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Av. Nossa Senhora de Fátima, nº 2576 – Carlos Prates – Belo Horizonte – Minas Gerais - CEP: 30.710-020 Tel. (31) 2533-3100/2533-3114 – Website: www.brslicita.com.br - Webmail: [email protected]. 1 ILMO. SERVIDOR ADELSON MIRO DA SILVA PREGOEIRO MUNICIPAL CONGONHAS ESTADO DE MINAS GERAIS REF.: PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº: 1330/1979 - MODALIDADE: PREGÃO PRESENCIAL N° 094/2017 “O princípio do formalismo procedimental passa a noção de que as regras procedimentais adotadas para a licitação devem seguir parâmetros estabelecidos na lei, não sendo lícito aos administradores subvertê-los a seu juízo.” (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 25ª Ed. rev. ampl. atual.; Atlas, São Paulo, 2012, pg.246.). I PREÂMBULO C&C CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA EPP, inscrita no CNPJ sob o n.º 08.369.442/0001-11 com sede na Avenida Amazonas n.º 5.460, Loja 05, Bairro Nova Suíça, CEP 30.421-056, Município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, por seu representante que a esta subscreve, conforme procuração em anexo (Anexo I Doc. I), SR. FABRÍCIO ANTÔNIO ANTUNES, brasileiro, casado, empresário, portador da cédula de identidade n.º M- 6.359.577 e inscrito no CPF sob o n.º 838.493.606-44, com endereço profissional na Av. Nossa Senhora de Fátima n.º 2.576, Bairro Carlos Prates, Município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP: 30.710-020, vem respeitosamente na presença de V.Sa, em tempo hábil, nos termos da Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, pelos Decreto Municipal 4.192/06, aplicando-se, subsidiariamente, a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, atendendo ao disposto no item 08 e respectivos subitens do edital, a fim de interpor RECURSO ADMINISTRATIVO contra a decisão deste respeitável Pregoeiro, ao desclassificar a proposta comercial da empresa C&C CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA EPP, sob o argumento de que o equipamentos ofertado pela empresa não atende as exigências do Edital, pelos fatos e fundamentos a seguir especificados:

ILMO. SERVIDOR ADELSON MIRO DA SILVA PREGOEIRO …servidor.congonhas.mg.gov.br/.../licitacoes/LI-4_AND-24_2017-10-10.pdf · E ACESSO LTDA – EPP e DIMEP COMÉRCIO E ASSISTÊNCIA

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ILMO. SERVIDOR ADELSON MIRO DA SILVA PREGOEIRO MUNICIPAL

CONGONHAS ESTADO DE MINAS GERAIS

REF.: PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº: 1330/1979 - MODALIDADE: PREGÃO

PRESENCIAL N° 094/2017

“O princípio do formalismo procedimental passa a noção de que as regras

procedimentais adotadas para a licitação devem seguir parâmetros

estabelecidos na lei, não sendo lícito aos administradores subvertê-los a

seu juízo.” (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito

Administrativo. 25ª Ed. rev. ampl. atual.; Atlas, São Paulo, 2012, pg.246.).

I – PREÂMBULO C&C CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA – EPP, inscrita no CNPJ sob o n.º

08.369.442/0001-11 com sede na Avenida Amazonas n.º 5.460, Loja 05, Bairro Nova

Suíça, CEP 30.421-056, Município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, por

seu representante que a esta subscreve, conforme procuração em anexo (Anexo I –

Doc. I), SR. FABRÍCIO ANTÔNIO ANTUNES, brasileiro, casado, empresário,

portador da cédula de identidade n.º M- 6.359.577 e inscrito no CPF sob o n.º

838.493.606-44, com endereço profissional na Av. Nossa Senhora de Fátima n.º

2.576, Bairro Carlos Prates, Município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais,

CEP: 30.710-020, vem respeitosamente na presença de V.Sa, em tempo hábil, nos

termos da Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, pelos Decreto Municipal

4.192/06, aplicando-se, subsidiariamente, a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,

atendendo ao disposto no item 08 e respectivos subitens do edital, a fim de interpor

RECURSO ADMINISTRATIVO

contra a decisão deste respeitável Pregoeiro, ao desclassificar a proposta comercial

da empresa C&C CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA – EPP, sob o

argumento de que o equipamentos ofertado pela empresa não atende as exigências

do Edital, pelos fatos e fundamentos a seguir especificados:

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II – DO RESUMO DOS FATOS

A PREFEITURA MUNICIPAL DE CONGONHAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS,

inscrita no CNPJ sob o n.º 16.752.446/0001-02, localizada na Avenida Júlia

Kubitschek, Nº 230, Centro, Estado de Minas Gerais, tornou pública a realização de

licitação, na modalidade Pregão Presencial do tipo MENOR PREÇO, PARA

objetivando a “PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO DE

RELÓGIOS DE PONTO BIOMÉTRICO SEM IMPRESSORA DE RECIBO, BEM

COMO PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO E

ADEQUAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS COM SOFTWARE DE SISTEMA DE

CONTROLE DE ACESSO E REGISTRO DE PONTO ELETRÔNICO”, conforme

Memorial Descritivo, do edital.

A abertura da Sessão do Pregão foi designada para ser realizada no dia 25 de

setembro de 2017, as 09h35mim, na sede da Prefeitura Municipal conforme

estabelecido no edital em referência, tendo sido conduzido pelo Pregoeiro Adelson

Miro da Silva, designado pela Portaria n.º PMC 072/2017 de 1º de Fevereiro de

2017, auxiliado pelos membros da Equipe de Apoio.

