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7 WO DE JANtRO~ANlíO!I-N, 9 Vou mvu'^^'*""""""""""""'" vm ffii§ uiaB,,,,,,,,,-,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, flStf teiii dír«tó ásfòíhasftntefiofés aO tfasmmti da Sti» inspôíMSâ, -..• -"'//'"/o JfpO ..T*9*^ KtfTjí fli m. '' iBI^aS^Bfl 9¦¦¦¦&^H Hr^Hfl v hp^ ^H ^l^l^t ^^HbbbT^ ^^^ íCSf^ ^%s?r^*^^^^H P^^^^^ |^ ^^Wpp^^^^^BBP^^ m BAD0 9 0IMJ1WO 01 1875 ASJláfíA? Ü848 P§ft Aíf H0-- /MMUHIMIIMIIMIIMMIUMIMI ?ôft §gf§ MgZgã/ I ,tl>t III "'">""" IIIIIIII t /:-/¦: ¥§da§ a§â§§ifB8Éuf⧠sãdfisps adiantadas, 0 aisipafito üão tem direito ᧠fólha§.anteriores dia da eua immpmdi -'0.- Órgão declicaxlo aos interesses* cio Oommereío, La^vonra. a Industria PEOPEIEDADE DE GOMES DE OLIVEIEA & O. "; H- iji-h LIBERDADE PLENA DE ENUNOIAOlO DO PJNBAMENTO^COM RESPONSABILIDADE REiL E EFFEOTITaÍ I COMPLETA NEUTRALIDADE ISTA L.UTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS | OPFERTA GRATUITA DAS SUAS OOLUMNAS A TODAS AS INTELLIQENCIAS QDE QÜIZEREM OOLLABORAIt EM ASSUMPTOS DE UTILIDADE PÜBLIOA. N'ovas condições de assignatura Para a Corte e Nitherohy Um anuo. . Nove mezes, Seis mezes, Três mezes. 200000 18^000 120000 70000 Para as Províncias Um anno 240000 Seis mezes, . . . 140000 Todas as assignaturassâo pa^as adiantadas. O assi- guante não tem direito ás folliHs anteriores mo dia da sua inscripção. Üs Srs. assignantes quei- ram mandar reformar as suas assignaturas, para não terem interrupção no rece- bimento da folha. Pariz, g de Janeiro . A'S 4 HOItAB DA TAIIDI5 Como resultado da desintelligencia antro os vários grupos da assemblea na- cional, ondepor interessas diametralmente oppostou lisduas extremas deram-seos mãos para regei tar alei de formação da segunda tamaro, Mac-Mahon parece inclinado a buscar apoio naquelle» que, como elle, on- tendem que devo «or sustentado o septe- nato. Continuando a crise, depois do pedido do demissão do ministério, o marechal acaba de chamar Üuraure, deputado do centro esquerdo. Esporam-se graves acontecimentos, por- tíe nfio 6 lícito prever ainda qual a nttí- ude dos grupos denominados:—Uniuõ Re- publlcana o Exti ema Esquerda. Si estes apoiarem a nova face que. o pro- sidente da republica parece querer impri- mir â situação, cro-se que nSo preMtaríío um apoio incondicional e que a dissolução da assemblea será inevitável. Havre, 8 de Janeiro a's 11 horas da mamüx Os mercados de café e algodão conti- nuam firmes, e os preços bem sustentados e tendendo para uma ligeira alta. LKÍtH4]Ví1V'ÍÂS mmk \m\tin tsiegraphíca SOMSS OiaVMRA & G. C ABO SUB-M áRlNO Pará, 8 de Janeiro A'S 11 HOR^ DA MANHA. Entrou de Nc\v-"York por S. Thomaz e segue paru o Rio g escalas o paquete ame- ricano Ontario. Chama-se Nosvman o vapor que collocou o cabo entro D'amerara e Cayenna. Antuérpia, 8 de Janeiro A'S 12 HORAS DA MANHà Nenhuma alteração soffreu o mercado de café. Continvia firme e sem alteração nos preços. Lisboa, 8 de Janeiro ÁS 11 HORAS DA MANHà Sahio para o Brazil o vapor francez Henri IV. Bahia, 8 de Janeiro A*S 3 HORAS E 35 MINUTOS DA TARDE Cambio sobre Londres 267/16 d. banca- . rio, 26 1/2 a 26 3/4 d. papel particular, As finanças na província do Paraná II Santos, 8 de Janeiro A'S 7 HORAS E 50 MINUTOS DA TARDE O mercado de café continua activo. Ven- deram se 4,000 saccas. Sahiram: para o Rio o paquete allemão Bue?ios Ayres com 13,950 saccas de café; para Pernambuco o brigue inglez Sunny Siã e a barca norueguense Minerva, em lastro, e para o Rio da Prata o paquete, nllemão Bahia. Montevidéo, 7 de Janeiro A'S 8 HORAS DA NOITE Cambio sobre Londres 53 1/8 d. Entraram do Rio os paquetes inglezes Boyne e Lacyáon; do Rio e escalas o vapor nacional Itajahy, e de Liverpool o vapor inglez Vandyck. Sahio para o Rio o paquete inglez Potosi New-York, 9 de Janeiro A' 1 HORA DA TARDE Ouro 112 3/4. Cambio sobre Londres 4,86 5/8. Algodão Middling Uppland 14 7/8 cents. por libra. Café, mercado firme, preços bem susten- tados. Londres, 8 de Janeiro 10 HORAS DA MANHà As noticias transmittidas de Pariz pelo telegrapho sobre a regeiçâo da lei da crea- ção da segunda câmara, tem produzido ac*ui bastante sensação. Ha anciodade por 'saber-se quem serão os novos ministros da Franca. Os fundos francezes soffreram uma pe- quena baixa. A Independência deve entrar hoje para o dique.; a vistoria será feita em seguida. Em Chiselhurst prepara-se para amanhã a missa anmversaria de Kapoleão III Hoje devem aqui chegar os bonapartis- tas Rouher e Paulo de Csssagnac. Outros membros j>nportantos- deste par_ tido também são esperados a todo o mo- mento: A' "l HORA DA TARDE 'Consolidados 92 3/8. Brazileiros 100 3/4! A taxa do desconto do Banco de Ingla- terra continua inalterada a 5%; porém os outros estabelecimentos bancários des- contam 1/4 e 3/8 abaixo daquella taxa. O mercado de café fechou hontem mais frouxo, sendo cotados os carregamentos do Rio Good first de 84/ a 86/ ; hoje, porém, o mercado melhorou e fecha firme, cotan- do-se de 83/ a 85/. As outras qualidades do Brazil nenhuma •alteração soffreram. O mercado de assucar parece querer me- lhorar. Os preços conservam-se inalterados. Liverpool, 8 de Janeiro A' 1 HORA E 30 MINUTOS DA TARDE. O mercado de algodão continua muito firme. Os pVeços hontem cotados nenhuma ai- fceraçâo soffreram; porém as melhores qua- lidades de procedências brazileiras tendem para uma alta immediáta. As vendas hontem e hoje realizadas são importantes. O fair de Pernambuco vale 8 e o de Santos 7 11/16 d. por libra. No de assucar não tem havido anima- cão. Hamburgo, 7 de Janeiro A' 1 HORA E 30 MINUTOS DA TARDE O mercado de café continua firme. Os possuidores pedem preços elevados, o que faz afugentar os compradores do mercado. Para o interior a procura é regular. Trieste, 8 de Janeiro A' 1 HORA e 30 MINUTOS DA MANHà À posição do mercado de café é muito boa. Alguns lotes, procedentes do Rio, Santos e Bahia, foram nesta, semana ven- d idos com uma alta de frs. 1 a 1.50 sobre as vendas da semana anterior. 8 de Janeiro a' 1 HORA DA TARDE O mercado de café nestes últimos dias esteve um tanto calmo, porém hoje está mais firme e os preços bem sustentados. O do Rio ordinário é offerecido de frs. 95 a 96 por 50 kilogrammas. Passando do exame do relatório da pre- sidencia para a exposição da thesouraria, a qu<i jfi nos referimos, não encontramos Hás suas, aliás justíssimas considerações, a solução do problema econômico, no ele- vado alcance que a gravidade está recla- mando. O espirito investigador do illustrádo ins- pector, deteve-se em uma esphera acanha- da, quando, do seu talento, tinha a pro- vincia o direito de esperar a suggestão de conselhos apropriados á magnitude da questão economo-financeira, que lúcida- mante propoz e criticou, Cbm tanta habi- lidade quanta franqueza. No intuito de remover os embaraços fi- nanceiros, para salvar a província, a ins- pectoria da fazenda lembra apenas um ai- vitre : consoliâar parte ãa divida, fluetuante. Consinta-se-nos inquerir quae3 as van- tagens que se procura com o emprego desta medida ? Parece-nos que se obeterá simplesmente affastar o credor importuno, cuja assídua presença á porta do thesouro é uma offensa aos créditos da província; vantagem que. entretanto, encerra o senão do augmento do ônus publico, com os juros que crea; mais do que isto nada, nem menos tam- bem. Considerada, porém^ em si mesma esta medida, em seus effeitos, no que importará? Sem duvida que n'uma imposição do forte ao fraco, privado de tribunal de in- stancia superior para o qual aggrave da decisão do governo. Como é fácil de prever, os títulos dados aos credores, ao juro de 6 0/°, não teriam curso franco na praça. E, pois, os seus possuidores, em gera pobres, ver-se-hiam compellidos ao des- conto, com grandes prejuízos ; por quanto, a taxa do dinheiro no Paraná vacilla de 12 a 24 %, nas transacçoes particulares, e bancarias não existem. Mas, admittindo-se que os credores ac- ceitem taes títulos de boamente, minima a\e malis, na falta absoluta de dinheiro (e cumpre aqui consignar que não reprova- mos in limine o expediente nas circum- stancias a que chegou a província) repe- timos : que influencia exerceria elle com relação á erise, that the question ? No presente—nada—e no futuro augmen- tal-a, por crear um titulo de dispeza—o juro. A divida não seria alterada, e antes per- maneceria, abysmo enorme, a crescer pro- gressivamente na circumferencia e em pro- fundidade. Certos' como estamos de que no Io se- mestre deste exercício a arrecadação pro- vou, com a lógica dos algarismos, irrefra- gavel em suas deducções, que a receita do anno financeiro é insufficiente para fazer fa- ce ás despezas decretadas: hoje quizera aventurar uma interrogação, no intuito de conhecer quaes as medidas econômicas que serão propostas á assemblea legislativa, na próxima reunião de Fevereiro. Ainda se recommendará o augmento dos impostos existentes e a creação de outros; restringindo-se mais a despeza, restricção que, a respeito de certos serviços, concor- rerá para mais entorpecer as industrias ? Nesse caso firmar-se-ba como principio invariável administração a anachronica theoria econômica dos Physiocratas. E ainda assim erroneamente interpreta- da, pois a escola de Quesnay propunha-se a applicar á evolução econômica as leis naturaes ; e as sangrias dos tributos, até exhaurir do contribuinte a derradeira moe- da de nikel, é contra-indicada pelos mais comesinhos preceitos da natureza indus- trial. Nós precisamos de mais alguma cousa do que a consolidação da divida, de mais tangíveis recursos do que o appello ao futuro, formula pia do—Deus dará.— Dous pontos da extensa linha..'.'. '¦.'-.'-."... O porvir do Paraná por immenso que seja pouco nos concederá, se não o prèpa- rarmos de geito a prosperar, se não fôr fecundada a produecão em sua origem. Sem lavramento e sementes, não é ra- zoavel contar com a seara; e a sementeira demanda o emprego de capitães, pro- duetivamente applicados. Nisto acreditamos: no fatalismo musul- mano—nfio. A admnistração provincial, que reprova a politiea de desca?içarna acção do lempo, nfto tom comtudo outra política. Nffo apresentou, mm effeito, plano ai- gum, base de operações, cujas eonsequen- cias, em presfme future, possam eonsub- staneíar a prosperidade quo assegure o necessário para essa ópoca e ainda o exec- dente para pagamento da divida pa«slva quo existir entfío. Contentou-se com afHrmar que é dever ommtim concorrer para manter illeso o cre- dito da província, quando ella se âebate á mingoa de recursos. Mesquinho expediente, que se rcsu7;J0 em pedir ao contribuinte, r primeira vícti- ma^da crise, o djj/ncíf0> qu0a elle ^^ Paü^ reírtovel-al E amanhã, é depois o que pedirá? Qundo a autoridade lacrar os livros do negociante fallido, e não forem cumpridos os saques dos exportadores e á miséria pá- tentear-sé nos áftdrajos e pela fome, de quem exigereis mais impostos ? Mas o porvir do Paraná é immenso... Deos dará. A crise é tanto mais para temer quanto não se filia a causas quede súbito surgissem e tenham influencia 'rápida e fugaz. O mal cresceu pouco a pouco, sempre despresado, até chegar ao que é espécie de leito de Procusto onde a província é trucidada por uma administração que nas suas palavras e nos seus áCtôs revela re- quesitos negativos para o exercício das funeções do cargo. Confiou-seviuítoúo foHfr, não se econo- misoú severamente, nem se curou, com escrúpulo, de desenvolver as rendas. Para melhor comprehensão do leitor convém dizer que os impostos de dizimo e pedágio provêm quasi exclusivamente da fabricáçiío e exportação da herva-mate ; exportação esta, ó intuitivo o motivo, que influo na importação, aqual corre na razão díreeta do desenvolvimento daquella o fn- versa do sou decrescimento. A datar de 1871, principiou á diminuir a renda, em virtude da baixa do valor da herva e decrescimento na respectiva ex- portaçao; juntamente na epocha cm qu« appareceram nos mercados platínos os si- mílares de procedência do Paraguav e do Rio Grande, mais preciosos do que $0 Paraná, A. industria extraetlva do Paraná poderá competir Bbtr) tt dás süás rivaes e read- quirir a posição lisongeira que chegou a ganhar no Prata: concedendo-nos assim um grande contingente para as nossas rendas ? ésperánçáãde qde á iiriicà indústria que alimenta a província se desenvolva e estabeleça em boses seguras a sua prós peridade? Não. Esta matéria foi estudada por miúdo neste joi-nãl. Õ nosso singular pro- ddeto exportação, hão entrando em iinha de conta o consumo mínimo nas costas do Pacifico, tem simplesmente os mercados das duas margens do Rio Prata. Ora, a exportação de herva do Rio Grande e Paraguay, superior á nossa em qualidade e pelo beneficio, é sufficiente para as exi- gencias çóh*nmÒ das populações òrien- tal e argentina. E tanto mais crescerá a exportação do Paraguay quanto mais, com o correr do tempo, se estenderem as vantagens da li Estrada de ferro D. Pedro II Gêneros entrados no dia 7 de Janeiro Café ,.,,, Fumo,,.,, Toucinho., Queijos,, Diversos. r ?»»»»» r 177.038 kilos 8,042 » 12,279 » 0.999 » 8,820 » Por eal>otog@m SM 8 SE -jANEinô Assuenr: 32 caixas, 1,730 saccos, Cafó; 109,800 kilogrammas. Lenha: 17.000 achtis. - Madeira: L774duaiaS/— Milho: Bs saccos. ,*í Embarques de enfé NO DIA 7 DE JANEIRO feern & C. .(EstadoS-tínídos) Wright & C. (Ideui)..;...;..:. Lackemann & C. (Idem) A.. Wagner (Antuepia) J.Moore &C. (Londres) A. Leherecy & C. (Havre)391 J. Lazary Júnior (Idem)329 Diversos (diversos portos)4...180 saccas 3,122 1.779 774 500 457 Desde o dia Io. 7,532 45,066 - ¦¦¦- ² 52,598 IMPOJRTAÇÁO manifestos De par com isto, tem sido facto constante be^dade de °ommercio, de que gozam os exagero ãe algumas verbas de rwhn **„ !iaDltântBs daquella republica ha pouco o exagero ãe algumas verbas de receita tão emente para justificar ã satisfação ãe novos serviços de despeza, como se do relatório do presidente da província, lido na ultima reunião da assemblea, a qual, mto conti" uuo, por unanimidade vòtüs, dirigio-lhe uma mensagem de plena confiança e ap- provação de seus feitos'^ aqueàe momento. Para demonstrar que foram olvidados princípios salutares; no tocante ás fínan- ças, e o descalabro que ora se deplora nasceu de péssima apreciação ou erro gros- seiro, recordamos que de remota época soou o brado que Vatícinâva a crise que está amargurando governante e governa- dos; brado clamando por medidas com- plexas, que prevenissem o déficit. E' isto o que claramente exprime o to- pico seguinte, que extractamos do rela- torio do inspector da thesouraria, com data de 10 de Janeiro de 1866 : « De presente não se luta, pois, com o embaraço de um déficit."«"<>v" « Mas swá prospera a situação financeira da província? « A esphera econômica de sua respectiva acti- vidade será tao ampla que nos garanta ápòio se- guro.de modo a n-3o deixar de ser preterida a sa- tistaçao de necessidades imperiosas ? a A perspectiva do futuro, reflexo dos aconteci- mentos cio presente e dos factos consummados no passado, tentar-nos-ha com promessas seduetoras? fc. o que you examinar, fazendo a critica do nosso estado actual e dos phenomenos econômicos que lormam as fontes da riqueza da província. » O relatório encerrou-se com estas fati- dicas palavras: « Ao concluir repetirei : o mal está eminente. « Se a energia não erguer-se, poderosa e perti- naz, os recursos do Paraná ficarão muito áquem dos seus encargos. « Praza a Deus que os factos subsequentes ve- nham provar que as minhas previsões são esase- radas, ou melhor inexactas totalmente. « Todavia o melindroso problema do equilíbrio entre a receita e despeza fica ahi formulado. » Em 30 de Janeiro de 1868, dizia ainda o mesmo funecionario: « Ora, tendo nos de attender quasi unicamente aos empenhos, inferiores aos nossos recursos, con- trahidos com o Banco do Brazil sesue-se que as finanças da província manifestam aspecto prasen- teiro. « Será esta illação real ou apenas verdadeira na apparencia ? « Refleutindo detidamente sobre os elementos complexos que fazem parte integrante de uma apreciação desta natureza e estudando-a synthe- ticamente, entende que ha illusão em julgarem-se prasenteiras as finanças. « É' verdade que não existe déficit : mas para conseguirmos este resultado, muitos ramos impor- tantes da administração deixaram de ser satisfei- tos, com grave embaraço do desenvolvimento moral e material. « Ha alguns annos, salvo o impulso dado á es- trada da Graciosa, e o melhoramento do svstema tributário, começado em 1S6G, todo, o cuidado concentrou-se no trabalho mechànico de equili- brar os algarismos de despeza com os da receita. «Logo, não ha justeza em considerarem-se florescentes as finanças. 'Porquanto, ú de mister cuidar das vias de communicação sem perda de tempo: e pagar a divida sagrada de preparar, pela educação, a geração futura para os misteres da vida social: e as nossas receitas são represen- tadas por algarismos insufficientes á resolução destes magnos problema*. « Além do tudo, se a actualidade não é lison- geira, o horizonte ão dia ã'amanhã não se inflora de galas festivas. « O mate resumo a nossa industria; e a sua exportação hacle decreseer, e o valor baixar, logo que a republica do Paraguay e a provin- cia ão Rio Granãe voltem ás preoecupações ão traba ho pacifico. « Convém,' pois, ja em relação ao presente, ao porvir, curar-se ãe aãoptar meãiãas ten- ãentes a resguardar as finanças das eventua- liãaães presumíveis. » o Desprezou-se o aviso; e a providencia é hoje um real desastre. « Que a causa que o determinou é a mesma que em 1868 se apontava originaria o déficit, patentea o actual inspector da thesouraria nos seguinte^ termos ; » « O decrescimento, portanto, do produeto dos impostos indirectos que constituem os principaes recursos do Paraná, o da exportação, conhecido por dizimo, o dos animaes que passam nos registros e que, pela maior parte, vão ser vendi- dos na feira annual de Sorocaba, e o de pedágio em algumas estradas e pontes, reflecte o estado de enfraquecimento das forças produetivas que man- tòm aquellas primeiras fontes do rédito publico na província, e explica, por isso mesmo, a desfa- voravel posição de suas finanças, as quaes seriamente compromettidas por dispendios exces- sivos no período anterior, cujo brilho inspirara uma confiança exagerada, não . odem melhorar emquanto actuar a mesma causa." « O imposto sobre a exportação, ou dizimo, que se calculara em 115:0008000, produzio sómeute 68:8608711, e. portanto, menos 46:4398289, que é mais de um terço da somma fixada. « O imposto sobre _ os ánimaes .nos registros soffreu uma baixa muito mais considerável. Esti- mado em 158:0008000. rendeu apenas 68:5858700, e, por isso, menos 89:4148300, que é muito mais da metade _e proximamente os três quintos da somma calculada, « Esse imposto, que foi o mais rendoso da província, e que chegou à produzir í80:0003000, vae decrescendo com,rapidez e tende a não mais figurar, dentro do alguns annos, como üm impor- tanto ramo da receita provincial com o desenvol- vimeoto accelerado da viação férrea nas pro- vincias de S. Paulo, Rio de Janeiro e Min is, que são as consummidoras na feira de Sorocaba, onde outr'ora se venderam 80. a 100,000 animaes muares, e hoje talvez não se apresenta nem um quinto, « O imposto de pedágio, cujo produeto se fixou em 140:0008000, também não realisou a estimação calculada em vista dasTendas anteriores, pois produzio 121:6248800. «A differença, para menos, de 18:3758800, posto que não tão sensível como a do produeto dos outros dous principaes impostos, não deixa de sre grande.» empo. O gênero que para manda, portanto, a província do Parárlá passará â ser con- sumido pela população da campanha, pelos menos abastados; baixando enda vez mais o seu valor, é também 6 consumo, em vir- tude da concorrência. Este é o futuro, ou pouco menos triste, da principal industria da província. Si. pois, outras náo forem creadas, e esta permanecer nas condições precárias do presente, o mal nSo será debellado nunca Por conseguinte, é ingenuidade de crian- ca, que folga com outras a cabra-cega, o dizer-se com viso de seriedade, em tão cri- tico caso: o porvir do Paraná é immenso; apvellemos para elle ; e pas=ar adiante, tra- quinas e risonha, vaidosa por haver tam- bem pronunciado o seu—eurecka! O porvir ão Paraná, si é que os voca- bulos ainda possuem accepção e proprie- dade nas regiões offlciaes, ha de ser tão immenso, como o de qualquer outra das nossas provincias, salvo si estupendo cata- clysina sübtrahir da face da terra o terri- torio da província, encurtando-lhe desta arte a existência geographica. Peza-nos escrever estas linhas: deseja- ramos poder, ao contrario, ter louvores para festejar uma aptidão para a adminis- tração superior, anda agora adjudicada ao patronato, por nomeaçSes que seriam esti- mulos para a risota, se não provocassem a indignação, pelos irremediáveis males que causam. VAPOR INGLEZ MINHO DO RIO DA PRATA^f Impressos: 2 caixas á ordem. ' Mercadorias: 7 fardos a C. Durham Moeda : 170 libras esterlinas a Veiga &; Araújo. „, f,' Vinho: 83 caixas â È. L. de Àimeidà. BRIGUE INGLEZ —HEBE—DE NEW-CARLISLE Bacalhao ; 2,444 tinas a J. S. Nicolson &C. PATACHO NORUEGUENSE CERES DE NEW-CASTLE Carvão : 30â toneladas a Èuier WaeneV & C. BARGA HESPANHOLA—JO VEN HORTÈNSlA— Í)È MONTÈviDÉO , Carne secca .-227.286 kilos.—Couros: 30 a Miranda Azevedo & C. embarcações éní deséarea «i«» dia» ATRACADAS Á ALFÂNDEGA E A TRAPICHES Londres: (Bastos) Porto: (Saúde) (1 Rio, 8 de Janeiro Cotações officiaes DA JUNTA DOS CORRECTORES Cambio.—Sobre Londres 26 1/2 d. por lgOOO bancário a 90 d/v. e 26 3/4 d. parti- cular. O Presidente, /. P. ãe S. Meirelles. O Secretario, Alfreão ãe Barros. Realizaram-se transacçoes insignificantes em cambio sobre Londres a 261/2 d. ban- cario 26 5/8 e 26 3/4 d. particular. Sobre as demais praças nada constou. No mercado de apólices houve movi- mento regular, e vários iotes das geraes de 6 °/0 foram vendidas a 1:025$000 cada uma, a dinheiro No de metaes nada constou. Venderam-se 180 acções do Banco do Brazil a 250$ a dinheiro ex-dividendo. As vendas de café foram pequenas. Fretaram-se 6 navios: 2 para carregarem assucar em Aracaju para o Canal á ordem a 57/6; 1 para carregar assucar em Maceió para o Canal a 50/; 1 para carregar algodão em Maceió á ordem e Liverpool a 11/16 d. 1 para carregar algodão em Pernambuco para Liverpool a 11/16 d; e 1 para carregar algodão em Pernambuco para Helsingfors (Rússia) a 1 d. Todos com 5 % de capa. Rendas publicas ALFÂNDEGA De 2a 7.. Hontem 8. 653:7588921 125:5"/7j?069 779:33õg990 MEZA PROVINCIAL De 2 a 7... Hontem 8.. De 2a 7... Hontem 8. RECEBEDORIA 16:134g847 1:565pl8 17:7008465 82:5468282 16:6418068 99:1878350 Movimento da aguardente em S do corrente TRAPICHE ORDEM '. pipas liarr. ffarr-- Existiam em 7.. 2,764 170121 Entraram hontem : pipas barris t)e Campos 1015 Do Ubatuba.......3 10 Da Terra3 ¦ .' . Somma 2,790 185121 ,•-¦-• "£> .o,- £ •• £ «i .1 §,' Sahiram hontem:~" Para consumo... 45 1 Proviacia 10- 35'_.v. íaf\ 1 Existência2,733 182 '120 Barca americana «Bertha», diversos gêneros. Galera portugueza «África» diversos gêneros e despacho. Lugar inglez «Nellie M. Slad». Londres: (Portas) volumes para a Alfândega e diversos gêneros e objectos para a E. de F. de Cantagallo. Brigue allemão «Lina». Liverpool: (Ferreira! diversos gêneros e objectos para o Gaz. Brigue inglez «Golden Fleeee», Gaspe : (Bastos) bacalhao. Barca portugueza «Josephina», (Saúde) diversos gêneros e despacho. Brigue allemão «Claudino», Baltimore: farinha e banha. Patacho inglez «Century»,New-Carlisle: (Bastos) bacalhao e Jiadeira para despacho. Barca allemã «Stephania», Antuérpia: (Bastos) diversos gêneros. Barca portugueza «Ristori», Porto: (Saúde) di- versos gêneros. Brigue inglez «Ellem Ashcroft», Glasgow: (Fer- reira) diversos gêneros. Brigue inglez «Zingara», Marseille (Ferreira) di- versos gêneros e telhas despachadas. Barca ingleza «Goerstory», Buenos-Ayres: alfafa para o Lazaréto. Lugar inglez «Hebe», Gaspe : (Bastos) bacalhao. Patacho americano «Aquideneck», Baltimore: farinha, banha e peixe (Vapor). , Patacho allemão «Marie», Hamburgo: (Freitas) diversos gêneros. NO ANCORADOURO DA DESCARGA Barca americana aA. N. Franklin», New-Vork breu, kerozene e banha. Barca norueguense « Vego », Cardiff: carvão e coke para a E. de F. de Cantagallo. Barca ingleza «Teazer», Londres: objectos para despacho. Barca ingleza «Lincluden»,Liverpool: ferro para despacho. Barca ingleza «Henry Roen King», New-York : kerozene para o Lazaréto, Gamboa e para des- pacho. Patacho inglez «Prince Le Boo», Lisboaí sal. Patacho inglez «Era Parker», Lisboa: sal. Patacho americano «Abbie Cliford». New-York: kerozene para despacho, para o trapiche Gamboa e para o trapiche Lazaréto. Barca'ingleza «Mary Mark». de Liverpool: ti- jolos e gêneros para despacho sobre água. Brigue italiano «Ettore»,de Gênova: pedra mármore para despacho sobre água. Barca franceza «Frehel», de Marseille: vinhos para o trapiche Ferreira e telhas para despaeho. Galera portugueza «Emilia Augusta», Lisboa: para o trapiche da Ordem, vinhos e gêneros da tabeliã n. 7 para despacho. Vapor inglez «Halley», Londres: gêneros para a Alfândega. Vapor inglez «Boyne», Southampton: gêneros para a Alfândega." Barca franceza «Maüiilde», Havre: batatas para o trapiche Maxwell e' inflammaveis para despa- cho (fogos de artificio) e gêneros para a Alfândega. Vapor francez «La France», Marseille: gêneros para a Alfândega. Briguesuecco «Augusta», Cette: vinhos em tran- sito pela Alfândega. Barca ingleza «Argus», Marseille: telha para despacho.v '. ¦• Barca sueca «Tndia», Tarragona : sal despa- chado. Barca ingleza, «Margaret Falcomer», Liverpool: ferro, barrüha e inflammaveis. Lugar americano «Hattie H», New-York: kero- zene. "Vapor allemão «Bahia», Hamburgo: gêneros para a Alfândega e para os irapichés Freitas e Maxwell. Barca americana «Maggie New-Hugg»: Balti- more: madeira. Brigue francez «Georges», Marseille: vinhos em transito pela Alfândega para a Saúde e para vistoria. Patacho allemão «Blitz», Rosário: alfafa des- pachada e milho. NO ANCORADOURO DA PRAIA DO PEIXE Brigue hespanhol « Urania », de Paysandu: carne -»ícca. Patacho allemão «Àlmuth», de Buenos-Ayrès: idem. Patacho hespanhol «Voluntário Catalan», de Montevidéo: idem. Brigue hespanhol «Lourenço», de Gualeguay: idem. Brigue hespanhol «Cecília», de Buenos-Ayres: idem. Lugar nacional «Alagoas», de Buenos-Ayres : idem.- . Barca hespanhola «Zaragosa», de Buenos-Ayres: idem. Sumaca hespanhola «Antonietta» , de Tuyu : idem. Brigue portuguez « Damião», de Montevidéo : idem. . ¦ ¦ Brigue portuguez «Marcial», de Paysandu : idem.. Polaca hespanhola «Virgines», de Buenos- Ayres: idem.; Patacho nacional «Joven Corroa», de Gauleguay: idem. Brigue hespanhol «Nueva Victoria», de Montevi- déo : idem....... ^ Patacho allemão «Anna», da Enseada : idem. Patacho hollandez «Speculation»,de Frãy Bento: idem.. . . : .-¦ t -;,' -,-. Escuna hespanhola «Jeanne», de Montevidéo: idem. Patacho portuguez.« Azui ara », de Gualeguay : idem. Brigue nacional «Superste», de Gualeguay: idem.'-::;. .- -. ~, Patacho nacional «Rosaura», de üruguay: idem. Escuna hespanhola «Teréza», de" BuenosrAy- res: idem.. ¦ Barca nacional «Victoria», dePaysandii: idem. Patacho hespanhol«Adelaidè»,d<iBuurws-Ayres: idem.' ' ....;." , Brigue hespanhol «Flóra»,de Montevidéo: idem. Patacho nacional «Probidade», Gualeguay: idem.'.."''¦¦¦:'.' ', Barca ingleza«Euxine», du Greenock : carvão (t Companhia do Gaz do Rio de Janeiro (Praia For- rooza), Patacho allemão «Colunibus», de New*Castlo ; carvão (Prainha), Barca rusia «Alert», New-Castle: carvão ó E, de F, t), p«dro ü (Gamboa), Galera americana «Lydoa Skollleld», deCardiff : carvão (Muaangud). Galera ingleza «Nesutan», de Greenoek: carvão a Companhia áo Gaz do Rio de Janeiro (Praia Fermoza). Barca portaguàza «Pcllx», Porto ; sal(Saude). Bríçuo inglez «Stern Chase»; Hull: carvão (flunibóít). Brigue hespanhol «Tlbldahe», doRoserJo; alfafa JPonlfl d'Ai*ôu). Brigue americano «C. B. Faehard», de ISnuiü- wlckí madeira, flarea ingleza «Roaovala», de New-Castle: car-- vão (ilha das Enxadas). tíaíera ingleza uBqatwdo», do Liyerpooli carvão (ilha das Enxadas). Barca ingleza «Vésper», Ilha do Sal: sal (em frente ao becco da» Canoas). Brigue sueco «Ida», de Lisboa : sal (Saúde). Galera ingleza «Slwart Lane»,d.: CardilT: carvfli (Mucanguô). Galera ingleza « Lyra », de Carditl: cai (idem). Galera ingleza «Latona», de Carditl: carvãc (ideiri). Galera ingleza «Frederickn.de Liverpool: carvão 'Enchadas). Ti Barca norueguense «Bygdo», de Carditl: carva (ld^m-'¦'-'- -r , /sói,»-t», de Cardiff: cai Galei-â americana «Top Galla*, •u vão1 (idferilf; .... -,.„-n, Galera iriglezâ^Algbti^úim», de Cardiff: C8T>»,. (idem).... ,v ^ Galera ingleza «Northern Eiripirè»'," de Cardifl: carvão (ideiii). Brigue sueco «Svolem», de Carditl- carvão (idem).* - •._ Barc51 norueguense «Mane», de Cardiff: carvai (idemj.. Báfca iriglezá «B. bostbè», de Carditl: iden (ideni.)...,,,,. .. .. Barca ingleza « S. L. Pondergíist »,- de Hull carvão, coke e pedra (Ponta d'Arèa).,., Galera americana «Alert», de Boston: gèíò r frutas (Saúde). Galera norueguense «Erling Shyalsson». de Cai- diff: objectos para a E. Leopoldina (em frente ar trapiche Monteiro). Barca inglesa «Piquet», de New-Castle: Garvã- e coke para á È. de F. Ü. Pedro íí (Gdíhbôa)., Barca sueca' «Geres»'; de Cardiff: carvão (illm das Enxadas)..,. .> , •• .. Barca portugueza «Admirável*^ do Porto: sa. (Sauae),, XT . _ ,,- Barca russiana «Telegraph», de New-Castle: carvão para a E. de F. D. Pedro II (Gamboa). Galera dinamarqueza «Galilei», de New-Castle: carvão (Chichorrá). BrigUe sueco «Salem», de Westerwick: madeir; (Prainha.), ... , . Galera portugueza « America », da ilha do ba! sal (eni frente áo becco das Canoas). Barca sueca «Maria»,- de Cadii: sal (ancoradour. da carga).i,i'', - -, , . BrigSe inglez <(Nimble», da Ilha do Sal : sal í,eu frente ao bedeodas Ganftas).¦< r<A-- i Galera americana «Eleoriore», de Lamx: sal (Saúde)., oY Galera americana «Florense Treat»,de Glasgow: carvão (Gamboa).." Brigue sueco «Salem», de Westerwick: ferro (Prainha).«',-.../. ¦-,».¦¦¦„ -i. ¦ i Lugar americano «Williammi». de Brunswick: madeira (idem).- ¦¦ Barca ingleza «Anna», de New-Castle: carvão (Chichorrá).. Brigue norueguense «Ilerterdolen», de wesier- wick: madeira (Lazaréto). Brigue sueco «Olaus», de Glefe: madeira (dam- boa).¦-.,,.. Barca ingleza «A. Willidihá», New-Castle: car- vão á E. de F. D. Pedro II (Gamboa). Barca americana «Adda J. Bonner», Pensacola : madeira (Ilha dos Ratos). WOVTTNTO 1)0 P0FTp ¦•'..)' ; - RAHIDAS NO PJA 8 Lond"r« '• «spolftH— Vftp, iner Qalatéa, 13('2tori-M «omm, W.J AyV»» ! «qwip- 40; (>.. vniríoB goneroB Nbv/-.¥ot?k— Pnt. nnw. Hail rolumbitt, 859ton»„ m, ,T. Brereton; equip. l- e, eftfé.„-_ CAMíA0=-Berc, fng. úfítífff» D, Doave,fhl tone., to. T. Cornlnpr; equip. 14; era Ins- tre de p*»dm. Ranoon—Barc, íno-, Galefilimd, Í514 ten*., ra, W. Evano, equip. 13: em lastro At pedra. UitATUiíA—Vap. Pírahy, 109 tona., eorara Antônio Rodrlgufls da Cunlia, equip. li»: c. vários pren^ros; piipsasa, Fraucisco Alexnndro de Freitas. Fernando Víl1are« Ferreira. t)r. Januário .Tos6 da Süva, Fio de S. JoXo.—Hint. Santa Maria, 55 tons., ra. Epifnnio José de Oliveira Va- lenca, eqnip. Bs c. vários eraneros. Itabapoana Hiat. Flor da Limeira, Ç)3 tons., ra. Belmiro Ferreira dos Santos. equip. 7: c. vários gêneros. Aracaju'— Bric. norueg. Soshummeren,2~\^ tons., m. J. "Wohl. ENTRADAS NO DIA 8 Rio-Grande por Santos. 7 ds. de Santos), vap. inpr. Dona Izabel, 901 tons.. comm. J. P. von Helms.equip., 37: c. cafó --os a Backheuspr & Meyer. passngs. n áU«trÍaco Luca Spader e mais 13 em WMM:*.*,.. % As ¦*o ultimo) Patacho por Itajahy, a$< uv A ntonio Dia« D. Pranaiscd. 231 toM^.IK "-ntolV°t!rT!^ de Lima, equip. 8: e .madeira" a ^utouio José de Lima Júnior <fó C., p^ssrtgs'., •'<"?" qnim José de Almeida e Silva,- e' 1 es- crava.-. Rio de S. Joao-^2 ds. Hiat Três Irmãol 43'íons.. ra. J. Rodrigues da Lapa. etmip. è : ti. café e1 mafíeírá a Miguel José Men- des., , Laguna—10 ds. Pat. Argós. 1.98 tott*;., tti. João Antônio de Deus Silva, equip. 8 : c. farinha a Viuva Portella & C. Macahé 14 hs. Vap. Macahé, 459 tons comlfl Raulino Isnacio Nunes, equin. £y: C. vários getteros a Companhia União Industriar; passags. Júlio da Silva Cam- pos, Láurenti.no Pinto da Cunha. João Martins da Silva, Frederico Ernesto Pa- reto, Júlio Pires Bastos, ,Msmc-eV Joa quim d* Carvalho, Emilia Maria daCon-^ ceicão, Eduardo Guimarães: os portugtíp- zes"Manoel José Noprueira. 2netos e 1 es- cravo. Luiz Antônio Martins, Jaeinhr Xavier Drumond. sua mulher e 1 filho, Domingos Pinto Teixeira Ancedo. João Pinto Ferrão; os inglezes Paulo Oscar Gerhard, Richard F. "Werhy; os italianos Vicente Sahino Guarilha e 1 escravoas entregar. 0 GLOBO PEDIO ARQUEAÇÃO Galera portugueza «África», Porto. pediram visita Hiate americano «Jonas Smith», Brunswick. Barca americana «Chanticlier», Baltimore. Brigue allemão «Emme &s Otto», Hamburgc. Brigue inglez «Homely», New-Castle. Embarcações despachadas dia S Hampton Roads—Esc. ing. Zenith, de 120 tons., eonsigs. P. S. Nicolson & C, ma- nifestou : 2,G93 saccas de café. Southampton e escalas—Vap. ing. Minho. ãe 1,514 tons., consig. O agente da Real Companhia de Paquetes Inglezes, não fechou o manifesto. Akiab—Barc. norueg. Bigão, de 663tons., consig. o Capitão, segue era lastro. Montevidéo—Polac. hesp. Iziâra, de 190 tons., eonsigs. Miranda Azevedo & C, segue em lastro. Polac. hesp. Mercelita, de 140 tons.. eonsigs. Souza Irmão & Rocha, segue em lastro. Retrospecto do anno íí AMERICA LATINA de 18*4 ESTAÔÕ-S-UNIDOS DA COLÔMBIA Presidente, Dr. Manoel Murillo A revolução que operou ao novtt. C da GÊNEROS A GRAIÍBL DESPACHADOS de Barca americana «Emma C. Letchfield» lirunswick: madeira (ilha dos Ratos). .., Barca ingleza «Clara», de Brunswick: madeira (em frente ao trapiche Vallongo). Barca ingleza «Marie Catherine», Sunderlund: carvão (Gamboa). Barca norueguense «Adlesund», de Lisboa .- sal (Saúde).. - Despachos de exportação no dia 8 Canal Brig. ing. Cornucopia, E, J. Albert & C, 480 couros salgados no valor de3:000$000. Lisboa e escalas—Vap. nac. Lidador,.Netto Moraes & Ferreira, 30 barricas de as- sucar no valor de 561$: 8 ditas de café no valor de312íS900 ; Gil C. de Almeida, 2 saccas de café no valor de G4$740; F. Rodrigues Ferreira & Filho, 25 saccas de dito no Valor de 674$380; Menezes & Pinto, 12 saccas de dito no valor de 388#440 ; José Peixoto Braga, 30 1/2 bar- ricas de dito no valor 776JJ880, Antunes Costa,8ditas de dito no valor de325#860; João dos Santos Capella, 2 barricas de eafé no valor de 71$200 e 3 ditas de as- ' sucar no valor de 43$120; Francisco Aguiar, 7 aaccas de café no valor de 226$590, Monteiro Machado & Paulino, 5 barricas de dito no valor de 220$600 e ditas' de assucar no valor de 14'3$600 ; Muir & C. 500 saccas de café no vajor de 16:185)3(000. Buenos-Ayres Vap. franc. ' Gironãe ,. Duarte Prado & C..' 271 saccas de café no valor de 8:772#270. Exportação de valores no dia 8 Londres No vap. ing. Minho, Cabral Fonseca & C. : (ouro em barra ) 688g200. Lisboa J. R. Lopes por 18 passageiros (ouro ) 3:300g000. Vapores esperados Aconcagua (inglez), de Liverpool por LLboa, Pernambuco e Bahia, hoje.. PÓTOsr (inglez), do Pacifico, pelo Rio da Prata, até 11 do corrente. Gerente (nacionaU, para S. João da Barra, hoje: Calderon (nacional), dos portos do Sul, até 12 do corrente. Buenos-Ayres (allemão), do Rio da Prata, por Santos, até 10 do corrente. Prestoente (nacional), de S. João da Barra, no dia 11 do corrente. Gironde (francez), de Bordeaux a escalas, até 10 do corrente. Ville de Bahia (francez),do Havre e escalas.ate 12 do corrente. Orenoque (francez) do Rio da Prata, até 14 do corrente. . . Biela (inglez) do Rio da Prata por Santos, até 12, do corrente. Vapores a sahir Lidador (nacionaU, para os Estados Unidos, brevemente. Delambre (inglez;, para New-Orleáns,' hoje á?. 4 horas. Aconcagua (inglez), para o Pacifico, pelo Rio da Prata, logo que chegue. Potosi (inglez), pára Liverpool,por Lisboa, Bor- deaux, Pernambuco e Bahia, logo que chegue. Minho (inglez), para Southampton e escalas, hoje, ás 8 horas da manhã: Santa Maria (nacionaI),.para Santos, amanhã, ás 10 horas da manhã.' Arinos (nacional), paraf Montevidéo, Porto Ale- gre, Rio Grande e Santa Catharina, no dia 11, ás 10 horas..' ' . iMBETíBA.^nacional), -para. Macahé, hoje. ás 4 horas." ". D. Izabel'( nacional), para Londres, Antuérpia e Lisboa,- brevemente. gironde (franCez).para o Rio da Prata,.logo que chegue. Ville de Bahia ffrancez) para Santos, logo que chegue. , Bahia (nacional),para os portos do norte, ama- nhã, as 10 horas... "• Orenoque (francez) para Bordeaux, Lisboa e-Da- kar, no dia 16, ás 3 horas. Biela (inglez) para Southampton e Antuérpia, logo que chegue. .,' ... secção meridional do nosso continente, e que trouxe em resultado o desmembra- mento da antiga federação columbiana, de- capitou um grande principio e uma gran- de nacionalidade. A mutilação da obra do immortal Bolívar por mais que fosse fundamentada, na ocea- sião em que ella se effectuou,—por motivos occasionalmente imperiosos, nem por isso deixou de exercer uma funesta influencia sobre os destinos dessa parte da America. Como, porem, não nos propomos escrever a historia, mas simplesmente rememorar os mais recentes acontecimentos de uma parte dessa antiga federação, concretaremos as nossas reflexões e noticias, para não darmos a esta resenha nem caracter pretencioso, nem fôrma desproporcionada. Separadas a Venezuela e o Equador da sua irmã mais velha a antiga Nova Gra- nada (hoje Estados-Unidos da Columbia), continuou esta secção a sua vida própria, dentro dos limites que a revolução com- pletada em 1830 e ò reconhecimento da separação das suas irmãs lhe haviam tra- çado. Nove Estados ficaram compondo a refor- mada Federação Columbiana : Antioquia, Bolívar, Boyacá, Cauçá, Cundinamarca, Magdalena, Panamá, Santander e Tolima. A extensão territorial oecupada por estes nove Estados, extensão que abraça os dous oceanos—o Altantico e o Pacifico, demons- tra na sua grandeza e nos seus variados climas toda a importância geographica da grande Republica, e faz reflectir sobre a grandeza dos destinos que estariam reser- vados a essa parte da America si, man- tendo a sua primitiva organização, hou- vesse podido, pela rápida influencia do progresso e da civilisação, consolidar uma sociedade politiea nacional forte e homo- genea. Comtudo, apezar da escassez popula- ção e da ausência de meios de comrnuniea- ção atravez das suas consideráveis distan- cias, a nova Federação encerra no seu território tantos elementos de riqueza que, de todas as republicas da America do Sul, é a Columbia a única que pela variedade dos seus recuisos naturaes se approxima do Brazil. Ella pdde exportar e effectivamente exporta, bem que em escala diminuta, os seguintesproduetos : ouro, prata, platina, cobre, pérolas, esmeraldas, fumo, café, madeiras, cautchouc, couros, baunilha, ca- cáo, assucar, canhamo, óleos e resinas, ipecacuaiha, varias outras plantas medi- cinaes de grande apreço. Possue além disso minas inexploradas de ferro, de carvão, de petróleo, de enxo- fre e de mercúrio. j Da sua nulla industria um produeto é conhecido o dos chapéos de palha, vul- garmente denominados do Chile, cujo com- mercio, aliás, éimportante, sendo que nessa especialidade: não tem rival. .; Quanto á struetura das suas instituições, ao nosso vêr, de entre todas as republicas americanas de origem hespanhola, é.a.Co- lumbia a mais avantajada, e a paz de que tem gosado mais permanentemente do que nenhuma outra, e os progressos que tem realçado, a despeito da sua juvenilidade e das perturbações á obra da sua reconstruo- ção nacionaL demonstram claramente a efficacia dessas mes.mas instituições para o seu progressivo desenvolvimento. * Neste ponto bastar-nos-ha extractar de fonte americana os seguintes dados. Os Estados-Unidos da Columbia são re- lativamente soberanos no- que se refere á sua. vida administrativa. ' Ao governo federal são delegadas a ge- rencia das relações .externas da Republica" a determinação dos limites terrítorínes, a administração da» rendns e despezas na- cionaes, a ordem publica, ascommunicaçõea íiuviaes e interoceanicos, a legislação in- ternacional o marítima, o commercio exte» ríor, a foro» militar, o credito publico, a natumlísaçao dos OBtrangtdros, ú eniís»Ko da moeda, a dctermionçfio doa peuoa eme- dídas, a fflstrucçno secundaria o prollssio- nal, o serviço das correios o tolograpltos, a estatística gorai, a eoionisaçfio o linal- mente a escolha da bandeira o dos emblc- mas íiacionaes. Em todos oa outros assumptos cada Es- tado se reserva plena independência go- vernatíva. O governo federal da Columbia compõo-so de um congresso dividido em duas câmaras: uma de senadores ( correspondendo três a cada Estado ) e outra de representantes á razão de 1 por cada 50,000 habitantes. O presidente da Federação exerce f> po- der executivo e é eleito por dous annos. O Supremo Tribunal de Justiça ó for- mado por cinco magistrados escolhidos por eleição popular e suas funeções duram o espaço de quatro annos. Todos os habitantes do território da re- publica gozam dos seguintes direitos in- dividuaes: inviolabilidade da vida, da pessoa, da propriedade, do doKJÍcilid e da | correspondência ; liberdade individual, de imprensa, de palavra, de industria. Para d* £aso, de qualquer transgTres.são das leis, a penü corporal está limitadnr. ao máximo de dez annos.. . .'.-..... .. A liberdade do ensino é absoluta: eu instrucção publica universal c gratuita. A constituição columbiana garante" *Iéra disso : a liberdade da associação ( sem armas); a liberdade de viajar pelo território da Republica sem passaporte (excepto em. caso de guerra),- a segurança pessoal; a 1güaldade absoluta, sem privilégios nem distineção nenhuma classe: a profissão* publica ou priiada ãe qualquer culto, com- tanto qne se respeite a soberania nacional e que se não altere a paz da União c ãos Estados; a faculdade de usar armas; a liberdade de commerciar (salvas as retrie--' ções legaes), é finalmente o direito de obter prompto despacho ás petições dirigidas á autoridade. O Congresso Federal tem poder para re- vogar as leis constitúcionaes acaso vo- tadas pelas legislaturas dos Estados; assim como as maiorias das legislaturas provin- ciaes, têm o direito de rechassar as leis do congresso, quando offendam os direitos óu os interesses dos Estados. O presidente da União tem a faculdado de oppôr %elp aos projectos de leis votadas pelo còílgresso, quando isso seja a bem do Estado : os legisladores têm, porém, ao seu turno, como nos Estados-Udidos Ame- rica do Norte, a arma do impeachment. Assim poiSí do conjuneto das institui- ções políticas adoptadas pela união colum- biana e hoje consolidadas por uma paz (jue não tem sido interrompida ha muitos annop,' resulta que o indivíduo, o município, o Es- tado e a nação são os árbitros dos seus próprios interesses na esphera que corres- ponde a cada uma dessas invidualídades. E ao passo que essa descentralisação social e administrativa impulsa a actividade com- mum e engendra a vida em todas as sècções do território da Republica, o equilíbrio dos poderes politicos e ajusta ponderação dos interesses conciliam a liberdade e a ordem e estreitam os vínculos da união nacional. Esse resultado, por mais brilhante que se apresente aos olhos do observador, foi comtudo alcançado apoz meio século de revoluções, cujos períodos mais notáveis são assim assignalados por um escriptor co- lumbiano : A primeira revolução da independência qu&póde ser propriamente qualificada a epocha da nacionalidade (1810 a 1821). A segunda revolução effectuada para expurgar o paiz dos hábitos edas tradições coloniaes, procurando dar ás leis antigas um caracter social menos ibérico e mais civil: a qual pode ser qualificada a epocha da autonomia. (1830— 1842). A terceira que se propoz fundar a ver- dadeira republica sobre a base de todos os direitos humanitários, abolindo a escra- vidão, o patibulo, os privilegios.os mono- polios ¦ e outras instituições prejudiciaes, a qual pode ser qualificada a epocha da liber- áaãe. (1845-1853.) . A quarta que se propoz estabelecer a organização federal, tem exercito perma- nente, instituindo a milícia cívica para de- feza da pátria e proclamando a opinião pü- blica como a mais poderosa força da demo- cracia: a qual pode ser qualificada a epocha da igualáaáe. (1854—1858). A quinta, finalmente, que teve por fim derribar o poder da theocracia.clerical.esta- belècendo a mais ampla liberdade de consci- encia e coroando assima obra da definitiva constituição nacional: a qual pode ser quá- liíicada a epocha da reforma. 1860—1863. Deste modo, embora á custa de sacrifícios dolorosos, o povo columbiano chegou a pie- nitude da sua soberania.: ¦ Na União Columbiana não ha hoje nem patibulos, nem escravos, nem militares mercenários, nem cultos predominantes, nem classes privilegiadas, nem funeciona- rios irresponsáveis. ;":'' \ •*.' ';'¦ ' "'' O pénsamentov a palavra, á imprensa, o trabalho são livres e como a liberdade ó fecundante," de süa natureza, èih'dèzannos de paz, depois da sua reconstrucção na- cional,- a Columbia adiàntou-sé mais do que todas as outras republicas e'arnòrál, a sciéncia, a litteratura e a industria, cresceram e1 desenvolveramrse •. apresen- tando essa-jbvehnaciOhàlidadeumafila de homens superiores em todos os ramos da cultura intellectual de iim povo. A Columbia tema gloria de haver sido a primeira republica ibero-americana, que combateu e extirpou a influencia ão mili- tarismo na süa sociedade. , Reclama, porém, a justiça da liistoria que se reconheça, nessa mesma obra gran- diosa, o patriotismo de alguns homens da espada e entre elles, mais alto' qüé todòs^b general Hilário Lopes, que, pelas virtu- des que revelou, mereceu déseus compa- Sâ^jtò Hg *w ¦jaí#**i»*S?li ¦( :.. M¥:'.. -!¦ .¦;'- ' '¦¦"'.- ¦'.""-¦'v*'i£';: "'-'.¦'- v' '•-¦'•¦'-¦ '.'"-*'- '.-.¦•-¦:,: ;-*¦".- -'K-' .'¦.' '.^.: ¦''¦'• ííiv,''•&'- ¦'¦ _-¦ : . V '•¦'-.' '¦¦¦¦ ,-'—-'..V - .-:--. - --..-'. ^í..---. ¦¦•'¦.-.-',-¦ -..:.:¦¦-.:.:¦¦¦¦¦ .: -¦'. '•;: . ¦ .- ijt:.> -- ': ../- ... ' .. . <: ¦.. :. ' " :. .- V *»*¦¦-¦¦¦¦'.-' >.:¦¦¦- . ¦-...:-.-í-¦¦'..-. -.--:¦.....'¦"..'..:: ¦¦*¦¦¦'¦'-. ¦'¦'':- ¦ ¦ .:: "-' - {.¦-¦¦¦¦'.'¦¦•¦'¦'-'¦ "--'¦ ¦ '¦' '•-¦'¦"- ¦ ¦¦:.-! -^.. .;-¦__..;...-.-. .* - .".¦ . _'.*¦*--V '-¦- ¦- í."j"-;i;; s .¦¦¦:<. ¦'¦• :- WèÊèSM mM Ji--a -^JS:

