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I l é t a i t

u n e fo i s . . .

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DU MÊME AUTEUR :

Déjà purus :

Toi... qui as des mains La Troisième évasion

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C H A R L E S E G G E R M A N N

i l é t a i t

u n e f o i s . . .

MAURUPT-LE-MONTOIS

51 - Sermaize (Marne)

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Aux hommes desquels dépend le rapprochement

Franco-Allemand, en toute modestie

Il a été tiré sur Vélin pur fil Lafuma 200 exemplaires numérotés de 1 à 200

© 1965 by Charles EGGERMANN

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p a r ARMAND L A N O U X , P r i x G o n c o u r t 1 9 6 3

P r é s i d e n t d e s E c r i v a i n s d e C h a m p a g n e .

A v e c « IL ÉTAIT UNE FOIS... » , C h a r l e s E g g e r m a n n

n o u s d o n n e u n l i v r e q u i n e p e u t ê t r e l u e t j u g é s e l o n

l e s m e s u r e s o r d i n a i r e s d e l a c r i t i q u e ; c ' e s t a u t r e c h o s e .

E n 1 9 5 9 , C h a r l e s E g g e r m a n n p u b l i a i t u n l i v r e i n t i -

t u l é : « POUR TOI... QUI AS DES MAINS ». D ' a b o r d é d i t é à

c o m p t e d ' a u t e u r , c e t o u v r a g e , r é c o m p e n s é p a r l ' A c a -

d é m i e F r a n ç a i s e , é t a i t r e p r i s p a r l e s E d i t i o n s G a l i c .

M a u r i c e H e r z o g p r é f a ç a i t l e s e c o n d : « LA TROISIÈME

ÉVASION ». « IL ÉTAIT UNE FOIS » e s t l e t r o i s i è m e .

L e u r a u t e u r a v a i t q u e l q u e c h o s e d e p a r t i c u l i e r , d e

t r è s p a r t i c u l i e r : j e l i s l ' a r t i c l e d ' u n j o u r n a l q u i p r é s e n t a i t

l e p r e m i e r l i v r e :

« C h a r l e s E g g e r m a n n , V o s g i e n , n é à R a m b e r v i l l e r s

e n 1 9 0 7 , g r a n d i n v a l i d e d e g u e r r e , e x p o s a i t s è c h e m e n t

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l e p r i è r e d ' i n s é r e r d e « POUR TOI... QUI AS DES MAINS » :

a m p u t a t i o n d e s d e u x a v a n t - b r a s , p e r t e d u t y m p a n d r o i t ,

o t i t e c i c a t r i c i e l l e à l ' o r e i l l e g a u c h e , d i m i n u t i o n d e s r é -

f l e x e s p u p i l l a i r e s d e s d e u x y e u x d u e à l a l u e u r d e l ' é c l a -

t e m e n t d ' u n e g r e n a d e , p e r t e t o t a l e d e s d e n t s , c i c a t r i c e

à l a l è v r e g ê n a n t l ' o c c l u s i o n , d é f i g u r a t i o n , c e n t c i n -

q u a n t e - d e u x é c l a t s ».

L e m u t i l é à 101 % .

C e p o r t r a i t s i g n a l é t i q u e e s t n é c e s s a i r e p o u r c o m -

p r e n d r e « IL ÉTAIT UNE FOIS », u n d e s p l u s b e a u x a c t e s

d ' é n e r g i e c o n t i n u e q u e j e c o n n a i s s e . E n e f f e t , d e t e l l e s

m u t i l a t i o n s n e p o u v a i e n t p a s n e p a s a f f e c t e r l e p l u s

l i b r e d e l ' h o m m e , s o n i m a g i n a t i o n , s o u r c e é t e r n e l l e d u

r o m a n . C e l l e d e C h a r l e s E g g e r m a n n v o l e d e t o u t e l a

v i t e s s e d o n t s o n c o r p s m e u r t r i e s t p r i v é . E l l e s e m e u t

d a n s u n u n i v e r s d e s y m b o l e s t r a n s p a r e n t s q u e c h a c u n

r e c o n n a î t r a e t q u i s o n t l e s r ê v e s e t l e s e s p o i r s c o n s c i e n t s

o u i n c o n s c i e n t s d e c e l u i q u ' A l f r e d B e s t e r a d é n o m m é

« L ' H o m m e d é m o l i » . Ic i , l e r o m a n j o u e l e r ô l e d u r ê v e

c h e z l e s h o m m e s q u i n ' o n t p a s é t é p h y s i q u e m e n t t r a u -

m a t i s é s . E g g e r m a n n r e s p i r e à l ' a i s e d a n s le p l u s r o m a -

n e s q u e d u r o m a n . Il n e b r o n c h e d e v a n t a u c u n e d e s

s o l l i c i t a t i o n s d u g e n r e , r e n c o n t r e s i m p r o b a b l e s , h a s a r d s

t e n a n t d u p r o d i g e , a r r a n g e m e n t s d ' u n d e s t i n c o m p l i c e

a v e c l e s h o m m e s . Il e s t a u - d e l à d e c e s c r i t i q u e s . E t c ' e s t

à p a r t i r d e l à q u ' i l e s t i n t é r e s s a n t , c a r c e t t e f i c t i o n é c h e -

v e l é e e s t u n e p r o d i g i e u s e c o m p e n s a t i o n . Il r e f a i t l a v i e

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c o m m e un c o n t e qui c o m m e n c e r a i t a ins i : « Celui qui

n ' a v a i t pas de mains , se m i t à écrire. . . ». E g g e r m a n n

ins ta l le s y s t é m a t i q u e m e n t le réel d a n s l ' i r réel , le r o m a n

d a n s le s u r - r o m a n . Il n ' e n e s t d ' a i l l eu r s p a s d u p e ; il le

sa i t si b ien qu ' i l l 'aff irme p a r le t i t r e : « IL ÉTAIT UNE FOIS ».

