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Aula sobre impulso e quantidade de movimento
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IMPULSO E QUANTIDADE
DE MOVIMENTO
Profa. MSc.: Suely Silva
AULA 15
IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO
1. Impulso de uma fora constante
Consideremos uma fora constante , que atua durante um intervalo de tempo sobre uma partcula. O impulso de nesse intervalo de tempo uma grandeza vetorial definida por:
Pela definio, percebemos que os vetores I e F tm a mesma direo e o mesmo sentido (Fig.1). A unidade de impulso no tem nome especial, sendo expressa em funo das unidades de F e t
Exemplo 1
Uma fora F constante, de intensidade F = 20 N, que atua durante um intervalo de tempo t = 3,0 s sobre o bloco representado na figura. Determine o impulso de F nesse intervalo de tempo.
Resoluo
Pela definio temos:
O vetor I tem a mesma direo e o mesmo sentido que F e seu mdulo dado por:
2. QUANTIDADE DE MOVIMENTO DE UMA PARTCULA
Consideremos uma partcula de massa m e velocidade V (Fig.1). A quantidade de movimento Q da partcula definida por:
Pela definio, vemos que a quantidade de movimento uma grandeza vetorial. Alm disso, os vetores Q e V tm a mesma direo e o mesmo sentido.
A quantidade de movimento e tambm chamada de momento linear.
Exemplo 1
Uma partcula de massa m = 3,0 kg tem a velocidade V representada na figura, sendo seu mdulo V = 2,0 m/s.
a) Represente a quantidade de movimento Q da partcula
B) Calcule o mdulo de Q
Sendo Q = m.V temos:
3. Impulso de fora varivel
No caso particular em que a direo da fora constante, possvel mostrar que o impulso
dado pela rea da figura sombreada (Fig.2) no grfico de F em funo de t.
Exemplo
O impulso de entre os instantes t1 = 1 s e t2 = 4 s, tem mdulo dado pela rea da figura sombreada no grfico
As colises elsticas e inelsticas so interaes entre corpos em que um exerce fora sobre o outro, sendo a classificao feita de acordo com a conservao da energia.
10 - COLISES ELSTICAS E INELSTICAS
CHOQUE MECNICOS
COLISO ELSTICA
Observe que, se calcularmos a energia cintica
total do sistema, encontraremos:
Antes da Coliso: EcA + EcB = 8+4 = 12j
Aps a Coliso: EcA + EcB = 5+7 = 12j
Neste caso, a energia cintica total dos corpos
que colidiram se conservou. Esse tipo de coliso,
na qual, alm da conservao de movimento (que
sempre ocorre), h tambm a conservao da
energia cintica, denominada coliso elstica.
COLISO ELSTICA
Coliso Inelstica
(ou Plstica)
COLISO INELSTICA (OU PLSTICA)
aquela onde a energia cintica no se
conserva. Isso ocorre porque parte da energia
cintica das partculas envolvidas no choque
se transforma em energia trmica, sonora etc.
No se esquea, mesmo a energia cintica no
se conservando, a quantidade de movimento do
sistema se conserva durante a coliso.
A maioria das colises que ocorrem na
natureza inelstica.
COLISO
PERFEITAMENTE
INELSTICA
COLISO PERFEITAMENTE INELSTICA
aquela que, aps o choque, os corpos passam a
ter a mesma velocidade (movem-se juntos), tendo a
maior perda possvel de energia cintica do
sistema.
A figura a seguir exemplifica um coliso
perfeitamente inelstica.
Obs.: na coliso perfeitamente inelstica no se
perde, necessariamente, toda a energia cintica.
O coeficiente de restituio definido como
sendo a razo entre a velocidade de afastamento e
a de aproximao.
.
.
aprox
afast
V
Ve
Se um corpo for abandonado de uma altura H e aps
o choque com o cho o corpo atingir a altura h,
temos:
H
he
COEFICIENTE DE RESTITUIO( e )
O coeficiente de restituio um nmero puro
(grandeza adimensional), extremamente til na
classificao e equacionamento de uma coliso:
Coliso Elstica vafast. = vaprox. e = 1
Coliso Inelstica vafast. < vaprox 0 < e < 1
Coliso Perf. Inelstica
vafast. = 0 e = 0
COEFICIENTE DE RESTITUIO
LEMBRE-SE QUE
O impulso uma grandeza vetorial relacionada com uma fora e o tempo de atuao da mesma.
Quantidade de movimento uma grandeza vetorial que possui mesma direo e sentido do vetor
velocidade.
O impulso corresponde variao da quantidade de movimento.
Durante uma coliso (ou exploso) a quantidade de movimento do sistema permanece constante.
A quantidade de movimento pode permanecer constante ainda que a energia mecnica varie.
Aps a coliso perfeitamente inelstica os corpos saem juntos.
11 CINEMTICA ROTACIONAL
O que existe em comum entre os movimentos de um CD, de uma roda gigante, de um serra circular e de um ventilador de teto?
Nenhum desses movimentos pode ser
representado adequadamente como o movimento de um ponto, cada um deles envolve um corpo que gira em torno de um eixo que permanece estacionrio em algum sistema de referencia inercial.
A rotao ocorre em todas as escalas, desde o movimento de eltrons em tomos at movimento das galxias inteiras.
Precisamos desenvolver mtodos gerais para analisar o movimento de corpos que giram
11 CINEMTICA ROTACIONAL
Os corpos do mundo real podem ainda ser mais complexos; as foras que atuam sobre eles podem deforma-los, esticando-os, torcendo-se e comprimindo-os.
No nosso estudo sobre rotao vamos desprezar essas deformaes, ou seja, vamos supor que o corpo possua uma forma definida e imutvel.
Esse modelo de corpo ideal denomina-se CORPO RGIDO.
(a) A patinadora em movimento de translao pura, o movimento ao longo de uma direo fixa. (b) Rotao pura, o movimento em torno de um eixo fixo.
11 CINEMTICA ROTACIONAL
As Variveis da Rotao
Posio Angular: Deslocamento Angular:
Velocidade Angular: Velocidade angular instantnea:
Acelerao Angular Mdia: Acelerao Angular Instantnea:
TABELA
Movimento com acelerao linear ou angular constante
RELAES ENTRE AS VARIVEIS LINEARES E ANGULARES: FORMA ESCALAR
FIM!!!