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3090-1017 1 MANAUS, DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015 DECORAÇÃO Saiba como cultivar um jardim em casa Página 6 DIVULGAÇÃO Vender antes de quitar pode ser uma boa ideia Além de quitar o débito com a instituição, o proprietário pode lucrar com a valorização do imóvel no período da venda A venda de um imóvel ainda financiado está cada dia mais comum. Quem comprou um apartamento ou uma casa há mais de cinco anos, se beneficiou, e muito, com a valorização imobiliária ocor- rida nos últimos tempos. Com isso, não é incomum os preços terem quintuplicado nesse pe- ríodo, como aponta o diretor do escritório de representa- ção da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) em Rondônia, José Carlos Lino Costa. Nesse cenário, ele destaca que as dívidas dos financia- mentos imobiliários se torna- ram percentualmente peque- nas, se comparadas ao valor de mercado do bem. “O que tem encorajado muitas pessoas a vender (ou trocar) a unidade, antes mesmo do fim do pra- zo contratado, e sem quitar o empréstimo habitacional”, acrescenta Costa. O diretor da ABMH conta que, até o final da década de 1990, era comum que, nesse tipo de transação (compra e venda de imóvel financiado), o empréstimo fosse transferido ao comprador que, a partir daí, assumia o pagamento das prestações. “Como às vezes a transferência junto ao banco não era possível (por exem- plo, por impossibilidade de comprovação de renda), as partes acabavam por recorrer ao chamado ‘contrato de ga- veta’, pelo qual o comprador continuava a pagar presta- ções e acessórios (inclusive seguro por morte e invalidez permanente) em nome do ven- dedor, e só teria a escritura definitiva na quitação do fi- nanciamento”. De acordo com Costa, atu- almente, essa alternativa é pouco utilizada. “Era (e ainda é) muito arriscada, tanto para o comprador como para o vendedor, podendo implicar, por exemplo, na negativação do nome do vendedor (quando existe atraso no pagamento das prestações) e até na perda do imóvel por parte do com- prador, por eventuais dívidas do vendedor que vierem a ser cobradas judicialmente”. Hoje em dia, a venda de um imóvel objeto de financiamen- to não traz grandes complica- ções, e por isso mesmo tem ca- ído no gosto dos proprietários. “O financiamento não impede que o bem seja vendido. A negociação é feita como se o bem estivesse livre e desem- baraçado de quaisquer ônus. A única diferença é que o pro- duto da venda será utilizado, primeiramente, para quitação do financiamento existente, e o restante será entregue ao vendedor”, explica. Ele acrescenta dizendo que o comprador tem a possibilida- de de adquirir o imóvel como outro qualquer, ou seja, pode pagar o preço da compra e venda com recursos próprios, FGTS, financiamento ou con- sórcio imobiliário. “A lógica é a mesma: se o imóvel adqui- rido estiver financiado, e o comprador também pretende financiar uma parte do pre- ço, o dinheiro disponibilizado pelo novo financiamento vai quitar o empréstimo anterior (do vendedor) e o restante é repassado ao vendedor”. Assim, a pessoa que pre- tende vender (ou trocar) um imóvel, esteja ele financiado ou não, deve ter os mesmos cuidados, tais como: - Ter a segurança que o comprador terá condições de arcar com o preço combinado. - Verificar quanto terá que pagar ao corretor de imóveis (se for o caso de venda por imobiliária ou corretor autô- nomo). - Averiguar se e quanto terá que pagar de Imposto de Ren- da sobre o ganho de capital (se houver). - Programar-se para fazer a entrega das chaves dentro do prazo estipulado no contrato. - Certificar-se que todos os débitos do imóvel estão quitados, especialmente IPTU, taxas condominiais, água e energia elétrica. - Contratar um profissional habilitado e com experiência, para elaboração do contrato de compra e venda, no qual devem ser especificados todos os detalhes da negociação (in- clusive o financiamento exis- tente – se houver), do estado e da conservação do imóvel. - Se o imóvel vendido estiver financiado, verificar previa- mente qual o valor necessá- rio para fazer a quitação do empréstimo, e – assim – saber quanto vai efetivamente rece- ber pela venda. Quem comprou um imóvel há mais de 5 anos se beneficiou FOTOS: DIVULGAÇÃO

Imóveis & Decor - 25 de outubro de 2015

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Imóveis & Decor - 25 de outubro de 2015

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MANAUS, DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015

DECORAÇÃO

Saiba como cultivar um jardim em casa

Página 6

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ULG

AÇÃO

Vender antes de quitar pode ser uma boa ideiaAlém de quitar o débito com a instituição, o proprietário pode lucrar com a valorização do imóvel no período da venda

A venda de um imóvel ainda fi nanciado está cada dia mais comum. Quem comprou um

apartamento ou uma casa há mais de cinco anos, se benefi ciou, e muito, com a valorização imobiliária ocor-rida nos últimos tempos. Com isso, não é incomum os preços terem quintuplicado nesse pe-ríodo, como aponta o diretor do escritório de representa-ção da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) em Rondônia, José Carlos Lino Costa.