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Page 1: iBI ^B BP^^ Órgão declicaxlo aos interesses* cio …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00009.pdfO mercado de café fechou hontem mais frouxo, sendo cotados os carregamentos

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¥§da§ a§â§§ifB8Éuf⧠sãdfisps adiantadas, 0 aisipafitoüão tem direito ᧠fólha§.anteriores a© dia

da eua immpmdi-'0.-

Órgão declicaxlo aos interesses* cio Oommereío, La^vonra. a IndustriaPEOPEIEDADE DE GOMES DE OLIVEIEA & O."; H- iji-h

LIBERDADE PLENA DE ENUNOIAOlO DO PJNBAMENTO^COM RESPONSABILIDADE REiL E EFFEOTITaÍI COMPLETA NEUTRALIDADE ISTA L.UTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS |

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N'ovas condições de assignatura

Para a Corte e NitherohyUm anuo. .Nove mezes,Seis mezes,Três mezes.

20000018^000120000

70000

Para as ProvínciasUm anno 240000Seis mezes, . . . 140000

Todas as assignaturassâopa^as adiantadas. O assi-guante não tem direito ásfolliHs anteriores mo dia dasua inscripção.

Üs Srs. assignantes quei-ram mandar reformar assuas assignaturas, para nãoterem interrupção no rece-bimento da folha.

Pariz, g de Janeiro. A'S 4 HOItAB DA TAIIDI5

Como resultado da desintelligenciaantro os vários grupos da assemblea na-cional, ondepor interessas diametralmenteoppostou lisduas extremas deram-seos mãospara regei tar alei de formação da segundatamaro, Mac-Mahon parece inclinado abuscar apoio naquelle» que, como elle, on-tendem que devo «or sustentado o septe-nato.

Continuando a crise, depois do pedidodo demissão do ministério, o marechalacaba de chamar Üuraure, deputado docentro esquerdo.

Esporam-se graves acontecimentos, por-tíe nfio 6 lícito prever ainda qual a nttí-

ude dos grupos denominados:—Uniuõ Re-publlcana o Exti ema Esquerda.

Si estes apoiarem a nova face que. o pro-sidente da republica parece querer impri-mir â situação, cro-se que nSo preMtarííoum apoio incondicional e que a dissoluçãoda assemblea será inevitável.

Havre, 8 de Janeiroa's 11 horas da mamüx

Os mercados de café e algodão conti-nuam firmes, e os preços bem sustentadose tendendo para uma ligeira alta.

LKÍtH4]Ví1V'ÍÂSmmk \m\tin tsiegraphíca

SOMSS D® OiaVMRA & G.C ABO SUB-M áRlNO

Pará, 8 de JaneiroA'S 11 HOR^ DA MANHA.

Entrou de Nc\v-"York por S. Thomaz esegue paru o Rio g escalas o paquete ame-ricano Ontario.

Chama-se Nosvman o vapor que collocouo cabo entro D'amerara e Cayenna.

Antuérpia, 8 de JaneiroA'S 12 HORAS DA MANHÃ

Nenhuma alteração soffreu o mercadode café.

Continvia firme e sem alteração nospreços.

Lisboa, 8 de JaneiroÁS 11 HORAS DA MANHÃ

Sahio para o Brazil o vapor francezHenri IV.

Bahia, 8 de JaneiroA*S 3 HORAS E 35 MINUTOS DA TARDE

Cambio sobre Londres 267/16 d. banca- .rio, 26 1/2 a 26 3/4 d. papel particular,

As finanças na província doParaná

II

Santos, 8 de JaneiroA'S 7 HORAS E 50 MINUTOS DA TARDE

O mercado de café continua activo. Ven-deram se 4,000 saccas. Sahiram: para o Rioo paquete allemão Bue?ios Ayres com 13,950saccas de café; para Pernambuco o brigueinglez Sunny Siã e a barca norueguenseMinerva, em lastro, e para o Rio da Pratao paquete, nllemão Bahia.

Montevidéo, 7 de JaneiroA'S 8 HORAS DA NOITE

Cambio sobre Londres 53 1/8 d.Entraram do Rio os paquetes inglezes

Boyne e Lacyáon; do Rio e escalas o vapornacional Itajahy, e de Liverpool o vaporinglez Vandyck.

Sahio para o Rio o paquete inglez Potosi

New-York, 9 de JaneiroA' 1 HORA DA TARDE

Ouro 112 3/4.Cambio sobre Londres 4,86 5/8.Algodão Middling Uppland 14 7/8 cents.

por libra.Café, mercado firme, preços bem susten-

tados.

Londres, 8 de Janeiro10 HORAS DA MANHÃ

As noticias transmittidas de Pariz pelotelegrapho sobre a regeiçâo da lei da crea-ção da segunda câmara, tem produzidoac*ui bastante sensação.

Ha anciodade por 'saber-se

quem serãoos novos ministros da Franca.

Os fundos francezes soffreram uma pe-quena baixa.

A Independência deve entrar hoje para odique.; a vistoria será feita em seguida.

Em Chiselhurst prepara-se para amanhãa missa anmversaria de Kapoleão III

Hoje devem aqui chegar os bonapartis-tas Rouher e Paulo de Csssagnac.

Outros membros j>nportantos- deste par_tido também são esperados a todo o mo-mento:

A' "l

HORA DA TARDE'Consolidados

92 3/8.Brazileiros 100 3/4!A taxa do desconto do Banco de Ingla-

terra continua inalterada a 5%; porémos outros estabelecimentos bancários des-contam 1/4 e 3/8 abaixo daquella taxa.

O mercado de café fechou hontem maisfrouxo, sendo cotados os carregamentos doRio Good first de 84/ a 86/ ; hoje, porém, omercado melhorou e fecha firme, cotan-do-se de 83/ a 85/.

As outras qualidades do Brazil nenhuma•alteração soffreram.

O mercado de assucar parece querer me-lhorar.

Os preços conservam-se inalterados.

Liverpool, 8 de JaneiroA' 1 HORA E 30 MINUTOS DA TARDE.

O mercado de algodão continua muitofirme.

