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III LEGISLATURA DA ASSEMBLEIA NACIONAL 2012 -2017 · A Mulher no Parlamento 19 ... tidário e da estabilidade política do País. ... civil, por via do conhecimento sobre o funcionamento

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III LEGISLATURA DA ASSEMBLEIA NACIONAL 2012 -2017

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O Parlamento como Pilar da Democracia 4

Mensagem do Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos 6

Início da III Legislatura 9

O “Estado da Nação” 10

Composição da Assembleia Nacional 12

Organização da Assembleia Nacional 14

Conferência dos Presidentes dos Grupos Parlamentares 15

Comissões de Trabalho Especializadas (CTEs) 16

Grupos de Mulheres Parlamentares 18

A Mulher no Parlamento 19

Aprovação do Orçamento da Assembleia Nacional e Competência do Parlamento em relação a outros órgãos 21

Assembleia Nacional e a Fiscalização e Transparência das Contas Públicas 22

Assembleia Nacional de Angola nos Fora Internacionais 32

Conselho de Administração 47

Composição da Mesa da Assembleia Nacional 48

Comissões de Trabalho Especializadas (CTEs) 49

Direcção do Grupo de Mulheres Parlamentares 59

Relação Nominal Geral dos Deputados 60

Homenagem aos Deputados falecidos da III Legislatura 66

Documentação, informação e fontes utilizadas 67

Í N D I C E

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O Parlamentocomo Pilar da Democracia

“O Parlamento é o pilar da democracia no nosso país, porque no parlamento estão representadas

as diferentes forças políticas, com diferentes propostas políticas, mas nós temos sempre sabido

conviver na diferença e com respeito mútuo e numa convivência sã e saudável entre irmãos e é

isso que nós queremos transmitir ao povo.”

Presidente da Assembleia Nacional, em declarações à TPA,

após a Reunião do Conselho da República, 24 de Abril de 2017.

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Introdução

A apresentação desta retrospectiva da actividade desenvolvida durante a III Legislatura

marca uma viragem no tratamento da informação relativa à acção do Parlamento no

plano interno e externo que deu substância à representação funcional.

A Assembleia Nacional de Angola comprometida com a consolidação dos princípios

democráticos constitucionalmente consagrados e, sobretudo, com a digna representação

do Povo angolano, pautou o seu funcionamento na concretização destes objectivos num

período em que a Paz e a reconciliação nacional exigem, do poder instituído, coerência e

racionalidade. Para a concretização da dimensão de representação funcional privilegiou

mecanismos de reforço do controlo, do envolvimento da sociedade civil, de gestão par-

ticipada e de aumento da eficácia e eficiência.

A III Legislatura teve início em 15 de Outubro de 2012 e o seu termo foi a 15 de Agosto

de 2017. Passados 10 anos da celebração dos Acordos de Luena, que estabeleceram a

Paz, a Assembleia Nacional tinha apenas a experiência de dois (2) mandatos multiparti-

dários, isto é, de 1992 a 2008 e de 2008 a 2012.

Durante o período da III Legislatura, impôs-se a necessidade de se investir no capital

humano e de se reestruturar a Casa das Leis, quer no reforço da capacidade do Parla-

mento para responder com eficiência e inovação na execução das suas funções, quer na

modernização tecnológica e administrativa.

A presente retrospectiva descreve as actividades realizadas durante a III Legislatura.

Fazêmo-lo porque as conquistas e os erros verificados são importantes para a memória

institucional, pois permitirão avaliar a quantidade e a qualidade do que foi realizado e,

por conta disso, traçar objectivos.

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A III Legislatura da Assembleia Nacional de Angola ficará na memória institucional como tendo contri-buído para a normalização e reforço da legitimidade democrática, da consolidação do sistema multipar-tidário e da estabilidade política do País.Neste sentido, a promoção e consolidação de uma paz duradoura norteou a acção dos Eleitos do Povo, durante toda a história da Legislatura. Foi notável a verticalidade, a harmonia e o diálogo na conduta política, mesmo quando os consensos fossem de difícil alcance. O percurso histórico inscreve a Assembleia Nacional, neste período, como a expressão da sã convivência entre as forças partidárias, da tolerância política e do respeito à diferença e liberdade de opinião, pressu-postos essenciais para a consolidação de uma cultura de Paz.A Assembleia Nacional de Angola inspirada na sua história, sabedoria africana e experiência prática, acumulada desde a I Legislatura, reforçou os mecanismos de diálogo interno e externo, visando o aprofundamento da confiança, consensos em matérias de reformas estruturantes do Estado e me-lhoria da qualidade do debate político. Durante esta III Legislatura foi possível es tabelecer mecanismos de diálogo com a sociedade civil, por via do conhecimento sobre o funcionamento da Assembleia Nacional e da participação nas etapas preparatórias dos debates mensais, por entendermos que a democratização do nosso País não deve ser, somente, confinada ao Estado, mas também, à participação da sociedade civil, para que as questões que lhes dizem respeito sejam realizáveis. A III Legislatura teve o privilégio de congregar diferentes gerações e de conhecer um incremento subs-tancial em matéria de representação do género, superando a média regional.O período em referência constituiu-se, igualmente, num marco de mudança geracional, pois permitiu estabelecer pontes entre gerações de políticos angolanos, o que estimulou a participação dos cidadãos na vida pública.Este rejuvenescimento mostrou o grau de comprometimento dos angolanos para com a democracia pluralista e foi um desafio à Mesa da Assembleia Nacional e à direcção dos Grupos Parlamentares que tiveram de acolher a tecnocracia, que caracteriza esta geração, a bem de uma produção legislativa quali-tativa. Outrossim, não podemos deixar de assinalar o espírito de cooperação geracional que deu sentido harmonioso às relações e elevou de forma sólida a qualidade do trabalho no Parlamento. Os progressos conseguidos devem ser considerados como resultado directo da implementação de uma visão orientada para a prossecução de objectivos estratégicos que, em última instância, contribuíram para a mudança da percepção dos cidadãos e da imagem do Parlamento.O processo de reforma e de modernização da administração da Assembleia Nacional que se iniciou nos finais da II Legislatura guindou o Parlamento angolano para patamares tecnológicos que elevaram as condições de trabalho parlamentar quer na sede, quer nos Gabinetes Provinciais, cujo reflexo no desem-penho é assinalável ao nível da administração parlamentar e do processo legislativo. O nosso comprometimento quanto à melhoria dos serviços está em linha com o espírito reformista em curso. Os resultados desta reforma solidificam a nossa convicção sobre o caminho a trilhar, que é longo, mas que é o certo e quiçá imprescindível para a excelência do nosso trabalho.O período em referência ficou marcado pela aprovação dos vários instrumentos normativos funda-mentais da vida política e económica do país, dos quais destacamos, a 1.ª Conta Geral do Estado

Mensagem do Presidente da Assembleia Nacional,Fernando da Piedade Dias dos Santos

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referente ao exercício financeiro 2011, Lei do Orçamento Geral do Estado dos exercícios económicos de 2013 a 2017, Legislação do Pacote Tributário, Lei dos Contratos Públicos, Lei do Investimento Privado e a Lei de Alteração da Dívida Pública. Ainda no domínio da produção legislativa e do debate parlamentar, a característica orientadora e predominan-te desta legislatura foi, sem dúvida, o diálogo entre as forças políticas. Foi com base nos entendimentos que a aprovação do calendário de tarefas para a realização de eleições gerais e autárquicas se tornou possível. Algumas tarefas de âmbito legislativo, constantes deste calendário, foram concretizadas, também, de forma consensual. O nosso País atravessa uma conjuntura de crise económica e financeira que exige de todos a conjugação de esforços para a maximização dos recursos disponíveis. A Assembleia Nacional, com alguma parcimónia e ra-cionalidade empregou os recursos financeiros orçamentados em investimentos que elevaram as condições de trabalho parlamentar quer na sede, quer nos Gabinetes Provinciais.O processo de reformas tem sido acompanhado do correspondente programa de formação e qualificação dos funcionários e agentes parlamentares, privilegiando a formação no local de trabalho e a especialização selectiva, tendo em conta as necessidades, não só imediatas, mas também as de longo prazo.A introdução de tecnologia de comunicação e informação, como parte da estratégia para a desmaterialização e redu-ção da despesa, foi acompanhada também do respectivo programa de formação e capacitação de toda a comunidade parlamentar (Deputados, funcionários e agentes parlamentares) visando a massificação da sua utilização. No plano da diplomacia parlamentar podemos afirmar que o nosso Parlamento estruturou a sua acção com base nos princípios que regem o engajamento dos Parlamentos nas relações interparlamentares e internacio-nais, nomeadamente a resolução pacífica dos conflitos, respeito dos direitos humanos, desenvolvimento sus-tentável e promoção do género. A conquista e consolidação da Paz no nosso país foram experiências únicas da sua história contemporânea que nos instam a partilhá-las com os outros povos e países da nossa região que, todavia, vivem situações de conflito armado. Foi com o espírito de que os ganhos da Paz são imensuráveis que nos empenhámos em todas as tarefas que, através de fora internacionais de que somos membros, visaram a construção de pontes para o diálogo franco e fraternal conducente à construção da Paz na Região dos Grandes Lagos. De igual modo, apoiámos todas as iniciativas intergovernamentais sobre o desenvolvimento sustentável e o aproveitamento dos recursos naturais para a construção de uma zona económica próspera que tiveram lugar nas Regiões Austral e Central da África na certeza de que a construção da Paz também passa pela realização da felicidade dos nossos povos.A Assembleia Nacional de Angola assumiu, com naturalidade, as presidências rotativas da Assembleia Parla-mentar da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP), do Fórum Parlamentar da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (FP-CIRGL) e do Fórum Parlamentar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (FP-SADC).Os factos reunidos e sintetizados nesta publicação são os que mobilizaram as vontades políticas e o es-pírito de missão pública dos eleitos do nosso povo, que ficam aqui registados para as futuras gerações de políticos, funcionários e agentes parlamentares, estudiosos e público interessado no funcionamento da Casa da democracia em Angola.

Muito obrigado

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Início da III Legislatura

Nos termos do n.º 1 do artigo 7.º do Regimento da Assembleia Nacional (RAN), aprovado pela Lei n.º 13/12 de 10 de Maio, “a Assembleia Nacional reúne-se, para abertura da Legislatura, até ao 15.º dia subsequente à publicação dos resultados eleitorais no Diário da República.”Neste período o Presidente da Assembleia Nacional cessante assume a presidência da reunião constitutiva, nos termos do artigo 8.º do RAN. Aberta a reunião, o Presidente convida de entre os deputados presentes na sala o mais jovem e o mais idoso, para integrarem a mesa provisória que dirige os trabalhos até à eleição definitiva do Presidente e dos demais membros da Mesa da Assembleia Nacional, com base no disposto no artigo 9.º do RAN.Após a verificação de mandatos prevista nos artigos 10.º e 13.º do RAN, é apresentado o rela-tório da comissão de verificação de mandatos à reunião constitutiva e sendo aprovado por esta, o Presidente da Mesa provisória proclama os Deputados eleitos, cujos mandatos sejam conside-rados válidos, e dá conhecimento à Assembleia Nacional de eventuais reclamações ou recursos existentes, com a indicação dos deputados abrangidos. Finda a proclamação todos os Deputados prestam juramento, ao qual constitui a sua investi-dura. À luz do artigo 17.º do RAN, depois da proclamação dos Deputados, procede-se à eleição do Presidente da Assembleia Nacional e os demais membros da mesa.

Assim, com esta cerimónia inicia-se a I Sessão Legislativa da III Legislatura com a realização da reunião solene, durante a qual é entoado o Hino Nacional e o Presidente da República profere um discurso sobre o Estado da Nação, nos termos do artigo 84.º do RAN.

Discurso proferido pelo Presidente da República de Angola, sobre o Estado da Nação

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O “Estado da Nação” contribui para o fortalecimento da democracia.

O Parlamento é constituído pelos representantes de todas as forças políticas eleitas pelo Povo

angolano, é por isso com legitimidade que se diz que é na Assembleia onde confluem todas as

vozes, mesmo diferentes, mas que no seio desta instituição encontram a sua sede com dignidade.

Por essa razão a Constituição do país prevê que é a partir da Assembleia Nacional que o Chefe de

Estado se dirige à Nação, todos os anos, para partilhar, em nome do Executivo, o estado do país

e as perspectivas. Sessão denominada constitucionalmente como ‘Estado da Nação’.

Assim o inicio de cada ano legislativo o Parlamento recebe o Chefe de Estado, que profere a

partir da sala do plenário e em sessão transmitida em directo pelos órgãos de comunicação

social, um discurso com a mensagem sobre o estado da Nação. Para este nobre e importante

momento o Parlamento entende que esta sessão deve ser alargada e endereça convites à distntas

personaliades, a saber: Senhores Juiz Presidente do Tribunal Constitucional, do Tribunal Supre-

mo e do Tribunal de Contas, a todo o corpo diplomático acreditado em Angola. O Parlamento

convida ainda todos os membros do Conselho da República, Autoridades judiciárias, militares,

religiosas e sociedade civil. Esta confluência de toda a sociedade, constitucionalmente prevista,

consolida e dignifica a democracia angolana.

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COMPOSIÇÃO DA ASSEMBLEIA NACIONAL

Distribuição por partidos políticos

A III Legislatura resultou das eleições realizadas a 29 e 30 de Agosto de 2012. Foram eleitos

220 Deputados de 5 forças políticas, sendo 130 eleitos pelo Círculo Nacional e 90 eleitos nos

Círculos Provinciais, este último na razão de 5 eleitos por província, com a seguinte distribuição

partidária - 175 Deputados eleitos pelo MPLA, 32 Deputados eleitos pela UNITA, 8 Depu-

tados eleitos pela CASA-CE, 3 Deputados eleitos pelo PRS e 2 Deputados eleitos pela FNLA.

O Mapa abaixo apresenta a distribuição de mandatos no Círculo Provincial, destacando-se os

Partidos MPLA, UNITA e PRS.