Nesse cenário, ele destaca que as dívidas dos fi nancia-mentos imobiliários se torna-ram percentualmente peque-nas, se comparadas ao valor de mercado do bem. “O que tem encorajado muitas pessoas a vender (ou trocar) a unidade, antes mesmo do fi m do pra-zo contratado, e sem quitar o empréstimo habitacional”, acrescenta Costa.

O diretor da ABMH conta que, até o fi nal da década de 1990, era comum que, nesse tipo de transação (compra e venda de imóvel fi nanciado), o empréstimo fosse transferido

ao comprador que, a partir daí, assumia o pagamento das prestações. “Como às vezes a transferência junto ao banco não era possível (por exem-plo, por impossibilidade de comprovação de renda), as partes acabavam por recorrer ao chamado ‘contrato de ga-veta’, pelo qual o comprador continuava a pagar presta-ções e acessórios (inclusive seguro por morte e invalidez permanente) em nome do ven-dedor, e só teria a escritura defi nitiva na quitação do fi -nanciamento”.

De acordo com Costa, atu-almente, essa alternativa é pouco utilizada. “Era (e ainda é) muito arriscada, tanto para o comprador como para o vendedor, podendo implicar, por exemplo, na negativação do nome do vendedor (quando existe atraso no pagamento das prestações) e até na perda do imóvel por parte do com-prador, por eventuais dívidas do vendedor que vierem a ser cobradas judicialmente”.

Hoje em dia, a venda de um imóvel objeto de fi nanciamen-to não traz grandes complica-ções, e por isso mesmo tem ca-

ído no gosto dos proprietários. “O fi nanciamento não impede que o bem seja vendido. A negociação é feita como se o bem estivesse livre e desem-baraçado de quaisquer ônus. A única diferença é que o pro-duto da venda será utilizado, primeiramente, para quitação do fi nanciamento existente, e o restante será entregue ao vendedor”, explica.

Ele acrescenta dizendo que o comprador tem a possibilida-de de adquirir o imóvel como outro qualquer, ou seja, pode pagar o preço da compra e venda com recursos próprios, FGTS, fi nanciamento ou con-sórcio imobiliário. “A lógica é a mesma: se o imóvel adqui-rido estiver fi nanciado, e o comprador também pretende fi nanciar uma parte do pre-ço, o dinheiro disponibilizado pelo novo fi nanciamento vai quitar o empréstimo anterior (do vendedor) e o restante é repassado ao vendedor”.

Assim, a pessoa que pre-tende vender (ou trocar) um imóvel, esteja ele fi nanciado ou não, deve ter os mesmos cuidados, tais como:

- Ter a segurança que o

comprador terá condições de arcar com o preço combinado.

- Verifi car quanto terá que pagar ao corretor de imóveis (se for o caso de venda por imobiliária ou corretor autô-nomo).

- Averiguar se e quanto terá que pagar de Imposto de Ren-da sobre o ganho de capital (se houver).

- Programar-se para fazer a entrega das chaves dentro do prazo estipulado no contrato.

- Certifi car-se que todos os débitos do imóvel estão quitados, especialmente IPTU, taxas condominiais, água e energia elétrica.

- Contratar um profi ssional habilitado e com experiência, para elaboração do contrato de compra e venda, no qual devem ser especifi cados todos os detalhes da negociação (in-clusive o fi nanciamento exis-tente – se houver), do estado e da conservação do imóvel.

- Se o imóvel vendido estiver fi nanciado, verifi car previa-mente qual o valor necessá-rio para fazer a quitação do empréstimo, e – assim – saber quanto vai efetivamente rece-ber pela venda. Quem comprou um imóvel há mais de 5 anos se benefi ciou

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AÇÃO

Confl itos sobre vagas? Veja dicas de como agirLeis apenas garantem ao morador o espaço. Como eles serão distribuídos é questão particular de cada condomínio

A constante transfor-mação na forma de morar tem trazido novos desafi os. Pre-

ocupações com o estaciona-mento, quando acontecem em condomínios, costumam gerar, além de transtornos materiais, discussões entre os vizinhos. A primeira medida a ser tomada sobre os confl itos em torno das vagas é seguir a regulamentação do condomí-nio. As leis que tratam desse assunto apenas garantem que o morador tenha direito a um espaço para guardar seu veículo, mas a forma com que isso será feito, e qual tipo de automóvel ele pode manter ali, são questões particulares de cada condomínio.

