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GERÊNCIA DE ENGENHARIA E INFRAESTRUTURA GERENCIA DE ENGENHARIA E INFRAESTRUTURA 1 SESC OSASCO ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA O PROJETO SETEMBRO/2013 – REVISÃO 1 1. INTRODUÇÃO As sugestões técnicas propostas neste documento visam contribuir para a elaboração do Projeto para a nova unidade do Sesc Osasco. 2. LOCALIZAÇÃO O terreno possui uma área de 37.673m², conforme escritura pública de doação de 12/09/2008, localizado à Av. Sport Club Corinthians, nº. 1.300 e adjacente a estruturas municipais como a Concha acústica, o Fórum e a Fundação Instituto Tecnológico de Osasco – FITO Localizado em fundo de vale e ao longo de um curso d’água intermitente, o terreno recebe as águas pluviais provenientes das construções do tipo galpões (FITO), residências, arruamentos e equipamentos urbanos, além de possuir elevada diferença de cotas, o que induz a altas velocidades de escoamentos. A drenagem existente e a contribuição de água da bacia devem ser consideradas para a implantação da nova Unidade. Foto da implantação da Unidade Provisória

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SESC OSASCO ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA O PROJETO

SETEMBRO/2013 – REVISÃO 1

1. INTRODUÇÃO

As sugestões técnicas propostas neste documento visam contribuir para a elaboração do Projeto

para a nova unidade do Sesc Osasco.

2. LOCALIZAÇÃO

O terreno possui uma área de 37.673m², conforme escritura pública de doação de 12/09/2008,

localizado à Av. Sport Club Corinthians, nº. 1.300 e adjacente a estruturas municipais como a

Concha acústica, o Fórum e a Fundação Instituto Tecnológico de Osasco – FITO

Localizado em fundo de vale e ao longo de um curso d’água intermitente, o terreno recebe as

águas pluviais provenientes das construções do tipo galpões (FITO), residências, arruamentos e

equipamentos urbanos, além de possuir elevada diferença de cotas, o que induz a altas

velocidades de escoamentos.

A drenagem existente e a contribuição de água da bacia devem ser consideradas para a

implantação da nova Unidade.

Foto da implantação da Unidade Provisória

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3. ORIENTAÇÕES LEGAIS

Deverá ser considerada a Legislação Municipal de Osasco, Código de Obras, Uso e Ocupação do

Solo, Legislação Ambiental, Norma de Acessibilidade e demais legislações cabíveis de âmbito

municipal, estadual e federal, bem como as Normas Técnicas do SESC e da ABNT. Observar

demais requisitos que visem segurança e conforto das instalações e/ou quaisquer outras

referentes à área de intervenção do projeto e de seus arredores, assim como aquelas que digam

respeito à infraestrutura de insumos, tanto para fornecimentos de materiais, serviços, bem como

quanto ao seu descarte.

Conforme a Certidão de Uso do Solo, obtida pela Prefeitura Municipal de Osasco, anexo 1, o SESC

se enquadra na categoria “E2 - Instituições Diversificadas” e na subcategoria “E2.2 – Lazer e

Cultura” e os índices Urbanísticos são:

Recuos:

• Frente mínima: 10,00 m

• Recuo mínimo em ambos os lados: 5,00 m

• Recuo de Fundos: 5,00 m

Taxa de Ocupação: 0,60

Coeficiente de Aproveitamento: 2,0

Para o uso E2, definido no quadro 04 da lei 1485/1978 o número de vagas de estacionamento é 1

vaga para cada 75m² de área edificada.

O SESC enquadra-se como atividade incômoda relativa ao uso não residencial, que pelo porte e

natureza são potencialmente geradoras de impacto de vizinhança e meio ambiente, portanto,

sujeitas à apresentação de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EPIV) e Relatório de Impacto

de Vizinhança (RIVI), a ser contrato pelo SESC.

Prever área permeável de 42% da área do terreno, aproximadamente 15.600m², sendo os taludes

localizados na lateral do terreno representam aproximadamente 30% e 12%, obrigatoriamente,

deverão estar em área plana.

