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Av. Nossa Senhora de Fátima, nº 2576 – Carlos Prates – Belo Horizonte – Minas Gerais - CEP: 30.710-020 Tel. (31) 2533-3100/2533-3114 – Website: www.brslicita.com.br - Webmail: [email protected].
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ILMO. SERVIDOR ADELSON MIRO DA SILVA PREGOEIRO MUNICIPAL
CONGONHAS ESTADO DE MINAS GERAIS
REF.: PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº: 1330/1979 - MODALIDADE: PREGÃO
PRESENCIAL N° 094/2017
“O princípio do formalismo procedimental passa a noção de que as regras
procedimentais adotadas para a licitação devem seguir parâmetros
estabelecidos na lei, não sendo lícito aos administradores subvertê-los a
seu juízo.” (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito
Administrativo. 25ª Ed. rev. ampl. atual.; Atlas, São Paulo, 2012, pg.246.).
I – PREÂMBULO C&C CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA – EPP, inscrita no CNPJ sob o n.º
08.369.442/0001-11 com sede na Avenida Amazonas n.º 5.460, Loja 05, Bairro Nova
Suíça, CEP 30.421-056, Município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, por
seu representante que a esta subscreve, conforme procuração em anexo (Anexo I –
Doc. I), SR. FABRÍCIO ANTÔNIO ANTUNES, brasileiro, casado, empresário,
portador da cédula de identidade n.º M- 6.359.577 e inscrito no CPF sob o n.º
838.493.606-44, com endereço profissional na Av. Nossa Senhora de Fátima n.º
2.576, Bairro Carlos Prates, Município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais,
CEP: 30.710-020, vem respeitosamente na presença de V.Sa, em tempo hábil, nos
termos da Lei Federal nº 10.520, de 17 de julho de 2002, pelos Decreto Municipal
4.192/06, aplicando-se, subsidiariamente, a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,
atendendo ao disposto no item 08 e respectivos subitens do edital, a fim de interpor
RECURSO ADMINISTRATIVO
contra a decisão deste respeitável Pregoeiro, ao desclassificar a proposta comercial
da empresa C&C CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA – EPP, sob o
argumento de que o equipamentos ofertado pela empresa não atende as exigências
do Edital, pelos fatos e fundamentos a seguir especificados:
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II – DO RESUMO DOS FATOS
A PREFEITURA MUNICIPAL DE CONGONHAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS,
inscrita no CNPJ sob o n.º 16.752.446/0001-02, localizada na Avenida Júlia
Kubitschek, Nº 230, Centro, Estado de Minas Gerais, tornou pública a realização de
licitação, na modalidade Pregão Presencial do tipo MENOR PREÇO, PARA
objetivando a “PARA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTO DE
RELÓGIOS DE PONTO BIOMÉTRICO SEM IMPRESSORA DE RECIBO, BEM
COMO PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO E
ADEQUAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS COM SOFTWARE DE SISTEMA DE
CONTROLE DE ACESSO E REGISTRO DE PONTO ELETRÔNICO”, conforme
Memorial Descritivo, do edital.
A abertura da Sessão do Pregão foi designada para ser realizada no dia 25 de
setembro de 2017, as 09h35mim, na sede da Prefeitura Municipal conforme
estabelecido no edital em referência, tendo sido conduzido pelo Pregoeiro Adelson
Miro da Silva, designado pela Portaria n.º PMC 072/2017 de 1º de Fevereiro de
2017, auxiliado pelos membros da Equipe de Apoio.
Credenciaram para participar da sessão os representantes das empresa ÁTOMO
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E COMÉRCIO LTDA, C&C CONTROLE DE PONTO
E ACESSO LTDA – EPP e DIMEP COMÉRCIO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA LTDA.
A empresa TECNOPONTO TECNOLOGIA AVANÇADA EM CONTROLE DE
PONTO E ACESSO LTDA, não credenciou nenhum participante, apenas protocolou
seus envelopes de Proposta e Habilitação.
Após o credenciamento das empresas, foram abertas as propostas de preços das
empresas. O pregoeiro decidiu por desclassificar as Propostas de Preços das
empresas ÁTOMO PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E COMÉRCIO LTDA, C&C
CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA – EPP e TECNOPONTO TECNOLOGIA
AVANÇADA EM CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA, sob o argumento de
que nenhum dos produtos ofertados atende as exigências do Edital, portanto,
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apenas a Proposta Comercial da empresa DIMEP COMÉRCIO E ASSISTÊNCIA
TÉCNICA LTDA, foi considerada classificada.
Após a negociação de preços entre o Pregoeiro e a empresa DIMEP COMÉRCIO E
ASSISTÊNCIA TÉCNICA LTDA, foi aberta o envelope de habilitação da empresa
declarada vencedora, sendo que a mesma não apresentou os Atestados de
Capacidade Técnica, conforme exigido no Edital, e assim, foi declarada
INABILITADA ao certame.
Devido a inabilitação da empresa vencedora e a desclassificação das demais
propostas, o Pregoeiro declarou o certame frustrado.
Em razão das preliminares acima invocadas é que a empresa C&C CONTROLE DE
PONTO E ACESSO LTDA – EPP vem requerer o recebimento e a apreciação do
presente recurso e a reforma da decisão deste respeitável Pregoeiro.
