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Agresses Ambientais ao Sistema Imune
Eliane Novato Silva
ALTA CONCENTRAO DE CONTAMINANTES
+
TEMPO DE EXPOSIO CURTO
RPIDO EFEITO SOBRE A SADE
FCIL ASSOCIAO CAUSA/EFEITO
BAIXA CONCENTRAO DE CONTAMINANTES
+
TEMPO DE EXPOSIO LONGO
EFEITO TARDIO SOBRE A SADE
DIFCIL ASSOCIAO
CAUSA/EFEITO
MLTIPLOS CONTAMINANTES
ACUMULAO
DANOS GENTICOS
Individual. ex: uso de medicamentos
Coletiva. ex: exposio laboral
Populao. ex: exposio ambiental
Principais formas de exposio a agentes imunotxicos
Imunotoxicologia Humana
Identificao de produtos imunotxicos para seres humanos
Vigilncia de grupos populacionais expostos a imunotxicos reconhecidos
Validao de ensaios de imunotoxicidade no-clnicos e em modelos animais
Mtodos de Estudo
Imunotoxicologia e vida selvagem
Animais sentinela / biomarcadores: Peixes Mamferos marinhos focas, golfinhos, baleias Aves Lquens
Mtodos de Estudo
BIOMARCADOR DE EXPOSIO:substncia exgena, metablito ou o produto de uma interao entre um agente e um organismo que medido dentro do organismo;
BIOMARCADOR DE EFEITO:alterao bioqumica, fisiolgica, imunolgica, comportamental ou outra alterao do organismo, que pode ser associada com um efeito ou doena;
BIOMARCADOR DE SUSCEPTIBILIDADE:indicador de uma capacidade intrnseca ou adquirida de um organismo para responder exposio.Inclui: biomarcadores da progresso da doena e dos efeitos de longa latncia
Avaliao de Riscos Imunotxicos
Quando se fala em efeitos adversos sobre a sade: toxicidade reprodutiva e do desenvolvimento, neurotoxicidade, mortalidade, carcinogenicidade, imunotoxicidade (inconsistente)
Avaliao de Riscos Imunotxicos
EXPOSIO X DANO:
caractersticas fsico-qumicas dos produtos (estabilidade, solubilidade, presena de contaminantes, formulao da apresentao);
caractersticas de toxicidade de cada produto efeito dose- resposta;
caractersticas dos indivduos expostos (idade, sexo, peso, estado nutricional);
condies de exposio (freqncia, dose, formas de exposio, mecanismos de preveno/proteo).
Principais Consequncias da Exposio a Agentes Imunotxicos
Imunodepresso/Imunossupresso Hipersensibilidade Tumores Reduo da resistncia a infeces Auto-imunidade Disruptores Endcrinos
Disruptor endcrinouma substncia exgena ou mistura que modifica as funes do sistema endcrino e consequentemente, causa efeitos negativos sobre a sade de um organismo intacto, os descendentes ou uma subpopulao.
