4
ANO XV11 DOMINGO, 13 DJB MAIO D li] 191*7 N.e 827 SEMANARIO REPUBLICANO RADICAL Assinatura Aao. iS; semestre. $ 5o. Pagamentu aueaawdo. Para fóra: Ano, i$ao: semestre, $õo; avmso, S02. Para o Brazii: Ano, 2S00 (moeaa forte). PRQPRIET&RI 0 -D 1 RET 0 R —José Augusto Saloio Publicações I REDAGÂO, ADMINISTRAÇÃO E TiPOGRáFIA I So4, aB„ta. . , s^ s. , Q r (C omposifão e impressão)' Q Anúncios na 4 .* pagina, contrato especial. Os autógrafo^ náo ii RUA CÂNDIDO DOS REIS — 126, 2.° g se resntuem quer sejam ou ná° publicados. _ admin,S tkador-MAPE1; T. PAULADA bditor-LUCIANO FORTUSATOBA COSTA a l u e g a l k g a 6duquemo9.., maseduque - mos bem Q ue é difícil e bastante grave a conjuntura porque -passámos atualmente, d'is - so não resta a mais peque- na dúvida. Nunca a huma- nidade viu entreçhoearem- se mais violentamente os seus mútuos interesses morais e sociais, e nunca tambem foi mais violenta e mais pavorosa, a onda de sentimentos vários que, cruzando-se e çn.trecruz.an- do-se no desenrolar dos a- contecimentos, ameaçam salvar ou subverter o mun- do. Que a época é de violên- cia, ninguém o póde des- mentir; mas que ao mesmo tempo ela é fértil em gran- des ezemplos de coragem, de abnegação e de amor pela Justiça, isso tambem está provado e o podêmos reconhecer olhando os fa ctos com desinteresse e im parcialidade. Ora, para a- tenua.i; o pre juizo da. vio lenda, e para podermos ganhar tudo n’este tranze doloroso porque todos pas- sámos, e- que nós, os edu - cadores, nós os que eníer- pretâmos com um critério mais elevado que o. d.o «vulgo» a vida em todas as suas. modalidades e os homens com todos os. seus defeitos e virtudes, precisá- mos de preparar terreno,, de fórma que,, ao cessar-es - te trágico conflito,.a huma- nidade possa encontrar um novo caminho para seguir, clareira que lhe faça esque- cer as lutas do passado e lhe guie os passos, para um mundo melhor e para uma moral- mais pura.. Para isto muito ha a fa- zer,. e lá fóra, tanto na França,como na Inglaterra,, ftalia, America, etc., já se vai trabalhando n’esse sen- tido. Em. Portugal pouco ha leito. Pois é preciso fa- zer-se muito, Mas antes de lançar mãos á obra,pense- 5 e. ao caso, e pense-se bem, Porquq a questão é gra- ve e complexa. Os proces- sos educativos têem de ser diversos dos adotados até agora, porqiíe os homens, após esta luta que dura ha quasi quatro anos, e em que se marca mais uma étape á Humanidade, tam- bem serão diversos do que foram até agora, Pduquêmos.., Sim, eduquêmos, porque «depois do. pão a educação é a primeira necessidade do povo», mas, sobretudo, (não o esqueçàmos!) «edu- quêmos. bem», FCLNTANA DA SILVEIRA. ------ ----- VIAÇÃO Fazer parar a cada ins- tante um vehicuk) repleto de passageiros para subir ou descer, e poupar assim alguns passos a tão co*mo- distas criaturas, é facto muito vulgar entre os fre- quentadores de ómnibus, indiferentes por ignorancia ou por egoísmo, ao acrés- cimo de trabalho que por êsse processo impõem aos infortunados cavalos. Pou- par-se-híam portanto a. es - tes animaes fadigas cxc.s- sivas se os carros tivessem paragens fixas- e não- arbi - trárias, como sucede. Os engenheiros,homens de cálculo, tão interessados pelas suas máquinas- e pe - lo respétivo rendimento, alcançaram quasi por toda a parte, para os- tranrways. de tráção mecânica as de- nominadas paragens-. Os argumentos com que eles as justificam são os, mais sugestivos, e não é preciso um grande esfôrço de imaginação para os apli- car aos carros de tráção animal. A paragem de um carro importa não somente a perda inteira da fôrça viva- de que está animado como tambem acarreta uma- de - terioração ou um estrago proveniente da. áção contí- nua dos. freios ou travões. A inergia total dispendi- da, sendo absorvida apenas pelos atritos, dos respétí vos órgãos, podem ser dividi- dos os prejuizos de produ- ção e de conservação, íex- i cetuados os salarios), em duas unicas partes, propor- 'cionaes á inergia dispendi- 'da no decurso da marcha e durante a paragem. A inergia necessaria pa- ra deslocar o carro em 1600 metros é equivalente á iner- gía absorvida em 14 para- gens. Se os gastos ascendem a 0,40 por 1600 metros, e se êste percurso compreende 'em média 4 paragens, o I preço de uma paragem se- 1 rá de 0,40 dividido por 1-4X4» igual portanto a 0,028.. E’ conveniente efètuara corréção qu.e deriva da cir- cumstancia de não ser ins- tantânea a inergia dissipa- da na paragem», e. de que o carro eíétaa ainda um tra- jéto util. O tempo desperdiçado na paragem tambem não é um fátor que se deva des- prezar. Um especialista de- monstrou que uni passa- geiro fazendo parar, para subir ou descer, um vehicu- lo de 6 toneladas dá lugar a um consumo de inergia igu ú ao que seria necessá- rio para o transporí-arnUm. percurso de 18 kilómetros. Para poupar a si proprio uma perda de 3 minutos causou aos 40 passageiros do carro um pre juizo, para çada um- deles, de i 5 se- gundos ou sejam ao todo 10 minutos. Quando- se trata da t-rá- ção mecânica, apenas* ha desperdício de dinheiro, o que é já importante; quan- do porem a tráção é ani- mal obrigam-se pobres cria - turas sem defeza a um a- créscimo de fadiga que ra- pidamente as estraga, o que afinal representa ainda pa- ra as em prezas um prejuí- zo importante em numera- Como é sabido em Lis- bôa ezistem nos serviços de viação urbana os dois sistemas de tráção aponta- dos:mecânicoe animal. Pois as paragens, tão uteis para as emprezas como para os proprios passageiros, esta- bdeceram-se tão somente para os vehiculos. de trá- ção mecânica. Os outros, carros, puxados a mulas, continuam parando nos pontos que melhor convem aos senhores passageiros, em termos de constituir essa prática um suplicio e- norme para os animais que, puxam. A paragem do carro nao implica apenas a perda completa dia fôrça viva de que o vehiculo vai anima- do; como os pavimentos das ruas são tudo quanto ha de menos bem feito e mais mal conservado e co- mo em muitos outros casos a deficiencia profissional do cocheiro manifesta-se aqui sempre que ele, estando os animaes parados os «con- vida» a retomar o anda- mento por meio de uma chicotada brusca, em vez de- o fazer com. a voz-,, de modo a não sobresaltar o gado,, cujo sistema nervoso é assaz impressionavel, e que áiêm d’i.sso está. sem- pre rçceioso e inquieto gra- ças á. nenhuma confiança que tem na bondade d a- quelas pessoas que mais.de perto com ele privam. Seria portanto de uma vantagem reduzir quanto possivel as paragens de ve- hiculos de tráção animal, e essa redução só se poderá obter inaugurando para eles as denominadas para- gens fixas. Dispensarrse- hiàm essas paragens se, as pessoas fossem todas sufi- cientemente atiladas e bon- os mesmo; encher os outros de prejuizos sem vantagem para -si proprio. Mas era bem simples, bem agrada- vel e util proceder inversa- mente. Demonstravam as- sim que eram dedicados e que possuíam portanto os elementos da verdadeira e unica felicidade possivel n’este mundo. Á, M. Alix. Comeniams & Moíieías, rio, Esta é uma dascausas, | dosas, para descer meia du- pviilpnfpmpnfp nfr n ? i/a 1 evidentemente, de que taes emprezas se arruinam u- mas apoz outras.. zía de metros, antes ou de- pois do ponto em que ne- cessitam fazel-o» Esperar semelhante coi- sa* de suas senhorias é ser mais ingénuo que a pró- pria: ingenuidade: O ho- ma revista franceza e d’ali: mem é por via de regra um o traduzimos por achal-o , poço- profundo. Cheio de sumamente, interessante e j ignorancia, de e goismo ou util . ‘de distráção, os efeitos são Este pequeno artigo fò- mos nós encontral-o cm u- WUerlío íl« Campos Completa ôje 13. anos qne no- Porto morreu o socialista ^íiter- bo de Campos, grande propagan- dista do movimento operário. Foii euteErado civilmenle., l a ião Operaria TOacional; A prestante Associação de Classe dos Trabalhadores Rurais Aldegalense reuniu uma d ’estas- noites a fim de fazer apresenta- ção dos trabalhos do Congresso. da União Operaria Nacional. Oa*. tfosiso Cosi» Nove anos faz ôje que o maior estadista portuguez, sr. dr,.Afon- so Costa, terminando no Faria,- mento um brilhante discurso, re- clama, álêm d’outras coisas, a revogação do decreto de 18 de a- br.il do 1.901, de Ii.intze Ribeira, sobre congregações. religiOsas;-!ei de 21 de julho, de 1899,- de A !- poim,. sobra clera-.romano; da- 2 - 1 ; de dezembro de 19Q1, sobre ma.-, tripulas na faculdade de teologia;: artigo 130; e 335 do Codigo. Re,* nal, sobre stip.ostas cbliías-.contra-, a religião, e suscitando a-prática das. leis. de P.ombal,, Aguia;;,. Braarocamp e Lotilé,. Raul da. Silva: Este nosso a-ua-ig-o e dedicado, correligionário acaba, per despa- cho do miuisterio da justiça cie 1 de maio corrente, de ser nomeada oficial de diligencias substituto do oficiai do 1 .° oíicio d’est^ cq~ ’ marca, nosso amigo e oorreligio-^ nario Antonio Caetano da,.. Si-i.lya, ’ Oliveira. Mediania o, seu, dip.lt.Vi. ma foi-lhe. dada posse pelo tissimo juiz, sr. dr. Rocli^. A^ guiam, na pretgrita,quarta feira», acto a qua assistiram alguns.a- rpigos e,. q.uasi. todo o. pessoal do,,- tribunal. Fazemos votos, porque, seja, sempre muito... feliz no d^sempe-.. nbo das s-tias ft:tições.. ®-, q*ae-o <3ú ... . O órgào aevolucionisíâí loeal, que tem tido cohio . soai redátor.. prin&ipal, agora, um. unionista-, seu antigo colaborador a mentor, tomou, após. a., sub-ida do... at-jal; govêrno, o caminho da chicana, ensossa da sua lavra. Julga assiai salvar a Patrja. e a s .... batatas, e deixem u’o. O (|ue o ber^o. d i ^ » - .

