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3090-1017 1 MANAUS, DOMINGO, 22 DE NOVEMBRO DE 2015 NATAL Todo cuidado é pouco com os pisca-piscas Página 6 DIVULGAÇÃO A melhor maneira para escolher o seu telhado O telhado da casa protege seus moradores de intempéries externas e, por isso, fique atento a essa série de recomendações FRED SANTANA O telhado de uma casa protege seus mora- dores de perigos e ameaças externas. Por conta disso, alguns as- pectos são fundamentais na hora de organizar a constru- ção do telhado da sua obra. “O dimensionamento correto da estrutura, para começar, assegura que ela suportará o peso da cobertura”, explica a engenheira e gerente de marketing da Ananda Metais, Joyce Rossi. Além disso, é pre- ciso fazer o cálculo correto do caimento do telhado, para evitar acúmulo de chuva e infiltrações. Outro item a ser pensado é comprar de fabricantes que possuem certificação de qua- lidade. De acordo com Joyce, isso evita a incompatibilidade nos tamanhos das telhas, o que pode gerar vazamentos e comprometimento de estru- turas. Seguir corretamente o processo de descarregamen- to, armazenagem e instalação das telhas também é necess- pario, afinal, para um item tão importante, é imprescindível evitar que as mesmas amas- sem e venham a ter ferrugens. A especialista também des- taca a necessidade de espe- cificar corretamente o tipo de telha, de acordo com a necessidade da obra. “Telhas de baixa qualidade ou servi- ços mal executados podem resultar em intermináveis va- zamentos e custos com ma- nutenção”, explica. Modelo x construção Joyce Rossi afirma que exis- tem diferentes tipos de telhas, cada uma, para um tipo de construção. As telhas termo- acústicas da Ananda Metais são ideais para projetos que precisam de acabamento com isolamento térmico e acústico. Além de isolar o som, o modelo ajuda a minimizar gastos com energia e refrigeração devido a sua capacidade de isola- mento térmico. Composto por duas telhas metálicas e núcleo de EPS ou PU, essas telhas retardam a ação das chamas e não absorvem água. As telhas pintadas são op- ções para ambientes com grande incidência solar e que necessitem de um melhor aca- bamento estético. Com o sis- tema de pintura eletrostática, é uma das mais modernas e avançados, com revestimento à base de resina poliéster. A Ananda Metais possui di- versas opções de cores para a pintura das telhas, poden- do ainda desenvolver cores especiais de acordo com a especificação do cliente/obra. Telhas metálicas são indica- das para obras industriais. O o modelo pode ser encontrado em dois formatos: trapezoidal ou ondulado, dependendo da necessidade de cada projeto. Já a telha ondulada calan- drada é ideal para projetos arquitetônicos, enquanto a trapezoidal calandrada pode ser usada em diversos proje- tos, como silos, galpões, en- tre outros. Telhas perfuradas podem ser usada em qualquer projeto que busque um design diferenciado, além de evitar a reverberação acústica. Por fim, a telha translúcida é ideal para ambientes que necessitam de muita luz, como galpões, lojas comerciais, clu- bes e escolas. BENEFÍCIOS A telha solar é econô- mica e pode gerar re- dução na conta de luz, além de se considerar a questão ambiental, pois a energia do sol é renovável, alterna- tiva às fontes prove- nientes de combustí- veis fósseis A rejeição de algumas pes- soas aos modelos espaço- sos e pesados dos painéis fotovoltaicos (que conver- tem a energia do sol em eletricidade) fez com que duas empresas italianas desenvolvessem a Tegola Solare, uma telha dotada de componentes mais leves e capazes de incorporar a tecnologia solar aos mate- riais convencionais. Produzi- da com o objetivo de gerar mais ganhos de eficiência e estética, a Tegola Solare é uma telha cerâmica normal à qual foram incorporadas quatro células fotovoltaicas. Segundo as empresas Area Industrie Ceramiche e REM, a inovação pode ser aplicada em qualquer telhado uma vez que a superfície “solar” é adaptável em relação as telhas comuns. Em caso de dano, apenas se substitui a telha, uma operação fácil e barata pela própria natureza modular do telhado tradi- cional. A fiação segue sob o telhado para o conversor. De acordo com o fabricante, uma área de 40 m² gera cerca de 3 kilowatts (kW) de energia. O investimento que pode parecer alto no início, é salvo depois de alguns meses. O custo do sistema fotovoltai- co a ser instalado depende do seu tamanho e equipamen- tos selecionados, e também dependem da quantidade de energia necessária e de características do local da instalação. Um sistema com- pleto e instalado custa entre R$ 7 mil e R$ 15 mil por kWp (kiloWatt-pico) a preços de 2 a 3 anos anteriores. Levando-se em conside- ração que um painel foto voltaico com produção de 240 Wp custa em torno de R$ 3 mil atualmente, equivale a 90 telhas foto voltaicas que não precisam de su- portes especiais nem mão de obra especifica para sua colocação. Lembrando que as telhas fotovoltaicas são instaladas como se fossem telhas comuns, que custa- riam 80% do valor do painel. Apenas as conexões elétri- cas dependem de um profis- sional qualificado e um bom projeto elétrico para ambos os sistemas. Podemos então calcular e concluir que as te- lhas fotovoltaicas são mais eficientes não só na insta- lação, pois geram um custo muito inferior em relação aos painéis, como também são muito mais adequadas quanto à manutenção, es- tética e facilidade para os projetistas e construtores. Modelo ecológico ganha espaço O sistema fotovoltaico pode ser utilizado tanto para locais remotos ou sem energia, sendo chamados de sistemas isolados ou “off grid” FOTOS: DIVULGAÇÃO