Ce r o m a n e s t c o n t e m p o r a i n . Il r a c o n t e à sa m a n i è r e

ce q u e c o n t a i t j ad is G i r a u d o u x d a n s Siegfr ied e t le

L i m o u s i n : l ' évo lu t ion d u coup le f r a n c o - a l l e m a n d a p r è s

la g u e r r e de q u a t o r z e . Celle de q u a r a n t e m a i n t e n a n t .

D e u x t h è m e s m a j e u r s s ' e n l a c e n t ainsi , l ' un p a r f a i t e m e n t

visible, l ' e spo i r t r i o m p h a n t d ' u n h o m m e cr ib lé de mi-

trai l le, qui, r e j e t a n t t o u t e s ses h a i n e s a t av iques , t o u s

ses r e s s e n t i m e n t s d ' h o m m e des p r o v i n c e s de l 'Est , t ou -

j ou r s p ié t inées , v e u t la p a i x e t la f a i t à sa m a n i è r e ,

avec ses mains , c o m m e d i t le l ieu c o m m u n , avec ses m a i n s absen t e s .

E g g e r m a n n m e fai t p e n s e r a u c h e r Blaise C e n d r a r s ,

qui n ' é t a i t que m a n c h o t , f o rmu le a t r o c e seule suff isante

p o u r r e n d r e c o m p t e de l ' a t roc i t é de la g u e r r e , le g r a n d

p o è t e Blaise C e n d r a r s d o n t C o c t e a u disai t , a v e c un

h u m o u r d é c h i r a n t de t e n d r e s s e , qu ' i l é t a i t r e v e n u de

la g u e r r e avec u n e m a i n en t rop . E g g e r m a n n e s t r e v e n u

avec d e u x m a i n s e n t rop .

L ' a u t r e t h è m e e s t d a n s les p r o f o n d e u r s , e x p r e s s i o n

b o u l e v e r s a n t e d ' u n mut i l é qui r e c r a c h e t o u s ses com-

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plexes , les subl ime, et, p a r c e qu' i l e s t mut i lé , par le a u

n o m de t ous ces mu t i l é s que n o u s s o m m e s e t qui ne

le s a v e n t pas . Les A l l e m a n d s e t les F rança i s d ' au jour -

d 'hui , a p r è s t ro i s guer res , s o n t des mut i lés .

En a p p e l a n t d e t o u t e sa fo rce la so lu t ion du conflit

f r anco -a l l emand , E g g e r m a n n e s t un m e d i u m e t u n mes-

sager . Ses songes écr i ts , dé l i res con t rô lés d ' u n douan ie r

R o u s s e a u de la l i t t é r a t u r e de gue r re , s o n t les nô t re s . Ils

r e m o n t e n t du p lus p r o f o n d de l ' i nconsc ien t collectif , où

g e r m e n t les m y t h e s qui r e p r é s e n t e n t ce que n o u s ne

s a v o n s p a s dire.

De ses d e u x mains , Char l e s E g g e r m a n n o u v r e les

p o r t e s d e l ' aveni r .

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I

TROIS GENERATIONS DE COMBATTANTS

En décembre 1918, après quatre ans d'absence, Frantz Nickelhaus réintégrait le domicile conjugal, des galons plein les bras, la Croix de Fer sur la poitrine, le ventre creux, et une jambe de bois. Il revenait abruti d'avoir bien fait son devoir pour la grande Allemagne, dirigée par l'homme à la moustache aux pointes relevées, ré- duit, le pauvre !, à se réfugier en Hollande après avoir fait occire une bonne dizaine de millions de ses sem- blables.

Cette guerre qui avait commencé en août 1914, venait de se terminer « en queue de poisson ».

Bien sûr, l'Allemagne était battue ! Mais battue par qui ? Par les Armées réunies du monde entier !

Oui, il avait bien crevé de faim pendant des années, lui, Franz Nickelhaus, et il y avait aussi cette « patte folle » qui allait le handicaper dans la vie, mais par sa résistance acharnée, il avait prouvé à ces armées de

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t o u t e s les c o u l e u r s l iguées con t r e lui, que le p remie r

so lda t du monde , c ' é t a i t le so lda t a l l emand .

D ' a c c o r d ! P a r m i t ous ces g u e r r i e r s s u r lesquels il

ava i t t iré, j o y e u s e m e n t d ' abord , puis avec r age et ensui te

d é s e s p é r é m e n t , il y en ava i t u n qui l ' ava i t un t a n t soit

peu b o u s c u l é !

De b l e u hor izon , il é t a i t r e v ê t u celui- là ! E t il ne

m o n t a i t pas à l ' a t t a q u e avec un ba l lon de r u g b y sous

le b ras , a u x sons d ' u n e c o r n e m u s e ! Non, c ' é t a i t plus

s é r i eux ! E t il a v a i t t o u j o u r s fal lu c o m p t e r avec lui ! A

tel po in t que F r a n z le j u g e a i t un peu c o m m e son égal !

Mais b ien que ce « Poi lu », c o m m e il s ' appe la i t curieu-

semen t , a i t r éuss i à le b l e s se r q u a t r e fois, à lui en lever

une « guibol le » et à lui faire r e p a s s e r le Rhin, il é ta i t

q u a n d m ê m e p e r d a n t ca r le c inqu ième de son pays é ta i t

dé t ru i t , a lors que le s ien à lui, p r e m i e r so lda t du monde ,

r e s t a i t i n t ac t e t n ' a v a i t p a s c o n n u l ' invas ion de l ' ennemi .

