34
PR\878883PT.doc PE473.716v01-00 PT Unida na diversidade PT PARLAMENTO EUROPEU 2009 - 2014 Comissão dos Assuntos Jurídicos 2011/0038(COD) 7.10.2011 ***I PROJECTO DE RELATÓRIO sobre a proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera as Directivas 89/666/CEE, 2005/56/CE e 2009/101/CE no que respeita à interconexão dos registos centrais, registos comerciais e registos das sociedades (COM(2011)0079 – C7-0059/2011 – 2011/0038(COD)) Comissão dos Assuntos Jurídicos Relator: Kurt Lechner

***I PROJECTO DE RELATÓRIO · existente que o Parlamento pretende alterar, sem que o projecto de acto o tenha feito, são assinaladas a negrito. As eventuais supressões respeitantes

  • Upload
    dodung

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

PR\878883PT.doc PE473.716v01-00

PT Unida na diversidade PT

PARLAMENTO EUROPEU 2009 - 2014

Comissão dos Assuntos Jurídicos

2011/0038(COD)

7.10.2011

***IPROJECTO DE RELATÓRIOsobre a proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera as Directivas 89/666/CEE, 2005/56/CE e 2009/101/CE no que respeita à interconexão dos registos centrais, registos comerciais e registos das sociedades(COM(2011)0079 – C7-0059/2011 – 2011/0038(COD))

Comissão dos Assuntos Jurídicos

Relator: Kurt Lechner

PE473.716v01-00 2/34 PR\878883PT.doc

PT

PR_COD_1amCom

Legenda dos símbolos utilizados

* Processo de consulta*** Processo de aprovação

***I Processo legislativo ordinário (primeira leitura)***II Processo legislativo ordinário (segunda leitura)

***III Processo legislativo ordinário (terceira leitura)

(O processo indicado tem por fundamento a base jurídica proposta no projecto de acto).

Alterações a um projecto de acto

Nas alterações do Parlamento, as diferenças em relação ao projecto de acto são assinaladas simultaneamente em itálico e a negrito. A utilização de itálico sem negrito constitui uma indicação destinada aos serviços técnicos e tem por objectivo assinalar elementos do projecto de acto que se propõe sejam corrigidos, tendo em vista a elaboração do texto final (por exemplo, elementos manifestamente errados ou lacunas numa dada versão linguística). Estas sugestões de correcção ficam subordinadas ao aval dos serviços técnicos visados.

O cabeçalho de qualquer alteração relativa a um acto existente, que o projecto de acto pretenda modificar, comporta uma terceira e uma quarta linhas, que identificam, respectivamente, o acto existente e a disposição visada do acto em causa. As partes transcritas de uma disposição de um acto existente que o Parlamento pretende alterar, sem que o projecto de acto o tenha feito, são assinaladas a negrito. As eventuais supressões respeitantes a esses excertos são evidenciadas do seguinte modo: [...].

PR\878883PT.doc 3/34 PE473.716v01-00

PT

ÍNDICE

Página

PROJECTO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU ...............4

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS...............................................................................................34

PE473.716v01-00 4/34 PR\878883PT.doc

PT

PROJECTO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA DO PARLAMENTO EUROPEU

sobre a proposta de directiva do Parlamento Europeu e do Conselho que altera as Directivas 89/666/CEE, 2005/56/CE e 2009/101/CE no que respeita à interconexão dos registos centrais, registos comerciais e registos das sociedades(COM(2011)0079 – C7-0059/2011 – 2011/0038(COD))

(Processo legislativo ordinário: primeira leitura)

O Parlamento Europeu,

– Tendo em conta a proposta da Comissão ao Parlamento Europeu e ao Conselho (COM(2011)0079)),

– Tendo em conta o n.º 2 do artigo 294.º e o n.º 2, alínea g), do artigo 50.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, nos termos dos quais a Comissão apresentou a proposta ao Parlamento (C7–0059/2011),

– Tendo em conta o n.º 3 do artigo 294.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

– Tendo em conta o parecer do Comité Económico e Social Europeu, de 15 de Junho de 20111,

– Tendo em conta o parecer da Autoridade Europeia para a Protecção de Dados, de 6 de Maio de 20112,

– Tendo em conta o artigo 55.° do seu Regimento,

– Tendo em conta o relatório da Comissão dos Assuntos Jurídicos e o parecer da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários (A7–0000/2011),

1. Aprova a posição em primeira leitura que se segue;

2. Requer à Comissão que lhe submeta de novo a sua proposta, se pretender alterá-la substancialmente ou substituí-la por um outro texto;

3. Encarrega o seu Presidente de transmitir a posição do Parlamento ao Conselho e à Comissão, bem como aos Parlamentos nacionais.

1 JO C 248 de 25.8.2011, p. 1182 JO C 220 de 26.7.2011, p. 1

PR\878883PT.doc 5/34 PE473.716v01-00

PT

Alteração 1

Proposta de directiva – acto modificativoConsiderando 9

Texto da Comissão Alteração

(9) O acesso transfronteiras à informação sobre as empresas só poderá ser melhorado se todos os Estados-Membros participarem na criação de uma rede electrónica deregistos e transmitirem a informação aos utilizadores de forma normalizada (conteúdo semelhante e tecnologias interoperáveis) em toda a União. Os utilizadores devem poder aceder à informação através de uma plataforma electrónica europeia única integrada na rede electrónica.

