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INFLUÊNCIA DO PROCESSO DE BENEFICIAMENTO NA GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE SOJA

Nildenio Benvindo Pereira , Ramon Macêdo de Sousa e José Gustavo Inácio da SilvaMarlei Rosa dos Santos

As sementes foram produzidas e beneficiadas na Fazenda Progresso e analisadas no Laboratório de Sementes da Universidade Estadual do Piauí – UESPI, Campus de Uruçuí – PI. Objetivou-se avaliar a influência dos danos mecânicos ocorrido durante o beneficiamento sobre a qualidade fisiológica e vigor de sementes da cultivar de soja BRS 278 RR produzida na região de Uruçuí-PI. Foram utilizados sete pontos de amostragem, sendo considerados os tratamentos: T1 sementes colhida no campo e debulhadas manualmente; T2 sementes retiradas no silo bolsa; T3 após a limpeza; T4 na saída dos Aspirais; T5 na mesa separadora por tamanho; T6 ensaque peneira 5 e T7 ensaque peneira 6. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. As sementes foram submetidas aos seguintes testes: determinação da umidade, germinação, primeira contagem de germinação, matéria fresca e secas das plântulas, emergência em areia, índice de velocidade de emergência, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica e tetrazólio. Nas condições do presente trabalho os processos de colheita e beneficiamento não causaram danos às sementes capaz de afetar o vigor e a qualidade das sementes.

Palavras-Chave: Glycine max, dano mecânico, qualidade fisiológica

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ANÁLISE DE CRESCIMENTO DA BRACHIARIA BRIZANTHA NAS CONDIÇÕES DA REGIÃO MEIO NORTE

Johnston Silva Vieira , Edineudo Mourão da Silva; Antonio Bruno Bitencourt Oliveira,Alex Carvalho Andrade

Objetivando-se avaliar os efeitos da idade de rebrotação sobre os índices de crescimento da Brachiaria brizantha nas condições edafoclimáticas dos Tabuleiros Costeiros do Meio-Norte, foi conduzido um experimento em área adjacente a Universidade Estadual do Piauí, UESPI, município de Parnaíba, Piauí. O ensaio foi conduzido em vasos com capacidade de 6 kg. Em cada vaso foram semeadas 15 a 20 sementes da cultivar em 20/10/2010, a fim de se garantir 5 plantas por vaso, após desbaste. Os vasos foram irrigados 2 vezes ao dia e receberam no plantio 1,37g de P2O5 na forma de super simples e, quinzenalmente 1,2g de K2O e 0,45g de N nas formas de cloreto de potássio e uréia, respectivamente. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo os tratamentos constituídos por sete idades de rebrotação (7, 14, 21, 28, 35, 42 e 49 dias), perfazendo um total de 28 unidades experimentais. Após o corte, secagem das plantas e medição da área foliar estimou-se os índices fisiológicos: taxa de crescimento relativo (TCR), taxa assimilatória líquida (TAL), razão de área foliar (RAF), razão de peso foliar (RPF), área foliar específica (AFE) e o índice morfológico: relação lâmina foliar e colmo (RLC). Aos dados de taxa de assimilação líquida ajustou-se uma equação quadrática atingindo valor máximo aos 25,9 dias de crescimento. Observou-se uma redução nos valores de RAF, RPF, TCR e RLC com a idade de rebrotação. A queda acentuada nos valores de TAL e da relação lâmina colmo a partir dos 26º dia sugerem a utilização pastagem em torno deste período, com o intuito de prevenir maiores perdas de matéria seca por senescência e morte das folhas.

Palavras-Chave: : Relação lâmina colmo, taxa de assimilação líquida, taxa de crescimento relativo.

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AVALIAÇÃO DE FONTES DE ADUBAÇÃO ORGÂNICA E MINERAL EM HELICÔNIA BIHAI SOB CULTIVO PROTEGIDO

Wilker de Sousa Oliveira, Sammy Sidney Rocha Matias, Suse Alves Ribeiro, Rafaela Ribeiro de Souza, Júlio César Azevedo Nóbrega, Adriano da Silva Almeida

A floricultura tropical no Brasil está em plena expansão. Entre as flores tropicais, as helicônias são utilizadas como flores de corte por apresentarem características fundamentais como beleza, exotismo e rusticidade, adaptando-se bem as condições tropicais de cultivo. O objetivo do trabalho foi avaliar o desenvolvimento de Heliconia Bihai sobre adubação orgânica e mineral no município de Corrente-PI. O trabalho foi realizado na Universidade Estadual do Piauí/Campus de Corrente. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com 4 repetição e 4 tratamento, T1 - Testemunha; T2 - 3 litros de esterco de bovino curtido; T3 – 1,5 litros de esterco de bovino curtido mais 75 g de NPK e T4 - 150 g de NPK, na formulação 04-14-08 por cova. As variáveis analisadas foram: a) altura da haste floral, medida no comprimento desde o colo da planta até o ponto de emissão da inflorescência, utilizando uma régua milimetrada; b) diâmetro, medida realizada a 2 cm da base da planta utilizando um paquímetro de precisão 0,01; e c) número de perfilhos por touceiras, contagem direta. O uso de 3 L de esterco de bovino curtido/cova proporcionou as melhores respostas a Helicônia Bihai cv. Lobster Claw Two, nas condições edafoclimaticas da região Sul do Estado do Piauí.

Palavras-Chave: desenvolvimento, plantas ornamentais, adubação orgânica

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NIVELAMENTO TECNOLÓGICO PARA MULTIPLICADORES EM CARACTERIZAÇÃO, MANEJO, MULTIPLICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE

ECÓTIPOS DE GALINHAS CAIPIRAS NAS MICRORREGIÕES PIAUIENSES

Hanna Taianah Gonçalves Leão , Anne Kelly da Silva, Antonio Laécio Barbosa Rodrigues, Gynna Silva Azar, Firmino José Vieira Barbosa

O projeto está em andamento sendo realizada no primeiro momento, a avaliação da tecnologia difundida, do capital humano e financeiro, a oferta de insumos alimentares e farmacêuticos, aspectos relacionados ao volume de aves criadas e perfis zootécnicos dos plantéis. O trabalho foi realizado no município de Picos- PI, considerada uma das microrregiões Piauienses no período de março a maio de 2011 através de um questionário aplicado aos donos das casas agropecuárias e levantamento feito junto aos escritórios de elaboração de projetos agropecuários e empresas financiadoras. Constatou-se que existem no município sete casas agropecuárias das quais apenas quatro aceitaram responder ao questionário. Os ingredientes dietéticos comercializados são o milho, o farelo de soja, premix, calcário, farelo de trigo e o sal. Já os medicamentos são a terramicina 100g, neoflox 100 ml, trisufin, vetococ 4g. As rações comerciais comercializadas são das marcas: Santa Helena (inicial e crescimento), Purina (inicial e crescimento), Guabi (inicial e crescimento), Fri-ribe (inicial e engorda). Em relação às máquinas e equipamentos são comercializados caixas de transportes, balança, comedouros, bebedouros, chocadeiras, forrageiras, telas (viveiro e galinheiro). O capital investido no município através de projetos financiados por bancos é de aproximadamente R$ 287.235,45 contemplando 122 produtores. O nível tecnológico utilizado pelos produtores é baixo com aves sem perfil zootécnico definido.

