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IMED
Escola de Saúde
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Dissertação de Mestrado
BEM-ESTAR SUBJETIVO E SINTOMAS DE DEPRESSÃO, ANSIEDADE E
ESTRESSE EM UNIVERSITÁRIOS
Graziela Consoladora Ribeiro
Passo Fundo
2020
GRAZIELA CONSOLADORA RIBEIRO
BEM-ESTAR SUBJETIVO E SINTOMAS DE DEPRESSÃO, ANSIEDADE E
ESTRESSE EM UNIVERSITÁRIOS
Dissertação de Mestrado apresentada como
requisito obrigatório para o Programa de Pós-
Graduação em Psicologia da IMED, sob
Orientação do Prof. Dr. Carlos Costa.
Passo Fundo
2020
CIP – Catalogação na Publicação
R484b RIBEIRO, Graziela Consoladora
Bem-estar subjetivo e sintomas de depressão, ansiedade e estresse em
universitários / Graziela Consoladora Ribeiro. – 2020.
87 f., il.; 30 cm.
Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Faculdade IMED, Passo Fundo, 2020.
Orientador: Prof. Dr. Carlos Costa.
1. Psicologia positiva. 2. Bem-estar subjetivo. 3. Saúde mental. 4. Estudantes
universitários. I. COSTA, Carlos, orientador. II. Título.
CDU: 159.9:378
Catalogação: Bibliotecária Angela Saadi Machado - CRB 10/1857
Autor/a: Graziela Consoladora Ribeiro
Título: Bem-estar Subjetivo e Sintomas de Depressão, Ansiedade e Estresse em Universitários.
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu – Mestrado em Psicologia – da IMED, como requisito para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia.
Passo Fundo, RS 18 de setembro de 2020.
_____________________________________________
Prof. Dr. Carlos Costa (PPGP - IMED) – Presidente
_____________________________________________
Prof.ª Drª Lara Barros Martins (PPGP – IMED) – Membro
_____________________________________________
Prof.ª Drª Lívia Maria Bedin Tomasi (UFRGS) – Membro
Sumário
Introdução............................................................................................................................................................................... 8
Artigo 1 – A Saúde Mental de Estudantes Universitários: uma Revisão Sistemática ................................. 12
Artigo 2 - Bem-estar Subjetivo e Sintomas de Depressão, Ansiedade e Estresse: um Estudo com
Estudantes Universitários Brasileiros ......................................................................................................................... 13
Considerações Finais Gerais ......................................................................................................................................... 14
Referências .......................................................................................................................................................................... 16
Anexos .................................................................................................................................................................................. 21
Anexo A - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ................................................................................... 21
Anexo B - Questionário Sociodemográfico .............................................................................................................. 22
Anexo C - DASS – 21 Versão traduzida e validada para o português do Brasil (Autores: Vignola,
R.C.B. & Tucci, A.M.) .................................................................................................................................................... 24
Anexo D - Escala de Bem-estar subjetivo (EBES) - (Autores: Bartolomeu & Trocolli, 2004) ............... 25
Anexo E- Parecer Consubstanciado do CEP ............................................................................................................ 26
Resumo
A presente dissertação teve como objetivo investigar o bem-estar subjetivo (BES) dos
estudantes universitários e sua relação com sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Ainda,
diferenças nos construtos investigados de acordo com variáveis sociodemográficas e
características das Instituições de Ensino Superior (IES). Para tanto, o trabalho dividiu-se em
dois estudos. O primeiro, uma revisão de literatura de caráter descritivo, analisou 86 artigos
publicados no período 2014-2019, objetivando identificar quais as tendências de pesquisa
científica na área da Psicologia sobre saúde mental de estudantes universitários. Os resultados
sugerem que as pesquisas, em maior parte, investigaram variáveis associadas a fatores
negativos relacionados à doença e à saúde mental e, com menor frequência, aspectos protetivos.
O segundo, uma pesquisa empírica, contou com a participação de 1.074 estudantes
universitários e objetivou investigar o BES e sua relação com sintomas de depressão, ansiedade
e estresse e diferenças segundo variáveis sociodemográficas e características das IES. A coleta
dos dados primários deu-se on-line, por meio de ficha de dados sociodemográficos, Escala de
Bem-Estar Subjetivo (EBES) e Depression, Anxiety and Stress Scale - Short Form (DASS-21).