“Em um lugar onde muitas pessoas dividem espaço, é difícil agradar a todos. En-tretanto, um acordo acertado entre as partes interessadas garante que cada um esteja ciente de seus limites e, se alguém desrespeitar, quem

for lesado terá seu direito garantido”, indica o diretor de condomínios da empresa Gua-rida Imóveis, Newton Nunes.

Segundo Nunes, um dos principais confl itos gerados entre vizinhos em vagas de estacionamentos é o uso da vaga por não-moradores. “Al-guns proprietários costumam oferecer para seus visitantes. Além de poucos condomínios oferecerem vagas para este fi m, a entrada de estranhos põe em risco a segurança de todos os condôminos. Se a regra vale para um, deve valer para todos”, ressalta o diretor.

Outra confl ito comum é o estacionamento para moto-cicletas e bicicletas, o que pode ser resolvido por meio da criação de vagas espe-cífi cas. Contudo, em con-domínios que não contam com essa possibilidade, uma atitude que vem sendo consi-derada em alguns casos é a permissão do uso de um carro e uma moto ou bicicleta por

vaga. Os espaços destinados a esse uso devem ter medida sufi ciente para que não atra-palhe o trânsito dos outros.

O aluguel ou venda de vagas entre condôminos é permitida, lembrando que, em caso de matrículas separadas, podem ser negociadas como unida-des autônomas. A negociação de vagas com não morado-res só pode ser concedida por autorização expressa das convenções do condomínio. “A Lei Federal nº 12.607, de 2012, proibiu a venda ou o aluguel de vagas de garagem a não moradores. Porém, uma decisão realizada em assem-bleia, com a concordância do mínimo de dois terços dos condôminos, a transação pode ser realizada. É importante que o condomínio tenha or-ganização e consciência das necessidades de todos. Sendo assim, as decisões podem ser tomadas em conjunto, de ma-neira que favoreça a todos”, conclui Nunes.

É importante que o condomínio tenha organização e consciência das necessidades de todos os moradores

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Atenção a gastos extras na compra de um imóvelA casa própria é um sonho de muitos brasileiros. No entanto, é preciso preparar o bolso para possíveis despesas extras

A aquisição da casa própria é o sonho de muitos dos brasileiros. No entanto, o consu-

midor deve preparar o bolso para despesas que vão além do valor da entrada do bem e das parcelas do fi nanciamento imobiliário. Para ajudar nessa etapa, a Amspa – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências (www.amspa.org.br) listou nove gastos que compõem o fechamento do negócio. Confi ra a seguir:

1) ITBI: O Imposto sobre Transmissão de Bens

Imóveis é cobrado pela pre-feitura quando há transferên-cia de propriedade, seja casa ou apartamento. O valor do tributo varia dependendo do município em que o imóvel está localizado. Para aqueles que vão comprar a primei-ra moradia residencial pelo SFH – Sistema Financeiro da Habitação têm direito ao desconto de 50% referente ao imposto, conforme determina o artigo 290 da lei 6.015/73. Já quem não pode arcar com o tributo à vista tem a possi-bilidade de incluir esse gasto no valor do empréstimo com o agente fi nanceiro;

2) Escritura: O documen-to é essencial para dar

validade jurídica à cessão de bens de imóveis. Nele há

informações sobre a proprie-dade e das partes envolvidas no negócio. A taxa é cobrada de acordo com o cartório Ta-belionato de Notas de cada estado. No entanto, o paga-mento do tributo deve ser feito apenas para quem pagar a moradia à vista.

3) Registro do imóvel: Após feita a escritura é

necessário, registrá-la no Cartório de Registro de Imó-veis para que comprove por lei quem é o dono do bem. Esse procedimento é essen-cial, pois, ao individualizar a matrícula da propriedade, será possível ter um histórico de todas as ocorrências relativas ao imóvel e de seus proprie-tários. O valor do documento varia de acordo com cada estado e o preço do imóvel. Em média, é cobrado 1% do valor da casa ou apartamento. Vale frisar ainda que, quem adquire a primeira moradia pelo SFH tem o direito de pagar apenas 50% do registro e também tem a opção de incluir o custo nas parcelas do empréstimo bancário.

4) Seguros: Todo fi nan-ciamento feito dentro do

Sistema Financeiro de Ha-bitação (SFH) deve incluir o pagamento de dois seguros, um para Morte e Invalidez Permanente (MIP) e o outro

para Danos Físicos do Imóvel (DFI). Ambos são pagos si-multaneamente às parcelas do fi nanciamento. No geral, o custo dos seguros na pres-tação do imóvel é de 3% a 5%. Mas o consumidor pode economizar no desembolso das apólices ao comparar os seus valores com diferentes instituições bancárias. Nessa etapa também é aconselhá-vel pedir para a fi nanceira a planilha de cálculo do Custo Efetivo Total (CET), que vai mostrar todos os encargos e despesas do empréstimo.