Palavras-Chave: avicultura, agricultura familiar, agronegócio

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O USO DE COMPOSTO NO CULTIVO ORGÂNICO DA MELANCIA: PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DOS FRUTOS

Valdete da Silva Araujo , Elaine Goncalves Rech, Luís Gonzaga Medeiros de Figueredo Júnior

Com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes doses de composto orgânico na produtividade e qualidade dos frutos de melancia (Citrullus lanatus (Thumb.) Matsum & Nakai) da cultivar Crimson Sweet, o experimento foi conduzido na área experimental da Embrapa Meio – Norte, localizada no município de Parnaíba, PI, durante os meses de novembro de 2010 a janeiro de 2011. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 4 com três repetições sendo avaliados 02 compostos maturados e 04 doses dos mesmos. Foram formuladas duas composição distinta de composto orgânicos: composto 1- esterco bovino + capim + leucena + restos culturais; composto 2- esterco bovino + bagana de carnaúba, cada um com 04 doses (1, 2, 4 e 8 kg cova-1). Foram avaliados a produtividade total e comercial, peso médio de frutos total e comercial, teor de sólidos solúveis totais (SST ou oBrix) e pH, em função dos dois tipos de compostos utilizados. A produtividade media total e comercial foi equivalente a 3,206 e 1,876 t ha-1, respectivamente, os tratamentos avaliados não apresentarão diferenças significativas, peso médio dos frutos totais e comerciais de 6,128 e 7,450 kg. Os tratamentos que obtiveram as maiores medias de peso foram: composto 1 (C1D3 > C1D1 > C1D4 > C1D2) e o composto 2 (C2D4 > C2D2 > C2D3 > C2D1). Para a variável comprimento médio dos frutos no composto 1 obteve frutos em trono de 24,5 com a dose equivalente a 4,4 kg de composto, já no composto 2 teve frutos de 24,32 com a dose de 8 kg de composto. Com relação ao TSS no composto 1 mostrou um decréscimo inicial apresentando uma menor variação entre as doses, com media de 9,12 para ºBrix, enquanto os cultivados com o composto 2 apresentaram maior variação de TSS a media obtida foi de 9,32 para ºBrix. Os frutos tiveram acidez baixa em todos os tratamentos, variando de 4,9 a 5,72 para os tratamentos C1D1 e C2D2, respectivamente.

Palavras-Chave: citrullus lanatus, rendimento, fruticultura organica, compostagem

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MORFOLOGIA DE PLANTAS FORRAGEIRAS DURANTE O ESTABELECIMENTO E REBROTAÇÃO

Edineudo Mourão da Silva , Johnston Silva Vieira; Antonio Bruno Bitencourt Oliveira, Alex Carvalho Andrade

Dois cultivares de Panicum maximum, Mombaça e Tanzânia, foram cultivados em vasos, para estudo da dinâmica do crescimento de folhas e perfilhos, durante duas fases: o de estabelecimento após emergência das plântulas e o da rebrotação, após corte a 8 cm do solo aos 21 dias de estabelecimento. Em cada vaso foram semeadas 15 a 20 sementes da cultivar em 20/10/2010, a fim de se garantir 5 plantas por vaso, após desbaste. Os vasos foram irrigados 2 vezes ao dia e receberam no plantio 1,37g de P2O5 na forma de super simples e, quinzenalmente 1,2g de K2O e 0,45g de N nas formas de cloreto de potássio e uréia, respectivamente. Utilizou-se quatro tratamentos resultantes do arranjo fatorial 2 cultivares x 2 fases, cada um deles com 5 repetições arranjadas em delineamento inteiramente casualizado. Para as variáveis taxa de alongamento foliar, taxa de aparecimento foliar, taxa de senescência e taxa de aparecimento de perfilhos não observou-se diferença (P>0,05) entre gramíneas e da interação fase x gramínea. Entretanto, todas variaram (P<0,05) entre as fases, sendo todos os valores da fase de crescimento superiores ao da rebrotação. Para as variáveis número de folhas vivas expandidas e número de folhas totais, para as duas gramíneas e nas duas fases ajustaram-se equações quadráticas aos dados em função da idade. Diferenças entre os cultivares, nas variáveis estudadas, não foram de grande magnitude, sendo observado efeito marcante apenas do tipo de crescimento. Menores taxas foram observadas no crescimento de rebrotação relativamente ao de estabelecimento.

Palavras-Chave: Alongamento foliar, aparecimento foliar, perfilho, senescência.

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PROTOCOLO PARA PROPAGAÇÃO RÁPIDA DE MANDIOCA NAS CONDIÇÕES DE URUÇUÍ–PI

José Gustavo Inácio da Silva , Ramon Macêdo de Sousa, Nildenio Benvindo Pereira, Marlei Rosa dos Santos

O experimento foi realizado na Universidade Estadual do Piauí – UESPI, Campus de Uruçuí – PI, no período de agosto a dezembro de 2010. Com o objetivo de testar e adaptar tecnologias de propagação rápida de mandioca nas condições de Uruçuí – PI. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em parcela subdividida, nas parcelas foram distribuídos os substratos (areia, serragem e casca de arroz carbonizada) e nas subparcelas as cultivares (Todo Tempo, Rosinha Cacau e Jabuti), totalizando 12 tratamentos com quatro repetições. O plantio foi realizado dia 20 de setembro de 2010, sendo duas linhas de 10 manivas com duas gemas distribuídas no espaçamento de 7,5 x 4 cm. A irrigação foi feita duas vezes por dia. Diariamente foi feita a contagem do número de manivas brotadas para o calculo do índice de velocidade de brotação pela formula IVB= B1/N1+ B2/N2 + ... Bn/Nn, onde: B = nº de brotos; N = nº de dias após o plantio. Foram realizadas também as seguintes avaliações: diâmetro das mavinas, diâmetro do primeiro nó dos brotos, comprimento dos brotos e número de folhas dos brotos. Em geral o substrato que se destacou foi à casca de arroz carbonizada, e Cacau foi o clone que produziu brotos mais vigorosos em todos os substratos com exceção do diâmetro do primeiro nó em casca de arroz carbonizada. Os resultados indicam a necessidade de ajuste em algumas etapas do método visando maior índice de rendimento.

Palavras-Chave: Manihot esculenta, propagação vegetativa, substrato, cultivar.

