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MANAUS, DOMINGO, 26 DE JULHO DE 2015 (92) 3090-1017 Originado no sul da França, o estilo provençal mistura requinte com simplicidade e é aplicável a qualquer ambiente Um híbrido da plebe com a nobreza U m estilo que mis- tura requinte com simplicidade, inspi- radas nos refinados móveis da França de Luís XV e Maria Antonieta, mas que pode se misturar com estrutu- ras novas e modernas, sendo aplicável a qualquer ambien- te. Esse é o estilo provençal. Originado no sul da França, o estilo provençal remete a pequenos vilarejos entre as montanhas e o mar e por preservar ainda hoje as carac- terísticas da vida campestre de um passado longínquo. Uma das explicações de como iniciou o processo de formação do estilo de deco- ração provençal tem relação com um sentimento de busca da essência da nobreza. No final dos anos 1700 muitos dos camponeses na região da Provença, longe da corte francesa que se concentrava em Paris, almejavam tam- bém possuir uma casa que de alguma forma tivesse em sua decoração um pouco dos símbolos que representavam a verdadeira nobreza. Isto direcionou os artesãos da região na busca de algo mais simples, que não depen- desse dos trabalhos dos mar- ceneiros da realeza de Paris, que confeccionavam móveis com grande quantidade de detalhes em dourado e enta- lhes rebuscados. O resultado foi um estilo onde o móvel aparenta um leve desgaste, mas mantém o requinte. A aparência antiga é justamen- te o grande charme. Atualização do estilo Apesar de remeter ao século 18, o estilo provençal também evoluiu, podendo atualmente ser aplicado a todos os cô- modos de uma casa. “Apesar de usarmos um estilo clássi- co, buscamos adaptá-lo para os tempos atuais. O design é antigo, mas a estrutura é moderna”, explica a arquite- ta Paula Isidoro, gerente de marketing da Kleiner Schein, primeira empresa brasileira especializada em estilo pro- vençal, localizada em Blume- nau, Santa Catarina, mas com representantes em todo Bra- sil, incluindo o Amazonas. Os únicos ambientes com restrições ao estilo provençal são justamente as com alta umidade relativa do ar. “Como os móveis são artesanalmente desgastados não é recomen- dável deixá-los em áreas com muita umidade, pois a água pode comprometer a estrutu- ra das peças”, explica Paula. Mas, se você mora em Ma- naus ou qualquer outra região muito úmida, também pode usufruir desse estilo. Basta apenas uma adaptação: “Nesses casos, utilizamos uma pintura especial em toda a peça. Não fazemos a lixação, mas o resultado fica tão bom quanto e ainda preserva seu móvel”. O valor final para decorar um ambiente com esse estilo varia muito. A quantidade de cômodos, de peças adaptadas e da metragem de cada lugar acabam influenciando no valor final da reforma. Embora seja aplicável a todos os cômodos, o estilo provençal é mais indicado para quartos e cozinha. “O ideal é utilizá-lo onde as famílias se encontram. Onde procuram mais aconchego”, afirma. ORIGENS Os móveis no estilo pro- vençal recebiam enta- lhes mais simplificados e eram feitos de madeiras da região, recebendo uma pátina em cores claras, a fim de camuflar pequenas falhas Ao contrário do que se imagina, o estilo provençal é mais rústico do que romântico, já que remete ao estilo de vida rural dos franceses, cujos materiais mais utilizados são madeira e ferro Maria Antonieta Maria Antônia Josefa Joana de Habsburgo- Lorena foi uma arqui- duquesa da Áustria e rainha consorte de França e Navarra. Dé- cima quinta e penúlti- ma filha de Francisco I, Sacro Imperador Ro- mano-Germânico, e da imperatriz Maria Tere- sa da Áustria, casou-se em abril de 1770, aos quatorze anos de ida- de, com o então delfim de França (que subiria ao trono em maio de 1774 com o título de Luís XVI), numa ten- tativa de estreitar os laços entre os dois inimigos históricos. Detestada pela corte francesa, onde era cha- mada L’Autre-chienne (uma paronomásia em francês das palavras autrichienne, que signi- fica “mulher austríaca”e autre-chienne, que sig- nifica “outra cadela”), Maria Antonieta tam- bém ganhou gradual- mente a antipatia do povo, que a acusava de perdulária e promíscua e de influenciar o mari- do a favor dos interes- ses austríacos. Luís XVI Luís XVI foi rei da Fran- ça e Navarra de 1774 até 1792, antes de sua deposição e execução durante a Revolução Francesa. Seu pai, Luís, Delfim de França, era o filho e herdeiro de Luís XV de França. Como resultado da morte de seu pai, em 1765, Luís sucedeu seu avô em 1774. Era irmão mais velho dos futuros reis Luís XVIII e Carlos X. Quem foram eles? FOTOS: KLEINER SCHEIN FRED SANTANA