(9) O acesso transfronteiras à informação sobre as empresas só poderá ser melhorado se todos os Estados-Membros se comprometerem a permitir a comunicação electrónica entre registos e transmitirem a informação aos utilizadoresindividuais de forma normalizada, através de contéudo idêntico e tecnologias interoperáveis, em toda a União. A interoperabilide de registos deve ser assegurada através do fornecimento, pelos Estados-Membros, de informação dos seus registos e da prestação de serviços que constituirão interfaces com a plataforma central europeia ("a plataforma"). Esta plataforma deve ser constituída por um conjunto centralizado de serviços Web, utilizados por todos os registos nacionais, pelo portal europeu da justiça electrónica, enquanto ponto de acesso electrónico único europeu, e por pontos de acesso opcionais estabelecidos pelos Estados-Membros. Com base em identificadores únicos utilizados para a comunicação entre registos, a função da plataforma deve ser a distribuição de informação de cada um dos registos dos Estados-Membros aos registos competentes dos outros Estados-Membros, num formato de mensagem normalizado e na versão linguística adequada. A plataforma deve fornecer serviços, constituindo uma interface com o portal europeu da justiça electrónica e outros pontos de acesso estabelecidos pelos Estados-Membros.

Or. en

PE473.716v01-00 6/34 PR\878883PT.doc

PT

Alteração 2

Proposta de directiva – acto modificativoConsiderando 9-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(9-A) A presente directiva não se destina a criar nenhuma base de dados de registos centralizada; destina-se apenas a definir os dados necessários para o funcionamento correcto da plataforma.

Or. en

Alteração 3

Proposta de directiva – acto modificativoConsiderando 9-B (novo)

Texto da Comissão Alteração

(9-B) Uma vez que a presente directiva não se destina a harmonizar os sistemas nacionais de registos centrais, registos comercias e registos das sociedades, não exige que os Estados-Membros alterem o seu sistema interno de registos, em particular no que diz respeito ao armazenamento de dados, à cobrança de taxas e à utilização e divulgação de informações para fins internos.

Or. en

Alteração 4

Proposta de directiva – acto modificativoConsiderando 11

Texto da Comissão Alteração

(11) Deve ser introduzido um identificador (11) Deve ser introduzido um identificador

PR\878883PT.doc 7/34 PE473.716v01-00

PT

único das sociedades, para além do actual número de registo das sociedades, para facilitar a identificação das empresas presentes em mais de um Estado-Membro, por exemplo através de sucursais ou filiais.

único das sociedades, com base no actual número de registo das sociedades, para facilitar aos registos a identificação das empresas presentes em mais de um Estado-Membro, por exemplo através de sucursais. As sucursais devem dispor igualmente de um identificador único que permita a sua identificação inequívoca na União Europeia. O identificador destina-se a ser usado para a comunicação entre os registos através do sistema de interconexão dos registos centrais, registos comerciais e registos das sociedades ("sistema de interconexão dos registos"). Por conseguinte, as sociedades e sucursais não são obrigadas a incluir o identificador único nas cartas ou notas de encomenda das sociedades mencionadas nas Directivas 2009/101/CE e 89/666/CEE. Devem continuar a utilizar o seu número de registo nacional para os seus próprios fins de comunicação.

Or. en

Alteração 5

Proposta de directiva – acto modificativoConsiderando 12

Texto da Comissão Alteração

(12) Tal como as próprias sociedades, também as sucursais devem dispor, para além do respectivo número de registo, um identificador único que permita a sua identificação inequívoca no Espaço Económico Europeu. A alteração da Directiva 89/666/CEE neste aspecto deve permitir estabelecer uma ligação clara entre as sociedades e as suas sucursais no estrangeiro, o que é necessário para a actualização regular das informações no registo da sociedade e no registo da sucursal estrangeira. A coerência das informações registadas deve assegurar o

(12) A alteração da Directiva 89/666/CEE neste aspecto deve permitir estabelecer uma ligação clara entre a sociedade e as suas sucursais no estrangeiro, o que é necessário para a actualização regular das informações no registo da sociedade e no registo da sucursal estrangeira. A coerência das informações registadas deve assegurar o acesso de terceiros a dados actualizados sobre as sucursais presentes no seu Estado-Membro. Embora os Estados-Membros devam ter a possibilidade de decidir sobre os procedimentos a aplicar para as sucursais registadas no seu território,

PE473.716v01-00 8/34 PR\878883PT.doc

PT

acesso de terceiros a dados actualizados sobre as sucursais presentes no seu Estado-Membro. Embora os Estados-Membros devam ter a possibilidade de decidir sobre os procedimentos a aplicar para as sucursais registadas no seu território, devem garantir, pelo menos, que as sucursais de sociedades que sejam dissolvidas são eliminadas do registo sem demora.

devem garantir, pelo menos, que as sucursais de sociedades que sejam dissolvidas ou liquidadas são eliminadas do registo sem demora.

Or. en

Alteração 6

Proposta de directiva – acto modificativoConsiderando 12-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(12-A) A presente directiva não se aplica a sucursais criadas num Estado-Membro por sociedades que não sejam reguladas pelo direito de um Estado-Membro, na acepção do artigo 7.º da Directiva 89/666/CEE.

Or. en

Alteração 7

Proposta de directiva – acto modificativoConsiderando 13

Texto da Comissão Alteração

(13) A Directiva 2005/56/CE deve também ser alterada, a fim de assegurar que a comunicação entre registos se faz através da rede electrónica de registos.

(13) A Directiva 2005/56/CE deve também ser alterada, a fim de assegurar que a comunicação entre registos se faz através do sistema de interconexão dos registos.

Or. en

PR\878883PT.doc 9/34 PE473.716v01-00

PT

Alteração 8

Proposta de directiva – acto modificativoConsiderando 14

Texto da Comissão Alteração

(14) A fim de garantir que não se verificam diferenças significativas no que diz respeito à qualidade dos actos e indicações registados na União, os Estados-Membros devem assegurar-se de que as informações registadas nos termos do artigo 2.º da Directiva 2009/101/CE são actualizadas, e que essas actualizações são divulgadas, o mais tardar até ao décimo quinto dia após o acontecimento que deu origem a umaalteração dos dados registados. Além disso, para melhorar a protecção de terceiros noutros Estados-Membros, todos os actos e indicações transmitidos através da rede devem ser acompanhados de informações claras sobre o respectivo valor jurídico.

