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INAUGURAÇÃO DA NOVA ALA DO SERVIÇO DE URGÊNCIA A ministra da Saúde inaugurou a nova ala do Serviço de Urgência da Unidade da Póvoa do Varzim do Centro Hos- pitalar da Póvoa de Varzim – Vila do Conde. A vinda da mi- nistra a este Centre Hospitalar veio reforçar a importância deste projecto, destinado a individualizar o atendimento pediátrico. Tratou-se de uma intervenção que pre- tende garantir um maior conforto para utentes e profissionais e uma maior humanização da prestação dos cuida- dos de saúde. Para além de adequar os espaços e a sua operacionalidade às novas exigências de qualidade, que vão desde a triagem de prioridades à resposta à emergência, vem consolidar os desígnios de uma urgência médico-cirúrgica com uma importante componente materno-infantil. Tratando-se de um Serviço que tem primado por um grau de satisfação elevado, esta remodelação e alargamento do Serviço de Urgência vai possibilitar atingir ganhos em saúde significativos para a população dos Municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, e criar uma resposta qualificada na senda do percurso que conduzirá à construção do novo Hospital. A deslocação da ministra da Saúde terminou com uma sessão na Câ- mara Municipal de Vila de Conde, onde foi assinatura um protocolo entre os Municípios de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim, para Acordo Estratégico de Colaboração tendo em vista a con- strução do novo Centro Hospitalar, sob a forma de Parce- ria Público-Privada. “Garantir um maior conforto para utentes e profissionais...” JUNHO 2009 EDIÇÃO TRIMESTRAL 1

Inauguração da nova ala do ServIço de urgêncIa · aerossolterapia, a apneia do Sono, a aspiração de secreções, a Insulflação e exsulfação Mecânica, o diagnóstico da

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Inauguração da nova ala do ServIço de urgêncIaa ministra da Saúde inaugurou a nova ala do Serviço de urgência da unidade da Póvoa do varzim do centro Hos-pitalar da Póvoa de varzim – vila do conde. a vinda da mi-nistra a este centre Hospitalar veio reforçar a importância deste projecto, destinado a individualizar o atendimento pediátrico.

Tratou-se de uma intervenção que pre-tende garantir um maior conforto para utentes e profissionais e uma maior humanização da prestação dos cuida-dos de saúde. Para além de adequar os espaços e a sua operacionalidade às novas exigências de qualidade, que vão desde a triagem de prioridades à resposta à emergência, vem consolidar os desígnios de uma urgência médico-cirúrgica com uma importante componente materno-infantil.

Tratando-se de um Serviço que tem primado por um grau de satisfação elevado, esta remodelação e alargamento do Serviço de urgência vai possibilitar atingir ganhos em saúde significativos para a população dos Municípios da Póvoa de varzim e vila do conde, e criar uma resposta

qualificada na senda do percurso que conduzirá à construção do novo Hospital.

a deslocação da ministra da Saúde terminou com uma sessão na câ-mara Municipal de vila de conde, onde foi assinatura um protocolo entre os Municípios de vila do conde e da Póvoa de varzim, para

acordo estratégico de colaboração tendo em vista a con-strução do novo centro Hospitalar, sob a forma de Parce-ria Público-Privada.

“garantir um maior conforto para utentes e profissionais...”

