10
www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 87 | 05 DE FEVEREIRO DE 2013 Estão ainda a decorrer, até 8 de fevereiro, as candidatu- ras ao Programa de Estágios Profissionais na Adminis- tração Central do Estado (PEPAC). Nos termos da nova regulamentação, a apresentação e o processamento das candidaturas, incluindo a sele- ção dos candidatos, são integralmente realizados em suporte eletrónico no sítio da Internet do PEPAC, aces- sível no portal da Bolsa de Emprego Público, em www. bep.gov.pt. As candidaturas são apresentadas exclusi- vamente através do preenchimento de formulário de candidatura on-line disponível naquele portal, sendo necessário efetuar previamente o registo. Índice Açores: Revisão do Proenergia.. 2 Dicas & Conselhos ...................... 3 Notícias .......................................... 5 Apoios Regionais ........................ 8 P&R, Legislação e Concursos ......9 Indicadores Conjunturais ...... 10 Maria da Graça Carvalho alerta FUNDOS ESTRUTURAIS NÃO DEVEM FINANCIAR DESPESAS CORRENTES A utilização dos fundos estru- turais para financiar despesas correntes representa uma de- turpação da sua finalidade – disse Maria da Graça Carvalho à “Vida Económica”. A relatora do Programa Horizonte 2020 defende um papel acrescido das empresas nos programas de incentivo à ciência e à ino- vação e regras de acesso mais simples e mais flexíveis. Sobre a dotação do Programa Horizonte 2020, a deputada acredita que o Conselho Eu- ropeu irá aumentar a atual proposta de 70 mil milhões de euros para um valor próximo dos 80 mil milhões, o que re- presenta um acréscimo signifi- cativo em relação ao orçamen- to do 7.º Programa Quadro em vigor até final de 2013. Candidaturas até 8 de fevereiro Estágios Profissionais na Administração Central do Estado Aos estagiários é concedida, durante os 12 meses do estágio, uma bolsa mensal no montante de € 691,71, correspondente a 1,65 vezes o valor do indexante dos apoios sociais (IAS = 419,22 euros). SUDOE LANÇA A 4ª CONVOCATÓRIA PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS O Programa Operacional de Cooperação Territorial Eu- ropeia SUDOE Interreg IV B, lançou a 4ª convocatória para apresentação de projetos. O prazo para apresentação de candidaturas termina a 8 de fevereiro. Consulte através do link em baixo o texto oficial desta Con- vocatória do SUDOE, onde são especificadas as condições para a apresentação de candi- daturas. Para mais informações, clique aqui. Ver artigo completo Foi designado pelo Ministério da Economia um grupo de trabalho para preparar a criação do institu- to que vai gerir os fundos do novo quadro comunitário de apoio (novo QREN). A nova instituição irá resultar da fusão do Instituto Financeiro do Desenvolvimento Regional (IFDR) e do Instituto de Gestão e do Fun- do Social Europeu (IGFSE). O grupo de trabalho deverá pre- parar a nova instituição de modo a que a mesma esteja operacional em 2014, aquando do início de vi- gência do novo quadro comunitá- rio de apoio. No contexto da criação do novo instituto, o Governo pretende também criar um novo racional de coordenação, acompanhamento e monitorização da aplicação dos fundos comunitários, de modo a responder às preocupações de Bruxelas que rejeita a criação de um banco de fomento. Ver artigo completo GRUPO DE TRABALHO PREPARA A CRIAÇÃO DO INSTITUTO QUE VAI GERIR O NOVO QREN Ver documento NEWSLETTERS TEMÁTICAS Subscrição Gratuita http://mailings.vidaeconomica.pt CONHEÇA AINDA OUTRAS FONTES DE INFORMAÇÃO MAIS ALARGADA DO GRUPO VIDA ECONÓMICA. Aceda ao site www.vidaeconomica.pt, e entre em Subscrever Newsletter

Incentivos 2013.02.05

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Newsletter Incentivos

Citation preview

www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 87 | 05 DE FEVEREIRO DE 2013

Estão ainda a decorrer, até 8 de fevereiro, as candidatu-ras ao Programa de Estágios Profissionais na Adminis-tração Central do Estado (PEPAC).

Nos termos da nova regulamentação, a apresentação e o processamento das candidaturas, incluindo a sele-ção dos candidatos, são integralmente realizados em suporte eletrónico no sítio da Internet do PEPAC, aces-sível no portal da Bolsa de Emprego Público, em www.bep.gov.pt. As candidaturas são apresentadas exclusi-vamente através do preenchimento de formulário de candidatura on-line disponível naquele portal, sendo necessário efetuar previamente o registo.

ÍndiceAçores: Revisão do Proenergia .. 2

Dicas & Conselhos ...................... 3

Notícias .......................................... 5

Apoios Regionais ........................ 8

P&R, Legislação e Concursos ......9

Indicadores Conjunturais ......10

Maria da Graça Carvalho alerta

FUNDOS ESTRUTURAIS NÃO DEVEM FINANCIAR DESPESAS CORRENTES

A utilização dos fundos estru-turais para financiar despesas correntes representa uma de-turpação da sua finalidade – disse Maria da Graça Carvalho à “Vida Económica”. A relatora do Programa Horizonte 2020 defende um papel acrescido das empresas nos programas de incentivo à ciência e à ino-vação e regras de acesso mais simples e mais flexíveis.

Sobre a dotação do Programa Horizonte 2020, a deputada acredita que o Conselho Eu-ropeu irá aumentar a atual proposta de 70 mil milhões de euros para um valor próximo dos 80 mil milhões, o que re-presenta um acréscimo signifi-cativo em relação ao orçamen-to do 7.º Programa Quadro em vigor até final de 2013.