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A consolidação da democracia parlamentar conhecia mais uma página e pelo ambiente vivido logo nas

primeiras reuniões plenárias prometia novos capítulos de ouro. Um ambiente amigável e de fraternida-

de, ambiente que permaneceu do início ao fim da Legislatura.

A Reunião Constitutiva da III Legislatura procedeu à eleição por voto directo do Presidente da Assem-

bleia Nacional que obteve a confiança de 97% dos Deputados.

No seu primeiro discurso como Presidente eleito da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias

dos Santos, deixou claro como iria ser a sua liderança na Casa da Democracia, ou seja, o seu compro-

misso em garantir que a Assembleia Nacional de Angola seria um exemplo de uma sã convivência entre

angolanos, porque só assim o país pode consolidar a democracia e a sua estabilidade

“Com elevada honra, aceito a responsabilidade para presidir à Assembleia Nacional. Pois é uma opor-

tunidade para novamente poder emprestar a minha humilde contribuição à consolidação do processo

democrático do nosso país.” Asseverou o Presidente da Assembleia Nacional no seu discurso de posse

como Presidente eleito em 27 de Setembro de 2012.

No início da III Legislatura, o Presidente da Assembleia Nacional, realizou encontros de cortesia com

os presidentes dos partidos políticos na oposição, com assento parlamentar, conforme ilustram as fotos

abaixo:

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Organização da Assembleia Nacional

O parlamento é uma instituição complexa em termos organizacionais, e sendo uma insti-tuição fundamentalmente de carácter colegial a sua organização política agrega várias estru-turas com diferentes responsabilidades e funções.A Mesa da Assembleia Nacional é o órgão composto pelo Presidente, por quatro Vice--Presidentes e quatro Secretários. É eleita pelo período da legislatura. A Mesa da Assembleia Nacional tem como função assistir o Presidente da Assembleia Nacional no exercício das suas funções e tem também a competência de decidir sobre as reclamações das inexactidões da redacção final das leis e resoluções, bem como a função de enquadrar as iniciativas do Presidente da República, dos Deputados e dos Grupos Parlamentares.Os relatórios das Comissões Parlamentares, quer das Comissões de Trabalho Especializadas, como de Comissões Parlamentares de Inquérito são entregues à Mesa da Assembleia Nacio-nal que inicia o processo de tabulação dos mesmos. A III Legislatura, pode ser também caracterizada como o aumento da preocupação de se procurar incrementar a presença de mulheres no Parlamento. Prova de tal facto é a 1.ª Vice-Presidente, Deputada Joana Lina Ramos Baptista Cândido, e também o facto de em 9 membros da Mesa, 3 são mulheres. Em termos partidários, dos 9 membros, 5 são do MPLA, 2 da UNITA e 2 da CASA-CE.

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Conferência dos Presidentes dos Grupos Parlamentares

Conforme o artigo 45.º da Lei n.º 13/12, de 2 de Maio, Lei Orgânica que aprova o Regi-mento da Assembleia Nacional, a Conferência dos Presidentes dos Grupos Parlamentares é o órgão de consulta do Presidente da Assembleia Nacional, para apreciação de matérias e assuntos relativos ao regular funcionamento do Parlamento.O Presidente da Assembleia Nacional tem privilegiado a consulta deste órgão, e todo o agendamento do trabalho plenário passa por um diálogo dentro desta estrutura.

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Comissões de Trabalho Especializadas (CTEs)

O cidadão está por regra mais familiarizado com as sessões plenárias do Parlamento, mas o tra-

balho preparatório e pós-sessões deriva, sobretudo, das Comissões de Trabalho Especializadas.

Esta é uma realidade que podemos encontrar, também, nos outros parlamentos. No caso da

Assembleia Nacional de Angola, na Primeira Reunião Pleária da Ordinária da III Legislatura,

foi votada a Resolução que aprovou a denominação e a composição das 10 CTEs.

Sem excepção, no início de cada ano legislativo as CTEs levam para aprovação do Plenário o seu

plano de actividades anual, permitindo assim, não só a partilha com todos os pares das activi-

dades das CTEs, como também receber contributos, durante a discussão que precede à votação

de cada plano.

Desde o início da III Legislatura até Maio de 2017, as CTEs realizaram 69 reuniões ordinárias

e extraordinárias de direcção e 659 reuniões conjuntas (reuniões onde em função do assunto

duas ou mais CTEs reúnem em conjunto). As CTEs foram também muito activas na promoção

do contacto com o exterior, procurando auscultar todos os sectores da sociedade, organizando

seminários temáticos ou palestras, que se cifraram em mais de 248 nesta Legislatura.

Realizam também audiências para verificarem ou complementarem informação, quer para o

seu trabalho legislativo, como de

fiscalização ao Executivo, regis-

tando neste mandato a realização

de 790 (Setecentos e noventa) au-

diências.

Foram realizadas várias visitas

de trabalho quer em Luanda às

estruturas centrais e locais, quer

nas províncias, seguidas de vários

encontros de fiscalização e acom-

panhamento.

Nesta Legislatura, no sentido de

uniformizar e facilitar o trabalho

quotidiano entre as CTEs foi

aprovado o modelo de elaboração

dos paradigmas de Actas e Comu-

nicados Finais das Comissões de

Trabalho Especializadas.

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GruposParlamentares

A organização partidária parlamentar é fundamental para um bom funcionamento dos par-

lamentos. Com efeito, em conformidade com o disposto no artigo 27.º do RAN os partidos

políticos ou coligações de partidos políticos podem constituir Grupos Parlamentares, todavia,

cada partido político só pode constituir um grupo parlamentar e nenhum Deputado pode fazer

parte de mais de um grupo parlamentar.

A III Legislatura foi constituída por 4 grupos parlamentares:

• Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA);

• União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA);

• Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE);

• Partido de Renovação Social (PRS).

Entretanto, na Legislatura que termina, o partido Frente Nacional de Libertação de Angola

(FNLA) tinha apenas dois deputados e por força do n.º1 do artigo 26.º do RAN não tinha

o número mínimo de três deputados em efectividade de funções, para formar um grupo

parlamentar.

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Grupode Mulheres Parlamentares

O Grupo de Mulheres Parlamentares (GMP), é o órgão da Assembleia Nacional que visa o in-

tercâmbio externo das parlamentares, nos termos do artigo 79.º do RAN.

As Mulheres Parlamentares Angolanas estabeleceram um organismo parlamentar que congrega

todas as mulheres, independentemente da força política que representam. Esta estrutura foi

criada em 1995.

Na III Legislatura, em concreto em 2015, as mulheres parlamentares elegeram a 7.ª nova di-

recção do Grupo. Nesta ocasião, a Deputada Cândida Celeste, Presidente do Grupo, fez um

balanço positivo das actividades realizadas no Parlamento, tendo destacado que a situação actual

da Mulher no domínio parlamentar está intrinsecamente ligada ao contexto histórico e político

do desenvolvimento de Angola. A mulher angolana contribuiu bastante para a emancipação po-

lítica pelo que o estado actual da sua representatividade no Órgão Legislativo reflecte este passo.

O Grupo de Mulheres Parlamentares é constituído por todas as Deputadas em efectividade de

funções, nos termos do Regimento da Assembleia Nacional.

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A Mulherno Parlamento Angolano

Segundo a União Interparlamentar, Angola encontra-se na 8.ª posição em termos de representa-

ção feminina parlamentar no mundo. No entanto, a percentagem de mulheres no Parlamento

ainda fica abaixo dos compromissos de paridade assumidos pelo país na SADC. Na III Legisla-

tura o Parlamento teve 36,8% de mulheres. A presença das mulheres no Parlamento angolano

observou um crescimento notório: na I Legislatura o nosso Parlamento tinha apenas 8,4% de

mulheres (1992-2008), na II Legislatura esta percentagem subiu para 38, 2%. Na III Legislatura

vimos um decréscimo percentual de quase 2%. No entanto, qualitativamente é na III Legisla-

tura que existem mais mulheres na Mesa da Assembleia, em concreto a 1.ª Vice-Presidente e a

1.ª Secretária.

A tabela abaixo mostra a distribuição da representação feminina por representação partidária:

MPLA UNITA CASA-CE PRS FNLA total %

Homens 106 48,18% 23 10,45% 6 2,73% 3 1,36% 2 0,91% 140 63,64%

Mulheres 69 31,36% 9 4,09% 2 0,91% - - - - 80 36,36%

TOTAL 175 79,55% 32 14,55% 8 3,64% 3 1,36% 2 0,91% 220 100%

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GRUPO DE MULHERES ASSINALA 20 ANOS ATRAVÉS DA “CONFERÊNCIA BEIJING+20 PROGRESSOS E CONSTRANGIMENTOS”

O Grupo de Mulheres Parlamentares organizou várias iniciativas ao longo do mandato, entre as quais se

destaca em 2015 a realização da IV Conferência com o tema: “Beijing+20 Progressos e Constrangimen-

tos”, para assinalar o aniversário da IV Conferência Mundial sobre a Mulher que teve lugar em Beijing,

China, em 1995, de que resultou o acordo mundial pela igualdade do género e combate a qualquer tipo

de descriminação da mulher em todo o mundo.

ASSEMBLEIA NACIONAL DE ANGOLA ADERE À CAMPANHA MUNDIAL ELES POR ELAS

Outra actividade organizada pelo Grupo de Mulheres Parlamentares, uma iniciativa ainda rara nos

parlamentos, foi a adesão do Parlamento à campanha mundial Eles Por Elas que teve lugar em Plenário

da Assembleia Nacional no mês de Abril de 2017. Com o alto patrocínio do Presidente da Assembleia

Nacional que na cerimónia foi o primeiro ‘Ele’ a declarar o seu compromisso pela igualdade de género

e respeito que nutre pelas mulheres na política, como ficou claro nas suas palavras: “é reconhecido o

percurso histórico das mulheres na luta pelos direitos humanos que tem como legado, sucessivas con-

quistas no domínio da emancipação e da afirmação dos seus direitos políticos, económicos, sociais e

culturais. O desafio de assegurar a igualdade depende também de cada homem e mulher”. O acto foi

presidido por Sua Excelência o Presidente da Assembleia Nacional de Angola, Fernando da Piedade

Dias dos Santos, ladeado pelo Director do PNUD em Angola, Henrik Fredborg Larsen e pelas senho-

ras Presidente do Grupo de Mulheres Parlamentares da Assembleia Nacional da República de Angola,

Cândida Celeste da Silva, Vice-Presidente do Fórum Parlamentar da SADC, Mónica Mutsvangwa,

Ministra da Família e Promoção da Mulher, Filomena Delgado e a Ministra para os Assuntos Parlamen-

tares, Rosa Micolo e ao mesmo assistiram todos os parlamentares.

A Campanha Mundial HeForShe – ElePorEla, criada pela ONU Mulheres e lançada em Setembro

de 2014, apela à consciencialização, à advocacia e à acção dos homens e rapazes de todo o mundo a

manifestarem-se contra as desigualdades enfrentadas pelas mulheres e meninas. Pretende, igualmente,

contribuir para uma transformação estrutural, visando eliminar as barreiras discriminatórias e construir

um mundo melhor, onde todas as mulheres e meninas, independentemente de quem sejam e de onde

vivam, gozem de direitos e oportunidades iguais.

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Aprovação do Orçamentoda Assembleia Nacional e Competênciado Parlamento em relação a outros órgãos

APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO

O Orçamento Geral do Estado é o instrumento de política económica mais importante do País.

É um documento económico, mas também político, e é, como se sabe, quando aprovado pelo

Parlamento, uma Lei Nacional.

O quadro legal angolano prevê que o Executivo deve entregar a proposta de OGE até 31 de Ou-

tubro, e o Parlamento deve-a analisar e apreciar até 15 de Dezembro. Sem excepção, e exigindo

um considerável esforço das CTEs, em especial, à 5.ª comissão, o Parlamento tem cumprido os

prazos, sem descurar de uma análise cuidadosa e aprofundada ao documento.

COMPETÊNCIAS EM RELAÇÃO AOS OUTROS ÓRGÃOS

À luz do artigo 163.º da Constituição da República de Angola a Assembleia Nacional tem entre

as suas competências: eleger juízes do Tribunal Constitucional; os juristas para os conselhos su-

periores da Magistratura Judicial e Ministério Público; eleger o Provedor de Justiça e o Provedor

de Justiça-Adjunto e eleger os órgãos de administração eleitoral.

Entre as actividades de fiscalização, a Assembleia Nacional tem constitucionalmente a obriga-

toriedade de apreciar os Relatórios da Provedoria de Justiça. O Provedor de Justiça apresenta

ao Plenário o relatório que é depois discutido e apreciado pelos deputados. Este exercício cabe

perfeitamente nas funções deste Órgão de soberania e guardião da sociedade.

Neste sentido, durante a III Legislatura, a Provedoria de Justiça apresentou dois relatórios, em

concreto, a 19 de Fevereiro de 2014. O Provedor de Justiça, Dr. Paulo Tjipilica, apresentou o

relatório referente ao ano de 2012, tendo sido aprovado por unanimidade.

Sequencialmente, no dia 21 de Maio de 2015, o Provedor de Justiça apresentou ao Plenário

da Assembleia Nacional, o relatório a actividade da Provedoria no ano de 2013. A execução do

orçamento da Provedoria de Justiça tem sido parte integrante do relatório.

Por outro lado, pela primeira vez, a Procuradoria-Geral da República apresentou o seu relatório

de actividades à Assembleia Nacional no decurso da III Legislatura. No entanto, por esta ser um

imperativo da Constituição de 2010 a Procuradoria iniciou esta prática somente a 27 de Janeiro

de 2016, tendo submetido o seu relatório de actividades referente aos anos de 2011, 2012 e

2013. Com efeito, a Assembleia Nacional apreciou e aprovou os referidos relatórios, nos termos

do n.º 7 do artigo 189.º do RAN.