I REDAGÂO, ADMINISTRAÇÃO E TiPOGRáFIA I So4,aB„ta. . , s ...€¦ · 2 O DOMINGO JManuel ferreira Giraldes Faz ôje um ano que fa leceu Manuel Ferreira Gi- raldes. Oje se deve

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: I REDAGÂO, ADMINISTRAÇÃO E TiPOGRáFIA I So4,aB„ta. . , s ...€¦ · 2 O DOMINGO JManuel ferreira Giraldes Faz ôje um ano que fa leceu Manuel Ferreira Gi- raldes. Oje se deve

ANO X V 11 DOMINGO, 13 DJB M AIO D li] 191*7 N.e 827

S E M A N A R I O R E P U B L I C A N O R A D I C A L

A ss in a tu r aA a o . iS; semestre. $5o. Pagamentu aueaaw do.Para fóra: A no , i$ao: semestre, $õo; avm so, S02.Para o B razii: A n o , 2S00 (m oeaa forte).

PRQPRIET&RI0-D1RET0R—José Augusto Saloio

P u b l i c a ç õ e sI REDAGÂO, ADMINISTRAÇÃO E Ti POGRáFIA I So4, a B„ta. . , s^ s. ,Q r ( C o m p o s i f ã o e im p r e s s ã o ) ' Q A n ú ncio s na 4 . * pagina, contrato especial. O s autógrafo^ náoii RU A C Â N D ID O D O S REIS — 126, 2.° g se resntuem quer sejam o u n á ° publicados.

_ „ admin,Stkador-MAPE1; T. PAULADA bditor-LUCIANO FORTUSATO BA COSTAa l u e g a l k g a

6duquemo9.., mas eduque­mos bem

Q u e é difícil e b a s ta n te g ra v e a c o n ju n tu ra p o rq u e

-passám os a tu a lm e n te , d 'is ­so não re s ta a m ais peque­na dúvida. N unca a h u m a ­nidade viu en treçhoearem - se m a is v io len tam en te os seus m ú tu o s in teresses m o ra is e sociais, e n u n ca ta m b e m foi m ais v io len ta e m ais p av o ro sa , a o n d a de sen tim en tos v á r io s que, cruzando-se e çn.trecruz.an- do-se no d esen ro la r dos a- con tecim entos , am eaçam s a lv a r ou su b v e r te r o m u n ­do.

Q ue a época é de v io lên­cia, n in g u é m o póde des­m en tir ; m as que ao m esm o tem po ela é fértil em g r a n ­des ezem plos de co rag e m , d e ab negação e de a m o r pela Justiça, isso ta m b e m es tá p ro v ad o e o podêm os reconhecer o lhando os fa ctos com desinteresse e im parcialidade. O ra , p a r a a- tenua.i; o pre juizo da. vio le n d a , e p a ra p o d erm o s g a n h a r tu d o n ’este t ran z e do lo roso p o rq u e todos p a s ­sám os, e- que n ó s , os edu ­cadores, nós os que eníer- p re tâ m o s c o m u m critério m ais e levado q u e o. d.o «vulgo» a v ida em todas as suas. m odalidades e os ho m e n s com todos os. seus defeitos e v irtudes , p rec isá­m o s de p re p a ra r terreno,, de fó rm a que,, ao cessar-es­te trág ico conflito,.a h u m a ­n idade possa e n c o n t ra r u m n o v o cam in h o p a ra seg u ir , c lare ira que lhe faça e sq u e­cer a s lu tas do passado e lhe gu ie os passos, p a ra u m m u n d o m e lh o r e p a ra u m a moral- m ais pura..

P a ra isto m u ito h a a fa­zer,. e lá fó ra , ta n to na F ran ça ,co m o n a Inglaterra,, ftalia, A m erica , etc., já se va i t r a b a lh a n d o n ’esse sen- tido. Em. P o r tu g a l pouco h a leito. Pois é preciso fa- zer-se m uito , M as an te s de lançar m ãos á o b ra ,p e n s e - 5e. ao caso, e pense-se b e m ,

Porquq a ques tão é g r a ­

ve e com plexa. O s proces­sos educa tivos têem de ser d iversos dos ado tad o s até a g o ra , porq iíe os hom ens, após es ta lu ta que d u ra ha quas i q u a t ro anos, e em que se m a rc a m ais u m a étape á H um anidade , t a m ­bem serão d iversos do que fo ra m a té a g o ra ,

P d u q u ê m o s . . ,S im , eduquêm os, p o rque

«depois do. pão a educação é a p r im e ira necessidade do povo» , m as, sob re tudo , (não o esqueçàmos!) «edu­quêmos. bem »,

FCLNTANA DA SILV EIR A .

— -----------

VIAÇÃO

Fazer p a r a r a cada ins­ta n te u m vehicuk) rep le to de passage iro s p a ra su b ir ou descer, e p o u p a r assim a lguns passos a tão co*mo- distas c r ia tu ras , é facto m u ito v u lg a r en tre os fre­q u e n tad o re s d e óm n ibus , ind iferen tes po r ignoranc ia ou po r egoísm o, ao acrés­c im o de t ra b a lh o que por êsse processo im põem aos in fo r tu n ad o s cavalos. Pou- par-se -h íam p o r ta n to a. es­tes an im aes fadigas cxc .s - s ivas se os ca rro s tivessem p a ra g e n s fixas- e não- a r b i ­t rá r ia s , com o sucede.

O s en g en h e iro s ,h o m e n s de cálculo, tã o in teressados pelas suas máquinas- e pe­lo respé tivo rend im ento , a lcan ça ra m quasi po r toda a p a r te , p a ra os- tran rw ays . de t ráç ão m ecânica as d e ­n o m in ad as paragens-.

O s a rg u m e n to s com que eles as justificam são os, m ais sugestivos , e não é preciso u m g ra n d e esfôrço de im ag inação p a ra os apli­ca r aos ca rro s de tráção animal.

A p a ra g e m de u m carro im p o r ta n ão so m en te a perda in te ira da fôrça viva- de que es tá an im ado com o ta m b e m aca r re ta uma- de­te rio ração ou u m es trag o p roven ien te da. áção con tí­nua dos. freios ou travões.

A inerg ia to tal dispendi- d a , sendo a b so rv id a ap en as pelos atritos, d o s respé tí vos ó rg ão s , p o d e m ser dividi­dos os prejuizos de p ro d u ­ção e de conservação , íex-

i ce tuados os salarios), em d uas unicas par te s , p ropor-

'c ionaes á ine rg ia dispendi- 'd a n o decurso da m a rc h a e d u ra n te a p a ra g e m .

