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Ciclo 2017/2018 PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS ETHOS INDICADORES GUIA TEMÁTICO MOBILIDADE URBANA

INDICADORES ETHOS - uct.fetranspor.com.br · na Norma ISO 26000, que, por sua vez, desdobram-se em subtemas e, posteriormente, em indicadores. No âmbito da nova geração dos Indicadores

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Ciclo 2017/2018

PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS

ETHOSINDICADORES

GUIA TEMÁTICOMOBILIDADE URBANA

PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS

ETHOSINDICADORES

Ciclo 2017/2018

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima4

Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis: Guia Temático – Mobilidade Urbana é uma publicação do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, disponibilizada gratuitamente a suas empresas associadas.

Realização

Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social

Rua Bela Cintra, 952, 9º andar

01415-904 - São Paulo, SP

Tel.: (11) 3897-2400

Fax: (11) 3897-2424

E-mail: [email protected]

Visite nosso site: www.ethos.org.br

Parceiros institucionais

Alcoa, Carrefour, Coca Cola, Natura, Shell e Walmart Brasil

Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis

Patrocínio: Instituto Abradeel

Guia Temático – Mobilidade Urbana

Patrocínio: Friedrich-Naumann-Stiftung FÜR DIE FREIHEIT | Instituto Friedrich Naumann

Coordenação do Guia Temático – Mobilidade Urbana

Instituto Ethos - Flavia Resende, Ana Lucia de Melo Custodio e Juliana Soares

Colaboradores do Instituto Ethos: Ivanaira Oliveira e Vinícius Hitoshi Gushikem

Instituto Friedrich Naumann - Beate Forbriger e Bernardo Fialho

Pesquisa e desenvolvimento

MO3 – Gestão, Organização, Otimização e Operação (Shanna T. Lucchesi)

Edição de texto

Talitha Paratela

Projeto e produção gráfica

113 DC Design + Comunicação (projeto original)

Fabio Meneguini e Mariana Peixoto (adaptação)

São Paulo, fevereiro de 2018.

É permitida a reprodução do conteúdo desta publicação, desde que citada a fonte e com autorização prévia do Instituto Ethos.

Esclarecimentos sobre as atividades do Instituto Ethos

1. O trabalho de orientação às empresas é voluntário, sem nenhuma cobrança ou remuneração.

2. Não damos consultoria e não credenciamos nem autorizamos profissionais a oferecer qualquer tipo de serviço em nosso nome.

3. Não somos entidade certificadora de responsabilidade social nem fornecemos “selo” com essa função.

4. Não permitimos que nenhuma entidade ou empresa (associada ou não) utilize a logomarca do Instituto Ethos sem nosso consentimento prévio e expressa autorização por escrito.

Para esclarecer dúvidas ou nos consultar sobre as atividades do Instituto Ethos, contate-nos pelo e-mail [email protected].

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ÍNDICE

Prefácio p.07

Apresentação p.08

Mapa de Indicadores p.14

Dimensão Visão e Estratégia p.16

Dimensão Governança e Gestão p.19

Dimensão Social p.24

Dimensão Ambiental p.36

Questões Quantitativas p.43

Os desafios da mobilidade urbana no Brasil p.47

Patrocinadores p.54

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima6

O PAPEL DAS EMPRESAS NA PROMOÇÃO DA MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL

Por muitos anos, cidades do mundo inteiro, planejadas e construídas erroneamente, centraram a solução aos problemas de mobilidade urbana na construção de infraestrutura para aumentar a ca-pacidade viária e acomodar o crescente número de automóveis. O resultado disso foi o crescimento das deseconomias do transporte, como o congestionamento, a falta de segurança para pedestres, a poluição atmosférica, sonora e visual, e a demasiada ocupação do solo urbano, entre outras. O conceito de mobilidade sustentável surgiu pela preocupação com os efeitos nocivos do aumento da taxa de motorização, cujas consequências negativas já foram descritas. Um sistema de trans-porte sustentável permite atender às necessidades básicas da mobilidade, respeitando a saúde do homem e os ecossistemas, além de ser acessível aos mais pobres, funcionar de forma eficiente, ofe-recer várias opções para a escolha modal e estimular a economia¹ .

A grande maioria das empresas se insere no contexto urbano, e a relação de trabalho estabelecida com os empregados deve pressupor o deslocamento diário para chegar ao local de trabalho. O em-presariado atua como indutor da mobilidade dos cidadãos e, portanto, também é responsável pe-los impactos. Atentar para a forma de deslocamento dos empregados, além de trazer benefícios corporativos, também é uma questão de responsabilidade social, visto que os gastos com conges-tionamentos, consumo de energia, poluição do ar e acidentes de trânsito podem gerar custos à so-ciedade, que chegam a até 10% do produto interno bruto (PIB)² .

A fim de minimizar danos, as cidades vêm apostando no planejamento e na gestão da mobilidade, os quais requerem uma mudança cultural capaz de alterar a demanda e, sobretudo, reduzir a depen-dência do transporte individual motorizado. As organizações podem participar ativamente desse processo, criando ações e programas em busca de mobilidade corporativa sustentável e eficien-te, sustentados por decisões de comitês internos de mobilidade e planejamento de longo prazo – ambos estruturados por um plano de mobilidade corporativa. Tais iniciativas devem se aplicar em âmbito interno e externo e objetivar a propagação e gestão de deslocamentos por meios de trans-portes sustentáveis.

Nesse cenário, para apoiar as empresas na incorporação de boas práticas de mobilidade, apresen-tamos o Guia temático: mobilidade urbana dos Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis. A publicação tem como objetivo avaliar o engajamento das empresas na agenda de mobilidade urbana sustentável e internalizar o conceito para suas ações. Além do diagnóstico, a metodologia proporciona o acompanhamento e a evolução das práticas de mobilidade corporativa, orientando estratégias e políticas institucionais.

Convidamos todas as empresas e organizações a conhecer e usar este guia como base para traçar suas metas. Assim, promovemos juntos um ambiente mais inclusivo, mais acessível e menos poluí-do, com o uso do espaço de forma sustentável pelos atores da sociedade.

Secretaria executiva do ForumMobi

¹ BARTER, A.; ROAD, T. Talking Steps: a community action guide to people-centred, equitable and sustanaible urban transport. Malasya: The Sustran Network, 2000.

² EMBARQ. Passo a passo para a construção de um plano de mobilidade corporativa. Disponível em: http://wricidades.org/research/publication/passo-passo-para--constru%C3%A7%C3%A3o-de-um-plano-de-mobilidade-corporativa. Acesso em 7 de dezembro de 2017.

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MOBILIDADE URBANA: UMA NECESSIDADE BÁSICA E EXPRESSÃO DE LIBERDADE

O Instituto Friedrich Naumann (IFN) compreende a mobilidade como uma necessidade básica do ser humano e, ao mesmo tempo, uma importante expressão de sua liberdade. Considerando as em-presas como principais indutoras de deslocamentos nas cidades, o IFN acredita que elas devem se engajar e assumir relevante protagonismo nas transformações rumo a uma mobilidade urbana sus-tentável, multimodal e inclusiva. Adequar estratégias e práticas empresariais em termos de com-petitividade e sustentabilidade aos desafios desse processo significa agregar valor às cadeias produtivas e promover a saúde e qualidade de vida dos indivíduos. Portanto, o IFN apoia e promo-ve o Guia temático: mobilidade urbana dos Indicadores Ethos no conjunto de ações do ForumMobi, uma vez que tal iniciativa está alinhada com os valores e objetivos da organização na agenda urba-na e da sustentabilidade. Ao fomentar avanços para a mobilidade corporativa com vistas a um cres-cimento econômico sustentável, favorável ao meio ambiente e à adaptação à mudança do clima, o guia temático representa uma valiosa ferramenta para empresas e organizações medirem seu grau de adoção às boas práticas de mobilidade urbana sustentável. Assim, poderão fortalecê-las ou re-formulá-las de forma inovadora interna e externamente, economizando recursos, otimizando pro-cessos e aumentando sua competitividade, o que lhes permitirá se posicionar de forma diferenciada em seus respectivos mercados e afirmar seu papel como agentes da mudança.

Cordialmente,

Mit freundlichen Grüßen,

Friedrich-Naumann-Stiftung/ Instituto Friedrich Naumann

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima8

PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS

O QUE É UM NEGÓCIO SUSTENTÁVEL E RESPONSÁVEL

É a atividade econômica orientada para a geração de valor econômico-fi-nanceiro, ético, social e ambiental, cujos resultados são compartilhados com os públicos afetados. Sua produção e comercialização são organi-zadas de modo a reduzir continuamente o consumo de bens naturais e de serviços ecossistêmicos, a conferir competitividade e continuidade à própria atividade e a promover e manter o desenvolvimento sustentá-vel da sociedade.

INDICADORES ETHOS

Esta ferramenta de gestão apoia as empresas na incor-poração da sustentabilidade e da responsabilidade so-cial empresarial (RSE) em suas estratégias de negócio. Propõem uma nova abordagem para a gestão, integran-do os princípios da RSE e os comportamentos a ela re-lacionados com os objetivos para a sustentabilidade, baseando-se num conceito de negócios sustentáveis e responsáveis.

Os Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Res-ponsáveis tem como foco avaliar o quanto a sustentabi-lidade e a responsabilidade social têm sido incorporadas nos negócios, guiando a definição de estratégias, polí-ticas e processos. Embora traga medidas de desempe-nho em sustentabilidade e responsabilidade social, seu propósito não é reconhecer organizações como susten-táveis ou responsáveis, mas intensificar o engajamento no tema.

A nova geração dos Indicadores Ethos foi desenvolvida para estar a serviço dos negócios, com funcionalidades que permitem total flexibilidade em sua aplicação e com relatórios mais próximos da realidade empresarial, que apoiam efetivamente a gestão, com mecanismos para planejamento, compartilhamento de dados com as par-tes interessadas e desenvolvimento da sustentabilida-de nas cadeias de valor.

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SOBRE O FÓRUM CLIMA

O Fórum Clima é um grupo de trabalho do Instituto Ethos criado para acompanhar os compromissos da Carta Aberta ao Brasil sobre Mudança do Clima . Dele, participam empresas e organizações que enxergam a relevância do setor privado na edificação e consolidação de uma economia de baixo carbo-no, buscando novas oportunidades de negócios e reduzindo significativamente os impactos negativos da mudança do cli-ma sobre o planeta. Esse trabalho coletivo vem realizando en-tregas essenciais para a criação e implementação de políticas públicas destinadas à redução das emissões de gases de efei-to estufa (GEE) e aprimorando as práticas empresariais. Em 2017, o grupo lança seu guia temático, na intenção de mobili-zar empresas de todos os portes e setores para essa agenda. No mais, também em 2017, publica Financiamento climático para adaptação no Brasil: mapeamento de fundos nacionais e internacionais, elaborado em parceria com o WWF-Brasil e com apoio de conteúdo do World Resources Institute (WRI). Saiba mais em www.ethos.org.br.

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA – 2015

A Carta Aberta ao Brasil sobre Mudança do Clima, do Fórum Clima, reúne nove compromissos para as empresas diminuí-rem suas emissões de gases de efeito estufa e aproveitarem as oportunidades de uma economia de baixo carbono. São elas:

A. Definir metas de redução de emissões de GEE e aumen-tar sua eficiência energética.B. Considerar no processo decisório de investimentos a precificação do carbono e a escolha de opções que pro-movam a redução das emissões de GEE em processos, produtos e serviços.C. Buscar o desenvolvimento e a inovação, em produtos e processos, que otimizem recursos e reduzam emissões de GEE.D. Atuar na cadeia de valor para reduzir as emissões de GEE de fornecedores e clientes, visando ser referência, em seu setor, na mitigação dos efeitos da mudança do clima.E. Publicar anualmente o inventário das emissões de GEE, bem como divulgar as ações de mitigação e adapta-ção à mudança do clima.F. Reduzir, de forma contínua, as emissões específicas de GEE e/ou o balanço líquido de CO2eq, por meio de ações de redução de emissões nos processos de produção, do investimento em energias renováveis, de captura/arma-zenamento e reúso de carbono e/ou do apoio a ações de conservação dos biomas.G. Engajar as empresas, governo e sociedade civil no es-forço de compreender o impacto das mudanças do clima nas regiões de atuação empresarial e planejar ações de adaptação.H. Atuar proativamente na proposição de instrumentos que promovam a economia de baixo carbono.I. Eliminar produtos oriundos de desmatamento ou ex-ploração ilegal das redes de produção e comercialização.

Além dos compromissos direcionado as empresas, a carta apresenta propostas ao governo. Acesse www.ethos.org.br para conhecer o documento completo.

ORGANIZAÇÃO DO QUESTIONÁRIO

Os Indicadores Ethos são organizados em quatro grandes dimensões, as quais são desdobradas em temas inspirados na Norma ISO 26000, que, por sua vez, desdobram-se em subtemas e, posteriormente, em indicadores.

No âmbito da nova geração dos Indicadores Ethos, está sendo desenvolvida uma série de guias temáticos para ava-liar e acompanhar o desempenho das empresas signatá-rias de compromissos e pactos promovidos pelo Instituto Ethos ou organizações parceiras.

O Guia Temático de Mudança do Clima faz parte da série de guias de aprofundamento temático. Ele foi organiza-do a partir de uma seleção do questionário principal dos Indicadores Ethos, considerando-se a pertinência dos indi-cadores ao tema em questão, e traz novos indicadores es-pecíficos, com a mesma estrutura de dimensões, temas, subtemas e indicadores. Este guia é formado pelo conjun-to de 10 indicadores, sendo um deles do questionário prin-cipal e nove novos que aprofundam o tema.

Seu conteúdo esta alinhado com documentos interna-cionais, tendo como especial referência a Carta Aberta ao Brasil (2015), o Acordo de Paris e a Contribuição Nacio-nalmente Determinada (NDC) do Brasil, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e Plano Nacional de Adapta-ção (PNA). Conheça estes documentos de referência no fi-nal da publicação.

DIMENSÃO TEMA SUBTEMA INDICADOR

GUIA TEMÁTICO

Questionário Principal

EVOLUÇÃO DO SEU DESEMPENHO

Empresas interessadas em acompanhar a evolução de seu desempenho em práticas relacionadas à mu-dança do clima são convidadas a realizar aplicações anuais do Guia Temático – Mudança do Clima. Ao tér-mino de cada ciclo de preenchimento, será gerado um relatório consolidado com os estágios da empre-sa na gestão das questões relativas ao tema, compa-rando-os com os das demais empresas participantes.

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima10

O conteúdo dos Indicadores Ethos preserva a estrutura que os consolidou como ferramenta de aprendizado: questões de profundidade, questões binárias e questões quantitativas.

Cada indicador é composto desses quatro tipos de questão, sendo as de profundidade e as binárias obrigatórias para o diagnóstico. As questões quantitativas são opcionais e não influenciam na geração do relatório. Porém, recomenda-se seu preenchimento para auxiliar o planejamento da empre-sa e a estruturação do relato de sustentabilidade.

Para fazer download dos questionários dos Indicadores Ethos, acesse www.ethos.org.br/indicadores.

O guia também dispõe de questões descritivas, que apoiarão a identificação de práticas e informações adicionais para a compreensão do desempenho das empresas participantes.

Ao responder ao questionário, inicie pelas questões biná-rias, identificando quais são as práticas já desenvolvidas pela empresa. Depois, determine em que estágio a empre-sa se encontra naquele indicador. Terminado o preenchi-mento, transfira suas respostas para o sistema on-line. Em cada indicador, a partir das respostas a todas as ques-tões binárias, o sistema apontará em qual estágio a em-presa está enquadrada. A escolha do estágio, no entanto, é definida pela empresa, que pode confirmar a indicação feita pelo sistema ou selecionar um estágio diferente, jus-tificando a sua escolha. Por exemplo, é possível descrever as práticas adotadas e que, embora não descritas no ques-tionário, justificam a seleção de um estágio diferente do que foi indicado pelo sistema.

Ao término do preenchimento e após a liberação das res-postas, o relatório de diagnóstico contendo os desem-penhos individuais e os comparativos com as demais empresas que responderam a mesma seleção de indicado-res poderá ser acessado.

Ao obter o diagnóstico de sua empresa, vá para a etapa de planejamento. Mais importante do que os resultados é o que você planeja fazer com eles. No sistema dos Indicadores Ethos, as empresas associadas contam com o módulo de pla-nejamento, que as apoia nessa etapa do processo de gestão da RSE/sustentabilidade.

O preenchimento dos indicadores quantitativos é opcio-nal. Eles serão usados no módulo de planejamento e para o relato de sustentabilidade, constituindo-se numa referên-cia para o estabelecimento das ações.

Para mais informações, acesse os documentos de orienta-ção para aplicação em www.ethos.org.br/indicadores.

Questões de profundidade

Questões binárias

Questões quantitativas

Questões descritivas

Representa-

das por cinco

quadros contí-

guos, apresen-

tam a evolução

de práticas

em cada indi-

cador.

Perguntas

com respostas

“sim” ou “não”

que orientam

com clareza a

escolha do es-

tágio.

Questões nu-

méricas para

apoiar a defi-

nição de obje-

tivos e metas

claras para o

próximo ciclo

de aplicação

dos Indicadores

Ethos.

Buscam qua-

lificar o aten-

dimento das

práticas do in-

dicador.