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No âmbito do controlo e fiscalização a Assembleia Nacional recebe e analisa a Conta Geral do

Estado, nos termos da alínea b) do artigo 162.º da Constituição da República de Angola. Esta

é uma das funções mais visíveis e relevantes de qualquer parlamento. Relaciona-se com o seu

poder de aprovar e fiscalizar as contas públicas. Nesta função crucial, a Assembleia Nacional de

Angola deu passos históricos consubstanciados no alargamento da sua participação no processo

de elaboração de tão importante documento.

Neste aspecto a III Legislatura inaugurou o processo de apreciação e aprovou a Conta Geral do

Estado.

Pela primeira vez, a Assembleia Nacional passou a receber os relatórios de execução trimestrais,

que, tal como os outros documentos, mereceram a análise detalhada pelas CTEs e, subsequente-

mente, a avaliação pelo Plenário.

Nesta secção, incluímos também o processo de aprovação do Orçamento da Assembleia Nacio-

nal e a aprovação do seu Relatório de Contas, que assenta num processo transparente e inclusivo.

Ambos os documentos são elaborados pelo Secretário-Geral do Parlamento que os submete, ao

Conselho de Administração, mas são também apresentados e sujeitos a período de perguntas e

respostas em Plenário. De registar que, neste mandato, anualmente ambos os documentos foram

aprovados sem votos contra. Pronunciando-se na sessão que, pela primeira vez, apreciou e apro-

vou a Conta Geral do Estado em 2013, o Presidente da Assembleia Nacional enfatizou:

“Aprovámos pela primeira vez a Conta Geral do Estado. É certo que ainda não fizemos o exercício

que gostávamos, mas temos de registar este acto como positivo, porque demos o primeiro passo e

traçámos orientações para que os próximos sejam mais seguros.”

A aprovação pela primeira vez no no País da Conta Geral do Estado, pelo Parlamento foi um passo

certo para o País, e também, um passo certo quanto ao respeito da independência dos diferentes órgãos

de soberania do País. E por isso um ‘passo certo’ na consolidação democrática do país, como resumiu

o Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, depois da aprovação da

Conta Geral do Estado.

Os debates foram bastante acutilantes, como deve ser num Parlamento com as responsabilidades

que o nosso tem no processo de reconciliação nacional, palco das diferentes vozes e todas tiveram

oportunidade de se fazer ouvir tendo os deputados votado de acordo com a sua avaliação.

A primeira Conta Geral do Estado entregue ao Parlamento data de 2013 e era relativa ao ano de

2011. Desde 2013, todos os anos o Parlamento tem recebido a Conta Geral do Estado e que a

submete ao Tribunal de Contas que depois dos procedimentos a devolve à Assembleia Nacional

com o seu parecer.

A apreciação da Conta Geral do Estado é um exercício de fiscalização pós-execução total do

orçamento, por tal um exercício importante. No entanto, os relatórios trimestrais de execução

permitem que os deputados acompanhem e fiscalizem ao longo da execução, o desempenho do

Executivo. Os relatórios trimestrais são indiscutivelmente um reforço da capacidade fiscalizadora

Assembleia Nacional, a Fiscalização e Transparência das Contas Públicas

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e de acompanhamento da execução do Orçamento Geral do Estado. O documento desce às CTEs e

volta ao Plenário para votação com o parecer conjunto das 1.ª e 5.ª Comissões.

A apresentação iniciou-se em 2015, nesta III Legislatura, e todos os trimestres o Parlamento recebe e

aprecia os respectivos relatórios.

Uma das funções de todos os parlamentos no mundo é a fiscalização das contas públicas, mas para se

fiscalizar os outros, é entendimento da Assembleia Nacional de Angola que, o exemplo deve começar

pela própria instituição. É por isso importante salientar que o Secretário-Geral do Parlamento apresen-

tou, impreterível e anualmente, em Plenário, quer a proposta de Orçamento da Assembleia Nacional,

quer o Relatório de Contas.

Respeitando o Regimento, o Secretário-Geral submeteu-os previamente à avaliação do Conselho de

Administração onde foram aprovados por este órgão, e após o crivo do Conselho de Administração,

ambos os documentos seguiram para o Plenário onde foram sempre detalhadamente apresentados a to-

dos os deputados. O Secretário-Geral em todas as ocasiões mostrou disponibilidade para prestar todos

os esclarecimentos solicitados pelo Plenário.

Nesta Legislatura todos os orçamentos e relatórios de contas da Assembleia Nacional foram aprovados,

sem registo de qualquer voto contra.

É importante realçar que o orçamento do Provedor de Justiça é parte integrante no Orçamento da As-

sembleia Nacional, e em consequência, a Secretaria-Geral, tem o cuidado de orçamentar e de reportar

de forma integrada e consolidada a sua contabilidade e gestão financeira.

Plenário

O Plenário enquanto órgão da Assembleia Nacional, para o exercício da função político- legislativa, nos

termos do artigo 33.º do RAN, aprovou as seguintes leis:

• Lei do Desporto;

• Lei sobre Publicações Oficiais e Formulários Legais;

• Lei dos Direitos de Autor e Conexos;

• Lei do Regime Jurídico das Associações Desportivas;

• Lei da Criminalização das Infracções Subjacentes ao Branqueamento

de Capitais;

• Lei que autoriza o Banco Nacional de Angola a emitir e pôr em circulação

moedas metálicas de 20 Kwanzas;

• Lei de Simplificação do Registo de Nascimento;

• Lei do Turismo;

• Lei das Instituições Financeiras;

• Lei que aprova o Código de Valores Mobiliários;

• Lei sobre o Direito de Asilo e o Estatuto do Refugiado;

• Proposta de Lei de Autorização Legislativa Para a Alteração do

Momento Censitário;

• Proposta de Lei de Alteração da Lei n.º 20/10, de 7 de Setembro – Lei da

Contratação Pública;

• Lei de Alteração à Lei da Aviação Civil;

• Proposta de Lei Sobre o Regime Jurídico de Emissão e Gestão da Dívida

Pública Directa e Indirecta;

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• Lei das Linhas de Bases sobre a Demarcação e Delimitação dos Espaços

Marítimos de Angola;

• Lei Código do Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho. Revoga o Código

do Imposto sobre os Rendimentos do Trabalho aprovado pela Lei n.º 10/99,

de 29 de Outubro, o Decreto Executivo n.º 80/09, de 7 de Agosto bem

como toda a legislação que contrarie o disposto na presente;

• Lei Código do Imposto Industrial. Revoga o Diploma Legislativo n.º 35/72,

de 29 de Abril, a Lei n.º 18/92, de 3 de Julho, a Lei n.º 7/97, de 10 de Outubro,

a Lei n.º 5/99, de 6 de Agosto;

• Lei N.º 14/15 – Lei de Investimento Privado;

• Lei N.º 23/15- Aprova a Lei das Cooperativas;

• Lei dos Contratos Públicos;

• Proposta de Lei de Autorização Legislativa sobre os Processos e Incentivos

a Atribuir às Descobertas Marginais;

• Proposta de Resolução que aprova para Ratificação da República de Angola,

o Pacto de Não-Agressão e Defesa Comum da União Africana;

• Proposta de Lei Orgânica sobre a Organização e Funcionamento das

Comissões de Moradores;

• Proposta de Lei sobre a Comunicação da Fixação e Alteração de Residência

dos Cidadãos;

• Proposta de Lei de Harmonização da Codificação Nacional;

• Proposta de Resolução sobre o Protocolo de Cooperação entre a Polícia

Nacional de Angola e a Polícia Nacional de São Tomé e Príncipe, Adicional

ao Acordo Geral de Segurança, Ordem Interna e Protecção Civil entre os

dois Estados, Celebrado em Luanda, aos 23 de Junho de 2014;

• Proposta de Lei das Acessibilidades;

• Proposta de Resolução sobre o Acordo Geral de Segurança, Ordem Interna

e Protecção Civil, entre a República de Angola e a República Democrática

de São Tomé e Príncipe;

• Proposta de Alteração da Lei n.º 18/10, de 6 de Agosto, do Património Público;

• Relatório de Fundamentação para a Revisão do Orçamento Geral

do Estado para o ano de 2016;

• Proposta de Lei de Alteração à Lei n.º 18/10, de 6 de Agosto, Lei

do Património Público;

• Proposta de Lei sobre a Mediação e Conciliação de Conflitos;

• Proposta de Resolução que Aprova, para Ratificação, pelo Presidente

da República de Angola, o Protocolo sobre o Tribunal da Comunidade para

o Desenvolvimento da África Austral (SADC);

• Proposta de Resolução que aprova, para Adesão, a Convenção sobre

o reconhecimento e Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras;

• Proposta de Lei das Sociedades e Associações de Advogados;

• Proposta de Lei de Florestas e Fauna Selvagem;

• Projecto de Lei Orgânica do Sistema de Informação e Gestão dos

Processos Eleitorais;

• Proposta de Lei das Expropriações;

• Proposta de Lei das Contrapartidas;

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• Projecto de Lei Orgânica que aprova o Regimento da Assembleia Nacional;

• Projecto de Lei de Alteração da Lei n.º 15/10, de 14 de Julho, Lei do

Orçamento Geral do Estado;

• Proposta de Lei da Entidade Reguladora da Comunicação Social

Angolana - ERCA;

• Proposta de Lei de Protecção das Redes e Sistemas Informáticos;

• Proposta de Lei sobre o Exercício da Actividade de Televisão;

• Proposta de Lei sobre o Estatuto do Jornalista;

• Proposta de Lei que Aprova o Código Penal;

• Proposta de Lei de Imprensa;

• Proposta de Lei sobre o Exercício da Actividade de Radiodifusão;

• Proposta de Lei de Alteração à Lei da Advocacia;

• Proposta de Lei Geral da Publicidade;

• Proposta de Resolução que aprova o Acordo de Cooperação no Domínio

da Defesa entre o Governo da República de Angola e o Governo da República de Itália;

• Projecto de Lei de Financiamento da Campanha Eleitoral;

• Projecto de Lei de Alteração à Lei n.º 36/11, de 21 de Dezembro,

Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais;

• Proposta de Lei de Alteração à Lei sobre o Regime Jurídico da Emissão

e Gestão da Dívida Pública Directa e Indirecta do Estado;

• Proposta de Lei de Alteração à Lei n.º 15/10, de 14 de Julho, Lei

do Orçamento Geral do Estado;

• Proposta de Resolução que aprova para Ratificação a Carta Africana

do Transporte Marítimo;

Durante a III Legislatura, a Assembleia Nacional aprovou vários instrumentos

internacionais. Entre eles se destacam:

• Adesão da República de Angola ao Protocolo opcional à Convenção sobre

os direitos das pessoas com deficiência;

• Adesão da República de Angola à Convenção relativa à protecção das crianças

e à cooperação em matéria de adopção internacional;

• Convenção para repressão dos Actos Ilícitos relacionados com a Aviação civil

internacional – Beijing 2010;

• Adesão da República de Angola ao Tratado de uma Zona Livre de Armas

Nucleares em África – Tratado de Pelindaba;

• Adesão da República de Angola à Convenção da União Africana sobre

a Protecção e Assistência às Pessoas Deslocadas internamente

em África – Convenção de Kampala;

• Adesão da República de Angola à Convenção de Basileia;

• Adesão da República de Angola à Convenção de Bamako;

• Adesão da República de Angola à Convenção de Ramsar;

• Adesão da República de Angola ao Acordo de Conservação dos gorilas

e seus habitats;

• Adesão da República de Angola à Convenção de Abidjan;

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• Acordo de Cooperação no domínio da Defesa entre Angola e Cabo Verde;

• Convenção sobre a Proibição do desenvolvimento, produção e

armazenamento de armas bacteriológicas e tóxicas e sua destruição;

• Adesão de Angola à Comissão Internacional da Bacia do Congo,

Oubangui e Sangha (CICOS);

• Adesão de Angola ao Tratado sobre o comércio de armas (TCA);

• Adesão à Convenção Internacional para simplificação e harmonização

de procedimentos aduaneiros;

• Resolução N.º 15/15 – Aprova para a Ratificação da República de Angola

a Convenção da Corrente de Benguela entre o Governo da República de

Angola, o Governo da República da Namíbia e o Governo da República

da África do Sul.

Reforço da Diplomacia Parlamentar

O Presidente da Assembleia Nacional e a advocacia para a paz e estabilidade em África

A diplomacia parlamentar é uma área crescente e que se assume, cada vez mais, como uma das funções dos Parlamentos, dos parlamentares e das Administrações Parlamentares. A Assembleia Nacional de Angola abraçou esta função com o objectivo de complementar os es-forços do Estado angolano na partilha da experiência da reconciliação, paz e estabilidade do país. E na senda de prevenção de conflitos, sobretudo em África foi notável a sua acção durante toda a Legislatura. A diplomacia parlamentar foi liderada pelo Presidente da Assembleia Nacional e coadjuvada pela 3.ª Comissão de Trabalho Especializada.Neste mandato, Angola foi eleita, pela segunda vez, membro do Conselho de Segurança das Na-ções Unidas, e assumiu, também, a Presidência da Conferência sobre a Região dos Grandes Lagos. Tarefas que o Executivo assumiu com empenho e responsabilidade. Por parte da Assembleia Nacional, o Presidente acompanhou e completou estes esforços através de uma intensa agenda diplomática que realizou ao longo do mandato. Foram muitos os encontros e reuniões que o Presidente da Assembleia Nacional promoveu para debater a paz e a segurança, como por exemplo, o seu esforço para a promoção do diálogo no Su-dão do Sul. O Presidente da Assembleia Nacional fez questão de reunir bilateralmente com o seu homólogo nos fóruns internacionais, e visitou o Estado mais jovem da África que infelizmente vive sob tensão do perigo de instabilidade e da violência. O Presidente do Parlamento angolano foi o único da Região a deslocar-se e a verificar, in loco, a situação e de advogar para a paz e para a estabilidade. Quanto ao país irmão da Guiné-Bissau, o Presidente da Assembleia Nacional recebeu o seu homó-logo, Cipriano Cassamá e perante a situação de estagnação no país voltou, em Outubro de 2016, a ter mais um encontro privado com o seu homólogo guineense. Em relação à complexa região dos Grandes Lagos, a Assembleia Nacional aderiu ao Fórum Par-lamentar e assumiu a Presidência, sempre advogando o diálogo entre os vários países integrantes, insistindo que a guerra e o conflito nunca são soluções, e que quem sofre são os povos.