Imóveis & Decor - 26 de julho de 2015

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Imóveis & Decor - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 26 DE JULHO DE 2015 (92) 3090-1017

Originado no sul da França, o estilo provençal mistura requinte com simplicidade e é aplicável a qualquer ambiente

Um híbrido da plebe com a nobreza

Um estilo que mis-tura requinte com simplicidade, inspi-radas nos refi nados

móveis da França de Luís XV e Maria Antonieta, mas que pode se misturar com estrutu-ras novas e modernas, sendo aplicável a qualquer ambien-te. Esse é o estilo provençal. Originado no sul da França, o estilo provençal remete a pequenos vilarejos entre as montanhas e o mar e por preservar ainda hoje as carac-terísticas da vida campestre de um passado longínquo.

Uma das explicações de como iniciou o processo de formação do estilo de deco-ração provençal tem relação com um sentimento de busca da essência da nobreza. No fi nal dos anos 1700 muitos dos camponeses na região da Provença, longe da corte francesa que se concentrava em Paris, almejavam tam-bém possuir uma casa que de alguma forma tivesse em sua decoração um pouco dos símbolos que representavam a verdadeira nobreza.

Isto direcionou os artesãos da região na busca de algo mais simples, que não depen-desse dos trabalhos dos mar-ceneiros da realeza de Paris, que confeccionavam móveis com grande quantidade de detalhes em dourado e enta-lhes rebuscados. O resultado foi um estilo onde o móvel aparenta um leve desgaste, mas mantém o requinte. A aparência antiga é justamen-te o grande charme.

Atualização do estiloApesar de remeter ao século

18, o estilo provençal também evoluiu, podendo atualmente ser aplicado a todos os cô-modos de uma casa. “Apesar de usarmos um estilo clássi-co, buscamos adaptá-lo para

os tempos atuais. O design é antigo, mas a estrutura é moderna”, explica a arquite-ta Paula Isidoro, gerente de marketing da Kleiner Schein, primeira empresa brasileira especializada em estilo pro-vençal, localizada em Blume-nau, Santa Catarina, mas com representantes em todo Bra-sil, incluindo o Amazonas.

Os únicos ambientes com restrições ao estilo provençal são justamente as com alta umidade relativa do ar. “Como os móveis são artesanalmente desgastados não é recomen-dável deixá-los em áreas com muita umidade, pois a água

pode comprometer a estrutu-ra das peças”, explica Paula.

Mas, se você mora em Ma-naus ou qualquer outra região muito úmida, também pode usufruir desse estilo.

Basta apenas uma adaptação: “Nesses casos, utilizamos uma pintura especial em toda a peça. Não fazemos a lixação, mas o resultado fi ca tão bom quanto e ainda preserva seu móvel”.

O valor fi nal para decorar um ambiente com esse estilo varia muito. A quantidade de cômodos, de peças adaptadas e da metragem de cada lugar acabam infl uenciando no valor fi nal da reforma. Embora seja aplicável a todos os cômodos, o estilo provençal é mais indicado para quartos e cozinha. “O ideal é utilizá-lo onde as famílias se encontram. Onde procuram mais aconchego”, afi rma.

ORIGENSOs móveis no estilo pro-vençal recebiam enta-lhes mais simplifi cados e eram feitos de madeiras da região, recebendo uma pátina em cores claras, a fi m de camufl ar pequenas falhas

Ao contrário do que se imagina, o estilo provençal é mais rústico do que romântico, já que remete ao estilo de vida rural dos franceses, cujos materiais mais utilizados são madeira e ferro

Maria AntonietaMaria Antônia Josefa

Joana de Habsburgo-Lorena foi uma arqui-duquesa da Áustria e rainha consorte de França e Navarra. Dé-cima quinta e penúlti-ma fi lha de Francisco I, Sacro Imperador Ro-mano-Germânico, e da imperatriz Maria Tere-sa da Áustria, casou-se em abril de 1770, aos quatorze anos de ida-de, com o então delfi m de França (que subiria ao trono em maio de 1774 com o título de

Luís XVI), numa ten-tativa de estreitar os laços entre os dois inimigos históricos.