A t o u t b i en cons idérer , il n ' a v a i t pas p e r d u ce t t e

g u e r r e e t son m o r a l n ' é t a i t p a s a t t e i n t ! A la r igueur ,

il r e c o n n a i s s a i t que le so r t des A r m e s lui ava i t é té

c o n t r a i r e ; m a i s il é t a i t c o n v a i n c u que son fils, pré-

n o m m é Franz , c o m m e lui, le v e n g e r a i t un j o u r de l 'af-

f r o n t subi e t r é t ab l i r a i t à la face du monde , la supé- r ior i té i n c o n t e s t é e du so lda t a l l emand !

En septembre 1944, Franz Nickelhaus, le fils, égale- ment âgé d'une quarantaine d'années, réintégrait aussi le domicile conjugal, après cinq ans d'absence, le ventre

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creux et un bras en moins, sans galons ni Croix de Fer, n'ayant jamais fait d'excès de zèle au service du Grand Reich personnifié par l'homme à la moustache aux pointes coupées et à la mèche en bataille, obligé, le pauvre homme ! de se réfugier dans son « Bunker », où il s'était fait sauter, après avoir envoyé « ad patres » quelques dizaines de millions d'êtres humains.

Cette guerre qui avait commencé en août 1939, allait bientôt se terminer, et pas du tout « en queue de pois- son » comme celle qui avait vu son vieux père rentrer chez lui sur une jambe. Non ! Cette fois-ci, ce n'était plus de la rigolade : la moitié de son pays était rasée et les différents fronts craquaient de partout : ce serait bientôt la curée !

Ce second Franz Nickelhaus avait quinze ans lorsque la guerre 14-18 lui avait rendu son père.

Pendant les premières années qui avaient suivi le retour du « paternel », son moral avait été à peu près bon ; mais au fur et à mesure que les douleurs névri- tiques augmentaient, que par sa mutilation, il se sentait davantage en état d'infériorité par rapport aux hommes valides de son âge, son caractère s'était aigri.

N'étant pas suffisamment croyant pour offrir ses dou- leurs à Dieu, à chacune de ses crises, il entrait dans de violentes colères au cours desquelles les objets qui se trouvaient à portée de sa main, n'avaient pas beaucoup de chances de sortir indemnes.

Puis, lentement, très lentement, ses rages s'étaient

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faites moins folles, et avec l'écoulement des années, son

orgueil d'homme fort, privé d'une partie de ses moyens physiques, s 'était émoussé.

La haine qu'il portait à ce vainqueur bleu horizon qui lui avait fait mordre quatre fois la poussière impré- gnée de sang, des champs de bataille, avait notablement diminué.

D'un pèlerinage à Verdun, il avait rapporté la vision inoubliable de l'Ossuaire de Douaumont. Les milliers

de squelettes, français et allemands selon toute vrai- semblance, qu'il avait aperçus en regardant par les petites fenêtres à verre foncé, semblaient lui avoir fait comprendre bien des choses.

Le souvenir des pauvres diables qu'il avait fauchés avec sa « Maxim », et dont il avait contemplé les osse- ments intimement mêlés à ceux des soldats allemands

abattus par la « Hotchkiss » française, lui était revenu soudain avec une netteté surprenante.

Son comportement à l'égard des voisins de l'Ouest, s'en était trouvé radicalement changé ; ses deux filles qui lui avaient demandé vainement jusque-là, de corres- pondre avec de jeunes Françaises, se virent accorder tout ce qu'elles souhaitaient dans ce domaine.

Au cours de conversations, il admettait facilement,

tout en gardant intact l 'amour de son pays, que cet amour ne devait pas l 'empêcher de s'entendre avec tous les hommes en général, et avec les Français, en particulier.

Lorsqu'en 1928 il perdit sa femme, il s'en fut habiter

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chez son fils Franz, lequel, marié depuis quelques an- nées, était l 'heureux père d'un petit garçon de deux

ans qui avait reçu le même prénom que son père et son grand-père. En 1930, à la naissance de sa petite fille Klara, l'aïeul à la jambe de bois était redevenu un homme à peu près heureux. En dehors des quelques heures qu'il tenait à passer dans les bureaux de ses ateliers de constructions mécaniques, tout son temps disponible était réservé à ses deux petits enfants.

La politique était le moindre de ses soucis et la seule question qui semblait l 'intéresser, c 'était la création des Etats-Unis d'Europe. On aurait dit qu'il sentait l 'appro- che d'une nouvelle guerre encore plus meurtrière que la précédente.

La France avait été battue en 1871 et les supra-

nationalistes de ce pays n'avaient plus rêvé que d'une chose : LA REVANCHE. Battus à leur tour en 1918, les

Allemands allaient vouloir la leur ; autrement dit, ça n'en finirait plus. A toutes ces histoires de revanche, il n 'y avait qu'un remède : que les « revanchards » appar- tiennent à un même pays dans lequel ils pourraient vivre heureux.

Hélas ! Le sien était loin de prendre le chemin menant à l'unité européenne. Un certain peintre en bâtiment nommé Hitler, secondé par quelques fanatiques dans son genre, entraînait progressivement le peuple alle- mand dans un parti nouveau appelé « National-Socia- liste ». Presque tous les jeunes y avaient été enrôlés et si les moins jeunes suivaient peut-être avec une cer-

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taine lenteur, ils suivaient quand même. Son fils était un des rares citoyens qui n'avait pas encore adhéré à ce parti révolutionnaire au possible.

Et un beau jour, la bombe avait éclaté dans un fracas épouvantable : les troupes allemandes étaient tombées à bras raccourcis sur la malheureuse Pologne. La se- conde guerre mondiale commençait et Dieu seul savait quand et comment elle finirait.

Franz avait été rappelé tout au début du gigantesque conflit. Lui, l'éclopé de la soi-disant « Der des der », avait d'abord compté les jours, puis les semaines, ensuite lentement les mois, qui, plus lentement encore, s'étaient accumulés pour faire des années interminables.

Et ce seul fils, sur le sort duquel il s'était fait tant de soucis, venait d'être rendu à sa famille à la façon

dont on rend un objet qui ne peut plus servir.