5) Taxa de avaliação do imóvel: A tarifa é cobra-

da pelo banco para fazer a vistoria da propriedade antes de conceder o crédito. O seu valor é fi xado pela instituição fi nanceira. Em maio, a Cai-xa Econômica Federal (CEF) aumentou a taxa de R$ 800 para R$ 2.200. Em média, o preço a ser desembolsado pelo comprador é de R$ 2.500.

6) Sati e Corretagem: No momento da compra do

imóvel é comum a cobrança das taxas Sati, pela qual é co-brado o percentual de 0,88% sobre o preço do bem para o serviço de assistência técni-ca e jurídica; e Corretagem, que é o honorário recebido pelo corretor de imóveis, que varia de 6% a 8%, conforme

determina o Conselho Regio-nal de Corretores de Imóveis (Creci). Os recolhimentos, po-rém, são considerados ilegais pela Justiça. Mas para fechar o contrato o consumidor tem de se submeter ao pagamento. No entanto, após desembol-sar a quantia, o adquirente deve procurar o auxílio ju-rídico para ingressar com ação objetivando a restituição dos valores com as devidas correções e em dobro.

7) Mudança: Planejar é a palavra-chave para trans-

portar os pertences. O preço da mudança é cobrado confor-me a distância, a quantidade de objetos a serem levados e varia de cada transportadora. Nessa etapa também é válido transportar alguns objetos por conta própria.

8) Reforma da proprieda-de e compra de móveis:

O imóvel pode ser novo ou usado, mas sempre vai preci-sar de pequenos reparos ou de mobiliário. Para não encarecer seu custo é importante fazer uma boa pesquisa.

9) Outros gastos: O fu-turo mutuário deve arcar

também com o pagamento das certidões emitidas pelo cartório, como, a de ônus reais do empreendimento e custear o serviço do despachante. Consumidor deve se preparar para despesas que vão além da entrada

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Feira internacional : Maison et Objet, Paris

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional e internacional de mobiliário e alta deco-

ração

Arquitetando

Agende-se: as próximas edições da Maison et Objet abrem de 22 a 16 de Janeiro e 2 a 6 de setembro de 2016, em Paris, naturalmente”

Diferentes formatos e cores: formas

Design na vertente mais pura

Uma visita ao vintage: poltrona do conforto Bed & Lounge: Luxo

Dog seats: um avanço para pets ou pessoas?

Movimento de cores e tons

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Aluguel de temporada: os cuidados e as obrigaçõesCom a proximidade das férias e de festas como Natal, Ano Novo e Carnaval, começa a procura por locação de imóveis

Com a chegada do ve-rão e a proximidade das férias e de festas como Natal, Ano Novo

e Carnaval, começa a procura por locação de casas e apar-tamentos para temporada. Os veranistas já estão em busca do seu lugar ao sol e tanto o locador quanto inqui-linos e corretores de imóveis precisam estar atentos a de-talhes importantes para que as férias não se tornem uma

dor de cabeça.A lei do inquilinato (8.245/1991) defi ne que a locação para temporada não deve ultrapassar 90 dias, mas independente do tempo acordado é muito importante ter um contrato de locação. O documen-to é uma garantia tanto para o proprie-tário quanto para o inquilino e por isso é recomendado em toda negociação, mesmo que o período de es-tadia seja curto.

Neste contrato é im-portante conter uma

lista de tudo que o imóvel disponibiliza como móveis, utensílios de cozinha, ele-trodomésticos, entre outros. Caso o imóvel alugado esteja localizado em um condomí-nio com piscina, saunas ou outras opções de lazer, é im-portante que também estejam descritos no contrato se os inquilinos poderão desfrutar destes itens, pois alguns pré-dios permitem que apenas proprietários e seus familiares utilizem as áreas de lazer.

Outro detalhe importante diz respeito às formas de pa-gamento. A prática comum é o pagamento de 50% do valor total como sinal e o restan-te na data de entrega das chaves. Alguns proprietários podem solicitar um cheque caução para a garantia dos pagamentos de contas extras. Outros ainda podem exigir o pagamento do valor total da locação no ato da contratação. Portanto, isso pode ser com-binado de maneira livre, de acordo com a necessidade ou realidade de cada negociação.

Para garantir negócios mais seguros, separei algumas di-cas fundamentais que devem ser observadas por cada parte envolvida. Veja a seguir:

GUILHERME MACHADO

Para garan-tir negócios mais seguros, autor separou dicas funda-mentais

- Mantenha o imóvel em bom estado de con-servação, se necessá-rio faça pequenos re-paros na rede elétrica e hidráulica, pinturas. Se forem identificados mofo, umidade ou en-tupimentos, também é necessário corrigi-los.