TIPOS DE QUESTÕES COMO APLICAR O GUIA TEMÁTICO

QUESTÕES DE PROFUNDIDADE /

ESTÁGIOS

CONVERGÊNCIA COM OUTRAS INICIATIVAS

Para contemplar os avanços do movimento de RSE/sustentabilidade no Brasil e no mundo, os Indicadores Ethos foram desenvolvidos de ma-neira convergente com diversas iniciativas, enfa-tizando-se, sobretudo, a integração com a Norma ABNT ISO 26000, as Diretrizes G4 para a Elabora-ção de Relatos de Sustentabilidade, da Global Re-porting Initiative (GRI), os princípios do Pacto Global da ONU e a metodologia do CDP. Pelo Pro-grama Latino-Americano de Responsabilidade Social Empresarial (Plarse), a ferramenta conso-lida também a experiência regional latino-ame-ricana de adaptação dos Indicadores Ethos ao contexto de cada país participante.

O Q

UE

SÃO

11

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima38

12MOBEmissões de Gases de Efeito Estufa no Transporte de Produtos e Serviços

Ambiental > Meio Ambiente > Gestão e Monitoramento dos Impactos sobre os Serviços Ecossistêmicos e a Biodiversidade

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU TRATATIVA INICIAL

MOB 12.1.1 A empresa monitora o consumo e rendimento de combustível de seus veículos a fim de reduzir as emissões.

MOB 12.1.2

MOB 12.1.3

A empresa realiza a manutenção periódica dos veículos de sua frota conforme as determinações do fabricante, visando reduzir emissões.

A empresa acompanha o desenvolvimento de tecnologias de diminuição das emissões de poluentes dos veículos da frota.

A empresa monitora e faz manutenção periódica de sua frota com vistas a re-duzir as emissões de poluentes e gases de efeito estufa.

SIM NÃO

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDIMENTOS E SISTEMAS DE GESTÃO

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

MOB 12.3.1

MOB 12.4.1

MOB 12.3.2

MOB 12.4.2

MOB 12.3.3

MOB 12.4.3

MOB 12.4.4

MOB 12.4.5

A empresa tem programas de inspeção veicular, tendo em vista a redução de emissões.

A empresa tem programas de renovação da frota com o objetivo de reduzir emissões.

É uma política da empresa primar pela aquisição de veículos econômicos e me-nos poluentes na sua renovação da frota.

A empresa estabelece metas de redução das emissões (por exemplo, desenvol-ve iniciativas de substituição dos combustíveis utilizados por fontes limpas, busca eficiência no transporte etc.).

A empresa monitora a emissão de material particulado dos veículos da sua frota.

A empresa obteve alguma certificação relacionada à redução do impacto am-biental das emissões de sua frota (por exemplo, ISO 14.064).

A empresa tem programas de mitigação do impacto ambiental de sua frota vei-cular (por exemplo, o tratamento de resíduos de óleo dos veículos).

A empresa prima pela substituição do diesel por combustíveis menos poluen-tes (por exemplo, com baixa emissão de carbono).

A empresa tem programas de ins-peção veicular e procura adquirir veículos eco-nômicos e menos poluentes, além de mo-nitorar a emissão de material particulado dos veículos da sua frota.

A empresa tem programas de renovação da frota e metas de redução das emis-sões recorrentes. Além disso, prima pela substituição do diesel por combustíveis menos poluentes. Desse modo, obteve alguma certificação relacionada à mini-mização do impacto ambiental das emis-sões de sua frota.

SIM NÃO

SIM NÃO

SIM NÃO ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E PRÁTICAS

MOB 12.2.2

MOB 12.2.3

MOB 12.2.4

A empresa controla a idade dos veículos da sua frota, pois entende que ela con-tribui com o aumento das emissões.

A empresa implanta tecnologias disponíveis no mercado para diminuir a emis-são de poluentes em veículos da sua frota (por exemplo, filtros no escapamen-to etc.).

A empresa implanta tecnologias disponíveis no mercado para diminuir a emis-são de poluentes em veículos da sua frota (por exemplo, filtros no escapamen-to etc.).

MOB 12.2.1 A empresa conhece suas fontes de emissões e seus impactos no ambiente.A empresa controla a vida útil dos veícu-los da sua frota e implanta tecnologias com o objetivo de reduzir emissões.

ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

MOB 12.5.1 A empresa dá prioridade ao uso de veículos de emissão zero.

MOB 12.5.2

MOB 12.5.3

MOB 12.5.4

MOB 12.5.5

MOB 12.5.6

A empresa monitora as emissões de material particulado em toda a sua ca-deia produtiva.

A empresa prevê estações de carregamento para veículos elétricos de trans-porte coletivo (por exemplo, vans, ônibus fretados e caminhões).

A empresa é reconhecida pela excelência em redução das emissões, tornan-do-se referência em ações de benchmark.

A empresa não utiliza veículos a diesel em sua frota.

A empresa tem programas de compensação pelo impacto ambiental gerado (por exemplo, áreas de reflorestamento e apoio a tratamento de resíduos, entre outros).

A empresa é reconhecida pela excelên-cia em minimizar emissões de gases de efeito estufa, pors prioriza o uso de veículos de emissão zero e se prepa-ra para a utilização de veículos elétri-cos, além de implementar programas de compensação pelo impacto ambien-tal gerado.

SIM NÃO N/A

D.MOB.12.1 - Descreva a prática pela qual sua empresa tem sido referência em ações de benchmark

QUESTÃO DESCRITIVA

NAVEGADOR: Dimensão/Tema/Subtema

TÍTULO DO INDICADOR

ESTRUTURA DO QUESTIONÁRIO

COR INDICA DIMENSÃO

QUESTÕES DE PROFUNDIDADE /

ESTÁGIOS

DESCRIÇÃO DOS ESTÁGIOS

QUESTÕESBINÁRIASpráticas que evidenciam o estágio

ESCOLHA O ESTÁGIO MAIS

APROPRIADOQUESTÃO COM OPÇÃO DE RESPOSTA N/A “NÃO APLICÁVEL”

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU

TRATATIVA INICIAL

Em relação ao assunto,

a empresa atende a

legislação, quando

pertinente, e/ou

trata o tema de forma

incipiente.

ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E

PRÁTICAS

Em relação ao

assunto, a empresa

desenvolve iniciativas

e implementa práticas

correntes.

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDI-

MENTOS E SISTEMAS

DE GESTÃO

Em relação ao assunto,

a empresa adota

políticas formalizadas e

implementa processos

para promover valores.

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

Em relação ao assunto,

a empresa mensura

os benefícios de sua

gestão e os considera

nas tomadas de

decisão e na gestão

de riscos (incluindo a

cadeia de valor).

ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

Em relação ao assunto,

a empresa passou

por transformações

e inovações para a

geração de valores e

atualização de suas

práticas.

EVOLUÇÃO DAS PRÁTICAS

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima12

SISTEMA ON-LINE

O uso do sistema on-line dos Indicadores Ethos é exclusivo para empresas associadas ao Instituto Ethos, que podem utilizá-lo na forma individual ou aderindo aos programas de-senvolvidos pela Instituição (Programa de Desenvolvimen-to da Sustentabilidade na Cadeia de Valor, entre outros).

Pelo link www.ethos.org.br/associe-se, sua empresa sabe-rá como associar-se e ter pleno acesso ao sistema.

FUNCIONALIDADES DO SISTEMA ON-LINE

O sistema on-line dos Indicadores Ethos conta com fun-cionalidades e relatórios que apoiam a gestão da RSE/sustentabilidade.

Autodiagnóstico. Ao aplicar os Indicadores Ethos, a empresa recebe um relatório de diagnóstico sobre seu desempenho ao longo de todo o questionário, compa-rando-o com o de todas as empresas participantes, com o desempenho daquelas que fazem parte de seu setor e com o das que seguiram o mesmo critério no processo de aplicação.

Planejamento. A partir do relatório de diagnóstico, as empresas podem priorizar os indicadores para o plane-jamento no próprio sistema, escolhendo as questões que vão tratar e gerenciar, e estabelecendo e acompa-nhando metas, prazos e recursos.

Orientação para o enquadramento nos estágios. O siste-ma on-line auxilia a empresa na identificação do estágio mais adequado para determinada prática ao ressaltar o mais apropriado, considerando a escolha dos indicado-res binários. Funciona como uma informação adicional para a empresa, que deverá refletir e optar pelo estágio que julgar mais adequado.

Relato de sustentabilidade. Esta funcionalidade permi-te que a empresa gere automaticamente seu relato de sustentabilidade, logo após o preenchimento. O docu-mento pode ser editado com a identidade visual da sua empresa e, posteriormente compartilhado com seus pú-blicos e, assim, dar visibilidade às ações sustentáveis da companhia. Além disso, a funcionalidade também indi-ca a convergência entre os indicadores respondidos e as demais iniciativas correlacionadas aos Indicadores Ethos, como as Diretrizes para o Relatório de Susten-tabilidade GRI G4, os princípios do Pacto Global da Or-ganização das Nações Unidas (ONU), a Norma ABNT ISO 26000 e a metodologia do CDP, entre outras.

PASSOS PARA USO DO SISTEMA ON-LINE

1. Acesse o site www.ethos.org.br/indicadoresethos.

2. Ingresse no sistema usando seu login e sua senha. No-vos usuários devem cadastrar-se no sistema. O login será o e-mail informado e a senha deverá ser criada pelo próprio usuário. O sistema vai enviar um link para a ativação do seu cadastro. Caso demore a receber a mensagem, verifique sua caixa de spam.

3. Cadastre sua empresa no sistema ou recupere o cadas-tro já efetuado. O cadastro é identificado sempre por seu CNPJ. A alteração dos dados do responsável é reali-zada por procedimento específico indicado no próprio sistema.

4. Acesse a opção Autodiagnóstico para configurar o questionário. Você poderá criar seu próprio questio-nário, de acordo com as necessidades de sua empresa, personalizando a seleção de indicadores em Meus Indi-cadores ou utilizando uma das pré-formatações sugeri-das pelo Instituto Ethos. Ao selecionar o Guia Temático

- Mobilidade Urbana sua empresa se aprofundará nesse tema, especificamente.

5. Após a seleção do questionário, preencha-o e envie as respostas pelo próprio sistema on-line.

6. O relatório de diagnóstico estará disponível assim que as respostas forem liberadas, em formato on-line ou PDF. O documento apresenta dados que resultam de uma autoavaliação. Esse diagnóstico não tem, portan-to, caráter de certificação. Seu objetivo é proporcio-nar a reflexão, aprendizagem e melhoria das práticas de RSE e sustentabilidade.

7. As questões quantitativas podem ser respondidas mesmo depois de as respostas às questões qualita-tivas terem sido liberadas, até o término do ciclo de preenchimento vigente.

8. Após o envio do questionário, o sistema vai liberar a funcionalidade de planejamento e o acesso aos de-mais tipos de relatório.

Garantimos total sigilo sobre os dados informados. Os resultados comparativos consideram o desempenho médio das de-mais participantes, sem que os desempenhos individuais sejam divulgados

13

ORIENTAÇÕES PARA APLICAÇÃO

Em nosso site (www.ethos.org.br/indicadores), encon-tram-se algumas orientações e sugestões para a aplicação dos Indicadores Ethos.

GLOSSÁRIO

Também no nosso site, está disponível um glossário de definições e conceitos, cujo objetivo é esclarecer os ter-mos mais relevantes para a compreensão do que é propos-to no questionário.

CORRELAÇÕES

Com a evolução do movimento de RSE e sustentabilida-de, muitas foram as iniciativas desenvolvidas ao redor do mundo para estimular as empresas e diferentes organiza-ções a incorporar práticas compatíveis com o desenvol-vimento sustentável. Cada uma delas foi criada com um propósito específico. No entanto, todas abordam temas comuns, pertinentes à agenda da RSE e sustentabilidade. Para que os negócios integrem a sustentabilidade em suas estratégias, é preciso reconhecer e atuar sobre essas con-vergências.

As correlações apresentadas no fim desta publicação são resultado de análises do Instituto Ethos e têm como obje-tivo confirmar a função dos Indicadores Ethos como sinali-zadores de caminhos possíveis para o desenvolvimento de negócios sustentáveis e responsáveis.

USO PARA DESENVOLVIMENTO DA SUS-TENTABILIDADE NAS CADEIAS DE VALOR

Empresas interessadas em empregar os Indicadores Ethos e seus guias temáticos para desenvolver a sustentabilida-de em suas cadeias de valor podem fazê-lo comunicando--se conosco pelo e-mail [email protected].

Para mais orientações e informações, acesse www.ethos.org.br/indicadores ou contate-nos pelo e-mail [email protected].

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima14

1 Estratégias para a SustentabilidadeMOB 1 Estratégias de mobilidade urbana sustentável 2 Proposta de Valor 3 Modelo de Negócios

DIMENSÃO

VISÃO E ESTRATÉGIA

DIMENSÃO

GOVERNANÇA E GESTÃO TEMA: GOVERNANÇA ORGANIZACIONAL

Subtema: Governança e Conduta

4 Código de Conduta5 Governança da Organização (empresas de

capital fechado)5 Governança da Organização (empresas de

capital aberto)MOB 2 Gestão da Mobilidade CorporativaMOB 3 Gestão dos Resultados Econômicos relacionados à Mobilidade6 Compromissos Voluntários e Participação em

Iniciativas de RSE/ Sustentabilidade 7 Engajamento das Partes Interessadas

Subtema: Prestação de Contas

8 Relações com Investidores e Relatórios Financeiros

9 Relatos de Sustentabilidade e Relatos Integrados

10 Comunicação com Responsabilidade Social

TEMA: PRÁTICAS DE OPERAÇÃO E GESTÃO

Subtema: Concorrência Leal

11 Concorrência Leal

Subtema: Práticas Anticorrupção

12 Práticas Anticorrupção

Subtema: Envolvimento Político Responsável

13 Contribuições para Campanhas Eleitorais14 Envolvimento no Desenvolvimento dePolíticas PúblicasMOB 4 Liderança Política e Desenvolvimento de Capacidades para a Mobilidade Urbana

Subtema: Sistemas de Gestão

15 Gestão Participativa 16 Sistema de Gestão Integrado17 Sistema de Gestão de Fornecedores18 Mapeamento dos Impactos da Operação e Gestão de Riscos19 Gestão da RSE/ Sustentabilidade

15

DIMENSÃO AMBIENTAL

DIMENSÃO SOCIALTEMA: DIREITOS HUMANOS

Subtema: Situações de Risco para os Direitos Humanos 20 Monitoramento de Impactos do Negócio nos Direitos Humanos21 Trabalho Infantil na Cadeia de Suprimentos 22 Trabalho Forçado (ou Análogo ao Escravo) na Cadeia de Suprimentos

Subtema: Ações Afirmativas

23 Promoção da Diversidade e EquidadeMOB 5 Equidade e Acessibilidade Universal

TEMA: PRÁTICAS DE TRABALHO

Subtema: Relações de Trabalho

24 Relação com Empregados (Efetivos, Terceirizados, Temporários ou Parciais)

25 Relações com Sindicatos MOB 6 Racionalização do Uso do AutomóvelMOB 7 Incentivo ao Uso de Transporte não MotorizadoMOB 8 Promoção do Uso do Transporte Público

Subtema: Desenvolvimento Humano, Benefícios e Treinamento 26 Remuneração e Benefícios 27 Compromisso com o Desenvolvimento Profissional 28 Comportamento frente a Demissões e Empregabilidade

Subtema: Saúde e Segurança no Trabalho e Qualidade de Vida

29 Saúde e Segurança dos Empregados30 Condições de Trabalho, Qualidade de Vida e Jornada de Trabalho MOB 9 Flexibilização da Jornada de Trabalho e Melhoria da Qualidade de VidaMOB 10 Impacto da Mobilidade Urbana na Saúde IndividualMOB 11 Prevenção de Acidentes de Trânsito e Melhoria da Segurança Pública

TEMA: QUESTÕES RELATIVAS AO CONSUMIDOR

Subtema: Respeito ao Direito do Consumidor 31 Relacionamento com o Consumidor 32 Impacto decorrente do Uso dos Produtos ou Serviços

Subtema: Consumo Consciente 33 Estratégia de Comunicação Responsável e Educação para o Consumo Consciente

TEMA: ENVOLVIMENTO COM A COMUNIDADE E SEU DESENVOLVIMENTO

Subtema: Gestão de Impactos na Comunidade e Desenvolvimento

34 Gestão dos Impactos da Empresa na Comunidade35 Compromisso com o Desenvolvimento da Comunidade e Gestão das Ações Sociais36 Apoio ao Desenvolvimento de Fornecedores

TEMA: MEIO AMBIENTE

Subtema: Mudanças Climáticas 37 Governança das Ações Relacionadas às Mudanças Climáticas38 Adaptação às Mudanças Climáticas

Subtema: Gestão e Monitoramento dos Impactos sobre os Serviços Ecossistêmicos e a Biodiversidade

39 Sistema de Gestão Ambiental40 Prevenção da Poluição MOB 12 Emissões de Gases do Efeito Estufa no Transporte de Produtos e ServiçosMOB 13 Produção de Ruídos no Transporte41 Uso Sustentável de Recursos: Materiais 42 Uso Sustentável de Recursos: Água43 Uso Sustentável de Recursos: EnergiaMOB 14 Eficiência Energética em Viagens InstitucionaisMOB 15 Eficiência energética na Mobilidade das Operações Empresariais44 Uso Sustentável da Biodiversidade e Restauração dos Habitats Naturais45 Educação e Conscientização Ambiental

Subtema: Impactos do Consumo

46 Impactos do Transporte, Logística e Distribuição47 Logística Reversa

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima16

DIMENSÃO

VISÃO E ESTRATÉGIA

17

TEM

ASU

BTE

MA

IND

ICA

DO

RVISÃO E ESTRATÉGIA

A visão e a estratégia de uma empresa constituem as bases para a definição de suas ações, por isso, devem ser claramente vali-dadas pela organização. Devido à sua importância, recomenda-se que, tanto a visão como as estratégias da empresa incorpo-rem atributos de sustentabilidade, os quais devem estar igualmente presentes tanto em produtos e serviços oferecidos como no modus operandi corporativo – ou seja, na forma como a empresa se organiza e realiza suas operações.