« H. S. », comme disaient les prisonniers français

avec lesquels il s 'était entretenu un peu au cours de la dernière guerre : « Hors Service », c'est-à-dire plus bon à rien.

Le vieil Officier de la Grande Allemagne de Guil-

laume II, avait regardé, consterné, le soldat du Grand Reich d'Adolf Hitler, et tous les deux : le père, les

yeux rivés sur la manche vide de son fils et le fils, le regard baissé sur l 'extrémité du pilon de son père, ils avaient eu la même pensée :

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« Le dernier des Nickelhaus allait être mobilisé dans

cette guerre qui n'en finissait plus ! En reviendrait-il ? Et dans l'affirmative, en quel é t a t ? »

Franz Nickelhaus, le petit-fils, venait d'avoir 18 ans lorsqu'il se présenta à la caserne de Darmstadt, muni de sa feuille de mobilisation.

Grand, très nettement au-dessus de la moyenne, c'était un beau jeune homme à la taille bien prise. De ses larges épaules partaient des bras solides terminés par deux mains plutôt fines. Un cou assez long dégageait bien la tête, comme pour la mettre en évidence. Le front large et légèrement bombé était surmonté d'une magnifique toison blonde que le coiffeur de la Wehr- macht allait se faire un plaisir de ramener à une am- pleur moins visible. Un nez droit aux narines frémis-

santes séparait deux yeux d'un bleu très vif rappelant la couleur de l'acier « rapide » trempé à l'air froid. Des lèvres bien dessinées laissaient entrevoir des dents d'une blancheur éclatante dont les incisives médianes de la

rangée supérieure, un peu séparées l'une de l'autre, apparaissaient sous la forme de petits carrés, tant elles étaient larges. Les deux branches du maxillaire inférieur

partaient d'un menton bien arrondi pour aller s'accro- cher sous des oreilles moyennes un peu décollées. L'om- bre d'un sourire qui se traduisait par un faible allon- gement de la commissure des lèvres vers la droite, don- nait un aspect sympathique à ce futur soldat du Grand

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Reich et le sous-officier du corps de garde auquel il se

présenta, le reçut presque poliment. Après avoir inscrit le nom et les prénoms de la

nouvelle recrue sur le registre des entrées, le chef de

poste appela un planton pour la conduire au bureau de réception des incorporés.

Le jour même de son arrivée, Franz Nickelhaus se retrouva déguisé en soldat. Il ne lui restait plus qu'à apprendre rapidement ce que tout militaire doit savoir : obéir aveuglément à ses chefs, ne pas confondre un général avec un caporal, avoir une idée assez précise de certains règlements de l'Armée, se servir au mieux des instruments qu'il doit manœuvrer pour détruire le

plus grand nombre possible d'ennemis, et en dernier ressort, ne pas hésiter à mourir pour la patrie.

Ses classes terminées, ce qui ne demanda pas bien

longtemps, il fut affecté comme chauffeur d'un officier de liaison d'une unité engagée sur le front de l'Ouest,

pour s'opposer à l'avance de la 1 Armée Française. Franz Nickelhaus n'était pas un lâche, il l 'avait déjà

prouvé plusieurs fois, mais ce n'était pas non plus un idiot.

Depuis deux mois qu'il conduisait la voiture de son chef, il savait très bien que la comédie déroulait son dernier acte et qu'un jour ou l 'autre il allait se re- trouver avec de la ferraille plein le corps, à moins que ce ne soit derrière les barbelés d'un camp de prison-

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niers. Devant cette dernière éventualité, il fit la grimace

car il savait que les soldats du grand de Lattre étaient en majorité des durs dont beaucoup s'étaient évadés d'Allemagne avec l'espoir d'y revenir un jour, les armes à la main.

Ce n'est pas qu'il haïssait les Français, non ! bien au contraire ! Son grand-père à la jambe de bois le lui avait dit bien des fois : « Ce sont nos voisins de l'Ouest, des

gens aussi civilisés que nous avec lesquels on s'enten- drait certainement très bien si on ne leur avait pas mon- té la tête, comme on nous l'a montée à nous-même ».

Non, ce qu'il craignait, c'étaient les troupes noires de la Coloniale : les Sénégalais, Malgaches et autres Nords- Africains. En avait-il entendu des histoires sur leur

compte ! Des histoires sombres comme la couleur de leur peau ! Des histoires de collier d'oreilles ou de bouts de nez coupés, de ventres vidés de leurs entrailles et remplis avec des cailloux, etc., etc.

Enfin, à Dieu vat ! Il n 'y pouvait rien. S'il avait la malchance d'être capturé par des soldats de couleur, il

se supprimerait d'un coup de pistolet automatique !

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II

LES DUMONTIERS

Septembre 1945 : la France meurtrie venait à peine de sortir du long cauchemar dans lequel elle était plon- gée depuis cinq ans.

La majorité des prisonniers étaient rentrés dans leur foyer ; les réfugiés avaient réintégré leur domicile ; si les absents qui allaient laisser un vide profond dans de nombreuses familles pouvaient se compter par milliers, la plupart des Français se sentaient revivre.

Bien sûr ! Ce n'était pas encore le bon temps d'avant la guerre : le ruban de crêpe se remarquait sur bien des vestons, les femmes vêtues de noir pouvaient se voir un peu partout ; les ruines des maisons aussi. Un grand nombre de ponts étaient hors d'usage ; le réseau ferroviaire fonctionnait au ralenti ; le ravitaillement n'était pas très brillant ; les queues devant les magasins existaient toujours. Mais tout le monde savait que main- tenant la situation irait en s'améliorant rapidement.

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Les portes de l'avenir qui avaient été refermées bru- talement en juin 40, venaient d'être déverrouillées par l'Armistice signé à Reims le 8 mai. Comme elles n'avaient pas fonctionné depuis longtemps, il faudrait pousser dur pour les ouvrir en grand, mais l'espoir qui fait vivre était revenu, et la France revivait.