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4. ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Os projetos arquitetônicos e complementares deverão ser elaborados de forma a permitir uma

operação sustentável, ou seja:

• Deverão atender 100% da totalidade das orientações constantes das “NORMAS TÉCNICAS

DO SESC” que geram sistemáticas de controle e monitoramento técnico da qualidade de

projetos e de diversos processos internos, objetivando maior eficiência tanto na execução

das obras de construção e de reforma das Unidades, bem como nas tarefas de

manutenção e operação, que se encontra disponível no endereço eletrônico:

www.intranet.sescsp.org.br\sesc\normas\. O acesso as Normas Técnicas será pelo login

“fornecedor” e senha “proposta”

• Deverão permitir a acessibilidade universal a todos os equipamentos;

• Todas as instalações deverão possuir ergonomia;

• Deverão ser aplicados materiais e sistemas que permitam baixo custo de operação e

manutenção, que não causem ostentação, sejam duráveis, de fácil reposição na natureza,

reutilizáveis e recicláveis.

O projeto deverá permitir a certificação ambiental para construção sustentável na metodologia

AQUA – Alta Qualidade Ambiental, com a consultoria da empresa Sustentech contratada pelo

SESC.

O projeto deverá atender aos requisitos do Procel Edifica, com, no mínimo, Eficiência A.

O arquiteto deverá apresentar estudo de viabilidade e justificativas técnicas para todos os

sistemas e materiais a serem aplicados visando a análise do Sesc quanto ao impacto na

manutenção e operação.

O arquiteto deverá propor melhorias urbanas, num raio de 500 metros a 1.000 metros dos

limites do terreno da futura instalação ou para no mínimo as quadras adjacentes à localização do

Sesc Osasco, de forma preliminar, propondo eventuais melhorias e/ou intervenções para

condução junto aos órgãos públicos, visando o embutimento das enfiações elétrica/ telefonia,

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calçadas, lixeiras, bancos, paisagismo, melhoria da ciclovia existente e, se possível, extensão até a

Estação Comandante Sampaio, dentre outros.

Considerar sistema para coleta seletiva de lixo, conforme Programa da GEPSE – Gerência de

Programas Sócio Educativos, localizando o depósito próximo ao alinhamento da rua.

As áreas de ocupação de pessoas não deverão estar localizadas em subsolo, ou em ambientes

sem ventilação e iluminação natural.

Estruturar todos os sistemas básicos de funcionamento - energia, água, telefonia, informática,

esgoto, de forma a facilitar o trabalho permanente de operação, manutenção preventiva e

permitir sua reparação imediata. Deve-se contemplar sistema de água e esgoto com despejo

para sistema público por gravidade.

Deverá ser prevista distribuição interna dos sistemas de distribuição de água, energia, esgoto,

dados, voz e de telecomunicações em redes aparentes ou em shafts, para facilidade de operação

da Unidade, inclusive acesso para manutenção dos equipamentos e instalações e previsão de

casa de máquinas.

Deverá ser previsto que para cada 1m² de área construída coberta sejam previstos 0,01m² para

instalações de shafts e casa de máquinas.

Não poderão ser especificados pisos em madeira nobre que estejam em extinção ou que não

sejam possível o reflorestamento.

Nas fachadas deverão será adotadas soluções e materiais que possibilitem facilidade de limpeza

e conservação, sem a necessidade de recurso como balancins automáticos ou grandes

intervenções para a área de Infraestrutura da Unidade.

Prever doca/ acesso coberta na entrada de serviço da unidade para carga e descarga de materiais

e equipamentos.

Todas as soluções, materiais e ações propostas deverão considerar o local de implantação da

unidade e a vocação natural dos espaços para preservação e desenvolvimento de ações e

práticas voltadas à conservação do meio ambiente.

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O projeto deverá prever o uso de tecnologias apropriadas para minimizar ou eliminar resíduos,

riscos ao meio ambiente e ao homem, a utilização de tecnologia limpa com o objetivo de

minimizar os gastos com energia e materiais, como: reaproveitamento de águas pluviais,

reaproveitamento de sobras de materiais, padronização de materiais de acabamento visando à

diminuição de perdas e do estoque, destinação dos entulhos e sobras com reaproveitamento na

própria obra, materiais com baixa energia incorporada, baixa emissão de CO2, dentre outros.

Evitar que o acesso e as circulações internas dos estacionamentos de veículos e de cargas

tenham curvas e rampas dificultando a manobra dos veículos.

Prever “pavimentação” de áreas construídas descobertas e do sistema viário com solução de piso

drenante.