Os pVeços hontem cotados nenhuma ai-fceraçâo soffreram; porém as melhores qua-lidades de procedências brazileiras tendempara uma alta immediáta.

As vendas hontem e hoje realizadas sãoimportantes.

O fair de Pernambuco vale 8 e o deSantos 7 11/16 d. por libra.

No de assucar não tem havido anima-cão.

Hamburgo, 7 de JaneiroA' 1 HORA E 30 MINUTOS DA TARDE

O mercado de café continua firme.Os possuidores pedem preços elevados,

o que faz afugentar os compradores domercado.

Para o interior a procura é regular.

Trieste, 8 de JaneiroA' 1 HORA e 30 MINUTOS DA MANHÃ

À posição do mercado de café é muitoboa. Alguns lotes, procedentes do Rio,Santos e Bahia, foram nesta, semana ven-d idos com uma alta de frs. 1 a 1.50 sobreas vendas da semana anterior.

8 de Janeiroa' 1 HORA DA TARDE

O mercado de café nestes últimos diasesteve um tanto calmo, porém hoje estámais firme e os preços bem sustentados.

O do Rio ordinário é offerecido de frs.95 a 96 por 50 kilogrammas.

Passando do exame do relatório da pre-sidencia para a exposição da thesouraria,a qu<i jfi nos referimos, não encontramosHás suas, aliás justíssimas considerações,a solução do problema econômico, no ele-vado alcance que a gravidade está recla-mando.

O espirito investigador do illustrádo ins-

pector, deteve-se em uma esphera acanha-da, quando, do seu talento, tinha a pro-vincia o direito de esperar a suggestão deconselhos apropriados á magnitude da

questão economo-financeira, que lúcida-mante propoz e criticou, Cbm tanta habi-lidade quanta franqueza.

No intuito de remover os embaraços fi-nanceiros, para salvar a província, a ins-

pectoria da fazenda lembra apenas um ai-vitre : consoliâar parte ãa divida, fluetuante.

Consinta-se-nos inquerir quae3 as van-tagens que se procura com o empregodesta medida ?

Parece-nos que se obeterá simplesmenteaffastar o credor importuno, cuja assídua

presença á porta do thesouro é uma offensaaos créditos da província; vantagem que.entretanto, encerra o senão do augmentodo ônus publico, com os juros que crea;mais do que isto nada, nem menos tam-bem.

Considerada, porém^ em si mesma estamedida, em seus effeitos, no que importará?

Sem duvida que n'uma imposição doforte ao fraco, privado de tribunal de in-stancia superior para o qual aggrave dadecisão do governo.

Como é fácil de prever, os títulos dadosaos credores, ao juro de 6 0/°, não teriamcurso franco na praça.

E, pois, os seus possuidores, em gerapobres, ver-se-hiam compellidos ao des-

conto, com grandes prejuízos ; por quanto,a taxa do dinheiro no Paraná vacilla de12 a 24 %, nas transacçoes particulares, e

bancarias não existem.

Mas, admittindo-se que os credores ac-

ceitem taes títulos de boamente, minima

a\e malis, na falta absoluta de dinheiro (ecumpre aqui consignar que não reprova-

mos in limine o expediente nas circum-

stancias a que chegou a província) repe-

timos : que influencia exerceria elle com

relação á erise, that the question ?

No presente—nada—e no futuro augmen-

tal-a, por crear um titulo de dispeza—o

juro.A divida não seria alterada, e antes per-

maneceria, abysmo enorme, a crescer pro-gressivamente na circumferencia e em pro-fundidade.

Certos' como estamos de que no Io se-mestre deste exercício já a arrecadação pro-vou, com a lógica dos algarismos, irrefra-

gavel em suas deducções, que a receita doanno financeiro é insufficiente para fazer fa-ce ás despezas decretadas: hoje quizeraaventurar uma interrogação, no intuito deconhecer quaes as medidas econômicas queserão propostas á assemblea legislativa,na próxima reunião de Fevereiro.

Ainda se recommendará o augmento dosimpostos existentes e a creação de outros;restringindo-se mais a despeza, restricção

que, a respeito de certos serviços, concor-rerá para mais entorpecer as industrias ?

Nesse caso firmar-se-ba como principioinvariável dã administração a anachronica

theoria econômica dos Physiocratas.

E ainda assim erroneamente interpreta-

da, pois a escola de Quesnay propunha-sea applicar á evolução econômica as leisnaturaes ; e as sangrias dos tributos, atéexhaurir do contribuinte a derradeira moe-

da de nikel, é contra-indicada pelos mais

comesinhos preceitos da natureza indus-

trial.

Nós precisamos de mais alguma cousa

do que a consolidação da divida, de mais

tangíveis recursos do que o appello aofuturo, formula pia do—Deus dará.—

Dous pontos da extensa linha..'.'. '¦.'-.'-."...

O porvir do Paraná por immenso que seja

pouco nos concederá, se não o prèpa-rarmos de geito a prosperar, se não fôrfecundada a produecão em sua origem.Sem lavramento e sementes, não é ra-zoavel contar com a seara; e a sementeirademanda o emprego de capitães, pro-duetivamente applicados.

Nisto acreditamos: no fatalismo musul-mano—nfio.

A admnistração provincial, que reprovaa má politiea de desca?içarna acção do lempo,nfto tom comtudo outra política.

Nffo apresentou, mm effeito, plano ai-gum, base de operações, cujas eonsequen-cias, em presfme future, possam eonsub-staneíar a prosperidade quo assegure onecessário para essa ópoca e ainda o exec-dente para pagamento da divida pa«slvaquo existir entfío.

Contentou-se com afHrmar que é deverommtim concorrer para manter illeso o cre-dito da província, quando ella se âebate ámingoa de recursos.

Mesquinho expediente, que se rcsu7;J0em pedir ao contribuinte, r

primeira vícti-ma^da crise, o djj/ncíf0>

qu0a elle ^^Paü^ reírtovel-al E amanhã, é depois o queBê pedirá?

Qundo a autoridade lacrar os livros donegociante fallido, e não forem cumpridosos saques dos exportadores e á miséria pá-tentear-sé nos áftdrajos e pela fome, dequem exigereis mais impostos ?

Mas o porvir do Paraná é immenso...Deos dará.

A crise é tanto mais para temer quantonão se filia a causas quede súbito surgisseme tenham influencia 'rápida

e fugaz.O mal cresceu pouco a pouco, sempre

despresado, até chegar ao que é — espéciede leito de Procusto — onde a província étrucidada por uma administração que nassuas palavras e nos seus áCtôs revela re-quesitos negativos para o exercício dasfuneções do cargo.

Confiou-seviuítoúo foHfr, não se econo-misoú severamente, nem se curou, comescrúpulo, de desenvolver as rendas.

Para melhor comprehensão do leitorconvém dizer que os impostos de dizimo epedágio provêm quasi exclusivamente dafabricáçiío e exportação da herva-mate ;exportação esta, ó intuitivo o motivo, queinfluo na importação, aqual corre na razãodíreeta do desenvolvimento daquella o fn-versa do sou decrescimento.

A datar de 1871, principiou á diminuira renda, em virtude da baixa do valor daherva e decrescimento na respectiva ex-portaçao; juntamente na epocha cm qu«appareceram nos mercados platínos os si-mílares de procedência do Paraguav e doRio Grande, mais preciosos do que o« $0Paraná,

A. industria extraetlva do Paraná poderácompetir Bbtr) tt dás süás rivaes e read-quirir a posição lisongeira que chegou a

ganhar no Prata: concedendo-nos assimum grande contingente para as nossasrendas ?

Há ésperánçáãde qde á iiriicà indústria

que alimenta a província se desenvolva eestabeleça em boses seguras a sua prós •

peridade?Não. Esta matéria já foi estudada por

miúdo neste joi-nãl. Õ nosso singular pro-ddeto dé exportação, hão entrando em iinhade conta o consumo mínimo nas costas doPacifico, tem simplesmente os mercadosdas duas margens do Rio dá Prata.

Ora, a exportação de herva do Rio Grandee Paraguay, superior á nossa em qualidadee pelo beneficio, é sufficiente para as exi-gencias dó çóh*nmÒ das populações òrien-tal e argentina.

E tanto mais crescerá a exportação doParaguay quanto mais, com o correr dotempo, se estenderem as vantagens da li

Estrada de ferro D. Pedro II

Gêneros entrados no dia 7 de JaneiroCafé ,.,,,Fumo,,.,,Toucinho.,Queijos, ,Diversos.

r ?»»»»» r 177.038 kilos8,042 »

12,279 »0.999 »8,820 »

Por eal>otog@mSM 8 SE -jANEinô

Assuenr: 32 caixas, 1,730 saccos, — Cafó;109,800 kilogrammas. — Lenha: 17.000achtis. - Madeira: L774duaiaS/— Milho:Bs saccos.

,*íEmbarques de enfé

NO DIA 7 DE JANEIRO

feern & C. .(EstadoS-tínídos)Wright & C. (Ideui)..;...;..:.Lackemann & C. (Idem)A.. Wagner (Antuepia)J.Moore &C. (Londres)A. Leherecy & C. (Havre) 391J. Lazary Júnior (Idem) 329Diversos (diversos portos) 4... 180

saccas3,1221.779

774500457

Desde o dia Io.7,532

45,066- ¦¦¦-

52,598

IMPOJRTAÇÁOmanifestos

De par com isto, tem sido facto constante be^dade de °ommercio, de que gozam os

exagero ãe algumas verbas de rwhn **„ !iaDltântBs daquella republica ha poucoo exagero ãe algumas verbas de receita tãoemente para justificar ã satisfação ãe novosserviços de despeza, como se vê do relatóriodo presidente da província, lido na ultimareunião da assemblea, a qual, mto conti"uuo, por unanimidade dô vòtüs, dirigio-lheuma mensagem de plena confiança e ap-provação de seus feitos'^ aqueàe momento.

Para demonstrar que foram olvidadosprincípios salutares; no tocante ás fínan-ças, e o descalabro que ora se deploranasceu de péssima apreciação ou erro gros-seiro, recordamos que de remota épocasoou o brado que Vatícinâva a crise queestá amargurando governante e governa-dos; brado clamando por medidas com-plexas, que prevenissem o déficit.

E' isto o que claramente exprime o to-pico seguinte, que extractamos do rela-torio do inspector da thesouraria, comdata de 10 de Janeiro de 1866 :

« De presente não se luta, pois, com o embaraçode um déficit. "«"<>v"« Mas swá prospera a situação financeira da

província?« A esphera econômica de sua respectiva acti-vidade será tao ampla que nos garanta ápòio se-

guro.de modo a n-3o deixar de ser preterida a sa-tistaçao de necessidades imperiosas ?a A perspectiva do futuro, reflexo dos aconteci-mentos cio presente e dos factos consummados nopassado, tentar-nos-ha com promessas seduetoras?fc. o que you examinar, fazendo a critica do nossoestado actual e dos phenomenos econômicos quelormam as fontes da riqueza da província. »

O relatório encerrou-se com estas fati-dicas palavras:

« Ao concluir repetirei : o mal está eminente.« Se a energia não erguer-se, poderosa e perti-naz, os recursos do Paraná ficarão muito áquem

dos seus encargos.« Praza a Deus que os factos subsequentes ve-

nham provar que as minhas previsões são esase-radas, ou melhor inexactas totalmente.

« Todavia o melindroso problema do equilíbrioentre a receita e despeza fica ahi formulado. »

Em 30 de Janeiro de 1868, dizia ainda omesmo funecionario:

« Ora, tendo nos de attender quasi unicamenteaos empenhos, inferiores aos nossos recursos, con-trahidos com o Banco do Brazil sesue-se que asfinanças da província manifestam aspecto prasen-teiro.

« Será esta illação real ou apenas verdadeirana apparencia ?

« Refleutindo detidamente sobre os elementoscomplexos que fazem parte integrante de umaapreciação desta natureza e estudando-a synthe-ticamente, entende que ha illusão em julgarem-seprasenteiras as finanças.

« É' verdade que não existe déficit : mas paraconseguirmos este resultado, muitos ramos impor-tantes da administração deixaram de ser satisfei-tos, com grave embaraço do desenvolvimentomoral e material.

« Ha alguns annos, salvo o impulso dado á es-trada da Graciosa, e o melhoramento do svstematributário, começado em 1S6G, todo, o cuidadoconcentrou-se no trabalho mechànico de equili-brar os algarismos de despeza com os da receita.

«Logo, não ha justeza em considerarem-seflorescentes as finanças. 'Porquanto, ú de mistercuidar das vias de communicação sem perda detempo: e pagar a divida sagrada de preparar,pela educação, a geração futura para os misteresda vida social: e as nossas receitas são represen-tadas por algarismos insufficientes á resoluçãodestes magnos problema*.

« Além do tudo, se a actualidade não é lison-geira, o horizonte ão dia ã'amanhã não seinflora de galas festivas.

« O mate resumo a nossa industria; e a suaexportação hacle decreseer, e o valor baixar,logo que a republica do Paraguay e a provin-cia ão Rio Granãe voltem ás preoecupações ãotraba ho pacifico.

« Convém,' pois, ja em relação ao presente,já ao porvir, curar-se ãe aãoptar meãiãas ten-ãentes a resguardar as finanças das eventua-liãaães presumíveis. »

o Desprezou-se o aviso; e a providencia éhoje um real desastre.

« Que a causa que o determinou é amesma que em 1868 se apontava originariao déficit, patentea o actual inspector dathesouraria nos seguinte^ termos ; »

« O decrescimento, portanto, do produeto dosimpostos indirectos que constituem os principaesrecursos do Paraná, o da exportação, conhecidopor — dizimo, — o dos animaes que passam nosregistros e que, pela maior parte, vão ser vendi-dos na feira annual de Sorocaba, e o de pedágioem algumas estradas e pontes, reflecte o estado deenfraquecimento das forças produetivas que man-tòm aquellas primeiras fontes do rédito publicona província, e explica, por isso mesmo, a desfa-voravel posição de suas finanças, as quaes jáseriamente compromettidas por dispendios exces-sivos no período anterior, cujo brilho inspirarauma confiança exagerada, não . odem melhoraremquanto actuar a mesma causa."

« O imposto sobre a exportação, ou dizimo, quese calculara em 115:0008000, produzio sómeute68:8608711, e. portanto, menos 46:4398289, que émais de um terço da somma fixada.

« O imposto sobre _ os ánimaes .nos registrossoffreu uma baixa muito mais considerável. Esti-mado em 158:0008000. rendeu apenas 68:5858700,e, por isso, menos 89:4148300, que é muito maisda metade _e proximamente os três quintos dasomma calculada,

« Esse imposto, que jà foi o mais rendoso daprovíncia, e que chegou à produzir í80:0003000,vae decrescendo com,rapidez e tende a não maisfigurar, dentro do alguns annos, como üm impor-tanto ramo da receita provincial com o desenvol-vimeoto jà accelerado da viação férrea nas pro-vincias de S. Paulo, Rio de Janeiro e Min is, quesão as consummidoras na feira de Sorocaba, ondeoutr'ora se venderam 80. a 100,000 animaesmuares, e hoje talvez não se apresenta nem umquinto,

« O imposto de pedágio, cujo produeto se fixouem 140:0008000, também não realisou a estimaçãocalculada em vista dasTendas anteriores, pois sóproduzio 121:6248800.

«A differença, para menos, de 18:3758800,posto que não tão sensível como a do produetodos outros dous principaes impostos, não deixa desre grande.»

empo.

O gênero que para lá manda, portanto,a província do Parárlá passará â ser con-sumido pela população da campanha, pelosmenos abastados; baixando enda vez maiso seu valor, é também 6 consumo, em vir-tude da concorrência.

Este é o futuro, ou pouco menos triste,da principal industria da província.

Si. pois, outras náo forem creadas, e estapermanecer nas condições precárias dopresente, o mal nSo será debellado nunca

Por conseguinte, é ingenuidade de crian-ca, que folga com outras a cabra-cega, odizer-se com viso de seriedade, em tão cri-tico caso: o porvir do Paraná é immenso;apvellemos para elle ; e pas=ar adiante, tra-quinas e risonha, vaidosa por haver tam-bem pronunciado o seu—eurecka!

O porvir ão Paraná, si é que os voca-bulos ainda possuem accepção e proprie-dade nas regiões offlciaes, ha de ser tãoimmenso, como o de qualquer outra dasnossas provincias, salvo si estupendo cata-clysina sübtrahir da face da terra o terri-torio da província, encurtando-lhe destaarte a existência geographica.

Peza-nos escrever estas linhas: deseja-ramos poder, ao contrario, ter louvores

para festejar uma aptidão para a adminis-tração superior, anda agora adjudicada ao

patronato, por nomeaçSes que seriam esti-mulos para a risota, se não provocassem aindignação, pelos irremediáveis males quecausam.

VAPOR INGLEZ — MINHO — DO RIO DAPRATA • ^f

Impressos: 2 caixas á ordem. 'Mercadorias: 7 fardos a C. DurhamMoeda : 170 libras esterlinas a Veiga &;

Araújo. „, f,'Vinho: 83 caixas â È. L. de Àimeidà.BRIGUE INGLEZ —HEBE—DE NEW-CARLISLE

Bacalhao ; 2,444 tinas a J. S. Nicolson&C.

PATACHO NORUEGUENSE — CERES — DENEW-CASTLE

Carvão : 30â toneladas a Èuier WaeneV& C.

BARGA HESPANHOLA—JO VEN HORTÈNSlA—Í)È MONTÈviDÉO ,

Carne secca .-227.286 kilos.—Couros: 30a Miranda Azevedo & C.

embarcações éní deséarea «i«»dia»

ATRACADAS Á ALFÂNDEGA E A TRAPICHES

Londres: (Bastos)

Porto: (Saúde)

(1Rio, 8 de Janeiro

Cotações officiaes

DA JUNTA DOS CORRECTORES

Cambio.—Sobre Londres 26 1/2 d. porlgOOO bancário a 90 d/v. e 26 3/4 d. parti-cular.

O Presidente, /. P. ãe S. Meirelles.O Secretario, Alfreão ãe Barros.

Realizaram-se transacçoes insignificantes

em cambio sobre Londres a 261/2 d. ban-cario 26 5/8 e 26 3/4 d. particular.

Sobre as demais praças nada constou.No mercado de apólices houve movi-

mento regular, e vários iotes das geraesde 6 °/0 foram vendidas a 1:025$000 cadauma, a dinheiro

No de metaes nada constou.Venderam-se 180 acções do Banco do

Brazil a 250$ a dinheiro ex-dividendo.As vendas de café foram pequenas.Fretaram-se 6 navios: 2 para carregarem

assucar em Aracaju para o Canal á ordema 57/6; 1 para carregar assucar em Maceió

para o Canal a 50/; 1 para carregar algodãoem Maceió á ordem e Liverpool a 11/16 d.1 para carregar algodão em Pernambuco

para Liverpool a 11/16 d; e 1 para carregaralgodão em Pernambuco para Helsingfors

(Rússia) a 1 d.

Todos com 5 % de capa.

Rendas publicasALFÂNDEGA

De 2a 7..Hontem 8.

653:7588921125:5"/7j?069

779:33õg990MEZA PROVINCIAL

De 2 a 7...Hontem 8..

De 2a 7...Hontem 8.

RECEBEDORIA

16:134g8471:565pl8

17:7008465

82:546828216:6418068

99:1878350

Movimento da aguardente emS do correnteTRAPICHE DÁ ORDEM '.

pipas liarr. ffarr--Existiam em 7.. 2,764 170 121

Entraram hontem :pipas barris

t)e Campos 10 15Do Ubatuba....... 3 10Da Terra 3 ¦ .' .

Somma 2,790 185 121

,•-¦-• "£>

.o,- £ •• £«i .1 §,'Sahiram hontem: ~"

Para consumo... 45 1Proviacia 10- 35'_.v. íaf\ 1

Existência 2,733 182 '120

Barca americana «Bertha»,diversos gêneros.

Galera portugueza «África»diversos gêneros e despacho.

Lugar inglez «Nellie M. Slad». Londres: (Portas)volumes para a Alfândega e diversos gêneros eobjectos para a E. de F. de Cantagallo.

Brigue allemão «Lina». Liverpool: (Ferreira!diversos gêneros e objectos para o Gaz.Brigue inglez «Golden Fleeee», Gaspe : (Bastos)bacalhao.Barca portugueza «Josephina», (Saúde) diversos

gêneros e despacho.Brigue allemão «Claudino», Baltimore: farinha

e banha.Patacho inglez «Century»,New-Carlisle: (Bastos)bacalhao e Jiadeira para despacho.Barca allemã «Stephania», Antuérpia: (Bastos)diversos gêneros.Barca portugueza «Ristori», Porto: (Saúde) di-

versos gêneros.Brigue inglez «Ellem Ashcroft», Glasgow: (Fer-reira) diversos gêneros.Brigue inglez «Zingara», Marseille (Ferreira) di-

versos gêneros e telhas despachadas.Barca ingleza «Goerstory», Buenos-Ayres: alfafa

para o Lazaréto.Lugar inglez «Hebe», Gaspe : (Bastos) bacalhao.Patacho americano «Aquideneck», Baltimore:

farinha, banha e peixe (Vapor). ,Patacho allemão «Marie», Hamburgo: (Freitas)

diversos gêneros.

NO ANCORADOURO DA DESCARGA

Barca americana aA. N. Franklin», New-Vorkbreu, kerozene e banha.

Barca norueguense « Vego », Cardiff: carvão ecoke para a E. de F. de Cantagallo.

Barca ingleza «Teazer», Londres: objectos paradespacho.

Barca ingleza «Lincluden»,Liverpool: ferro paradespacho.

Barca ingleza «Henry Roen King», New-York :kerozene para o Lazaréto, Gamboa e para des-pacho.

Patacho inglez «Prince Le Boo», Lisboaí sal.Patacho inglez «Era Parker», Lisboa: sal.Patacho americano «Abbie Cliford». New-York:

kerozene para despacho, para o trapiche Gamboae para o trapiche Lazaréto.

Barca'ingleza «Mary Mark». de Liverpool: ti-jolos e gêneros para despacho sobre água.

Brigue italiano «Ettore»,de Gênova: pedramármore para despacho sobre água.

Barca franceza «Frehel», de Marseille: vinhospara o trapiche Ferreira e telhas para despaeho.

Galera portugueza «Emilia Augusta», Lisboa:para o trapiche da Ordem, vinhos e gêneros databeliã n. 7 para despacho.

Vapor inglez «Halley», Londres: gêneros para aAlfândega.

Vapor inglez «Boyne», Southampton: gênerospara a Alfândega. " •

Barca franceza «Maüiilde», Havre: batatas parao trapiche Maxwell e' inflammaveis para despa-cho (fogos de artificio) e gêneros para a Alfândega.

Vapor francez «La France», Marseille: gênerospara a Alfândega.

Briguesuecco «Augusta», Cette: vinhos em tran-sito pela Alfândega.

Barca ingleza «Argus», Marseille: telha paradespacho. v '. ¦•

Barca sueca «Tndia», Tarragona : sal despa-chado.

Barca ingleza, «Margaret Falcomer», Liverpool:ferro, barrüha e inflammaveis.

Lugar americano «Hattie H», New-York: kero-zene."Vapor

allemão «Bahia», Hamburgo: gênerospara a Alfândega e para os irapichés Freitas eMaxwell.

Barca americana «Maggie New-Hugg»: Balti-more: madeira.

Brigue francez «Georges», Marseille: vinhosem transito pela Alfândega para a Saúde e paravistoria.

Patacho allemão «Blitz», Rosário: alfafa des-pachada e milho.

NO ANCORADOURO DA PRAIA DO PEIXE

Brigue hespanhol « Urania », de Paysandu:carne -»ícca.

Patacho allemão «Àlmuth», de Buenos-Ayrès:idem.

Patacho hespanhol «Voluntário Catalan», deMontevidéo: idem.

Brigue hespanhol «Lourenço», de Gualeguay:idem.

Brigue hespanhol «Cecília», de Buenos-Ayres:idem.

Lugar nacional «Alagoas», de Buenos-Ayres :idem. -

. Barca hespanhola «Zaragosa», de Buenos-Ayres:idem.

Sumaca hespanhola «Antonietta» , de Tuyu :idem.

Brigue portuguez « Damião», de Montevidéo :idem. . ¦ ¦ .¦

Brigue portuguez «Marcial», de Paysandu :idem. .

Polaca hespanhola «Virgines», de Buenos-Ayres: idem. ;

Patacho nacional «Joven Corroa», de Gauleguay:idem.

Brigue hespanhol «Nueva Victoria», de Montevi-déo : idem. ...... ^

Patacho allemão «Anna», da Enseada : idem.Patacho hollandez «Speculation»,de Frãy Bento:

idem. . . . : .-¦ t -;,' -,-.Escuna hespanhola «Jeanne», de Montevidéo:

idem.Patacho portuguez.« Azui ara », de Gualeguay :

idem.Brigue nacional «Superste», de Gualeguay:

idem. '-::;. .- -. ~,

Patacho nacional «Rosaura», de üruguay: idem.Escuna hespanhola • «Teréza», de" BuenosrAy-

res: idem. . ¦Barca nacional «Victoria», dePaysandii: idem.Patacho hespanhol«Adelaidè»,d<iBuurws-Ayres:

idem. ' ' ....;. " • ,Brigue hespanhol «Flóra»,de Montevidéo: idem.Patacho nacional «Probidade», Gualeguay:

idem. '.."''¦¦¦:'.' ',

Barca ingleza«Euxine», du Greenock : carvão (tCompanhia do Gaz do Rio de Janeiro (Praia For-rooza),

Patacho allemão «Colunibus», de New*Castlo ;carvão (Prainha),Barca rusia «Alert», New-Castle: carvão óE, de F, t), p«dro ü (Gamboa),Galera americana «Lydoa Skollleld», deCardiff :carvão (Muaangud).Galera ingleza «Nesutan», de Greenoek: carvãoa Companhia áo Gaz do Rio de Janeiro (PraiaFermoza).

Barca portaguàza «Pcllx», dò Porto ; sal(Saude).Bríçuo inglez «Stern Chase»; Hull: carvão

(flunibóít).Brigue hespanhol «Tlbldahe», doRoserJo; alfafaJPonlfl d'Ai*ôu).

Brigue americano «C. B. Faehard», de ISnuiü-wlckí madeira,

flarea ingleza «Roaovala», de New-Castle: car--vão (ilha das Enxadas).

tíaíera ingleza uBqatwdo», do Liyerpooli carvão(ilha das Enxadas).

Barca ingleza «Vésper», dâ Ilha do Sal: sal(em frente ao becco da» Canoas).

Brigue sueco «Ida», de Lisboa : sal (Saúde).Galera ingleza «Slwart Lane»,d.: CardilT: carvfli

(Mucanguô).Galera ingleza « Lyra », de Carditl: cai vã

(idem).Galera ingleza «Latona», de Carditl: carvãc

(ideiri).Galera ingleza «Frederickn.de Liverpool: carvão

'Enchadas).Ti Barca norueguense «Bygdo», de Carditl: carva

(ld^m-' ¦'-'- -r , /sói,»-t», de Cardiff: caiGalei-â americana «Top Galla*, •u

vão1 (idferilf; ... . -,.„ -n,

Galera iriglezâ^Algbti^úim», de Cardiff: C8T>»,.(idem). ... ,v ^

Galera ingleza «Northern Eiripirè»'," de Cardifl:carvão (ideiii).

Brigue sueco «Svolem», de Carditl- carvão(idem). * - •._

Barc51 norueguense «Mane», de Cardiff: carvai(idemj. .

Báfca iriglezá «B. bostbè», de Carditl: iden(ideni.) ...,,,, . .. ..

Barca ingleza « S. L. Pondergíist »,- de Hullcarvão, coke e pedra (Ponta d'Arèa). ,.,

Galera americana «Alert», de Boston: gèíò rfrutas (Saúde).

Galera norueguense «Erling Shyalsson». de Cai-diff: objectos para a E. Leopoldina (em frente artrapiche Monteiro).

Barca inglesa «Piquet», de New-Castle: Garvã-e coke para á È. de F. Ü. Pedro íí (Gdíhbôa).,

Barca sueca' «Geres»'; de Cardiff: carvão (illmdas Enxadas). .,. .> , •• ..

Barca portugueza «Admirável*^ do Porto: sa.(Sauae), , XT . _ ,,-

Barca russiana «Telegraph», de New-Castle:carvão para a E. de F. D. Pedro II (Gamboa).

Galera dinamarqueza «Galilei», de New-Castle:carvão (Chichorrá).

BrigUe sueco «Salem», de Westerwick: madeir;(Prainha.) , ... , „ .

Galera portugueza « America », da ilha do ba!sal (eni frente áo becco das Canoas).

Barca sueca «Maria»,- de Cadii: sal (ancoradour.da carga). i,i'', - -, , .

BrigSe inglez <(Nimble», da Ilha do Sal : sal í,eufrente ao bedeodas Ganftas). ¦< r<A-- i

Galera americana «Eleoriore», de Lamx: sal(Saúde). , oY

Galera americana «Florense Treat»,de Glasgow:carvão (Gamboa). ."

Brigue sueco «Salem», de Westerwick: ferro(Prainha). «',-.../. ¦-,».¦¦¦„ -i. ¦ i

Lugar americano «Williammi». de Brunswick:madeira (idem). - ¦¦

Barca ingleza «Anna», de New-Castle: carvão

(Chichorrá). .Brigue norueguense «Ilerterdolen», de wesier-

wick: madeira (Lazaréto).Brigue sueco «Olaus», de Glefe: madeira (dam-

boa). ¦-.,,..Barca ingleza «A. Willidihá», New-Castle: car-

vão á E. de F. D. Pedro II (Gamboa).Barca americana «Adda J. Bonner», Pensacola :

madeira (Ilha dos Ratos).

WOVTTNTO 1)0 P0FTp¦•'..) '

; -

RAHIDAS NO PJA 8

Lond"r« '• «spolftH— Vftp, iner Qalatéa,13('2tori-M «omm, W.J AyV»» ! «qwip-

40; (>.. vniríoB goneroBNbv/-.¥ot?k— Pnt. nnw. Hail rolumbitt,

859ton»„ m, ,T. Brereton; equip. l- e,eftfé. „-_

CAMíA0=-Berc, fng. úfítífff» D, Doave,fhltone., to. T. Cornlnpr; equip. 14; era Ins-tre de p*»dm.