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PIGMENTAÇÃO AZUL EM CASCAS DE OVOS DE GRUPOS GENÉTICOS GALLUS GALLUS EM PROCESSO DE CARACTERIZAÇÃO MORFO-

GENEALÓGICA

Alyne Rocha Sousa , Andrescia Ferreira de Carvalho, Vicente Ibiapina Neto, Raimundo Bezerra de Araújo Neto, Marcelo Richelly Alves de Oliveira, Firmino José Vieira Barbosa

A pigmentação das cascas dos ovos, bem como o peso, forma e tamanho estão ligados à genética da ave. O mercado consumidor busca alternativas alimentares de origem mais natural, como se mostram os ovos de casca azul. A pigmentação azul das cascas dos ovos se deve a ação da biliverdina, sintetizada na câmara da casca. O objetivo dessa pesquisa foi caracterizar a postura de quatro ecótipos de galinhas naturalizadas e fixar a característica de cor azul da casca do ovo em um grupo genético sintético. Foram utilizadas 48 fêmeas e vinte e quatro machos alojados no Setor de Caracterização / NCGN (Núcleo de Caracterização de Galinhas Naturalizadas), compondo equitativamente quatro ecótipos em fase de purificação e caracterização. A idade média das aves é de 12 meses e peso vivo médio de 2,9kg. A dieta balanceada estabelecida é composta de farelo de soja, milho em grão, fosfato bicálcico, calcário e sal comum, ofertada diariamente numa relação média de 6% do peso vivo das aves. Para efeito da fixação da característica do ovo de casca azul, estão priorizados dois ecótipos, o Graúna Dourada e Nordestina que apresentam maior quantidade de ovos de casca de cor azul na postura. A maior produtividade em termos de postura é do ecótipo Nordestina, com 34,92%, que também apresenta maior prolificidade. O ecótipo Brejeira apresenta menor produtividade e eclodibilidade, entretanto, maior formação muscular. Os resultados demonstram que os descendentes dos ecótipos Graúna Dourada e Nordestina, nascidos de ovos com casca azulada, devem ser enquadrados em um plano de reprodução criterioso poderão fixar a pigmentação azul desejada nas cascas dos ovos.

Palavras-Chave: galinhas naturalizadas, ovos de casca e caracterização

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CUSTOS DE PRODUÇÃO E RENTABILIDADE DA MELANCIA CULTIVADA EM SISTEMAS DE CULTIVO ORGÂNICO E O CONVENCIONAL

Flávio Luiz Simões Crespo, Rosineide Candeia de Araújo

Para se montar a matriz de coeficientes técnicos, dos custos de implantação, produção e lucratividade da cultura, os dados foram obtidos através de pesquisas de campo, realizado no Perímetro Irrigado Tabuleiros Litorâneos do Piauí – DITALPI, no período de setembro a novembro de 2010. A análise econômica da produção da melancia em sistemas orgânico e convencional permitiu verificar uma maior viabilidade econômica para o sistema de produção convencional que apresentou um menor gasto com insumos, mas em compensação foi o sistema orgânico que apresentou maior produtividade cobrindo os custos operacionais efetivos e indiretos e ainda obtendo maior lucro com uma área de produção menor que a do sistema convencional; provando que o sistema orgânico de produção se mostra viável economicamente, proporcionando assim maior lucratividade e sustentabilidade.

Palavras-Chave: sustentabilidade, Citrullus lanatus, Sistemas de produção

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MACROFAUNA EDÁFICA DO SOLO EM CULTIVO DE MELANCIA ORGANICA EM SISTEMA COM E SEM ADUBAÇÃO VERDE

Milena Almeida Vaz, Rodrigo Alexandre de Lima,Jardel Mesquita PereiraValdinar Bezerra dos Santos

O objetivo do trabalho foi avaliar a macrofauna existente no cultivo de melancias com dois substratos diferentes: T1- adubos verdes e T2- Vegetação espontânea. O experimento foi desenvolvido em uma área experimental da Embrapa Meio Norte - Unidade de Parnaíba, no período de novembro de 2010 a janeiro de 2011. A cultivar utilizada foi a “Crimson Sweet”, cujo ciclo foi de aproximadamente 75 dias. O sistema de irrigação utilizado foi por gotejamento, constituído de uma linha lateral às fileiras de plantas. O controle fitossanitário foi realizado em aplicações semanais, utilizando-se inseticida natural (soda cáustica + álcool 10% + água) e Biofertilizante (esterco fresco + leucena com as seguintes características químicas: pH 7,05; condutividade elétrica 4,68; Na+ 3,4 e K+ 10,8 cmolc dm-3). Para a captura dos insetos foram utilizadas armadilhas do tipo pitfall. Em cada coleta foram utilizadas 60 armadilhas, distribuídas em seis transectos, separadas por 6 m em linha reta e 4 m de largura. A triagem do material foi realizada no laboratório de ecologia de artrópodes e pequenos vertebrados da Embrapa Meio Norte, armazenado em álcool a 70% e mantidos em recipientes de plástico para posterior identificação. Na primeira coleta, na área (T1) foram quantificados 38 aranhas, 55 coleópteros, 1378 formigas, 171 opiliões e em (T2) foram quantificados 88 aranhas, 107 coleópteros, 1583 formigas, 112 opiliões. A segunda coleta em (T1) foram quantificados 210 aranhas, 155 coleópteros, 1764 formigas, 49 opiliões, enquanto (T2) foram quantificados 47 aranhas, 110 coleópteros, 2309 formigas e 15 opiliões, Na terceira coleta foram coletados em (T1), 178 aranhas, 264 coleópteros, 945 formigas e 136 opiliões, enquanto em (T2) foram quantificados 96 aranhas, 184 coleópteros, 1153 formigas e 141 opiliões. Os resultados sugerem que a cobertura de adubos verdes e vegetação espontânea são de grande importância para o abrigo e abundancia da macrofauna edáfica do solo, sendo os “engenheiros do ecossistema”, contribuindo para a melhoria do solo.

Palavras-Chave: Solo,Manejo,Biodiversidade

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TECNOLOGIAS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA EM ÁREAS DE ASSENTAMENTO DO MUNICIPIO DE UNIÃO (PI)

Luis Henrique Ferreira Barbosa, Darlan Campos Sousa, Luciana Costa Lima, Antônio José Pereira Ferreira, Jean Kelson da Silva Paz

Esta pesquisa objetivou identificar o nível tecnológico utilizado nos sistemas de produção agrícola de União. Do período de Março a Junho de 2011 foram realizadas visitas aos assentamentos e aplicados questionários a agricultores familiares para obter respostas sobre as tecnologias e os insumos utilizados nos sistemas de produção agrícola naquelas unidades. Observou-se que: 58% dos assentamentos utilizam a prática tradicional de preparo de solo (broca e queima) e 42% usam tratores; 100% dos assentamentos utilizam ferramentas tradicionais (facão, foice e enxada no plantio); 58% fazem o plantio usando técnicas com espaçamentos adequados nas áreas mecanizadas; 42% uso consórcios; 42% usam adubação química e orgânica (campos mecanizado) e 58% não usam adubação química e/ou orgânica (roça no toco); 42% usam sementes hibridas; 50% usam herbicidas para o controle de plantas daninhas; 48% usam inseticidas sem recomendações técnicas ou sem a exigência do receituário agronômico; 58% utilizam irrigação do tipo aspersão fixa e 50% dos assentados já passaram por cursos de capacitação. Considerando os resultados pode-se afirmar que o nível tecnológico utilizado nos assentamentos é baixo e devem ser sugeridas inovações tecnológicas que possam melhorar os sistemas de produção agrícola e seus ganhos produtivos.