Os resultados sugerem a presença de sintomas, que podem ser classificados de acordo com a
gravidade em depressão moderada, ansiedade severa e estresse moderado, com maior
frequência e intensidade de emoções negativas. Apontam ainda que existem diferenças nos
escores quanto às características sociodemográficas e das IES, tanto para sintomas quanto para
BES com maiores escores nos sintomas e afeto negativo, para estudantes do gênero feminino,
de IES públicas, residentes na região Centro-Oeste e com idades de 25 a 29 anos. Houve
correlações (p <0,001) entre os fatores DASS-21 e os componentes BES evidenciando que
quanto maior a presença de afetos positivos e satisfação com a vida, menor foi a presença de
afetos negativos e sintomas de depressão, ansiedade e estresse.
Palavras-chave: Psicologia positiva. Bem-estar subjetivo. Estudantes do ensino superior. Saúde
mental.
Abstract
The present dissertation aimed to investigate the subjective well-being (BES) of university
students and its relationship with symptoms of depression, anxiety and stress. Also, differences
in the constructs investigated according to sociodemographic variables and characteristics of
Higher Education Institutions (HEIs). Therefore, the work was divided into two studies. The
first, a descriptive literature review, analyzed 86 articles published in the period 2014-2019,
aiming to identify which trends in scientific research in the area of Psychology on mental health
of university students. The results obtained the presence of symptoms, which can be classified
according to severity in moderate depression, severe anxiety and moderate stress, with greater
frequency and intensity of negative emotions. The second, an empirical study, involved the
participation of 1,074 university students and aimed to investigate BES and its relationship with
symptoms of depression, anxiety and stress and differences according to sociodemographic
variables and characteristics of HEIs. The collection of primary data took place online, through
a sociodemographic data sheet, Subjective Wellbeing Scale (EBES) and Depression, Anxiety
and Stress Scale - Short Form (DASS-21). The results suggest the presence of symptoms, which
can be classified into moderate depression, severe anxiety and moderate stress, with greater
frequency and intensity of negative emotions. They also point out that there are differences in
scores regarding sociodemographic and HEI characteristics, both for symptoms and for BES
with higher scores on symptoms and negative affect, for female students, from public HEIs,
living in the Midwest region and aged 25 to 29 years. There were correlations (p <0.001)
between the DASS-21 factors and the BES components, showing that the greater the presence
of positive affects and satisfaction with life, the lower the presence of negative affects and
symptoms of depression, anxiety and stress.
Keywords: Positive psychology. Subjective well-being. Higher education students. Mental
health.
Introdução
Conforme o último Censo da Educação Superior, realizado em 2018 e divulgado em
2019 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), os
estudantes universitários no Brasil representam uma população de, pelo menos, 8,4 milhões de
pessoas, sendo que apenas em 2018 foram registrados 3,4 milhões de novos ingressantes nesse
nível de ensino. Entretanto, concomitante ao crescimento da população acadêmica, estudos
indicam um crescente desenvolvimento de sinais de depressão, ansiedade e estresse, além de
outros transtornos mentais nessa população (Andrade et al., 2016; Vizzotto, Jesus, & Martins,
2017). Como características comuns à presença de sintomas de depressão, ansiedade e estresse,
encontram-se o sentimento de incapacidade de enfrentar a vida, tristeza exagerada, desânimo e
angústia. Ainda, sensação de vazio, sentimento de excitação fisiológica e tendências de fuga ou
evitação, além de estado permanente de tensão e irritabilidade (Apóstolo, Mendes, & Azeredo
2006; Lovibond & Lovibond, 1995).
Nesse ínterim, pesquisas envolvendo a saúde mental de estudantes universitários
ganharam relevância no contexto acadêmico e científico, não apenas em razão do crescimento
da população, mas também pelos impactos que as presenças destes sintomas podem significar
em termos de saúde pública (Storrie, Ahern, & Tuckett, 2010). Além do mais, as Instituições
de Ensino Superior (IES) precisam preparar-se para promover, durante o processo de formação
acadêmica, além do desenvolvimento cognitivo e profissional, o pessoal, social e afetivo dos
estudantes. Isso, a fim de proporcionar-lhes bem-estar e favorecer a permanência no ambiente
universitário (Schleich, 2006).
A definição de saúde, em especial a mental, está sujeita a diferenças de ordem cultural,
julgamentos subjetivos e diferentes teorias. De forma geral, saúde mental tem sido definida
como um estado favorável de qualidade de vida cognitiva e emocional, incluindo a capacidade
das pessoas de procurarem equilíbrio entre atividades e esforços para atingir estados de
resiliência psicológica (Silva & Parizotto, 2016). Admite-se, portanto, que saúde mental é algo
mais amplo que a ausência de sintomas e ou transtornos mentais (Boruchovitch & Mednick,
2002).