Disruptores endcrinos Acarretam, entre outros, distrbios tireoidianos,
alteraes de comportamento sexual, reduo da fertilidade e comprometimento da resposta imune
Agem mimetizando o efeito de hormnios naturais, bloqueando sua ao ou reduzindo seus nveis
Disruptores endcrinos Acarretam, entre outros, distrbios tireoidianos,
alteraes de comportamento sexual, reduo da fertilidade e comprometimento da resposta imune
Agem mimetizando o efeito de hormnios naturais, bloqueando sua ao ou reduzindo seus nveis
IN VIVO
ANIMAL
IN VITRO
ANIMAL
IN VITRO
HOMEM
IN VIVO
HOMEM
Mtodos in vitro X in vivo
Vantagens: Segurana Variao de concentraes Duplicatas, triplicatas
Desvantagens: Ausncia de biotransformao Efeitos citopticos/ txicos inespecficos Falta de influncias externas (ex: neuroendcrinas)
Mtodos de Estudo
Avaliao da Imunidade Inata
Avaliao da fagocitose In vivo clareamento (carvo coloidal ou Listeria
monocytogenes) In vitro
Quimiotaxia Aderncia Morte e ativao metablica (NBT, citometria de
fluxo, reduo do ferrocitocromo C, quimioluminescncia)
Atividade de clulas NK
Mtodos de Estudo
Avaliao da imunidade humoral
Estimulao antignica Resposta humoral primria e secundria Dosagem de imunoglobulinas Proliferao de clulas B (LPS)
Avaliao da imunidade celular
DTH / Hipersensibilidade de contato Rejeio de enxertos / GVH Proliferao de clulas T (PHA, ConA, PWM, PPD) Citotoxicidade de linfcitos Produo de citocinas
Mtodos de Estudo
Estratgias para Avaliao de Imunossupresso
Deteco de alteraes sugestivas de imunossupresso
Exame histopatolgico dos principais rgos linfides Anlise de leuccitos Nveis de imunoglobulinas
Provas funcionais
Imunidade humoral Imunidade celular Atividade fagoctica Clulas NK
Mtodos de Estudo
Mtodos de Estudo
Modelos de Estudo in vivo
Infeces experimentais
Virais (herpes, influenza)
Bacterianas (listeria, estreptococos)
Parasitrias (trichinella, plasmdios, toxoplasma)
Resistncia a Tumores
Predio da autoimunidade
Principais Agentes Imunotxicos
QumicosAgrotxicosPoluentes atmosfricosMedicamentos e cosmticosSolventes OrgnicosAditivos em alimentosMetais pesados Drogas recreativas e aditivas
FsicosRadiaes IonizantesRadiaes no ionizantes
Biolgicos
Risco de exposio a agrotxicos no campo...
... e na cidade
Desde 2008, o Brasil o maior consumidor mundial de agrotxicos.
US$ 7,125 bilhes foi o faturamento da indstria qumica no Brasil em 2008, com os venenos
A cultura que mais consome agrotxicos a soja:
Principais dificuldades para correlao causa-efeito do uso de agrotxicos
H
poucas informaes sobre o mecanismo de atuao dos agrotxicos sobre o sistema imune.
Na maioria dos trabalhos se usam modelos experimentais, de difcil extrapolao para seres humanos.
Exposio mltipla
pode haver efeito somatrio ou antagnico.
Agrotxicos
Classificao dos Agrotxicosquanto sua especificidade em relao aos tipos de pragas ou doenas
quanto toxicidade
quanto ao grupo qumico
Agrotxicos
Classe I - Extremamente txicosClasse II - Altamente txicosClasse III - Medianamente txicosClasse IV- Pouco ou muito pouco txicos
inseticidas, fungicidas, herbicidas, raticidas etc
Cada produto: caractersticas toxicolgicas prprias. A grande maioria destes produtos possui impurezas e
veculos toxicologicamente significativos. Agricultura: mistura de produtos
Os efeitos sobre a sade causados pela exposio aos agrotxicos no so o reflexo de uma relao simples e direta entre o produto e a pessoa exposta.
Exposio a agrotxicos tem efeitos sobre a regulao do sistema imune: hipersensibilidade, doenas auto-imunes
Reduo da capacidade de resposta pode aumentar a probabilidade e gravidade de infeces e surgimento de tumores
Informao sobre a influncia de agrotxicos sobre a sade humana escassa e controversa.
Agrotxicos
ORGANOCLORADOSSO PERSISTENTESNO MEIO AMBIENTE
Possuem baixa toxicidade
aguda e grande toxicidade
crnica
Podem ser cancergenos e
disruptores endcrinos
POPs
CONVNIO DE ESTOCOLMO SOBRE CONTAMINANTES ORGNICOS PERSISTENTES
Estocolmo, 22 a 23 de maio de 2001
Aldrin, Chlordane, Dieldrin, DDT, Dioxinas, Furanos, Endrin, Heptachlor,
Mirex, Hexachlorobenzeno, PCBs, Toxapheno
Agrotxicos
Organofosforados e Carbamatos
Largamente utilizados na agricultura.