Imóveis & Decor - 22 de novembro de 2015

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 22 DE NOVEMBRO DE 2015

NATAL

Todo cuidado é pouco com os pisca-piscas

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AÇÃO

A melhor maneira para escolher o seu telhadoO telhado da casa protege seus moradores de intempéries externas e, por isso, fi que atento a essa série de recomendações

FRED SANTANA

O telhado de uma casa protege seus mora-dores de perigos e ameaças externas.

Por conta disso, alguns as-pectos são fundamentais na hora de organizar a constru-ção do telhado da sua obra. “O dimensionamento correto da estrutura, para começar, assegura que ela suportará o peso da cobertura”, explica a engenheira e gerente de marketing da Ananda Metais, Joyce Rossi. Além disso, é pre-ciso fazer o cálculo correto do caimento do telhado, para evitar acúmulo de chuva e infi ltrações.

Outro item a ser pensado é comprar de fabricantes que possuem certifi cação de qua-lidade. De acordo com Joyce, isso evita a incompatibilidade nos tamanhos das telhas, o que pode gerar vazamentos e comprometimento de estru-turas. Seguir corretamente o processo de descarregamen-to, armazenagem e instalação das telhas também é necess-pario, afi nal, para um item tão importante, é imprescindível evitar que as mesmas amas-sem e venham a ter ferrugens.

A especialista também des-taca a necessidade de espe-cifi car corretamente o tipo de telha, de acordo com a necessidade da obra. “Telhas de baixa qualidade ou servi-ços mal executados podem resultar em intermináveis va-zamentos e custos com ma-nutenção”, explica.

Modelo x construçãoJoyce Rossi afi rma que exis-

tem diferentes tipos de telhas, cada uma, para um tipo de construção. As telhas termo-acústicas da Ananda Metais são ideais para projetos que precisam de acabamento com isolamento térmico e acústico. Além de isolar o som, o modelo ajuda a minimizar gastos com

energia e refrigeração devido a sua capacidade de isola-mento térmico. Composto por duas telhas metálicas e núcleo de EPS ou PU, essas telhas retardam a ação das chamas e não absorvem água.

As telhas pintadas são op-ções para ambientes com grande incidência solar e que necessitem de um melhor aca-bamento estético. Com o sis-tema de pintura eletrostática, é uma das mais modernas e avançados, com revestimento à base de resina poliéster. A Ananda Metais possui di-versas opções de cores para a pintura das telhas, poden-do ainda desenvolver cores especiais de acordo com a especifi cação do cliente/obra.

Telhas metálicas são indica-das para obras industriais. O o modelo pode ser encontrado em dois formatos: trapezoidal ou ondulado, dependendo da necessidade de cada projeto.

Já a telha ondulada calan-drada é ideal para projetos arquitetônicos, enquanto a trapezoidal calandrada pode ser usada em diversos proje-tos, como silos, galpões, en-tre outros. Telhas perfuradas podem ser usada em qualquer projeto que busque um design diferenciado, além de evitar a reverberação acústica.

Por fi m, a telha translúcida é ideal para ambientes que necessitam de muita luz, como galpões, lojas comerciais, clu-bes e escolas.

BENEFÍCIOS

A telha solar é econô-mica e pode gerar re-dução na conta de luz, além de se considerar a questão ambiental, pois a energia do sol é renovável, alterna-tiva às fontes prove-nientes de combustí-veis fósseis

A rejeição de algumas pes-soas aos modelos espaço-sos e pesados dos painéis fotovoltaicos (que conver-tem a energia do sol em eletricidade) fez com que duas empresas italianas desenvolvessem a Tegola Solare, uma telha dotada de componentes mais leves e capazes de incorporar a tecnologia solar aos mate-riais convencionais. Produzi-da com o objetivo de gerar mais ganhos de efi ciência e estética, a Tegola Solare é uma telha cerâmica normal à qual foram incorporadas quatro células fotovoltaicas.

Segundo as empresas Area

Industrie Ceramiche e REM, a inovação pode ser aplicada em qualquer telhado uma vez que a superfície “solar” é adaptável em relação as telhas comuns. Em caso de dano, apenas se substitui a telha, uma operação fácil e barata pela própria natureza modular do telhado tradi-cional. A fi ação segue sob o telhado para o conversor. De acordo com o fabricante, uma área de 40 m² gera cerca de 3 kilowatts (kW) de energia.

