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Informações sobre as Assembleias Gerais Extraordinárias e Ordinária de 19 de abril de 2013 Horários: 15h, 15h20, 15h40 Local: Auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100 Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, em São Paulo (SP)

Informações sobre as Assembleias Gerais Extraordinárias e Ordinária de ... · A - Modelo de Procuração para Acionistas Detentores de Ações Ordinárias e Orientação de Voto

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Informações sobre as

Assembleias Gerais Extraordinárias e Ordinária de 19 de abril de 2013

Horários: 15h, 15h20, 15h40Local: Auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100 Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, em São Paulo (SP)

1. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração 02

2. Comentários dos Diretores 03

3. Informações sobre as Assembleias Gerais Extraordinárias e Ordinária 03

4. Edital de Convocação 05

5. Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada às 15h 06

6. Assembleia Geral Ordinária a ser realizada às 15h20 07

1. Balanços Patrimoniais, demais Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas Relativos

ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012 07

2. Destinação do Lucro Líquido do Exercício de 2012 07

3. Eleição dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal 08

4. Fixação da verba destinada à renumeração dos integrantes da Diretoria, do Conselho de Administração

e do Conselho Fiscal da Companhia 08

7. Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada às 15h40 09 1. Aumento do Capital Social 09

2. Aumento do Limite de Capital Autorizado 10

3. Alteração do Estatuto Social 10

4. Consolidação do Estatuto Social 10

ANEXO I - Item 10 do Anexo 24 da Instrução CVM 480/09 12

ANEXO II - Procurações 54 A - Modelo de Procuração para Acionistas Detentores de Ações Ordinárias e Orientação de Voto 54

B - Modelo de Procuração para Acionistas Detentores de Ações Preferenciais e Orientação de Voto 58

C - Modelo de Procuração para Procuradores Disponibilizados pela Companhia para cada uma das 59

Assembleias (Acionistas Detentores de Ações Ordinárias)

D - Modelo de Procuração para Procuradores Disponibilizados pela Companhia para cada uma das 65

Assembleias (Acionistas Detentores de Ações Preferenciais)

E - Informações do Anexo 23 da Instrução CVM 481/09 67

ANEXO III - Anexo 13 da Instrução CVM 481/09 70

ANEXO IV- Plano de Opção de Compra de Ações Unibanco - Performance 76

ANEXO V - Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações da Redecard S.A. 77

ANEXO VI - Anexo 9-1-II da Instrução CVM 481/09 81

ANEXO VII - Itens 12.6 a 12.10 do Anexo 24 da Instrução CVM 480/09 85

ANEXO VIII - Item 13 do Anexo 24 da Instrução CVM 480/09 110

ANEXO IX - Informações sobre o Aumento do Capital Social da Companhia 131

ANEXO X - Projeto de Alteração do Estatuto Social da Companhia 133

Índice

Prezado Acionista,

O ano de 2012 foi, para o Brasil, um período de transição para

um modelo de economia mais próximo daquele que vemos

em nações mais desenvolvidas. As taxas de juros caíram

substancialmente, assim como os spreads e as margens

financeiras. Por outro lado, os custos de infraestrutura e impostos

continuam muito elevados no país. Essa conjuntura implica em

uma mudança estrutural da atividade bancária, com impactos

não apenas para quem toma crédito, mas também para quem

investe. Um novo conjunto de produtos e serviços será parte

fundamental da nossa estratégia. Além disso, teremos de

consolidar nossa visão de que o caminho para obter resultados

sustentáveis envolve, necessariamente, relações perenes e

transparentes com os clientes.

Nesse ambiente de mudanças no mercado,

lançamos diversos novos produtos de

investimento, crédito, serviços e seguros.

Reorganizamos estruturas operacionais

para ganhar eficiência e realizamos com

sucesso a maior oferta pública de aquisição

de ações da história do mercado de capitais

no Brasil (R$ 11,7 bilhões) ao adquirirmos os 49,98% das ações

dos minoritários da Redecard, operação que nos permitirá uma

maior integração do banco com a Redecard no relacionamento

com lojistas e no desenvolvimento de novas soluções de meios

de pagamentos, além de estar em linha com nossa estratégia

de aumentar receitas de serviços. Fizemos também a associação

com o BMG para passarmos a atuar no mercado de crédito

consignado através de correspondentes bancários e demos

início à alocação de R$ 10,4 bilhões no desenvolvimento de

uma plataforma tecnológica que vai equipar o banco para fazer

frente a novas demandas. Em 2014, inauguraremos o primeiro

módulo de nosso novo Data Center, na cidade de Mogi Mirim,

com recursos modernos que garantirão maior agilidade e

segurança no atendimento aos clientes.

Como parte da preparação para as novas exigências do mercado,

fizemos importantes avanços no que diz respeito às estruturas

e políticas de governança corporativa da instituição. Lançamos

nossa Política para Transações com Partes Relacionadas e

alteramos a composição de nosso Conselho de Administração

conforme estava previsto desde a associação do Itaú com

o Unibanco, ocorrida no final de 2008, e do nosso Comitê

Executivo, em fevereiro último. Assim, asseguramos que temas

relevantes sejam analisados com assiduidade e transparência,

fortalecendo a gestão e contribuindo substancialmente para

a entrega dos nossos ambiciosos desafios. Nesse sentido,

propomos à Assembleia a elevação da idade limite do presidente

executivo, cargo ocupado atualmente por Roberto Setubal,

para 62 anos. Isso cria, a nosso ver, as condições adequadas para

um processo estruturado de sucessão dos principais cargos da

organização.

Por fim, provamos que podemos ser mais eficientes e

competitivos. Nossas equipes conseguiram viabilizar um

crescimento nas despesas da corporação

abaixo da inflação do exercício de 2012,

proporcionando-nos uma indiscutível

vantagem competitiva. Nesse período,

atingimos R$ 1 trilhão em Total de Ativos,

com Lucro Líquido Recorrente de R$ 14

bilhões e Retorno Recorrente sobre o

Patrimônio Líquido de 19,4%. Tudo isso é resultado de uma

cultura corporativa forte e já consolidada, do respeito ao

conjunto de atitudes do Nosso Jeito de Fazer e da crença na

meritocracia como principal instrumento de geração de valor

na instituição.

Nesse contexto, convidamos nossos acionistas para a leitura

deste informativo, que detalha as matérias a serem apreciadas

nas Assembleias Gerais Extraordinárias e Ordinária do Itaú

Unibanco, que ocorrerão no próximo dia 19 de abril de 2013.

Nosso objetivo comum permanece inalterado: ampliar e

reforçar nossa Governança Corporativa, bem como expandir

continuamente o diálogo com os milhares de acionistas do Itaú

Unibanco.

Boa Assembleia!

Cordialmente,

Pedro Moreira SallesPresidente do Conselho de Administração

1. Mensagem do Presidente do Conselho de AdministraçãoSão Paulo, 20 de março de 2013

p. 02

”Como parte da preparação para as novas exigências do mercado, fizemos importantes avanços no que diz respeito às estruturas e políticas de governança corporativa da instituição.”

p. 03

As Assembleias Gerais são um importante instrumento de participação dos acionistas nas decisões que determinam, dentre outras, a administração do Itaú Unibanco e, portanto, como o negócio é gerenciado. Em 19 de abril, os acionistas detentores da ação ITUB3 (ação ordinária) poderão votar em questões fundamentais para a organização, como o aumento do capital social, a bonificação de 10% em ações da Companhia, a eleição dos membros do Conselho de Administração e Fiscal, e a destinação do lucro líquido obtido em 2012. Os acionistas detentores da ação ITUB4 (ação preferencial) poderão votar na eleição dos membros do Conselho Fiscal indicados pelos acionistas preferencialistas. O edital de convocação contido no item 4 deste documento contem as matérias que serão deliberadas nas assembleias do Itaú Unibanco.

Para participar destas assembleias, o acionista dispõe das seguintes opções:

• Fisicamente: o acionista deverá comparecer, no dia 19 de abril de 2013, Auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Walter Moreira Salles, Piso Guajuviras, em São Paulo, as 15h00, 15h20 e 15h40, portando seu documento de identidade.

• Por procuração: Física: neste caso deverá autorizar, legalmente, alguém a votar segundo as suas instruções de voto. O Itaú Unibanco disponibilizará três procuradores, que votarão presencialmente exatamente segundo as instruções do detentor da ação. Os modelos de procuração para utilização pelos acionistas que optarem por essa forma de participação podem ser encontrados no Anexo II.

Eletrônica: para ampliar os canais de participação dos acionistas nas Assembleias Gerais, o Itaú Unibanco disponibilizará, da mesma forma que no ano passado, uma plataforma eletrônica para que os acionistas possam indicar seus votos remotamente, por meio dos endereços “www.itau-unibanco.com.br/ri” ou “www.assembleianaweb.com.br”. Caso o acionista opte por este canal de participação, será gerada uma procuração assinada digitalmente, que autorizará um dos procuradores indicados pela Companhia a votar segundo as instruções do detentor da ação de acordo com o indicado na plataforma eletrônica.

O item 3 deste documento apresenta informações detalhadas para a participação dos acionistas nas referidas Assembleias.

Nesse documento constam todas as informações importantes para a participação nas Assembleias Gerais da Companhia, tais como os dados referentes ao aumento do capital social e a bonificação em ações, o desempenho econômico-financeiro do Itaú Unibanco Holding no exercício social de 2012, uma apresentação com o curriculum dos candidatos à reeleição nos Conselhos de Administração e Fiscal, a proposta de destinação do lucro líquido e um projeto de alteração do estatuto social do Itaú Unibanco, além de um descritivo sobre a remuneração dos administradores.

Introdução Desde 2008, seguindo as melhores práticas de governança corporativa e com o contínuo foco na transparência no relacionamento com o mercado, apresentamos esse documento como ferramenta para a participação dos acionistas nas Assembleias. Desta forma convidamos todos a ler e a conhecer um pouco mais sobre o Itaú Unibanco e as nossas propostas para as Assembleias Ordinária e Extraordinárias deste ano.

Para informações adicionais sobre o Conglomerado, visitem o site de Relações com Investidores do Itaú Unibanco (www.itau-unibanco.com.br/ri).

Boa Assembleia a todos.

2. Comentários dos DiretoresO Comentário dos Diretores, na forma especificada no Item 10 do Anexo 24 da Instrução CVM 480/09, foi disponibilizado em 20.3.2013 no Sistema de Informações Periódicas (IPE) da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), bem como no website da Companhia (www.itau-unibanco.com.br/ri), sendo que sua transcrição consta como Anexo I deste documento.

3. Informações sobre as Assembleias Gerais Extraordinárias e OrdináriaData Segundo o artigo 132 da Lei nº 6.404/76 (“Lei das Sociedades por Ações”), as sociedades por ações devem realizar anualmente a Assembleia Geral Ordinária dentro do prazo de 04 (quatro) meses após o término do exercício social. O exercício social do Itaú Unibanco Holding S.A. (“Itaú Unibanco”, ”Companhia”, “Emissor” ou “Sociedade”) inicia-se em 1º de janeiro e termina em 31 de dezembro de cada ano. Assim, anualmente, a Companhia deve realizar a Assembleia Geral Ordinária até 30 de abril. Neste ano, a Assembleia Geral Ordinária será realizada no dia 19 de abril.

Quorum de Instalação A Assembleia Geral Ordinária instalar-se-á em primeira convocação com a presença de Acionistas representando, no mínimo, 1/4 (um quarto) do capital social com direito a voto, isto é, detentores de ações ordinárias e, em segunda convocação, com qualquer número de Acionistas detentores de ações ordinárias.

De acordo com o artigo 135 da Lei das Sociedades por Ações, alterações do Estatuto Social deverão ser deliberadas em Assembleia Geral Extraordinária, que instalar-se-á em primeira convocação com a presença de Acionistas representando, no mínimo, 2/3 (dois terços) do capital social com direito a voto e, em segunda convocação, com qualquer número de Acionistas.

Local As Assembleias Gerais serão realizadas no auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, São Paulo (SP).

No intuito de organizar o acesso, informamos que o ingresso dos acionistas na sede da Companhia será permitido a partir das 14:00 horas.

p. 04

Edital de Convocação O Edital de Convocação constante do item 4 deste informativo será publicado em 4, 5 e 6 de abril de 2013 no jornal Diário Oficial do Estado de São Paulo e em 4, 5 e 8 de abril de 2013 no jornal Valor Econômico, também encontram-se disponíveis no site de Relações com Investidores (www.itau-unibanco.com.br/ri). Tal edital compila todas as propostas feitas pelo Conselho de Administração a serem analisadas pelos acionistas nas Assembleias Gerais a serem realizadas em 19.4.2013, inclusive aquelas constantes do Edital de Convocação que havia sido divulgado em 20.3.2013, e publicado em 22, 23 e 26 de março de 2013 no jornal Diário Oficial do Estado de São Paulo e em 22 (edição única), 25 e 26 de março de 2013 no jornal Valor Econômico.

Documentos disponibilizados aos Acionistas O Relatório da Administração sobre os negócios sociais e os principais fatos administrativos do exercício, a cópia das demonstrações contábeis, o relatório dos Auditores Independentes, o parecer do Conselho Fiscal e a cópia dos resumos dos relatórios do Comitê de Auditoria foram publicados em 26.2.2013 no Valor Econômico (páginas E3 a E18) e no Diário Oficial do Estado de São Paulo (páginas 5 a 34).

Com vistas a instruir as matérias a serem deliberadas nas Assembleias Gerais, as informações elencadas no artigo 9º da Instrução CVM 481/09, que constam anexas neste documento, foram disponibilizadas pela Companhia em 20.3.2013 no Sistema de Informações Periódicas (IPE) da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e no website da Companhia (www.itau-unibanco.com.br/ri).

Procurações Para auxiliar os Acionistas representados por procuradores que decidirem participar das Assembleias, apresentamos os Anexos: II - A “Modelo de procuração para acionistas detentores de ações ordinárias”; e II – B “Modelo de procuração para acionistas detentores de ações preferenciais”.

Alternativamente, a Companhia disponibilizará 3 (três) procuradores aptos para representar o acionista em cada Assembleia, os quais votarão em estrita consonância com a orientação de voto apresentada pelo acionista, nos moldes do Anexo II - C “Modelo de Procuração para Procuradores Disponibilizados pela Companhia para cada uma das Assembleias (acionistas detentores de ações ordinárias)”, e no Anexo II – D “Modelo de Procuração para Procuradores Disponibilizados pela Companhia para a Assembleia Geral Ordinária (acionistas detentores de ações preferenciais)”. As informações sobre pedido de procuração, nos termos do Anexo 23 da Instrução CVM 481/09, encontram-se no Anexo II – E deste documento.

De modo a facilitar os trabalhos nas assembleias gerais, a Companhia sugere que os Acionistas representados por procuradores enviem, com antecedência mínima de 48 horas, cópia da procuração e dos demais documentos elencados no Edital de Convocação por correio ou portador para: Itaú Unibanco - Gerência de Assuntos Corporativos, Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Conceição, Piso Metrô Parque Jabaquara, em São Paulo (SP) - CEP 04344-902

ou para o e-mail [email protected].

Por fim, no intuito de incentivar a participação dos Acionistas nas assembleias gerais, a Companhia implementou uma plataforma eletrônica “www.assembleianaweb.com.br”, por meio da qual poderá ser outorgada procuração eletrônica para representação nas assembleias gerais, conforme descrito a seguir.

Para efetuar o cadastro, os Acionistas poderão acessar a página www.itauunibanco.com.br/ri ou “www.assembleianaweb.com.br”, onde deverão preencher o formulário cadastral, acessando-o pelo seguinte caminho: cadastro; acionista; e cadastrar novo acionista. Ao final do preenchimento dos dados solicitados no formulário cadastral, o Acionista receberá no e-mail indicado no cadastro, o login e a senha para acessar o ambiente digital das assembleias gerais da Companhia.

O Acionista, em posse dos referidos dados, deverá acessar novamente a referida plataforma eletrônica - “Agenda de Assembleias”, sendo que automaticamente o Acionista será conduzido para o ambiente de instrução de voto das assembleias gerais da Companhia.