- Atenção à organiza-ção e limpeza do imóvel, não só da parte inter-na como também da externa como quintal, jardim e piscina.

- Descreva detalhada-mente todos os diferen-ciais que o imóvel possui: número de cômodos, ca-pacidade de pessoas que comporta, itens de lazer, mobiliário disponível, in-fraestrutura da região, proximidade de praia, formas de pagamento.

- Se residir no imóvel, tenha cuidado com os objetos pessoais e deixe

apenas o que for essen-cial para o inquilino.

- Deixe claro no contra-to quais são suas obri-gações e direitos, assim como as do inquilino.

- Atenção especial às fotos que serão usa-das para anunciar o imóvel. Opte por fotos que objetivamente de-monstrem a realidade do imóvel, mas evite capturar imagens de ambientes desorgani-zados, como toalhas no banheiro, pias com louças sujas, quartos bagunçados.

- Seja transparen-te e verdadeiro, não omita informações, tampouco minta.

- Procure pelo auxílio de profi ssionais capacitados para cuidar da locação do seu imóvel. Escolha sempre um corretor de imóveis credenciado.

Sugestões para o proprietário

A lei do inquilinato

(8.245/1991) defi -ne que a locação para temporada

não deve ultrapas-sar 90 dias

[email protected]

A Maison et Objet é uma feira que acontece duas vezes por ano e tam-bém, um dos maiores

eventos europeus dedicados a decoração. A feira de setembro acontece durante a Paris Design Week que reúne vários outros eventos ligados ao mundo do design ocupando as instalações do Paris-Nord Villepinte Exhibi-tion Centre, reunindo grandes expositores de móveis, aces-sórios e complementos deco-rativos para a casa, atendendo todas as necessidades e estilos. A Maison et Objet é um ponto de referência para a decoração, criação e o design. Evento de grande alcance para profi ssio-nais da área de arquitetura e design de interiores, trazendo novidades e tendências com destaques para móveis, acessó-rios, têxteis, iluminação, louças e design como um todo. A mais recente edição aconteceu entre 5 e 12 de setembro passado, reunindo expositores dedicados

Movimento de cores e tons

a soluções técnicas e decorati-vas para arquitetura de interio-res. A proposta da feira é unir em um só lugar todo tipo de informação como workshops, conferências e palestras, deci-frando tendências, apontando idéias inovadoras, revelando talentos, trazendo fontes de inspiração. Ela é voltada para os profi ssionais da área, mas alguns consumidores formado-res de opinião também marcam presença. A Maison et Objet conta com seis mostras: Scènes d’intérieur traz a “alta costura” da decoração; Maison et Objet Projets é uma mostra de solu-ções técnicas; Cra¥ é o espaço para exposição de artesanato. A divisão chamada Musées foca na interseção entre cultura e de-coração. Existe ainda a área de Outdoor/Indoor, com mobiliário para áreas externas. Além disso, a Now! Design à vivre, reúne os nomes mais inovadores do design europeu, especialmente o francês. Evento para os pro-

fi ssionais da arte de viver que reúne uma oferta gigantesca de soluções e idéias para as diversas necessidades dos mer-cados globais. Por 20 anos é a grande plataforma do design e uma ponte na interseção entre negócios e criatividade, ofere-cendo soluções sob medida para as necessidades de comprado-res globais. Mirian Castilho for-mada em Design de Interiores pelo Instituut Syntra West em Brugges-Bélgica, é brasileira, mora na Bélgica há 5 anos é apaixonada por Design, Arqui-tetura e Design 3D. Seguidora da coluna Arquitetando pelas mídias sociais, contribuiu desta forma para este seleto material. Comentou que fi cou perplexa com a variedade: são mais de 3300 expositores, distribuídos em oito gigantescos pavilhões. Em um tour de 3 dias pode-se descobrir a Maison & Object em detalhes, percorrendo al-guns halls como: Etnico Chic, são apresentados produtos ma-nufaturados, artistas plásticos, artesãos, objetos feitos com esse cuidado de se-rem únicos; Gran-des Marcas de Luxo + Design de Interior + Projetos da Maison Objet + Galeria que são am-bientações de espa-ços feita pelas melhores marcas e designers do mundo; Complements+ Interior Decor + Papelaria + Acessórios para a Casa + L´Espace Retail, Fra-grâncias e SPA onde os cheiros e fragrâncias estão presentes; Inovações + Business Lounge neste hall, que também abriga, o local onde fornecedores e visi-tantes podem marcar reuniões, ou participar de eventos; Cook + Design + Acessórios para a Casa + Mundo Infantil + Objetos do Cotidiano e da Moda. Este hall é super interessante porque une o design com o gourmet. kids; Interior Decoration,tudo para decorar uma casa; Now! Design a vivre! + Imprensa + Le Club este hall abriga as novidades e os designers homenageados da edição. Os novos talentos, e o eleito designer do ano, além disso o Le Club que é onde os executivos da Maison recebem seus convidados, com um res-taurante e um lounge.

