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Avanços no Cultivo Protegido da Videira
Henrique Pessoa dos SantosPesquisador
Descrição do Cenário
Descrição do Cenário
Origem Vitis viniferaRegião de clima mediterrâneo
Descrição do Cenário
PrecipitaçãoDez-Fev
2090
Climate Change 2007: Synthesis ReportIPCC Plenary XXVII (Valencia, Spain, 12-17 November 2007)
2100 mm !! 2100 mm !!
Regiões vitícolas do sul do Brasil X Doenças
Descrição do Cenário
Água livre
Regiões vitícolas do sul do Brasil X Doenças
Descrição do Cenário
Água livre
PROBLEMAS PONTUAIS
Garantia de Safras x Condições Meteorológicas
PROBLEMAS PONTUAIS
Garantia de Safras x Condições Meteorológicas
Qualidade de Safras x Condições Meteorológicas» Regularidade de qualidade entre safras
– Para exportação e/ou para garantia de mercado
PROBLEMAS PONTUAIS
Garantia de Safras x Condições Meteorológicas
Qualidade de Safras x Condições Meteorológicas
Redução de agroquímicos x Condições Meteorológicas
» Regularidade de qualidade entre safras
– Para exportação e/ou para garantia de mercado
» Redução de riscos (produtor, consumidor e ambiente), como?
» Produção orgânica, como?
A Plasticultura tem sido empregada em diversas culturas no mundo como uma alternativa para:
Garantia de safras e Qualidade de produtos(destaque em olericultura e pequenas frutas)
Cultivo protegido de videira Cultivo protegido de videira
Efeito guarda-chuva
Barreira física Barreira física água livre;água livre; granizo;granizo;ventosventos..
Cultivo protegido de videira Cultivo protegido de videira AlternativaAlternativa viável?
Manejo fitotécnico e Manejo fitotécnico e fitossanitário ajustado fitossanitário ajustado apenas de modo empírico!!! apenas de modo empírico!!!
PROBLEMA OBSERVADO:PROBLEMA OBSERVADO:
Efeito guarda-chuva
TÓPICOS ABORDADOS
CARACTERÍSTICAS MICROCLIMÁTICAS
– Ênfase em manejo de água
COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO E QUALIDADE DE PRODUÇÃO
– Ênfase em manejo de água e fitotécnico
DOENÇAS E MANEJO FITOSSANITÁRIO
– Ênfase em resíduos
DICAS GERAIS E IMPORTANTES PARA O CULTIVO PROTEGIDO DE UVA
Caracterização MicroclimáticaCaracterização Microclimática♦Temperatura;Temperatura;♦Umidade relativa do ar;Umidade relativa do ar;♦Velocidade do vento;Velocidade do vento;♦Radiação fotossintéticamente ativaRadiação fotossintéticamente ativa
Temp. Máx.(°C) = 30,6 (+ 3,6ºC)
Temp. Médias (°C) = 20,5 (+ 1,0ºC)
Temp. Mínimas (°C) = 14,0 (+ 0,1ºC)
Umidade Rel. (%) = 83,23 (+ 0,6%)
PAR (400-700 nm) MJ/m2/dia = 5,38 (- 32,6%)
Velocidade do Vento (m.s-1) = 0,126 (- 87,6%)
Temp. Máx.(°C) = 27,0
Temp. Médias (°C) = 19,5
Temp. Mínimas (°C) = 13,9
Umidade Rel. (%) = 82,58
PAR (400-700 nm) MJ/m2/dia = 7,98
Velocidade do Vento (m.s-1) = 1,02
Caracterização MicroclimáticaCaracterização Microclimática
Cardoso et al., Pesq.Agropec.Bras., v.43, p.441, 2008Chavarria et al., Ciencia Rural, v.39, p.2029, 2009Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34,p.152, 2012
Evapotraspiração de referênciaEvapotraspiração de referência
Cardoso et al., Pesq.Agropec.Bras., v.43, p.441, 2008
Evapotraspiração de referênciaEvapotraspiração de referência
Cardoso et al., Pesq.Agropec.Bras., v.43, p.441, 2008
Área coberta demanda 35 % MENOS ÁGUA
Evapotraspiração de referênciaEvapotraspiração de referência
Cardoso et al., Pesq.Agropec.Bras., v.43, p.441, 2008
Área coberta demanda 35 % MENOS ÁGUA
A água na videiraA água na videira
• 82 % transpirada82 % transpirada• 17 % armazenada17 % armazenada• 1 % fotossíntese1 % fotossíntese
A água na videiraA água na videira
• 82 % transpirada82 % transpirada• 17 % armazenada17 % armazenada• 1 % fotossíntese1 % fotossíntese
• 82 % transpirada82 % transpirada• 17 % armazenada17 % armazenada• 1 % fotossíntese1 % fotossíntese
H2OCO2
Seca ou ↓UR
A água na videiraA água na videira
• 82 % transpirada82 % transpirada• 17 % armazenada17 % armazenada• 1 % fotossíntese1 % fotossíntese
H2OCO2
1 litro / 2 g. de MS
650 - 900 mm / safra
Seca ou ↓UR
Campanha - RS1400 mm, UR < 76%
Serra Gaúcha1700 mm, UR > 76%
A água na videiraA água na videira
ECOFISIOLOGIA E RELAÇÕES HÍDRICAS NO CULTIVO PROTEGIDO DE VIDEIRAS “ITÁLIA” (Vitis vinifera L.)