VISÃO E ESTRATÉGIA

Cada vez mais, as organizações buscam atender às necessidades de seus clientes. Entender as novas demandas da sociedade e transformá-las em estratégia pode ser um caminho a percorrer, o qual aponta para produtos desenvolvidos sob princípios de sustentabilidade e inclusão social.

MOB 01ESTRATÉGIAS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL

As empresas são dependentes da qualidade e disponibilidade do transporte. Seus empregados precisam deslocar-se diaria-mente de casa para o trabalho, seus produtos precisam chegar aos consumidores e seus fornecedores necessitam entregar matérias-primas para suas atividades. Nessa perspectiva, são agentes atuantes na condição da mobilidade em seu local de atuação. Este indicador busca avaliar como a empresa se posiciona diante da temática da mobilidade urbana, verificando a internalização do tema em seus valores e estratégias, bem como em seu modelo de negócio.

Dimensão Visão e Estratégia

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima18

Estratégias de Mobilidade UrbanaSustentável

Visão e Estratégia > Visão e Estratégia

ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E PRÁTICAS

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

MOB 1.2.1

MOB 1.2.2

MOB 1.2.3

A empresa realiza pesquisas com seus empregados para identificar as oportunida-des de melhoria da mobilidade corporativa.

A empresa identifica possíveis barreiras à melhoria da mobilidade corporativa.

A empresa se utiliza de alternativas diferenciadas de organização do trabalho, vol-tadas para o impacto positivo na mobilidade urbana em sua gestão (por exemplo, a alteração da jornada de trabalho e redução de deslocamentos profissionais e lo-gísticos, entre outros).

MOB 1.4.1 A empresa inclui a promoção da mobilidade corporativa como fator determinante nas decisões de compras, investimentos e financiamentos.

MOB 1.5.1 A empresa considera cenários de longo prazo relacionados às questões de mobilida-de corporativa em seu planejamento estratégico.

MOB 1.4.2

MOB 1.4.3

A empresa tem um plano de ação com foco na promoção e otimização da mobilidade corporativa.

A empresa considera a mobilidade corporativa como elemento estratégico na escolha do local e layout da instalação de sua sede, dos demais espaços de trabalho e do ambiente de alocação dos empregados.

MOB 1.5.2

MOB 1.5.3

A empresa vincula sua imagem às práticas de mobilidade urbana sustentável.

A empresa reformulou seu modelo de negócio, buscando inserir nele os preceitos da mobilidade urbana sustentável.

A empresa identifica oportunidades e possíveis barreiras para a melhoria da mobilidade urbana, envolvendo seus empregados e reorganizando o traba-lho, de forma a impactar positivamen-te a mobilidade urbana.

Mobilidade corporativa é um tema estra-tégico para a empresa, fazendo parte de seus processos de decisão e motivando a criação de um plano de ação destinado à sua promoção e otimização.

A empresa pensa em mobilidade cor-porativa visando ao longo prazo e reformulou seu modelo de negócio in-corporando essa agenda à cultura or-ganizacional. Além disso, vinculou sua imagem à promoção da mobilidade ur-bana sustentável.

01

SIM NÃO

SIM NÃO

SIM NÃO

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU TRATATIVA INICIAL

MOB 1.1.1

MOB 1.1.2

A empresa, especialmente sua alta liderança, compreende que suas ações po-dem impactar a mobilidade urbana de sua região.

A empresa reconhece a importância de se comprometer com a promoção da mo-bilidade de seus empregados.

A empresa reconhece a importância de se comprometer com a promoção de boas práticas de mobilidade corpora-tiva.

SIM NÃO

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDIMENTOS E SISTEMAS DE GESTÃO

MOB 1.3.1 A empresa avalia riscos estratégicos, operacionais, financeiros ou regulatórios re-lacionados aos impactos de curto e médio prazo decorrentes das ações de mobili-dade corporativa.

MOB 1.3.2 A empresa gerencia os riscos relacionados aos impactos de curto, médio e longo prazo envolvendo ações de mobilidade corporativa.

A empresa avalia e gerencia riscos de cur-to e médio prazo relacionados à mobili-dade corporativa.

SIM NÃO

A empresa tem uma prática que não está contemplada nestas questões binárias que justifica a escolha do estágio? Em caso positivo, descrever:

A empresa não se identifica em nenhum estágio.

Este indicador não tem aplicação na empresa. Justificar:

MOB

19

DIMENSÃO

GOVERNANÇA E GESTÃO

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima20

MOB 02GESTÃO DA MOBILIDADE CORPORATIVA

A gestão da mobilidade corporativa pressupõe a criação de um comitê gestor que implemente, monitore e avalie as medidas presentes no plano de mobilidade corporativa. Este indicador busca avaliar a evolução na gestão, além de identificar as formas de gerenciamento das ações nos processos internos, fixando metas e controles com o objetivo de concretizar os itens previstos pelo plano.

MOB 03GESTÃO DOS RESULTADOS ECONÔMICOS RELACIONADOS À MOBILIDADE

O desempenho operacional da organização está relacionado com suas despesas e receita. Ações de mobilidade corporativa podem beneficiar essas duas esferas , minimizando custos e prop orcionando ganho de capital. Este indicador busca identificar o entendimento da empresa acerca das oportunidades financeiras proporcionadas pelas atividades de mobilidade corporativa.

TEM

ASU

BTE

MA

IND

ICA

DO

R

GOVERNANÇA ORGANIZACIONAL

Trata-se de temas que orientam a empresa a estruturar sua gestão, de modo alinhado à responsabilidade social empresarial e à sustentabilidade, e abrangem desde a proposição e implementação de políticas até sua integração com os processos de gestão.

GOVERNANÇA E CONDUTA

São os principais norteadores de uma organização, pois direcionam a atenção de todos – empregados, fornecedores, clientes, acionistas e outras partes interessadas – aos objetivos comuns da empresa e sua responsabilidade com a sociedade.

TEM

ASU

BTE

MA

IND

ICA

DO

R

PRÁTICAS DE OPERAÇÃO E GESTÃO

A sociedade civil acompanha cada vez mais de perto as práticas de operação e gestão de empresas em suas áreas de influência. Tal atitude expressa um sentimento de corresponsabilidade que esse segmento da sociedade – constituído por organizações não governamentais, entidades e instituições – possui em relação a esses processos.

ENVOLVIMENTO POLÍTICO RESPONSÁVEL

As empresas e o governo sempre mantiveram um vínculo forte, o qual alimentou e continua alimentando seu relacionamento.No entanto, a cada dia que passa, ocorrem fatos, acontecimentos, que despertam na sociedade a necessidade de conhecer de perto a trama que esse envolvimento recíproco produz. E a estratégia que a sociedade encontrou para tanto foi analisar seus componentes – fio por fio –, conferindo-lhe transparência, pois acredita que assim se torna possível alcançar e expor a dinâmica de interesses que a alimenta.

MOB 04LIDERANÇA POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADES PARA A MOBILIDADE URBANA

Para que as políticas de mobilidade corporativa tenham aplicabilidade e funcionalidade, devem ser considerados os fatores externos que influenciam a atuação da gestão de mobilidade. Um exemplo disso são as obrigações legais previstas na legis-lação nacional, estadual e municipal sobre o tema da mobilidade urbana. Ainda, a disseminação das políticas de mobilidade corporativa que promovam a mobilidade urbana sustentável só será realizada por meio da divulgação contínua e crescente dos conceitos e das boas práticas empresariais. Este indicador busca identificar qual conduta a empresa toma para divulgar suas iniciativas internas e externas a favor da mobilidade, como internaliza as normativas vigentes e de que maneira influencia as regulamentações a respeito da mobilidade urbana sustentável.

Dimensão Governança e Gestão

21

Governança e gestão > Governança organizacional > Governança e conduta 02MOBGestão da Mobilidade Corporativa

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU TRATATIVA INICIAL

MOB 2.1.1 O departamento de gestão de pessoas da empresa tem informações sobre o local de residência e a forma de deslocamento dos empregados.

A empresa tem informações sobre o lo-cal de residência e a forma de desloca-mento de seus empregados.

SIM NÃO

ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E PRÁTICAS

MOB 2.2.1 A empresa orienta os novos empregados sobre suas práticas de mobilidade corpo-rativa.

MOB 2.2.2 A empresa realiza pesquisas sobre a forma de deslocamento de seus empregados.

MOB 2.2.3 A empresa realiza campanhas internas pontuais que buscam informar seus empre-gados sobre os meios sustentáveis de deslocamento.

A empresa orienta novos empregados sobre suas práticas de mobilidade cor-porativa e conhece a forma de deslo-camento dos empregados. Além disso, realiza campanhas pontuais sobre meios sustentáveis de deslocamento.

SIM NÃO

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDIMENTOS E SISTEMAS DE GESTÃO

MOB 2.3.1 A empresa tem um plano de mobilidade corporativa.

MOB 2.3.2 A empresa desenvolve periodicamente campanhas internas para a promoção da mobilidade urbana sustentável.

MOB 2.3.3 A promoção da mobilidade é integrada aos programas de capacitação da empresa.

MOB 2.3.4 A empresa dispõe de uma pessoa, uma área ou um comitê específico responsável por coordenar o incentivo à mobilidade corporativa.

MOB 2.3.5 A empresa orienta periodicamente seus fornecedores e distribuidores a adotarem práticas de mobilidade urbana sustentável.

MOB 2.3.6 A empresa utiliza os dados coletados na pesquisa interna para gerar informações, mapas e indicadores de mobilidade de seus empregados.

MOB 2.3.7 A empresa dispõe de um responsável pelo envolvimento com o poder público e mantém controle (registros) de suas participações no desenvolvimento de políti-cas vinculadas à mobilidade urbana sustentável.

MOB 2.3.8 A empresa sistematiza e mede o desempenho dos processos para elaborar diretri-zes e políticas de mobilidade sustentável.

A empresa tem um plano de mobilidade corporativa coordenado por uma pes-soa, uma área ou um comitê específico. O documento considera também o en-gajamento de fornecedores e distribui-dores. Além disso, mede o desempenho dos processos para orientar as políticas de mobilidade sustentável.

SIM NÃO

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

MOB 2.4.1 A empresa mede a eficiência dos procedimentos adotados e implementa as medi-das ISO 9.000-9.004³ .

MOB 2.4.2 O plano de mobilidade corporativa da empresa tem metas e estratégias de longo prazo.

MOB 2.4.3 A pessoa, a área ou o comitê específico responsável pelo plano de mobilidade cor-porativa atua de forma integrada com as demais áreas da empresa, propondo no-vas ações de mobilidade.

MOB 2.4.4 A empresa prioriza investimentos em espaços publicitários vinculados ao trans-porte público e modos não motorizados de transporte.

MOB 2.4.5 A empresa orienta individualmente, seus fornecedores e distribuidores sobre as melhores práticas de mobilidade urbana sustentável relacionadas ao seu negócio.

O plano de mobilidade corporativa da empresa contém metas de longo pra-zo acompanhadas por uma pessoa, uma área ou um comitê específico que atua de forma integrada às demais áreas, pro-pondo novas ações e direcionando inves-timentos. Para ampliar sua atuação na cadeia de suprimentos e logística, a or-ganização orienta seus fornecedores e distribuidores a adotar boas práticas de mobilidade a serem realizadas nas ativi-dades relacionadas ao negócio.

SIM NÃO

³ Grupo de normas teóricas que estabelecem, para organizações, modelos de gestão focados em qualidade.

A empresa tem uma prática que não está contemplada nestas questões binárias que justifica a escolha do estágio? Em caso positivo, descrever:

A empresa não se identifica em nenhum estágio.

Este indicador não tem aplicação na empresa. Justificar:

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima22

ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

MOB 2.5.2 A empresa induz sua cadeia de valor a adotar práticas em prol da mobilidade urba-na sustentável.

MOB 2.5.1 A mobilidade urbana sustentável é um dos fatores externos considerados na ges-tão da empresa, que a implementa de forma sistemática e continuada.

A empresa trata a mobilidade urbana sus-tentável em sua gestão de forma siste-mática e continuada induzindo a cadeia de valor a adotar suas boas práticas.

SIM NÃO

D.MOB.2.1 - Qual a periodicidade de publicação ou revisão do plano de mobilidade corporativa?

QUESTÃO DESCRITIVA

Governança e gestão > Governança organizacional > Governança e conduta 02MOBGestão da Mobilidade Corporativa

A empresa tem uma prática que não está contemplada nestas questões binárias que justifica a escolha do estágio? Em caso positivo, descrever:

A empresa não se identifica em nenhum estágio.

Este indicador não tem aplicação na empresa. Justificar:

Este indicador possui questões quantitativas.

23

Governança e gestão > Governança organizacional > Governança e conduta

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU TRATATIVA INICIAL

MOB 3.1.1 A empresa identifica o potencial de redução de custos e despesas operacionais ao aplicar boas práticas de mobilidade corporativa.

A empresa identifica o potencial de redução de custos e despesas opera-cionais ao aplicar boas práticas de mo-bilidade corporativa.

SIM NÃO

ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E PRÁTICAS

MOB 3.2.1 A empresa avalia o potencial de investimentos financeiros em mobilidade corpo-rativa com vistas a melhorar seus resultados.

A empresa avalia o potencial de inves-timentos financeiros em mobilidade corporativa com vistas a melhorar seus resultados.

SIM NÃO

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDIMENTOS E SISTEMAS DE GESTÃO

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

MOB 3.3.1 A empresa estrutura seus procedimentos e sistemas de gestão de acordo com as oportunidades de redução de gastos por meio da mobilidade corporativa.

MOB 3.4.1 A empresa obteve redução de gastos com a implantação de boas práticas de mobilidade corporativa.

MOB 3.3.2 A empresa se estrutura para ter ganho de receita com a promoção da mobilidade corporativa (por exemplo, a redução de custos com transporte e estacionamentos, ganhos de imagem e reputação, melhoria na produtividade e qualidade de vida, re-tenção de talentos, diminuição dos gastos com saúde, redução nas taxas de absen-teísmo e turnover).

MOB 3.4.2 A empresa identifica o diferencial de ganho de receita associado às práticas de mobilidade corporativas realizadas por meio de controles internos.

MOB 3.4.3 A empresa usa incentivos fiscais como forma de compensação pelos gastos atrelados à mobilidade (por exemplo, a redução do IPTU devido a melhorias no entorno e outros incentivos fiscais locais).

A empresa estrutura seus processos de gestão em busca da redução de custos e ganho de receita com a mobilidade cor-porativa.

A empresa tornou sua mobilidade cor-porativa mais eficiente, do ponto de vista dos investimentos, e consegue identificar ganho de receita graças às suas práticas ou obtém incentivos fis-cais para esse fim.

SIM NÃO

SIM

Gestão dos Resultados Econômicos relacionados à Mobilidade

ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

MOB 3.5.1 A empresa tem metas de redução de gastos baseadas nas práticas internas de mobilidade corporativa.

MOB 3.5.2 A empresa define metas de obtenção de receita a serem alcançadas com a adoção de boas práticas de mobilidade corporativa.

MOB 3.5.3 A empresa influencia, acompanha ou monitora a criação de políticas de in-centivos fiscais vinculadas à mobilidade urbana sustentável, previstas pelo artigo 17 da Política Nacional de Mobilidade Urbana.

MOB 3.5.4 A empresa reinveste os ganhos relacionados à mobilidade corporativa na im-plantação de novas práticas para melhoria da mobilidade urbana sustentável.

A empresa estabelece metas financei-ras associadas às suas práticas de mo-bilidade e influencia políticas públicas para mobilizar recursos à implementa-ção da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587/2012).

SIM NÃO N/A

NÃO N/A

03MOB

D.MOB.3.1 - Quais incentivos fiscais a empresa obteve da administração pública devido à sua atuação na melhoria da mobilidade urbana? Por exem-plo, investimento na infraestrutura do entorno das instalações de trabalho (calçada, iluminação etc.).

QUESTÃO DESCRITIVA

A empresa tem uma prática que não está contemplada nestas questões binárias que justifica a escolha do estágio? Em caso positivo, descrever:

A empresa não se identifica em nenhum estágio.

Este indicador não tem aplicação na empresa. Justificar:

Este indicador possui questões quantitativas.

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima24

Governança e gestão > Práticas de Operação e Gestão > Envolvimento Político Responsável 04MOBLiderança Política e Desenvolvimento de Capacidades para a Mobilidade Urbana

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU TRATATIVA INICIAL

MOB 4.1.1

MOB 4.1.2

A empresa conhece a legislação e entende os impactos (positivos e negativos) da mobilidade urbana em seu funcionamento.

A empresa participa de grupos de debates que tratam de temas relacionados à mo-bilidade urbana sustentável.