Credenciaram para participar da sessão os representantes das empresa ÁTOMO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E COMÉRCIO LTDA, C&C CONTROLE DE PONTO

E ACESSO LTDA – EPP e DIMEP COMÉRCIO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA LTDA.

A empresa TECNOPONTO TECNOLOGIA AVANÇADA EM CONTROLE DE

PONTO E ACESSO LTDA, não credenciou nenhum participante, apenas protocolou

seus envelopes de Proposta e Habilitação.

Após o credenciamento das empresas, foram abertas as propostas de preços das

empresas. O pregoeiro decidiu por desclassificar as Propostas de Preços das

empresas ÁTOMO PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E COMÉRCIO LTDA, C&C

CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA – EPP e TECNOPONTO TECNOLOGIA

AVANÇADA EM CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA, sob o argumento de

que nenhum dos produtos ofertados atende as exigências do Edital, portanto,

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apenas a Proposta Comercial da empresa DIMEP COMÉRCIO E ASSISTÊNCIA

TÉCNICA LTDA, foi considerada classificada.

Após a negociação de preços entre o Pregoeiro e a empresa DIMEP COMÉRCIO E

ASSISTÊNCIA TÉCNICA LTDA, foi aberta o envelope de habilitação da empresa

declarada vencedora, sendo que a mesma não apresentou os Atestados de

Capacidade Técnica, conforme exigido no Edital, e assim, foi declarada

INABILITADA ao certame.

Devido a inabilitação da empresa vencedora e a desclassificação das demais

propostas, o Pregoeiro declarou o certame frustrado.

Em razão das preliminares acima invocadas é que a empresa C&C CONTROLE DE

PONTO E ACESSO LTDA – EPP vem requerer o recebimento e a apreciação do

presente recurso e a reforma da decisão deste respeitável Pregoeiro.

III – DA TEMPESTIVIDADE E DO CABIMENTO

Considerando que o prazo para apresentação das razões de recurso é de 03 (três)

dias, conforme estabelecido no item 16 e respectivos subitens, transcritos a seguir,

resta demonstrada a tempestividade do presente recurso.

16. DOS RECURSOS

16.1. Declarada a vencedora, qualquer licitante poderá manifestar imediata

e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o

prazo de 03 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando

as demais licitantes desde logo intimadas para apresentar contra-razões

em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do

recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos.

16.2. O recurso será restrito à matéria de divergência, não prejudicará o

andamento do processo, devendo ser processado e apartado, seguindo

numeração seqüencial.

16.3. O acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos

insuscetíveis de aproveitamento.

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16.4. A petição poderá ser feita na sessão, e se oral, será reduzida a termo

em Ata.

16.5. A falta de manifestação imediata e motivada da licitante importará em

decadência do direito de recurso e adjudicação do objeto da licitação pelo

pregoeiro ao vencedor.

16.6. Decididos os recursos, a autoridade competente fará a adjudicação

do objeto da licitação, à licitante vencedora.

16.7. Homologada a licitação pela autoridade competente, a licitante

adjudicatária será convocada para a assinatura do Contrato.

Dispõe a LEI FEDERAL 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002, que “Institui, no âmbito

da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI,

da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para

aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências”:

“Art. 4º - A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos

interessados e observará as seguintes regras:

(...)

XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata

e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o

prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os

demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em

igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do

recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;

(...).”

Por fim, em relação à contagem dos prazos dispõe ainda a LEI FEDERAL N.º 8.666,

DE 21 DE JUNHO DE 1993, que “Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição

Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá

outras providências”, em aplicação subsidiária:

"Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei

cabem:

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§ 5o Nenhum prazo de recurso, representação ou pedido de

reconsideração se inicia ou corre sem que os autos do processo estejam

com vista franqueada ao interessado".

“Art. 110. Na contagem dos prazos estabelecidos nesta Lei, excluir-se-á o

dia do início e incluir-se-á o do vencimento, e considerar-se-ão os dias

consecutivos, exceto quando for explicitamente disposto em contrário.

Parágrafo único. Só se iniciam e vencem os prazos referidos neste artigo

em dia de expediente no órgão ou na entidade.”

Portanto, é manifesto o cabimento da presente demanda, posto que, além de

apresentar-se tempestiva e de acordo com os ditames constitucionais e legais, se

trata de um direito público subjetivo, liberto de quaisquer condicionantes, usado com

a finalidade de que a autoridade administrativa competente possa tomar

conhecimento dos fatos, coibindo, assim, a prática de atos ilegais ou irregulares

cometidos pela Administração Pública, tais quais os ensejadores da demanda em

pauta.

Devidamente comprovada a tempestividade e o cabimento deste recurso requer o

recebimento do presente para o seu devido processamento e apreciação legal.

IV – DAS RAZÕES DE RECURSO

4.1. Dos Fundamentos

A fase recursal do procedimento licitatório tem como fundamento legal na

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988, que dispõe:

“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer

natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no

País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à

segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

(...)

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XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de

taxas:

a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou

contra ilegalidade ou abuso de poder;

(...).”

É dessa garantia constitucional que decorrem as diversas formas de provocação da

Administração Pública para o exercício do direito de petição, nesse sentido vejamos

as palavras de Di Pietro1:

“Dentro do direito de petição estão agasalhados inúmeras modalidades

de recursos administrativos... É o caso da representação, da reclamação

administrativa, do pedido de reconsideração, dos recursos hierárquicos

próprios e impróprios da revisão.”