JunHo 2009 edIção TrIMeSTral 1

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Editorial

Dr. Gil da Costa, Director Clínico

culminando duas décadas de intenso trabalho e investimentos na área médi-ca, a gasin- gases Industriais, Sa, do grupo airproducts, é hoje reconhecida como uma referência em vários sectores, nomeadamente no sector da saúde, e, um caso único de afirmação no mercado português.apresentando um variado e completo leque de produtos e serviços nas diver-sas áreas de actuação, baseada nas mais altas tecnologias dos equipamentos e reconhecido prestígio profisional dos seus colaboradores, a gasin cumpre actualmente um papel de importância vital para o bem estar dos pacientes e da população em geral em todo o país.“O ritmo de evolução e permanente modernização dos equipamentos e serviços, constituem uma demonstração única e até a evidência do empenho da companhia na defesa dos valores humanos e sociais”, sublinha a respon-sável da divisão médica hospitalar, elisabete Sousa.Sempre ao dispôr do cliente e do paciente, temos um enorme orgulho na nossa carteira de clientes, onde constam o c. Hosp. do Porto, c. Hosp. de Trás-os- -Montes e alto douro, c. Hosp. de Póvoa de varzim e vila do conde, c. Hosp. de lisboa, c. Hosp. de Setubal, as administrações regionais de Saúde, enti-dades de saúde como o SaMS, Portugal Telecom- associação de cuidados de Saúde, caixa geral de depósitos – Serviços Sociais, I.a.S.F.a. – Instituto de acção Social das Forças armadas - exército, Marinha e Força aérea, Ministério da Justiça – Serviços Sociais e muitos outros em todo o país.o trabalho de equipa dentro da companhia é muito forte, só com a dedicação e disponibilidade de todos é possível atingir os objectivos a que nos propomos. Proporcionar aos nossos clientes e pacientes as melhores soluções e condições de estada numa unidade de saúde e no seu domicílio, em domínios como: instalações de cuidados primários, cuidados continuados, cuidados intensi-vos, blocos operatórios e internamento, fazendo chegar os gases medicinais aos locais mais longínquos da unidade hospitalar, bem como , as diferentes soluções para tratamentos no domicílio.não podemos deixar de aludir, ainda que sucintamente, ao historial desta em-presa. a gasin depois que foi adquirida pela sua congénere espanhola car-buros Metálicos em 1987 arregaçou as mangas e não mais parou até hoje de inovar e apostar na qualidade e segurança dos seus serviços, em Portugal foi a primeira empresa certificada no seu ramo de actividade, apostou na mo- dernização da sua área produtiva, na certificação dos seus produtos, mantendo- -se sempre na vanguarda das novas tecnologias e um parceiro em grandes

ao escrevermos o editorial da primei-ra edição do Boletim do centro Hos-pitalar Póvoa de varzim – vila do conde desejamos, convosco, partilhar algumas reflexões:este Hospital é mesmo a cara dos seus profissionais!de facto, os antigos Hospitais da Póvoa de varzim e de vila do conde não tiveram nas suas origens um programa funcional definido, nem uma estrutura regulamentar a en-quadrar o seu exercício. na constitu-ição do centro Hospitalar, o conselho de administração concebeu um plano geral de reorganização dos Serviços que, depois de aceite pela tutela, foi posto em execução de modo faseado, de acordo com a praticabilidade de cada momento.assim, foi, essencialmente, ao longo destes últimos dez anos que os pro-fissionais que aqui trabalharam, dando o melhor das suas vidas, mode- laram o Hospital que é hoje.Todos os indicadores que têm sido utilizados para medir a nossa pro-dução, a nossa qualidade e a nossa eficiência comprovam que os nossos profissionais estão de parabéns e que souberam edificar um hospital prestigiado e digno, de que se podem orgulhar.a consagração do modelo construído num programa funcional do novo Hospital (que brevemente será uma realidade) revela que seguimos o bom caminho e é uma homenagem a todos aqueles que viabilizaram este centro Hospitalar, que hoje desempenha um papel tão importante na qualificação dos cuidados de saúde nesta região.ao iniciarmos a publicação regular deste Boletim do centro Hospitalar Póvoa de varzim – vila do conde pre-tendemos dar a conhecer melhor o que fazemos, interagir com a popula-ção que servimos e fazer com que os nossos profissionais sintam, ainda mais, estimado o seu trabalho diário.Queremos, por isso, que este Boletim seja mesmo a cara de todos aqueles que aqui laboram!

