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EDITAL DE SELEÇÃO Nº 012/2012
Seleção para a escolha de entidade de direito privado sem fins lucrativos, quali-
ficada como Organização Social na área de atuação de Hospital Geral com perfil
de alta complexidade, para celebrar contrato de gestão, operacionalização e
execução dos serviços de saúde no Hospital Estadual Carlos Chagas.
Hospital Estadual Carlos Chagas
Unidades de Terapia Intensiva – RJ
Relatório de Janeiro / 2017
RELATÓRIO DE DESEMPENHO
CONTRATANTE: SECRETARIA DE SAUDE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE: LUIZ ANTÔNIO TEIXEIRA JÚNIOR
CONTRATADA: PRÓ SAUDE ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E HOSPITALAR
DIRETOR OPERACIONAL PELA ORGANIZAÇÃO SOCIAL: GABRIEL GIRALDI
DIRETOR TÉCNICO: LUIZ CLAUDIO MONTEIRO TEIXEIRA
ENTIDADE GERENCIADA: HOSPITAL ESTADUAL CARLOS CHAGAS
CNPJ: 24.232.886/0131-45
DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO DA UNIDADE: WESLLEY LOURENÇO GUIMARÃES
INTRODUÇÃO
A PRÓ-SAÚDE - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, entidade sem fins lucrativos,
denominada como Organização Social vem através deste, demonstrar o resultado de Janeiro de 2017,
referente ao Contrato de Gestão nº 12/2012 celebrado junto a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de
Janeiro, tendo por objeto, a operacionalização da gestão e a execução de ações e serviços de saúde nas
Unidades de Terapia Intensiva a serem prestados no Hospital Estadual Carlos Chagas, CNES 2142295,
em tempo integral, que assegure assistência universal e gratuita à população.
A PRÓ-SAÚDE busca o atendimento do objetivo de ampliar, modernizar e qualificar a capacidade
instalada de leitos de UTI Adulto e Pediátrico no Hospital Estadual Carlos Chagas, elevando a oferta de
leitos, ofertando serviços de qualidade e assegurando aos usuários uma assistência em caráter contínuo e
resolutivo.
Com foco na RDC nº 7 de 24 de fevereiro de 2010, cujo objetivo é de estabelecer padrões mínimos para o
funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva, visando à redução de riscos aos pacientes, visitantes,
profissionais e ao meio ambiente, a PRÓ-SAÚDE vem atuando na valorização de seus profissionais,
qualificando o atendimento aos usuários e assegurando o atendimento humanizado aos usuários e seus
familiares.
Este relatório vem demonstrar as atividades desenvolvidas no mês de Janeiro, no processo de
estruturação, organização e gestão dos recursos necessários para o cumprimento dos objetivos propostos
no Contrato de Gestão, de forma a prestar contas dos recursos utilizados com o gerenciamento e a
assistência integral e interdisciplinar aos pacientes críticos adultos e pediátricos, buscando o
aperfeiçoamento do uso dos recursos públicos.
1. ANÁLISE GLOBAL DO HOSPITAL
1.1. METAS CONTRATUAIS QUANTITATIVAS
Em conformidade com a Lei 6.043 de 19 de setembro de 2011 que dispôs sobre a qualificação das Orga-
nizações Sociais, definiu entre outras, as regras de acompanhamento, avaliação e fiscalização dos contra-
tos de gestão. Apresentamos a seguir um descritivo qualitativo e quantitativo das atividades desempenha-
das no Hospital Estadual Carlos Chagas pela Pró-Saúde.
Visando o sucesso e a transparência da parceria firmada entre a Pró-Saúde e a SES-RJ na melhoria da
qualidade dos serviços prestados aos usuários do SUS, relatamos abaixo os resultados e nossas
considerações sobre as metas quantitativas e qualitativas.
Número de Saídos UTI Adulto
Análise do Resultado: Indicador classificado como regular, mantendo-se abaixo da meta
previamente estabalecida no útlimo mes analisado. Apresenta tendência desfavorável, apontando
para o pior sentido do indicador.