Seguindo esse entendimento, Carvalho Filho2 afirma que:

“O direito de petição é um meio de controle administrativo e dá

fundamento aos recursos administrativos por que tais recursos nada mais

são do que meios de postulação a um órgão administrativo. O instrumento

que propicia o exercício desse direito consagrado na CF é o recurso

administrativo.”

Desta feita, temos que o recurso administrativo instrumentaliza o exercício do direito

de petição junto ao poder público.

4.2. Das irregularidades na desclassificação da proposta da empresa C&C

CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA – EPP

Preliminarmente é importante destacar, que a Lei 8.666/93, impõe a todo momento

que se dê ampla concorrência as licitações, principalmente não restringindo o

caráter competitivo:

1 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo, p 579. São Paulo: Atlas, 2000. 2 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, p. 905. Rio de Janeiro: Lúmen Juris.

2009.

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“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio

constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a

administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e

será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios

básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da

publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento

convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

§ 1o É vedado aos agentes públicos:

I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação,

cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o

seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas,

e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da

sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância

impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado

o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no8.248, de 23 de

outubro de 1991;

A Administração Pública, ao realizar a licitação, tem o dever de observar todos os

princípios elencados pela Lei, assim como os que lhe são correlatos e os princípios

próprios da Administração Pública, sob pena de não alcançar o objetivo de

preservação da isonomia e garantia da proposta mais vantajosa, na busca do melhor

interesse público.

Conforme consta da ATA DE REALIZAÇÃO DO PREGÃO PRESENCIAL N.º

062/2017, a proposta da recorrente foi desclassificada em razão de consulta

realizada pelo Pregoeiro e Equipe de Apoio no site da empresa HENRY, alegando

ter sido verificado, que o equipamento ofertado, não atende ao exigido no Edital,

informando aos presentes, que o equipamento não faz comunicação com o servidor.

Porém, é importante destacar que a fabricante HENRY possui diversos

equipamentos, alguns, realmente não fazem comunicação com o servidor, porém o

equipamento ofertado pela empresa C&C CONTROLE DE PONTO E ACESSO

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LTDA – EPP, faz conexão com servidor e também disponibiliza a opção se se copiar

seus dados, através de pen-drive.

Vejamos o que está descrito no site do equipamento, quanto as suas funções

(http://www.henry.com.br/controle-de-acesso/primmesfacesso):

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É possível também no site do Fabricante do Equipamento (HENRY), fazer o

download das Especificações Técnicas do Equipamento:

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Vejamos, agora as especificações técnicas exigidas no Instrumento Convocatório,

especialmente em seu Anexo I, Termo de Referência:

Façamos uma comparação de cada item exigido nas especificações contidas no

Edital, comparando-as as características contidas no Manual do Equipamento

Ofertado:

1º Item exigido no Edital:

Oferecido pelo Equipamento PRIMME SF PONTO, ofertado pela recorrente:

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• Armazenamento dos dados em memória flash, com sistema de

gerenciamento interno garantindo a integridade das informações;

• Todos os dados são gravados em memória não volátil;

2° Item exigido no Edital:

Oferecido pelo Equipamento PRIMME SF PONTO, ofertado pela recorrente:

• Permite o cadastro das informações do empregador, local de trabalho e

funcionários;

• Permite a identificação tanto dos empregados quanto do empregador;

• Sistema de relógio em tempo real com bateria de backup, com ajuste da data e

hora e configuração do horário de verão;

• Sistema de identificação de status e eventos no equipamento: pelo aplicativo

embarcado ou software gerenciador é possível consultar o empregador,

colaboradores e digitais cadastradas, quantidade de eventos na memória, situação

da memória, situação do sistema de bloqueio do equipamento;

• Recurso de gravação do evento de ponto por referência (tipo 7: via teclado,

cartão, biometria), habilitado via protocolo ou menu. Permite gerenciar eventos de

usuários com mais de um contrato.

• Armazena na memória os eventos de: marcação de ponto por PIS (com opção

de gravar a referência da marcação de ponto), cadastro de empregador, cadastro

de funcionário e alteração de data e hora;

3° Item exigido no Edital:

Oferecido pelo Equipamento PRIMME SF PONTO, ofertado pela recorrente:

Av. Nossa Senhora de Fátima, nº 2576 – Carlos Prates – Belo Horizonte – Minas Gerais - CEP: 30.710-020 Tel. (31) 2533-3100/2533-3114 – Website: www.brslicita.com.br - Webmail: [email protected].

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• Leitor biométrico com sensor ótico, resistente a riscos e desgaste, de 500 DPI e

capacidade de armazenamento de 1.000 digitais, 9.500 (Opcional), e 19.000

(Opcional). Ainda conta com tecnologia antifraude que impede a utilização de digitais

falsas de silicone e gelatina (Opcional);

• Modo da verificação das digitais: trabalha em dois modos 1:N e 1:1, no 1:N é

feita uma comparação da digital com toda a memória (acionado por uma tecla ou

Auto On) e 1:1 a comparação é feita com uma digital em específico obtida com a

prévia informação da matrícula (fornecida via teclado ou crachá);

4° Item exigido no Edital:

Oferecido pelo Equipamento PRIMME SF PONTO, ofertado pela recorrente:

• Tipos de comunicação: TCP-IP 10/100 MBits e RS232 nativos, comunicação via

WI-FI(1), GPRS(1), 3G(1) e RS 485(1) via módulo externo ligado a porta RS232;

• Equipamento dotado das seguintes tecnologias de identificação: biometria de

digital, biometria de íris, RFiD proximidade, Mifare e leitor de código de barras;