Inovação e QualIdade ao ServIço da Saúde“O ritmo de evolução e a permanente modernização dos equipamentos e serviços constituem uma demon-stração única e até a evidência do empenho da companhia na defe-sa dos valores humanos e sociais”

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projectos nacionais e internacionais.“a integração no grupo air Products veio dar mais um impulso no caminho da vanguarda a nível de inovação tec-nológica através também de grandes investimentos, por um lado, a nível de equipamentos no sentido de poder oferecer aos seus utentes os equipa-mentos mais recentes e tecnologica-mente mais evoluídos do mercado e por outro, através dos seus recursos humanos cada vez mais especializa-dos que garantem aos nossos clientes e utentes um serviço com a máxima qualidade tanto no âmbito hospita-lar como na prestação de tratamen-tos na área respiratória em domicí-lio” refere ana cristina lima.nesta área a gasin tem ao dispor dos utentes equipas multidisciplinares que permitem a prestação de trata-mentos em terapias tão antigas como o oxigénio e tão modernas como o tratamento da ventilação Mecânica não Invasiva. os nossos serviços passam ainda por terapias como a aerossolterapia, a apneia do Sono, a aspiração de secreções, a Insulflação e exsulfação Mecânica, o diagnóstico da Patologia respiratória do Sono e a Monitorização. a ventilação Mecânica não Invasiva (vMnI) é um dos casos em que se verificou uma constante evolução ao longo do tempo nos equipamentos colocados quer nos cuidados intensi-vos dos hospitais, quer em casa dos utentes. a vMnI consiste num méto-do de suporte ventilatório através das vias aéreas superiores, usando para isso, uma máscara nasal/facial ou dispositivos idênticos. esta técnica

distingue-se dos métodos invasivos como a traqueostomia, pela maior facilidade de terapia no domicílio, maior conforto e excelentes resulta-dos. o principal objectivo da vMnI é di-minuir o trabalho respiratório, re-verter a hipoxémia e a acidose respi-ratória. Pode ser realizada através de mecanismos com pressão nega-tiva ou através de equipamentos que fornecem pressão positiva, contínua ou intermitentemente. os equipa-mentos de pressão negativa, como o pulmão de aço, foram populares na década de 50, durante a epidemia de poliomielite. Isto deu origem à venti-lação mecânica invasiva nos anos 60.na década de 80, a vMnI foi aceite como modalidade de tratamento em pacientes adultos com patologia pulmonar restritiva, especialmente na presença de hipoventilação, dis-função pulmonar grave e síndrome de apneia do sono. Tornou-se desta forma numa alternativa popular ao tratamento de insuficiência respi-ratória aguda em adultos.o interesse deste tipo de método radica no facto de auxiliar os mús-culos respiratórios em situações de insuficiência respiratória, nomeada-mente crónica, melhorando assim a ventilação alveolar e reduzindo a aci-dose respiratória. É ainda útil para a prevenção de agudizações na doença pulmonar obstrutiva crónica.

ana cristina limaDirectora Tratamentos Domiciliários elisabete SousaDirectora Divisão Hospitalar

a gasin disponibiliza equipamentos de fácil utilização, grande capacidade e pequenas dimensões permitindo que a vMnI possa ser executada não apenas nos hospitais, mas também no domicílio pós estabilização e treino do doente. graças a este método os pacientes podem ser assistidos no seu ambiente familiar, traduzindo- -se em redução de recaídas e interna-mento hospitalar.

aSSISTIdoS no Seu aMBIenTe FaMIlIar

Publireportagem

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Que balanço faz destes primeiros me-ses de trabalho?

“Um balanço muito positivo, a começar desde logo pelo elevado profissionalismo e dedicação que encontrei nas pessoas que trabalham nesta casa. É uma honra poder inte-grar este grupo de trabalho.Fui extremamente bem recebido tan-to pelos meus colegas de conselho, como pelos colaboradores em geral.Relativamente ao que tem vindo a ser feito, acima de tudo tentamos acrescentar melhorias ao que já se fazia, e não, entrar em rupturas com o passado, pese embora o facto de sermos hoje um “hospital empresa” e isso acrescentar ainda mais respon-sabilidades à administração. Temos que conseguir fazer mais e melhor com recursos semelhantes, temos que maximizar a produtividade, e ser mais eficientes, para conseguir atingir os objectivos a que estamos “obrigados”. Demos continuidade ao plano de in-vestimentos previstos para as infra-estruturas, tendo como objectivo ade- quar os espaços às necessidades dos profissionais e utentes e a melhorar a sua operacionalidade, permitindo que se proporcione mais e melhor qualidade na prestação de cuidados de saúde.Durante este período já concluímos e disponibilizamos à população: a nova ala do Serviço de Urgência des-tinada a individualizar o atendi-mento pediátrico, a remodelação da unidade de cirurgia do ambulatório bem como a Unidade de Interna-mento de Medicina, e ainda investi-mento, tanto no bloco central como ao nível do bloco de partos, entre muitos outros de menor dimensão.