III – DA TEMPESTIVIDADE E DO CABIMENTO
Considerando que o prazo para apresentação das razões de recurso é de 03 (três)
dias, conforme estabelecido no item 16 e respectivos subitens, transcritos a seguir,
resta demonstrada a tempestividade do presente recurso.
16. DOS RECURSOS
16.1. Declarada a vencedora, qualquer licitante poderá manifestar imediata
e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o
prazo de 03 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando
as demais licitantes desde logo intimadas para apresentar contra-razões
em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do
recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos.
16.2. O recurso será restrito à matéria de divergência, não prejudicará o
andamento do processo, devendo ser processado e apartado, seguindo
numeração seqüencial.
16.3. O acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos
insuscetíveis de aproveitamento.
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16.4. A petição poderá ser feita na sessão, e se oral, será reduzida a termo
em Ata.
16.5. A falta de manifestação imediata e motivada da licitante importará em
decadência do direito de recurso e adjudicação do objeto da licitação pelo
pregoeiro ao vencedor.
16.6. Decididos os recursos, a autoridade competente fará a adjudicação
do objeto da licitação, à licitante vencedora.
16.7. Homologada a licitação pela autoridade competente, a licitante
adjudicatária será convocada para a assinatura do Contrato.
Dispõe a LEI FEDERAL 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002, que “Institui, no âmbito
da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI,
da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para
aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências”:
“Art. 4º - A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos
interessados e observará as seguintes regras:
(...)
XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata
e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o
prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os
demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em
igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do
recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;
(...).”
Por fim, em relação à contagem dos prazos dispõe ainda a LEI FEDERAL N.º 8.666,
DE 21 DE JUNHO DE 1993, que “Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição
Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá
outras providências”, em aplicação subsidiária:
"Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei
cabem:
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§ 5o Nenhum prazo de recurso, representação ou pedido de
reconsideração se inicia ou corre sem que os autos do processo estejam
com vista franqueada ao interessado".
“Art. 110. Na contagem dos prazos estabelecidos nesta Lei, excluir-se-á o
dia do início e incluir-se-á o do vencimento, e considerar-se-ão os dias
consecutivos, exceto quando for explicitamente disposto em contrário.
Parágrafo único. Só se iniciam e vencem os prazos referidos neste artigo
em dia de expediente no órgão ou na entidade.”
Portanto, é manifesto o cabimento da presente demanda, posto que, além de
apresentar-se tempestiva e de acordo com os ditames constitucionais e legais, se
trata de um direito público subjetivo, liberto de quaisquer condicionantes, usado com
a finalidade de que a autoridade administrativa competente possa tomar
conhecimento dos fatos, coibindo, assim, a prática de atos ilegais ou irregulares
cometidos pela Administração Pública, tais quais os ensejadores da demanda em
pauta.
Devidamente comprovada a tempestividade e o cabimento deste recurso requer o
recebimento do presente para o seu devido processamento e apreciação legal.
IV – DAS RAZÕES DE RECURSO
4.1. Dos Fundamentos
A fase recursal do procedimento licitatório tem como fundamento legal na
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988, que dispõe:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
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XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de
taxas:
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou
contra ilegalidade ou abuso de poder;
(...).”
É dessa garantia constitucional que decorrem as diversas formas de provocação da
Administração Pública para o exercício do direito de petição, nesse sentido vejamos
as palavras de Di Pietro1:
“Dentro do direito de petição estão agasalhados inúmeras modalidades
de recursos administrativos... É o caso da representação, da reclamação
administrativa, do pedido de reconsideração, dos recursos hierárquicos
próprios e impróprios da revisão.”
Seguindo esse entendimento, Carvalho Filho2 afirma que:
“O direito de petição é um meio de controle administrativo e dá
fundamento aos recursos administrativos por que tais recursos nada mais
são do que meios de postulação a um órgão administrativo. O instrumento
que propicia o exercício desse direito consagrado na CF é o recurso
administrativo.”
Desta feita, temos que o recurso administrativo instrumentaliza o exercício do direito
de petição junto ao poder público.
4.2. Das irregularidades na desclassificação da proposta da empresa C&C
CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA – EPP
Preliminarmente é importante destacar, que a Lei 8.666/93, impõe a todo momento
que se dê ampla concorrência as licitações, principalmente não restringindo o
caráter competitivo:
1 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo, p 579. São Paulo: Atlas, 2000. 2 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo, p. 905. Rio de Janeiro: Lúmen Juris.
2009.
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“Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a
administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e
será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios
básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da
publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento
convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
§ 1o É vedado aos agentes públicos:
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação,
cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o
seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas,
e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da
sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância
impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado
o disposto nos §§ 5o a 12 deste artigo e no art. 3o da Lei no8.248, de 23 de
outubro de 1991;
A Administração Pública, ao realizar a licitação, tem o dever de observar todos os
princípios elencados pela Lei, assim como os que lhe são correlatos e os princípios
próprios da Administração Pública, sob pena de não alcançar o objetivo de
preservação da isonomia e garantia da proposta mais vantajosa, na busca do melhor
interesse público.