Palavras-Chave: Práticas, Desenvolvimento, Sustentabilidade

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AVALIAÇÃO FENOTÍPICA DA DIVERSIDADE DE FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES EM ÁREA DEGRADADA

Penina Alves Gomes, Giordano Bruno Paraguai Lima; Jannus Blaskowski, Bruno Goto Tomio, Francisco Marques Cardozo Júnior

O objetivo deste trabalho foi identificar as espécies de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) autóctones de solo degradado. Estes microorgaismos do solo têm sido alvo de interesse para a expansão da agricultura nacional. A utilização de produtos que estimulem a micorrização de milho e soja, indicam que o manejo da comunidade de fungos indígenas em solos agricultáveis da região do Cerrado avançaram em larga escala brasileira. Foram selecionadas quatro áreas dentro do Núcleo de Pesquisa e Recuperação de Área Degradada (NUPERADE) situado no município de Gilbués (PI): Mata Nativa (Mat); Borda da Mata (BrM); Degradada (DgD) e Antropizada (AnP). Coletou-se 24 amostras de solo (200g) em duas profundidades (0-10 cm e 10-20 cm). Com auxílio de pipeta automática, os esporos foram transferidos para lâminas e montados em álcool-polivinilico-lactoglicerol (PVLG) e em reagente Melzer. Para distinção entre a espécies de FMAs, utilizou-se o tamanho, forma cor, número de camadas e paredes dos esporos, além de consulta a artigos apropriados e sites (http://invam.caf.wvu.edu/; www.agro.ar.szczecin.pl/~jblaszkowski/). Detectou-se muitos esporos altamente parasitados o que dificultou e até impossibilitou a identificação a nível de espécie, sendo possível caracterizar nestes casos apenas o diâmetro (50-80 µm). Foram encontrados os gêneros: Acaulospora, Ambispora, Diversispora, Glomus, Pacispora, Paraglomus, Racocetra, Scutellospora, totalizando 43 espécies de FMAs. A área AnP apresentou maior número de espécies (25), seguida de DgD (9), BrM ( 5) e Mat (4). O tratamento com implantação de leguminosas e gramíneas (AnP) estimulou a multiplicação das espécies de FMAs

Palavras-Chave: glomeromycota, taxonomia, qualidade do solo

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ESPORULAÇÃO DE FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES EM PINHÃO-MANSO CULTIVADO SOB ÁREA DEGRADADA

Ludimilla de Souza Mendes , Naiara Lobato Aguiar Louzeiro; Maria Francisca Fernandes de Lima; Maryane Ribeiro Lustosa, Francisco Marques Cardozo Júnior

Este trabalho objetivou quantificar o número de esporos viáveis (EspV) de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) na época chuvosa (março/2011) em seis áreas situadas no campo experimental da Embrapa Meio Norte (Gilbués-PI), a saber: Pinhão-manso isolado (Pmi); Pinhão-manso+ Andropogon gayanus Kunth cv. Planaltina (PMAg); Pinhão-manso+Brachiaria decumbens cv. Basilisk (PMBd); Pinhão-manso+ Brachiaria brizantha cv. Piatã (PMBb); Mata de Cerrado (MC)e Campo limpo (CL). O uso adequado da diversidade de plantas ajuda a manter a fertilidade, evita a erodibilidade e conserva a biologia do solo. A comunidade fúngica desempenha papel funcional muito importante nos agrossistemas brasileiros. Os fungos micorrizicos fazem parte deste patrimônio biológico, os quais têm ocorrência generalizadas. A presença de propágulos de FMAs é importante na regeneração da vegetação em áreas degradadas uma vez que proporciona benefícios para o crescimento das plantas. Coletou-se, em zigue-zague, 15 amostras de solo em cada local de estudo. O método de extração dos esporos foi o peneiramento úmido em peneiras de malha de 750, 210 e 45 µm. Logo após, foram centrifugados em água e sacarose e contados em placa de petri através de microscopia. A maior densidade de glomerosporos foi encontrada em MC (77,7) enquanto que o menor valor foi detectado em CL (27,8). Não houve diferença significativa entre os tratamentos PMAg, PMBd e PMBb. O cultivo do Pmi estimulou a multiplicação de EspV em solo degradado, estatisticamente semelhante à densidade em MC.

Palavras-Chave: Erosão, pastagens, glomerosporos

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COLONIZAÇÃO DO PINHÃO-MANSO E PASTAGENS POR FUNGOS MICORRÍZICOS ARBUSCULARES

Sulamita de Almeida Martins , Flávia Danielle Pereira Bezerra; Samara Pereira da Cruz; Anderson Ribeiro Araújo, Francisco Marques Cardozo Júnior

O trabalho objetivou avaliar o percentual de colonização radicular por fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) em seis áreas: Pinhão-manso isolado (Pmi); Pinhão-manso+ Andropogon gayanus Kunth cv. Planaltina (PMAg); Pinhão-manso+Brachiaria decumbens cv. Basilisk (PMBd); Pinhão-manso+ Brachiaria brizantha cv. Piatã (PMBb); Mata de Cerrado (MC)e Campo limpo (CL). O potencial de aplicação de micorrizas na recuperação de solos de regiões degradadas tem sido destaque em localidades com forte perda de matéria orgânica, marcadas por estresse biológico e hídrico. Embora não sejam percebidas modificações macroscópicas na caracterização morfológica das raízes das plantas colonizadas por FMAs, ocorrem consideráveis alterações no metabolismo de ambos os simbiontes. Há necessidade de estudos de ensaios a campo em larga escala, no tocante utilização de micorrizas arbusculares na produção de mudas e de forragens de alto valor nutricional. No período chuvoso (março de 2011), coletou-se 15 amostras de solo em cada um dos tratamentos, na área experimental da Embrapa Meio Norte (Gilbués-PI). Para a determinação do percentual de colonização das raízes utilizou-se a metodologia descrita por Giovannetti & Mosse (1980). As maiores taxas de colonização foram encontradas nas áreas PMBd e PMAg com 95% e 70%, respectivamente, sendo que a primeira, foi a única com raizes na classe V (75 – 100%). Os menores valores foram detectados na área CL e MC. Esta última teve todas as suas amostras distribuídas nas classes I (0 a 5%) e II (6 – 25 %). O cultivo do Pinhão-manso consorciado com gramíneas forrageiras, elevou a taxa de colonização arbuscular, em comparação com o PMi e com a MC.