Ranoon—Barc, íno-, Galefilimd, Í514 ten*.,ra, W. Evano, equip. 13: em lastro At

pedra.UitATUiíA—Vap. Pírahy, 109 tona., eorara

Antônio Rodrlgufls da Cunlia, equip. li»:c. vários pren^ros; piipsasa, FrauciscoAlexnndro de Freitas. Fernando Víl1are«Ferreira. t)r. Januário .Tos6 da Süva,

Fio de S. JoXo.—Hint. Santa Maria, 55tons., ra. Epifnnio José de Oliveira Va-lenca, eqnip. Bs c. vários eraneros.

Itabapoana — Hiat. Flor da Limeira, Ç)3tons., ra. Belmiro Ferreira dos Santos.equip. 7: c. vários gêneros.

Aracaju'— Bric. norueg. Soshummeren,2~\^tons., m. J.

"Wohl.

ENTRADAS NO DIA 8Rio-Grande por Santos. — 7 ds. de

Santos), vap. inpr. Dona Izabel, 901 tons..comm. J. P. von Helms.equip., 37: c. cafó

--os a Backheuspr & Meyer. passngs. n

áU«trÍaco Luca Spader e mais 13 em

WMM:*.*,.. % As ¦*o ultimo) Patacho— por Itajahy, (« a$< uv A ntonio Dia«

D. Pranaiscd. 231 toM^.IK "-ntolV°t!rT!^de Lima, equip. 8: e .madeira" a ^utouioJosé de Lima Júnior <fó C., p^ssrtgs'., •'<"?"

qnim José de Almeida e Silva,- e' 1 es-

crava. -.Rio de S. Joao-^2 ds. Hiat Três Irmãol

43'íons.. ra. J. Rodrigues da Lapa. etmip.

è : ti. café e1 mafíeírá a Miguel José Men-

des. , ,Laguna—10 ds. Pat. Argós. 1.98 tott*;., tti.

João Antônio de Deus Silva, equip. 8 :

c. farinha a Viuva Portella & C.Macahé — 14 hs. Vap. Macahé, 459 tons

comlfl Raulino Isnacio Nunes, equin. £y:C. vários getteros a Companhia UniãoIndustriar; passags. Júlio da Silva Cam-

pos, Láurenti.no Pinto da Cunha. JoãoMartins da Silva, Frederico Ernesto Pa-reto, Júlio Pires Bastos, ,Msmc-eV Joa

quim d* Carvalho, Emilia Maria daCon-^ceicão, Eduardo Guimarães: os portugtíp-zes"Manoel José Noprueira. 2netos e 1 es-cravo. Luiz Antônio Martins, JaeinhrXavier Drumond. sua mulher e 1 filho,Domingos Pinto Teixeira Ancedo. JoãoPinto Ferrão; os inglezes Paulo OscarGerhard, Richard F.

"Werhy; os italianos

Vicente Sahino Guarilha e 1 escravoasentregar.

0 GLOBO

PEDIO ARQUEAÇÃO

Galera portugueza «África», Porto.

pediram visitaHiate americano «Jonas Smith», Brunswick.Barca americana «Chanticlier», Baltimore.Brigue allemão «Emme &s Otto», Hamburgc.Brigue inglez «Homely», New-Castle.

Embarcações despachadas nódia S

Hampton Roads—Esc. ing. Zenith, de 120tons., eonsigs. P. S. Nicolson & C, ma-nifestou : 2,G93 saccas de café.

Southampton e escalas—Vap. ing. Minho.ãe 1,514 tons., consig. O agente da RealCompanhia de Paquetes Inglezes, nãofechou o manifesto.

Akiab—Barc. norueg. Bigão, de 663tons.,consig. o Capitão, segue era lastro.

Montevidéo—Polac. hesp. Iziâra, de 190tons., eonsigs. Miranda Azevedo & C,segue em lastro.

— Polac. hesp. Mercelita, de 140 tons..eonsigs. Souza Irmão & Rocha, segueem lastro.

Retrospecto do annoíí

AMERICA LATINA

de 18*4

ESTAÔÕ-S-UNIDOS DA COLÔMBIA

Presidente, Dr. Manoel Murillo

A revolução que sé operou ao novtt.C da

GÊNEROS A GRAIÍBL JÃ DESPACHADOS

deBarca americana «Emma C. Letchfield»lirunswick: madeira (ilha dos Ratos). ..,

Barca ingleza «Clara», de Brunswick: madeira(em frente ao trapiche Vallongo).

Barca ingleza «Marie Catherine», Sunderlund:carvão (Gamboa).

Barca norueguense «Adlesund», de Lisboa .- sal(Saúde). . -

Despachos de exportaçãono dia 8

Canal — Brig. ing. Cornucopia, E, J.Albert & C, 480 couros salgados no valorde3:000$000.

Lisboa e escalas—Vap. nac. Lidador,.NettoMoraes & Ferreira, 30 barricas de as-sucar no valor de 561$: 8 ditas de café novalor de312íS900 ; Gil C. de Almeida, 2saccas de café no valor de G4$740; F.Rodrigues Ferreira & Filho, 25 saccas dedito no Valor de 674$380; Menezes &Pinto, 12 saccas de dito no valor de388#440 ; José Peixoto Braga, 30 1/2 bar-ricas de dito no valor 776JJ880, Antunes

Costa,8ditas de dito no valor de325#860;João dos Santos Capella, 2 barricas deeafé no valor de 71$200 e 3 ditas de as-' sucar no valor de 43$120; FranciscoAguiar, 7 aaccas de café no valor de226$590, Monteiro Machado & Paulino, 5barricas de dito no valor de 220$600 e

ditas' de assucar no valor de 14'3$600 ;Muir & C. 500 saccas de café no vajor de16:185)3(000.

Buenos-Ayres — Vap. franc. '

Gironãe ,.Duarte Prado & C..' 271 saccas de caféno valor de 8:772#270.

Exportação de valores no dia 8Londres — No vap. ing. Minho, Cabral

Fonseca & C. : (ouro em barra ) 688g200.Lisboa — J. R. Lopes por 18 passageiros

(ouro ) 3:300g000.

Vapores esperados

Aconcagua (inglez), de Liverpool por LLboa,Pernambuco e Bahia, hoje..

PÓTOsr (inglez), do Pacifico, pelo Rio da Prata,até 11 do corrente.

Gerente (nacionaU, para S. João da Barra,hoje:

Calderon (nacional), dos portos do Sul, até 12do corrente.

Buenos-Ayres (allemão), do Rio da Prata, porSantos, até 10 do corrente.

Prestoente (nacional), de S. João da Barra, nodia 11 do corrente.

Gironde (francez), de Bordeaux a escalas, até10 do corrente.

Ville de Bahia (francez),do Havre e escalas.ate12 do corrente.Orenoque (francez) do Rio da Prata, até 14 do

corrente. . .Biela (inglez) do Rio da Prata por Santos, até 12,

do corrente.

Vapores a sahirLidador (nacionaU, para os Estados Unidos,

brevemente.Delambre (inglez;, para New-Orleáns,' hoje á?.

4 horas.Aconcagua (inglez), para o Pacifico, pelo Rio da

Prata, logo que chegue.Potosi (inglez), pára Liverpool,por Lisboa, Bor-

deaux, Pernambuco e Bahia, logo que chegue.Minho (inglez), para Southampton e escalas,

hoje, ás 8 horas da manhã:Santa Maria (nacionaI),.para Santos, amanhã,

ás 10 horas da manhã.'Arinos (nacional), paraf Montevidéo, Porto Ale-

gre, Rio Grande e Santa Catharina, no dia 11, ás10 horas. .' ' .iMBETíBA.^nacional), -para. Macahé, hoje. ás 4horas. "

".

D. Izabel'( nacional), para Londres, Antuérpiae Lisboa,- brevemente.

gironde (franCez).para o Rio da Prata,.logo quechegue.

Ville de Bahia ffrancez) para Santos, logo quechegue.

, Bahia (nacional),para os portos do norte, ama-nhã, as 10 horas. .. "•

Orenoque (francez) para Bordeaux, Lisboa e-Da-kar, no dia 16, ás 3 horas.

Biela (inglez) para Southampton e Antuérpia, logoque chegue. ., ' ...

secção meridional do nosso continente, e

que trouxe em resultado o desmembra-

mento da antiga federação columbiana, de-

capitou um grande principio e uma gran-

de nacionalidade.

A mutilação da obra do immortal Bolívar

por mais que fosse fundamentada, na ocea-

sião em que ella se effectuou,—por motivos

occasionalmente imperiosos, nem por isso

deixou de exercer uma funesta influencia

sobre os destinos dessa parte da America.

Como, porem, não nos propomos escrever

a historia, mas simplesmente rememorar os

mais recentes acontecimentos de uma partedessa antiga federação, concretaremos as

nossas reflexões e noticias, para não darmos

a esta resenha nem caracter pretencioso,nem fôrma desproporcionada.

Separadas a Venezuela e o Equador da

sua irmã mais velha a antiga Nova Gra-

nada (hoje Estados-Unidos da Columbia),continuou esta secção a sua vida própria,dentro dos limites que a revolução com-

pletada em 1830 e ò reconhecimento da

separação das suas irmãs lhe haviam tra-

çado.Nove Estados ficaram compondo a refor-

mada Federação Columbiana : Antioquia,

Bolívar, Boyacá, Cauçá, Cundinamarca,

Magdalena, Panamá, Santander e Tolima.

A extensão territorial oecupada por estes

nove Estados, extensão que abraça os dous

oceanos—o Altantico e o Pacifico, demons-

tra na sua grandeza e nos seus variados

climas toda a importância geographica da

grande Republica, e faz reflectir sobre a

grandeza dos destinos que estariam reser-

vados a essa parte da America si, man-

tendo a sua primitiva organização, hou-

vesse podido, pela rápida influencia do

progresso e da civilisação, consolidar uma

sociedade politiea nacional forte e homo-

genea.Comtudo, apezar da escassez dá popula-

ção e da ausência de meios de comrnuniea-

ção atravez das suas consideráveis distan-

cias, a nova Federação encerra no seu

território tantos elementos de riqueza que,de todas as republicas da America do Sul,

é a Columbia a única que pela variedade

dos seus recuisos naturaes se approxima do

Brazil. Ella pdde exportar e effectivamente

exporta, bem que em escala diminuta, os

seguintesproduetos : ouro, prata, platina,cobre, pérolas, esmeraldas, fumo, café,

madeiras, cautchouc, couros, baunilha, ca-

cáo, assucar, canhamo, óleos e resinas,

ipecacuaiha, varias outras plantas medi-

cinaes de grande apreço.

Possue além disso minas inexploradas

de ferro, de carvão, de petróleo, de enxo-fre e de mercúrio.

j Da sua nulla industria um só produeto éconhecido — o dos chapéos de palha, vul-

garmente denominados do Chile, cujo com-mercio, aliás, éimportante, sendo que nessaespecialidade: não tem rival. .;

Quanto á struetura das suas instituições,ao nosso vêr, de entre todas as republicasamericanas de origem hespanhola, é.a.Co-lumbia a mais avantajada, e a paz de quetem gosado mais permanentemente do quenenhuma outra, e os progressos que tem

realçado, a despeito da sua juvenilidade edas perturbações á obra da sua reconstruo-

ção nacionaL demonstram claramente aefficacia dessas mes.mas instituições para oseu progressivo desenvolvimento. *

Neste ponto bastar-nos-ha extractar defonte americana os seguintes dados.

Os Estados-Unidos da Columbia são re-lativamente soberanos no- que se refere ásua. vida administrativa.' Ao governo federal são delegadas a ge-rencia das relações .externas da Republica"

a determinação dos limites terrítorínes, a

administração da» rendns e despezas na-cionaes, a ordem publica, ascommunicaçõeaíiuviaes e interoceanicos, a legislação in-ternacional o marítima, o commercio exte»ríor, a foro» militar, o credito publico, anatumlísaçao dos OBtrangtdros, ú eniís»Koda moeda, a dctermionçfio doa peuoa eme-dídas, a fflstrucçno secundaria o prollssio-nal, o serviço das correios o tolograpltos,a estatística gorai, a eoionisaçfio o linal-mente a escolha da bandeira o dos emblc-mas íiacionaes.

Em todos oa outros assumptos cada Es-tado se reserva plena independência go-vernatíva.

O governo federal da Columbia compõo-sode um congresso dividido em duas câmaras:uma de senadores ( correspondendo três acada Estado ) e outra de representantes árazão de 1 por cada 50,000 habitantes.

O presidente da Federação exerce f> po-der executivo e é eleito por dous annos.

O Supremo Tribunal de Justiça ó for-mado por cinco magistrados escolhidospor eleição popular e suas funeções duramo espaço de quatro annos.

Todos os habitantes do território da re-publica gozam dos seguintes direitos in-dividuaes: inviolabilidade da vida, da

pessoa, da propriedade, do doKJÍcilid e da

| correspondência ; liberdade individual, deimprensa, de palavra, de industria.

Para d* £aso, de qualquer transgTres.sãodas leis, a penü corporal está limitadnr. aomáximo de dez annos. . . .'.-..... ..

A liberdade do ensino é absoluta: euinstrucção publica universal c gratuita.

A constituição columbiana garante" *Iéradisso : a liberdade da associação ( semarmas); a liberdade de viajar pelo territórioda Republica sem passaporte (excepto em.caso de guerra),- a segurança pessoal; a1güaldade absoluta, sem privilégios nemdistineção dè nenhuma classe: a profissão*publica ou priiada ãe qualquer culto, com-tanto qne se respeite a soberania nacional e

que se não altere a paz da União c ãosEstados; a faculdade de usar armas; aliberdade de commerciar (salvas as retrie--'

ções legaes), é finalmente o direito de obter

prompto despacho ás petições dirigidas áautoridade.

O Congresso Federal tem poder para re-vogar as leis constitúcionaes acaso vo-tadas pelas legislaturas dos Estados; assimcomo as maiorias das legislaturas provin-ciaes, têm o direito de rechassar as leis docongresso, quando offendam os direitos óuos interesses dos Estados.

O presidente da União tem a faculdadode oppôr %elp aos projectos de leis votadas

pelo còílgresso, quando isso seja a bem doEstado : os legisladores têm, porém, ao seuturno, como nos Estados-Udidos dá Ame-rica do Norte, a arma do impeachment.

Assim poiSí do conjuneto das institui-

ções políticas adoptadas pela união colum-biana e hoje consolidadas por uma paz (juenão tem sido interrompida ha muitos annop,'resulta que o indivíduo, o município, o Es-tado e a nação são os árbitros dos seus

próprios interesses na esphera que corres-

ponde a cada uma dessas invidualídades.E ao passo que essa descentralisação sociale administrativa impulsa a actividade com-mum e engendra a vida em todas as sècçõesdo território da Republica, o equilíbrio dos

poderes politicos e ajusta ponderação dosinteresses conciliam a liberdade e a ordeme estreitam os vínculos da união nacional.

Esse resultado, por mais brilhante que seapresente aos olhos do observador, só foicomtudo alcançado apoz meio século derevoluções, cujos períodos mais notáveis sãoassim assignalados por um escriptor co-lumbiano :

A primeira revolução da independência

qu&póde ser propriamente qualificada aepocha da nacionalidade (1810 a 1821).

A segunda revolução effectuada paraexpurgar o paiz dos hábitos edas tradiçõescoloniaes, procurando dar ás leis antigasum caracter social menos ibérico e mais

civil: a qual pode ser qualificada a epochada autonomia. (1830— 1842).

A terceira que se propoz fundar a ver-dadeira republica sobre a base de todos osdireitos humanitários, abolindo a escra-vidão, o patibulo, os privilegios.os mono-

polios ¦ e outras instituições prejudiciaes, aqual pode ser qualificada a epocha da liber-áaãe. (1845-1853.) .

A quarta que se propoz estabelecer aorganização federal, tem exercito perma-nente, instituindo a milícia cívica para de-feza da pátria e proclamando a opinião pü-blica como a mais poderosa força da demo-cracia: a qual pode ser qualificada a epochada igualáaáe. (1854—1858).

A quinta, finalmente, que teve por fimderribar o poder da theocracia.clerical.esta-belècendo a mais ampla liberdade de consci-encia e coroando assima obra da definitivaconstituição nacional: a qual pode ser quá-liíicada a epocha da reforma. 1860—1863.

Deste modo, embora á custa de sacrifíciosdolorosos, o povo columbiano chegou a pie-nitude da sua soberania. : ¦

Na União Columbiana não ha hoje nem

patibulos, nem escravos, nem militaresmercenários, nem cultos predominantes,nem classes privilegiadas, nem funeciona-rios irresponsáveis. ;":''

\ •*.' ';'¦ ' "''

O pénsamentov a palavra, á imprensa, otrabalho são livres e como a liberdade ófecundante," de süa natureza, èih'dèzannosde paz, depois da sua reconstrucção na-cional,- a Columbia adiàntou-sé mais do

que todas as outras republicas e'arnòrál,a sciéncia, a litteratura e a industria,cresceram e1 desenvolveramrse •. apresen-tando essa-jbvehnaciOhàlidadeumafila dehomens superiores em todos os ramos dacultura intellectual de iim povo.

A Columbia tema gloria de haver sido

a primeira republica ibero-americana, quecombateu e extirpou a influencia ão mili-tarismo na süa sociedade.

, Reclama, porém, a justiça da liistoria

que se reconheça, nessa mesma obra gran-diosa, o patriotismo de alguns homens daespada e entre elles, mais alto' qüé todòs^b

general Hilário Lopes, que, pelas virtu-des que revelou, mereceu déseus compa-

Sâ^jtò Hg *w¦jaí#**i»*S?li

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Page 2: iBI ^B BP^^ Órgão declicaxlo aos interesses* cio …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00009.pdfO mercado de café fechou hontem mais frouxo, sendo cotados os carregamentos

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t-rintfts o hooroNo titulo Aa—Wagkitiffto»Coimíbiam.

Para ns poslçõus políticas mais Impor-tiiutrtH o povo ooltimbiauo prorario e pro=for» «ompro homtins do ittttras, Jurisíton»HtltOi, joraalistas, poetas, phiiosO|thoB;Ituw como i os Persa, os Parra, 08 Nunes,ów Quoncns, os Camndhos, oa OuttierroB, oMurillos.u tantos que fofa longo enumerar,correndo nós o risco do deixar no olvido osnomes doB outros columbianos tanto oumais valiosos do quo ossos.

A Columbia matou o militarismo o noemtanto nenhuma outra republica apre-senta como essa, uma tão longa lista de gc-neraes patriotas quo, na emergência dada,

puzeram a sua espada ao serviço da lei eda liberdade.

Desde Bolívar são communs esses typos.

Toi ura general, o Sr. Santos Acosta, quemrestabeleceu o regimon constitucional em1808: e o primeiro protesto lavrado contra

a dictadura do general Mosquera em 1867

foi tambom pela espada de um soldado

liberal o general Wilches.Nessa honrosa empreza da extineção do

militarismo é curioso acompanhar a evo-loção política operada no intuito de debel-lar a influencia da espada e de tornal-aimpotente para intervir, por meio da vio-

lcncia, nos destinos da pátria.Fssa evolução está toda comprehendida

na lei de 25 de Abril de 1871.O Congresso declarou por essa lei que não

havia mais na Columbia empregos mili-tares, alem dos indispensáveis para o serviçoda força publica organizada.

A mesma lei encerra as seguintes eu-

riosas disposições:1.» Para designação do general em

chefe do exercito, de que trata o § 15 do

art. 48 da Constituição: são considerados

qcneraes da republica todos os cidadãos co-

lumbianos maiores de vinte e um amws.2." D'ora em diante nem o Congresso,

nem o Poder Executivo federal poderãoconferir honras, distineções, preeminencias,títulos, postos ou empregos militares.

3.* Os empregos militares da força pu-dica organizada são todos de commissão,

bem como os empregos civis e os indivi-

duos investidos de taes empregos só terão

os títulos inherentes a elles, emquanto os

exercerem.-I.» Ficam abolidos todos os titulos,

postos e empregos militares que hajam

sido conferidos D'ora em diante a lista

militar ou quadro {escalafon) do exercito

columbiano constará unicamente dos ge-neraes, chefes e officiaes da força publicacm exectivo exercido.

Para se fazer idéa da importância desta

disposição diremos que todo o exercito co-

lumbiano compõe-se apenas de um effectivo

de 1,246 praças repartidas em destacam en

tos pólos seguintes Estados c territórios :

Cundinamarca, Boyacá, Panamá, Bolívar e

Casanare.O processo da designação do comman"

dante dessa força, apezar de tão reduzida,

dependo ainda de uma formalidade parla-mentar.

O Congresso remette ao presidente da

Republica uma lista de oito generaes para

quo, dentre elles, designe o chefe do Es-

tado o commandante da força publica.Em 1872 teve lugar essa formalidade. A

lista apresentada continha os seguintes

nomes: generaes Rudecindo Lopes, Santos

Acosta, Joaquim Riascos; Solon Wilches,

Primitivo Bernal. Ramon Santo DomingoVila, Joaquim Posada Guttierres e Felippe

Pores.O Dr. Monllo escolheu o general Wil-

ches que, com grande tino o applauso pu-blico, havia desempenhado o cargo de go-vernador do Estado de Santander.

Estas minuciosas informações parecerãotalvez fastidiosas aos leitores.

Consignando-as, não queremos formular

opinião sobre a efncacia do taes institui-

enes, dando-lhes ou não preferencia sobre

as outras vigentes em diversos paizes.Queremos apenas consignar que si a essa

e a outras reformas semelhantes operadas

na Columbia não se pôde attribuir uma vir-

tude especifica, comtudo o facto da paz im-

perturbavel o dos progressos feitos por essa

republicano período destes últimos dez an-

nos, attesta que não foram ellas inefncazes

para influírem beneficamente na felicidade

do povo e no engrandecimento da terra de

Bolívar.Essa organização da força publica que

parecerá ridícula aos olhos das nações

acostumadas aos grandes exércitos per-manontes e á insana e profusa distribuiçãode honras e postos militares, ainda a titulo

de simples guardas nacionaes, contrasta,

pelo menos,com o regimen seguido pela suavisinha a Republica de Venezuela que.tendo apenas um effectivo de 14,565 praças,

pouco mais ou menos, deixou crear, no

período da sua ultima (?) guerra civil umexercito de 4,000 generaes '. !

A Republica da Columbia merece aindamais algumas reflexões que aprazamos

para não tornar impossível a leitura desteartiíro.

Bilva i.vm abriu i, iii-M=-nn da asiembióaprnvinuial du, provlimhi em 8'de Mui© doeorrealifl ftnn§.

lísau previauia, que nò pof si oeeapa umtüfrltorio üápftsí do formar uniu poderosaniiyao, lá entíôstudu uu parta muis eoeidoa»ttti do nosso impado, desligada do ceatroadministrativo e do união ; coagida a fazeraa suas mais vítacs communícaçOes com acapital do Imporio, do cuja coroa ó nãomonos scintillante cstrolla, por caminhosonde o Império não pôde firmar jurisdicçãosom grande sacrifício, e ainda assim a trocode estéreis resultados, Mato Grosso veiona ultima guerra quo acabamos de sustentarcom tanta galhardia quanto honra para anação, provar que a p litica brazileirano Rio da Prata tem sido e continua a serum do nossos erros mais fataes.

A discórdia de que foi pomo a colôniado Sacramento, herança transmittida pelametrópole portugueza ao Império aindanas fachas da infância, não tem servidosinão para alimentar esse ódio de raça,que embora se arrefeça e talvez se olvidepelos costumes brandos do brazileiro, au-gmenta e cresce no coração do hespanholamericano, onde o caracter altivo não cedetão facilmente á confraternisação.

E quando, em vez de nos libertarem detoda a intriga platina, traçando definitiva-mente nossas fronteiras e defendendo-ascomo devem ser defendidas, querem porforça sustentar a estrada fluvial de com-municaçâo com Mato Grosso pelas águas doPrata, abandonando o único conselho pru-dente o sensato do ligar essa província ássuas irmães por estradas internas, acrodi-tamos que cada vez nos enredam mais nascomplicações exteriores que tão caras temcustado a seus compatriotas e quo maiscaras ainda nos custarão.

A estrada de ferro a Mato-Grosso quandocustasse tanto quanto se despendeu comessa guerra com o Paraguay,ha de produzirbens que jamais produziram as nossasmais esplendidas victorias e o desfechoinesperado da nossa gloria do Aqúidaban-

E' preciso deixar o Rio da Prata entre-

gue a si só com suas velleidades, com o seudecantado progresso, e uma vez para sem-

pre fazer convencer a esses povos que oBrazil nada almeja delles, e que forte den-tro de suas fronteiras não teme o ataquedaquelles que por ventura sôfregos de

gloria e de combates o querem incommodarem sua casa.

Deixemos, porém, a política exterior doRio da Prata, a cujos povos desejávamosindependência e progresso, como para nósalmejamos, e tratamos da província deMato-Grosso.

Eis os dados estatísticos sobre a segu-rança individual e do propriedade :

INTERIORatéS. Panlo. — Datas de Mogymirim

27 do passado. .,Refere o Mogyano que Sr. Francisco

Bueno do Camargo, em data de 23 do pas-sado, conferiu liberdade, sem condiçãoalguma, a seus escravos Antônio e sua mu-lher Jacintha, Ignacio e sua mulher Fran-cisca e Albino e sua mulher, Benedicta,únicos escravos que possuía.

Minas.—Datas da Campanha até 31 dopassado e do Juiz de Fora até 7 do cor-rente. , ,

Noticia o Colombo, da Campanha, quea 1.° do corrente devia apparecer na cidadede Caldas, um periódico, com o titulo de'.'.aldense. . .

Do Juiz de Fora não ha noticia quointeresse.

Rio dè .laneiro.—Datas de Camposaté 31 do passado e de Macahé até 3 docorrente. .

Diz o Monitor Campista que, a 22 dopassado, om Santo Amaro, um inspectorde quarteirão, só por simples suspeita deter Firmino Peniche, homem livre, subtra-lhido a Felismino de tal a quantia de 10$,mandou por um seu filho e um seu afi-lhado agarrar Firmino na estrada. Tra-zido este á sua presença, o inspector deu-lhe uma grande sova"de bolos, qúe Fir-mino, preso pelos braços, não pôde deixarde apanhar..

Em seguida, o inspector amarrou-o comuma corda de cabellò, e, ainda não satis-feito, pôz-lhe umas algemas, consorvando-onesse estado,, desde ás 5 horas da tarde atéás 10 da noite. '

Às noticias deMaeahé são sem interesse.

HomicídiosTentativa de homicídio..Ferimentos graves

levesRoubosEstellionatoTentativa de estellionato.FurtosResistênciaRaptos

2112o

14711543

Tirada de presos 2Fuga de presosAbuso de autoridadeEstupro Offensas physicasInjuria impressaFalsidadesAsylo a desertores 3

Total 83

Quando lançamos os olhos para o rela-torio do Dr. chefe de policia (annexo n. 1) en-contramos um mappa geral desde 1851,e porelle se verifica que o anno de 1873 é aquelleom que parece ter havido maior numero decrimes ; mas, como observa o mesmo Dr.chefe de policia, não se deve assim racio"cinar, porque as estatísticas feitas não apre-sentam o perfeito cunho da veracidade,devido sem duvida alfruma ás difficuldadesnaturaes com que tem do lutar a adminis-tração em uma província onde não é pos-sivel vencer distancias e obter pessoalpreciso com'habilitações para desempenharesses cargos de policia.

Acreditamos, pelo qus se lê nesse relatórioque a administração tem ganho muito,e que continuando com a actividade ulti-mamente desenvolvida muito têm a ganhara repressão dos crimes.

Não basta, porem, prever, o preciso lançarno coração do povo a idéia e o sentimentocontrario ao mal, e este resultado só podeser obtido pela educação moral do coração epela illustração do espirito, esó com o tornpoe perseverança se consegue esse triumpho.

Tanto mais se faz sentir essa falta deeducação, quando vemos os crimes de rosis-tonciapraticados com alarma publico, os detirada de presos e os de fug-a destes—querevelam essa independência do espirito, quedesconhece o dever legal e que lança aanarchia na sociedade.

Nota-se mais para demointrar essa faltado educação que a maior parte dos crimi-nosos são escravos e pessoas de baixa con-dicão.

SECGÍ0 ARTÍSTICA

Províncias do ImpérioMATTO GROSSO

I

Deveríamos tratar da província do Ceará,mas como não temos o relatório ultimo»

passamos a oecupar-nos da jpvmncia deMato Grosso, á vista do relItbflAC com que oExeq. Sr. general Dr. J35â de Miranda da

As corporações de outr'ora

A bibliotheca da cidade acaba de adqui-rir uma curiosa estampa da communidade« dos mestres fundidores, abridores da ei-dade de Pariz. » O Sr. J. Guiffrey dá dessaestampa uma interessantíssima e muitoexacta descripeão no primeiro numero doboletim da «Sociedade, da historia dePariz. »

Por essa oceasião, o nosso sábio collegaomitteque o voto de um trabalhador estudea fundo a preciosa collecção de gravurasdesse gênero que possue o gabinete dasestampas da Bibliotheca Nacional.

Não podemos sinão approvar a idéadesse trabalho, que ninguém mais do queo Sr. Guiffrey está habilitado a pôr porobra. Ha effectivamente nessa collecçãofecundo manancial a explorar, um montãode thesouros que enriqueceriam a historiade Pariz e seriam como os primeiros ele-mentos de um estudo geral acerca dascorporações de artes e officios.

Digamos primeiramente duas palavrasacerca dessas estampas. Na épo-ba. om queo Trabalho e a Fé estavam intimamenteligados, em que todas as corporações doestado votadas ao labor terrestre tinham nocéo um padroeiro, a confraria reunia porum laço religioso todos os mestres e com-panheiros do mesmo officio: Cada confrariat-inha a sua igreja especial, lugar de encon-tro e de reunião, onde so juntavam J~-,prestarem os últimos serviços a um morto0u para rezarem no dia da festa do santoppadroeiro da associação.