Comentário: Em janeiro de 2017 a UTI Adulto apresentou 20 saídos sendo 11 altas e 9 óbitos.
Podemos justificar o não cumprimento da meta de saídos da unidade à medida que observamos a
redução no número de altas no período. Esta redução foi consequencia dos seguintes fatores: aumento
no número de internações de pacientes com complicações respiratórios e de difícil desmame
ventilatório; redução na capacidades de leitos operacionais da unidade semi- intensiva (USI) e de
enfermarias da clínica médica e falta de antibióticos essenciais nos setores do hospital. Uma vez que
estes medicamentos específicos só estavam disponíveis na UTI Adulto, alguns pacientes precisaram
permanecer internados na unidade para completar o esquema de antibioticoterapia, refletindo na
redução no giro de leitos no período.
Número de Saídos UTI Pediátrica
Análise do Resultado: Indicador classificado como favorável, pois o resultado esta dentro da meta
no último mês analisado, com tendência favorável, apontando para o melhor sentido do indicador.
Comentário: No mês de Janeiro, atingimos a meta estabelecida pela Secretaria Estadual de Saúde
para este indicador. Tivemos índice de renovação reduzido, devido a déficit de absorção de nossos
pacientes, na enfermaria pediátrica do Hospital Estadual Carlos Chagas e de outros hospitais pediá-
tricos.
1.2. METAS CONTRATUAIS QUALITATIVAS
A) Taxa de Mortalidade
UTI Adulto – Taxa de Mortalidade Ajustada por Escore de Gravidade / APACHE II
Análise do Resultado: Indicador classificado como favorável, mantendo-se dentro da meta
estabelecida no último mês analisado, conforme comentário descrito abaixo. Tendência favorável
apontando para o melhor sentido do indicador.
Comentário: A partir do escore de gravidade APACHE II, a probabilidade de óbito esperada na UTI
Adulto no período dejaneiro de 2017 foi de 49,72%, porém foi encontrada uma taxa real de óbito de
45%. A taxa de letalidade (observado/ esperado) padronizada na UTI Adulto apresentou neste perí-
odo um valor de 0,91, mantendo-se dentro do valor ideal para a unidade.
UTI Pediátrica – Taxa de Mortalidade Ajustada por Escore de Gravidade / PIM 2
Análise do Resultado: Indicador classificado como regular, pois o resultado esta fora da meta no
mês atual, e com tendência desfavorável também, pois aponta para o pior sentido do indicador.
Comentário: No mês de janeiro, tivemos 02 óbitos em nossa Unidade, um óbito foi não institucional,
com menos de 24 horas, e outro institucional, com mais de 24 horas de internação. O primeiro óbito,
foi de uma criança com diagnóstico de Pneumonia mais Derrame pleural e choque séptico, gravís-
sima, com instabilidade hemodinâmica, pressão arterial limítrofe e saturação - 88%, mesmo em do-
se elevada de aminas vasoativas e parâmetros ventilatório altíssimo, em uso de óxido nítrico, sendo
necessário realizar hemodiálise evoluindo a óbito. O segundo óbito, foi não institucional , chegou em
nossa Unidade, em choque séptico com foco pulmonar, comatoso, com PCR anterior a internação,
cianótico, perfusão periférica ruim, bradicardia, evoluindo com PCR, realizado manobras de ressus-
citação, sem êxito, evoluindo a óbito, permanecendo conosco por 45 minutos. Foi observado uma
taxa de mortalidade maior, do que a taxa de mortalidade esperada 1,86%, com probabilidade de
óbito PIM2 6,32%, por consequência de vários pacientes graves, potencialmente determinante de
instabilidade. Observamos que no Sistema Epimed, esses parâmetros de mortalidades, não são
especificados em relatório mensal, e assim podemos concluir que o óbito não institucional impactou
o resultado de janeiro e consequentemente distorceu a taxa de mortalidade do mês analisado.
B) Tempo de Permanência
UTI Adulto – Média de Permanência
Análise do Resultado: Indicador classificado como regular, pois está abaixo da meta no último mês
analisado, e apresentando tendência desfavorável apontando para o pior sentido do indicador.