Detestada pela corte francesa, onde era cha-mada L’Autre-chienne (uma paronomásia em francês das palavras autrichienne, que signi-fi ca “mulher austríaca”e autre-chienne, que sig-nifi ca “outra cadela”), Maria Antonieta tam-bém ganhou gradual-mente a antipatia do povo, que a acusava de perdulária e promíscua e de infl uenciar o mari-

do a favor dos interes-ses austríacos.

Luís XVILuís XVI foi rei da Fran-

ça e Navarra de 1774 até 1792, antes de sua deposição e execução durante a Revolução Francesa. Seu pai, Luís, Delfi m de França, era o fi lho e herdeiro de Luís XV de França. Como resultado da morte de seu pai, em 1765, Luís sucedeu seu avô em 1774. Era irmão mais velho dos futuros reis Luís XVIII e Carlos X.

Quem foram eles?

e de infl uenciar o mari- Luís XVIII e Carlos X.

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Residencial ou comercial? Dicas para alugar imóveisConsultores mostram os melhores caminhos para o inquilino fechar um acordo de aluguel de imóvel residencial e comercial

O preço médio do aluguel tem varia-do menos do que a infl ação do País. No

período de 12 meses termina-dos em junho, o valor médio registrou queda de 0,57%, de acordo com dados da Fun-dação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Este foi o 13º resultado se-guido em que a variação dos preços do aluguel de imóveis oscilou menos do que o Índice Nacional de Preços ao Consu-midor Amplo (IPCA), indicador ofi cial de infl ação do País.

Com isso, surgem opotuni-dades no mercado de locação de imóveis no País e o bra-sileiro pode se perguntar se é uma boa hora para alugar um espaço - seja residencial ou comercial. Para ajudar os interessados, a reportagem ouviu consultores especiali-zados em mercado imobiliário. Eles sugerem uma série de dicas a seguir antes de fechar um contrato. Confi ra.

Imóveis residenciais Morar em um local em que se

sinta bem é a condição básica para alugar um imóvel residen-cial. “Tem que procurar também uma região onde há condução fácil para locomoção. O trânsito

é um fator para se pensar”, diz o presidente do Conselho Re-gional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP), José Augusto Viana Neto.

Quanto à localização, o inqui-lino deve verifi car se o local é barulhento e se é perto de esco-las, se for de interesse de uma família com estudantes. “Tem que pensar bem, porque o custo de entrar e sair é muito alto”, afi rma Jaques Bushatsky, dire-tor de legislação do inquilinato do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

Do ponto de visto do lazer, regiões próximas a parques e shoppings devem ser mais atrativas. Se a procura é por um imóvel menor, essas opções geralmente estão mais dispo-níveis próximas a estações de trem e metrô, além de regiões com universidades públicas, de acordo com os consultores.

Imóveis comerciais No caso do imóvel comer-

cial, a boa localização varia conforme o tipo de serviço prestado pela empresa. “Há ruas que são só para residên-cias, outras que são só para serviços e há ruas em que não é permitida a instalação de uma indústria. Tem que pensar nisso tudo antes de escolher

um local”, diz Bushatsky. Se o interesse é por um

ponto para o comércio, o in-teressante é uma região com fl uxo de pessoas e próxima de estações de metrô e trem.

Bushatsky faz um alerta para possíveis erros de loca-lização: “Não é interessante para uma empresa de conser-to de aparelhos eletrônicos, por exemplo, um prédio em que o cliente tenha que ser anunciado pela portaria. Isso pode causar fi las enormes na entrada do prédio.”

Conforme o tipo de empreen-dimento, os consultores tam-bém afi rmam que o inquilino deve fi car atento à quantidade de vagas de garagem e não fugir ao padrão empreendedor da região. Há ruas que são conhecidas por determinado tipo de serviço, o que pode não ser interessante para uma empresa de outro setor.

Independentemente do tipo de imóvel, Carolina Mussi, di-retora de locações, diz que o locatário precisa fi car atento ao laudo de vistoria inicial do bem. “Quando o inquilino sai do imóvel, a imobiliária faz uma vistoria fi nal comparando com a inicial. O inquilino tem que devolver o imóvel no es-tado em que ele pegou.” Ao devolver o imóvel, o inquilino precisa entregá-lo na mesma situação em que foi alugado

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Construtoras de olho na localização e infraestrutura O bairro Flores, situado na Zona Centro-Sul, tem como diferencial o fácil acesso a pontos importantes de Manaus

Localizado na zona Cen-tro-Sul de Manaus, o bairro Flores tem crescido e hoje já é o

maior da região. Próximo de conjuntos residenciais como os Parques das Nações e das Laranjeiras, o local se tornou um dos preferidos pelas gran-des construtoras, que têm in-vestido pesado em obras de imóveis na região.