Essas estampas, gravadas por cuidadoso csyndicos ou dos~ mesarios em exerci-cio, representavam o santo. Em no to-

dn imagem do §aato do§§ahe§ rnali eumenos aumdreaas recordavam os prlnei-paus epÍ8âdio§ de sua vida, o§ periaeaore§de seu marfcyrie,

Os instrumentos partieulares tie cadaeerperagão, as plainas, os pregos, as te»•tourim, iipparociain por toda tt parta nossasimagens ás vossos grosseiras, ás vezes tam-bem excepcionalmente maaieradas. Ora-ções especiaes, preces particulares, confor-mo o santo e a profissão exercida, comple-tavam essas gravuras, que o Sr. Guiffreycompara mui judicioBamente com os cer-tificados illustrados que se dão ás crian-ças depois de sua primeira communhão,

Essas gravuras, que se distribuíam atodos os membros de uma confraria, con-stituiam um como signal de participaçãocommum das mesmas orações e da mesmafé. Dependuravam-se na ofücina e o santocom o seu nymbo esplendido, com as suasvestes ás vezes serapintadas de vivas cores,contemplava assim o mestre e o compa-nheiro, o operário que já tinha feito a suaobra-prima e o aprendiz ainda novato tra-balharem do melhor modo que podiam,aplainando as taboas como os carpinteirosque S. José protegia, ou forneando pãocomo os padeiros pelos quaes intercediaSanto Honorato.

Comprehende-se de que interesse é acollecção dessas estampas diversas e seme-lhantes a um tempo, testemunhos dessaliberdade parcial que se alliava então áuma disciplina geral. A collecção da Bi-bliotheca Nacional, a quem apenas a per-corre rapidamente, desperta a impressãode um mundo desapparecido e de umaor-ganização que sem duvida não tem maisjazão de ser, mas que incontestavelmenteprestou immensos serviços outr'ora.

A imagem da confraria de Santa Barba-ra « fundada pelos salitreiros, fabricantesde pólvora, officiaes de artilharia e outros»é uma das primeiras que se encontram.Demais, pôde servir de typo geral e de es-pecimen a todas as que se seguem. A santaerige-se de pé, radiante, mas enérgica équasi dura de physionomia, como convéma uma santa que tem devotos tão belíico-sos. A seus pés estão carretas de artilharia,rodas de caixões de munições, bailas. Aoredor, em pequenos quadrados, pouco maisou menos do tamanho dos das imagens deEpinal, desenrola-se a vida da santa comlegendas explicativas :

« Nascimento de Santa Barbara, como opai de Santa Barbara foi denunciar a Mar-ciai, pr. tor, que sua filha era christã, comoMarcial, o pretor, manda que Santa Bar-bara sacrifique aos ídolos. » Orações a San^ta Barbara acompanham a gravura.

Existe outra imagem de Santa Barbara,essa colorida. Os episódios da vida de SantaBarbara, « instruída Santa Barbara na féde Jesus Christo, por Origenes, o pai dasanta declara-a christã, pedindo justiça, »estão collocados em quadros de fôrma oval.

Santa Barbara, realmente, não era sópadroeira dos artilheiros, era também in-vocada pela « confraria de Santa Barbara,virgem martyr, erecta na igreja dos revê-rendos padres reformados do SantíssimoSacramento, rua de Billettes, pelosinestresescoveiros e raqueteiros desta cidade dePariz. »

S. Christovão era igualmente invo-eado por duas ou três corporações diver-sas. Primeiramente « a confraria dé NossaSenhora do Bom Soccorro, S. Christovãoe S. Leonardo dos mestres vendedores defruta, fabricantes dejmanteig.a e de queijo»a vendedores de ovos da cidade, arredoreso subúrbios de Pariz, erecta em sua ca-polia na igreja paroehial de Santo Eusta-chio no anno de 1305. »

Depois a «confraria e devoção de S. Chris-tovão erecta na igreja real, collegial e pa-rochial de Saint-Germain 1'Auxerrois » Aimagem da segunda confraria é infinita-mente mais interessante que a primeira-

Como de ordinário, os episódios da vidado santo estão traçados om pequenos qua-drados. « S. Christovão converteu 48.000pessoas, põem-lhe um capacete todo ver-melho na cabeça, cortam-lhe a cabeça. »No centro o santo está representado na suaattitude tradicional, trazendo sobre os lar-gos hombros,- na passagem de um váo odivino menino, que sorri docemente. Emum angulo, quasi entre as pernas do gi-gante, attrahe a attenção um pequeno de-senho: um homem está deitado em umacâmara aberta, um bateleiro vem vêl-oarrastando pela corda um sacco cheio defarinha.

Por cima da câmara do enfermo abre-seuma janella com um vaso de flores. Porbaixo lê-se: «A caridade dos companheirosbateleiros no porto da Eschola. »

O gabinete das estampas possue igualmen-te uma gravura de Santo Eloy que poucodiffere da que o museu da cidade de Parizacaba de adquirir e da qual o Sr. Guiffreydeu uma analyse. Mas Santo Eloy, não eratambém padroeiro exclusivo dos « mestresfundidores em barro e areia, fabricantesde sinos, entalhadores, cinzeladores e fa-bricantes de instrumentos de mathema-ticas; »tinha também sob suá pròteceão « aconfraria de Santo Eloy, erigida na pa-rochia de S. Paulo, em Pariz, pelos carro-ceiros, vendedores e alugadores de ani-mães.» A imagem que attesta o factocontém estâncias que começam assim:

Christãos, é um eleito o vosso protector.Admirai-lhe a virtude e a perseverança:Elle é dos de Noyon o guarda e protector,

Thesoureiro de França.Encontram-se versos também nas costas

da imagem da « confraria de Saint-Cloud,erecta na igreja paroehial de S. Jacques doAçougue, feita pelos mestres fabricantesds pregos, fazedores de palhetas de ouro oprata, estanhadores e ferragistas da cidadee arrabaldes de Pariz, estabelecida rio rei-nado de Philippe de Valois, rei de França,no anno de 1339. » Eis o começo dessa,poesia :Santo quo, desprezando a gloria passageira,

Mais alto ainda se ergueu ;A grandeza calcou e delia fez escada

Para subir ao céo..'.'."Uma das gravuras mais sorprendentes,

a nosso ver, é a publicada pela « archicon-fraria real de S. Chrispim e S. Chrispi-niano, fundada na igreja de N. Senhora dePariz, por Carlos V, chamado o sábio, re1de França, no anuo da graça de 1379. »

Nenhuma imagem dá melhor idéa dessadoce fraternidade do homem associando osanto aó sèu trabalho, para de algummodo tornar esse trabalho menos pesado.Ha nessa imagem urna como réminiscenciada innocencia da média -idade sobrevivendoem tempos já ínais scepticos.

Em cima, n'uma nuvemi a Virgem e oMenino Jesus; em ornatos cóllocádòs decada ladd, as scenas da vida do sábio Chris-pim. Na frente, os dous santos com. P.J. H.S. gravados nas suas túnicas. Sentados ádireita, S. Chrispim puxa a agulha comconvicção; S. Chrispiniánò, dè pé á esquerda, mede gravemente o couro e pareceattento a não se enganar.

Issas duas eabegas auréeladas soo real-mente interessantes de vér. Am preoeou-paonoü do operário oeeupado no trabalhosfio enoaatadoras de observar nessas phy-sionomias radiantes du luz da santidade.No primeiro plano dous bofates, a sobracada um delles uma fôrma de sapateiro.Nunca, a nosso vôr, a grande poosia dotrabalho manual foi expressa com muis elo-quoncia e simplicidade ; nunca se associa-fam melhor essas duas magníficas idéas—trabalho e santidade. Ainda uma vez o di-zemos, faz gosto contemplar essa imagem,e para os que as tinham constantemente ávista devia emanar delia uma impressãosalutar e boa.- «

A S. Chrispim pôde juntar-se ainda outraimagem mais cuidada talvez, mas com cer-tezade expressão menos sincera, a gravurapublicada «pela confraria real do rei, darainha, princezas e príncipes, e dos mer-cadores privilegiados segundo a devoçãoerigida na egreja dos Tresentos em Pariz. »

Não citámos nessa rápida nomenclaturasinão as imagens de algumas corporações.Deixámos de parte muitas gravuras infini-tamente instruetivas e curiosas, cuja sóenumeração seria impossível.

As confrarias eram com effeito innume-ras, sem fallar em certas confrarias deordem particular como as « confrarias; deSaint-Marcoul abbade em favor de pessoasatacadas de escrophulas ou a confraria deS. Braz », soberano contra a dor da gar-ganta, cuja gravura traz esta oração : Pre-cibus et meritis sanetí Blasil episcopi etmartyris libera nos Deus ab omni maiogutturis... ». • ¦ ••. ¦-.¦¦ ¦ -j- .

Talvez tornemos a esta questão, sem en-tretanto desconhecer que ella pertencemais ao livro que ao jornal. E' preciso,com effeito, para arrancar a todos essestestemunhos do passado o que contêm derevelações acerca do modo de ser das gera-ções passadas, tempo, estudo paciente, ve-rificação minuciosa das datas e das epo-chás. Tal assumpto, ainda o dizemos, co-mo.disse o Sr. Guiffrey, é digno de tentarespíritos estudiosos e elevados.

Sem duvida, as corporações tinham vis-tas estreitas e exigências difnceis; mas aautoridade de que se armava o mestre im_punha-Uie também rigorosos deveres paracom o aprendiz, tratado exactamente comofilho da casa até o dia em que se emanei-pava por si mesmo, creando a «obra prima»que lhe dava por sua vez lugar entre osmestres. A arte ganhava com essa disei-plinasevera.em que o patrão era constituídode algum modo como opater-famílias an-tigo

Os menores produetos desses séculosdesapparecidos dão testemunho de umapreoecupação artística, de uma consci-encia profissional que os tempos moder-nos não conhecem. Uma associação pro-gressistae liberal entre todas, a «Sociedadeda União das Artes appiicadas á Indus-tria» verifica também esta evidencia.« Admiramo-nos ás vezes, escreve um deseus relatores, o Sr. Renato Ménard, dever que em certas epochas privilegiadastodos os objectos fabricados tòm o mesmocunho de solidez e elegância, e que nellesnada se acha que lembre o que hoje cha-mamos trouxas; mas esquecemo-nos deque a corporação, ciosa de honra do ofR-cio e usando despoticamente dos seus pri-vilegios, não toleraria que se expuzosse ávenda um objecto mal fabricado.

Um estudo aprofundado acerca destasconfrarias que ligavam entre si todos osoperários do mesmo officio não seria, pois,sem interesse para os contemporâneos, aquem interessam os costumes dos ante-passados e os conhecimentos dos meios omque vivêramos que, em condições diver-sas, trabalhavam e lutavam outr'oraAchar-se-hiam ahi preciosos pormenores arespeito desses grupos laboriosos que semantinham tranquillamente em tempospelo menos tão agitados como os nossos.

Aprender-se-hia a conhecer melhor essascorporações fraternaes que poderiam rei-vindicar a divisa do uma dellas: Herculesesforçando-se debalde para quebrar seisvarinhas enfeixadas, e por cima esta divisa:— Víncit concórdia fratrum.

E. Dr.

REGISTRO DTÀ RIOEphemerida 'ísãsítorica do ÍCra-

zil.— 9 de janeiro.—Em 1822 foi o dia doFico. ...

Chegando ao Rio de Janeiro o decretode 29 de Setembro, pelo qual se ordenavaao príncipe regente D. Pedro sua imme-diata retirada do Brazil, e dentro de dousmezes a eleição de uma junta governativa,(vejá-se o artigo desse dia), alvoroçaram-seos patriotas o logo mandaram emissários áMinas e á S. Paulo, afim de promoveremrepresentações, pedindo ao príncipe queficasse no Brazil, o que era o mesmo quepedir-lhe a desobediência e a resistênciaás cortes e ao rei de Portugal.

A junta provincial de S. Paulo dirigio aprimeira representação neste sentido a 24de Dezembro de 1821.

A representação da cidade do Rio de Ja-neiro assignadâ por rnais de oito mil pa-triotas .foi confiada ao. respectivo senadoda câmara, e este, no dia 9 de Janeiro so-lemnemente incorporado.dirigio-se ao paçoda cidade, onde o príncipe regente o rê-cebeu. ,

O largo do Paço estava coberto de povoque acorhpanhara o sènarln da câmara, <•que se demorava para ter conhecimento daresposta do principe.

Emfim, José Clemente Pereira, juiz defora e presidente do Senado, mostrou-se auma das janellas do palácio, e repetio, omais alto que poude, á resposta do príncipe,a qual foi recebida com enthusiasticas ac-clamaçõos pelo povo. ,

A historia perpetua aquella respostanas seguintes palavras:

Como é para bem de iodos e felicidade geralda nação, diga ao povo que Fico.Si outra e apenas esperançosa foi á que

José Clemente fez ouvir da janella do pa-lacio, certo é que no mesmo dia correo au-torizada pelo príncipe a decisiva e sem re-serva alguma que a historia recolheo.

Assim á revolução da independência doBrazil rompeu no (lia 9 de Janeiro de 1822.

D. Pedro dizendo — Fico — declarou-seem resistência ás cortes e em desobedien-cia ao rei, e ficando no Brazil adoptóu acausa que iiriplicitamente era sustentadanas representações de S. Paulo e do Riode Janeiro, e to"rnou-se chefe da revolução.

Kphemeriíla liistorica univer-sal.—Dia. 9 de Janeiro.—1514. Morte deAnna da Bretanha, rainha de França, mu-lher de Luiz XII.

1595. Decreto do parlamento de. Parizcontra os jesuítas Guighard e Guéret,aceusados de cumplicidade no crime doJoão Châiel, assassino dé Henrique III. Ómesmo decreto condemnava a família doassassino ao banimento, á multa e ao arra-samento de sua casa.

1642. Morte de Gálileu.1757. Morte de Fontenello.1792: Tratado de paz de Jassy. entre a

Rússia e a Porta. ;J,,,.1797. Assedio e rendição dé Kehl. Kehl,

má praça desmantelada, não, foi tomadapelo archiduquo Carlos^ . sinão cincoent'adias depois de cercada. Os austriaGos ha-viam còrisürhidp 93,000 balas, 3,000 càrtú-chose 30,000 bombas ou obüzes; tinhamperdido íriafè de 18,000 homens.

1798; Insurreiçãoi em Vaúd: começo darevolução helvetica.

1812." Tomada de Yalenea pelo marechalde França Siichèt, depois* dé treze dias déassédio. Em três dias e três noites cahirãm27.000 boriibas na praça,- 1837; Morte do Dtíque Guilherme deBaviera.

DIarlo da oampanlin ão Pnra°>f?uny.—Commando

em ohefe do Sr. Duquee Gaa>ia8,—v bb janbihõ bb lS6S.=»Pela

manha S. Sx. o gr. general ém eüefe per-eorreu os postos avançados da direita atég. goiano ; regressando ao seu quartel ge-noral ás 8 a meia horas.

Chegaram de Tuyuty, as duas pecas de32 Wlthworth. do que trata o preeedêãtediário, o seguram para a vanguarda, afimde serem convenientemente asaestadas, eeom ella recomeçar-se o bombardeamentono dia seguinte.

Compraram-se 424 bois para o serviçodos transportes.

Publicou-se a ordem do dia n. 176. con-tendo extractos das de ns. 599 e 601, de23 e 30 de Novembro ultimo, da Secretariade Estado" dos Negócios da Guerra: variasoutras disposições e oceurrencias, entreellãs as seguintes: ,

Determinando que o 25° corpo provi-sorio de cavallana da guarda nacionalpasse a tomar a numeração de 20°.

Promoção do brigadeiro Victorino JoséCarneiro Monteiro ao posto de marechalde campo, por decreto de 11 de Dezembroultimo; e bem assim a dos seguintes of-ficiaes do Corpo de Saúde do Exercito, pelomesmo decreto: •

A' cirurgiãp-mór do exercito, effectivo,o dito graduado Dr. José Ribeiro de SouzaFontes, por antigüidade.- A' cirurgiões-móres de divisão, o ditograduado Dr. João Pires Farinha, por an-tiguidade, e o cirurgião-hiór de brigada,Dr. Manoel Adriano da Silva Pontes, pormerecimento. . . ¦, :

A' cirurgiáo-mór de devisão graduado,o cirurgião-mór de brigada Dr. PolycarpoCesario de Barros.

A' cirurgiões-móres de brigada os los. ei-rurgiões, Dr. José Joaquim dos Santos Cor-rêa e Dr. Manoel Martins dos Santos Penna,por antigüidade.. . - -, ...... :?.»f..j . ••--,.

Ministério da Fazenda. — Por ti-tulos de 8 do corrente foram nomeados :

3.° escripturario do Thesouro opratican-te da mesma repartição, João Affonso deLima Nogueira. . ;

3.0S escripturarios da Alfândega do Riode Janeiro o praticanta do Thesouro Ma-noel Teixeira Coimbra Júnior, o praticanteda Recebedoria do Rio de Janeiro EsdrasQuintino dé Moura S Joaquim Henrique deOliveira Gomes Braga.

3.° escripturario . da Recebedoria do Riode Janeiro, o praticante da inesma repar-tição Cândido Durval Pereira Garcia.

3.° escripturario da Caixa de Amortiza-ção, o praticante da alfândega do. Rio deJaneiro, José de Castro Maigre Restier.

Praticantes do thesouro, José Venturada Silva e João Caetano de Oliveira Aguiar.

Praticantes da Recebedoria do Riò deJaneiro, Eugênio Marques da Silva e Hor-mano Eugênio Tavares Filho.

Praticante da Alfândega do Rio de Ja-neiro, João Carlos de Araújo Pereira.

Corpo diplomático.—O Sr.. HaverUebeld, ministro residente do império

"ab-

lemão nesta çôrte, foi promovido a enviadoextraordinário e ministro plenipotenciario.

Em audiência particular dó Imperador,no palácio de Petropolis, apresentou 0 Sr.Uebeld, a carta pela qual S. M. o Impera-dor da Allemanha e rei da Prússia, o acre-ditava no'ultimo caracter.

Pagamentos.. — Solicitaram-se aoMinistério da Fazenda

Pelo da Guerra : . .?:<•:.A entrega ao pagador das tropas .da

quantia dè 280:000$ para as despezas quese tem de effectuar no mez de Janeiro.

A distribuição do credito na importânciade3:113581 á" Thesouraria de S. Paulo porconta do § 12,—Fabricas,para o custo dasdespezas da fabrica de ferro de S. João deIpanema.

Mandou-se pagar pela Pagadoria dasTropas:

Ao capitão do corpo do estado-maior deIa classe Bibiano Sérgio Macedo da Fon-toura Cóstállat a ajuda de custo pêlo me-dio, calculada a viagem da cidade de Ale-grete para esta corte.

Ao tenente honorário do exercito BálbinoNunes Pereira, addido ao Âsylo de Irivali-dos da Pátria, a etapa, correspondente aosdias 18 a 30 de Novembro ultimo. , .

Ao commaridahte do referido ásylo aquantia de 204$000, importância de 60 paresde sapatos fornecidos polo mesmo asylo áIntendencia da Guerra.

Pelo da Marinha,A quantia de 15:666^861 em que im-

portam os gêneros suppridos ao almqxari-fado nos. mezes de Setembro a Novembro.

A. Norton Megaw & Youloa de11:024^990 pelo fretamento do vapor Cal-deron. ,. . ,

A de 11:686^567, importância de ge-neros suppridos ao almoxarifade em Abril,Agosto, Setembro, Outubro, Novembro,Dezembro.

A dè 1:305#992 á Thesòuraria do Sergipepara habilital-a a satisfazer o augmento daverba—Reformados.

Licenças.—Pelo Ministério da Guerraconcedeu-se ao capitão do 20° batalhão deinfantaria, José Craveiro de Sá, licençapara tratar de sua saúde.

Ao padre João Soverino rle Morano, ca-pellão contratado em serviço na gruarniçãode Bagé para continuar a servir até sernaturalisado brazileiro. \ • '_

A Çlaudino Cordeiro do Albuquerquepara matricular-se nas aulas do curso pre-paratòrio da Escola Militar.

Ao soldado do Io batalhão de artilhariaa pé, José Ribeiro Zamith de Avellar alum-no da Escola Militar, 40 dias para seu tra-tamento.

Pelo da Marinha :-Ao 1." cirurgião do Corpo de Saúde da Ar-

mada, Dr. Manoel Joaquim Saraiva, ummez de licença para tratar de negócios deseu interesse.

Ao Io tenente Antônio Carlos Freire deAndrade, idem. ,

Dous mezes sem vencimento, ao operárioda ofücina de carapinas Pedro José daCruz. . ., -T^víi u-jv - ;><xj. J.vvs

Cobrança, de impostos..—O decretoii. 5,843 de 26 de Dezembro de 1874 dáprovidencias sobre a arrecadação dosim-postes sujeitos a lançamento.

Art. 1.° Ficam sunprimidos os conheci-mentos especiaes- para cobrança, á boceado cofre, dos impostos sujeitos a lança-mento. Aos contribuientes, que se apre-sentarem pa^-a pagar seus débitos na osta^cão fiscal, dar-se-ha recibo nas certidõesde que trata o art. 6°., . paraprapho únicododeereto n. 4,153 de 6 de Abril d" 1868;e quando estás já estejam em poder doscobradores, extrahir-se-hão outras, reco-lhendo-se e unindo-se ao talão as primei-ras.

Art. 2.° No dia em que ?'ver do começara cobrança á boca do.cofr'», já deverãoestar passadas todas,as referidas certidões,tendo somente em branco os lugares paraa data do recibo e assignatura do : thesou-reiro ou cobrador. Para conseguil-o erealizar-se a dita cobrança no prazo prororio, o administrador da Recebedoria pro-videnciará de modo que o trabalho dolançamento se conclua com a precisa ante -Ciência.

Àírt. 3." Findo o prazo para a cobrança áboca dó cofre, se addicionará a cada cer-tidão a importância da multa de 6 J°, a.quíeficam sujeitos os contribuintes que até entãonão tiverem pago, e serão as ditas certidõescortadas dos talões .seguidamente, isto é,pela ordem ein que houverem sido passadasque é a do lançamento, para serem entre-guos aos cobradores no dia da prestação decontas pu no. imraediat.0. A nenhum co-brador se entregarão certidões em valorexcedente ao da respectiva fiança. ,

Art. 4.° Com as certidões do que trata oartigo antecedente os cobradores são obri-gados a promover no domicilio dos contri-buintes, até. 2P. de Dezembro do semestreaddicional do exercício, a cobrança dos se-gnintes impostos e rendas :

Décima dos prédios;Imposto do industrias e profissões ;Imposto pessoal:Imposto de aguardente ;Taxa de escravos ;Concessão de pennas d'agua.Imposto sobre seges:Arrendamento dos terrenos da fazenda

da Lagoa de Rodrigo de Freitas.Foros de terrenos nacionaes.Art. 5° Quando o cobrador não encon-

trar o contribuinte, deixará na residênciadeste, uma nota, em que declare a impor-táncia e origem do debito; e o convide arealizar o pagamento antes que se faça ne-cessaria a cobrança executiva.

Os cobradores da cidade serão dispensa^-dos desta obrigação, unicamente no caso denão morar o contribuinte em nenhumdesses districtos è bem assim os dé fora dacidade, si o contribuinte residir em districtodiverso daqueUe por onde foi lançado.

Art. 6.° UmMez antes do dia 20 de,De-:zembro de cada anno, os cobradores avi-sarão semanalmente,, pelas; gazeta?, aoscontribuintes que.incorreram namulta de10 °/0, e ficarão sujeitos á cobrança execú-'tiva, si não solyerem seus. débitos até aoreferido dia. ..."_.. l

ArfT"7.? "Nãó se realizando a cobrança, o

cobrador deverá" declarar riò versdiíá cer?tidão o motivo que a»isso deu lugar, e j-adata~em que .deixou aviso ao contribuintelSi este tiver mudado de domicilio," p co-

brador devord indagar sua neva residon-ela, para eemmuniear osfca eJreUmstaneiaAHoeeoflderla, ., ,, -,Art. H.o Ás eortidões da divida, que tlearper eebrar até ao dia 20 de pezembro,eom » muita de 10 •/„• na fôrma da lein. 3,348 de 25 de Agosto de 1873, art. 12,serflo remettidae & Directoria Geral daContabilidade, atiompanhadas de uma rela-efto mencionando os números das certi"dôês, o valor do imposto e da multa, afimde que, o mais tardar, até 20 do MnrçO, seComocB a proceder pelo juizo competente acobrança executiva.

Paragrapho único. Na falta do pagamen-to da renda dos próprios nacionaes dentredo prazo estipulado nos contratos, ou nocaso de morte ou falleneia de algum col-lectado, om que soja preciso acautelar osinteresses da fazenda nacional, a remessadas certidões se effectuará logo que oceor-rer qualquer desses factos.

Art. 9." O contribuinte que fôr intimadopara pagar divida áque se não julgue obri-gado, o deverá representar immediatamen-.te ao administrador da Recebedoria.Nd casode que este reconheça a justiça da recla-inação, proferindo' despacho arinullatoriodá divida, o mencionará no próprio docu-mento dá ihtimáçao, para que, apresentadopela parte no cartório competente, e sendojunto aos autos, se proceda ex-ofHcio comofôr de direito, e se julgue extineta a exe-cucão.

Àrt. 10. O município da corte será divi-dido, parap laDçame.ntq, em tantos distri-ctos fiscáes quantos forem necessários,sob a proposta do administrador da Réce-bedoriae approvação do Ministro da Fazen-da. Os districtos mais rendosos serãosubdivididos pelo administrador da Rece-hedoria em socções,de modo que o numerodestascomo dosdistrictosnão subdivididosprefaça o dos cobradores.

§ l."° Para cada districto ou secçáo dedistricto designará o administrador umcobrador, o qual arrecadará os impostoscorrespondentes aos prédios abi situados,quer estes indiquem o òbjéctò dà contri-buição, quer a morada do contribuinte. .

§* 2o Na divisão e subdivisão dos dis-fríetosse observará a maior igualdade pos-sivel-para "com os cobradores, relativamonte á importância d;i renda que cadaum delles deva arrecadar. A bem dessaigualdade poderá o administrador da'Rece-bedoria alterar as subdivisões dos distri-ctos. ou dar a- um cobrador a divida demais de um districto ou secç.ão.

§ 3o A disposição deste artigo é extensi-va, no quo fòr applicavel, aos districtos defora da cidade.

Art. 11. Os cobradores da cidade, e osda légua além da demarcação, p estarãocontas no ultimo dia útil da semana, e osde fora da cidade; ho prazo que o adminis-trador fixar ; entregando as quantias arre-cariadas e as certidões quo não puderemcobrar, á vista de relações organizadas porimpostos, inúmeros e valores das certidões,afim de que por ellas se faça o abono noslivros de lançamento e do contas correntes.Ao mesmo temno deverão apresentar as do-mais certidões em sou poder, consideran-do-se recebida a importância das que fal-tarem.

Art. 12. Do 1.° de Janeiro, próximo fu-turo em diante, os cobradores da cidadedo Rio de Janeiro perceberão 5 % daronda que cobrarem o entregarem na Ré-cebedoria; os da légua além da demarca-ção, 7 °/0; os de fora da cidade, 8 "/<>-

Art. 13. As disposições deste decreto sãoextensivas, no que forem ápplicaveis, ásRecebedorias da Bahia e Pernambuco, emais repartições em que se arrecadaremimpostos sujeitos a lançamento.

Art. 14. Ficam revogadas as disposiçõesem contrario. .. ... ;

Exposição nacional.—No paço dacidade, a 23 do.corrente serão distribuídosos prêmios conferidos aos expositores de1873 e da exposição internacional de "Vi-enna d'Austria, cuja relação é a seguinte:

EXPOSIÇÃO NACIONAL'l.a classe.—Medalha de prata.—Agos-

tinho Machado & Ç., tenente coronelAlexandre Martins de Oliveira, AntônioDias Baril, Antônio Felix Sarafana,Antônio José Rodrigues de Araújo, Ari-tonio Manoel da Rocha, Arsenal de MsL-rinha da Corte, Bernárdes & Raythe,Brito & Carvalho, Cantuaria & Moura,Casa da Moeda, Chastel & C., Eduardo dpMartino, fabrica de armas da Conceição,Fernandes Braga &C, Francisco Cândidoda Costa, Francisco Catinot, FranciscoJosé de Mello e Souza, Francisco ManoelChaves Pinheiro, Friburgo & Filhos, F.A. M. Esberald Filho, George Leuzinger,Guilherme de Carvalho: Paes do Andrade,Guilherme Mangeon, Guimarães & Araújo,H. N. Vinot. imperial fabrica de cigarrosde S. João de .Nitherohy, João BernardoNogueira da Silva, .b>ão Campas & Filho,Joãa Pedroso Barreto de Albuquerque.. Joa-quim Álvaro da Armada &C, Joaquim. Ins-l^y Pacheco, Joaquim Ribeiro da Silva, Dr.José Agostinho Vieira do Mattos, JoséAntônio de i. raujo Filgueiras, tenente-coronel Felix da Cimha Bittencourt, JoséBittencourt da Silveira, José CaetanoCarneiro. José Feidyt Filho, José Fran-cisco da Rocha, José Gonçalves PecegoJúnior, José Luiz Martins", José Mariado Reis, José Moreira deQueiroz &C, coronel José Pinto Tavares, José deSeixas Magalhães, Dr. José Spyar, .1.F. Guimarães, J- Luiz Loth, J. MarquesMerino, Lima Silva & C., Luiz BonifácioLindenberg, Machado Tlusson, commen-dador Manoel Antônio Ayrosa, ManoelJoaquim Valontim, Manoel Lopes deSouza & C, Manoel Pereira de Souza Bar-ros, Manoel do Rego Viveiros, commen-dador Manoel da Rocha Lnã.i, MarianoJosé de Alm3ida, Maylor & C, Melvillesj"i Baprlev, commendador Miguel Coutodos Santos, M, Cantilena, João Paulo Cor-deiro, Queiroz & Menezes, Ricardo. Josédn Costa Guimarães; Souza Dias & C,Steckol & Hoidtmann. Tarquiriio The.-tonio de Abreu Guimarães,

"Victor Maret,viuva Hargreaves, viuva Loidon, "Viscondede Jaguary.