(14) A fim de garantir que não se verificam diferenças significativas no que diz respeito à qualidade dos actos e indicações registados na União, os Estados-Membros devem assegurar-se de que as informações registadas nos termos do artigo 2.º da Directiva 2009/101/CE são actualizadas sem demora injustificada na sequência de qualquer alteração, incluindo o controlo da legalidade de acordo com a legislação nacional. Além disso, para melhorar a protecção de terceiros noutros Estados-Membros, todos os actos e indicações transmitidos através do sistema de interconexão dos registos devem ser acompanhados de informações claras sobre o respectivo valor jurídico.

Or. en

Alteração 9

Proposta de directiva – acto modificativoConsiderando 14-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(14-A) Se a Comissão decidir operar a plataforma através de terceiros por si designados, tal deve ser efectuado em conformidade com o Regulamento (CE, Euratom) n.º 1605/2002 do Conselho, de 25 de Junho de 2002, que institui o Regulamento Financeiro aplicável ao orçamento geral das Comunidades Europeias1._____________1 JO L 248 de 16.9.2002, p. 1

PE473.716v01-00 10/34 PR\878883PT.doc

PT

Or. en

Alteração 10

Proposta de directiva – acto modificativoConsiderando 15

Texto da Comissão Alteração

(15) Devem ser conferidos à Comissão poderes para adoptar actos delegados em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia no que respeita à governação, gestão, exploração, representação e financiamento da rede electrónica, às condições de participação dos países exteriores ao Espaço Económico Europeu na rede electrónica, às normas mínimas de segurança, à utilização de um identificador único, às línguas a utilizar na rede electrónica, ao método de transmissão das informações entre registos que garanta o acesso transfronteiras às mesmas, à interoperabilidade das tecnologias dainformação e da comunicação a utilizar pelos membros da rede electrónica, à definição de normas quanto ao formato, conteúdo e limites para o armazenamento e recuperação dos actos e indicações, para permitir o intercâmbio automático de dados, às consequências do incumprimento, ao método de identificação das ligações entre uma sociedade e as suas sucursais estrangeiras, ao método e às normas técnicas para a transmissão de informações entre o registo da sociedade e o registo da sucursal, às normas técnicas para a transmissão de informações entre os registos e aos formulários normalizados que os registos devem utilizar para a notificação das fusões transfronteiras. A governação da rede deve incluir um mecanismo para recolha

(15) Certos elementos não essenciais devem completar a presente directiva de forma a determinar mais aprofundadamente o conteúdo das obrigações estabelecidas pela mesma. Devem ser conferidos à Comissão poderes para adoptar actos em conformidade com o artigo 290.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia no que respeita às medidas que assegurem as normas mínimas de segurança a aplicar na comunicação e distribuição da informação, às especificações que definam os métodos de troca de informações entre o registo da sociedade e o registo da sucursal, às especificações que definam a estrutura e a utilização do identificador único para a comunicação entre registos, às especificações que definam os métodos de funcionamento do sistema de interconexão de registos relativamente à distribuição e troca de informações e serviços fornecidos pela plataforma, assegurando o envio de mensagens na versão linguística adequada, às condições da participação de países terceiros no sistema de interconexão dos registos, bem como às normas sobre as taxas cobradas pela utilização do sistema de interconexão dos registos e às especificações relativas às modalidades dos pagamentos electrónicos. É particularmente importante que a Comissão proceda às consultas adequadas durante os trabalhos preparatórios, inclusive a nível de peritos. Quando preparar e elaborar actos delegados, a

PR\878883PT.doc 11/34 PE473.716v01-00

PT

das reacções dos utilizadores, de modo a que as suas necessidades possam ser tomadas em consideração. É necessário conferir esses poderes à Comissão por período indeterminado, a fim de permitir, se necessário, o ajustamento das regras.

Comissão deve assegurar a transmissão simultânea, atempada e adequada dos documentos relevantes ao Parlamento Europeu e ao Conselho.

Or. en

Alteração 11

Proposta de directiva – acto modificativoConsiderando 15-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

(15-A) A interconexão dos registos centrais, registos comerciais e registos das sociedades requer a coordenação de sistemas nacionais com características técnicas diferentes. Tal implica sistemas complexos, uma cooperação operacional, e o desenvolvimento de especificações técnicas que devem ter em consideração as especificidades e diferenças nacionais entre registos. Para assegurar a existência de condições uniformes para a implementação de uma especificação técnica que defina os métodos de comunicação por meios electrónicos necessários ao sistema de interconexão dos registos, uma especificação técnica dos protocolos de comunicação, uma especificação técnica que defina a estrutura do formato de mensagem normalizado para a troca de informações entre os registos, a plataforma e o portal europeu da justiça electrónica, uma especificação técnica que defina o conjunto de dados necessários para que a plataforma desempenhe as suas funções e o método de armazenamento, utilização e protecção desses dados, e uma especificação técnica que defina a estrutura e a utilização do identificador único e os critérios relativos ao serviço de

PE473.716v01-00 12/34 PR\878883PT.doc

PT

pesquisa fornecido pelo portal europeu da justiça electrónica, devem ser conferidos à Comissão poderes de execução. Essas competências devem ser exercidas nos termos do Regulamento (UE) n.º 182/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Fevereiro de 2011, que estabelece as regras e os princípios gerais relativos aos mecanismos de controlo pelos Estados-Membros do exercício das competências de execução pela Comissão1.___________1 JO L 55 de 28.2.2011, p. 13

Or. en

Alteração 12

Proposta de directiva – acto modificativoConsiderando 15-B (novo)

Texto da Comissão Alteração

(15-B) Uma solução equitativa para o financiamento do sistema de interconexão dos registos implica que tanto a Comissão como os Estados-Membros assumam os seus encargos no financiamento desse sistema. Os Estados-Membros devem assumir o encargo financeiro correspondente à adaptação dos seus registos nacionais ao referido sistema, enquanto que os elementos centrais (a plataforma e o portal europeu da justiça electrónica utilizados como ponto de acesso único europeu) devem ser financiados pelo orçamento geral da União e podem ser co-financiados pelas taxas cobradas aos utilizadores individuais pela utilização do sistema de interconexão dos registos.