Os passos descritos a seguir deverão ser seguidos pelos Acionistas:

Para Acionista Brasileiro:

1) O Acionista deverá possuir certificado digital válido ou e-CPF (se pessoa física) / e-CNPJ (se pessoa jurídica). Caso já possua alguma destas certificações, o Acionista passará a seguir o disposto no item 2 abaixo. Caso contrário, poderá obter o certificado digital acessando o link disponível no ambiente de instrução de voto, mediante os seguintes passos:

a) deverá preencher o formulário de solicitação de certificado digital, após o Acionista receberá por e-mail o número de protocolo, bem como o Termo de Titularidade e Responsabilidade do Certificado Digital, o qual deverá ser impresso em 2 (duas) vias e assinado, com o posterior reconhecimento de firma;

b) as duas vias do Termo de Titularidade e Responsabilidade do Certificado Digital deverão ser encaminhadas para AUTORIDADE DE REGISTRO COMPROVA no seguinte endereço: Rua Gomes de Carvalho, 1306, conjunto 11, Vila Olímpia, São Paulo/SP, CEP 04547-005, acompanhadas dos seguintes documentos comprobatórios:

Pessoa física - cópia autenticada do: i) RG/RNE; ii) CPF; e iii) comprovante de residência, este último emitido a menos de 3 (três) meses, que deverá ser de titularidade do Acionista; ou Pessoa jurídica - cópia autenticada do: i) estatuto/contrato social vigente devidamente arquivado na Junta Comercial ou cartório competente, e ainda, o cartão de CNPJ; e ii) ato de eleição ou procuração do acionista outorgando poderes ao representante legal pessoa física, neste caso também deverão ser encaminhada as cópias autenticadas do RG/RNE e CPF.

c) após análise dos documentos enviados, o Acionista receberá em seu e-mail as instruções para instalar seu certificado digital.

p. 05

2) O Acionista poderá reler as matérias a serem deliberadas nas assembleias gerais da Companhia antes de instruir seu voto, conforme o próximo e último passo; e

3) Neste momento, o Acionista já tendo obtido seu certificado digital, estará habilitado a instruir seu voto através da procuração eletrônica. Ao confirmar sua instrução de voto em relação a cada uma das matérias das assembleias gerais da Companhia, a procuração outorgada será assinada digitalmente e uma cópia será enviada ao e-mail do Acionista que tiver optado pela procuração eletrônica.

Para Acionista Estrangeiro:

1) O Representante Legal do Acionista deverá possuir certificado digital válido ou e-CPF (se pessoa física) / e-CNPJ (se pessoa jurídica). Caso já possua alguma destas certificações, o Representante Legal do Acionista passará a seguir o disposto no item 2 abaixo. Caso contrário, poderá obter o certificado digital acessando o link disponível no ambiente de instrução de voto, mediante os seguintes passos:

a) deverá preencher o formulário de solicitação de certificado digital, após o Representante Legal do Acionista receberá por e-mail o número de protocolo, bem como o Termo de Titularidade e Responsabilidade do Certificado Digital, o qual deverá ser impresso em 2 (duas) vias e assinado, com o posterior reconhecimento de firma;

b) as duas vias do Termo de Titularidade e Responsabilidade do Certificado Digital deverão ser encaminhadas para AUTORIDADE DE REGISTRO COMPROVA no seguinte endereço: Rua Gomes de Carvalho, 1306, conjunto 11, Vila Olímpia, São Paulo/SP, CEP 04547-005, acompanhadas dos seguintes documentos comprobatórios:

Representante Legal pessoa física – procuração do Acionista Estrangeiro outorgada para o representante legal pessoa física, devidamente notarizada, consularizada pelo Consulado Brasileiro, com tradução juramentada e registro no cartório competente, com cópia autenticada do: i) RG/RNE; e ii) CPF; ou Representante Legal pessoa jurídica - procuração do Acionista Estrangeiro outorgada para o representante legal pessoa jurídica, devidamente notarizada, consularizada pelo Consulado Brasileiro, com tradução juramentada e registro no cartório competente, com cópia autenticada do: i) estatuto/contrato social vigente devidamente arquivado na Junta Comercial ou cartório competente e cartão de CNPJ; e ii) ato de eleição do representante legal pessoa física, neste caso, também deverão ser encaminhados o RG/RNE e CPF

Os demais passos são idênticos aos aplicados aos Acionistas Brasileiros, conforme descrito no item 2 e 3 acima.

Os Acionistas poderão exercer esta faculdade de outorga de procuração eletrônica até 48 horas antes das assembleias gerais da Companhia.

Voto Múltiplo Tendo em vista a determinação das Instruções CVM 165/91 e 282/98, para que possa ser requerida a adoção de voto múltiplo para eleição dos membros do Conselho

de Administração da Companhia, os Acionistas requerentes deverão representar, no mínimo, 5% (cinco por cento) do capital votante.

Segundo o artigo 141, §1º, da Lei das Sociedades por Ações, a faculdade prevista em referido artigo que trata da adoção de voto múltiplo deverá ser exercida pelos Acionistas com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas da realização da Assembleia Geral, cabendo à mesa que dirigir os trabalhos da Assembleia Geral informar previamente aos Acionistas, à vista do “Livro de Presença”, o número de votos necessários para a eleição de cada membro do Conselho de Administração.

Canal de Comunicação com o Conselho de Administração Por fim, ressaltamos que os acionistas podem enviar sugestões, críticas ou dúvidas diretamente ao Conselho de Administração por meio do link “Fale Conosco” no site do Itaú Unibanco (www.itau-unibanco.com.br/ri). No campo assunto, deve-se selecionar a opção “Sugestões para o Conselho de Administração para a Assembleia Geral”.

4. Edital de ConvocaçãoCapital Autorizado: até 6.000.000.000 de ações

Capital Subscrito e Realizado: R$ 45.000.000.000,00 - 4.570.936.100 ações

Assembleias Gerais Extraordinárias e Ordinária

Os Senhores Acionistas do ITAÚ UNIBANCO HOLDING S.A. são convidados pelo Conselho de Administração a se reunirem em Assembleias Gerais Extraordinárias e Ordinária, que se realizarão no dia 19.4.13, no auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, em São Paulo (SP), a fim de apreciar as seguintes propostas feitas pelo Conselho de Administração, em reuniões realizadas em 20.3.2013 e em 28.3.2013:

I - Em Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada às 15h:

1. Alterar e consolidar os Planos para Outorga de Opções Itaú Unibanco e Unibanco-Performance, objetivando:

- Plano para Outorga de Opções de Ações Itaú Unibanco: (i) aperfeiçoar sua redação, tornando-a mais clara e objetiva; (ii) criar novos mecanismos para a outorga de opções para beneficiários no exterior; (iii) unificar regras sobre extinção de opções nos casos de falecimento de titular de opções; e (iv) alterar a regra sobre manutenção das opções nos casos de aposentadoria do titular de opções;

- Plano de Opção de Compra de Ações Unibanco-Performance: modificar (i) a regra sobre manutenção das opções nos casos de aposentadoria do titular de opções; e (ii) a regra sobre prazo de exercício das opções nos casos de falecimento, aposentadoria por invalidez ou outra forma de afastamento involuntário do titular de opções;

2. Deliberar sobre a assunção, pela Companhia, dos direitos e obrigações estabelecidos nos contratos vigentes firmados

p. 06

com os beneficiários do Plano de Opção de Compra de Ações da Redecard S.A., incluindo a responsabilidade pelas outorgas realizadas no âmbito de referido plano.

II - Em Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada às 15h20

3. Tomar conhecimento do Relatório da Administração, do Parecer do Conselho Fiscal, do Relatório dos Auditores Independentes e dos Resumos dos Relatórios do Comitê de Auditoria e examinar, para deliberação, as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31.12.12;

4. Deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício;

5. Eleger os membros dos Conselhos de Administração e Fiscal para o próximo mandato anual. Tendo em vista determinação das Instruções da Comissão de Valores Mobiliários - CVM 165/91 e 282/98, fica consignado que, para requerer a adoção de voto múltiplo na eleição de membros do Conselho de Administração, os requerentes deverão representar, no mínimo, 5% do capital votante; e

6. Deliberar sobre a verba destinada à remuneração dos integrantes do Conselho de Administração e da Diretoria, bem como sobre a remuneração dos Conselheiros Fiscais;

III - Em Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada às 15h40

7. Aumentar o capital social subscrito e integralizado no montante de R$ 15.000.000.000,00 (quinze bilhões de reais), mediante a capitalização de valores registrados nas Reservas de Lucros – Reserva Estatutária da Companhia, com bonificação de 10% em ações da Companhia;

8. Aumentar o limite do capital autorizado para até 6.600.000.000 (seis bilhões e seiscentos milhões) de ações, proporcional à bonificação em ações prevista no item 7;

9. Alterar o Estatuto Social, a fim de (a) refletir a nova composição do capital social; (b) dispor sobre os novos limites de capital autorizado; (c) introduzir o termo “unificado” às disposições sobre o mandato do Conselho de Administração; (d) incluir, entre as competências do Conselho de Administração, deliberar, no limite do capital autorizado, sobre aumento de capital e emissão de títulos de crédito e demais instrumentos conversíveis em ações; e (e) definir como sendo de 62 anos o limite de idade para ser eleito ao cargo de Diretor Presidente, mantido o limite de 60 anos para os demais cargos da Diretoria;

10. Consolidar o Estatuto Social, com as alterações mencionadas acima.

A descrição consolidada das matérias propostas, bem como sua justificativa, constam do Manual da Assembleia.

Os documentos a serem analisados nas Assembleias encontram-se à disposição dos Acionistas no website de relações com investidores da Companhia (www.itau-unibanco.com.br/ri), bem como no website da CVM (www.cvm.gov.br) e da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br). Os Acionistas também podem solicitar cópia de referidos documentos pelo

e-mail [email protected].

Para exercer seus direitos, os Acionistas deverão comparecer às Assembleias Gerais portando seu documento de identidade.

Os Acionistas podem ser representados nas Assembleias Gerais por procurador, nos termos do Artigo 126 da Lei 6.404/76, desde que o procurador esteja com seu documento de identidade e os seguintes documentos comprovando a validade de sua procuração (para documentos produzidos no exterior é necessária a respectiva tradução consularizada e juramentada):

a) Pessoas Jurídicas: cópia autenticada do contrato/estatuto social da pessoa jurídica representada, comprovante de eleição dos administradores e a correspondente procuração, com firma reconhecida em cartório;

b) Pessoas Físicas: procuração com firma reconhecida em cartório.

De modo a facilitar os trabalhos nas Assembleias Gerais, a Companhia sugere que os Acionistas representados por procuradores enviem, com antecedência mínima de 48 horas, cópia dos documentos acima elencados por correio ou portador para: Itaú Unibanco - Gerência de Assuntos Corporativos, Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Conceição, Piso Metrô Parque Jabaquara, em São Paulo (SP) - CEP 04344-902 ou para o e-mail [email protected].

De modo a incentivar a participação dos Acionistas nas Assembleias Gerais, a Companhia implementou uma plataforma eletrônica, por meio da qual poderá ser outorgada procuração eletrônica para representação nas Assembleias Gerais, conforme procedimentos descritos no Manual da Assembleia.

No intuito de organizar o acesso de Acionistas nas Assembleias, informamos que seu ingresso na sede da Companhia será permitido a partir das 14h.

São Paulo (SP), 03 de abril de 2013.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ALFREDO EGYDIO SETUBALDiretor de Relações com Investidores

5. Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada às 15h1. Será colocada em análise a proposta do Conselho de Administração para alterar e consolidar os Planos para Outorga de Opções Itaú Unibanco e Unibanco-Performance, conforme segue:

1.1. No Plano para Outorga de Opções Itaú Unibanco as alterações propostas visam:

(i) Aperfeiçoar sua redação, tornando-a mais clara e objetiva.

Em virtude de tais alterações, os itens 1.4, 6.1 (a), (b), 8.1, 8.3 e 9 deverão ser alterados.

(ii) Criar novos mecanismos para a outorga de opções para

p. 07

beneficiários no exterior. Criar novos mecanismos que propiciem efeitos equivalente à aquisição de ações e da contrapartida em opções para o investimento realizado por beneficiários no exterior.

Em virtude de tal alteração, o item 6.2 deverá ser alterado.

(iii) Unificar regras sobre extinção de opções nos casos de falecimento de titular de opções.

Excluir a diferença da regra de exercício e vigência das opções os casos de falecimento, anterior ou posterior ao desligamento. Além disso, unificar o prazo de exercício das opções pelos sucessores do titular falecido, que será o mesmo prazo de vigência original das opções.

Em virtude de tais modificações, o item 7.5 deverá ser alterado e o item 7.5.1 deverá ser excluído.

(iv) Alterar a regra sobre manutenção das opções nos casos de aposentadoria do titular de opções.

Excluir a previsão de manutenção automática das opções em casos de desligamento em razão da não reeleição em virtude do administrador ter atingido o limite de idade ou funcionário ter completado 55 (cinquenta e cinco) anos de idade. A manutenção passa a ser condicionada à aprovação do Comitê de Pessoas, nos termos do item 7.4.

Em virtude de tal alteração, o item 7.3 deverá ser excluído.

O comparativo entre o Plano para Outorga de Opções Itaú Unibanco atual com o Plano proposto, encontra-se no Anexo III deste documento. Tal anexo contempla também as informações exigidas pelo Anexo 13 da Instrução CVM 481/09.

1.2. No Plano de Opção de Compra de Ações Unibanco–Performance as modificações propostas pretendem modificar a regra sobre:

(i) A manutenção das opções nos casos de aposentadoria do titular de opções. Excluir a previsão de manutenção automática das opções em casos de aposentadoria. A manutenção passa a ser condicionada à aprovação do Comitê de Pessoas, nos termos do novo item 4.9.3 (renumerado).

Em virtude de tal alteração, o item 4.9.2 deverá ser excluído.

(ii) O prazo de exercício das opções nos casos de falecimento, aposentadoria por invalidez ou outra forma de afastamento involuntário do titular de opções.

Nos casos de falecimento, aposentadoria por invalidez ou outra forma de afastamento involuntário do titular de opções, extingue-se o prazo de carência original das opções, podendo o titular ou sucessor, conforme aplicável, exercer as opções imediatamente.

Em virtude de tal alteração, o item 4.9.3 deverá ser alterado.

Vale ressaltar que o Plano de Opção de Compra de Ações Unibanco–Performance foi assumido pela Companhia, conforme deliberação da Assembleia Geral Extraordinaria realizada em 24 de abril de 2009, sendo que a Sociedade apenas honra as opções que haviam sido outorgadas anteriormente. Todas as outorgas de opções de compra de ações realizadas

após referida assembleia foram efetuadas no âmbito do Plano para Outorga de Opções Itaú Unibanco.

O comparativo entre os itens alterados do Plano de Opção de Compra de Ações Unibanco–Performance atual com o Plano proposto, encontra-se no Anexo IV deste documento.

2. Será colocada em análise a proposta do Conselho de Administração para assunção do Plano de Outorga de Opções para Compra de Ações da Redecard S.A. (“Plano da Redecard”) pela Sociedade, conforme segue.

Diante do fechamento de capital da Redecard S.A. (“Redecard”) e considerando a impossibilidade de entregar ações listadas na BM&FBOVESPA para cumprimento das obrigações Plano da Redecard aos beneficiários, será colocada em análise a proposta do Conselho de Administração para deliberar sobre a assunção, pela Sociedade, dos direitos e obrigações estabelecidos nos contratos vigentes firmados com os beneficiários no âmbito do Plano da Redecard, incluindo a responsabilidade pelas outorgas realizadas no contexto de referido plano. No âmbito de tal assunção, os beneficiários do Plano da Redecard terão suas opções substituídas por opções da Sociedade sendo que compete ao Conselho de Administração a aprovação dos critérios de conversão das opções outorgadas pela Redecard em opções outorgadas pela Sociedade. Com relação às opções outorgadas no âmbito do Plano da Redecard, aplicar-se-ão as disposições ali previstas.

Notamos que tal assunção compreende tão somente as opções que haviam sido outorgadas anteriormente ao fechamento de capital da Redecard. A Sociedade não realizará novas outorgas no âmbito do Plano da Redecard.

O Plano da Redecard encontra-se no Anexo V deste documento.

6. Assembleia Geral Ordinária a ser realizada às 15h201. Balanços Patrimoniais, demais Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas, relativos ao exercício social encerrado em 31.12.2012

O Relatório da Administração foi disponibilizado junto as Demonstrações Contábeis, tendo sido aprovado pelo Conselho de Administração em reunião de 4.2.2013. Referido documento foi disponibilizado em 5.2.2013 no Sistema de Informações Periódicas e Eventuais (“IPE”) da Comissão de Valores Mobiliários – CVM e no site da Companhia (http://www.itau-unibanco.com.br/ri), e publicado em 26.2.2013 no Valor Econômico (páginas E3 a E18) e no Diário Oficial do Estado de São Paulo (páginas 5 a 34).