Hall 1 – Etnico Chic (Home Decor)

Luxuoso candelabro

em Murano, da marca

italiana Lu Murano

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Feira internacional : Maison et Objet, Paris

PauloRicardo

Sachs

Atuante no mercado

nacional e internacional de mobiliário e alta deco-

ração

Arquitetando

Agende-se: as próximas edições da Maison et Objet abrem de 22 a 16 de Janeiro e 2 a 6 de setembro de 2016, em Paris, naturalmente”

Diferentes formatos e cores: formas

Design na vertente mais pura

Uma visita ao vintage: poltrona do conforto Bed & Lounge: Luxo

Dog seats: um avanço para pets ou pessoas?

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Aluguel de temporada: os cuidados e as obrigaçõesCom a proximidade das férias e de festas como Natal, Ano Novo e Carnaval, começa a procura por locação de imóveis

Com a chegada do ve-rão e a proximidade das férias e de festas como Natal, Ano Novo

e Carnaval, começa a procura por locação de casas e apar-tamentos para temporada. Os veranistas já estão em busca do seu lugar ao sol e tanto o locador quanto inqui-linos e corretores de imóveis precisam estar atentos a de-talhes importantes para que as férias não se tornem uma

dor de cabeça.A lei do inquilinato (8.245/1991) defi ne que a locação para temporada não deve ultrapassar 90 dias, mas independente do tempo acordado é muito importante ter um contrato de locação. O documen-to é uma garantia tanto para o proprie-tário quanto para o inquilino e por isso é recomendado em toda negociação, mesmo que o período de es-tadia seja curto.

Neste contrato é im-portante conter uma

lista de tudo que o imóvel disponibiliza como móveis, utensílios de cozinha, ele-trodomésticos, entre outros. Caso o imóvel alugado esteja localizado em um condomí-nio com piscina, saunas ou outras opções de lazer, é im-portante que também estejam descritos no contrato se os inquilinos poderão desfrutar destes itens, pois alguns pré-dios permitem que apenas proprietários e seus familiares utilizem as áreas de lazer.

Outro detalhe importante diz respeito às formas de pa-gamento. A prática comum é o pagamento de 50% do valor total como sinal e o restan-te na data de entrega das chaves. Alguns proprietários podem solicitar um cheque caução para a garantia dos pagamentos de contas extras. Outros ainda podem exigir o pagamento do valor total da locação no ato da contratação. Portanto, isso pode ser com-binado de maneira livre, de acordo com a necessidade ou realidade de cada negociação.

Para garantir negócios mais seguros, separei algumas di-cas fundamentais que devem ser observadas por cada parte envolvida. Veja a seguir:

GUILHERME MACHADO

Para garan-tir negócios mais seguros, autor separou dicas funda-mentais

- Mantenha o imóvel em bom estado de con-servação, se necessá-rio faça pequenos re-paros na rede elétrica e hidráulica, pinturas. Se forem identificados mofo, umidade ou en-tupimentos, também é necessário corrigi-los.

- Atenção à organiza-ção e limpeza do imóvel, não só da parte inter-na como também da externa como quintal, jardim e piscina.

- Descreva detalhada-mente todos os diferen-ciais que o imóvel possui: número de cômodos, ca-pacidade de pessoas que comporta, itens de lazer, mobiliário disponível, in-fraestrutura da região, proximidade de praia, formas de pagamento.

- Se residir no imóvel, tenha cuidado com os objetos pessoais e deixe

apenas o que for essen-cial para o inquilino.

- Deixe claro no contra-to quais são suas obri-gações e direitos, assim como as do inquilino.

- Atenção especial às fotos que serão usa-das para anunciar o imóvel. Opte por fotos que objetivamente de-monstrem a realidade do imóvel, mas evite capturar imagens de ambientes desorgani-zados, como toalhas no banheiro, pias com louças sujas, quartos bagunçados.

- Seja transparen-te e verdadeiro, não omita informações, tampouco minta.

- Procure pelo auxílio de profi ssionais capacitados para cuidar da locação do seu imóvel. Escolha sempre um corretor de imóveis credenciado.