Or. en

PR\878883PT.doc 13/34 PE473.716v01-00

PT

Alteração 13

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 1 – ponto 1Directiva 89/666/CEEArtigo 1 – n.º 2-A

Texto da Comissão Alteração

No artigo 1.º, é aditado o seguinte n.º 3: No artigo 1.º, é aditado o seguinte n.º 2-A:

"3. As sucursais devem dispor de um identificador único que permita a sua identificação inequívoca no Espaço Económico Europeu."

"2-A. Os Estados-Membros devemassegurar que as sucursais dispõem de um identificador único que permita a sua identificação inequívoca na comunicação entre registos através do sistema de interconexão dos registos centrais, registos comerciais e registos das sociedades, estabelecido nos termos do artigo 4.º-B, n.º 1, da Directiva 2009/101/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Setembro de 2009, tendente a coordenar as garantias que, para protecção dos interesses dos sócios e de terceiros, são exigidas nos Estados-Membros às sociedades, na acepção do segundo parágrafo do artigo 48.º do Tratado, a fim de tornar equivalentes essas garantias em toda a Comunidade1. Esse identificador único inclui pelo menos os elementos necessários à identificação do Estado-Membro do registo, o registo nacional de origem, o número da sucursal nesse registo e, quando apropriado, características para evitar erros de identificação.___________1 JO L 258 de 1.10.2009, p. 11"

Or. en

PE473.716v01-00 14/34 PR\878883PT.doc

PT

Alteração 14

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 1 – ponto 2Directiva 89/666/CEEArtigo 5-A

Texto da Comissão Alteração

1. O registo da sucursal deve comunicar sem demora ao registo da sociedade, através da rede electrónica referida no artigo 4.º-A da Directiva 2009/101/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, qualquer alteração dos actos e indicações referidos no artigo 2.º da presente directiva.

1. O registo da sociedade deve, através do sistema de interconexão dos registos centrais, registos comerciais e registos das sociedades estabelecido nos termos do artigo 4.º-B, n.º 1, da Directiva 2009/101/CE, disponibilizar, sem demora, as informações sobre a abertura e conclusão de quaisquer processos de liquidação ou insolvência da sociedade. O registo da sucursal deve assegurar, através desse sistema, a recepção, sem demora, dessa informação.A troca de informações a que se refere o primeiro e segundo parágrafos deve ser fornecida aos registos a título gratuito.

2. Os Estados-Membros determinarão o procedimento jurídico a seguir aquando da recepção das notificações referidas no n.º 1do presente artigo e no artigo 4.º-A, n.º 2, da Directiva 2009/101/CE. Tais procedimentos devem assegurar que as sucursais de sociedades que tenham sido dissolvidas ou de qualquer outra forma eliminadas do registo sejam encerradassem demora injustificada.

2. Os Estados-Membros determinarão o procedimento a seguir aquando da recepção das informações referidas no primeiro e segundo parágrafos do n.º 1. Tais procedimentos devem assegurar que as transcrições relativas às sucursais de sociedades que tenham sido dissolvidas ou de qualquer outra forma eliminadas do registo sejam retiradas do registo sem demora injustificada.

3. A Comissão adoptará actos delegados, em conformidade com o artigo 11.º-A e sob reserva das condições estabelecidas nos artigos 11.º-B e 11.º-C, especificando:a) O método de identificação da relação entre uma sociedade e a sua sucursal;b) O método e as normas técnicas para a transmissão de informações entre o registo da sociedade e o registo da sucursal.

PR\878883PT.doc 15/34 PE473.716v01-00

PT

Or. en

Alteração 15

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 1 – ponto 3Directiva 89/666/CEESecção III-A

Texto da Comissão Alteração

SECÇÃO III-A SuprimidoACTOS DELEGADOS

Artigo 11.º-A1. O poder de adoptar os actos delegados referidos no artigo 5.º-A, n.º 3.º, é conferido à Comissão por um período indeterminado.2. Assim que adoptar um acto delegado, a Comissão notifica-o simultaneamente ao Parlamento Europeu e ao Conselho.3. O poder de adoptar actos delegados conferido à Comissão está sujeito às condições estabelecidas nos artigos 11.º-B e 11.º-C.

Artigo 11.º-B1. A delegação de poderes referida no artigo 11.º-A pode ser revogada em qualquer momento pelo Parlamento Europeu ou pelo Conselho.2. A instituição que der início a um procedimento interno para decidir se tenciona revogar a delegação de poderes informa a outra instituição e a Comissão, num prazo razoável, antes de tomar uma decisão final, indicando os poderes delegados que poderão ser objecto de revogação.3. A decisão de revogação põe termo à delegação dos poderes especificados nessa decisão. Entra em vigor imediatamente ou numa data posterior especificada na

PE473.716v01-00 16/34 PR\878883PT.doc

PT

mesma, mas não afecta os actos delegados já em vigor. A decisão de revogação é publicada no Jornal Oficial da União Europeia.

Artigo 11.º-C1. O Parlamento Europeu e o Conselho podem formular objecções ao acto delegado no prazo de dois meses a contar da data de notificação.Por iniciativa do Parlamento Europeu ou do Conselho, este prazo é prolongado por dois meses.2. Se, no termo desse prazo, nem o Parlamento Europeu nem o Conselho tiverem formulado objecções ao acto delegado, este é publicado no Jornal Oficial da União Europeia e entra em vigor na data nele indicada.Se o Parlamento Europeu e o Conselho tiverem informado a Comissão de que não tencionam formular objecções, o acto delegado pode ser publicado no Jornal Oficial da União Europeia e entrar em vigor antes do termo do referido prazo.3. Se o Parlamento Europeu ou o Conselho formularem objecções ao acto delegado, este último não entra em vigor. A instituição que formular objecções ao acto delegado expõe os motivos das mesmas.