Candidaturas até 8 de fevereiro

Estágios Profissionais na Administração Central do Estado

Aos estagiários é concedida, durante os 12 meses do estágio, uma bolsa mensal no montante de € 691,71, correspondente a 1,65 vezes o valor do indexante dos apoios sociais (IAS = 419,22 euros).

SUDOE LANÇA A 4ª CONVOCATÓRIA PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS

O Programa Operacional de Cooperação Territorial Eu-ropeia SUDOE Interreg IV B, lançou a 4ª convocatória para apresentação de projetos.

O prazo para apresentação de candidaturas termina a 8 de fevereiro.

Consulte através do link em baixo o texto oficial desta Con-vocatória do SUDOE, onde são especificadas as condições para a apresentação de candi-daturas.

Para mais informações, clique aqui.

Ver artigo completo

Foi designado pelo Ministério da Economia um grupo de trabalho para preparar a criação do institu-to que vai gerir os fundos do novo quadro comunitário de apoio (novo QREN).

A nova instituição irá resultar da fusão do Instituto Financeiro do Desenvolvimento Regional (IFDR) e do Instituto de Gestão e do Fun-do Social Europeu (IGFSE).

O grupo de trabalho deverá pre-parar a nova instituição de modo a que a mesma esteja operacional em 2014, aquando do início de vi-gência do novo quadro comunitá-rio de apoio.

No contexto da criação do novo instituto, o Governo pretende

também criar um novo racional de coordenação, acompanhamento e monitorização da aplicação dos fundos comunitários, de modo a responder às preocupações de Bruxelas que rejeita a criação de um banco de fomento. Ver artigo completo

GRUPO DE TRABALHO PREPARA A CRIAÇÃO DO INSTITUTO QUE VAI GERIR O NOVO QREN

Ver documento

NEWSLETTERS TEMÁTICASSubscrição Gratuitahttp://mailings.vidaeconomica.pt

CONHEÇA AINDA OUTRAS FONTES DE INFORMAÇÃO MAIS ALARGADA DO GRUPO VIDA ECONÓMICA.

Aceda ao site www.vidaeconomica.pt, e entre em Subscrever Newsletter

NEWSLETTER N.º 8705 DE FEVEREIRO DE 2013

Página 2

AÇORES: REVISÃO DO PROENERGIA

(continuação: NewsletterIncentivos nº 86, de 22-01-2013)

REQUISITOS DOS PROJETOS

Os projetos devem:- Corresponder a um investimento mínimo de € 1000;- Ser instruídos em formulário eletrónico próprio disponibilizado no Por-

tal do Governo Regional na Internet;- Ter situação regularizada em matéria de licenciamento ou ter projeto

aprovado nos termos legais, quando aplicável;- No encerramento dos projetos das entidades promotoras atrás mencio-

nadas na alínea a), deverá exigir-se que a unidade se encontre licencia-da, incluindo a verificação de que foram obtidas as licenças ambientais legalmente exigidas.

DESPESAS ELEGÍVEIS

São consideradas elegíveis as seguintes despesas:- Aquisição e montagem dos equipamentos essenciais à realização do

projeto;- Adaptação de instalações, incluindo a adaptação ao cumprimento de

normas ambientais e de segurança, até um limite de 10 % do investi-mento elegível.

Quando exista sistema de certificação aplicável, apenas são elegíveis des-pesas incorridas com a aquisição e montagem de equipamentos certifica-dos e instalados por técnico qualificado.

NATUREZA E MONTANTE DO INCENTIVO

O incentivo a conceder reveste a natureza de incentivo não reembolsável (ou a fundo perdido).

No caso dos investimentos na exploração de recursos energéticos renová-veis para microprodução de energia elétrica ou calorífica utilizando recur-sos endógenos, o incentivo corresponde a 25 % das despesas elegíveis, até um máximo de € 4000 por fogo ou estabelecimento.

No caso dos investimentos na utilização do recurso solar térmico e bombas de calor para produção de águas quentes, o incentivo a atribuir corresponde a:- Quando o equipamento instalado seja uma bomba de calor, 25 % das

despesas elegíveis, até a um máximo de € 4000 por fogo ou estabeleci-mento;

- Quando o equipamento instalado seja um sistema solar térmico que ga-ranta uma fração solar inferior a 50 %, 25 % das despesas elegíveis até um máximo de € 1500 por fogo ou estabelecimento;

- Quando o equipamento instalado seja um sistema solar térmico que ga-ranta uma fração solar superior a 50 % e inferior ou igual a 65 %, 35 % das despesas elegíveis até ao máximo de € 4000 por fogo ou estabelecimento;

- Quando o equipamento instalado seja um sistema solar térmico que ga-ranta uma fração solar superior a 65 %, 40 % das despesas elegíveis até ao máximo de € 5000 por fogo ou estabelecimento.

No caso de investimentos localizados nas ilhas de Santa Maria, São Jorge, Graciosa, Flores e Corvo, as taxas de incentivo são acrescidas de 10 %, man-tendo-se os limites máximos atrás assinalados.

No caso dos investimentos localizados nas ilhas do Faial e do Pico, as ta-xas de incentivo são acrescidas de 5 %, mantendo-se os limites máximos referidos.

Por outro lado, nos casos em que os investimentos se realizem em zonas sem acesso direto à rede pública de transporte e distribuição de eletricida-de ou em que o custo de interligação seja igual ou superior a € 12 000, as taxas de incentivo serão de 50 %.

CANDIDATURAS

Os promotores deverão entregar a respetiva candidatura no departamen-to do Governo Regional com competência em matéria de energia, instruí-das com um formulário eletrónico para o efeito aprovado e disponibilizado no Portal do Governo Regional na Internet.

Só são aceites as candidaturas apresentadas até 90 dias após a conclusão do projeto, considerando-se como data de conclusão a data do recibo cor-respondente à última despesa imputada.