2. Destinação do Lucro Líquido do exercício de 2012

A Companhia apurou Lucro Líquido no exercício de 2012 no valor de R$ 10.799.538.178,68 (dez bilhões, setecentos e noventa e nove milhões, quinhentos e trinta e oito mil, cento e setenta e oito reais e sessenta e oito centavos), conforme demonstrativo de resultado disponibilizado em 5.2.2013 no IPE e no site da Companhia (http://www.itau-unibanco.com.br/ri), e publicado

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juntamente as Demonstrações Contábeis em 26.2.2013 no Valor Econômico (páginas E3 a E18) e no Diário Oficial do Estado de São Paulo (páginas 5 a 34).

Tendo em vista a apuração de referido Lucro, conforme consubstanciado nas Demonstrações Contábeis, propõe-se destiná-lo da seguinte forma:

(a) R$ 539.976.908,93 (quinhentos e trinta e nove milhões, novecentos e setenta e seis mil, novecentos e oito reais e noventa e três centavos) para a conta de Reserva Legal;

(b) R$ 5.176.548.569,91 (cinco bilhões, cento e setenta e seis milhões, quinhentos e quarenta e oito mil, quinhentos e sessenta e nove reais e noventa e um centavos) para o pagamento do dividendo obrigatório, sendo ressaltado que o pagamento de tal valor já foi integralmente realizado; e

(c) R$ 5.083.012.699,84 (cinco bilhões, oitenta e três milhões, doze mil, seiscentos e noventa e nove reais e oitenta e quatro centavos) para a conta de Reserva Estatutária, sendo:

• R$ 2.541.506.349,92 (dois bilhões, quinhentos e quarenta e um milhões, quinhentos e seis mil, trezentos e quarenta e nove reais e noventa e dois centavos) para a conta de Reserva para Equalização de Dividendos;

• R$ 1.016.602.539,97 (um bilhão, dezesseis milhões, seiscentos e dois mil, quinhentos e trinta e nove reais e noventa e sete centavos) para a conta de Reserva para Reforço do Capital de Giro;

• R$ 1.524.903.809,95 (um bilhão, quinhentos e vinte e quatro milhões, novecentos e três mil, oitocentos e nove reais e noventa e cinco centavos) para a conta de Reserva para Aumento de Capital de Empresas Participadas.

A Destinação do Lucro Líquido, na forma especificada no Anexo 9-1-II da Instrução CVM 481/09, consta como Anexo VI deste documento.

3. Eleição dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal

Propõe o acionista majoritário que sejam reeleitos os seguintes membros do Conselho de Administração da Companhia: sendo os Srs. Alfredo Egydio Arruda Villela Filho, Alfredo Egydio Setubal, Candido Botelho Bracher, Demosthenes Madureira de Pinho Neto, Gustavo Jorge Laboissière Loyola, Henri Penchas, Israel Vainboim, Nildemar Secches, Pedro Luiz Bodin de Moraes, Pedro Moreira Salles, Ricardo Villela Marino e Roberto Egydio Setubal.

De acordo com os critérios estabelecidos na Política de Governança Corporativa da Companhia, os Srs. Gustavo Jorge Laboissière Loyola, Israel Vainboim, Nildemar Secches e Pedro Luiz Bodin de Moraes são considerados como membros independentes.

O acionista majoritário também propõe que o Conselho Fiscal seja instalado e que sejam reeleitos os atuais membros do Conselho Fiscal por ele indicados, sendo, como efetivos,

os Srs. Alberto Sozin Furuguem e Iran Siqueira Lima, e como suplentes, os Srs. João Costa e José Caruso Cruz Henriques, respectivamente.

Além dos membros indicados pelo acionista controlador, os titulares de ações preferenciais sem direito a voto, ou com voto restrito, terão direito de eleger, em votação em separado, 1 (um) membro e respectivo suplente. Igual direito terão os acionistas minoritários, desde que representem, em conjunto, 10% (dez por cento) ou mais das ações com direito a voto.

Nesse sentido, a acionista Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI, na qualidade de detentora de ações preferenciais, comunicou a indicação de mais dois candidatos para compor o Conselho Fiscal, a serem eleitos pelos titulares de ações preferenciais sem direito a voto, sendo o Sr. Luiz Alberto de Castro Falleiros, indicado como membro efetivo, e o Sr. Ernesto Rubens Gelbcke, como seu respectivo suplente.

Ressalvado o direito dos acionistas preferencialistas e dos acionistas minoritários elegerem, em separado, membros para compor o Conselho Fiscal, conforme acima descrito, os demais acionistas com direito a voto poderão eleger os membros efetivos e suplentes que, em qualquer caso, serão em número igual aos dos eleitos nos termos acima, mais um.

Os currículos detalhados, bem como demais informações exigidas pelos itens 12.6 a 12.10 do Anexo 24 da Instrução CVM 480/09, constam do Anexo VII deste documento.

4. Fixação da verba destinada à remuneração dos integrantes da Diretoria, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal da Companhia

Com relação ao exercício social de 2013, propõe-se que a assembleia geral aprove o montante global de R$ 140.500.000,00 (cento e quarenta milhões e quinhentos mil reais) para os órgãos da administração, sendo de até R$ 15.500.000,00 (quinze milhões e quinhentos mil reais) para os membros do Conselho de Administração e de até R$ 125.000.000,00 (cento e vinte e cinco milhões de reais) para os membros da Diretoria. Em relação aos membros do Conselho Fiscal, propõe-se que a assembleia geral aprove a remuneração mensal individual de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) para os membros efetivos e de R$ 6.000,00 (seis mil reais) para os membros suplentes, remuneração essa que será válida até a Assembleia Geral Ordinária de 2014. Os valores para remuneração provados poderão ser pagos em moeda corrente nacional, em ações da Companhia (conforme aprovado em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20.4.2012) ou em outra formaque a administração considerar conveniente.

A partir de 1º de janeiro de 2012, a Resolução nº 3.921/2010 do Conselho Monetário Nacional (“Resolução sobre Remuneração”) estabeleceu novas regras em relação à remuneração dos administradores de instituições financeiras. A remuneração variável deve ser compatível com as políticas de gestão de

Lei das Sociedades por Ações, estará limitada à remuneração anual dos administradores ou a 10% (dez por cento) do lucro da Companhia, prevalecendo o que for menor.

A Companhia poderá ainda, sem caráter remuneratório, outorgar a seus administradores opções de compra de ações, nos termos do Plano para Outorga de Opções de Ações da Companhia.

A proposta de Remuneração dos Administradores, na forma especificada no Item 13 do Anexo 24 da Instrução CVM 480/09, consta como Anexo VIII deste documento.

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risco da instituição, sendo que, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) da remuneração deve ser paga em ações ou instrumentos baseados em ações e, no mínimo, 40% (quarenta por cento) deverá ser diferida para pagamento em, no mínimo, 3 (três) anos, sendo que essa parcela diferida estará sujeita à reversão proporcional à redução do resultado da instituição ou da área de negócios no período do diferimento.

A política de remuneração dos administradores da Companhia foi adaptada para atender à Resolução sobre Remuneração e, ainda que os valores para remuneração a serem aprovados sejam referentes ao exercício social de 2013, a remuneração variável será efetivamente atribuída aos administradores após o encerramento do referido exercício social, ou seja, em 2014, após apurada a performance da Companhia e dos administradores. Além disso, levando em conta a estrutura de diferimento da remuneração variável, os valores para remuneração referente ao exercício social de 2013, efetivamente atribuídos em 2014, serão pagos em ações no período do diferimento, de, no mínimo, 3 (três) anos.

Para fins do computo do montante global da remuneração paga em ações, considerar-se-á como critério para cálculo o valor das ações preferenciais da Companhia na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros em 2014, ano em que a remuneração é efetivamente atribuída, independentemente do ano em que ela for efetivamente paga.

Conforme deliberado em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20.4.2012, a fim de limitar a diluição máxima a que o acionista está sujeito em decorrência da entrega de ações como remuneração variável aos administradores, foi aprovado que:

(i) a soma (a) das ações a serem utilizadas para remuneração, nos termos da Resolução sobre Remuneração, e (b) da quantidade de opções outorgadas no âmbito do Plano de Outorga de Opções da Companhia, não ultrapasse o limite de 0,5% (meio por cento) da totalidade das ações da Companhia que os acionistas majoritários e minoritários possuírem na data do balanço de encerramento do mesmo exercício; e

(ii) na hipótese de, num determinado exercício, a quantidade de (a) ações utilizadas para fins de remuneração e (b) opções outorgadas para fins do Plano de Outorga de Opções da Companhia ter ficado abaixo do limite de 0,5% (meio por cento) da totalidade das ações, a diferença poderá ser acrescida para fins da remuneração ou para fins de outorga de opções em qualquer um dos 7 (sete) exercícios subsequentes.

Para fins do cálculo do limite de ações a ser utilizado para remuneração, considerar-se-á as ações entregues relativas ao exercício social de 2013, independentemente do ano em que elas forem efetivamente atribuídas ou pagas.

Além dos valores estabelecidos pela assembleia geral, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria poderão receber, a título de remuneração, participação nos lucros da Companhia, que, nos termos do § 1º do artigo 152 da

7. Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada às 15h401. Aumento do capital social no valor de R$ 15.000.000.000,00 (quinze bilhões de reais), passando este de R$ 45.000.000.000,00 (quarenta e cinco bilhões de reais) para R$ 60.000.000.000,00 (sessenta bilhões de reais), mediante a capitalização dos seguintes valores registrados nas Reservas de Lucros – Reservas Estatutárias (R$):

Reserva para Equalização de Dividendos 5.004.893.815,52

Lucros de 2008 4.639.020.206,08

Lucros de 2009 365.873.609,44

Reserva para Reforço do Capital de Giro 4.319.419.945,00

Lucros de 2008 2.731.769.369,80

Lucros de 2009 1.460.398.537,33

Lucros de 2010 127.252.037,87

Reserva para Aumento de Capital de

Empresas Participadas 5.675.686.239,48

Lucros de 2008 3.648.521.519,65

Lucros de 2009 2.027.164.719,83

Total 15.000.000.000,00

1.1 A bonificação em ações ocorrerá à razão de 10% (dez por cento), sendo que o aumento do capital social será realizado com a emissão de 457.093.610 (quatrocentas e cinquenta e sete milhões, noventa e três mil, seiscentas e dez) ações, sendo destas, 228.928.640 (duzentas e vinte e oito milhões, novecentas e vinte e oito mil, seiscentas e quarenta) ações ordinárias, das quais, 228.928.430 (duzentas e vinte e oito milhões, novecentas e vinte e oito mil, quatrocentas e trinta) ações ordinárias em circulação e 210 (duzentas e dez) ações ordinárias em tesouraria. O restante das ações emitidas são 228.164.970 (duzentas e vinte e oito milhões, cento e sessenta e quatro mil, novecentas e setenta) ações preferenciais, das quais, 222.909.546 (duzentas e vinte e dois milhões, novecentas e nove mil, quinhentas e quarenta e seis) ações preferenciais em circulação e 5.255.424 (cinco milhões, duzentas e cinquenta e cinco mil, quatrocentas e vinte e quatro) ações preferenciais em tesouraria. As ações emitidas serão atribuídas aos detentores de ações, a título de

2. Aumento do limite de capital autorizado, proporcionalmente à bonificação de 10% em ações, para que a Companhia fique autorizada a aumentar o capital social, por deliberação do Conselho de Administração, independentemente de reforma estatutária, até o limite de 6.600.000.000 (seis bilhões e seiscentas milhões) de ações, sendo 3.300.000.000 (três bilhões e trezentas mil) ações ordinárias e 3.300.000.000 (três bilhões e trezentas mil) ações preferenciais.

3. Alteração do Estatuto Social para:

a) refletir a nova composição do capital social, em decorrência do aumento do capital social e da quantidade de ações emitidas pela Companhia diante da bonificação em ações, conforme proposto no item “1”;

b) dispor sobre os novos limites de capital autorizado da Companhia, nos termos da proposta descrita no item “2”;

c) aperfeiçoar a redação sobre o mandato dos membros do Conselho de Administração da Companhia, em consonância com o Regulamento de Listagem do Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA, que entrou em vigor em 10 de maio de 2011, fazendo constar expressamente no Estatuto Social que o mandato é unificado, como de fato já é prática da Companhia. Nesse sentido, propõe-se a modificação do item 6.4 do Estatuto Social da Companhia para prever expressamente a existência de mandato unificado para os membros do conselho de administração;

d) incluir que o Conselho de Administração poderá deliberar sobre a emissão de títulos de crédito e demais instrumentos conversíveis em ações, pois de acordo com as novas regras de Basiléia III, implementadas pela Medida Provisória 608/13, os instrumentos conversíveis em ações emitidos por Instituições Financeiras podem ser computados para o patrimônio de referência da instituição. Portanto, propõe-se que o item 6.7, XVII, do Estatuto Social seja modificado para prever esta competência ao Conselho de Administração; e

e) adaptá-lo às mudanças na estrutura da Companhia anunciadas no Comunicado ao Mercado divulgado em 21 de fevereiro de 2013, de forma que a idade limite para o exercício do cargo de Diretor Presidente passe a ser de 62 (sessenta e dois) anos de idade na data da eleição, sendo mantido o limite de 60 (sessenta) anos de idade para os demais cargos da Diretoria. Assim, propõe-se que o item 9.5 do Estatuto Social seja alterado para refletir a modificação da idade limite do Diretor Presidente da Companhia.

4. Consolidação do Estatuto Social, com as alterações mencionadas acima

O Anexo X possui a cópia do Estatuto Social contendo, em destaque, as alterações propostas, bem como relatório detalhando a origem e justificativa das alterações propostas e analisando seus efeitos jurídicos e econômicos, nos termos do artigo 11 da Instrução CVM 481/09.

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bonificação, na proporção de 1 (uma) ação, da mesma espécie, para cada 10 (dez) ações possuídas.

1.2. O objetivo é aumentar a liquidez das ações em decorrência do ajuste do valor de sua cotação no mercado, uma vez que a negociação a um patamar mais acessível combinada com uma maior quantidade de ações em circulação gera, potencialmente, mais negócios e maior volume financeiro, o que resulta em criação de valor aos acionistas. As novas ações emitidas serão distribuídas de forma gratuita e beneficiarão os acionistas proporcionalmente à participação acionária detida anteriormente à bonificação.

1.3. A data-base do direito à bonificação será comunicada ao mercado pela Companhia após a obtenção da autorização do Banco Central do Brasil. Dessa forma, as ações da Companhia continuarão, até a data a ser oportunamente anunciada, a ser negociadas com direito à bonificação e, somente após tal data, passarão a ser negociadas ex-direito à bonificação.

1.4. As novas ações bonificadas farão jus integralmente aos proventos que vierem a ser declarados após a data de inclusão dessas ações na posição dos acionistas, conforme descrito no item 1.3 acima, nos mesmos termos das ações preferenciais da Companhia.

1.5. Os dividendos mensais serão mantidos em R$ 0,015 por ação, de modo que os valores totais pagos pela Companhia mensalmente aos acionistas serão incrementados em 10% (dez por cento), após a inclusão das ações bonificadas na posição acionária. O dividendo mínimo anual assegurado às ações preferenciais também será mantido em R$0,022 por ação.

1.6. A bonificação será efetuada sempre em números inteiros, sendo assim, as sobras decorrentes das frações de ações serão vendidas na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros e o valor líquido apurado será disponibilizado aos acionistas que, na data-base, estiverem inscritos como proprietários da ação. A Companhia informará oportunamente maiores detalhes sobre referido procedimento.

1.7. O custo atribuído às ações bonificadas é de R$ 32,816035209943 por ação, para os fins do disposto no § 1º do artigo 47 da Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil nº 1.022, de 5 de abril de 2010.

1.8. No Mercado Internacional temos que simultaneamente à operação no mercado brasileiro e na mesma proporção, os valores mobiliários negociados no mercado americano (ADR – American Depositary Receipt) e no mercado argentino (CEDEAR – Certificado de Depósito Argentino) também serão bonificados em 10% (dez por cento), de modo que os investidores receberão 1 (um) novo ADR/CEDEAR para cada lote de 10 (dez) ADRs/CEDEARs de que forem titulares na data-base. Sendo assim, os ADRs/CEDEARs continuarão a ser negociados na proporção de 1 (uma) ação preferencial da Sociedade para 1 (um) ADR/CEDEAR.