Com o Allegro Residencial Clube, a Direcional não perdeu tempo e tratou de aproveitar o crescimento da região, que é cer-cada pelas zonas Centro-Oeste e Norte. De acordo com a empresa, o empreendimento pode ganhar companhia nos próximos anos, já que outros três projetos da cons-trutora estão em andamento nas proximidades.

“A Direcional tem buscado no-vos terrenos na região. Acredita-mos que existe uma tendência de crescimento da zona industrial para a região norte. Hoje, por exemplo, vemos que grandes shoppings, estão migrando para região, o que demonstra o cres-cimento do potencial de compra. Além disso, temos acompanhado investimentos em mobilidade na região e possivelmente isso tam-bém irá contribuir com a melhoria de infraestrutura local e, conse-quentemente, com o aumento da procura por imóveis”, informou a empresa por meio de sua asses-soria de comunicação.

Conforme a Direcional, o mer-cado de imóveis está aqueci-do em Manaus. Em eventos de venda recentes, a empresa notou um crescimento de 30% na procura por esses locais em comparação ao ano anterior. “Especifi camente no caso da

zona Norte, acreditamos que o aumento da procura de imó-veis está acontecendo porque as pessoas estão buscando uma nova centralidade e lá encon-tram uma região em desenvolvi-mento”, explicou a construtora.

PotencialQuem também resolveu apos-

tar no potencial de crescimento de Flores foi a Tecnisa. Com o empreendimento Flex Tapajós, a construtora revelou que a boa localização do bairro, que é cortado por uma das principais avenidas de Manaus, foi o prin-cipal fator para que houvesse o investimento na região.

“Sempre analisamos a área de Flores com potencial para o desenvolvimento do mercado imobiliário, por ser uma região com amplas possibilidades de crescimento e de fácil acesso a outras áreas da cidade, pela avenida Torquato Tapajós, tais como o aeroporto, a Arena da Amazônia Vivaldo Lima, sho-ppings, escolas, mercados e outros pontos importantes da capital”, apontou a Tecnisa.

A recepção das pessoas para esta região recém-explorada de Manaus também tem agra-dado a construtora. Conforme a assessoria da empresa, as vendas de imóveis do resi-dencial Flex Tapajós tem sido um verdadeiro sucesso, já que 90% das unidades já foram negociadas, o que demonstra o potencial da região.

“Por mais que hoje já seja o bairro de Flores uma região com uma ampla gama de serviços e comércio, o desenvolvimen-to do bairro com novas áreas comerciais como um shopping, tende a levar a procura por em-preendimentos no local, pelas

facilidades que oferecem es-ses novos centros comerciais, e o mais importante, valori-zando ainda mais a região no quesito mercado imobiliário, principalmente para aqueles já compraram suas unidades”, descreveu a Tecnisa.

Acesso é trunfoProximidade com o Centro

e fácil acesso é um dos trun-fos para as construtoras que resolveram apostar na região de Flores. Para a Capital Ros-si, que ergueu no bairro o Life Flores, o eixo viário bem estruturado que alimenta as proximidades foi um ponto levado em consideração na hora de investir em um em-preendimento no local. Além disso, as várias alternativas tanto de transporte privado quanto de público também pesou na decisão.

“A região ainda conta com uma importante massa demo-gráfi ca e muita infraestrutura de serviços públicos. Outra vantagem importante da re-gião, é que lá ainda encontra-mos terrenos com o perfi l de preço e tamanho adequados para a oferta de empreendi-mentos imobiliários. Não se pode ignorar ainda a forte pre-sença de indústrias por toda a Torquato Tapajós”, ilustrou a Capital Rossi.

Ainda de acordo com a em-presa, os projetos da área tem tido relativo sucesso, o que mostra a forte aceitação do público por empreendimentos nesta região. A localização do bairro e os shoppings que recentemente foram aber-tos nas proximidades tam-bém são fatores que atrai a massa compradora.

ANDRÉ TOBIAS

Allegro Residencial Clube é a aposta da Direcional para a região que cresce exponencialmente

O eixo viário bem estruturado foi o que fez com que a Capital Rossi investisse no Life Flores

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Para a Tecnica, a boa localização do bairro, cortado por uma das principais avenidas de Manaus, foi o que motivou a construção do Flex Tapajós

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No decorrer da minha carreira no mercado imobiliário, tanto como corretor ou como geren-te, observei desde o início, que muitos colegas não tinham um método de trabalho, um planeja-mento adequado para melhorar suas performances, e o que é intrigante é que alguns traçam novos planos de vendas, querem alcançar novos patamares de faturamento, porém raramente dão foco à melhoria do processo de venda.