Leonardo Cury da SilvaEngenheiro Agrônomo
Orientador: Professor Dr. Gilmar Arduino Bettio MarodinCo-orientador: Dr. Henrique Pessoa dos Santos
Problemas abordados
Precisa irrigar?Quando e quanto irrigar?
Caracterizar o balanço hídrico e a eficiência do uso da água em videiras sujeitas às mudanças microclimáticas promovidas pela cobertura plástica;
Caracterizar a influência do estresse hídrico sobre o crescimento vegetativo e o potencial produtivo;
Descrever a influência de diferentes níveis de estresse hídrico em área coberta sobre a maturação e características físico-químicas das bagas;
Gerar um conjunto de dados referenciais de microclima, de solo e de planta que possam ser utilizados no manejo da água em videiras sob cultivo protegido.
Objetivos
fitotecniaPrograma de Pós-Graduação
27
150+ cm
A
A
a0 cm
12 cm
40 cm
75 cm
Ap Franco argiloso e ligeiramente duro
BA argiloso e duro
Bt argiloso e extremamente duro
BC Basalto intemperizado
Limite mínimo Médio Horizontes BA e Bt:
TC: 100% CAD = ψm -33,34 kPa;
T1: 83% CAD = ψm -42,12 kPa;
T2: 53% CAD = ψm -76,28 kPa;
T3: 30% CAD = ψm -94,32 kpa.
Ao alcançar o limite mínimo acionava-se a irrigação com tempos e
volumes calculados para atingir novamente a umidade volumétrica
referente à capacidade de campo em ambos os horizontes (-33 kPa);
Sistema de irrigação localizada com microaspersores de 30 L/h de
vazão, 0,6 aspersores/planta a 0,8 m de altura de modo a irrigar a área
total da linha de plantio com uma sobreposição de 40%.
