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a Estudo realizado como trabalho de conclusão de curso e requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em fisioterapia naUniversidade Católica do Salvador (UCSAL).
b Bacharel em Fisioterapia pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL).c Supervisora de estágio da UCSAL e especialista em Gerontologia (UCSAL).d Professora da UCSAL e Mestre em Ciências Morfológicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Endereço para correspondência: Rua Amazonas, 427/504, Pituba, Salvador, Bahia, Brasil. CEP: [email protected]
ARTIGO ORIGINAL
IDENTIFICAÇÃO DO RISCO DE QUEDAS PELA AVALIAÇÃO DA MOBILIDADEFUNCIONAL EM IDOSOS HOSPITALIZADOSa
Luciana Queirozb
Síntia Lirac
Adriana Sasakid
Resumo
Foram estimados o risco de queda e os fatores associados a este em idosos
hospitalizados, na cidade de Salvador, Bahia. Efetuou-se um estudo descritivo, no período de
janeiro a março de 2007, com indivíduos acima de 60 anos. A avaliação da propensão à queda foi
realizada mediante a aplicação de dois testes de mobilidade funcional: Timed Up and Go (TUG) e
Alcance Funcional (AF). Um formulário estruturado foi aplicado para a caracterização da população
e avaliação dos fatores de risco para queda, incluindo idade, polifarmácia, uso de auxiliar de
marcha e história prévia de quedas. Foram avaliados 40 indivíduos; 26 apresentaram baixo risco
para quedas, 7 apresentaram risco moderado e 7, alto risco, em relação à pontuação no TUG. De
acordo com o AF, 24 idosos foram incluídos no grupo de baixo risco para quedas, 10, no grupo de
risco moderado e 6, no de alto risco. A maioria da população, portanto, revelou baixa propensão a
cair, em ambos os testes. Entretanto, a idade avançada e o uso de auxiliar de marcha mostraram-se
como fatores associados ao aumento desta propensão.
Palavras-chave: Idoso. Acidentes por quedas. Limitação da mobilidade.
IDENTIFICATING THE RISK OF FALLS THROUGH FUNCTIONAL MOBILITY ASSESSMENTIN HOSPITALIZED ELDERLY
Abstract
The risk of fall of elderly hospitalized patients and the factors associated to it were
estimated in the city of Salvador, Bahia. A descriptive study of people above the age of 60 was
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Revista Baiana
de Saúde Públicacarried out from January through March 2007. The risk of fall evaluation consisted of two functional
mobility tests: Timed Up and Go (TUG) and Functional Reach (FR). The population characterization
and the risk factors associated were documented through a previously structured form. Risk factors
taken into consideration were age, polypharmacy, use of assistant device, and previous fall history.
Out of the forty elderly evaluated, 26 (65%) presented low risk for falls, 7 (17.5%) moderate risk
and 7 (17.5%) high risk, according to TUG. According to the FR, 24 (60%) were included in the
group of low risk for falls, 10 (25%) in moderate risk and 6 (15%) in high risk. Therefore, the
majority of the population presented low risk of fall, in both tests. However, older age and the use
of assistant device are shown to be factors associated with risk increase.
Key words: Aged. Accidental falls. Mobility limitation.