• Capacidade de gerenciamento de até 15.000 colaboradores na memória;

• Leitor biométrico com sensor ótico, resistente a riscos e desgaste, de 500 DPI e

capacidade de armazenamento de 1.000 digitais, 9.500 (Opcional), e 19.000

(Opcional). Ainda conta com tecnologia antifraude que impede a utilização de

digitais falsas de silicone e gelatina (Opcional);

5° Item exigido no Edital:

Oferecido pelo Equipamento PRIMME SF PONTO, ofertado pela recorrente:

• Leitor de códigos de barras: suporte aos padrões 2 de 5 intercalado e não

intercalado e o padrão 3 de 9;

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6° Item exigido no Edital:

Oferecido pelo Equipamento PRIMME SF PONTO, ofertado pela recorrente:

• Fonte chaveada: 90 a 240 VAC;

• Tensão de operação: 7,5 a 24 V;

• Potência média: 1,8 W;

• Consumo médio de corrente: 300 mA

7° Item exigido no Edital:

Oferecido pelo Equipamento PRIMME SF PONTO, ofertado pela recorrente:

• Relógio em tempo real com gerenciamento da passagem da hora, minuto,

segundo, dia, mês e ano. Possui uma bateria de lítio com capacidade de manter

o relógio por mais de um ano com o equipamento desligado;

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8° Item exigido no Edital:

Oferecido pelo Equipamento PRIMME SF PONTO, ofertado pela recorrente:

A empresa C&C CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA – EPP, declarou em

sua proposta, estar ciente de todas as exigências e afirmou que vai cumpri-las. Uma

das exigências e a instalação e treinamento para toda a equipe designada pelo

Município de no mínimo 04 (quatro) horas.

Como revendedora da marca HENRY, a empresa recorrente, possui técnico

capacitados e responsáveis pela instalação e treinamento.

9° Item exigido no Edital:

A garantia total é fornecida pela empresa recorrente, conforme firmou na Proposta

de Preços.

O que pode ter ocorrido foi apenas um engano, o Senhor Pregoeiro, juntamente com

o Diretor de Tecnologia da Informação, podem ter se enganado e comparado as

especificações a outro modelo do Fabricante HENRY.

Mesmo após todas as provas já realizada, buscamos ainda, comprovar que

realmente o Equipamento ofertado pela empresa recorrente atende ao exigido no

Edital.

Desta maneira, enviamos um e-mail para o Senhor Vilmar Ribeiro, que é Consultor

Comercial do Fabricante do equipamento, solicitando informações quanto a

procedência das informações contidas na Ata da Sessão, onde, o Senhor Pregoeiro,

desclassificou a proposta da recorrente:

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Desta forma, foi descabida a decisão de desclassificar a Proposta de Preços da

empresa recorrente.

É sabido, que o julgamento das propostas deve pautar-se exclusivamente nos

critérios objetivos do Edital, e, deve ser efetuado mediante avaliação adequada

quanto à conformidade das propostas e o cumprimento das exigências

necessárias/essenciais, e do princípio da supremacia do interesse público (a

Administração tem a obrigação de praticar atos que atenda a sociedade como um

todo e estes atos têm que ser convenientes para esta sociedade, ou seja, interesse

de uma coletividade se sobrepõe ao interesse do particular).

A licitação é regida pelo princípio do procedimento formal, segundo o que se extrai

da leitura do parágrafo único do art. 4º da Lei Federal n.º 8.666/93.

“Art. 4o Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou

entidades a que se refere o art. 1º têm direito público subjetivo à fiel

observância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo

qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não

interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos.

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Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei

caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer

esfera da Administração Pública”. (Grifos nossos).

Nesse sentido, o procedimento licitatório é vinculado às prescrições legais que o

regem, em todos os seus atos e fases.

O Pregoeiro entendeu ao desclassificar a proposta comercial da recorrente sob o

argumento de que a Marca oferecida não atendia o exigido no Edital, e, em

momento algum, deixou que o representante da empresa, comprovasse que o

equipamento atendia.

Com esta decisão, a Equipe de Apoio, além de causar prejuízo irreparável à

Recorrente, também traz prejuízo para a “ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA”, face estar

na iminência de aplicar o disposto no ART. 3º. Da Lei 8.666/93, que diz:

“Art. 3º. – A licitação destina-se a garantir a observância do princípio

constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa

para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade

com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da

moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da

vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que

lhes correlatos”.

O Prof. JESSÉ TORRES PEREIRA JUNIOR3, no seu livro “Comentários à Lei das

Licitações e Contratações da Administração Pública”. diz:

“Selecionar a proposta mais vantajosa é, a um só tempo, o fim do interesse

público que se quer alcançar em toda licitação (sentido amplo) e o

resultado que se busca em cada licitação (sentido restrito). Licitação que

não instigue a competição, para dela surtir a proposta mais vantajosa,

descumpre sua finalidade legal e institucional”.

3 PEREIRA JUNIOR. Jessé Torres, no seu livro “Comentários à Lei das Licitações e Contratações da

Administração Pública”

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Ora, a licitação do tipo MENOR PREÇO tem por escopo selecionar a proposta que

se apresente financeiramente mais vantajosa para o interesse público, sem

considerar como critério de seleção quaisquer outros requisitos que não o preço, tais

como qualidade ou condições técnicas, eis que os critérios de julgamento eleitos na

licitação as tornam irrelevantes.