Prever bicicletário para, no mínimo, 5% dos ocupantes do SESC, visitantes e funcionários, visando

reduzir a demanda de veículos automotores para deslocamento.

Implantar sistemas de captação de energia solar para aquecimento de água e geração de energia

elétrica (placas solares e/ou fotovoltaicas e outras).

Os equipamentos para tratamento de água, aquecimento, bombeamento e demais instalações

do parque aquático coberto e/ou descoberto deverão ser localizados em túnel técnico sob as

piscinas, com pé-direito mínimo e livre de 2,60m.

As salas e espaços de intervenções artísticas como teatro, auditório ou múltiplo uso deverão

garantir a visibilidade de 100% do palco de qualquer lugar da platéia.

O projeto arquitetônico deverá ser concebido de forma a permitir que os elementos de

contenções, fundações e estruturas sejam de baixa complexidade.

Os projetos complementares a serem contratados pelo SESC, através de processo licitatório

serão: Acústica; Alvenaria de vedação; Ar Condicionado / ventilação e exaustão mecânica /

Câmara Frigorífica; Áudio, vídeo e multimídia; Cenotecnia; Comunicação Visual e Tátil; Conforto

Ambiental (térmico, acústico e lumínico); Controle de Fluxo de Veículos; Detecção e Alarme de

Incêndio - DAI; Esquadrias; Estrutura de Concreto e Metálica; Fundações; Gestão de

Sustentabilidade (PROCEL EDIFICA); Impermeabilização; Instalações Elétricas e Hidráulicas;

Lógica, Energia Estabilizada e Telefonia; Luminotécnica; Orçamento base; Paisagismo e Irrigação;

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Piso de Concreto, Pavimentação e Drenagem; Sistema Eletrônico de Segurança – SES; Supervisão

e Controle Predial; Técnico de Cozinha; Terraplenagem e Transporte Vertical, dentre outros que

se fizerem necessários.

O prazo estimado para elaboração dos projetos será de 19 meses.

O projeto deverá ser concebido com métodos construtivos que permitam a realização da obra

em, aproximadamente, 42 meses.

5. DRENAGEM DA UNIDADE OSASCO

A Unidade Osasco encontra-se no fundo de vale e ao longo de um curso d’água intermitente e

possui elevada diferença de cotas, induzindo a alta velocidade de escoamento.

A área de contribuição de drenagem das águas pluviais do entorno da Unidade Osasco é

densamente pavimentada com construção de galpões, residências, arruamentos e equipamentos

urbanos.

O projeto de drenagem elaborado pela empresa Hidrostudio, foi divido em três sistemas, sendo:

etapa 1 e 2 localizados nos taludes laterais e etapa 3 localizado na área central do terreno, sendo

que a etapa 1 e 3 já foram executadas e a construção da etapa 2 com previsão de execução até o

final do ano de 2013.

A drenagem existente deverá ser considerada para a implantação da nova Unidade, e não poderá

ser alterada, conforme plano de massa anexo 2.

No projeto da nova Unidade, também deverá ser considerado os fortes ventos que a região

recebe, principalmente em época de chuva. No mês de janeiro deste ano, segundo a Defesa Civil

do município, os ventos atingiram uma média de 60 quilômetros por hora, nos bairros próximos

a Unidade.

6. SUBSOLO CONTENÇÕES

O projeto deverá ser implantado de modo que não sejam alterados os taludes laterais existentes,

marcados em verde no plano de massa, anexo 2, bem como não poderá existir grandes

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escavações de subsolo, somente será permitida a escavação nas cotas mais elevadas do terreno,

conforme anexos 3 e 4, sendo que esta escavação deverá estar distante no mínimo 5 m dos

taludes que serão preservados.

7. CONTAMINAÇÃO DO SOLO, ÁGUA E GASES

Encontra-se em desenvolvimento pela empresa Tecnohidro o relatório de investigação de

contaminação do solo, água e gases do Sesc Osasco, pois o terreno anteriormente a doação pela

Prefeitura ao Sesc possuía atividades de deposição de resíduos diversos, caracterizando-se como

área de aterro não controlado.

Conforme mapa das concentrações de gases anexo 5, a área apontada em vermelho é a com

maior concentração de gás metano, contudo esta concentração de gás não inviabiliza a

construção de área cobertas e fechadas, após a conclusão final do relatório da empresa

Tecnohidro, teremos a informação de como deverá ser o monitoramento dos gases encontrados

no terreno.