Conforme consta da ATA DE REALIZAÇÃO DO PREGÃO PRESENCIAL N.º
062/2017, a proposta da recorrente foi desclassificada em razão de consulta
realizada pelo Pregoeiro e Equipe de Apoio no site da empresa HENRY, alegando
ter sido verificado, que o equipamento ofertado, não atende ao exigido no Edital,
informando aos presentes, que o equipamento não faz comunicação com o servidor.
Porém, é importante destacar que a fabricante HENRY possui diversos
equipamentos, alguns, realmente não fazem comunicação com o servidor, porém o
equipamento ofertado pela empresa C&C CONTROLE DE PONTO E ACESSO
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LTDA – EPP, faz conexão com servidor e também disponibiliza a opção se se copiar
seus dados, através de pen-drive.
Vejamos o que está descrito no site do equipamento, quanto as suas funções
(http://www.henry.com.br/controle-de-acesso/primmesfacesso):
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É possível também no site do Fabricante do Equipamento (HENRY), fazer o
download das Especificações Técnicas do Equipamento:
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Vejamos, agora as especificações técnicas exigidas no Instrumento Convocatório,
especialmente em seu Anexo I, Termo de Referência:
Façamos uma comparação de cada item exigido nas especificações contidas no
Edital, comparando-as as características contidas no Manual do Equipamento
Ofertado:
1º Item exigido no Edital:
Oferecido pelo Equipamento PRIMME SF PONTO, ofertado pela recorrente:
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• Armazenamento dos dados em memória flash, com sistema de
gerenciamento interno garantindo a integridade das informações;
• Todos os dados são gravados em memória não volátil;
2° Item exigido no Edital:
Oferecido pelo Equipamento PRIMME SF PONTO, ofertado pela recorrente:
• Permite o cadastro das informações do empregador, local de trabalho e
funcionários;
• Permite a identificação tanto dos empregados quanto do empregador;
• Sistema de relógio em tempo real com bateria de backup, com ajuste da data e
hora e configuração do horário de verão;
• Sistema de identificação de status e eventos no equipamento: pelo aplicativo
embarcado ou software gerenciador é possível consultar o empregador,
colaboradores e digitais cadastradas, quantidade de eventos na memória, situação
da memória, situação do sistema de bloqueio do equipamento;
• Recurso de gravação do evento de ponto por referência (tipo 7: via teclado,
cartão, biometria), habilitado via protocolo ou menu. Permite gerenciar eventos de
usuários com mais de um contrato.
• Armazena na memória os eventos de: marcação de ponto por PIS (com opção
de gravar a referência da marcação de ponto), cadastro de empregador, cadastro
de funcionário e alteração de data e hora;
3° Item exigido no Edital:
Oferecido pelo Equipamento PRIMME SF PONTO, ofertado pela recorrente:
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• Leitor biométrico com sensor ótico, resistente a riscos e desgaste, de 500 DPI e
capacidade de armazenamento de 1.000 digitais, 9.500 (Opcional), e 19.000
(Opcional). Ainda conta com tecnologia antifraude que impede a utilização de digitais
falsas de silicone e gelatina (Opcional);
• Modo da verificação das digitais: trabalha em dois modos 1:N e 1:1, no 1:N é
feita uma comparação da digital com toda a memória (acionado por uma tecla ou
Auto On) e 1:1 a comparação é feita com uma digital em específico obtida com a
prévia informação da matrícula (fornecida via teclado ou crachá);
4° Item exigido no Edital:
Oferecido pelo Equipamento PRIMME SF PONTO, ofertado pela recorrente:
• Tipos de comunicação: TCP-IP 10/100 MBits e RS232 nativos, comunicação via
WI-FI(1), GPRS(1), 3G(1) e RS 485(1) via módulo externo ligado a porta RS232;
• Equipamento dotado das seguintes tecnologias de identificação: biometria de
digital, biometria de íris, RFiD proximidade, Mifare e leitor de código de barras;
• Capacidade de gerenciamento de até 15.000 colaboradores na memória;
• Leitor biométrico com sensor ótico, resistente a riscos e desgaste, de 500 DPI e
capacidade de armazenamento de 1.000 digitais, 9.500 (Opcional), e 19.000
(Opcional). Ainda conta com tecnologia antifraude que impede a utilização de
digitais falsas de silicone e gelatina (Opcional);
5° Item exigido no Edital:
Oferecido pelo Equipamento PRIMME SF PONTO, ofertado pela recorrente:
• Leitor de códigos de barras: suporte aos padrões 2 de 5 intercalado e não
intercalado e o padrão 3 de 9;
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6° Item exigido no Edital:
Oferecido pelo Equipamento PRIMME SF PONTO, ofertado pela recorrente:
• Fonte chaveada: 90 a 240 VAC;
• Tensão de operação: 7,5 a 24 V;
• Potência média: 1,8 W;
• Consumo médio de corrente: 300 mA
7° Item exigido no Edital:
Oferecido pelo Equipamento PRIMME SF PONTO, ofertado pela recorrente:
• Relógio em tempo real com gerenciamento da passagem da hora, minuto,
segundo, dia, mês e ano. Possui uma bateria de lítio com capacidade de manter
o relógio por mais de um ano com o equipamento desligado;
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8° Item exigido no Edital:
Oferecido pelo Equipamento PRIMME SF PONTO, ofertado pela recorrente:
A empresa C&C CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA – EPP, declarou em
sua proposta, estar ciente de todas as exigências e afirmou que vai cumpri-las. Uma
das exigências e a instalação e treinamento para toda a equipe designada pelo
Município de no mínimo 04 (quatro) horas.