Nesse sentido, a definição ecológica de saúde - que surgiu em meados da década de 60
e 70 e enfatiza a inter-relação entre o meio ambiente e a qualidade de vida dos indivíduos-
sugere que sua percepção deve estar baseada nos julgamentos que os próprios indivíduos
realizam sobre a sua condição. Ainda, deve levar em consideração questões culturais,
ambientais e sociais em que o indivíduo está inserido, uma vez que as definições de normalidade
ou não são conceitos construídos social e culturalmente (Boruchovitch & Mednick, 2002).
Dentro dessa perspectiva, a Psicologia Positiva - que tem como interesse de estudo o
funcionamento ótimo e o bem-estar dos indivíduos – atua no direto relacionamento entre
prevenção e promoção de saúde. Isso, pois ao se reproduzir o bem-estar, também se está
promovendo a saúde e, consequentemente, prevenindo o adoecimento psicológico (Oliveira,
Nunes, Legal, & Noronha, 2016).
Um dos fenômenos mais estudados no movimento da Psicologia Positiva é o bem-estar
subjetivo (BES), que está relacionado à avaliação (cognitiva) que os indivíduos fazem sobre
suas vidas, percebendo sua satisfação ou insatisfação. Do mesmo modo, está diretamente
associado à frequência com que os indivíduos experimentam emoções positivas ou negativas
(afetos positivos e negativos) (Albuquerque & Tróccoli, 2004). Estudos indicam que o BES
pode configurar-se como um fator protetivo, promovendo e mantendo a saúde mental mesmo
quando indivíduos são expostos a fatores estressores (Diener, Suh, & Oishi, 1997). Em
complemento, uma metanálise da literatura revelou, por exemplo, existir um padrão consistente
de correlação negativa entre aspectos positivos do funcionamento mental e sintomas da
depressão, tanto em estudos transversais quanto em longitudinais (Khazanov & Ruscio, 2016).
Contudo, algumas pesquisas indicam que variáveis relevantes para a compreensão da
saúde mental de universitários, que poderiam agir como elementos protetivos a exemplo do
bem-estar e do BES, têm sido pouco estudadas nessa população (Engin, Gurkan, Dulgerler, &
Arabaci, 2009; Schwartz & Friedman, 2009). Em maior parte, os estudos envolvendo a saúde
mental de estudantes universitários detêm-se a avaliar aspectos relacionados à saúde mental
negativa, como depressão, ansiedade e estresse (Bettmann, Prince, Hardy, & Dwumah, 2019;
Deb et al., 2016; Fernandez et al., 2016; Graner & Cerqueira, 2019; Leppink, Lust, & Grant,
2016; Lovell, Nash, Sharman, & Lane, 2015; Saeed et al., 2018).
Além do mais, outras questões lacunares emergem quando se reflete sobre as
características sociodemográficas e das IES em que a população em foco está inserida.
Pesquisas sobre essa temática, em maior parte, apresentam pouca heterogeneidade na amostra,
sendo estas formadas, na maioria das vezes, por estudantes de apenas um curso ou área, tipo de
IES, representando realidades locais ou regionais (Alfredo, Biondi, & Manna, 2016; Castro,
2017; Costa et al., 2020; Silva et al., 2019; Dominguez, Barrera, & Colorado, 2018; Serra,
Dinato, & Caseiro, 2015; Leão, Gomes, Ferreira, & Cavalcanti, 2018; Skead & Rogers 2015).
Dessa forma, tais pesquisas não seriam representativas dos diferentes contextos educacionais e
da realidade dos estudantes do ensino superior como um todo (Costa et al., 2020; Moutinho,
Monteiro, Costa, & Faria 2019).
Tendo em vista as carências evidenciadas, o estudo da presente dissertação teve como
objetivo investigar a saúde mental de estudantes do ensino superior, avaliando o BES e sua
relação com sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Também foi motivação para este
estudo, verificar a ocorrência de diferenças ou não nos construtos investigados de acordo com
características sociodemográficas e das IES.