Dans la coquette vallée de la Marne qui avait vu se dérouler tant de combats héroïques, le brouillard sorti de l'affluent de la Seine, regagnait lentement le lit de la rivière, annonçant une de ces belles journées de fin d'été. Un soleil éclatant dont les rayons devenaient de moins en moins obliques, semblait faire sortir de terre les maisons éparpillées dans la vallée.

A la villa « Criqui » un chien-loup se mit à aboyer au passage d'un piéton matinal et le suivit tout au long du mur d'enceinte de la propriété en passant à chaque instant sa tête à travers les barreaux de la grille. Ses aboiements furieux firent sortir la maîtresse de maison sur le perron de la villa :

- Veux-tu te taire Black ! Tu vas réveiller les enfants ! Comme elle faisait cette injonction, sans effet appa-

rent, vu la distance, un grand garçon paraissant âgé d'une vingtaine d'années, passa son bras autour du cou de la dame et l'embrassa tendrement sur la joue :

- Laisse ce brave Black faire son métier, maman, je suis réveillé depuis un bon moment, ainsi que ma sœur qui révise ses leçons.

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- Bonjour Charly, déjà levé ? Tu paraissais pourtant bien fatigué hier soir ?

- Oui maman, et je l'étais réellement, mais comme j'ai passé une très bonne nuit, je suis frais et dispos.

- Tant mieux mon garçon, et tu m'en vois ravie. Pen- dant que tu vas faire ta toilette, je vais te préparer ton petit déjeuner.

Sur ces mots, Madame Dumontier se dirigea vers la cuisine et son fils disparut dans la salle de bain.

Madame Veuve Dumontier n'avait même pas atteint la quarantaine, et ses cheveux étaient déjà blancs comme neige. Les chagrins et les peines de cœur, auxquels étaient encore venus s'ajouter les soucis matériels ré- sultant de cinq ans de guerre, l'avaient vieillie préma- turément.

Avant 39, son mari avait connu la célébrité et la fortune. Pugiliste de classe, il avait été successivement champion de France et d'Europe des poids moyens.

Des millions que lui avaient rapportés les nombreux combats effectués sur tous les grands rings européens pour défendre un titre très envié, il avait toujours fait rigoureusement cinq parts : une pour chacun de ses deux enfants, solidement placée jusqu'à leur majorité ; deux autres pour assurer l'existence de la famille ainsi que pour faire l'acquisition d'une grande propriété sur les bords de la Marne, et une enfin, destinée à être distribuée anonymement aux déshérités de la terre.

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A la déclaration de guerre, il avait mis un point d'hon- neur à faire son devoir de Français et avait refusé toutes les affectations spéciales pour rejoindre son régi- ment sur la ligne Maginot.

Porté disparu en juin 40, il avait donné de ses nou- velles un mois plus tard : blessé à la bataille de l'Aisne, il se trouvait prisonnier en Allemagne.

Deux longues années s'étaient écoulées au cours des- quelles il avait envoyé à peu près régulièrement la carte en papier glacé réservée à la correspondance des pri- sonniers de guerre.

Un assez long silence s'était établi, et un beau jour la catastrophe s'était abattue sur la villa « Criqui » : avec les ménagements d'usage, le Maire de la commune était venu annoncer que le Sergent Pierre Dumontier était mort en captivité des suites de ses blessures de 1940.

Le cœur de sa femme s'était brisé et en l'espace de quelques jours, ses beaux cheveux noirs qui n'avaient jamais connu la teinture, étaient devenus tout blancs.

Seule la présence de ses deux enfants, avait rattaché la pauvre femme à la vie. Avec un courage dont elle ne se serait pas crue capable, et presque sans main- d'œuvre, elle s'était acharnée à entretenir la grande propriété de son mari, pour élever dignement son fils et sa fille.

Tout au long de ces trois dernières années, elle n'avait pas ménagé sa peine : les nombreux arbres fruitiers du verger avaient reçu les soins nécessaires à une pro- duction normale ; avec bien des difficultés pour se pro-

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Avec les ménagements d'usage, le maire de la commune était venu annoncer que le Sergent Pierre Dumontler était mort en captivité des suites de...

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curer leur nourriture, elle avait cependant doublé les quelques dizaines de volailles de la basse-cour, aug- mentant ainsi notablement les maigres rations du temps de guerre ; deux hectares de taillis faisant partie de la propriété, avaient fourni le bois de chauffage indispen- sable ; avec les vêtements de feu son mari et les siens, elle avait pu confectionner suffisamment d'habits pour que ses enfants soient vêtus décemment. L'argent ne lui avait jamais fait défaut, mais elle se serait mal jugée de s'approvisionner au marché curieusement appelé « noir ». En souvenir du disparu et pour satisfaire aux exigences d'un altruisme réel, elle avait continué à faire une partie des dons anonymes d'avant-guerre.

Charly avait 14 ans à l'annonce de la mort de son père. C'était déjà un grand garçon qui atteindrait sûre- ment le mètre 80 que mesurait l'auteur de ses jours. Des cheveux drus roux foncé, taillés en brosse, surmontaient un front large qui semblait partagé en deux par un pli vertical partant de la racine d'un nez légèrement camard. Des yeux vert sombre dans lesquels passait un éclair de haine chaque fois qu'il était question des Allemands ; une mâchoire aux muscles saillants et un menton carré formant presque une ligne parallèle avec la bouche, lui donnaient un air terriblement volontaire.

Le souvenir de son père, maintenu intact par de nom- breuses photographies et quantités d'articles de jour- naux, l'avaient incité à marcher sur ses traces. La salle d'entraînement de l'ancien champion d'Europe étant

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toujours là avec tous ses accessoires, chaque matin, après une demi-heure de footing dans le grand parc, il menait la vie dure pendant une autre demi-heure, au sac de sable, punching-ball et platform-ball.

