15
Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto 1 a edição |2008| Auditoria Contábil Enfoque teórico, normativo e prático

Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto

  • Upload
    zuri

  • View
    33

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Auditoria Contábil Enfoque teórico, normativo e prático. Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto. 1 a edição |2008|. Capítulo 1 Aspectos introdutórios e conceituais das normas de auditoria. Capítulo 1 Aspectos introdutórios e conceituais da - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto

Inaldo da Paixão Santos AraújoDaniel Gomes Arruda

Pedro Humberto Teixeira Barretto

1a edição |2008|

Auditoria Contábil Enfoque teórico, normativo e prático

Page 2: Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto

Capítulo 1

Aspectos introdutórios e conceituais das normas de auditoria

Page 3: Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto

• No sentido lato, auditoria, do latim audire (ouvir), é o ato de confrontar a condição – situação encontrada, ou o que é – com o critério – situação ideal, ou o que deve ser.

• A análise comparativa da aderência da condição ao critério deve sempre levar em consideração, quando a situação encontrada for diferente da situação esperada, as causas e os efeitos dessa divergência ou desconformidade.

Capítulo 1Aspectos introdutórios e conceituais daauditoria

Conceitos e objetivos

Critério Condição

Auditoria

Page 4: Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto

• Em sentido estrito, a auditoria restringe-se ao universo contábil ou financeiro.

• O conceito de auditoria contábil pressupõe uma técnica que visa, após aplicação de procedimentos específicos, com base em normas profissionais e de forma independente, à emissão de opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis ou financeiras, em conformidade com os Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFCs e agora PCs ), as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBCs) e a legislação pertinente aplicável.

Capítulo 1Aspectos introdutórios e conceituais daauditoria

Conceitos e objetivos

Page 5: Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto

Capítulo 1Aspectos introdutórios e conceituais daauditoria

• Atualmente no Brasil, os PFCs aprovados pela Resolução nº. 750/1993 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) são:

da Entidade;

da Continuidade;

da Oportunidade;

do Registro pelo Valor Original;

da Atualização Monetária;

da Competência;

da Prudência.

Houve mudança com a Resolução 1282/10

Conceitos e objetivos

Page 6: Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto

Capítulo 1Aspectos introdutórios e conceituais daauditoria

• Princípio da Entidade:

Estabelece que o patrimônio da pessoa do sócio não se confunde com o da pessoa da empresa.

• Princípio da Continuidade:

Determina que os registros contábeis devem ser elaborados tendo como fundamento a idéia de que a empresa terá vida contínua.

• Princípio da Oportunidade:

Implica a exigência de que os registros contábeis devem ser feitos tempestivamente, ou seja, no momento certo, assim como na extensão correta.

• Princípio do Registro pelo Valor Original:

Significa que as transações devem ser registradas pelo seu valor histórico, ou seja, pelo seu valor de custo.

Conceitos e objetivos

Page 7: Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto

Capítulo 1Aspectos introdutórios e conceituais daauditoria

• Princípio da Atualização Monetária:

Prevê que os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis.

• Princípio da Competência:

Menciona que as receitas e despesas, como elementos que determinam o lucro ou o prejuízo de uma empresa, devem ser registradas, no momento em que são merecidas e incorridas, de acordo com o fato gerador.

• Princípio da Prudência:

Significa que, ocorrendo duas situações igualmente válidas e aceitas pelo consenso contábil, se deve sempre adotar a mais prudente.

Conceitos e objetivos

Page 8: Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto

Capítulo 1Aspectos introdutórios e conceituais daauditoria

• A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) também aprovaram os seguintes PFCs:

Ipecafi/CVM/Ibracon Resolução nº. 750/1993, do CFC

Entidade Entidade

Continuidade Continuidade

Custo como base de valor Registro pelo valor original e atualização monetária

Realização da receita Oportunidade

Confronto das despesas com as receitas no período contábil Competência de exercícios e oportunidade

Denominador comum monetário Atualização monetária

Objetividade Não considerado

Conservadorismo Prudência

Materialidade Não considerado

Consistência Não considerado

Fonte: Resoluções do Ipecafi, da CVM, do Ibracon e do CFC.