Ante a contextualização apresentada, este estudo foi organizado da seguinte forma: a
primeira seção apresenta o estudo 1, que compreendeu uma revisão sistemática (Paré, Trudel,
Jaana, & Kitsiou, 2015), e teve como objetivo identificar quais as tendências de pesquisa
científica na área da Psicologia sobre saúde mental de estudantes universitários. Esse utilizou-
se da análise de estudos publicados sobre a temática, perscrutados em três bases de dados no
período temporal compreendido entre os anos de 2014 e 2019. A partir dos resultados do estudo
1, buscando um maior aprofundamento e entendimento das diferentes variáveis que podem
influenciar a saúde mental em universitários. Na segunda seção, apresenta-se o estudo 2, uma
pesquisa quantitativa, correlacional e de corte transversal, com o objetivo de investigar o BES
dos estudantes do ensino superior e sua relação com sintomas de depressão, ansiedade e
estresse. Na última seção, são apontadas as considerações finais gerais acerca dos resultados
dos estudos apresentados nesta dissertação, para então inferir contribuições teóricas e
gerenciais, limitações do trabalho e sugestões de estudos futuros.
Artigo 1 – A Saúde Mental de Estudantes Universitários: uma Revisão Sistemática
Este artigo foi omitido para que não haja conflito de interesses no momento da submissão do
manuscrito.
Artigo 2 - Bem-estar Subjetivo e Sintomas de Depressão, Ansiedade e Estresse: um
Estudo com Estudantes Universitários Brasileiros
Este artigo foi omitido para que não haja conflito de interesses no momento da submissão do
manuscrito.
Considerações Finais Gerais
A saúde mental pode ser entendida como um fenômeno multifatorial que resulta da
complexa interação de fatores de natureza biológica, psicológica, social, cultural e ecológica.
Assim, o seu desenvolvimento está aliado ao estilo e às condições de vida, aos comportamentos
e aos contextos sociais e familiares dos seres humanos (Friedli & World Health Organization
[WHO], 2009; Weare & Nind, 2011). Dessa forma, o crescente desenvolvimento de sinais de
depressão, ansiedade, estresse e outros transtornos mentais dentre a população universitária
(Andrade et al., 2016; Vizzotto, Jesus, & Martins 2017) justificam o aumento de pesquisas
sobre a temática. Dada a importância do tema para a prevenção e intervenção nos fatores
causadores de sofrimento e para a promoção de serviços que forneçam apoio aos estudantes no
período em que eles frequentam o ensino superior (Brandão, 2016), tem-se justificada a
realização deste estudo.
Nesse sentido, levando em consideração a necessidade de proposições que possibilitem
a realização de estratégias de prevenção e promoção de saúde mental em ambiente de ensino
superior, faz-se necessário que as pesquisas avaliem para além de sintomas de depressão,
ansiedade, estresse e variáveis associadas a fatores negativos relacionados à doença e à saúde
mental. Assim, como sugeriram os resultados do primeiro estudo realizado (revisão de
literatura, de caráter descritivo, de 86 artigos), que reafirmou a complexidade e a multiplicidade
de fatores envolvidos no processo de entendimento da temática, realizou-se um segundo,
empírico, que contou com a participação de 1.074 acadêmicos e objetivou investigar o BES e
sua relação com sintomas de depressão, ansiedade e estresse e diferenças segundo variáveis
sociodemográficas e características das IES.
[...]
Diante de tais constatações, este estudo não pretendeu esgotar a literatura sobre saúde
mental de acadêmicos. No entanto, cabe destacar que não há como generalizar tais achados,
pois a revisão sistemática foi realizada em apenas algumas bases de dados e utilizando-se
descritores específicos, considerando publicações em língua portuguesa, inglesa ou espanhola
no período de 2014-2019. Portanto, os resultados dizem respeito, exclusivamente, a esse
universo pesquisado. Novos estudos devem realizar buscas em outras bases de dados,
considerando outras línguas e descritores.
Da mesma forma, como limitação, aponta-se que, no segundo estudo, a amostra
compôs-se por um grupo de universitários em um período de tempo restrito. Assim, os
resultados podem ter sofrido interferências características do período estudado. Sugere-se, em
função disso, a realização de pesquisas longitudinais ou com outros formatos mais sofisticados
de obtenção de informações (coletando-se várias vezes em diferentes períodos ao longo do ano,
ou curso, por exemplo). Também, que sejam incluídas outras variáveis que permitam entender
melhor as características relacionadas às diferenças quanto às modalidades de ensino e regiões.