A candidatura pode também ser apresentada pela entidade que tenha vendido o equipamento desde que cumpridas as seguintes condições:- A entidade esteja expressamente autorizada pelo beneficiário final;- O valor global da aquisição e montagem do equipamento não tenha

qualquer acréscimo em relação ao seu preço quando adquirido a pronto pagamento;

- A parte correspondente ao custo a suportar pelo adquirente esteja inte-gralmente paga.

Decreto Legislativo Regional n.º 27/2012/A, de 22 de junho

NEWSLETTER N.º 8705 DE FEVEREIRO DE 2013

Página 3

Dicas & ConselhosFABRICO DE EQUIPAMENTOS DE ENERGIA SOLAR

Tenho uma empresa de fabrico de equipamentos para aquecimento com CAE 25210 e pretendo iniciar a produção de uma solução inovadora de energia solar para aquecimento de todo o tipo de edifícios. Para tal vou necessitar de realizar um investi-mento em equipamentos produtivos que ronda os 800 000 euros.

Sei que o QREN apoia a instalação de equipamentos de energias reno-váveis nas empresas, mas também apoiará os fabricantes desse tipo de equipamentos?

RESPOSTA

A CAE 25210 - fabricação de caldei-ras e radiadores para aquecimento central é uma das CAE enquadrá-veis nos Sistemas de Incentivos às Empresas do QREN, pelo que, à par-tida, pode candidatar-se.

Dado que a pretensão é investir em equipamentos produtivos para fa-brico de uma solução inovadora, o seu projeto enquadra-se no SI Ino-vação. Contudo, o SI Inovação tem aberto, de momento, dois concur-sos distintos: um para os projetos de Empreendedorismo Qualificado (para empresas nascentes e que permite aceder à majoração do empreendedorismo feminino ou jovem) e um para os projetos de Inovação Produtiva (onde entram as empresas criadas há mais de 3 anos).

Devido às restrições sectoriais defi-nidas em Aviso de Concurso, a sua CAE não é elegível no SI Inovação - Empreendedorismo Qualificado, contudo, é elegível no SI Inovação - Inovação Produtiva. Acresce que os projetos de criação de empresas apenas se podem candidatar ao SI Inovação - Inovação Produtiva se o investimento elegível proposto for igual ou superior a 1,5 milhões de euros (o que não é o caso). Assim sendo, apenas poderá candidatar--se aos concursos que se encon-tram abertos se a sua empresa tiver sido criada há pelo menos 3 anos, caso em que se enquadrará no SI Inovação - Inovação Produtiva.

Para se candidatar a este concurso terá determinadas condições de acesso, nomeadamente, no que respeita à natureza inovadora do projeto. O seu projeto deverá pro-mover a inovação no tecido em-presarial, pela via da produção do novo bem referido (a solução ino-vadora). É condição necessária que a inovação se verifique pelo menos ao nível da empresa, caso se trate de uma PME, sendo desejável que exista impacto inovador ao nível do setor ou região. Caso se trate de uma grande empresa, é necessário que a inovação se verifique ao nível da região ou setor, sendo desejável que exista impacto inovador ao ní-vel do País.

Acresce que o presente concurso também exige que os projetos con-

tribuam para o reforço do posicio-namento das empresas em merca-dos internacionais. Neste sentido, existe uma condição de acesso relativa à intensidade das expor-tações no pós-projeto, segundo a qual o peso, no pós-projeto, das exportações no seu volume de ne-gócios deve ser no mínimo de 30%.

A taxa base máxima de apoio é de 45% do investimento elegível, podendo beneficiar da majoração “tipo de empresa”: 20 pontos per-centuais para micro e pequenas empresas ou 10 pontos percentu-ais para empresas de média dimen-são.

Se o projeto se localizar no Algar-ve ou em Lisboa, o montante má-ximo de incentivo de que pode beneficiar é de 2 000 000 euros e 500 000 euros, respetivamente.

A primeira fase de candidaturas a este concurso encerrou a 29 de novembro, contudo, a segunda fase de candidaturas abriu a 30 de novembro de 2012, com encerra-mento a 18 de fevereiro de 2013.

São elegíveis as despesas de in-vestimento realizadas até 30 de junho de 2015.

Colaboração: www.sibec.pt [email protected] - Tel.: 228 348 500

O novo Harvard Trends é mais,MAS NÃO É DO MESMO.

É um livro inteiramente novoe com um novo enfoque.

Compre já em http://livraria.vidaeconomica.pt [email protected] 223 399 400

Também disponivel nas melhores livrarias.

Continuando a manter a lógica de tendências na área da gestão, com uma escrita de leitura fácil, rápida e acessível a todos, o Harvard Trends 2013 abarca novas áreas até agora menos tratadas, como as apps e redes sociais.

Usufrua daCAMPANHA ESPECIAL

LEVE 3 E PAGUE 2

NEWSLETTER N.º 8705 DE FEVEREIRO DE 2013

Página 5

Notícias

Foram recentemente distinguidas com o estatuto PME Excelência 2012 um total de 1239 pequenas e médias empresas que apresentaram os melhores de-sempenhos económico-financeiros e de gestão no exercício de 2011.

São empresas que apresentam rácios de solidez finan-ceira e de rendibilidade acima da média nacional, que têm sabido manter altos padrões competitivos num contexto particularmente exigente e que estão a con-seguir ultrapassar a crise com crescimento, consolida-ção de resultados e contributos ativos na criação de riqueza e de emprego das regiões onde se inserem.

