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3090-1017 1 MANAUS, DOMINGO, 24 DE JANEIRO DE 2016 INVESTIMENTO ‘Vaquinha’ no mercado imobiliário Página 8 DIVULGAÇÃO T emos sempre falado sobre isso: prevenir e evitar pepinos é sem- pre melhor. E para isso a gente precisa se ver no papel de quem cuida da nossa casa e das obras que fazemos para ela ficar mais segura, mais confortável e mais perto da casa dos sonhos. A arquiteta Kátia Sartorelli esclarece dúvidas e fala sobre o que ela considera impor- tante para manter a casa sem pepinos. “Os cuidados preventivos com o imóvel po- dem ser mais econômicos do que os reparos para corrigir um problema ou vários acu- mulados. Devemos, inclusive, aprender a evitar danos one- rosos, como vazamentos”, diz. 1 Mais em conta Ainda é comum as pes- soas buscarem os serviços de manutenção apenas quando aparecem os defeitos. Mas re- paros preventivos ainda são a melhor maneira de poupar com reformas. “Fique atento, pois a casa dá sinais, ainda que pequenos, de problemas, e é sempre mais barato cha- mar um pedreiro para antever um acidente, com a possibili- dade de fazer orçamentos e negociar”, alerta a arquiteta Katia Sartorelli. Se o dano é grande, a necessidade de resolver é imediata, assim, fica-se refém da situação. Casas abandonadas ou sem manutenção às vezes preci- sam de reforma total, e a recu- peração pode sair mais caro que uma nova construção. 2 Limpeza reparadora Algumas manutenções preventivas eficazes: limpeza de calhas e troca de telhas, que evitam danos em forros e paredes; limpeza de caixa de gordura, indicada a cada seis meses (é possível reali- zar com produto especifico); limpeza de caixa de inspeção (pequeno tanque com tampa onde é despejado o esgoto do banheiro e área de serviço); pintura de portões e gradis expostos ao sol e a chuva; limpeza de caixa d’água a cada seis meses, que evita a criação de micro-organismos nocivos à saúde; verificar a es- trutura dos telhados uma vez por ano, recuperando trechos danificados; reparos de fissu- ras e trincas na parede, teto ou piso (quanto mais tarde for o reparo mais caro ficará). 3 Por dentro dos canos Se a casa é muito antiga, aproveite para substituir os tubos de ferro de água fria pe- los de PVC, especialmente se notar algum tom vermelho na água. Isso é sinal de ferrugem dentro do cano e pode causar diversos problemas como as temidas infiltrações. “Coloque um registro de água em cada ambiente onde houver pontos de água: banheiros, cozinha e área de serviço”, recomenda Katia. Assim, se houver algum problema, será possível fechar o trecho e não ficar sem água na casa toda. E ao menor sinal de mancha ou bolor investigue! 4 Verifique a elétrica Casas antigas não estão preparadas para o número de aparelhos que utilizamos hoje. “Se o quadro de energia ainda estiver montado com fusíveis, o melhor é trocar por disjun- tores, que são mais seguros, e passar cabos novos”, indica a profissional. É importante atualizar o quadro de distribui- ção de acordo com o aumento de carga sempre que quiser acrescentar novos aparelhos que consomem muito, como, por exemplo, ar condicionado. O ideal é testar os disjuntores no quadro de força a cada seis meses. Prevenir é sempre melhor Saiba quando cuidados preventivos com o imóvel podem ser mais econômicos do que os reparos OUTRA DICA Observe se há umi- dade no piso, no teto ou nas paredes. Procure por manchas escuras e perceba se há cheiro de mofo. A umidade pode indicar infiltração ou cano quebrado em algum lugar da parede. Fazer a manutenção do imóvel periodicamente é mais econômico que consertar quando houver problema FOTOS: DIVULGAÇÃO

Imóveis & Decor - 24 de janeiro de 2016

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 24 DE JANEIRO DE 2016

INVESTIMENTO

‘Vaquinha’ no mercado imobiliário

Página 8

DIVULGAÇÃO

Temos sempre falado sobre isso: prevenir e evitar pepinos é sem-pre melhor. E para

isso a gente precisa se ver no papel de quem cuida da nossa casa e das obras que fazemos para ela fi car mais segura, mais confortável e mais perto da casa dos sonhos.

A arquiteta Kátia Sartorelli esclarece dúvidas e fala sobre o que ela considera impor-tante para manter a casa sem pepinos. “Os cuidados preventivos com o imóvel po-dem ser mais econômicos do que os reparos para corrigir um problema ou vários acu-mulados. Devemos, inclusive, aprender a evitar danos one-rosos, como vazamentos”, diz.

1Mais em conta Ainda é comum as pes-

soas buscarem os serviços de manutenção apenas quando aparecem os defeitos. Mas re-paros preventivos ainda são a melhor maneira de poupar com reformas. “Fique atento, pois a casa dá sinais, ainda que pequenos, de problemas, e é sempre mais barato cha-mar um pedreiro para antever um acidente, com a possibili-dade de fazer orçamentos e negociar”, alerta a arquiteta Katia Sartorelli. Se o dano é grande, a necessidade de resolver é imediata, assim, fi ca-se refém da situação.