8. PROGRAMA BÁSICO

O programa sugerido, conforme Terno de Referência prevê área construída coberta estimada

entre 20.000m² e 30.000m², área construída descoberta estimada entre 9.000m² a 12.000m²e

15.600m² de área mínima permeável destinada ao paisagismo.

9. Relação de Anexos

ANEXO 1: Certidão de Uso do Solo

ANEXO 2: Plano de Massas

ANEXO 3: Plano de Massas com Indicação da Área de Subsolo

ANEXO 4: Corte do Terreno

ANEXO 5: Mapa para Concentração de Gás Metano

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Sim alda Tavares Diretora de D= envolvimento e Plan jamento

e Controle de Uso do Solo

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE OSASCO SECRETARIA DE HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DE USO DO SOLO

CERTIDÃO DE USO DO SOLO N° 403/2013

Certificamos, atendendo ao solicitado através do processo administrativo n° 24980/2012, de acordo com a Lei n° 1.485/78 e suas alterações posteriores e em conformidade com o artigo 18 da Lei n.° 2425/91, que o imóvel situado na Avenida Sport Club Corithians PL, s/n° — Jardim das Flores, cadastrado na PMO sob o número n° 23223.61.73.0001.00.000.03, localiza-se em zona de uso exclusivamente institucional — ZE 01, na qual a ati-vidade "Serviço de assistência social sem alojamento", enquadrada na categoria e E2.2 — Instituições diversi-ficadas Lazer e Cultura, é permitida no zoneamento supracitado.

Informamos que a presente certidão trata apenas do uso e ocupação do solo nos termos da Lei 1485/78 e alterações posteriores, não tendo sido, para emissão da mesma, aferidas a regularidade e/ou condições de uso e ocupação da construção, que deverão ser, quando da solicitação de Alvará de Funcionamento, atestadas pelo interessado nos termos da legislação vigente, em especial quanto ao disposto nas Leis 1025/71 e Decreto 9682/06.

A presente certidão não libera para o funcionamento

CATEGORIA DE USO PERMITIDA PAR ZE/01

USO CONFORME E2- Instituições Diversificadas

ÍNDICES URBANÍSTICOS definido pela PMO- Prefeitura do Município de Osasco

Frente mínima 10,00 m Recuo mínimo em ambos os lados 5,00 m Recuo de Fundo 5,00 m

Taxa de ocupação 0,60 m Índice de aproveitamento 2,0

Para o uso E2, definido no quadro 04 da Lei 1485/1978 uma vaga para cada 75 m2 de área edificada ou fração.

Osasco, 11 de junho de 2013.

Arq. Célia ranha de Rodrigues SEHDU- Diretora d eparta nto d: Aprovação de Projetos

E g.a SU, qr s o n

REA. tris í' 2745 Depto Alce, . de Projetos

Av. Narciso Sturlini, 161, Vila Bussocaba. CEP 06018-100 tel: 113652-9280 01 site: www.osasco.sp.gov.br e-mail: [email protected]

Anexo 1

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Departamento do Uso do Solo - DUS

CERTIDÃO DE USO DO SOLO

Informamos, atendendo ao solicitado, que o imóvel cadastrado na PM0 sob o n° 23223.6120.0001 00.000.01, que de acordo com a Lei n° 1.485/78 e suas alterações posterio-res, o imóvel supra citado, localiza-se em zona de uso exclusivamente institucional — ZE/01, para qual os índices urbanísticos e as categorias de uso permitidas sâo as seguintes:

CATEGORIAS DE USO PERMITIDA PARA ZEJ01

USOS CONFORME El 'Instituições de âmbito local E2 - Instituições diversificadas E3 - Instituições especiais Estão especificadas em anexo.

ÍNDICES URBANÍSTICOS

Frente mínima, área minima - a critério da PM0 recuos mínimos — frente, lateral e fundos - a critério da PMO

USOS SUJEITO A CONTROLE ESPECIAL E4- instituições e usos especiais Estão especificadas em anexo.