Comentário: Em janeiro de 2017 a UTI Adulto apresentou um novo aumento no tempo médio de
permanência, configurando uma taxa de 15,30 dias de internação. Podemos justificar este valor à
medida que nos deparamos com os seguintes fatores: aumento no número de pacientes de difícil
desmame ventilatório, redução significativa na disponibilidade de leitos para receber os pacientes de alta
da terapia intensiva, além da necessidade de manter a internação em alguns casos que estavam em uso
de medicamentos espedíficos, indisponíveis fora dos leitos da nossa UTI.
UTI Pediátrica – Média de Permanência
Análise do Resultado: Indicador apresenta resultado regular, pois está fora da meta no mês atual, e
com tendência desfavorável apontando para o pior sentido do indicador.
Comentário: No mês de Janeiro, a taxa de permanência, foi menor que a do mês anterior 12,12
dias, por consequência da continuidade no tratamento de um paciente crônico, há quase 02 anos,
aguardando assistência domiciliar específica e devido a déficit de absorção de nossos pacientes, na
enfermaria pediátrica do Hospital Estadual Carlos Chagas.
C) Tempo de Reinternação em 24h
UTI Adulto – Taxa de Reinternação em 24 Horas
Análise do Resultado: Indicador classificado como ótimo, conservando-se zerado, ou seja, dentro
da meta esperada em todo período avaliado. Tendência favorável, apontando para o melhor sentido
do indicador.
Comentário: Assim como nos períodos anteriores, não houve reingresso de pacientes na UTI Adul-
to em menos de 24h após a alta da unidade, no mês de janeiro.
UTI Pediátrica – Taxa de Reinternação em 24 Horas
Análise do Resultado: Indicador classificado como ótimo, conservando-se zerado, ou seja, dentro
da meta esperada em todo período avaliado. Tendência favorável, apontando para o melhor sentido
do indicador.
Comentário: No mês de janeiro, não apresentamos reinternações em até as 24 horas após a alta
em nossa Unidade.
D) PAV – Densidade Incidência de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica
UTI Adulto – PAV
Análise do Resultado: Indicador classificado como ótimo. Apresenta tendência favorável quando
avaliada a curva que tende à um distanciamento do valor estipulado como aceitável, apontando
para o melhor sentido do indicador.
Comentário: Em janeiro de 2017 observamos na UTI Adulto 213 pacientes-dia em uso de ventilação
mecânica e foram observados 02 (dois) episódios de Pneumonia associada à este dispositivo, con-
figurando uma taxa de PAVM de 9,39. As infecções foram observadas em pacientes com longo
tempo de permanência (média de 35 dias de internação) e em uso de ventilação mecânica prolon-
gada, o que os torna mais susceptíveis ao desenvolvimento de infecções relacionada à assistência
em saúde.
UTI Pediátrica – PAV
Análise do Resultado: Indicador apresenta resultado ótimo, visto que encontra-se na meta
estabelecida no mês atual, com tendência favorável, apontando para o melhor sentido do indicador.
Comentário: No mês de Janeiro, houve uma redução significativa do número de ventilação mecâni-
ca. Por consequência do perfil dos nossos pacientes, utilizamos uma quantidade menor de suporte
ventilatório não invasivo (VNI), totalizando 05 esse mês. Entretanto não tivemos nenhum caso de
pneumonia associada Ventilação Mecânica.
E) IPCS - Densidade de Incidência de Infecção Primária da Corrente Sanguínea Relacionada
ao Acesso Vascular Central
UTI Adulto – IPCS
Análise do Resultado: Indicador classificado como favorável, pois o resultado está dentro da meta
no último mês analisado, demonstrando uma tendência favorável, que aponta para o melhor sentido
do indicador.
Comentário: Em janeiro de 2017 foram observados 238 cateteres venosos centrais- dia nos pacien-
tes internados na UTI Adulto, e não foram observados episódios de infecção relacionados ao uso
deste tipo de dispositivo invasivo.
UTI Pediátrica – IPCS
Análise do Resultado: Indicador classificado como favorável, pois o resultado está dentro da meta
no último mês analisado. Tendência favorável, apontando para o pior sentido do indicador.
