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Professor Douglas Freitas

Império árabe

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Aula destinada ao 1º ano do Ensino Médio

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Professor Douglas Freitas

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Civilização Árabe

Duas Arábias:

A Arábia Desértica

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Civilização Árabe

A “Arábia Feliz” ou Hedjaz

O nomadismo como forma de sobrevivência

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Arábia pré-islâmica:

Antes da criação do Islamismo por Maomé, osÁrabes eram politeístas.

Estes povos tem sua origem na península Arábica(atual Arábia Saudita).

Região de clima seco e quente.

Os Árabes do deserto eram chamados de Beduínos.

Criavam animais resistentes ao deserto, como camelos edromedários.

A região litorânea era conhecida como “Arábia Feliz” pelodesenvolvimento de um intenso comércio.

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Arábia Pré-islâmica

A organização clânica e tribal, o particularismo político e o politeísmo idólatra;

• Nem os beduínos, nem os árabes possuíam governo organizado;

• A partir do século VI a Formação das aristocracias urbanas;

• Religião politeísta, professada tanto pelos beduínos quanto pelos árabes;

• A Caaba e a “Pedra Negra” guardiã da tribo coraixita;

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MAOMÉ (Muhammad)

Nasceu em 579 d.C. na cidade de Meca.

Trabalhando como caravaneiro deKhadidja, conheceu e estudou o Cristianismo e oJudaísmo.

Fundiu elementos judaico-cristãos e tradiçõesárabes.

Segundo a tradição islâmica,

ele recebeu revelações do anjo

Gabriel que só existia um deus,

e seu nome era Alá.

As revelações e profecias feitas

a Maomé pelo anjo Gabriel são a base do Alcorão.

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MAOMÉ Em 622 Foi expulso de Meca, pois suas pregações

incomodava os antigos sacerdotes.

Hégira (A Fuga) = ano 1 do calendário muçulmano.

Em Yatrib (futura Medina, a cidade do profeta)Maomé consegue apoio dos comerciantes locais edos beduínos para conquistar Meca.

Com o tempo converteu os povos da península Arábica.

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O Profeta orando naCaaba, numa gravuraotomana do séculoXVI. Seu rosto estávendado, algocomum na arteislâmica da época.

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EXPANSÃO:

Em 632 d.C. Maomé morreu e deixouo mundo Árabe unificadopoliticamente e agrupado em tornoda religião islâmica.

Na ausência de Maomé, surgiram os Califas(Chefes políticos, religiosos e militares) quegovernavam o império e a religião (EstadoTeocrático).

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A Religião Islâmica e seu significado político

O Islão e o Corão;

“Submissão total á vontade de Deus”

Muçulmano

Sarraceno

6232 Versos

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A Religião Islâmica e seu significado político

O Sincretismo Religioso;

Contatos com o Judaísmo, Cristianismo e alguns estudiosos do Zoroastrismo persa;

“(...) a piedade não está em voltar o rosto para o nascente ou para o poente, mas é pio que aquele que crê em Deus, no Juízo Final, nos anjos, nas Escrituras e nos profetas; aquele que por amor a Deus desembolsa sua fortuna em favor de seus parentes, dos órfãos, dos necessitados, do viandante, do pedinte, e para prestar resgate (...)”

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A Religião Islâmica e seu significado político

Correspondência entre o monoteísmo islâmico pregado por Maomé e a necessidade expansão árabe;

A pregação da Guerra Santa legitimava a necessidade de expansão dos árabes sobre os outros povos;

“(...) a espada é a chave do Reino dos Céus (...)”

• “ (...) Os cristãos não conseguem fazer flutuar uma só tábua no Mediterrâneo (...)”

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• Nas regiões dominadas, quem não se convertia ao islã era obrigadoa pagar tributos.

A Expansão Árabe; das Fronteiras da Índia à Península Ibérica

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EXPANSÃO:

Em 711 d.C. os Árabes cruzaram o Estreito de Gibraltar.

Expandindo por terras espanholas.

Foi o ponto máximo da expansão Árabe.

Tentaram ocupar a França, mas foram derrotados em 732 nabatalha de Poitiers.

Dentro do território espanhol, fundaram um reino autônomo.

O Califado de Córdoba.

Mantinha o contato entre a cultura do Islã com a EuropaOcidental Cristã.

Nesta região foi construída uma brilhante civilização.

Vida muito próspera;

Os mouros convertiam os católicos e os judeus.

Rica experiência nas artes, nas ciências, na filosofia, medicina enos costumes em geral.

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A Decadência do Império Islâmico

Abássidas de Bagdá;

Califas;

Fragmentação em diversos califados;

Califado de Córdoba (Península Ibérica);

Califado dos Fatimíadas (Egito);

Califado do Marrocos (África);

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Guerra da Reconquista

A Guerra da Reconquista foi uma batalha travadaentre cristãos e muçulmanos pelo controle daPenínsula Ibérica. Esse foi o início da formação dePortugal.

A reconquista de todo o território da PenínsulaIbérica durou aproximadamente sete séculos. EmPortugal, a reconquista culminou com a tomada dacidade de Faro pelas forças de D. Afonso III, em1249.

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Dom Afonso III

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Cultura e influência Árabe-islâmica para o Ocidente.

Os Árabes souberam aproveitar os conhecimentosadquiridos para melhorar suas atividades comerciaise, adaptando algumas ideiasestrangeiras, desenvolveram hábitos e costumesbastante originais. No oriente conheceram instrumentos para observar e determinar a

altura dos astros;

Desenvolveram a bússola e o astrolábio.

Aprenderam a utilizar um sistema numérico hindu;

Criaram os algarismos arábicos, com acréscimo do zero.

Aperfeiçoaram o uso do papel e da pólvora.

Domínio da Química permitiu a fabricação de inúmerosprodutos farmacêuticos.

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Arabescos

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Jihad De acordo com o historiador Peter Demant, Jihad é o

esforço em favor de Deus, é o compromisso pessoalque orienta a vida do fiel muçulmano de acordo com asleis prescritas por Deus.

Apesar de desenvolver a noção de uma guerra de autodefesa paraproteger os valores que considera nobres, não santifica a guerra, jáque condena a agressão e o assassinato.

Entretanto, este termo árabe foi inúmeras vezesapropriado no sentido de Guerra Santa para justificaras batalhas travadas pelos mulçumanos, para legitimaro uso da violência (como em outras religiões).

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Conflitos Internos:

No Islamismo também existe conflitos internos:

Em 632 d.C., com a morte de Maomé surgiram doisgrupos:

Sunitas: maioria dos muçulmanos, segundo eles o sucessordo profeta poderia ser qualquer pessoa.

Xiitas: mais radicais e minoria. Segundo este grupo, osucessor deveria ser um descendente de Maomé.

Essas disputas permanecem ainda nos dias atuais.

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É Importante ressaltar que osacrifício pela causa religiosa porparte do muçulmano, não secaracteriza necessariamente noimaginário cultural do mesmo comoterrorismo.

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