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2º CONGRESSO DAS
EMPRESAS E DAS ATIVIDADES
ECONÓMICAS
IMPACTO DA SAÚDE NAS
POLÍTICAS PÚBLICAS:
ENCONTROS E
DESENCONTROS
Oscar Gaspar – 9 de julho 2015
disclaimer
Oscar Gaspar é desde outubro de 2014 Director de
External Affairs da Merck, Sharp & Dohme, empresa
líder da indústria farmacêutica em Portugal,
associada da Apifarma e da CIP.
As considerações e análises expressas nesta
apresentação correspondem a opinião pessoal do
autor e não responsabilizam outrem além do próprio.
Source: IMS
Michael Porter
O valor da saúde: medir outcomes
O valor da saúde: medir outcomes
O valor da saúde: medir outcomes
Fonte: International Consortium for Health Outcomes Measurement (ICHOM)
Fonte:
Receitas e Despesas (% PIB)
Fonte: PORDATA
Receitas e Despesas (% PIB)
Receitas SS e Despesas SS (% PIB)
L
B
S
S
Exposição de motivos da Lei 17/2000
“Foi preocupação fazer corresponder a cada ramo de protecção não apenas as eventualidades a que se destinam, mas também as formas respectivas de financiamento. Assim, por exemplo, o regime de solidariedade será financiado em exclusivo através de transferências do Orçamento do Estado, as prestações familiares e outras com forte componente redistributiva, quer através, apenas, de transferências do Orçamento do Estado, quer através de contribuições sociais e de receitas fiscais. Por fim, as prestações do subsistema previdencial, através das contribuições dos empregadores e das cotizações dos trabalhadores. Pela primeira vez se admite a capitalização pública de parte dos excedentes deste último ramo de protecção, através da criação de um fundo de estabilização, em obediência ao objectivo da sustentabilidade financeira do sistema.”
O conceito “intergeracional” é aplicado 6 vezes
Evolução do Fundo Eq. Financeiro SS
Fonte: FUNDO DE ESTABILIZAÇÃO FINANCEIRA DA SEGURANÇA SOCIAL - RELATÓRIO E CONTAS 2013
Lei de Financiamento do SNS
Lei de Financiamento do SNS permitiria:
previsibilidade
planeamento de investimento e de estrutura
reforço do carácter estrutural da saúde
Servir como estabilizador automático
Portugal é dos únicos países que não tem um enquadramento orçamental baseado no desempenho.
[1]
Despesas (vermelho) and Financiamento Público (azul) do SNS (% PIB) Sources: MoH, 2015 State Budget
SNS vs PIB
Sources: Estatísticas fiscais INE, Apresentações MS OE 2013 e 2015
SNS vs IRS
Primado da não consignação?
Princípio da não consignação. Deve aplicar-sede forma generalizada mas tem múltiplas excepções (ex: TSU, impostos verdes, imposto sobre produtos petrolíferos, taxa sobre seguros, etc).
Tendo em conta a dimensão do sector e a importância de maior afiliação dos cidadãos com os serviços públicos, poder-se-ia discutir até que ponto se poderia consignar uma determinada percentagem de um imposto (por exemplo do IRS) para o financiamento do SNS. As vantagens desta opção seriam:
Dar estabilidade ao financiamento do SNS. Acabar com barganha anual e o conceito incrementalista ou a tentação de suborçamentação. Em compensação deveria haver regras de crescimento de despesa e um fundo dos saldos para acautelar anos de menor receita;
Permitir que o SNS tivesse uma gestão financeira plurianual;
Os portugueses sentirem que os seus impostos pagam o SNS.
Conselho Estratégico da Saúde, CIP
O Conselho Estratégico da Saúde nasce no âmbito da CIP (onde existem outros) embora tenha membros que não são associados desta confederação. O Conselho foi anunciado oficialmente no dia 19 de Março pelo Presidente da CIP.
A Saúde não pode ser sempre e só considerada como uma despesa do Estado. A Saúde é um sector económico da maior importância
Os agentes do sector económico da saúde pretendem ver-se reconhecidos pela actividade económica.
Para além de outras questões que preocupam todos os intervenientes, foram identificados como prioritários os temas do envelhecimento, as novas formas de financiamento (já se falou, por exemplo, de orçamentos plurianuais) e da transparência no mercado
Exemplo de “Parceria para a Saúde”
Como dar à Saúde
a atenção que merece?
Porventura o solução não é mais Saúde
na Economia.
É mais economia na saúde (repensar
modelos, organização, incentivos, correcta
afectação de recursos para a criação de
verdadeiro valor)
Mais economia na Saúde
Não estou a dizer que: Estou a dizer que:
Só interessam as questões
materiais
a saúde é igual a qualquer
bem ou serviço
a saúde deve ser
mercantilizada
o Estado deve abster-se de
actividades na Saúde
não é por haver uma determinante
dimensão humana e pessoal que
a economia desaparece
os recursos são escassos pelo que
o critério da melhor aplicação
possível é questão ética
Regulação é essencial;
É melhor compreender o processo
do que apenas sofrer as
consequências.
Economia como restrição orçamental?
“dêem-me uma alavanca e
moverei o mundo”
Arquimedes
Fonte: Observador
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