Como principal contribuição científica, infere-se a realização da análise da relação entre
os componentes do BES com os sintomas (de depressão, ansiedade e estresse) e as
características sociodemográficas dos estudantes e suas IES. Assim, acredita-se que este
trabalho possa oferecer apoio empírico para a compreensão das variáveis em estudo e contribuir
com as pesquisas preocupadas em compreender de que forma elas estão relacionadas. Como
implicações práticas, tanto para a esfera pública quanto privada da educação superior, espera-
se que os resultados evidenciados sejam levados em consideração para a tomada de decisão
para a construção de programas que visem a prevenção e a promoção da saúde mental de
universitários.
Sugere-se, portanto, que as instituições realizem periodicamente mapeamento acerca do
perfil sociodemográficos dos estudantes, além da implementação de serviços de acolhimento e
apoio no intuito de que atuem tanto na realização de pesquisas para estimativa dos níveis de
adoecimento, bem-estar e qualidade de vida dos estudantes, quanto no desenvolvimento de
programas de prevenção por meio do desenvolvimento de ações psicopedagógicas, de escuta
individualizada e grupais, além da realização de rodas de conversa, workshops, cursos dentre
outras atividades com o objetivo de instrumentalizar os estudantes por meio da psicoeducação,
no intuito de elevar a qualidade de vida e o BES dos estudantes. Sugere-se ainda que
profissionais e professores das IES sejam capacitados para a identificação de características de
adoecimento emocional de forma precoce por meio da identificação de sinais característicos
dos sintomas. Tal pretensão ancora-se no fato de que se evidenciou a presença significativa de
sintomas de depressão, ansiedade e estresse em grau de moderado a grave, bem como a presença
de afetos negativos na população em foco.
Por fim, afirma-se que os resultados deste estudo serão divulgados por meio de um e-
book, levando em consideração que a coleta dos dados primários ocorreu on-line. Essa
devolutiva viabilizará a troca de saberes e, eventualmente, suscitará a produção de novos
conhecimentos acerca da saúde mental de estudantes do ensino superior e as variáveis a ela
associadas. A devolutiva reflete, também, o compromisso da pesquisadora em realizar um
estudo com impacto social e inserção nacional.
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Anexos
Anexo A - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Este estudo está sendo desenvolvido pela aluna de pós-graduação em psicologia
Graziela Consoladora Ribeiro, sob orientação da profª Dra Naiana Dapieve Patias. O objetivo
é investigar bem-estar subjetivo, sintomas de depressão, ansiedade e estresse em estudantes
universitários e se existe diferença estatisticamente significativa nos sintomas por gênero;
estudantes iniciantes e concluintes; por instituição de ensino privada e pública; modalidade de
ensino presencial ou à distância; em estudantes que trabalham e que não trabalham; por turno
integral ou regular.
Para participar desta pesquisa você precisa ter mais de 18 anos, estar matriculado
em um curso de ensino superior. Você levará em torno de 30 minutos para responder aos
instrumentos. Caso você tenha as características solicitadas para participação solicitamos que
você preencha um questionário sociodemográfico. Após isso, você responderá à duas escalas a
fim de avaliar bem-estar subjetivo e sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Cabe ressaltar
que os riscos presentes nesta pesquisa são mínimos, podendo gerar algum desconforto devido
às questões que serão perguntadas. Caso isso ocorra, você pode encerrar sua participação na
pesquisa a qualquer momento sem quaisquer prejuízos. Ainda, poderá entrar em contato com
os pesquisadores responsáveis por e-mail ou telefone. Não há benefícios diretos aos
participantes. No entanto, ao participar vocês estarão contribuindo para o desenvolvimento de
estudos críticos que irão possibilitar a promoção de qualidade de vida e servirão como subsídio
à profissionais e às instituições para a realização de programas de prevenção a saúde mental de
estudantes de ensino superior brasileiros.
Destacamos que as informações coletadas neste estudo serão confidenciais,
sendo preservado o anonimato na divulgação da pesquisa. Os dados provenientes do estudo
serão utilizados apenas para fins de pesquisa e publicações em eventos e artigos científicos. A
planilha derivada desta pesquisa ficará sob responsabilidade da Profª Dra. Naiana Dapieve
Patias.
Desde já, agradecemos sua contribuição para o desenvolvimento desta atividade de
pesquisa e colocamo-nos à disposição para esclarecimentos por meio do e-mail e telefones dos
pesquisadores responsáveis Naiana: [email protected] e telefone (54)99968 2885,
Graziela: [email protected] e telefone (54) 996158442.
Clicando no botão “SIM, eu li e compreendi o TCLE e aceito participar desta
pesquisa”, você afirma que está ciente dos objetivos, riscos e benefícios da pesquisa e aceita
participar. Além disso, aceita que utilizemos as respostas do seu questionário para os fins
descritos acima. Você terá acesso à segunda vida do TCLE por meio de um link que fará
download em pdf do mesmo.