A ine rg ia necessaria p a ­ra deslocar o ca r ro em 1600 m e tro s é equ iva len te á iner- g ía ab so rv id a em 14 p a r a ­g ens .

Se os g as to s ascendem a 0,40 p o r 1600 m e tro s , e se êste p e rcu rso com preende

'e m m éd ia 4 p a rag e n s , o I preço de u m a p a ra g e m se- 1 r á de 0,40 dividido por 1-4X4» igual p o r ta n to a 0,028..

E ’ conven ien te e f è t u a r a co rréção qu.e de r iva da cir- cum stanc ia de não ser ins­ta n tâ n e a a ine rg ia dissipa­da n a paragem», e. de que o c a r ro e íé ta a ainda u m tra - jé to util.

O te m p o desperdiçado na p a ra g e m ta m b e m não é u m fá to r que se deva des­p rezar. Um especialista de­m o n s tro u que un i passa­g e iro fazendo p a ra r , p a ra su b ir ou descer, u m vehicu- lo de 6 tone ladas dá lu g a r a u m consum o de inergia igu ú ao que seria necessá­rio p a ra o transporí-a rnU m . p e rcu rso de 18 kilóm etros.

P a ra p o u p a r a si p roprio u m a perda de 3 m inu tos cau so u aos 40 p assag e iro s do c a rro um pre juizo, p a ra çada um- d e le s , de i 5 se­g u n d o s ou se jam ao todo 10 m inutos.

Q uando- se t r a ta da t-rá- ção m ecânica , apenas* ha desperdício de d inheiro , o que é já im portan te ; q u a n ­do po rem a t rá ç ã o é an i­m al ob rigam -se pobres cria­tu r a s sem defeza a u m a- créscim o de fad iga que r a ­p idam en te as e s trag a , o que afinal rep resen ta ainda pa­ra as em prezas u m p re ju í­zo im p o r ta n te em n u m e ra -

C om o é sab ido em Lis­bôa ezistem nos serviços de v iação u rb a n a o s dois s is tem as de t rá ç ã o a p o n ta - dos :m ecân icoe anim al. Pois as p a rag e n s , tão uteis p a ra as em p rezas com o p a ra os p ro p r io s passageiros , esta- b d e c e ra m -s e tã o som en te p a ra os vehiculos. de t r á ­ção mecânica. O s outros, ca rro s , p u x a d o s a m u las , co n t in u a m p a ra n d o n o s pon tos que m e lho r co n v em aos senho res p assage iro s , em te rm o s de consti tu ir e ssa p rá tica u m suplicio e- n o rm e p a ra os an im ais que, p u x am .

A p a ra g e m do ca r ro nao im plica ap en as a perda com ple ta dia fô rça v iv a de que o vehiculo va i a n im a­do; com o os p av im en to s das ru a s são tudo q u an to ha de m enos b em feito e m ais m al conse rvado e co­m o em m uitos o u tro s casos a deficiencia profissional do cocheiro m anifesta-se aqui sem p re que ele, es tando os an im aes p a rad o s os «con­vida» a r e to m a r o a n d a ­m en to po r m eio de u m a ch ico tada b rusca , em vez de- o fazer com. a voz-,, de m odo a não so b re sa lta r o gad o , , cujo sis tem a nervoso é assaz im pressionavel, e que á iêm d ’i.sso está. sem ­pre rçceioso e inquie to g r a ­ças á. n e n h u m a confiança que tem na bondade d a ­quelas pessoas q u e mais.de p e r to com ele p r ivam .

Seria p o r ta n to de u m a v a n ta g e m reduzir q u a n to possivel as p a ra g e n s de ve­h iculos de t ráç ão an im al, e essa redução só se p o d e rá o b te r in a u g u ra n d o p a ra eles as d enom inadas p a r a ­g e n s fixas. D ispensarrse- h iàm essas p a ra g e n s se, as pessoas fossem todas sufi­cien tem en te atiladas e bon-

os m esm o; encher os o u tro s de prejuizos sem v a n ta g e m p a ra -si p ro p r io . M as e ra bem simples, b e m a g r a d a - vel e util p rocede r in v e rsa ­m en te . D e m o n s t ra v a m a s ­sim que e ra m ded icados e q u e possu íam p o r ta n to os e lem entos d a verd ad e ira e unica felicidade possivel n ’es te m u n d o .

Á , M . A l i x .

C o m e n iam s & Moíieías,

rio, Esta é u m a d a s c a u s a s , | dosas, p a ra descer meia du -p v i i l p n f p m p n f p nfr n ? i/a 1ev iden tem en te , de que taes em p rezas se a r ru in a m u- m a s apoz outras ..

zía de m etros, an tes ou de­po is do p o n to em q u e ne­cessitam fazel-o»

E sperar sem elhan te coi­sa* de suas senho rias é ser m ais ing én u o que a p ró ­pria: ingenuidade: O ho-

m a rev is ta franceza e d ’ali: m em é po r via de re g ra um o trad u z im o s po r achal-o , poço- p ro fundo . Cheio de sum am ente , in te ressan te e j ignoranc ia , de e g o ism o ou util . ‘de d is tráção , os e fe i tos são

Este pequeno a r t ig o fò- m os nós encontra l-o cm u-

W Uerlío íl« C am posC o m p l e t a ô je 1 3 . a n o s qne no-

P o r t o m o r r e u o socialista ^ í i t e r - bo de C a m p o s , g r a n d e p r o p a g a n ­d is ta do m o v i m e n t o o p e r á r i o . F o i i e u t e E r a d o c i v i l m e n l e . ,

l a ião O p eraria TOacional;A p r e s t a n t e A s s o c i a ç ã o de

Class e dos T r a b a l h a d o r e s R u r a i s A l d e g a l e n s e r e u n i u u m a d ’ estas- noites a fim de f a z e r a p r e s e n t a ­ção dos tr a b a l h o s d o C o n g r e s s o . da U n i ã o O p e r a r i a N a c i o n a l .

Oa*. t fo s is o C o si»N o v e anos f a z ôje q u e o m a i o r

estad ista p o r t u g u e z , s r . d r , . A f o n ­so C o s t a , t e r m i n a n d o no F a r i a , - m e n to u m b r i l h a n t e d i s c u r s o , r e ­c l a m a , á lê m d ’ o u t ra s co isa s, a re v o g a ç ã o do de c re to de 1 8 de a- br.il do 1 . 9 0 1 , de I i . i n t z e R i b e i r a , sobre co n gre gações. re lig iO s a s ;-!e i de 2 1 de j u l h o , de 1899,- de A ! - p o i m ,. so bra c l e ra - .r o m a n o ; da- 2 -1 ; de d e z e m b r o de 1 9 Q 1 , s o b r e ma.-, tripulas n a fa c u ld a d e de t e o l o g i a ; : a rtig o 1 3 0 ; e 3 3 5 do C o d ig o . Re,* n a l , so b r e stip.ostas cbliías-.contra-, a r e l i g i ã o , e s u s c ita n d o a -p r á ti c a d a s . leis. d e P . o m b a l , , A g u i a ; ; , . B r a a r o c a m p e L o t i l é , .

R a u l da. S ilva :E s t e nos so a-ua-ig-o e d e d i c a d o ,

c o r r e lig io n á rio a c a b a , p e r d e s p a ­c h o do m iu i s t e r i o da j u s t i ç a cie 1 de m a i o c o r r e n t e , de se r n o m e a d a oficial de diligen cia s s u b s t i t u t o do oficiai d o 1 .° oíicio d ’ e s t ^ cq~ ’ m a r c a , nosso a m i g o e oorreligio-^ n a r io A n t o n i o C a e t a n o da,.. Si-i.lya, ’ O l i v e i r a . M e d i a n i a o, seu, dip.lt.Vi. m a fo i-lhe. d a d a posse pelo tissimo j u i z , sr . d r . R o c l i ^ . A ^ g u i a m , n a p r e t g r i t a , q u a r t a f e i r a » , a c to a q u a a ssistira m a l g u n s . a - rpigos e,. q.uasi. to do o. pessoal do,,- t r i b u n a l .

F a z e m o s v o t o s , p o r q u e , s e j a , s e m p re muito... fe l i z no d^ s e m p e -.. nbo das s-tias ft:tições..

®-, q*ae-o <3ú . . . ..O ó r g à o a e v o l u c i o n i s í â í lo eal,

que t e m t i d o c o h i o . s o a i r e d á t o r . . p r in & i p a l , a g o r a , u m . unionista-, seu a n t ig o c o l a b o r a d o r a m e n t o r , t o m o u , a p ó s . a., sub-ida do... a t - j a l ; g o v ê r n o , o c a m i n h o d a c h i c a n a , ensossa d a s u a l a v r a . J u l g a a s s ia i s a l v a r a P a t r j a . e a s . . . . b a t a t a s , e d e i x e m u ’ o.

O (|ue o ber^ o. d i ^ » - .