Na tentativa de colaborar com a categoria, venho nos ultimo artigos falando sobre o ciclo de venda de imóveis. Recapi-tulando, o ciclo é composto de seis fases: abordagem, entre-vista, demonstração, objeção, fechamento e a pós-venda. Hoje, vamos abordar a fase das objeções, a hora de o corretor provar o que sabe através do seu poder de conhecimento e do seu poder de persuasão.

Pesquisas mostram que a maioria das objeções são fal-sas, ou seja, não expressam o que impede o fechamento do negócio. Portanto, o corretor não deve se apressar em dar explicações ou justifi cativas ao ouvir uma objeção. Explicação e justifi cativas antes da hora en-fraquecem o corretor aos olhos do cliente. Objeções são como declarações que comunicam a existência de um problema que precisa ser solucionado para que ocorra a venda. Diante de uma objeção, o corretor deve

Carlos Cé[email protected]

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

Profi ssionais de vendas competen-tes têm grande prazer em superar objeções. Eles ouvem todas as objeções com aten-ção mesmo porque elas nem sempre são reais”

Objeção, uma declaração de compra

perceber a oportunidade de continuar a venda. Ao invés de vê-la como obstáculo, ele pode identifi car pistas, sinais de interesse, maior ou menor entendimento e envolvimento do cliente com a proposta que está fazendo.

Profi ssionais de vendas competentes têm grande pra-zer em superar objeções. Eles ouvem todas as objeções com atenção mesmo porque elas nem sempre são reais. Podem trazer em si uma pergunta ou uma dúvida. Uma obje-

ção pode ser uma opinião ou pergunta disfarçada. As ob-jeções, na maioria das vezes, representam uma declaração de compra!

A meta do corretor é respon-der a todas as objeções antes que elas surjam. Quando esti-ver estudando o imóvel deverá refl etir sobre a seguinte ques-tão: “Quais serão as objeções mais comuns que os clientes virão a fazer?” Neste instante é importante o profi ssional mostrar que conhece o seu produto e o dos concorren-

tes e apresentar argumentos emocionais e lógicos.

A principal coisa a fazer quando a objeção aparecer é: controlar seu instinto ime-diato de tentar reverter a opi-nião dele. Faça uma pausa. O melhor é recolocar a objeção em forma de pergunta, assim você demonstra respeito e desejo de compreender sem reforçar a objeção.

As objeções, uma vez ver-balizadas comunicam inte-resse. Toda declaração age como um pedido de respos-

ta. O que acontece quando alguém diz “o tempo está quente hoje.” Com certeza, ela está esperando uma resposta do outro. Assim é também com objeções. Mesmo que inconscientemente, o clien-te está esperando que ele conteste sua declaração, ou acrescente algo a ela. Ob-jeções são na verdade, um pedido de reposta.

Identifi cada a objeção, neu-tralize-a e prossiga para o fechamento. Pense nisso! O seu futuro agradece.

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Paulo Ricardo Sachs

atuante no mercado nacional de móveis e

alta decoração

Escritórios bacanas podem depender da proposta do pro-fi ssional e anseio do clien-te. Encontramos geralmente em escritórios de advogados uma decoração mais sóbria que difere de um escritório de publicidade, por exemplo. Extremos; sim, tudo depen-de do briefi ng do projeto, o espaço e localização. Mas tenhamos em mente que um escritório geralmente pres-ta um serviço ou vende um determinado produto. Logi-

Um escritório deve ser proje-tado na arte do bem receber e possuir objetos que identifiquem a personalidade do proprietário e do cliente. Re-ceita difícil, mas não impossível”

[email protected]

FOTOS: ROBERTO MOITA/ ARQUIVO PESSOAL

camente este é o descerrar da cena, o impacto imediato em seu cliente. Um escritório deve ser projetado na arte do bem receber e possuir objetos que identifi quem a personalidade do proprietá-rio e do cliente. Receita difícil, mas não impossível. Quem entende de PNL, ou seja a famosa neurolinguísti-ca, entenderá perfeitamente sobre o que vos escrevo. Co-nexão, simples assim, criar de algum modo na decoração ou na arquitetura do espa-ço elementos que façam o cliente sentir-se totalmen-te entrosado. Os escritórios masculinos geralmente tem foco no minimalismo, alguns femininos engajam-se mais em cima de tendências e alguns excessos. Alto aí. Toda regra tem sua exceção. Quando iniciamos o projeto, as peças principais são as

cadeiras que de-verão oferecer

e r g o n o m i a , r e g u l a g e m de altura, requinte bá-sico, e um tecido que

respire como couro ou tela. Se-

gundo item é a mesa, que depende do segmento

do escritório ou do empresário. A Intelligent Table, agora chamada

d e It, é consagrada por oferecer mobiliário mais clássico e também a única que disponibiliza customi-zação de seus produtos. A