O Anexo IX possui as informações referentes ao aumento do capital social ora proposto, nos termos do artigo 14 da Instrução CVM 481/09.

anexos

ANEXO I

ITEM 10 DO ANEXO 24 DA ICVM 480

ITEM 10 - COMENTÁRIOS DOS DIRETORES 10.1. Os diretores devem comentar sobre:

a) Condições financeiras e patrimoniais gerais

2012

O ano de 2012 foi marcado pelo baixo crescimento global, com elevada volatilidade decorrente de temores de crise no cenário internacional. Não houve ruptura na Zona do Euro. O Banco Central Europeu (BCE) anunciou que está pronto para usar o novo plano de compra de títulos. Os países europeus começaram a implementar os ajustes necessários, mas ainda há um longo caminho a se trilhar. Os principais desafios são a consolidação fiscal e o avanço na união monetária. Nos EUA, o Congresso aprovou nova legislação e evitou o chamado “abismo fiscal”, mas há pendências a serem resolvidas em 2013, como a decisão à respeito do “teto da dívida”. Não houve parada brusca do crescimento na China. A perspectiva para 2013 é um pouco melhor, com crescimento mais estável e riscos menores.

No cenário doméstico, o crescimento ficou menor que a expectativa. O crescimento do Produto Interno

Bruto encerrou 2012 em 0,9%. Em particular, houve queda da produção industrial e do investimento, que declinou ao longo da maior parte do ano, inibido pela incerteza elevada quanto à evolução do cenário doméstico e externo. Devido aos estímulos monetários e fiscais em vigor e à estabilização do quadro externo, o Brasil deve apresentar crescimento mais elevado em 2013, em torno de 3,0%.

A inflação ao consumidor (IPCA) encerrou o ano de 2012 em 5,8%. Apesar do crescimento baixo da

economia, o mercado de trabalho segue aquecido. O desemprego próximo aos mínimos históricos tem mantido a inflação de serviços em patamares elevados (8,7% em dezembro). A inflação dos produtos industrializados acelerou com o câmbio mais depreciado. Além disso, choques de oferta como a quebra de safra nos Estados Unidos pressionaram a inflação de alimentos ao longo do ano. Projetamos que o IPCA siga em alta devido às condições do mercado de trabalho, à inércia inflacionária e à manutenção das expectativas em níveis elevados, terminando 2013 em 5,7%.

O Banco Central interrompeu, em outubro, o ciclo de queda de juros iniciado em agosto de 2011. A taxa Selic atingiu 7,25% no mês e encerrou 2012 neste patamar. O real perdeu valor frente ao dólar, depreciando-se, e a taxa de câmbio terminou o ano em R$ 2,05/US$.

As concessões de crédito, baseadas em dados do Banco Central, em termos reais (deflacionado pelo IPCA) para pessoa física em 2012 apresentaram alta de apenas 2,1% em relação a 2011. De forma análoga, crescimento para pessoa jurídica foi de 1,6%. O estoque de crédito como proporção do PIB aumentou de 49,0% em dezembro de 2011 para 53,5% em dezembro de 2012. A taxa de inadimplência (atraso acima de 90 dias) de pessoas jurídicas permaneceu relativamente estável em patamar alto durante todo o ano, ao passo que a de pessoas físicas se elevou durante o primeiro semestre e ficou estável no decorrer do segundo semestre.

Seguindo a redução da Selic, os juros e spreads bancários apresentaram trajetória de queda durante todo o ano de 2012 atingindo, à exceção dos spreads à pessoa física, os menores valores da série histórica.

O lucro líquido consolidado do exercício foi de R$13.594 milhões, com retorno anualizado sobre o patrimônio médio de 18,4%, em comparação a 22,3% em 2011. Em 31 de dezembro de 2012, o ativo consolidado totalizou R$1.014.425 milhões e o patrimônio líquido consolidado foi de R$74.220 milhões, em comparação a R$851.332 milhões e R$71.347 milhões em 2011. Na mesma data, nosso índice de solvência era de 16,7%.

O saldo de crédito, incluindo avais e fianças, era de R$426.595 milhões em 31 de dezembro de 2012, um aumento de 7,5% em comparação a 31 de dezembro de 2011. O saldo de crédito cresceu em um ritmo mais lento em 2012 quando comparado a 2011. Em 31 de dezembro de 2012, os créditos para pessoas físicas aumentaram 0,7%, enquanto os créditos para pessoas jurídicas registraram aumento de 8,8%, em comparação a 31 de dezembro de 2011. Com relação aos créditos a pessoas físicas, os destaques foram o crédito imobiliário e os empréstimos consignados, com aumentos de 34,2% e 29,4%, respectivamente, principalmente devido ao ambiente brasileiro favorável ao crédito imobiliário no Brasil e aos empréstimos consignados adquiridos do Banco BMG S.A., já que priorizamos cada vez mais a carteiras com risco menor. Com relação a créditos para pessoas jurídicas, a carteira de grandes empresas cresceu 15,5% em 2012, em comparação a 31 de dezembro de 2011, e esse crescimento foi parcialmente compensado por uma redução de 1,6% na carteira de micro, pequenas e médias empresas. Em 2012, a carteira de crédito de operações no Chile, Uruguai, Paraguai e Argentina cresceu 41,7% em comparação a 31 de dezembro de 2011. Este aumento reflete o crescimento das nossas operações fora do Brasil e a desvalorização do real em relação às moedas daqueles países e ao dólar norte-americano no exercício findo em 31 de dezembro de 2012.

Nosso resultado da provisão para créditos de liquidação duvidosa aumentou 34,2% no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, se comparado ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011. Esse crescimento ocorreu principalmente devido ao aumento no índice inadimplência, principalmente financiamento de veículos e empréstimos pessoais, que seguem as tendências gerais observadas no mercado financeiro brasileiro. Além disto, este aumento reflete o modelo de perdas adotado em nosso gerenciamento de risco de crédito, que prevê o reconhecimento de provisão para perdas em cenários nos quais se espera um aumento nos índices de inadimplência. O índice de inadimplência (operações de crédito vencidas há mais de 90 dias) foi de 4,8% em 31 de dezembro de 2012, representando uma redução de 10 pontos base quando comparado a 31 de dezembro de 2011. No quarto trimestre de 2012, cedemos para coligadas uma carteira de financiamento de veículos no valor R$480 milhões, com operações vencidas há mais de 360 dias. Excluindo-se o impacto dessa cessão de transações, o índice de operações vencidas há 90 dias em 31 de dezembro de 2012 teria sido de 4,9%. Em 2013, pretendemos ceder periodicamente as carteiras de veículos com atrasos superiores a 360 dias para coligadas.

Redecard S.A. – no ano de 2012, adquirimos 49,98% do capital social da Redecard S.A. por meio de oferta pública de aquisição de ações, atingindo 100% das ações, e cancelamos seu registro como companhia de capital aberto. A Redecard é um dos principais participantes no mercado de adiquirência no Brasil, responsável por credenciamento, captura, transmissão, processamento e liquidação financeira de transações com cartões de crédito e débito. Essa operação, realizada de acordo com as boas práticas de governança corporativa, permitirá que possamos oferecer produtos e serviços integrados aos nossos clientes e expandir nossos negócios nos municípios brasileiros onde hoje não possuímos estrutura física (agências e/ou PABs). O total investido na aquisição das ações em circulação da Redecard foi de R$ 11,75 bilhões.

Banco Itaú BMG Consignado S.A. – em julho de 2012, celebramos um contrato de associação com o

Banco BMG S.A. com o objetivo de expandir nossa atuação em crédito consignado. Somos os controladores do Banco Itaú BMG Consignado S.A., resultante desse acordo, com participação de 70% no capital social total e votante. Temos o direito de indicar a maioria dos membros do Conselho de Administração e a maioria dos Diretores, incluindo o Diretor Presidente. O BMG tem o direito de indicar até 3 diretores, dentre eles o Diretor Vice-Presidente Comercial para responder pelas áreas Comercial, de Operações e de Cobrança, sujeitos à aprovação do Itaú Unibanco. Em dezembro de 2012, a associação entre Itaú Unibanco S.A. e Banco BMG S.A. começou a ser implementada por meio do Banco Itaú BMG Consignado S.A..

As operações de crédito consignado feitas por meio de agências e outros canais exclusivos do Itaú Unibanco S.A. para os seus clientes continuam operando de forma independente em relação à associação. O Itaú Unibanco S.A., em adição, proverá parte dos recursos financeiros para a operação de crédito consignado do BMG, no valor mensal de até R$ 300 milhões, pelo prazo de 5 anos. O Itaú Unibanco S.A. e suas afiliadas tem ainda o direito de ofertar seus produtos e serviços aos clientes da associação.

Esta operação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), e os contratos definitivos que a regem foram assinados (i) em 13 de dezembro de 2012, incluindo um acordo de investimento que estabelece os direitos e obrigações de cada uma das partes em relação à associação, e um contrato de concessão de recursos via cessão de direitos creditórios, que estabelece a obrigação do Itaú Unibanco S.A. de conceder funding ao Banco BMG S.A., e (ii) em 07 de janeiro de 2013, tais como o Acordo de Acionistas do Banco Itaú BMG Consignado S.A. Como a operação não requer aprovação prévia do Banco Central, está vigente desde 13 de dezembro de 2012. Não obstante, a participação qualificada do BMG no Banco Itaú BMG Consignado S.A. está pendente de homologação pelo Banco Central.

Serasa S.A. – alienamos em outubro de 2012, à Experian, a participação remanescente de 16,14% na

Serasa, empresa líder em serviços e produtos de análise e informações para crédito e apoio a negócios para todos os segmentos do mercado. O resultado antes dos impostos decorrente dessa alienação foi de, aproximadamente, R$ 1,5 bilhão no quarto trimestre de 2012.

Banco CSF S.A. – adquirimos ações que representam 49% do capital social do Banco Carrefour, responsável pela oferta e distribuição, com exclusividade, de produtos e serviços financeiros, securitários e previdenciários nos canais de distribuição operados com a bandeira "Carrefour" no Brasil, operação autorizada pelo Banco Central do Brasil em 23 de abril de 2012.

Financeira Americanas Itaú S.A. – encerramos a parceria com as Lojas Americanas S.A. (LASA) para oferta, distribuição e comercialização, com exclusividade de produtos e serviços financeiros, securitários e previdenciários aos clientes da LASA e de suas afiliadas em agosto de 2012. A conclusão desta operação foi aprovada pelo Banco Central do Brasil em 27 de dezembro de 2012.

Banco BPI – efetuamos a venda da totalidade da nossa participação ao Grupo La Caixa, maior acionista

do BPI. A venda foi autorizada pelo Banco de Portugal em abril de 2012. A associação entre o Itaú Unibanco e o BPI foi especialmente relevante para o Conglomerado Itaú Unibanco construir, a partir de Portugal, a base necessária para o lançamento da operação europeia dedicada ao segmento Itaú BBA (banco de atacado e de investimentos), com foco no apoio à atividade internacional de empresas europeias e latino-americanas, que hoje está consolidada e conta com representantes em Londres, Lisboa, Madrid, Frankfurt e Paris.

Orbitall– realizamos a venda dessa processadora de cartões para o Grupo Stefanini, concluída em maio de 2012. A unificação dos processos decorrentes da associação entre Itaú e Unibanco viabilizou a realização da operação, uma vez que ganhamos escala suficiente para processar somente nossos próprios cartões com

competitividade de custos e eficiência. A prestação desse tipo de serviço para outras instituições financeiras não está relacionado à atividade principal do conglomerado Itaú Unibanco e foi o motivador da venda.

2011

O ano de 2011 foi marcado por elevada volatilidade no cenário internacional, particularmente a partir de agosto. A perspectiva de crescimento das economias desenvolvidas deteriorou-se, influenciada ainda pela necessidade de grandes ajustes fiscais nos próximos trimestres, em especial pela economia europeia. A contenção no crédito privado nos mercados internacionais, reflexo da crise também deve ser um fator de moderação no crescimento. O Banco Central Europeu proveu liquidez de três anos para um grande número de instituições financeiras em dezembro, contribuindo para algum alívio, pelo menos no curto prazo, nas condições financeiras da região. Nos Estados Unidos, o crescimento acima do esperado no segundo semestre de 2011 foi a surpresa positiva. A China deve apresentar desaceleração moderada ao longo dos próximos trimestres, mas a posição externa do país continua sólida, a dívida das famílias é baixa, e o consumo mantém potencial de crescimento.

No cenário doméstico, consolidou-se a tendência de desaceleração da atividade econômica. Esse arrefecimento é consequência do aperto fiscal e monetário realizado entre o final de 2010 e meados de 2011, mas também reflete a recente deterioração do cenário econômico global. As expectativas dos consumidores e empresários permaneceram em níveis inferiores àqueles verificados no passado recente. O Produto Interno Bruto (PIB) do 4T11 registrou um pequeno crescimento em torno de 0,2%, apresentando uma leve recuperação em relação à estabilidade observada no trimestre anterior. Com isso o crescimento anual do PIB em 2011 foi de 2,7%.

A inflação medida pelo IPCA encerrou o ano de 2011 em 6,5%. O arrefecimento da atividade econômica, a menor pressão dos preços das commodities e a diminuição dos reajustes de itens administrados contribuem para a perspectiva de redução da inflação ao longo de 2012.

Nesse contexto, com a elevação das incertezas sobre o cenário externo e o possível impacto sobre a atividade doméstica, o Banco Central do Brasil iniciou um processo de redução da taxa Selic em agosto de 2011. A taxa básica de juros encerrou 2011 em 11,0% ao ano, ante os 12,5% antes do ciclo de redução. Além do afrouxamento da política monetária, o governo tem utilizado outros instrumentos para estimular a economia, incluindo a redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os segmentos de eletrodomésticos e a diminuição das alíquotas de requerimentos de capital e IOF para determinadas operações de crédito.

O mercado de crédito mostrou redução no crescimento ao longo de 2011. No ano de 2011, as novas concessões de crédito para pessoas físicas elevaram-se, em termos reais, 4,4% em relação ao mesmo período de 2010 (após crescimento de 15,4% em 2010 frente a 2009). No segmento de pessoas jurídicas, as concessões em 2011 cresceram 1,4% ante 2010, ano em que a expansão foi de 2,5% em relação a 2009. O total de crédito como percentual do PIB atingiu 49,1% em dezembro de 2011 ante 45,2% em dezembro de 2010. A inadimplência acima de 90 dias subiu para 5,5% em dezembro, ante 4,5% no fechamento de 2010, influenciada pela elevação das taxas de juros dos empréstimos e pelo menor crescimento econômico.

O lucro liquido do exercício foi de R$14.621 milhões, com retorno anualizado sobre o patrimônio liquido médio de 22,3%, em comparação a 24,1% em 2010. Em 31 de dezembro de 2011, o ativo consolidado totalizou R$851.332 milhões e o patrimônio liquido total foi de R$71.347 milhões. Na mesma data, nosso índice de solvência em base integralmente era de 16,4%.

O saldo das transações de créditos, inclusive avais e fianças, era de R$397.012 milhões em 31 de dezembro de 2011, um aumento de 19,1% se comparado a 31 de dezembro de 2010. Em 31 de dezembro de 2011, o crédito a pessoas físicas aumentou 17,9%, enquanto que o crédito a pessoas jurídicas aumentou 17,9%, se comparado a 31 de dezembro de 2010. Com respeito a empréstimos a pessoas físicas, os destaques foram o crédito imobiliário, empréstimo por cartão de crédito e crédito pessoal, com aumentos de 66,7%, 18,0% e 47,0%, respectivamente. Com respeito a crédito para micro, pequenas e medias empresas, a carteira aumentou 13,0% de 31 de dezembro de 2010 a 31 de dezembro de 2011, enquanto que a carteira de empréstimos a pessoas jurídicas aumentou 21,3% durante o mesmo período. O saldo de avais e fianças alcançou R$51.530 milhões em 31 de dezembro de 2011, o que representou um aumento de 34.3% se comparado a 31 de dezembro de 2010.