2,a CLASSE. MEDALHA DE BRONZE. — An-tonio Cornelio dos Santos, Antônio FelixRodrigues, Antônio Gonçalves do AraújoPenna. Antônio José Rodrigues Sobrinho,Antônio Schachuber, Arsenal deMárinhada Corte, Augusto dos Santos, A. Bivy &Bouíte, A. C Mendonça, Bernardinó Gui-lherme Rus-ell,Caetano Antônio Gonçalves(rareia, Carneiro & Gaspar, Carvalho* Casade Córrecção da Corte, Cathiárd e Bolloc.Charles Adblphe yerlant,Christianó CarlosFrederico Wehrs , Christovão AugustoWetzleben, Conde dé ltágúahy, C. Schii-mann & C. j Dias Amorim & CDomicianoAntônio Gonçalves, Eduardo Augusto Mas-caronhas, D.° Elisa Bernardina Lima, fa-brica chapéos do Jardim Botânico, Fér-nando Reyhner, Ferreira Braga Trmaos,Ferreira & C.,, Francisco Alves Moreira &C. Francisco MedinaJCelli Mariz Sarmento.Francisco de Paula Bellido, Francisco Pei-xoto de Castro, Guilherme Meriat, D. Gui-lhermina Ermelirida Lima, Henrique Cam-baroque, Henrique Fleiuss, Hive Lausan,Imperial instituto fluminense de agricul-tura, Joham Smiteha; João Antônio deAbreu, Dr. João BorgesDiniz, João Mar-cellino da Silva, Joaquim Trisley Pacheco,Joaquim Procopio.de Almeida, Joaquim Ri-beiro da Silva.-José de Castro, José LuizMartins, José Manoel dé Azeuedp Guimaj-rãos, José Pinheiro Catolé, Júlio da Costa&C, .T. Caetano, dé Almeida, j. SantosCouceiro, Luiz Agostinho, Dréux, M.an°clAlves dos Reis, .Manoel Alves de. So'uza,Ma-noel Gomes Monteiro Chaves,,D, Maria.C.Nery,Norris N. Kpnn, Dr.,J, Spyer, D. Pau-linâ Braga, Pedro Ahtoiho, Salingro & C.,Souza Maia do Nascimento Borges, UlrichSteíffen.

3.a classe..-^Menções honrosas.—XntoTiipAffonso da Silva, Antônio do Coufo .Valle,Antônio T"mzebio Rodrigues, da Cunha, An-to rVio Jooc Fausto, Garrigà. Antônio Euzebioéoaros de Medeiros, Arsenal de Marinha, daCorte,.Cândido-Pessoa de Amorim, Gasa deCórrecção da-Corte,, Mm. Celestine Mercier,Charles Aitz', Conde deltaguahy, Conde, déLá Hure, D. Ediivige Pereira, Peixoto,Eugênio Chesriéáu. fazenda dá; Cachoeira,Fernando Ennes, Francisco Antpnió Gpu-çalves, F.rederico Antônio Stéçkel, FreitasGuimarães .& C, Giovanette .GildardináMaria, Hyppolito -Emilio Hallais, D. IghézRosa da Fonseca,- D. Isabel Harningon,João Antônio Firmino da Silva,' João Ba-ptista de, Àráüjo Leite Sobrinho,.Joaquimdá Costa Ca^riÇÒ* Joaquim .José dá SilvaGuimárãeSjDr..: Joaquim Monteiro Çámi-rihóa, Joaquim Nogueira Barboza, José An-tonio Gomès^-José Pereira de Bulhões -Car-valho, Júlio Baila,' Manoel Alves de Souza"Manoel Gomes Monteiro Chaves, PedroBosisio e Pereira Guimarães, & C.

EXPOSIÇÃO DÉ yiENNA D'ÁUSTRIA .

. Medalhas, de [progresso:.-?- ConselheiroCândido dé ,ÁzeVejdp Còutihhqi MÍle. H..; eT. Natté", JoãpCãmpàs &.Filho, João PauloCordeiro* José, Caetano ;.çfe fÁlmeida, JoséMoreira Queiroz &C, commendador. Mà-noel Antônio Ayroza; -commendador Ma-noél da Rocha Leão, Visconde de Ja^ghary.

: Menções honrosas^±A. Riedel* AgostinhoMachado: &Civ Andrada& Azevedo^ Aaitô-nio Eusebio>Rodrigüôs da'Cunha,1 AntônioFelix Rodrigues, Antônio Felix Sarafana,

Arsenal de jrfarlnim (Ia Corte, B«JjglgAtKovode, Bô'ííiiilhermo &s@l, Çommlssáó Superier^da

ExposleSe Naeleaal, Cesta Auovoüo., do-mintai Molfclubo. F. A. U. Esberard Filho,franofioo Caadfde da Cesta,,,.Froae\moJo*ó do Mello e Souaa, froaolieo jMjlWCalll Mariz Sarmento, Hoariquec/lfHff?Imperial Instituto Fiumiaeaafij d»Agrleul-tura, Jôao Bernardo Nogueira da S lva. Dr.Jofto Borges Díaiz, João Marce liao da Silva,Joaquim ínsley Pacheco, Jo«° * >'W\£f:lhe, José Gortçalvotí Pecego Jumor. JoséMarquesMeriao, José do Seixas Magalhães,Dr, José Spyer, Julío da Costa, MTCanti-lona, Manoel Joaquim Valentim, Manoeldo Rego Viveiros, Sociedade Auxiliadorada Industria Nacional, Tarquinio lheoto-nio de Abreu Guimarães, Victor Maret eVisconde de Barbacena.

Material do exercito.—A propo-sito das experiências feitas na fortaleza deSanta Cruz, pela Commissão de Melhora-mentos Materíaes. do exercito, foram tro^cados os seguintes offlcios entre o directordo Arsenal de Guerra e os membros daquellacommissão.—„ n. 2.—DirectoriáUo Arsenal deGderráda Corte.—Rio de Janeiro, em 2 de Janeirode 1875. "V- J

«Illm. e Exm. Sr.—Cabe-me o prazer deapresentar a V. Ex. a inclusa cópia doofficio que, em 31 de Dezembro próximoflndoimé dirigio ò Exm. Sr. marechal pre-sídente interino da Commissão do Melhora-mentos do 'Material do exercito, tratandoda experiência feita ultimamente na for-taleza de Santa Cruz, Com p primeiro reparode'ferro de calibre 120; systema Sçqtt, quepor ordéni de V^Ex: foi fabricado nas offi-cinas da 2a secção'deste arsenal, apezar denão existir no

"nosso mercado a matéria

prima apropriada para a construcção detaes reparosj e por isso tôrriá-se notável adificuldade vencida pelos respectivos ope -rarios. . ;. T.«Em pouco tempo espero' que será allimontado o outro reparo dò igual calibree systema, que já está quasi promptó. etambém foi fabricado para um dos canhões"Withworth,

qúé se acham desmontadosnaquella fortaleza. '.,' " ",

«Deus guarde a V. Ex. —Illm. é Exm. Sr.senador João José de Oliveira Junqueira,Ministro e Secretario de Estado dos he-gocios daguerra.—O tenente-coronel AyresAntônio de Moraes Ancora, director.

«Cópia.—Sala das sessões da Commissãode Melhoramentos dó Material do exercito.—Rio de Janeiro, 31 de Dezembro de 1874.

Illm. Sr. — Cabé-mè o prazer de paten-tear a V. S.- a satisfação que teve esta com-missão pelo bom êxito do reparo de ferrofabricado no Arsenal de Guerradesta corte.

«Depois da intelligente direceão technicade V. S. e d"e"seu~digno ajudante, o Sr. ca-pitão Franklin Mendes Vianna, são tam-bem dignos de encomio os operários me-canicos que executaram essa machina pelaprimeira vez nas ofiicinas do Arsenal deGuerra. , ..

«E' de rigorosa justiça confessar, que oreparo a que alludo, e que foi feito paracanhão de 120 "Withworth, está tão bemacabado, como o de calibre 250, de systemaScott, que lhe servio de typo.

«Deus guarde a V. S.—Illm.Sr. tenente-coronel Ayres Antônio de Moraes Ancora,director do Arsenal de Guerra da Corte.—O marechal de campo. José de Victoria Soa-res de Andréa.— Conforme.— SecretariadoArsenal de Guerra da Corte, 2 de Janeirode 1875. —O secretario, Sotero de Castro.»

«f »BPy ílacôrte— Na 2.a sessão prepara-tor ia hontem,compareceram somente 18 jú-rados; foram sorteados mais os Srs.: Anto-nio Carlos da Veiga Júnior, Antônio Fran-cisco Martins, Antônio Machado Coelhode Castro, Cândido José de Araújo Vianna,Carlos Augusto Vieira, Carlos FredericoPires Maciel, Dr. Çlaudino José Viegas,Dr. Domingos de. Andrade Figueiro ,Domingos José de Souza. Guimarães ,Eleuterio Augusto do Nascimento, EduardoJosé Napoleão Viatté, Felippe' Joaquimde Freitas Júnior, Francisca José Tèi-rxeira Júnior, Francisco de PauloNegrei-ros Sayão Lobato Júnior, Ignacio Pe-reira de" Oliveira, João Baptista Brazileiro,João Carlos de Oliveira Rosário, «Ipão deCarvalho Souza e Mello, João José AlvesSouto, João José Eliono de Almeida, Joa-quim Francisco de Mello, José Antônio Al-ves de Carvalho Júnior, José Joaquim daCosta, Luiz Pedro da Silva Rosa, ManoelFrancisco do Espirito Santo, Manoel Paulode Mello Barreto, Mathias Antônio de Mo-raes Brito, Maurício Miguel Boom, Maxi-miáno Ferreira Borges, Norberto AugustoFreire do Amaral e Pedro Pio do AlineiiiaGralha. ..... l ;.:--.;

Ficaram dispensados os Srs. Dr. CarlosMarques Lisboa e Manoel de Almeida Vas-concelhos

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Nova veg-eíação. — A rua de Catum-by,. desde o portão do cemitério até quasio Rio Comprido, tem aproveitado bem daschuvas que tem cahido. Nas sargetas haplantas que já tem quasi urna braça dealtura. O fiscal faz bem em não destruiressa nova vegetação que servirá para os'dias calmosos.

¦ Identidade de pessoa.—A' casa dedetenção foi, ante-hontem, o Dr. 3o delo-gado acompanhado de seu escrivão paraverificar o óbito do preto Felix, escravode Antônio da Silva Ferreira que alli estavarecolhido por ter ido se queixar á policiaque seu senhor o maltratava. Certificada aidentidade e examinado o cadáver pelosmédicos reconheceu-se que a morte foiproveniente do catharro pulmonar.--

Contrabando.— Ante-hontem, An-tonio José Pereira Chaves ,e Joaquim JoséFerreira,marinhoiros dó patacho Josephinaforam conduzidos â presença da autoridadepor serem encontrados aíta noite carro-gando d^-us garrafões com vinho.

illortalSdade- da cidade. — Pelajunta central de hygiene publica foi trans-mittido ao Diário Official o seguinte bole-tim da mortalidade da cidade ha quinzenado 16 a 31 do mez de Dezembro próximofindo.

Causas de morte. — Febre amaréÜá 6,ditas rémittentes e intermittentes 35, va-riola 19, erysipelas (lymphatítes) 7, con-gestões pulmonares 13, bronçhites e pneu-moniás 26, tuberculos pulmonares 61, croupI, diarrhéas e dysenteria3 11, afiecções dofígado 14,. phlegmasias cerebro-espinhaes13, apoplexias o congestões cérébraes 22,convulsões 12, tetanos dos recém-nascidosII. lesões orgânicas.do coração 24, morteviolenta 7 , mortos de. nascimento 26,outras^causas 95, total: 393.

Nacionalidade : Nacionaes 261,. estran-geiros,123, ignorada 9;

Condição : Livre 326, escrava 64, igno-rada 3."

Sexo : Masculino 242, feminino 151., Idades : Até 7 annos 90, de 7 a 25 67, de

25 a'40 93, deUO a 55 58, mais de 55 58.ignorada 27.

Localidades : Domicilio 240, hospitaesmilitares 12, ditos civis 141.

Observações. — Comparando esta esta-tistisca com a da quinzena anterior, col-lige-se:

1.° Que a mortalidade geral foi meriqrdo que naquelle periodo, havendo menos30 óbitos e regulando a média diária 24,5.

2.° Que a das pyrexias guardou as mes-mas proporções^ .:

3.° Que a das erysipelas augmentou ape-nas dé úrri."

4.° Finalmente; qúe a das outras moles-tias não offerecem cousa digna de mençãoparticular. .., '

No correr desta, quinzena notaram-sedifferenças sensíveis de temperaturas Ocalor, qüo até o dia 22 se manteve -abaixodo 80°. subio neste dia a 99, 86° ás.4 horasda tarde, conseguintemente á mais 23° doque rio diá antacéndente, em que á mesmahora o thermometfo tinha mare»do 76,10°,soprando em todo aquelle dia ;NQ. ...

Sobrévihdó ná noite de 22 forte tufão deO: N; O. acómpanhadoide tròvoada-e fortechuva, o thermometro. baixou no dia 23 ámesma hora a 75,74°, dando-se urá.a diffe-rençá dé 24° èm 24 horas. .

Depois destes dias conservòu-seóra maisalto, ora mais baixo até o dia 26, sendo ográo thermométrico máximo 89,24 a des-peito das repetidas chuvas.¦Dahi em diante desceu, sempre, sendo o

gráp máximo o que attingio 79,. no ultimo-dia do anrio\

Hoúvé 12 dias dè chuva, marcando o plu-viometro,. para sua .totalidade, T70,mm;e'4dias de trqvqada deJNT.,0.. e O.N.Q.. sendoém üm, côihô já disse, precedida" de fortetufão, e emi dous com -fortes descargas ele-ctricas. As chuvas foram sempre precedi-das ou acompanhadas de ventos de S\S.E.è S.O; hüais õu menos rijo, excepto nosdiasde..ijr.ovóada. -..-¦

Os gráos máximos de pressão oscillaramentre 752 é 758Vmm.

Os- grãos ;Hygromòtficós indicados polo-psychrometrq variaram entre.J.ô^^minii-mov é .23,™°; máximo-.apenas em è diasdesceram, em álguhiàs horas;'a 14 e 15j"?"1e em umufdia 22), subio. a 36,05mn\ á umahora da tarde......yil, ,••,-. t,i,l' O diá dé maior mortandade fiu o

"dia 1&,

érh q-uè^sè títfritáram 32 faUècimèntós}'e ósde ménorí 16í 19,-26 e 27, em cada um dosquaes houve: 20 óbitos. '

KüíaMsUe»— O» trabalhos da com-miS^órfrregádftdoHto ramo do »orvi oSaia oseTaí^ ro*»^ atá o dia fi do'1 olímelra turma, pola qual eo ronpom

sokuiK fa coacluldas: Santa Barbam do-

Monto-Verdo com 3.770 habitantes. S. JoãoAâ rui dn com 8.574, Santa Maria do.

BâeSnd?dcom».05s! Santo Antônio daS com 10.762. Nossa Senhora da Con-cecão do Serro com 11.995, S.Gonçalo daCaóipanha com 7.0TJL Santo Antônio doRio do Peixe com 7-903, S* Seoastiao aeCorrentes com 13 355. Nossa Senhora daPenha do Rio Vermelho com 8.215 e NossaSenhora do Patrocínio com 6.484, da pro-viricía de Minas Geraes. _„„„„„

A terceira tprma, pela, qn»L s^e je?pon-sábilisou o bacharel Jeronymo Bandeira de

Mello. nSo.tem feito apuração. . \• Total da apuração feita ate o dft.o o»corrente 8 904-312. -Na^^rticão 4*1-^—Na 1.» turma 2.863.181^—JNa a.3,327.973.-Na 3.a dita 2.275.921.

Petropolis.-Escrevem-nos desta ca-

dí Começa brilhante para ^J^

animadissimo o jogo i\(^&™£0diL

encarregado dos negócios da Itália.^_ « 6 acontecimento que mais term

nreoccupado aatt^ncão em Petropolis, e o

Sdente que se deú, a 30 do passado, env

^Tpi^elique, o do: qual foi^ctima osecretario da legacão- franceza, Sr condedeLaugier Vintíá este cavalheiro a ca-vallo pfr um estreito caminho a beira deum aespenhadeiro de 25 metros de altura,

quandoPde repente 0 cavallo em que vinhafalsêaumpée vai com elle pelo despe-^leHimeít"1

o°Sr. conde de Laugier con-séèuio deixar ós estribos e agarrar-se a umtralho de arvore, livrando-se assim do po-rito. O próprio cavallo foi salvo, graças;ao auxilio dos Srs. d'Ursel, secretario belgae Gough, addido inglez.

«— Annunciam-se para a próxima sema-na diversas partidas em casa do Sr. mi-nistro da Bélgica e da Sra. condessa DuTíflTTftl

«—A 1° de Fevereiro deve abrir-s^. nopasseio publico desta cidade, uma exposi-cão de flores, anciosamente esperada.»

Testamentos.—Falleceu ante-hon-tem ao meio-dia, na. rua do Hospício, n.200 Joaquim José de Brito, catholico, após-tolico, romano, nascido e baptisado na fre-"•uezià de Santa Maria dos Anjos, da villade Monsão do Minho, arcebispado de Bra-ea em Portugal, filho natural de D. AnnaJoàquina Pereira de Brito, solteiro e semfilhos. -, ;"': .

Declarou chamar-se outr ora Joaquimde Brito, e ser estabelecido á rua dos Ou-rives n. 179 com loja de barbeiro, dando ovalor approximado a todos os accessonosque se acha no referido estabelecimento,de 800$ a 1:00.0$ além da. roupa de seu

Declarou mais, dever a D. Maria Fran-cisca Rodrigues 400$. eaoseu padeiro Joséde tal Leite, da rua dos Andradas, cercade30$00Ò. . ,;.••._ ... ',' .

Nomeou seus testamenteiros em 1° lugara D. Maria Francisca Rodrigues, e em 2.» aAntônio José de Amorim.

Instituio: herdeira, dos . seus bens a suamãi, e si fôr morta, a sua irmã MariannaJoàquina Pereira de Brito, ou seus her-deiros. ......

Seu funeral o suffragios será feito a von-ta.de de sua testamentoira. .'.

A conta do testamento será dada no me-nor prazo possível, tendo sido o referidotestamento feito em 19 d.e Dèzíjihbro doánno passado, apresentado pelo 2° tosta-menteiro, e aberto hontem ás 8 horas damanhã, peloDr. Juiz da Provedoria. em suaresidência. ,

Falleceu no dia 3 de .Dezembro do annopassado, na comarca de Lousada, rrino dePortucal, José Moreira Mendes, solteiro,catholico, apostólico, romano, baptisadona freguezia de Santa Maria de Villar doForno, filho legítimo de José Moreira Men-dos é de D. Joàquina Rosa.

Declarou perfilhar a seus filhos José eAntônio. •/' • "

Nomeou seus testamenteiros, é tutoresde seus filhos, om Io lug^r ao seu compadreCláudio José da Silva; em 2» a AntônioJoaquim .Pereira Barboza, a em 3° a seuirmão Francisco Moreira Mendes".

Declarou ter uma casa de negocio á ruado Visconde de Inhaúma n. 7, de- socie-dade com o 1° testamenteiro, como constados livros ida mesma, - •¦'.'

Deixou á D. Maria Constança da Siiva,sous escravos Maria e Antônio, e mais5:000$i;a sua irmã Josepha - Maria Rosa,1:000$000.

Declarou ser irmão_das Ordens Terceirasde S. Francisco da Penitencia, Nossa Se-nhora do Monte do Carmo e Bom Jesus doCalvário, o sócio da sociedade de Benefi-cencia Portugueza;

Seu funeral será feito a vontade de seutestamenteiro, que mandará dizer meia ca-pella de missas por sua alma, todas daesmola do costume. ¦ ¦¦

Marcou o prazo-de 2'annos pa.ra contado testamento feito a 23 de Janeiro de 1858,apresentado pelo'"1.° testamenteiro, e aber-to hontem ao meio dia polo Dr. Juiz daProvedoria, na sala dos despachos.

Proelásnas . — Foram" lidos na ca-pella Imperial em 1 de Janeiro, os se-guintes :"Carlos Wanderley Mnciel Pinheiro comMaria Izabel d'Assumpçã.o Arêas."Joaquim Jo^é Peixoto cota BernardinaMaria Garcia

Bruno de Moraes com Rosa Gonçalves deAndrade. .

Pedro Antônio de Souza com AgostinhaJulia Ferreira. . Z S i\- - .: -

Augusto José Rodrigues de Oliveira comIzabel Christina Rosa de Gouvêa.

Antônio José Fernandes com, MariannaCustodia da Fonseca.- :

Guilherme de Almeida com Maria The-reza;-.- .. .; • .. --:,.-: fy -.- ,

Domingros José Lisboa com. Maria SophiaAlves da Silva. ;': -.. ¦•'.'-

Antônio Teixeira de Carvalho com Leo-nor Antunes da Silva.

Adeodato de Veras Nascentes com LuizaIzidia do Espirito Sauto.

Aptonio Júlio Teixeira da Cunha comMaria Gomes dé Jesus.

Luiz Ferreira com Mineivina de Aze-vedo.

Dia 3 de janeiro.— Dr. Antônio Au-gusto Fernandes Pinheiro com Maria Au-gusta Ribeiro de Carvalho.

Major Francisco Antônio de Moura comJovita Montenegro Cordeiro.'

João Soares Rodrigues com LeonidiaFortunata de Souza.

José Antônio-Vieira com Ignez Maria daConceição. ,

Jorge ^fèijüj^igjj Coelho Júnior comAmélia dó Espirito Santo Corrêa.

... Joaquim Marques dos Santos com Vir-ginia Rosa de Carvalho.

Antônio.-de Souza, Marcellino com MariaPerpetua da Conceição. .

Manoel Ignacio Garcia com FlorisbellaClara de Mattos.

Manoel José Ferreira de Carvalho comFrancisca Delfina de Alvarenga.

Manoel de Paiva com Guilhermina Rosade Jesus.

Manoel José A.ntunes da Conceição comNarciza Maria da Conceição.

Luiz Virgilioj Franca com Galdina Ma-rianna Pinheiro. ., . _ .< .>Luiz Jternahdes Moreira com Adelaide

Julia do Nascimento.Bernardo Pereira da Silva, com MariannaRosa do Nascimento^Manoel Joaquim da Silva Moreira com

Adelaide Joàquina da Silva. ,Pedro dj Andrade com Catharina Maria

da Conceição.

•Publicação;—A -casa Garnier acabade editar mais um. livro, IntituláTse Olivra, dos espiritosi,contendo os .princípiosda. doutrinai espirita: sobre a .iminortali-dade da alma,_a ; natureza d,os espíritos esuas relações com os homens, ás leis mo-raes, a vida presente, á vida futura e ofuturo da. humanidade.v conforme ensi-naram os espiritós supenbresj por meio dediversos mediums, compilados e ordenadospor Allari Eárdéc. Atfádücçao da obra,que encerra cerca de quinhentas paginas.edeFortunio. r^

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Page 3: iBI ^B BP^^ Órgão declicaxlo aos interesses* cio …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00009.pdfO mercado de café fechou hontem mais frouxo, sendo cotados os carregamentos

.«¦cr»! ¦"~i»i- " 1.™»»^—ii». «.... -'•™" . SIsKsksWS'-'.-'! ' ¦- ••¦'•••.¦-' - -!"-«*''.;.'¦j'w ¦•'"-;'.•'¦*/)¦ ••;¦.''?¦•.¦.¦• ^'v..-.'.''.?:v'--.';>.

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9 JBtio <l© Jaaelro, Sabfaado O dé Janeiro

........ r.

de 18r5

&?t iT7^™«s protestante*?Nnv£St6-r,da Companhia Brazileira deNavegação Trar/satlantica, tendo fretado oseu vapor Lid-idor para New-York, roque-reu no dia rA é, alfândega da Corte qnelheconced^ae receber café no dia 6, diasanto, O yapor estava atracado ao trapichePedra 44. gã:O Pjfe. chefe da 1,« secção deu a infor-mac% seguinte t*¦ 'Sóu christao, e julgo que não estou«ora terra de mouros. Nestes termos nRoposso admittir o pedido pura se praflmar'um dia em que se celebra uma das príneí-fttm tostas do qbi'isfcíftnísmot= 1» weqão•*ft AJftnd<»{f«ii='6='l»=75, = /) /-/¦<//,,. »

0 8r, iiisp§otop deu § flsspneho sb=

A'pflmPim vístttpftfflflfi auao Hr. TucqueiA ftiiulft fflrtis ohrtatfio qus o tèf. §hm ánM Mofio, porteso fjtiP levou «mis l<wg& âo<|'»0" pstô o seu re«»jipit8'tt0f urim dfts prla=«wiitís tostas de elifistianigmo», flfte<to§pa=

6b ftndn slquaf o fuciUdflffleütrt em teiape,Mfó ¦•d., ii-l.. .::. .|.|.. no iin^m . dia 5

ti ma cfisa estraneelfft pedíò e obteve Heatieapttftt tio mesmo ifnpiehfl Pedm dô Sal em-hafciif café no vapor inglea uVaínmbttín,o q*U8 eHectlVftmerito realizou o embarque,« profanando o dia em que so celebra Um»das prineipaes, etc. «, vé-so (pio, rtpezar denílo untafmos em torra do tnouros, ha umajurisprudência para christaos o outra paraprotestantes.

Resastre. — Hontem, ás 0 horas da¦manha, o eonduetordo bond n.39, da VillaIzabel estando do eatribo a receber aspassagens, foi de encontro aoH andaimesde umas obras na rua Sete de Setembro ocahio sem sentidos por causa das muitascontusões quo sotfreu.

Eoi transportado no mesmo bond. até oponto da rua do Ouvidor, e dahi á umapharmacia próxima, onde recebeu os pri-meiros soccorros e depois levado para casade sua residência, á rua de S. Lourenço

Cahio a sopa no mel.—Ha muitotempo que o Sr. Adolpho Martins de Souza,«staoelecião á rua da Assembléa n. 103,ficara sem uma pulseira com uma pedra debrilhante de 21 1/2 quilates , por tol-aconfiado para amostra a Fuilo Granvette,que se evadira da Corte.

Debaide procurou por todas as cas^depenhores e de ourives, nada. Ante-hontem,porém, foi á sua loja um individ;,tò e offe-receu-lhe á venda uma pedra «ie brilhanteque o Sr. Adolpho reconheceu logo ser asua, que sem duvida tiraram da pulseira.

Passada a alegre sovpreza, teve a felizidéa de dizer ao indivíduo que voltasse nooutro dia, pois tirana encommenda de umapedra semelhar^co, ...

Voltou hon.cem o freguez, e então o Sr.Adolpho, j& aconselhado por seu advogado,disse que, o freguez morava a rua do La-vradio a para lá seguiram ambos. Ao pa-iar rva porta da Policia (ahi morava o fre-gueje que queria comprar a pedra), foi en-tuo para o outro uma triste sorpreza.

Não houve remédio senão subir; foramí>odos a presença do Sr, 1.° delegado.

Ouvidas as partes reconheceu-se que¦esse indivíduo era sócio de um botequimda rr.ia da Draguayana e que comprara aped.ra na melhor boa fé.

A pedra ficou depositada em juizo e se-

Maldade.— O cocheiro do bond n. 20»da Companhia locomotora, ante-hontemás 5 horas, na rua de S. Joaquim, quandoáa apear-se o passageiro José Ribeiro, em-purrou-o com tal força, que o pobre ho-mem foi cahir muito distante, ferindo-sena testa. O carro partio,. e o oftendidoolhando para o cocheiro, disse:

— Se eu não tivesse pago, tu me segu-ravas em vez de me empurrares. Comtaes reflexões foi até a 2.* estação daguarda urbana, queixar-se.

Diligencia policial.—O Sr. subce-legado do 2.° districto de Santa Rite, ante-hontem á 1 hora da tards, fez cercar o tra-piche da Pedra do Sal, e ahi sorprehendeualguns indivíduos aferrados ao joho ; foramprezos, Henrique, Turco, Manoel Jssé de'Siqueira, José Duaate Machado, João Luiz,José Rodriguus, Miguel Antônio Correia,José Antônio dos Passos e John Cambell,evadindo-se outros muitos. .

Os prezos seguiram para a policia afimde assignarem termo de se oecupar noutracousa. j_ l

Capinadores. — José Fernandes eJosé Gonçalves Cardózo capinavam a ruado Andarâhy em frente ao portão Maxwell,hontem pelas 6 1/2 horas da manhã, e, ouporque errassem no ponto ou porque an-dassein ja mal vistos, José Fernandes le-vantou a enohada e, capinando no corpodo outro, o ferio gravemente na mão ai-reita, no braço esquerdo e na cabeça.Feito isto, mudou de sitio e ninguém maiso vio. O ferido foi levado ao Io delegado,(pie mandou fazer corpo de delicto e ficoucoro as declarações para memória do facto.

Onças correndo. — O Sr. Bernardo"Blancârd, chegado ha poucos dias do Rioda Prata, foi hospedar-se em uma casa darua do Carmo, e em seu poder 17 onçasmansas e pacificamente guardadas. Na casahavia um Sr. Victor, muito boa pessoa, quetaes conversas e cantigas soltou, que fezBlancârd confiar-lhe as onças, para fazei -ascorrer por mão de algum cambista; mas asonças correm tanto, que Blancârd aindanão pôde apanhal-as, nem o sujeito que hsfoi vender. Foi hontem queixar-se á policia.

Corpo militar de policia dacôr-te. — Dia 8. — O commandante da forçaestacionada á rua Dous de Dezembro rjcé-Ibeu hontem naquella estação, afim de se-rum apresentados ao subdelegado da fie-guezia da Gloria, a preta mina Narciza', porvagabunda, o portuguez Bernardo Corto-Real, Manoel, escravo, e um estrangeiro,todos por embriaguez.

A patrulha que rondou das 6 horas ámeia noite o jardim da praça da Constitui-^.ão conduzio á presença do Dr. delegado'de semana a José Pinto Netto, por, sus-peito, visto ser ahi encontrado vagando ás11 horas da noite. ', '

O commandante da força que hontemesteve de serviço no theatro Vaudecille,por ordem do Dr. l.° delegado," mandourecolher á Repartição da Policia um estran-geiro, por estar embriagado e provocardesordem.