Estes investimentos foram muito importantes e pretenderam garantir um maior conforto para os utentes e profissionais e uma maior human-ização da prestação dos cuidados de saúde.De referir que actualmente estamos a concluir a instalação do interna-mento no serviço de medicina in-terna, na unidade de Vila do Conde e a lançar o concurso para a obra do novo pavilhão das consultas na Póvoa de Varzim bem como no re-feitório de Vila do Conde.Mas menos visível do que as obras, mas para mim, claramente mais im-portante, é o investimento nos nos-sos de recursos humanos, e neste campo temos feito a nossa maior aposta. Contratamos alguns novos elementos, com muito valor tanto ao nível da sua qualidade humana, como ao nível das suas habilitações e qualificações técnicas. Regulariza-mos muitas situações de prestado-res de serviços que eram uma clara mais-valia para o hospital, celebran-do contratos de trabalho com esses prestadores.E temos hoje um grupo de directores de serviço, motivados que foram escolhidos por critérios de compe-tência e apetência para a função. Saber comunicar e informar, foi também um ponto que se pretendeu dinamizar. Nesta fase procedemos ao lançamento da intranet, tendo o CHPVVC concluído a construção do portal em construção e está a lançar esta revista”.Enfim, podia falar de muitos outros projectos e desafios tais como: o regulamento interno do hospital, o gabinete de planeamento e gestão, dos softwares desenvolvidos, o plano estratégico para o novo hospital, as

inúmeras formações, as nossas ex-celentes relações institucionais, com as autarquias, tanto com a Póvoa de Varzim, como com Vila do Conde, como ainda com o novo ACES, bem com a liga de amigos, ou outros parceiros e até com os nossos “con-correntes”, enfim muito havia que referir. e em termos de resultados?

“No que respeita aos cuidados de saúde, que é o que realmente tem importância, a evolução tem sido positiva, mas tal facto deve-se so-bretudo ao empenho dos nossos profissionais. Os resultados são sem-pre fruto de quem está no terreno, nomeadamente do trabalho dos nos-sos colaboradores e das suas chefias intermédias. Ao nível de resultados económicos, o percurso está a ser feito, com rigor, é um longo caminho que tem que ser feito, envolvendo todos os profission-ais, só assim é que a médio prazo po-deremos chegar ao tão ambicionado equilíbrio económico-financeiro, o qual é imprescindível para cumprir-mos com os nossos compromissos, em relação aos fornecedores e trabalha-dores e sermos viáveis, enquanto em-presa. “

recentemente os hospitais passaram a ser vistos como Hospitais empresa. o que de facto mudou?

“Tenho a sorte de ter trabalhado em diversos hospitais SPA, SA e EPE, e até ter vivido a experiência de passagem de Hospital SPA para hospital EPE.Pese embora a missão se mantenha, houve algumas mudanças, em par-ticular no que diz respeito ao rigor

Entrevista

Presidente do conselho de administração do centro Hospitalar Póvoa de varzim - vila do conde (cHPvvc).

gaSPar PaIS

cumpridos os primeiros meses do seu mandato, com alguns projectos já concluídos e outros lançados, o Presidente do conselho de administração do centro Hospitalar Póvoa de varzim - vila do conde (cHPvvc), gaspar Pais, faz um balanço e fala sobre os objectivos para este mandato.