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Assembleia Nacional assumiu a Presidência da Rede das Mulheres da CPLP

Em Novembro de 2013, o Grupo de Mulheres Parlamentares da Assembleia Nacional de Angola,

assumiu a Presidência da Rede de Mulheres Parlamentares da Comunidade dos Países de Língua Portu-

guesa (CPLP). Assim a Deputada do Grupo Parlamentar do MPLA, Cândida Celeste da Silva, passou

a exercer o mandato de presidente de todas as estruturas parlamentares de mulheres para um mandato

de dois anos.

A Deputada Cândida Celeste recebeu o testemunho da sua homóloga de Timor-Leste Josefa Pereira

Soares, até então titular do cargo, durante a IV Reunião da AP CPLP que teve lugar em Luanda. No

acto de tomada de posse a Deputada Cândida Celeste destacou o aumento progressivo e regular do nú-

mero de mulheres nos órgãos de decisão do País e reiterou o compromisso das mulheres parlamentares

em prol da defesa dos direitos humanos e da eliminação de qualquer tipo de descriminação contra as

mulheres.

A Presidente cessante, a Deputada timorense, Josefa Álvares Pereira Soares, salientou que as parlamen-

tares desempenham um papel relevante na promoção de políticas sensíveis ao género e são as porta-

-vozes de cada mulher: “Sem a participação activa das mulheres no Parlamento, muitas questões im-

portantes tais como a violência, saúde reprodutiva e a importância de assegurar um orçamento sensível

ao género, não seriam discutidas. Estas questões afectam a sociedade como um todo e podem afectar o

futuro desenvolvimento sustentável de cada país”.

“No contexto angolano o processo de elaboração e o ciclo do Orçamento Geral do Estado, desde a II

Legislatura, conhece progressos que apontam para a sua abertura cada vez mais ao escrutínio de insti-

tuições externas, nomeadamente do Tribunal de Contas, que nos termos da Constituição da República

de Angola e do Regimento da Assembleia Nacional, emite de forma regular o parecer prévio à Conta

Geral do Estado.” Excerto da declaração da Presidente, em Exercício, da Assembleia Nacional, Depu-

tada Joana Lina Cândido.

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A Assembleia Nacional da República de Angola organizou de 11 a 13 de Outubro de 2016, o “Segundo

Grupo de Trabalho de Alto Nível das Comissões Parlamentares Orçamentais dos PALOP e Timor-Leste

para a Fiscalização Legislativa ao longo do Ciclo Orçamental com base nos documentos orçamentais

standards nos PALOP e em Timor-Leste”. Esta reunião, foi organizada com o Pro PALOP-TL ISC e

nela estiveram presente de 92 parlamentares dos PALOP, Timor-Leste e Portugal.

A abertura do evento foi feita pela Presidente, em Exercício, da Assembleia Nacional de Angola, a

Deputada Joana Lina Cândido. A interessante agenda de trabalhos assegurou a participação activa dos

presentes, que partilharam testemunhos e experiências.

O Seminário foi destinado aos deputados e altos funcionários parlamentares com responsabilidades

relevantes na fiscalização legislativa e análise dos processos orçamentais de despesas públicas. O Grupo

de Trabalho foi uma oportunidade de debater a transparência orçamental e os oito documentos orça-

mentais, com base nos contextos nacionais, e ao mesmo tempo, estabelecer um diálogo aberto entre os

vários parlamentos sobre o sistema de prestação de contas no processo orçamental, bem como sobre a

melhor forma de colaboração entre Governos, parlamentos, instituições superiores de controlo e socie-

dade civil em prol da prestação de contas na gestão das finanças públicas.

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O Presidente da Assembleia Nacional manifestou desde o início da Legislatura a disponibilidade

de Angola em colaborar intensamente no fortalecimento das organizações parlamentares regio-

nais. Em 2014, recebeu em Luanda o Secretário-Geral do FP-SADC, Esau Chiviya. A visita teve

como objectivo a concretização do apoio de Angola para o reforço daquela estrutura. A expe-

riência da Administração Parlamentar Angolana é vista na sub-região como uma experiência a

partilhar com os outros parlamentos.

Nesta perspectiva, uma delegação de deputados da Assembleia Nacional encabeçada pelo seu

Presidente participou na V Cimeira Ordinária de Chefes de Estado e de Governo da Conferência

Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL).

Foi nesta Legislatura, em 2014, que a Assembleia Nacional aderiu ao Fórum Parlamentar da

Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos qunado Angola participou pela

primeira vez, como membro de pleno direito. Logo em 2015, a Assembleia Nacional organizou

em Luanda a VI Sessão Ordinária da Assembleia Plenária do Fórum Parlamentar da Conferência

Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos tendo nesta reunião assumiu a Presidência da

organização.

A Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP- CPLP) con-

grega todos os Parlamentos da CPLP. A Assembleia Parlamentar da CPLP foi instituída pelo XII

Conselho de Ministros, realizado em Novembro de 2007.

A Assembleia Nacional realizou em Luanda a IV Reunião da Assembleia Parlamentar da Comu-

nidade dos Países de Língua Portuguesa. Nesta reunião, Angola assumiu, pela primeira vez, a

Presidência da AP-CPLP, para um mandato de 2 anos.

O engajamento de Angola com esta estrutura tem sido manifestado de várias formas, e

perante as dificuldades manifestadas na instalação da Sede e do Secretário-Geral, a As-

sembleia Nacional de Angola manifestou a disponibilidade do país acolher, em Luanda, o Secre-

tariado deste Fórum Parlamentar.

Presidente da Assembleia Nacional eleito Presidente do Fórum Parlamentar

da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (FP-SADC)

Angola assumiu, pela primeira vez, a Presidência do Fórum-Parlamentar da SADC. O Presiden-

te, Fernando da Piedade Dias dos Santos, foi eleito por unanimidade na 40.ª Assembleia Plená-

ria da PF-SADC. A Assembleia Nacional de Angola assumiu a Presidência até 2018. A eleição

por unanimidade revelou que não foi apenas uma vitória diplomática da Assembleia Nacional,

mas uma manifestação do respeito e confiança que os parlamentos da região depositam na figura

de Sua Excelência Fernando da Piedade Dias dos Santos.

A unanimidade foi possível porque houve um trabalho consistente feito em prol da organização

Assembleia Nacional de Angola nos FORAInternacionais

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regional. O Presidente da Assembleia Nacional através dos serviços afins fez saber à imprensa angolana

e internacional que a eleição honrou todos os angolanos e que “Não foi um trabalho fácil. Inicialmente

havia os candidatos naturais: Angola e RDC, mas depois apareceram outros possíveis concorrentes.

Mas através de um trabalho de bastidores e consultas conseguimos os nossos objectivos”. O FP-SADC

foi estabelecido em 1997 e tem como parlamentos-membros Angola, Botswana, RDC, Lesoto, Ma-

lawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Swazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.

Já na qualidade de Presidente eleito, Fernando da Piedade Dias dos Santos anunciou que Angola

pretende ver no topo da agenda do Fórum Parlamentar da SADC questões como a definição da Lei

Modelo de Protecção dos Casamentos Prematuros e a criação de regras para lidar com os apátridas. Em

termos de evolução da organização anunciou que o seu mandato terá como prioridade a regularização

das quotas dos membros, pois, só assim será possível apostar no fortalecimento do papel consultivo da

estrutura do parlamentar regional, dentro da SADC.

Manifestou ainda que pretende que no seu mandato, ocorra a inserção do português e francês como

línguas de trabalho no Fórum, explicando logo à partida a razão desta sua ambição. “A SADC é consti-

tuída por países que falam maioritariamente a língua inglesa, mas temos países lusófonos e um que fala

francês: a República Democrática do Congo (RDC).”

Na qualidade de Presidente, Sua Excelência Fernando da Piedade Dias dos Santos, representa Angola

na liderança do Comité Executivo do Fórum Parlamentar da SADC, órgão responsável pela gestão dos

assuntos do Fórum. Este Comité orienta o secretariado e assegura a execução das decisões da Assem-

bleia Plenária, conforme o disposto no artigo 12.º da Constituição do FP-SADC.

Tal como acontece com a sua liderança na Assembleia Nacional de Angola, o Presidente aposta em

tornar mais transparente a gestão financeira da organização.

Angola recebe em termos financeiros uma estrutura frágil. Em 2016, apenas 8 países regularizaram

as suas quotas, nomeadamente, Angola, África do Sul, Botswana, República Democrática do Congo,

Maurícias, Seychelles, Swazilândia e Zâmbia.

Assembleia Nacional na União Interparlamentar (UIP)

135.ª Assembleia da UIP

“A República de Angola defende um compromisso político internacional para prevenir os conflitos”, de-

clarou em Genebra, Suíça, o Presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos.

Ao intervir na 135.ª Assembleia-Geral da União Interparlamentar (UIP), referiu que Angola defende o

primado do respeito da ordem constitucional e a resolução pacífica de conflitos e diferendos. “Consi-

deramos que este modelo deve constituir uma prioridade nos Estados onde prevalecem situações ainda

preocupantes”, expressou.

Preocupado com a questão de desenvolvimento sustentado dos povos, enquanto pressuposto para a paz

e justiça, o Presidente considerou necessário existir compromissos internacionais:

“Consideramos que a preservação da paz, estabilidade e segurança internacionais constituem premissas

essenciais para o gozo dos direitos humanos e para a garantia das liberdades fundamentais dos cidadãos,

bem como o garante da aplicabilidade dos compromissos internacionais em matéria de desenvolvimento.”

Nesta senda, disse ser necessário considerar também a existência de um fórum internacional multilate-

ral para uma abordagem ampla e mais inclusiva, que poderá ser lançada com uma reforma do sistema

das Nações Unidas, em particular o Conselho de Segurança.

Numa abordagem bastante cuidada e reflectindo os fundamentos que suportam os debates sobre as te-

máticas defendidas no fórum, o Presidente defende que os problemas devem ser atacados na sua essência.

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“Somos de opinião que as medidas adoptadas para fazer face a estes fenómenos não têm sido as mais

apropriadas, visto que continuamos a atacar os efeitos e não as causas profundas”, declarou o Presidente

da Assembleia Nacional.”

Esta 135.ª Assembleia-Geral da UIP, que congrega mais de 140 parlamentos do mundo, decorreu sob o

lema: “Reagir rapidamente quando as violações dos direitos humanos pressagiam um conflito: o papel

do Parlamento”.

A comitiva angolana ao Fórum Anual da UIP integrou os Deputados Yaba Alberto, Exalgina Gambôa,

Idalina Valente, Larissa José, Carolina Elias (MPLA), Raúl Danda (UNITA), Lindo Bernardo Tito

(CASA-CE) e o Secretário-Geral da Assembleia Nacional, Pedro Agostinho de Neri.

Secretário-Geral participa na reunião dos Secretários-Gerais membros da UIP

O Secretário-Geral da Assembleia Nacional de Angola, Pedro Agostinho de Neri, participou num

encontro com os seus homólogos dos parlamentos vinculados à União Interparlamentar (UIP), cujo

objectivo foi a troca de experiências relativas ao funcionamento da administração parlamentar.

Pedro Agostinho de Neri explicou que a Associação dos Secretários-Gerais tem como propósito a troca

de experiências e a análise da evolução de cada parlamento, mormente do ponto de vista organizacio-

nal, administrativo, técnico e material.

“Não é uma organização que toma decisões em relação ao funcionamento dos outros parlamentos.

Porém, aprende-se o suficiente, uma vez que os parlamentos mais desenvolvidos podem proporcionar

acções de formação aos menos capazes”, enfatizou

Deputada Angolana Eleita para o Comité Executivo da UIP

A Assembleia Nacional de Angola manteve um lugar no Comité Executivo da UIP na 135.ª com a

eleição da Deputada Idalina Valente pelo Plenário da Assembleia. Angola passou assim a representar,

também, os interesses da SADC e dos PALOP.

A Deputada Idalina Valente afirmou estar ciente de que: “Os desafios vão começar agora e é de facto

um trabalho árduo. Há uma estratégia aprovada para o período 2016-2017, que tem como pano de

fundo o reforço dos laços e parcerias regionais que, ao nível deste órgão máximo do poder legislativo,

congrega 163 parlamentos de todo o mundo, para que possamos equacionar e ajudar a resolver alguns

problemas”.

Tratados e Convenções Internacionais

Durante a III Legislatura a Assembleia Nacional de Angola respondeu de uma forma célere e proactiva

à aprovação de vários tratados e convenções internacionais, como prevê a Constituição da República.

Visitas, Encontros de Cortesia e Reuniões Bilaterais com a Diplomacia Internacional

• Recebeu em Luanda, o seu homólogo Presidente do Parlamento das Maldivas,

Abdulla Shahid, 7 de Janeiro 2013;

• Reuniu com o homólogo Presidente do Parlamento do Reino de Marrocos,

Karim Ghalleb;

• Visita de Estado de Sua Excelência Jorge Carlos de Almeida Fonseca, Presidente

da República de Cabo Verde;

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• Visita de Estado de Sua Excelência Idriss Déby Itno, Presidente da República do Tchade;

• Visita de Estado de Sua Excelência Verónica Michelle Bachelet, Presidente

da República do Chile;

• Visita de Estado de Sua Excelência Edgar Chagwa Lungu, Presidente

da República da Zâmbia;

• Visita de Estado de Sua Excelência Denis Sassou-Nguesso, Presidente

da República do Congo.