Or. en

Alteração 16

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 1 – ponto 4Directiva 89/666/CEESecção III-B

Texto da Comissão Alteração

SECÇÃO III-B Suprimido

PR\878883PT.doc 17/34 PE473.716v01-00

PT

PROTECÇÃO DOS DADOSArtigo 11.º-D

O tratamento de dados pessoais no âmbito da presente directiva fica sujeito ao disposto na Directiva 95/46/CE do Parlamento Europeu e do Conselho.

Or. en

Alteração 17

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 2 – ponto 1Directiva 2005/56/CEArtigo 13

Texto da Comissão Alteração

Artigo 13.º Artigo 13.º

Registo1. A legislação de cada um dos Estados-Membros a que estavam sujeitas as sociedades objecto de fusão determina, no que diz respeito ao seu território, as regras em matéria de publicidade, de acordo com o artigo 3.º da Directiva 2009/101/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, da realização da fusão transfronteiriça no registo público em que cada uma das sociedades for obrigada a depositar os actos.

A legislação de cada um dos Estados-Membros a que estavam sujeitas as sociedades objecto de fusão determina, no que diz respeito ao seu território, as regras em matéria de publicidade, de acordo com o artigo 3.º da Directiva 2009/101/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, da realização da fusão transfronteiriça noregisto público em que cada uma das sociedades for obrigada a depositar os actos.

O registo em que se deve inscrever a sociedade resultante da fusão transfronteiriça notifica imediatamente, através da rede electrónica referida no artigo 4.º-A da Directiva 2009/101/CE, o registo em que cada uma das sociedades teve de depositar actos de que a fusão transfronteiriça começou a produzir efeitos. O cancelamento da inscrição anterior, caso se aplique, só pode ser efectuado após recepção dessa notificação.

O registo em que se deve inscrever a sociedade resultante da fusão transfronteiriça notifica imediatamente, através do sistema de interconexão dos registos centrais, registos comerciais e registos das sociedades estabelecido de acordo com o artigo 4.º-B, n.º 1, da Directiva 2009/101/CE, o registo em que cada uma das sociedades teve de depositar actos de que a fusão transfronteiriça começou a produzir efeitos. O cancelamento da inscrição anterior, caso se aplique, só pode ser efectuado após

PE473.716v01-00 18/34 PR\878883PT.doc

PT

recepção dessa notificação.

2. A Comissão adopta actos delegados, em conformidade com o artigo 17.º-A e sob reserva das condições estabelecidas nos artigos 17.º-B e 17.º-C, especificando:a) As normas técnicas para a transmissão das informações entre registos;b) Os modelos de formulário de notificação da fusão transfronteiriça a utilizar.

Or. en

Alteração 18

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 2 – ponto 2Directiva 2005/56/CEArtigo 17-A, 17-B, 17-C e 17-D

Texto da Comissão Alteração

«Artigo 17.º-A SuprimidoExercício da delegação

1. O poder de adoptar os actos delegados referidos no artigo 13.º, n.º 2, é conferido à Comissão por um período indeterminado.2. Assim que adoptar um acto delegado, a Comissão notifica-o simultaneamente ao Parlamento Europeu e ao Conselho.3. O poder para adoptar actos delegados é conferido à Comissão sob reserva das condições estabelecidas nos artigos 17.º-B e 17.º-C.

Artigo 17.º-BRevogação da delegação

1. A delegação de poderes referida no artigo 13.º, n.º 2, pode ser revogada a qualquer momento pelo Parlamento Europeu ou pelo Conselho.

PR\878883PT.doc 19/34 PE473.716v01-00

PT

2. A instituição que der início a um procedimento interno para decidir se tenciona revogar a delegação de poderes informa a outra instituição e a Comissão, num prazo razoável, antes de tomar uma decisão final, indicando os poderes delegados que poderão ser objecto de revogação.3. A decisão de revogação põe termo à delegação dos poderes especificados nessa decisão. Entra em vigor imediatamente ou numa data posterior especificada na mesma, mas não afecta os actos delegados já em vigor. A decisão de revogação é publicada no Jornal Oficial da União Europeia.

Artigo 17.º-CObjecções aos actos delegados

1. O Parlamento Europeu e o Conselho podem formular objecções ao acto delegado no prazo de dois meses a contar da data de notificação.Por iniciativa do Parlamento Europeu ou do Conselho, este prazo é prolongado por dois meses.2. Se, no termo desse prazo, nem o Parlamento Europeu nem o Conselho tiverem formulado objecções ao acto delegado, este é publicado no Jornal Oficial da União Europeia e entra em vigor na data nele indicada.Se o Parlamento Europeu e o Conselho tiverem informado a Comissão de que não tencionam formular objecções, o acto delegado pode ser publicado no Jornal Oficial da União Europeia e entrar em vigor antes do termo do referido prazo.3. Se o Parlamento Europeu ou oConselho formularem objecções ao acto delegado, este último não entra em vigor. A instituição que formular objecções ao acto delegado expõe os motivos das mesmas.

PE473.716v01-00 20/34 PR\878883PT.doc

PT

Artigo 17.º-DProtecção dos dados

O tratamento de dados pessoais no âmbito da presente directiva fica sujeito ao disposto na Directiva 95/46/CE do Parlamento Europeu e do Conselho.

Or. en

Alteração 19

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 3 – ponto 1Directiva 2009/101/CEArtigo 2

Texto da Comissão Alteração

Os Estados-Membros tomam as medidas necessárias para garantir que qualquer alteração dos actos e indicações referidos no primeiro parágrafo é divulgada no prazo de 15 dias.

Os Estados-Membros tomam as medidas necessárias para garantir que qualquer alteração dos actos e indicações referidos no primeiro parágrafo é divulgada pelo registo competente de acordo com o artigo 3.º, n.º 1, sem demora injustificada, após recepção de toda a documentação relativa a essas alterações, incluindo, quando aplicável, o controlo da legalidade, como previsto na legislação nacional para as transcrições no registo referidas no artigo 3.º, n.º 3.