Palavras-Chave: Jatropha curcas L.; forragem, sustentabilidade

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USO DO RECEITUÁRIO AGRONÔMICO E A DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS DE AGROTOXICOS NO MUNICÍPIO DE TERESINA (PI)

Cícero Augusto Ferreira , Fellipe Quaresma de Amorim; Jesus Lucas Alves dos Santos; Kayke Gustavo Araújo de Carvalho; Roseany Soares Guimarães., Jean Kelson da Silva Paz

Criada em 11 de julho de 1989, o Receituário Agronômico é uma prescrição técnica feita por um profissional legalmente habilitado, que serve para orientar os agricultores no manuseio dos agrotóxicos. O Brasil é um dos maiores consumidores no mundo de agrotóxicos, gerando uma grande quantidade de embalagens vazias. Esta pesquisa teve como objetivo verificar a exigência do Receituário Agronômico nas lojas agropecuárias no município de Teresina (PI) e o processo de devolução das embalagens de agrotóxicos. No período de março a maio de 2011 foi realizada pesquisa de coleta de dados no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia); entrevistas em lojas agropecuárias sobre a exigência do Receituário Agronômico e sua aplicação e visita ao Central de recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos – ACAPE (Associação do Comércio Agropecuário do Piauí) para a obtenção de informações sobre a destinação das embalagens, bem como avaliar a prática de sua devolução. Os dados revelaram que 54% das lojas pesquisadas exigem o Receituário Agronômico e possuem um profissional responsável para orientar o manuseio deste documento e recebem as embalagens usadas de agrotóxicos, além de possuir metodologia de reconhecimento e tratamento deste material. 54% dos compradores devolvem as embalagens de agrotóxicos à loja. 62% das lojas afirmam que não recebem visitas freqüentes de fiscalização do CREA. Observa-se que existe uma consciência dos lojistas e consumidores sobre o uso de agrotóxicos e os problemas causados pelo seu uso indevido, no entanto devem ser melhorados os sistemas de fiscalização, coleta e processamento dos destas embalagens.

Palavras-Chave: Defensivos Agrícolas. Legislação Agrária. Controle de pragas.

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INFLUÊNCIA DA SALINIDADE DA ÁGUA DE IRRIGAÇÃO SOBRE A FORMAÇÃO DE MUDAS DE PINHÃO MANSO (Jatropha curcas L.)

Raimundo Nonato Cabêdo de Vasconcelos Filho , Henrique de Sousa Carvalho, Hiataanderson de Sousa Miranda, Alexandre Bosco de Oliveira

Considerando que o pinhão manso (Jatropha curcas L.) é uma espécie oleaginosa que pode apresentar relevante importância social e econômica para o pequeno agricultor, especialmente no semiárido nordestino, este trabalho teve por objetivo apresentar resultados sobre a possível viabilidade do uso de fontes de água salinas na produção de mudas dessa espécie. Foi realizado um experimento em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos, com quatro repetições de 12 plantas cada, onde desde a semeadura sacos de 10 x 15 cm com substrato constituído de areia lavada e latossolo vermelho-amarelo foram irrigados manualmente com água de diferentes concentrações de sais, correspondendo as condutividade elétricas (CE) de 0,37; 3,0; 6,0; 9,0 e 12,0 dS m-1. As medições do diâmetro do caule, número de folhas, altura da planta, relação altura por diâmetro do coleto e estimativa da área foliar feitas a partir dos 20 dias após a semeadura num intervalo de 10 dias e, finalmente, aos 50 dias após a semeadura as plantas foram coletadas. O estresse salino, em CE’s iguais ou superiores a 6 dS m-1, diminui a produção de biomassa de plantas de pinhão manso, de modo que a salinidade proporciona redução na altura, diâmetro do coleto, número de folhas e área foliar das mudas de pinhão manso.

Palavras-Chave: Jatropha curcas L., salinidade, crescimento inicial de plantas

PIBIC - CNPq

FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DA MOSCA-BRANCA DO CAJUEIRO

Leyla Mayara Oliveira Farias, José Evando Aguiar Beserra Jr

O cajueiro (Anacardium occidentale L.) é uma planta de grande importância econômica para o Nordeste brasileiro, pela diversidade de produtos proporcionados a partir do fruto e pedúnculo e pela quantidade de empregos gerados. Entretanto, a produção nacional de caju está aquém da média mundial. Muitas são as limitações para o baixo rendimento da cajucultura brasileira, as quais se destacam a ocorrência de pragas e doenças. Dentre as principais pragas pode-se destacar a mosca-branca (Aleurodicus cocois) (Curtis, 1846) (Homoptera, Aleyrodidae). Nos últimos anos, os cajucultores da microrregião de Picos vêm enfrentando séria ameaça a sua produção devido a surtos epidêmicos da mosca-branca. Medidas de controle baseadas na aplicação de óleos vegetais ou inseticidas apenas são utilizadas quando a população do inseto se encontra em níveis elevados. Entretanto, não existem informações sobre a dinâmica populacional da mosca-branca. O objetivo deste trabalho foi avaliar a flutuação populacional da mosca-branca do cajueiro em condições de campo, ao longo de um ano (set/10 a ago/11), em pomar de cajueiro anão-precoce no município de Picos. As avaliações para quantificação dos adultos do inseto foram realizadas a cada sete dias em quatro plantas, com o auxílio de armadilhas adesivas amarelas. A quantificação foi realizada por contagem direta em microscópio estereoscópio. Além disso, 45 plantas foram avaliadas utilizando uma escala de notas (1 a 5) quanto a severidade de infestação. O número médio de moscas-brancas capturadas por armadilha, ao longo do período amostrado, foi de 3,07. Entretanto, houve grande elevação do número de insetos capturados atingindo valores de 20,7 e 13 entre a quarta semana de janeiro e a primeira de fevereiro, respectivamente. O baixo número de insetos capturados nas armadilhas reflete o resultado da infestação medido pela escala de notas, que teve médias de 1.0, 0.57 e 1.73.

Palavras-Chave: Aleurodicus cocois, Anacardium occidentale, monitoramento populacional

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LEVANTAMENTO DE DOENÇAS FÚNGICAS EM MANGAS PRODUZIDAS NA MACRORREGIÃO DE PICOS – PI