Como revendedora da marca HENRY, a empresa recorrente, possui técnico
capacitados e responsáveis pela instalação e treinamento.
9° Item exigido no Edital:
A garantia total é fornecida pela empresa recorrente, conforme firmou na Proposta
de Preços.
O que pode ter ocorrido foi apenas um engano, o Senhor Pregoeiro, juntamente com
o Diretor de Tecnologia da Informação, podem ter se enganado e comparado as
especificações a outro modelo do Fabricante HENRY.
Mesmo após todas as provas já realizada, buscamos ainda, comprovar que
realmente o Equipamento ofertado pela empresa recorrente atende ao exigido no
Edital.
Desta maneira, enviamos um e-mail para o Senhor Vilmar Ribeiro, que é Consultor
Comercial do Fabricante do equipamento, solicitando informações quanto a
procedência das informações contidas na Ata da Sessão, onde, o Senhor Pregoeiro,
desclassificou a proposta da recorrente:
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Desta forma, foi descabida a decisão de desclassificar a Proposta de Preços da
empresa recorrente.
É sabido, que o julgamento das propostas deve pautar-se exclusivamente nos
critérios objetivos do Edital, e, deve ser efetuado mediante avaliação adequada
quanto à conformidade das propostas e o cumprimento das exigências
necessárias/essenciais, e do princípio da supremacia do interesse público (a
Administração tem a obrigação de praticar atos que atenda a sociedade como um
todo e estes atos têm que ser convenientes para esta sociedade, ou seja, interesse
de uma coletividade se sobrepõe ao interesse do particular).
A licitação é regida pelo princípio do procedimento formal, segundo o que se extrai
da leitura do parágrafo único do art. 4º da Lei Federal n.º 8.666/93.
“Art. 4o Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou
entidades a que se refere o art. 1º têm direito público subjetivo à fiel
observância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo
qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não
interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos.
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Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei
caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer
esfera da Administração Pública”. (Grifos nossos).
Nesse sentido, o procedimento licitatório é vinculado às prescrições legais que o
regem, em todos os seus atos e fases.
O Pregoeiro entendeu ao desclassificar a proposta comercial da recorrente sob o
argumento de que a Marca oferecida não atendia o exigido no Edital, e, em
momento algum, deixou que o representante da empresa, comprovasse que o
equipamento atendia.
Com esta decisão, a Equipe de Apoio, além de causar prejuízo irreparável à
Recorrente, também traz prejuízo para a “ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA”, face estar
na iminência de aplicar o disposto no ART. 3º. Da Lei 8.666/93, que diz:
“Art. 3º. – A licitação destina-se a garantir a observância do princípio
constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa
para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade
com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que
lhes correlatos”.
O Prof. JESSÉ TORRES PEREIRA JUNIOR3, no seu livro “Comentários à Lei das
Licitações e Contratações da Administração Pública”. diz:
“Selecionar a proposta mais vantajosa é, a um só tempo, o fim do interesse
público que se quer alcançar em toda licitação (sentido amplo) e o
resultado que se busca em cada licitação (sentido restrito). Licitação que
não instigue a competição, para dela surtir a proposta mais vantajosa,
descumpre sua finalidade legal e institucional”.
3 PEREIRA JUNIOR. Jessé Torres, no seu livro “Comentários à Lei das Licitações e Contratações da
Administração Pública”
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Ora, a licitação do tipo MENOR PREÇO tem por escopo selecionar a proposta que
se apresente financeiramente mais vantajosa para o interesse público, sem
considerar como critério de seleção quaisquer outros requisitos que não o preço, tais
como qualidade ou condições técnicas, eis que os critérios de julgamento eleitos na
licitação as tornam irrelevantes.
Segundo o TCU, a “vedação imposta por esse dispositivo é um dos mecanismos
utilizados pelo legislador no sentido de conferir efetividade aos princípios
informativos da licitação, entre esses o da livre concorrência, o do julgamento
objetivo e o da igualdade entre os licitantes” (Acórdão 1553/2008 – Plenário).
Vejamos o que diz o TCU, em seu manual de acórdãos e jurisprudências 4º edição,
sobre o direcionamento de marcas durante a licitação:
“Determina a lei que as compras realizadas pela Administração Pública
devem ser submetidas a condições de aquisição e pagamento
semelhantes as do setor privado. Isso significa dizer que as licitações
públicas devem ser processadas em conformidade com o mercado onde
se realiza. Exemplo: especificação, prazo de entrega ou de execução do
objeto, prazo de garantia, forma de pagamento, manutenção, assistência
técnica são informações colhidas nesse mercado. Para estabelecimento no
ato convocatório de condições semelhantes às do setor privado, é
importante o gestor de recursos públicos pesquisar sobre o objeto em
licitação para se inteirar das condições vigentes no mercado.
Exemplo: especificações completas do produto, qualidade, preço, prazos
de entrega, execução, prestação, garantia, pagamento. Deve o gestor
cuidar-se para que o detalhamento minucioso do objeto no ato
convocatório não leve ao direcionamento da licitação”.