INDICES URBANÍSTICOS

Frente mínima, área mínima - a critério da PM0 recuos mínimos — frente, lateral e fundos - a critério da PMO

Informamos ainda que de acordo com Artigo 9° da Lei 1485 de 12 de outubro de 1978 Da área total, objeto do plano de arruamento e loteamento, serão destinados, no mínimo:

I - 20% (vinhoporcontu) por cento) para vias de circulação, não se computando nesta porcentagem as vias já existentes e fazem divisas com o terreno ou gleba a arruar ou lotear;

II — 15% (quinze por cento) para área verdes de sistema de recreio; —15% (quinze por cento) para área de uso institucional;

§1°. Não se incluem nessas porcentagens as áreas livres gravadas por servidão.

Artigo 48 —Aplicam-se aos desmembramentos de áreas maiores ou iguais a 5.000m2 (cinco mil metros quadrados), confinando com terceiros, as disposições do artigo 9° desta lei, exceto o item I,

II — 15% (quinze por cento) para área verdes de sistema de recreio; Ilf —15% (quinze por cento) para área de uso institucional;

ANTONIO CARLOS TAVARES JOSIENE FRANCISCO DA SILVA SEHDU/DUS DIRETORA/DPU

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ANEXO CERTIDÃO ....12005

LEI N° 1485 de 12 de Outubro de 1978 "Estabelece os objetivos e as diretrizes para Uso e Ocupação do Solo Urbano no Município de Osasco ".

CAPÍTULO VII DAS CATEGORIAS DE USO INSTITUCIONAL

Artigo 75 - Para fins de aplicação desta lei, os estabelecimentos institucionais, enquadram-se numa das

categorias a seguir definidas:

1 Instituições de àmbito local - El: que são constituidas pelos espaços, estabelecimentos ou institui- ções destinadas à educação, saúde, lazer, cultura, assistência social, culto religioso ou administra-ção pública, que tenham ligação direta, funcional ou espacial com o uso residencial obedecendo ás

seguintes disposições

a) área construída máxima de 250 m2

b) capacidade de lotação máxima de 100 pessoas por equipamento instalado.

11 - Instituições diversificadas - E2: que são constituídas pelos espaços, estabelecimentos ou instalações destinadas à educação, lazer, cultura, assistência social, culto religioso ou administração pública, obedecendo às seguintes disposições:

a) área construida máxima de 2.500 m2 ,

b) capacidade de lotação máxima de 500 pessoas por equipamento instalado.

111- Instituições especiais E3: que são constituídas pelos espaços, estabelecimentos ou instalações des-tinadas à educação, saúde, lazer, cultura, assistência social, culto religioso ou administração públi-ca, que implicam em grande concentração de pessoas ou veículos, níveis altos de ruído ou em pa-

drões viários especiais:

IV -Instituições especiais - E4: que são constituidas pelos espaços, estabelecimentos ou instituições su-jeitas a controle especifico tais como monumentos histerloos, mananciais de água, áreas de valor estratégico para a segurança pública e áreas de valor paisagístico especial.

Artigo 76 - Para fins de implementação da classificação e fiscalização de estabelecimentos institucionais pela Prefeitura as categorias de uso El, E2, E3 e E4 ficam divididas em subcategorias, nos termos desta lei, a saber:

I - El - Instituições de âmbito local: El .1 - Educação E1.2 - Lazer e Cultura E1.3 - Saúde E1.4 - Assistência Social E1.5 - Culto

II - E2 - Instituições diversificadas E2,1 - Educação E2.2 - Lazer e cultura E2.3 Saúde E2.4 - Assistência social E2.5 - Culto E26 - Administração e serviço público E2.7 - Transporte e comunicação

111- E3 - Instituições Especiais

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E3.1- Educação E3.2 - Lazer e Cultura E3.3 - Saúde E3.4 - Assistência Social E3.5 - Culto E3.6 - Administração e Serviço Público E3.7 -Transporte e comunicação

IV E4 - Usos e Instituições Especiais

Artigo 77 - A listagem dos usos enquadrados nas subcategorias mencionadas no artigo anterior, é a seguinte: 1 El - Instituições de âmbito local, compreendendo os seguintes usos:

E1.1 - Educação - Ensino básico de primeiro grau - Ensino pré-primário - Ensino técnico-profissional - Escola maternal - Jardim de infância - Parque infantil com recreação orientada

E1.2 - Lazer e Cultura - Anfiteatros - Áreas para recreação infantil - Clubes associativos, recreativos e desportivos - Piscinas - Quadras de esportes - Salões para esporte

