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Mineração no Guaíba ANO VIII - agosto de 2015 Publicação da Associação Gaúcha dos Produtores de Brita, Areia e Saibro do Rio Grande do Sul - Agabritas e Sindicato da Indústria da Mineração de Brita, Areia e Saibro do Estado do Rio Grande do Sul - Sindibritas INFOBRITAS Prática pode auxiliar na prevenção de enchentes na Região Metropolitana Mineração gaúcha quer implementação do Comitê de Planejamento do setor Página 5 Entidades denunciam doação ilegal de materiais retirados das estradas Página 4

Infobritas agosto 2015

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Revista do Sindibritas e Agabritas.

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Mineração no GuaíbaANO VIII - agosto de 2015

Publicação da Associação Gaúcha dos Produtores de Brita, Areia e Saibro do Rio Grande do Sul - Agabritas e Sindicato da Indústria da Mineração de Brita, Areia e Saibro do Estado do Rio Grande do Sul - Sindibritas ANO VIII - agosto de 2015Publicação da Associação Gaúcha dos Produtores de Brita, Areia e Saibro do Rio Grande do Sul - Agabritas e Sindicato da Indústria da Mineração de Brita, Areia e Saibro do Estado do Rio Grande do Sul - Sindibritas

INFOBRITASPrática pode auxiliar na prevenção de enchentes na Região Metropolitana

Mineração gaúcha quer implementação do Comitê de Planejamento do setor

Página 5

Entidades denunciam doação ilegal de materiais retirados das estradas

Página 4

Entidades denunciam doação ilegal de materiais retirados das estradas 5

Mineração de areia no Guaíba pode amenizar enchentes na Região Metropolitana

Iniciativas para manutenção do meio ambiente

ÍNDICE

2 ANO VIII - AGOSTO 2015INFOBRITAS

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Nos últimos meses temos promovidos uma série de encontros que visam favorecer o trabalho das empresas produtoras de brita, areia e saibro do Rio Grande do Sul. Em junho, nos reunimos com a promotora do Ministério Público Estadual, Anelise Steigleder, tratando da extração de areia no lago Guaíba, que ainda está suspensa. Fomos ao MP falar sobre a importância econômica e social de podermos utilizar as jazidas do Guaí-ba. A promotora se mostrou disposta a conversar sobre o tema, principal-mente no que se refere a realização de estudos técnicos para subsidiar a elaboração do zoneamento para mi-neração no Guaíba.

Ainda em junho estivemos reunidos com o governador do Estado, José Ivo Sartori, solicitando a implemen-tação de políticas sólidas e efi cazes para o desenvolvimento do setor. Ressaltamos que a areia e a brita são consumidos em grandes volumes na construção civil, constituindo-se em produtos praticamente insubsti-tuíveis considerando-se a carência de materiais naturais ou sintéticos que possam ocupar o seu lugar com a qualidade técnica exigida, volumes e principalmente com os custos hoje praticados. Também pleiteamos a im-plantação de mecanismos de licenci-amento ambiental desburocratizados, já que atualmente o rito processual de licenciamento ambiental no RS é ex-

tremamente burocratizado.

Em julho, visitamos a secretária do Ambiente e Desenvolvimento Sus-tentável do RS, Ana Pellini, também tratando do processo de liberação da extração de areia no Guaíba. A secre-tária garantiu que o Estado tem pleno interesse no assunto, mas precisa que as empresas assumam os custos fi nanceiros dos estudos necessários para elaboração de zoneamento para mineração no Guaíba. As empresas possuem disposição em ajudar fi nan-ceiramente o Estado para que sejam feitos os estudos necessários da ma-neira mais rápida e econômica pos-sível. Queremos até o fi nal do ano ter essa questão do lago Guaíba re-solvida.

Em agosto, nos reunimos com o se-cretário estadual de Minas e E-nergia do RS, Lucas Redecker, falando so-bre a implementação do Comitê de Planejamento da Mineração gaúcho. Relatamos para ele como é impor-tante o governo estadual olhar com carinho para o setor de mine-ração, que gera renda e emprego para mi-lhares de trabalhadores, mas neces-sita ter suas reivindicações com-preendidas. Além disso, implementar o Comitê de Planejamento da Mine-ração do Estado é fundamental para traçar as diretrizes gerais sobre a produção dos recursos minerais do Rio Grande do Sul e executar ou co-ordenar ações técnicas de fomento e planejamento.