Casas abandonadas ou sem manutenção às vezes preci-sam de reforma total, e a recu-peração pode sair mais caro que uma nova construção.

2Limpeza reparadoraAlgumas manutenções

preventivas efi cazes: limpeza de calhas e troca de telhas, que evitam danos em forros e paredes; limpeza de caixa de gordura, indicada a cada

seis meses (é possível reali-zar com produto especifi co); limpeza de caixa de inspeção (pequeno tanque com tampa onde é despejado o esgoto do banheiro e área de serviço); pintura de portões e gradis expostos ao sol e a chuva; limpeza de caixa d’água a cada seis meses, que evita a criação de micro-organismos nocivos à saúde; verifi car a es-trutura dos telhados uma vez por ano, recuperando trechos danifi cados; reparos de fi ssu-

ras e trincas na parede, teto ou piso (quanto mais tarde for o reparo mais caro fi cará).

3Por dentro dos canosSe a casa é muito antiga,

aproveite para substituir os tubos de ferro de água fria pe-los de PVC, especialmente se notar algum tom vermelho na água. Isso é sinal de ferrugem dentro do cano e pode causar diversos problemas como as temidas infi ltrações. “Coloque um registro de água em cada ambiente onde houver pontos de água: banheiros, cozinha e área de serviço”, recomenda Katia. Assim, se houver algum problema, será possível fechar o trecho e não fi car sem água na casa toda. E ao menor sinal de mancha ou bolor investigue!

4Verifi que a elétricaCasas antigas não estão

preparadas para o número de aparelhos que utilizamos hoje. “Se o quadro de energia ainda estiver montado com fusíveis, o melhor é trocar por disjun-tores, que são mais seguros, e passar cabos novos”, indica a profi ssional. É importante atualizar o quadro de distribui-ção de acordo com o aumento de carga sempre que quiser acrescentar novos aparelhos que consomem muito, como, por exemplo, ar condicionado. O ideal é testar os disjuntores no quadro de força a cada seis meses.

Prevenir é sempre melhor

Saiba quando cuidados preventivos com o imóvel podem ser mais econômicos do que os reparos

OUTRA DICA

Observe se há umi-dade no piso, no teto ou nas paredes. Procure por manchas escuras e perceba se há cheiro de mofo. A umidade pode indicar infi ltração ou cano quebrado em algum lugar da parede.

Fazer a manutenção do imóvel periodicamente é mais econômico que consertar quando houver problema

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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MANAUS, DOMINGO, 24 DE JANEIRO DE 20162

EXPEDIENTEEDIÇÃO Mellanie [email protected]

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

União coloca 239 imóveis à venda em 21 EstadosAs vendas serão intermediadas pela Caixa Econômica Federal. No Amazonas, há oferta de um imóvel no Centro

O governo vai vender imóveis da União com intermediação da Caixa Econômi-

ca Federal. Esta semana, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão publicou portaria no Diário Ofi cial da União com o primeiro lote dis-ponível, de 239 unidades. Estão inclusos nesse pacote imóveis que o governo chegou a licitar em 2015, mas que não atraí-ram compradores. No Amazo-nas, um imóvel localizado na rua Quintino Bocaiuva, 122, no Centro (esquina com a rua Gui-lherme Moreira) está à venda.

Segundo o secretário de Pa-trimônio da União, Guilherme Estrada Rodrigues, a expectativa é que agora, com a participação da Caixa, a venda seja bem-sucedida. “A Caixa é que vai promover, fazer contato com possíveis investidores interes-sados. Eles têm meio de fazer

com mais efi ciência que a própria administração pública”, afi rmou. Segundo ele, as linhas de crédito disponíveis para os interessados nos imóveis serão as já ofereci-das atualmente pela Caixa.

A expectativa é que, 45 dias após a divulgação da portaria, o banco público libere o edi-tal de licitação dos primeiros imóveis. A intermediação foi autorizada pela Medida Pro-visória 691, depois convertida na Lei nº 13.240, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em 30 de dezembro do ano passado. O banco receberá re-muneração de 3,5% do valor da venda. Mais licitações serão anunciadas ao longo de 2016, com previsão de arrecadação de R$ 1,5 bilhão em todo o ano.

Residências ofi ciaisEntre os 239 imóveis, 61 fi -

cam no Distrito Federal e 58 em Minas Gerais. O restante está

em 21 estados. As unidades disponíveis no DF incluem as residências ofi ciais do Ministé-rio da Fazenda e da Casa Civil, na Península dos Ministros, ambas desocupadas. Também estão na lista 27 apartamentos funcionais nos bairros da Asa Norte e Asa Sul, na área central da capital federal.

Segundo Rodrigues, o di-nheiro arrecadado com as ven-das irá para conta no Tesouro Nacional pertencente ao fundo do Programa de Administra-ção Patrimonial Imobiliária da União, destinado a melhorar a sustentabilidade, acessibi-lidade e efi ciência energética dos prédios públicos.

Em agosto do ano passado, o governo informou pela pri-meira vez a intenção de licitar imóveis da União com o intuito de reduzir despesas e arreca-dar dinheiro para reformas e construção de novos prédios.