O investimento que pode parecer alto no início, é salvo depois de alguns meses. O custo do sistema fotovoltai-

co a ser instalado depende do seu tamanho e equipamen-tos selecionados, e também dependem da quantidade de energia necessária e de características do local da instalação. Um sistema com-pleto e instalado custa entre R$ 7 mil e R$ 15 mil por kWp (kiloWatt-pico) a preços de 2 a 3 anos anteriores.

Levando-se em conside-ração que um painel foto voltaico com produção de 240 Wp custa em torno de R$ 3 mil atualmente, equivale a 90 telhas foto voltaicas que não precisam de su-portes especiais nem mão de obra especifi ca para sua

colocação. Lembrando que as telhas fotovoltaicas são instaladas como se fossem telhas comuns, que custa-riam 80% do valor do painel.

Apenas as conexões elétri-cas dependem de um profi s-sional qualifi cado e um bom projeto elétrico para ambos os sistemas. Podemos então calcular e concluir que as te-lhas fotovoltaicas são mais efi cientes não só na insta-lação, pois geram um custo muito inferior em relação aos painéis, como também são muito mais adequadas quanto à manutenção, es-tética e facilidade para os projetistas e construtores.

Modelo ecológico ganha espaço

O sistema fotovoltaico pode ser utilizado tanto para locais remotos ou sem energia, sendo chamados de sistemas isolados ou “off grid”

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Terceiro trimestre crítico para o setor imobiliário

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Em mais um trimestre de queda de vendas, o se-tor imobiliário reduziu o ritmo de lançamen-

tos comerciais e residenciais entre julho e setembro, man-tendo o foco em redução de estoques, de acordo com o índice Abrainc-Fipe, divulgado na última quinta-feira (19).

As vendas caíram 13,6% en-tre julho e setembro, em com-

CALOR

A temperatura continua su-bindo e para não “derreter” an-tes mesmo que o verão inicie, comprar um ar-condicionado pode ser a solução para ame-nizar a sensação térmica. Mas são tantas marcas, modelos e números de BTUs, que pode parecer uma decisão difícil de tomar ao comprar um ar condicionado. Por conta isso, além do preço, há outras infor-mações para pesquisar antes de fi nalizar a compra.

A primeira coisa a saber é que há dois tipos de sistemas de ar condicionado: uma uni-dade de ar condicionado e o sistema de refrigeração cen-tral. A diferença? O primeiro

é o aparelho que você instala na parede da sua casa para refrigerar um único ambiente, e o segundo é o sistema que vai refrigerar toda a sua casa por meio de um sistema único para controlar a temperatura.

PotênciaPara escolher a potência do

ar-condicionado (os famosos BTUs), é preciso considerar o tamanho do espaço que você quer refrigerar com o aparelho. Se no caso a sala onde você quer instalar o ar condicionado é integrada a outro ambiente da sua casa, considere a área desse am-biente na hora da compra. Ou

você pode acabar comprando um ar condicionado de pouca potência e acabar sentindo os efeitos do calor.

O tamanho do ambien-te deve ser levado muito à sério, pois grande parte da decisão vai estar baseada na área que você deseja refri-gerar com o aparelho. Quan-do for visitar a loja, leve anotado a altura, largura e comprimento do ambiente.

Outro conselho antes de comprar seu ar condiciona-do, é agendar uma visita de um profi ssional que analise o espaço onde você deseja instalar o aparelho e ainda recomendar opções.

Acerte na compra do seu ar

Pesquise antes de investir em um aparelho e procure saber qual modelo é o melhor para suas necessidades

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AÇÃO

De acordo com análise da Abrainc, vendas e lançamentos de imóveis recuam no Brasil e taxa de inadimplência sobe 0,5%

paração ao mesmo período do ano passado e atingiram 25,2 mil unidades, enquanto os lan-çamentos recuaram 2,3%, a 13,3 mil unidades.

No período, o número de unidades vendidas superou os lançamentos em 88,7%. O mercado disponibilizou 96.101 imóveis para compra ao fi nal do trimestre, quando foram vendidos o equivalente a 22,4% da oferta do período.

“Os estoques vêm baixando e apontam para a demanda de novos lançamentos em

2016”, disse em nota o vice-presidente executivo da

Associação Brasileira de Incorporadoras

Imob i l i á r i a s (Abra inc) ,

Renato Ve n -

tu-

ra. A Abrainc reúne 26 com-panhias de capital aberto ou com presença nacional.

A taxa de inadimplência potencial apresentou alta de 0,5 ponto percentual na com-paração trimestral e subiu 2,3 pontos percentuais em bases anuais.

Entre as empresas do setor, a Cyrela informou este mês que continuará tendo como prioridade a venda de esto-ques sem prejudicar margens e sendo seletiva no lançamen-to de novos imóveis, diante de um cenário econômico de pouca previsibilidade.