Degradam-se rapidamente(horas-dias).
Neurotoxinas de efeito agudo.
Formao de microncleos por clulas cultivadas na presena de DDT e HCH
* p < 0,05, ** p < 0,01, ***p < 0,001.( Ribeiro, 2005)
Efeito de inseticidas piretrides sobre a capacidade proliferativa de clulas mononucleares humanas.
NE - basal NE - PHA E - basal E - PHA0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
A
b
s
o
r
b
n
c
i
a
(
A
B
S
)
*
* p
0,00002
(n
12) (n
26)
Transformao blastognica de clulas de doadores no expostos (NE) e expostos (E) a agrotxicos, cultivadas em
presena ou ausncia de PHA (Santos, 2003)
Principais Agentes Imunotxicos
QumicosAgrotxicosPoluentes atmosfricosMedicamentos e cosmticosSolventes OrgnicosAditivos em alimentosMetais pesados Drogas recreativas e aditivas
FsicosRadiaes IonizantesRadiaes no ionizantes
Biolgicos
Poluio Atmosfrica
na cidade...
Lucas do Rio Verde - MT
... e no campo
Poluentes atmosfricos
Principais poluentes urbanos
material particulado inalvel, constitudo por partculas com menos de 10 micrmetros e que penetram na rvore respiratria.
gases, como os dixidos e xidos de nitrognio de uma maneira geral, e dixidos de enxofre.
oznio (poluente secundrio) monxido de carbono.
Poluentes atmosfricos
EFEITOS DA POLUIO ATMOSFRICA SOBRE O SISTEMA IMUNE
Poluentes atmosfricos
Poluentes oxidantes, incluindo oznio, dixido de nitrognio e resduos de combusto de leo diesel, induzem resposta inflamatria aguda das vias respiratrias
influxo de PNM e regulao de fatores de transcrio NF- kB, AP-1 e NF-IL6*; molculas de adeso e secreo de quimiocinas - IL8 e GROa (CXCL1)
consumo dos anti-oxidantes endgenos nas vias respiratrias
*NF-IL6, fator de transcrio especfico do fgado, que promove a transcrio dos genes que codificam diversas protenas de fase aguda.
SILICOSE
Efeitos fibrognicos, carcinognicos e genotxicos.
Partculas menores que 5 se depositam nos bronquolos e alvolos, e as mais fibrognicas so as menores de 1.
As partculas que penetram alm do bronquolo terminal so rapidamente ingeridas por macrfagos, que morrem, liberando partculas, substncias ativas e restos celulares, ingeridos por novos macrfagos processo repetido indefinidamente
proliferao crnica ou reao inflamatria fibrose.
Poluentes atmosfricos
ASBESTOSE
A asbesto usado na construo civil, txtil, isolantes, tintas, plsticos, barcos, lonas de freio de carro, etc. muito resistente destruio por agentes qumicos e fsicos.
O risco vai desde a extrao at a destruio do produto.
O mecanismo de leso no bem conhecido; acha- se que a fibra de asbesto inalada e penetra no parnquima pulmonar fibrose.
Participao de mecanismos de hipersensibilidade tipo IV no desenvolvimento da leso.
Poluentes atmosfricos
Pneumoconiose dos Trabalhadores de Carvo (Antracose)
Fibrose pulmonar macia e desenvolvimento de ndulos.
Altos ttulos sricos de Fator Reumatide.
H evidncias da participao da imunidade humoral para a formao dessa leso nodular.
Poluentes atmosfricos
Principais Agentes Imunotxicos
QumicosAgrotxicosPoluentes atmosfricosMedicamentos e cosmticosSolventes OrgnicosAditivos em alimentosMetais pesadosDrogas recreativas e aditivas
FsicosRadiaes IonizantesRadiaes no ionizantes
Biolgicos
Metais Pesados
Garimpo de ouro em rea da reserva Yanomami - Foto: Nair Benedicto
MERCRIO CHUMBO CROMO CDMIO NQUEL
BRIO FERRO ESTANHO MANGANS SAIS DE PLATINA BERLIO ARSNICO ROCHA FOSFTICA
(Fosforita Natural)
Metais Pesados
Metais podem alterar o repertrio de respostas imunes por meios diretos ou indiretos, influenciando a expresso de novos antgenos, novos peptdeos, e/ou na apresentao antignica, modificando o complexo apresentador de antgeno.