O Estatuto PME Excelência foi criado pelo IAPMEI (Agência para a Competitividade e Inovação) com o objetivo de sinalizar, através de um instrumento de reputação, o mérito de pequenas e médias empresas com perfis de desempenho superiores, e conta com a parceria do Turismo de Portugal, I.P. e dos principais bancos a operar no mercado, designadamente o Ban-co Espírito Santo, e BES dos Açores, o Banco BPI, o Bar-

clays, a Caixa Geral de Depósitos, o Crédito Agrícola, o Millennium bcp, o Montepio e o Santander Totta.

Associadas ao estatuto estão condições de maior faci-lidade no acesso ao crédito, melhores condições de fi-nanciamento e de aquisição de produtos ou serviços, facilitação na relação com a banca e a administração pública, e um certificado de qualidade na sua relação com o mercado.

Projetos podem ser submetidos até ao dia 28 de fevereiro

PROGRAMA DE IGNIÇÃO DA PORTUGAL VENTURES

Já abriu o pré-registo para a 2ª Call For Entrepreneurship, iniciativa que visa possibilitar o acesso a in-vestimento de capital de risco de projetos inovadores de base cientí-fica e tecnológica na fase semente.

Inicialmente estava previsto que esta 2ª Call estaria aberta até 4 de fevereiro (como noticiado na últi-ma NL Incentivos), mas foi entre-tanto alterado o prazo de submis-são dos projetos, que decorrerá até ao dia 28 de fevereiro.

Projetos de Tecnologias de Infor-mação e de Comunicação, Eletróni-ca & WEB, Ciências da Vida e Recur-sos Endógenos, Nanotecnologia e Materiais são elegíveis para inves-timento.

Para mais informações, clique aqui.

Ver artigo completo

“ROAD-MAP” LEVA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ÀS PME

Nos próximos meses, a ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresá-rios promove uma ação de apoio à poupança energética em contexto empresarial, sustentada por uma equipa de consultores especializados, que trabalharão em conjunto com as empresas na construção de planos de eficiência e reduções de custos. Este “road map”, integrado no projeto “Less is More”, será inteiramente gratuito para as PME beneficiárias, que poderão por estes dias manifestar o respetivo interesse de participação junto da ANJE.

Intitulado “Less is More Work Group”, o grupo de trabalho constituído para este efeito terá como principal objetivo determinar onde as empresas têm maiores consumos de energia, identificando o potencial de redução dos consumos e custos associados, caracterizando consumos energéticos, tra-çando objetivos e criando planos detalhados de melhoria, que possam ser implementados nas empresas visadas.

Ver artigo completo

TRANSPORTES E FERROVIA COM LUGAR DE DESTAQUE NO NOVO QREN

Uma das prioridades do pró-ximo quadro comunitário de apoio, que abrangerá o período temporal de 2014-2020, vai ser concluir as redes transeuropeias e de transportes ferroviário em bitola europeia e a conclusão das redes energéticas entre França e Espanha.

ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO “CURSOS PROFISSIONAIS”

O Despacho n.º 1035/2013, de 18 de janeiro, atualiza a tabela de custos por curso e por turma através da integração de no-vos cursos entretanto criados e alarga o âmbito das entidades beneficiárias desta tipologia de intervenção, aumentando assim a possibilidade de acesso aos apoios do POPH na vertente dos Cursos Profissionais.

PORTUGAL RECEBEU 4000 M€ DO QREN EM 2012

Até ao final de 2012, Portugal recebeu da Comissão Europeia 51,4% da dotação do QREN. Feitas as contas, serão cerca de 11.000 milhões de euros, o que representa um valor acima da média da UE a 27 (36,7%). Os dados são referentes ao ano passado e ainda preliminares, mas permitem perceber que, em 2012, foram injetados pelo QREN na economia portuguesa perto de 4000 milhões de eu-ros, 900 milhões dos quais só no mês de dezembro.

BREVESMELHORES PME DISTINGUIDAS COM O ESTATUTO PME EXCELÊNCIA 2012

NEWSLETTER N.º 8705 DE FEVEREIRO DE 2013

Página 6

Notícias InternacionalizaçãoPREÇO E EFICIÊNCIA PRODUTIVA IMPULSIONAM INTERNACIONALIZAÇÃO DA CORTIÇA

As empresas do setor da cortiça estão a ter sucesso no mercado interna-cional. Os fatores preço e aumento de eficiência produtiva são aponta-dos como determinantes em termos de competitividade face aos con-correntes e têm representado a base da internacionalização da indústria corticeira do concelho de Santa Maria de Feira, de acordo com um estu-do da Universidade Portucalense.

O inquérito a 150 empresas revela ainda que é assumida uma clara apos-ta na certificação e na uniformização da qualidade dos produtos, assim como uma contínua aposta no marketing e divulgação das empresas “essencial para o posicionamento no mercado externo”.

A estratégia incide na venda esporádica em mercados externos e o re-curso a agentes e distribuidores locais, com vista à internacionalização.

A indústria têxtil e vestuário conti-nua com um desempenho bastante positivo. As respetivas exportações cresceram 5,4%, em novembro, face a igual mês do ano anterior.

Tendo em conta os 11 primeiros me-ses de 2012, a ITV nacional exportou um total de 3 823 milhões de euros, mais 1,8 milhões do que em período homólogo do exercício precedente.

A Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) considera que se tra-ta de um resultado muito positivo, face à situação de crise que se atra-vessa a nível global. As empresas exportadoras estão a adaptar-se de forma adequada às novas realida-des do mercado.

Ver artigo completo

Rui Coelho, diretor executivo da Invest Lisboa, afirma

“É NECESSÁRIO INVESTIR NA INTERNACIONA-LIZAÇÃO”

“O maior entrave à internacio-nalização das empresas por-tuguesas está na escassez de recursos financeiros que lhes permitam investir na interna-cionalização”, afirma à “Vida Económica” Rui Coelho, diretor executivo da Invest Lisboa.