Or. en

Alteração 20

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 3 – ponto 2Directiva 2009/101/CEArtigo 3 – n.º 1

Texto da Comissão Alteração

Deve ser atribuído às sociedades um Os Estados-Membros asseguram que seja

PR\878883PT.doc 21/34 PE473.716v01-00

PT

identificador único que permita a sua identificação inequívoca no Espaço Económico Europeu.

atribuído às sociedades um identificador único que permita a sua identificação inequívoca nas comunicações entre registos através do sistema de interconexão dos registos centrais, registos comerciais e registos das sociedades. Esse identificador único inclui pelo menos os elementos necessários à identificação do Estado-Membro do registo, o registo nacional de origem e o número da sociedade nesse registo, acompanhados, quando adequado, de elementos que permitam evitar erros de identificação.

Or. en

Alteração 21

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 3 – ponto 3Directiva 2009/101/CEArtigo 3-A

Texto da Comissão Alteração

Artigo 3.º-A Suprimido1. Os Estados-Membros asseguram-se de que os actos e indicações referidos no artigo 2.º que se encontrem arquivados no seu registo podem ser obtidos, a pedido de qualquer requerente, por via electrónica, através de uma plataforma electrónica europeia única acessível a partir de todos os Estados-Membros.2. Os Estados-Membros asseguram ainda, em relação a todos os actos e indicações conservados nos seus registos e transmitidos nos termos do n.º 1, que sejam anexadas informações claras que expliquem as disposições do direito nacional com base nas quais terceiros podem invocar esses actos e indicações, em conformidade com o artigo 3.º n.os 5, 6 e 7.

PE473.716v01-00 22/34 PR\878883PT.doc

PT

3. As taxas cobradas pela transmissão de actos e indicações não podem exceder os custos administrativos da operação.

Or. en

Alteração 22

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 3 – ponto 3Directiva 2009/101/CEArtigo 3-AA (novo)

Texto da Comissão Alteração

É inserido o seguinte artigo 3.º-AA:"Artigo 3.º-AA

1. As cópias electrónicas dos actos e indicações referidos no artigo 2.º devem igualmente ser acessíveis ao público através do sistema de interconexão dos registos centrais, registos comerciais e registos das sociedades.2. Os Estados-Membros asseguram que esses actos e indicações sejam disponibilizados no sistema de interconexão dos registos centrais, registos comerciais e registos das sociedades num formato normalizado de mensagem e que se encontrem acessíveis por meios electrónicos, e ainda que as normas mínimas de segurança relativas à transmissão de dados sejam respeitadas.3. A Comissão fornece, em todas as línguas oficiais da União, um serviço de pesquisa sobre as sociedades e sucursais registadas nos Estados-Membros, de forma a disponibilizar, através do portal europeu da justiça electrónica:a) Os actos e indicações referidos no artigo 2.º;b) O índice desses actos e tipos de indicações em todas as línguas oficiais da

PR\878883PT.doc 23/34 PE473.716v01-00

PT

União."

Or. en

Alteração 23

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 3 – ponto 3Directiva 2009/101/CEArtigo 3-AB (novo)

Texto da Comissão Alteração

É inserido o seguinte artigo 3.º-AB:"Artigo 3.º-AB

1. As taxas cobradas pelo acesso aos actos e indicações referidos no artigo 2.º através do sistema de interconexão dos registos centrais, registos comerciais e registos das sociedades não podem exceder os custos administrativos da operação.2. Os Estados-Membros asseguram a disponibilização gratuita das seguintes indicações:a) O nome e a forma jurídica da sociedade;b) A localização da sede social da sociedade;(c) O registo e número de registo da sociedade.Para além das indicações referidas, os Estados-Membros podem optar por disponibilizar outras indicações gratuitamente."

Or. en

PE473.716v01-00 24/34 PR\878883PT.doc

PT

Alteração 24

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 3 – ponto 3Directiva 2009/101/CEArtigo 3-AC (novo)

Texto da Comissão Alteração

É inserido o seguinte artigo 3.º-AC:"Artigo 3.º-AC

1. Os Estados-Membros asseguram a disponibilização de informações claras e actualizadas que expliquem as disposições de direito nacional com base nas quais os terceiros podem invocar, de acordo com o artigo 3.º, n.os 5, 6 e 7, os actos e indicações referidos no artigo 2.º.2. Os Estados-Membros devem fornecer as informações exigidas para publicação no portal europeu da justiça electrónica em conformidade com as regras e requisitos técnicos do portal.3. A Comissão publica essas informações no portal europeu da justiça electrónica em todas as línguas oficiais da União."

Or. en

Alteração 25

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 3 – ponto 3Directiva 2009/101/CEArtigo 3-AD (novo)

Texto da Comissão Alteração

É inserido o seguinte artigo 3.º-AD:"Artigo 3.º-AD

1. O registo da sociedade disponibiliza sem demora, através do sistema de interconexão dos registos centrais, registos comerciais e registos das

PR\878883PT.doc 25/34 PE473.716v01-00

PT

sociedades, informações sobre a abertura e conclusão de quaisquer processos de liquidação ou insolvência da sociedade.2. O registo da sucursal assegura, através desse sistema, a recepção, sem demora, das informações referidas no n.º 1.3. A troca de informações referida nos n.ºs 1 e 2 é gratuita para os registos."