Diversos estudos intensivos realizados com metais pesados, assim como hidrocarbonetos aromticos e outros xenobiticos tem demonstrado que esses produtos agem como disruptores endcrinos.
Metais Pesados
Perturbaes na imunorregulao podem levar a uma produo inadequada ou exagerada de citocinas.
Alternativamente, metais podem causar uma ativao inadequada de sub-populaes de clulas linfides envolvidas na resposta imune adquirida a alguns antgenos especficos.
Algumas das patologias resultantes incluem processos inflamatrios crnicos, tumores e doenas autoimunes.
Metais Pesados
Exemplos:
hipersensibilidade do tipo II (mercrio)
depresso na formao de anticorpos (cdmio) asma e rinite dependentes da IgE (sais de platina) glomerulonefrite, tipo II ou III (cdmio)
carcinognese (cdmio, arsnico, berlio, cromo) plaquetopenia, granulocitopenia (arsnico)
Metais Pesados
Principais Agentes Imunotxicos
QumicosAgrotxicosPoluentes atmosfricosMedicamentos e cosmticosSolventes OrgnicosAditivos em alimentosMetais pesados Drogas recreativas e aditivas
FsicosRadiaes IonizantesRadiaes no ionizantes
Biolgicos
Medicamentos e Cosmticos
Reaes Adversas a Drogas
Por doses excessivas Por idiossincrasia Por efeitos colaterais Por interaes entre drogas Por alergia (hipersensibilidade)
Medicamentos e cosmticos
Reaes Alrgicas a Drogas - Mecanismos
Reao anafiltica - ex: penicilina Mediada por Ac citotxicos
Clulas +haptenos ex: anemia hemoltica por penicilina Imunocomplexos solveis induzindo lise de elementos
figurados ex: agranulocitose por aminopirina Reao auto-imune ex: anemia hemoltica por metildopa
Mediada por imunocomplexos ex: soro heterlogo Hipersensibilidade Retardada ex: dermatite de contato por
timerosal
Medicamentos e cosmticos
Principais Grupos com Ao Imunotxica
Antimicrobianos Antiepilpticos Anti-inflamatrios e anti-reumticos Drogas cardiovasculares Hormnios Vacinas Psicotrpicos Implantes e materiais extra-corpreos de uso mdico e
odontolgico
Medicamentos e cosmticos
Principais Agentes Imunotxicos
QumicosAgrotxicosPoluentes atmosfricosMedicamentos e cosmticosSolventes OrgnicosAditivos em alimentosMetais pesados Drogas recreativas e aditivas
FsicosRadiaes IonizantesRadiaes no ionizantes
Biolgicos
Aditivos Alimentares
Contaminao dos alimentos
Contaminantes qumicos Contaminao microbiana Agentes fsicos - calor, radiao Alergias a alimentos Produtos para tratar embalagens Agentes antimicrobianos
Aditivos alimentares
ClassificaoQuanto origem:
naturais (extrados de plantas) semi-sintticos (obtidos a partir de substncias naturais e
sintetizados artificialmente) sintticos (produzidos quimicamente em laboratrios).
Quanto presena: Intencionais: adicionados propositadamente aos alimentos no
processamento industrial. Podem ser obrigatrios (espessantes, estabilizantes) ou opcionais (corantes).
Incidentais ou Acidentais: so resduos de substncias encontradas nos alimentos como os agrotxicos e antibiticos utilizados na agropecuria convencional.
Aditivos alimentares
A cada ano vm sendo introduzidos 3.000 novos aditivos alimentao industrial, e a maioria s foi testada em animais, por pouco tempo.