No terceiro trimestre, mais da metade das vendas de Gafi sa foram baseadas na venda de estoques. Já a Rossi não realizou lançamentos em

2015, enquanto a PDG não terá novos imóveis no curto ou médio prazos.

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EXPEDIENTEEDIÇÃO Mellanie [email protected]

REPORTAGEMFred SantanaStênio Urbano

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

Antes de começar a obra, é importante contratar profi ssionais com qualifi cação para evitar problemas

Qual profi ssional contratar na hora de construir

Contratar profi ssionais qualifi cados é uma das tarefas que podem tra-zer umas das maiores

dores de cabeça na hora de construir o seu imóvel. Entre-tanto, são tantos profi ssionais envolvidos que, às vezes, a função que cada qual exerce não é muito clara para o dono ou responsável pelo imóvel.

Entre os diversos especia-listas que podem ser contra-tados para trabalhar no seu projeto estão engenheiros, responsáveis pelas questões estruturais, além do mestre de obras, pedreiros, e serventes, que estão envolvidos direta-mente com a execução da obra. Na parte de acabamento, vem a outra parte da mão de obra especializada.

Charles Felipe, profi ssional do Instituto da Construção Civil, escola que em Manaus responsável por formar di-versos tipos de profi ssionais para atuar no mercado da construção civil, esclarece o que fazem alguns dos tra-balhadores envolvidos, bem como a importância de se contratar profi ssionais com “selo de qualidade”.

“Contratar uma pessoa bem qualifi cada infl uencia direta-mente o resultado fi nal da obra. As pessoas têm buscado cada vez mais especialistas e deixado de fazer o trabalho com o ‘Zezinho da esquina’”, afi rma o especialista.

Confira a função de cada profissional durante a execu-ção da obra ou reforma, de acordo com as explicações de Felipe.

Engenheiro: Entre um dos

fundamentais profi ssionais na hora de se construir ou reformar, o engenheiro cuida diretamente da execução dos projetos, seja na parte estru-tural, arquitetônico, elétrico e hidráulico. Ele orienta os demais profi ssionais sobre questões técnicas e de aca-bamentos de uma obra ou reforma.

Arquiteto: Responsável por fazer o projeto dos seus so-nhos sair do papel. Ele é quem organiza o projeto executivo, aprova as plantas junto aos órgãos competentes. Além disso, fi scaliza a obra, junto com o engenheiro, para ver se está sendo executada confor-me o planejado.

Mestre-de-obras: É o por-ta-voz da obra. Geralmente experiente em obras e que detém o conhecimento de to-das as atividades e sequência executiva da obra. Gerencia a frente de serviço para os en-carregados com o objetivo de cumprir as metas de produção da semana estipuladas pelo engenheiro (chefe imediato). Ele deve prezar pela qualidade do serviço, produtividade da equipe e o trabalho com se-gurança para evitar acidentes.

Pedreiro: É quem coloca verdadeiramente “a mão na massa”. São os profi ssionais que fazem os serviços da parte civil como alvenarias, chapis-co, emboço, reboco, contra-pi-so, requadramento de portas e janelas. Bons pedreiros são os que têm habilidades com nível, prumo, esquadro. Os pedreiros também atuam nos serviços de concretagem de pisos, la-jes, pilares e vigas.

Carpinteiro: São respon-sáveis pelas formas de bal-

drames, blocos, cintas, lajes, pilares e vigas em madeira. Mesmo as lajes nervuradas são montadas pelos carpinteiros porque também há as vigas de madeira para fazer, fundo de capitéis, etc.

Eletricista: são os responsáveis pelas instalações elétricas da obra (tomadas, iluminação, telecom, dados, CFTV, som, etc) e toda a sua infraes-trutura elétrica.

Pintor: é responsá-vel pela pintura da edi-fi cação, tanto interna quanto externa. O bom profi ssional é aquele que conhece os vários tipos de tinta que tem no mer-cado (selador, tinta acrílica com brilho ou semi-brilho ou fosca, tinta óleo, massa corrida, etc), sua aplicação e rendimento.

Ajudante: é o único dos pro-fi ssionais citados que, geral-mente, não possuem qualifi cação de carrei-ra. Geralmente são mais jovens e come-çam na construção civil ajudando al-gum profi ssional com o objetivo de ir aprendendo a função para, no futuro, tam-bém vir a ser um profi s-sional.