A empresa conhece a legislação sobre mobilidade urbana e entende os impac-tos em seu negócio.

SIM NÃO

ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E PRÁTICAS

MOB 4.2.1 A empresa participa e colabora com organismos públicos ou privados para cons-truir diretrizes e políticas de melhoria da mobilidade urbana.

MOB 4.2.2 A empresa apresenta aos empregados e à sua cadeia de valor os benefícios da im-plantação de projetos de mobilidade.

A empresa colabora com organismos pú-blicos ou privados para construir diretri-zes e políticas de melhoria da mobilidade urbana e busca engajar seus empregados e sua cadeia de valor.

SIM NÃO

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDIMENTOS E SISTEMAS DE GESTÃO

MOB 4.3.1 A empresa apoia a sociedade civil em atividades que promovem a disseminação de práticas de mobilidade urbana sustentável.

MOB 4.3.2 A empresa realiza encontros periódicos com empregados, visando debater temas de mobilidade urbana sustentável, com vistas a promover o engajamento para além das práticas de mobilidade corporativa.

MOB 4.3.3 A empresa participa ativamente de fóruns multistakeholders para exercer influên-cia em políticas públicas que beneficiam a mobilidade urbana sustentável.

A empresa apoia a sociedade civil na dis-seminação de práticas de mobilidade ur-bana sustentável.

SIM NÃO

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

MOB 4.4.1 A empresa mede os impactos positivos e negativos da implantação da legislação de mobilidade nos âmbitos federal, estadual e municipal.

MOB 4.4.1.1 A empresa estabelece uma relação com as unidades público-administra-tivas para enviar um feedback sobre os impactos mapeados.

MOB 4.4.2 A empresa capacita seus empregados e representantes para atuar de forma res-ponsável no envolvimento e desenvolvimento de políticas públicas e sobre como lidar com conflitos de interesses na relação com agentes públicos da área de mobi-lidade urbana sustentável.

MOB 4.4.3 A empresa desenvolve campanhas sociais voltadas para os públicos externo e in-terno a fim de estimular as potencialidades dos deslocamentos urbanos susten-táveis (por exemplo, Semana da Mobilidade, Dia Mundial sem Carro e outras ações mais estruturadas).

A empresa mede os impactos relacio-nados à implantação da legislação de mobilidade urbana, capacita seus em-pregados diante da relação com o poder público e desenvolve campanhas para o público externo com o intuito de promo-ver ações de sustentabilidade nos deslo-camentos urbanos.

SIM NÃO

ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

MOB 4.5.2 A empresa influencia o mercado, transmitindo suas experiências com práticas de mobilidade urbana sustentável.

MOB 4.5.3 A empresa é vista como liderança por deter as experiências necessárias à melhoria e ao aprimoramento da atual legislação de mobilidade urbana sustentável.

MOB 4.5.4 A empresa advoga por políticas públicas e procedimentos de potencialização das ações de mobilidade urbana sustentável (por exemplo, participa de consultas e au-diências públicas e acompanha o Plano de Metas dos municípios onde atua).

MOB 4.5.1 A empresa dissemina na cadeia de valor os impactos positivos e os benefícios das ações de mobilidade corporativa, a fim de minimizar os impactos negativos no ci-clo de vida de seus produtos e serviços.

A empresa atua em sua cadeia de valor, gerando impactos positivos, transmitin-do suas boas práticas e advogando por políticas públicas de mobilidade urbana sustentável. Devido à sua atuação, é re-conhecida como liderança no tema.

SIM NÃO

D.MOB.4.1 - Detalhe suas práticas de advocacy em prol da mobilidade urbana sustentável.

QUESTÃO DESCRITIVA

A empresa tem uma prática que não está contemplada nestas questões binárias que justifica a escolha do estágio? Em caso positivo, descrever:

A empresa não se identifica em nenhum estágio.

Este indicador não tem aplicação na empresa. Justificar:

25

DIMENSÃO

SOCIAL

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima26

TEM

ATE

MA

SUB

TEM

ASU

BTE

MA

IND

ICA

DO

RIN

DIC

AD

OR

DIREITOS HUMANOS

O relacionamento das empresas com os consumidores tende a ser cada vez mais transparente. Ele se inicia no processo de comunicação liderado pela organização durante a admissão de seus empregados. Esse contato adquire, pouco a pouco, níveis maiores de complexidade como,por exemplo, quando surgem implicações decorrentes dos impactos causados pelo consumo de produtos e serviços.

PRÁTICAS DE TRABALHO

A geração de empregos e, igualmente, o pagamento de salários e de outras remunerações relacionados com sua execução são contribuições econômicas e sociais muito importantes de uma organização. O trabalho significativo e produtivo constitui elemento essencial para o desenvolvimento humano. Sua ausência constitui causa primordial de problemas sociais. Não é sem razão que as práticas trabalhistas causam grande impacto no que tange ao respeito ao estado de direito e ao senso de justiça presente na sociedade: práticas trabalhistas socialmente responsáveis são essenciais para a consolidação da Justiça, da estabilidade e da paz social. A importância do emprego para o desenvolvimento humano é universalmente aceita. Como empregadores, as organizações contribuem para um dos mais amplamente aceitos objetivos da sociedade, a saber, a melhoria do padrão de vida por meio de um emprego pleno e seguro e do trabalho digno.

AÇÕES AFIRMATIVAS

Conscientes da necessidade de orientar também o consumidor a respeito das implicações que o ato de consumir acarreta, as empresas buscam implementar estratégias que orientem o empregado sobre a necessidade de praticar o consumo consciente e sustentável.

RELAÇÕES DE TRABALHO

As relações de trabalho se vinculam às pessoas, principalmente o respeito aos empregados (próprios, terceiros, temporários ou parciais) e à legislação que os beneficia.

MOB 05EQUIDADE E ACESSIBILIDADE UNIVERSAL

A acessibilidade e as opções de transporte disponíveis são indicativos da qualidade de vida urbana. As populações sem acesso à infraestrutura adequada ou a meios de transporte eficientes são penalizadas com custos diretos e indiretos que as tornam menos competitivas em todas as instâncias. Este indicador tem o objetivo de mensurar o engajamento e as ações empresariais de equidade e acessibilidade universal no transporte.

MOB 06RACIONALIZAÇÃO DO USO DO AUTOMÓVEL

As ações de mobilidade corporativa podem ser realizadas em diversas frentes. Uma delas visa implementar medidas de promoção do uso racional do automóvel. Essas soluções buscam desestimular a utilização de transporte individual privado, além de propor alternativas mais sustentáveis para o deslocamento dos empregados. Este indicador verifica o nível de engajamento em políticas associadas à racionalização do uso do automóvel e programas por meio dos quais são executadas. Esse indicador deve ser utilizado com parcimônia diante da inclusão de pessoas com loco-moção reduzida (por exemplo, pessoa com deficiência) e de casos de empregados residentes a mais de 15 quilômetros de distância do local de trabalho.

MOB 07INCENTIVO AO USO DE TRANSPORTE NÃO MOTORIZADO

Outra frente de ação a ser trabalhada por empresas é o in-centivo a modos de transporte não motorizados, que podem se relacionar à criação de infraestrutura adequada na área interna e nos arredores das instalações de trabalho e à im-plementação de premiações a quem aderir a essas alternati-vas de deslocamento. O indicador, portanto, verifica o nível de engajamento e implementação dessas práticas.

MOB 08PROMOÇÃO DO USO DO TRANSPORTE PÚBLICO

Além da racionalização do uso do automóvel e do incentivo aos meios de locomoção não motorizados, a empresa pode agir em prol do transporte público coletivo. Assim, este in-dicador avalia a conduta empresarial no que tange a esse assunto.

Dimensão Social

27

TEM

ASU

BTE

MA

IND

ICA

DO

RPRÁTICAS DE TRABALHO

A geração de empregos e, igualmente, o pagamento de salários e de outras remunerações relacionados com sua execução são contribuições econômicas e sociais muito importantes de uma organização. O trabalho significativo e produtivo constitui elemento essencial para o desenvolvimento humano. Sua ausência constitui causa primordial de problemas sociais. Não é sem razão que as práticas trabalhistas causam grande impacto no que tange ao respeito ao estado de direito e ao senso de justiça presente na sociedade: práticas trabalhistas socialmente responsáveis são essenciais para a consolidação da Justiça, da estabilidade e da paz social. A importância do emprego para o desenvolvimento humano é universalmente aceita. Como empregadores, as organizações contribuem para um dos mais amplamente aceitos objetivos da sociedade, a saber, a melhoria do padrão de vida por meio de um emprego pleno e seguro e do trabalho digno.

SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO E QUALIDADE DE VIDA

A preocupação com a saúde , a segurança e a qualidade de vida é um tema presente e crescente nas empresas que buscam o bem-estar dos seus empregados e de seus familiares.

MOB 09FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO E MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA

As políticas de recursos humanos da empresa afetam a forma como os seus empregados se deslocam para o tra-balho e sua qualidade de vida. A flexibilização da jornada de trabalho pode reduzir o número de viagens ou dilui-las ao longo do dia, desafogando as vias urbanas nas horas de maior movimentação. Este indicador verifica o nível de en-gajamento para a implantação de políticas relacionadas à flexibilização da jornada de trabalho e o desenvolvimento de programas que melhorem a qualidade de vida dos em-pregados.

MOB 10IMPACTO DA MOBILIDADE URBANA NA SAÚDE INDIVIDUAL

A relação entre o modo de deslocamento diário e a saúde do indivíduo é direta: os índices de obesidade se associam às altas taxas de motorização, e os elevados índices de con-gestionamento, à fadiga e ao estresse. Além disso, afetam a capacidade produtiva dos empregados e impactam o dia a dia da organização. Este indicador busca identificar se a empresa promove e acompanha de forma permanente a qualidade de vida dos empregados, avaliando os níveis de estresse, fadiga e obesidade.

MOB 11PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO E MELHORIA DA SEGURANÇA PÚBLICA

Os acidentes de trânsito estão entre as dez maiores causas de mortes no mundo, sendo uma questão de saúde pública. Os mortos e feridos graves no trânsito são, em sua maioria, jovens, adultos e trabalhadores de organizações. Além dos custos para a sociedade, os acidentes geram perdas importantes de conhecimento técnico e mão de obra ao empresariado. Este indicador avalia se a empresa coleta, analisa e mitiga os acidentes de trânsito nos quais seus empregados se envolvem no deslocamento para o trabalho.

Dimensão Social

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima28

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU TRATATIVA INICIAL

MOB 5.1.1 A empresa entende que tem a responsabilidade de minimizar a exclusão social (raça, gênero, pessoa com deficiência, condição econômica etc.) de emprega-dos com respeito ao acesso ao transporte coletivo e a meios não motorizados.

MOB 5.1.2 A empresa adequa suas instalações físicas para propiciar melhorias na microacessibilidade de seus empregados e visitantes (fornecedores, clientes e outros).

A empresa entende que tem a responsa-bilidade de minimizar a exclusão social e adequa suas instalações físicas para propiciar melhorias na microacessibili-dade de empregados e visitantes.

SIM NÃO

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDIMENTOS E SISTEMAS DE GESTÃO

MOB 5.3.1

MOB 5.3.2

MOB 5.3.3

A empresa cumpre a normativa NBR 9.050, referente à acessibilidade, e elabo-ra normativas e procedimentos internos que propiciam o aumento da acessi-bilidade universal.

Para mulheres as recém-chegadas de licença-maternidade, a empresa oferece um espaço para a retirada de leite materno, com vistas a reduzir o deslocamen-to de mulheres nessa condição.

A empresa tem políticas de transporte que priorizam o acesso à organização com equidade (por exemplo, vagas reservadas para grávidas e deficientes etc.).

A empresa cumpre as normas de acessi-bilidade e prioriza o acesso à organiza-ção com equidade.

SIM NÃO

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

MOB 5.4.1 A empresa mede a eficiência das medidas de mobilidade corporativa com o intui-to de reduzir as desigualdades resultantes da má qualidade do deslocamento.

MOB 5.4.2 Oferece instalações para o cuidado de crianças de 4 meses a 6 anos de idade, favorecendo o convívio com a família e, consequentemente, reduzindo deslo-camentos.

MOB 5.4.3 A empresa desenvolve pesquisas para medir a efetividade de suas medidas e processos internos.

MOB 5.4.4 A empresa atua na melhoria da sinalização auditiva, visual e tátil nas rotas de deslocamento dos empregados e nos arredores da organização.

A empresa desenvolve pesquisas, mede a efetividade das medidas na redução das desigualdades e atua para melhorar a si-nalização auditiva, visual e tátil nas ro-tas de deslocamento dos empregados.

SIM NÃO

SIM NÃO ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

MOB 5.5.1 A empresa é reconhecida como referência por suas ações e seus projetos con-tínuos em prol da minimização das desigualdades (raça, gênero, pessoa com deficiência, condição social etc.) nos deslocamentos (por exemplo, dá apoio adicional a empregados que residem longe das instalações de trabalho, en-tre outros benefícios).

MOB 5.5.2 A empresa, além de cumprir com legislações federais, estaduais e municipais no que se refere à acessibilidade (microacessibilidade), atua junto aos muni-cípios onde se situa para melhorar a macroacessibilidade de empregados e do transporte coletivo.

A empresa é reconhecida como referên-cia por suas ações, que minimIzam de-sigualdades no deslocamento e atua nos municípios onde está inserida para melhorar a macroacessibilidade de em-pregados.

Equidade e acessibilidade universal 05MOB

Social > Direitos humanos > Ações Afirmativas

ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E PRÁTICAS

MOB 5.2.1 A empresa implanta projetos a fim de minimizar as desigualdades na mobili-dade de seus empregados.

MOB 5.2.2 A empresa adequa sua estrutura física para facilitar o deslocamento de em-pregados com mobilidade reduzida.

MOB 5.2.3 A empresa dispõe de sinalização auditiva, visual e tátil na área interna da or-ganização e nos acessos.

A empresa implanta projetos e adequa sua estrutura física (área interna da or-ganização e acessos) para facilitar os deslocamentos de empregados com mobilidade reduzida.

SIM NÃO N/A

A empresa tem uma prática que não está contemplada nestas questões binárias que justifica a escolha do estágio? Em caso positivo, descrever:

A empresa não se identifica em nenhum estágio.

Este indicador não tem aplicação na empresa. Justificar:

Este indicador possui questões quantitativas.

29

SIM NÃO ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E PRÁTICAS

MOB 6.2.2

MOB 6.2.3

A empresa reserva às bicicletas vagas inicialmente pensadas para veículos.

A empresa estimula que seus visitantes não utilizem veículos motorizados particulares (por exemplo, não dispõe de vagas de estacionamento para vi-sitantes, deixa explícito nos convites de reuniões a recomendação do uso de transporte coletivo, entre outros).

MOB 6.2.1 A empresa incentiva a carona corporativa.Os visitantes da empresa são estimula-dos a não usar transporte individual. Há também programas para incentivar a ca-rona corporativa e dedicam-se algumas vagas de transporte individual ao esta-cionamento de bicicletas.

Racionalização do Uso do Automóvel 06MOB

Social > Práticas de Trabalho > Relações de Trabalho

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU TRATATIVA INICIAL

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDIMENTOS E SISTEMAS DE GESTÃO

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

MOB 6.1.1

MOB 6.3.1

MOB 6.4.1

A empresa desestimula o uso de automóvel ao não oferecer vagas de estacio-namento a todos os empregados que se deslocam com veículo particular.

A empresa tem um sistema de carona corporativa desenvolvido por terceiros ou por sua própria equipe.

A política de preço do uso das vagas desestimula o uso do automóvel (por exem-plo, não há desconto para funcionários em estacionamentos abertos ao públi-co geral ou há cobrança em estacionamentos exclusivos da empresa).

MOB 6.1.2

MOB 6.3.2

MOB 6.4.2

A prioridade de utilização das vagas disponibilizadas pela empresa é dada a empregados com locomoção reduzida (por exemplo, pessoas com deficiência, gestantes e outros) e empregados que residem a mais de 15 quilômetros de distância do local de trabalho.

A empresa não tem vagas de estacionamento veicular reservadas ao corpo di-retivo.

As linhas de ônibus fretado são frequentemente replanejadas em vista de sua taxa de ocupação.

MOB 6.1.3

MOB 6.3.4

MOB 6.4.4

MOB 6.3.5

MOB 6.4.5

MOB 6.3.6

MOB 6.3.3

MOB 6.4.3

A empresa oferece ônibus fretado aos empregados.

A empresa monitora a taxa de ocupação dos ônibus fretados oferecidos aos empregados.

Em casos de impossibilidade de uso da carona corporativa ou do ônibus freta-do, a empresa garante a volta para a casa dos empregados que usufruem des-ses dois sistemas (por exemplo, oferece vale-táxi e transporte por van, busca outros empregados para dar carona etc.).

A empresa fornece conta corporativa em aplicativos de solicitação de viagens ou descontos aos empregados que utilizam esse tipo de serviço.

A empresa propõe alternativas para a redução das vagas de estacionamento.

A empresa não dispõe de carros corporativos (com uso não operacional) para empregados (utilizados, por exemplo, na ida a reuniões, no translado do ae-roporto etc.).

A empresa reserva vagas de estacionamento a veículos que transportam duas ou mais pessoas.

A empresa acompanha e avalia o uso das caronas corporativas, com a inten-ção de ampliar a adesão ao programa.

