Igreja Moderna - Aulas

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Histria da Igreja ModernaPe. Ney de Souza17 de Fevereiro de 2014Transio entre os perodosTriadeSimoniaNepotismoConcubinatoHIstrias de fidelidades e infidelidadesPadres analfabetosNo h seminriosSem conhecimento de doutrinaMovimento da devotio modernaA imitao de CristoReforma protestanteCenrio da pocaLuteroHistriaVidaTextos reformistasCOncio de TrentoAutoriza a traduo das Sagradas Escrituras e a leitura por parte dos fiisPosteriormente proibio da leitura e traduoEreo de seminriosAssistncia dos bispos no conclio Livro: A volta a grande disciplina

A Idade Moderna - curso de histria da Igreja - Guido Zagheni

24 de Fevereiro de 2014FOntes histricasElemento essencial para um autntico estudo da histriaTRANSIO ENTRE IDADE MDIA E IDADE MODERNAConjuntura do sculo XV-XVIEconomiaCapitalismo rompe com o feudalismoTemplriosGuardavam dinheiro e tesouros em seu mosteiros (dinmica bancria)Emprestavam dinheiro a usuraPolticaCentralizao do poderEstados modernosCulturaMovimento humanista-renascentistaelementosFim da cristandadeConflitividadeInternaExternaReligioQuebra da unidade cristDiversidade de cristianismo protestanteExpanso martima comercialConquista da AmricaMudanas antropolgicasMudanas cosmolgicasChoque culturalTempos de inquietao intelectualGrande produo intelectualMudanas no pensarFilosofiaArteCinciarenascimentoNova proposta de ser e de viverQuestiona-se o centralismo cristo-romanoAcentua-se o antropocentrismo ao passo que se reprime o teocentrismo e todo elemento transcendenteOs chefes de estado continuem mantendo os elementos religiosos em seus paisContanto que esteja toda sujeita ao poder do estadoRevitalizao da cultura greco-romanahumanismoFilosofia que norteou os princpios renascentistasIdade MdiaHierarquia socialIdade modernaRompimento destes laosEmerge o indivduoIdeia de f privadaCoisa particularPessoalProduo cultural urbanaDesenvolvimento da imprensa Gutemberg 1400-1468Ao dos mecenasBanqueirosMonarcas PapasPennsula ItlicaBero do renascimentoFlorenaRomaVenezaFamliasSforzaMdiciMaquiavel1469-1527Estado modernoAutnomo e independente da Igrejaartistas e pensadores do renascimentoLeonardo da Vinci (1452-1519)ltima ceiaMonalisaMichelangelo Bounarroti1475-1564PintorEscultorArquitetoCapela sistina (pintura)Moiss, Piet, Davi (esculturas)Projetou a cpula da Baslica de So Pedro17 de Maro de 2014Causas da "reforma"Desordem moral, intelectual e religiosa da IgrejaRemdioSacerdotes bons, pios e eruditosErasmo de RoterdAgostinianoOs reformadores protestantes afirmavam que a razo estava na decadncia doutrinal da escolstica medievalA teologia no toca a essncia da vida e da fA teologia est fora de contextoNo oferece possibilidades de reflexo a seus contemporneosLortzAfirma que a incerteza teolgica levar revoluo eclesisticaA falta de respostas da Igreja as novas questes fomentaram a reformaMotivo polticoOutra tese, oposta a tradicionalAponta o contexto poltico como principal fator da reformaRelao entre a Igreja e a emergncia dos estados nacionaisPrincipados com seus prncipesImperadorFigura forte e importanteFrederico da SaxniaPrncipe de LuteroSomente o contexto poltico alemo e Ingls poderia proporcionar o cenrio adequado para a reformaOs fatores isolados so incapazes de impulsionar a reformaSituao do clero: BisposAusncia de empenhoCura animarumCuidado das almasFalta de zelo pela vida espiritual prpria e dos fieisOcupaoSetores seculares, mundanos, polticos e familiaresFiguras Prncipes feudais, membros da nobreza ou dependentes delaBisposGrande dificuldadeOs bispos no viviam em sua regio episcopalMuitos tinham muitas diocesesEscolha dos bispos e cardeais era baseada no em critrios pastorais e no bem da Igreja, mas se o candidato pertencia nobreza, por nepotismo, por Simonia.Vida mundana de grande parte dos bisposVrias dioceses ao mesmo tempoSituao do Clero: PadresFormao: no existiam seminrios e nem programas formativos homogneosNo estudavam necessariamente