Flexiv por sua vez fabrica mó-veis offi ce mais descolados, com design contemporâneo. Outra situação bacana são os escritórios realizados com móveis planejados, que se encaixam em um conceito modernista. Estantes devem ser capazes de ter o espaço para a demanda da burocra-cia, hoje totalmente out, já que a tecnologia da infor-mática pode absorver toda papelada. Nos dias atuais até os escritórios contábeis já estão mudando. A feira de Milão de 2015 apostou bra-vamente no segmento offi ce de mobiliário multifuncional para pequenos espaços. Cria-tividade para home offi ce! Conversando com Daisy An-drade, recebi um material ilustrando o antes e depois de um escritório de consultoria, no qual foi contratada para fazer uma reforma e decorar. Uma proposta mais despoja-da e moderna, mostrando o quanto podemos otimizar os espaços ao contratar um arquiteto para projetar, acompanhar e executar. Daisy é Arquiteta e De-signer de Interiores. Sua percepção é que a contra-tação de um profi ssional é um investimento; não um custo. Suas linhas são intuitivas de pes-quisa. Mas o que mais me chamou atenção no perfi l e no seu trabalho, é a sua relação com as tendências. Ela prefere estabelecer li-nhas atemporais. Show! Con-sidera o trabalho de Oscar Niemayer icônico, o qual se identifi ca. Atemporal, Oscar sempre será. Neste trabalho que apresentamos as fotos do antes e depois, a exigência do cliente foi um escritório no estilo Google, infl uencian-do o ambiente de trabalho, maximizando maior produ-tividade dos funcionários e que também referenciasse o artista holandês Vincent Van Gogh. O ambiente des-te offi ce permite que todos interajam, criando também através das cores vivas uma atmosfera vibrante e ilumi-nada. O telefone de contato de Dayse é 991310390.

ANTES

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Tendência atual são escritórios realizados com móveis plane-jados, que se encaixam em um

conceito modernista

do empresário. A do empresário. A Intelligent Table, Intelligent Table, agora chamada agora chamada

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Escritórios: dicas de bem-estar, antes e depois

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Vendas de imóveis on-line conquistam o mercado Por meio de aplicativos, a compra e venda de imóveis está cada dia mais comum; saiba como agir para conseguir o melhor negócio

Os aplicativos de men-sagens instantâneas e as redes sociais invadiram de vez a

vida das pessoas, mudando sua forma de relacionar com o mundo. Para além do simples divertimento, estes recursos estão sendo cada vez mais usados para fechar importan-tes transações comerciais, que envolvem até mesmo o merca-do imobiliário. No entanto, a recomendação da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) é que se tenha muita cautela antes de fechar o negócio.

De acordo com o juiz Lúcio Eduardo de Brito, “a validade do negócio é plena, pois há proposta e há aceitação, que dentro da moderna concep-ção jurídica dos contratos é plenamente aceita. Aliás, o Código Civil cuida do tema

quando considera juridica-mente presente em uma pro-posta a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante.”

Bom negócioAlém do aplicativo, redes

sociais também são muitos utilizados. Em 2009, uma construtora concluiu a venda do primeiro apartamento utili-zando o Twitter. Localizado no Alto da Lapa, bairro nobre de São Paulo, o imóvel foi comer-cializado na época por R$ 500 mil. O comprador, um gerente de TI que preferiu não se identifi car, seguia a empresa no Twitter e se interessou por uma promoção voltada para usuários de redes sociais.

No entanto, para evitar problemas, o presidente da ABMH, Lúcio Delfi no, orienta o consumidor a sempre exigir

um contrato escrito, no qual constem todos os detalhes da operação. “Em primeiro lugar, temos que lembrar que a com-pra e venda de bens imóveis no Brasil só se concretiza no momento em que o título de transferência de propriedade é registrado no cartório de re-gistro de imóveis”, destaca.