Or. en

Alteração 26

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 3 – ponto 4Directiva 2009/101/CEArtigo 4-A

Texto da Comissão Alteração

Artigo 4.º-A Suprimido1. Os Estados-Membros tomam as medidas necessárias para garantir que os registos referidos no artigo 3.º, n.º 1, são interoperáveis e constituem uma rede electrónica (a seguir designada por «rede electrónica»).2. O registo da sociedade notifica sem demora o registo da sua sucursal, através da rede electrónica, de qualquer alteração dos actos e indicações referidos no artigo 2.º da Directiva 89/666/CEE.3. A Comissão adopta actos delegados, em conformidade com o artigo 13.º-A e sob reserva das condições estabelecidas nos artigos 13.º-B e 13.º-C, especificando:a) As regras relativas à governação, gestão, exploração e representação da rede electrónica;(b) O financiamento da rede electrónica;(c) As condições para a participação de países exteriores ao Espaço Económico

PE473.716v01-00 26/34 PR\878883PT.doc

PT

Europeu na rede electrónica;(d) As normas mínimas de segurança para a rede electrónica;(e) A utilização de um identificador único;(f) As línguas utilizadas na rede electrónica;(g) O método de transmissão das informações entre registos, que garanta um acesso transfronteiras à informação, em conformidade com o artigo 3.º-A, incluindo a escolha da plataforma electrónica europeia única; h) A interoperabilidade das tecnologias da informação e da comunicação utilizadas pelos membros da rede electrónica, incluindo uma interface de pagamento;i) A definição de normas relativas ao formato, conteúdo e limites para o armazenamento e recuperação dos actos e indicações, que permitam o intercâmbio automático de dados;j) As consequências do incumprimento das condições estabelecidas nas alíneas a) a i) e o modo de as fazer cumprir.

Or. en

Justificação

Deve ser lida conjuntamente com a alteração 18.

Alteração 27

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 3 – ponto 4Directiva 2009/101/CEArtigo 4-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

É inserido o seguinte artigo 4.º-A:"Artigo 4.º-A

PR\878883PT.doc 27/34 PE473.716v01-00

PT

1. É criada uma plataforma central europeia ('a plataforma').2. A plataforma é um conjunto centralizado de serviços Web, utilizados pelos registos nacionais, pelo ponto de acesso electrónico único europeu e pelos pontos de acesso opcionais criados pelos Estados-Membros.3. A Comissão pode decidir operar a plataforma pelos seus próprios meios ou através de terceiros.4. A Comissão adopta actos de execução que estabelecem as regras sobre a gestão operacional e as disposições operativas da plataforma.Esses actos de execução são adoptados em conformidade com o procedimento de exame referido no artigo 4.º-E.5. O estabelecimento da plataforma não afecta os acordos bilaterais em vigor entre os Estados-Membros relativamente à troca de informações sobre sociedades."

Or. en

Alteração 28

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 3 – ponto 4Directiva 2009/101/CEArtigo 4-B (novo)

Texto da Comissão Alteração

É inserido o seguinte artigo 4.º-B:"Artigo 4.º-B

1. O sistema de interconexão dos registos centrais, registos comerciais e registos das sociedades ("o sistema de interconexão dos registos") é composto: – pelos registos dos Estados-Membros, fornecendo interfaces adequadas,

PE473.716v01-00 28/34 PR\878883PT.doc

PT

– pela plataforma,– pelo portal europeu da justiça electrónica enquanto de ponto de acesso electrónico europeu único.A Comissão, dada a sua responsabilidade pela plataforma, e os Estados-Membros, dada a sua responsabilidade pelos registos nacionais, asseguram a interoperabilidade do sistema de interconexão dos registos.2. Os Estados-Membros podem criar pontos de acesso opcionais ao sistema de interconexão dos registos.3. O acesso às informações do sistema de interconexão dos registos é assegurado através do portal europeu da justiça electrónica e através de pontos de acesso opcionais criados pelos Estados-Membros."

Or. en

Alteração 29

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 3 – ponto 4Directiva 2009/101/CEArtigo 4-C (novo)

Texto da Comissão Alteração

É inserido o seguinte artigo 4.º-C:"Artigo 4.º-C

1. A Comissão adopta actos delegados, em conformidade com o artigo 16.º-A, no que se refere a:(a) medidas que assegurem as normas mínimas de segurança aplicáveis à comunicação e distribuição da informação;(b) uma especificação que defina osmétodos de troca de informações entre o registo da sociedade e o registo da

PR\878883PT.doc 29/34 PE473.716v01-00

PT

sucursal referido no artigo 3.º-B da presente directiva e no artigo 5.º-A da Décima-Primeira Directiva 89/666/CEE do Conselho, de 21 de Dezembro de 1989, relativa à publicidade das sucursais criadas num Estado-Membro por certas formas de sociedades reguladas pelo direito de outro Estado1;(c) uma especificação que defina a estrutura e utilização do identificador único para comunicação entre registos;(d) uma especificação que defina os métodos de funcionamento do sistema de interconexão dos registos relativamente à distribuição e troca de informações e serviços fornecidos pela plataforma, assegurando o envio de mensagens na versão linguística adequada;(e) as condições da participação de países terceiros no sistema de interconexão dos registos.2. A Comissão pode adoptar actos delegados de acordo com o artigo 16.º-A relativamente às especificações técnicas das modalidades dos pagamentos electrónicos.3. A Comissão aprova medidas de execução no que diz respeito a:(a) Especificações técnicas que definam os métodos de comunicação por meios electrónicos necessários ao sistema de interconexão dos registos;(b) Especificações técnicas relativas aos protocolos de comunicação;(c) Especificações técnicas que definam a estrutura do formato de mensagem normalizado para trocas de informações entre os registos, a plataforma e o portal europeu da justiça electrónica;(d) Especificações técnicas que definam o conjunto de dados necessários para que a plataforma desempenhe as suas funções e o método de armazenamento, utilização e

PE473.716v01-00 30/34 PR\878883PT.doc

PT

protecção desses dados;(e) Especificações técnicas que definam a estrutura e a utilização do identificador único;(f) Critérios relativos ao serviço depesquisa fornecido pelo portal europeu da justiça electrónica.Esses actos de execução são adoptados em conformidade com o procedimento de exame referido no artigo 4.º-E.º_____________1 JO L 395 de 30.12.1989, p. 36"

Or. en

Alteração 30

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 3 – ponto 4Directiva 2009/101/CEArtigo 4-D (novo)

Texto da Comissão Alteração

É inserido o seguinte artigo 4.º-D:"Artigo 4.º-D

1. O estabelecimento e desenvolvimento futuro da plataforma e as adaptações necessárias ao portal europeu da justiça electrónica resultantes da presente directiva são financiados pelo orçamentogeral da União.2. A manutenção e o funcionamento da plataforma são financiados pelo orçamento geral da União e podem ser co-financiados pelas taxas cobradas aos utilizadores individuais pela utilização do sistema de interconexão dos registos. 3. Mediante actos delegados e de acordo com o artigo 16.º-A, a Comissão pode adoptar regras relativas à cobrança das taxas referidas no n.º 2.