teologiaEscola catedrais ou procoConclio e snodosAs assembleias conciliares e sinodais do perodo medieval condenavam a situao do cleroConcubinato, Simonia, decadncia de vida espiritualAs mudanas exigem tempo, so lentas e custosasEmbora morosas, as concluses sinodais e conciliares deste perodo que vo perdurar durante a histriaO problema do concubinato esta alastrados por todos os setoresPapa BispoPadresReligiososLeigosTodos viviam a mesma situao e possuam as mesmas limitaesSituao religiosa popularReligiosidade sincera e profundaA igreja medieval no respondia mais s expectativas da nova culturaReligiosidade vazia e piedade exterior de prtica religiosaNova espiritualidadeDevotio modernaImitao de CristoAutorThomas de KempisPadre HolandsLivro mais lido depois da Bblia4 tratadosEspiritualidade e vida simplesTeologia intimistaTemor do fim do mundoAo lado de movimentos de espiritualidade e revitalizao encontramos o temor do fim do mundoV Conclio e Latro (1512-1517)Probe as predies da vinda do Anti-Cristo e do Juzo final fiis conscincia de medoEVANGELIZAOConstata-se com isso que a evangelizao fora de forma superficialO historiador medievalista Jean Delumeau afirma que ser nessas condies que processo opostosCristianizao das massasEspiritualidade do sentimento religiosa sero convergentesLeigos, pregadores, intelectuaisLeigos intelectuais: profundo desejo de renovao espiritual, purificao e acesso s fontes do CristianismoSurgem pregadores que condenam o estilo de vida decadente do clero e dos leigosSavonarola (1442-1498)Condenado e executado como herege por Alexandre VIMissionrios Francisco Xavier (1506-1552)Depois de 10 anos de atividade missionria morreu aos 46 anos. So as contradies existente: de um lado desvios e relaxamento da disciplina e de outro lado grandes missionriosMuitos conservaram a verdadeira f, apesar do estilo de vida decadente da maioriaOs missionrios relatam a grande ignorncia do povo no meio ruralO grande pregador catao Vicente Ferrer (1350-1419)Afirma que ensina a fazer o sinal da cruzsituao econmica e as CONSEQUNCIASA situao econmica da grande maioria da populao era de extrema misriaSer nesta situao que atua e desenvolve-se uma religiosidadea questo do malQuanto maior a misria, fome, morte, doena maior era a crena no demnio e em seres superioressuperstiesFesta juninasNas fogueiras eram jogados os gatos, tidos como diablicosAqueles que tomasse banho durante a noite de so Joo ficariam indulgenciados da febre durante o ano inteiroAlmas do purgatrioCaptulo interessante (almas penadas) neste imaginrio. Temidas aquelas que morreram sem sepultura, nos naufrgios.24 de Maro de 2014CAUSAS DA REFORMACONTINUAOsANTOSPortadores do bem ou do mal, sofrem represlias dos devotosA fantasia humana no conhece limites na sua criatividade quando assolada pelo medobulasAs bulas instigam esse tipo de ignorncia popularSummis desiderantes - 1484Sisto IVMelleus Maleficarum 1487Heinrich KramerKramer foi condenado pela Inquisio em 1490James SprengerInocncio VIIICatecismo de Pedro Cansio (1521-1597)Falava mais de demnio do que de DeusAntes da reforma protestante possvel constatar essa ignorncia religiosaUm profundo desconhecimento dos fundamentos do cristianismoNo resta dvida que este panorama negativo devido sobretudo, s falhas na estrutura eclesisticaComportamento do alto e baixo cleroGrande desinteresse pastoralDurante o Conclio de Trento (1545-1563) haviam mais bispos em Toma do que nas sesses conciliares500 bispos na Europa113 em RomaSesses conciliaresEntre 70 e 100 padres conciliaresA no participao nas sesses conciliaresSinal de que os bispos no esto dispostos a mudanaNo desejam reforma algumaUm grupo minoritrio ir decidir para toda igrejaExemploDiocese de Tournai (Blgica)506 parquias452 providas independentes do bispoProcos nomeados polo chefe de estadoVrios bispos concebiam a direo da diocese mais de maneira administrativa e no espiritualClero: Decadncia intelectual e moralEXIGNCIAS DA REFORMAFundamento doutrinalRm 12,2 E no vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovao da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradvel, e perfeita vontade de Deus.Reforma pessoal e estrutural (instituio)A reforma que visa voltar ao estado inicialExemplosSculo XIVO papado transferido para AvinhoConclio de VienneSeu principal resultado foi o de retirar o apoio papal aos Cavaleiros Templrios por estmulo do rei da Frana, Filipe IVA reforma precisa de Caput et membresDe cima para baixosinais precursores de reformaVisitas pastorais dos bisposSnodos em algumas diocesesImplantao de reformas no clero em algumas diocesesCriao de escola para pobresCombate de fanatismos e supersties religiosas com a formao dos fiis31 de Maro de 2014REFORMA PROTESTANTEsinais precursores de reformaSo Carlos BorromeoCriou seminrios em sua diocese, afim de formar melhor seu clerovida religiosaAcompanha o estado deplorvel do clero diocesanoO comportamento dos religiosos, visto de fora, era mais escandaloso do que do clero diocesanoGrande ignornciaNo haviam estudos religiososNo sabiam ler nem escreverSupersticiososAvareza individual e comunitriaLucien Febvre Historiador Frances, escreve sobre LuteroEm 1517, Leo XReforma franciscanaVida eremtica dos franciscanosCapuchinhosSeguimento radical da regra franciscanaTriunfo do individualismo dentro da igrejaCriao de novas ordens religiosasTeatinos, 1524Barnabitas, 1533Jesutas, 1540Somascos, 1540Camilianos, 1584Irms barnabitas e ursolinasFundadas para trabalhar com educaoPassaram a clausura, afim de orar pela IgrejaLuteroMartinho Lutero (1483-1546) Nasceu em Eisleben (Alemanha)1505Ingressou na Ordem dos Agostinianos1510Viagem a Roma1511-1513Aprofundou seus estudos e amadureceu ideias teolgicas1513Nomeado professor de sagrada escritura na universidade de WittenbergOs alunos o estimavam e percebiam que ensinava mais do que conhecimentos: era vivnciaVivia em constante tenso espiritual. No era de mais palavras: mortificao, orao, estudoNem o estudo da sagrada Escritura e de Santo Agostinho lhe bastaram para dar-lhe a certeza absoluta profundamente enraizada no sentimento e na convico pessoa de que estava salvoExperincia da torre, ou iluminaoCerca de 1513Porta a resposta libertadora ao seu questionamentoComo pode o pecador ser justificado por Deus? Como obter a salvao?Rm 1,17O justo se salvar pela fPrimeiro axioma teolgico da teologia protestanteSola fidesNenhum boa obra me alcanara a salvaoA f e somente a f capaz de salvar o homem pecadorA f dom imerecido A f gratuidade de DeusO homem no pode participar da sua salvaoTudo o que faz o pecador, inclusive as boas obras, pecaminosoDesta doutrina deriva a predestinao, a segunda coluna do luteranismoDeus, com total liberdade, predestina o homem glria ou condenaoA reforma fruto de uma situao contextualVrios fatoresMas tambm da angstia de LuteroO fator Lutero, na Alemanha decisivo para o incio da reformaO que fizeram de Lutero e de seu pensamento?Pergunta relevanteLutero importante, porm o conjunto de fatores indispensvel para a reformaA situao econmica e religiosa da Europa e da AlemanhaAxiomas teolgico de LuteroSola fidesA Igreja resiste a afirmao da autonomia humanaSola gratiaAtitude subjetivaSola scripturaO magistrio destitudoNo h um interpreta autorizado para elasNo h hierarquiaNo h pontfices, intermedirios entre Deus e os homensSantosSacerdotesEssas afirmaes vo alm do teor teolgicoAnunciam a modernidade, invadindo o territrio religiosoinfluencia no pensamento de LuteroIohannes Tauler (1300-1361)DominicanoPregador e diretor espiritualOferecer-se ao de Deus em pura passividadeDeus tudo, a verdade, o ser. O homem no nadaJean Gerson (1363-1429)Chanceler da universidade de ParisO pecado tem raiz dentro do homem e no pode oferecer nada a DeusTelogo conciliaristaQualquer cristo batizado poderia convocar um conclio5 de Maio de 2014

REFORMA PROTESTANTE