Comentário: No mês de Janeiro, tivemos uma redução do número CVC (Cateter Venoso Central),
totalizando em 95 paciente dias no período. No entanto de acordo com o protocolo de prevenção de
infecção de corrente sanguínea, mantivemos o índice de infecção zerado.
F) ITU - Densidade de Incidência de Infecção do Trato Urinário Relacionada ao Cateter
Vesical
UTI Adulto – ITU
Análise do Resultado: Indicador classificado como ótimo, com tendência favorável, que aponta para
o melhor sentido do indicador.
Comentário: Em janeiro de 2017 foram observados 229 pacientes- dia em uso do cateter vesical de
demora na UTI Adulto, mas não foram identificados eventos de Infecção do Trato Urinário (ITU) re-
lacionado ao uso deste tipo de dispositivo.
UTI Pediátrica – ITU
Análise do Resultado: Indicador classificado como ótimo, conservando-se zerado, ou seja, dentro
da meta esperada em todo período avaliado. Tendência favorável, apontando para o melhor sentido
do indicador.
Comentário: No mês de janeiro, apresentamos uma redução significativa na taxa de utilização de
cateter vesical de demora (CVD), em relação ao mês anterior. Com média de permanência 5,57
dias. Porém, mantem-se em zero, o número de eventos de infecções do trato urinário (ITU), relacio-
nado ao uso deste dispositivo.
1.3. INDICADORES DE DESEMPENHO ASSISTENCIAL
A) Taxa de Ocupação Hospitalar
UTI Adulto – Taxa de Ocupação
Comentário: Em janeiro de 2017 a UTI Adulto apresentou uma taxa de ocupação satisfatória de 98,7%,
onde a grande maioria dos leitos disponíveis foram ocupados por pacientes oriundos do setor de
emergência do hospital.
UTI Pediátrica – Taxa de Ocupação
Comentário: No mês de Janeiro, a taxa de ocupação da Unidade, foi menor em relação ao mês an-
terior. Possuímos em nossa unidade 01 paciente crônico, dependente de ventilação mecânica, a
quase 02 anos, aguardando assistência domiciliar específica. Tivemos alguns pacientes graves de
difícil desmame ventilatório, continuamos com déficit de absorção de nossos pacientes, na enferma-
ria pediátrica do Hospital Estadual Carlos Chagas e em outros Hospitais com especialidades pediá-
tricas.
B) Número de Internações no Período
UTI Adulto – Número de Internações
Comentário: No mês de janeiro de 2017 a UTI Adulto admitiu 20 novos pacientes, sendo 19 pacientes
internos (transferidos de setores do próprio hospital) e 01 paciente externo, transferido do Instituto
Estadual de Cardiologoa Aloysio de Castro (IECAC). Dos 19 pacientes internos, 17 eram provenientes
do setor de emergência e apenas 02 pacientes vieram de unidades de internação (enfermarias).
UTI Pediátrica – Número de Internações
Comentário: No mês Janeiro tivemos 05 internação proveniente do HECC(Hospital Estadual Carlos
Chagas), e as demais procedentes de outras unidades hospitalares e municípios do Estado do Rio
de Janeiro, totalizando em 18 admissões.
2. INDICADORES DE PRODUÇÃO
2.1. Nº de Leitos por Especialidade
2.1. Nº de Leitos por Especialidade JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ACUMUL.
UTI Pediátrica 8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8
UTI Adulto 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10
Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 18 0 18 18 18 18 18 0 0 0 0 0 18
2.2. Nº de Internações por Especialidade
2.2. Internações por Especialidade JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ACUMUL.
UTI Pediátrica 18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 18
UTI Adulto 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20
Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 38 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 38
2.3. Nº de Saídos por Especialidade
2.3.Saídos por Especialidade JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ACUMUL.