Caracterização dos Tratamentos
Caracterização dos Tratamentos
Caracterização MicroclimáticaETo (Penman, 1948)
Caracterização MicroclimáticaETo (Penman, 1948)
Estação Meteorológica daEmbrapa Uva e Vinho
Caracterização MicroclimáticaETc (Balanço Hídrico)
Caracterização MicroclimáticaETc (Mini-tanque Evaporimétrico (Costa, 2004))
Resultados
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
Resultados
Resultados
-5,4%
100% 83% 53% 30% CAD
-26,8% -44,5%
CARACTERÍSTICAS MICROCLIMÁTICAS
– Ênfase em manejo de água
COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO E QUALIDADE DE PRODUÇÃO
– Ênfase em manejo de água e fitotécnico
DOENÇAS E MANEJO FITOSSANITÁRIO
– Ênfase em resíduos
DICAS GERAIS E IMPORTANTES PARA O CULTIVO PROTEGIDO DE UVA
TÓPICOS ABORDADOS
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
Coberto Controle
Tratamentos
Co
mp
rim
en
to m
éd
io d
e e
ntr
en
ós
(cm
)
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
Coberto Controle
Tratamentos
Com
prim
ento
méd
io d
e en
tren
ós (
cm)
RieslingRieslingM. GialloM. Giallo
Crescimento vegetativoCrescimento vegetativo
ab
a b
ItáliaItália NiágaraNiágara
a b
a a
Comprimento de entrenós
Coberto Controle Coberto Controle
Venturin, 2004; Chavarria, 2008
Crescimento vegetativoCrescimento vegetativo
0
50
100
150
200
250
300
350
coberto controle
Tratamentos
Áre
a f
olia
r m
éd
ia (
cm2 )
120
125
130
135
140
145
150
155
160
165
coberto controle
Tratamentos
Áre
a f
olia
r m
éd
ia (
cm2 )
RieslingRieslingM. GialloM. Gialloa
b
a
b
Área foliar
ItáliaItália NiágaraNiágara
a aa a
Coberto Controle Coberto Controle
CobertoCoberto ConvencionalConvencional
Venturin, 2004; Chavarria, 2008
Cv. Moscato Giallo
Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.30, p.1022, 2008
Potencial Hídrico Foliar Coberto X Descoberto
Potencial Hídrico Foliar Cv. Itália
Resultados de variação hídrica
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
Crescimento de ramosCv. Itália
100% CADa
83% CADa53% CAD
a30% CAD
Resultados de variação hídrica
Resultados de variação hídrica100% CAD 83% CAD 53% CAD 30% CAD
Área foliar de ramosCv. Itália
Resultados de variação hídrica
FotossínteseCv. Itália
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
Resultados de variação hídrica
Condutância estomáticaCv. Itália
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
Ciclo 2010/11
Resultados de variação hídrica
Condutância estomáticaCv. Itália
Ciclo 2009/10
ItáliaItália NiágaraNiágara
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Floração Mudança de cor Colheita
Fases
Fo
toss
ínte
se lí
qu
ida
má
xim
a (
µmo
l CO
2 .m
-2.s
-1)
Controle
Coberto
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Floração Mudança de cor Colheita
Fases
Fo
toss
ínte
se lí
qu
ida
má
xim
a (
µmo
l CO
2 .m
-2.s
-1)
Controle
Coberto
Maior tempoMaior tempo de Fotossíntese de Fotossíntese em áreas cobertasem áreas cobertas
Venturin, 2004
Vida útil foliar x Cobertura plástica
Cardoso et al., Rev.Bras.Frutic., v.32, p.161, 2010.Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34,p.152, 2012
Moscato GialloNiágara Rosada
Resultados de variação hídrica
Clorofila total x CICLOCv. Itália
Produção e maturação
Uva demesa
Itália
Itália
Venturin, 2004
CoberturaAtrasoumaturação!
Resultados de variação hídricaDiâmetro de bagas
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
Resultados de variação hídricaDiâmetro de bagas
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
Redução média (2 ciclos) de 4,56%, 11,89% e 18,09% no diâmetro das bagas em 83, 53 e 30
em relação ao 100 CAD;
Diâmetro ideal comercialização de 22mm (Norma brasileira);
100 24,5 mm
83 24,5 mm
53 20,0 mm
30 20,6 mm
30 21,2 mm
100 25,0 mm
83 24,1 mm
53 23,1 mm
55
Resultados de variação hídrica
100% CAD 83% CAD 53% CAD 30% CAD 100% CAD 83% CAD 53% CAD 30% CAD
Resultados de variação hídrica
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
Em 2009/10 - redução no número de bagas/cacho e na massa das bagas
Em 2010/11 - além da destes componentes do rendimento ocorreu redução no número de
cachos por planta (altas restrições hídricas do ciclo anterior).
Massa do cacho
-7,85% -15,36%
-36,48%-4,67%
-29,15%-51,03%
Resultados de variação hídrica
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
-7,06%-16,08%
-35,63%
-3,21%
-35,66%
-59,37%
Produção por Planta
Em 2009/10 - redução no número de bagas/cacho e na massa das bagas
Em 2010/11 - além da destes componentes do rendimento ocorreu redução no número de
cachos por planta (altas restrições hídricas do ciclo anterior).