a disputa de LIPSIA (1519)Discusses sobre temticas polemicasLuteroEckDisputas relacionadas a doutrina da IgrejaObedinciaNo de carter divino, segundo Lutero, seno puramente humanoO poder eclesistico do Papa, e da Igreja no divino, seno humanoA Sagrada Escritura a nica fonte de autoridade na IgrejaNo h magistrio nem tradio que se equiparem a autoridade das sagradas escriturasPedro no foi chefe dos apstolosNo h, portanto, sucesso apostlicaNo se pode afirmar a doutrina do purgatrio por meio das Sagradas EscriturasTextos reformistas (1520)Lutero: homem de interrogaes e inquietaes. Chega a se questionar sobre estar ou no com a razo. Sou eu o portador da verdade?Busca apresentar de maneira organizada e sistemtica para a populao suas teorias e escreve em textos curtos:Sobre a liberdade do homem cristoA liberdade um bem supremo, portanto os cristos no devem submeter-se a nada nem ningum. Nada pode antepor-se entre o fiel e Deus: sem papa, sem santos, sem hierarquiaA verdadeira igreja invisvel, e nesta todos so iguais, todos so sacerdotesA Igreja visvel de Roma o prprio anticristoApelo nobreza germnicaQuer dar a conhecer a todos seu pensamento, mas em especial a nobrezaEscreve a nobreza para que ela o apoie nesta luta contra a falsa IgrejaPrope a destruio de trs bastiesO poder eclesisticoO direito exclusivo do Papa na interpretao das Sagradas Escrituras, exegeseA autoridade do Papa de convocar concliosQualquer batizado tem a autoridade de convocar conclios, mas o ideal que o chefe de estado convoque os concliosEssa afirmao servia como uma luva nas mos dos prncipes alemes. O poder civil governaria o poder religiosoSupresso do celibatoReforma da cria RomanaMagistrio desnecessrioNomeao de Procos e Bispos, pela comunidadeNomeao e demissoAs decises conciliares so superiores ao PapaO cativeiro babilnico da IgrejaEscrito em latim, portanto, direcionado a um pblico restrito o texto mais radical dos trs aqui mencionadosMotivar a adeso de membros da hierarquia da Igreja ao projeto luteranoNegao dos sete sacramentosE de todos os muitos que haviam na pocaAfirma que os sacramentos no so fundamentados nas Sagradas EscriturasAfirma a existncia de trs sinaisBatismoEucaristiaPenitnciaBatismo necessrio livra-lo da tirania papalAs crianas no devem recebe-loEucaristiaDeve ser distribuda sempre nas duas espcies preciso libertar-se da questo da transubstanciao, que no essencial na Sagrada EscrituraA transubstanciao uma questo puramente tomistaO que h a consubstanciaoAs espcies no se transformam, h presena real de Jesus, mas concomitantemente com a substancia do po e do vinhoO eucaristia deve ser celebrada na lngua vernculaVotos monstico e papaSo invenes do anticristoConfisso auricularDeve ser extintaVoltar as confisses pblicas da igreja primitivaDocumentos da Igreja P. 298-301CORPO, SANGUE, ALMA E DIVINDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTOBula Exurge domine (1520)Quando o pensamento de Lutero chega Roma, Leo X pede a trs telogos para produzirem um documento para contrapor as ideias de LuteroCaetano, Eck, AccoltiAo final da bula se classifica o pensamento de Lutero como escandaloso e herticoD a ele um prazo de sessenta dias para uma mudana de pensamento, caso contrrio a excomunho ser automticaSurge o boato de que est bula Exurge domine falsa, e portanto, no do papaQuando os documentos de Lutero so queimados em praa pblicaLutero queima a bula papal e afirma que a santa s e o papa esto possudos pelo demnioA partir da excomunho Lutero foi visto como um heri nacionalParece ter surtido o efeito contrrioBula de excomunho (1521)Carlos VImperador jovem, catlicoDeve executar a sentena de excomunhoExpuls-lo do territrioO papa pressiona o imperador para o cumprimento da bula de excomunhoBula oficial de excomunhoCurtaCom a finalidade de esclarecer os recentes acontecimentosO prncipes no esto interessados na expulso territorial de LuteroDieta de Worms (1521)Frederico, prncipe da Saxnia promove uma dieta pblica para retratao de LuteroO que no aconteceO discurso de Lutero todavia mais duro O imperador confirma a aliana com o PapaPortanto, Lutero banido do territrio imperial, suas