Tamiris Joana dos Santos Rêgo, Beatriz Meireles Barguil

Os fungos estão frequentemente envolvidos com as podridões de frutos e compõem o grupo de microrganismos de maior freqüência e atividade, responsável por cerca de 80% do total de perdas causadas por agentes microbianos. A colonização por fungos pode produzir diversos efeitos que depreciam a qualidade da fruta, como manchas que afetam o aspecto visual, podridões que provocam alterações na consistência e no sabor e, algumas espécies, podem produzir micotoxinas, tornando o produto inviável para o consumo humano. Os levantamentos de fitodoenças são realizados com vários objetivos, entre eles, o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa, sendo também uma importante fonte de dados sobre a ocorrência, a freqüência e a distribuição geográfica de doenças e/ou patógenos. Assim, este trabalho teve o objetivo realizar um levantamento de doenças fúngicas na pós-colheita de manga cultivada na macrorregião de Picos – Piauí. Amostras de manga Rosa produzidas no município de Picos foram obtidas nos meses de setembro, outubro e novembro de 2010. No mês de novembro também foi obtida uma amostra de manga Rosa e uma amostra de manga Tommy cultivadas no município de Valença do Piauí. Cada amostra foi composta por 30 frutos. Os frutos foram encaminhados para o laboratório de Microbiologia da Universidade Estadual do Piauí, em Picos – PI e foram lavados com água e sabão, colocados em câmara úmida, por um período de 24 horas e, em seguida permaneceram sob temperatura ambiente por seis dias. Fragmentos de tecido vegetal infectado medindo 0,5 cm de diâmetro foram desinfestados superficialmente com hipoclorito de sódio e lavados duas vezes em água destilada esterilizada. Em seguida, os fragmentos foram depositados em placas de Petri contendo meio de cultura batata-dextrose-ágar para desenvolvimento do patógeno. A maioria dos frutos permaneceu assintomática após sete dias de observação. O gênero Aspergillus foi encontrado na amostra de manga rosa no mês de setembro. O gênero Colletotrichum e Lasiodiplodia foram observados nos três meses de avaliação com percentuais de 6 a 17%. Nos frutos de manga Rosa provenientes de Valença, 30 e 13,3% apresentaram sintomas de infecção causada por Colletotrichum e Lasiodiplodia, respectivamente. Na amostra de manga Tommy foram observados apenas sintomas causados por Lasiodiplodia em 16,6% dos frutos. Alguns isolados obtidos nas amostras analisadas não puderem ser identificados devido a ausência de esporulação.

Palavras-Chave: Mangifera indica, Pós-colheita, Podridão

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ENTOMOFAUNA ASSOCIADA À CULTURA DO CAJU NA REGIÃO DE PICOS, PI

Joana D'arc Mendes Vieira, Ariane Morgana Leal Soares, Neilton Antonio Fiusa Araújo, Frank Magno da Costa

Em Picos e região, a cajucultura tem mostrado grande importância socioeconômica, devido à produção de frutos e pseudofrutos (castanha e pedúnculo, respectivamente) e seus derivados. Entretanto, esta cultura é afetada por insetos que em alta infestação podem causar redução na produção. Entre os animais da classe Insecta, os coleópteros constituem a maior ordem de insetos. Muitas espécies dessa ordem têm grande interesse agrícola, pois são fitófagas, sendo consideradas pragas, além daqueles que são predadores de pragas como as “joaninhas” (Coccinellidae), que podem ser empregados em métodos de controle biológico. Noentanto, relatos da ocorrência de coleópteros na cultura do caju para referida região praticamente inexistem. Diante do exposto, objetivou-se com este trabalho realizar um levantamento das famílias de coleópteros associados à cultura do caju na região de Picos. Para tal, utilizaram-se duas diferentes metodologias, a saber: guarda-chuva entomológico e armadilhas do tipo PET com atrativo (extrato de sardinha). Foram realizadas expedições em campo no período de outubro de 2010 a março de 2011, com duas coletas em cada mês, totalizando doze coletas de material. As armadilhas foram instaladas no primeiro dia e retiradas no sétimo dia de cada coleta. Posteriormente, o material coletado foi conduzido ao laboratório de Microbiologia da Universidade Estadual do Piauí-UESPI, Campus Professor Barros Araújo. Após as coletas foi realizada uma triagem do material e os insetos foram conservados em frascos contendo álcool a 70%, montados em alfinetes entomológicos e identificados ao nível de família, com oauxílio de chaves dicotômicas, e depositados na coleção entomológica da UESPI. Foram coletados 444 indivíduos pertencentes à ordem Coleoptera, divididos em 13 famílias, e neste levantamento preliminar foram utilizados 246 espécimes. No primeiro trimestre de coletas, foram registradas 12 famílias: Coccinellidae, Curculionidae, Meloidae, Scarabaeidae e Tenebrionidae (ocorrendo nos três meses),Carabidae, Silphidae, Dasytidae e Erotylidae (Somente no mês de outubro), Staphylinidae (encontrados nos meses de outubro e novembro), Chrysomelidae (nos meses de novembro e dezembro) e Cerambycidae (somente em dezembro). No segundo trimestre de coletas, foram registradas 5 famílias, sendo elas:Scarabaeidae e Tenebrionidae (Foram encontradas nos três meses), Chrysomelidae e Cicindelidae (somente Janeiro), Coccinellidae (nos meses de janeiro e março). As famílias mais abundantes durante os seis meses de coleta foram Coccinellidae (7,8%),Curculionidae (8,7%), Meloidae (8,1%), Scarabaeidae (6,9%), Tenebrionidae (12,1%).Os resultados obtidos neste trabalho revelam a importância de se realizar estudos dessa natureza, pois permite conhecer a entomofauna associada à cultura, sejam esses pragas ou predadores de pragas agrícolas. Estas informações abrem precedentes para estudos posteriores de controle biológico de pragas na cultura em estudo.

Palavras-Chave: Inventário, diversidade,AnacardiumoccidentaleL.

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LEVANTAMENTO FLORÍSTICO DE INTERESSE APÍCOLA NA REGIÃO DO EXTREMO SUL PIAUIENSE

Deike Brandão Batista , Donadson Paraguassú de Souza, Estácio Alves dos Santos

O estudo teve como objetivo fazer o levantamento quantitativo das famílias de plantas com potencial apícola, nas adjacências do município de Corrente, extremo sul do Piauí. As coletas de dados no campo foram feitas no período de outubro de 2010 a abril de 2011 e as análises feitas no Laboratório de botanica do Campus. Os dados foram colhidos em 4 diferenes locais onde estabeleceram-se e marcaram 4 quadrantes em locais aleatórios, medindo 20 x 20 m2. Em cada quadrante foram identificadas a cada visita apenas as plantas com floração. De cada planta colheram-se 5 ramos da parte aérea com flores e registrou-se os índices de visitação das plantas por abelhas do gênero Apis. O material coletado foi prensado, desidratado, acondicionado no laboratório de botânica do campus. As flores coletadas foram conservadas em álcool a 70% até o momento da análise morfológica. A análise dos dados obtidos mostrou uma grande variação na quantidade de famílias de plantas, de uma para outra área em estudo. As famílias Malpighiaceae, Leguminosae e Myrtaceae se destacaram por obter o maior número de indivíduos por área, e por apresentarem maior visitação de abelhas do gênero Apis em sua totalidade.

Palavras-Chave: plantas, famílias, apícola

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LEVANTAMENTO DE Meloidogyne enterolobii EM GOIABEIRA E PLANTAS DANINHAS EM PICOS-PI

Alain Denis de Sousa , Leyla Mayara Oliveira Farias, Tamiris Joana dos Santos Rêgo, José Mauro da Cunha e Castro, José Evando Aguiar Beserra Jr.

