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LAGERGS
CONSELHO SUPERIOR
Data: 31/08/2017
Processo: 000997-39.00/15-0
Assunto: Auto de Infração nO 19/2016 • Recurso apresentado por Hélios
Coletivos e Cargas
Conselheiro-Relator: João Nascimento da Silva
Conselheira-Revisora: Eleonora da Silva Martins
I - RELATÓRIO
Trata o presente expediente de recurso ao Auto de Infração nO
19/2016 emitido em 31/12/2016 para Hélios Coletivos e Cargas ltda. em
decorrência de fiscalização realizada para avaliar a existência de procedimentos
de operação e manutenção, escala de pessoal, idade, conforto e qualidade da
frota utilizada, bem como verificar as reclamações recebidas na Agência.
A equipe técnica da AGERGS elaborou o Relatório de Fiscalização
nO 55/2015 - Da, que registrou 09 Constatações, 04 Não Conformidades, 04
Determinações e uma Recomendação, apontadas em virtude das exigências da
legislação vigente, assim resumidas:
NC.1= inexistência do Símbolo Internacional de Acesso
(SIA) afixado na parte dianteira dos veículos;
NC.2 = ausência de cadeiras de transbordo nos veículos;
NC.3 = ausência de documentação e autorização de transferência
societária perante o Poder Concedente;
NCA = ausência de fixação dos adesivos da Ouvidoria da AGERGS
nos ônibus das empresas
Em razão das Não Conformidades foram registradas 04
Determinações e 01 Recomendação:
AAGERGS
Determinação 0.1 = a empresa deverá encaminhar à AGERGS um
Relatório da análise da prestação do serviço e sua impossibilidade de atender às
chamadas, em que conste a quantidade de chamadas atendidas nos últimos doze
meses, apontando os itens mais reclamados segregados por sistema
(intermunicipal e outros) e por assunto.
Recomendação R.l =verificar junto ao sistema SAC a necessidade de
ampliação da capacidade de atendimentos face ao não atendimento das referidas
chamadas realizadas.
Determinação 0.2 = A empresa de transporte de passageiros deve
encaminhar à AGERGS certidão do Poder Concedente de que cumpre
o determinado pela legislação referida na Não Conformidade (NC.3)
Determinação 0.3 = A empresa deverá solicitar os adesivos
à AGERGS, informando a quantidade necessária para atender a toda frota
que realiza o transporte intermunicipal coletivo de passageiros.
Posteriormente deverá afixar os adesivos nos veículos do transporte intermunicipal
coletivo de passageiros.
Determinação DA = A empresa deverá justificar a utilização. no dia
01/06/2015, de ônibus não relacionado na lista de veículos ativos da empresa.
Em 23/11/2015 foi emitido o respectivo Termo de Notificação nO
50/2015-00, sendo notificada a empresa em 01/12/2015 com prazo de 15 dias
para manifestação. Em 17/12/2015 a Concessionária protocolou sua manifestação.
A Diretoria de Oualidade identificou que a manifestação foi
intempestiva, porém devido ao caráter pedagógico da fiscalização opinou por
analisar o documento e decidiu por afastar as Não Conformidades NC1, NC3 e
NC4, "odo.m ""''' � ;olo.m'çõo, 'P"OOO"d�'l;J 1:\ 2
J-AGERGS
Foi lavrado em 31 de dezembro de 2016 0 Auto de Infra(fao nO
19/2016 para a Nao Conformidade NC.2, pela nao disponibiliza(fao das cadeiras
de transbordos, aplicando penalidade de multa no valor total de R$ 9.625,18. 0
parecer da Diretoria de Qualidade nao acolheu as alega(foes da empresa em sua
manifesta(fiio aa alegar que serao tomadas as devidas provid€mcias para a
regulariza(fao, porem sem especificar nenhuma das provid€mcias e prazos para a
execu(fao.
Em 04 de janeiro de 2017, a empresa recebeu c6pia do Auto de
Infra(fao atraves do envio pelo correio com aviso de recebimento, encerrando em
16 de janeiro de 2017 0 prazo de 10 dias para apresenta(fao do recurso. 0 mesmo
Oficio que encaminhou 0 Auto de Infra(fao, tambem notificou a empresa para
apresenta(fao de diversos relat6rios a AGERGS.