Também é entendimento do TCU em seu Acórdão n.º 1.861/2012 - Primeira
Câmara, sobre o direcionamento de marca:
“O estabelecimento de especificações técnicas idênticas às ofertadas por
determinado fabricante, da que resultou a exclusão de todas as outras
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marcas do bem pretendido, sem justificativa consistente, configura afronta
ao disposto no art. 15, § 7°, inciso I, da Lei nº 8.666/1993.
Representação acusou possíveis irregularidades no Pregão Presencial nº
28/2009, realizado pela Prefeitura de Coronel Sapucaia/MS, que teve por
objeto a aquisição de uma patrulha mecanizada com recursos
provenientes de contrato de repasse firmado com a Caixa Econômica
Federal - CEF. Apontou-se, em especial, restrição ao caráter competitivo
do certame, com violação ao art. 7º, § 5º, da Lei nº 8.666/1993, visto que
as características e especificações do citado objeto impuseram a aquisição
de trator da marca Valtra. Foram ouvidos em audiência o Prefeito e a
pregoeira do certame. O auditor, ao examinar as razões de justificativas
dos responsáveis, sugeriu fossem elas acatadas, em especial por terem as
especificações do objeto sido endossadas pela CEF. O Diretor, com a
anuência do titular da unidade técnica, porém, ao divergir desse
entendimento, ressaltou que “as quinze especificações técnicas exigidas
para o bem objeto do certame eram idênticas àquelas do bem ofertado
pela empresa vencedora ...”. Tal detalhamento, sem justificativas técnicas
para a exclusão de tratores de outros fabricantes, equivaleu, em concreto,
à indicação de marca, o que afrontou o disposto no art. 15, § 7°, inciso I,
da Lei nº 8.666/1993. O relator também entendeu que “a especificação do
produto equivaleu à indicação de marca e não utilizou os termos referidos
na jurisprudência do Tribunal (“ou similar”, “ou equivalente”, “ou de melhor
qualidade”), de maneira a propiciar a participação de outras empresas na
licitação”. Observou, também, que o plano de trabalho aprovado pela CEF
fora “preenchido e assinado pelo próprio prefeito”. Em face desses
elementos de convicção, o Tribunal, ao acolher proposta do relator,
decidiu: a) aplicar a cada um dos citados responsáveis multa do art. 58,
inciso II da Lei nº 8.443/1992; b) instar a Prefeitura daquele município a,
em futuras licitações para aquisições de bens, abster-se de formular
especificações “que demonstrem preferência por marca, a não ser quando
devidamente justificado por critérios técnicos ou expressamente indicativa
da qualidade do material a ser adquirido, hipótese em que a descrição do
item deverá ser acrescida de expressões como ‘ou similar’, ‘ou
equivalente’, ‘ou de melhor qualidade’, devendo, nesse caso, o produto ser
aceito de fato e sem restrições pela Administração, de modo a se coadunar
com o disposto nos arts. 3°, § 1°, inciso I, e 15, § 7°, inciso I, da Lei nº
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8.666/1993”. Acórdão n.º 1.861/2012-Primeira Câmara, TC 029.022/2009-
0, rel. Min. José Múcio Monteiro, 10.4.2012”.
A atividade administrativa está vinculada ao princípio da legalidade de modo que
atinja a finalidade pública.
O Princípio da Legalidade é a regra básica quanto ao direito público, segundo a
qual o exercício do poder pelos órgãos do Estado deve ser absolutamente de acordo
com o direito. Todos procedimentos estão dependentes ao comando da lei e às
exigências do bem comum.
Possui grande relevo, in casu, o princípio da legalidade que é o basilar para a
configuração do regime jurídico-administrativo, e específico para o Estado de Direito.
Nessa esteira, oportuno registrar os comentários do Prof. Marçal Justen Filho4,
consignados na sua luminosa obra Comentários à Lei de Licitações e Contratos
Administrativos:
“O princípio da legalidade disciplina integralmente a atividade
administrativa, tal como consagrado constitucionalmente (CF/88, art. 5º,
inc. II, e art. 37). Logo, a atividade licitatória deve necessariamente
sujeitar-se ao disposto na ordem jurídica.
É um truísmo afirmar que o princípio da legalidade domina toda a atividade
administrativa do Estado. Como regra, é vedado à Administração Pública
fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei.” (Grifos nossos)
E ainda sobre os Princípios que regem os Processos Licitatórios, temos que um dos
mais importantes é o Princípio da Vinculação ao Instrumento Convocatório que
é essencial, e a inobservância do mesmo pode causar a nulidade do procedimento.
Ele é citado na lei nº 8.666, no art. 3º:
4 JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 12 ed. São Paulo:
Dialética, 2008, p. 69 e 813.
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Art. 3º “A licitação destina-se a garantir a observância do princípio
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a
administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e
será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios
básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade,
da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao
instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são
correlatos”.
Boa parte desses preceitos já se encontra consubstanciada no art. 37 da
Constituição Federal.
Vejamos:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998) (...).”