A Câmara Municipal de Lisboa e a Invest Lisboa, em colabo-ração com as empresas locais, estão a desenvolver projetos de promoção da cidade. A par-ticipação no MIPIM – a maior feira mundial do setor imobili-ário, que se realiza de 12 a 15 de março, em Cannes – é um desses projetos, mas outros serão criados.

Ver entrevista

EXPORTAÇÕES TÊXTEIS VALEM MAIS DE 3,8 MIL MILHÕES

Ver artigo completo

CÂMARA LUSO-ALEMÃ CONVIDA PARA A “CIMEIRA DOS SABORES”

A Câmara de Comércio e Indús-tria Luso-Alemã está a organizar uma missão empresarial com vista à promoção de produtos alimentares portugueses na “Ci-meira dos Sabores”, também de-signada por “Bolsa de Produtos Gourmet”, que se realiza a 15 de abril de 2013 em Bad Kissingen e é uma iniciativa da associação alemã Corpus Culinario, que re-úne os comerciantes líderes de produtos gourmet na Alema-nha.

NERSANT ORGANIZA MISSÃO EMPRESARIAL A MARROCOS E ARGÉLIA

A NERSANT – Associação Em-presarial da Região de Santarém está a organizar uma missão empresarial aos mercados de Marrocos e Argélia. Esta viagem de negócios, que se realiza en-tre os dias 17 e 23 de fevereiro, incidirá especificamente nas ci-dades de Casablanca e Argel, e prevê a realização de reuniões institucionais, visitas técnicas e reuniões com empresas.

BREVES

R. Gonçalo Cristóvão, 14, 2º • 4000-263 PORTO • [email protected] • Tel.: 223 399 400 • Fax.: 222 058 098

CONHEÇA A NOSSA LIVRARIA ONLINE VIDA ECONÓMICA

Publicações especializadas • Edições técnicas • Formação

Visite-nos em: http://livraria.vidaeconomica.pt

NEWSLETTER N.º 8705 DE FEVEREIRO DE 2013

Página 7

Notícias AgriculturaLIBERALIZAÇÃO DO SETOR DO AÇÚCAR ADIADA ATÉ 2020

O Parlamento Europeu votou, recentemente, em Bruxelas, o relatório da OCM (Organização Comum de Mercado), única para o setor do açúcar. E, como já se antecipava pelas movimentações entre eurodeputados de um expressivo número de Estados, entre os quais Portugal, o sistema de quotas para os produtores de beterraba, que tinha fim anunciado para 2015, será, afinal, e contrariamente à posição do comissário europeu da Agricultura, Dacian Ciolos, prolongado até ao fim da campanha de 2019-2020.

A “Vida Económica” teve acesso ao teor do texto aprovado, que prevê ainda que os Estados-membros que abandonaram a cultura de beter-raba sacarina em 2006 – entre eles Portugal, na fábrica DAI, em Coruche – possam agora solicitar à Comissão Europeia que lhes sejam atribuídas novas quotas.

Assim, até 2020 a Comissão poderá agora ativar o mecanismo que pre-coniza não só a libertação de açúcar fora-de-quota no mercado interno, aplicando-lhe as mesmas condições que ao açúcar dentro da quota, mas, também, a suspensão dos direitos de importação. Isto, sempre que os ní-veis de açúcar branco e de açúcar bruto forem inferiores a três milhões de toneladas para uma determinada campanha de comercialização.

Até ao final da campanha de comercialização de 2019/2020 é também garantida, para as refinarias a tempo inteiro, uma capacidade de impor-tação de 2.500.000 toneladas por campanha de comercialização.

TERESA SILVEIRA [email protected]

FIXADA A ASSISTÊNCIA FINANCEIRA NACIONAL A ORGANIZAÇÕES DE PRODUTORES

Foi fixada, através do Despacho n.º 1390/2013, de 23 de janeiro, a as-sistência financeira nacional a conceder a organizações de produtores.

A assistência foi fixada nas seguintes percentagens das contribuições financeiras dos membros ou da própria organização de produtores para o fundo operacional:- 60% para o ano 2012; - 40% para o ano de 2013, sendo este valor majorado para 50% quando a

organização de produtores tenha contratualizado seguros de colheita.

A assistência financeira entra em vigor à data da publicação da res-petiva decisão de aprovação da Comissão Europeia no Jornal Oficial da União Europeia e produz efeitos, respetivamente, a 1 de janeiro de 2012 e a 1 de janeiro de 2013.

Produtos agrícolas da União Europeia

FIXADO O LIMITE DA COMPARTICIPAÇÃO NACIONAL PARA OS PROGRAMAS DE PROMOÇÃO

Foi fixado, através do despacho n.º 15901/2012, de 13 de dezembro, dos Ministérios das Finanças e da Agricultura, o limite da compartici-pação financeira pública nacional para os programas de promoção aceites, anualmente, pela Comissão Europeia, no âmbito de ações de informação e promoção a favor de produtos agrícolas no mercado in-terno e nos países terceiros.

O montante máximo anual da com-participação financeira nacional a conceder pelo Estado português não poderá ultrapassar 20% do custo real de cada programa e o limite máximo anual de 500.000 euros, sendo estes limites aplicáveis independente-mente do número de anos de execu-ção de cada programa.

Quando os candidatos sejam en-tidades que integrem a adminis-tração central, direta ou indireta, a administração regional, a adminis-tração local ou os setores empre-sariais do Estado, regionais e mu-nicipais, o financiamento da parte que excede o apoio comunitário é suportado pela entidade em causa.

O despacho ministerial entrou em vigor no dia 14 de dezembro de 2012 e é aplicável a todos os pro-gramas aprovados em 2012, assim como aos pedidos de pagamento, apresentados e ainda não pagos, re-lativos a programas aprovados até 2011, inclusive, quando os benefi-ciários sejam entidades da adminis-tração central.