Em 16 de janeiro de 2017 a empresa apresentou, tempestivamente,
recurso aa Auto de Infra(fao insurgindo-se contra a multa aplicada, alegando, em
sintese, que logo ap6s ter sido notificada tomou as provid€mcias para a
disponibiliza(fiio das cadeiras de transbordo, tendo adquirido um total de 05 (cinco)
cadeiras, conforme notas fiscais juntadas aa recurso. Questiona 0 valor da multa e
o seu enquadramento no art. 4., 11 da Resoluyao Normativa 13/2014 da AGERGS,
pois entende que deveria ser aplicado 0 art. 3., IV (penalidade de advertencia
escrita) ou 0 art. 5", 9 4 da mesma Resolu(fao (conversaa da multa em
advertencia). Alega que 0 valor despendido com 0 pagamento da multa poderia ser
investido na compra de mais cadeiras.
Requer a reconsidera(fao da decisao e a conversaa da multa em
advertencia.
A Diretoria Jurfdica analisou 0 recurso mediante a Informa(fao nO
10/2017 apresentando uma analise detalhada sobre as alega(foes apresentadas
pela empresa. Refere a necessidade de haver anuencia do DAER e ciencia da
AGERGS quanto a transferencia de titularidade objeto da Nao Conformidade NC3.
Esclarece que 0 recurso atende aos pressupostos de admissibilidade referente a
tempestividade e legitimidade.
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LAGERGS
Ouanto ao merito cita ampla legislaQiio e jurisprudência e opina pelo
improvimento do recurso para manter a multa no valor de R$ 9.625,18.
o Diretor de Oualidade atraves do Memorando n° 53/2017 - DO, em
jufzo de reconsideraQiio. decide manter 0 Auto de InfraQiio.
Em 07 de marQo a Diretora Geral envia 0 Offcio n° 19/2017 à
empresa informando que foi mantido 0 Auto de InfraQiio e solicita que no prazo de
15 dias seja encaminhado 0 pedido de anuência da mudanQa de titularidade junto
ao DAER. A empresa se manifestou mencionando a impossibilidade de realizar 0
pedido de anuência. por niio ter ocorrido ainda a transferência definitiva das cotas
sociais em raziio de demanda judicial, mas que em 2010 0 DAER foi informado da
alteraQiio.
Ainda sobre a anuência do DAER, foi deferido pedido da empresa de
prorrogaQiio do prazo de mais 15 dias. Em 31 de maio do corrente ano, foi
realizada reuniiio tecnica na sede da AGERGS na qual a empresa se
comprometeu a juntar petiQiio distribuida no processo judicial. Em 01 de junho
mediante 0 envio de e-mail a empresa informa que 0 processo judicial encontra-se
"concluso para despacho", e pede entâo novo prazo de 10 dias para conseguir ter
acesso ao processo e fazer as c6pias necessaria, 0 qual foi concedido pelo Diretor
de Oualidade no dia 02 de junho, conforme correspondência eletrênica juntada ao
processo.
Em 06 de junho do corrente ano 0 processo foi encaminhado para
deliberaQiio do Conselho Superior do recurso apresentado pela empresa ao Auto
de InfraQiio n° 19/2016.
E 0 Relat6rio.
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�AGERGS
11- FUNDAMENTAGÂO
A Diretoria de Qualidade diante de suas atribui�6es abriu processo
administrativo de fiscaliza�ăo junto a empresa Helios Coletivos e Cargas Uda. que
culminou com a lavratura do Auto de Infra�ăo n° 19/2016.