Profi ssionais qualifi cados podem prever problemas e também evitam futuras dores de cabeça na obra

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STÊNIO URBANO

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Em foco: a arquiteta Cláudia Elisabeth Nerling

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional e internacional de mobiliário e alta deco-

ração

Arquitetando

Se o briefi ng com o cliente for impreciso, ou o profi ssio-nal não conseguir interpretar os desejos do cliente, poderá haver comprometimento do projeto. Não bastam boas idéias se não houver trabalho técnico consistente”

[email protected]

Interior da Cristal Engenharia: cruzamento de materiais com equilíbrio

Iluminação, luminotécnico: luxo

Quadro: elegância do tema, história

A competente e entusiasta ar-quiteta Cláudia Nerling

Restaurante Alentejo: sofi sticação e minimalismo

Equilíbrio no salão do restaurante: total harmoniaDetalhes que fazem a diferença: sem excessos

Recepção Cristal Engenharia: vanguarda na composição

Fachada: elementos contemporâneos e leves

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Videogame possibilita visitação a distânciaCom a tecnologia do Kinect é possível “escanear” o ambiente e fazer a projeção em 3D de interiores dos imóveis

Uma tecnologia co-mum em vídeo ga-mes está sendo usada para conhecer melhor

um imóvel pela internet. O Kinect, sensor de movimentos usado no console Xbox, da Microso� , é capaz de captar imagens tridimensionais com um sistema de raios infra-vermelhos. Ligado a um sof-tware, a câmera “escaneia” o ambiente e cria um arquivo 3D em que é possível passear pelos ambientes do imóvel virtualmente.

A tecnologia é barata (um Kinect hoje custa por volta de R$ 600) se comparada a alter-nativa anterior já usada para criar “tours virtuais” (scanners a laser, por exemplo).

“O valor desses scanners é muito alto, passam de US$ 50 mil. Fica inviável para um servi-ço de escaneamento pequeno”, conta Francisco Toledo, criador da empresa iTeleport, que utiliza o Kinect para fazer a projeção em 3D de interiores de imóveis.

A ideia é que proprietários possam fazer o escaneamento do imóvel e compartilhar pela internet. Assim, para circular por todos os cômodos e até conferir a vista da janela, o interessado só precisa usar as setas do teclado ou tocar a tela do smartphone.

Toledo atuava no ramo das projeções em 3D de imóveis ainda na planta, mas decidiu apostar no escaneamento vir-tual ao detectar a tendência no mercado imobiliário ame-ricano. Segundo ele, por lá mais de 50 mil visulizações de imóveis em 3D já estão disponíveis.

Visita remotaA empresa é parceira de uma

imobiliária especializada no aluguel de fl ats em São Pau-lo para estrangeiros. Nesse caso, poder visitar o imóvel de forma remota antes de fechar negócio é uma vantagem. “Se você está indo morar em outro país, sem conhecer nada, essa

visualização te dá segurança”, conta Toledo.

Outra parceria é com o site Proprietário Direto, que facili-ta a compra de imóveis dire-tamente com os proprietários. “É mais uma forma que temos para que a pessoa tenha uma noção melhor do imóvel, por-que muitas vezes a foto que o proprietário coloca não é a ideal”, conta Edgard Frazão, dono do site.

A empresa oferece pacotes de escaneamento que vão de dez a 50 imóveis, focados em imobiliárias, que incluem ins-truções sobre como adicionar o tour em sites e um treina-mento em marketing digital.

Para proprietários de imó-veis, o valor do serviço varia conforme a metragem da casa ou do apartamento. O esca-neamento de imóveis com até 50 m2 sai por R$ 499, valor que sobe para R$ 999 se o imóvel tiver por volta de 100 m2 e chega a R$ 1.899 se for maior que 200 m2. O tour virtual com imagens reais do imóvel dá mais segurança para o possível comprador, diz empresário

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AÇÃ

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Cláudia Nerling é deter-minada e tenaz, como todos nascidos sobre o signo de Capricórnio. É

uma expoente arquiteta e urba-nista manauara. Enxerga que a arquitetura e urbanismo é um nicho imenso de conhecimento e oportunidades, deixando que o profi ssional tenha a possibi-lidade de interferir signifi cati-vamente na vida das pessoas e de uma cidade. Comenta que os arquitetos tem um papel importante social, e qualquer intervenção que um especifi ca-dor realize, tem uma profunda responsabilidade envolvida. Fa-lando sobre projetos arquitetô-nicos em Manaus, Cláudia acre-dita que nossa cidade vive um momento de amadurecimento projectual, mas dispara: apesar de ser um trabalho altamente intelectualizado ainda necessita ser valorizado; o que concor-do plenamente. Atuante há 15 anos no mercado manauara a arquiteta não deixa de recorrer ao aperfeiçoamento, além de ser formada em Arquitetura e Urbanismo pela ULBRA, possui MBA em Gestão de Projetos pela renomada FGV, cursa pós em Construções Sustentáveis. Além do mais, busca mais co-nhecimento através do estudo, leitura e viagens. ,Seus referen-ciais em arquitetura e design são Mies Van der Rohe, Renzo Piano, Arthur Casas e Marcio Koogan, denotando infl uências de bom gosto e amplitude nas referências. Durante essses anos de trabalho, teve e tem a oportunidade singular de desen-volver diversos projetos: urba-nísticos, arquitetura comercial, residencial e interiores. Bem co-locado, quando Cláudia Nerling fala sobre diferentes soluções como a arquitetura comercial; que demanda soluções coletivas e as necessidades que o negó-cio necessitam dentro de um conceito explícito, diferente de uma residência onde a exigência concentra-se na particularida-de, buscando o diferencial. A