Resultados de variação hídrica
Ciclo 2009/10 Ciclo 2010/11
-7,06%-16,08%
-35,63%
-3,21%
-35,66%
-59,37%
Produção por Planta
Em 2009/10 - redução no número de bagas/cacho e na massa das bagas
Em 2010/11 - além da destes componentes do rendimento ocorreu redução no número de
cachos por planta (altas restrições hídricas do ciclo anterior).
34,1t/ha
21,9t/ha
31,7t/ha
28,6,1t/ha
35,8t/ha34,6t/ha
23,0t/ha
14,5t/ha
Resultados de variação hídrica
Cor de bagas
AAA
AAA
Amarelo Aa
Vermelho
Azul
Verde
Tonalidade
100 119,05° 83 118,18°
53 114,44° 30 105,84°
Bagas de 100 e 83 mostravam-se em estádio de maturação menos avançado tons de verde;
O adiantamento na maturação é evidenciado nas bagas das plantas mantidas em 53 e 30
(âmbar);
Mercado importador: Verde (EUA, UE, Japão); Âmbar (Brasil); Dourado defeito (sobrematuração).
Resultados de variação hídrica
Teor de açúcar nas bagas
Na colheita a diferença entre 53 e 30 comparando ao 100 chegou a 15%;
Colheita realizada com mínimo de 16°Brix (Norma brasileira);
EUA, UE e Japão mínimo 16°Brix.
30 18,5°Brix
53 17,3°Brix
83 16,0°Brix100 15,2°Brix
30 18,9°Brix
53 17,9°Brix
83 16,0°Brix100 15,6°Brix
Relação Açúcar/Diâmetro de bagas
Resultados de variação hídrica
Relação Açúcar/Diâmetro de bagas
Resultados de variação hídrica
100 1,57 °Brix cm-3
83 1,47 °Brix cm-3
53 1,31 °Brix cm-3
30 1,16 °Brix cm-3
83 1,51 °Brix cm-3100 1,50 °Brix cm-3
30 1,12 °Brix cm-3
53 1,00 °Brix cm-3
Relação Brix:Volume salienta que a restrição de água reduz mais o °Brix do que Volume das
bagas;
Portanto, os maiores níveis de °Brix (53 e 30) se devem apenas à redução de água na baga e
não ao maior acúmulo de açúcar;
Produção e maturação
Uva demesa Niágara
Niágara
Venturin, 2004Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34,p.152, 2012
Efeito neutro na maturação!
Produção e maturação
Uva demesa Niágara
Niágara
Venturin, 2004Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34,p.152, 2012
Niágara – orgânica
Efeito neutro na maturação!
Produção e maturação
Uva demesa Niágara
Niágara
Venturin, 2004Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34,p.152, 2012
Niágara – orgânica
12,3 t/ha 27,1 t/ha
Efeito neutro na maturação!
Ótimo efeito estético !
TÓPICOS ABORDADOS
CARACTERÍSTICAS MICROCLIMÁTICAS
– Ênfase em manejo de água
COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO E QUALIDADE DE PRODUÇÃO
– Ênfase em manejo de água e fitotécnico
DOENÇAS E MANEJO FITOSSANITÁRIO
DICAS GERAIS E IMPORTANTES PARA O CULTIVO PROTEGIDO DE UVA
- 75 %- 75 %
Doenças Área Descoberta(%)
ÁreaCoberta
(%) Míldio (Plasmopara viticola) 0 0
Oídio (Uncinula necator) 0 0
Podridão-da-uva-madura (Glomerella cingulata) 3,7 ± 5,0 0,9 ± 1,9 Podridão-Cinzenta-da-uva (Botrytis cinerea) 33,0 ± 15,0 20,0 ± 7,8 Podridão Ácida 44,9 ± 20,6 10,3 ±11,4
- 39 %- 39 %- 77 %- 77 %
Percentual de cachos com sintomas
Moscato Giallo
Incidência de doenças
Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.29, p.477, 2007
Severidade de doenças
- 89,5 %- 89,5 %- 57,6 %- 57,6 %
Doenças Área Descoberta(%)
ÁreaCoberta
(%) Míldio (Plasmopara viticola) 0 0
Oídio (Uncinula necator) 0 0
Podridão-da-uva-madura (Glomerella cingulata) 0,19 ± 0,25 0,02 ± 0,05 Podridão-Cinzenta-da-uva (Botrytis cinerea) 2,38 ± 1,00 1,01 ± 0,38 Podridão Ácida 3,43 ± 2,03 0,53 ± 0,59 - 84,5 %- 84,5 %
Percentual de bagas por cacho com sintomas
Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.29, p.477, 2007
Moscato Giallo
DoençaDoençaPatógeno HospedeiroHospedeiro
AmbienteAmbiente
Presença do patógeno ?Presença do patógeno ?
