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IMPERIALISMO
NEOCOLONIALISMO OU “PARTILHA AFROASIÁTICA”
CONTEXTO HISTÓRICO: ◦ Segunda metade do século XIX quando a expansão dos países europeus industrializados levam as partilhas dos continentes africano e asiático;
Os europeus em uma nova onda de colonização
A revolução industrial se expande por alguns países da Europa e acaba gerando
algumas consequências:
Busca por novas áreas de investimento
Mão-de-obra barata e farta
Mercado consumidor
Matéria- prima barata
Fonte de energia
Escoamento de um excedente populacional
COLONIALISMO/NEOCOLONIALISMO
COLONIALISMO:
◦ Capitalismo Comercial
(mercantilismo);
◦ Objetivos: especiarias,
produtos tropicais e metais preciosos;
◦ Continente Americano;
◦ Expansão impulsionada pelo
Estado;
NEOCOLONIALISMO:
Capitalismo industrial e financeiro;
Objetivos: mercados consumidores e fornecedores
de matérias-primas;
busca de colônias para excedente populacional
europeu;
Continente africano, Asiático e Oceania;
Expansão impulsionada Por grandes empresas
COLONIALISMO/NEOCOLONIALISMO
COLONIALISMO:
◦ Justificativa:
Fé católica
NEOCOLONIALISMO:
◦ Justificativa:
Mito da superioridade racial
Missão Civilizadora: fardo do homem
branco
Missão Civilizadora “O FARDO DO HOMEM BRANCO”
O literato inglês Rudyard Kipling (1865-1936) forneceu amplo material de apoio ao imperialismo de seu país. Para ele a
Inglaterra podia suportar como nenhuma outra nação “o fardo do homem branco”; em sua obra , The White man’s burden, destaca o dever à filantropia da ação
colonizadora inglesa, como se constata nos versos:
RUDYARD KIPLING
“Tomai o fardo do homem branco
Envia os melhores dos vossos filhos
Vão, condenem seus filhos ao exílio
Para que sejam os servidores de seus
cativos.
Para esperar, com arreios
Com agitadores e selváticos
Seus cativos, servos obstinados,
Metade demônio, metade criança...””
Fardo do homem branco
O FARDO DO HOMEM BRANCO
Esta propaganda de sabão usa o tema do "Fardo
do Homem Branco" para
encorajar pessoas brancas a ensinar noções de higiene
a membros de outras raças.
Partilha da África
“A “corrida imperialista” teve início com invasão francesa nos territórios
da Argélia Tunísia e Marrocos. Quanto mais perto do Mar
Mediterrâneo garantiria a melhor saída dos produtos.
Conferência de Berlim (1885)- Partilha da África
CANAL SUEZ ◦ Controle
acionário: França e Egito;
◦ 1875:Inglaterra compra as ações
do Egito
◦ 1904: franceses abandonam o
Egito em troca de auxílio inglês para
conquista do Marrocos.
IMPERIALISMO INGLÊS NA AFRICA
Cecil Rhodes(1853-1902) Domínio britânico no continente africano
Colonizador e homem de negócios britânico. Em menos de dez anos, Rhodes e sua companhia tinham
invadido ou levado a autoridade imperial britânica a uma região que corresponde
à Botswana, Zimbábue, Zâmbia, e Malaui, - uma área com três vezes o
tamanho da França.
“O mundo está quase todo parcelado e o que dele resta está sendo
dividido, conquistado, colonizado. Penso nas estrelas que vemos à noite, esses vastos mundos que jamais poderemos atingir. Eu
anexaria os planetas se pudesse. Entristece-me vê-los tão claramente e ao mesmo tempo tão distantes".
"
IMPERIALISMO FRANCÊS NA ÁFRICA
Presente na África desde 1830, a França dominava as seguintes
regiões do continente:
◦Argélia;
◦Tunísia;
◦Marrocos;
◦Sudão ;
◦Madagascar;
◦Somália francesa.
OUTROS PAÍSES EUROPEUS NA ÁFRICA
Alemanha: Camerun (atual República dos Camarões),Togo, Sudoeste e Oriente da África;
Itália: litoral da Líbia, Eritréia, Somália, “Abissínia/Etiópia” são derrotados;
Bélgica: Congo (propriedade pessoal do rei);
Portugal: Angola, Moçambique, Guiné Bissau e Cabo Verde;
Espanha: Rio do Ouro(Gâmbia)
Colonização na Ásia
IMPERIALISMO NA ÁSIA
CHINA:
◦ Meados do séc. XIX:
Essencialmente agrícola.
Governo imperial em constantes
crises.
400 milhões de trabalhadores
Guerra do Ópio.
A Companhia Britânica das Índias Orientais mantinha intenso comércio com os chineses,
comprando chá e vendendo o ópio trazido da Índia. A droga chegou
a representar a metade das exportações britânicas para a
China. O primeiro decreto proibindo o consumo de ópio datou de 1800, mas nunca chegou a ser respeitado.
Em 1839, a droga ameaçava seriamente não só as finanças do país, como também a saúde dos soldados. A corrupção crescia.
A guerra ocorre nos dois anos seguintes com a vitória britânica .
IMPERIALISMO NA ÁSIA
Resultado: ◦ Derrota chinesa com assinatura do “Tratado de
Nanquin” em 1842;
◦ Que determinava:
Obrigação de abrir 5 portos ao livre comércio;
Abolição do sistema de fiscalização;
Hong Kong é entregue à Inglaterra(devolvida em 1997).
Importante: A China não foi efetivamente colonizada, o que aconteceu foi o estabelecimento
de privilégios econômicos para as grandes potências europeias.
IMPERIALISMO NA ÁSIA
Com o fim de acabar com o poder britânico na Índia a população fez a Revolta dos Cipaios,
(1857) em que nacionalistas indianos apoiados pela população local e pelo exército da Índia reivindicavam o direito à liberdade. Mas a
revolta foi sufocada pela Inglaterra
IMPERIALISMO NA ÁSIA
1857: Os indianos derrotados passam a condição de colônia britânica.
1876: Ministro Disraeli transforma a Índia em área do Império, sendo a rainha Vitória
coroada como “Imperatriz da Índia”.
Outras regiões colonizadas pela Inglaterra: Tibete, Afeganistão, Austrália e ilhas
vizinhas;
1900: Inglaterra é o maior Império do mundo.
Conclusão
Como conclusão, pode-se afirmar que os colonialistas do século XIX, só se interessavam pelo lucro obtido com o trabalho dos habitantes
das colônias.
Não se importavam com as condições de trabalho e tampouco se os nativos iriam ou não
sobreviver a esta forma de exploração desumana e capitalista.
Foi somente no século XX que as colônias conseguiram suas independências, porém
herdaram dos europeus uma série de conflitos e países marcados pela exploração,
subdesenvolvimento e dificuldades política.