UTI Pediátrica 17 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 17
UTI Adulto 20 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20
Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 37 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 37
2.4. Percentual de Ocupação por Especialidade
2.4. Percentual Ocupação Especialidade JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ACUMUL.
UTI Pediátrica 83% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 10%
UTI Adulto 99% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 12%
Outros 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0% 0%
Total 90,9% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 11,36%
2.5. Média de Permanência
2.5. Média Permanência Especialidade JAN FEV MAR ABR MAIO JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ACUMUL.
UTI Pediátrica 12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2
UTI Adulto 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2
Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Total 14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1,71
2.6. RECURSOS HUMANOS
A) Quadro Total de Colaboradores
B) Quadro de Admissões e Rescisões
Janeiro/2017
DEMISSÕES 06 ADMISSÕES 00
2.7. ENFERMAGEM
UTI Adulto
Taxa de Reações Transfusionais
Comentário: Em janeiro de 2017 foram registrados 25 sessões de hemotransfusão nos pacientes
internados na UTI Adulto, e não foram observados episódios de reação transfusional no período em
análise.
Índice de Novos Casos de Úlcera por Pressão
Comentário: Em janeiro de 2017 foram avaliados 30 pacientes (10 internações do período anterior +
20 internações novas), onde a grande maioria (21 pacientes) apresentava alto risco para desenvol-
vimento de UPP, 06 pacientes apresentavam risco moderado e apenas 03 pacientes apresentavam
baixo risco para o desenvolvimento de úlcera por pressão. De 306 pacientes- dia encontrados no
período, 04 pacientes desenvolveram UPP, onde 03 pacientes tinham alto risco para desenvolvi-
mento deste evento adverso e 01 paciente foi classificado com risco moderado. Os pacientes que
desenvolveram UPP além de possuírem alto grau de dependência e complexidade clínica, eram
pacientes de longa permanência na unidade, com uma média de 23 dias de internação. Podemos
observar neste mês uma tendência de queda no valor do indicador, resultado do abastecidmento da
unidade com os materiais específicos para proteger a pele dos pacientes quanto aos riscos de de-
senvolvimento de lesões por pressão.
Incidência de Flebite
Comentário: Em janeiro de 2017 foram observados 26 cateteres periféricos-dia na UTI Adulto, e
não foram identificados episódios de flebite nos pacientes em uso deste dispositivo.
Incidência de Queda de Pacientes
Comentário: Em janeiro de 2017 não foram observados episódios de queda entre os pacientes in-
ternados na UTI Adulto.
UTI Pediátrica
Taxa de Reações Transfusionais
Comentário: No mês de janeiro, o número de hemotransfusão, foi superior ao mês de fevereiro,
devido há vários pacientes com instabilidade hemodinâmica. Entretanto não tivemos nenhuma rea-
ção hemotransfunsional em nossa Unidade.
Índice de Novos Casos de Úlcera por Pressão
Comentário: No mês de Janeiro, como nos meses anteriores, não apresentamos casos de úlcera
por pressão na Unidade, isso devido ao perfil dos nossos pacientes e a assistência de qualidade
prestada e eficácia no tratamento.
Incidência de Flebite
Comentário: No mês janeiro, tivemos um aumento significativo de AVP (acesso venoso periférico),
pelo perfil de nossos pacientes, permanecendo este dispositivo de primeira escolha. E dentre estes
acessos não tivemos caso de flebite.
Incidência de Queda de Pacientes
Comentário: No mês de janeiro, apesar da promoção constante da cultura de segurança do pacien-
te, da equipe multiprofissional e os acompanhantes da UTIPED, registramos 01 episódio de queda e
nossa Unidade. Os cuidados de enfermagem voltados para prevenção de queda do paciente em
questão, foram devidamente prestados, porém não tivemos como evitar tal episódio, uma vez que a
acompanhante do paciente de 02 anos e 6 meses, internado conosco a quase 02 anos, deixou a
grade do berço abaixada e ausentou-se da Unidade , e em questão de segundos observamos a
queda do paciente.