Presença do patógenoPresença do patógeno
Dispersão de esporangiosporos de Plasmpora viticola em vinhedo (Vitis vinifera L.) da cultivar Moscato Giallo conduzida em “Y” com (coberto) e sem (descoberto) cobertura plástica. Dados médios diários - ciclos 2005/06 e 2006/07. Presença de asterisco representa diferença significativa ao nível de 5% de acordo com Teste de Tukey.
Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.31, p.710, 2009
COBERTOCOBERTO SEM COBERTURASEM COBERTURA
presença de água livre
Ambiente desfavorável?Ambiente desfavorável?
Microclima Microclima desfavorável para fungosdesfavorável para fungos
Tratamentos Tratamentos fitossanitários?fitossanitários?
Santos, 2005Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.29, p.477, 2007Yamamoto et al., Bragantia, v.70, p.825, 2011Comiran et al., Rev.Bras.Frutic., v.34, p.152, 2012
Cultivar / estado Descoberto(n°/ano)
Coberto(n°/ano)
Redução (%)
Moscato Giallo / RS 17 2 -88,23 Riesling Itálico / RS 17 2 -88,23 Cabernet Sauvignon / RS 21 2 -90,48 Niágara (orgânica) / RS 13 0 -100,00
Média RS 17 1,5 -91,73
BRS-Clara / PR 78 16 -79,49
Efeito residual
0
5
10
15
20
25
8/1/2006 13/1/2006 18/1/2006 23/1/2006 28/1/2006
Tempo
Res
íduo
de
Cap
tan
na u
va (
mg/
kg)
Coberto
Descoberto
Produto: Captan 500 PM (dosagem 125 g i.a./100L)
Aplicação localizada nos cachos, até escorrimento.
Amostras – 5 cachos
N°066/2006 LARP/UFSM
Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.29, p.477, 2007
Efeito residual
0
5
10
15
20
25
8/1/2006 13/1/2006 18/1/2006 23/1/2006 28/1/2006
Tempo
Res
íduo
de
Cap
tan
na u
va (
mg/
kg)
Coberto
Descoberto
Produto: Captan 500 PM (dosagem 125 g i.a./100L)
Aplicação localizada nos cachos, até escorrimento.
Amostras – 5 cachos
N°066/2006 LARP/UFSM
+ 25,0% / 7d+ 25,0% / 7d
+ 37,7% / 14d+ 37,7% / 14d
Chavarria et al., Rev.Bras.Frutic., v.29, p.477, 2007
Efeito residual
Figura . Concentração do fungicida tebuconazol na solução de lavagem de folhas de videira com e sem o uso de cobertura plástica, após a aplicação da dosagem de 0,13 L.ha-1 de ingrediente ativo. Solução de lavagem analisada por HPLC/MS. Jales-SP. 2011.
SOUZA et al., Tropical Plant Pathology, v. 36, p.616-616, ago. 2011.
Efeito residual
Figura . Concentração do fungicida tebuconazol na solução de lavagem de folhas de videira com e sem o uso de cobertura plástica, após a aplicação da dosagem de 0,13 L.ha-1 de ingrediente ativo. Solução de lavagem analisada por HPLC/MS. Jales-SP. 2011.
SOUZA et al., Tropical Plant Pathology, v. 36, p.616-616, ago. 2011.
Problema!!!
“ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO...” PODER.”
Problema!!!
“ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO...” PODER.”
Problema!!!
“ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO...” PODER.”
→ Qual a dose para cultivo protegido??→ Qual carência em cultivo protegido??
Problema!!!