arquiteta foca-liza que hoje vivemos um momento de simplicidade e busca de origens, com desejo de aconchego, não querendo traduzir a im-possibilidade da sofi sticação. A grande tendên-cia é a sustentabili-dade aliada com tec-nologia. Quando falamos em arquitetura de interiores esses princípios são aplicáveis a materiais que tenham origem na sustentabilidade e design, e o business aqui é traduzir o que é aconchego para cada cliente, imprimindo desta forma personalidade ao projeto. Fa-lando sobre estilos e vanguarda: Cláudia sente-se entusiasmada pela vanguarda, que a desafi a e a estimula nos seus projetos. Questionada sobre o que seria bom gosto, é enfática em afi rmar: tem haver com prazer, discernimento, critério, forma, estilo e ainda, um conjunto de escolhas que necessitam ter equilíbrio estético para aten-der ao que é pessoal. Perfeito! Simplicidade ? Ausência de exe-cessos e extravagâncias, o que é autêntico. Luxo? O signifi cado literal da palavra é brilho, algo raro. Luxo é o inusitado o que da prazer. Um arquiteto? Mies Van der Rohe e Marcio Koogan. Uma obra? Casa Farnsworth. Um país? Itália. Um artista? Gustav Klimt, Um mobiliário? Chaise de La Chaise de Char-les Eames. Cláudia por Cláu-dia? “Decifra-me, mas não me conclua. Posso te surpreender. (Clarice Lispector) . Esta entre-vista mostra com clareza belo trabalho e o espaço conquistado por Claudia Nerlig, A coluna deseja cada vez mais sucesso. Vida longa e próspera! Cláu-dia Nerling: Fones 36331621 e 993956792.

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Em foco: a arquiteta Cláudia Elisabeth Nerling

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional e internacional de mobiliário e alta deco-

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Se o briefi ng com o cliente for impreciso, ou o profi ssio-nal não conseguir interpretar os desejos do cliente, poderá haver comprometimento do projeto. Não bastam boas idéias se não houver trabalho técnico consistente”

[email protected]

Interior da Cristal Engenharia: cruzamento de materiais com equilíbrio

Iluminação, luminotécnico: luxo

Quadro: elegância do tema, história

A competente e entusiasta ar-quiteta Cláudia Nerling

Restaurante Alentejo: sofi sticação e minimalismo

Equilíbrio no salão do restaurante: total harmoniaDetalhes que fazem a diferença: sem excessos

Recepção Cristal Engenharia: vanguarda na composição

Fachada: elementos contemporâneos e leves

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Videogame possibilita visitação a distânciaCom a tecnologia do Kinect é possível “escanear” o ambiente e fazer a projeção em 3D de interiores dos imóveis

Uma tecnologia co-mum em vídeo ga-mes está sendo usada para conhecer melhor

um imóvel pela internet. O Kinect, sensor de movimentos usado no console Xbox, da Microso� , é capaz de captar imagens tridimensionais com um sistema de raios infra-vermelhos. Ligado a um sof-tware, a câmera “escaneia” o ambiente e cria um arquivo 3D em que é possível passear pelos ambientes do imóvel virtualmente.

A tecnologia é barata (um Kinect hoje custa por volta de R$ 600) se comparada a alter-nativa anterior já usada para criar “tours virtuais” (scanners a laser, por exemplo).

“O valor desses scanners é muito alto, passam de US$ 50 mil. Fica inviável para um servi-ço de escaneamento pequeno”, conta Francisco Toledo, criador da empresa iTeleport, que utiliza o Kinect para fazer a projeção em 3D de interiores de imóveis.

A ideia é que proprietários possam fazer o escaneamento do imóvel e compartilhar pela internet. Assim, para circular por todos os cômodos e até conferir a vista da janela, o interessado só precisa usar as setas do teclado ou tocar a tela do smartphone.

Toledo atuava no ramo das projeções em 3D de imóveis ainda na planta, mas decidiu apostar no escaneamento vir-tual ao detectar a tendência no mercado imobiliário ame-ricano. Segundo ele, por lá mais de 50 mil visulizações de imóveis em 3D já estão disponíveis.

Visita remotaA empresa é parceira de uma

imobiliária especializada no aluguel de fl ats em São Pau-lo para estrangeiros. Nesse caso, poder visitar o imóvel de forma remota antes de fechar negócio é uma vantagem. “Se você está indo morar em outro país, sem conhecer nada, essa

visualização te dá segurança”, conta Toledo.

Outra parceria é com o site Proprietário Direto, que facili-ta a compra de imóveis dire-tamente com os proprietários. “É mais uma forma que temos para que a pessoa tenha uma noção melhor do imóvel, por-que muitas vezes a foto que o proprietário coloca não é a ideal”, conta Edgard Frazão, dono do site.