Esse título pode ser a escri-tura pública de compra e ven-da, de inventário, de doação, de divórcio e partilha de bens, a carta de arrematação ou o contrato particular de compra e venda com fi nanciamento imobiliário ou utilização de FGTS (isto é, contratos liga-dos ao Sistema Financeiro da Habitação – SFH), como exem-plifi ca Delfi no. “Não interessa qual o título, o importante é registrá-lo”, ressalta.

Até que seja assinado o títu-lo de transferência de proprie-

dade, entretanto, é comum que seja feito um contrato de promessa (ou compromisso) de compra e venda. “Ao con-trário do contrato defi nitivo de compra e venda, a lei não exige que esse contrato inicial (de promessa ou compromisso) seja escrito. Nada impede que ele seja verbal ou tratado por vias ‘não convencionais’.”

Também conhecidos como contratos de gaveta, os con-tratos particulares de promes-sa de compra e venda não são títulos capazes de transferir a propriedade. “Ou seja, tratam-se de contratos de intenção de uma futura compra e venda. Embora tenham validade en-tre as partes que o assinam, não são capazes de transferir a propriedade do bem para o comprador. A transferência precisa ser feita por algum dos títulos especifi cados na Lei de

Registros Públicos (Lei Fede-ral nº 6.015/73)”, completa.

Apesar de não serem capa-zes de transferir a propriedade, Lúcio Delfi no diz que a grande maioria das negociações de compra e venda de bens imó-veis se inicia com um contrato particular, feito entre vendedor e comprador, muitas vezes in-termediado por um corretor de imóveis ou imobiliária.

“É o primeiro passo da ne-gociação, em que se estabe-lecem as condições para a futura conclusão da compra e venda, tais como preço, que pode ser reajustado ou não, forma e prazo de pagamento e de entrega das chaves, prazo para assinatura da escritu-ra ou contrato de compra e venda defi nitivo, condições do imóvel, responsabilidade pe-los tributos e taxas incidentes sobre a unidade, multas por

descumprimento total ou par-cial do contrato, entre outros”, conta Delfi no.

Após a quitação do preço estipulado no contrato parti-cular, cabe ao vendedor assi-nar o título de compra e venda defi nitivo, e ao comprador re-gistrá-lo no cartório de Regis-tro de Imóveis. “Cabe lembrar que a quitação pode ser feita com recursos próprios, FGTS, fi nanciamento ou consórcio imobiliário, nestas últimas modalidades, é comum que o próprio contrato de utiliza-ção de FGTS, fi nanciamento ou consórcio, seja utilizado, também, como título de com-pra e venda, especialmente quando a operação é feita por agentes que operem com o Sistema Financeiro da Ha-bitação. De toda forma, cabe reiterar: ‘Quem não registra não é dono!’”, frisa.

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EXPEDIENTEEDIÇÃO Mellanie HasimotoGuto Oliveira

REPORTAGEMFred SantanaAndré Tobiasww

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira Leonardo Cruz

TRATAMENTO DE FOTOSKlinger Santiago

Curadora de marcas de alto padrão mostra como lojas do mundo fashion expandiram para o universo décor

Das passarelas para dentro de casa. Mar-cas consagradas como Zara, Le Lis

Blanc, Diesel, Chanel, Dior, Armani e Fendi expandiram para o universo home e reve-laram mercado promissor ao ampliar seus nichos. Dentro dessa tendência, a italiana Fendi foi uma das primeiras lojas do setor a se arriscar em terreno desconhecido.

“Partindo do pressuposto de qualidade absoluta em suas pe-ças, a empresa buscou a ajuda do designer italiano Alberto Vignatelli, devido ao excelente trabalho desenvolvido pela sua companhia Luxury Living Group. A parceira das duas empre-sas surgiu em 1998 e desde então Vignatelli nunca mais saiu do segmento home luxury collection”, explica a arquiteta Érica Giacomelli.

Hoje, diz a profi ssional, a Fendi Casa têm diversas linhas de atuação, que buscam sem-pre manter o estilo único e a qualidade. A produção é feita à mão por artesões italianos, que utilizam técnicas tradicio-nais vistas em toda Europa, um ponto importante da tradição de moda da marca.

TransiçãoMas como é sair de um ramo

tão segmentado para outro tão exclusivo? A profi ssional diz que o trabalho de transição da marca de moda para uma loja de home collection é feita, principalmente, com base na criação de uma brand analysis, ou análise de marca.