Page 2: I REDAGÂO, ADMINISTRAÇÃO E TiPOGRáFIA I So4,aB„ta. . , s ...€¦ · 2 O DOMINGO JManuel ferreira Giraldes Faz ôje um ano que fa leceu Manuel Ferreira Gi- raldes. Oje se deve

2 O DOMI NGO

JManuel fe rre ira GiraldesFaz ôje u m ano que fa­

leceu M anuel Ferreira G i- raldes. O je se deve á sua m e m ó r ia u m a m o ro sa re ­co rd ação do que foi êste i lu s t re republicano , que d e sem p e n h o u na vida poli­tica de A ldegalega, no te m ­p o da m o n a rq u ia , u m pa ­pel de considerável im p o r­tancia .

M anuel Ferreira G ira ldes foi a lvo do respeito e ad m i­r a ç ã o de todos aqueles que p u d e ra m ap rec ia r o va lo r d a su a personalidade e é ô- je, o co rpo já gelado , cala­d a a voz que e rg u eu r e tu m ­b a n te em pro l d ’u m novo ideal e, em fim , a fas tad o das coisas d ’este m undo , o p on ­to onde m a is se em b ria g a de sãs d o u tr in a s a nossa al- m a de joven , pendente sem ­p re p a r a os h om ens que a inexperiencia d ’o u tro s ana- tem atiso u .

A dm irâm ol-o ôje no in- delevel e escrupu loso esti­lo dos seus escritos, n ’essa essencia no b re que nos dei­x a es tático , n ’esse fu lg u ra n ­te fluido q u e cérca a sua c a m p a e a faz a v u l ta r en­t r e todas. N” estes deixou, b e m definidos, o seu senti­m e n ta lism o , o seu es tudo psicológico e o seu ca rá te r , in te m e ra to e justo. N 'estes se e n c o n t ra , o ra u m a su a ­v idade lân g u id a q u e im ­press iona , o ra u m a m o rd a ­cidade sa tír ica q u e revela u m esp ir i to in v es t ig ad o r e essencia lm entecrítico , N 'es­ses seus escritos poz Fer­re i r a G ira ld e s todo o seu s e n t i r de filósofo e estêta. N veles co n s tru iu a sua g ló r ia e com eles im poz o res­

peito e ad m iração pela sua pessoa.

M anuel F e rre ira G ira l ­des foi dos que p rim eiro a- d e r ira m ao p a r t id o republi cano q u e poucos homen.% m as do tados d u m a v o n ta ­de firm e, o rg a n is a ra m em A ldegalega.

C o m o o ra d o r e jornalis­ta foi dos que m a is se evi­denc ia ram . A eloquencia da su a ' p a la v ra v ib rando na a lm a do p o v o fez aco r­d a r n ’ela o adorm ecido sen­t im en to dos leg itim os di­re itos do hom em ,

C o m o jo rna lis ta des ta ­cou-se no jo rnal «O D om in­go» onde t in h a secções a seu ca rg o e onde, po r ve zes, em «carta aberta» fe r iu va idades ostensivas. Nos seus a r t igos , cheios de ir re fu táv e is razões, a tacav a com v ig o r o podêr d ’u m a realeza d esm o ra l isad a— co m o e ra a que nos g o v e r ­nava .

N ’«0 P o v o de Aldega­lega» ta m b e m co laborou com a lg u m a s ca r ta s dirigi das ao d ire to r d ’este jornal.

Na p r im o ro sa « A expia­ção» revelou-se u m g ra n d e d ra m a tu rg o » ,

A reco rdação d a pessoa de M anuel Ferre ira G ira l ­des n ’este dia e m an ifes ta ­da n ’estas linhas é u m pu-» n h ad o de go ivos que, em sinal de ju s ta h o m e n a g e m e sincero pêsam e, depôm os com respe ito e ad m iração na sua cam pa ,

Lisbôa, 10— 9 —917.fíoracio Ferreira Saloio.

F e d e r a ç ã o O p eraria Al- d e g a le a se .A d iré ç â o d ’ e s t a , i m p o r t a n t e

a g r e m i a ç ã o t e ncio n a r e s o l v e r á- B i a n h ã , á n o i t e , n a sua sé d e , e m r e u n i ã o de q u a l q u e r n tim e r o de s o ­cio s, 0 a ssu n to re sp e ita n te a vim o ficio d a A d m i n i s t r a ç ã o cTèste concelh o,.

C h a m a m en to d e tro p a sF o r a m con.voea.dos a a p re s e n ­

t a r e m - s e a té d e p o is d ’ á m a n h ã , t o d o a os so ldados licenciados des­d e a ciasse de 1 9 1 â , pe rte nce n tes ao r e g i m e n t o de i n f a n t a r i a n . ° 2 . J ) e A l d e g a l e g a » d e v e p a r t i r g r a n ­de n ú m e r o de r a p a z e s , v is t o q u a ­si to dos d ’ a q u i p e rt e n c e r e m e z a - t a m e n í e a q u e le r e g i m e n t o *

B a t a t aE m b o r a p e q u e n a , n^esía r e g i ã o ,

a p r o d u ç ã o d ’ este m a g n ific o le g u m e , 0 seu pre ço (6 0 c e n ta v o s a a r r o b a ) n ão é 0 q ue se e sp e ra ­v a d e v i d o á g r a n d e p o rç ã o de b a t a t a v e l b a que está a p a r e c e n d o a g o r a no m e r c a d o . Q u e 0 g o v ê r - r o o l h e p a r a ê s te fa c to oom 0 - I h o s d e v ê r e se n ão d e i x e i l u d i r p e l o s ga na n cios os e seja in é r g ic o q u a n t o po ssiv e l p a r a c o m to dos os a s s a m b a r c a d o r e s . A b a t a t a , a n te s d a a tu a l p r o d u ç ã o , e ra ra-

e a cjue a p a r s c i a c u s t a v a ^ u a -

si 0 pre ç o do p ã o . C h e g o u a ser u m a i g u a r i a de m e z a rica e hou v e , c e r t a m e n t e , q u e m preferisse d e i x a i a a p o d r e c e r a a pre se n ta i-a no m e r c a d o p o r u m pre ço ra so a vel.

F a c t o s c o m o o q u e a q u i d e i x â m os dito p o u c o h o n r a m os nos sos g o v e r n a n t e s e b e m m al íicam ao r e g i m e n .

J u lg a m e n toA c u s a d o de a bus o de l ibe rda de

de i m p r e n s a re s p o n d e u q u a r t a f e i ra pa ssada no t r i b u n a l d ’ esta c o m a r c a , se ndo a b s o l v i d o , 0 sr. S i n f r o n i o F e r n a n d e s de C a r v a l h o .

Z ela d o r m u n ic ip a lV a i se r n o m e a d o inte rinanaen

te pela c a m a r a p a r a o l u g a r de z e l a d o r m u n i c i p a l , 0 nosso a m i ­g o e m u i t o d e d ic a d o corre ligiona-. rio A l f r e d o d o s S a n t o s , q u e d u ­r a n te a lg u n s m e z e s ezepcéu, co m z ê lo 0 l u g a r de ca rce re iro das cadeias d ’ esta , v i l a em subs titui ção do t a m b e m nosso c o r r e l i g i o ­n á r io e a m i g o A n t o n i o C a e t a n o da S i l v a d i v e i r a q ue s e a c h a v a e m gôso de licença..

C o m issã o E x e c u tiv aP o r fa lta de n ú m e r o não se rea

Usou q u a r t a fe ira pa s s a d a a ses são o r d i n a r i a da C o m i s s ã o E z e - e n t i v a da C a m a r a M u n i c i p a l d 'e s ­te co-ncelho.

D o e n teT e m passado in c o m o d a d o de

saude 0 nosso a m i g o e c o r r e l i g i o ­n á r io M a n u e l M a r q u e s P e i x i n h o , e s tim a d o m e s t re dos v a p o r e s da P a r c e r i a L i s b o n e n s e d e s tin a d o s ás c a rre ira s e n t r e esta v ila e a c a p i t a l .