Entendemos como fundamental uti-lizar nossa força associativa para reivindicar as melhorias que o setor clama há muito tempo. Assim o fare-mos, pois o futuro de nossas empre-sas depende de ações como esta, de mostrar a representatividade que te-mos na economia do Rio Grande do Sul.

Palavra do Presidente

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3ANO VIII - AGOSTO 2015

Jornalista Responsável

Marcelo MatusiakMTB 10063

ColaboradoresCésar Moraes

Luiza AssisMariana da RosaMauro Plastina

PresidentePedro Antônio Reginato

Vice-PresidenteNilto Scapin

SecretárioRaimundo Toniolo

TesoureiroValdir Turra Carpenedo

DiretoresMaria de Lourdes Trosciski RigonSandro Alex de AlmeidaIsmael CecconelloClóvis Aires de Alencar Neto

Coordenadores RegionaisMauro Della PasquaEverton AndreettaFlávio LizJaime SilveiraJosé Marcelo MonacoPaulo Fernando OliveiraValdir Turra CarpenedoHenrique Eduardo Goularte FeijóIvan Luiz ZanetteIvanor Antonio Sinigaglia

Conselho FiscalWalter Alexandre Rizzo FichtnerIsrael João ZandonáJosé Luiz Machado

www.playpress.com.br

[email protected]: (51) 3361.6016

Praça Osvaldo Cruz, 15/1314 - Centro Cep: 90030-160 | Porto Alegre / RS

Agabritas: [email protected](51) 3221.3344

Sindibritas: [email protected](51) 3225.1726

DIRETORIA

Pedro ReginatoPresidente

Sindibritas / Agabritas

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Apresentar a Agabritas e o Sindibritas, além de tratar da questão relativa ao Co-mitê de Planejamento da Mineração do estado. Com esses objetivos, os diretores das entidades, Sandro Alex de Almeida e Ivam Luiz Zanette estiveram reunidos com o secretário estadual de Minas e Energia, Lucas Redecker, no dia 11 de agosto, no Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Alegre, RS.

Sandro e Ivam falaram sobre as ativi-dades que a Agabritas e o Sindibritas re-alizam em benefício das empresas que desenvolvem atividades na indústria de brita, da areia e do saibro. Destacaram ações como a busca do contínuo aper-feiçoamento técnico dos processos de produção nas áreas de atuação das em-presas, além do diálogo com os principais

órgãos de competência do setor, para que estes debatam sobre as carências, difi cul-dades e conquistas do segmento.

- Falamos ao secretário Redecker como é importante o governo estadual olhar com carinho para o setor de mineração, que gera renda e emprego para milhares de trabalhadores, mas necessita ter reivindi-cações compreendidas - aponta Sandro.

Os dirigentes também lembram da im-portância da implementação do Comitê de Planejamento da Mineração, uma ban-deira defendida há muito tempo.

- É um organismo extremamente impor-tante para traçar as diretrizes gerais sobre a produção dos recursos minerais do Es-tado e executar ou coordenar ações técni-

cas de fomento e planejamento - ressalta Ivam Luiz Zanette.

O secretário Lucas Redecker falou que o Governo Estadual irá desenvolver proje-tos e ações estratégicas imediatas para a retomada do desenvolvimento energé-tico. Nesta pauta, a institucionalização do Comitê de Planejamento de Mineração do RS é um dos itens prioritários.

- Vamos trabalhar em sintonia com as entidades, auxiliando no mapeamento e planejamento deste setor tão importante para a economia gaúcha - enfatizou.

O encontro na capital gaúcha ainda con-tou com a presença do secretário adjunto de Minas e Energia do RS, Artur Lemos Júnior.

ANO VIII - AGOSTO 2015

Mineração gaúcha apoia a implementação do Comitê de Planejamento do setor

Dirigentes da Agabritas e do Sindibritas expressaram ao secretário estadual de Minas e Energia a importância de fomentar o segmento

César Moraes

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Entidades denunciam doação ilegal de materiais retirados das estradas

Agabritas e o Sindibritas preparam ofício para enviar ao Daer, buscando regularizar a situação

Associadas da Agabritas e Sin-dibritas denunciam doação ilegal dos materiais retirados de estra-das no estado. As empresas res-ponsáveis por retirar o asfalto anti-go das rodovias doam ou vendem este material para outras pessoas. De acordo com o presidente das entidades, Pedro Reginato, a ação está errada e acaba prejudicando muitas empresas que trabalham com mineração.