Conceitos e objetivos

Page 9: Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto

• O surgimento e a evolução das teorias e práticas da auditoria se confundem com o desenvolvimento das ciências econômicas, contábeis e da administração e como o processo da Revolução Industrial iniciado no século XIX.

• Alguns afirmam que a auditoria é uma técnica contábil, sendo assim, ela surgiu desde o momento em que terceiros começaram a analisar e a emitir opinião independente sobre os demonstrativos elaborados pela contabilidade.

• O termo “auditor” surge na Inglaterra no século XIII, durante o reinado de Eduardo I.

Capítulo 1Aspectos introdutórios e conceituais daauditoria

História

Page 10: Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto

• A fim de resgatar a origem da auditoria como atividade profissional, pode-se dizer que o seu surgimento e desenvolvimento estão diretamente ligados à relação de propriedade e capital, sendo

provável a ocorrência das seguintes fases: A acumulação de riqueza pelo homem, formando

patrimônio;

A distância entre o proprietário e o seu patrimônio;

A guarda do patrimônio por terceiros;

A necessidade de controle;

A necessidade de se obterem informações e de se confirmar a adequação dessas informações;

A necessidade de se obter uma opinião independente.

Capítulo 1Aspectos introdutórios e conceituais daauditoria

História

Page 11: Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto

• Ética, do grego (ethiké), é o conjunto de preceitos, regras e princípios morais do dever-ser, que são fundamentais para a constituição de um caráter digno e a criação de hábitos e costumes, dos quais resulte uma forma de ser e de agir íntegra, conforme as leis, os deveres e os costumes, que

são seus objetos materiais.

• A ética profissional do auditor pode ser definida como o conjunto de regras de comportamento ou conduta no exercício de suas atividades.

Capítulo 1Aspectos introdutórios e conceituais daauditoria

Ética profissional

Page 12: Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto

• Os auditores privados e públicos do Brasil ainda não possuem o próprio Código de Ética, embora as normas brasileiras de auditoria contemplem alguns preceitos éticos, tais como:

Independência;

Responsabilidade;

Integridade;

Sigilo ou confidencialidade;

Eficiência.

Capítulo 1Aspectos introdutórios e conceituais daauditoria

Ética profissional

Page 13: Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto

• No trabalho de Araújo (1992), “O auditor público perante a ética profissional”, apresentado no I Encontro Técnico realizado pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia em 1991, foram sugeridas regras de conduta para suprir a falta de um Código de Ética específico:

Dos deveres;

Das proibições.

Capítulo 1Aspectos introdutórios e conceituais daauditoria

Ética profissional

Page 14: Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto

• Dos deveres: Exercer sua profissão com competência, zelo, diligência,

honestidade e responsabilidade;

Observar as disposições legais vigentes;

Resguardar os interesses das instituições e da sociedade, sem prejuízo da sua dignidade e independência profissional;

Guardar sigilo sobre o que souber em razão de suas funções;

Zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica dos serviços sob sua responsabilidade;

Reportar, oportunamente, eventuais circunstâncias adversas que possam influir na conclusão do seu trabalho;

Manifestar, a qualquer tempo, a existência de impedimento para o exercício da sua atividade;

Manter-se atualizado com as técnicas e métodos de auditoria e de áreas correlatas, entre outros.

Capítulo 1Aspectos introdutórios e conceituais daauditoria

Ética profissional

Page 15: Inaldo da Paixão Santos Araújo Daniel Gomes Arruda Pedro Humberto Teixeira Barretto

• Das proibições: Solicitar, provocar ou sugerir publicidade que importe

propaganda pessoal de suas atividades;

Auferir qualquer provento ou benefício em função do exercício de sua atividade, que não decorra exclusivamente de sua prática correta e honesta;

Assinar relatórios por outro ou sem participação na sua elaboração;

Realizar auditoria por outro ou sem participação na sua elaboração;

Manter atividade profissional paralela incompatível.

Capítulo 1Aspectos introdutórios e conceituais daauditoria

Ética profissional