A o nosso a m i g o d e z e j â m o s 0 mais r a p i d o e c o m p l e t o r e s t a b e ­le c im e n to

C o a so r c io sQ u a r t a fe i ra pa ssada re a lis ou 0

seu consorcio c o m a e x ma s r , aD . M a r i a da C u n h a L e i t e C r u z , e s t re m e c id a filh a do i l u s tr e e es- tim a d i s s i m o clinico m u n i c i p a l , sr d r . M a n u e l d a C r u z J u n i o r e da e x . mas r . a D . C r i s t i n a L e i t e C r u z ,0 sr. A n t o n i o L u i z N e p o m u c e n o da S i l v a , e m p r e g a d o do B a n c o de P o r t u g a l . T e s t e m u n h a r a m 0 a c t o , p o r pa rte da n o i v a , os seus pais e p o r p a rt e do n o i v o o nos so ilus tre a m i g o , sr. d r . L u c i a n o T a v a r e s M ó r a e su a e x ."13 espo sa,

— T a m b e m n a q u i n t a f e i r a se realisou 0 co n so rcio do s r . F r a n cisco da S i l v a , e s t i m a d o fi -c a l da i lu m in a ç ã o e lé tric a d ’ esta v i l a . com a e j . ™ s r . a D J u l i a M a i i a da C o s t a . A s s i n a r a m 0 acto os srs J a i m e M a r q u e s de F r e i t a s , c o m e : 0 ante d a p ra ça de L i s b ô a , A n t o n i o C a r l o s das B a r r e i r a s S o ­b r i n h o , n e g o c i a n t e , e P a n t a l e â o da S i l v a , c o m e r c i a n t e , a m b o s d ’ esta v i l a , e as e x . mas sr 38 D . A delia A i v a r e z e D . J o a q u i n a d ’ A s e e n ç ã o .

A o s c ô n j u g e s , de a m b o s . os c o n soroios, d e z e j â m o s m u i t a s fe l i ­c idades p re c e d id a s de u m a p ro l o n g a d a lu a de m e l .P e r ig o su b m a r in o

D i z 0 nosso c o n fr a d e « P r o v i n cia do A l g a r v e » , s e m a n a r io unio- n ista de T a v i r a ,

« A áção g e r m a n o f i l a na nossa p e n in su la t e m t o m a d o tais p r o ­porções q u e , a f o r a P o r t u g a l , q u e m m a n d a n ’ e la, q u e m disp õe de t u ­do são os a le m ã e s . P o s s u e m eles cá fá b ric a s de a r m a s a p e r fe iç o a das e de m u n iç õ e s , g ra n d e s de positos de e x p l o s i v o s , e cada c o n v e n t o de j e s u i t a s possue um pôsto de r a d i o te le g r a fi a e u m a re p a rt iç ã o de e s p i o n a g e m .

Q u e m fa l a , q u e m d i z i s to , são os p r o p rio s r e p u b l ic a n o s e so cia ­listas cataliães q u e p ro t e s t a m con t r a a p r o t é ç ã o , a poio e até c u m p licidad e d.as a u t o r i d a d e s e s p a ­n h o la s , q u e v ê e m e c o n s e n te m t u d o .

D i z e m eles m a i s : q u e e zi s t e m n ’ a lg u n s p o rto s de E s p a n h a ba ses de r e a b a s t e c i m e n t o de s u b m a r i ­nos que ali t o m a m a t o d a a h o ­r a , sem r e b u ç o , c a r v ã o , e x p l o s i ­v o s , a r m a s , etc.

E s t á e x p l i c a d a a fa c ilid a d e c o m q ue a p a r e c e m nas nossas a- g u a s os tais b a rco s p i r a t a s , e d e s m a s c a r a d a está a d e ca n t a d a n e u t r a l id a d e d ’ a q ue le s q u e , c o m c a p a de s a n t o s , v ã o s e r v i n d o roa liciosam e nte e a seu co n te n to a causa t e u t o n i c a »

C o m a h u s t e d q u e h u s t e d p a ­g a r á . , ,

A le i c o m e r c ia l c h in e s aN e n h u m a le i c o m e r c ia l h a ma is

s im p le s e roais t e r r i v e l q ue a da C h i n a , E s s a c o m p õ e se de q u a ­tro p a r a g r a f o s :

a — O s q ue nego cia re m . d,esho- n.esta.mente serão, d e c a p i ta d o s .

b — O s que p e r t u r b a r e m 0 c o ­m e rc io serão, d e c a p i ta d o s .

c — O s q u e t e n t a r e m o b s t r u i r os m e rc a d o s serã o d e c a p ita d o s .

d — T o d o s a q ue le s qu.e a j u d a ­re m 0 c o m e rc io s e rã o re co m pe n . s a do s.

E s s a lei é de u m a c l a r e z a ex t r a o r d i n a r i a e c e r t a m e n t e nà-.o. ezistiçia j á e m A l d e g a l e g a , u m

p a d e i r o , um m e r c ie i r o . u m c o r t a ­d o r , u m p e i x e r .) , e t c . , e t c . , ; e v ig o ra s s e e m P o r t u g a l .

T o u r a d aP r o m o v i d a pela S o c i e d a d e F i ­

l a r m ó n ic a 1 ° de D e z e m b r o , re a- lisar se h a no p r ó c i m o dia 2 7 do co rre n t e a in a u g u r a ç ã o da p r e s e n ­te época co m u m a b r i l h a n t e tou- r a d s , cu jo p r o d u t o r e v e r t e r á em f a v o r do seu c o fre .

M usicaD o m i n g o passado f e z o u v i r á

n o i t e , do co re to da P r a ç a d a R e p u b lic a u m a parte do seu lindo r e p e r t ó r i o , a d is t in ta f i l a r m ó n ic a1 0 de D e z e m b r o , d ’ esta v i l a .

P r a ç a s p r i s i o n e i r a sF o i r e s o l v i d o q ue to das as p r a ­

ças de pré do e ?é rcito q ue e ste ­j a m c u m p r i n d o ou t e n h a m de c u m p r i r a pe n a de pre sid io m i l i ­t a r , sig a m pa ra as c o ló nia s, o n d e c u m p r i r ã o o re sto d a pe n a em d e p o r t a ç ã o m i l i t a r .

l í i n F r a n ç aE m ce rtos c a m p o s d e a v ia ç ã o

f r a n c e z a real.isam se n ’ este m o ­m e n t o v á r i a s e x p e rj e n c ia s in te re s sa n te s , em a p a r e l h o s t e le fó n ic o s , que p e r m i t e m aos a v i a d o r e s , lá no a lto . c o m u n ic a r e m c o m os s e ­us c h e f e s ,— q u e estão cá e m hai- x o .

H a poucos d i a s , n ’ u m a d e t e r ­m in a d a l o c a lid a d e , t r a t o u -s e de u m a d ’ essas e x p e r i e n c i a s . 0 c o r o ­nel c o m a n d a n t e e os seus oficiais v i r a m e le v a r-s e u m a v i a d o r , que c o m b i n á r a , ás o n z e horas, p r e c i ­sas, d i z e r q u a l q u e r co isa , a 1 : 5 0 0 m e tro s de a l t u r a . F a l t a m cinco p a ra a h o r a m a r c a d a . I m p a c i e n ­te s, o c o ro n el e os oficiais vã o p a r a 0 a p a r e l h o r e c e t a d o r . N ’ es- se m o m e n t o o u ve -s e d i s t i n t a m e n te u m a v o z . q u e v i n h a do céo, e x c l a m a F ;

— Q u e d ia bo hei de en d i z e r aq ue le s idio ta s lá de b a i x o ? !

A a n te c ip a ç ã o de b e m p e r m u t i r ao co ro n e l e m a is o ficialidade o u v i r a e x p a n s ã o no a v i a d o r , a 1 : 5 0 0 m e t r o s de a l t u r a ! . , ,

«O D o m i n g o »P> f in t e r m e d io <Jo nosso. q ue -

rido a m i g o e solicito c o r r e s p o n ­de n te da o a p i t a l , sr . J o ã o C a r l o s .M a rq u e s , « O D o m i n g o » fe z -s e r e p r e s e n t a r nos c u m p r i m e n t o s á e m b a i x a d a do B r a z i l pelo a n i v e r ­sario do seu d e s c o b r i m e n t o , a s ­sim co m o na sessão de h o m e n a ­g e m ao G r ã o M e s t r e d a M a ç o n a ­ria P o r t u g u e z a , s r . d r M a g a l h ã e s L i m a , no t e a t ro de S . C a r l o s .

«9o$o d o s C a v a l o sA c o m p a n h a d o do s oficiais de

d i lig e n c ia s C a p e l a e F i c h e c h e ­gou o n t e m a esta v i l a 0 gatu no. J o ã o Pe re ira . M a r i a n o m a is co n be cido p o r J o ã o d o s C a v a l o s , que aqueles e m p r e g a d o s do t r i ­bu nal d ’ esta c o m a r c a h a v i a m i d o b u sca r a E v o r a o nde se a c h a v a preso.

E s b a n j a m e n t o sA s s i m epigrafad.o d i z o noss,o

pre sa do colega de O v a r , n A P a ­t r i a » . n ’ u.m. seu su e lto :;

« O d e p u t a d o socialista sr . C o s ta J u n i o r d e n u n c io u no p a r l a m e n ­to e s b a n ja m e n t o s p r a t i c a d o s pe­los fu n c io n á rio s do M i n i s t é r i o do. F o m e n t o .

P o r seu t u r n o a, « C a p i t a l .» d i z q.u.e se g a s t a r a m rios d;e din h e iro , com os a u t o m o v e i s d-o E.stad-o, nos quaes m u i t a g e n t e t r a n z i t a r e g a la d a m e n te sem nad;a f a z e r em s e rv iç o d a naçâ.o.