DIV

ULG

AÇÃO

Em Manaus, o prédio do governo federal à venda fi ca na rua Quintino Bocaiuva, no centro da cidade

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MANAUS, DOMINGO, 24 DE JANEIRO DE 20163

Quanto custa viver em dez praias brasileirasDentre as praias analisadas, Ipanema é a que tem o metro quadrado médio mais caro; Copacabana vem em segundo

SÃO PAULO, SP (FO-LHAPRESS) - Um le-vantamento realizado pelo portal imobiliário

Properati revelou quanto cus-ta viver em dez praias brasilei-ras. O critério para escolha das praias foi o fl uxo de turistas e a quantidade de imóveis na base do portal, que atualmente conta com 800 mil unidades cadastradas no país.

As praias analisadas foram Ipanema (RJ), Copacabana (RJ), Jurerê Internacional (Florianó-polis/SC), Praia Central (Bal-neário Camboriú/SC), Boa Via-

gem (Recife/PE), Tambaú (João Pessoa/PB), Cabo Branco (João Pessoa/PB), Bombinhas (SC), Praia do Francês (Maceió/AL) e Praia de Atalaia (Aracajú/SE).

Dentre as praias analisadas, Ipanema é a que tem o metro quadrado médio mais caro: R$ 23.543. Lá, um apartamento de 159 m² - tamanho médio dos imóveis na região - custa em torno de R$ 3,7 milhões.

A segunda colocada no ranking é outra praia ca-rioca: Copacabana, onde o metro quadrado sai por volta de R$ 13.388, quase metade

do valor de Ipanema. Nas dois locais, 60% dos imóveis disponíveis têm um quarto.

Na terceira posição está Jurerê Internacional, em Flo-rianópolis: R$ 10.200 o metro quadrado médio. Para quem gosta de espaço, o local é o mais indicado. Os imóveis na praia têm em média 379 m², contra apenas 83 m² de média na Praia de Atalaia, local com as unidades de menores dimensões.

Atalaia também é o balneário mais barato para se viver entre os pesquisados (R$ 3.658/m²).

1. Ipanema (RJ) - R$ 23,5 mil/m²2. Copacabana (RJ) - R$ 13,4 mil/m²3. Jurerê Internacional (SC) - R$ 10.218/m²4. Praia Central (Balneário Camboriú/SC) - R$ 8.248/m²5. Boa Viagem (PE) - R$ 6.886/m²6. Tambaú (João Pessoa) - R$ 5.818/m²7. Bombinhas (SC) - R$ 5.364/m²8. Cabo Branco (João Pessoa/PB) - R$ 3.997/m²9. Praia do Francês (Maceió/AL) - R$ 3.905/m²10. Praia de Atalaia (Aracajú/SE) - R$ 3.658/m²

As praias mais caras

FOTOS: DIVULGAÇÃO

A praia de Atalaia, em Sergipe, tem o metro quadrado mais barato, de acordo com a pesquisa

A praia de Ipanema tem o metro quadrado

mais caro do Brasil

Copacabana, com seus R$ 13,4 mil/m², é considerada a segunda praia mais cara para comprar um imóvel

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XA

KitchenAid: O poder do design, inovação e performance na cozinha

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional e internacional de mobiliário e alta deco-

ração

Arquitetando

Quando falamos em design, falamos em funcionalidade, solução de um pro-blema, elaboração e especificação de um produto. Quando falamos de Kit-chenAid, falamos também sobre dife-renciação, inovação e exclusividade.

[email protected]

Imóveis são alugados e vendidos com descontosEm 2015, 27% dos brasileiros que alugaram um imóvel conseguiram um percentual de desconto considerável

O desaquecimento do mercado imobiliário no Brasil vem geran-do bons descontos

no aluguel e na compra de imóveis. É o que aponta uma pesquisa sobre negociações divulgada pelo site de classi-fi cados imobiliários VivaReal.

Segundo o levantamento, 48% dos consumidores que fe-charam negócios pelo site ao longo de 2015 conseguiram re-duções nos preços inicialmente anunciados ao concluir a transa-ção, tanto no caso das compras, quanto de aluguéis. Na maior parte das negociações (58%) foi obtido até 10% de desconto sobre o valor anunciado.

Ao observar apenas os da-dos sobre compras, 17% dos consumidores conseguiram descontos de mais de 15%; 9% conseguiram de 15% a 20% de desconto; 4% negociaram preços de 20% a 30% menores do que os anunciados; e 5% conseguiram reduzir o valor do contrato em mais de 30%.

Já em relação aos aluguéis, os descontos obtidos foram ainda maiores: 27% dos usu-ários conseguiram descontos

superiores a 15%. Entre eles, 10% obtiveram preços de 15% a 20% menores, 7% negocia-ram preços de 20% a 30% mais baixos e 10% consegui-ram contratos até 30% mais baratos do que o anunciado.

De acordo com a pesquisa do VivaReal, a média do preço do metro quadrado de imó-veis para venda no Brasil caiu 0,35% no quarto trimestre de 2015 comparado com o mesmo período de 2014. Na mesma base de comparação, os preços dos imóveis para alugar caíram 5,24%.