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Entrevista

da gestão e da informação. Os “hos-pitais empresa” têm de facto maior agilidade de gestão e consequen-temente maiores responsabilidades pelo resultado dessa gestão. Esse facto, está directamente relacionado com o maior rigor na informação, o qual permite às administrações es-tarem em melhores condições, para melhor poderem decidir. Nos hospitais EPE, trata-se os doen-tes com a mesma eficácia que nos hospitais SPA, mas há uma preocu-pação com a eficiência, e com o reg-isto da actividade. É uma mudança cultural que se sente, é transversal a todo o hospitalMas como em tudo na vida, “… até as rosas têm espinhos”, e a passa-gem para EPE também tem os seus contras, o principal prende-se com as elevadas expectativas, que os profis-sionais, particularmente, aqueles que mais se aplicam, criam em torno desta passagem para EPE, uma vez que pensam ser possível verem de imediato compensada toda a sua dedicação, mas tal não o é, apesar da nova realidade já permitir algu-ma flexibilidade, esta nem sempre permite uma correspondência direc-tamente proporcional com o desem-penho de cada um.

o tempo de espera é sempre visto pe-las pessoas como o grande problema dos serviços de urgência. considera a gestão das urgências o maior de-safio?

“O maior seguramente que não, mas é sem dúvida um desafio. A grande dificuldade na gestão de qualquer organização é o que não é possível prever / programar. Num hospital, o serviço de urgência é de facto o serviço onde a actividade é mais difícil estimar, podemos ter picos de afluência muito intensos ou o con-trário, acresce ainda o facto dos nos-sos profissionais terem pela frente situações cujo conhecimento prévio

de cada caso é nulo. E ainda para agravar este facto, tam-bém nesta área têm existido grandes mudanças, neste hospital, em Setem-bro, foi activada a ala pediátrica da urgência. Em Novembro, o serviço de urgência que tínhamos em Vila do Conde passou para o centro de saúde. Também é recente a alteração do nosso serviço de urgência básico, para um serviço de urgência médi-co-cirurgica.Acresceu o facto de estarmos no in-verno, o que criou alguma instabili-dade, por ser sempre o período de maior afluxo às urgências. Nesta fase, e porque estávamos habi-tuados a um tipo de procura padrão, tínhamos as equipas ajustadas para aquele tipo de necessidades, mas com as alterações verificadas fomos obrigados a estudar o novo compor-tamento da procura ao nosso serviço de urgência, para ajustarmos os re-cursos às novas necessidades, o que não é fácil de conseguir de um dia para o outro, correndo o risco de ter ou desperdício de recursos ou recur-sos insuficientes” Trabalhamos sempre para garantir a melhor prestação de cuidados ao utente e fazemos sempre os possíveis para que os tempos de espera nas urgências sejam cumpridos. No en-tanto, nem sempre é possível ajustar as equipas (recursos humanos) às ne-cessidades mais imprevistas, o que pode levar-nos ao não cumprimento dos tempos de resposta, ma apenas para as situações menos urgentes.”

os tempos Máximo de resposta ga-rantida (TMrg) para a marcação de consultas são cumpridos?

“Não só são cumpridos, como os nos-sos profissionais podem orgulhar-se de sermos o hospital do norte do país que melhor cumpre com essas metas. Este é um exemplo da excelente ar-ticulação que existe entre os diversos grupos profissionais, pois só é pos-

sível cumprir com o empenho de to-dos.”

Quais são os seus principais objecti-vos para este mandato?

“Preparar os serviços para o novo hospital, o grande objectivo, por-tanto, para este mandato é essen-cialmente prepararmos a estrutura existente e a organização dos re-cursos para a nova realidade que se avizinha, aproveitando alguma flexibilidade de gestão, pelo facto de sermos hoje um hospital EPE. O novo hospital é de facto o grande desafio a médio prazo. É também um objectivo cumprirmos com as linhas estabelecidas nos Pla-no estratégico o que implica, entre outras coisas, equilibrar as contas do hospital e oferecer mais e melhor serviços de saúde à população.Pretende-se concluir as construções que estão a decorrer e, continuar a equipar melhor o hospital bem como continuar a apostar na contratação e promoção de recursos humanos competentes e dedicados.No imediato esperamos lançar brevemente a obra para o novo edifício para consultas ex-ternas, no sentido de podermos aumentar e melhorar a oferta de consultas e de Meios Comple-mentares de Diag-nóstico e Terapêutica, e concluir centraliza-ção do internamento de medicina, na unidade de Vila do Conde”