Segundo o TCU, a “vedação imposta por esse dispositivo é um dos mecanismos

utilizados pelo legislador no sentido de conferir efetividade aos princípios

informativos da licitação, entre esses o da livre concorrência, o do julgamento

objetivo e o da igualdade entre os licitantes” (Acórdão 1553/2008 – Plenário).

Vejamos o que diz o TCU, em seu manual de acórdãos e jurisprudências 4º edição,

sobre o direcionamento de marcas durante a licitação:

“Determina a lei que as compras realizadas pela Administração Pública

devem ser submetidas a condições de aquisição e pagamento

semelhantes as do setor privado. Isso significa dizer que as licitações

públicas devem ser processadas em conformidade com o mercado onde

se realiza. Exemplo: especificação, prazo de entrega ou de execução do

objeto, prazo de garantia, forma de pagamento, manutenção, assistência

técnica são informações colhidas nesse mercado. Para estabelecimento no

ato convocatório de condições semelhantes às do setor privado, é

importante o gestor de recursos públicos pesquisar sobre o objeto em

licitação para se inteirar das condições vigentes no mercado.

Exemplo: especificações completas do produto, qualidade, preço, prazos

de entrega, execução, prestação, garantia, pagamento. Deve o gestor

cuidar-se para que o detalhamento minucioso do objeto no ato

convocatório não leve ao direcionamento da licitação”.

Também é entendimento do TCU em seu Acórdão n.º 1.861/2012 - Primeira

Câmara, sobre o direcionamento de marca:

“O estabelecimento de especificações técnicas idênticas às ofertadas por

determinado fabricante, da que resultou a exclusão de todas as outras

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marcas do bem pretendido, sem justificativa consistente, configura afronta

ao disposto no art. 15, § 7°, inciso I, da Lei nº 8.666/1993.

Representação acusou possíveis irregularidades no Pregão Presencial nº

28/2009, realizado pela Prefeitura de Coronel Sapucaia/MS, que teve por

objeto a aquisição de uma patrulha mecanizada com recursos

provenientes de contrato de repasse firmado com a Caixa Econômica

Federal - CEF. Apontou-se, em especial, restrição ao caráter competitivo

do certame, com violação ao art. 7º, § 5º, da Lei nº 8.666/1993, visto que

as características e especificações do citado objeto impuseram a aquisição

de trator da marca Valtra. Foram ouvidos em audiência o Prefeito e a

pregoeira do certame. O auditor, ao examinar as razões de justificativas

dos responsáveis, sugeriu fossem elas acatadas, em especial por terem as

especificações do objeto sido endossadas pela CEF. O Diretor, com a

anuência do titular da unidade técnica, porém, ao divergir desse

entendimento, ressaltou que “as quinze especificações técnicas exigidas

para o bem objeto do certame eram idênticas àquelas do bem ofertado

pela empresa vencedora ...”. Tal detalhamento, sem justificativas técnicas

para a exclusão de tratores de outros fabricantes, equivaleu, em concreto,

à indicação de marca, o que afrontou o disposto no art. 15, § 7°, inciso I,

da Lei nº 8.666/1993. O relator também entendeu que “a especificação do

produto equivaleu à indicação de marca e não utilizou os termos referidos

na jurisprudência do Tribunal (“ou similar”, “ou equivalente”, “ou de melhor

qualidade”), de maneira a propiciar a participação de outras empresas na

licitação”. Observou, também, que o plano de trabalho aprovado pela CEF

fora “preenchido e assinado pelo próprio prefeito”. Em face desses

elementos de convicção, o Tribunal, ao acolher proposta do relator,

decidiu: a) aplicar a cada um dos citados responsáveis multa do art. 58,

inciso II da Lei nº 8.443/1992; b) instar a Prefeitura daquele município a,

em futuras licitações para aquisições de bens, abster-se de formular

especificações “que demonstrem preferência por marca, a não ser quando

devidamente justificado por critérios técnicos ou expressamente indicativa

da qualidade do material a ser adquirido, hipótese em que a descrição do

item deverá ser acrescida de expressões como ‘ou similar’, ‘ou

equivalente’, ‘ou de melhor qualidade’, devendo, nesse caso, o produto ser

aceito de fato e sem restrições pela Administração, de modo a se coadunar

com o disposto nos arts. 3°, § 1°, inciso I, e 15, § 7°, inciso I, da Lei nº

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8.666/1993”. Acórdão n.º 1.861/2012-Primeira Câmara, TC 029.022/2009-

0, rel. Min. José Múcio Monteiro, 10.4.2012”.

A atividade administrativa está vinculada ao princípio da legalidade de modo que

atinja a finalidade pública.

O Princípio da Legalidade é a regra básica quanto ao direito público, segundo a

qual o exercício do poder pelos órgãos do Estado deve ser absolutamente de acordo

com o direito. Todos procedimentos estão dependentes ao comando da lei e às

exigências do bem comum.

Possui grande relevo, in casu, o princípio da legalidade que é o basilar para a

configuração do regime jurídico-administrativo, e específico para o Estado de Direito.

Nessa esteira, oportuno registrar os comentários do Prof. Marçal Justen Filho4,

consignados na sua luminosa obra Comentários à Lei de Licitações e Contratos

Administrativos:

“O princípio da legalidade disciplina integralmente a atividade

administrativa, tal como consagrado constitucionalmente (CF/88, art. 5º,

inc. II, e art. 37). Logo, a atividade licitatória deve necessariamente

sujeitar-se ao disposto na ordem jurídica.