Conforme consta na Exposi�ăo de Motivos, em razăo das năo
conformidades apontadas, a Concessionaria incorreu na seguinte infra�ăo:
- NC.2 = descumprimento do disposto no capitula VI - DA
ACESSIBILIDADE NOS VEICULOS DE TRANSPORTE COLETIVO, art. 16 da Lei
Federal n° 10.098/2000'. Descumprimento do disposto no caput do art. 8° da
Portaria INMETRO n° 168/20082 e Descumprimento do disposto em 5.4.2
da NBR 15.3203:
A infra�ăo foi enquadrada de acordo com o o Art. 4°, inciso II da
Resolu�ăo Normativa n° 13/2014, com a seguinte reda�ăo:
• Art. 4° Constitui infraCfăo sujeita il multa:
[... )
II - deixar de utilizar equipamentos, instalaCfoes e metodos
operativos indispensaveis para garantir a prestaCfăo do serviCfo adequado;"
t "Art. 16. Os veiculos de transporte coletivo deverao cumprir os requisitos de acessibilidade estabelecidosnas normas tecnicas especificas.•
"Art. 8" Determinar que as empresas delegatarias dos servi�os de transporte coletivo rodoviario
de passageiros e/ou empresas operadores de terminais, ou pontos de parada, deverao disponibilizar a
cadeira de transbordo nos terminais de embarque e desembarque de passageiros e em todos os
pontos intermediarios de parada, enlre a origem e o destina final das viagens, isoladamente ou am
conjunto corn as demais empresas, que operarem nos mesmos locais, desde que am quantidade
suficiente para atender tempestivamente e corn o davide conforto todos os usuârios que necessitarem
deste equipamento."
3 "5.4.2 lodo terminal e ponto de parada de linhas regulares de 6nibus rodoviario devem dispor de cadeirade transbordo, especialmente desenvolvida para uso interno. (... )."
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�AGERGS
Assim foi aplicada a penalidade de multa do Grupo A, conforme
Clausulas Quinta e Sexta da citada Resolu�ao.
o Auto de Infra�iio foi emitido em 31 de dezembro de 2016,
fixando a penalidade de multa no valor de R$ 9.625,18, resultante da
pondera�ao de diversas condicionantes como abrangimcia, gravidade da
infractiio, danos resultantes para 0 servil1o, vantagem auferida pela infratora,
exlstencia de sanl1iio irrecorrivel nos ultlmos quatro anos.
Conforme consta no parecer da Diretoria Juridica, a questao da
acessibilidade no transporte coletivo de passageiros e muito presente e tem
grande visibilidade, ate mesmo pela abrang€mcia da atividade, com atendimento
diario ha milhares de pessoas, existindo preocupa�ao relacionada a esta materia
fixada inclusive na Constitui�ao Federal:
Art. 244. A lei dispora sobre a adaptagiio dos
logradouros, dos edificios de uso pUblico e dos
veiculos de transporte coletivo atualmente existentes
a fim de garantir acesso adequado as pessoas
portadoras de deficiencia, conforme 0 disposto no art.
227, � 2'.
Com a finalidade de atender a determina�ao constitucional foi editada
a Lei Federal n" 10.098/2000, que estabelece normas gerais e criterios basicos
para a promo�ao da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiencia ou
mobilidade reduzida:
"Art. 10 Esta Lei estabelece normas gerais e criterios
basicos para a promogiio da acessibilidade das
pessoas portadoras de deficiencia ou com mobilidade
reduzida, mediante a supressao de barreiras e de
obstaculos nas vias e espagos pUblicos, no mobiliario
urbano, na construgao e reforma de edificios e nos
meios de transporte e de comunicagiio.
(... )
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LДGERGS
Art. 16. Os vefculos de transporte coletivo deverao
cumprir os requisitos de acessibilidade estabelecidos
nas normas tecnicas especificas."
д regulamenlagflO da lei acima citada deu-se рог meio do Decreto
Federal п. 5.296104, que estabelece normas gerais е criterios bllsicos рага а
promo,.ao da acessibilidade das pessoas portadoras de dеfiсiёпсiа ou com
mobilidade reduzida, do qual destaca-se о que segue:
•Aгt. 39. No prazo de ate vinte е quatro meses а contar da data
de imрlеmепtафо dos programas de avalia<;ao de conformidade
descritos по S э!2, аз empresas concessionarias е
permissionarias dos servir;os de transporte coletivo гodоviэгiо
dellerao garantir а acessibilidade da frata de veiculos вт
circula<;ao, inclusive de seus equipamentos.
s 112 Аз normas tecnicas рага adaptac;ao dos veiculos е dos
equipamentos de transpoгte coletivo rodoviario вт circutac;aa. de
forma а torna-105 acessiveis, зегао elaboradas pelas iпstitui<;бвs
е entidades que соmрбеm о Sistema Nасiопаl de Metrologia,
Nогmаlizщ:ао е Qualidade Industrial, е estar80 disponiveis по
prazo de ate doze meses а contar da data da рuЫiсаctзо deste
Decreto.