“As pessoas que formam este Conselho de Administração tiveram um papel fundamental na minha rápida integração no CHPVVC. “

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a entidade reguladora da Saúde, representada pelo dr. eurico castro alves e pelo dr. Joaquim Brandão, membros do conselho directivo, realizou uma visita ao centro Hospitalar a convite do conselho de administração.

no âmbito do protocolo celebrado entre o Ministério da Saúde e a câmara Municipal de vila do conde, o presidente da autarquia, eng. Mário de almeida, visitou a unidade Hospitalar de vila do conde, de forma a se inteirar no local das obras de ampliação destinadas à cirurgia de ambulatório, à centralização do Serviço de Medicina Interna, assim como do novo centro de atendimento a situações urgentes do foro ambulatório situado no antigo Serviço de urgência.

vISITa da enTIdade reguladora da Saúde

vISITa do PreSIdenTe da cÂMara MunIcIPal de vIla do conde

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Foi comemorado o dia do enfermeiro com o lema “Só eu sei porque não fico em casa”. com um programa alarga-do e diversificado, que passou por ac-tividades lúdicas e desportivas, este foi um dia simbólico para os enfer-meiros do cHPvvc. este ano o evento realizou-se na Quinta do casal, em retorta – vila do conde.com o contributo de todos, catalisado por todos os colegas que integraram

a comissão organizadora, consegui-mos criar um clima favorecedor das boas relações entre Serviços e entre enfermeiros, contribuímos para a coesão do grupo e para melhorar o espírito de equipa e, ainda, para ger-ar nos enfermeiros mais novos sen-timentos de pertença a um grande grupo como é o dos enfermeiros do centro Hospitalar, algo que reporta-mos como essencial.

Foram vividos momentos de descon-tracção, boa disposição, optimismo e companheirismo, criatividade e revelados talentos dos elementos da própria equipa em diversas várias áreas: futebol, teatro, musical, ginás-tica, culinária… Foi um dia particularmente grati-ficante para todos os enfermeiros e que no final da tarde foi testemun-hado pelas respectivas famílias.

dIa do enFerMeIro

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Dicas de saúde

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vIva o verão… coM Segurança!

Está a chegar o Verão, a estação do ano que nos convida para actividades ao ar livre! É tempo de sol e calor! Nesta época estamos naturalmente sujeitos a algumas situações especi-ais de risco para a saúde que deve-mos conhecer e saber prevenir!

RISCO DE AFOGAMENTO

• Junto a qualquer local com água vi- -gie, permanentemente, as crianças! • Utilize dispositivos de segurança (bóias e braçadeiras) adaptados à idade da criança.• Opte sempre por praias vigiadas!• Respeite as bandeiras das praias e as indicações dos nadadores-salva- dores!• Evite refeições pesadas e a ingestão de bebidas alcoólicas. Após uma refeição, aguarde três horas antes de entrar na água!

RISCO DE QUEIMADURAS SOLARES

• Evite a exposição prolongada ao sol! • Não se exponha aos raios solares entre as 11 e as 16 horas!• Os bebés com menos de um ano de idade não devem ser expostos ao sol. As crianças maiores devem ser pro- tegidas com uma camisola de cor clara , chapéu de abas largas ou boné. • Use sempre protector solar com fac- tor de protecção adequado à idade e ao tipo de pele: Adultos: Factor de protecção igual ou superior a 15

Crianças: Factor de protecção igual ou superior a 20•Não esqueça que mesmo quando o sol está encoberto pelas nuvens ou quando está debaixo do chapéu-de-sol, não está protegido!

Em caso de Emergência

Ligue 112

Para mais informações:

Serviço Saúde 24 808242424