O cultivo da goiabeira (Psidium guajava L.) vem se apresentando como uma fonte alternativa de renda para pequenos agricultores do município de Picos (PI). Entretanto, devido a uma doença de etiologia desconhecida os agricultores estão abandonando o cultivo da goiabeira. Em março de 2010, em visita a produtores de goiaba cv. “Paluma”, foram constatadas plantas jovens (2 a 4 meses) e adultas (6 a 11 anos) com sintomas de amarelecimento foliar e declínio. O sistema radicular exibia inúmeras galhas, e muitas vezes em estado necrosado. Amostras compostas de solo e raízes de plantas sintomáticas foram coletadas e enviadas ao Laboratório de Nematologia da Embrapa Semiárido em Petrolina (PE) para diagnose. Das raízes foram retiradas fêmeas adultas de Meloidogyne sp. para análise do perfil da alfa-esterase. Também foram analisadas raízes de plantas invasoras associadas às goiabeiras. A análise revelou o fenótipo típico da espécie Meloidogyne enterolobii em todas as 13 amostras de goiabeira. Outros nematoides encontrados foram: Criconemella sp., Scutellonema sp. e Pratylenchus sp. A população desses nematoides foi extremamente baixa, não estando, provavelmente, correlacionados com os sintomas exibidos pelas plantas. Entretanto, a ocorrência de Pratylenchus sp. deve ser vista com atenção, uma vez que existe relato de danos a goiabeira causada por Pratylenchus brachyurus em São Paulo. M. enterolobii também foi encontrado nas seguintes plantas invasoras: Crotalaria mucronata, carrapicho, melosa e jitirana. Medidas de erradicação e exclusão devem ser adotadas para evitar a introdução de M. enterolobii em áreas agrícolas do estado do Piauí, isentas do patógeno, principalmente pelo maior controle do trânsito de mudas infectadas e conscientização dos produtores para que adquiram mudas apenas em viveiros certificados.

Palavras-Chave: nematoide das galhas, Psidium guajava, Meloidogyne mayaguensis

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USO DE COMPOSTOS NO CULTIVO ORGÂNICO DE MELANCIA: EFEITOS NA PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DOS FRUTOS

Jardel Mesquita Pereira , Francisca Maria Veras Costa, Milena Almeida Vaz, Vicente Paulo da Costa Neto, Jenilson de Araújo Souza, Rodrigo Alexandre de Lima, Elaine Gonçalves Rech

Originária da África Tropical, a melancia (Citrullus lanatus L.) tem a forma selvagem encontrada em muitas regiões de clima tropical e subtropical e pertence à família das curcubitáceas. Especialmente no Nordeste brasileiro, o cultivo da melancia, tanto irrigado como em sequeiro, é caracterizado pelo emprego de mão-de-obra familiar em pequenas propriedades. A melancia é uma importante cultura agrícola para o Piauí, as recomendações para seu cultivo são adaptadas de outras regiões, pois não se tem informações específicas para o cultivo no Estado. Os frutos são classificados, conforme o peso, em grandes (>9 kg), médios (6-9 kg) e pequenos (<6 kg), sendo que frutos maiores de 7 kg obtêm os melhores preços. Nesse sentido realizou-se um trabalho com o objetivo de avaliar o efeito da adubação orgânica sobre a qualidade e produtividade dos frutos de melancia. O experimento foi desenvolvido em uma área experimental da Embrapa Meio Norte - Unidade de Paranaíba, situada a 20 km da cidade de Parnaíba/ PI (02°54' S; 41°47' W e 46 m de altitude), no período de novembro de 2010 a janeiro de 2011, a cultivar utilizada foi a “Crimson Sweet”, cujo ciclo foi de aproximadamente 75 dias. As covas com dimensões de 0,30 x 0,30 x 0,30 m e espaçamento de 0,90m entre plantas e 2m entre linhas. A semeadura foi realizada em bandejas de poliestireno expandido com 128 células e profundidade de 5 cm, preenchidas com substrato orgânico (palha de arroz e composto), permanecendo em casa-de-vegetação por 15 dias até o transplante, que ocorreu quando as mudas apresentaram o segundo par de folhas definitivas. Adotou-se sistema de irrigação por gotejamento, constituído de uma linha lateral às fileiras de plantas. Cada linha com 15 m de comprimento e espaçada em 2,0 m, composta de tubos gotejadores de polietileno espaçados em 0,5 m, com vazão nominal de 2,0 L h-1. O controle fitossanitário foi realizado utilizando-se inseticida natural (soda cáustica + álcool 10% + água) e Biofertilizante (esterco fresco + leucena (pH 7,05; Condutividade Elétrica 4,68; Na 3,4 e K 10,8 cmol/dm)) em aplicações semanais. A colheita foi realizada manualmente quando os frutos atingiram o ponto de maturação, utilizando-se como parâmetro de identificação o secamento da gavinha mais próxima ao fruto e do pedúnculo e a mudança de coloração dos frutos na parte apoiada no chão, passando de branco a amarelo-claro. O delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados distribuídos em esquema fatorial 2 x 4, totalizando oito tratamentos (T1=1Kg do composto1/cova; T2= 2kg do composto1/cova; T3= 4kg do composto1/cova; T4=8kg do composto1/cova; T5=1Kg do composto2/cova; T6= 2kg do composto2/cova; T7= 4kg do composto2/cova; T8=8kg do composto2/cova) sendo os compostos formulados da seguinte maneira: Composto 1= esterco bovino + capim + leucena + restos culturais e o Composto 2= esterco bovino + bagana de carnaúba. Os parâmetros avaliados foram: °Brix, Produtividade total e Comercial (PTC), Peso médio de frutos (PMF), Peso de frutos (PF) e pH. Com base nos resultados procedeu-se a análise estatística, utilizando-se o Teste de Duncan a 1% de probabilidade para a análise de variância, concluindo-se que: Os tratamentos T3 (4 kg composto 1/cova), T4 (8kg composto 1/cova) e T8 (8Kg composto 2/cova), apresentaram melhores resultados para todas variáveis estudadas, para ambas as áreas.

Palavras-Chave: Citrullus lanatus L., adubação orgânica, compostagem.

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INFLUÊNCIA DE LUZ E TEMPERATURA NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES E NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE

AGERATO

Neilton Antonio Fiuza Araujo , Anne Kelly da Silva; Regina de Sousa Barbosa, Beatriz Meireles Barguil