Malgré le vif désir d'une mère qu'il aimait pourtant tendrement, de lui faire poursuivre ses études jusqu'au baccalauréat, il ne voulut pas continuer au-delà de la

classe de troisième et prétendit dur comme fer que le brevet élémentaire lui suffirait amplement pour faire une carrière de boxeur.

Sorti de l'école à seize ans, il proposa à sa mère de l'aider dans l'exploitation de la propriété jusqu'à la fin de la guerre que l'on commençait à entrevoir nettement. Fatiguée comme elle l 'était et heureuse de garder auprès d'elle ce fils qui ressemblait de plus en plus à son mari, la brave dame accepta la proposition, à la condition qu'aussitôt annoncée la cessation des hostilités, il con- sentirait à entrer en apprentissage comme mécanicien- dentiste chez un ami de la famille installé à Paris.

Cette condition fut respectée et depuis trois mois, le

jeune Charly apprenait à fabriquer des appareils de prothèse dentaire chez un praticien de la rue de Rivoli. Tous les samedis, il rentrait à la maison pour y passer le week-end et semblait très content du métier imposé

par sa mère.

Marie-Odile, la sœur de Charly, était de trois ans plus jeune que son frère. Ayant grandi très vite, à 14 ans elle avait presque la taille de sa mère.

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De teint mat, elle avait de superbes cheveux chatain

foncé dans lesquels un rayon de soleil allumait un reflet

rougeâtre. Ses grands yeux noirs attiraient infaillible- ment le regard, et l 'heureux mortel qui s'y mirerait un

jour, ne pourrait plus jamais oublier le scintillement des paillettes d'or qui pouvaient s'y voir en regardant de très près. Des paupières aux longs cils soyeux, sem- blaient prêtes à masquer l'éclat de ces deux joyaux dont la contemplation ne serait certainement pas ré- servée au premier venu. De l 'arête droite d'un nez

moyen, partaient vers le haut, les arcs de deux sourcils admirablement dessinés, et vers le bas, ladite arête

divergeait de chaque côté pour venir mourir en formant des narines aux ailes frémissantes que la moindre con- trariété faisait se dilater. La lèvre supérieure d'une

bouche encore puérile, se retroussait légèrement du côté droit, comme pour rompre la symétrie d'un visage qui semblait sans défaut ; nul doute que si Marie-Odile

s 'était promenée en Espagne, les hidalgos se seraient retournés sur son passage pour lui murmurer leur cé-

lèbre compliment : « Vive ta Mère ». Elevée par une femme vigilante dont l 'amour maternel

s'était encore accru depuis la disparition prématurée du chef de famille, cette charmante jeune fille était sûre-

ment promise à un avenir exceptionnel. Très croyante, foncièrement bonne, elle avait voué un véritable culte

à cette mère qui luttait toute seule contre la dureté des

temps. Discrète au possible, spirituelle lorsque les cir- constances l 'autorisaient à le montrer, elle était la joie

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et la fierté de sa maman et de son frère. Toujours pre- mière en classe, elle avait une simplicité et une bonté

naturelle, qui lui avaient valu la plus grande sympathie de ses professeurs et de ses camarades d'école.

A l'encontre de beaucoup d'enfants qui ne savent que très tard, pour ne pas dire jamais, ce qu'ils voudraient faire dans la vie, elle avait manifesté dès son plus jeune âge, le désir de soigner les malades, sans pour autant prétendre à devenir doctoresse. Une intelligence nette- ment au-dessus de la moyenne, jointe à une mémoire exceptionnelle, lui avait permis d'obtenir le brevet élé- mentaire à un âge où les autres enfants n'en sont encore qu'au certificat d'études primaires.

Ne commençant son travail qu'à neuf heures du matin, en ce début de décembre 1945, Charly Dumontier s'en revenait du bois de Boulogne, sa demi-heure de footing terminée.

Sorti du métro à la station « République », de son long pas souple, il traversa le passage clouté et remonta le Faubourg du Temple. Arrivé au coin de la rue Saint- Maur, il tourna à gauche et cent mètres plus loin, il s 'arrêta devant une maison d'aspect assez moderne. Quelques secondes après qu'il eût appuyé sur le second bouton de sonnette, la porte s'entrebaîlla avec le l éger bruit caractéristique aux ouvertures automatiques. L'ayant poussée un peu plus, il entra dans le vestibule,

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referma la porte et grimpa les escaliers quatre à quatre pour se trouver devant sa tante qui l 'attendait sur le palier, comme tous les matins.

Madame Besson était la sœur de l'ancien Champion

d'Europe des poids moyens. Bien qu'elle n 'appréciât nullement le sport brutal qu'était pour elle la boxe anglaise, elle avait beaucoup aimé son jeune frère mort en captivité, et lorsque sa belle-sœur de la Marne lui avait demandé de la remplacer auprès de Charly pen-

dant son apprentissage, elle avait accepté avec joie.

Il y avait environ six mois, quand son neveu s 'était présenté avec ses deux grosses valises et ses 17 ans, elle avait cru revoir son frère au temps de son ado- lescence. En le serrant dans ses bras, elle s 'était promis de veiller sur lui comme s'il avait été son propre fils.

Autant par affection que pour satisfaire un léger pen-

chant au despotisme, elle avait exigé de lui qu'il rentre à l'heure, qu'il ne fréquente aucun café et qu'il ne se lie avec personne. Neveu respectueux, Charly avait souri intérieurement à toutes ces recommandations mais s'y était conformé rigoureusement.

Si le métier de mécanicien-dentiste plaisait au jeune Marnais, et s'il tenait à cœur de l 'apprendre de son mieux, pas un seul instant le souvenir de son père et la promesse qu'il s 'était faite de prendre un jour sa succession dans le domaine de la boxe, ne le quittaient.