A empresa estabelece prioridades ao oferecer vagas de estacionamento aos empregados, utilizando critérios de acessibilidade e distância entre o local de trabalho e a residência. Além disso, proporciona alternativas ao transpor-te individual.

A empresa tem seu próprio sistema de caronas corporativas e dá prioridade à concessão de vagas de estacionamento aos empregados que oferecem carona. O incentivo à racionalização do uso do automóvel atinge também o corpo di-retivo, que não tem vagas reservadas. Além disso, a empresa estabelece par-cerias com aplicativos de viagens e não dispõe de frota de automóveis própria.

Em casos de impossibilidade de uso da carona corporativa ou do ônibus fre-tado, a empresa se preocupa e res-ponsabiliza-se pelo retorno seguro de empregados que usufruem desses dois sistemas. No mais, faz a gestão de am-bos, buscando expandi-los e torná-los mais eficientes e abrangentes. Também propõe alternativas de desestímulo ao transporte individual ao gerir as vagas de estacionamento.

SIM

SIM

SIM

NÃO N/A

NÃO N/A

NÃO N/A

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima30

SIM NÃO ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

MOB 6.5.1

MOB 6.5.2

A empresa dá algum tipo de incentivo aos empregados que participam do grupo de carona corporativa (por exemplo, folgas, acesso a produtos ou pre-miações).

A empresa dá algum tipo de incentivo aos empregados que não se deslocam com automóvel particular (por exemplo, folgas, acesso a produtos ou pre-miações).

A empresa dá incentivos aos emprega-dos que utilizam carona corporativa e aos que não se deslocam com automó-vel particular.

Racionalização do Uso do Automóvel 06MOB

Social > Práticas de Trabalho > Relações de Trabalho

A empresa tem uma prática que não está contemplada nestas questões binárias que justifica a escolha do estágio? Em caso positivo, descrever:

A empresa não se identifica em nenhum estágio.

Este indicador não tem aplicação na empresa. Justificar:

Este indicador possui questões quantitativas.

31

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU TRATATIVA INICIAL

MOB 7.1.1 A empresa entende a importância de disponibilizar infraestrutura adequada para o uso de transportes não motorizados.

MOB 7.1.2 A empresa preocupa-se com a condição dos pavimentos das calçadas no terreno de sua jurisdição.

A empresa entende a importância de proporcionar infraestrutura adequada para o uso de transportes não motori-zados e preocupa-se com a qualidade das calçadas de seu entorno.

SIM NÃO

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

MOB 7.4.1 A empresa melhora seu entorno com a criação de bons espaços de permanên-cia e circulação qualificados (por exemplo, investe em arborização e mobiliário urbano), indo além das questões de segurança e proporcionando o bem-estar.

MOB 7.4.2 As vagas para o estacionamento de bicicletas dentro da empresa estão de acordo com a demanda de usuários e situam-se em locais de fácil acesso.

MOB 7.4.3 A empresa disponibiliza, via folha de pagamentos, o financiamento para aqui-sição de bicicletas e equipamentos correlatos.

MOB 7.4.4 No caso de inviabilidade de caminhar ou andar de bicicleta (por exemplo, dian-te de enchentes e outros eventos climáticos extremos), a empresa prevê a ga-rantia de transporte alternativo e seguro para a residência do empregado.

A localização da empresa foi pensada para facilitar os deslocamentos ativos. A empresa melhora seu entorno e cria es-paços públicos de qualidade. Além dis-so, dá incentivos aos empregados que optam por modos ativos de mobilida-de, como o financiamento para a aquisi-ção de bicicletas e a garantia do retorno seguro à residência.

SIM NÃO

Incentivo ao Uso de Transportenão Motorizado

Social > Práticas de Trabalho > Relações de Trabalho

ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E PRÁTICAS

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDIMENTOS E SISTEMAS DE GESTÃO

MOB 7.2.1

MOB 7.3.1

O acesso e a circulação de pedestres na área interna da empresa são separados do acesso de veículos.

A empresa já tomou iniciativas de construção e manutenção de travessias para acesso às instalações de trabalho, adequando-as à movimentação de pessoas (por exemplo, faixas de travessia de pedestres, semáforo para pedestres, re-baixamento de calçada e sinalização vertical, entre outras condutas).

MOB 7.2.2

MOB 7.3.2

A empresa fornece informações de rotas ideais e mapas para os deslocamentos a pé ou de bicicleta no trajeto casa-trabalho-casa.

A empresa firma parcerias com serviços próximos (por exemplo, bancos, far-mácias, academias, restaurantes, consultórios médicos, padarias etc.) que estejam a distâncias propícias ao trajeto a pé ou de bicicleta, facilitando o acesso dos empregados a esses serviços por meio de modos não motorizados de transporte.

MOB 7.2.3

MOB 7.2.4

MOB 7.2.5

MOB 7.3.3

MOB 7.3.4

MOB 7.3.5

A circulação interna da empresa privilegia o deslocamento de modos não mo-torizados e não incentiva os modos motorizados.

A empresa conta com vestiários disponíveis aos empregados que vão para o trabalho a pé ou de bicicleta.

A empresa disponibiliza um bicicletário aos empregados que vão para o traba-lho de bicicleta.

A empresa realiza programas de caminhada e passeios ciclísticos para estimu-lar a locomoção a pé ou de bicicleta.

A empresa disponibiliza bicicletas para os deslocamentos dos seus empregados.

A empresa capacita seus motoristas a respeito dos direitos do pedestre e ciclista.

A empresa oferece infraestrutura míni-ma e condições aos empregados para se deslocarem a pé ou de bicicleta, e for-nece informações sobre rotas de aces-so. Também privilegia os pedestres no acesso e na circulação interna, separan-do-os dos veículos.

A empresa investe em melhorias no acesso e realiza parcerias com o co-mércio local, incentivando os empre-gados a acessá-lo por modos ativos de mobilidade. Além disso, incentiva ca-minhadas e passeios ciclísticos, e cons-cientiza os motoristas a respeito dos direitos do pedestre e ciclista, de modo a estimular um ambiente favorável às boas práticas.

SIM

SIM

NÃO

NÃO N/A

07MOB

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima32

07MOB

ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

MOB 7.5.1 A empresa planeja a localização de suas sedes considerando a mobilidade ati-va (por exemplo, se está próxima a comércios e serviços).

MOB 7.5.2 Em caso de fornecer o sistema de ônibus fretado, os veículos têm hack para carregar bicicletas.

MOB 7.5.3

MOB 7.5.4

MOB 7.5.5

A empresa premia seus empregados que caminham ou usam bicicleta todos os dias para ir ao trabalho (por exemplo, folgas, acesso a produtos da empre-sa, premiações etc.).

A empresa atua junto ao poder público em favor da implantação de paraciclos em suas imediações para os empregados e a comunidade.

A empresa foi premiada por dar incentivos ao transporte não motorizado (por exemplo, o selo Empresa Amiga da Bicicleta).

A empresa planeja a instalação de suas sedes considerando a mobilidade ativa. Seus sistemas de mobilidade corporati-va favorecem o uso de bicicletas. Além disso, atua junto ao poder público para implementar paraciclos em suas imedia-ções, que beneficiam não só seus empre-gados mas também a comunidade.

SIM NÃO N/A

Incentivo ao Uso de Transportenão Motorizado

Social > Práticas de Trabalho > Relações de Trabalho

A empresa tem uma prática que não está contemplada nestas questões binárias que justifica a escolha do estágio? Em caso positivo, descrever:

A empresa não se identifica em nenhum estágio.

Este indicador não tem aplicação na empresa. Justificar:

Este indicador possui questões quantitativas.

33

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU TRATATIVA INICIAL

MOB 8.1.1 A empresa concede vale-transporte aos empregados.

MOB 8.1.2 Existe um ponto de embarque e desembarque de transporte coletivo a até 500 metros da sede da empresa.

A empresa concede vale-transporte aos empregados e conta com um ponto de transporte coletivo com distância má-xima de 500 metros da sede.

SIM NÃO

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDIMENTOS E SISTEMAS DE GESTÃO

MOB 8.3.1

MOB 8.3.2

A empresa monitora o tempo de deslocamento no transporte coletivo para o acesso ao local de trabalho.

A empresa monitora o número de empregados usuários de transporte coletivo que solicitam ou não o vale-transporte.

A empresa monitora o tempo de desloca-mento e o número de empregados usuá-rios de transporte coletivo.

SIM NÃO

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

MOB 8.4.1 A empresa articulou com o poder público para instalar um ponto de embarque e desembarque próximo aos seus prédios e sede.

MOB 8.4.2 A empresa atua junto aos órgãos competentes para suprir as demandas de transporte coletivo dos seus empregados.

MOB 8.4.3 A empresa atua junto aos órgãos competentes para atender às demandas de transporte coletivo de seus empregados com algum tipo de deficiência (pes-soa com deficiência) ou mobilidade reduzida.

MOB 8.4.4

MOB 8.4.5

A empresa oferece horário alternativo de entrada ou saída para os emprega-dos que utilizam transporte coletivo.

A empresa arca com toda a despesa de vale-transporte, isentando seus em-pregados da participação financeira (que é prevista na lei) como forma de in-centivo ao uso de transporte público.

A empresa atua junto ao poder públi-co para suprir as demandas relativas ao transporte coletivo dos seus em-pregados e incentiva seu uso, alteran-do os horários de jornada de trabalho e cobrindo toda a despesa com vale--transporte, sem haver contrapartida financeira do empregado.

ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

MOB 8.5.1 A empresa disponibiliza transporte aos empregados até os terminais de transporte coletivo, no caso de a sede ser distante dos centros urbanos ou de não existir linhas que atendem à demanda de seus empregados.

MOB 8.5.2

MOB 8.5.3

MOB 8.5.4

A empresa disponibiliza transporte aos seus empregados com algum tipo de deficiência (pessoa com deficiência) ou mobilidade reduzida, garantindo o deslocamento seguro no trajeto de ida e volta para casa.

A empresa atua junto aos órgãos competentes para aumentar a qualidade do transporte coletivo, assim como ampliar a disponibilidade e o acesso.

A empresa atua junto aos órgãos competentes para estimular a comunidade a usar transporte público.

A empresa atua junto aos órgãos compe-tentes a fim de beneficiar o transporte coletivo (para seus empregados e a co-munidade), além de estimular seu uso.

Promoção do Uso do Transporte Público 08MOB

Social > Práticas de Trabalho > Relações de Trabalho

ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E PRÁTICAS

MOB 8.2.1 A empresa promove campanhas para o uso de transporte coletivo.

MOB 8.2.2 A empresa apresenta aos empregados, de forma personalizada, as rotas dis-poníveis para chegar ao trabalho via transporte coletivo.

MOB 8.2.3 A empresa tem empregados com algum tipo de deficiência ou mobilidade re-duzida que utilizam transporte público.

A empresa promove campanhas e seus empregados recebem orientações per-sonalizadas sobre as linhas de trans-porte coletivo disponíveis para o seu trajeto, como forma de incentivar o uso. Além disso, a empresa conhece seus em-pregados que têm mobilidade reduzida e utilizam transporte coletivo.

SIM

SIM

SIM

NÃO

NÃO N/A

NÃO N/A

A empresa tem uma prática que não está contemplada nestas questões binárias que justifica a escolha do estágio? Em caso positivo, descrever:

A empresa não se identifica em nenhum estágio.

Este indicador não tem aplicação na empresa. Justificar:

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima34

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU TRATATIVA INICIAL

MOB 9.1.1 A empresa permite compensar os atrasos decorrentes de externalidades asso-ciadas ao transporte.

A empresa permite compensar os atra-sos decorrentes de externalidades as-sociadas ao transporte.

SIM NÃO

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDIMENTOS E SISTEMAS DE GESTÃO

MOB 9.3.1

MOB 9.3.2

MOB 9.3.3

A empresa tem programas de teletrabalho (home office), permitindo ao empre-gado trabalhar em casa em alguns dias da semana ou do mês com atividades que podem ser executadas a distância.

A empresa possibilita a ampliação da jornada de trabalho diária (banco de ho-ras) para proporcionar folgas durante a semana, respeitando o limite máximo da jornada diária, de acordo com a legislação trabalhista vigente.

A empresa oferece horários diferenciados de início e fim de jornada às áreas em que há a possibilidade de trabalhar a distância.

A empresa tem programas de teletra-balho e banco de horas para proporcio-nar folgas durante a semana e estipula horários diferenciados de início e fim de jornada aos setores em que há essa possibilidade.

SIM NÃO

SIM NÃO ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E PRÁTICAS

MOB 9.2.2

MOB 9.2.3

A empresa avalia suas atividades para identificar as áreas que permitem a fle-xibilidade do início e do fim da jornada.

A empresa avalia suas atividades para identificar as que permitem o trabalho a distância.

MOB 9.2.1 A empresa dispõe de jornada de trabalho flexível. A empresa avalia suas atividades para identificar as que permitem o trabalho a distância e a flexibilidade do início e do fim da jornada.

SIM NÃO ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

MOB 9.5.1

MOB 9.5.2

MOB 9.5.3

MOB 9.5.4

A empresa tem empregados com jornada cumprida totalmente em regime de teletrabalho (home office).

A empresa influencia sua cadeia de valor a adotar práticas de flexibilização da jornada de trabalho.

A empresa é reconhecida como um bom lugar para trabalhar, em vista de suas práticas de mobilidade (por exemplo, o ranking Great Place to Work).

A empresa reduziu a carga horária semanal de trabalho sem diminuir salários.

A empresa tem empregados com jor-nada exercida totalmente por teletra-balho, reduziu a carga horária semanal de trabalho, sem redução de salários. Além disso, influencia sua cadeia de va-lor a adotar práticas de flexibilização de jornada. Ainda, é reconhecida como um bom lugar para se trabalhar tendo em vista as práticas de mobilidade.

Flexibilização da Jornada de Trabalho e Melhoria da Qualidade de Vida 09MOB

Social > Práticas de Trabalho > Saúde e Segurança no Trabalho e Qualidade de Vida

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

MOB 9.4.1 Os empregados têm a liberdade de escolher os horários de início e fim da jor-nada de trabalho.

MOB 9.4.2 A empresa alia suas políticas de flexibilização da jornada de trabalho a outras ações de mobilidade urbana sustentável.

MOB 9.4.4

MOB 9.4.3

As práticas de mobilidade corporativa têm influenciado positivamente os re-sultados da pesquisa de clima organizacional feita com os empregados.

A empresa conhece os empregados que têm responsabilidades de cuidado na família e incentiva a adotarem horários flexíveis.

A empresa alia suas políticas de flexi-bilização da jornada a outras ações de mobilidade urbana sustentável. Além disso, conhece os empregados que têm responsabilidades familiares e incenti-va a adotarem horários flexíveis.

SIM NÃO N/A

A empresa tem uma prática que não está contemplada nestas questões binárias que justifica a escolha do estágio? Em caso positivo, descrever:

A empresa não se identifica em nenhum estágio.

Este indicador não tem aplicação na empresa. Justificar:

Este indicador possui questões quantitativas.

35

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU TRATATIVA INICIAL

MOB 10.1.1 A empresa realiza avaliações periódicas da saúde de seus empregados.

MOB 10.1.2 A empresa estimula os deslocamentos a pé ou de bicicleta como meio de aumentar o nível de atividade física e zelar pela saúde dos empregados.

A empresa acompanha a saúde de seus empregados periodicamente e estimu-la os deslocamentos ativos como forma de aumentar o nível de atividade física.

SIM NÃO

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDIMENTOS E SISTEMAS DE GESTÃO

MOB 10.3.1

MOB 10.3.2

MOB 10.3.3

A empresa estabelece parcerias com espaços voltados para a prática de ativi-dades físicas (por exemplo, academias, pistas de corrida e quadras de esportes) e incentiva seus empregados a fazerem atividades benéficas à saúde e adota-rem meios ativos de deslocamento.

A empresa patrocina a revitalização de praças e parques em seus arredores e de locais próximos ao trajeto diário dos seus empregados.

A empresa inclui em exames periódicos de avaliação da saúde dos empregados questões relacionadas à mobilidade, entendendo as ações de mobilidade cor-porativa como forma de melhorar a saúde (física e mental).

A empresa estabelece parcerias com es-paços especializados para a realização de atividades físicas pelos empregados. Para estimular os modos ativos de loco-moção, patrocina a revitalização de pra-ças e parques em suas imediações. Além disso, nos exames periódicos de saúde, recomenda aos funcionários soluções de mobilidade como maneira de melho-rar a saúde.

SIM NÃO

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

MOB 10.4.1 A empresa disponibiliza um espaço para os empregados realizarem ativida-des físicas (ciclofaixas de lazer, pista de caminhada etc.) fora do horário de ex-pediente.

MOB 10.4.2 A empresa mede os ganhos produzidos pelo aumento da atividade física de seus empregados (assiduidade, licenças médicas, horas reais trabalhadas por mês, etc.).

MOB 10.4.3 A empresa organiza ações, eventos e encontros para estimular a caminhada, cor-rida, e/ou atividades afins, estimulando o espírito de equipe dos empregados.

A empresa mede os ganhos produzidos pelo incentivo à atividade física de seus empregados e organiza atividades para inspirá-los a levar uma vida mais saudável.

SIM NÃO

SIM NÃO ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

MOB 10.5.1 A empresa promove e implementa ações em seu entorno que estimulam a ca-minhabilidade e o ciclismo urbano.

MOB 10.5.2 A empresa organiza ou patrocina ações, eventos e encontros para estimular a caminhada, corrida, e/ou atividades afins, com o intuito de melhorar a qua-lidade de vida da população local.