O . P o . v o , q u e é a fi n a l q u e m tu do p a g a , , pre cisa q u e se i n q u i r a m estes fa c t o s , p a r a se s a n e a re n j as r e p a r t iç õ e s do E s t a d o , q u a n d o aqueles s e j a m v e r d a d e i r o s , ou.1 p a i a se e z i g j r reípoo.sabilid.ad.çs

a q u e m os a v e n t a , se forem fj], sos.

O s r p u M i c a n r s n ào quere,, e s b a n ja m e n t o s , n ão t o le ra m deii pe rdicio s.

S e não foi p a r a m o r a l i s a r , tão n ão se i m p la n t a s s e a Repl; b lic a , não se e z i g i s s e m tantci sacrifício s!»

E ’ v e r d a d e , c o l e g a , os repu. blicanos n ã o . q u e r e m esbanjamei), t os, m a s são aq ue le s a quenaj R e p u b l i c a c u s t o u , tem custad o( cu sta a i n d a , m u i t a s o m a de sacri. fieios. P o n h a 0 co le ga os olhoi no s r . M e s q u i t a de C a rv a lh o 1 o u tro s d ’ a q u e la m a s s a . . , ,

C a rcere iroT o m o u o seu l u g a r n a passadi

q u in t a fe ira 0 nosso a m i g o e cot, re ligion a rio A n t o n i o C a e t a n o dt S i l v a O l i v e i r a , q n e h a m ?zes a c h a v a e m g ô so de lic e n ç a .

D r. M am ada C urtoE s t e n o 3 so q u e r id o a m i g a 1

ilus tre c o r r e lig io n á rio v i r á no dii2 4 do co rre n t e f a z e r u m a defezi no t r i b u n a l d ’ esta c o m a r c a . Cons. ta-n o s que g r a n d e n ú m e r o de cot- re ligion a rio s e a m ig o s lh e prep* ra u m a g r a n d e fe sta p a r a êss d i a .

P a r t id o R ep u b lica n o P o r tu g u e z ,

O D i r é t o r i o do P a r t i d o Repiv blieano P o r t u g u e z e m raunilt c o n j u n t a c o m as co missões D i * trita l e M u n i c i p a l de L i s b ô a reu niu sêsta fe ira p a ssa d a , deliberan­do que 0 c o n g re s s o o r d i n á r io do P a r t i d o se realise nos dias 1 , ! e 3 de j u n h o p r ó c i m o , e m L i s ­b ô a , p a r a t i a t a r principalmente] da r e f o r m a d a lei o r g â n i c a e elçi- ção do D i r é t o r i o , ,

f 3 d e SSaloF a z ô je d o is anos q u e o gran­

de p o v o de L i s b ô a , êsse r e p u b li! ca nis&imo po.vo de 5 de O u t u b r o , s a h i u pa ra a r u a de a r m a s nas mã os e com eçou de d e i t a r po? te r r a a v e r g o n h o s a d i t a d u r a pi- m e n t i s t a que a lg u n s m a u s portu- g u e z e s t r a iç o e i r a m e n t e apoia-: v a m .

D a m o rE . i s c o m o , n a o p iniã o de um

céle bre d i p l o m a t a c u jo n o m e nãa v e m p a r a 0 c a s o , se a m a nos di­fe re n te s p a i z e s d a E u r o p a : -

« O - a m o r f r a n c ê s é a l e g r e , es­p i r i t u o s o , c o m u n i c a t i v o . O amor d a s f r a n c e z a s é i r r e s i s t i v e i , en­c a n t a d o r , m a s i n c o n s t a n t e .

O a m o r e s p a n h o l é de lica d o , , d e s in te r e s s a d o , f r a n c o , c a p a z de ' to dos os h e r o í s m o s ; 0 . a m o r das. e s p a n h o l a s é p r o f u n d o , m a s iti'i c o n s ta n te t a m b e m a m a i o r pa rta das v e z e s .

N a I t a l i a , a m a se a p a i x o n a d a - ; m e n t e , e 0 c i u m e do ido e o ra n­co ro so de speito a n d a m ali d.e mãos j d a d a s , em n e g o c i o s de c o ra ç ã o ,

O s i n g l e z e s a m a m a u t o m a t i c a ­m e n t e , f r i a m e n t e ; elas , as loura s | ■miss, tê e m 0 a m o r r o m â n ti c o , la n g o ro s o .

P a r a 0 a us tr ia c o ,. 0 a m o r é p r o f u n d o , le a l , p o s i t i v o .

O s russos a m a m c o m m i s te r i o t e a fa n ta sia tra.balba de m is tu ra c o m 0 seu c o ra ç ã o . O a m o r das. ■’ ru ssa s é f e b r i l , a r d e n t e , im pe - | t u o s o ,

O a m o r t u r c o é se n su a l, des« . pótieo p o r v e z e s , b r u t a l quasi s e m p r e . A s t u r c a s a m a m com, ardor;- isso é c o n f o r m e . . ..

O s suissos a m a m c a n d i d a m e n ­te , c o m d o ç u r a , c o m b o u d a d e . f i ­las a m a m i g u a l m e n t e e são e xc e ­lentes esposas e m ã e s v irt u o s a s .

Q p o r t u g u e z a m a p o r oficio.. N a m o r a d e s e s p e r a d a m e n te . T e m t r e z , q u a t r o , , cinco d e r r i ç o g , co­m o póde ter t r e z , q u a t r o , c i n c » g r a v a t a s . P o r isso m u d a dtf- JV3*" s ã o corn a m e s i r a casft

Page 3: I REDAGÂO, ADMINISTRAÇÃO E TiPOGRáFIA I So4,aB„ta. . , s ...€¦ · 2 O DOMINGO JManuel ferreira Giraldes Faz ôje um ano que fa leceu Manuel Ferreira Gi- raldes. Oje se deve

O DOMINGO 3

C O F R E S E P E E D L I S

PELA PVamos partir, A Patria assim o quer. Choram as noivas? Não nos desanima; a Patria está acima do amor d'uma mulher,A Patria! A eterna e bela namorada, a amante mais formosa!Tão linda! Fica a alma perturbada, vendo o céo na moldura d uma rosa , . , Tem aos seus pés o mar

feito escravo da sua form osura , sobre o peito a camélia do luar da mais divina e excécional brancura, e sobre a fronte, ri um deslumbramento, o diadema açul do firmamento!

Vamos partir! Mas isso não custa:A guerra é santa quando a causa é justa.—O’ Patria! Em glória e honra crescerás! Vamos lutar com nobre keroicidade para darmos d pobre humanidade a lu\ d'um beijo rium clarão de paç!

M a t i a s L i m a .

q u e m u d a de plastron.E m q u a n t o q u e as p o r t u g u e z a s

am am « t ,O o i a o a m a m as p o r t u g u e s a s ?E i s u tn g r a n d e p r o b l e m a q ue

p e l a aossa p a r t e d e i x a r e m o s i n ­s o l ú v e l , p o r q u e . . . d e z e j â m o s ser dis c r e to s e não q u e r e m o s iadis - p o r -n o s c o m as nossas gentis, le i­to ras !;»

U m a c a r t a m a l s u c e d i d a é m a ­is u m ensaio n a v i d a .

A n e d o t a s— V e m fa l a r a.o pa p á ?- —S i m , m e u m e n i n o .— E n t ã o o n d e t e m a mass a?■ ^Qiia.l massa?!;— E n t ã o p o r q u e é q ue o. p a p á

d i z , q u a u d o o s e n h o r cá v e m : « E . ’ o m a io r m a s s a d o r q u e eu c o n h e ­ço!.. .

N ’ u .k >: restaurantes:- T o m e l á essa. n o t a e p a g u e -

- N o t a s . . . . . . n ã o t o m o n a d a ,— E n t ã o « t o m e n o t a s de que

v o u e m b o ra , sem p a g a r .

ADUDO QUÍMICO

P ro p r io para b a ta ta s e cereaes , vende A lberto A lmeida. Rua S.. G onçalo , 19, P O R T O .

ANUNCIO

(%.a publicação).

s e .

ANU N C rO S

O S L IV R O S D O P O V O

X o ç ô e s d e estu d o .