Nosso resultado da provisão para créditos de liquidação duvidosa aumentou 45,5% no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, se comparado ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010. A despesa de provisão para créditos de liquidações duvidosas aumentou 41,0%, de R$14.121 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para R$19.912 milhões em 2011, um aumento de R$5.791 milhões. Esse crescimento deveu-se ao crescimento de nossa carteira de crédito e reflete o modelo de perdas esperadas adotada na gestão de risco de crédito da instituição, com base no conceito amplo de BIS II, que considera a perda potencial em termos de crédito rotativo. Esse modelo substitui o anterior, que continha, além da perda esperada, o conceito de provisão anticíclica, tratada como uma proteção de capital de acordo com os preceitos de BIS III (marco regulatório internacional para os bancos). A adoção desse modelo resultou em uma reversão de provisão no montante de R$ 1.573 milhões, bruto de impostos, no quarto trimestre de 2010. Em 31 de dezembro de 2011, o índice de inadimplência de 90 dias como percentual do total de nossa carteira de crédito aumentou 4,9%, se comparado com 4,1% em 31 de dezembro de 2010. Créditos em renegociação, inclusive pagamentos

prorrogados, alterados e diferidos, cresceram 4,2% do total de nossa carteira em 31 de dezembro de 2011, se comparado com 3,1% em 31 de dezembro de 2010.

No segundo semestre de 2011, o processo de integração entre o Itaú e o Unibanco foi plenamente

concluído. Hoje, 100% das plataformas de tecnologia estão integradas e funcionando em um ambiente único. Nossos resultados de operados no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, se comparado ao

exercício findo em 31 de dezembro de 2010, refletiu um impacto significativo de variações cambiais. A taxa de câmbio entre dólar dos Estados Unidos e real variou de forma significativa. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, o real sofreu depreciação de 12,6% em relação ao dólar dos Estados Unidos, enquanto que em 2010 houve uma valorização do real de 4,3%.

Em 2011, houve uma mudança na base de consolidação da Financeira Itaú CBD S.A., que passou de integral para parcial, sendo que da Porto Seguro S.A. mudou de consolidação para reconhecimento pelo método de equivalência patrimonial. Consulte a Nota 2(b) a nossas demonstrações financeiras consolidadas anuais.

2010

Em 2010, o Brasil experimentou um forte crescimento e o PIB apresentou evolução de 7,5%. Isso ocorreu devido principalmente à recuperação da economia brasileira do crescimento negativo de 2009, que apresentou também rápida expansão da demanda doméstica, cujo crescimento foi de 7,5% em 2010, impulsionada principalmente pela recuperação do consumo e dos gastos com investimentos, assim como dos crescentes gastos tributários.

O déficit atual (saldo líquido da comercialização de produtos e serviços e transferências internacionais)

alcançou 2,3% do PIB em 2010, sendo que esse déficit se repetiu pelo terceiro ano consecutivo. A solvência externa do Brasil melhorou consideravelmente, com US$ 289 bilhões nas reservas internacionais e US$ 256 bilhões na dívida externa em dezembro de 2010. Ainda assim, há outras obrigações externas, como investimentos em carteira de ações e títulos de dívida de renda fixa, que subiram de US$ 287 bilhões em 2008 para US$ 645 bilhões em janeiro de 2011.

Há preocupações quanto à aceleração da inflação: o índice de inflação alcançou 5,9% em 2010, muito

acima da média da meta do governo de 4,5%, e próximo do índice máximo estipulado em 6,5%. A inflação pode continuar a subir e pode, potencialmente, afetar os nossos resultados. Os índices de inadimplência no sistema bancário brasileiro caíram durante o ano de 2010.

Não obstante os efeitos relativamente curtos da crise internacional, novas fontes de tensão,

especialmente da Europa, devido à carga da dívida soberana dos países europeus, dos Estados Unidos, devido a temores de uma segunda recessão resultante da morosidade do mercado imobiliário e à crescente taxa de desemprego, e da aceleração da inflação nos países emergentes, podem afetar o nível de atividade e aumentar a volatilidade da moeda brasileira, o Real, em relação ao dólar dos Estados Unidos, ao Euro, ao Yen, ao Yuan e a outras moedas. O governo brasileiro poderia optar por adotar medidas adicionais macroprudenciais para evitar o aumento excessivo do ativo.

Em dezembro de 2010, o Conselho Monetário Nacional adotou medidas que visam a conter o

crescimento do crédito: elevação do adicional de compulsórios e elevação do requerimento de capital. Os depósitos compulsórios do sistema bancário no Banco Central aumentaram em R$ 81,8 bilhões. Essas medidas vêm moderando o crescimento dos empréstimos. Indicações preliminares, com os dados do mês de dezembro, mostraram uma média das concessões de empréstimos para a pessoa física caindo 10,5%, em termos reais e dessazonalizados. Ainda que o impacto tenha sido menor nas concessões para a pessoa jurídica, as quais apresentaram queda de 6,6%, outras variáveis como os juros cobrados nos empréstimos à pessoa física parecem ter se elevado. Não obstante, o crédito total concedido pelo sistema bancário aumentou sua importância no ano de 45% do PIB para 47%.

Em 31 de dezembro de 2010, nosso lucro líquido consolidado foi de R$ 13.323 milhões. Em 31 de

dezembro de 2010, nosso patrimônio líquido totalizou R$ 60.879 milhões. O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio foi de R$ 24,1% em 2010. Na mesma data, nosso índice de solvência em base integralmente consolidada era de 15,4%, uma redução de 130 pontos base em comparação a 31 de dezembro de 2009, principalmente devido a (i) mudanças nas regras de exigência de capital, que excluíram as provisões adicionais para créditos de liquidação duvidosa do cálculo de capital do Nível 1, e (ii) expansão do crédito. Para mais detalhes sobre o cálculo de nosso capital regulamentar, consulte a Nota 3 às demonstrações financeiras consolidadas referentes à data base e ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010.

Em 2010, nosso principal desafio foi a finalização da integração das agências do Unibanco e dos postos

de serviço em todo o Brasil. Com a finalização da integração, somos capazes de aprimorar nossos processos e, dessa forma, aumentar o volume de serviços e a nossa base de clientes, ao mesmo tempo em que mantemos a qualidade dos serviços.

Destacamos a melhora na qualidade dos ativos como a principal mudança em nossa situação financeira

referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010. As nossas operações foram positivamente afetadas pela redução em empréstimos inadimplidos, principalmente devido a uma melhora na qualidade de nossa

carteira de pessoas físicas e jurídicas, e um avanço em nossa recuperação de empréstimos anteriormente baixados como perdas. Os níveis reduzidos de inadimplência estão associados ao desenvolvimento da economia brasileira, bem como às políticas conservadoras de crédito que adotamos a partir de 2009.

Em 31 de dezembro de 2010, o saldo de transações de crédito, inclusive avais e fianças, era de

R$333.427 milhões, um aumento de 19,8% se comparado a 31 de dezembro de 2009. O crédito a pessoas físicas aumentou 16,3%, enquanto o crédito a pessoas jurídicas aumentou 21,9% se comparado a 31 de dezembro de 2009. Em 2010, mantivemos nossa estratégia de aumentar o volume de empréstimo em cartão de crédito, financiamento de veículos, crédito imobiliário e crédito para micro, pequenas e médias empresas, sendo que a carteira de crédito para pessoas jurídicas aumentou a uma taxa maior do que para outros segmentos.

Nossos resultados operacionais referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, comparados

aos do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, refletiram um impacto significativo da variação cambial. A taxa de câmbio entre o dólar dos EUA e o real variou significativamente. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010 o real valorizou-se 4,3% em relação ao dólar dos EUA, enquanto no exercício findo em 31 de dezembro de 2009 o real valorizou-se 25,5% em relação ao dólar dos EUA. A redução da receita das operações financeiras antes de perdas de crédito, devido principalmente a ganhos menores de instrumentos financeiros derivativos usados para proteger nossos investimentos em controladas no exterior, resultou em uma diminuição de despesas relacionadas a imposto de renda e contribuição social.

b) Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas

Em 31 de dezembro de 2012, o capital social está representado por 4.570.936.100 ações escriturais sem valor nominal, sendo 2.289.286.400 ações ordinárias e 2.281.649.700 ações preferenciais sem direito a voto, mas com direito de, em eventual alienação de controle, serem incluídas em oferta pública de aquisição de ações, de modo a lhes assegurar o preço igual a 80% (oitenta por cento) do valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de controle, assegurado o dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias. O capital social totaliza R$ 45.000 milhões (R$ 45.000 milhões em 31/12/2011), sendo R$ 31.159 milhões (R$ 31.552 milhões em 31/12/2011) de acionistas domiciliados no país e R$ 13.841 milhões (R$ 13.448 milhões em 31/12/2011) de acionistas domiciliados no exterior.

Julgamos adequado o atual nível de índice da Basileia de 16,7% com base no Consolidado Econômico

Financeiro de 31 de dezembro de 2012. I - Hipóteses de resgate;

Não há hipótese de resgate de ações do emissor além das legalmente previstas. II - Fórmula de cálculo do valor de resgate

Não se aplica. c) Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos; d) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas; e) Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez; g) Limites de utilização dos financiamentos já contratados.

Nossa Comissão Superior de Tesouraria Institucional - Liquidez (CSTIL) determina nossa política com respeito à gestão de ativos e passivos. Nossa política é a de manter uma estreita correspondência entre os vencimentos e a exposição à taxa de juros e moedas. Para estabelecer políticas e limites, a Comissão Superior de Tesouraria Institucional - Liquidez (CSTIL) considera os limites de exposição a cada segmento de mercado e produto, bem como a volatilidade e a correlação entre os diferentes mercados e produtos. A tesouraria institucional do Itaú Unibanco Holding tem responsabilidade final pela liquidez do conglomerado, incluindo todas as unidades de negócio fora do Brasil.

Temos investido na melhoria da gestão de risco da liquidez. Mantemos sempre disponível uma carteira

de títulos e valores mobiliários de alta liquidez (uma “reserva operacional”), que representa a nossa principal fonte de liquidez. Nossa reserva operacional, que é o valor total dos ativos que podem ser convertidos em dinheiro imediatamente com base nas práticas de mercado e normativos legais, inclui, em geral: disponibilidades, posição bancada em aplicações em operações compromissadas e títulos públicos sem ônus.

Mantemos pools de liquidez separada nas nossas operações no Brasil e em cada uma das nossas

subsidiárias na América Latina e na Europa. Nossas operações no Brasil incluem instituições financeiras brasileiras (as mais importantes em termos de porte são Itaú Unibanco Holding, Itaú Unibanco e Itaú BBA) e as empresas utilizada pelas operações brasileiras para captação de recursos e prestação de serviços aos clientes no exterior (os mais importantes em termos de porte são Itaú Unibanco Holding S.A., Filial Cayman, Itaú Unibanco S.A., Filial Cayman, Itaú BBA S.A., Filial Nassau e Itaú Bank, subsidiária indireta nas Ilhas Cayman do Itaú Unibanco Holding S.A.).

Todas as subsidiárias na América Latina (ex.: no Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai) e na Europa

possuem as suas próprias tesourarias, com autonomia suficiente para administrar a liquidez de acordo com as

necessidades e os regulamentos locais, respeitando, simultaneamente, os limites de liquidez estabelecidos pela alta administração do Itaú Unibanco Holding. Em geral, não são feitas transferências de liquidez entre subsidiárias ou entre a matriz e as subsidiárias, exceto em circunstâncias muito específicas, como em certos aumentos de capital. Não há limites mínimos de liquidez estabelecidos por reguladores brasileiros, nem por reguladores em outros países onde as entidades estrangeiras mencionadas acima operam. Nós definimos que a nossa reserva de liquidez operacional é a quantidade total de ativos que podem ser imediatamente convertidos em caixa com base em práticas de mercado locais e regulamentações legais. A reserva geralmente inclui: disponibilidades, posições bancadas de aplicações em operações compromissadas e títulos públicos sem ônus.

A tabela a seguir apresenta a nossa reserva de liquidez operacional em 31 de dezembro de 2012 e de

2011, bem como a média anual.

A administração controla nossas reservas de liquidez mediante a projeção dos recursos que estarão disponíveis para aplicação por nossa tesouraria. A técnica que empregamos envolve a projeção estatística de cenários para nossos ativos e passivos, considerando os perfis de liquidez de nossas contrapartes.

Os limites mínimos de liquidez de curto prazo são definidos de acordo com as orientações estabelecidas pela Comissão Superior de Tesouraria Institucional - Liquidez (CSTIL). Esses limites buscam assegurar liquidez suficiente, inclusive em caso de imprevistos no mercado. Esses limites são revisados periodicamente com base nas projeções de necessidades de caixa em situações atípicas de mercado (isto é, cenários de estresse).

A administração da liquidez nos possibilita simultaneamente cumprir com as exigências operacionais, proteger nosso capital e aproveitar as oportunidades de mercado. Nossa estratégia é manter a liquidez adequada para cumprir com nossas obrigações atuais e futuras e aproveitar as oportunidades de negócios quando elas surgem.

Devido às nossas fontes estáveis de captação de recursos, que incluem uma ampla base de depósitos e um grande número de bancos correspondentes com os quais temos relações duradouras, bem como linhas disponíveis através das quais temos acesso a mais recursos, não tivemos historicamente problemas de liquidez, apesar das recentes perturbações nos mercados financeiros internacionais. Estamos expostos ao efeito das rupturas e da volatilidade nos mercados financeiros globais e nas economias dos países em que operamos, principalmente no Brasil.

2012 2011

Disponibilidades 13.967 10.633

Posição bancada de operações compromissadas 22.896 24.589

Títulos públicos sem ônus 83.980 44.741

Reserva operacional 120.843 79.963

48.995

101.991

Em 31 de dezembro de 2012

Saldo médio

(Em milhões de R$)

12.809

40.188

Nossas principais fontes de recursos são depósitos remunerados e captações no mercado aberto. Para informações mais detalhadas de nossas fontes de financiamento, consulte a Nota 10 às nossas demonstrações contábeis consolidadas.

Nossa atual estratégia de financiamento é continuar a usar todas as nossas fontes de financiamento de acordo com seus custos e disponibilidades e nossa estratégia geral de administração de ativos e passivos. Consideramos adequado nosso atual nível de liquidez. A turbulência no mercado financeiro internacional aumentou a importância das questões associadas a financiamento e liquidez das instituições financeiras ao redor do mundo. Para financiar nossas operações, intensificamos o uso da liquidez proporcionada por depósitos de poupança e interfinanceiros, recursos de aceites e emissão de títulos, captações no mercado aberto e dívidas subordinadas durante 2011 e 2012. O saldo dos depósitos a prazo teve sua participação diminuída em 2012 porque utilizamos fontes de recursos mais baratas, como debêntures brasileiras sujeitas a recompra, que são reportadas em “captações no mercado aberto” e são oferecidas não somente a clientes institucionais, mas também para clientes de private banking, corporate banking e clientes de varejo.

Nossa capacidade de obter financiamento depende de diversos fatores, entre eles as classificações de crédito, as condições econômicas gerais, a percepção dos investidores dos mercados emergentes em geral e do Brasil (em particular, as condições políticas e econômicas vigentes no Brasil e os regulamentos do governo com relação a financiamentos em moeda estrangeira).

Parte de nossa dívida de longo prazo prevê a antecipação do saldo do principal em aberto quando da ocorrência de determinados fatos, como é de praxe em contratos de financiamento de longo prazo. Em 31 de dezembro de 2012, nenhum desses eventos, inclusive quaisquer eventos de inadimplência e descumprimento de cláusula financeira, havia ocorrido, e não temos motivos para acreditar que seja provável que qualquer um desses eventos virá a ocorrerem 2013.

A tabela a seguir apresenta o detalhamento de nossas fontes de recursos do consolidado em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010.

Saldo

médio

% do

Total

Saldo

médio

% do

Total

Saldo

médio

% do

Total

Passivos remunerados 670.969 79,10% 579.525 78,60% 469.159 77,10%

Depósitos remunerados 206.429 24,40% 189.461 25,70% 165.785 27,30%

Depósitos de poupança 73.916 8,70% 61.482 8,30% 52.586 8,60%

Depósitos interfinanceiros 7.487 0,90% 2.374 0,30% 1.830 0,30%

Depósitos a prazo 125.026 14,80% 125.606 17,10% 111.369 18,30%

Captações no mercado aberto 226.135 26,70% 197.732 26,80% 158.517 26,10%

Recursos de aceites e emissão de

títulos 53.468 6,30% 35.622 4,80% 20.780 3,40%

Obrigações por empréstimos e

repasses 56.047 6,60% 53.165 7,20% 40.068 6,60%

Outras obrigações – Securitização

de ordens de pagamento no exterior

e dívida subordinada

45.965 5,40% 36.589 5,00% 28.579 4,70%

Provisões técnicas de seguro,

previdência e capitalização 82.926 9,80% 66.955 9,10% 55.428 9,10%

Passivos não remunerados 176.822 20,90% 157.045 21,30% 139.113 22,90%

Depósitos não remunerados 30.386 3,60% 26.306 3,60% 26.529 4,40%

Outros passivos não remunerados 146.436 17,30% 130.738 17,70% 112.585 18,50%

Total do passivo 847.792 100,00% 736.569 100,00% 608.272 100,00%

Exercício Findo em 31 de dezembro

2012 2011 2010

(Em milhões de R$, exceto percentuais)

(1)

Inclui ações preferenciais resgatáveis (classificadas como participação minoritária em subsidiárias no nosso balanço patrimonial).

f) Níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo ainda: I - Contratos de empréstimo e financiamento relevantes II - Outras relações de longo prazo com instituições financeiras

O emissor tem como uma das principais fontes de financiamentos as captações de recursos e obrigações por empréstimos e repasses. Abaixo apresentamos tabela com abertura das captações de recursos por prazo de vencimento.