A empresa promove e implementa ações em seu entorno que estimulam a caminhabilidade e o ciclismo urbano, com o intuito de incidir positivamen-te na saúde e no bem-estar da popula-ção local.

ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E PRÁTICAS

MOB 10.2.1 A empresa realiza pesquisas para mensurar o nível de atividade física pratica-da pelos seus empregados.

A empresa realiza pesquisas para men-surar o nível de atividade física pratica-da pelos seus empregados.

SIM NÃO

Impacto da Mobilidade Urbana na Saúde Individual

Social > Práticas de Trabalho > Saúde e Segurança no Trabalho e Qualidade de Vida 10MOB

A empresa tem uma prática que não está contemplada nestas questões binárias que justifica a escolha do estágio? Em caso positivo, descrever:

A empresa não se identifica em nenhum estágio.

Este indicador não tem aplicação na empresa. Justificar:

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima36

SIM NÃO ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E PRÁTICAS

MOB 11.2.2 A empresa realiza campanhas para o público interno, com foco em segurança pública de mulheres e discriminação de gêneros (população LGBT+), ligadas à questão da mobilidade urbana.

MOB 11.2.1 A empresa realiza campanhas e palestras voltadas para o tema de segurança viária para seus empregados (por exemplo, aborda a temática do uso de capa-cete e do cinto de segurança, e do uso indevido do celular).

A empresa realiza campanhas e palestras voltadas para o tema de segurança viária para seus empregados

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU TRATATIVA INICIAL

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDIMENTOS E SISTEMAS DE GESTÃO

MOB 11.1.1

MOB 11.3.1

A empresa entende que é de sua responsabilidade os acidentes de trânsito em que seus empregados se envolvem na ida ou volta do trabalho, bem como nas atividades de operação, monitorando-os.

Com base nas estatísticas de acidentes de trânsito envolvendo seus empre-gados, a empresa implementa procedimentos para tornar os deslocamentos mais seguros.

MOB 11.1.2

MOB 11.3.2

A empresa avalia as medidas a serem executadas para mitigar os riscos relacio-nados a segurança pública no deslocamento dos seus empregados.

A empresa tem sistemas de monitoramento dos seus condutores, a fim de pre-venir acidentes.

MOB 11.3.4

MOB 11.3.5

MOB 11.3.6

MOB 11.3.7

MOB 11.3.3

A empresa controla a velocidade dos veículos de sua frota.

A empresa realiza periodicamente bafômetro com os empregados responsá-veis pela condução de veículos.

A empresa oferece um programa de prevenção e tratamento à dependência de álcool e drogas ilícitas.

A empresa melhora a segurança dos deslocamentos em sua área interna (por exemplo, melhoria da sinalização, faz monitoramento por vídeo, contrata se-gurança privada, tem alarme etc.).

A empresa tem um programa de reciclagem para empregados que recebem in-frações de trânsito em veículos corporativos.

A empresa monitora os acidentes de trânsito que envolvem seus emprega-dos e avalia medidas de mitigação dos riscos relacionados a segurança pública.

A empresa acompanha as estatísticas de acidentes de trânsito dos funcioná-rios e estabelece procedimentos para tornar os deslocamentos mais seguros.

SIM

SIM

NÃO

NÃO N/A

Prevenção de Acidentes de Trânsito e Melhoria da Segurança Pública

Social > Práticas de Trabalho > Saúde e Segurança no Trabalho e Qualidade de Vida

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

MOB 11.4.1 A empresa avalia suas instalações, identificando locais próximos com riscos de criminalidade, os quais oferecem perigo aos seus empregados e visitantes.

MOB 11.4.2 A empresa verifica a condição de segurança dos veículos de sua frota (presen-ça de freios ABS, airbag e resistência da estrutura, entre outros).

MOB 11.4.4

MOB 11.4.5

MOB 11.4.6

MOB 11.4.7

MOB 11.4.8

MOB 11.4.3

A empresa participa de associações comunitárias ou de conselhos da polícia comunitária.

A empresa monitora a segurança das calçadas e do entorno a fim de garantir a segurança dos seus empregados e da comunidade local (por exemplo, vigias, videomonitoramento ou rondas).

A empresa tem meta de zerar os acidentes de trânsito envolvendo seus em-pregados no deslocamento para o trabalho.

A empresa tem meta de zerar os acidentes com veículos de sua frota.

A empresa avalia o impacto urbanístico de suas operações e como suas ins-talações físicas afetam a segurança pública (por exemplo, reentrâncias na fachada que servem de esconderijo, muros altos que limitam visibilidade, a facilidade de passar do lado interno do edifício ou da casa para o externo da empresa, etc.).

A infraestrutura da empresa é planejada com vistas a garantir a segurança pú-blica do entorno (por exemplo, iluminação, qualidade das calçadas e ajardina-mento, entre outros).

A empresa avalia e monitora suas ins-talações e adequa sua infraestrutura para minimizar a criminalidade no en-torno. Além disso, participa de associa-ções comunitárias ou do conselho da polícia comunitária com o objetivo de identificar oportunidades de atuação conjunta. Também estabelece metas e procedimentos para eliminar os aciden-tes viários sob sua responsabilidade.

SIM NÃO N/A

37

11MOB

ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

MOB 11.5.1

MOB 11.5.2

MOB 11.5.3

MOB 11.5.4

A empresa possui programas de reinserção para empregados acidentados no deslocamento para atividades da empresa ou no trajeto casa-trabalho.

A empresa articula com órgãos de segurança pública, órgão gestor do trans-porte e organizações vizinhas que promovem a melhoria da segurança pú-blica nas imediações.

A empresa organiza, mantém e aprimora sua fachada e suas demais instala-ções com o objetivo de influenciar as edificações do entorno a manter o am-biente urbano limpo, seguro, agradável e aprazível.

A empresa estimula seus empregados e a comunidade do entorno a cuidar dos espaços públicos e conviver com a cidade (por exemplo, plantio de árvo-res e revitalização de praças, entre outros).

A empresa atua para melhorar o espa-ço público no qual suas instalações se situam, de modo a engajar os emprega-dos e a comunidade.

SIM NÃO N/A

A empresa tem uma prática que não está contemplada nestas questões binárias que justifica a escolha do estágio? Em caso positivo, descrever:

A empresa não se identifica em nenhum estágio.

Este indicador não tem aplicação na empresa. Justificar:

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima38

DIMENSÃO

AMBIENTAL

39

MOB 12EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NO TRANSPORTE DE PRODUTOS E SERVIÇOS

O setor de transportes é responsável por quase um quarto das emissões diretas de gases de efeito estufa nas últimas décadas. Essa taxa continua aumentando a uma velocidade maior do que nos outros setores relacio-nados à energia4. No ambiente urbano, o percentual de poluição atribuído a modos ineficientes de deslocamento é ainda maior. Este indicador busca verificar se o índice de emissões é considerado na escolha da frota de veículos e monitorado no uso cotidiano, e se integra as políticas de mobilidade urbana sustentável. Vale ressaltar que é aplicável somente às empresas que têm gestão de frota, própria ou alugada (leasing). As que não têm frota devem responder que o indicador não se aplica.

MOB 14EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM VIAGENS INSTITUCIONAIS

A busca pela eficiência energética é um importante meio de mitigar os impactos ambientais do deslocamento demandado em determinadas atividades corporativas, seja de cargas, seja de pessoas. A adoção de modos de transporte menos poluentes ou com maior otimização produtiva são exemplos de soluções para o aumento da eficiência energética do transporte. Este indicador considera o gasto energético do deslocamento dos empregados nas viagens corporativas, mas não considera as viagens pendulares (casa-trabalho-casa), somente as necessárias para o funcionamento da empresa (por exemplo, visita a clientes, ida a reuniões e encontros corporativos).

MOB 13PRODUÇÃO DE RUÍDOS NO TRANSPORTE

A poluição relativa aos transportes não trata somente da emissão de gases e materiais particulados mas também da poluição sonora produzida pelos motores veiculares. Este indicador analisa se a produção de ruído é considerada na escolha da frota de veículos e monitorada no uso cotidiano, e se integra as políticas de mobilidade urbana sustentável da empresa. Vale ressaltar que o indicador é aplicável somente às empresas que têm gestão de frota, própria ou alugada (leasing). As que não têm frota devem responder que o indicador não se aplica.

MOB 15EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA MOBILIDADE DAS OPERAÇÕES EMPRESARIAIS

Nem todas as viagens podem ser evitadas e, para algumas empresas, o transporte de mercadorias é essencial ao negócio. Algumas organizações, devido a seu ramo e sua posição estratégica em determinados mercados, têm o poder de influenciar as movimentações e o consumo energético da cadeia de valor. Este indicador avalia os mecanismos utilizados para reduzir o desperdício de energia na logística institucional, optando por formas mais eficientes de transporte. Além disso, mostra como as empresas enxergam seu papel de protagonismo na questão do consumo energético nas movimentações da sua cadeia de valor.

TEM

ASU

BTE

MA

IND

ICA

DO

RMEIO AMBIENTE

Atualmente, a sociedade enfrenta muitos desafios ambientais, entre os quais se incluem a escassez de recursos naturais, a emissão de poluentes, a mudança do clima, a destruição de habitats e a extinção de espécies, enfim, o colapso dos ecossiste-mas. Além disso, outro problema atual é a degradação decorrente da ocupação humana rural e urbana, ou seja, da antropização. À medida que a população mundial cresce e o consumo aumenta, essas transformações vêm se concretizando com intensidade, representando ameaças à segurança humana, à saúde e ao bem-estar da sociedade. Superar esses problemas que, como se sabe, interrelacionam-se em níveis local, regional e global, exige uma abordagem ampla, sistemática e coletiva.

GESTÃO E MONITORAMENTO DOS IMPACTOS SOBRE OS SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS E A BIODIVERSIDADE

O impacto da mudança do clima exercerá grande influência, em longo prazo, no desenvolvimento das empresas. Por esse mo-tivo, a sociedade necessita, cada vez mais, ter uma compreensão aprofundada desse tema.

Dimensão Ambiental

4 WORKING GROUP III OF INTERGOVERNMENTAL PANEL ON CLIMATE CHANGE (IPCC). Transport. In: IPCC. Climate change 2014: Mitigation of climate change.

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima40

Emissões de Gases de Efeito Estufa no Transporte de Produtos e Serviços

Ambiental > Meio Ambiente > Gestão e Monitoramento dos Impactos sobre os Serviços Ecossistêmicos e a Biodiversidade

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU TRATATIVA INICIAL

MOB 12.1.1 A empresa monitora o consumo e rendimento de combustível de seus veículos a fim de reduzir as emissões.

MOB 12.1.2

MOB 12.1.3

A empresa realiza a manutenção periódica dos veículos de sua frota conforme as determinações do fabricante, visando reduzir emissões.

A empresa acompanha o desenvolvimento de tecnologias de diminuição das emissões de poluentes dos veículos da frota.

A empresa monitora e faz manutenção periódica de sua frota com vistas a re-duzir as emissões de poluentes e gases de efeito estufa.

SIM NÃO

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDIMENTOS E SISTEMAS DE GESTÃO

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

MOB 12.3.1

MOB 12.4.1

MOB 12.3.2

MOB 12.4.2

MOB 12.3.3

MOB 12.4.3

MOB 12.4.4

MOB 12.4.5

A empresa tem programas de inspeção veicular, tendo em vista a redução de emissões.

A empresa tem programas de renovação da frota com o objetivo de reduzir emissões.

É uma política da empresa primar pela aquisição de veículos econômicos e me-nos poluentes na sua renovação da frota.

A empresa estabelece metas de redução das emissões (por exemplo, desenvol-ve iniciativas de substituição dos combustíveis utilizados por fontes limpas, busca eficiência no transporte etc.).

A empresa monitora a emissão de material particulado dos veículos da sua frota.

A empresa obteve alguma certificação relacionada à redução do impacto am-biental das emissões de sua frota (por exemplo, ISO 14.064).

A empresa tem programas de mitigação do impacto ambiental de sua frota vei-cular (por exemplo, o tratamento de resíduos de óleo dos veículos).

A empresa prima pela substituição do diesel por combustíveis menos poluen-tes (por exemplo, com baixa emissão de carbono).

A empresa tem programas de inspeção veicular e procura adquirir veículos eco-nômicos e menos poluentes, além de mo-nitorar a emissão de material particulado dos veículos da sua frota.

A empresa tem programas de renovação da frota e metas de redução das emis-sões recorrentes. Além disso, prima pela substituição do diesel por combustíveis menos poluentes. Desse modo, obteve alguma certificação relacionada à mini-mização do impacto ambiental das emis-sões de sua frota.

SIM NÃO

SIM NÃO

SIM NÃO ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E PRÁTICAS

MOB 12.2.2

MOB 12.2.3

MOB 12.2.4

A empresa controla a idade dos veículos da sua frota, pois entende que ela con-tribui com o aumento das emissões.

A empresa implanta tecnologias disponíveis no mercado para diminuir a emis-são de poluentes em veículos da sua frota (por exemplo, filtros no escapamen-to etc.).

A empresa treina seus empregados a fim de reduzir o consumo de combustível e estimular o uso eficiente da frota.

MOB 12.2.1 A empresa conhece suas fontes de emissões e seus impactos no ambiente.A empresa controla a vida útil dos veícu-los da sua frota e implanta tecnologias com o objetivo de reduzir emissões.

41

12MOB

ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

MOB 12.5.1 A empresa dá prioridade ao uso de veículos de emissão zero.

MOB 12.5.2

MOB 12.5.3

MOB 12.5.4

MOB 12.5.5

MOB 12.5.6

A empresa monitora as emissões de material particulado em toda a sua ca-deia produtiva.

A empresa prevê estações de carregamento para veículos elétricos de trans-porte coletivo (por exemplo, vans, ônibus fretados e caminhões).

A empresa é reconhecida pela excelência em redução das emissões, tornan-do-se referência em ações de benchmark.

A empresa não utiliza veículos a diesel em sua frota.

A empresa tem programas de compensação pelo impacto ambiental gerado (por exemplo, áreas de reflorestamento e apoio a tratamento de resíduos, entre outros).

A empresa é reconhecida pela excelên-cia em minimizar emissões de gases de efeito estufa, pois prioriza o uso de veí-culos de emissão zero e se prepara para a utilização de veículos elétricos, além de implementar programas de compen-sação pelo impacto ambiental gerado.

SIM NÃO N/A

D.MOB.12.1 - Descreva a prática pela qual sua empresa tem sido referência em ações de benchmark

QUESTÃO DESCRITIVA

A empresa tem uma prática que não está contemplada nestas questões binárias que justifica a escolha do estágio? Em caso positivo, descrever:

A empresa não se identifica em nenhum estágio.

Este indicador não tem aplicação na empresa. Justificar:

Este indicador possui questões quantitativas.

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima42

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU TRATATIVA INICIAL

MOB 13.1.1 A empresa realiza a manutenção periódica dos veículos de sua frota conforme as determinações do fabricante, buscando a minimização do ruído.

MOB 13.1.2 A empresa acompanha o desenvolvimento de tecnologias que podem reduzir os ruídos dos veículos de sua frota.

A empresa cumpre programas de ma-nutenção periódica e acompanha o de-senvolvimento de tecnologias para a minimização de ruídos, pois preocupa-se com seu impacto no ambiente.

SIM NÃO

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDIMENTOS E SISTEMAS DE GESTÃO

MOB 13.3.1

MOB 13.3.2

MOB 13.3.3

A empresa tem programas de inspeção veicular periódico a fim de diminuir o ruído produzido.

A empresa realiza a manutenção dos veículos com equipamentos que diminuem a produção de ruídos em longo prazo.

É política da empresa adquirir veículos econômicos e silenciosos.

A empresa tem programas de inspeção veicular, faz manutenção dos veículos com peças de qualidade e adquire veí-culos econômicos e silenciosos, além de monitorar as emissões de material par-ticulado da frota.

SIM NÃO

SIM NÃO ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E PRÁTICAS

MOB 13.2.2 A empresa implanta tecnologias disponíveis no mercado que reduzem os ruí-dos em veículos da sua frota.

MOB 13.2.1 A empresa controla a idade dos veículos de sua frota a fim de reduzir o ruído produzido.

A empresa controla a idade dos veícu-los de sua frota e implanta tecnologias disponíveis no mercado que reduzem os ruídos.

Ambiental > Meio Ambiente > Gestão e Monitoramento dos Impactos sobre os Serviços Ecossistêmicos e a Biodiversidade

Produção de Ruídos no Transporte

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

MOB 13.4.1

MOB 13.5.1

MOB 13.4.2

MOB 13.5.2

MOB 13.4.3

MOB 13.5.3

A empresa tem programas de renovação da frota com a intenção de amenizar os ruídos.

A empresa estabelece metas de redução de ruídos.

A empresa tem programas de mitigação do impacto dos ruídos (por exemplo, abafadores etc.).

A empresa tem programas de compensação pelo impacto ambiental decorren-te dos ruídos (por exemplo, o incentivo a pesquisas tecnológicas para criar no-vos veículos, entre outros).

A empresa obteve alguma certificação relacionada à redução do impacto am-biental causado por ruídos.

A empresa é reconhecida pela excelência em reduzir os ruídos produzidos no transporte, sendo referência em ações de benchmark.