THERE IS NO LEADERSHIP:ONLY EFFECTIVE MANAGEMENT18€

Preço

NEWSLETTER N.º 8705 DE FEVEREIRO DE 2013

Página 8

ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DA PÓVOA DE VARZIM APOIA EMPRESAS COM MEIO MILHÃO DE EUROS

A formação e o apoio de qualidade às empresas são a grande apos-ta da Associação Empresarial da Póvoa de Varzim para 2013, bem explícita na fatia de 547 mil euros integrada no seu orçamento anual – afirma José Gomes Alves, presi-dente da AEPV.

José Alves salienta, a propósito, a 4ª edição do programa QI PME NORTE à qual poderão concorrer 30 em-presas que, posteriormente, serão acompanhadas por consultores que irão organizar o levantamento das necessidades de cada empresa interveniente e definir e dinamizar um plano de ação de médio prazo com os objetivos centrais de mo-dernização dos modelos de negó-cio empresariais e das respetivas práticas de gestão, em óbvia articu-lação com a valorização dos recur-sos humanos e das competências profissionais.

Apoios RegionaisPrimeira fase do projeto ApoiarMicro está em marcha

NERSANT DÁ APOIO TÉCNICO PARA A CRIAÇÃO DE EMPRESAS NO RIBATEJO

No âmbito do projeto ApoiarMicro, a NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém encontra-se a apoiar a criação de empresas na região do Ribatejo. Neste momento está a decorrer a primeira fase do projeto – geração, maturação e desenvolvimento da ideia de negócio.

Nesta fase, a NERSANT faculta apoio técnico para a criação de um mini-plano de negócios. Este programa apoia a definição do modelo de ne-gócio, que continua com a realização da “Banca Interna”, constituída por um grupo de empresários com experiência na atividade empresarial e conhecimentos do mercado e da região nas suas diferentes perspetivas, à qual o empreendedor apresentará a sua ideia de negócio e onde serão recolhidos contributos e sugestões para a mesma.

Ver artigo completo

O “ON.2 – O Novo Norte” (Programa Operacional Regional do Norte) encerrou o ano de 2012 com uma execução financeira de 492 mi-lhões de Euros, o maior volume de execução anual registado e mais 3 milhões do que o valor executado em 2011.

O valor executado permitiu a con-cretização de um investimento ele-gível de 585 milhões de Euros. Já no que se refere ao volume de in-vestimento de candidaturas apro-vadas, 2012 conheceu uma ten-dência positiva no apoio às micro e pequenas empresas da Região do Norte, tendo sido alocado um cofinanciamento de 179 milhões de Euros para um investimento

elegível de 283 milhões de Euros. Paralelamente, foram comprometi-dos no ON.2 120 milhões de Euros no apoio à iniciativa pública para um investimento elegível de 156 milhões de Euros.

Fonte: www.novonorte.qren.pt Ver artigo completo

AERLIS PROMOVE VILA FRANCA DE XIRA

A Associação Empresarial da Região de Lisboa (Aerlis), em parceria com a Associação de Dinamização Empresarial, a As-sociação Empresarial dos Con-celhos de Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos e a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, organiza a conferência “Opor-tunidades económicas para o desenvolvimento de Vila Franca de Xira”, no dia 7 de fevereiro, na Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense.

PROJETO FUTURE CITIES ARRANCA NO PORTO

O Centro de Competências para as Cidades do Futuro da Uni-versidade do Porto arrancou, oficialmente, com o projeto Future Cities, financiado em 1,6 milhões de euros e que irá trans-formar a cidade do Porto numa “smart city”, um laboratório vivo à escala urbana, que pode mes-mo levar à potencialização de negócios e à comercialização de tecnologias.

BREVES

O evento que pretende transfor-mar o Alentejo numa plataforma internacional para a exibição do trabalho de artistas contemporâ-neos em espaço rural apresenta--se ao mundo em Madrid, a 16 de fevereiro, durante a ARCO.

Filomena Marques, gestora da Trienal, explica como é possí-vel criar um festival de cinema gastronómico e divulgar as de-nominações de origem e a gas-tronomia alentejana, ao mesmo

tempo que se promove a região como destino turístico e de in-vestimento.

Ver entrevista

Filomena Marques, gestora da Trienal no Alentejo, afirma

“É IMPORTANTE MOBILIZAR OS LUSODESCENDENTES E EMIGRANTES PARA O CONSUMO DE PRODUTOS NACIONAIS”

ON.2 ENCERRA 2012 COM O MAIOR VOLUME DE EXECUÇÃO ANUAL REGISTADO

NEWSLETTER N.º 8705 DE FEVEREIRO DE 2013

Página 9

LEGISLAÇÃO

AGRICULTURA E PESCAS

Promoção do Vinho e dos Produtos Vínicos no Mercado Interno- Portaria n.º 21/2013, de 22 de janeiro (DR n.º 15, I Sé-rie, pág. 465) – Procede à primeira alteração à Portaria n.º 744/2009, de 13 de julho, que aprova o Regula-mento do Apoio à Promoção do Vinho e dos Produtos Vínicos no Mercado Interno.

Assistência financeira a organizações de produtores- Despacho n.º 1390/2013, de 23 de janeiro (DR n.º 16, II Série, pág. 3175) – Procede à fixação da assistência finan-ceira nacional a conceder a organizações de produtores.

Programa Apícola Nacional- Despacho normativo n.º 2/2013, de 23 de janeiro (DR n.º 16, II Série, págs. 3175 a 3176) – Altera o despacho normativo n.º 27/2010, de 24 de novembro, que estabe-leceu as regras complementares de aplicação do Progra-ma Apícola Nacional (PAN), para o triénio 2011-2013.