% do Total % do Total % do Total

de

Recursos

de

Recursos

de

Recursos

Depósitos 243.200 34,7% 242.638 41,9% 202.688 39,8%

Depósitos à vista 34.916 5,0% 28.933 5,0% 25.538 5,0%

Contas de poupança 83.452 11,9% 67.170 11,6% 57.899 11,4%

Interbancários 7.600 1,1% 2.066 0,4% 1.929 0,4%

Depósitos a prazo 117.232 16,7% 144.469 24,9% 116.416 22,8%

Outros depósitos - -% - -% 906 0,2%

Total da dívida de curto prazo 244.249 34,8% 151.000 26,1% 159.784 31,3%

Carteira própria 70.690 10,1% 43.471 7,5% 98.424 19,3%

Carteira de terceiros 106.529 15,2% 36.538 6,3% 23.070 4,5%

Carteira livre 1.313 0,2% 1.805 0,3% 950 0,2%

Letras de crédito imobiliário 7.593 1,1% 14.470 2,5% 8.260 1,6%

Letras de crédito agrícola 2.736 0,4% 1.422 0,2% 2.660 0,5%

Letras financeiras 12.432 1,8% 2.544 0,4% - -%

Letras hipotecárias 44 0,0% 37 0,0% 48 0,0%

Letras de câmbio - -% - -% - -%

Debêntures 1.569 0,2% 1.039 0,2% 292 0,1%

Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 7.198 1,0% 9.947 1,7% 3.322 0,7%

Empréstimos 18.902 2,7% 17.972 3,1% 12.009 2,4%

Repasses 11.860 1,7% 11.037 1,9% 9.769 1,9%

Securitização de ordens de pagamento no exterior - -% - -% - -%

Dívida subordinada (1)

3.383 0,5% 10.718 1,9% 980 0,2%

Total da dívida de longo prazo 213.982 30,5% 185.691 32,1% 147.290 28,9%

Carteira própria 93.079 13,3% 92.576 16,0% 66.472 13,0%

Carteira de terceiros - -% - -% - -%

Carteira livre 17.207 2,5% 14.429 2,5% 10.740 2,1%

Letras de crédito imobiliário 11.102 1,6% 1.280 0,2% 477 0,1%

Letras de crédito agrícola 2.586 0,4% 1.862 0,3% 114 0,0%

Letras financeiras 864 0,1% 11.764 2,0% 2.466 0,5%

Letras hipotecárias 183 0,0% 207 0,0% 254 0,0%

Letras de câmbio - -% - -% - -%

Debêntures - -% - -% 1.091 0,2%

Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior 8.801 1,3% 6.984 1,2% 6.608 1,3%

Securitização de ordens de pagamento no exterior - -% - -% - -%

Empréstimos 4.175 0,6% 3.170 0,5% 3.640 0,7%

Repasses 24.188 3,4% 24.422 4,2% 21.920 4,3%

Dívida subordinada 51.797 7,4% 28.997 5,0% 33.508 6,6%

Total 701.431 100,0% 579.329 100,0% 509.762 100,0%

Em 31 de dezembro

2012 2011 2010

R$ milhões R$ milhões R$ milhões

R$ milhões

O quadro abaixo destaca as captações efetuadas até 31 de dezembro de 2012 mediante emissão de títulos de dívida subordinada.

0-30 31-180 181-365

Acima de

365 Total%

Total%

Depósitos 133.377 24.412 17.869 67.542 243.200 34,7 242.636 41,9

Captações no Mercado Aberto 144.413 17.838 16.281 110.286 288.818 41,1 188.819 32,6

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 3.863 15.665 12.043 23.536 55.108 7,9 51.557 8,9

Obrigações por Empréstimos e Repasses 3.276 15.793 11.694 28.363 59.125 8,4 56.602 9,7

Dívidas Subordinadas (*) 797 2.453 132 51.797 55.179 7,9 39.715 6,9

TOTAL 285.726 76.162 58.019 281.522 701.430 579.329

% por prazo de vencimento 40,7 10,9 8,3 40,1

TOTAL - 31/12/2011 195.913 67.931 46.613 268.873 579.329

% por prazo de vencimento 33,9 11,7 8,0 46,4

(*) Inclui R$ 807 milhões (R$ 741 milhões em 31/12/2011) de Ações Preferenciais Resgatáveis classificadas no Balanço na rubrica de Participações Minoritárias.

31/12/201131/12/2012

III - Grau de subordinação entre as dívidas

Em caso de liquidação judicial ou extrajudicial do emissor, há ordem de preferência quanto ao pagamento dos diversos credores da massa. Especificamente com relação às dívidas que compõem o

Descrição

Valor Principal

(Moeda Original)

CDB Subordinado - BRL

1.558.200 2008 2013 100% do CDI + 0,5% a 0,6% 2.596.902

48.401 106% a 107% do CDI 78.838

40.000 2003 2013 102% do CDI 120.900

1.864.500 2007 2014 100% do CDI + 0,35% a 0,6% 3.328.996

33.200 IGPM + 7,22% 67.644

1.000.000 2008 2014 112% do CDI 1.554.254

400.000 2008 2015 119,8% do CDI 656.819

50.000 2010 2015 113% do CDI 68.571

465.835 2006 2016 100% do CDI + 0,7% (*) 892.070

2.719.268 2010 2016 110% a 114% do CDI 3.728.057

122.500 IPCA + 7,21% 174.363

366.830 2010 2017 IPCA + 7,33% 523.812

TOTAL 13.791.226

Letra Financeira Subordinada - BRL

365.000 2010 2016 100% do CDI + 1,35% a 1,36% 375.687

1.874.000 112% a 112,5% do CDI 1.924.041

30.000 IPCA + 7% 38.765

206.000 2010 2017 IPCA + 6,95% a 7,2% 244.006

3.223.500 2011 2017 108% a 112% do CDI 3.308.443

352.400 IPCA + 6,15% a 7,8% 408.009

138.000 IGPM + 6,55% a 7,6% 162.971

3.650.000 100% do CDI + 1,29% a 1,52% 3.716.282

500.000 2012 2017 100% do CDI + 1,12% 503.294

42.000 2011 2018 IGPM + 7% 49.811

30.000 IPCA + 7,53% a 7,7% 34.090

460.645 2012 2018 IPCA + 4,40% a 6,58% 508.227

3.782.100 100% do CDI + 1,01% a 1,32% 3.840.248

6.373.127 108% a 113% do CDI 6.519.982

112.000 PRE + 9,95 a 11,95% 117.503

2.000 2011 2019 109% a 109,7% do CDI 2.229

12.000 2012 2019 PRE + 11,96% 13.185

100.500 IPCA + 4,70% a 6,30% 108.075

1.000 110% do CDI 1.092

20.000 2012 2020 IPCA + 6,00% a 6,17% 21.861

1.000 111% do CDI 1.093

6.000 2011 2021 109,25% a 110,50% do CDI 6.843

2.306.500 2012 2022 IPCA + 5,15% a 5,83% 2.381.248

20.000 IGPM + 4,63% 20.491

TOTAL 24.307.476

Euronotes Subordinado - USD

1.000.000 2010 2020 6,2% 2.063.220

1.000.000 2010 2021 5,75% 2.095.141

750.000 2011 2021 5,75% a 6,2% 1.533.877

550.000 2012 2021 6,2% 1.140.175

2.625.000 2012 2022 5,50% a 5,65% 5.406.475

1.870.000 2012 2023 5,13% 3.847.996

TOTAL 16.086.884

Bônus Subordinado - CLP 41.528.200 2008 2033 3,5% a 4,5% 186.539

TOTAL 186.539

Ações Preferenciais - USD 393.072 2002 2015 3,04% 807.189

TOTAL 55.179.314

(*)

Saldo Contábil

Os CDBs subordinados podem ser resgatados a partir de novembro de 2011.

Nome do

Papel/MoedaEmissão Vencimento Remuneração a.a.

endividamento do emissor, deve ser observada a seguinte ordem de pagamento: dívidas com garantia real, dívidas quirografárias e dívidas subordinadas. Vale dizer, que, em relação às dívidas reais, os credores preferem aos demais até o limite do ativo dado em garantia uma vez que não há grau de subordinação entre os diversos credores quirografários, assim como não há grau de subordinação entre os diversos credores subordinados.

As captações efetuadas mediante emissão de títulos de dívida subordinada são apresentadas a seguir:

R$ milhões

O quadro que destaca as captações efetuadas mediante emissão de títulos de dívida subordinada está demonstrado no item 10.1.(f.II) deste formulário.

IV - Eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário

Parte de nossa dívida de longo prazo prevê a antecipação do saldo do principal em aberto quando da ocorrência de determinados fatos, como é de praxe em contratos de financiamento de longo prazo. Até 31 de dezembro de 2012, não havia ocorrido nenhum evento de inadimplência nem descumprimento de cláusula financeira.

0-30 31-180 181-365 Acima de 365 Total %

673 2.002 121 10.995 13.791 25,0

59 283 5 23.960 24.307 44,1

64 161 - 15.923 16.148 29,2

Bônus - 4 6 177 187 0,3

Eurobonds - - - - - -

(-) Custo de transação incorrido - - - (61) (61) (0,1)

797 2.449 132 50.994 54.372

Ações Preferenciais Resgatáveis - 4 - 803 807 1,5

797 2.453 132 51.797 55.179

1,4 4,5 0,2 93,9

0-30 31-180 181-365 Acima de 365 Total %

- 8.125 2.498 12.600 23.224 58,5

- - - 10.254 10.254 25,8

60 26 - 5.136 5.222 13,1

Bonos - 3 3 293 299 0,8

Eurobondes - - - - - -

(-) Custo de transação incorrido - - - (24) (24) (0,1)

60 8.154 2.502 28.259 38.974

Ações Preferenciais Resgatáveis - 3 - 737 741 1,9

60 8.157 2.502 28.997 39.715

0,1 20,5 6,3 73,0

0-30 31-180 181-365Acima

de 365Total %

- - - 25.859 25.859 75,0

- - - 2.570 2.570 7,4

26 42 895 3.332 4.296 12,4

Bonos 2 - - 298 300 0,9

Eurobondes - 12 - 833 846 2,4

(-) Custo de transação incorrido - - (0) (40) (41) (0,1)

28 55 895 32.853 33.830

Ações Preferenciais Resgatáveis - 3 - 655 658 1,9

28 58 895 33.508 34.488

0,1 0,2 2,6 97,2

31/12/2011

TOTAL OUTRAS OBRIGAÇÕES

Letras Financeiras

Euronotes

CDB

TOTAL GERAL (*)

% por prazo de vencimento

TOTAL OUTRAS OBRIGAÇÕES

Letras Financeiras

Euronotes

CDB

31/12/2012

31/12/2010

CDB

TOTAL GERAL

% por prazo de vencimento

Debêntures

Euronotes

TOTAL OUTRAS OBRIGAÇÕES

TOTAL GERAL

% por prazo de vencimento

Adicionalmente, o Itaú Unibanco Holding S.A. instituiu, em março de 2010, um programa para emissão e distribuição de notas, com determinados intermediários financeiros (“Programa”). O Programa prevê que poderão ser emitidas pelo emissor, por si próprio ou por meio de sua agência das Ilhas Cayman, notas, subordinadas ou seniores (“Notas”), até o valor limite de US$10.000.000.000,00 (dez bilhões de dólares norte-americanos). Em 20 de fevereiro de 2013, ampliamos o valor limite para US$ 100.000.000.000,00 (cem bilhões de dólares norte-americanos).

Até a presente data foram concluídas as seguintes emissões sob o Programa (“Emissões”):

(i) Primeira Emissão: US$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de dólares norte-americanos) em Notas Subordinadas emitidas em 15 de abril de 2010, com vencimento em 15 de abril de 2020, as quais foram admitidas à listagem e negociação na Bolsa de Valores de Luxemburgo .

(ii) Segunda Emissão: US$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de dólares norte-americanos) em Notas Subordinadas emitidas em 23 de setembro de 2010, com vencimento em 22 de janeiro de 2021, as quais foram admitidas à listagem e negociação na Bolsa de Valores de Luxemburgo.

(iii) Terceira Emissão: US$ 270.000.000,00 (duzentos e setenta milhões de dólares norte-americanos) em Notas Seniores emitidas em 23 de novembro de 2010, com vencimento em 23 de novembro de 2015, as quais foram admitidas à listagem e negociação na Bolsa de Valores de Luxemburgo.

(iv) Reabertura da Segunda Emissão: US$ 250.000.000,00 (duzentos e cinquenta milhões de dólares norte-americanos) em Notas Subordinadas emitidas em 31 de janeiro de 2011, com vencimento em 22 de janeiro de 2021, as quais foram admitidas à listagem e negociação na Bolsa de Valores de Luxemburgo. As Notas Subordinadas aqui descritas foram emitidas e distribuídas por meio da reabertura da Segunda Emissão de Notas Subordinadas e constituem a segunda série da segunda emissão de Notas Subordinadas sob o Programa. As Notas Subordinadas emitidas na primeira série e as Notas Subordinadas emitidas na segunda série da segunda emissão compartilham o mesmo código ISIN e CUSIP e são fungíveis entre si.

(v) Quarta Emissão: US$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de dólares norte-americanos) em Notas Subordina das emitidas em 21 de junho de 2011, com vencimento em 21 de dezembro de 2021, as quais foram admitidas à listagem e negociação na Bolsa de Valores de Luxemburgo.

(vi) Reabertura da Quarta Emissão: US$ 550.000.000,000 (quinhentos e cinquenta milhões de dólares norte-americanos) em Notas Subordinadas emitidas em 24 de janeiro de 2012, com vencimento em 21 de dezembro de 2021, as quais foram admitidas à listagem e negociação na Bolsa de Valores de Luxemburgo. As Notas Subordinadas aqui descritas foram emitidas e distribuídas por meio da reabertura da Quarta emissão de Notas Subordinadas e constituem a segunda série da Quarta Emissão de Notas Subordinadas sob o Programa. As Notas Subordinadas emitidas na primeira série e as Notas Subordinadas emitidas na segunda série da Quarta Emissão compartilham o mesmo código ISIN e CUSIP e são fungíveis entre si

(vii) Quinta Emissão: US$ 1.250.000.000,00 (um bilhão, duzentos e cinquenta milhões de dólares norte-americanos) em Notas Subordinadas emitidas em 19 de março de 2012, com vencimento em 19 de março de 2022, as quais foram admitidas à listagem e negociação na Bolsa de Valores de Luxemburgo.

(viii) Sexta Emissão: US$ 1.375.000.000,00 (um bilhão, trezentos e setenta e cinco milhões de dólares norte-americanos) em Notas Subordinadas emitidas em 6 de agosto de 2012, com vencimento em 6 de agosto de 2022, as quais foram admitidas à listagem e negociação na Bolsa de Valores de Luxemburgo; e

(ix) Sétima Emissão: US$ 1.870.000.000,00 (um bilhão, oitocentos e setenta milhões de dólares norte-americanos) em Notas Subordinadas emitidas em 13 de novembro de 2012, com vencimento em 13 de maio de 2023, as quais foram admitidas à listagem e negociação na Bolsa de Valores de Luxemburgo.