Publicação m uito util a to d o s e ao alcance de to ­d a s as bolsas.,

A ’ venda n a

Juiuuria P rofission a l Largo òo íConòe Barão, S â '

= L I S B O A =

^ X X X X ;XX X X X X

Pelo juizo de D ireito d e s t a com arca e carto rio d o escriyão abaixo assi&a-- d o , co rrem ed itos de 3o dias a co n ta r da segunda e 411 i m a publicação do a- nuncio c i tando as pessoas incer tas p a ra na segunda aud iência p o s te r io r ao. p razo d.os editos,. ve rem a c u sa r a citação con tes­tando , q u e re n d o , no prazo !egal, o pedido na justifi­cação para habilitação r e ­q uerida po r A n a Maria,, p roprie tá r ia , m<-r ado rana freguezia de A-lcoche- te , casada em seg u n d as núpcias com José: da. C o s ­ta. V irtude , a qual p re te n ­de habilitar-se co m o unica. e universal h e rd e ira de seu p r im e iro m a r id o A n ­tonio d ’A lm eida Junior com q u e m foi casada, se­g u n d o o cos tum e do paiz e am b o s em prim eiras n ú ­pcias e que faleceu sem te s tam en to ou q u a lq u e r o u t r a disposição, na dita freguezia de Alcochete,. em 8 de janeiro de 1915, sem d escen d en tes nem as­cen d en tes .

Q cçítua-se ^ue as audi­

ências n’este juizo têem lu­g a r ás seg u n d as e quintas feiras de cada sem ana , pelas dez ho ras , no tr ib u ­nal judicial d’esta c o m a r ­ca, sito na rua do C aes , d e s ta vila, não sendo a- queles dias feriados ou c o n s id e ra d o s de descanço.

Aldeia G a leg a do Riba­tejo, aos 4 de maio de 1917.

0 E s c r i v ã o

Antonio Eourenço Gonçal­ves,

V e r i f i q u e i a e za tidã o s

0 J u i z d e P i r e i í o

Rocha Aguiam .

C A I I R O C A S

T em duas das quais v e n d e um a a escolher C o n s tan t in o de C a rv a lh o — Sarilhos G ra n d e s .

da m esm a índole que ha publicados, nenhum com o êste es tá ao alcance de to ­das as inteligencias, n e ­n hum é de tão facil assimi­lação.

O n egoc ian te , o g u a r - da-livros, o m ais simples e m p re g a d o no com ercio n’ele e n c o n t ra rã o um guia e explicador s e g u ro que lhes g a ra n te adqu ir i r d e n ­tro de pouco te m p o um co n h ec im en to m uito apre- ciavel da lingua ingleza.

í vo lum e b ro c h a d o $40..

Biblioteca òo Pouo H. B. Torres — E D U O R

R . de S , B e n t .o , 2 1 9 , L . i s b ô a

VENDE-SE

C ald e ira de distilação, de cap a ce te e coluna, co m respétiva serpentina, tudo em bo m uso. C apac idade : 200 litros. Q u e m p re te n ­d e r dirija-se a M anuel José Salgueiro — C a n h a .

C A S A

V en d e-se u m a de habi» tação com quintal, pôço e casa de a r re c a d a ç ã o e te r­ren o para u m a h a b i ta ç ã o n a rua S e rp a P in to , 55. T r a ta - se n e s ta vila c o m José da. Fonseca O n o f re .

1 1 1

VENDEM-SEDois tone is d.e o ko pi­

pas* em m uito b o m es ta ­do.

N’es ta r e d a ç ã o se diz.

"Sm liuro u tií ao comercio M A N U A L

DE

CflRRESPONDKHCIA COMERCIALem

P o r tu g u e z e inglez po r Augusto de Castro.

E n tre os d iversos livros

O D O G M A D A O P í N I A O P U B L I C A

A. artificialidade e. a deshonestida.de da, opiniáo publica. Os trafican­tes da letra redonda., criad ores ua fprça ficticia,,da, opinião. A ferça do jor*. nal independem a e o envenenamento subtil causado pelas suas itrfotraaçóes>. Ma ifestações esPomâneas preparadas na som bra: o ezem plo do caso B e rre r. . A, crueldade, patológica das massas p o p u lare s..A formação da opiniáo na. Ó?oca do. H e r/o r. O poderio daopim âp pública é o poderia da ignorancia». Ã co.mpetefl-cia profissional causa de inaptidão para a c r ít íc dos factos po-., liticos. N«.ce§sidaÁft de. dar á..patria utn. pod% q »s seja independente da o- p inilp ..

A T L A N T I D A

M ensario a r t is t ico , li te rário e social, para. P o r tu g a l s:-Brazil

A d in iu fstr a çã o : L . d o €on<le B a rã o , 1 9 - L I i l i O . l

m IT t 1W1

. À f «A*. l iJOSE AUGUSTO SALOIO

>0 0 ® '

E , s t a casa e n c a r r e g a -s e de todos. os.

t r a b a l h o s t ip o g r á fic o s pelos, pre ços m a is r e d u z i d o s de

L i s b ô a , e n c o n t ra n d o -s e p a r a isso m o n t a d a com

m a q u i n i s m o & m a te ria is i j o v o s , de p r i m e i r a o r d e m ,

p a r a . t r a b a l h o s ,

de luxo e fantazia;

G r a n d e v a r i e d a d e d e tipos p a r a .

c a rtõ e s d e v i s i t a , í á t u r a s , . e n v e l o p e s ,

m e m o r a n d u n s , o b ra s d e l i v r a s e j o r n a i s , relato rios.

e e s t a t u t o s , e t c . , , e t ç .

A C O * E 0 , O u s o , % f t l T O f f c s i . E ¥ &

se de encadernações em todos os géneros

.... ••m.wwmmmm ■niwiii i n » m ) i. um»

ALDEGALEGA

Page 4: I REDAGÂO, ADMINISTRAÇÃO E TiPOGRáFIA I So4,aB„ta. . , s ...€¦ · 2 O DOMINGO JManuel ferreira Giraldes Faz ôje um ano que fa leceu Manuel Ferreira Gi- raldes. Oje se deve

4 O DOMINGO

BORRAS E SARROS

G r e g o r io Gil, com fá­b r ica de distilação, previne os e x ." ’11* lav rado res e mais pessoas in te ressadas que c o m p ra quaisquer quan t i­d a d e s de Sarros, Borras espremidas e secas, e em especial Borras em liquido p o r preços m uito çlevados. Péde p a ra não ligarem ne­goc io com o u tra s pessoas sem an tes co n su lta rem os s e u s preços, 800

0M E D IC IN A F A M IL IA R

COORDENAÇAO D E

•João da S o le d a d e M orais

Um volum e com perto de 3oapáginas

3 0 c e n ta v o s

L i v r o de g r a n d e u ti l i d a d e caseira

S U M A R IO : L ic o r depurativo ou purgante, clistéres e seu préstimo- vom itório e seu em prego, chás e co sim entos, e iix ir estomacal e seu em­p reg o, leite e lambedo.res peitaráçs, ó le o s.e caldos, dieta rasoavel, írnagj nação curativa, banho de fogo sudo­rífico , banhos frígido s, lavagens, fri cções e com pressas estim ulantes, sh napism o e outros tópicos distrativos. rerie xõ es ácêrca dos verm es e cura das sezões, rem edio para os olho.s, o u vid o s, fauces e dentes, contra a epilepsia, dôres de cabeça, icterícia, dm rréia, astma, saluços, incóm odos na bexiga, gangrena, envenenam ento, frie iras, sarna, escaldaduras, foga- gens, unheiro, panarício,, antraz, fe­b re interm itente, febre remMente, outras febres, febre am arela, cólera^ m orbus e tifo. consequente, febre lenta da tísica, moléstias na cabeça, no s olbos, nos ouvidos, fossas na.saes, b ò ca , dentes, moléstias r\o. pescoço, intertias e externas., angina, esqui-, nencia, escrófulas, intum escencia das parótid as, moléstias no peito , cora­ção, pulm ão, figado, estômago. ven­tre . rem edio contra a solitária, cóli­ca, iópico de ação d iurética, molés­tias nas vias superiores e suas depen­d as, via p osterior, via anterior, íntu- mescencia testicular, hérn ia, moles tias venéreas, g onorréi», blenarréia, blenorragia, cubóes, moléstia? nas, extrem idades das pernas e braços, frátúras, torced uras, reumatismo, go­ta, ciática, varizes., calos, pés sujos, cravos., m orfeia, bexigas, tinha, e ri­sipela, feridas, tu m o re í, úlceras, fe­ridas recentes, feridas estacionarias, ca n cro s, aneurism a, tétano, kisto, cacbexis e raçhitis, nevralgias, in s ó ­nia, sonolência, loucura e delírio , apoplexia, hidrofobía e biofobía.