Regime de juros aplicável no reembolso de verbas- Decreto-Lei n.º 16/2013, de 28 de janeiro (DR n.º 19, I Série, págs. 550 a 552) – Estabelece o regime dos juros aplicável no reembolso de verbas no âmbito de apoios concedidos pelo Instituto de Financiamento da Agri-cultura e Pescas, I. P., à agricultura, ao desenvolvimen-to rural, às pescas e aos setores conexos.

Ajuda ao leite de vaca- Despacho normativo n.º 3/2013, de 28 de janeiro (DR n.º 19, II Série, págs. 4266 a 4267) – Altera os despachos normativos n.ºs 2/2010, de 29 de janeiro, e 8/2010, de 19 de março, procedendo ao aumento do envelope financeiro da ajuda ao leite de vaca e à transferência da medida de apoio às raças autóctones para o grupo de medidas agroambientais, a aplicar às candidaturas apresentadas no ano de 2012.

Apoio ao setor da aquicultura.- Resolução da Assembleia da República n.º 6/2013, de 30 de janeiro (DR n.º 21, I Série, pág. 589) – Recomenda ao Governo a concretização de medidas de apoio ao setor da aquicultura.

Apoio financeiro aos viticultores- Portaria n.º 40/2013, de 1 de fevereiro (DR n.º 23, I Série, págs. 637 a 638) – Cria um apoio financeiro destinado aos viticultores cujas parcelas de vinha, situadas em várias freguesias e concelhos, sofreram danos causados pela queda de granizo nos meses de maio e julho de 2012.

APOIOS REGIONAIS

Programa Valorizar- Resolução do Conselho de Ministros n.º 7/2013, de 29 de janeiro (DR n.º 20, I Série, págs. 555 a 557) – Aprova o «Programa Valorizar», que visa o estímulo à ativida-de económica produtiva de base regional e local para promover um desenvolvimento regional que favore-ça o crescimento económico sustentável, a competi-tividade e o emprego e o investimento empresarial, numa lógica de coesão territorial.

Incentivo às Empresas de Comunicação Social Regional e Local- Despacho n.º 1812/2013, de 31 de janeiro (DR n.º 22, II Série, págs. 4806 a 4807) – Aprova o regulamento de atribuição do Incentivo à Consolidação e ao Desenvol-vimento das Empresas de Comunicação Social Regio-nal e Local.

EMPREGO

Conservação e manutenção do património- Portaria n.º 33/2013, de 29 de janeiro (DR n.º 20, I Sé-rie, págs. 561 a 567) – Cria o programa de qualificação e inserção profissional nas áreas da conservação e ma-nutenção do património.

ENERGIA

Promoção da Eficiência no Consumo de Energia- Portaria n.º 26/2013, de 24 de janeiro (DR n.º 17, I Série, págs. 489 a 491) – Estabelece regras sobre os critérios e procedimentos de avaliação, a observar na seleção e hierarquização das candidaturas apresenta-das aos concursos realizados no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia.

O SISTEMA DE APOIO A AÇÕES COLETIVAS (SIAC) É UM SISTEMA INDEPENDENTE OU É CONSIDERADO COMO COMPLEMENTAR A OUTROS SISTEMAS DE INCENTIVOS?

O SIAC é um sistema de apoio autónomo, constituindo um dos instrumentos chave do Programa conjuntamen-te com os Sistemas de Incentivos às empresas. Trata-se de apoiar projetos promovidos por entidades públicas com competências específicas em políticas públicas no domínio empresarial, Associações Empresariais e Enti-dades do SCT.

Os projetos têm de assegurar uma natureza de bem público (conforme ponto 3 do art. 2.º) e visar a melhoria global da competitividade do país, de uma região, de um setor ou clusters.

No âmbito da tipologia de projeto f ) serão apoiadas as atividades de animação, coordenação e gestão desen-volvidas pela Entidade Proponente das EEC formalmente reconhecidas.

Fonte: www.pofc.qren.pt

Perguntas & Respostas

CONCURSOSSI I&DT

AVISOProjeto Individual – Fase II

16/11/2012 a 12/03/2013

Referencial de Mérito do Projeto

AVISOProjeto em copromoção

– Fase II16/11/2012 a 12/03/2013

Referencial de Mérito do Projeto

AVISONúcleos de I&DT – Fase II

16/11/2012 a 12/03/2013

Referencial de Mérito do Projeto

SI QUALIFICAÇÃO PME

AVISOVale Simplificado – Fase II24/11/2012 a 14/03/2013

AVISOProjeto Individual – Fase II

02/01/2013 a 20/03/2013

Referencial de Análise do Mérito do Projeto

Referencial de Análise do Mérito do Projeto –

Alteração de 23/11/2012

SI INOVAÇÃO

AVISOInovação Produtiva – Fase II

30/11/2012 a 18/02/2013

Referencial de Mérito do Projeto

Análise do Mérito do Projeto – POAlgarve 21

AVISOEmpreendedorismo Qualificado – Fase II

30/11/2012 a 18/02/2013

Referencial de Mérito do Projeto

Análise do Mérito do Projeto – POAlgarve 21

SAMA

AVISOOperações Individuais e

Operações Transversais – Fase I

20/12/2012 a 15/02/2013

SISTEMA DE APOIO A AÇÕES COLETIVAS (SIAC)

NEWSLETTER N.º 8705 DE FEVEREIRO DE 2013

Página 10

92% dos fundos comunitários exe-cutados concentramse nas regiões convergência (Norte, Centro, Alen-tejo e Açores).

Analisando as intensidades regio-nais de apoio inerente ao volume de execução registado até ao fi-nal do terceiro trimestre de 2012, denota-se o reduzido valor das ca-pitações de fundos executados nas

regiões do Continente que estão fora do objetivo convergência (Lis-boa e Algarve, este último em regi-me de phasing out), fruto da menor expressão financeira dos respetivos envelopes resultantes da definição comunitária dos mesmos para o período 2007-2013.