PR\878883PT.doc 31/34 PE473.716v01-00

PT

4. As taxas cobradas de acordo com o n.º 2 não prejudicam as taxas cobradas pelos Estados-Membros para obtenção dos actos e indicações referidos no artigo 3.º-AB da presente directiva. 5. Não obstante a possibilidade de utilizar programas financeiros da União de acordo com as regras aplicáveis, cada Estado-Membro suporta os custos de adaptação dos seus registos nacionais, bem como os custos de manutenção e de funcionamento dos mesmos resultantes da presente directiva."

Or. en

Alteração 31

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 3 – ponto 4Directiva 2009/101/CEArtigo 4-E (novo)

Texto da Comissão Alteração

É inserido o seguinte artigo 4.º-E:"Artigo 4.º-E

1. A Comissão é assistida por um comité. Esse comité é um comité na acepção do Regulamento (UE) n.º 182/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Fevereiro de 2011, que estabelece as regras e os princípios gerais relativos aos mecanismos de controlo pelos Estados-Membros do exercício das competências de execução pela Comissão1.2. Sempre que se faça referência ao presente número, é aplicável o artigo 5.º do Regulamento (UE) n.º 182/2011._______________1 JO L 55 de 28.2.2011, p. 13"

PE473.716v01-00 32/34 PR\878883PT.doc

PT

Or. en

Alteração 32

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 3 – n.º 6-ADirectiva 2009/101/CEArtigo 16-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

6-A. É inserido o seguinte artigo 16.º-A:"Artigo 16.º-A

Exercício da delegação1. O poder de adoptar actos delegados é conferido à Comissão nas condições estabelecidas no presente artigo.2. O poder para adoptar os actos delegados a que se referem os artigos 4.º-C e 4.º-D é conferido à Comissão por um período indeterminado.3. Assim que adoptar um acto delegado, a Comissão notifica-o simultaneamente ao Parlamento Europeu e ao Conselho.4. A delegação de poderes referida nos artigos 4.º-C e 4.º-D pode ser revogada a qualquer momento pelo Parlamento Europeu ou pelo Conselho. A decisão de revogação põe termo à delegação dos poderes especificados nessa decisão. A decisão de revogação produz efeitos no dia seguinte ao da sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia, ou em data posterior nela especificada, mas não afecta os actos delegados já em vigor.5. Qualquer acto delegado adoptado nos termos dos artigos 4.º-C ou 4.º-D apenas entrará em vigor se o Parlamento Europeu e o Conselho não manifestarem a sua oposição no prazo de três meses a contar da notificação do referido acto ao Parlamento Europeu e ao Conselho ou se, antes da expiração desse prazo, o

PR\878883PT.doc 33/34 PE473.716v01-00

PT

Parlamento Europeu e o Conselho informarem a Comissão de que não tencionam opor-se. Por iniciativa do Parlamento Europeu ou do Conselho, esse prazo é prolongado por três meses."

Or. en

Alteração 33

Proposta de directiva – acto modificativoArtigo 3-A (novo)

Texto da Comissão Alteração

Artigo 3.º-ARelatório

1. A Comissão, o mais tardar cinco anos após a data estabelecida no artigo 4.º, n.º 1, publica um relatório sobre o funcionamento do sistema, analisando, em particular, o seu funcionamento técnico e os seus aspectos financeiros.2. Esse relatório será acompanhado, se adequado, de propostas de alteração da presente directiva.

Or. en

PE473.716v01-00 34/34 PR\878883PT.doc

PT

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

A interconexão dos registos das empresas constitui uma medida importante para promover a integração do espaço económico no interior da UE e reforçar a certeza jurídica das empresas e dos consumidores.

A manutenção dos registos comerciais tem lugar a nível nacional e regional, sendo que apresentam sistematicamente diferenças de facto e de jure, nomeadamente no que diz respeito à sua importância jurídica e à fiabilidade dos dados registados. A crescente actividade económica transfronteiriça torna necessária, por razões que se prendem com a certeza jurídica e a transparência, uma melhor interconexão dos registos das empresas. Além disso, importa poupar tempo e dinheiro. Somente a sua interconexão permitirá explorar plenamente o potencial da sua gestão informatizada dos registos. Importa subscrever as grandes linhas da proposta da Comissão, na medida em que a mesma se limita aos aspectos necessários. A presente directiva tem por objectivo a interconexão meramente técnica dos registos nacionais existentes e não uma uniformização das consequências jurídicas. A directiva apenas regulamenta o intercâmbio de informações entre os registos e não instaura um registo comercial com dados próprios. É criada uma plataforma que melhora e acelera a comunicação e obtenção de informações pelos cidadãos e pelas empresas.

A proposta tem uma particularidade, a saber: nenhuma resposta definitiva pode ser dada a uma boa parte das questões, designadamente as relacionadas com os pormenores técnicos. As questões surgirão e as respostas a dar serão desenvolvidas em paralelo no contexto da criaçãoda rede.. Assim sendo, o relator considera que se justifica, a título excepcional, deixar as decisões a futuros actos jurídicos que - mais uma vez a título excepcional - assumirão, em parte, também a forma de actos de execução, com o pleno envolvimento dos Estados-Membros. A interconexão dos registos das sociedades apenas será bem sucedida se a Comissão e os Estados-Membros cooperarem estreitamente. Por outro lado, tal poderia ser garante de competência e pertinência. Durante as consultas, a proposta da Comissão foi reformulada em cooperação com o Conselho e a Comissão. Actos delegados de grande alcance originalmente previstos passaram a estar, em parte, integrados no acto legislativo e certos domínios devem agora ser regulamentados por meio de actos de execução e de actos delegados.