Sugestões para o proprietário

A lei do inquilinato

(8.245/1991) defi -ne que a locação para temporada

não deve ultrapas-sar 90 dias

[email protected]

A Maison et Objet é uma feira que acontece duas vezes por ano e tam-bém, um dos maiores

eventos europeus dedicados a decoração. A feira de setembro acontece durante a Paris Design Week que reúne vários outros eventos ligados ao mundo do design ocupando as instalações do Paris-Nord Villepinte Exhibi-tion Centre, reunindo grandes expositores de móveis, aces-sórios e complementos deco-rativos para a casa, atendendo todas as necessidades e estilos. A Maison et Objet é um ponto de referência para a decoração, criação e o design. Evento de grande alcance para profi ssio-nais da área de arquitetura e design de interiores, trazendo novidades e tendências com destaques para móveis, acessó-rios, têxteis, iluminação, louças e design como um todo. A mais recente edição aconteceu entre 5 e 12 de setembro passado, reunindo expositores dedicados

Movimento de cores e tons

a soluções técnicas e decorati-vas para arquitetura de interio-res. A proposta da feira é unir em um só lugar todo tipo de informação como workshops, conferências e palestras, deci-frando tendências, apontando idéias inovadoras, revelando talentos, trazendo fontes de inspiração. Ela é voltada para os profi ssionais da área, mas alguns consumidores formado-res de opinião também marcam presença. A Maison et Objet conta com seis mostras: Scènes d’intérieur traz a “alta costura” da decoração; Maison et Objet Projets é uma mostra de solu-ções técnicas; Cra¥ é o espaço para exposição de artesanato. A divisão chamada Musées foca na interseção entre cultura e de-coração. Existe ainda a área de Outdoor/Indoor, com mobiliário para áreas externas. Além disso, a Now! Design à vivre, reúne os nomes mais inovadores do design europeu, especialmente o francês. Evento para os pro-

fi ssionais da arte de viver que reúne uma oferta gigantesca de soluções e idéias para as diversas necessidades dos mer-cados globais. Por 20 anos é a grande plataforma do design e uma ponte na interseção entre negócios e criatividade, ofere-cendo soluções sob medida para as necessidades de comprado-res globais. Mirian Castilho for-mada em Design de Interiores pelo Instituut Syntra West em Brugges-Bélgica, é brasileira, mora na Bélgica há 5 anos é apaixonada por Design, Arqui-tetura e Design 3D. Seguidora da coluna Arquitetando pelas mídias sociais, contribuiu desta forma para este seleto material. Comentou que fi cou perplexa com a variedade: são mais de 3300 expositores, distribuídos em oito gigantescos pavilhões. Em um tour de 3 dias pode-se descobrir a Maison & Object em detalhes, percorrendo al-guns halls como: Etnico Chic, são apresentados produtos ma-nufaturados, artistas plásticos, artesãos, objetos feitos com esse cuidado de se-rem únicos; Gran-des Marcas de Luxo + Design de Interior + Projetos da Maison Objet + Galeria que são am-bientações de espa-ços feita pelas melhores marcas e designers do mundo; Complements+ Interior Decor + Papelaria + Acessórios para a Casa + L´Espace Retail, Fra-grâncias e SPA onde os cheiros e fragrâncias estão presentes; Inovações + Business Lounge neste hall, que também abriga, o local onde fornecedores e visi-tantes podem marcar reuniões, ou participar de eventos; Cook + Design + Acessórios para a Casa + Mundo Infantil + Objetos do Cotidiano e da Moda. Este hall é super interessante porque une o design com o gourmet. kids; Interior Decoration,tudo para decorar uma casa; Now! Design a vivre! + Imprensa + Le Club este hall abriga as novidades e os designers homenageados da edição. Os novos talentos, e o eleito designer do ano, além disso o Le Club que é onde os executivos da Maison recebem seus convidados, com um res-taurante e um lounge.

Hall 1 – Etnico Chic (Home Decor)

Luxuoso candelabro

em Murano, da marca

italiana Lu Murano

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Um jardim em miniatura pode propiciar diversos benefícios, além de ser uma opção para quem não possui espaço para um jardim externo

Tenha um jardim dentro de casa

Muitos profi ssionais da saúde defendem que possuir um jar-dim (e cuidar dele)

pode fazer muito bem para saúde. O exercício de cui-dar de plantas, regando-as e adequando a terra para suas necessidades pode ajudar na diminuição do estresse, além de prevenir como a depres-são e outras doenças mentais. Entretanto, nem todos podem ter um jardim externo, por morarem em apartamentos ou casas com pouco espaço.

É aí que entram os jardins em miniaturas, opção tanto para quem sofre com a falta de es-paço, quanto para quem mora em cidades frias ou quentes onde o frio ou o calor excessivo castiga as plantas. O terrário (minijardim em miniatura), um ecossistema fechado, surgiu no fi m do século XIX, quando o ingês Nathanael Ward, mé-dico e colecionador de plantas raras, adaptou um recipien-te de vidro no qual pudesse transportar as plantas que descobria nas regiões de cli-ma tropical e também para

pesquisar as borboletas.Ao contrário do plantio ex-

terno, é possível fazer um jardim em miniatura em potes de vidros que podem fi car em qualquer lugar, decorando por exemplo sua mesa de jan-tar, sala de estar, banheiros, qualquer lugar da sua casa ou ambiente de trabalho, o que fi ca um charme na decoração.

