18
Implicações dos traços culturais sociais e organizacionais na abordagem de processos Maria Helena I. L. Barros

Implicações dos traços culturais sociais e organizacionais ...iprocess.com.br/wp-content/uploads/2014/05/H3-Implicacoes-dos... · de cultura não eram suficientes para identificar

Embed Size (px)

Citation preview

Implicações dos traços culturais sociais e organizacionais na abordagem de

processos

Maria Helena I. L. Barros

Introdução

• Estratégia de abordagem de processos

• Equipes de projetos de processos

• Grupos, líderes e cultura

Importância no ciclo de vida BPM

Planejamento

Mapeamento e análise

Redesenho

Implantação

Monitoramento e controle

Ajuste

Fundamentos de BPM

• Cultura – valores e crenças

• Liderança

“São os pilares de BPM. São responsáveis pelo sucesso do projeto de BPM e em alguns casos, são responsáveis diretos pelo fracasso”

CBOK

A necessidade do estudo

Uma estratégia única de abordagem não funciona:

• Os grupos reagem de forma diferente

• Os líderes explicam as reações de formas diferentes

• A leitura de documentos de estudo de clima e de cultura não eram suficientes para identificar a resposta que seria obtida

O ponto comum nos diversos grupos

1. As organizações ainda não estavam organizadas por processos

2. Os organogramas reproduziam organizações por funções

3. Em todos os casos, a variação do comportamento dos executores reproduzia em grande parte o estilo do líder funcional

Organizações e Processos

O estudo de Tanure e Spyer sobre os traços culturais da sociedade brasileira

Valores interferentes

Mapa de Comportamentos

Quadrante I - Concentrador de poder e Personalista

• Prevalece a perspectiva do chefe de família.

• Conceito de distribuição de poder e informação.

• O liderado tende a reproduzir os comportamentos de evitar conflitos e se

tornar um espectador nas situações de decisão.

Abordagem: Desempoderamento da equipe de processos

Quadrante II Descentralizador de poder e Personalista • A organização estabelece os critério de distribuição de poder

• Cabe ao líder estabelecer como se dão as relações pessoais individuais e

coletivas

• Lealdade às necessidades do líder

Abordagem: validações sucessivas defendidas por executores.

Quadrante III - Descentralizador de poder e leal a organização

• A organização estabelece os critérios de distribuição de poder

• Gerencia as relações dentro do local de trabalho.

• O relacionamento tem padrões que correspondem ao tipo de atividade e à

identidade organizacional.

Abordagem: envolvimento do líder funcional nas principais decisões.

Quadrante IV – Concentrador de poder e leal a organização.

• Prevalece a perspectiva do chefe de família.

• Estimula a participação dos subordinandos reduzindo a perspectiva formalista

• Aumento do envolvimento do liderado

Abordagem: participação do líder funcional em todas as

reuniões.

Quadrante Abordagem

Quadrante I:

Concentração de

poder e

personalismo

A abordagem envolve o desempoderamento das equipes de consultoria com o

aumento da necessidade de envolvimento de facilitadores que substituam a

presença do poder institucional representado pelo líder organizacional funcional.

Quadrante II: Baixa

concentração de

poder, mas ainda

muito personalista

A abordagem envolve o uso repetido de atividades de validação com apresentações

dos próprios executores para líderes. Eventualmente as decisões se distanciam dos

objetivos, pois se baseiam em interpretações dos executores daquilo que poderia ser

o que o líder iria preferir.

A atividade de validação promove a correção do desvio dos objetivos.

Quadrante III: Baixa

concentração de

poder, baixo

personalismo

O líder atribui poder ao membro do grupo. Estratégia de envolvimento do líder nas

principais decisões ao longo do trabalho. Embora haja uma atribuição de autoridade,

o líder, sem participar da totalidade do processo pode neutralizar as ações e

decisões se não for alimentado e chamado a alimentar de informações o grupo de

trabalho.

Quadrante IV: Baixo

personalismo, alta

concentração de

poder

A abordagem envolve a estratégia de participação do líder funcional em todas as

reuniões, ainda que seja para abertura dos trabalhos. O reconhecimento dos

liderados do alto envolvimento da liderança com a organização inibe iniciativas de

mudança.

Aplicações e conclusões

• Sensibilização e Capacitação

• Gerenciamento de mudanças

• Gerenciamento do processo

• Indicadores de desempenho

• Análise de maturidade dos processos.

Referências

• Tanure e Spyer, O Estilo Brasileiro de Administrar, 1996, Atlas.

• BPM CBOK versão 2.0 – Terceira liberação em português

Maria Helena Indig Lindgren Barros, CBPP [email protected]

Implicações dos traços culturais sociais organizacionais na

abordagem de processos www.grupoibrain.com