A empresa desenvolve programas de ma-nutenção da frota e mitigação de impac-to dos ruídos tanto internamente quanto na cadeia de valor. Também obteve algu-ma certificação relacionada à minimiza-ção do impacto ambiental causado por ruídos.

A empresa estabelece metas de redu-ção dos ruídos e tem programas de com-pensação pelo impacto ambiental que gera, sendo reconhecida por sua exce-lência em minimizar os ruídos produzi-dos no transporte.

SIM NÃO

SIM NÃO

13MOB

A empresa tem uma prática que não está contemplada nestas questões binárias que justifica a escolha do estágio? Em caso positivo, descrever:

A empresa não se identifica em nenhum estágio.

Este indicador não tem aplicação na empresa. Justificar:

43

A empresa tem uma prática que não está contemplada nestas questões binárias que justifica a escolha do estágio? Em caso positivo, descrever:

A empresa não se identifica em nenhum estágio.

Este indicador não tem aplicação na empresa. Justificar:

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU TRATATIVA INICIAL

MOB 14.1.1 A empresa conhece suas áreas e atividades com maior volume de viagens insti-tucionais e deslocamento dos empregados.

A empresa conhece quais são suas ati-vidades com maior volume de desloca-mentos institucionais.

SIM NÃO

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDIMENTOS E SISTEMAS DE GESTÃO

MOB 14.3.1

MOB 14.3.2

A empresa tem infraestrutura para reuniões por teleconferência.

A empresa monitora e avalia o deslocamento de seus empregados em viagens e reuniões com vistas a diminuí-los.

A empresa tem infraestrutura de quali-dade para reuniões por teleconferência e monitora o deslocamento dos empre-gados, encontrando oportunidades e al-ternativas para diminuí-lo.

SIM NÃO

SIM NÃO ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E PRÁTICAS

MOB 14.2.2 A empresa utiliza tecnologias como aplicativos de mensagens, conferências e serviços a fim de reduzir as viagens institucionais.

MOB 14.2.1 A empresa estimula seus empregados a realizarem reuniões por teleconferência.Seus empregados são estimulados a realizar reuniões por teleconferência e utilizar tecnologias que reduzem as via-gens institucionais.

Ambiental > Meio Ambiente > Gestão e Monitoramento dos Impactos sobre os Serviços Ecossistêmicos e a Biodiversidade

Eficiência Energética em Viagens Institucionais

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

MOB 14.4.1

MOB 14.5.1

MOB 14.4.2

MOB 14.5.2

MOB 14.4.3

A empresa tem metas de redução de viagens institucionais.

Mais de 50% dos deslocamentos institucionais da empresa são por meios de transporte sustentáveis.

A empresa recomenda que os empregados evitem deslocamentos no horário de pico em viagens institucionais.

A empresa delimita sua área de atuação (representação comercial e distribui-ção, por exemplo) conforme a área geográfica, e não por cartela de clientes, pla-nejando, assim, seu atendimento.

A empresa acompanha as viagens institucionais e produz relatórios sobre os impac-tos ambientais gerados em trânsito (por exemplo, calcula a pegada de carbono).

A empresa acompanha as viagens insti-tucionais dos empregados e estabelece metas para reduzi-las. É política inter-na recomendar o deslocamento fora do horário de pico.

A empresa prioriza o deslocamento ins-titucional via modos sustentáveis e re-pensa a sua forma de atuação em vista da distribuição geográfica dos clientes.

SIM NÃO

SIM NÃO

14MOB

Múltipla MOB 14.1

Percentual de deslocamentos institucionais da empresa realizados por modos sustentáveis de transporte:

• De 0% a 20%

• De 21% a 40%

• De 41% a 60%

• De 61% a 80%

• De 81% a 100%

SIM NÃO

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima44

Ambiental > Meio Ambiente > Gestão e Monitoramento dos Impactos sobre os Serviços Ecossistêmicos e a Biodiversidade

Eficiência Energética na Mobilidade das Operações Empresariais

ESTÁGIO 1 CUMPRIMENTO E/OU TRATATIVA INICIAL

MOB 15.1.1 A empresa conhece o consumo energético na distribuição dos produtos e ser-viços.

MOB 15.1.2 A empresa conhece os diferentes tipos de modal de transporte disponíveis ao escolher a forma de deslocamento do produto ou da prestação de serviços.

A empresa conhece o consumo energé-tico na distribuição dos produtos e ser-viços, e também as potencialidades de cada modal de transporte.

SIM NÃO

ESTÁGIO 3 POLÍTICAS, PROCEDIMENTOS E SISTEMAS DE GESTÃO

MOB 15.3.1

MOB 15.3.2

MOB 15.3.3

MOB 15.3.4

MOB 15.3.5

A empresa dá preferência a produtores locais para minimizar as distâncias de transporte das suas matérias-primas.

A empresa tem um programa de acompanhamento da cadeia de logística e dis-tribuição, e desenvolve iniciativas para melhorar a eficiência energética no transporte.

A empresa monitora o desempenho energético nos transportes da sua cadeia de logística e distribuição.

A empresa incentiva sua cadeia de suprimentos a adotar práticas de redução do desperdício de energia e desenvolver soluções de transporte menos po-luentes.

A empresa incentiva seus parceiros da cadeia de logística e distribuição a criar programas voltados para a eficiência energética no transporte.

A empresa dá preferência a produtores locais para minimizar as distâncias de transporte das matérias-primas. Monito-ra sua cadeia de logística e distribuição, incentivando-a na adoção de práticas de eficiência energética nos transportes.

SIM NÃO

SIM NÃO ESTÁGIO 2 INICIATIVAS E PRÁTICAS

MOB 15.2.2

MOB 15.2.3

A empresa busca despachar suas entregas fora dos horários de pico de movi-mentação.

A empresa engaja-se com atores de sua cadeia de valor na promoção da efi-ciência energética no transporte de produtos e na prestação de serviços.

MOB 15.2.1 A empresa utiliza softwares que otimizam as rotas de distribuição logística.A empresa utiliza softwares que otimi-zam as rotas de distribuição logística, busca despachar suas entregas fora dos horários de pico e engaja-se com alguns atores da cadeia de valor na promoção de eficiência energética no transporte.

ESTÁGIO 4 EFICIÊNCIA

MOB 15.4.1

MOB 15.4.2

MOB 13.4.3

MOB 13.4.4

MOB 13.4.5

MOB 13.4.6

MOB 13.4.7

MOB 13.4.8

A empresa monitora o consumo energético em toda a cadeia de distribuição (da fábrica até o consumidor).

A empresa otimiza suas entregas e despacha as mercadorias somente quan-do a unidade de transporte está completa (um contêiner, um caminhão etc.).

A empresa utiliza sistemas logísticos com modais sustentáveis de transpor-te (por exemplo, faz entregas com bicicletas próprias ou terceirizadas etc.).

A empresa implementa práticas de inteligência logística com o objetivo de me-lhorar a eficiência no transporte (por exemplo, postos avançados de consolida-ção e distribuição de carga).

A empresa firma parcerias com outras organizações com vista a melhorar a efi-ciência energética dos transportes da sua organização.

A empresa dá prioridade à contratação de serviços de transporte que sejam emissão zero.

A empresa estabelece metas e indicadores de redução de consumo energético, os quais devem ser atendidos por sua cadeia de valor.

No processo de tomada de decisão, a empresa considera os impactos positivos e negativos do gasto energético no transporte.

A empresa utiliza práticas de inteligên-cia logística com o objetivo de melhorar a eficiência no transporte, monitorando toda a cadeia de distribuição. Além dis-so, realiza parcerias e dá prioridade aos serviços de transporte com emissão zero. Também define metas e indicadores a se-rem atendidos por sua cadeia de valor, e os considera nos processos de toma-da de decisão.

SIM NÃO

45

15MOB

A empresa tem uma prática que não está contemplada nestas questões binárias que justifica a escolha do estágio? Em caso positivo, descrever:

A empresa não se identifica em nenhum estágio.

Este indicador não tem aplicação na empresa. Justificar:

ESTÁGIO 5 PROTAGONISMO

MOB 15.5.2 A empresa faz parcerias com outras organizações a fim de melhorar a eficiência energética da cadeia de valor.

MOB 15.5.3 A empresa prioriza a eficiência energética independentemente do prazo e dos cus-tos de entrega do produto ou da prestação de serviços.

MOB 15.5.4

MOB 15.5.5

A empresa realiza parcerias estratégicas com a cadeia de valor para a redução do consumo energético do transporte.

A empresa é referência à sua cadeia de valor na economia de energia no transporte.

MOB 15.5.1 A empresa já desenvolveu práticas pela eficiência energética no transporte de seus produtos e de prestadores de serviços (por exemplo, design de veículos mais efi-cientes etc.).

A empresa inova em práticas pela eficiên-cia energética no transporte, firmando parcerias com outras organizações e a cadeia de valor, e sendo uma referência no tema. Além disso, prioriza a eficiência energética independentemente do pra-zo e dos custos de entrega do produto ou da prestação de serviços.

SIM NÃO

D.MOB.15.1 - Se sua empresa desenvolveu as práticas do estágio 5 – Protagonismo, descreva quais focam a inovação e eficiência energética no transporte de produtos e prestadores de serviços.

QUESTÃO DESCRITIVA

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima46

QUANTITATIVOS

47

GESTÃO DA MOBILIDADE CORPORATIVA

Q. MOB 2.1 - Percentual de empregados que se deslocam a pé para o traba-lho pelo menos três vezes por semana

%

Q. MOB 2.2 - Percentual de empregados que se deslocam de bicicleta para o trabalho pelo menos três vezes por semana

%

Q. MOB 2.3 - Percentual de empregados que utilizam transporte coletivo para o trabalho pelo menos três vezes por semana.

%

Q. MOB 2.4 - Total de empregados atingidos, no último ano, pelas campanhas internas sobre formas sustentáveis de deslocamento.

Nº de campanhas/ano

GESTÃO DOS RESULTADOS ECONÔMICOS RELACIONADOS À MOBILIDADE

Q. MOB 3.1 - Percentual de redução de custos com a adoção de práticas de mobilidade corporativa

%

Governança e Gestão

Governança Organizacional Governança e Conduta

MOB 02

MOB 03

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima48

EQUIDADE E ACESSIBILIDADE UNIVERSAL

Q.MOB 6.1 - Número de empregados que utilizam o ônibus fretado. Nº de empregados

Q.MOB 6.2 - Número de vagas de estacionamento reservadas a veículos que transportamduas ou mais pessoas.

Nº de vagas

Q.MOB 6.3 - Número de empregados beneficiados pelo sistema de carona corporativa Nº de empregados

MOB 05

MOB 06

MOB 09

MOB 07

Social

EQUIDADE E ACESSIBILIDADE UNIVERSAL

Q.MOB 5.1 - Número de empregados que utilizam as instalações da empresa destinadas ao cuidado de crianças de 4 meses a 6 anos de idade (creche).

Unidade

Q.MOB 5.2 - Percentual de mulheres recém-chegadas de licença-maternidade que utilizam o espaço para a retirada de leite materno (sala de amamentação).

%

FLEXIBILIZAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO E MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA

Q.MOB 9.1 - Percentual de empregados em regime de teletrabalho. %

Direitos Humanos Ações Afirmativas

Práticas de Trabalho Relações de Trabalho

Práticas de Trabalho Relações de Trabalho

INCENTIVO AO USO DE TRANSPORTE NÃO MOTORIZADO

Q.MOB 7.1 - Número de vagas no estacionamento destinadas às bicicletas. Unidades

Q.MOB 7.2 - Número de vagas nos bicicletários da empresa. Unidades

Q.MOB 7.3 - Número de bicicletas disponibilizadas aos empregados. Unidades

Q.MOB 7.4 - Total de empregados premiados por ir trabalhar a pé ou de bicicleta. Unidades

49

EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NO TRANSPORTE DE PRODUTOS E SERVIÇOS

Q.MOB 12.1 - Volume total de combustível de fontes renováveis consumido pela frota da empresa

Litros

Q.MOB 12.2 - Volume total de combustível de fontes não renováveis consu-mido pela frota da empresa

Litros

Q.MOB 12.3 - Volume total de combustível economizado Litros

Q.MOB 12.4 - Volume total de emissões de material particulado da frota veicular Toneladas

Q.MOB 12.5 - Volume total de emissões de CO2 da frota veicular Toneladas

Q.MOB 12.6 - Volume total de emissões de NOx da frota veicular Toneladas

Ambiental

Meio Ambiente Gestão e Monitoramento dos Impactos sobre os Serviços Ecossistêmicos e a Biodiversidade

MOB 12

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima50

OS DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA

NO BRASIL

51

De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), a frota de veículos no Brasil aumentou quase 200% entre 2001 e 2016. Até 2016, foram registrados cerca de 93 milhões de veículos no Brasil. O maior percentual de crescimento entre 2001 e 2016 foi na frota de motos, que cresceu mais de 400% no período. Um dado interessante é que, desde 2013, a produção de veículos vem apresen-tando quedas. Além disso, a segurança nas rodovias, entre outras questões, ainda é um desafio. Do total de 1,7 milhão de quilôme-tros de estradas, somente metade tem pavimento.

O mesmo levantamento indica que, em 2015, foram transportados 355 milhões de passageiros por mês nos ônibus urbanos. Esse es-tudo contemplou nove capitais brasileiras: Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salva-dor e São Paulo. De 2014 a 2015, o sistema urbano também apresentou declínio no número de passageiros. Diante das atividades desenvolvidas no ForumMobi, damos ênfase ao transporte feito principalmente por carros, motos e ônibus. Em vista desses dados, a ANTP afirmou que, entre 2004 e 2014, os deslocamentos no Brasil pelo modal bicicleta dobraram, saindo de 1,3 bilhão e indo para 2,6 bilhões. O modelo de deslocamento centrado nos carros representa desafios no âmbito da saúde, do bem-estar da população e do tráfego e dos deslocamentos nas principais cidades brasileiras.

Recentemente, a Rede Nossa São Paulo e as Cidades dos Sonhos lançaram a 11ª Pesquisa de Mobilidade Urbana, realizada em parce-ria com o Ibope, a qual revela a percepção das pessoas em relação ao trânsito e transporte público da cidade de São Paulo. O traba-lho mostra quedas em vários indicadores, que desde 2008 apresentavam melhoras. Além disso, o tempo médio dos deslocamentos chegou a quase três horas diárias. Dos resultados expressivos, mais de 60% da população entrevistada é contrária à privatização do bilhete único e mais de 50% aprova o aumento da velocidade máxima nas marginais.s

Recentemente, o Sistema de Estimativas de Gases de Efeito Estufa (Seeg) publicou dados atuais referentes às emissões de gases de efeito estufa no Brasil. Comparando com os números de 2015, as emissões aumentaram cerca de 9%, um total de 2,3 bilhões de tone-ladas de CO2. O setor de energia é responsável por quase 20% das emissões no território nacional, que, desde 1970, crescem. Nesse âmbito, os dois subsetores que mais contribuem para emissões são transporte (48%), indústria (15%), geração de eletricidade (13%) e produção de combustível (13%).

A poluição atmosférica é responsável pela morte de 3 milhões de pessoas, principalmente em função do uso dos transportes5. So-mente na região metropolitana de São Paulo, cerca de 90% da poluição provém das emissões de gases veiculares6 . Além disso, o uso intensivo de veículos provoca a contaminação da água e gera resíduos de óleo, graxa, combustível e borracha, além de problemas de saúde, como obesidade, estresse, lesões por repetição de movimento e sedentarismo.

Outra grande causa de problemas na mobilidade são os acidentes de trânsito, responsáveis pela morte de mais de 1 milhão de pes-soas por ano no mundo, sendo mais de 40 mil somente no Brasil – vale ressaltar que as principais vítimas são jovens de 15 a 29 anos. Outras 50 milhões ferem-se e podem ter algum tipo de lesão permanente. O custo direto dos desastres no trânsito varia de 1 a 2% do PIB dos países e ultrapassa 500 bilhões de dólares por ano7.

A falta de atenção e o cuidado com pedestres são visíveis ao avaliar os dados: só na Grande São Paulo, mais de 170 mil pessoas caem nas calçadas, gerando custos com resgate, tratamento e reabilitação de quase 3 bilhões de reais por ano. Sem mencionar a condição precária das calçadas, que perderam prioridade para o planejamento e a implantação de vias destinadas a veículos; várias têm faixas estreitíssimas de passagem para os pedestres8.

MODELO PREDOMINANTE DE DESLOCAMENTO

EMISSÕES DO SETOR DE TRANSPORTE NO BRASIL

ACIDENTES DE TRÂNSITO E FALTA DE SEGURANÇA

5EY; MOBILIZE. Guia de mobilidade corporativa. Disponível em: http://www.ey.com/Publication/vwLUAssets/Guia_de_Mobilidade_Urbana/$FILE/Guia_de_mobi-lidade_urbana_0909_v2.pdf. Acesso em 12 de dezembro de 2017.

6 Idem, ibidem.

7 Idem, ibidem.

8 Idem, ibidem.

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima52

No Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão (nº 13.146/2015), conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, tem como principal ob-jetivo assegurar e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais da população com deficiência, visando à inclusão social e cidadania. A lei define, entre vários aspectos, no capítulo X, o direito ao transporte e à mobi-lidade. Encorajamos todos e todas a conhecer a legislação na íntegra e destacamos os seguintes aspectos:

A resolução das questões relacionadas à mobilidade, para ocorrer de forma completa, tem de considerar a demanda das mulheres. De acordo com o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), elas são as principais responsáveis pelo trabalho do-méstico e pelo cuidado com a família nuclear e estendida. Ou seja, em vez de apresentarem padrões mais lineares de deslocamento (viagens pendulares casa-trabalho-casa), tendem a incluir outros pontos no trajeto, e, consequentemente, fazer mais viagens. Estu-dos demonstram que elas usam mais o transporte público coletivo e se deslocam a pé com frequência maior.