Evolução na superfície (ha) de vinhedos cobertos na Serra Gaúcha
TÓPICOS ABORDADOS
CARACTERÍSTICAS MICROCLIMÁTICAS
– Ênfase em manejo de água
COMPORTAMENTO FISIOLÓGICO E QUALIDADE DE PRODUÇÃO
– Ênfase em manejo de água e fitotécnico
DOENÇAS E MANEJO FITOSSANITÁRIO
– Ênfase em resíduos
DICAS GERAIS E IMPORTANTES PARA O CULTIVO PROTEGIDO DE UVA
Dicas gerais e importantes
1) Pulverizações desnecessárias também degradam os plásticos;1) Pulverizações desnecessárias também degradam os plásticos;
→ Maior durabilidade das coberturas
Dicas gerais e importantes
2) Invista em quebra-ventos, antes de investir nas coberturas;2) Invista em quebra-ventos, antes de investir nas coberturas;
→ Maior durabilidade das coberturas
Dicas gerais e importantes
3) Utilize arcos para apoio das coberturas;3) Utilize arcos para apoio das coberturas;
→ Maior durabilidade das coberturas
Dicas gerais e importantes
4) A vegetação não pode tocar no plástico - poda verde é obrigatória.4) A vegetação não pode tocar no plástico - poda verde é obrigatória.
Dicas gerais e importantes
4) A vegetação não pode tocar no plástico - poda verde é obrigatória.4) A vegetação não pode tocar no plástico - poda verde é obrigatória.
Dicas gerais e importantes5) Mantenha limpo o plástico. Programe uma limpeza a cada 2 ciclos;5) Mantenha limpo o plástico. Programe uma limpeza a cada 2 ciclos;
→ Maior fertilidade de gemas→ Maturação antecipada e uniforme (+ Fotossíntese)→ Maior durabilidade das coberturas
Dicas gerais e importantes
→ Maior fertilidade de gemas→ Maturação antecipada e uniforme (+ Fotossíntese)→ Maior durabilidade das coberturas
5) Mantenha limpo o plástico. Programe uma limpeza a cada 2 ciclos;5) Mantenha limpo o plástico. Programe uma limpeza a cada 2 ciclos;
Dicas gerais e importantes
6) Se investir em irrigação tem que ter controle de umidade;6) Se investir em irrigação tem que ter controle de umidade;
→ Maior economia e qualidade da fruta→ Manejo mais facilitado (< poda, Fitossanidade, etc)
Dicas gerais e importantes
- É um novo sistema de produção e
EXIGE conhecimento técnico;
Dicas gerais e importantes
- É um novo sistema de produção e
EXIGE conhecimento técnico;
- O manejo de vegetação DEVE ser constante e intenso, pois não pode tocar no plástico e sair para fora da cobertura;
Dicas gerais e importantes
- É um novo sistema de produção e
EXIGE conhecimento técnico;
- O manejo de vegetação DEVE ser constante e intenso, pois não pode tocar no plástico e sair para fora da cobertura;
- A demanda hídrica é MENOR que o convencional e pode-se ajustar o manejo de irrigação para até 80% da capacidade de campo, com maior incremento de qualidade e economia de água;
Dicas gerais e importantes
- É um novo sistema de produção e
EXIGE conhecimento técnico;
- O manejo de vegetação DEVE ser constante e intenso, pois não pode tocar no plástico e sair para fora da cobertura;
- A demanda hídrica é MENOR que o convencional e pode-se ajustar o manejo de irrigação para até 80% da capacidade de campo, com maior incremento de qualidade e economia de água;
- O manejo fitossanitário DEVE ser diferente. O plástico é a garantia e deve-se adotar pulverizações apenas em pontos de molhamento;
Dicas gerais e importantes
- É um novo sistema de produção e
EXIGE conhecimento técnico;
- O manejo de vegetação DEVE ser constante e intenso, pois não pode tocar no plástico e sair para fora da cobertura;
- A demanda hídrica é MENOR que o convencional e pode-se ajustar o manejo de irrigação para até 80% da capacidade de campo, com maior incremento de qualidade e economia de água;
- O manejo fitossanitário DEVE ser diferente. O plástico é a garantia e deve-se adotar pulverizações apenas em pontos de molhamento;
- O produto final É DIFERENCIADO (qualidade) e isso deve ser considerado na comercialização
Dicas gerais e importantes
Se tens dúvida de como funciona o cultivo protegido, NÃO CUBRA!!→ Procure por conhecimento ou instruções técnicas antes de investir.
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Lançado em 24/10/2012 no
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