Clicando no botão “NÃO, eu li, compreendi o TCLE e não aceito participar”, você não
será redirecionado para as páginas dos questionários. Mesmo assim, agradecemos que você veio
até aqui para ler nosso objetivo e intuito com a pesquisa.
Anexo B - Questionário Sociodemográfico
1. Sexo: |__| masculino |__|feminino 2. Idade? ________ anos
3. Estado civil:
|__| solteiro |__| Casado |__| mora junto |__| separado /divorciado |__| Viúvo
4. Sobre situação de trabalho remunerado:
|__| nunca trabalhei
|__| já trabalhei, mas não trabalho atualmente
|__| estou trabalhando
|__| estou procurando trabalho
5. Com relação a sua renda familiar (o somatório da renda individual dos familiares) é:
|__| até 2 salários mínimos (até R$ 1.908,00)
|__| 2 a 4 salários mínimos (até R$ 3.816,00)
|__| 4 a 6 salários mínimos (até R$ 5.724,00)
|__| 6 a 8 salários mínimos (até R$ 7.632,00)
|__| 8 a 10 salários mínimos (até R$ 9.554,00)
|__| Acima de 10 salários mínimos (Acima de R$ 9.554,00)
6.Com quem você reside:
|__|sozinho (a) |__|familiares |__|com colegas |__|com amigos (as) |__|outros
5. Qual a região do País em que você estuda:
|__|Norte |__|Nordeste |__|Centro-Oeste |__|Sudeste |__| Sul
6. A Instituição que você estuda é:
|__|pública |__|privada
7. Com relação a modalidade de ensino o seu curso é considerado:
|__|presencial |__|semipresencial |__|à distância
8. Qual o curso superior você cursa: ________________
10.Qual turno você frequenta o seu curso?
|__|manhã |__|tarde |__| integral |__|Noite
11. Quantos semestres possui o seu curso?
|__|até 6 semestres
|__|até 8 semestres
|__|até 10 semestres
|__|acima de 10 semestres
12. Qual o semestre/nível você está atualmente?
|__|1º ou 2º semestre/nível
|__|3º ou 4º semestre/nível
|__|5º ou 6º semestre/nível
|__|7º ou 8º semestre/nível |__|9º ou 10º semestre/nível
|__|não sabe responder ou está em vários níveis ou semestres
13. Você faz uso de algum programa, financiamento estudantil ou subsídio educacional?
|__|não |__|sim
14. Você necessitou mudar de cidade para estudar?
|__|sim |__|não
16. Na Instituição em que você estuda existe algum serviço de apoio ao estudante?
|__|não |__|sim |__|não tenho conhecimento
17. Se sim a anterior. Você já fez uso de algum serviço de apoio ao estudante?
|__| não |__| sim
18. Quando você está passando por alguma dificuldade com quem você pode contar?
|__| ninguém |__|familiares |__| colegas |__| professores |__|amigos |__| outros
Anexo C - DASS – 21 Versão traduzida e validada para o português do Brasil (Autores:
Vignola, R.C.B. & Tucci, A.M.)