- Estamos fazendo uma ofício para pedir ao Daer mais fi scalização. Este material retirado pertence ao Estado e ao Daer. Normalmente,

era doado aos órgãos municipais. Ultimamente, está sendo dado ou vendido para a iniciativa privada. Podemos perceber estes materi-ais em pátios, acostamentos e em empresas ao longo da rodovia - destaca Pedro Reginato.

Uma das empresas que está se sentindo prejudicada com a ação ilegal é a Fabrita Mineração LTDA, associada da Agabritas. Segundo o proprietário, Renato A. Dalzo-chio, a irregularidade ocorre com frequência na Rodovia RSC 453.

- As empresas que realizam re-

formas em rodovias estaduais, distribuem ou vendem o material retirado para pessoas físicas. Em Farroupilha, tivemos um caso de uma empresa que fez um trecho de reforma na pista. Ela arrancou o material velho e colocou asfal-to novo. Este material é público. Quem está com pedreira, acaba não vendendo. É prejudicial para a minha empresa e para tantas outras - ressalta Renato Dalzo-chio.

A Agabritas e o Sindibritas pre-param ofício para enviar ao Daer, buscando regularizar a situação.

ANO VIII - AGOSTO 2015

Marcelo Matusiak

buscando regularizar a situação.

6 ANO VIII - AGOSTO 2015

O segmento da mineração esteve rep-resentado na 18ª Feira Construsul e na 10ª ExpoMáquinas. O evento, que ocorreu na Fenac, em Novo Hamburgo, RS, teve apoio do Sindibritas e a Aga-britas.

- A Construsul é importante por tratar de produtos fundamentais para construção civil. A produção de brita, a produção e extração de areia são ingredientes fun-damentais - afi rmou o secretário das entidades, Raimundo Toniolo.

A Construsul estimou um volume de negócios próximo a meta de R$ 600 milhões e um público de aproximada-mente 70 mil pessoas nos quatro dias de evento em Novo Hamburgo.

Importante para a construção, entidades mineradoras marcam presença na Construsul

Evento ocorreu na Fenac, em Novo Hamburgo, de 05 a 8 de agosto

de evento em Novo Hamburgo.

Novas súmulas do TRT da 4ª Região

Benôni Rossi, mestre em Direito do Trabalho pela PUCSP

O Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul (TRT- 4ª) publi-cou dez novas súmulas que refl etem o posicionamento majoritário da

corte e estão disponíveis emwww.trt4.jus.br. Das dez, quatro afetam a rotina das empresas.

A Súmula nº 62 trata da base de cálculo para o adicio-

nal de insalubridade. De base permanece sendo o salário mínimo nacional enquanto não sobre-

vier lei dispondo de forma diversa, salvo dis-posição contratual ou normativa prevendo

base de cálculo mais benéfi ca ao trabalhador. Sendo assim, passam as empresas a ter segurança de que até a publicação da nova norma, a base de cálculo do adicional de insa-lubridade é o salário mínimo.

Já a Súmula nº 63 aborda o intervalo

p a r a repouso e alimentação. A não concessão total ou par- cial do intervalo intrajornada assegura ao empregado o pagamento integral do intervalo mínimo legal, e não ape-nas do período suprimido, na forma do art. 71, § 4º, da CLT. Para os que trabalham mais de seis horas, a concessão do intervalo para re-pouso e alimentação de forma parcial, em período inferior a uma hora, não é considerado em eventual ação judicial que tenha como objeto tal matéria. Então, aumenta a importância da fi scalização do gozo do intervalo. A Súmula nº 65 orienta sobre o intervalo do artigo 384 da CLT. A regra do art. 384 da CLT foi recepcionada pela Constituição, sendo aplicável à mulher, observado, em caso de descumprimento, o previsto no art. 71, § 4º, da CLT. Para as mulheres que trabalham em jornada ex-traordinária deve ser concedido o intervalo de 15 minutos antes do iní-cio do período extraordinário. Por fi m, a Súmula nº 67 trata do regime de compensação horária e ativ-idade de insalubridade. É inválido o regime de compensação horária em atividade insalubre quando não atendidas as exigências do art. 60 da CLT.O regime de compensação em local insalubre somente é con-siderado válido se a empresa possui autorização do Ministério do Tra-balho e Emprego para a prática do referido regime. Esses temas já são recorrentes no Poder Judiciário. Agora, com a publicação das Súmulas, apesar de não terem força vinculante, é provável que os juízes e desembargadores do TRT4 passem a julgar os processos observando seus termos. Assim, as empre-sas que pretendem adotar medidas preventivas devem, também, observar o conteúdo das Sumulas.