INTRODUÇÃO
A população idosa no mundo vem crescendo vertiginosamente,1-3 estimando-se
que represente, em 2030, 25% da população mundial.1 No Brasil, entre 1991 e 2000, o
aumento de 35% no número de habitantes com idade igual ou superior a 60 anos
correspondeu a um crescimento duas vezes e meia maior do que o resto da população do
país.4,5 Entretanto, os estudos epidemiológicos envolvendo pessoas da faixa etária idosa não
acompanharam proporcionalmente esse crescimento.5 Observa-se que poucas pesquisas,
evidenciando o evento queda,6 foram efetuadas, a despeito da alta ocorrência das quedas na
população em questão.7-12
No Brasil, 30% dos idosos caem pelo menos uma vez por ano.7 Pessoas de todas as
idades podem sofrer quedas, porém, para os idosos, essas ocorrências possuem um valor bastante
significativo,6,11 tendo relação causal com 12% dos óbitos nesta população.7 Além disso, suas
consequências incluem, dentre outras, lesões físicas,1,12,13 declínio funcional, medo de cair e
restrição de atividades.8,9,11 Fazendo-se uma análise comparativa quanto à frequência de quedas,
conclui-se que esta se revela consideravelmente maior em idosos hospitalizados ou de instituições
asilares, quando comparados com os que vivem na comunidade. Entre os idosos hospitalizados,
estima-se que um em cada cinco irá cair durante o período de internamento.9 A associação entre o
ambiente hospitalar e o aumento do risco de quedas ocorre, muitas vezes, pelo fato de que, na
admissão, os idosos acumulam fatores de risco adicionais para quedas. Estes incluem o ambiente
novo e estranho, no qual são pouco conhecidos os fatores de risco externos para quedas e,
frequentemente, o desenvolvimento de confusões e doenças agudas.14
Adicionalmente, outros fatores de risco pré-existentes também podem ser citados,
como polifarmácia,6,7,15 uso de auxiliar de marcha,8,12,16 quedas precedentes,9,10,17 morar só,8,17 medo
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de cair, alterações da marcha e do equilíbrio.13,14,17 Vale salientar que o risco de quedas se eleva, à
medida que aumenta a coexistência destes fatores.9,12,15
Uma cuidadosa avaliação, portanto, pode identificar os fatores de risco a serem
corrigidos ou indicar intervenções terapêuticas que poderão diminuir a probabilidade de quedas
subsequentes. Como parte fundamental desta avaliação, destaca-se a mobilidade funcional, já que
seu declínio tem sido identificado como um forte preditor para quedas.9,11,16
Estudos que avaliam o risco de quedas em idosos podem, portanto, colaborar para
uma melhor abordagem deste importante problema, diminuindo os índices de morbimortalidade,
assim como os montantes expressivos de recursos despendidos no tratamento de suas
complicações. O estudo em questão tem como objetivo identificar o risco de quedas pela
avaliação da mobilidade funcional em idosos hospitalizados.
MATERIAL E MÉTODOS
Trata-se de um estudo descritivo de indivíduos internados em enfermarias do
Hospital Santo Antônio, em Salvador, Bahia, no período de janeiro a março de 2007. Todos os
idosos que preencheram os seguintes critérios foram incluídos: idade igual ou superior a 60 anos,
ambos os sexos, capazes de andar uma distância de 6 m sem auxílio de outra pessoa, com ou sem
auxiliar de marcha. Foram excluídos os pacientes que não se encaixaram nos critérios de inclusão e
também aqueles que apresentavam déficit cognitivo, alteração visual ou auditiva importantes, não
compensadas, ou quaisquer disfunções que não possibilitassem a realização das tarefas.
Para a organização dos dados, foi elaborado um formulário estruturado, contendo
variáveis sociodemográficas e de saúde física e mental da população. O Miniexame do Estado
Mental, adaptado por Bertolucci,18 foi aplicado para exclusão dos pacientes com déficit cognitivo, e
dois testes de mobilidade funcional foram utilizados para avaliação do risco de quedas, o Timed Up
And GO (TUG)17 e o Alcance Funcional.19 O TUG verifica o tempo que o indivíduo leva para
levantar-se de uma cadeira com 46 centímetros de altura e encosto, com apoio de braços,
caminhar três metros, virar 180° e voltar até a cadeira, sentando novamente. Avalia a mobilidade e
o equilíbrio. Um tempo inferior a 20 segundos indica que o paciente apresenta um baixo risco de
quedas; entre 20 e 29 segundos, um risco moderado; e igual ou superior a 30 segundos, um alto
risco de quedas.17,20 O Teste de Alcance Funcional (Functional Reach) determina o quanto o idoso é
capaz de se deslocar anteriormente, dentro dos limites de estabilidade, a partir da postura ereta,
estando perpendicular a uma parede e com o ombro fletido a 90º. A distância alcançada é medida
por uma fita métrica, presa à parede na altura do ombro. Uma média superior a 25,4 cm indica
baixo risco de quedas; entre 15,2-25,4 cm, um risco duas vezes maior, quando comparado ao
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de Saúde Públicaprimeiro grupo; e inferior a 15,2 cm, um risco quatro vezes maior, também comparado ao grupo
de baixo risco.19 Os idosos com risco duas vezes maior são classificados como de risco moderado
para quedas, e aqueles com risco quatro vezes maior, como de alto risco.