De acordo com Raone Cos-ta, economista da Fundação Instituto de Pesquisas Econô-micas (FIPE), investidores que compraram casas e aparta-mentos nos últimos anos com o objetivo de obter renda com aluguéis não conseguiram en-contrar inquilinos para seus imóveis diante do aumento da incerteza em relação ao cenário econômico.

“Assim, com a oferta em alta e a demanda em baixa, esses in-vestidores têm preferido alugar a unidade por um valor menor a arcar com custos relacionados

ao imóvel, como taxa de con-domínio e impostos”, explica.

Da mesma forma, investi-dores que compraram imóveis com o objetivo de vendê-los depois, obtendo lucros na ope-ração, também se viram obri-gados a reduzir os valores para conseguir vender os imóveis e evitar os custos relacionados à manutenção da propriedade.

O que fazer Para quem paga aluguel

e não pretende comprar um imóvel, o cenário é propício para buscar um contrato de locação mais barato, segun-do Luiz Calado, economista e autor do livro “Imóveis - Seu Guia Para Fazer da Compra e Venda Um Grande Negócio”.

“Ainda que a rescisão do contrato atual possa gerar multas, pode valer mais a pena trocar de contrato do que esperar pelo próximo reajuste do aluguel. Como os contratos de locação são reajustados pelo IGP-M, índice que é in-fl uenciado pela alta do dólar, a expectativa é que o reajuste dos aluguéis seja maior neste ano, diz Calado. Pode valer a pena esperar mais um pouco para concluir a transação e evitar a desvalorização do bem

FFO

TOS:

DIV

ULG

AÇÃ

O

Há 95 anos, KitchenAid é sinônimo de inova-ção e performance na cozinha. Nascida nos

EUA em 1919 e adquirida pela Whirlpool em 1986, a marca surgiu de um entusiasmado co-mentário de uma de suas pri-meiras usuárias que, ao testar a Stand Mixer, primeira batedeira de movimento planetário para uso doméstico, declarou que o produto era a melhor ajuda na cozinha que já tinha tido – daí o nome KitchenAid. A marca chegou ao Brasil em 2008, por meio da multinacional Whirlpo-ol Latin America, e atualmen-te está presente em mais de 230 pontos de venda em todo Brasil. A KitchenAid é mundial-mente reconhecida por ser a marca preferida de chefs de cozinha e amantes da culinária, transformando as experiências gastronômicas em momentos excepcionais. Seus produtos são considerados objetos de desejo pelos amantes da gastrono-mia, da decoração e também da culinária saudável, graças à sua performance superior e design robusto. Reconhecida não apenas por seu desempe-nho superior que transforma a experiência culinária, a Stand Mixer também é contemplada como um item de decoração na cozinha, sendo um ícone mun-dial de design e performance. A Stand Mixer personalizada pela estilista Martha Medeiros tem cor branca com estampa de renda. Em corpo todo de metal, a batedeira apresenta robustez e durabilidade em um desing ex-clusivo. Possui edição limitada do produto. A Stand Mixer possui dez velocidades que permitem maior precisão para obter mis-turas perfeitas. Seu movimento planetário resulta em 59 pontos de contato na lateral da tigela, proporcionando uma mistura rápida e homogênea. Tem como acessórios inclusos um protetor de respingos e três batedores (massas, pães, claras). A pai-xão pela arte, a empresária e estilista Martha herdou da avó, professora de artes. Aos oito anos de idade, a alagoana já bordava os primeiros vestidos em suas bonecas. Com grande espírito empreendedor, iniciou com umas lojas multimarcas

em sua cidade natal e logo o nascimento de sua marca pró-pria seguiu um percurso natural, pois a pedido de suas clientes começou a criar algumas peças para ocasiões especiais. Desde a matéria prima, marca regis-trada da estilista, as rendas bra-sileiras feitas por mãos de 400 artesãs nordestinas detentoras desse refi nado conhecimento ancestral, são associadas aos materiais mais nobres, como tecidos desenvolvidos com ex-clusividade para a marca na Itá-lia pela mesma tecelagem que fornece para algumas das maio-res maisons que desfi lam na Alta Costura, em Paris. Existem ainda outros produtos bacanas de design descolado, que podem ilustrar melhor seu cenário na cozinha, como o Liquidifi cador Diamond, com o seu exclusivo copo de diamante, proporcio-na uma performance de alto nível em todas as funções do liquidifi cador garantindo maior preservação dos nutrientes dos alimentos. Fornece o mais mo-derno desempenho de mistura para: agitar, picar, misturar, pre-parar purê e liquefazer. Com 5 confi gurações de pulsar e triturar gelo. Outra estrela da KitchenAid é a torradeira de 4 fatias com fendas extralargas, de 2,8cm de largura, que tornam possível a tostagem da maioria dos tipos de pães. Além disso, as funções pré-programadas fa-cilitam o dia-a-dia da usuária na cozinha. Função Automatic Keep Warm. Tela digital. Função Defrost (Descongelar): usado para descongelar o pão an-tes de torrá-lo. Função Reheat (Reaquecer). Função Toast. Função Bagel: permi-te torrar a parte in-terna do alimento, enquanto esquenta suavemente as su-perfícies externas. Não é o máximo? O Mixer de mão Kitche-nAid com lâmina em S que permite triturar, misturar e liquefazer. Seu copo tem base antiderrapante para não escorregar e o braço é removível para facilitar a limpeza.Já o mini processador possui tigela com capacidade de