Aqui, entra-se em um ponto extremamente importante: o quanto a insegurança nos deslocamentos impacta decisões e rotinas. Se-gundo a Action Aid, aproximadamente 86% das mulheres brasileiras afirmam já terem sofrido assédio em espaços urbanos. O Brasil e a Tailândia lideram entre os países onde há mais relatos de assédios nas cidades, comparados com Índia e Reino Unido. As formas de assédio incluem: mulheres perseguidas nas ruas, tocadas e estupradas, e homens se exibindo para as vítimas. Quase 70% dessas situações acontecem em transportes públicos.

A Action Aid defende um planejamento urbano que leve em conta a perspectiva das mulheres a fim de garantir o seu direito de ir e vir. Desse jeito, considerar os recortes de gênero nas análises de mobilidade e assegurar a posição de liderança das mulheres nas to-madas de decisão, além de sua participação em todas as instâncias, públicas ou privadas, é essencial para construir cidades mais jus-tas, sustentáveis, seguras, eficientes e acessíveis.

Pela primeira vez, a 11ª Pesquisa de Mobilidade Urbana da Rede Nossa São Paulo, citada anteriormente, avaliou o assédio sexual no transporte público. Os resultados demonstram que este foi um importante fator para a má avaliação dos ônibus da cidade.

Uma cidade inteligente se define pelo uso da tecnologia para melhorar a infraestrutura urbana e tornar os centros mais eficientes e melhores de viver. Por ser um conceito muito dependente da digitalização dos processos e do uso da tecnologia, pressupõe outros assuntos, como internet das coisas, big data, data mining, open data e governança algorítimica. Eles são aplicados na atualidade e devem ser conhecidos para entender como uma cidade inteligente pode ajudar a melhorar a vida das pessoas, pois nem todas são in-teligentes e sustentáveis. Acredita-se que a implementação da economia criativa também esteja diretamente ligada a essa noção.

Assegurar a acessibilidade no transporte urbano inclui garantir um deslocamento seguro e completo a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Ou seja, não basta ter transporte adaptado, mas proporcionar calçadas seguras e adequadas para chegar aos pontos de ônibus, ao metrô e trem, a terminais, a estacionamentos e outros. Por esse motivo, resolver as questões de acessibilidade no transporte diz respeito a vários setores e secretarias, envolvendo uma ampla quantidade de atores. Ao pensar nos desafios, de-ve-se ter em mente quem apresenta mobilidade reduzida, como pessoas com deficiência, idosos, gestantes etc.

Nesse sentido, a Alemanha tem bons exemplos de medidas, como pisos baixos em transporte coletivo, sistemas de orientação para cegos e pessoas com baixa visão em espaços públicos, visitas guiadas adaptadas conforme as necessidades especiais e calçadas ni-veladas, sem obstáculos.

FALTA DE ACESSIBILIDADE NOS TRANSPORTES

MOBILIDADE E QUESTÕES DE GÊNERO

CIDADES INTELIGENTES E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA MELHORIA DA MOBILIDADE URBANA

» Igualdade de oportunidades no deslocamento de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida

» Eliminação de obstáculos e barreiras

» Abrangência dos transportes coletivos terrestre, aquaviário e aéreo

» Certificação de acessibilidade a empresas de transporte coletivo

» Sinalização adequada e criação de vagas próximas a acessos

» Gestão de riscos de desastres

» Sistema de comunicação acessível com informação sobre itinerários

» Fabricação de veículos acessíveis, incluindo táxis e vans

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Para Enrique Peñalosa, ex-prefeito de Bogotá, uma cidade inteligente se baseia na participação de cidadãos e cidadãs. O espaço ur-bano deve estimular o convívio e a livre circulação a pé e de bicicleta, além de ofertar opções de transporte público eficiente.

Quando refletimos sobre como adequar a mobilidade aos padrões de uma cidade inteligente, devemos repensar o uso do espaço ur-bano. Deve-se considerar a revitalização, a integração entre áreas, a distribuição de empregos, os serviços e o lazer em cada bairro. É preciso analisar cuidadosamente o custo e benefício os investimentos e ocupar democraticamente os espaços. Praticamente todos apontam que a priorização do transporte coletivo e a readequação do uso do transporte motorizado individual é uma necessidade.

Faz-se urgente rever o modelo de hoje, em que a construção de rodovias e estacionamentos é priorizada em vez de vias para pe-destres (incluindo crianças, pessoas idosas e com mobilidade reduzida). Uma cidade inteligente incentiva a caminhada e pedalada, portanto constroi ciclovias, melhora as condições das calçadas, vias e viário, e oferece boa iluminação. Também incentiva a intermo-dalidade, ou seja, usufruir de mais de um tipo de modal por dia para se deslocar – por exemplo, uma integração modal associa a esta-ção de metrô, com bicicletário, à ciclofaixa etc. Isso extrapola e chega a outras formas de conexão: não somente entre modais mas também entre tarifas e modos de pagamento inteligentes (criação de bilhetes únicos e desenvolvimento de aplicativos ou gadgets que permitam o pagamento). Aí, são envolvidas as novas tecnologias de transporte, como a eletrificação dos automóveis, o consu-mo de energias renováveis, o compartilhamento de carros e caronas e os veículos autônomos, tornando-os mais eficientes e limpos.

É sempre importante ressaltar que as soluções de tecnologia e inovação não vão, por si só, resolver todas as questões de mobilidade urbana. A tecnologia, se desfrutada de maneira inadequada, gera problemas como a falta de segurança com os dados, o excesso de câmeras de vigilância e o desvio de recursos para soluções tecnológicas que não ajudarão necessariamente as populações residentes do local e favorecerão poucos grupos. Por esse motivo, deve ser parte de um contexto no qual o objetivo final é melhorar a mobilida-de para todos e todas e ser adaptada a cada município, do contrário, fica alheia aos problemas reais das pessoas.

Para garantir a aplicação adequada dos recursos públicos, a participação da sociedade civil, a redução das desigualdades e a eficiên-cia nas ações de mobilidade, é preciso traçar estratégias de monitoramento das ações públicas, principalmente no que se refere ao transporte coletivo. A transparência deve focar o acesso aos dados orçamentários da administração pública acerca dos gastos com transporte público, da definição das tarifas de ônibus e metrô, dos contratos de concessão e dos termos de contratos com empresas privadas, além de outros aspectos essenciais.

O exercício da transparência deve abranger a participação efetiva da sociedade civil na concepção, no acompanhamento e na avalia-ção de políticas públicas de mobilidade, zelando pela execução de medidas boas para a sociedade, sem favorecer interesses especí-ficos. Nesse sentido, a tecnologia aparece mais uma vez como ferramenta importante, aliada aos mecanismos de controle social e à promoção da transparência nos gastos governamentais com mobilidade. Ademais, potencializa o diálogo entre sociedade civil e en-tidades públicas.

Informações de gasto, origem e destino, modais utilizados e perfil dos usuários e usuárias são importantes e muito úteis na melho-ria do sistema de transporte. Muitas empresas de aplicativos e start-ups atuantes no tema da mobilidade dispõem de uma quantida-de razoável de dados valiosos, que, se forem abertos e devidamente utilizados, podem trazer grandes benefícios. Um ótimo exemplo disso é a criação do MobiLab, o Laboratório de Mobilidade Urbana da cidade de São Paulo. O MobiLab tornou públicos os dados so-bre a localização geográfica dos 15 mil ônibus da capital paulista e permitiu o acesso de várias start-ups, ocasionando o desenvolvi-mento de ferramentas inovadoras para facilitar a vida dos usuários e usuárias. O objetivo do MobiLab é melhorar a transparência e a qualidade da aplicação dos dados brutos produzidos pela Secretaria de Transportes, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e São Paulo Transporte (SPTrans).

TRANSPARÊNCIA NAS ATIVIDADES DE MOBILIDADE

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima54

Em 2012, foi instituída a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU) por meio da Lei nº 12.587/12, com o principal intuito de in-tegrar os modais de transporte e melhorar a acessibilidade e mobilidade de pessoas e cargas no Brasil. Tal política define o Sistema Nacional de Mobilidade Urbana, que considera vias, terminais e estações, sinalização viária, instrumentos de controle, arrecadação de tarifas e outros elementos fundamentais de promoção da mobilidade urbana.

São cinco os objetivos da PNMU:

I. reduzir as desigualdades e promover inclusão social

II. promover o acesso aos serviços básicos e equipamentos sociais

III. proporcionar melhoria nas condições urbanas da população no que se refere à acessibilidade e mobilidade

IV. promover o desenvolvimento sustentável com a mitigação dos custos ambientais e socioeconômicos dos deslocamentos de pes-soas e cargas nas cidades

V. consolidar a gestão democrática como instrumento e garantia da construção contínua do aprimoramento da mobilidade urbana

A PNMU define os seguintes princípios:

I. acessibilidade universal

II. desenvolvimento sustentável nas cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais

III. equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo

IV. eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano

V. gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana

VI. segurança nos deslocamentos das pessoas

VII. justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços

VIII. equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros

IX. eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana

A PNMU define também a política tarifária do serviço de transporte público e os direitos dos usuários do sistema de mobilidade, bem como sua participação no planejamento, na fiscalização e na avaliação da política local de mobilidade urbana. Determina como parte das atribuições da União fomenta o desenvolvimento tecnológico e científico, visando ao atendimento dos princípios e das diretri-zes da PNMU. E, como parte da gestão dos sistemas de mobilidade urbana, cabe ao Estado monitorar e controlar as emissões locais de gases do efeito estufa. Nessa política, o plano de mobilidade urbana é um instrumento de efetivação da lei. Esses planos devem ser compatibilizados com os planos diretores no prazo máximo de seis anos.

O prazo original era de três anos, porém, por meio da Medida Provisória 748, de 2016, foi ampliado para sete. Cabe a nós, como cida-dãos e cidadãs, cobrar a administração pública em todos os âmbitos, no cumprimento e na implementação da PNMU a fim de cobrar o seguimento dos prazos acima, de modo que não sejam prorrogados novamente.

POLÍTICA NACIONAL DE MOBILIDADE URBANA

De acordo com a PNMU, o plano de mobilidade urbana é seu instrumento de efetivação e deve contemplar os princípios, objetivos e diretrizes, bem como:

I. Os serviços de transporte público coletivo

II. A circulação viária

III. As infraestruturas do sistema de mobilidade urbana

IV. A acessibilidade para pessoas com deficiência e restrição de mobilidade

V. A integração dos modos de transporte público e destes, com os privados e não motorizados

VI. A operação e o disciplinamento do transporte de carga na infraestrutura viária

PLANO DE MOBILIDADE URBANA

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Em 2016, a EY e a Mobilize lançaram o Guia de Mobilidade Corporativa. Ele foca nas empresas e as organizações que desejam tornar o deslocamento institucional mais sustentável e eficiente. Além disso, elucida conceitos como a gestão da mobilidade corporativa e a gestão da demanda de viagens (GDV), e recomenda 20 medidas a serem adotadas. Do ponto de vista da mobilidade, ações como a racionalização do uso do automóvel, o incentivo à utilização dos transportes coletivos e não motorizados e a redução dos desloca-mentos vêm se tornando tendências mundiais. As principais medidas são a adoção de aplicativos de carona, o uso de ônibus fretado, o compartilhamento de táxis, o escalonamento de horários, o subsídio a bilhetes de transporte, a instalação de bicicletários e ves-tiários, a prática de teletrabalho (home office) e a preferência por bicicletas tanto para deslocamento próprio quanto para entregas.

Com isso, os benefícios são inúmeros:

» Redução das taxas de turnover e absenteísmo.

» Retenção de talentos.

» Diminuição dos gastos com saúde.

» Melhoria na produtividade.

» Construção de cidades mais humanas e sustentáveis.

» Melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente.

» Ganhos de reputação.

» Redução dos custos com transportes e estacionamentos.

Conforme o guia, o plano de mobilidade corporativa “é um instrumento de planejamento para apoiar empresas na gestão mais efi-ciente da mobilidade por meio do desenvolvimento e da implementação de medidas ajustadas às características de cada empresa, ao perfil de atividade, às suas exigências e às necessidades específicas de deslocamento de seus colaboradores”.

Aspectos-chave de sucesso na implementação do plano de mobilidade corporativa:

» Envolvimento da diretoria.

» Promoção de mudanças culturais.

» Comunicação efetiva.

» Participação dos colaboradores no desenvolvimento das soluções.

» Estabelecimento de ônus e bônus que tornem o deslocamento por transportes coletivos e não motorizados mais atrativo financei-ramente do que os motorizados.

De forma complementar à publicação da EY e Mobilize e ao presente Guia temático: mobilidade urbana, elaborado pelo ForumMobi,

MOBILIDADE CORPORATIVA: A IMPORTÂNCIA DO ENGAJAMENTO DE TODOS OS SETORES

VII. Os polos geradores de viagens

VIII. As áreas de estacionamentos públicos e privados, gratuitos ou onerosos

IX. As áreas e horários de acesso e circulação restrita ou controlada

X. Os mecanismos e instrumentos de financiamento do transporte público coletivo e da infraestrutura de mobilidade urbana

XI. A sistemática de avaliação, revisão e atualização periódica do Plano de Mobilidade Urbana em prazo não superior a 10 anos

Nos municípios com mais de 20 mil habitantes, deverá ser apresentado um plano de mobilidade urbana integrado e compatível com o plano diretor. Nos desprovidos de sistema de transporte público ou individual, o documento terá foco em modais não motorizados e no planejamento da infraestrutura destinado ao deslocamento a pé e de bicicleta, de acordo com a legislação vigente. O plano de-verá ser compatibilizado com o plano diretor municipal, existente ou em elaboração. Os municípios que não o apresentarem pronto até o prazo estipulado perderão recursos orçamentários federais destinados à mobilidade.

É importante lembrar que, em 2018, a PNMU completará seis anos e a efetivação dos instrumentos previstos ainda é muito lenta. Segundo um levantamento realizado pelo Ministério das Cidades, apenas 5% dos aproximadamente 3 mil municípios brasileiros já apresentaram seu plano; isso equivale a menos de 200 cidades. Um total de 142 já o implementaram, situando-se no Sul e Sudeste.

Indicadores Ethos - Guia Temático: Mudança do Clima56

o World Resources Institute (WRI) produziu o Passo a passo para a construção de um plano de mobilidade corporativa, que reforça as principais mensagens sobre medidas de mobilidade corporativa bem-sucedidas e, principalmente, detalha cada ação e atividade envolvidas nesse trabalho.

Em seu livro Cidades para pessoas, Gehl, arquiteto e urbanista dinamarquês, expõe os grandes problemas que a maioria da popula-ção enfrenta hoje nas cidades: espaço limitado, obstáculos, ruído, poluição, riscos de acidente e má condições de saúde e bem-estar. Logo no início da obra, ele menciona Morte e vida das grandes cidades, de Jane Jacobs, que, em 1961, apontava esse cenário como mo-delo da época, altamente individualizado e dependente do automóvel, comprometendo o uso do espaço urbano e a participação de-mocrática de moradores e moradoras na vida do bairro. Por consequência, esses fatores desencadeavam na insegurança devido ao esvaziamento e à perda de vivacidade das cidades. Por um lado, se em alguns países os problemas de congestionamento e a remode-lação baseada nos modos motorizados de mobilidade sofreram importantes mudanças, por outro, em muitos emergentes ainda per-petua e é fonte de uma série de problemas.

Gehl aborda um conceito muito interessante para essa nova forma de pensar a cidade: a escala ou dimensão humana. O objetivo-chave é, no futuro, aumentar o foco na demanda das pessoas que residem no meio urbano. Deve-se propor políticas que reforcem as áreas para pedestres e políticas integradas de segurança, sustentabilidade e saúde. Outro ponto importante é reforçar a função so-cial do espaço urbano como local de encontro que contribui para fortalecer as metas de responsabilidade social e consolidar uma so-ciedade democrática e aberta.

Para tanto, Gehl menciona quatro pontos primordiais:

1. Vitalidade

2.Segurança

3.Sustentabilidade

4.Saúde

Para atingir esses alvos, é importante fazer uma intervenção política unificada e abrangente, por meio da qual os moradores se sin-tam convidados a caminhar, pedalar e se conectar com suas atividades cotidianas. Uma cidade que estimule as pessoas a se exerci-tar deve apresentar estruturas coesas que permitam percorrer distâncias curtas a pé, espaços públicos atrativos e uma variedade de funções urbanas. Isso reforça a segurança, já que passa a ter mais “olhos nas ruas”. Nesse contexto, a mobilidade tem um papel fun-damental: cidades para as pessoas oferecem estruturas para as pessoas se deslocarem de forma segura, através da caminhada, de bicicletas e do transporte público de qualidade. Tais modais proporcionam benefícios econômicos e ambientais, reduzem o consumo de recursos naturais e de todo tipo, diminuem emissões e ruídos, só para mencionar bem brevemente suas vantagens.

HUMANIZANDO AS CIDADES: JAN GEHL E JANE JACOBS

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