Potencialmente imunotxicos:aspartame, sacarina, ciclamato, hydroxytolueno butilado, cido tnico, violeta genciana, nitrofuran, aldicarb, BHA, BHT, corante vermelho no2, corante amarelo no6, glutamato monossdico, nitritos, sulfitos, dixido de enxofre, bissulfito de sdio, butylhydroquinona terciria
Aditivos alimentares
ACIDULANTE AGENTE DE FIRMEZA AGENTE DE MASSA ANTIESPUMANTE ANTIOXIDANTE ANTIUMECTANTE CONSERVADOR CORANTE EDULCORANTE EMULSIFICANTE ESPESSANTE
ESPUMANTE ESTABILIZANTE ESTABILIZANTE DE COR FERMENTO QUMICO GELIFICANTE GLACEANTE MELHORADOR DE FARINHA REALADOR DE SABOR REGULADOR DE ACIDEZ SEQUESTRANTE UMECTANTE
Categorias de aditivos em alimentos - MS/BrasilAditivos alimentares
leite, ovos, peixes, trigo, castanhas, amendoim, soja, crustceos
protenas responsveis por 90% das alergias a alimentos nos EUA. (FDA's, 2001)
Aditivos alimentares
Tabela 1 - Principais micotoxinas com seus respectivos fungos produtores, substratos e efeitos no homem e nos animais.
Principais substratos
Principais fungos produtores Principal toxina Efeitos
Amendoim, milho. Aspergillus flavus e
A. parasiticus Aflatoxina B1
Hepatotxica, nefrotxica, carcinognica.
Trigo, aveia, cevada, milho e
arroz. Penicillium citrinum Citrinina Nefrotxica para sunos
Centeio e gros em geral.
Claviceps purpurea Ergotamina Gangrena de extremidades
ou convulses
Milho Fusarium
verticillioides Fumonisinas Cncer de esfago
Cevada, caf, vinho. A. ochraceus e A. carbonarius
Ocratoxina Hepatotxica, nefrotxica,
carcinognica.
Frutas e sucos de frutas
P.expansum e P. griseofulvum
Patulina Toxicidade vagamente
estabelecida
Milho, cevada, aveia, trigo,
centeio.
F. sp Myrothecium sp Stachybotrys sp Trichothecium sp
Tricotecenos: T2, neosolaniol,
fusanona x, nivalenol, deoxivalenol.
Hemorragias, vmitos, dermatites.
Cereais F. graminearum Zearalenona Baixa toxicidade; sndrome
de masculinizao e feminizao em sunos
Com farinha de trigo enriquecida com ferro e cido flico; steres de cido diacetil-
tartrico, mono-, diglicerdeos de cidos graxos e/ou estearoil 2-lactil-lactato de
clcio e/ou polissorbato-80, cido ascrbico e/ou azodicarbonamida.
O po nosso de cada dia
dai-nos hoje!
Principais Agentes Imunotxicos
QumicosAgrotxicosPoluentes atmosfricosMedicamentos e cosmticosSolventes OrgnicosAditivos em alimentosMetais pesados Drogas recreativas e aditivas
FsicosRadiaes IonizantesRadiaes no ionizantes
Biolgicos
Riscos Biolgicos
Produtos animais
Riscos biolgicos
Produtos vegetais
Agentes infecciosos
Venenos e toxinas
Principais Agentes Imunotxicos
QumicosAgrotxicosPoluentes atmosfricosMedicamentos e cosmticosSolventes OrgnicosAditivos em alimentosMetais pesados Drogas recreativas e aditivas
FsicosRadiaes IonizantesRadiaes no ionizantes
Biolgicos
Radiaes Ionizantes
Risco fsico mais importante para o sistema imune.
A medula ssea, que tem alto grau de reprodutibilidade e baixa especializao, muito radiossensvel (lei de Bergonie e Tribondeau sobre radiossensibilidade).
Efeitos sobre o sistema imune (dependem da freqncia e dose de radiao): imunossupresso e/ou imunodeficincia; defeitos na funo de APCs, provavelmente por distrbios de citocinas; depresso da atividade de clulas NK.