• Visita de Estado de Sua Excelência Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República

de Moçambique;

• Visita de Estado da República do Botswana de Sua Excelência Tseretse Khama Ian Khama

a Angola, a 13 de Outubro de 2015;

• Sua Excelência Miguel Diaz-Canel Bermudês, Primeiro Vice-Presidente

da República Socialista de Cuba;

• Sua Excelência Cipriano Cassamá, Presidente da Assembleia Nacional Popular

da Guiné-Bissau;

• Sua Excelência Senadora Teresa Efwa Agangono, Presidente do Senado

da Guiné Equatorial;

• Sua Excelência Estevão Barros Rodrigues, Deputado à Assembleia Nacional

de Cabo Verde residente em Angola;

• Sua Excelência Eduardo Joaquim Mulembwé, Deputado à Assembleia

da República de Moçambique;

• Sua Excelência Ismael Martins, Embaixador de Angola nas Nações Unidas;

• Sua Excelência Djigui Camará, Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário

da República da Guiné-Conacri acreditado na República de Angola;

• Sua Excelência Jean-Claude Moyret, Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário

da República de França acreditado na República de Angola;

• Sua Excelência Elen Lalime, Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária

da República dos Estados Unidos da América, acreditada na República de Angola;

• Sua Excelência Benedict Johannes Gubler, Embaixador Extraordinário

e Plenipotenciário da Confederação Suíça, acreditado na República de Angola;

• Sua Excelência Luma Aphonse Ntuamba Luaba, Secretário Executivo

da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos;

• Sua Excelência Pié Paolo Balladelli, Representante do Programa

das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD);

• Sua Excelência Lourdes Elena Martinez, Embaixadora Extraordinária

e Plenipotenciária da Venezuela, acreditada na República de Angola;

• Sua Excelência KuniaKi Ito, Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária

do Japão, acreditada na República de Angola;

• Sua Excelência Larbi Latroch, Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário

da República de Argentina acreditado na República de Angola;

• Sua Excelência Álvaro Gonzálo Otero, Embaixador Extraordinário

e Plenipotenciário da República do Uruguai, acreditado na República de Angola;

• Sua Excelência Norton de Andrade Rapesta, Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário

da República Federativa do Brasil, acreditado na República de Angola;

• Sua Excelência Josphat K. Maikara, Embaixador Extraordinário

e Plenipotenciário da República do Quénia, acreditado na República de Angola;

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• Sua Excelência Daniel António Rosa, Embaixador Extraordinário

e Plenipotenciário da República de Angola acreditado nas Repúblicas

da Guiné-Bissau, Senegal e Gâmbia;

• Sua Excelência Claúdia Grace Ushona, Embaixadora Extraordinária

e Plenipotenciária da República da Namíbia, acreditada na República de Angola;

• Sua Excelência Rainer Muller, Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário

da República Federal da Alemanha, acreditado na República de Angola;

• Sua Excelência Josefina Pitra Diakitè, Embaixadora Extraordinária

e Plenipotenciária da República de Angola, acreditada na República Sul-Africana;

• Sua Excelência Goa Kixiang, Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário

da República Popular da China, acreditado na República de Angola;

• Sua Excelência Do Ba Khoa, Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário

da República Socialista do Vietnam, acreditado na República de Angola;

• Sua Excelência Irene Chitoli, Presidente da Comissão de Ética da Assembleia

da República de Moçambique;

• Sua Excelência Hans Lunshof, Representante do Alto-Comissário

das Nações Unidas para os Refugiados;

• Sua Excelência Higiro Prosper, Secretário-Geral do Fórum Parlamentar

da Conferência Internacional das Regiões dos Grandes Lagos;

• Sua Excelência Reverendíssima Dom Novatus Rugambwa, Núncio Apostólico

Cessante de Angola e São Tomé e Príncipe;

• Delegação Parlamentar da Coreia do Sul, chefiada por Sua Excelência Li Hag Ji.

Debates Temáticos

A origem epistemológica da palavra parlamento diz que deriva de parler, ou seja, falar.

Debater é umas das formas de funcionamento mais importantes dos parlamentos. Estes debates contri-

buem assim de uma maneira inovadora para que essa nobre função do parlamento se cumpra.

Uma inovação introduzida na III Legislatura foi a realização de debates temáticos mensais. Em Plenário

a Assembleia Nacional discute de uma forma aberta e inclusiva temas de interesse sociopolítico, quer de

âmbito nacional quer internacional.

Os temas podem ser propostos por qualquer um dos Grupos Parlamentares. Assim se procedeu ao

longo da Legislatura, conforme exposto no artigo 2.º do Regimento. As iniciativas partiram dos vários

Grupos Parlamentares, cabendo à luz do RAN, o Presidente da Assembleia Nacional fixar o tema e a

data, ouvida a Conferência dos Presidentes dos Grupos Parlamentares.

O primeiro debate foi sobre “A criminalidade em Angola”. Nunca antes uma acção deste tipo havia

sido realizada na história parlamentar angolana. O primeiro debate temático teve lugar no dia 21 de

Fevereiro de 2014, e foi sustentado por um relatório sobre a situação da criminalidade. Após o debate,

o Presidente da Assembleia Nacional manifestou a sua satisfação e sugeriu que as contribuições dos

deputados fossem incorporadas no Relatório.

“Registamos com satisfação as contribuições dos senhores deputados e sugiro que sejam incorporadas

no relatório, que foi aqui apresentado, para serem encaminhadas aos órgãos afins da nossa sociedade.”

Ao longo da III Legislatura foram realizados 9 debates, com temas propostos por todos os Grupos

Parlamentares, designadamente:

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• O Plano Nacional de Formação de Quadros, proposta do Grupo Parlamentar

do MPLA;

• O Papel da Comunicação Social Pública num Estado Democrático de Direito,

proposta do Grupo Parlamentar da União Nacional para a Independência Total

de Angola - UNITA;

• A Reconciliação e Unidade Nacional, proposta do Grupo Parlamentar

da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral - CASA-CE.

• Sobre Prevenção e Sinistralidade Rodoviária em Angola - MPLA;

• Sobre a Diversificação da Economia - Proposta do Grupo Parlamentar do MPLA;

• Sobre as Demolições e o Direito à Habitação e à Qualidade de Vida - Proposta

do Grupo Parlamentar da UNITA;

• Sobre os Processos Eleitorais: Transparência e Estabilidade - Proposta do Grupo

Parlamentar da UNITA;

• A Imigração Ilegal: Causas, Impacto Político e Social e Formas de Combate

- Proposta pelo Grupo Parlamentar do MPLA;

• A Situação Política, Económica e Social do País, Face à Situação de Crise

que este Enfrenta - Proposta pelo Grupo Parlamentar da CASA-CE;

• O Papel da Família no Resgate dos Valores Éticos, Cívicos, Culturais e Morais

- Proposta pelo Grupo Parlamentar do MPLA.

Seminários

Durante a III Legislatura a Assembleia Nacional organizou vários seminários para os Deputados e para

a administração parlamentar, com o intuito de promover a reflexão sobre temas nacionais e internacio-

nais, bem como permitir a troca de experiências e capacitação de toda comunidade parlamentar.

Foram muitos os seminários realizados, para dar exemplo da variedade dos temas e formatos, partilha-

mos alguns:

• SeminárioSobreTratadosInternacionais

Realizado em 2013, teve como prelectora a Senhora Deputada Guilhermina Prata, que explicitou

constitucionalmente o papel da Assembleia Nacional, na aprovação de tratados e instrumentos in-

ternacionais. Explicou em detalhe, à luz do RAN, o processo e os procedimentos que internamente a

Assembleia Nacional deve seguir.

• SemináriodeCapacitaçãodaAdministraçãoParlamentar

sob o Tema Administrações Parlamentares nos Tempos Actuais

No dia 18 de Outubro de 2016, cerca de cento e cinquenta técnicos da Assembleia Nacional partici-

param no Seminário de Capacitação sob o tema Administrações Parlamentares nos Tempos Actuais. A

Secretaria-Geral da Assembleia Nacional convidou o Pro PALOP-TL ISC para o administrar. Foram

prelectores, a Especialista Parlamentar Sénior, Prof.ª Doutora Elisabete Azevedo - Harman e o Chefe e

Gestor do Pro PALOP-TL, Dr. Ricardo Godinho Gomes, respectivamente.

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• SeminárioIncorporaçãodosObjectivosdeDesenvolvimentoSustentável

na Legislação Nacional e Orçamento na Perspectiva do Género

O Grupo de Mulheres Parlamentares da Assembleia Nacional de Angola organizou um seminário para

promover uma discussão sobre o género nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e incidiu

sobre a integração sistemática perspectiva do género nas actividades de Desenvolvimento Sustentável

(ODS) na Legislação Nacional e no Orçamento Geral do Estado (OGE).

O seminário foi realizado em colaboração com a União Europeia e o Programa das Nações Unidas para

o Desenvolvimento (PNUD).

• SeminárioApátridaseoPapeldosParlamentos

Realizada pela Assembleia Nacional, em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para

Refugiados (ACNUR) a iniciativa visou elucidar os parlamentares e membros do Executivo sobre ques-

tões inerentes aos apátridas, bem como encontrar soluções para enfrentar os problemas dos refugiados

e requerentes de asilo no nosso país.

Os Deputados discutiram a vulnerabilidade das nossas fronteiras e entenderam ser importante a aposta

em medida de prevenção. O Estado deve elaborar e operacionalizar uma base de dados dos cidadãos

que entram em Angola, concluíram os participantes.

Angola ainda não aderiu à Convenção de 1954, que define a apatridia e estabelece os padrões mínimos para

lidar com a questão, e à Convenção de 1961, que institui princípios e marcos legais para prevenir a mesma.

Participaram no Seminário deputados das 1.ª, 3.ª e 4.ª Comissões de Trabalho Especializadas da As-

sembleia Nacional, além de membros dos Departamentos Ministeriais da Justiça, das Relações Exterio-

res, do Interior e da Reinserção Social.

• SemináriosobreOrganizaçãoeFuncionamentodaAssembleiaNacional

O Secretário-Geral da Assembleia Nacional, Pedro Agostinho de Neri, preocupado com o estabeleci-

mento da colaboração com os cidadãos e a sociedade civil, promoveu, mediante autorização de Sua

Excelência Presidente da Assembleia Nacional, um seminário visando aproximar o Parlamento dos

cidadãos. Na abertura do mesmo, Agostinho de Neri reconheceu que “há um relativo desconhecimento

da vida do Parlamento e das normas que o regem, pela da sociedade” realidade que impunha acção, por

parte, da administração parlamentar, no curto prazo.

O Secretário-Geral da Assembleia Nacional referiu, igualmente, que para a Assembleia Nacional “é impor-

tante que os cidadãos assistam às Plenárias e tenham acesso a toda a legislação produzida no Parlamento”.

Reafirmou que toda a legislação produzida, nomeadamente Leis, Resoluções e o Diário do Parlamento

pode ser consultada sem grandes exigências burocráticas. Não hesitou em informar os cidadãos que a

informação é pública e está disponível.

“Quando necessitarem, consultem os serviços de apoio da administração parlamentar e terão acesso

a todos os documentos. Não há documentos nenhuns que sejam secretos. Não temos na produção

parlamentar documento secreto.”

• SemináriosobreaGestãoEstratégicaemTemposdeCrise

A Secretaria-Geral da Assembleia Nacional, em parceria com a Associação dos Gestores e Adminis-

tradores de Angola, promoveu um seminário sobre “Gestão e Administração Estratégica em Tempos

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de Crise”, dirigido aos funcionários parlamentares, que teve como intuito transmitir a experiência da

República de Israel.

O seminário teve como orador o professor israelita, Gadi Lipiner, que explicou: “É nos momentos de

crise que se apresentam as dificuldades, que geram problemas e a oportunidade de identificar soluções.”

No seminário ficou claro que em tempos de crise é necessário inovar em todas as áreas, mas com uma

mentalidade aberta para adaptar-se a novas formas de solucionar os problemas.

O Secretário-Geral da Assembleia Nacional, Pedro Agostinho de Neri, destacou a importância deste tema

para os funcionários e agentes parlamentares, nos seguintes termos:

“É necessário termos noção de que vivemos numa era em que precisamos de adquirir conhecimento

acima da média, certamente, este tema será uma mais-valia para os gestores desta instituição.”

• SeminárioSobreAProblemáticadaMigraçãoeTerrorismoemÁfrica

O Seminário foi promovido pela 2.ª Comissão de Trabalho Especializada do Parlamento para a partilha

de experiências sobre a questão de segurança nacional e contou com a presença de Adidos de Defesa dos

Países Africanos acreditados em Angola.

Teve como prelector o General Barcon Sazi Dlamini, Decano dos Adidos Africanos de Defesa, que

falou sobre as causas e consequências do terrorismo, bem como as formas de organização e actuação do

mesmo. Entre os efeitos negativos do terrorismo os participantes identificaram o atraso do crescimento

económico, redução do investimento estrangeiro directo, e concluíram que é uma ameaça à soberania,

à democracia e provoca instabilidade nas relações diplomáticas.

Neste encontro, os deputados e os convidados tomaram nota de que em África há falta de mecanismos

centrais para a partilha de informações, sistemas de vigilância modernos como veículos aéreos não tri-

pulados, radares, dispositivos de localização e sistemas baseados no satélite.

• SemináriodestinadoaJornalistascomotemaComunicaçãoSocial,

Parlamento e o Cidadão

O Seminário teve como objectivo apresentar os conceitos jurídico-legais que conformam a legislação

parlamentar e incutir nos jornalistas a cultura do profissionalismo na abordagem de matérias de natu-

reza parlamentar.

A Assembleia Nacional partilhou conhecimentos sobre as práticas, terminologias e procedimentos par-

lamentares, para a uniformização da nomenclatura parlamentar na elaboração de notícias, e transmitir

elementos relevantes acerca do funcionamento do Parlamento.

O programa do seminário contemplou temas como “A Evolução Histórica do Parlamentarismo em An-

gola”, “Administração Parlamentar e os Meios de Comunicação Social”, “Nomenclatura Parlamentar

no Contexto da Comunicação Social” e “O Parlamento, as TICs e a Comunicação Social”.

O Parlamento mais Próximo do Cidadão

Durante a III Legislatura a Assembleia Nacional desenvolveu um plano integrado, no sentido de pro-

mover a aproximação da instituição aos cidadãos. Este plano visou, sobretudo, o reforço da partilha

sistemática e consistente de informação sobre os trabalhos da Assembleia. Neste sentido, foi lançado

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o portal online da Assembleia Nacional com o fito de difundir em tempo real as actividades do Parla-

mento. Foi também criado um canal do Parlamento no Youtube, e manteve-se a tradição de se receber

grupos de visitantes, em especial os estudantes.