O da estacionada nahospedaria dos emi-grantes remetteu, por ordem do respectivoadministrador, á presença do Dr. delegadode semana, um francez, por actos pratica-dos contra o pudor.

O da do morro de Santa Thereza reco-Iheu alli o indivíduo Felisberto Francisco

•de Araújo Peixoto, conduzido pela patru-lha que rondou aquellas immediações, afimde ser apresentado á autoridade focai, porser encontrado fora de horas dormindo narua. ¦' .' '

O da de Catumby recelheu a preta éscra-va Luiza, remettida por um inspector dequarteirão dafregueziado Espirito-Santo,á¦disposição do respectivo subdelegado, pordesobediência a seu senhor.

ff*risõcs.'—Foram ante-hontem presosa ordem de diversas-autoridades:

Pela Ia delegacia.— Luiz do Rego Leão,Miguel Calacha, Ângelo Vidal, Cazé La-niz, Engracia Francieca Pereira de Al-meida, José Pinto Netto, Francisca Mon--teiro, Patrício Manoel Maria, Manoel Joa-quim e José Rodrigues Vianna por em-briaguez ; John Smith por ser encontradocom um reovlver; os escravos, Manoel, deJoão Mendes, João, de F. Lessa, Antônio,de Antônio Menezes e José, de FranciscoMoreira por serem encontrados depois das10 horas da noite sem bilhete.

Frequezia do Sacramento.—\.° districto,Cabello Viego, José Joaquim Braga Gui-marães, por vagabundos. •

Freguezia de SanfAnna.— 2.° districto,Francisco Martins de Mattos e Silva eFrancisco de Moraes Carvalho, por vaga-bundos; Francisco, escravo de D. MariaEugenia da Costa e Caetano, do padre JoãoPereira Ramos, por fugidos.

Freguezia de Santa Rita.— 2 o districto,Manoel Pinto, por se òppor ã prisão deuma carroça e aggredir um sargento daguarda urbana.

máo viver.—Pela subdelegacia do Iodistricto dó Sacramento, assignaram termode bem viver o italiano Cabellu Viego, An-tonio Ferreira da Silva e José Francisco daCosta. ¦ ¦ i

Ná do 2o districto de SanfAnna, JoséRodrigues de Mello. ."

Damno.-Ante-hontem,-a carroça n.1151, vinha em tal disparada pela rua daAssemtdéU- que foi de \ encontro á casa n.19 .destruindo .parte, da parede efazendooutras avarias.Não appareceu nem um guar-da fiscal, ao menos para fazer pagar umamulta: ':

Tentativa de assassinato.—Ante-hontem á noite A'ntonip Ferraret. procurousua mulher, Adelaide, Perade, na casadaruá do General Câmara p. 176, onde ha diasa deixara e deliajbdgio todo o dinheiro quetinha, e como ella recusasse fez diversosestragos na casa ; e.servindo-sede umie-vohver, tentou matal-a.

Levado á l8 delegacia ainda ahi amea-çou-a.A autoridade prendeo-o, lavrou auto deflagrante e procedo na fôrma da lei.

Meteorologia* — No Imperial Obser-vatorio Astronômico fizeram-se no dia 8do corrente as seguintes observações :Tlor. Th, Oent, Th, Fahr, Bar, a O, Psyeh, de A

ram BB7—M, 23,9 75,0â 753,57â 18,14

ia=M, 95.0 77,00 753,884 19,92J=T, éi),ti Tí.ò-í Vú,'ãúí ' ia,4ü4=T. 84,7 7»,4fi 756,800 lg,71

C4o pro (tirma, stmeus § flumulus=fliro=bus gamis. uiontee « horizonte B§v§nrtos,Arogem ff&m da N0 ás 7, faalroa ᧠10.M oiodai-ado ii l p brando ᧠4 lior«s datarda, 6'mva da 10»» a noite pitssadn,

Pelo vapor, Zidador, o correio- geral" ex-dedirá hoje malas para as Ilha dos Açores,recebendo correspondência até ás 2 horasda tarde.

I^iterritnjeiifo, ==> Étepuíta^o atna=niiã, ás $ horas, no «amltarlo de ê, Prnü=cisou Xavier, a Sm.tí, Josepha da Ceticei-yão, sahítidõ o enterro da ladeira do Farian. 26.

Missas. — Celebram^ée hoje 1Na matriz de Santo Antônio, ás 8.1/2 hó-ras, por alma do Sr. comrriehdttdor Joaquim

Xavier Garcia de Almeida, convidando paraneto tt Sra. D. Anna de Figueiredo Garciade Almeida, e os Sr. Dr. Joaquim XavierGarcia de Almeida,José Antônio Soares deSouza, Drs.Carlos Honorio de Figueiredoe João Carlos Garcia de Almeida.

Na matriz da Candelária, ás 8 1/2 horas,por alma do Sr. Antônio Fernandes, con-vidando o Sr. José Fernandes Couto, An-tonio Augusto Pereira, de Barros e AntônioSoares da Silva. :

Na igreja da Ordem Terceira do Carmo,ás 8 1/2 horas, por alma. do Sr. major An-tonio José Dias Moreira, convidando aloj.-. maç.-. Pedro IL

Por alma do mesmo senhor, convidandoa directoria da Imperial Sociedade Amanteda Instrucção.

A's 9 horas, por alma do mesmo senhor,convidando a Sra. D. Carolina Maria DiasMoreira e os Srs. Agostinho José Gon-',ií'álves Pereira e Henrique Maria PintoJúlio.

Na igreja de S. Francisco de Paula, ás-8 1/2 horas por alma da Sra. D. Luiza El°vira de Magalhães Guttierres, convidandoa Sra D. Maria Emi lia de Magalhães e oSr. Júlio Valentim Guttierres.

Na igreja do Senhor do Bom-Fim em S.Christovão, ás 8 horas, por alma da esposado Sr. José Constahtino da Silva e Souza,convidando esse senhor.

Na matriz do Engenho Velho, ás 9 ho-ras, por alma do Sr. Albino, convidando aSra. D. Januaria Maria da Conceição e osSrs. AlbinoFerreira da Silva e José Ferreirada Silva.

Na matriz de S. João Baptista de Ni-therohy:

A's 8 1/2 horas, por alma da Sra. D.Carlota Joaquina de Sá Carvalho, convi-dando as Sras. D. Carlota Joaquina Etche-barne Casenáve, D. Irene de Sá CarvalhoNunes, D. Carlota de Sá Carvalho Tati,D. Izabel Etchebarne Casenáve, D. MariaCarlota de Abreu o Souza, D. AlinaCau-dida de Mello Monteiro, D. Anna IzabelSudré e Souza, D. Maria Feliciana Tibre,D. Balbina Benedicta Quintanilha, D.Anna Izabel Ferreira, e os Srs. José de SáCarvalho, Carlos de Sá Carvalho, Belar-mino de Sá Carvalho, Balfhazar de SáCarvalho, Diogo Ildefonso Norris, FelicioFortunato Tati, Theodore Cazenave, Belar-mino Carlos de Abreu e Souzu, José An-tonio Monteiro, major José Dias Delgado deCarvalho e commendador Francisco Mar-tins da Costa Barros.

A's 9 horas, por alma do Sr. Dr. Leo-poldo Henriques Castrioto, convidando asSras. D. Maria Francisca Sandoval Cas-trioto e D. Carlota». Viceneia Castrioto e oSr. Dr. Carlos Frederico Castrioto:

Na matriz de Valénça, ás 10 horas, poralma do Sr. Joaquim Xavier Garcia deAlmeida, convidando o Sr. Carlos Augustode Oliveira Figueiredo.

Fallecimentos.— Sepultaram-se nosdifierentes cemitérios desta capitaL

No dia 6.—Serafim Ferreira da SilvaPinto, 54 annos, solteiro, portuguez.—Lezão cardíaca e pulmonar.

Maria Delphina Bittancourt, 36 annos,solteira, portugueza.— Febre typhoide.

José de Souza, 14 annos, portuguez.—Asphixia por submersão.

Salvador Antônio de Oliveira Mendes, 54annos, viuvo, portuguez.—Hepato-enterite.

Justina Rosa, 99 annos, viuva, portu-gueza.— Catarrho senil.

Francisca Rosa da Silva, 49 annos, sol-teira, brasileira, cancro no utero.

2.° Tenente Cândido Francisco GarridoBellas, 26 annos, solteiro, brasileiro, tu-berculos pulmonares.

Felicidade, preta livre, 70 annos, solteira,bahiana. endocardite.

Henriqueta, filha, de Maria Rosa, da Con-ceicão, 3 annos, bahiana, eclampsia.

Antônio, filho de Domingos José Jorge,8 mezes fluminense, eclampsia.

Dorothea, filha de Mathias Matthisen,18 mezes, fluminense, sarampão.

Maria Julia de Sousa, 33 annos, casada,fluminense, hemorrhagia cerebral.

Clara, filha de Maria Cândida, 10 mezes.fluminense.—Entero-colite,

Maria, filha de Antônio Machado Rocha,16 mezes, fluminense.— Gastro enterite'.

José da Silva Pereira, 64 annos, solteio ,fluminense.—Scorbuto.

Maria Roza Angeüca de JesusV 60 annos,viuva, africana.—Erysipella pernieioza.

Marianno Martins, 40 annos, solteiro,africano.—Congestão cerebial.

Maria, filha de Domingos Alves Carvalho, 18 mezes.—Broricho-peneinunia.

Virgínia. 3 mezes. Varíola.Antoniu, expcsto da Santa Casa, 25 dias.

Aphtas.Manuel, exposto da Santa Casa, 2 mezes.

Fraqueza congenial.Sepultaram-se mais 3 escravos, tendo fal-

lecido : de marasmo s^nil 1, de pneumoniae de tuberculos pulmonares 1.No numero dos 24 sepultados nos cemi-

terios públicos, estão incluídos 7 cadáveresde pessoas indigentes, a quem se fizeramos enterros grátis.

rtanta Casada Misericórdia. —O movimento do hospital da Santa Casafia Misericórdia e enfermarias annexas foi oseguinte:

No dia 5 de Janeiro

, H. P. Pinto & C,, á rua Sete de Se-tembro n, $§,;*e Quitanda, esquina da deS. Pedro, jjàrantem o prêmio integral dosbilhetes das loterias legaes, mediante aporcentagem de JÕ %.Está á venda a loteria 818,» da provineia,N, B, na loteria 544> que hontero §§ e%=im]üégfíi%')llí%ifí iwfttílíf» d« 10;070g §mdpus quartos n. 75 § de 4í0O0jjt, no j-ipíon, 3094,

l*H^aduf>ii»<loTli«*»iaiii'o*=fFJga^»hfljp a folha da Capolla Tropprifd, e d§ p§n=sS§s, p d§poi§ da§ 8hera§, farias dos ogs=rari§§ do Arsenal de Querra", êentinuandoo pitffftfflpfits dos gusrdns na Aiflmdega edas bargas dp vigia,

Club Mo«ttPl=Hoje effê<;tutt=s<j, nesteelub, a partida musical de costume-, ha=vefilo, na próxima segunda-feira, nsseuvblõa gorai dos Srs, sôcíos,

IM

1

NACIONAES. - Livres JEscraws

Masc. Fem. Masc: Fem. Tota

Kxistiam.... 421 229 52 32 734Khtraram... 7 3 1Sahiram.... 3 3 1 28Fallecerám.. 3líxistem .... 425 228 53 31 717

ESTRANGEIROSLivres Escravos

Masc. Fem. Masc. Fem. Total

Kxistiam... 479 38 64 ,8 589Kntrarain... 29 3 35Sahiram.... 20 3 24Fallecerám.. 3F.xistem.... 485 38 66 8 577

Caminho^ de ferro do ftnpiicaliye do Rio-Verde

• TRAÇADO .PnEVBHIVEL

II

(continuação).Não nos podia passar desapercebido um

assumpto tão cheio de interesse.A iniciativa individual, o espirito de

empreza, devemos dizer, poucas vezes setem apresentado entre nós tão rico de as-pirações.

Projecto que mais se approximado dese-deratum scientifico dos caminhos de ferro,— a linha recta — e visa amplos horizontespolíticos e econômicos, o traçado Sapu-cahy, é um destes brados eloqüentes doprogresso contra a rotina.

Emancipara industria tornando ;-n"eetivoo seguinte preceito econômico: « Toutalongement inutile greve pour toujours lesmarchandises et les denrées qui parcqurrentIa route d'un excedent des pai/s de transportqui retoube sur le consommateur et qui ncprofite á personne, c'est une verilablé distin-ctíon de valeur » tãl é o pensamento quepreside o projecto Sapucahy.

Com effeito, "segundo o parecer do Insti-tuto Polytechnico Brazileiro, publicado nonosso numero de 1S de Dezembro, e que dá

preferencia ao actual traçado, hnum alon--gamento inútil no traçado Rio-Verde su-

perior a 25 léguas !Vinteecinco léguas de distanciainutill ?Este facto por si só era.bastante, para

condemnar, sem mais commentarios , otraçado Rio-Verde. - '

Vinte e cinco léguas de distancia inútil

que ha, no traçado Rio Verde, quer dizer

que : cada arroba de mercadoria pagandoum frete de 20 rs. por légua, ficará one-rada de 500 rs., devido ao vicio de origemdo projecto Rio-Verde.

Esse excesso inútil de frete pezará sobreos gêneros que demandarem o porto daBarra e além, no que não pode haver

questão, por isso que o Porto da Barra é

ponto commum aos dous projectos.Esse excesso inútil de frete, como have-

mos de demonstrar mais adiante, pezaráainda sobre osgeneros que estiverem aquémdo Porto da Barra. Pezará por conseqüênciasobre quasi toda a producção Sul-Mineira,e mais ainda—sobre a que fica na margemdireita do Rio-Grande e valle do alto S.Francisco.

Como o asseverou o Exm. Sr. deputadoRocha Leão em seu discurso publicado a7 de Agosto do anno passado, e como oaffirmam os cálculos estatísticos que temosvisto, áquella producção eleva-se a 3,000,000de arrobas.

Mas, como cada arroba fica onerada doexcesso de frete inútil igual a 500 rs., se-

gue-se que sobre 3,000,000 de arrobas pe-zará um excesso inútil de frete de 1:500,000$por anuo.

E como 1.500:000$ é o juro de um ca-

pitai de 25.000:000$, a 6 °/„ ao anno,segue-se que a estrada do Rio Verde, pre-judicará as legitimas aspirações do com-mercio e da lavoura, que precisa de auxilio,roubando-lhes um capital de 25.000:000$ !

E como, ainda, para coroar-se a obra detamanha destruição ou decadência, será

preciso immobilizar-se um capital de14.000:000$ segundo a lei mineira de 4 deDezembro ultimo, para a construcção daestrada do Rio-Verde, segue-se que a rea-lização de tal empreza tirará de circulação:

Capital dn construcção. 14.000:000$000Idem roubado a indus-tria 25.000:000$00()

Observações. — Moléstias dos fallecidos :3de tuberculospulmonores e Ide asphixiapor submersão.

No dia 6NACIONAES

Livres Escravos

Masc. Fem. Masc. Fem. Tota]

Existiam.... 425 228 53 31 "737Entraram... 14 16Sahiram.... 5Fallecerám -,— ..F-xistem .... 434 228 . 55 31 718

ESTRANGEIROSLivres Escravos

Masc. Fem. Masc. Fem. Total

Kxistiam ... 485 38 66 8 567Entraram... 17 19Sahiram.... 8 4 13fallecérain.. . 3Sxisteni. ... 492 39 61 8 .600

Observações.—Moléstias dos fallecidos :1 de congestão hepaticay 1 de tuberculospulmonares ,e 1 de aneurisma. -_;, . .. ;.

E*Malas.—Expede-se hoje i para ; Santa

Cajbhariha, S. rPedro' do Sul, Rio da Prata,Mato-Grossò l& Paraguay;. pelo transporteLeopõldina, \ recebendo impressos á$é ásIO 1/2 horas dà manhã, registrados átíé ás11.1/2 e cartas ordinárias ate ás 121/2 horasda.tarda. .-- < ,; ¦ ,-. ^\:Portós do Norte,' pelo,:,paquete .Bmkia,amanhã, recebendo impressos ,e objectosregistrados até áé

'7horas da noite dajiõje,encartas, ordinárias até àroanhí ás 8 Jtiorasdá manhã ou até ás 81/2 com o porte ttüplo.

Somma 39.000: OOOflOOOA i-stradado Rio-Verdetirarápois da cir-

cuhieãT um capital de39:000,000$000!!!

Mais ainda: O emprego do capital deconstrucção. 14:000,000$ accarretará for-çadamenle ó^ aniquillamento de ura capital— « roubado a industria » — de

25:000,000,^000!

Que progresso, que futuro, pregara aoSul de Minas a estrada do Vio-Ver.de !

Ohjectem, porém, atonela.crem.Digam, embora : « 3 noo.000 de arrobas

é muito ! »

Quí importa ! Si cuidam apagarem a máimpressão desse quadro tenebroso, oceul-taudò-Ihe actúalmente algumas cores, ellassurgirão quando o perigo for inevitável, eos máos effeitos augmehtârão fntalmcnte.

Seja a producção de uma, mil, um mi-lh&o, três milhões, e mais, de arrobas; averdade é a mesma; por quanto o que éverdadeiro para uma arroba, é tambémverdadeiro para um. três ou cinco'milhõesde arrobais.

ÍAppellarão para a reduceão das tarifas?Não o podem fazer; porque as tarifas

variam com o trafego, e dependem do ea-pitai de construcção e dos gastos de trrscção,conservação e direcção.

Ora, está" estrada, que, quanto maiorfôr a producção, tanto wtaior, serão as rui-nas por ella, causadas, não pôde contar sinãocom úm tráfego medíocre, • por isso queella não anima o produetor, jamais poderáreduzir tarifas, e reduzi-las de 500 rs. emarroba! Ainda assim, si pudesse ém 43 le-gu?s, dispensar o frete de 25, ou antes, sipudesse ém 43 léguas, cobrar apenas Umfrete correspondente a 18 leguas somente,ainda assim, que desculpa se daria a perdade tempo de 5 horas por dia ? súppondoque o trem tenha' uma velocidade regularde30 kilomètros por hora !?

Reduzir d dia á 19 horas, o m°7, á 331/4dias, o anno á 9 1/3 mezes ou 279 dias-, eisainda ao quê conduz a perda de tempo de5 hoiás pôr dia!, eis ao( que poderá attingirmais, o projecto Rio-Verde !

E que dèêculpàterá isso?- Absõlutámentenenhuma., ,t

O caminho de ferro do Sapucahy corri-.gindo todos, estes defeitos e desastres; dptraçado Rio-Verde: é o préferivél. í

O Sr. Dr. SotiragyTem entre ps nossos dedicado3 funepio-

narips públicos, o raro privilegio de ser omais atassalhado pela turba^multa dosespeculadores, que estão sempre de b&ea*mart§ §m punho e com o olho üw soTh§§ouro, o illustr§ dir§etQr da Beirada A&F§rro B, ?§dr© II, qua §ro ledos e§ actosde sua vida §ó lera per uorma e aufaprí=fflflute d© dever'*

Ne§le, paiz de diífaíôagão, eadfi §ã§ raul=lípl§§ ©s ífllefe§§69 iilegilíffleg, p em gue a6§pe*eulagS§ serdída são reeóa díaule d§§taais reprevad§§ e ífldigaeg meids para ar=rauearao thiseure puMiee, algumas bsgagde mor do pevo laberi'e§o e da eeiitribuíntelidfle§le, è uifia heura para es ltômeti§ debem, selFrereífl o que §eHre o Dr, Sôbragy,guaida vigllatite dô.s interesses f|iie IHf fàram em boa liorn confiados/

A sorte do Dr. Sobragy 6 a mesma detodos quo como elle procedem, a impor-tancia pdrém do lugar que exerce, a tena_cidade éOm qUe arca com os Iralanles, aeneigia dispensada em 'sustentar os prin-cipi >s de justiça e honestidade, guias desum vida publica e privada, a sua nuncadesmentida eorsigem diante de ameaças detoda a espécie, a paciência que jamais -deixa, o tornam no importante, lugar queexerce, alvo das envenenadas séttas dotartufós. industriaes, políticos e forenses,que abundam no Brazil.

Com a sua saúde bastante arruinada^necessitando soffrer uma grave operaçãoé o Dr. Sobragy forçado adeixar por algum'tempo a direcção da grande empreza.fondecom uma abnegação rara e uma dedicaçãoinexedivel tem prestado os mais relevan-tes serviços á pátria, em que peze aos quenelle acharam um estorvo a lucros illici-tos, epatotas habilmente preparadas; e osvotos da gente seria, felizmente nem todossão da laia dos rebatedores dos saláriosdos pobres trabalhadores, são pelo prom-p'tò restabelecimento da sau.de do illustreeid-ulão, e pelo seu breve regresso apatria,afim de aqui no seu emprego continuar aserie dos grandes serviços prestados a per-to de dous annos.

Seria muito longa a,narração dos servi-çòs que em tão curto espaço de tempo,prestou o actual director da Estrada deFerro D. Pedro II, a reduceão racional detarifas d^ cargas e passageiros, o primeirotrabalho neste geheró feito no mundo, as-sentado ém bases tão simples e dé ummodo tão claro, o estado de conservação dalinha com uma despesa muito diminuta, oimpulso dadoáòs.trabalhos da construcçãoem duzentos e tantos kilomètros, as cen-tonas de contos poupadas ao Estado e re-cl-.imados sem a menor razão e justiça poreinpreiteirosihèptos e pouco

'escrupulosos,

a luta sustentada a bem do thesouro pu-blico contra aterrivel e perigosa advocaciaadministrativa e política que patrocinaquanta cousa immoral ha, são títulos im-morredouros á gratidão publica, conquis-tados pelo benemérito brazileiro.

Raro é o dia em que não é a administração da estrada assaltada pelas pretençõesas mais absurdas e attentatorias de inte-resse publico e crescem estas na razão di-recta do desenvolvimento e importânciaque toma tão considerável empreza, unsquerem empregos embora não haja vagasnem necessidade de pessoal, outros demit-tidos por incapazes, e insubordinados es-forçam-se para ser reintegrados, estes que-rem vender á estrada objectos de que ellanão precisa, advogados, médicos, políticos,solicitam empreitadas, sujeitam-se a todasas condições regulamentares e no fim demuito pouco tempo, toca a fazer recla-inações mais disparatadas umas de que:;s outras, cada sujeito possuidor de umachácara ou chalet ao longo da linha pre-t»nde em sua porta uma estação e dis-compõe a todos que diversamente pensam,outro pretende um desvio em suas terrassom se querer sujeitar a ônus algfum.cadadono de papelucho sem valor eisem leito-res reclama para lá annuncios e impressõesembora saiba que pessoa al/uma os lê,ijiiem perde um trem queixa-se da admi-nistração porque não regula o horário avontade de cada um, raro é o passageiroque obedece aos regulamentos cm vigonsão esses ob únicos que tem queixas contraa administração actual da Estrada de Ferrode D. Pedro II.

Essas queixas se reproduzirão eterna-mente, emquanto naquella espinhosa ea-deira estiver qualquer cidadão que pauteos seus actos pelos princípios do justo e dohonesto; felizmente esperamos que venhao Dr. Sobragy completamente restabelecidode sua saúde, para poder continuar ¦ comoaté aqui a cumprir seus deveres, certos queterão elles sempre o mesmo trabalho paraobter solução satisfactoria aos seus nego-rjios, sempre que á frente dns grandesrepartições do Estado, ainda que por umdia, estiver um hoinepi ds.bcm; nemmesmo a altura do desprezo destes Chegaó insulto o a calumnia que a mãos cheiaslhe arremessam os numerosos confrades dagrande companhia de traficantes de casacae lu'ra de pellica que enfestam este paiz*

como os nunca assáz celebrados aspirantesa indamnisagões fabulosas, clama-se queo serviço se faz mal porque o material éinsuficiente.

Si. dé, outra vez reconhece a mesma di-recção necessidade de augmentar ainda otrem rodante, parecendo até ir de áccordocom a reclamação adrede levantada/ cla^ma»se que Ba disperdicia, que n§ loqpma,»lívas apndreaem e que os dorroeules $e m=ferrujam, que ha sm §umma o que poreerb baveria ei alguma adrainiglragãse§basjad§ra vie§g© eerear § §§nbe douradoda íuveja ealusaiuga.

0 pruridp díãamalorio a§§uiai§ jA pre=perenes taraaabae que aiuít© poderese deve§er © mevei de difiasader,

ôra, para ©erto§ heiaeag © aievnl é ü"«§6 = affanân6{a,$at0 m aliuieatam íuipuue-hisiite, aa idade §m qu« e§ geles da freatedevera aaauaeiar a auíieaeia de ferver damocidftde, aspiragôeg tr«§lóücrtda§, rídici^lamente eróticas, sabe o raüudò inteiroque taes excentricidades pagam-se a pesode ouro. Dahi a necessidade de descobrir-sealgum Potosi.

Na oceasião em que o distineto o hon-rado director da estrada de ferro D.Pedro II, enfermo e vencido pela laboriosafadiga do seu cargo, vai tratar da suasaúde na Europa, a grita que se levantatem uma explicação única : indicar-lheum substituto.

O homem duct.il, espécie de cameleãoque reveste todas as còre3, toma a mascarados sizudos lavradores, que não lhe en-commendaram o sermão e vem para a im-prensa levantar poeira.

Procurador, não me enganá§.Tu procuras para ti !Felizmente o bom senso do governo, que

deve conhecer essa insaciável sanguesúgado Estado, e o bom senso público já c<m-sado de blaterações estultas, fazem a de-"vida justiça ao caracter do funecionarioprobo e zpIozo., e não trepida na escolha,para confiar a gestão de graves e pondero-sos interesses, entre o Dr. Bento José Ri-bsiro Sobragy e o

Ernpreileiro-mór .

ILoterãas «2o governe?.A defesa que se lè no Jornal de hoje á

accucvçã.o iionLeui iüraiuhidii no uíom e.aco^ dssão do abuso

Não se trata dê su.b:\- si é ou não inte-ressado quem prote-t;i cont a o escândalo:o que convém tirar a limpo é si nas the-sourariae, onde se vendem bilhetes, é per-mittida, de dentro' do balcão, a corretagem,a venda de bilhetes seguros por uma com-panhia anonyma. Si é licito, demonstrem-n'o. e calar-nos-hemos.

Emquanto não o fizerem, appellaremospara a moralidade dos thesoureiros. e deliarecorreremos, si nos não attenderem, parao governo. v (Continuaremos)

Conferências paatolieasConvido aos meus amigos e collegas para

a conferência que farei amanhã na escolade S. José, ás 11 horas da manhã, sobre oensino das mathematicas elementares es-

pecialmente da geometria.Esta conferência devendo consistir em

considerações philosophicas sobre o me-thodo, está ao alcance de todos que me qui-serem honrar, peço porém particularmentea assistência dos professionaes, porque de-sejo submetter á sua opinião as minhasidéas, que divergem das adoptadas no en-sino ofticial.

Carlos Victor Boisson.

Esquadra ImperialFORNECIMENTO DE CARNES VERDES

Carne para fornecimento de.Boletim,hoie :

12 quartos de 3a qualidade.16 ditos de 4a dita

Patronato.

Câmara MunicipalREPARTIÇÃO DAS A.FFERIÇÕES

O abaixo assignádo vem por este meiopedir aos seus amigos e ex-collegas, em-pregados nesta repartição, que suspendamo máo juizo que delle estão fazendo, sobreuns artigos que tem sahido nesta folha,pois que não foi pile o autor de semelhantesartioros ; e para evitar duvidas desde játambém pede ao anonymo que, para justi-ficar a verdade do que disse, deve publi-car seu nome á frente de seus artigos.

Cândido Teixes de Magalhães.

Rio, 8 de Janeiro de 1875.agAa^gatM^ufl^yQfgg^^r^v-y.y^

Esírada de ferro D. Pedro II

Uma das cousas mais diffieies, sinão amais diffieil neste paiz, é servir qualquerelevada funeção publica.

Não são já os naturaes embaraços, pro-venientes da pouca experiência dos váriosserviços em um Estado novo como o nosso*

Não é já a deficiência de pessoal idôneo,amestrado, poderoso auxiliar da adminis-tração. t

A maior difficuídade para o funecionario-/.elozo,quetem consciência dos seus deveres,é a responsabilidade dá direcção de algumarepartição do Estado, éa turba de malevo-lentas que é da natureza das cousas andarpresa aos mais importantes negócios pu-Micos desde que offerecem margem á am-' ições inconfessáveis e a ganâncias trefe-gas.•Quem de animo frio é isento observar

6 que actualmènte se está passando comrelação ao probo e zeloso director dá es-trada de ferro D. Pedro II, o*illüstradoSr. Dr. Bento José Ribeiro Sobragy, con-vencer-se-ha da nossa asserção;

Para que toda a dedicação ao públicoserviço, para que todo ò cuidado intélli-gente de um profissional abáíisado, paraque em summa o exacto cumprimento dodever nada valha, nada mercça.aos olhosde certos honàens, é bastante que nm in-dividuo, que nos arroubos dasuáphan-tâftia imaginou tornar oíBJrazil intéi"r0*porempreitada, vase nas còlumhás dós jor-naes o.fél dó seu despeito.•'Então,- si por-legitimo pensamento de

eçíónothia o honesto director pede apânas òmaterial neeéssario, pòr-não ter ò habitodéí cortàr largo fios dinheirps pubÚcos,

Constança, de F. Caminha. ¦.Domingos, de Joanna Abreu Espíndola.Miguel, da Companhia Transporte Mari-

tini os.' João, idem idem.Antônio, idem idem,Simplicio, idem idem-Vicente, idem idem,Simplicio, idem ideraiCypriano, idem idem,Feljsardp, ideni idem,Yíg§bI§i idem idem,leuedieto, idef» idem-Lueio, idera ideiBrTbeedor©, de Fraseies© 6@rroa Rangel.Adã©, ide» ideei,Pedr©, de J©ã9&eaplve§ ("numafaes,Habiaa, de Franeige© ííovag,Jeaaaaque dis ger Maria, deJeaquiffl

Travaggfig,MafêelliBa, de Feür© Cerey, .f^ebaêtiãe, de Jgraaêj© de faria,PeggiddBi©, de A ateai© de tal, 'Jaauari©. de J©ãe Caraeir© d© Amaral,Maueeli de Maurieie de tal,üertrudegj de Vuãe Êtuíuiflrfieg,(iuilbenaiaa, d© Dr, fíeuipttai,feiicidttde: de Praaeígeo Leite,Uma, de José da Coáta Barreires,Héariquo, de José fmvÂd de Afattj©

Breves, »Manoel de, Cândido Fernandes da Costa

Guimarães., Luiz, de Jacintho Alves,

Leopõldina, de Carolina de Assis Cal-da».