É um truísmo afirmar que o princípio da legalidade domina toda a atividade

administrativa do Estado. Como regra, é vedado à Administração Pública

fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei.” (Grifos nossos)

E ainda sobre os Princípios que regem os Processos Licitatórios, temos que um dos

mais importantes é o Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório que

é essencial, e a inobservância do mesmo pode causar a nulidade do procedimento.

Ele é citado na lei nº 8.666, no art. 3º:

4 JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 12 ed. São Paulo:

Dialética, 2008, p. 69 e 813.

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Art. 3º “A licitação destina-se a garantir a observância do princípio

constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a

administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e

será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios

básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade,

da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao

instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são

correlatos”.

Boa parte desses preceitos já se encontra consubstanciada no art. 37 da

Constituição Federal.

Vejamos:

“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes

da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos

princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e

eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda

Constitucional nº 19, de 1998) (...).”

Com relação ao estudo dos princípios, que possuem grande relevância para a

Administração Pública no Estado de Direito, o maior administrativista em atividade,

Prof. Celso Antônio Bandeira de Mello5, expõe de forma notável e com perfeição:

“Violar um princípio é muito mais grave do que transgredir uma

norma. A desatenção ao princípio implica ofensa não a um específico

mandamento obrigatório, mas a todo um sistema de comandos. É a

mais grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade, conforme o

escalão do princípio violado, porque representa insurgência contra todo um

sistema, subversão de seus valores fundamentais, contuméria irremissível

a seu arcabouço lógico e corrosão de sua estrutura mestra.” (Grifos

nossos)

5 BANDEIRA DE MELO. Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 23 ed. São Paulo: Malheiros, 2007,

p. 927.

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Em perfeita consonância com o texto do art. 3º da LLC, afigura-se certo e induvidoso

que os procedimentos a serem adotados pela Pregoeira deverão ter como principais

balizadores o Edital e a Lei.

Conclui-se, pois, que a Administração Pública, no curso do processo de licitação,

não pode se afastar das regras por ela mesma estabelecidas no instrumento

convocatório, pois, para garantir segurança e estabilidade às relações jurídicas

decorrentes do certame licitatório, bem como para se assegurar o tratamento

isonômico entre os licitantes, é necessário observar estritamente as disposições

constantes do edital ou instrumento congênere.

Por outro lado, não restam dúvidas de que estarão também os concorrentes que

atenderem à convocação da Administração Pública para participação do certame,

vinculados ao edital, de forma a cumprir expressamente todas as suas exigências.

Diante de tudo exposto, requeremos que seja o ANULADA a decisão que

DESCLASSIFICOU a proposta da recorrente, tendo em vista, que o equipamento

por ela ofertado atende ao especificado no Edital, conforme foi devidamente

comprovado neste recurso.

4.3. Da manutenção da INABILITAÇÃO da empresa DIMEP COMÉRCIO E

ASSISTÊNCIA TÉCNICA LTDA

Como é cediço, o Pregoeiro, por força da regra inscrita no artigo 41 da Lei n.º

8.666/93, não pode afastar-se do edital para proferir seu julgamento em qualquer

das fases do processo licitatório. O edital, nesse caso, torna-se lei entre as partes.

Segundo Lucas Rocha Furtado6, Procurador-Geral do Ministério Público junto ao

Tribunal de Contas da União:

“O instrumento convocatório é a lei do caso, aquela que irá regular a

atuação tanto da administração pública quanto dos licitantes. Esse

6FURTADO, Lucas Rocha, Curso de Direito Administrativo, 2007, p.416.

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princípio é mencionado no art. 3º da Lei de Licitações, e enfatizado pelo

art. 41 da mesma lei que dispõe que “a Administração não pode

descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha

estritamente vinculada”.

Conclui-se, pois, que a Administração Pública, no curso do processo de licitação,

não pode se afastar das regras por ela mesma estabelecidas no instrumento

convocatório, pois, para garantir segurança e estabilidade às relações jurídicas

decorrentes do certame licitatório, bem como para se assegurar o tratamento

isonômico entre os licitantes, é necessário observar estritamente as disposições

constantes do edital ou instrumento congênere.

A empresa DIMEP COMÉRCIO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA LTDA, foi INABILITADA

ao certame, porque deixou de cumprir exigência do Edital com relação da fase de

habilitação, onde a empresa recorrida não conseguiu comprovar sua qualificação

técnica.

Vejamos os documentos exigidos para comprovação da sua qualificação técnica, no

instrumento convocatório:

Para comprovação da qualificação técnica, vemos que o Edital exige a apresentação

de Atestado de Capacidade técnico-operacional, emitido por pessoa jurídica de

direito público ou privado, com RECONHECIMENTO EM CARTÓRIO DA

ASSINATURA APOSTA, estando ás informações ali contidas sujeitas à verificação

de sua veracidade por parte do Pregoeiro.

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Desta maneira, se a empresa DIMEP COMÉRCIO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

LTDA, não apresentou os Atestados de Capacidade Técnica com a assinatura

reconhecida em cartório, descumpriu o exigido no Instrumento Convocatório,

devendo portanto, permanecer INABILITADA.

Ao fim da Ata da Sessão, o pregoeiro faz uma observação quanto a abertura de

diligência, para verificação dos Atestados. Porém, essa diligencia pode ser realizada

para comprovação dos serviços prestados ou produtos fornecidos, mas em

nenhuma hipótese, pode ser realizada, com o objetivo reconhecer a assinatura posta

ao documento.

Portanto, não nos resta dúvidas, quanto a INABILITAÇÃO da empresa DIMEP

COMÉRCIO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA LTDA, que não atendeu as exigências do

Instrumento Convocatório, descumprindo o Princípio da Vinculação ao Instrumento

Convocatório, devendo a mesma permanecer INABILITADA ao certame.

V – DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS

5.1. Do dever da autotutela da Administração em rever atos ilegais a qualquer

tempo.

A licitação pública é um procedimento obrigatório para o Poder Público quando

pretende realizar contratos para adquirir, locar, alienar bens, contratar a execução

de obras ou serviços.

Nesse contexto, os princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade e da

isonomia assumem importante papel para inibir e auxiliar no controle de atos que

conflitem com essa finalidade pública da licitação. (VERÍSSIMO. Dijonilson Paulo

Amaral. Princípios gerais e específicos da licitação. Âmbito Jurídico. (Disponível

http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo

_id=12955&revista_caderno=4).

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Sabedores do empenho e compromisso desta Administração com o presente

certame, necessário esclarecer que de todo modo, o dever da autotutela deve

prevalecer, sob pena de perpetuar atos ilegais e potencialmente ampliar os prejuízos

públicos envolvidos.

O princípio da autotutela sempre foi observado no seio da Administração Pública, e

está contemplado na Súmula nº 473 do STF, vazada nos seguintes termos:

"A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios

que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-

los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos

adquiridos, e ressalvada, em qualquer caso, a apreciação judicial".

Ainda, temos a Súmula nº 346 do STF:

“A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.”

Assim, a ocorrência de ilegalidades nos atos e decisões durante o processo

licitatório, até mesmo a negação ao princípio da publicidade, a Administração

Pública tem a obrigatoriedade de anular os seus próprios atos, de ofício ou mediante

manifestação de terceiros, quando estes são eivados de vícios, conforme reza a LEI

FEDERAL N.º 8.666/93:

Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento

somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público

decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e

suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de

ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e

devidamente fundamentado.

Assim, como infelizmente padecem de ilegalidade a conduta da Equipe de Apoio ao

Pregão no presente processo de licitação instaurado na Modalidade Pregão

Presencial n.º 092/2017, visto que contrariam frontalmente a Lei de Licitações e o

disposto no instrumento convocatório, conforme exposto no decorrer do presente

recurso, necessária a imediata revisão das decisões de julgamento de propostas

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pautadas exclusivamente nestes dispositivos, sob pena de perpetuação da

ilegalidade e iminentes riscos a obtenção da proposta mais vantajosa à

Administração.

Isto posto, fica claro que o descumprimento do princípio da legalidade e da

vinculação ao instrumento convocatório implica na ilegalidade de todo os atos

praticados no processo licitatório, por ser impossível sanar esse vício em momento

posterior.

Desse modo, a Administração Pública licitadora, impulsionada pelo dever do

autocontrole, deve, ao analisar a ilegalidade do ato, pautar-se naqueles que ferem o

interesse público, como o presente, e, independentemente do presente recurso,

deve a Administração Pública Municipal, anular tal ato de ofício, exclusivamente em

defesa deste interesse.

Neste sentido, esclarecendo claramente a necessidade de rever atos pautados em

previsões ilegais, cite-se decisões judiciais:

TRF-1 - AGRAVO DE INSTRUMENTO AG 32645 DF 2007.01.00.032645-2

(TRF-1)

Data de publicação: 08/10/2007

Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE

TUTELA RECURSAL. ANULAÇÃO DE LICITAÇÃO COM VENCEDOR

DECLARADO POR ATO DE OFÍCIO. FALTA DE PLANILHA DE

COMPOSIÇÃO DE PREÇO ENTRE OS ANEXOS DO EDITAL. PEÇA

ESSENCIAL SEGUNDO

DECISÃO DO TCU - 781/2006. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE NO ATO

ADMINISTRATIVO.

1 - Se a empresa pública que promove a licitação constata que houve falta

de inclusão de planilha de formação de preço entre os anexos do edital, é

possível a anulação do certame, mesmo com a proclamação do licitante

vencedor, uma vez que o Tribunal de Contas da União reputa tal

instrumento como essencial, indicando que sua falta viola o princípio da

legalidade.

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2 - Não se afigura razoável relativizar o princípio da legalidade, quando há

indicação de que a falta constatada conduziu à redução da competitividade

do certame, objetivo maior do procedimento

de licitação.

3 - Constatada a adequação do procedimento adotado pela promotora da

licitação, é descabido obrigar a empresa pública a contratar, eis que se

estaria atentando contra o princípio da legalidade, que deve nortear o

processamento do certame.

4 - Antecipação de tutela revogada.

5 - Agravo de instrumento improvido.

TJ-SC - Apelação Cível em Mandado de Segurança MS 20120079277 SC

2012.007927-7 (Acórdão) (TJ-SC) Data de publicação: 22/07/2013

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. ADMINISTRATIVO. MANDADO DE

SEGURANÇA APONTANDO NULIDADES EM PROCESSO

LICITATÓRIO, VISANDO À SUA ANULAÇÃO. RECONHECIDA, NA

ORIGEM, A PERDA DO OBJETO, DIANTE DAHOMOLOGAÇÃO E

ENCERRAMENTO DA LICITAÇÃO.

CIRCUNSTÂNCIA QUE NÃO IMPLICA NA EXTINÇÃO DO PROCESSO,

POR EXISTIREM INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES NO CERTAME,

DEVENDO AS POSSÍVEIS FALHAS SEREM ANALISADOS PELO

PODER JUDICIÁRIO. SENTENÇA QUE EXTINGUIU O FEITO ANULADA.