Com relação ao estudo dos princípios, que possuem grande relevância para a
Administração Pública no Estado de Direito, o maior administrativista em atividade,
Prof. Celso Antônio Bandeira de Mello5, expõe de forma notável e com perfeição:
“Violar um princípio é muito mais grave do que transgredir uma
norma. A desatenção ao princípio implica ofensa não a um específico
mandamento obrigatório, mas a todo um sistema de comandos. É a
mais grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade, conforme o
escalão do princípio violado, porque representa insurgência contra todo um
sistema, subversão de seus valores fundamentais, contuméria irremissível
a seu arcabouço lógico e corrosão de sua estrutura mestra.” (Grifos
nossos)
5 BANDEIRA DE MELO. Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 23 ed. São Paulo: Malheiros, 2007,
p. 927.
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Em perfeita consonância com o texto do art. 3º da LLC, afigura-se certo e induvidoso
que os procedimentos a serem adotados pela Pregoeira deverão ter como principais
balizadores o Edital e a Lei.
Conclui-se, pois, que a Administração Pública, no curso do processo de licitação,
não pode se afastar das regras por ela mesma estabelecidas no instrumento
convocatório, pois, para garantir segurança e estabilidade às relações jurídicas
decorrentes do certame licitatório, bem como para se assegurar o tratamento
isonômico entre os licitantes, é necessário observar estritamente as disposições
constantes do edital ou instrumento congênere.
Por outro lado, não restam dúvidas de que estarão também os concorrentes que
atenderem à convocação da Administração Pública para participação do certame,
vinculados ao edital, de forma a cumprir expressamente todas as suas exigências.
Diante de tudo exposto, requeremos que seja o ANULADA a decisão que
DESCLASSIFICOU a proposta da recorrente, tendo em vista, que o equipamento
por ela ofertado atende ao especificado no Edital, conforme foi devidamente
comprovado neste recurso.
4.3. Da manutenção da INABILITAÇÃO da empresa DIMEP COMÉRCIO E
ASSISTÊNCIA TÉCNICA LTDA
Como é cediço, o Pregoeiro, por força da regra inscrita no artigo 41 da Lei n.º
8.666/93, não pode afastar-se do edital para proferir seu julgamento em qualquer
das fases do processo licitatório. O edital, nesse caso, torna-se lei entre as partes.
Segundo Lucas Rocha Furtado6, Procurador-Geral do Ministério Público junto ao
Tribunal de Contas da União:
“O instrumento convocatório é a lei do caso, aquela que irá regular a
atuação tanto da administração pública quanto dos licitantes. Esse
6FURTADO, Lucas Rocha, Curso de Direito Administrativo, 2007, p.416.
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princípio é mencionado no art. 3º da Lei de Licitações, e enfatizado pelo
art. 41 da mesma lei que dispõe que “a Administração não pode
descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha
estritamente vinculada”.
Conclui-se, pois, que a Administração Pública, no curso do processo de licitação,
não pode se afastar das regras por ela mesma estabelecidas no instrumento
convocatório, pois, para garantir segurança e estabilidade às relações jurídicas
decorrentes do certame licitatório, bem como para se assegurar o tratamento
isonômico entre os licitantes, é necessário observar estritamente as disposições
constantes do edital ou instrumento congênere.
A empresa DIMEP COMÉRCIO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA LTDA, foi INABILITADA
ao certame, porque deixou de cumprir exigência do Edital com relação da fase de
habilitação, onde a empresa recorrida não conseguiu comprovar sua qualificação
técnica.
Vejamos os documentos exigidos para comprovação da sua qualificação técnica, no
instrumento convocatório:
Para comprovação da qualificação técnica, vemos que o Edital exige a apresentação
de Atestado de Capacidade técnico-operacional, emitido por pessoa jurídica de
direito público ou privado, com RECONHECIMENTO EM CARTÓRIO DA
ASSINATURA APOSTA, estando ás informações ali contidas sujeitas à verificação
de sua veracidade por parte do Pregoeiro.
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Desta maneira, se a empresa DIMEP COMÉRCIO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA
LTDA, não apresentou os Atestados de Capacidade Técnica com a assinatura
reconhecida em cartório, descumpriu o exigido no Instrumento Convocatório,
devendo portanto, permanecer INABILITADA.
Ao fim da Ata da Sessão, o pregoeiro faz uma observação quanto a abertura de
diligência, para verificação dos Atestados. Porém, essa diligencia pode ser realizada
para comprovação dos serviços prestados ou produtos fornecidos, mas em
nenhuma hipótese, pode ser realizada, com o objetivo reconhecer a assinatura posta
ao documento.
Portanto, não nos resta dúvidas, quanto a INABILITAÇÃO da empresa DIMEP
COMÉRCIO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA LTDA, que não atendeu as exigências do
Instrumento Convocatório, descumprindo o Princípio da Vinculação ao Instrumento
Convocatório, devendo a mesma permanecer INABILITADA ao certame.
V – DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS
5.1. Do dever da autotutela da Administração em rever atos ilegais a qualquer
tempo.
A licitação pública é um procedimento obrigatório para o Poder Público quando
pretende realizar contratos para adquirir, locar, alienar bens, contratar a execução
de obras ou serviços.
Nesse contexto, os princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade e da
isonomia assumem importante papel para inibir e auxiliar no controle de atos que
conflitem com essa finalidade pública da licitação. (VERÍSSIMO. Dijonilson Paulo
Amaral. Princípios gerais e específicos da licitação. Âmbito Jurídico. (Disponível
http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo
_id=12955&revista_caderno=4).