� 2'2. СаЬега ао Instituto Nacional de Metrologia, NormalizaCf80 е
Qualidade Industrial - INMETRO. quando da elaboracr80 das
normas tecnicas рага а аdарtа9ВО dos veiculos, especificar
dentre esses veieulos que 8st80 ет oper8Cf80 quais ser80
adaptados, ет fuщ:ао das геstгiCfбеS previst8s по шt. 98 da Lei
по 9.503. d. 1997.
� зО As аdарtасбеs dos veiculos em ооегасзо nos servicos de
transporte coletivo rodoviario, bem como os orocedimentos е
eguipamentos а serem utilizados nestas adaptac6es estar80
sujeitas а proaramas de 8уаliас80 de conformidade
desenvolvidos е implementados oelo Instituto Nacjonal de
Metrolooia NormaJizacao е Qualidade Industrial. INMETRO а
partir de огiепtасбеs normativas elaboradas по amblto da ABNT."
(gr;100.5.)
Considerando о disposto по art. 39 do Decreto Federal п. 5.296104, а
ABNT рог meio da ABNT NBR 15320:2005 estabeleceu norma definindo os
раdгбеs е criterios que visam proporcionar а pessoa
acessibilidade ао transporte rodoviario, definindo по item
cadeira de transbordo о seguinte:�
com dеfiсiёпсiа а
5.4 que trata da
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LAGERGS
"5.4.2 Todo terminal e ponto de parada de linhas
regulares de 6nibus rodoviario devem dispor de
cadeira de transbordo, especialmente desenvolvida
para uso interno. 05 6nibus rodoviarios de
fretamento, quando transportando pessoas com
deficiencia, devem possuir cadeira de transbordo."
o lNMETRO atraves da Portaria nO 168/2008, estabeleceu o
regulamento tecnico para inspe9ā0 da adapta9ā0 de acessibilidade em vefculos
com caracteristicas rodoviarias para o transporte coletivo de passageiros.
o referido regulamento estabelece 05 criterios tecnicos que devem ser
observados pelas empresas para a adapta9ā0 dos 6nibus de caracteristicas
rodoviarias em circula9āo, visando propiciar, de forma segura, a acessibilidade
aos vefculos e o transporte de pessoas com deficiencia ou mobilidade reduzida.
Vejamos:
"Art. ao Determinar que as empresas delegatarias
dos servilfos de transporte coletivo rodoviario de
passageiros e/ou empresas operadores de
terminals, ou pontos de parada, deverāo
disponibilizar a cadeira de transbordo nos
termlnals de embarque e desembarque de
passageiros e em todos 05 pontos intermediarios
de parada, entre a origem e o destino tinai das
viagens, isoladamente ou em conjunto com as
demais empresas, que operarem nos mesmos
locals, desde que em quantidade suticiente para
atender tempestivamente e com o devido
contorto todos 05 usuarios que necessitarem
deste equlpamento.
Par<lgrafo Unico. Em caso de pane dos veiculos decaracteristicas rodoviarias para o transporte coletivo
de passageiros, havendo a necessidade de
transferencia dos passageiros para outro veiculo, em
locais onde nāo esteja disponibilizada a cadeira de
transbordo, o veiculo que o substituira devera conter
o equipamento supramencionado.'
/'
8
Importante registrar que a legisla,.ao acima citada aplicavel à data da
fiscaliza,.ao e do Auto de Infra,.ao permanece ainda vigente, ensejando o seu
cumprimento pelas partes envolvidas.
Apesar da empresa ter comprovado a compra de 5 (cinco) cadeiras
de transbordo, se considerarmos a quantidade de vefculos que realizam o
transporte rodoviario de passageiros (30% da frota, conforme Relat6rio de
Fisealiza,.ao 55/2015-0Q), as providèncias tomadas sao insuficientes para
possibilitar o atendimento da popula,.ao.