APELO PROVIDO, PARA DETERMINAR O REGULAR

PROSSEGUIMENTO DO FEITO.

"1. O mandado de segurança voltou-se contra ilegalidades que viciavam o

edital do certame, motivo pelo qual superveniente adjudicação não dá

ensejo à perda de objeto - pois é evidente que, se o procedimento

licitatório é eivado de nulidades de pleno direito desde seu início, a

adjudicação e a posterior celebração do contrato também o são (art. 49 , §

2º , da Lei n. 8.666 /93).

2. Entendimento diverso equivaleria a dizer que a própria Administração

Pública, mesmo tendo dado causa às ilegalidades, pode convalidar

administrativamente o procedimento, afastando-se a possibilidade de

controle de arbitrariedades pelo Judiciário (malversação do art. 5º , inc.

XXXV , da Constituição da República vigente)" (STJ, REsp n.

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1059501/MG, rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, j.

18.8.09).

TJRS - Nº 70061037362 (Nº CNJ: 0296299-60.2014.8.21.7000) - Vigésima

Segunda Câmara Cível APELAÇAÕ CÍVEL. LICITAÇÃO E CONTRATO

ADMINISTRATIVO. ANULAÇÃO. DEVER EM CASO DE NULIDADE.

PRESENÇA DA FUNDAMENTAÇÃO E CONTRADITÓRIO.

Dever de anulação da licitação em caso de ilegalidade, com a consequente

rescisão do respectivo contrato administrativo (Art. 49 da Lei 8.666/93).

Caso em que verificado o dever de fundamentação idônea (ilegalidade da

licitação pelo descumprimento da obrigação legal prevista no art. 7º, § 2º,

inciso II, da Lei8.666/93), assim como no caso concreto, não justifica a

concessão da ordem.

Tratando-se de mandado de segurança, descabida a condenação pelos

danos suportados (Súmula 269 do Supremo Tribunal Federal), o que deve

ser buscado em demanda própria. NEGADO SEGUIMENTO AO APELO.

Assim sendo, ato administrativo praticado com afronta à lei deverá ser decretado

inválido pela própria administração autora do ato ou pelo Poder Judiciário, mediante

provocação. É esse o sentido do artigo 49 da Lei Federal n.º 8.666/93.

Assim, afigura-se imperiosa a necessidade de adoção de medidas para o exato

cumprimento da lei, e no sentido de anular os procedimentos relativos à licitação

pública em referência.

Assim já se manifestou o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO:

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Diante do exposto, requeremos a anulação dos atos praticados pelo Senhor

Pregoeiro, com relação a DESCLASSIFICAÇÃO A PROPOSTA DE PREÇOS da

empresa C&C CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA – EPP e que se inicie

novamente a sessão de lances, incluindo a empresa recorrente.

V – DOS PEDIDOS

Em face do exposto, e, com base nos argumentos acima invocados, legislações,

posicionamento doutrinários e jurisprudências citados, REQUER na forma da Lei, o

acolhimento e provimento do presente RECURSO ADMINISTRATIVO, e, por

consequência seja REFORMADA A DECISÃO DESTE RESPEITÁVEL

PREGOEIRO QUE DESCLASSIFICOU A PROPOSTA COMERCIAL E DA

EMPRESA C&C CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA – EPP,

PROMOVENDO A ANULAÇÃO DOS ATOS DA SESSÃO, BEM COMO DOS ATOS

SUBSEQUENTES ÁQUELE, SE HOUVEREM, DEVENDO SER RETOMADA A

SESSÃO DE PROCESSAMENTO DO PREGÃO PRESENCIAL N.º 062/2017.

REQUEREMOS TAMBÉM:

QUE SEJA MANTIDA A INABILITAÇÃO DA EMPRESA DIMEP COMÉRCIO E

ASSISTÊNCIA TÉCNICA LTDA, COM OBSERVANCIA AOS PRINCIPIOS DA

LEGALIDADE E DA VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO,

TENDO EM VISTA A EMPRESA RECORRIDA NÃO CUMPRIU COM O EXIGIDO

NO EDITAL.

Acaso seja mantida a decisão recorrida, sem o provimento do presente recurso, o

que se admite apenas por cautela que seja remetido o processo devidamente

instruído com o presente recurso, à autoridade hierárquica superior, conforme

estabelece o artigo 109, § 4º, observando-se o disposto no § 3º, ambos do Estatuto

das Licitações – Lei Federal n.º 8.666/93, em aplicação subsidiária.

Seja provido, em todos os seus termos, o presente recurso, e em razão disso,

atendidos os seus pedidos, como forma de imposição e prevalência da lei, da

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doutrina e dos princípios da moralidade administrativa, a publicidade, a legalidade e

a ampla defesa. Ainda, alertamos que em caso de indeferimento definitivo na esfera

administrativa, dada a inobservância dos preceitos legais e das disposições

editalícias, temos a intenção de recorrer por denúncia e representação aos órgãos

fiscalizadores competentes.

Por fim, seja devidamente motivada a decisão tomada, caso se entenda pela

manutenção da decisão deste respeitável Pregoeiro, devendo o julgador apontar os

fundamentos de direito e de fato, conforme determinado pelo Princípio da Motivação

dos Atos e Decisões Administrativas.

Nestes Termos, pede e espera deferimento.

Belo Horizonte, em 05 de outubro de 2017.

C&C CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA – EPP

FABRÍCIO ANTÔNIO ANTUNES

Representante Legal

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- ANEXO I - DOC. 1 – PROCURAÇÃO/CONTRATO SOCIAL –

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