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Sabedores do empenho e compromisso desta Administração com o presente
certame, necessário esclarecer que de todo modo, o dever da autotutela deve
prevalecer, sob pena de perpetuar atos ilegais e potencialmente ampliar os prejuízos
públicos envolvidos.
O princípio da autotutela sempre foi observado no seio da Administração Pública, e
está contemplado na Súmula nº 473 do STF, vazada nos seguintes termos:
"A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios
que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-
los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos
adquiridos, e ressalvada, em qualquer caso, a apreciação judicial".
Ainda, temos a Súmula nº 346 do STF:
“A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.”
Assim, a ocorrência de ilegalidades nos atos e decisões durante o processo
licitatório, até mesmo a negação ao princípio da publicidade, a Administração
Pública tem a obrigatoriedade de anular os seus próprios atos, de ofício ou mediante
manifestação de terceiros, quando estes são eivados de vícios, conforme reza a LEI
FEDERAL N.º 8.666/93:
Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento
somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público
decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e
suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de
ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e
devidamente fundamentado.
Assim, como infelizmente padecem de ilegalidade a conduta da Equipe de Apoio ao
Pregão no presente processo de licitação instaurado na Modalidade Pregão
Presencial n.º 092/2017, visto que contrariam frontalmente a Lei de Licitações e o
disposto no instrumento convocatório, conforme exposto no decorrer do presente
recurso, necessária a imediata revisão das decisões de julgamento de propostas
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pautadas exclusivamente nestes dispositivos, sob pena de perpetuação da
ilegalidade e iminentes riscos a obtenção da proposta mais vantajosa à
Administração.
Isto posto, fica claro que o descumprimento do princípio da legalidade e da
vinculação ao instrumento convocatório implica na ilegalidade de todo os atos
praticados no processo licitatório, por ser impossível sanar esse vício em momento
posterior.
Desse modo, a Administração Pública licitadora, impulsionada pelo dever do
autocontrole, deve, ao analisar a ilegalidade do ato, pautar-se naqueles que ferem o
interesse público, como o presente, e, independentemente do presente recurso,
deve a Administração Pública Municipal, anular tal ato de ofício, exclusivamente em
defesa deste interesse.
Neste sentido, esclarecendo claramente a necessidade de rever atos pautados em
previsões ilegais, cite-se decisões judiciais:
TRF-1 - AGRAVO DE INSTRUMENTO AG 32645 DF 2007.01.00.032645-2
(TRF-1)
Data de publicação: 08/10/2007
Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE
TUTELA RECURSAL. ANULAÇÃO DE LICITAÇÃO COM VENCEDOR
DECLARADO POR ATO DE OFÍCIO. FALTA DE PLANILHA DE
COMPOSIÇÃO DE PREÇO ENTRE OS ANEXOS DO EDITAL. PEÇA
ESSENCIAL SEGUNDO
DECISÃO DO TCU - 781/2006. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE NO ATO
ADMINISTRATIVO.
1 - Se a empresa pública que promove a licitação constata que houve falta
de inclusão de planilha de formação de preço entre os anexos do edital, é
possível a anulação do certame, mesmo com a proclamação do licitante
vencedor, uma vez que o Tribunal de Contas da União reputa tal
instrumento como essencial, indicando que sua falta viola o princípio da
legalidade.
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2 - Não se afigura razoável relativizar o princípio da legalidade, quando há
indicação de que a falta constatada conduziu à redução da competitividade
do certame, objetivo maior do procedimento
de licitação.
3 - Constatada a adequação do procedimento adotado pela promotora da
licitação, é descabido obrigar a empresa pública a contratar, eis que se
estaria atentando contra o princípio da legalidade, que deve nortear o
processamento do certame.
4 - Antecipação de tutela revogada.
5 - Agravo de instrumento improvido.
TJ-SC - Apelação Cível em Mandado de Segurança MS 20120079277 SC
2012.007927-7 (Acórdão) (TJ-SC) Data de publicação: 22/07/2013
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. ADMINISTRATIVO. MANDADO DE
SEGURANÇA APONTANDO NULIDADES EM PROCESSO
LICITATÓRIO, VISANDO À SUA ANULAÇÃO. RECONHECIDA, NA
ORIGEM, A PERDA DO OBJETO, DIANTE DAHOMOLOGAÇÃO E
ENCERRAMENTO DA LICITAÇÃO.
CIRCUNSTÂNCIA QUE NÃO IMPLICA NA EXTINÇÃO DO PROCESSO,
POR EXISTIREM INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES NO CERTAME,
DEVENDO AS POSSÍVEIS FALHAS SEREM ANALISADOS PELO
PODER JUDICIÁRIO. SENTENÇA QUE EXTINGUIU O FEITO ANULADA.
APELO PROVIDO, PARA DETERMINAR O REGULAR
PROSSEGUIMENTO DO FEITO.
"1. O mandado de segurança voltou-se contra ilegalidades que viciavam o
edital do certame, motivo pelo qual superveniente adjudicação não dá
ensejo à perda de objeto - pois é evidente que, se o procedimento
licitatório é eivado de nulidades de pleno direito desde seu início, a
adjudicação e a posterior celebração do contrato também o são (art. 49 , §
2º , da Lei n. 8.666 /93).