Programa de Televisão “O Parlamento”

O programa televisivo começou a ser exibido a 16 de Julho de 2014 na Televisão Pública de Angola.

Totalmente realizado pelos quadros e da administração parlamentar, está integrado, por acordo, na

grelha de programação daquela estação televisiva e é transmitido quinzenalmente, às quartas-feiras.

Na permanente procura de inovação, a 2 de Novembro de 2016, os programas passaram a ter um espa-

ço designado “A Voz do Cidadão”, durante o qual vários cidadãos são de forma aleatória entrevistados

sobre aspectos do Parlamento e um convidado esclarece as dúvidas apresentadas. No último semestre de

2016, o espaço de antena na TPA, foi aumentado de 15 para 25 minutos de emissão. Ao fim da actual

Legislatura foram emitidas 71 edições do programa.

Programa de Rádio “O Parlamento”

Em Julho de 2014 a Assembleia Nacional iniciou o Programa de Rádio “O Parlamento” que é transmi-

tido quinzenalmente, às quintas-feiras, na Rádio Nacional de Angola - RNA. Tal como o programa de

TV, o mesmo difunde todas as actividades realizadas pela Assembleia Nacional. No início, a Secretaria-

-Geral da Assembleia Nacional entendeu ser importante incluir uma rubrica denominada “Por Dentro

da Assembleia”, para explicar o funcionamento do Parlamento, depois de 2 de Fevereiro de 2017, en-

tendeu-se que esta rubrica deveria ser substituída pela rubrica “Mais Parlamento” levando aos ouvintes

os temas actuais em análise na Assembleia Nacional. Durante este mandato realizaram-se 69 edições.

A Revista “O Parlamento”

A Revista “O Parlamento” é um periódico da Assembleia Nacional, com carácter informativo e cientí-

fico-parlamentar, produzida trimestralmente pelo Gabinete de Comunicação e Imagem. Dá particular

destaque às actividades da Assembleia Nacional, mormente do Plenário, do Presidente, dos Grupos

Parlamentares, das Comissões de Trabalho Especializadas e da Administração Parlamentar.

Na III Legislatura foram produzidas 10 edições, uma das quais traduzida para o inglês (13.ª Edição).

Das 10 edições, 4 foram acompanhadas de suplementos, sendo 3 referentes à Mensagem sobre o Estado

da Nação e 1 (uma) sobre o Discurso de Abertura do Ano Parlamentar.

A média de tiragem para cada edição é de 2000 (dois mil) exemplares, sendo o principal público-alvo,

os Deputados à Assembleia Nacional, os Membros do Executivo, os diferentes actores da sociedade

civil angolana e o corpo diplomático acreditado no nosso país.

Portal da Assembleia

Logo nos primeiros dias desta Legislatura, entendeu-se que era importante partilhar informação com

o cidadão. Assim, desde a 1.ª sessão deste mandato que o Portal (plataforma digital) foi lançado, mor-

mente em 24 de Outubro de 2012, apenas 9 dias após a abertura da 1.ª Sessão Legislativa da III Legis-

latura da Assembleia Nacional.

O portal de internet da Assembleia Nacional é a plataforma digital que congrega toda a informação

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referente à actividade parlamentar, em suporte escrito e audiovisual, com especial ênfase para as activi-

dades do Plenário, do Presidente da Assembleia Nacional, dos Grupos Parlamentares, das Comissões

de Trabalho Especializadas e da Administração Parlamentar.

A plataforma pretende chegar a diverso público-alvo, nomeadamente, em primeira instância, aos depu-

tados à Assembleia Nacional e aos cidadãos residentes em território nacional, bem como à comunidade

angolana residente no exterior do País, sociedade civil e classe jornalística.

Até Fevereiro de 2014, o portal internet disponibilizava matérias de forma espaçada e fazendo recurso

permanente, através de link’s, como a agência de notícias angolana – ANGOP. Mais uma vez, num

permanente esforço de melhoria dos serviços prestados, a partir de 2014, a Assembleia Nacional in-

crementou os conteúdos audiovisuais, com componentes áudio, vídeo e fotográfico, a fim de tornar a

página cada vez mais atractiva e interactiva e passou a publicar textos da própria Assembleia Nacional.

De 2014 até a presente data têm sido publicados, em média, 500 textos por ano.

O portal de internet da Assembleia Nacional tem registado, em média, 3.000 (três mil) visualizações

diárias.

Canal youtube Parlamento.ao

Todos os programas televisivos estão disponíveis no canal youtube criado pela Assembleia Nacional, no

site parlamento.ao.

Visitas de cidadãos ao Parlamento

O Parlamento promove e recebe visitas de cidadãos, em especial, jovens. Na III Legislatura foram vários os

grupos de visitantes. Destacamos apenas alguns exemplos, para evidenciar a diversidade destas visitas: grupo

de estudantes do Colégio Ana Carina; um grupo de 500 estudantes da Faculdade de Direito da UCAN que

visitou e assistiu à sessão Plenária da Assembleia Nacional, 30 idosos do Lar da Terceira Idade do Beiral, em

Luanda.

Organização,GestãoeModernização

Durante a III Legislatura a Secretaria-Geral procurou sempre imprimir maior rigor e eficiência na ad-

ministração parlamentar para melhorar a qualidade dos serviços prestados aos deputados.

O reconhecimento da contribuição dos funcionários foi verbalizado por vários deputados. O Deputado

da UNITA, Fernando Heitor, fez questão de agradecer publicamente em Plenário durante a apresenta-

ção do relatório de contas pelo Secretário-Geral: “A consciência obriga-me que deixe aqui uma palavra

de apreço pela dedicação e empenho dos nossos funcionários. Mostram uma pré-disposição para nos

ajudar e para ultrapassarmos qualquer dificuldade administrativa.”

Base de Dados dos deputados da III Legislatura

Durante a III Legislatura a Secretaria-Geral da Assembleia Nacional considerou crucial organizar os

Processos Individuais dos Deputados da I Legislatura até ao presente. Esta informação organizada é

primordial para a consolidação e preservação da memória institucional. Os serviços realizaram a reco-

lha de dados, actualizaram todos os processos individuais dos deputados da I, II e III Legislaturas. Foi

criada uma base de dados com o arquivo digital. É agora possível a elaboração de diversas listas, mapas

e gráficos das Legislaturas, sempre que se apresentar necessário ou visando a compilação dos referidos

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dados em brochuras.

Ainda, no mesmo âmbito, foram editados a Cartilha do Deputado e o livro Conheça o Deputado, dois

instrumentos diferentes e que, para além de serem informativos, visam a preservação de dados.

A par da importância que tem para a memória institucional, a organização do cadastro de Deputado

permite assegurar o processo de acesso à assistência médica e medicamentosa aos deputados e ex-

-deputados.

Cartão de identificação dos deputados e ex-deputados

Durante a III Legislatura foi criado o cartão de identificação dos deputados e ex-deputados e o método

de cartão de identidade dos deputados em efectividade de funções, à semelhança dos que tinham sido

emitidos para os deputados das Legislaturas passadas.

Adesmaterializaçãodoprocessodedistribuiçãodocumental

na Assembleia Nacional

Aproveitando estrategicamente a nova casa da Assembleia Nacional, a administração parlamentar pro-

moveu, na totalidade, a desmaterialização de processos de distribuição documental para as sessões

plenárias. Por outras palavras, toda a informação e documentação das sessões plenárias passaram a estar

disponíveis para os deputados em formato digital.

Em 2016, a desmaterialização do processo de distribuição da documentação submetida às reuniões

plenárias representou uma evolução significativa, em termos de procedimento legislativo, tendo em

consideração três dimensões estratégicas: eficiência, eficácia e economia.

A desmaterialização de todo o trabalho do Plenário resultou na poupança de 20 milhões de folhas de

papel, equivalente à poupança de 2000 árvores.

Ainda no âmbito deste processo, foram editados 220 CDs com leis e resoluções aprovadas durante a I

Sessão Legislativa da III Legislatura, decorrida de 15 de Outubro de 2012 a 15 de Agosto de 2013, e

220 CDs com as Actas Sínteses e Diários da Assembleia Nacional, referentes à I Sessão Legislativa da III

Legislatura, e a Edição de 10 CDs, estes realizados a pedido dos Deputados da Comissão de Economia

e Finanças (5.ª Comissão), com o registo áudio do Workshop sobre o Desenvolvimento de Clusters.

A Secretaria-Geral considerou prioritário, nesta Legislatura, o estabelecimento de um sistema de orga-

nização dos processos dos deputados, conseguindo-se uma gestão mensal e ao registo dos pedidos de

deslocações dos deputados, sempre que superiormente autorizados.

Pela primeira vez a Secretaria-Geral passou a dispor de um sistema de trabalho interno utilizando a

intranet. Esta ferramenta permitiu não só poupança, com maior eficiência na gestão das actividades

parlamentares e dos serviços.

Foi em 2014, que a Assembleia Nacional, institucionalizou o endereço electrónico para toda a comuni-

dade parlamentar. Foi também disponibilizado o software Outlook para facilitar o reencaminhamento

de mensagens de trabalho entre todas as unidades orgânicas. A completa institucionalização do email

institucional concretizou-se em 2016.

Procedeu-se à digitalização de toda a documentação submetida à apreciação e discussão nas Reuniões

Plenárias Ordinárias, Extraordinárias e dos Debates Mensais, e em simultâneo, procedeu-se ao carre-

gamento, na plataforma informática, de toda a documentação submetida à discussão e votação pelo

Plenário na presente Legislatura.

O processo de informatização contemplou também o registo das ausências e autorizações de saída dos

deputados durante a III Legislatura, o registo e arquivo informático dos diplomas legais aprovados pela

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Assembleia Nacional, e publicados em Diário da República, em suporte PDF, para tornar fácil a sua

consulta, a implementação da plataforma informática, para alojar ou carregar a documentação, para

consulta pelos deputados e funcionários parlamentares.

A implementação da plataforma informática no Plenário, que tem facilitado a consulta da legislação e

acesso da documentação submetida à discussão e votação no Plenário.

ParametrizaçãodoControlodeAssiduidadeePontualidade

do Pessoal Parlamentar

Foi desenvolvida e implementada uma plataforma digital de controlo e registo da efectividade dos fun-

cionários, e que está acessível no portal de intranet da Assembleia Nacional. Esta gestão de assiduidade e

pontualidade passou a estar directamente ligada aos Recursos Humanos. Com esta ferramenta o cálculo

salarial é realizado com base na informação disponibilizada de forma permanente por este sistema.

InformatizaçãodetodooSistemaFinanceiroedeGestãodeRecursosHumanos

Com a implementação do controle de assiduidade e pontualidade de forma electrónica e com a in-

trodução de software de gestão de recursos humanos e financeiros, todas as operações passaram a estar

informatizadas, por conseguinte, eliminaram-se os atrasos e incongruências do passado.

RegulamentodeGestão,UtilizaçãoeConservaçãodoPaláciodaAssembleiaNacional

e dos Edifícios dos Gabinetes Provinciais

No decorrer da III Legislatura a Assembleia Nacional passou a dispor de uma nova Sede e Gabinetes

em alguns Círculos Provinciais. Este passo exigiu que se formulassem práticas e regras de utilização e

conservação das instalações. Foi assim submetida aos deputados a proposta do Secretário-Geral sobre o

Regulamento de Gestão, Utilização e Conservação do Palácio da Assembleia Nacional e dos Edifícios

dos Gabinetes Provinciais.

Implementação da regularidade mensal das sessões plenárias previstas regimentalmente

No cumprimento do Regimento da Assembleia da Nacional, aprovado em 2012, durante a III Legisla-

tura, passou-se a ter um calendário do trabalho parlamentar. Este calendário estabeleceu que as sessões

plenárias ordinárias teriam lugar na 3.ª semana de cada mês. Esta regularidade implementada pela pri-

meira vez no Parlamento veio permitir aos deputados uma preparação política e técnica para os debates

de matérias submetidas ao Plenário. No mesmo sentido as CTEs passaram a ter um plano de trabalho

e calendário previsível. Esta implementação revolucionou o funcionamento dos órgãos políticos e da

administração parlamentar, conferindo-lhes melhor eficiência na prossecução das suas actividades.

Legispalop e Lex-data

A Assembleia Nacional passou a utilizar e a alimentar as ferramentas LegisPALOP e a Lex-Data. Ambas

permitem de forma simples e segura aceder à informação jurídica oficial dos PALOP. Com esta ferra-

menta quer os deputados, quer os funcionários têm acesso a qualquer legislação nacional e dos PALOP.

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Factos e Números da III Legislatura

A III Legislatura da Assembleia Nacional de Angola teve realizações que pela sua qualidade e quantida-

de podem ser distinguidas:

• 39 Reuniões Plenárias Ordinárias;

• 16 Reuniões Plenárias Extraordinárias;

• 11 Debates Mensais;

• 2 Reuniões da Assembleia Geral do Grupo Interparlamentar Angolano;

• 9 Reuniões de abertura e de encerramento de Sessões Legislativas;

• 87 Relatórios Analíticos e o registo de tempo de intervenção dos oradores;

• 296 Diplomas legais, aprovados pela Assembleia Nacional, para efeitos

de publicação em Diário da República, sendo 97 Leis e 194 Resoluções;

• 95 Diários da Assembleia Nacional;

• 40 Actas Sínteses de Reuniões Ordinárias e Extraordinárias;

• 20 Actas Sínteses do Pacote Tributário;

• 33 Actas da Conferência dos Presidentes dos Grupos Parlamentares;

• 17 Actas das reuniões da Mesa da Assembleia Nacional;

• 5 Actas das reuniões da Comissão Permanente;

• 186 Actas das Reuniões das Comissões de Trabalho Especializadas;

• 71 Programas de Televisão;

• 71 Programas de Rádio;

• 1 Novo Regimento da Assembleia Nacional;

• 20 Milhões de folhas de papel poupadas, o equivalente a 2000 árvores;

• 1 Cartilha de Deputado;

• 1 Livro Conheça o Deputado.