Segundo a bióloga e espe-cialista em educação ambien-tal Lilian Ribeiro, para se ter um belo jardim em miniatura, só é necessário possuir um ambiente com boa luminosi-dade. “Além disso, uma boa dose de criatividade também é indispensável. Você pode combinar diversos tipos de plantas para colorir seu jar-dim, observando o formato e textura das plantas a serem utilizadas e se combinam no mesmo ambiente, ou seja, se é planta que gosta mais do frio ou calor, se gosta de mui-ta ou pouca água, ou seguir um padrão, mas, para isso, é preciso considerar o espaço que você possui, para que sua decoração não fi que confusa”.

A empresária, que é fun-dadora do Lili Terrários e Mini Jardins, acredita que possuir um jardim em mi-niatura ou um jardim de inverno propicia muitos benefícios. “O ambiente se torna mais leve, o ar mais puro e muitas plan-tas servem para limpar o ambiente e renovar as energias, trazendo muita energia positiva ao local. Seu jardim se torna mais um canto para você cuidar e se expressar na sua casa,

sempre se empolgando pelas novas possibilidades e decorações que podem ser criadas, pois estimular a criatividade, acalmar e trazer uma sensação de paz e bem estar, sendo uma excelente terapia. Eu recomendo que todos te-nham seu próprio jardim de inverno ou terrários (os jardins no vidro), já que é uma atividade que permite que você entre em contato com a natureza, apesar da limitação do espaço”.

Sugestões para o proprietário

O exercício de cuidar de plantas, regando-as e adequando a terra para suas necessidades, pode ajudar na diminuição do estresse e prevenir a depressão

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EXPEDIENTEEDIÇÃO Mellanie [email protected]

REPORTAGEMFred Santana

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

Arquitetura sustentável e popular vira tendênciaVoltado para melhor qualidade de vida, projeto de arquiteto paulista se destaca por conceitos sustentáveis

A arquitetura susten-tável é cada vez mais um aspecto primordial em todo

o mundo. Pensando nisso, o arquiteto Glaucio Gonçal-ves em parceria com Marcos Eduardo da Silva desenvolve-ram o Projeto Singular que tem como objetivo oferecer imóveis a preços acessíveis contemplando aspectos so-cioeconômicos e ambientais. O projeto aguarda apoiado-res para ser iniciado.

Voltado para oferecer me-lhor qualidade de vida, o pro-jeto se destaca pelo uso de conceitos sustentáveis, como sistemas de energia mais efi -cientes e menos poluentes, utilização de energia solar para o aquecimento dos chu-veiros, sistema de reutiliza-ção de águas pluviais, coleta seletiva de lixo, acessibilida-de, melhor qualidade de ar interno e conforto ambiental, modulação e racionalização de alvenarias e sistemas para a redução da formação de resíduos e o seu reuso.

OTIMIZAÇÃOOutro diferencial do Projeto

Singular é a otimização do es-paço, pois em uma área de 50

mil m² é possível construir até 600 apartamentos sem deixar o conforto e o lazer de lado. Cada edifício possui um nicho, uma área de lazer com uma cor própria e única para estabelecer uma identidade com o morador. Além disso, os espaços verdes do pátio interno preservam ár-vores de espécie nativa e facha-da em bambu unindo ecologia,

baixo custo e beleza.“Tornar o imóvel acessível

ao maior número de pes-soas, contemplando os as-pectos sócio-econômicos e ambientais e oferecer um novo conceito de moradia no qual qualidade de vida é o principal objetivo, essa é a função do nosso projeto”, afi rma Gláucio Gonçalves.

GLÁUCIO

“Tornar o imóvel acessível ao maior número de pessoas, contemplando os aspectos sócio-econô-micos e ambientais, é o principal objetivo, essa é a função do nosso projeto”

Objetivo é oferecer imóveis a preços acessíveis, contemplando aspectos socioeconômicos e ambientais

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- A construção civil res-ponde por aproximada-mente 75% do consumo de recursos naturais;

- Utiliza aproximada-mente 21% de água, além de impermeabili-zar o solo e contaminar os rios com poluentes químicos;

- Os edifícios conso-mem 50% de toda a energia elétrica produ-zida no planeta;

- Os resíduos da construção, demolição e reformas represen-tam índices altíssimos do volume de resíduos urbanos;

PARA AJUDARPara mais informa-

ções sobre o projeto, visite o siteglauciogon-calves.com) e veja como você pode ajudar a fi -nanciá-lo.

Dados sobreresíduos da construção

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