2. Entendimento diverso equivaleria a dizer que a própria Administração
Pública, mesmo tendo dado causa às ilegalidades, pode convalidar
administrativamente o procedimento, afastando-se a possibilidade de
controle de arbitrariedades pelo Judiciário (malversação do art. 5º , inc.
XXXV , da Constituição da República vigente)" (STJ, REsp n.
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1059501/MG, rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, j.
18.8.09).
TJRS - Nº 70061037362 (Nº CNJ: 0296299-60.2014.8.21.7000) - Vigésima
Segunda Câmara Cível APELAÇAÕ CÍVEL. LICITAÇÃO E CONTRATO
ADMINISTRATIVO. ANULAÇÃO. DEVER EM CASO DE NULIDADE.
PRESENÇA DA FUNDAMENTAÇÃO E CONTRADITÓRIO.
Dever de anulação da licitação em caso de ilegalidade, com a consequente
rescisão do respectivo contrato administrativo (Art. 49 da Lei 8.666/93).
Caso em que verificado o dever de fundamentação idônea (ilegalidade da
licitação pelo descumprimento da obrigação legal prevista no art. 7º, § 2º,
inciso II, da Lei8.666/93), assim como no caso concreto, não justifica a
concessão da ordem.
Tratando-se de mandado de segurança, descabida a condenação pelos
danos suportados (Súmula 269 do Supremo Tribunal Federal), o que deve
ser buscado em demanda própria. NEGADO SEGUIMENTO AO APELO.
Assim sendo, ato administrativo praticado com afronta à lei deverá ser decretado
inválido pela própria administração autora do ato ou pelo Poder Judiciário, mediante
provocação. É esse o sentido do artigo 49 da Lei Federal n.º 8.666/93.
Assim, afigura-se imperiosa a necessidade de adoção de medidas para o exato
cumprimento da lei, e no sentido de anular os procedimentos relativos à licitação
pública em referência.
Assim já se manifestou o TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO:
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Diante do exposto, requeremos a anulação dos atos praticados pelo Senhor
Pregoeiro, com relação a DESCLASSIFICAÇÃO A PROPOSTA DE PREÇOS da
empresa C&C CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA – EPP e que se inicie
novamente a sessão de lances, incluindo a empresa recorrente.
V – DOS PEDIDOS
Em face do exposto, e, com base nos argumentos acima invocados, legislações,
posicionamento doutrinários e jurisprudências citados, REQUER na forma da Lei, o
acolhimento e provimento do presente RECURSO ADMINISTRATIVO, e, por
consequência seja REFORMADA A DECISÃO DESTE RESPEITÁVEL
PREGOEIRO QUE DESCLASSIFICOU A PROPOSTA COMERCIAL E DA
EMPRESA C&C CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA – EPP,
PROMOVENDO A ANULAÇÃO DOS ATOS DA SESSÃO, BEM COMO DOS ATOS
SUBSEQUENTES ÁQUELE, SE HOUVEREM, DEVENDO SER RETOMADA A
SESSÃO DE PROCESSAMENTO DO PREGÃO PRESENCIAL N.º 062/2017.
REQUEREMOS TAMBÉM:
QUE SEJA MANTIDA A INABILITAÇÃO DA EMPRESA DIMEP COMÉRCIO E
ASSISTÊNCIA TÉCNICA LTDA, COM OBSERVANCIA AOS PRINCIPIOS DA
LEGALIDADE E DA VINCULAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO,
TENDO EM VISTA A EMPRESA RECORRIDA NÃO CUMPRIU COM O EXIGIDO
NO EDITAL.
Acaso seja mantida a decisão recorrida, sem o provimento do presente recurso, o
que se admite apenas por cautela que seja remetido o processo devidamente
instruído com o presente recurso, à autoridade hierárquica superior, conforme
estabelece o artigo 109, § 4º, observando-se o disposto no § 3º, ambos do Estatuto
das Licitações – Lei Federal n.º 8.666/93, em aplicação subsidiária.
Seja provido, em todos os seus termos, o presente recurso, e em razão disso,
atendidos os seus pedidos, como forma de imposição e prevalência da lei, da
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doutrina e dos princípios da moralidade administrativa, a publicidade, a legalidade e
a ampla defesa. Ainda, alertamos que em caso de indeferimento definitivo na esfera
administrativa, dada a inobservância dos preceitos legais e das disposições
editalícias, temos a intenção de recorrer por denúncia e representação aos órgãos
fiscalizadores competentes.
Por fim, seja devidamente motivada a decisão tomada, caso se entenda pela
manutenção da decisão deste respeitável Pregoeiro, devendo o julgador apontar os
fundamentos de direito e de fato, conforme determinado pelo Princípio da Motivação
dos Atos e Decisões Administrativas.
Nestes Termos, pede e espera deferimento.
Belo Horizonte, em 05 de outubro de 2017.
C&C CONTROLE DE PONTO E ACESSO LTDA – EPP
FABRÍCIO ANTÔNIO ANTUNES
Representante Legal
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- ANEXO I - DOC. 1 – PROCURAÇÃO/CONTRATO SOCIAL –
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