obras e suas ideiasLutero sequestrado e levado para o castelo de WartburgTenta de todas as maneiras que as ideias de Lutero no se percam e que seu projeto no morraLutero continua a traduo da bblia para o alemoA amplia sua produo intelectualConcomitantemente a estes eventos o imprio entra em conflito com a FranaAssim todas as fora que se empregariam no combate do protestantismo se desviam para a guerra com a FranaQuando a guerra termina na metade do sculo XVI o imperador comear a combater o protestantismo conforme lhe pedia o papaO protestantismo havia crescido, a ao muito mais difcil26 de Maio de 2014

Dieta de Worms1521Excomunho de LuteroExige a expulso de Lutero do territrioPor parte do imperador, Carlos VNo entanto, os prncipes da Alemanha, principalmente o da SaxniaPromovem uma dieta, palestra, prtica, debate para que Lutero pudesse esclarecer suas ideiasIsso no funciona bem, ao contrrio s piora as coisasLutero sequestrado e enviado para WartburgOnde amplia sua produonovo cenrioLutero se distancia definitivamente da Igreja Catlica necessrio o apoio do estado para substituir a estrutura hierrquica da Igreja, agora renegada pela teologia luteranaO que vem bem a calhar, os prncipes queriam uma religio controlada por elesramificaes

1524Lutero segue usando o hbito agostiniano1526Se casa com uma ex-religiosaCatarina de Bora1546Morte do LuteroO Conclio de Trentomora do conclioPorque se tardou tanto em realizar um conclio (1517-1545)Dificuldades internas e externasData1545-1563Paulo IIITem netosEst mergulhado na situao da pocaTrentoEnclave territorial entre a Itlia, ustria e FranaEscolha estratgicaProteo territorialfases1545-1548Janeiro de 1545Primeira bula de convocaoNo compareceu nenhum bispoCom a inteno de cancelar o conclioNova dataDezembro de 1545Conclio com vrias fases com intervalos de 3 e 10 anosAssistnciaNa maior parte das sesses haviam 70 bisposNunca se ultrapassou 110 bispos1551-15521562-1563temasAlguns dizem que foram escolhidas para combater o protestantismoAlguns consideram o conclio, portanto, como contra reformaGrande parte dos historiadores eclesisticosTrabalham com a ideia de reforma catlicaQue j caminhava desde o ltimo conclio, Latro VQuestes relevantesAutoridadePara os protestantesSomente a Sagradas EscriturasCatlicos devem responder a ests perguntas oficialmenteTradioPara os protestantesOs conclios so puramente aes humanasPortanto podem ser descartadosOs catlicos devem responder a ests questesTrento definir com clareza a importncia da comunho doutrinal com os conclios anterioresConciliorum Oecumenicorum decretaConciliorum Oecumenicorum Generaliumque Decretahttp://www.fscire.it/media/cms_page_media/6152/CCCOGD_2012_v5_HiRes%20(zonderCropMarks).pdfSacramentosHavia uma multido de sacramentosNo havia uma definio clara de quantos so, quem pode recebe-los, e quem pode administra-losIsso se definira com clareza somente em TrentoO conclio demonstrar o fundamento bblico dos sete sacramentosgrandes questes CONCILIARESEixos fundamentais do conclio de TrentoAutoridadeCom quem est a autoridade?Nas Escrituras e na TradioNo h cominho separado composta pelos conclios, patrstica, magistrio BispoO conclio define o que um bispo doutrinalmente e define tambm questes disciplinares sobre elesInterpretao da Sagradas EscriturasPara os protestantes... a Autoridade mxima e nica na Igreja, e pode ser interpretada por qualquer pessoaPara CatlicosO Magistrio quem interpreta e supervisiona autenticamente as Sagradas EscriturasPortanto autoridade para catlicos so Sagradas Escrituras e Tradio (Santos Padres, Conclios e Magistrio)SacramentosDefine doutrinalmenteQuantos soQual seu contedoQuem pode receberQuem pode administrarQual sua fundamentao bblicaAnselm Grn, afirma que algumas proibies em relao aos sacramentos de Trento no tem fundamentao bblica, e portanto devem ser repensadasResolues disciplinares do conclioOs bispos deve ter uma s diocese, e residir no seu territrio, alm de realizar periodicamente visitas pastorais