O banco de dados foi desenvolvido no Excel 200021 e analisado no software R 2.4.1.22
Uma análise descritiva foi realizada, com a finalidade de identificar as características gerais e
específicas da amostra estudada.
O trabalho em questão obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do
Hospital Santo Antônio. Todos os indivíduos participantes assinaram o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido, conforme resolução específica do Conselho Nacional de
Saúde n. 196/96.
RESULTADOS
A amostra do estudo foi composta por 40 indivíduos. Desses, 23 eram do sexo
masculino. A média de idade foi de 69,6 anos; 23 indivíduos apresentavam idade entre 60-69 anos,
14 entre 70-79 anos, e igual ou superior a 80 anos. Quanto à cor de pele, 22 eram não-negros e 18
negros. Em relação ao estado civil, 9 eram solteiros, 12 eram casados, 12 eram viúvos, e 7 separados.
Em relação à escolaridade, 18 eram analfabetos, 13 tinham de 1 a 4 anos de escolaridade, 4 de 5 a 8
anos e 5 mais de 8 anos. A grande maioria da população era natural do interior do estado, sendo o
restante natural da capital ou de cidades metropolitanas. Quanto ao fato de viver sozinho, a resposta
positiva foi observada em 12 idosos, sendo a inatividade unânime no quesito ocupação (Tabela 1).
Na Tabela 2, quanto aos diagnósticos clínicos encontrados, pode-se destacar, em
ordem decrescente, hipertensão arterial sistêmica, cardiopatias, diabetes mellitus, insuficiência
vascular periférica e doença crônica parenquimatosa do fígado. Observou-se que 85% dos
indivíduos estavam em uso de quatro ou mais medicamentos e somente cinco faziam uso de
auxiliar de marcha, variando de muleta a bengala bilateralmente. Quanto à história de queda, 30%
relataram um ou mais episódios de queda nos seis meses anteriores à pesquisa.
Verifica-se na Tabela 3 a distribuição dos indivíduos quanto ao risco de quedas pelo
Timed Up and Go Test. Aqueles com baixo risco obtiveram uma média de 14,2 segundos no teste.
Neste grupo, 69,2% possuíam entre 60-69 anos de idade, apenas um indivíduo (3,9%) fazia uso de
auxiliar de marcha e 3,1% relataram história de queda, observando-se polifarmácia em 88,5% dos
idosos. No grupo de risco moderado, com média de 22 segundos no teste, 71,4% possuíam entre
70-79 anos de idade; 14,3% dos indivíduos faziam uso de auxiliar de marcha e 42,9% relataram
história de queda. Polifarmácia foi observada em 71,4% desta população. Já o grupo de alto risco
apresentou uma média de 38,4 segundos no teste e 28,6% dos indivíduos apresentavam mais de 80
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Tabela 1. Distribuição das variáveis sociodemográficas dos idosos internados em enfermariasde um hospital filantrópico, Salvador, Bahia, jan./mar. 2007
Tabela 2. Distribuição das variáveis de saúde física dos idosos internados em enfermariasde um hospital filantrópico, Salvador, Bahia, jan./mar. 2007
anos de idade. Neste grupo, 42,9% dos idosos faziam uso de auxiliar de marcha e a mesma
porcentagem relatou história de queda, sendo identificada polifarmácia em 85,7% dos indivíduos.
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de Saúde Pública
Pelo teste de Alcance Funcional, também distribuídos quanto ao risco de quedas,
observa-se, na Tabela 4, que os idosos com baixo risco obtiveram uma média de 31,4 cm no
teste, e 70,8% possuíam entre 60-69 anos de idade. Neste grupo, nenhum indivíduo fazia uso de
auxiliar de marcha, 29,2% relataram história de queda, sendo identificada polifarmácia em 87,5%
dos idosos. No grupo de risco moderado, com média de 21,8 cm no teste, 60% possuíam entre
70-79 anos de idade. Neste grupo, 30% dos indivíduos faziam uso de auxiliar de marcha, e 20,0%
relataram história de queda.