ACasadaDemocraciatempelaprimeiravezEdifícioPróprio

“A nova Assembleia é um ganho da paz, não seria possível construir uma estrutura como esta em tempo

de guerra ou conflitos - só com a paz.”

Cidadão nacional, programa O Parlamento, TPA

Até 2015, o Parlamento angolano realizava as suas reuniões no Palácio dos Congressos, um antigo

cinema do tempo colonial que foi sendo adaptado, ao longo dos anos, para ser a Magna Casa da De-

mocracia. Com a introdução do multipartidarismo, mesmo com as várias adaptações, o espaço carecia

de condições de trabalho. O espaço reduzido fazia, por exemplo, com que a administração parlamentar

tivesse alguns dos seus serviços espalhados em diferentes edifícios na cidade, e ainda com maior gravi-

dade, não albergava todos os Grupos Parlamentares, tendo o terceiro grupo que surgiu nas eleições de

2012 obrigado a administração parlamentar a alugar instalações para o acomodar. A descontinuidade

do espaço físico era um real problema.

O Executivo, conhecedor das dificuldades e tendo presente que o órgão de soberania com função legis-

lativa é um símbolo da Nação, lançou a primeira pedra para a construção do novo edifício em 2010.

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Em 10 de Novembro de 2015 no âmbito da comemoração dos 40 anos de Independência do País,

Sua Excelência José Eduardo dos Santos, Presidente da República, inaugurou o majestoso edifício que

acolhe a Assembleia Nacional. A cerimónia foi presenciada por vários chefes de Estado e de Governos

ou seus representantes. A inauguração foi ainda testemunhada por 800 convidados entre nacionais e

estrangeiros.

Pela primeira vez, todos os serviços da administração parlamentar estão a funcionar no mesmo edifício,

e todos os Grupos Parlamentares têm espaço digno para exercerem a sua função de representação de

todo o povo angolano.

Assembleia Inaugurou Novas Sedes Provinciais

A Assembleia Nacional de Angola herdou da Assembleia do Povo infra-estruturas de apoio parlamentar

em todas as províncias. Estas estruturas são fundamentais para levar o parlamento mais próximo das

populações que podem colaborar e apoiar os deputados no exercício de funções de representação e de

fiscalização nas províncias.

A Secretaria-Geral da Assembleia Nacional considera que estas estruturas provinciais são fundamentais

para o Parlamento. A Assembleia Nacional não podia limitar este progresso apenas a quem vive e tra-

balha na capital, uma vez que é um órgão de soberania nacional que tem os seus membros em todos

os cantos do país. Nesse sentido, num esforço contínuo de dinamizar e modernizar os espaços provin-

ciais, foram inauguradas novas sedes provinciais no Cuanza Norte, Uíge, Huambo, Benguela, Moxico

e Zaire. A Assembleia Nacional realizou obras de melhoramento nos gabinetes provinciais de Huíla,

Namibe, Cunene e Cuando Cubango.

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Conselho de Administração

O Conselho de Administração da Assembleia Nacional é um órgão de consulta e de gestão da Assembleia Nacional. O mesmo é composto por sete membros efectivos distribuídos da seguinte forma: Cinco Deputados, eleitos pelo Plenário, em representação de cada um dos Grupos Parlamentares, a quem compete a sua indicação, o Secretário-Geral da Assembleia Nacional; O representante dos funcionários e agentes parlamentares, eleito em Assembleia Geral, por voto directo e secreto especialmente convocado para o efeito. É da competência do Conselho de Administração pronunciar-se sobre a política geral de ad-ministração e os meios necessários à sua gestão. Esta capacidade permite exercer o controlo da actividade administrativa e financeira da Assembleia Nacional, através da apreciação dos planos anuais e plurianuais de actividades.Cabe ainda ao Conselho de Administração apreciar o Orçamento da Assembleia Nacional e o relatório de execução financeira e a conta anual.Sob proposta do Secretário-Geral, compete ao Conselho de Administração da Assembleia Nacional pronunciar-se relativamente à abertura de concurso de pessoal a admitir, bem como sobre propostas de provimento de pessoal de direcção e chefia.Ao Conselho de Administração compete ainda pronunciar-se sobre os actos de administra-ção relativos ao património da Assembleia Nacional, que inclui a alienação, expropriação, troca, cedência, aluguer e arrendamento de quaisquer bens e direitos que o integrem.Durante a III Legislatura, cumpriu-se o previsto regimentalmente e o Conselho de Ad-ministração realizou as reuniões ordinárias mensais e extraordinariamente sempre que se justificou.

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Anexos:

Composição da Mesa da Assembleia Nacional

NOME CARGO GRUPO PARLAMENTAR

Fernando da Piedade Dias dos Santos Presidente MPLAJoana Lina Ramos Baptista Cândido 1.ª Vice-Presidente MPLABento Joaquim Sebastião Francisco Bento 2.º Vice-Presidente MPLAErnesto Joaquim Mulato 3.º Vice-Presidente UNITACarlos Tiago Kandanda 4.º Vice-Presidente CASA-CEEmília Carlota Sebastião Celestino Dias 1.ª Secretária MPLARaúl Augusto Lima 2.º Secretário MPLACarlos de Oliveira Fontoura 3.º Secretário UNITAOdeth Ludovina Baca Joaquim 4.ª Secretária CASA-CE

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1. Joaquim António C. dos Reis Júnior Presidente2. Emílio José Homem Gomes V. Presidente3. Maria Júlia de Cercal Ornelas 1.ª Secretária

4. Mihaela Ezsébet Webba 2.ª Secretária5. Américo António Cuononoca6. Ana Maria Manuel J. Taveira José7. António Francisco Cortez8. Benedito Daniel9. Carlos Alberto Ferreira Pinto10. Domingos Kajama11. Emília Carlota Sebastião Celestino Dias12. Fernando da Piedade Dias dos Santos13. João Muatonguela14. José Miúdo15. Julião Mateus Paulo `` Dino Matrosse´´16. Lindo Bernardo Tito17. Mfuca Fuacaca Muzemba18. Nvunda Benvindo das Neves Salucombo19. Sérgio Leonardo Vaz20. Sérgio Luther Rescova Joaquim21. Silvestre Gabriel Samy22. Yolanda Brígida D. de Sousa23. Virgílio da Ressureição B. A. Tyova

Comissões de Trabalhos Especializadas (CTEs)

1.ª COMISSÃO – COMISSÃO DOS ASSUNTOS CONSTITUCIONAIS E JURÍDICOS

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1. Roberto Leal Ramos Monteiro `` Ngongo´´ Presidente2. Pedro Diavova V. Presidente3. Helena Bonguela Abel 1.ª Secretária4. Palmira D.Pascoal Bernardo 2.ª Secretária5. Demóstenes Amós Chilingutila: Coord. Sub-Comissão de

Defesa Nacional e Forças Armadas

6. Lourenço Diogo Contreiras Neto Coord.Sub-Comissão de Preservação da Segurança do Estado

7. Rosária Ernesto da Silva Coord. Sub-Com de Pro-tecção Interior

8. Albertina Chitumbo C. Limueta9. Abílio José Augusto Kamalata Numa10. Albertina Teresa José11. André Gaspar Mendes de Carvalho12. Bento Raimundo Kandala13. Eduardo Kuangana14. João Luís Neto ``Xieto´´15. José da Costa Uamuhana16. Josefina Pandeinge Haleinge 17. Leonora Mbimbi de Morais18. Madalena Ndafoluma Hanosike19. Manuel F. Tuta `` Batalha de Angola´´20. Monteiro Pinto Kapunga21. Pedro Sebastião22. Serafina Miguel Emília Pinto

2.ª COMISSÃO – COMISSÃO DE SEGURANÇA NACIONAL

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1. Exalgina Renée V. Olavo Gamboa Presidente2. Lucamba Paulo V. Presidente3. Rodolfo da Ressurreição Bernardo 1.º Secretário4. Ágata Maria Florinda M. Raimundo 2.ª Secretária5. Adão Cristóvão Neto6. Afonso Maria Vaba7. Ana Afonso Dias Lourenço8. Alcides Sacala Simões9. António dos Santos França `` Ndalu´´10. Carlos Tiago Kandanda11. Elsa Maria da Conceição Ambriz12. Ernesto Joaquim Mulato13. Francisca de Fátima do Espírito Santo Carvalho14. Luís Reis Paulo Cuanga15. Manuel Augusto Fragata de Morais16. Maria Isabel Camué17. Mawete João Baptista18. Miguel Maria Nzau Puna19. Nicolau Sapalo20. Panzo Joaquim21. Valeriano Chimo Cassauié22. Yaba Pedro Alberto

3.ª COMISSÃO – COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES, COOPERAÇÃO INTERNACIONAL E COMUNIDADES ANGOLANAS NO ESTRANGEIRO

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1. João Manuel Francisco “João Pinto” Presidente2. Tomás Simão da Silva V. Presidente3. José Francisco Tingão Pedro 1.º Secretário4. Estevão José Pedro Kachiungo 2.º Secretário5. Carolina Cristina Elias6. Elisa Kata7. Fernando José de França Dias Van-Dúnem8. Henrique André Júnior9. Jesuíno Manuel da Silva10. Joana de Jesus C. P. André Pedro11. João de Almeida Azevedo Martins12. Joaquim Duarte da Costa David13. Lucas Benghim Gonda14. Manuel Fernandes15. Manuel Savihemba16. Maria Isabel Malunga Mutunda17. Mário António Quexigina Luandanda18. Regina Eduardo Txipoia19. Serafim Maria do Prado20. Sérgio de Sousa Mendes dos Santos21. Veríssimo Sapalo22. Victória Manuel da Silva Izata23. Virgílio Ferreira de Fontes Pereira

4.ª COMISSÃO – COMISSÃO DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO E PODER LOCAL

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1 Manuel José Nunes Júnior Presidente2 Diógenes do Espírito Santo Oliveira V. Presidente3 Elvira P. de Jesus Van-Dúnem 1.ª Secretária4 Kilamba Kiuyima S. Van-Dúnem 2.º Secretário5 Albertina Navemba Ngolo 6 Carlos de Oliveira Fontoura7 Elias Piedoso Chimuco8 Francisco José Ramos da Cruz9 Francisco Magalhães Paiva `` Nvunda´´10 Joana Lina Ramos Baptista Cândido11 Job Pedro Castelo Capapinha12 José Maria Jamba13 Manso João Miranda Pascoal14 Manuel António Gaspar Domingos15 Manuel Fernandes16 Maria Catarina Béua17 Maria Luísa de Andrade18 Mateus Isabel Júnior19 Pedro Makita Armando Júlia20 Raúl Augusto Lima21 Ruth Adriano Mendes22 Salomão José Luheto Xirimbimbi23 Sofia Porfírio K. Mussonguela

5.ª COMISSÃO – COMISSÃO DE ECONOMIA E FINANÇAS

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1. Francisco de Castro Maria Presidente

2. Boaventura da Silva Cardoso V. Presidente3. Luísa Pedro Francisco Damião 1.ª Secretária4. Adriano Botelho de Vasconcelos 2.º Secretário5. Daniel José Domingos Coordenador da

Subcomissão de Cultura6. Eduarda Maria Nicolau Silvestre Magalhães Coordenadora da

Subcomissão dos Assuntos Religiosos

7. Gilberto Manuel Pereira Coordenador da Subcomissão da Comunica-ção Social

8. Guilhermina Fundanga Manuel Mayer Alkaim Coordenadora da Subcomissão de Educação

9. Adalberto Costa Júnior10. Adélia Maria Pires da Conceição de Carvalho11. Alexandre António Mota Coelho Moreira Bastos12. Anabela Manuel dos Santos Alberto13. Anatilde de Jesus Freire14. Bibiana Nandombua15. Eduardo Kuangana16. Eugénia Manuel Pedro Neves Caetano17. Fernando Bartolomeu Cativa18. Graciana Eugénia Manuel Pedro Neves Caetano19. Joana Meta Fernandes dos Santos20. José Moisés Cipriano21. Julião Francisco Teixeira22. Marcelina Huna Alexandre23. Miraldina Olga Marcos Jamba24. Welwitschea José dos Santos

6.ª COMISSÃO – COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA, ASSUNTOS RELIGIOSOS E COMUNICAÇÃO SOCIAL

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1. Irene Alexandre da Silva Neto Presidente2. Nuno dos Anjos Caldas Albino `` Carnaval´´ V. Presidente3. Anita Raquel Bela Filipe 1.ª Secretária4. Maria José S. Gouveia Alfredo 2.ª Secretária5. Angelina Adolfo Macai6. Armando da Cruz Neto7. Cândida Celeste da Silva8. Carlos Alberto Pereira dos Santos Van-Dúnem9. Carlos Domingues Bendinha de Almeida

10. Dulce Ginga11. Elioth Wongimba Ekolelo12. Eugénio Antonino Ngolo `` Manuvakola´´13. Faustina Fernandes Inglês de Almeida Alves14. Francisco Alberto Carlos Mendes15. Gustavo Dias Vaz da Conceição16. José Diogo Ventura17. José Samuel Chiwale18. Júlia Agostinha Celeste19. Luzia Pereira de Sousa Inglês Van-Dúnem `` Inga´´20. Maria Idalina de Oliveira Valente21. Mariana Paulo André Afonso22. Odeth Ludovina Baca Joaquim23. Sónia Moisés Nele

7.ª COMISSÃO – COMISSÃO DE SAÚDE, FAMÍLIA, INFÂNCIA, JUVENTUDE E DESPORTO COM-BATENTES E ACÇÃO SOCIAL

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1. Fernando Domingos Heitor da Costa Francisco Presidente