Oesta forma, frente a toda a legisla,.ao acima referida e, tendo par
base o Relat6rio de Fiscaliza,.ao n' 55/2015, a Exposi,.ao de Motivos que
acompanhou o Auto de Infra,.ao nO 19/2016, e o parecer da Oiretoria Jurfdica, a
empresa Helios deixou de observar a obrigatoriedade de coloca,.ao das cadeiras
de transbordo nos ònibus que realizam o transporte rodoviario ou em todos os
pontos de parada, fato este que dep6e contra à adequada presta,.ao do servi,.o
publica.
Quanto ao pedido de modifica,.ao do enquadramento da penalidade
para advertència, conforme pontua a Oiretoria Juridica, nao assiste razao à
empresa recorrente, tendo em vista que consta na Resolu,.ao Normativa nO
13/2014 da AGERGS a infra,.ao na qual fai enquadrada a empresa, estabelecendo
a penalidade de multa, vejamos:
"Art. 4: Constitui infra9iio sujeita à multa:
( ... )
II . deixar de utilizar equipamentos, instala96es e
metodos operativos indispensàveis para garantir a
presta9iio do servi90 adequado;"
Para a conversao da penalidade em advertència, faz-se necessario que
se atendam às condi,.6es impostas pela Resolu,.ao da AGERGS N° 13/2014, art.
50, li 40, que disciplina:
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"Art. 50 As infra�6es sujeitas à multa sáo
classificadas nos seguintes grupos, conforme sua
gravidade:
( ... )
!ì 40 A penalidade de multa poderá ser convertida em
advertencia escrita, desde que:
I - a infratora náo tenha sido autuada por identica
infra�áo nos ultimos quatro anos anteriores ao da sua
ocorrencia; �cumulativamente,
II - as consequencias da infra�áo sejam de pequeno
potencial ofensivo."
No presente caso, a penalidade está capitulada no art. 4°, II da
mencionada Resolugao, o que, a princlplo poderia conduzir à pretensao da
recorrente, entretanto a conversao da penalidade em multa necessita que
sejam afastadas as duas condigóes constantes dos incisos I e II do art. 5°, acima
em destaque.
Com relagao às possfveis autuagóes anteriores, consta na
Exposigao de Motivos que acompanhou o Auto de Infragao n019/2016, que inexiste
qualquer autuagao à empresa por id€mtica infragao nos ultimos quatro anos, bem
como, que na avaliagao pela equipe de fiscalizagao relativa à gravidade da
infragao foi considerado coma relevante (25%), pois a conduta da
concessionária acarreta prejufzos à acessibilidade do servigo as pessoas
com deficiencia de mobilidade, em especial cadeirantes.
Assim, a infragao nao se caracteriza coma de pequeno
ofensivo, tendo em vista os danos causados aos consumidores
forma entendo que naD cabe sua conversao para advertencia escrita.
potencial
e dessa
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LAGERGS
Рог fim, muito етЬога пао seja objeto do Auto de Iпfгщ:ао пет do
recurso, mas Ьет apontado pela Diretoria Juridica, а transferencia de titularidade
da empresa resta pendente de regularizaQao junto ао ОАЕА е AGERGS. Registro
que ate о presente momento пао foi juntado а este expediente nenhum documento
quanto ао pedido de anuencia da mudanQa de titularidade da empresa junto ао
Poder Concedente.
Diante do Exposto,
111 - VOTO РОА
1 - Conhecer е negar provimento ао recurso da е empresa
Н1Шоs Coletivos е Cargas Ltda., mantendo а decisao do
Diretor de Oualidade aplicando а multa по valor de А$
9.625,18 decorrente do Auto de InfraQao па 19/2016.
2 - Determinar а Direljao Geral que Oficie о DAER sobre о
presente expediente а fim de dar conhecimento da Nao
Conformidade NСЭ, apontada по Relat6rio de
Fiscalizaljao па 55/2015-DO.
Ео сото voto Sr. Presidente е Srs. Conselheiros.
Јоао Nas
Соп elheiro-Relator.
\-./
11
IV - DA REVISAo
Em conformidade com o disposto no Regimento Interno da AGERGS,
revisei o relatćrio e confirmo a sua corre«ao quanto a descri«ao dos fatos e a
fundamenta«ao das partes, bem como o respeito ao contraditćrio e ampla defesa.
Quanto ao merito reporto-me a fundamenta«ao apresentada pelo
Conselheiro-Relator, acompanhando o seu voto.
Eleonora da Silva Martins
Conselheira-Revisora
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