2.8. SERVIÇO SOCIAL
UTI Adulto
Taxa de Atendimento
Comentário: O mês de Janeiro/2017 foram admitidos 20 pacientes na UTI Adulto, sendo realizado
pelo Serviço Social com Entrevista Social 16 desses pacientes e seus familiares. Demandando des-
te serviço 93 atendimentos conforme plano estatístico. Demandas como: fornecimento de declara-
ções, preenchimento de FASS (Ficha de Atendimento Serviço Social), Encaminhamentos, copias de
documentação, Acompanhamento familiar nas visitas. Perfil Faixa Etária - Menor de 18manos -1
paciente; Entre 19 e 59 - 7 pacientes e 60 anos ou mais - 12 pacientes; Perfil Socioeconômico -
Bolsa Família - 1 Paciente; BPC - 3 pacientes; 1 Salário - 6 pacientes; maior que 1 sálario - 5 paci-
entes e sem renda 1 paciente. Moradia - Reside em casa própria 11 pacientes; reside de aluguel - 4
pacientes e reside em moradia cedida 1 paciente.
UTI Pediátrica
Taxa de Atendimento
Comentário: O mês de Janeiro/ 2017 foram admitidos 18 pacientes na UTI Pediátrica, sendo reali-
zado pelo Serviço Social com entrevista social 16 desses pacientes com seus respectivos respon-
sáveis. Demandando deste serviço 65 atendimentos conforme Plano Estatístico. Demandas como:
encaminhamentos, retirada de cópias de documentos, declarações de acompanhamento e compa-
recimento, relatório social, convocação familiar, contatos com Conselhos tutelares, acompanhamen-
to familiar. Perfil Econômico - Recebem Bolsa Família -02 famílias; Recebem BPC - 02 famílias;
recebem 1 salário Mínimo - 7 famílias e recebem mais que 1 salário - 4 famílias. Moradia - Residem
em moradia própria - 10 famílias; Moradia alugada - 4 famílias e moradia cedida - 2 famílias
2.9. SERVIÇO DE PSICOLOGIA
UTI Adulto
Taxa de Avaliação
Comentário: No mês Janeiro/17, não conseguimos avaliar somente um paciente, mas mesmo as-
sim ainda ficamos acima da meta esperada. Tivemos dois casos de intoxicação exógena, um dos
quais a família necessitou de bastante suporte psicológico. Algumas famílias com bastante conflitos
familiares, e que necessitaram bastante a intervenção da Psicologia no horário da visita. Continua-
mos acompanhando os médicos para conversar com as famílias, no final da visita, e dando suporte
ao óbito sempre que acontece nos horários que tem o serviço.
UTI Pediátrica
Taxa de Avaliação
Comentário: No mês de Janeiro/17, a Psicologia não conseguiu avaliar todos pacientes (família),
pois uma criança foi internada e foi à óbito no fim de semana. Foi trabalhado com a família do paci-
ente morador a questão da alta para residência, pois esta (família) demonstrava grande resistência,
até mesmo uma "agressividade" quando o assunto é abordado. Continuamos acompanhando as
conversas da coordenadora médica e de enfermagem, com as famílias, logo que internam. Mante-
mos também todo o atendimento necessário e suporte psicológico.
2.10. SERVIÇO DE FISIOTERAPIA
UTI Adulto
Taxa de Extubação Acidental
Comentário: Em Janeiro/17 houve um episódio de extubação acidental após retirada de sedação,
paciente evoluiu com agitação, mesmo contigo conseguiu retirar Via Aérea Artificial. A eguipe segue
orientada a auxiliar na vigilância beira leito.
Número de Atendimentos
Comentário: Em janeiro/17 atingimos a meta realizando mais de 2000 atendimentos diários, a equi-
pe mantem sua produtividade de forma satisfatória
Desmame Bem Sucedido da Ventilação Mecânica Invasiva (VMI)
Comentário: Em janeiro/17 houveram 6 pacientes que evoluíram desmame ventilatório e todos com
sucesso. Foram 4 extubações e 3 desmames em pacientes traqueostomizados.
Efetividade da Ventilação Não Invasiva (VNI)
Comentário: Em Janeiro/17 houveram 3 pacientes que fizeram uso de ventilação mecânica não
invasiva, todos com indicação preventiva após desmame ventilatório, destes 1 evoluiu com sucesso.