A empresa oferece pacotes de escaneamento que vão de dez a 50 imóveis, focados em imobiliárias, que incluem ins-truções sobre como adicionar o tour em sites e um treina-mento em marketing digital.

Para proprietários de imó-veis, o valor do serviço varia conforme a metragem da casa ou do apartamento. O esca-neamento de imóveis com até 50 m2 sai por R$ 499, valor que sobe para R$ 999 se o imóvel tiver por volta de 100 m2 e chega a R$ 1.899 se for maior que 200 m2. O tour virtual com imagens reais do imóvel dá mais segurança para o possível comprador, diz empresário

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Cláudia Nerling é deter-minada e tenaz, como todos nascidos sobre o signo de Capricórnio. É

uma expoente arquiteta e urba-nista manauara. Enxerga que a arquitetura e urbanismo é um nicho imenso de conhecimento e oportunidades, deixando que o profi ssional tenha a possibi-lidade de interferir signifi cati-vamente na vida das pessoas e de uma cidade. Comenta que os arquitetos tem um papel importante social, e qualquer intervenção que um especifi ca-dor realize, tem uma profunda responsabilidade envolvida. Fa-lando sobre projetos arquitetô-nicos em Manaus, Cláudia acre-dita que nossa cidade vive um momento de amadurecimento projectual, mas dispara: apesar de ser um trabalho altamente intelectualizado ainda necessita ser valorizado; o que concor-do plenamente. Atuante há 15 anos no mercado manauara a arquiteta não deixa de recorrer ao aperfeiçoamento, além de ser formada em Arquitetura e Urbanismo pela ULBRA, possui MBA em Gestão de Projetos pela renomada FGV, cursa pós em Construções Sustentáveis. Além do mais, busca mais co-nhecimento através do estudo, leitura e viagens. ,Seus referen-ciais em arquitetura e design são Mies Van der Rohe, Renzo Piano, Arthur Casas e Marcio Koogan, denotando infl uências de bom gosto e amplitude nas referências. Durante essses anos de trabalho, teve e tem a oportunidade singular de desen-volver diversos projetos: urba-nísticos, arquitetura comercial, residencial e interiores. Bem co-locado, quando Cláudia Nerling fala sobre diferentes soluções como a arquitetura comercial; que demanda soluções coletivas e as necessidades que o negó-cio necessitam dentro de um conceito explícito, diferente de uma residência onde a exigência concentra-se na particularida-de, buscando o diferencial. A

arquiteta foca-liza que hoje vivemos um momento de simplicidade e busca de origens, com desejo de aconchego, não querendo traduzir a im-possibilidade da sofi sticação. A grande tendên-cia é a sustentabili-dade aliada com tec-nologia. Quando falamos em arquitetura de interiores esses princípios são aplicáveis a materiais que tenham origem na sustentabilidade e design, e o business aqui é traduzir o que é aconchego para cada cliente, imprimindo desta forma personalidade ao projeto. Fa-lando sobre estilos e vanguarda: Cláudia sente-se entusiasmada pela vanguarda, que a desafi a e a estimula nos seus projetos. Questionada sobre o que seria bom gosto, é enfática em afi rmar: tem haver com prazer, discernimento, critério, forma, estilo e ainda, um conjunto de escolhas que necessitam ter equilíbrio estético para aten-der ao que é pessoal. Perfeito! Simplicidade ? Ausência de exe-cessos e extravagâncias, o que é autêntico. Luxo? O signifi cado literal da palavra é brilho, algo raro. Luxo é o inusitado o que da prazer. Um arquiteto? Mies Van der Rohe e Marcio Koogan. Uma obra? Casa Farnsworth. Um país? Itália. Um artista? Gustav Klimt, Um mobiliário? Chaise de La Chaise de Char-les Eames. Cláudia por Cláu-dia? “Decifra-me, mas não me conclua. Posso te surpreender. (Clarice Lispector) . Esta entre-vista mostra com clareza belo trabalho e o espaço conquistado por Claudia Nerlig, A coluna deseja cada vez mais sucesso. Vida longa e próspera! Cláu-dia Nerling: Fones 36331621 e 993956792.

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Para evitar acidentes graves durante as festas de fi m de ano, é preciso tomar alguns cuidados com o enfeite

Segurança no uso do pisca-pisca de Natal

O Natal se aproxima e é a hora em que to-dos querem deixar as casas e as ruas com

iluminações alusivas ao Natal. Porém, o famoso pisca-pisca, que tanto encanta, pode ser perigoso se não for utilizado da maneira correta. Com isso, algumas dicas de dispositivos e cuidados podem ajudar a evitar graves situações.

As instalações mal feitas ou desgaste do material isolan-te podem causar a fuga de corrente, que são ocasiona-das pela falha no isolamento dos circuitos. Muitas vezes, o disjuntor não é sufi ciente para proteger a instalação, pois não identifi ca que existe um roubo de energia. Além disso, sua proposta é a proteção contra sobrecarga e curto circuito.

