não pode ser
desfrutado. Do antigo planeta, só restam lembranças e imagem, as quais dificilmente serão
vistas tão brevemente por qualquer humano. As novas gerações não entenderão porque
houve tanta destruição, porque houve um apego tão grande ao planeta. Pois, nascerão
cercados por um mundo artificial, onde poucos terão a oportunidade de ver a luz do Sol ou
a beleza da Lua e Nike junto as com estrelas. Sem contar o espetáculo do duplo eclipse!
O novo dia nasceu. Um dia que nasce forçado, um dia que nasce doente. E a
palavra horizonte, só era uma palavra que representava uma expressão de novos tempos, e
não mais uma realidade. Pois, dentro das cidades não havia horizonte, havia apenas a visão
da água que cobre a redoma. Água essa, que não servia nem para dar condições de vida
para um ser microscópico.
Nas cidades, as notícias que se tinham sobre a superfície, é que esta se tornara
um imenso oceano de lava. Onde não havia nada, também não havia nenhuma forma de
vida possível (um deserto). A temperatura da superfície da Terra passava de 120ºC em
algumas regiões. As chuvas eram a maioria das vezes acida. E 90% da superfície estavam
instáveis. Do espaço, o planeta azul, tornou-se vermelho. “Parecia que todo o sangue
derramado, cobriu o planeta”!
Que futuro tinha o povo da Terra?
Por sorte haviam sistemas de purificação e controle da água, ar e temperatura
nas cidades (Atlântida II e Oceânica) e já começava a colonização da antiga base reptiliana
no Triângulo da Bermuda (recebeu o nome de Resistência) e da colônia alienígena no
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oceano Índico, que recebeu o nome de Alvorada. Porém a atual condição do planeta
limitava um desenvolvimento rápido dos humanos. Talvez a maior guerra que os humanos
enfrentaram, não foi as que passaram, e sim as que viriam em forma de sobrevivência. Uma
guerra sem violência, sem inimigo de outro planeta.
Por mais que se esforçassem, os humanos pouco podiam fazer para “concertar”
o planeta. Mas tentavam! Nesse novo horizonte que surgia, os humanos deixaram para trás
os velhos dogmas e costumes e se uniram por uma única causa. A de poder novamente
desfrutar da superfície do planeta.
Todos trabalhavam com idéias de “fim próximo”. Mas ninguém queria admitir.
Pois, quando ele chegaria realmente? Eis que até então para tudo se tinha uma alternativa.
Mas até quando, as coisas serão assim? Essa pergunta se faz até hoje?
Fazem 583 anos depois da grande vitória alcançada. Na superfície pouco
mudou. Já não existe mais radiação, e o solo esta mais firme. Mas ainda sonho em um dia
subir até a superfície e ver as estrelas, ver o nascer e o por do sol. Sentir a chuva, subir em
montanhas, andar sem limites, ver um eclipse. Sentir, ver e fazer tudo que meus ancestrais
relataram em suas obras eletrônicas culturais e literárias.
Um sonho impossível? Talvez daqui mil anos, dois, três..., quem sabe seja
possível. Encerro esta última aula de História de minha carreira profissional, para dar lugar
a um novo profissional e cidadão, que daqui 10 anos, terá o mesmo destino que estou tendo.
O de ser congelado em um processo criogênico e guardado, para ser reanimado quando
chegar o dia, em que o homem volte a ter a felicidade de se desenvolver sobre a dádiva
superfície do Planeta Terra.
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Biografia do autor
Antonio Ilson Kotoviski Filho. Nasci em uma manhã de primavera austral do
dia 10 de outubro do ano de 1976. Fui abençoado em nascer em “berço de ouro”; rico em
carinho, amor, atenção e cuidados. Sou tamandareense nato com muito orgulho. Aprendi a
gostar e admirar minha terra, desde os meus primeiros passos. E a cada dia a admiro mais.
Sou formado licenciado em Estudos Sociais e História, bacharel em Direito, especialista em
História do Brasil e Geografia do Brasil e Mestre em Ciências da Educação. Atualmente
sou professor de História na Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná, onde leciono até
este momento em colégios e escolas do município de Almirante Tamandaré-PR.
Sou um amante incondicional do esporte. Fui jogador de futebol do Clube
Atlético Paranaense, categoria cobrinhas, mas o futebol não é minha única paixão. Pois
pratiquei Kung-Fu e Karatê. Porém o Mountain Bike me deu satisfações e lembranças
inesquecíveis. Sou torcedor fanático do Clube Atlético Paranaense, tal paixão me faz
escrever muitas colunas com comentários sobre a vida do Furacão, nas páginas da rede
mundial de computadores. Já minha história como poeta surgiu como consequência de um
ato romântico, o qual foi o percussor do desabrochar do dom de poeta que existia em mim.
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Divulgando.
A satisfação de um escritor é saber que suas criações foram bem aceitas pelos
leitores. E mais ainda, é saber que existe uma busca e curiosidades sobre novas obras.
Diante de tal fato meus livros são:
1. AMOR DESCRITO POR UM APAIXONADO PELA VIDA! (Poesias);
2. SONHANDO ESCREVI SOBRE O AMOR, (Poesias);
3. VERSOS IMPERFEITOS. INTENÇÕES VERDADEIRAS, (Poesias);
4. VIAGEM VERSADA, (Poesias);
5. POESIAS: O REFUGIO DE UMA ALMA ROMÂNTICA, (Poesias);
6. INSPIRAÇÃO DERRADEIRA, (Poesias);
7. ESCRITURAS ROMÂNTICAS, (Poesias);
8. VOZ INTERIOR! (Poesias);
9. REFLEXOS DE MUITOS MOMENTOS, (Poesias);
10. A HISTÓRIA DA HUMANIDADE EM VERSOS, (Poesias);
11. A HISTÓRIA BRASILEIRA EM VERSOS, (Poesias);
12. OS PAÍSES DO PLANETA TERRA EM VERSOS, (Poesias);
13. LIVRO NEGRO. O LADO OPOSTO DO AMOR, (Poesias);
14. HORIZONTE TERMINAL. (Romance);
15. A INDISCIPLINA NO CONTEXTO ESCOLAR. (Dissertação);
16. O INTEGRALISMO NO BRASIL. (Monografia);
17. RELATOS DE UM TAMANDAREENSE. HISTÓRIA DO MUNICÍPIO DE
ALMIRANTE TAMANDARÉ, (Histórico Científico).