UTI Pediátrica
Taxa de Extubação Acidental
Comentário: Em janeiro de 2017, nosso índice de extubação acidental foi zero, mantendo pelo dé-
cimo mês consecutivo este índice.
Número de Atendimentos
Comentário: Em janeiro de 2017, realizamos 1.198 atendimentos, iniciando o ano cumprindo nossa
meta proposta de 1000 atendimentos mês.
Desmame Bem Sucedido de Ventilação Mecânica Invasiva (VMI)
Comentário: Em janeiro de 2017, nosso índice de sucesso no desmame ventilatório foi 100%.
Efetividade da Ventilação Não Invasiva (VNI)
Comentário: Em janeiro de 2017, nosso índice de sucesso com pacientes que foram submetidos a
ventilação não invasiva foi de 100%.
2.11. SERVIÇO DE NUTRIÇAO
UTI Adulto
Percentual de Aporte Energético em 72 horas
Comentário: A partir de 70% do Valor Energético Total ( VET) de um paciente em 72 horas, ser
considerado um bom percentual de referência, quanto mais próximo dos 100%, siguinifica o suces-
so da terapêutica nutricional. No mês de janeiro tivemos 92,9%, dos pacientes com VET atingido,
um (1) pacientes não conseguiu atingir VET nas 72 horas de terapia nutricional, pela gravidade da
doença.
Volume de Dietas
Comentário: O volume prescrito de dietas no mês de janeiro foi de 272,5 Litros, foram infundidos
257,5 (L) destes. No resultado do balanço,14,55 Litros do volume prescrito não foram infundidos, o
motivo principal foi a suspensão da dieta devido ao número de procedimentos, e evolução para via
oral de alimentação.
Taxa de Avaliação Nutricional
Comentário: Tivemos 20 internações no mês de janeiro, 100% dos pacientes foram submetidos a
avaliação nutricional.
UTI Pediátrica
Percentual de Aporte Energético em 72 horas
Comentário: É considerado um bom percentual, a partir 70% do Valor Energético Total ( VET) de
um paciente, ser alcançado em 72 horas de internação. Em janeiro, cursamos com 11 pacientes
em terapia nutricional em 72 horas,90,9% atingiram o valor energético total no prazo esperado,
1(um) paciente precisou de mais tempo para evolução dietética. devido a instabilidade hemodinâmi-
ca.
Percentual de Dietas Infundidas
Comentário: O volume prescrito de dietas no mês de janeiro foi de 127,3 litros (L), sendo infundidos
113,4 (L). No resultado do balanço13,9 (L), não foram infundidos. Tivemos 89,1% de aceitação do
volume de dieta na UTI pediátrica. Quantidade bem acima da média desejável que é de 80% de
aceitação.
Taxa de Avaliação Nutricional
Comentário: Tivemos 18 internações no mês de janeiro, onde 94,4% dos pacientes, foram submeti-
dos a Avaliação Nutricional, 1(um) paciente não passou pelo processo de avaliação, teve óbito an-
tes das 72 horas.
2.12. SERVIÇO DE FONOAUDIOLOGIA
UTI Adulto
Porcentagem de Pacientes Atendidos
Comentário: A equipe de fonoaudiologia realizou atendimento fonoaudiológico em 20,0% dos paci-
entes admitidos no setor, um número relativamente baixo para meta estipulada, entretanto, foi ob-
servada a longa permanência dos pacientes em ventilação mecânica e a gravidade dos casos o que
impossibilita a avaliação fonoaudiológica. Cabe ressaltar que esse mês de janeiro uma profissional
da equipe de fonoaudiologia entrou de férias com isso tendo uma queda nos atendimentos. Foram
realizados 63 procedimentos e 13 triagens. Dos procedimentos realizados foram:6 anamneses, 4
avaliações estruturais e oromiofuncionais, 4 avaliações funcionais de deglutição, 2 avaliações para,
12 gerenciamentos de dieta, 7 orientações quanto a oferta,4 fonoterapias, e 23 atendimentos inter-
disciplinares.