7ANO VIII - AGOSTO 2015

JURÍDICO

Benôni Rossi, mestre em Direito do Trabalho pela PUCSP

O Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul (TRT- 4ª) publi-cou dez novas súmulas que refl etem o posicionamento majoritário da

corte e estão disponíveis emwww.trt4.jus.br. Das dez, quatro afetam a rotina das empresas.

A Súmula nº 62 trata da base de cálculo para o adicio-nal de insalubridade. De base permanece sendo o

salário mínimo nacional enquanto não sobre-vier lei dispondo de forma diversa, salvo dis-posição contratual ou normativa prevendo

base de cálculo mais benéfi ca ao trabalhador. Sendo assim, passam as empresas a ter segurança de que até a publicação da nova norma, a base de cálculo do adicional de insa-lubridade é o salário mínimo.

Já a Súmula nº 63 aborda o intervalo p a r a repouso e alimentação. A não concessão

total ou par- cial do intervalo intrajornada assegura ao empregado o pagamento integral do intervalo mínimo legal, e não ape-nas do período suprimido, na forma do art. 71, § 4º, da CLT. Para os que trabalham mais de seis horas, a concessão do intervalo para re-pouso e alimentação de forma parcial, em período inferior a uma hora, não é considerado em eventual ação judicial que tenha como objeto tal matéria. Então, aumenta a importância da fi scalização do gozo do intervalo.

A Súmula nº 65 orienta sobre o intervalo do artigo 384 da CLT. A regra do art. 384 da CLT foi recepcionada pela Constituição, sendo aplicável à mulher, observado, em caso de descumprimento, o previsto no art. 71, § 4º, da CLT. Para as mulheres que trabalham em jornada ex-traordinária deve ser concedido o intervalo de 15 minutos antes do iní-cio do período extraordinário.

Por fi m, a Súmula nº 67 trata do regime de compensação horária e ativ-idade de insalubridade. É inválido o regime de compensação horária Por fi m, a Súmula nº 67 trata do regime de compensação horária e ativ-idade de insalubridade. É inválido o regime de compensação horária Por fi m, a Súmula nº 67 trata do regime de compensação horária e ativ-

em atividade insalubre quando não atendidas as exigências do art. 60 da CLT.O regime de compensação em local insalubre somente é con-siderado válido se a empresa possui autorização do Ministério do Tra-balho e Emprego para a prática do referido regime.

Esses temas já são recorrentes no Poder Judiciário. Agora, com a publicação das Súmulas, apesar de não terem força vinculante, é provável que os juízes e desembargadores do TRT4 passem a julgar os processos observando seus termos. Assim, as empre-sas que pretendem adotar medidas preventivas devem, também, observar o conteúdo das Sumulas.

8 ANO VII - AGOSTO 2014Mineração de areia no Guaíba pode amenizar enchentes

Agabritas e Sindibritas alertam para as vantagens que as pessoas desconhecem quando a mineração no Lago Guaíba não ocorre

A sequência de chuvas em ju-lho e alagamentos em diversos municípios sensibilizou o Rio Grande do Sul trazendo enormes prejuízos à população e ao Esta-do. O que poucas pessoas sabem é que entre as diversas ações que podem ajudar a amenizar situa-ções deste tipo, está a mineração.

Em São Jerônimo e Triunfo os re-latos da população são de que as enchentes não têm mais a mesma intensidade desde que foi libe-rada a extração de areia no Rio Jacuí. A partir do momento que é

feita a retirada da matéria prima no fundo dos rios, aumenta a capaci-dade de armazenamento de água dentro do seu leito, diminuindo as cheias nas áreas ribeirinhas.

Prefeito de São Jerônimo du-rante três mandatos (de 1989 a 1992, de 1997 a 2000 e de 2001 a 2004), Urbano Knorst lembra que a cidade gaúcha alagava com qualquer chuva mais intensa.