L IS B O A

Henrique Bregante TorresEDITOR

R . de S . B e n t o , 2 7 9

6 l i t o f f £ H S A M E r r e

: I . E. DE fiTORIA JULGAR DEUS

l i rabaího be aífa íranscenòencia filosófica

A v e r d a d e , a raxão e a c l e n d a e s m a g a n d o o s p r e - c c E f e l í o s S j í í í B s c o s c « s d o g m a s i a f e s u r d o s

d a s r e l i g i õ e s qsne têcais d o í a i i m a d o o BígsBtdo e e n t r a v a d o o p r o g r e s s o

A lu\ iluminando uma era nova, libertando o espirito da mulher e da criança da tuteia nefasta dos jesuí­tas e das congregações religiosas,

TÍTULOS DOS CAPÍTULOS

D iv a g a n d o = O n d e principia e o n d e acaba D e u s = A p reo cu p a ção da h u m a n id a d e = A Biblia, a Historia da F ilo so f ia = A te r ra s e g u n d o os s a b i o s = O s crim es e o D eus Bíblico— O diluvio dos h e b r e u s = A Biblia é o livro mais im m oral que h a = J u l g a m c n t o do Deus da G u e r ra = E u re c h ! - J e r ic h ó — O eg íto h is to rico a té ao e x o d o do povo de M oy sés?= F ilo so fan d o = Filosofando e co n t in u a n d o — D euzes e religiões==Autos de fé, to r ­m entos , m ortic ín ios e assassinos em n o m e de Deu^

c r i s t ã o = A sep a ra ç ã o da ig re ja d o E s tado

0 liv ro é dedicado ao eminente homem d'Estado o ilustre cidadão D R . A FO N S O C O S I A . e é uma homenagem ao gran.ie propagandista re ­publicano D R. M A G A l.H A E ? L IM A . Grão-Mestre da Maçonaria Portugue- zh, á Maçonaria m undial e aos hvres pensadores.

= --------- 2 0 CENT. —

A ' venda em casa do sr. JOÁO

M A R T IN S

A L D E G A L E G A

Q U E R E IS S E R

G U A R D A LIVROS?C o m p ra e o melhor método para

o apreader

Ííu ta i)o praticante ò’esm torioPOR

JOAQUIM JOSÉ DE SEQUEIRA

Acaba de sahir o 2. M IL H E IR Oi vol. b r., $>o (poo)

E n e .. S70 (70c A ’ vencja aas livrarias e ao editor

L IV R A R IA V E N T I J l i A A B R A N T E S

80, Rua do A le crim . 82

« * | £ H . Q A

(por se r o re s to da edição) um vo lum e em 8.°, b r o c h a ­do e com os r e t ra to s dos p e rso n a g e n s a q u e m é ded i­cado!!

E N C A D E R N A D O , 3 0 0 R É I S ! ! .V v e n d a e m i o d a s a s L i v r a r i a s

P ed idos d e ass inatu ra , revenda , ou g r a n d e s enco ­m e n d a s a Luiz P e re ira — Jo g o da B ola— O B 1D O S .

B U A C A M P A N HA DE A Ç AO J i í C I O S UO L E V A N TA M EN TO N A C IO N A L

I V

A D E G R A D A Ç Ã O DO P O D E R R E A L

U m a cruel ilusão. O rei reduz ido a simples p re ­g o e i ro público e a m áquina d ass in a r . A falsa nob reza do rei constitucional. A irresponsabilidade real o rigem de d e g ra d a ç ã o . Os fam osos á rg u s da «m ona rqu ia n o ­va». A «m onarqu ia nova», m en o s m o n á rq u ica do que a m o n a rq u ia velha. A m onarqu ia constitucional não é preferível ao regim en republicano. O a rg u m e n to do figurino inglez. P o d e r abeoluto e p o d e r a rb itrá r io , O falso equilíbrio social resu ltan te do ca sam en to do po­d e r real com o_.poder do povo. O p o d e r real, inde­pen d en te dos súbditos, não conduz ao despotism o. «Reis, g o v e rn a e ousadam en te» . O ezem plo que nos vem ’de França.

A v e n d a na rua Po iaes de S. B ento , 133 e 135 -— Lisbôa' P reço , 5 centavos

0 F R A N C E Z S E I M E S T R E P A I A T O D O SN ovissimo gu ia de conversação franceza

a p r o m m e i a f i g u r a d a em s o u s d a f l i t g u a

p o r t u g u e z a

PO R

NI. Gonçalves PereiraVocabularios,

Cartas comerciaes e de amisade Diálogos e fraçes úteis

Ji vo lum e c a r to n a d o e franco de p o r t e , . . . $3oBrazil e mais paizes e s t r a n g e i ro s ................. $ 40A ’ C o b r a n ç a ..................................................... ...... $40

T o d o s os p e d id o s a c o m p a n h a d o s da r e s p é t i v a i m p o r t a n c i a . e m ale do c o r r e i o , o rd e n s p o sta es ou sêlos de $ 0 2 , 5 d e v e m s e r dirs-

giclo s a

c m. m rm knR U J A I Í 4 G E 1 . 1® — 1 . ° ( A o s P a u l i s t a s )

LISBOAEm A ld eg a leg a póde este novissimo guia de conversa*

ção franceça ser e n c o n tra d o no e s tab e lec im en to d o sr. João Silvestre Martins, ru a A lm iran te C a n d id a dos Reis, 143.

ULTIMAS PUBLICACÕES:

A ssin a tu ra p e rm a n e n te

A VITIMA DE UM FRADE ro m a n c e h is to r ico - SANTA IN Q U IS IÇ Ã O em o c io n an te r o m a n c e - A M O R D O S A M O R E S novéla de co s tu m e — O S sE G R E D O S DA H O N R A ro m an c e de g ra n d e sensa** ção — O L IV R O D A MULHER a rev ista m ais u t i l á s

donas d e casa, 20 centavos, cada tomo,.

EM PREPARAÇÃO;

A IN Q U IS IÇ Ã O EM P O R T U G A L , g ran d e ro m a n c e historico, 10 c e n tav o s cada to m o — A m ulher em sua casa, O M A N U A L DA C O SIN H E IR A , 20; cen tavos

cada t o m o _________________

A’ venda na. Biblioteca do Povo., H enrique B re g a n te f o r r e s , Rua de S, B e n to , 279,

L ISB O A

A m edicina vegetal, será a p rim itiva, mas é a mais natural, a mais.prom pta. a mais barata e a menos pengosa. Com várias nom enclaturas, fórmulas çiipriçhosas, ro tu lo s bonitos e reclam es extravagantes. o> m édicos receitam e as pha.rmaçias vendem sem pre «por p.ito preço», extractos dozeados de plantas ião vulg ares, que em qualquer quintal se encontram sem custo E uma industria ieg.al, sciçn tífk a. m -çessana; m asque so poae existir peia ex­ploração d,QS enfermos., nem sem pre ricos.. 0 D lCCiO N .A RIO D.E M E D IC I­NA V E G E T A L , ao a.icançe ae todos,. por Çario s M arquês, é portanto, util.} em todas as çasas.— O i.° voium e, de 176 páginSs. indica «os signaes que caraçterisam a.s prm cipaes enferm idades e a sua cury pela rherapeutica ve

LA CONQUISTA DEL OROpor EL M AR Q U ES D E TUDESCO

O b n premiada com 2:5 o o F R A N \ C O

Estí? ntotabili.ssi.ma obra,, contiene el p ro ced im en to científico d,e o b te n e r facilmente recursos , fo rm a rapida-- m en te un capital, y consegu ir buen.as ren.tas, E.s u:til é in.dispensable al; p o b re y al rico.

P a ra el p o b re , p o rq u e sin esfUerz.o y facilmente puede constitu ir un ca p i t a i p a r a el. rico, p o rq u e le en- sena y pr< porçiona m ed ios .de a u m e n ta r el s u y a

C o n e s ta in teresan tis im a obra,, consegu ire is vivir bien. sin inquietud.es, una vida tranqu ila y civilizada,.

R E C IO 5 P E SE T A S E|EMPLARa S .U 3 - - c u F ç i . v ç i ç i t i c r a y c u L i c u . v c « ^ , j j > • / " / » t

( etal»,, rai?es, folbr.s- flores e fru.ctos, etç.— O, 2.° yol.. tombem- de 1.76 pag-.. | 0 U:3il:C] U l€ t Q. u.U.díà 0 © I.OtCl- p i Ç t H C íó f l SCTÚ I G S U C ltc l p G rlO Strata da «des.çripçã.o botamca. e emprego m ^diçinal» das p n n íip a e s pian.tas.; H erederos dei- MdVqueS. dé TlljeSCO. C h a le t Eeia V lS ía -> — portuguezas e brasileiras. Í1 ' • r j

Caqa voium e custa apenas aoo rs. .pelo correio 220 rs.. e encontram se j L lS D O a L / S íU n d O . % á á venda nas p rin cip a is livra ria s do re in o , ilhas. Africa e Brazil. Os pedid os, |_0 S p e d i d o s a í e d it O T V e n t u r a A b r a n , t e S , - - L Í V r a f í a »

devem ser d irig id o s ao editor, FRA N C tíjC.O S IL V A — L.ivran.a dp. Po.vo, R..Js S . Betito, ? ,i S - B = í .is b ó a , 8q, Rua do Alecrim» 8 2 - - Lisboa,