O Programa e as Emissões impõem determinadas condições e limitações à Emissora, conforme discriminadas a seguir:

a. Alienação de Ativos e Alienação de Controle Societário

Regra geral, é permitido ao emissor a alienação de todos, ou parte substancial de seus ativos, inclusive por meio de reorganizações societárias (tais como processos de fusão e cisão) sem consentimento dos titulares das notas, desde que, em decorrência de qualquer das operações acima:

(i) a entidade que receba tais ativos ou que suceda o emissor, se comprometa a cumprir todas as obrigações de pagamento de principal e juros de qualquer nota emitida com base no Programa, bem como se comprometa a assumir todas as demais obrigações impostas ao emissor;

(ii) não ocorra, por meio da realização de tais operações, algum evento de inadimplência; e

(iii) a partir de qualquer anúncio público a respeito da operação e antes de sua conclusão: os administradores do emissor entreguem ao agente fiduciário (trustee) uma declaração de que a operação de alienação dos ativos em questão está em conformidade com as obrigações e restrições impostas ao emissor; uma opinião legal seja entregue pelos

consultores jurídicos do emissor a respeito da assunção das obrigações oriundas do Programa por parte da nova entidade que assumir os ativos ou suceder o emissor.

h) Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras consolidada

R$ milhões

Apresentamos a seguir as principais variações em contas do balanço patrimonial nas datas de 31 de dezembro dos anos 2012, 2011 e 2010.

O saldo total de ativos somou R$ 1.014.425 milhões ao final de 2012, com elevação de 19,2% em relação ao ano anterior, e em 31 de dezembro de 2011 o total de ativos consolidados do Itaú Unibanco era de R$ 851.332 milhões, um aumento de 13,3% ao compararmos com o saldo de R$ 751.443 milhões de 31 de dezembro de 2010.

Ativo 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2010 2012 X 2011 2011 X 2010

Circulante e realizável a longo prazo 1.001.212 839.422 740.464 19,3% 13,4%

Disponibilidades 13.967 10.633 10.097 31,4% 5,3%

Aplicações interfinanceiras de liquidez 182.034 116.082 86.359 56,8% 34,4%

Títulos e valores mobiliarios e instrumentos financeiros derivativos 276.174 187.880 186.562 47,0% 0,7%

Relações interfinanceiras e interdependências 64.610 98.923 86.524 -34,7% 14,3%

Operações com características de concessão de crédito e outros créditos 366.285 345.483 295.053 6,0% 17,1%

(Provisão para créditos de liquidação duvidosa) (27.745) (25.772) (22.018) 7,7% 17,0%

Outros ativos 125.887 106.193 97.888 18,5% 8,5%

Permanente 13.213 11.909 10.979 10,9% 8,5%

Investimentos 2.956 2.717 3.250 8,8% -16,4%

Imobilizado de uso e imobilizado de arrendamento 5.566 5.287 4.728 5,3% 11,8%

Ágio 101 96 67 5,7% 43,3%

Intangível 4.589 3.810 2.934 20,4% 29,9%

Total Geral do ativo 1.014.425 851.332 751.443 19,2% 13,3%

Passivo 31/12/2012 31/12/2011 31/12/2010 2012 X 2011 2011 X 2010

Circulante e exigivel a longo prazo 938.165 777.407 686.286 20,7% 13,3%

Depósitos 243.200 242.636 202.688 0,2% 19,7%

Depósitos à vista 34.916 28.933 26.443 20,7% 9,4%

Depósitos de poupança 83.451 67.170 57.899 24,2% 16,0%

Depósitos interfinanceiros 7.600 2.066 1.929 267,9% 7,1%

Depósitos a prazo 117.232 144.469 116.416 -18,9% 24,1%

Captações no mercado aberto 288.818 188.819 199.656 53,0% -5,4%

Recursos de aceites e emissão de títulos 55.108 51.557 25.592 6,9% 101,5%

Relações interfinanceiras e interdependencias 4.979 4.048 3.668 23,0% 10,4%

Obrigações por empréstimos e repasses 59.125 56.602 47.338 4,5% 19,6%

Instrumentos financeiros derivativos 11.128 6.807 5.705 63,5% 19,3%

Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização 93.210 73.754 60.551 26,4% 21,8%

Outras obrigações 182.598 153.183 141.088 19,2% 8,6%

Carteira de câmbio 31.104 26.182 22.035 18,8% 18,8%

Dívidas subordinadas 54.372 38.974 33.830 39,5% 15,2%

Diversas 97.121 88.027 85.223 10,3% 3,3%

Resultados de exercicios futuros 1.137 836 766 36,0% 9,1%

Participacao minoritária nas subsidiárias 903 1.741 3.513 -48,1% -50,4%

Patrimônio liquido 74.220 71.347 60.879 4,0% 17,2%

Total Geral do passivo 1.014.425 851.332 751.443 19,2% 13,3%

O saldo da carteira de crédito, sem avais e fianças, atingiu R$ 366.285 milhões em 31 de dezembro de 2012, com crescimento de 6,0% na comparação com 31 de dezembro de 2011. No Brasil, o saldo da carteira de crédito pessoa física somou R$ 149.608 milhões, crescimento de 0,8% quando comparado ao saldo de igual período de 2011. No segmento de grandes empresas, o saldo da carteira foi de R$ 104.350 milhões, e no segmento de micro, pequenas e médias empresas chegou a R$ 85.185 milhões, com crescimento combinado de 6,6% na comparação com 31 de dezembro de 2011. As operações de empréstimo e financiamento ao varejo reduziram-se 0,4% no período, totalizando R$ 234.792 milhões. Em 2012 a carteira de crédito imobiliário atingiu R$ 18.047 milhões, com crescimento de 34,2% em comparação ao ano anterior. O saldo de financiamento imobiliário para mutuários foi de R$ 18.047 milhões, enquanto no segmento voltado aos empresários, o total contratado alcançou R$ 7.790 milhões.

O saldo da carteira de crédito, sem avais e fianças, atingiu R$ 345.483 milhões em 31 de dezembro de 2011, com crescimento de 17,1% na comparação com 31 de dezembro de 2010. No Brasil, o saldo da carteira de crédito pessoa física somou R$ 148.456 milhões, crescimento de 17,3% quando comparado ao saldo de igual período de 2010. No segmento de grandes empresas, o saldo da carteira foi de R$ 90.604 milhões, e no segmento de micro, pequenas e médias empresas chegou a R$ 87.163 milhões, com crescimento combinado de 14,7% na comparação com 31 de dezembro de 2010. As operações de empréstimo e financiamento ao varejo cresceram 15,8% no período, totalizando R$ 235.619 milhões. Em 2011 a carteira de crédito imobiliário atingiu R$ 25.837 milhões, com crescimento de 32,2% em comparação ao ano anterior. O saldo de financiamento imobiliário para mutuários foi de R$ 13.450 milhões, enquanto no segmento voltado aos empresários, o total contratado alcançou R$ 6.100 milhões.

Nossa principal fonte de recursos são os depósitos, e estas captações incluem depósitos à vista, de poupança, a prazo e interfinanceiros. Em 31 de dezembro de 2012, os depósitos totais alcançaram R$ 243.200 milhões, representando 34,7% do total de recursos. Em 31 de dezembro de 2011 os depósitos totais chegaram a aproximadamente R$ 242.638 milhões, representando 41,9% do total de recursos. Já 31 de dezembro de 2010 os depósitos totais chegaram a aproximadamente R$ 202.688 milhões, representando 39,8% do total de recursos. Nossos depósitos a prazo representavam em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010, respectivamente, 48,2%, 59,5% e 57,4% do total dos depósitos.

O saldo de depósitos em 31 de dezembro de 2012 apresentou aumento de 0,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, basicamente pelo crescimento de 20,7% das captações por depósitos à vista e pelo aumento de 24,2% das captações por depósitos de poupança, compensado por uma redução de 18,9% das captações por depósitos a prazo.

O saldo de depósitos em 31 de dezembro de 2011 apresentou aumento de 19,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, basicamente pelo crescimento de 24,1% das captações por depósitos à prazo e pelo aumento de 16,0% das captações por depósitos de poupança.

O saldo de depósitos em 31 de dezembro de 2010 apresentou aumento de 6,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, basicamente pelo crescimento de 20,1% das captações por depósitos de poupança.

O patrimônio líquido consolidado totalizou R$ 74.220 milhões em 31 de dezembro de 2012, atingiu R$ 71.347 milhões ao final de 2011 e R$ 60.879 milhões na mesma data de 2010, com crescimentos de 4,0% de 31 de dezembro de 2012 em relação a 2011 e 17,2% de 31 de dezembro de 2011 em relação ao mesmo período de 2010. A variação entre os períodos de 2012 é devida basicamente ao resultado do período e ao pagamento de juros sobre capital próprio e dividendos e a contabilização da operação de aquisição das ações de minoritários da Redecard como transação de capital. Para os anos de 2011 e 2012, a evolução dos saldos referem-se basicamente ao resultado dos períodos e ao pagamento de juros sobre o capital próprio e dividendos.

Item 10.1 - Complemento:

Não se aplica.

Comentários sobre as principais variações nas demonstrações de resultados dos anos de 2012, 2011 e 2010 estão demonstrados no item 10.2.(a) deste formulário.

10.2 - Os diretores devem comentar sobre:

a) Resultados das operações, em especial: I - Descrição de quaisquer componentes importantes da receita II - Fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais

Resultados das Operações do Exercício Findo em 31 de dezembro de 2012 comparado com o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Destaques

No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, o lucro líquido consolidado foi de R$13.594 milhões, com retorno anualizado sobre o patrimônio médio de 18,4%. Em 31 de dezembro de 2012, o ativo consolidado totalizou R$1.014.425 milhões e o patrimônio líquido consolidado foi de R$74.220 milhões, em comparação a R$851.332 milhões e R$71.347 milhões, respectivamente, em 31 de dezembro de 2011. Em 31 de dezembro de 2012, o índice de solvência em base totalmente consolidada foi de 16,7%.

O saldo de transações de crédito, incluindo avais e fianças, foi de R$426.595 milhões em 31 de dezembro de 2012 com um aumento de 7,5% em comparação a 31 de dezembro de 2011. O saldo de transações de crédito, incluindo avais e fianças, cresceu em um ritmo mais lento em 2012 quando comparado a 2011. Em 31 de dezembro de 2012, os créditos para pessoas físicas aumentaram 0,7%, enquanto os créditos para pessoas jurídicas registraram aumento de 8,8%, em comparação a 31 de dezembro de 2011. Com relação aos créditos a pessoas físicas, os destaques foram o crédito imobiliário e os empréstimos consignados, que cresceram 34,2% e 29,4% quando comparados aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011, respectivamente, principalmente devido ao ambiente brasileiro favorável ao crédito imobiliário e aos empréstimos consignados adquiridos do Banco BMG S.A., já que priorizamos carteiras com risco menor. Com relação aos créditos para pessoas jurídicas, a carteira de grandes empresas cresceu 15,5% em 2012, em comparação a 31 de dezembro de 2011, e esse crescimento foi parcialmente compensado por uma redução de 1,6% na carteira de micro, pequenas e médias empresas. Em 2012, a carteira de crédito de operações no Chile, Uruguai, Paraguai e Argentina cresceu 41,7% em comparação a 31 de dezembro de 2011. Este aumento reflete o crescimento das nossas operações fora do Brasil e a desvalorização do Real em relação às moedas daqueles países e ao dólar norte-americano no exercício findo em 31 de dezembro de 2012.

Em R$ milhões

Exercício 2012 Exercício 2011 Exercício 2010 2012 X 2011 2011 X 2010

Resultado da intermediaçâo financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa 50.496 47.224 44.647 6,9% 5,8%

Resultado de créditos de liquidação duvidosa (19.362) (14.424) (9.911) 34,2% 45,5%

Despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa (24.025) (19.912) (14.121) 20,7% 41,0%

Receita de recuperação de créditos baixados como prejuízo 4.663 5.488 4.209 -15,0% 30,4%

Resultado bruto da intermediação financeira 31.134 32.800 34.736 -5,1% -5,6%

Outras receitas/despesas operacionais (14.845) (14.545) (14.481) 2,1% 0,4%

Receitas de prestação de serviços 14.488 13.912 12.341 4,1% 12,7%

Rendas de tarifas bancárias 5.825 5.135 4.760 13,4% 7,9%

Resultado de operações com seguros, previdencia e capitalização 2.990 2.714 2.100 10,2% 29,3%

Despesas de pessoal (14.027) (13.356) (12.452) 5,0% 7,3%

Outras despesas administrativas (14.192) (14.100) (13.598) 0,7% 3,7%

Despesas tributárias (4.485) (4.092) (4.168) 9,6% -1,8%

Resultado de participaçoes em coligadas/controladas 335 39 423 749,1% -90,7%

Outras receitas operacionais 278 393 529 -29,2% -25,7%

Outras despesas operacionas (6.058) (5.192) (4.415) 16,7% 17,6%

Resultado operacional 16.289 18.255 20.255 -10,8% -9,9%

Resultado nao operacional 1.242 191 81 550,7% 136,7%

Resultado antes da tributação sobre lucro e participações 17.531 18.445 20.336 -5,0% -9,3%

Imposto de renda e contribuição social (3.224) (2.855) (5.886) 12,9% -51,5%

Participações estatutarias no lucro (159) (192) (261) -17,1% -26,4%

Administradores - estatutarias (159) (192) (261) -17,1% -26,4%

Participação minoritária nas subsidiarias (554) (778) (866) -28,8% -10,1%

Lucro liquido 13.594 14.621 13.323 -7,0% 9,7%

O resultado da provisão para créditos de liquidação duvidosa (despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa líquidas de recuperação de créditos anteriormente baixados a prejuízo) aumentou 34,2% no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, quando comparado ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011. Esse crescimento ocorreu, principalmente, devido ao aumento no índice de inadimplência, principalmente ao financiamento de veículos e empréstimos pessoais, que seguem as tendências gerais observadas no mercado financeiro brasileiro. Além disto, este aumento reflete o modelo de perdas adotado em nosso gerenciamento de risco de crédito, que prevê o reconhecimento de provisão para perdas em cenários nos quais se espera um aumento nos índices de inadimplência. O índice de inadimplência (operações de crédito vencidas há mais de 90 dias) foi de 4,8% em 31 de dezembro de 2012, representando uma redução de 10 pontos base quando comparado a31 de dezembro de 2011. No quarto trimestre de 2012, cedemos para empresas coligadas uma carteira de financiamento de veículos no valor R$480 milhões, com operações vencidas há mais de 360 dias. Excluindo-se o impacto dessa cessão, o índice de operações vencidas há 90 dias em 31 de dezembro de 2012 teria sido de 4,9%. A partir de 2013, pretendemos continuar a ceder ativos com essas características.

O índice de cobertura de 90 dias (definido como a provisão total para créditos de liquidação duvidosa como uma porcentagem das operações de crédito da nossa carteira que estão vencidas há 90 dias ou mais) foi de 158% em 31 de dezembro de 2012, em comparação ao índice de cobertura de 90 dias de 153% em 31 de dezembro de 2011. Quando o índice de inadimplência diminui, espera-se um aumento na taxa de cobertura. As provisões para créditos de liquidação duvidosa são revertidas somente quando houver uma indicação sólida da recuperação de empréstimos vencidos. Em 31 de dezembro de 2012 provisionamos R$5.058 em complemento ao nível mínimo de provisão para créditos de liquidação duvidosa exigido pela Resolução No. 2.682 do CMN. A carteira de crédito renegociado (inclusive pagamentos prorrogados, modificados ou diferidos) totalizou R$19.483 milhões em 31 de dezembro de 2012, representando 5,3% da nossa carteira de crédito total, um aumento de 110 pontos base em comparação a 31 de dezembro de 2011, principalmente devido ao aumento no valor de empréstimos garantidos renegociados (principalmente financiamento de veículos).

Lucro Líquido

A tabela a seguir apresenta os principais componentes do lucro líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011.