“A brand analysis é um book-let completo que analisa toda a história da marca: público-alvo, códigos visuais, estilo, missão, core values (valores essenciais) e pode ir tão pro-fundamente que também avalia os códigos estilísticos de cada

coleção”, observa.Por conta disso, para a cria-

ção de uma home collection é necessário analisar no mí-nimo as últimas 20 coleções da marca, para identifi car o espírito que ela passa em cada linha. “O importante é focar no sentido geral que ela passa ao consumidor, e não em cole-ções específi cas, que podem ter elementos diferentes uma das outras”, completa Érica.

Seguindo o resultado da brand analysis - que se torna um livro de referências - começa o trabalho de tradução dos códi-gos estilísticos para algoritmos de design. Todo esse trabalho é feito a partir de moodboards de referências, pranchas con-ceituais e criação de textos e imagens evocativas.

“Essa construção de marca passa para o processo do design em si, que pode ser baseado em um espaço (caso de apartamen-tos como o Fendi Chateau ou hotéis como o Armani Hotel) ou sem base espacial como desenho de móveis, objetos e estamparias”, revela.

TendênciaAproveitar dessa tendência

não é para qualquer um, já que é necessária a identifi cação da marca como um possível case de sucesso, se estabelecendo primeiramente como uma em-presa que tenha base conceitual forte em que se possam criar ferramentas de tradução de conceito. Ou seja, muitas mar-cas tentam fazer a ponte para a home collection, mas não são candidatas possíveis, pois não criaram um alicerce de seguido-res forte, que enxergam a marca e seus valores como essenciais em seu ambiente. “Uma loja de moda que não é facilmente reconhecível visualmente, difi -cilmente conseguirá criar uma marca décor forte o sufi ciente”,

Da moda para

pontua Érica Giacomelli.É fato, completa a especia-

lista, que o público de moda-décor não busca preço, mas sim custo benefício, comple-mentação de seu lifestyle e ex-clusividade. “As peças nascidas dessa ampliação não seguem o padrão de custo do mercado, justamente porque o modelo de qualidade proposto pelas mar-cas desse segmento são mui-to superiores a lojas de design regulares”, fi naliza.

A espanhola Zara também tem linha es-pecializada para o lar

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8 MANAUS, DOMINGO, 26 DE JULHO DE 2015

Câmara Brasileira da Indústria da Construção diz que mudanças nas categorias de preços serão baseadas no total de habitantes das cidades

Reajuste no Minha Casa Minha Vida

Empresários do setor de construção civil, representantes do governo e de bancos

públicos estão estudando uma nova tabela de preços para os imóveis do progra-ma Minha Casa Minha Vida, de acordo com o presidente da Câmara Brasileira da In-dústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. Segundo ele, as discussões podem levar a mudanças nas categorias de preços que são basea-das no número de habitantes de cada cidade.

Atualmente, os valores para contratação dos imóveis do programa são divididos em cinco faixas. Nas cidades com até 50 mil habitantes, por exemplo, o preço máximo da unidade é de R$ 90 mil. No ou-tro extremo, o limite de valor dos empreendimentos para contratação é de R$ 190 mil nos municípios integrantes das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Segundo o executivo, novos segmentos podem ser criados de acordo com número de habitantes ou até com a intro-dução de novos conceitos.

“Hoje, cidades com 51 mil habitantes têm o mesmo valor máximo de imóvel que cidades com 250 mil habitantes, mas elas são totalmente diferen-tes”, afi rmou o executivo. “É preciso discutir essa estrutu-ra”, acrescentou.

Reajuste de preçosNo último dia 16, o Ministé-

rio das Cidades informou que o reajuste de preços fi cará em cerca de 10% em todas as faixas de renda dos compra-dores e para todas as regiões. Entretanto, já como o último reajuste no teto de preços ocorreu em 2012, represen-tantes do setor argumentam que essa porcentagem pode ser insufi ciente.

Segundo o vice-presidente de Habitação Econômica do Secovi-SP, Flávio Prando, o limite na região de São Paulo deveria ser elevado para, ao menos, R$ 235 mil.

“O reajuste precisa acompa-nhar o resto do mercado e o aumento de custos que foi ob-servado na cidade”, afi rmou. “Ao manter os tetos reduzidos, os imóveis do programa vão fi cando cada vez mais longe do centro da região metro-politana”, para locais onde os valores da habitação também são menores.

Ministério das Cidades diz que reajuste fi cará em cerca de 10% em todas as faixas de renda dos compradores de todas as regiões

DIVULGAÇ

ÃO

O PROGRAMAÉ uma iniciativa do Governo Federal que oferece condições atrativas para o fi nan-ciamento de moradias nas áreas urbanas para famílias de baixa renda. ‘Minha casa, mi-nha vida’ vem mudan-do a vida de milhares de famílias brasileiras.

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