Instruções
Por favor, leia cuidadosamente cada uma das afirmações abaixo e circule o número apropriado
0,1,2 ou 3 que indique o quanto ela se aplicou a você durante a última semana, conforme a
indicação a seguir:
0. Não se aplicou de maneira alguma
1. Aplicou-se em algum grau, ou por pouco de tempo
2. Aplicou-se em um grau considerável, ou por uma boa parte do tempo
3. Aplicou-se muito, ou na maioria do tempo
1 Achei difícil me acalmar 0 1 2 3
2 Senti minha boca seca 0 1 2 3
3 Não consegui vivenciar nenhum sentimento positivo 0 1 2 3
4
Tive dificuldade em respirar em alguns momentos (ex. respiração ofegante,
falta de ar, sem ter feito nenhum esforço físico) 0 1 2 3
5 Achei difícil ter iniciativa para fazer as coisas 0 1 2 3
6 Tive a tendência de reagir de forma exagerada às situações 0 1 2 3
7 Senti tremores (ex. nas mãos) 0 1 2 3
8 Senti que estava sempre nervoso 0 1 2 3
9
Preocupei-me com situações em que eu pudesse entrar em pânico e parecesse
ridículo (a) 0 1 2 3
10 Senti que não tinha nada a desejar 0 1 2 3
11 Senti-me agitado 0 1 2 3
12 Achei difícil relaxar 0 1 2 3
13 Senti-me depressivo (a) e sem ânimo 0 1 2 3
14
Fui intolerante com as coisas que me impediam de continuar o que eu estava
fazendo 0 1 2 3
15 Senti que ia entrar em pânico 0 1 2 3
16 Não consegui me entusiasmar com nada 0 1 2 3
17 Senti que não tinha valor como pessoa 0 1 2 3
18 Senti que estava um pouco emotivo/sensível demais 0 1 2 3
19
Sabia que meu coração estava alterado mesmo não tendo feito nenhum
esforço físico (ex. aumento da frequência cardíaca, disritmia cardíaca) 0 1 2 3
20 Senti medo sem motivo 0 1 2 3 0 1 2 3
21 Senti que a vida não tinha sentido 0 1 2 3
Anexo D - Escala de Bem-estar subjetivo (EBES) - (Autores: Bartolomeu & Trocolli, 2004)
Subescala 1 Gostaria de saber como você tem se sentido ultimamente. Esta escala consiste de algumas palavras que
descrevem diferentes sentimentos e emoções. Não há respostas certas ou erradas. O importante é que
você seja o mais sincero possível. Leia cada item e depois descreva o número que expressa suas respostas
no espaço ao lado da palavra, de acordo com a seguinte escala.
1
Nem um pouco
2
Um pouco
3
Moderadamente
4
Bastante
5
Extremamente
Ultimamente tenho me sentido...
1) aflito 17) transtornado 33) abatido
2) alarmado 18) animado 34) amedrontado
3) amável 19) determinado 35) aborrecido
4) ativo 20) chateado 36) agressivo
5) angustiado 21) decidido 37) estimulado
6) agradável 22) seguro 38) incomodado
7) alegre 23) assustado 39) bem
8) apreensivo 24) dinâmico 40) nervoso
9) preocupado 25) engajado 41) empolgado
10) disposto 26) produtivo 42) vigoroso
11) contente 27) impaciente 43) inspirado
12) irritado 28) receoso 44) tenso
13) deprimido 29) entusiasmado 45) triste
14) interessado 30) desanimado 46) agitado
15) entediado 31) ansioso 47) envergonhado
16) atento 32) indeciso
Subescala 2
Agora você encontrará algumas frases que podem identificar opiniões que você tem sobre sua própria
vida. Por favor, para cada afirmação, marque um X na que expressa o mais fielmente posséive a sua
opinião sobre sua vida atual. Não existe resposta certa ou errada, o que importa é sua sinceridade.
1
Discordo plenamente
2
Discordo
3
Não sei
4
Concordo
5
Concordo plenamente
48) estou satisfeito com a minha vida ................................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|
49) tenho aproveitado as oportunidades da vida ................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|
50) avalio minha vida de forma positiva ............................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|
51) sob quase todos os aspectos minha vida está longe do ideal ........... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|
52) mudaria meu passado se pudesse ..................................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|
53) tenho conseguido tudo que queria da vida ....................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|
54) a minha vida está de acordo com o que desejo para mim ................ |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|
55) gosto da minha vida ......................................................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|
56) minha vida está ruim ........................................................................ |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|
