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INCONSCIENTE • Inconsciente: difere de ausência de razão e de falta de consciência. Duas instâncias que convivem num mesmo aparelho psíquico. Instâncias independentes, que podem não se conhecer. • Filme “Integração entre o consciente e o inconsciente”. • Filme: “Talvez imagens entrem na cabeça e não queiram sair”. • Recalque ou repressão. Forças que convivem e que lutam entre si (conscientes e inconscientes)

INCONSCIENTE Inconsciente: difere de ausência de razão e de falta de consciência. Duas instâncias que convivem num mesmo aparelho psíquico. Instâncias

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INCONSCIENTE• Inconsciente: difere de ausência de razão e de

falta de consciência. Duas instâncias que convivem num mesmo aparelho psíquico. Instâncias independentes, que podem não se conhecer.

• Filme “Integração entre o consciente e o inconsciente”.

• Filme: “Talvez imagens entrem na cabeça e não queiram sair”.

• Recalque ou repressão. Forças que convivem e que lutam entre si (conscientes e inconscientes)

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INCONSCIENTE• Recalque • “Vi confirmado, assim, que as recordações

esquecidas não se haviam perdido. Jaziam em poder do doente e prontas a reaparecer em associação com os fatos ainda sabidos, mas alguma força as detinha, obrigando-as a permanecer inconscientes. A existência desta força pode ser seguramente admitida, pois sentia-se-lhe a potência quando em oposição a ela, se intentava trazer à consciência do doente as lembranças inconscientes”.

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INCONSCIENTE• Manifestações do inconsciente: Chistes (pequenas

piadas, tiradas), atos falhos, lapsos (linguagem) e sonhos.

• O inconsciente, para Freud, é uma instância em geral desconhecida. Não há um contato direto racional com ele, mas sim com as suas “formações”, quais sejam, sonhos, chistes, lapsos, atos falhos e pelos sintomas.

• Sonhos - Conteúdo manifesto (do discurso) e conteúdo latente (inconsciente).

• Sonho – realização de um desejo recalcado.

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INCONSCIENTE• Mecanismos dos sonhos – condensação (uma imagem

= várias associações), deslocamento (sentimento de um objeto a outro), dramatização (contar uma história), simbolização e elaboração secundária.

• Freud: “O eu não é mais senhor em sua própria casa”. • Inconsciente como descrição do que não está na

consciência. Responsabilidade do sujeito pelo consciente e pelo inconsciente.

• Inconsciente como forças recalcadas que lutam para passar à consciência.

• Inconsciente como sistemas: 1ª e 2ª tópicas.

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INCONSCIENTE

• 1ª TÓPICA. Inconsciente, pré- consciente/ consciente.

• 2ª TÓPICA. Id (necessidade constante e desenfreada de descarga das pulsões), Ego (eu consciente/inconsciente) e Superego (auto-observação, consciência, manutenção do ideal a ser atingido).

• Sintoma – substituição da idéia reprimida. Mecanismo de defesa.

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INCONSCIENTE• O reconhecimento do inconsciente foi muitas vezes

comparado, inclusive pelo próprio Freud, com uma “virada copernicana”, na medida em que inverteu o postulado descartiano do “penso, logo existo”.

• Tempo lógico. Não vige o princípio da não-contradição.• Lacan - “Penso onde não sou, portanto sou ali onde

não penso”. Com tal frase, quer sustentar que o saber existencial está localizado no inconsciente, mas deste saber o sujeito não sabe, apenas tem pistas.

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INCONSCIENTE• Lacan – inconsciente é estruturado como

linguagem. Metáforas e metonímias.• Há algo que rompe a cadeia metonímica no

discurso. Este algo é do inconsciente.• Significante e significado. Primazia do

significante. • Ele enuncia as duas principais características do

significante: o fato de remeter a outro significante e a binariedade (oposição em par de modo que o significante dia contém também a noite, o amor contém o ódio – amódio – , etc..).

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INCONSCIENTE

• Lacan irá estender gradativamente sua concepção do significante até que ela passe a designar não apenas as palavras verbalizadas, mas tudo aquilo que pode se estruturar segundo o significante, desde o fonema até as locuções compostas: o significante pode se referir à palavra, à frase, etc...

• Deslizamento de significantes. Ponto de basta da significação.

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INCONSCIENTE• Em suma, não há uma essência que defina as coisas e

as palavras não têm um significado prévio. Não há um entendimento de forma plena, baseado em um consenso, porque as palavras geram significados que transcendem a compreensão de quem as usa e de seus destinatários. A linguagem é, por si, equívoca, sem significantes unívocos.

• Por isto, ignorar o inconsciente é ignorar um saber que está para além do discurso e que, na maioria das vezes, é mais significativo que o saber consciente, pois pode significar o lugar da verdade do sujeito.