31
Infecções bacterianas Faculdades Einstein de Limeira____________________________ Biomedicina

Inf bacterianas

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Inf bacterianas

����������

Infecções bacterianas

������������ ����������� ����������� ����������� �������������������������������������������������������

Faculdades Einstein de Limeira____________________________Biomedicina

Page 2: Inf bacterianas

����������

PATÓGENO X HOSPEDEIRO

� Sinais e sintomas depende da relação entre patógeno e hospedeiro.

� Sintomatologia = patogenicidade + competênciaag agressor do SI

Doença leve, moderada, graveAusência de doença

Resposta imune varia com o agressor

Page 3: Inf bacterianas

����������

MECANISMOS MICROBIANOS DE EVASÃO

Estratégias para escapar do sistema imune do hospedeiro

1. Interferir nos mecanismos efetores do hospedeiro

2. Variação antigênica

3. Ocultar-se no interior das células do hospedeiro

4. Período de latência

Page 4: Inf bacterianas

����������

MECANISMOS DE EVASÃO

BACTÉRIAS EXTRACELULARES

1. Formação de cápsula de polissacarídeo

� Bactérias “escorregadias”

� Interfere na fagocitose - � aderência fagócitos

� Interfere na cascata do complemento – inibe C3b

� Ex: pneumococo (pneumonia)

meningococo (meningite)

Page 5: Inf bacterianas

����������

MECANISMOS DE EVASÃO

BACTÉRIAS EXTRACELULARES

2. Revestimento de fibrinogênio/fibrina

� Substrato /produto da coagulação

� Interfere na fagocitose (SI inato)

� Interfere ativação via alternativa do complemento

� Ex: estafilococos coagulase +

Page 6: Inf bacterianas

����������

MECANISMOS DE EVASÃO

BACTÉRIAS EXTRACELULARES

3. Enzimas clivam e inativam C5a

� Redução da resposta inflamatória

� Ex: estreptococos

Page 7: Inf bacterianas

����������

MECANISMOS DE EVASÃO

BACTÉRIAS EXTRACELULARES

4. Secreção de exotoxinas

� Matam leucócitos ou eritrócitos

� Inibem a quimiotaxia dos fagócitos

� Bloqueio das funções fagocíticas

� Ex: estreptolisina (S. pyogenes)

Page 8: Inf bacterianas

����������

MECANISMOS DE EVASÃO

BACTÉRIAS EXTRACELULARES

5. Clivagem de IgA e IgAs

� proteases

� Fragmentos Fab resultantes menos eficazes

� � capacidade de neutralização da IgA

� < avidez e capacidade aglutinar bactérias

� Ex: Neisserias

Page 9: Inf bacterianas

����������

MECANISMOS DE EVASÃO

BACTÉRIAS EXTRACELULARES

6. Ligação à região Fc da IgG

� Proteína A (estafilococos)

� Proteína G (estreptococos)

� � capacidade de mediar fç efetoras

Page 10: Inf bacterianas

����������

MECANISMOS DE EVASÃO

BACTÉRIAS EXTRACELULARES

7. Variação antigênica

� Escape da resposta imune adaptativa

� Variação por recombinação gênica

� Tipos antigenicamente distintos (cepas)

� Impede memória imunológica de amplo espectro

� Ex: gonococo (pilina)

Page 11: Inf bacterianas

����������

MECANISMOS DE EVASÃO

BACTÉRIAS INTRACELULARES

1. Interferência fagocitose

� resiste aos reativos do oxigênio

� Ex: M. leprae

2. Impede fusão do fagossoma e lisossoma

� secreção de cloreto de amônia

� Ex: M. tuberculosis - Shigella

Page 12: Inf bacterianas

����������

INFECÇÕES BACTERIANAS

• Imunidade mediada por células e anticorpos.

• Antígenos: superfície e toxinas

• Indução da resposta imune:

• imunidade contra bactérias toxigênicas

• imunidade contra bactérias encapsuladas

• imunidade contra bactérias intracelulares

Page 13: Inf bacterianas

����������

1. IMUNIDADE CONTRA

BACTÉRIAS TOXIGÊNICAS

Page 14: Inf bacterianas

����������

INFECÇÕES BACTERIANAS

BACTÉRIAS EXTRACELULARES

� Principal resposta: humoral� Imunógenos: LPS (parede celular e cápsulas)� Desencadeiam síntese de IgM � IgG/IgA� Função dos Ac:

� ativar via clássica C (IgM)� opsonização (Ac + C3b)� culminando na fagocitose� neutralização de toxinas (exotoxinas)

Page 15: Inf bacterianas

����������

Exotoxinas:

• proteínas excretadas por bactérias vivas

• termolábeis

• único determinante de virulência

• vacinas eficazes � imunidade protetora

• toxóides

• neutralização por IgG e IgM

INFECÇÕES BACTERIANAS

Page 16: Inf bacterianas

����������

As toxinas constituem os únicos determinantes da doença

Tétano* (Clostridium tetani)

Botulismo (Clostridium botulinum)

Gangrena (Clostridium perfringens)

Antraz (Bacillus antrhracis)

Difteria* (Corynebacterium diphtheriae)

Cólera (Vibrio cholerae)

Page 17: Inf bacterianas

����������

Endotoxinas:

• complexo LPS-proteínas

• liberadas após a destruição da bactéria

• termoestáveis

• associadas a intoxicação alimentar

• baixa imunidade protetora

• neutralização por IgA

INFECÇÕES BACTERIANAS

Page 18: Inf bacterianas

����������

As toxinas constituem importantes fatores determinantes da doença

Coqueluche* (Bordetella pertussis)

Abscessos (Staphylococcus aureus)

Faringite (Streptococcus pyogenes)

Doença entérica (Salmonella/Shigella)

Infecção hospitalar (Pseudomonas sp)

Page 19: Inf bacterianas

����������

Streptococcus pyogenes(Strep �-hemolitico do grupo A)

• faringite estreptocócica• infecções piogênicas• seqüelas pós-estreptocócicas

• febre reumática (FR)• glomerulonefrite difusa aguda

(GNDA)

ESTREPTOCOCCIAS

Page 20: Inf bacterianas

����������

Streptococcus pyogenes(Strep �-hemolitico do grupo A)

• parede celular – 3 camadas• superficial: prot M,R,T

• M/T – marc imunol sorotipos espécie• estimulam síntese de Ac• class 85 sorot Strep grupo A

• média: carboidratos – class grupos Strep• interna: mucopept – rigidez e forma

ESTREPTOCOCCIAS

Page 21: Inf bacterianas

����������

Streptococcus pyogenes

Resposta imune:• anti-SLO (ASLO)• anti-estreptoquinase• anti-hialuronidase• anti-DNAse B• anti-NADase• anti-esterase

Estreptolisina O (exotoxina – antigênica)

Page 22: Inf bacterianas

����������

Infecção estreptocócica

Diagnóstico laboratorial:- Métodos bacteriológicos e imunológicos

Testes rápidos:- ELISA- aglutinação do látex- biologia molecular + espec/ < sens que culturaTestes ���� ���� cultura

Page 23: Inf bacterianas

����������

Infecção estreptocócica

Diagnóstico laboratorial:

ASLO:

1932 – Todd (filtrados � Ag � pesq Ac)SLO atua na mb He induzindo hemólise

Rantz & Randall – padronização técnica

Page 24: Inf bacterianas

����������

Diagnóstico laboratorial:

ASLO:SLO purificada + He humanas/coelho

Titulo= inverso da > diluição do soro que inibe atividade hemolitica

Result expresso em Unidades Todd (UT)VR: até 200 UT

Page 25: Inf bacterianas

����������

Diagnóstico laboratorial:

ASLO:Automação – NefelometriaComplexo SLO-Ac por dispersão da luzVR: 125 UI/ml

Aglutinação pelo látexTriagem VR: 200UI/ml

Page 26: Inf bacterianas

����������

2. IMUNIDADE CONTRA

BACTÉRIAS ENCAPSULADAS

Page 27: Inf bacterianas

����������

Cápsula é o fator de virulência

• Streptococcus pneumoniaevias aéreas superiores

• Streptococcus agalactiaemeningite neonatal

• Haemophilus influenzaemeningite, bronquite, pneumonia

Vacinas conjugadas – bebês 6m / 2a

Page 28: Inf bacterianas

����������

3. IMUNIDADE CONTRA

BACTÉRIAS INTRACELULARES

Page 29: Inf bacterianas

����������

Salmonella typhi:• febre tifóide• Ag: O (membr); H (flagelar); Vi• Ag O – induz síntese de IgM

Ag H – induz síntese de IgG

• DI: reação de Widalanti-O > 1/100 e anti-H � - inf ativaanti-O � e anti-H >1/100 - inf preg

Induzem imunidade mediada por células T e macrófagos.

Page 30: Inf bacterianas

����������

Mycobacterium tuberculosis:

• tuberculose• Ag:

• fração lipóide: fator corda, inibe migr Le

• fração protéica: induz síntese Ac; induz hipersensibilidade à tuberculina

• polissacarídeos: induz hipers imediata

• lipídeos: reações celulares e AAR

Page 31: Inf bacterianas

����������

III. Imunidade contra bactérias intracelulares

Mycobacterium tuberculosis:• granuloma é fundamental• prevenção BCG – cepa atenuada de M.bovis• DI: ID PPD - 5UT leitura: 48-72h

“Reação de Mantoux” - HTR

induração = exposição anteriorNÃO imunidade