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Un mois après son arrivée à Paris, l'ami de ses

parents chez lequel il faisait son apprentissage et qui connaissait bien son amour du noble art, l'invita à une réunion pugilistique à la salle Wagram au cours de laquelle Charly fit la connaissance du manager de feu son père. Celui-ci vit tout de suite que le fils serait digne du père dans quelques années et lui proposa de se rendre à la salle d'entraînement dans le courant de la semaine suivante.

Lorsque Charly annonça à sa tante son intention de fréquenter une salle de boxe, elle poussa d'abord les hauts cris mais dut bientôt se rendre à l'évidence : ce

n'était pas une simple fantaisie de la part de son neveu, il voulait vraiment suivre les traces de son père et tous les arguments qu'elle pourrait avancer, ne l'en dissua- deraient pas.

Au cours de la première séance d'entraînement que Charly fit à la salle, Dorval, le manager, plutôt réservé quant au jugement à porter sur les qualités d'un jeune boxeur, fut émerveillé à la façon d'un homme qui décou- vrirait un trésor. Ce garçon avait de la classe et il ne pouvait être question de le lancer sur les rings à la cadence d'un combat par quinzaine, comme il était souvent procédé pour la plupart des amateurs. Quand un manager digne de ce nom a la chance de trouver un élément de valeur, il se doit de le ménager, tout comme

le cavalier qui veut faire un long voyage, ménage sa monture.

Sans avoir la valeur d'un Descamps qui présida aux

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destinées de Georges Carpentier, Dorval était un homme intelligent, connaissant son métier, aussi se promit-il bien de ne pas pousser trop vite le fils de son ancien poulain.

Au bout d'un mois de salle au cours duquel il put se

rendre compte des possibilités du jeune Dumontier, il commença à se l 'attacher par un contrat en bonne et due forme. A la suite de quoi, il entreprit de lui faire

livrer son premier combat. Pour son coup d'essai, Charly se devait et pouvait parfaitement réussir un coup de maître, aussi n'hésita-t-il pas à envisager une rencontre avec le Champion de Paris amateur des mi-moyens :

- Alors Charly, que penses-tu de Gus Lacour ?

- Le Champion de Paris de ma catégorie ?

- Oui ! Je crois savoir qu'il va bientôt faire une demande de licence professionnelle ; une nette victoire

sur lui pendant qu'il est encore amateur, te ferait prendre un départ en flèche...

- Et ruinerait sûrement son crédit dans les pros où il espère se créer une situation.

- Et alors ?

- Je ne veux pas être la cause de cela.

- Mon garçon, il faut t 'habituer à considérer un match de boxe comme une affaire à enlever et en affaires il

n'y a pas de sentiments : « Business is business », c'est anglais et en affaires, tu peux faire confiance à nos

amis de l 'autre côté du « Channel », ils s'y connaissent.

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- Je suis d'accord avec vous en ce qui concerne la

force des Anglais et je n'en suis pas jaloux, mais je ne marche pas pour le reste : un match de boxe peut être un moyen de gagner sa vie pour certains, pour les professionnels notamment, mais pour un véritable ama- teur ce ne saurait être qu'un sport et autant que je sache, le fair-play ne doit pas en être exclu.

- Et qui t 'empêche d'être fair-play dans le match proposé ?

- Personne, évidemment ! Mais vous semblez ne pas

vouloir comprendre qu'un K. O. infligé par un inconnu à un boxeur s 'apprêtant à entrer dans les pros pour en faire un métier, équivaut à lui réduire sa bourse de 50 %. Laissez Gus Lacour démarrer avec la cote que lui vaudra son titre de Champion de Paris, et plus tard,

lorsqu'il aura acquis une certaine renommée, une défaite avant la limite ne lui portera pas le même préjudice.

- A t 'entendre, tu crois pouvoir exécuter ce pauvre

garçon en rien de temps ?

- Je ne le crois pas seulement, j 'en suis certain !

- Allons mon petit, un peu de modestie, s'il te plaît !

- Je ne me vante nullement et si vous en voulez la

preuve, je puis vous la fournir tout de suite !

Dorval, avec ses 45 ans et ses 80 kilos, était dans la

force de l'âge. Bien qu'ayant abandonné la boxe de combat depuis longtemps, c'est volontiers qu'il enfilait les gants pour servir de « Sparring-Partner » à ses

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poulains, et sans la moindre prétention, il n 'eût pas été en peine de les malmener grâce à son métier et à la dizaine de kilos qu'il pouvait rendre facilement aux plus lourds d'entre eux.

C'est avec une certaine humeur qu'il releva le défi de son élève et son intention était bien arrêtée de lui

donner une bonne leçon, sans aller toutefois jusqu'à lui faire du mal. Ce qu'il ignorait, c 'est que Charly con- naissait à la perfection le coup qui avait assuré le succès et la renommée européenne de son père.

Une paire de 8 onces enfilée et les lacets correctement noués, il enjamba les cordes du ring et attendit tran-

quillement son jeune adversaire momentané. Les per- sonnes présentes dans la salle surent presque instan- tanément qu'il allait se passer quelque chose de pas ordinaire et firent cercle autour du ring en commentant diversement l'événement.

Lorsque Charly passa entre deux cordes, Dorval de-

manda au moniteur d'éducation physique d'arbitrer le match qui comporterait trois reprises de deux minutes.

La colère provoquée par les réflexions et la prétention de son jeune poulain, était un peu tombée mais il lui en restait assez pour ne pas avoir l'intention de s'amu- ser. Bien sûr, il n'irait pas trop loin dans la correction

qu'il jugeait nécessaire d'administrer, juste ce qu'il fallait pour faire voir que c'était lui le maître.