Radiaes ionizantes
A radiao pode promover danos ao DNA, inibio da diviso celular e formao de radicais livres que produziro os efeitos biolgicos.
Altas doses so capazes de destruir at 80% do nmero de leuccitos circulantes em quatro semanas.
Crianas parecem ser duas vezes mais sensveis que adultos e fetos podem ser at 10 vezes mais sensveis (irradiao intra-uterina).
Radiaes ionizantes
Principais Agentes Imunotxicos
QumicosAgrotxicosPoluentes atmosfricosMedicamentos e cosmticosSolventes OrgnicosAditivos em alimentosMetais pesados Drogas recreativas e aditivas
FsicosRadiaes IonizantesRadiaes no ionizantes
Biolgicos
Radiaes No Ionizantes
Regio ultravioleta do espectro solar:
Principal fator no surgimento do cncer de pele.
Reduo da resistncia do hospedeiro ao acometimento viral. (Ex: recorrncia de episdios causados por herpes simples aps alta e prolongada exposio solar).
Radiaes no ionizantes
UVA (320400 nm) fotocarcinognica e envolvida no fotoenvelhecimento, mas fracamemte absorvida pelo DNA e protenas.
UVB (290320 nm) se superpe ao limite superior do espectro de absoro de DNA e protenas e a principal responsvel pelo cncer de pele atravs de dano fotoqumico direto ao DNA.
UVC (240290 nm) no est presente nos ambientes com luz solar, mas facilmente produzida pelas lmpadas esterilizantes de baixa presso de mercrio.
Radiaes no ionizantes
A Epidemia do cncer de pele
O cncer de pele a malignidade mais comum nos U.S.
Estima-se que1 em cada 5 americanos ser afetado.
~ 1.0 milho de novos casos a cada ano.
As taxas de surgimento do cncer de pele esto aumentando em 3 - 5% ao ano.
Radiaes no ionizantes
Problemas da Epidemia do cncer de pele:
INFORMAO: 1/3 dos Americanos sabe que o melanoma um tipo de cncer de pele.
ATITUDES: > 60% dos Americanos acham que as pessoas ficam muito melhor com um bronzeado.
COMPORTAMENTO: apenas 1/4 da populao usa filtros solares regularmente.
Radiaes no ionizantes
Principais Agentes Imunotxicos
QumicosAgrotxicosPoluentes atmosfricosMedicamentos e cosmticosSolventes OrgnicosAditivos em alimentosMetais pesados Drogas recreativas e aditivas
FsicosRadiaes IonizantesRadiaes no ionizantes
Biolgicos
Solventes Orgnicos
Vazamento da Petrobrs
50% da exposio do pblico ao benzeno .
Exausto dos veculos: responsvel por 20% da emisso do poluente
Altas concentraes de benzeno em reas prximas a indstrias de pneus, refinarias, plantas qumicas,
indstrias de calados, e em locais onde a gasolina manuseada rotineiramente.
Algumas formas de exposioSolventes orgnicos
Silva, E.; Roma, E.
Trabalhadores expostos a benzeno tm maior incidncia de LLC, sarcomas e Hodgkin, no apenas de LMA.
Trabalhadores expostos a benzeno, tolueno ou xileno (BTX ) tm leuccitos com maior ndice de apoptose e reduo no nmero de LT.
H aumento de IL4 e de sensibilizao alrgica e reduo de IFN
desvio para TH2.
Exposio a mistura de solventes reduz as populaes de clulas NK e LT e aumenta LB.
Hidrocarbonetos poliaromticos (diesel) aumentam a sntese de IgE e a expresso de mRNA de quimiocinas IL8 , MCP-1 e RANTES
Solventes orgnicos
Principais Agentes Imunotxicos
QumicosAgrotxicosPoluentes atmosfricosMedicamentos e cosmticosSolventes OrgnicosAditivos em alimentosMetais pesados Drogas recreativas e aditivas
FsicosRadiaes IonizantesRadiaes no ionizantes
Biolgicos
Drogas aditivas e recreativas
Drogas aditivas
Figure 1 | Biphasic effect of alcohol consumption on mortality. In many Western populations, occasional to moderate alcohol consumption has been associated with decreased relative risk of mortality. However, consuming three or more drinks of alcohol per day is associated with an increased all-cause mortality2. Nature Reviews Immunology 2; 205-209 (2002) ALCOHOL, HOST DEFENCE AND SOCIETY
Drogas aditivas
Drogas aditivas
Drogas aditivas
A acidificao dos fagolisossomos inibida em neutrfilos tratados com 50, 100 e 200 microg/ml de cocana.