Os Açores, no contexto das regiões convergência, registam o valor mais elevado no que respeita à intensi-dade de apoio inerente ao volume de execução, com a diferença face às restantes regiões a ser atenua-da quando se relativiza pela área

(e não pela população). Contudo, nenhum destes denominadores – população e área – capta a questão específica associada à necessidade de um maior peso de investimento público nesta região, que deriva da configuração do arquipélago (e.g. transporte interilhas e garantia de níveis de serviço à população inde-pendente da dimensão da procura).

De entre as regiões convergência do Continente, o Alentejo regista o maior volume de fundos exe-cutados per capita, devido sobre-tudo à concentração de grandes projetos de investimento público (e.g. ligação ferroviária Sines-Elvas e empreendimento de fins múlti-plos de Alqueva) numa região com baixa densidade populacional, tal como espelha a inversão de posi-ções quando se analisa o rácio de execução por área.

Fonte: Boletim Informativo Nº 17 QREN (Informação reportada a 30.09.2012)

Indicadores Conjunturais do QRENA grande maioria dos fundos executados está concentrada nas regiões convergência

REPROGRAMAÇÃO DO POVT

Foi aprovada no passado dia 10 de dezembro pela Comis-são Europeia a reprogramação do Programa Operacional Va-lorização do Território (POVT), integrada na reprogramação estratégica do QREN. Através do link em baixo pode consul-tar o novo texto do Programa, na redação introduzida pela Decisão C(2012)9229, de 10 de dezembro .

GUIA PRÁTICO DO EMPREENDEDOR

Consulte através do link em bai-xo o Guia Prático do Empreen-dedor. Este Guia constitui uma ferramenta de trabalho para o empreendedor, onde está sis-tematizada a informação essen-cial para quem tem uma ideia, deseja criar uma empresa e ex-pandir a sua atividade.

FICHA TÉCNICACoordenador: Tiago CabralColaboraram neste número: Pedro Campos, Teresa Silveira e Virgílio Ferreira.“Dicas & Conselhos”: Sibec – www.sibec.ptPaginação: José PintoNewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

Ver documento Ver documento

A grande maioria dos fundos executados está concentrada nas regiões convergência

92% dos fundos comunitários executados concentram-

se nas regiões convergência (Norte, Centro, Alentejo e

Açores).

Analisando as intensidades regionais de apoio inerente

ao volume de execução registado até ao final do

terceiro trimestre de 2012, denota-se o reduzido valor

pelo PO FC, 3.743 empresas e pelos PO Regionais de

Lisboa e Algarve, 593 e 148 empresas respetivamente,

abrangendo um total de 4.484 empresas.

Nas Regiões Autónomas, com as linhas de crédito

criadas foram apoiadas 2.268 empresas, das

quais 1.385 pelo PO Açores FEDER e 883 pelo

PO Madeira FEDER.

No domínio dos custos públicos de contexto

estão contratadas 1.604 intervenções de apoio à

modernização administrativa (designadamente lojas

do cidadão, centros multi-serviços e balcões únicos),

destacando-se o PO FC com 1.425 intervenções, o

PO Norte com 93 intervenções, o PO Alentejo com 49, e

o PO Açores FEDER com 18 intervenções nesta área.

Agenda Valorização do Território: apoiados 969 equipamentos coletivos

No âmbito da agenda Valorização do Território foram

apoiados, 969 equipamentos coletivos, repartidos pelas

seguintes tipologias: 134 unidades de saúde (estas

intervenções abrangem a construção e ampliação

de centros de saúde, bem como a requalificação de

serviços de unidades hospitalares), 347 equipamentos

desportivos (com destaque para o PO Norte, com 132

e o PO VT com 84 intervenções contratualizadas), 163

equipamentos culturais (onde se incluem bibliotecas e

arquivos públicos, teatros e cineteatros, cinema digital

e centros de arte contemporânea) e 325 equipamentos

de apoio social, sendo na sua maioria creches e lares

de idosos (139 no âmbito dos PO FEDER – 106 nos

PO Regionais do Continente, 32 no PO Açores FEDER e

1 no PO Madeira FEDER - e 186 no PO PH.

Ao nível da mobilidade territorial encontram-se

contratados 3.395 km relativos à construção, reabilitação

e requalificação de um conjunto de estradas - dos quais

2.254 km já se encontram concluídos - sendo estas

intervenções registadas maioritariamente nos PO

Regionais do Continente (2.878 km) e nos Açores (503 km).

No âmbito da prevenção de riscos, foram contratadas

548 operações, estando 48 já concluídas. Estas

operações são relativas, sobretudo, a Planos Municipais

de Emergência da Proteção Civil e à construção,

ampliação e requalificação de quartéis de bombeiros

em todo o país.

Equipamentos apoiados por tipologia por Programa Operacional

(30 setembro 2012)

����

�����

����

����

����

�����

��������

���

����� ��

����

���

������

�� ���

���

����

������

����

��

���

���

��

� � 

  

� �

��

�­  �

�� ��­ �

��

�� 

��

 �

��

�� �� ­

��

��

���

���

 ��

���

��������������������� ����������

�������������

��������������

� �������������

�����������

� ������������

�������������

���������������� ����������������� �� �­�������������

Distribuição dos fundos comunitários executados por Região

(30 setembro 2012)%

10

:: C

OM

ISS

ÃO

CNIC

A D

E C

OO

RD

EN

ÃO

DO

QR

EN

::

IND

ICA

DO

RE

S C

ON

juN

Tu

RA

IS D

E M

ON

ITO

RIz

ÃO

::

:: Boletim Informativo 17 :: Informação reportada a 30 setembro 2012