Ayant compris rapidement que le « Big Boss » voulait

faire de ce petit combat une sorte de leçon pour tous, au lieu d'arbitrer grosso modo en restant en dehors du

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ring, le moniteur enjamba les cordes à son tour, appela les deux boxeurs pour leur faire les recommandations

d'usage et les renvoya chacun dans son coin. Le gong ayant retenti sourdement, le manager et son élève s 'avancèrent l'un vers l 'autre pour se toucher les mains et se mirent en garde.

Ils étaient tous les deux droitiers, c'est-à-dire le pied gauche et le bras gauche en avant. D'entrée, Dorval plaça un rapide direct du gauche, suivi d'un crochet du droit et tenta d'entrer en corps à corps pour utiliser l 'avantage de son poids, mais tout échoua : une brusque inclinaison de tête transforma le direct en une caresse

des cheveux roux foncés, un « side step » à droite rendit le crochet inoffensif et quatre petits pas en arrière rétablirent la distance initiale.

Remis d'aplomb de ses deux coups dans le vide, le maître regarda l'élève avec étonnement : bien en ligne, le menton touchant le sternum. Ses yeux vert sombre sem- blaient vouloir le fasciner. De quelques directs du gauche insignifiants, Charly donna l'impression de rechercher une distance propice à l'exécution d'un coup secret, tout en gardant un calme surprenant.

Dorval eut soudain la certitude qu'il allait lui arriver quelque chose de désagréable en voyant son adversaire changer de pied par un direct du droit à la face, qu'il n 'eut cependant pas trop de difficulté à parer. En une fraction de seconde, le visage froid de l'ancien Champion d'Europe lui apparut comme en surimpression sur celui de son fils et il comprit que la combinaison qui avait

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fait de lui une célébrité du monde de la boxe, avait été

léguée intacte à l 'homme qu'il avait en face de lui. Il

voulut rompre, mais trop tard : Charly venait de re- prendre sa garde normale par une fulgurante rotation du corps se terminant par un terrible crochet du gauche au creux de l'estomac. Dorval ouvrit la bouche démesu-

rément pour reprendre un souffle qui venait d'être coupé net, ses mains gantées se portèrent instinctivement au point douloureux et son grand corps se plia en deux ; il tomba d'abord sur le genou droit, puis sur le gauche et finalement, il s'allongea de tout son long sur le tapis du ring : il était archi K. O. et le combat avait duré

moins d'une minute. Tout le monde se précipita vers lui, Charly en tête, pour lui donner les soins habituels.

Revenu à lui au bout d'un certain temps, Dorval vit aussitôt la figure désolée de Charly. Absolument sans rancune et en respirant encore avec une certaine diffi-

culté, il félicita l 'auteur de ce knock-out magistral. La séance d'entraînement fut déclarée terminée et pour la

première fois, il accompagna Charly Dumontier jusqu'à la rue Saint-Maur, afin de pouvoir causer tranquillement avec lui :

- Pourquoi ne m'as-tu jamais dit que tu connaissais

si parfaitement le fameux coup de ton regretté père ? - Tout d'abord parce qu'il m'avait recommandé de

n'en parler à personne et qu'ensuite je voulais vous en

faire la surprise, sans aller jusqu'à souhaiter que vous en seriez la première victime officielle.

- Pourquoi dis-tu « officielle » ?

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- Parce que pendant la guerre, alors que j'avais à peine 14 ans, je l'ai pratiqué sur un soldat allemand.

- Et tu as réussi?

- Sans aucun doute et sans la moindre fanfaronnade :

il s 'est écroulé comme une masse et vous pensez bien que je n'ai pas attendu qu'il se réveille pour disparaître.

- Mais comment es-tu arrivé à un tel degré de per- fection ?

- C'est bien simple : j'avais à peu près huit ans lors- que mon père me l'a expliqué dans sa salle d'entraî- nement dont j'avais pour ainsi dire fait ma salle de jeux, et à un âge où mes camarades en étaient encore à jouer à des jeux puérils, je connaissais déjà par cœur le terrible « Self Punch » qui avait fait de Bob Fitzis- mond un champion du monde en 19... Je vais bientôt avoir 18 ans et si je vous dis que j'ai exécuté ce coup en moyenne dix fois par jour, vous admettrez qu'après dix ans de pratique comme qui dirait journalière, j'en sois arrivé à un automatisme auquel le grand Bob n'était pas parvenu lui-même.

- Oui, je comprends maintenant, et je suis certain qu'avec un atout pareil, tu peux aller loin ; l'avenir t 'appartient et tu seras digne de ton père. Sans vouloir te flatter, je crois que tu pourrais entrer directement dans la catégorie des professionnels.

- C'est possible, je dirais même certain, puisque c'est un homme comme vous qui le dites, mais je n'y tiens pas, tout au moins pas pour l'instant. Je voudrais ne

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faire de la boxe que par amour du sport, et par consé- quent, je me contenterai d'une licence d'amateur.

Dorval, qui avait escompté une source de revenu pour l'immédiat, fut déçu des aspirations modestes de son jeune poulain, mais étant très optimiste, il se dit qu'il arriverait bien un jour à le décider à ramasser la fortune qu'il avait dans ses poings et de faire la sienne par la même occasion.

- C'est d'accord, mon petit ! Dans le fond, je ne suis pas fâché de travailler uniquement pour la gloire, avec toi ! Je dois bien cela à un sport dont je vis depuis des années.

- Vous me mettez à l'aise et je vous en suis recon- naissant.

- Moi aussi je te suis reconnaissant, par ton désin- téressement tu viens de me démontrer que la boxe pouvait être un art, un art qui a ses artistes, dont tu es, et ses admirateurs bénévoles, dont je serai... par- tiellement.

- Vraiment très heureux de vous entendre parler ainsi, je suis sûr que mon père doit être content de nous.

- Ton père était un chic type dont la générosité était bien connue. Je me souviens d'un de ses combats à l'étranger ; ce combat constituait le clou d'une réunion très importante. Ton papa le remporta par K. O. au premier round et je perçus un cachet équivalent à une