Se a cocana inibe a fagocitose, essa pode ser a razo do risco potencial de infeces em usurios de cocana.
Drogas aditivas
Drogas aditivas
O uso da maconha em humanos causa:
supresso de linfcitos T e B, macrfagos, NKs e neutrfilos
inibio da liberao de citocinas pr-inflamatrias
Ensaios ex vivo indicam que os CBDs bloqueiam:
burst oxidativo de macrfagos
proliferao de linfcitos
liberao de citocinas pr-inflamatrias - TGF-beta
Drogas aditivas
Herona e Morfina aumentam significativamente a produo de IL-1beta, IL-2, TNF-alpha e IFN-gama
Herona e Morfina tm, tambm, um efeito altamente estimulatrio sobre a liberao das citocinas anti-inflamatrias como TGF-beta1e IL-10
Drogas aditivas
Drogas aditivas
Drogas aditivas
MedicamentosMaconhaCocanaCrackLSDHeronaMorfinapioYagSTPNicotinalcoolCafenaCogumeloInalantesAnfetaminaMetanfetaminasRohypnol (Flunitrazepan)
MDMA ou EcstasyCadena e ZipeprolBarbitricosAnsiolticosCacto PeyoteCh de Santo DaimeSpecial KEfedrinaGHBIceAnabolizantesMerlaPCPSKUNKDMTKetaminaMescalinaHaxixe
Drogas aditivas
Obrigada pela ateno!
Slide Number 1Slide Number 2Slide Number 3Slide Number 4Slide Number 5Imunotoxicologia HumanaImunotoxicologia e vida selvagemSlide Number 8Avaliao de Riscos ImunotxicosAvaliao de Riscos ImunotxicosPrincipais Consequnciasda Exposio a Agentes ImunotxicosSlide Number 12Slide Number 13Slide Number 14Slide Number 15Slide Number 16Slide Number 17Slide Number 18Slide Number 19Slide Number 20Slide Number 21Slide Number 22Slide Number 23Slide Number 24Slide Number 25Slide Number 26Slide Number 27Slide Number 28Slide Number 29POPsSlide Number 31Slide Number 32Formao de microncleos por clulas cultivadas na presena de DDT e HCHSlide Number 34Slide Number 35Slide Number 36Slide Number 37Slide Number 38Slide Number 39Principais poluentes urbanosEFEITOS DA POLUIO ATMOSFRICASOBRE O SISTEMA IMUNESILICOSEASBESTOSEPneumoconiose dos Trabalhadores de Carvo(Antracose)Slide Number 45Slide Number 46Slide Number 47Slide Number 48Slide Number 49Slide Number 50Slide Number 51Slide Number 52Reaes Adversas a DrogasReaes Alrgicas a Drogas - MecanismosSlide Number 55Slide Number 56Slide Number 57Contaminao dos alimentosSlide Number 59Slide Number 60Slide Number 61Slide Number 62Slide Number 63Slide Number 64Slide Number 65Slide Number 66Slide Number 67Slide Number 68Slide Number 69Slide Number 70Slide Number 71Slide Number 72Slide Number 73Slide Number 74Slide Number 75Slide Number 76Slide Number 77Slide Number 78Slide Number 79Slide Number 80Slide Number 81Slide Number 82Slide Number 83Slide Number 84Slide Number 85Slide Number 86Slide Number 87Slide Number 88Slide Number 89Slide Number 90Slide Number 91Slide Number 92Slide Number 93Slide Number 94Slide Number 95