828ml, com tampa, livre de BPA, lâminas serrilhadas de aço inoxidável e duas velocidades de processamento e ainda possui tampa com formato especial para adição de ingredientes líquidos durante o uso! Tudo pensado para facilitar sua vida, ou seja, puro design, funcionali-dade. Mas o hit na minha opinião foi a torradeira Próline de 2 fatias com um acessório de san-duíche que permite o preparo da refeição na própria torradeira. Com fendas extralargas e 7 níveis de tostagem, a torradeira permite a tostagem de diversos tipos de pães de acordo com a sua preferência. Entre outros detalhes encantadores. Acesse o Portal Amo KitchenAid: www.amo.kitchenaid.com.br lá você vai ter a grata surpresa de en-contrar receitas bacanas e loja online. Não poderia ser melhor!

Processador de 2,1 Litros: efi ciência e robustez

Diamond-Empire Red: liquidifi car com estilo

Torradeira Próline

FOTO

S: K

ITCH

ENA

ID

A estilista Martha Medeiros junto à criação: combinação de design

A estampa que deu origem ao produto

Stand Mixer por Martha Medeiros

Mini processador

Mixer de mã o cinco velocidades

Torradeira automáti-ca quatro fatias

Mixer duas velocidades: requinte nas

linhas

04 e 05 IMÓVEIS&DECOR.indd Todas as páginas 22/01/2016 17:11:06

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KitchenAid: O poder do design, inovação e performance na cozinha

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional e internacional de mobiliário e alta deco-

ração

Arquitetando

Quando falamos em design, falamos em funcionalidade, solução de um pro-blema, elaboração e especificação de um produto. Quando falamos de Kit-chenAid, falamos também sobre dife-renciação, inovação e exclusividade.

[email protected]

Imóveis são alugados e vendidos com descontosEm 2015, 27% dos brasileiros que alugaram um imóvel conseguiram um percentual de desconto considerável

O desaquecimento do mercado imobiliário no Brasil vem geran-do bons descontos

no aluguel e na compra de imóveis. É o que aponta uma pesquisa sobre negociações divulgada pelo site de classi-fi cados imobiliários VivaReal.

Segundo o levantamento, 48% dos consumidores que fe-charam negócios pelo site ao longo de 2015 conseguiram re-duções nos preços inicialmente anunciados ao concluir a transa-ção, tanto no caso das compras, quanto de aluguéis. Na maior parte das negociações (58%) foi obtido até 10% de desconto sobre o valor anunciado.

Ao observar apenas os da-dos sobre compras, 17% dos consumidores conseguiram descontos de mais de 15%; 9% conseguiram de 15% a 20% de desconto; 4% negociaram preços de 20% a 30% menores do que os anunciados; e 5% conseguiram reduzir o valor do contrato em mais de 30%.

Já em relação aos aluguéis, os descontos obtidos foram ainda maiores: 27% dos usu-ários conseguiram descontos

superiores a 15%. Entre eles, 10% obtiveram preços de 15% a 20% menores, 7% negocia-ram preços de 20% a 30% mais baixos e 10% consegui-ram contratos até 30% mais baratos do que o anunciado.

De acordo com a pesquisa do VivaReal, a média do preço do metro quadrado de imó-veis para venda no Brasil caiu 0,35% no quarto trimestre de 2015 comparado com o mesmo período de 2014. Na mesma base de comparação, os preços dos imóveis para alugar caíram 5,24%.

De acordo com Raone Cos-ta, economista da Fundação Instituto de Pesquisas Econô-micas (FIPE), investidores que compraram casas e aparta-mentos nos últimos anos com o objetivo de obter renda com aluguéis não conseguiram en-contrar inquilinos para seus imóveis diante do aumento da incerteza em relação ao cenário econômico.

“Assim, com a oferta em alta e a demanda em baixa, esses in-vestidores têm preferido alugar a unidade por um valor menor a arcar com custos relacionados

ao imóvel, como taxa de con-domínio e impostos”, explica.

Da mesma forma, investi-dores que compraram imóveis com o objetivo de vendê-los depois, obtendo lucros na ope-ração, também se viram obri-gados a reduzir os valores para conseguir vender os imóveis e evitar os custos relacionados à manutenção da propriedade.

O que fazer Para quem paga aluguel

e não pretende comprar um imóvel, o cenário é propício para buscar um contrato de locação mais barato, segun-do Luiz Calado, economista e autor do livro “Imóveis - Seu Guia Para Fazer da Compra e Venda Um Grande Negócio”.