57) estou insatisfeito com a minha vida ................................................. |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|
58) minha vida poderia estar melhor ...................................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|
59) tenho mais momentos de tristeza do que de alegria em minha vida |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|
60) minha vida é sem graça ................................................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|
61) minhas condições de vida são muito boas ....................................... |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|
62) considero-me uma pessoa feliz ........................................................ |_1_|_2_|_3_|_4_|_5_|
Anexo E- Parecer Consubstanciado do CEP
Apêndice A- Tabela de Classificação dos cursos
Curso Classificação Frequência % Curso Classificação Frequência %
Administração 4 16 1,5 Engenharia de Alimentos 7 3 0,3
Agronomia 8 14 1,3 Engenharia de Controle e Automação 7 3 0,3
Antropologia 2 1 0,1 Engenharia de Energias Renováveis 7 1 0,1
Análise e Desenvolvimento de Sistemas 6 2 0,2 Engenharia de Materiais 7 1 0,1
Arquitetura e Urbanismo 7 31 3,0 Engenharia de Petróleo 7 2 0,2
Arquivologia 2 1 0,1 Engenharia de Produção 7 22 2,0
Artes Plásticas 2 1 0,1 Engenharia de Recursos Hídricos e Meio Ambiente 7 4 0,4
Artes Visuais 2 3 0,3 Engenharia de Segurança do Trabalho 7 1 0,1
Autismo 1 1 0,1 Engenharia de Telecomunicações 7 3 0,3
Bacharelado Interdisciplinar em Saúde 9 2 0,2 Engenharia de Transportes 7 1 0,1
Biblioteconomia 3 48 4,5 Estatística 5 2 0,2
Biologia 5 1 0,1 Farmácia 9 12 1,1
Biologia Marinha 5 1 0,1 Filosofia 2 5 0,5
Biomedicina 5 2 0,2 Fisioterapia 9 5 0,5
Biotecnologia 5 4 0,4 Fonoaudiologia 9 3 0,3
Ciências Sociais 3 28 2,6 Fonoaudiologia 9 1 0,1
Cinema e Audiovisual 2 1 0,1 Física 5 13 1,2
Ciência da Computação 6 3 0,3 Gastronomia 10 2 0,2
Ciências Biológicas 5 13 1,2 Geofísica 5 1 0,1
Ciências Contábeis 4 14 1,3 Geografia 1 4 0,4
Ciências Econômicas 3 2 0,2 Geologia 5 3 0,3
Ciências Sociais 3 1 0,1 Gestão ambiental 4 1 0,1
Ciências da Natureza 5 1 0,1 Gestão do Agronegócio 4 1 0,1
Ciências da computação 6 30 2,8 Gestão Ambiental 4 2 0,2
Ciências exatas e da Tecnologia 6 1 0,1 Gestão de Políticas Públicas 4 2 0,2
Ciências sociais 3 1 0,1 Gestão de pessoas e recursos humanos 4 1 0,1
Comunicação Social Publicidade e Propaganda 4 3 0,3 História 2 8 0,7
Desenho Industrial 7 1 0,1 Jornalismo 3 8 0,7
Design Gráfico 4 4 0,4 Letras 2 19 1,8
Curso Classificação Frequência % Curso Classificação Frequência %
Direito 4 52 4,8 Licenciatura em Educação do Campo 1 2 0,2
Economia 3 4 0,4 Logística 4 2 0,2
Educação Fisica 1 27 2,5 Marketing 4 1 0,1
Enfermagem 9 70 6,5 Matemática 5 14 1,3
Engenharia de Energias Renováveis 7 1 0,1 Medicina 9 92 8,6
Engenharia Aeroespacial 7 1 0,1 Medicina Veterinária 8 36 3,4
Engenharia Agrícola e Ambiental 7 11 1,0 Nutrição 9 6 0,6
Engenharia Ambiental 7 6 0,6 Oceanografia 5 1 0,1
Engenharia Biomédica 7 1 0,1 Odontologia 9 4 0,4
Engenharia Biotecnológica 7 1 0,1 Pedagogia 1 26 2,4
Engenharia Civil 7 41 3,8 Psicologia 3 217 20,2
Engenharia Elétrica 7 13 1,2 Química 5 2 0,2
Engenharia Florestal 7 6 0,6 Relações internacionais 4 1 0,1
Engenharia Mecânica 7 16 1,5 Secretariado Executivo 4 2 0,2
Engenharia Metalúrgica e de materiais 7 1 0,1 Saúde Coletiva 9 5 0,5
Engenharia Química 7 7 0,7 Serviço Social 9 6 0,6
Engenharia Sanitária e Ambiental 7 2 0,2 Sistemas de Informação 6 7 0,7
Engenharia Sanitária e Ambiental 7 3 0,3 Sociologia 3 3 0,3
Engenharia Têxtil 7 1 0,1 Turismo 10 3 0,3
Engenharia agrícola e ambiental 7 1 0,1 Zootecnia 8 5 0,5
Engenharia da Computação 7 9 0,8
Total 1074 100
Cursos de estudantes participantes da pesquisa e suas respectivas classificações conforme manual para classificação dos cursos de graduação e subsequentes CINE Brasil (2018). 01 Educação, 02 Artes e
Humanidades, 03 Ciências sociais, Jornalismo e Informação, 04 Negócios, Administração e Direito, 05 Ciências Naturais, Matemática e Estatística, 06 Computação e Tecnologias da Informação e Comunicação
(TIC), 07 Engenharia, Produção e Construção, 08 Agricultura, Silvicultura, Pesca e Veterinária, 09 Saúde e Bem-estar, 10 Serviços.
Fonte: Dados de pesquisa (2020).