As plantas respondem de diversas maneiras às diferentes condições do ambiente, portanto, podem ocorrer alterações no seu desenvolvimento e/ou produção de acordo com as condições impostas. O Ageratum houstonianum Mill. é uma planta com valor ornamental, cujo centro de origem é a América Central. As plantas são herbáceas, com florescimento vistoso, ideal para a utilização em paisagismo compondo maciços e bordaduras em diferentes tipos de clima, uma vez que possuem porte pequeno (entre 20 e 40 centímetros) e exigem pouca manutenção. As inflorescências estão dispostas em capítulo, compostos por flores em diferentes tons que podem variar entre azul, lilás, róseo ou branco, de acordo com a variedade. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito da temperatura e da luminosidade na germinação de sementes e no desenvolvimento inicial de plântulas de agerato. Foram avaliadas duas temperaturas (20 °C e 25ºC) combinadas com dois fotoperíodos (claro contínuo e escuro contínuo), sendo utilizadas 200 sementes para cada tratamento. A germinação foi avaliada aos 4 e 14 dias após a semeadura sobre uma dupla camada de papel filtro umedecido com água destilada esterilizada, segundo as recomendações das Regras de Análise de Sementes (RAS). Aos 14 dias, também foram obtidos o comprimento da parte radicular e da parte aérea das plântulas. Sob claro contínuo, a taxa de germinação final nas sementes submetidas à temperatura de 20°C foi de 86% e a 25°C foi de 84%. Em condições de escuro contínuo, a germinação à temperatura de 20°C foi de 36% e a 25°C foi de 92%. Dessa forma, em condições de luz contínua, as duas temperaturas testadas não diferem em relação à taxa de germinação. As plântulas submetidas ao claro contínuo variaram seu desenvolvimento de acordo com a temperatura, sendo que nas plântulas colocadas a 25 ºC o comprimento de parte aérea e parte radicular foi o mesmo (1,1cm). Naquelas submetidas a 20 ºC, o sistema radicular cresceu mais do que a parte aérea. As plântulas que cresceram na ausência de luz, em ambas as temperaturas, apresentaram crescimento da parte aérea superior ao crescimento da parte radicular em cerca de três vezes, e folhas estavam amareladas por causa do processo de estiolamento. Pode-se concluir que plântulas de agerato submetidas à ausência de luz passam pelo processo de estiolamento e que a condição de luz contínua a 25°C é a que melhor propicia o desenvolvimento inicial das plântulas.

Palavras-Chave: Ageratum houstonianum, Planta ornamental, Condições ambientais

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INVENTÁRIO DE INSETOS PREDADORES ASSOCIADOS À CULTURA DE CAJU (Anacardium occidentale L. ANACARDIACEAE) NA REGIÃO DE

PICOS – PI

ARIANE MORGANA LEAL SOARES , Joana D’arc Mendes Vieira; Neilton Antonio Fiusa Araújo, Frank Magno da Costa

Os insetos (Arthropoda, Insecta) são os animais que apresentam a maior diversidade entre todos os grupos. Há estimativas que variam de 890.000 até mais de um milhão de espécies descritas. Estima-se que aproximadamente 10% dos insetos descritos atualmente causam danos em culturas agrícolas. Considerando os insetos carnívoros, 81% corresponde a insetos predadores, enquanto o restante é representado por parasitóides, o que se aumenta a especificidade da utilização de métodos de controle biológico. No município de Picos, o desafio é encontrar estratégias de controle que não utilizem inseticidas, já que a região se destaca pela produção de mel orgânico. O objetivo do trabalho foi realizar um inventário dos insetos predadores associados à cultura de caju na região de Picos – Piauí. O estudo foi realizado em uma área experimental da Empresa Verde Vale, na localidade Cipaúba, no município de Picos –PI. A coleta de dados ocorreu nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro de 2010 e Janeiro, Fevereiro e Março de 2011. Os insetos foram coletados dados de 12 plantas previamente sorteada em cada mês, utilizando-se duas metodologias de coleta: pano de batida e armadilha com atrativo de sardinha. Os insetos coletados foram conduzidos ao laboratório de microbiologia, onde serão montados, etiquetados e depositados na Coleção Entomológica da UESPI de Picos. Foram registrados 3862 indivíduos, representantes de dez ordens (Blattodea, Coleoptera, Diptera, Hemiptera, Hymenoptera, Isoptera, Lepidoptera, Mantodea, Neuroptera e Orthoptera), classificados em 132 morfo-espécies. No primeiro trimestre de coletas (Outubro, Novembro e Dezembro), foram registrados 2354, e no segundo trimestre de coletas (Janeiro, Fevereiro e Março), foram registrados 1508, esta diminuição pode ser explicada por esses últimos meses serem de chuvas excessivas , o que dificultou a coleta pelos métodos utilizados. Com exceção das ordens Mantodea e Neuroptera, que só foram coletadas nos meses de Fevereiro e Março de 2011, respectivamente, a ordens seguintes foram registradas em todas as épocas de coleta do estudo. A ordem que apresentou o maior número de morfo-espécies foi Coleoptera (79 morfo-espécies), seguida de Hymenoptera (26 morfo-espécies), Diptera (10 morfo-espécies), Hemiptera (seis morfo-espécies), Lepidoptera e Orthoptera (três morfo-espécies cada), Blattodea e Isoptera (uma morfo-espécie cada). Esses dados permitem inferir que há um número significativo de espécies de insetos associadas à cultura do caju, e que podem sofrer variações de abundância de acordo com as variações climáticas. As ordens que demonstraram maior representatividade de ocorrência na área foram Coleoptera e Hymenoptera, as quais possuem maior número de insetos prepadores segundo a literatura.

Palavras-Chave: Diversidade, Predadores, Sazonalidade

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CARACTERIZAÇÃO DE POLINIZADORES EM CULTIVOS IRRIGADOS DE ACEROLEIRAS ORGÂNICAS E BIODINÂMICAS NOS TABULEIROS

LITORÂNEOS DO PIAUÍ

Rodrigo Alexandre de Lima , Liara Heluzia de Oliveira, Milena Almeida Vaz, Vicente Paulo da Costa Neto, Jardel Mesquita Pereira, Jenilson de Araujo Souza, Maria da Conceição Souza,

Valdinar Bezerra dos Santos

Malpighia emarginata (aceroleira), importante frutífera tropical, quando irrigada adequadamente pode produzir frutos o ano todo na região semiárida do Nordeste Brasileiro. A polinização dessa cultura é fator fundamental para aumentar a produção e melhorar a qualidade dos frutos. As abelhas, em especial do gênero Centris, são de fato, suas mais importantes polinizadoras, trabalhos desenvolvidos com polinizadores de aceroleiras vem demostrando um real déficit de polinização dessa cultura que ocorre em todo Nordeste do Brasil, devido a vários fatores, dos quais, o mais importante seria o desmatamento de áreas nativas, que forçam as abelhas a ficarem cada vez mais longe das propriedades produtoras, com obtenção desses conhecimentos, objetivamos caracterizar as espécies polinizadoras de aceroleira na região do baixo parnaíba em propriedades localizadas no Perímetro Irrigado dos Tabuleiros Litorâneos do Piauí – DITALPI, no ano de 2011. Foram capturadas cinco espécies diferentes, todas da tribo Centridini, Centris flavifrons Fabricius foi a espécie com maior abundancia (36,84%) e Centris sponsa Smith a de menor abundancia (2,63%), todas são espécies que nidificam no solo, em especial solos arenosos. Assim não apenas para aumentar a polinização do cultivo, mas também para uma manutenção das vegetações nativas que existe no local, se faz necessário a conservação dessas áreas próximo aos pomares, os quais oferecem alimento e locais de nidificação.

Palavras-Chave: Centridini, Baixo Parnaíba, Acerola,