“Ainda que a rescisão do contrato atual possa gerar multas, pode valer mais a pena trocar de contrato do que esperar pelo próximo reajuste do aluguel. Como os contratos de locação são reajustados pelo IGP-M, índice que é in-fl uenciado pela alta do dólar, a expectativa é que o reajuste dos aluguéis seja maior neste ano, diz Calado. Pode valer a pena esperar mais um pouco para concluir a transação e evitar a desvalorização do bem

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AÇÃO

Há 95 anos, KitchenAid é sinônimo de inova-ção e performance na cozinha. Nascida nos

EUA em 1919 e adquirida pela Whirlpool em 1986, a marca surgiu de um entusiasmado co-mentário de uma de suas pri-meiras usuárias que, ao testar a Stand Mixer, primeira batedeira de movimento planetário para uso doméstico, declarou que o produto era a melhor ajuda na cozinha que já tinha tido – daí o nome KitchenAid. A marca chegou ao Brasil em 2008, por meio da multinacional Whirlpo-ol Latin America, e atualmen-te está presente em mais de 230 pontos de venda em todo Brasil. A KitchenAid é mundial-mente reconhecida por ser a marca preferida de chefs de cozinha e amantes da culinária, transformando as experiências gastronômicas em momentos excepcionais. Seus produtos são considerados objetos de desejo pelos amantes da gastrono-mia, da decoração e também da culinária saudável, graças à sua performance superior e design robusto. Reconhecida não apenas por seu desempe-nho superior que transforma a experiência culinária, a Stand Mixer também é contemplada como um item de decoração na cozinha, sendo um ícone mun-dial de design e performance. A Stand Mixer personalizada pela estilista Martha Medeiros tem cor branca com estampa de renda. Em corpo todo de metal, a batedeira apresenta robustez e durabilidade em um desing ex-clusivo. Possui edição limitada do produto. A Stand Mixer possui dez velocidades que permitem maior precisão para obter mis-turas perfeitas. Seu movimento planetário resulta em 59 pontos de contato na lateral da tigela, proporcionando uma mistura rápida e homogênea. Tem como acessórios inclusos um protetor de respingos e três batedores (massas, pães, claras). A pai-xão pela arte, a empresária e estilista Martha herdou da avó, professora de artes. Aos oito anos de idade, a alagoana já bordava os primeiros vestidos em suas bonecas. Com grande espírito empreendedor, iniciou com umas lojas multimarcas

em sua cidade natal e logo o nascimento de sua marca pró-pria seguiu um percurso natural, pois a pedido de suas clientes começou a criar algumas peças para ocasiões especiais. Desde a matéria prima, marca regis-trada da estilista, as rendas bra-sileiras feitas por mãos de 400 artesãs nordestinas detentoras desse refi nado conhecimento ancestral, são associadas aos materiais mais nobres, como tecidos desenvolvidos com ex-clusividade para a marca na Itá-lia pela mesma tecelagem que fornece para algumas das maio-res maisons que desfi lam na Alta Costura, em Paris. Existem ainda outros produtos bacanas de design descolado, que podem ilustrar melhor seu cenário na cozinha, como o Liquidifi cador Diamond, com o seu exclusivo copo de diamante, proporcio-na uma performance de alto nível em todas as funções do liquidifi cador garantindo maior preservação dos nutrientes dos alimentos. Fornece o mais mo-derno desempenho de mistura para: agitar, picar, misturar, pre-parar purê e liquefazer. Com 5 confi gurações de pulsar e triturar gelo. Outra estrela da KitchenAid é a torradeira de 4 fatias com fendas extralargas, de 2,8cm de largura, que tornam possível a tostagem da maioria dos tipos de pães. Além disso, as funções pré-programadas fa-cilitam o dia-a-dia da usuária na cozinha. Função Automatic Keep Warm. Tela digital. Função Defrost (Descongelar): usado para descongelar o pão an-tes de torrá-lo. Função Reheat (Reaquecer). Função Toast. Função Bagel: permi-te torrar a parte in-terna do alimento, enquanto esquenta suavemente as su-perfícies externas. Não é o máximo? O Mixer de mão Kitche-nAid com lâmina em S que permite triturar, misturar e liquefazer. Seu copo tem base antiderrapante para não escorregar e o braço é removível para facilitar a limpeza.Já o mini processador possui tigela com capacidade de

828ml, com tampa, livre de BPA, lâminas serrilhadas de aço inoxidável e duas velocidades de processamento e ainda possui tampa com formato especial para adição de ingredientes líquidos durante o uso! Tudo pensado para facilitar sua vida, ou seja, puro design, funcionali-dade. Mas o hit na minha opinião foi a torradeira Próline de 2 fatias com um acessório de san-duíche que permite o preparo da refeição na própria torradeira. Com fendas extralargas e 7 níveis de tostagem, a torradeira permite a tostagem de diversos tipos de pães de acordo com a sua preferência. Entre outros detalhes encantadores. Acesse o Portal Amo KitchenAid: www.amo.kitchenaid.com.br lá você vai ter a grata surpresa de en-contrar receitas bacanas e loja online. Não poderia ser melhor!

Processador de 2,1 Litros: efi ciência e robustez

Diamond-Empire Red: liquidifi car com estilo

Torradeira Próline

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A estilista Martha Medeiros junto à criação: combinação de design

A estampa que deu origem ao produto

Stand Mixer por Martha Medeiros

Mini processador

Mixer de mã o cinco velocidades

Torradeira automáti-ca quatro fatias

Mixer duas velocidades: requinte nas

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MANAUS, DOMINGO, 24 DE JANEIRO DE 20166

Dicas para projetar uma cozinha americana idealArquitetos ensinam como deixar o ambiente integrado mais interativo, com sugestões superpráticas e bem possíveis

Mais do que um espaço para quem gosta de cozinhar, as cozinhas americanas são mui-

to indicadas para quem recebe convidados em casa. Perfeitas para ambientes pequenos, já que permitem uma comunica-ção entre ambientes, as co-zinhas americanas - também conhecidas como cozinhas in-tegradas - dão um toque char-moso e moderno para o seu lar. O ProCompra, plataforma de cotação e intermediação de mó-veis planejados, conversou com profi ssionais que dão dicas para projetar cozinha americana.