De acordo com o engenheiro elétrico Ricardo Martuchi, nes-sa época do ano é muito impor-tante ter a atenção redobrada. “O IDR, Interruptor Diferencial

Residual, é um dispositivo capaz de detectar a fuga de corrente, evitando o consumo excessivo de energia ou, até mesmo, pos-síveis acidentes como choque elétrico ou incêndio, causado por faíscas ou pelo aquecimen-to do circuito das pequenas lâmpadas de natal”, explica, in-formando, ainda, que a qualquer sinal de anomalia, o dispositi-vo desarma automaticamente, interrompendo a corrente no menor tempo possível.

Cuidados especiaisAs luzes no natal são lindas

na decoração, mas elas podem causar um pequeno incêndio passível, e em poucos minu-tos, transformar em algo pior. Além disso, se forem utilizadas em ambientes expostos a umi-dade, podem causar o choque elétrico. “Água e eletricidade não combinam, é muito impor-tante que as pessoas tenham isso em mente”, acrescenta.

Especialista em decoração de

Natal, a empresária e decora-dora Cecilia Dale conta que o primeiro item da árvore de Na-tal é a colocação das luzinhas, para evitar que os fi os apare-çam por cima dos enfeites. Isso também garante que a árvore fi que iluminada “por dentro” e dá um efeito especial. Porém, ela ressalta que é preciso ter cuidados nesta hora.

“Antes de começar a montar o pinheiro, prenda um fi ltro de linha com um lacre no tronco da árvore. Em seguida, monte a camada de galhos da parte inferior da árvore e, só depois, coloque as lâmpadas. E nun-ca emende mais do que três cordões de lâmpadas conse-cutivos, pois poderá queimar todos e acarretar em curto elétrico. Engate cada grupo de três cordões em uma das tomadas (conexões) do fi ltro de linha. Para fi nalizar, não esqueça de proteger o piso colando feltro autoadesivo nos pés da árvore”, fi naliza.

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bonito com uso inteligente da água

PaisagismoArquiteta diz que consumo consciente da água até nos cuidados com o jardim garantirá o abastecimento do futuro

Dentre os diversos proble-mas que podemos enfren-tar com a falta de água, alguns podem impactar

diretamente na beleza do jardim e ao mesmo tempo, trazer um gasto em excesso sem que haja necessidade para tal. É importan-te fi car atento para não desper-diçar este recurso natural, e até mesmo em locais que ainda não foram afetados pelo problema, devem manter os cuidados. Mas o que se deve fazer para conseguir manter o paisagismo e colaborar com a economia?

De acordo com a arquiteta e paisagista Daniela Sedo, o primeiro passo é avaliar o jardim e as espé-

cies de plantas, que podem neces-sitar ou não de regas frequentes.

“A rega pode ser feita apenas três vezes por semana nos casos de jardim que eram regados todos os dias. Mas se o costume era de três dias alternados, pode-se reduzir em duas vezes por sema-na. Assim as plantas recebem a água necessária sem prejudicar o reservatório de água”, explica.

A escolha das plantas também é algo que causa impacto no volume de água consumido nos cuidados do jardim. Por exemplo, espé-cies tropicais necessitam de mais rega do que espécies de origem europeia: palmeiras necessitam de mais água do que pinheiros,

e helicônias necessitam de mais água do que buxinhos.

Bom planejamento“Ao idealizar um novo jardim,

é indicada, para algumas es-pécies, a utilização de um gel durante o plantio que absorve a água e se expande, liberando o líquido gradativamente ao longo de aproximadamente 20 dias. Ou seja, a água não é desperdiçada no solo porque se mantém na raiz”, observa a especialista. É importante, porém, fi car atento para algumas plantas que não podem receber esse gel, pois podem acabar apodrecendo por causa do excesso de umidade.

O período de planejamento que antecede o início das obras para construir um novo jardim é o me-lhor momento para defi nir o uso de um sistema de reutilização, ou de aproveitamento de água da chuva, já que nesta etapa é possível dimensionar previamen-te o volume do reservatório em relação ao tamanho do jardim e às necessidades específi cas de cada espécie.

Mas, ressalta Daniela, fazer este tipo de obra em um jardim já pronto pode ser complicado, e em alguns casos seria inviável economicamente. “Uma alterna-tiva é fazer a captação da água da chuva através de calhas nos

telhados que levam o líquido para uma cisterna, que pode ser en-contrada em lojas de materiais de construção. Essas cisternas devem ter os fi ltros necessários para eliminação da sujeira e, em alguns casos, uma bomba tam-bém é indicada para levar a água reaproveitada para torneiras ex-ternas e sistemas de irrigação do jardim”, indica.

Durante períodos de escassez a maior preocupação com a água é evitar o desperdício e buscar por alternativas que benefi ciem não somente a beleza do jardim, mas que contribuam também para a economia e o reaproveitamento de recursos naturais.

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