Tabela 3. Distribuição dos idosos internados em enfermarias de um hospital filantrópicopor idade, uso de meio auxiliar de marcha, história de queda e uso de polifarmácia, segundoo risco de quedas estimado pelo Timed Up and Go Test. Salvador, Bahia, jan./mar. 2007
Tabela 4. Distribuição dos idosos internados em enfermarias de um hospital filantrópico poridade, uso de meio auxiliar de marcha, história de queda e uso de polifarmácia, segundo orisco de quedas estimado pelo teste de Alcance Funcional. Salvador, Bahia, jan./mar. 2007
Polifarmácia foi observada em 70,0% desta população. Já o grupo de alto risco
obteve uma média de 12,1 cm, e 33,3% dos indivíduos apresentavam mais de 80 anos de idade.
Neste grupo, 33,3% dos idosos faziam uso de auxiliar de marcha, e 50,0% relataram história de
queda, sendo identificada polifarmácia em 100% dos indivíduos.
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Gráfico 1. Resultado dos testes Timed up and Go e Alcance Funcional quanto ao risco dequedas, em idosos internados em enfermarias de um hospital filantrópico, Salvador, Bahia,jan./mar. 2007
DISCUSSÃO
Com o aumento da idade, cresce progressivamente o risco de queda, em ambos os
sexos, e em todos os grupos étnicos e raciais.7 Evans, Hodgkinson, Lambert e Wood16 realizaram uma
revisão sistemática acerca dos fatores de risco para quedas em ambiente hospitalar e relataram como
um dos fatores mais frequentes a idade avançada. Além deste, a história de queda prévia também foi
pontuada como um importante fator, acreditando-se que de 16 a 52% dos pacientes com este relato
apresentarão um novo episódio durante o período de internamento. O presente estudo concorda
com estes achados, no que concerne à idade avançada. Entretanto, o mesmo não ocorreu com a
história de queda. Considerando-se que, no Brasil, 30% dos idosos caem ao menos uma vez por
ano,7 e que a história de queda prévia, neste estudo, incluiu apenas aquelas ocorridas nos últimos
seis meses, houve uma porcentagem significativa da população com este relato.
Segundo Fuller,8 o uso de auxiliar de marcha caracteriza-se como um importante
fator de risco para quedas. Além disso, Evans, Hodgkinson, Lambert e Wood16 relataram que seu
uso está diretamente associado à diminuição da mobilidade, já que se observou que muitos
Dos indivíduos que participaram do estudo, 60% alcançaram uma média superior a
24,5 cm no Teste de Alcance Funcional, 25% alcançaram uma média entre 15,2-25,4 cm, e 15%
uma média inferior a 15,2 cm. Já em relação ao Timed Up and Go, 65% concluíram o teste em
menos de 20 segundos, 17,5%, entre 20 e 29 segundos, e 17,5%, em 30 segundos ou mais
(Gráfico 1).
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de Saúde Públicapacientes com quedas prévias tinham grande probabilidade de fazer uso de auxiliar de marcha,
como bengala ou andador. O estudo atual corrobora os achados da literatura acima citados.
A média de medicamentos em uso foi bastante alta no estudo em questão, sendo a
polifarmácia um fator de risco para quedas bastante relatado na literatura. Como os medicamentos
indicam o número de comorbidades que o indivíduo possui, espera-se que pessoas com mais
patologias associadas tomem mais medicamentos.18 Esta última afirmação pode explicar a alta
porcentagem de polifarmácia entre os idosos do atual estudo, já que a associação de patologias
mostrou-se um fator de risco adicional e bastante comum na população estudada.
CONCLUSÃO
Ao enfocar idosos hospitalizados, observou-se, neste estudo, uma baixa propensão a
quedas. Entretanto foi possível identificar, naqueles idosos com maior propensão a cair, os fatores
de risco associados, como a idade avançada e o uso de auxiliar de marcha.
A identificação desta população de risco, portanto, faz-se de extrema importância,
visto que permite a elaboração de programas específicos direcionados a ela. Estes programas, por
sua vez, incluem a realização de intervenções terapêuticas que objetivem a diminuição da
probabilidade de cair, como, por exemplo, aqueles que atuam na melhora da mobilidade
funcional. Desta forma, diminuem-se também as complicações secundárias advindas das quedas,
assim como os custos excessivos despendidos com elas.
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Recebido em 10.8.2008 e aprovado em 4.12.2009.
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