Integração e interaçãoPara o arquiteto Eduardo

Bessa, da Cactus Arquitetura e Urbanismo, a grande vanta-gem da cozinha americana é “ampliar e integrar os espaços, fazendo com que a sala e a cozinha virem um ambiente único. Além disso, quem co-zinha pode interagir com os convidados na sala”, explica.

A arquiteta Marina Priolli, do PriolliGaluppo Arquitetu-ra e Design, explica que a cozinha americana pode ser totalmente aberta, ou seja, sem parede alguma, ou então com uma mureta de aproxi-madamente 90 cm de altura e um balcão na parte de cima. “Essa opção de balcão pode ser interessante para se ter uma área de sentar na cozinha e outra na sala”, indica.

Caso a planta do local não

permita ou o proprietário não queira quebrar todas as pa-redes, Marina recomenda que se abra apenas um vão na parede, a exemplo de uma janela, que também permite a integração de ambientes.

Para a arquiteta, no dia a dia, a iluminação fria é ide-al em cozinhas americanas, visto que iluminam melhor e deixam o ambiente mais claro. Entretanto, lâmpadas halóge-nas podem ser utilizadas para ocasiões especiais, pois trans-mitem aconchego.

Área de circulaçãoAo planejar uma cozinha

americana é preciso pensar na área de circulação, além do espaço para abertura de armários e eletrodomésticos da cozinha. Segundo Marina, cerca de 1,50m é o espaço sufi ciente para tal. Ela acon-selha ainda que, caso o local seja menor, se utilize mobiliá-rio com portas de correr, que

otimizam ainda mais o espaço.Se você tem uma cozinha

pequena, opte por cores mais claras em móveis e eletrodo-mésticos, que garantem uma sensação de amplitude. “Pen-se também em uma cozinha inteligente, no qual o acesso e manuseio de produtos sejam fáceis”, recomenda Bessa.

E como a cozinha america-na é integrada com a sala, há possibilidade de se utilizar o mesmo piso nos dois am-bientes. “Pode ser instalado o mesmo porcelanato na sala e na cozinha. Além disso, te-mos a opção do piso vinílico, que tem padrões de madeira e lisos em que se pode mo-lhar”, explica Marina. Porém, caso a sala já tenha uma madeira ou similares, como piso vinílico amadeirado ou piso laminado, “o melhor é usar um porcelanato mais homogêneo na cozinha” com-pleta a arquiteta.

Sem gordura e cheirosUm bom projeto de cozinha

americana precisa incluir um sistema de exaustão para evi-tar que gordura e cheiro do preparo de alimentos vá para a sala. Além de janelas para renovar o ar, um sistema de exaustão pode ajudar. O ar-quiteto Eduardo Bessa alerta, no entanto, para que se tenha cuidado no momento de esco-lher a coifa ou exaustor para que se adequem às dimensões do fogão ou cooktop.

IDEIA

Vale investir em um balcão de material mais simples, até mes-mo de bloco de vidro, o que dá um ar muito mais bonito para a sua cozinha. Dessa forma, você consegue ter um ambiente bonito, per-sonalizado e sem ter de gastar muito

Integração é a pala-vra-chave na hora de pensar no projeto da cozinha americana

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Dê uma repaginada na área, que pode ser adaptada de maneira irreverente para se transformar desde uma sala de estar e até mesmo um escritório

Sua varanda com estilo: da sala ao home offi ce

Quer dar mais vida na decoração da sua va-randa? Allan Gonçal-ves, brand manager

da Oppa, marca de móveis e acessórios de design para sua casa, separou algumas dicas que podem transformá-la em um local mais aconchegante e alegre, independente do es-paço. Aproveite!

“Transforme essa área em um local aconchegante com muitas almofadas coloridas, futons e pufes espalhadas

para todo lado. Aproveite e coloque vasos de plantas e à noite aposte nas velas, além de dar mais aconchego, elas transformam o lugar. Que tal convidar os amigos para um happy hour? Essa seria uma ótima oportuni-dade para reunir os amigos”, indica o profissional.

DiversidadeA varanda também pode ser

um bom espaço para montar seu home offi ce. Invista em uma

mesa com design clean e uma boa cadeira. Também vale usar quadros, estantes e acessórios de mesa, como moringas.

Gonçalves diz, ainda, que se sua varanda for maior use-a como uma área especial para refeições. “A dica é investir em mesas amplas, cadei-ras coloridas, mais futons e copos divertidos. Assim a sua casa vai ter um clima descontraído e todas as re-feições feitas lá serão mais que especiais”, acrescenta.

E se seu espaço for pequeno não tem problema. Você pode fazer hortinhas e vasos sus-pensos com fl ores e compor com mesas e cadeiras feitas para estes pequenos espaços.