2. Eduardo Gomes Neluma V. Presidente3. Ana Maravilha B. A. Fernandes 1.ª Secretária4. Cassongo João da Cruz 2.º Secretário5. Agostinho Ndjaka6. Alfredo Junqueira Dala7. António Victorino8. Armando Dala `` Mandume´´9. Carlos da Rocha Cruz ``Caito´´10. Eliseu Segunda11. Florentino Gabriel Sambundo12. Francisco Alberto Carlos Mendes13. Francisco B. Canjongo Chitapa14. João Marques Ntiama15. José Mangovo Tomé16. Josefa José17. Leonel José Gomes18. Leonor Esperança Gaspar19. Maria do Carmo Assis do Nascimento20. Morais António Neves Tomás21. Pereira Alfredo22. Piedoso Chipindo Bonga23. Rosa Escórcio Pacavira de Matos

8.ª COMISSÃO – COMISSÃO DE AMBIENTE, CIÊNCIA E TECNOLOGIA, TRABALHOE SEGURANÇA SOCIAL

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1. Clarisse Matilde Munga Kaputu Presidente2. Isabel João M.S.Pelinganga V. Presidente3. Manuel Figueira Calunga 1.º Secretário4. Maria do Rosário Amadeu 2.ª Secretária5. Domingos Paulino Dembele Coord. Subcom.

de mandatos6. Suzana Pereira Bravo Coord. Subcom. de Ética

e Decoro Parlamentar7. Albertina Cujingomoco Muxindo8. Alberto Francisco Ngalanela9. Amélia Calumbo Quinta10. Anabela Caiovo Gunga11. António Feliciano Ferreira Júnior12. Desidério da Graça Mpingue Kalenga Wapota13. Garcia Vieira14. Jorge Inocêncio Dombolo15. José Mário Katiti16. Leonel José Gomes17. Lucas Benghim Gonda18. Maria José de Encarnação Fernandes19. Mário Salomão20. Marta Beatriz do Carmo Issungo21. Odete da Conceição Domingos dos Santos22. Vitorino Nhani

9.ª COMISSÃO - COMISSÃO DE MANDATOS, ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR

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1. Genoveva da Conceição Lino Presidente

2. Mártires Correia Victor V. Presidente3. Larissa Chiola Rosa José 1.ª Secretária4. José Miúdo 2.º Secretário5. Domingos Martins Ngola Coord. Subcomissão de Rec-

lamações, Petições e Sug-estões dos Cidadãos

6. Aurora Junjo Cassule Coord. Subcomissão dos Direi-tos Humanos

7. Alexandre Sebastião André8. Alfredo Berner9. Aníbal João da Silva Melo10. Benedito Daniel

11. Bento Joaquim Sebastião Francisco Bento12. Eufrazina Teresa da Costa Lopes Gomes Maiato13. Eugénia Tamar Semente Chiaca14. Eulália Maria Alves Rocha Silva15. Eva Quibuba Cangudi16. Filipe Domingos17. Gerdina Ulipamue Didalelwa18. Liberty Marlin Dirceu Chiaka19. Maria Buiti Makuala20. Raúl Manuel Danda21. Roberto António Víctor Francisco de Almeida22. Sabina Napolo

10.ª COMISSÃO – COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS, PETIÇÕES, RECLAMAÇÕES E SUGESTÕES DOS CIDADÃOS

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Direcção do Grupo de Mulheres Parlamentares

• Deputada Cândida Celeste da Silva, Presidente do Grupo de Mulheres;• Deputada Mariana Afonso, 1.ª Vice-Presidente;• Deputada Miraldina Jamba, 2.ª Vice-Presidente;• Deputada Yolanda Brígida de Sousa, 1.ª Secretária;• Deputada Ana Bela Caiongo de Sousa, 2.ª Secretária.

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RELAÇÃO NOMINAL GERAL DOS DEPUTADOS

1. Abílio José Augusto Kamalata Numa 2. Adalberto Costa Júnior 3. Adão Cristóvão Neto4. Adélia Maria Pires da Conceição de Carvalho5. Adriano Botelho de Vasconcelos6. Afonso Maria Vaba

7. Ágata Maria Florinda Mbaka Raimundo 8. Agostinho Ndjaka 9. Albertina Chitumbo Cuvango Limueta10. Albertina Cugingomoco Muxindo11. Albertina Navemba Ngolo12. Albertina Teresa José 13. Alberto Francisco Ngalanela14. Alcides Sakala Simões

15. Alexandre António Mota Coelho Moreira Bastos16. Alexandre Sebastião André 17. Alfredo Berner18. Alfredo Junqueira Dala 19. Amélia Calumbo Quinta 20. Américo António Cuononoca21. Ana Afonso Dias Lourenço22. Ana Maravilha Borges Alé Fernandes23. Ana Maria Manuel João Taveira José 24. Anabela Caiovo Gunga 25. Anabela Manuel dos Santos Alberto26. Anatilde de Jesus de Oliveira Freire Campos27. André Gaspar Mendes de Carvalho 28. Angelina Adolfo Macai 29. Aníbal João da Sila Melo30. Anita Raquel Bela Filipe31. António dos Santos França "Ndalu" 32. António Feliciano Ferreira Júnior

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33. António Francisco Cortez 34. António Vitorino35. Armando da Cruz Neto36. Armando Dala `` Mandume´´37. Aurora Junju Cassule38. Benedito Daniel39. Bento Joaquim Sebastião Francisco Bento40. Bento Raimundo Kandala41. Bibiana Nandombua 42. Boaventura da Silva Cardoso 43. Cândida Celeste da Silva 44. Carlos Alberto Ferreira Pinto 45. Carlos Alberto Pereira dos Santos Van-Dúnem 46. Carlos da Rocha Cruz "Caito" 47. Carlos de Oliveira Fontoura 48. Carlos Domingues Bendinha de Almeida 49. Carlos Tiago Kandanda50. Carolina Cristina Elias 51. Cassongo João da Cruz52. Clarisse Matilde Munga Kaputu 53. Daniel José Domingos 54. Demóstenes Amós Chilingutila 55. Desidério da Graça Mpinge Kalenga Wapota56. Diógenes do Espírito Santo Oliveira 57. Domingos Kajama58. Domingos Martins Ngola 59. Domingos Paulino Dembele60. Dulce Ginga 61. Eduarda Maria Nicolau Silvestre Magalhães 62. Eduardo Gomes Nelumba63. Eduardo Kuangana64. Elias Piedoso Chimuco 65. Elioth Wongimba Ekolelo66. Elisa Kata 67. Eliseu Segunda 68. Elsa Maria da Conceição Ambriz69. Elvira Peregrina de Jesus Van-Dúnem 70. Emília Carlota Sebastião Celestino Dias

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71. Emílio José Homem Gomes 72. Ernesto Joaquim Mulato 73. Estevão José Pedro Kachiungo 74. Eufrazina Teresa da Costa Lopes Gomes Maiato75. Eugénia Tamar Semente Chiaca Ngandalo76. Eugénio Antonino Ngolo "Manuvakola"77. Eulália Maria Alves Rocha Silva78. Eva Quibuba Cangudi 79. Exalgina Reneé Vicente Olavo Gambôa 80. Faustina Fernandes Inglês de Almeida Alves81. Fernando Bartolomeu Cativa82. Fernando da Piedade Dias dos Santos83. Fernando Domingos Heitor da Costa Francisco 84. Fernando José de França Dias Van-Dúmen 85. Filipe Domingos86. Florentino Gabriel Sambundo 87. Francisca de Fátima do Espírito Santo Carvalho88. Francisco Boaventura Canjongo Chitapa89. Francisco Carlos Mendes90. Francisco de Castro Maria 91. Francisco Magalhães Paiva "Nvunda" 92. Fransisco José Ramos da Cruz 93. Garcia Vieira 94. Genoveva da Conceição Lino 95. Gerdina Ulipamue Didalewa 96. Gilberto Manuel Pereira 97. Graciana Eugénia Manuel Pedro Neves Caetano98. Guilhermina Fundanga Manuel Mayer Alkaim99. Gustavo Dias Vaz da Conceição 100. Helena Bonguela Abel 101. Henrique André Júnior102. Irene Alexandra da Silva Neto 103. Isabel João Miguel Sebastião Peliganga 104. Jesuíno Manuel da Silva 105. Joana de Jesus da Conceição Pedro André e Pedro 106. Joana Lina Ramos Baptista Cândido107. Joana Meta Fernandes dos Santos108. João de Almeida Azevedo Martins

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109. João Luís Neto "Xietu" 110. João Manuel Francisco "João Pinto" 111. João Marques Ntiama112. João Muatonguela 113. Joaquim António Carlos dos Reis Júnior 114. Joaquim Duarte da Costa David115. Job Pedro Castelo Capapinha116. Jorge Inocêncio Dombolo 117. José da Costa Uamuhama118. José Diogo Ventura 119. José Francisco Tingão Pedro120. José Mangovo Tomé 121. José Maria Jamba122. José Mário Katiti123. José Miúdo 124. José Moisés Cipriano 125. José Samuel Chiwale 126. Josefa José127. Josefina Pandeinge Haleinge 128. Júlia Agostinha Celeste 129. Julião Francisco Teixeira130. Julião Mateus Paulo "Dino Matrosse" 131. Kilamba Kiuyima Sebastião Van-Dúnem132. Larissa Chiola Rosa José 133. Leonel José Gomes134. Leonor Esperança Gaspar135. Leonora Mbimbi de Morais136. Liberty Marlin Dircéu Samuel Chiaka137. Lindo Bernardo Tito 138. Lourenço Diogo Contreiras Neto139. Lucas Benghim Ngonda140. Luís Reis Paulo Cuanga141. Luísa Pedro Francisco Damião 142. Lukamba Paulo 143. Luzia Pereira de Sousa Inglês Van-Dúnem "Inga" 144. Madalena Ndafoluma Hanosike145. Manso João Miranda Pascoal146. Manuel António Gaspar Domingos

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147. Manuel Augusto Fragata de Morais148. Manuel Fernandes 149. Manuel Figueira Calunga150. Manuel Francisco Tuta "Batalha de Angola" 151. Manuel José Nunes Júnior 152. Manuel Savihemba153. Marcelina Huna Alexandre 154. Maria Buiti Makuala155. Maria Catarina Béua 156. Maria do Carmo Assis do Nascimento157. Maria do Rosário Amadeu158. Maria Idalina de Oliveira Valente 159. Maria Isabel Camué160. Maria Isabel Malunga Mutunda 161. Maria José da Encarnaçao Fernandes 162. Maria José de Sousa Gouveia Alfredo163. Maria Júlia de Cercal Ornelas164. Maria Luísa de Andrade 165. Mariana Paulo André Afonso166. Mário António Quexigina Luandanda 167. Mário Salomão168. Marta Beatriz do Carmo Issungo 169. Mártires Corrêa Victor 170. Mateus Isabel Júnior171. Mawete João Baptista 172. Mfuca António Fuacaca Muzemba 173. Miguel Maria Nzau Puna 174. Mihaela Ezsébet Neto Webba Kapumi175. Miraldina Olga Marcos Jamba 176. Monteiro Pinto Kapunga "Kapunga"177. Morais António Neves Tomás178. Nicolau Sapalo179. Nuno dos Anjos Caldas Albino 180. Nvunda Benvindo das Neves Salucombo 181. Odete da Conceição Domingos dos Santos182. Odeth Ludovina Baca Joaquim183. Palmira Domingos Pascoal Bernardo 184. Panzo Joaquim

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185. Pedro Diavova 186. Pedro Makita Armando Júlia 187. Pedro Sebastião 188. Pereira Alfredo 189. Piedoso Chipindo Bonga 190. Raúl Augusto Lima 191. Raúl Manuel Danda192. Regina Eduardo Txipoia193. Roberto António Victor Francisco de Almeida 194. Roberto Leal Ramos Monteiro "Ngongo" 195. Rodolfo da Ressurreição Bernardo196. Rosa Escórcio Pacavira de Matos197. Rosária Ernesto da Silva198. Ruth Adriano Mendes 199. Sabina Napolo200. Salomão José Luheto Xirimbimbi 201. Serafim Maria do Prado 202. Serafina Miguel Emília Pinto 203. Sérgio Leonardo Vaz204. Sérgio de Sousa Mendes dos Santos205. Sérgio Luther Rescova Joaquim 206. Silvestre Gabriel Samy 207. Simão Jeremias Boa Carroba 208. Sofia Porfírio Kasungu Mussonguela209. Sónia Moisés Nele 210. Susana Pereira Bravo 211. Tomás Simão da Silva212. Valeriano Chimo Cassauié 213. Veríssimo Sapalo 214. Victória Manuel da Silva Izata 215. Victorino Nhani 216. Virgílio da Ressurreição Bernardo Adriano Tyova 217. Virgílio Ferreira de Fontes Pereira 218. Welwitschea José dos Santos219. Yaba Pedro Alberto220. Yolanda Brígida Domingos de Sousa

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Homenagem aos Deputados falecidos da III Legislatura

Dos 220 Deputados eleitos para a III Legislatura, 7 faleceram ao longo dos 5 anos que compreendem a Legislatura. A Assembleia presta homenagem à memória de:

1. Alice Paulina Dombolo Chivaca2. Afonso Domingos Pedro Van-Dúnem “M’binda”3. Alfredo Furtado de Azevedo Júnior4. Ananias Escórcio5. Manuel Pedro Pacavira6. Paulo Gime7. Simão Muvuma Satambi

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Documentação, informação e fontes utilizadas

1. Relatório de Balanço da 1.ª Sessão Legislativa, 2012/2013, Assembleia Nacional de Angola, 15 de Agosto de 2013.

2. Relatório de Balanço da 2.ª Sessão Legislativa da III Legislatura (2013-2014), 15 de Agosto de 2014.

3. Relatório de Balanço da 3.ª Sessão Legislativa da III Legislatura (2014-2015), 15 de Agosto de 2015.

4. Revista Parlamento/Assembleia Nacional, publicação da Assembleia, bimensal, foram consultadas da revista n.º 11 à 16.

5. Canal Youtube Parlamento.ao. 6. Constituição da República de Angola, 2010.

7. Relatórios analíticos da Assembleia Nacional de Angola, III Legislatura.

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