E1.3 - Saúde - Centro de Saúde - Posto de puericultura - Posto de saúde - Posto de vacinação

E1.4 - Assistência social - Creches - Asilos - Orfanatos

E1.5 - Culto - Conventos - Igrejas - Locais de culto - Mosteiros - Templos

II E2 - Instituições diversificadas, compreendendo os seguintes usos:

E2.1 - Educação - Colégio - Colégio-internato - Cursos de pós graduação - Ensino básico de segundo grau - Faculdade de ensino superior E2.2 - Lazer e cultura

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- Aquário - Biblioteca - Campo de esportes - Cinema - Cinemateca - Espaço e/ou edificações para exposições - Discoteca

Filmoteca - Ginásio de esportes - Hípica - Campo de golfe - Parque de esportes - Museus - Pinacotecas - Pistas para esportes - Planetário - Quadra de escolas de samba - Quermesse - Teatros

E2.3 — Saúde - Casa de Saúde - Hospital - Maternidade - Sanatório

E2.4 - Assistência Social - Centro de orientação familiar - Centro de orientação profissional - Centro de reintegração social - Centro de assistência à colonização e migração,

E2.5 - Culto - enquadram-se os usos listados em E1.5 obedecendo as disposições definidas para E2, no artigo 75.

E2.6 - Administração e serviço público - Administração regional - Agência de órgão de previdência social - Corpo de bombeiros - Delegacia de ensino - Delegacia de policia - Estabelecimentos administrativos de órgãos públicos - Serviço funerário - Junta de alistamento eleitoral - Junta de alistamento militar - Posto de identificação e de documentação

E2.7 - Transporte e comunicação - Estação de transmissão telegráfica - Estação de difusão por rádio - Terminal de ônibus urbano - Agência telefônica - Agência de correio

III - E3 - Instituições especiais, Compreendendo os seguintes usos:

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E3.1 - Educação -Universidade

E3.2 - Lazer e cultura - Arenas

- Auditório para convenções, congressos e conferências 'Autódromos - Circos -Estádio -Hipódromo - Parque de diversões - Pavilhões para feiras de amostras -Velódromo

E3,3 Saúde - enquadram-se os usos especificados em E1.3 e E2.3, obedecidas as disposições definidas para E3 no artigo 75.

E3.4 - Assistência social - enquadram-se os usos especificados em E1 A e E2,4 obedecidas as disposições definidas para E3 no artigo 75.

E3.5 - Culto - enquadram-se os usos especificados em E1.5 obedecidas as disposições definidas para E3 no artigo 75.

E3.6 - Administração e serviço público - Administração federal - Administração estadual - Administração municipal - Casa de detenção - Central de policia - Institutos correcionais - Juizado de menores - Penitenciária

E3.7 - Transporte e comunicação - Central telefônica - Correio central - Estúdio de difusão por rádio eiou TV - Terminal de metrô - Terminal rodoviário interurbano

IV - E4 Instituições e usos Especiais - compreendendo os seguintes usos:m 'Aeroportos - Base aérea militar - Base de treinamento militar - Canais de distribuição para irrigação - Cemitérios - Estações de controle, recalque e tratamento de água - Estações de controle, recalque e tratamento de esgoto - Estações e/ou subestações reguladoras de energia elétrica - Estações de telecomunicações - Estações de controle e depósito de petróleo - Estações de controle e depósito de gás - Faixa de adutora de água - Faixa de adutora de esgoto - Faixa de linha de transmissão de alta tensão

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- Faixa de oleodutos • Faixa de gasodutos - Ferrovias - Hangares - Heliportos - Jardim Botanico - Jardim Zoológico - Lagos • Instalações de ferrovias e metrô - Locais históricos - Locais para prática de iate, remo ou pedalinho - Monumentos históricos • Parques de animais selvagens - Parques ornamentais e de lazer - Parques Públicos - Pátios de manobras de ferrovias e metro - Portos

Quartéis - Raia olímpica - Represas - Reservas florestais sem finalidade comercial - Reservatórios de água - Rios e afluentes - Sanitário público - Torre de telecomunicações - Usina elétrica - Usina de gás - Usina de incineração de lixo - Usina de tratamento de resíduos

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Anexo 2

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Anexo 3

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Anexo 4

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Anexo 5