Número de Pacientes com Alta em Via Oral Exclusi va
Comentário: Neste período foram admitidos 20 pacientes, sendo 4 pacientes acompanhados pela
fonoaudiologia, destes, 3 tiveram alta com via oral exclusiva e 1 paciente teve alta em transição ali-
mentar (via oral e cateter naso enteral). Foram registrados 9 óbitos no período um número ainda
alto comparando ao número de admissões, isso evidencia a gravidade dos casos. Neste período
foram realizados 13 rastreamentos de critérios de risco para, onde 3 foram com risco baixo, 10 para
risco elevado para disfagia. Dos pacientes atendidos pela fonoaudiologia 75,5% obtiveram alta com
via oral exclusiva. Ressaltamos que neste mês uma profissional estava de férias.
UTI Pediátrica
Porcentagem de Pacientes Atendidos
Comentário: Foram acompanhadas pela fonoaudiologia 13 pacientes, ou seja, 72,2% dos pacientes
admitidos na unidade neste período. Não foi possível alcançar a meta, pois neste período a equipe
de fonoaudiologia contou somente com uma profissional devido a férias, ocasionando uma queda
no número de atendimentos. Foram realizados 241 procedimentos, levando em consideração ape-
nas os dias com uma fonoaudióloga na unidade. Foram realizados os seguintes procedimentos: 16
anamneses com familiar, 8 avaliações estruturais/oromiofuncionais, 7 avaliações da sucção não
nutritiva, 6 estimulações sensório motora oral,10 avaliações das mamas, 4 avaliações em seio ma-
terno, 20 incentivos ao aleitamento materno,25 gerenciamentos em seio materno,25 orientações ao
aleitamento, 2 avaliações de mamadeira, 10 treinos de mamadeira, 9 gerenciamento de mamadei-
ra,10 orientações de mamadeira, 10 avaliações de dieta, 20 gerenciamentos de dieta, e 59 atendi-
mentos interdisciplinares.
Número de Pacientes com Alta em Via Oral Exclusiva
Comentário: Foram admitidas no período 18 crianças, foram acompanhadas pela fonoaudiologia 13
crianças e destas, 10 tiveram alta em via oral exclusiva, 3 pacientes permanecem internados, 1 paci-
ente com indicação de via alternativa de alimentação(GTT) , 1 paciente morador que no momento
está sem condições de via oral e permanece com cateter naso enteral, e 1 paciente que está com via
oral liberada porém está sem condições para alta hospitalar, sendo assim dos pacientes 76,9%
acompanhados pela fonoaudiologia tiveram êxito na transição alimentar.
2.13. SERVIÇO DE FARMÁCIA
Taxa de Aceitação de Intervenções Farmacêuticas
Comentário: As intervenções farmacêuticas tem acontecidas com grande eficácia e aceitação mé-
dica, conseguimos realizar ajuste de dose inadequada realizando uma orientação farmacêutica. Es-
te mês conseguimos realizar 5 intervenções farmacêuticas e todas foram aceitas pela equipe médi-
ca, seja em ajuste de da dose, substituição do medicamento e posologia.
Prescrições Médicas Avaliadas
Comentário: Todas as prescrições médicas foram avaliadas e triadas pelo farmacêutico, garantindo
que o medicamento e a dose correta sejam dispensados corretamente ao paciente.
Taxa de Erros de Dispensação Prevenidos
Comentário: São realizada conferência das medicações antes da dispensação e conferência na
entrega no setor junto com a tec. de enfermagem.
3. RELATÓRIO FINANCEIRO
3.1. MOVIMENTO ECONÔMICO
3.1 - Movimento Econômico jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17
3.1.1 - Receita R$ 1.513.627,80
3.1.2 - Despesa R$ 1.285.332,67
3.1.3 - Disponível R$ 4.000,00
3.1.4 - Fluxo de Caixa -R$ 10.685,17
3.1.5 - Créditos a Receber R$ 11.473.407,56
3.1 - Movimento Econômico jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17
3.1.1 - Receita
3.1.2 - Despesa
3.1.3 - Disponível
3.1.4 - Fluxo de Caixa
3.1.5 - Créditos a Receber
WESLLEY LOURENÇO GUIMARÃES