Benedicto, de Souza Bastos.Alexandrina, de Antônio da Motta Moura.Secretaria da Policia da Corte, em 8 de

Jaueiro de 1875.—F. J. de Lima.

BANCO DO MINHOAGENCIA

51 Ruá Primeiro dfc.Máífio n.. 51EM FRENTE DO CORREIO GERAI?

Pqr conta deste acreditadq Banco sacca-se qualquef quantia à vista ou a prazosobre todos as cidades e villas de

PortugalIlhas e . óU,.;r, nr

Ileaoaiilia

0§ ageateg,. Ferreira de Sonsa !f Q,

Instrueç&o gratuit»QQÜmi» se m©§tbíb© m #• smw

A aiatrieula para © oure© primari© aure=ge a© dia 2 de íaaeir© e ©§©erra=§§ a© dia

A aiatricida pra © eur§© seeuadari©abre=se a© dia ie d§ «faaeir© e eaecrra=§f<a© dia 31, L'; ,. . , .

As aulas abrem-se a© dia 11 de Janeíre,= frei Bênlo da Ti>4ndadê Cõrten ¦< (,

CAIXA ECONÔMICA AUXILIAR. DA ASSOCIAÇÃO

GARANTIDA

ãòcíetladô k Bônôüoencíá Bons Amigos, /V^üião do Bomflm ¦-

llè «rttem do aonfiiHUó, oòin-mnnico aos Srs sócios (jue aaduititlstraçao eleita ém «funbodo ànno próximo passado, -rea-lixou a couipfs* de «luas apólicesda divida publica d© "ns. «8,S»?o 4«,334,- do valor nominal deum eoisí» de réis' cada. uaia, oque eleva o funtlo social a Vitítecontos de reis.—Secretária, 9 dedSanenro4:u'ão, F.

de «8:5.-0 1°M. DECAMPOS.

seere-

Companhia d©. NavegaçãoPaulista ;.

' ¦-¦¦ . , ¦ '. 'i 'r ¦ i ¦

i De ordem á% directoria, convido os Srs.accionistas desta cqmpanhia a virem rece-ber do dia 9 do corrente mez em diante noescriptorio, $ riia 1." de Março n. J.çnf o i."dividendo relativo ao segundo semestrefindo em 31 de Dezembro próximo passado.

Riq de Janeirp, 5 de Janeiro de I87õ,«"» Ogerente', Jppme Smaty,\;\ a \

Banco do Commercio H' Cumprindo itor eoin«w to »»e-vaiava ümtm *«mi«o, i»» 1*»™assi^iiiidos eanvidaiiÉ os J*ra.

Slemento dft primelrtt tffoiÊtaQho

© cuuitül, no «*flloi'd#Jlg^M »?»•iFttndOOOttl iOVsOII 80?«0»l !»>rtiijt/fto, de ia u 88 d«^ daoelropróximo futuro, das i M horas dttinanhã Os » da tfti*d«, «O «dlll-ClO dO banco, tt rUtt Primeirodo Março n. * *, pia ca, 1 «andar.

RIO do Janeiro, 1H de Dsxom-bro de 189-1. «¦ Henrique'Corr^Moreira. — Felix Joaquim dosSantos Cassão. — Manoel "«ImtôSoares.—doauuim JoSé Duarte.- Manoel Moreira cia Fonseca-

EDITAIS.Kl'

PELA

FISCALISACÁO DO GOVERNO IMPERIAL

por trimestres ou por semestres.

Recebe e:n deposito qualquer quantia de1$000 para cima e pega:Em conta corrente com retirada livre 4 0/0

A. prazo de 3 mezes.. 51/2 0/0

A prazo de 6 mezes capitalisando-se os ju-ros è continuando o deposito por mais

•-¦ 6 niezes. 6 0/0

A. prazo de 12 mezes, eapitalisando os jurosestesTO/0

A práio de 12 mezes naô pcJendo retirar ocapital senão no fim de 5 annos ouapulieando os juros ás prestações doscontratos de benefícios mútuos feitosou que baja de fazer-se 7 0/

Empresta dinheiro sobre cauções.

ADVERTÊNCIA

Os depositantes de prazos fixos, nuncamenores de 6 mezes, têm direito a 50 0/0dos lucros líquidos das operações da caixaannualmente, além dos juros da tabeliãacima, na forma do art. 22 dos estatutos eart. 5.° das cláusulas geraes.—Q directorperente João F. Clapp.

Externato da Marimba.

Os candidatos á matricula no Externatoda Escola de Marinha, devem comparecersegunda-feira próxima, 11 do corrente, ás10 horas do dia no mesmo externato, paraa inspecção de saúde e exames de suffici-encia.

Casa de Retenção.Relação nominal dos escravos existentes

na Casa de Detenção á disposição do Sr.desembargador chefe de policia.

Izabel, de D. Maria Cavlota de CarvalhoAzambuja

Francisco, do major José LucasEscolastica, de D. Ursula de, tal, viuva

de F. Torres. ¦Ambrozio, dé Antônio de tal.Esperança, de Mme. Sántvro.Roberto,**dc Antônio de Sá ou da Gabriel

de tal.Lúcio, do espolio de José Abrantes Lima.Gèrvázio, do coronel Francisco Alves:Esmelia,deD. Maria Clara da Silva Porto.Cíaudino, do Dr. Martiniano de Araújo

Padilha. ,Felippe, de José Gomes da Silva.Manoel; de José Caetano do Valle.Francisco, de José de Souza.Bento, de Antônio José Pereira daFon-

seca. % 'Hilário, de Ávila & Gama.Manoel, de Manoel Christiano.Lucinda, de. D. Maria Augusta.Magdalena, de José .Ignacio de Souza

Albernaz.Catão, de Gonçalves Bastos & C.lrineu, de Antônio Hermogenes Dutra.Miguel, de Manoel Borges da Costa.Maria, de Alberto Fernandes de Castro.Benedicto, de Range), da Costa Guimarães.Rosa, de Maria da Gloria.Benedicto, de Francisco da Silva Rego.João, de Delfino Xavier Martins.Feliciana, de Manoel de tal.Thomé, de Joaquim Alves de Carvalho.'Adeliná, de Mathilde Maria da Silva.Luiz, de Lúcio Pinto Marques.Bernardo , do commendador Antônio de

Freitas.Leandro, de Francisco Leite.Matjheus, deFrancisco Alberto..Bento, dó Barão dé S. Fidelis.Antônio, de José Pesado de Figueiredo/Evaristo, de D,. Mariánna.,João, do Dr. Cândido Joséí"Cardoso.Fidelis, de Francisco de tal..Pacífico, de Lúcio Pinto Marques.

I Joaqnim. de D. Thereza de Jesus GomésiAnáclétó, de João Gonçalves Guimarães.'Felix, de Antônio dã,Silva;Ferréira.Justina, de Èmilia José Loureiro.Éva, de ¦ José dè Andrade Pereira.Maria Francisca. dó espolio dó finado

Joaquim José Teixeira Leite.Joisé, de. TFuão, Santos, sr'Joaquim,1 "dèÂngelo Gamara <Sç,C. /,,Margarida, de Ernesto Cândido ; Gomes.Filèno, de Manoel. Francisco da Silva

Freira*. '::%¦'- ,,:.Antonia, de Francisco da Silva Mourãq.Antônio, do Capitão Manoel José Rp-

1 drigues. '; " (_¦ ; _,. - . / 1.4-,, • ;,.

Carlos, deFeljsbertò Caldeira Paes Leme.\ Claudiaj: de DíAuj^lia, , j"

Ju|iâo, de JoãóLuizFerreira..Adelaide, de TFrãncisçà lEliza de Souza

Monteiro. c .: -

B>irectoria geral dos correios.

O remettente de vinte cartas registra-das com o valor de 50$000 cada uma, parao Sr. Manoel da Silva e Souza, do Crato,no Ceará, é rogado a vir á esta repartiçãopara retiral-as, visto como o destinatárionão está mais naquelle lugar. Thesouraria,8 de Janeiro de 1875.— Carlos J. Car-dozo, fiel.

ConseEhtí de «oçnppas da. Sailen-dencia da «àuerra

ASSIGNATURA DE CONTRATO

De ordem superior, convida-se aos Srs.negociantes, abaixo mencionados, a com-parecerem nesta repartição, até o dia 9 docorrente mez, afim dê assignar o res-pectivo contrato para o fornecimento dosartigos de escriptorio, quelh.es foram accei-tos em sessão de 18 de Dezembro, do annopróximo findo, na fôrma do regulamentoem vigor, a saber:

J. A. F. Villas Boas & C.Gomes Brandão & C.Jeronymo José de Mello.Sala das sessões do conselho de compras,

pm 8 de Janeiro de 1875. — O 2." oflicialD. Brás de Souza da Silveira, servindo desecretario do conselho.

Regresso de S. Ex. o Sr. conselheiro Sal-danha Marinho e seu grande secretario oDr. Alexandrino Freire do Amaral e chefede secretaria, Paz.

A barca que tem de receber a S. Ex.achar-se-ha na segunda-feira ás 7 1/2 napont^ das Barcas Ferry, para as pessoasque apresentarem cartão de convite.

COMPANHIA USE PVAVEGAÇÀOPAULISTA

Ue ordem da dãree&oria con-vido os Srs. aceioníK^âs destaconipanhSa a reunireciri-se em»ssemltléa g^eral, no dia 95 tiocorrente ao meio dia, no salãodo fSaneo Industrial e Mere;c ntil(ru» da Quitanda n. 119) afimde proceder-se a leitura üa ré-ialorio, nomear-se a eommissàode exame de contas e eleger-seum director para preencher avaga Ao exrdirector o Sr. Victo-ri no José Gomes.

Si houver numero sufflcientede accionistas na conformidade*?o art. 341o dor? estatutos, consti-tuir-se-isa a assembléa geral ex-traordinaria para discussão dareâoã*ana da esíatutas. Rio de Ja-ráeSrts, S íle Jüneiro de 1895.—JayEH» Esmraí, gerente.

BANCO. RURAfc E IttlTPOTJHE-. cario ., \ ¦-.;;

;;No dia O do corrente cuineçará

o pagamento do 43* dividendo,á razão de SgSÓO por, acção».. .',

Rio de Janeiro, 5 de Janeirode 18^5.—Manoel da Silva MelloGuimarães, secretario do Banco.

O tenente coronel Antônio José da Silva,cavalleiró da ordem do christo, juiz depaz dó 3o anno dá freguezia'dau Glòria.._Fàzsaber que sé àchá nó exercício d'ó "referido

cargo', e dará audiência nasquãftas feiras,ás 3 horas dátardèj óii nó dia subsequenteütil sendo esse impedido, na casa. de suaresidência á rua dó Cattete n;-16, onde paraos mais actos ouvirá e despachará as par-tes. feio de Janeiro, 8 de Janeiro dé 1875.— Eu Celso Gelazip dá Silva Caldas; escri-vão, ó escirevir—Antonto^Jóséàa^Silvá.'

Banco do BrazilRe *? do corrente em diante as

taxas para o dinheiro recebidosi prêmio serão as seguintes : •S% para os prazos de » a 4' ssièzes5 1/» % »' » .»! 6aíi. »Gi/S'%» ' »l®pára eianà".

Secretaria d© Banco do J&í-nzil5 de Janeiro de IS1?»,—S^uizMartins dodo Banco.

Amaral, secretario

¦*.,.. SSAMCO^ .NAÇRQWAXi:, i: irRo dia 11 do corrente em diante

paga-se aos Srs:" accionistasdeste banco o 5o dividendo narazão de SgSOO por acção ou10 O/O. ao anno do capita 1. Rio,•Sf: de Janeiro de l^^S.—O pre-sidente do banco, J. !•. "V. Can-sansão de Sinimbú.

Caixa de Soccorros de•-R*. Pedro V.

¦ A directoria àègfa-instituição, tendo déefièetuar a sua sessão' J^temne de posseda nova directoria e. conselho, dóftungo 10do corrente, pelas 11 horas dá'mánljã,*np.salão do theatro Lyriçò Fluminènsérconrvida aos Illms. Srs. agentes, beneméritos,bemfeitores, sócios em'geral e suas Exmas.famílias, a abrilhantarem este" ãcto comsua presença. — Secretária da Caixa deSoccorros, em 3 de Janeiro de 1875.—Cónsé-lheiro Dr. Adolpho Manoel Victorio da Cosia,presidente.— Manoel Teixeira de Sampaio,secretario.— João Thomé da Silva, thesou-reiro

ANNDKCIOS MARÍTIMOS

ALINHA IDO ftSXJL,

>;0 PAQUETE¦--¦x' ¦ i '. -j!j üTl! .'"

O abaixo assignádo participaao respeitável publico desta ca-pitai cgue, tendo as autoridadesdo paiz considerado crime a dis-tribuição de « coupons » que estaCompanhia dava a cada pessoa,eomo recibo da quantia de SOOrs. da sua passagem c com di-reito a .um-.,prêmio no fim decada mez, fica desde hoje abo-;lida a distribuição de taes pre-mios, visto hâò. querer sujeitar-se a incommodos, pelo. poucotempo que lhe foi éonfiada adirecção desta Companhia... S>os Srs. passageiros quizeremcontinuara receber os ditos«cpu-pons»como documento para maisfacilmente se proeurar objectos,esquecidos dentro dos carrosser-ihes-ha isso de conveniencia.

Rio de Janeiro, O' de Janeirotfie 1S95.— I. O. SMITH, Assist,tfçs.

Banco PredialDo dia 9 do corrente em diante paga-se,no escriptorio deste banco, o 5o dividendo

das acções a razão de 9$ por acção.Rio, 5 de Janeiro de 1875.—O gerente Dr.

Castro Lopes.

COMMANDANTE O CAPITÃO-TÉNENTEJl M- DE MELLO ÀLYIM. ,.,,;,;

sahirá nó dia 11 do corrente, ás 10 horasda manhã, e recebe cargas e encommen-das para

Santa Cattiarina_

1F5,1 O - O íl^A- l>i[ JÇ> E5Port o-.A_ le gre

MONTEVIDÉOAs cargas no trapiche Silvinó, até o dia'

8, e encommendas até 9, á 1 hora da tarde,no escriptorio, onde se tratam as passagens.

33 Roa da Alfândega 63A| companhia segura os valores embar-

todos em seus vapores. *

hÚmí ii L! II IA'

HH

Imposto pessoalPela Recebedoria do Rio de Janeiro faz-

se publico que se está procedendo á cobran-ça do imposto pessoal correspondente aoéxercicio ue 1874-75.

Os collectados que não pagarem até o dia30 do corrente mez, incorrerão na multaestabelecida.—Rio de Janeiro, 2 de Janei-ro do 1875.—Manoel Paulo Vieira Pintoadministrador. .

DE.;«*•**-.: *„- r mi. fc-V->-«.I *w .

SANTOS.o páq[iiete a vapor

"*" '"'.''' K'' ' ¦¦'

Santa Mariacommandante Luiz.da Silva Cunha, sahirápara o porto acima no dia 10 do correnteás 10 horas da manhã.

Recebe carga pelo trapiche Mauá até olia 8,para o que trata-se.com Daniel,-.y-t-

Passagens o encommendas, sendo estee> ecebidas até o dia 9, ás 3 horas da tarde,

o escriptorio da Companhia '¦

125 RUA PRIMEIRO DE MARCO. 125 '

¥>fi>teria.

Os bilhetes da Ia loteria a beneficio daCasa da Caridade de Macahé acham-seã vtihdàhò escriptorio do thesourèiro, ruade S. Pedro n. 47 e 31, esquina da ruada Quitanda.

Thesouraria dns loterias, da provincia, 6de Janeiro de 1875.— Joaquim José do Rosa-rio.

COMPANHIA FERRO CAR-„ «JM RE yiULA-IZAUEI.Pede-se aos Srs. passageiros

para ;. comprarem o bilhete desua passagènsi, qUe lhes seráfornecido pelo conduetor. Essebilhete será apresentado ao lis-cal da Companhia em qualquerpsunto que fôr~exigido; e quemnão o tiver, será obrigado apagar a sua passagem. A coeu-tpanhia não adnuittirá reclanua-ção alguma, contra os abusosdos empregados , sem que aqueixa seja acompanhada do re-eãbo da passagem-

SSsta providencia começará ater lugar da segunda-feira 11 docorrente em diante.

Rio de Janeiro, 0 de Janeirode IS^S.— (assighadoJ.r—O P«*e-sidente, J. B. *V. Rrummbnd.

61

CÜIPIH «ii

RUA PRÜEIRO DE lARQf)(. .

' j • í&Se&J 0'ti OÍ'íÓí-;

iülERÀCACí", ANTIGO 7 3

61.0;...<3;

1\ M

€>;JP CJEJTB'UJC i airf.-l-üírí;

. BANCO RO BRAZUL

Não . tendo o presidente doBanco o" Exm. 5s»r. ,veadòr JoséMachado ;Coelho de Castro..pórdido regressar da sua viagem áEuropa dentro . dos. seis mezes^que os* estatutos marcam, findosos quaes o lugar é consideradoVago, deixou elle de ser presi-dente desde o dia 33 de Novem-bro próximo passado; achan-do-se, pois, vago o lugar, de con-formídade eomt a deliberação doconselho, convoco aos Sjès. ajçeii»-nistas pára se reunirem em sés.-são extraordinária no dia S deJaneiro próximo futuro, aòjmeiodia, na-sala das sessões , aíimde procederem a eleição de pre-dente;do BancO. .¦'

'/ . ."^':.\ii; A~:

.Ranço jdò Brazil, em 30 de Re-zembjro' dç f ¦SfíSIi :^0' vjlce-pr,és|rdente, José Fernandes Moreira.

decommandante -JAGQIifES, da linha circular, esperado

Bo2?cieatí"K é ^ôcálãsaté ó dia; 9 do corrente, sahirá para

MuITEVIDÍQ È BÜENOS-AYREfdepois da indispensável demora.

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LISBOA E ÍÒrÍDÉÁllXtocando somente 0*rn IDakiai1

no dia 16 de Janeiro,' ás 3 horas da tarde,-;.: j.^i.„ Pára. fretes, passagens e mais iriformações, trata-se na agencia, ou pára carga

eoni o Sr.- H. Davidi corretor da companhia, na rua do Visconde deJtaborahy n. 3.lVàndar.-; . ;-'A.'•";"': ¦:•';• ¦;-. '".¦../"

Recebe càfgá no trapiche da Ordem, A .v-i. ;.':'--. . r^y.: '¦> ;.,-,-'

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Page 4: iBI ^B BP^^ Órgão declicaxlo aos interesses* cio …memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00009.pdfO mercado de café fechou hontem mais frouxo, sendo cotados os carregamentos

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..jK.-^wi«^e«)p|(*»»f.*) .á«!S"r-rt -.mis;...,..'

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autorizado por tuna casa impor-«adora .desta prav», apresentará•em. leilão, noje sabbado » do•«Poente, ao ineio-iiiíi eu» ponto,«em seu armazém,

54 Rua de S. Pedro 54uma escolhida e importante fa-ctura «de chapéos de Manilha eChile, finos e entrefinos,aue serávendida a prazo do costume.

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çommerciai seM sS^Iprezado amigo Sr. Jüanui^- . «de Souza Breves, conti»^ ré ^W :operações comn»- ^naiasuas'iirma de So— .-.ereiaes sob a:«lual to»»- ^aasa Breves & C, a;da '¦ _<«« a si o activo e passivo j

. iijctíhcta firma, que não figura;em titulo algum de divida nem |como acceitante nem como en-<dossante. 1

0 ^iiliiitiiu Xabarraqne éum vinh oeminen-jtemente tônico, e febrífugo, destinado á substituir todosos outros preparados de quina.

Os vinhos de quina ordinariamente empregados emmedicina, são preparados com cascas de quina, cujariqueza de elementos activos é extremamente variável;accrèsce ainda que em razão d'esse modo de praparação,estes vinhos contêm apenas alguns vestígios dos ele-mentos activos.

0 Quiuiuni Hiaibarraque. approvado pela Aca-demia imperial de medicina, constitue pelo contrarioum medicamento decomposição determinada, rico deelementos activos e com o qual podem sempre contaros médicos e os enfermos.

Pode-se dizer hoje como uma verdade incontestávelque naõ ha indisposição continua sem principio febrildo qual, quem soffre, não tem conhecimento algumasvezes, mas que nem por isso deixa de existir. Por issoas pessoas fracas e debilitadas, quer por diversas causasdè esgotamento, quer por conseqüência de moléstia, osadultos cançados por um crescimento rápido de mais,as raparigas que têm difficuldade em se formar e desen-volver, estão sempre submettidos a uma acção febrilcontinua. É h'estes casos que o Quinium Labárraquepode ser administrado com a certeza d'um êxito com-pleto. Nas convalescencias, o Quinium é o tônico porexcellencia : junto com às Pílulas de Valht, produzeffeitos maravilhosos.

Nos casos de chlorosis, anemia, e cores pallidai., elleé um poderoso auxiliar dos ferruginosos. Junto porexemplo com as pílulas de Vallet produz effeitos nota-veis pela rapidez de sua acçaõ.

« Aconselhei o uso de Quinium Labárraque a um grande numero dedoentes, tanto na minha casa de saúde como na minha clinica externa.Gomo trato especialmente as affecções cancerosas, procurei

"por muitotempo um tônico poderoso. Tendo-o encontrado no Quinium, o qualconsidero como o restaurador por excellencia das constituições exhaustas.

a D» Cababj» >

« A Snr.* A... de Bourbon, com vinte e oito annos de idade, tinha febrasob. differentes typos, ha dezoito mezes. Ella tomara uma enorme quari-tidade de sulphato de quinino, de maneira que seu estômago nSo podiamais toleral-o, mesmo misturado com ópio. 0 estômago achava-se de tajsòi-te latigado que nem mesmo podia supportar o sulphato de ferro; estesal provocava-lhe eólicas e uma excessiva repugnância. Foi n'essas con-dições que receitei o vinho de Quinium, cuja apparicão era recente. Estandopouco familiarisado com seus effeitos, grande foi minha surpreza ao vêrcom que promptidão, elle fizera desapparecer a febre da Snr.» A..., queha dous annos não tem tido, a menor recahida. »

« 0 Snr R..., de trinta e dous annos de idade, proprietario-cultivadorem Ygrande, teve durante os verSes precedentes alguns accessos de febreque cederão com o uso do sulfato de quinino. No mez de Agosto de 1859,foi de novo atacado pela mesma febre; r.ias, d'esta vez, o sulfato de qui-

. nino não produzio o resultado acostumado. Occasionava-lhe grandes doresde estômago, e, em seguida, uma repugnância invencível. A febre aug-mentava de intensidade. Apparecerão o fastio, grande fra'queza e tristezacom o pensamento flue elle suecumbiria, visto que não podia tomar nemsupportar o único remédio capaz de o curar. Receitei-lhe quatro cálicesde vinho de Quinium por dia... A febre desappareceo; o doente recu-perou de novo o appetite, o somno e a alegria, e só faz uso do vinho, dimi-nuindo as doses de dia em dia. >

« A Snr.a P... de vinte e seis annòs de idade, estava devorada por umafebre, haviaõ cinco annos. Apezar da sua mocidade, apresentava o aspectoda velhice : pelle côr de terra, olhos embaçados, etc.» Desde seu casa-mento que datava de seis annos, residia n'uma casa bem situada na appa-rencia, sobre uma coluna, achando-se entretanto no alto do tanque deMeillers. Ora a metade d'esse tanque está secca durante o verão.

« Receitei-lhe o vinho de Quinium por doses de quatro cálices por dia.Passados quinze dias, o marido veio dar-me parte de grande melhora doestado de sua mulher. A febre desapparecera completamente, a pelletornara-se alva o appetite e o somno voltarão; mas é tal o medo que temde recahir doente, que ella reclamou-me ainda uma garrafa de vinho d*Quinium.

• D' Reghadlt. »

c Ha alguns annos que trato os doentes da fabrica de Hazeline et (?•receitei sempre com êxito constante o vinho de Quimum Labárraque «comofebrifugo e tônico em todos os casos que òs operários (em numero de 800á 1,000) achavão-se enfraquecidos pelos miasmas paludosos que exhalaoos terrenos do « Eure. •

« 0 S'. Mazeline mesmo, achando-se em estado de magreza assaz gravepor causa do excesso de trabaüio, n*uma localidade onde as febres sHfreqüentes, foi regenerado pelo vinho de Quinium tomade em dose de umcálice pela manhã e á noite, recuperando d'esta sorte sua perfeita saúde.

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José Ozias de Oliveira Carmo, recebendo ja infausta noticia do passamento do seu!muito presado cunhado e amigo, o coronel \Francisco Xavier Monteiro Nogueira da!Gama, manda em suftragio de sua alma, ícelebrar hoje 9 do corrente as 8 1/2 horas,';uma missa na igreja matriz de Santa Rita; ¦e convida a todos os seus amigos e pa- ;rentes do finado, á assistirem a este acto j

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nocivo á saúde sob um envoltório semelhante ao do inventor, lançasobre este artigo um descrédito naõ merecido.

Os Pós purgativos de H ògè, medicamento approvado pelaAcademia de medicina de Paris, è um dos pro duetos franceses múisfreqüentemente falsificado, púr cansu de sua considerável venda.

Para evitar àòs compradores toda.à confusão possível, uma modificaçãoacaba de ser feita nos envoltórios dosfrascos.

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YICTORIOAbrcm-se\ES aulas ali «le corrente. Brevemente

o relatório com as reformas dos estatutos•Janeiro, S de 1895.

Conselheiro Dr. VictorioBacharel E. A, Victorio

se publicar

I tt^r^íí mm ^-SffiS1^só pagam uma vm^ky^k pelo endereço e assignatura de seus telegramma». .

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Si

HOJE : - ;A Companhia Dramática do Actor

J. A. DO VALLEN0 THEATRO D. PEDRO II

Sabbado 9 de Janeiro cie 1.8 75Reapparece o desejado drama em 5 acftos, por Grisafulle, versão

.portugueza de Ferreira de Mesquita

19j?000

20)?00í?

21g00022$00024ÍÍ00025j?00023$00023000026go0031íf00ftf33g000

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11JSS000

r DAD AT-VPTPnms&r Eksa W&L. Êkm W w MM W fa

PERSONAGENSSrs. Vaue

Silva PereiraMedeirosPaiva

Salles GuimarãesBragra, 'Melchiádes

D. Julia de CastroD. M. AdelaideD. Ai Pereira

As pessoas que residem fora do Rio de Janeiro, e que queiram enviar telegrammas por intermédio do SERVIÇO ECONÔMICO da Agencia Telegraphica HAVA&*REUTER, poderão fazel-o, dirigindo os seus telegrammas, seja por carta, seja te-egraphicamente, ao escriptorio cfóstà' agetícíec «

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Devem, porém, para esse fim, f;izerem um deposito de dinheiro na caixa daagencia, ou designar uma casa no Rio de Janeiro, incumbida de pagar o custo doátelegrammas a expedir.- \

A Agencia Telegraphica líàvás ftenter aeeeita telegrammas com a resposta pagaTodas as mais informações serão dadas rio escriptorio da agencia.

<> director geral dos serviços telegraphicos Havas-^eiiter"-' • '• Ina America do Sul:

-Jeronymo Peyrás, 55 annos. .... — ^.— 'A' " ''Silverio Duriez, por alcunha o Cascía-Grossa

60 annos ^^.mLuh; Duriez, seu filho, 30 annos........ .-••• •O Marquez d'01gence, 50 annos *•••Saint Andeoí, easamenteiro, 45 annos. * •Jacquet, mestre regia em Fougerolles 62 annosPedro, -criado ¦*» ••»Mariquinhas, filha de Jeronymo, 18 annos.....Fanny, sobrinha do Marquez, 28 annosRosa, camponeza, : • •¦

jEpocna 1996' . . ¦: CAMSONEZES, CAMVPNEZA.S E MÚSICOS, ETC. ETC.

O 1.» acto em Pariz e os seguintes em FougerollesO bailado de camponezas é executaáp pelas bailarinas italianas-as Sras.

Marcellína, Ámbrosfaa e ClothildeA empreza, attendendo aos immefigos desejos do. ülustrado publico fluminense

para ver èmscena este drama, resolveu faz4-Q representar neste vasto theatro afim idemelhor satisfazer ao grande numero de pedidos.

Domingo 10 de Janeiro de 1875

ULTIMA REPRESENTAÇÃO¦*\?jÀp\

ES. 3\^E3E6.C!^.I3IEJ]E=t

¦ ¦:¦.-. ¦¦

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^t^^^___MÍ^^___\\^

A PRINCEZAdos

^^^^a CABELLOS DE OURO544 Lista geral dos prêmios da 122a loteria concedida para o Monte-pio Geral de Economia dos Servidores do Estado; extrahida em 8Í de Janeiro de 1875. (nova concessão).

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 20:000jJ ATÉ 1:000#000231.75.

1034.5341.1377.5163.

2207.3934.3962.5422.

1214.1363.3192.3936.4161.

3223

20:000jü00010:000g0004:000#0002:000g000l:000g0001:000)^000

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 800j?000

800JÜOOO800000080000008Ò0g000

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 200JU006 .200JJ00020000002OOÃ00020000002000000

4171...4256...4958...5212..5780...

20000002000000200000020000002000000

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 1000000

4071 549 11198 (2195126871286913362 3493 14174438 J 6061175012287128031335813397 3758 15183

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 400000

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Typ. dò GLOBO, rua dos Qurives n. 51.

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