“Cuidado para não colocar muitos móveis, pois podem difi cultar a passagem, ok? No mais, deixe a sua imaginação fl uir. A sua casa tem que ter a sua cara e seu jeito. Chame os amigos e familiares, eles vão amar a nova decoração, pode apostar!”, fi naliza.

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‘Vaquinha virtual’ chega ao mercado imobiliárioNos Estados Unidos, o mercado existe desde 2012 e a estimativa é de que deve movimentar US$ 3,5 bilhões este ano

O primeiro projeto brasi-leiro de fi nanciamento coletivo voltado para o ramo imobiliário foi

concluído nesta semana. A incor-poradora Vitacon, de São Paulo, captou R$ 1,279 milhão ao longo de 90 dias por meio de uma “va-quinha virtual” ou crowdfunding, no jargão em inglês. O dinheiro vai ser usado para bancar um empreendimento que será cons-truído na Vila Olímpia, um bairro nobre da capital paulista. Se ne-nhuma unidade for vendida em 60 meses, a construtora devolve o valor investido com a correção da poupança no período.

O valor captado é modesto perto do que a empresa preci-sa para colocar um prédio de pé (representa apenas 5% do custo total da obra), mas é uma iniciativa nova, em um setor que tem enfrentando uma forte restrição a crédito nos últimos dois anos. Um dos atrativos é a possibilidade de acessar um novo perfi l de investidor, já que as aplicações são feitas pela internet, sem a intermediação de bancos ou corretoras, e com tíquete mínimo baixo.

O caso da Vitacon funcio-na assim: no período defi nido pela empresa, qualquer pessoa pode se cadastrar pela internet e aplicar a partir de R$ 1 mil. Quem investe não está adqui-

rindo uma parcela do empreen-dimento, mas sim um título. A estimativa é de que o investidor receba um rendimento entre 13,1% e 17,2% ao ano mais a variação do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), em pagamentos trimestrais.

Aposta“A rentabilidade está direta-

mente ligada à performance do empreendimento. Vai depen-der do preço e da velocidade de venda das unidades”, diz o CEO da Vitacon, Alexandre Lafer. O executivo reconhece que a motivação para o crow-dfunding, neste momento, é experimental e educacional, além de ser uma modalidade de fi nanciamento mais cara para a incorporadora quando comparada a outras opções disponíveis no mercado. Por enquanto, Lafer reforça, é uma aposta no futuro. “Acreditamos que pode ser uma alternativa para o mercado, quando estiver regulamentado e consolidado.”

É aí que reside uma das limitações desse tipo de fi -nanciamento coletivo no País. O crowdfunding não é regu-lamentado pela Comissão de Valores Mobiliários. Para dar sinal verde a uma captação, a autarquia se baseia na instru-ção 400, de 2003, que determi-

na que podem ser dispensadas de registro ofertas públicas de distribuição de valores mobili-ários até um limite de R$ 2,4 milhões, desde que as empre-sas atendam a determinadas condições. A CVM não avalia a qualidade das ofertas e, por-tanto, não se responsabiliza por eventuais problemas que os participantes possam ter.

“O investidor precisa conhe-cer bem esse produto antes de aplicar o seu dinheiro”, diz Luiz Antonio França, ex-diretor de crédito imobiliário do Itaú. “Ele deve estar ciente do que vai acontecer com seu investi-mento em caso de insolvência da empresa, por exemplo.”

A expectativa do mercado é que a CVM regulamente as ope-rações de crowdfunding ainda neste ano, estabelecendo crité-rios capazes de garantir mais segurança ao investidor, além de uma ampliação do limite de captação. O Secovi-SP está es-tudando se há necessidade de propor alguma revisão na legisla-ção imobiliária para “acomodar” o mecanismo de fi nanciamento coletivo. “É preciso saber como ‘tropicalizar’ este modelo para o País”, diz Claudio Bernardes, presidente do sindicato.

Para o vice-presidente exe-cutivo da Associação Brasilei-ra de Incorporadoras Imobiliá-

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O crowdfunding imobiliário chegou ao Brasil por meio do Urbe.me, que concluiu a captação no último dia 17

rias (Abrainc), Renato Ventura, a diminuição dos recursos disponíveis em poupança, principal fonte de fi nancia-mento do setor, aumentou a necessidade de se buscar alternativas. “Esse é um ca-minho interessante, embora as limitações ainda sejam re-levantes, principalmente pelo baixo volume captado.”

PrecursoresEmbora ainda seja novidade

nos EUA, o crowdfunding para projetos imobiliários pode mo-vimentar US$ 3,5 bilhões em 2016 no país, segundo dados da Massolution, empresa espe-cializada nesse tipo de fi nan-ciamento. Um projeto que foi parcialmente fi nanciado por esse mecanismo é o da terceira

torre do World Trade Center, em Wall Street. Com US$ 5 mil, era possível participar do fi nanciamento do empreendi-mento. Uma das plataformas de crowdfunding imobiliário é a Realty Mogul, que já atraiu 17 mil investidores. Outra é o iFunding, que oferece prédios em Manhattan e casas em outros estados dos EUA.

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