- Antes, qualquer chuva mais forte já trazia sérios problemas de enchentes e alagamentos em São

Jerônimo. Quando começamos a observar a mineração e a cuidar das margens dos rios, minerando nos leitos, a situação começou a mudar. Com a dragagem, a chuva já não fazia estragos tão severos. Tanto que nossa cidade teve prejuízos quase inexpres-sivos em julho, quando a força das intempéries causou estragos graves em diversas localidades gaúchas - relata Urbano Knorst.

De acordo com a Agabritas e o Sindibritas, o mesmo poderá acon-tecer na Região Metropolitana de

9ANO VIII - AGOSTO 2015

Marcelo Matusiak

10 ANO VIII - AGOSTO 2015

Porto Alegre, onde as entidades tratam sobre a liberação da mine-ração de areia no Lago Guaíba.

Ex-comodoro do Clube Veleiros de Porto Alegre, Astélio Santos conhece a capital gaúcha como a palma da mão. Lembra de quando a cidade ainda não era tão grande. Os avanços popula-cionais, segundo ele, ajudaram a tornar as ruas tão propícias aos alagamentos em dias de chuvas.

- Houve muito aterramento do

Guaíba. Assim, diminuiu a vazão do lago e a capacidade de ar-mazenamento de água. Porém a manutenção dos canais poderia ser melhor executada e os sedi-mentos retirados do mesmo e depositados fora dele juntamente com os ali já existentes, retor-nam para dentro do canal, sendo necessário se fazer um retraba-lho aumentando os custos para o Estado - afi rma Astélio Santos.

Uma das soluções, de acordo com Astélio Santos, seria aproveitar os

benefícios da mineração. Seria possível aumentar a profundidade da calha e do lago como um todo, e também, fazendo aprofundamen-to e desobstrução do canal da en-trada da lagoa. Assim, aumentaria substancialmente a vazão de água do Guaíba. A ação aumentaria a velocidade da descida de água.

- É evidente que a mineração aumentaria a vazão, aumentan-do a correnteza. Hoje, não te-mos mais canal para navios com carga plena, com algumas excessões. No verão, o lago baixa tanto que quase inutiliza o porto de Porto Alegre - avalia.

Sobre uma utilização mais efe-tiva do porto de Porto Alegre, o presidente da Agabritas e do Sin-dibritas, Pedro Reginato, ressalta que em certas situações, o porto da cidade é limitado para carga e descarga, por uma questão de calado. Os navios chegam em Rio Grande e descarregaram lá, congestionando as vias terrestres com caminhões lotados de ma-teriais que poderiam ser deposi-tados diretamente na capital.

Marcelo M

atusiak

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Iniciativas da ARO Mineração para a manutenção do meio ambiente

A ARO Mineração adota diversas medidas em busca da harmonia entre a sua atividade e a manuten-ção do meio ambiente. Ao longo das margens nos trechos de rios em que a empresa atua, foram re-plantadas 2.500 mudas de mata nativa, para contribuir com a con-servação da mata ciliar.

Além disso, foi desenvolvido um sistema de recolhimento de lixo que ao longo de suas áreas li-cenciadas, navegam com lanchas equipadas com redes de recolhi-mento de lixo seco e orgânico no Rio Jacuí. Após este processo, todo o material é encaminhado para reciclagem.

Como iniciativas para a manuten-ção da natureza na comunidade em que se insere, a ARO também realizou a doação de 500 mudas de mata nativa para recompor área de camping no Balneário Monte Alegre.

No município de Vale Verde, pro-moveu a doação de uma com-pactadora de lixo para a limpeza da cidade. Tendo em vista o poder da reciclagem, ainda promoveu aulas sobre a compostagem em escolas municipais da região, que acabaram utilizando a técnica de reutilização de materiais orgâni-cos com as sobras de merendas, que se transformaram em adubo

para os jardins escolares.

- O meio ambiente é o patrimônio mais importante que possuímos. Por isso, construímos um plano de gerenciamento e atendimento à emergências ambientais, em que somos treinados para con-tenção, coleta, armazenamento e posterior destino de materiais recolhidos. Fomos treinados pela mesma empresa que capacita a Petrobrás para este fi m em alto mar. Temos duas embarcações de grande porte, devidamente equipadas, que fi cam sempre em plantão preventivo - relata o dire-tor da ARO Mineração, Fernando Machado Borges. Machado Borges.

ESPAÇO DO ASSOCIADO