Exercício findo em 31 de dezembro de

2012 2011 Variação (%)

(Em milhões de R$)

Receita da intermediação financeira ................................ 99.878 101.366 (1,5)% Despesas da intermediação financeira ............................ (49.382) (54.143) (8,8)% Receita da intermediação financeira antes de créditos

de liquidação duvidosa ............................................... 50.496 47.224 6,9%

Resultado de créditos de liquidação duvidosa ................. (19.362) (14.424) 34,2% Receita bruta da intermediação financeira ....................... 31.134 32.800 (5,1)% Outras receitas (despesas) operacionais ........................ (14.845) (14.545) 2,1% Receita operacional ......................................................... 16.289 18.255 (10,8)% Receita não operacional .................................................. 1.242 191 n.m. Resultado antes da tributação sobre o lucro e

participações .............................................................. 17.531 18.445 (5,0)%

Despesa de imposto de renda e contribuição social ........ (3.224) (2.855) 12,9% Participação nos lucros .................................................... (159) (192) (17,2)% Participações minoritárias em subsidiárias ..................... (554) (777) (28,7)% Lucro líquido .................................................................. 13.594 14.621 (7,0)%

No exercício findo em 31 de dezembro de 2012, o lucro líquido foi influenciado pela realização de ativos

de R$836 milhões, devido principalmente a venda de nossa participação na Serasa, pelos créditos tributários registrados em relação ao aumento da alíquota de contribuição social (ganho depois de impostos de R$351 milhões), provisões para contingências resultando de aprimoramento de critérios para reconhecimento de provisões (despesas líquidas de imposto de R$873 milhões), pelo ajuste na participação no Banco BPI para refletir o seu valor de mercado com base no preço da ação até a venda, em 20 de abril de 2012 (despesa líquida de impostos de R$305 milhões), pelo aprimoramento na metodologia de cálculo da provisão para créditos de liquidação duvidosa (despesa depois de impostos de R$229 milhões), reformulação do programa de recompensa de cartões de crédito (despesa depois de impostos de R$185 milhões) e outros itens não operacionais (despesa depois de impostos de R$43 milhões). Consulte a Nota 22(k) às nossas demonstrações contábeis consolidadas.

Receita da Intermediação Financeira

A tabela a seguir apresenta os principais componentes da nossa receita da intermediação financeira para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011.

Exercício findo em 31 de dezembro de

2012 2011 Variação (%)

(Em milhões de R$) Operações de crédito, arrendamento mercantil e outros

créditos ............................................................................ 60.164 59.103 1,8%

Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos ........................................................................

25.803 26.061 (1,0)%

Seguros, previdência e capitalização ..................................... 7.144 5.930 20,5%

Operações de câmbio ........................................................... 1.283 914 40,4%

Depósitos compulsórios ......................................................... 5.484 9.359 (41,4)%

Total da receita da intermediação financeira .......................... 99.878 101.366 (1,5)%

A receita da intermediação financeira diminuiu 1,5%, de R$101.366 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$99.878 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, uma redução de R$1.488 milhões. Esta redução ocorreu principalmente devido à diminuição na receita de depósitos compulsórios, compensada parcialmente por aumentos na receita de seguros, previdência e capitalização e de operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos.

Receita das Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil e Outros Créditos, incluindo avais e fianças

A receita das operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos aumentou 1,8%, de R$59.103 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$60.164 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$1.061 milhões. Este aumento ocorreu principalmente em virtude do crescimento no volume de operações de crédito e arrendamento mercantil, em especial de empréstimos para grandes empresas, crédito imobiliário, crédito à pessoa física e cartões de crédito, bem como um aumento significativo no volume de operações de crédito e arrendamento mercantil expressas ou indexadas a moedas estrangeiras. Este aumento foi compensado pelo maior crescimento das carteiras de crédito de operações de risco e spreads mais baixos em relação àquelas com maior risco e spreads.

A tabela a seguir apresenta o volume das operações de crédito com empréstimos (inclusive avais e fianças) classificadas por tipo de credor (pessoas físicas e jurídicas), detalhadas por tipo de produto, no caso de pessoas físicas, e de porte, no caso de pessoas jurídicas.

Exercício findo em 31 de dezembro de

2012 2011 Variação (%)

(Em milhões de R$) Crédito a pessoas físicas ........................................................... 150.075 149.010 0,7%

Cartão de crédito ........................................................................... 40.614 38.961 4,2% Empréstimos pessoais .................................................................. 39.928 36.219 10,2% Veículos ........................................................................................ 51.220 60.093 (14,8)% Crédito imobiliário

(1) ....................................................................... 18.047 13.450 34,2%

Crédito rural(1)

............................................................................... 266 287 (7,3)% Crédito a pessoas jurídicas

(1) ..................................................... 247.227 227.324 8,8%

Grandes empresas ........................................................................ 158.534 137.234 15,5% Micro, pequenas e médias empresas ........................................... 88.693 90.090 (1,6)% Operações de crédito para clientes de subsidiárias

localizadas na Argentina/Chile/Uruguai/Paraguai .............. 29.293 20.678 41,7% Total de operações de crédito, arrendamento mercantil e

outros créditos (inclusive avais e fianças) ........................ 426.595 397.012 7,5%

(1) As carteiras de crédito imobiliário e de crédito rural estão apresentadas em operações para pessoas físicas

ou jurídicas, conforme o caso, de acordo com o tipo de cliente. Em 31 de dezembro de 2012, o total da carteira de crédito imobiliário foi de R$25.837 milhões e da carteira de crédito rural foi de R$6.616 milhões, em comparação a R$19.550 milhões e R$5.939 milhões, respectivamente, em 31 de dezembro de 2011.

O saldo total das nossas operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos, incluindo avais e fianças, foi de R$426.595 milhões em 31 de dezembro de 2012, um aumento de 7,5% em comparação ao saldo de R$397.012 milhões em 31 de dezembro de 2011, em consonância com o crescimento do mercado para bancos privados. Os créditos a pessoas físicas totalizaram R$150.075 milhões em 31 de dezembro de 2012, um aumento de 0,7% em comparação a 31 de dezembro de 2011. O saldo dos empréstimos em cartão de crédito cresceu 4,2% de 31 de dezembro de 2011 a 31 de dezembro de 2012. Os empréstimos pessoais cresceram 10,2% de 31 de dezembro de 2011 a 31 de dezembro de 2012, principalmente como resultado do aumento no volume de empréstimos consignados, que apresentaram crescimento de 29,4%, principalmente devido aos empréstimos consignados adquiridos do Banco BMG S.A., já que priorizamos cada vez mais as carteiras de menor risco. O financiamento de veículos diminuiu 14,8% em 31 de dezembro de 2012, comparado

a 31 de dezembro de 2011, consequência de nossas maiores exigências para a concessão de empréstimos durante este período, as quais resultaram em valor mais alto de entrada e menores prazos de financiamento. O crédito imobiliário a pessoas físicas registrou aumento de 34,2% de 31 de dezembro de 2011 a 31 de dezembro de 2012, resultante do ambiente no Brasil, especialmente favorável para esta linha de crédito. Os créditos a pessoas jurídicas totalizaram R$247.227 milhões em 31 de dezembro de 2012, um aumento de 8,8% em comparação a 31 de dezembro de 2011, motivados principalmente pelo aumento nas operações de crédito pra grandes empresas. O total das operações de crédito de grandes empresas foi de R$158.534 milhões em 31 de dezembro de 2012, um crescimento de 15,5% em comparação a 31 de dezembro de 2011, em especial no financiamento a exportação/importação, empréstimos consignados adquiridos de outras instituições financeiras e linhas de capital de giro. Os saldos das carteiras de crédito na Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai totalizaram R$29.293 milhões em 31 de dezembro de 2012, um aumento de 41,7% em comparação a 31 de dezembro de 2011, principalmente como resultado do crescimento das operações nos países da América do Sul em que operamos, exceto o Brasil, e pela desvalorização do real em relação a diversas moedas estrangeiras, em especial o dólar norte-americano.

Nossa carteira de créditos em renegociação, inclusive pagamentos prorrogados, modificados e diferidos, totalizaram R$19.483 milhões em 31 de dezembro de 2012, o que representa 5,3% do total da nossa carteira de crédito. Em 31 de dezembro de 2012, o índice da provisão de créditos de liquidação duvidosa em relação à carteira de crédito renegociada foi de 44,7%, um aumento de 0,3 ponto percentual em comparação a 31 de dezembro de 2011. Em 31 de dezembro de 2012, o índice de inadimplência em relação aos créditos renegociados foi de 33,1%, um aumento de 140 pontos base em comparação a 31 de dezembro de 2011.

Receita de Operações com Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos

A receita de operações com valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos diminuiu1,0% ou R$258 milhões, de R$26.061 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$25.803 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012. Esta redução na receita de operações com valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos reflete os ganhos menores com estes instrumentos utilizados para proteção contra o impacto das oscilações da taxa de câmbio sobre nossos investimentos em subsidiárias no exterior e redução da SELIC.

Resultado de Operações de Seguros, Previdência e Capitalização

O resultado de operações de seguros, previdência e capitalização aumentou 20,5%, de R$5.930 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$7.144 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, um acréscimo de R$1.214 milhões, devido principalmente ao crescimento nas receitas de previdência, relacionado ao aumento no volume de 28,1% ou R$17.881 milhões, de R$63.605 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$81.486 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012.

Resultado de Operações de Câmbio

O resultado de operações de câmbio cresceu de R$914 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$1.283 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012. Este aumento no resultado de operações de câmbio resultou principalmente de maiores ganhos com arbitragem em operações de câmbio.

Resultado de Depósitos Compulsórios

O resultado de depósitos compulsórios diminuiu 41,4% ou R$3.875 milhões, de R$9.359 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$5.484 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012. Em 31 de dezembro de 2012, tínhamos depósitos compulsórios de R$63,701 milhões comparados a R$98.053 milhões em 31 de dezembro de 2011, dos quais R$55.112 milhões e R$90.869 milhões, respectivamente, auferiram juros. Esta redução ocorreu, principalmente, em virtude de uma alteração nos critérios sobre retorno de depósitos compulsórios estabelecida pelas Circulares No. 3.569 e 3.576 que permitiram que parte dos recursos fosse utilizada para o financiamento de veículos em vez de depósitos compulsórios. Além disso, a redução na média da taxa SELIC, de 11,6% durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para 8,5% durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 contribuiu para esta redução no resultado de depósitos compulsórios.

Despesas da Intermediação Financeira

A tabela a seguir descreve os principais componentes das nossas despesas da intermediação financeira em 2012 e 2011. Exercício findo em 31 de dezembro de

2012 2011 Variação (%)

(Em milhões de R$)

Despesas de captações no mercado ........................... 40.426 46.285 (12,7)% Despesas de Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização ......................................... 6.513 5.239 24,3% Despesas com empréstimos e repasses...................... 2.443 2.618 (6,7)% Total de despesas da intermediação financeira ..... 49.382 54.143 (8,8)%

As despesas da intermediação financeira diminuíram 8,8%, de R$54.143 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$49.382 milhões no ano de 2012, uma redução de R$4.760 milhões, ocorrida principalmente devido à diminuição das despesas com aplicações no mercado aberto, conforme apresentado a seguir.

Despesas de Captações no Mercado

As despesas de captações no mercado registraram redução de 12,7%, de R$46.285 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$40.426 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, um decréscimo de R$5.859 milhões. Esta diminuição ocorreu principalmente devido à queda na média da taxa SELIC, de 11,8% durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para 8.6% durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012. Esta redução foi parcialmente compensada por um ligeiro aumento no saldo de depósitos e pelo impacto das oscilações na taxa de câmbio sobre o passivo expresso ou indexado a moedas estrangeiras.

Despesas com Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização

As despesas com provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização aumentaram 24,3%, de R$5.239 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$6.513 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, um crescimento de R$1.274 milhões, ocorrido principalmente devido ao aumento de 28,1% no volume de planos de previdência administrados por nós, de R$63.605 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$81.486 milhões em 31 de dezembro de 2012, em virtude do ambiente econômico brasileiro favorável aos planos de previdência privada.

Despesas com Obrigações por Empréstimos e Repasses

As despesas com obrigações por empréstimos e repasses diminuíram 6,7%, ou R$175 milhões, de R$2.618 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$2.443 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, devido principalmente ao impacto das variações cambiais sobre obrigações por empréstimos e repasses expressos ou indexados a moedas estrangeiras.

Receita de Operações Financeiras antes dos Créditos de Liquidação Duvidosa

A receita de operações financeiras antes dos créditos de liquidação duvidosa aumentou 6.9%, de R$47.224 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$50.496 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$3.272 milhões, principalmente como resultado dos fatores descritos nos tópicos de “— Receita de Operações Financeiras” e “— Despesas com Operações Financeiras.”

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa

O resultado de créditos de liquidação duvidosa aumentou 34.2%, de R$14.424 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$19.362 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$4.938 milhões. A tabela abaixo descreve os principais componentes de nosso resultado de créditos de liquidação duvidosa nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011.

Exercício findo em 31 de dezembro de

2012 2011 Variação (%)

(Em milhões de R$)

Despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa

(24.025) (19.912) 20,7%

Receita de recuperação de créditos baixados como perdas

4.663 5.488 (15,0)%

Resultado de créditos de liquidação duvidosa (19.362) (14.424) 34,2%

Despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa aumentaram 20,7%, de R$19.912 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$24.025 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$4.113 milhões, devido ao crescimento nos níveis de inadimplência em nossas carteiras de financiamento de veículos e de crédito pessoal. Adicionalmente, esse aumento reflete o modelo de perda esperada adotado por nossa gerência de risco de crédito que antecipa o aprovisionamento de perdas em cenários de crescimento esperado em níveis de operações de crédito de curso anormal, além dos níveis mínimos da provisão para créditos de liquidação duvidosa exigidos pela Resolução no. 2.682. Nosso índice de inadimplência (operações de crédito vencidas há mais de 90 dias) foi de 4,8% em 31 de dezembro de 2012, representando uma redução de 10 pontos base em relação a 31 de dezembro de 2011. Adicionalmente, este aumento também é devido ao aumento de 7,5% no saldo total de nossas operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos, incluindo avais e fianças, durante o período.

Em 31 de dezembro de 2012, o saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa totalizou R$27.745 milhões. Desse total, R$22.687 milhões referem-se ao nível mínimo exigido pela Resolução CMN no. 2.682 e R$5.058 milhões relacionam-se a provisões complementares ao mínimo regulamentar.

Em 31 de dezembro de 2012, o saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa em relação a nossa carteira de crédito foi de 7.6% em comparação a 7.5% em 31 de dezembro de 2011.

Receita de Recuperação de Créditos Baixados como Perdas

A receita de recuperação de créditos baixados como perdas diminuiu 15,0%, de R$5.488 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$4.663 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, uma redução de R$825 milhões. Esta redução deveu-se basicamente a uma alteração, realizada no primeiro trimestre de 2012, nos critérios de contabilização de descontos concedidos na renegociação de créditos já baixados para prejuízo, que anteriormente reduziam a receita de operações financeiras (afetando as operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos) e que são atualmente refletidas na receita de recuperação de créditos baixados como perdas. Essa alteração no critério teria reduzido a receita de recuperação de créditos baixados para prejuízo em R$609 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 caso tivesse sido implantada em 2011 e a receita de recuperação de créditos baixados como perdas teria sido reduzida em 4,4% em 2012.

Receita Bruta de Operações Financeiras

A receita bruta de operações financeiras diminuiu 5,1%, de R$32.800 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$31.134 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, uma redução de R$1.666 milhões.

Outras Receitas (Despesas) Operacionais

A tabela a seguir apresenta os principais componentes de outras receitas (despesas) operacionais nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011.

Exercício findo em 31 de dezembro de

2012 2011 Variação (%)

(Em milhões de R$)

Receita de prestação de serviços e renda de tarifas bancárias ......................................................................

20.313 19.048 6,6%

Resultado de operações de seguros, previdência e capitalização .................................................................. 2.990 2.714 10,2%

Despesas de pessoal .......................................................... (14.027) (13.356) 5,0% Outras despesas administrativas ........................................ (14.192) (14.100) 0,7% Despesas tributárias ........................................................... (4.485) (4.092) 9,6% Resultado de equivalência patrimonial em subsidiárias e

outros investimentos ...................................................... 335 40 737,5%

Outras receitas operacionais ............................................... 278 393 (29,3)% Outras despesas operacionais ............................................ (6.058) (5.192) 16,7% Total de outras receitas (despesas) operacionais ......... (14.845) (14.545) 2,1%

Receita de Prestação de Serviços e Renda de Tarifas Bancárias

As receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias aumentaram 6,6%, de R$19.048 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$20.313 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, um crescimento de R$1.265 milhões.

As receitas de prestação de serviços aumentaram 4,1%, de R$13.912 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$14.488 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$576 milhões. Este aumento deveu-se principalmente ao aumento de receitas de taxas de administração de ativos sob gestão de R$476 milhões, ou 18,2%, de R$2.608 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$3.084 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, devido principalmente ao aumento de 25,0% no volume de ativos sob gestão, que evoluíram de R$449.693 milhões em 31 de dezembro de 2011 para R$561.958 milhões em 31 de dezembro de 2012. Também apresentamos um aumento de 8,4%, ou R$120 milhões, em outras receitas de prestação de serviços devido basicamente às maiores receitas da unidade de banco de investimentos, principalmente àquelas relacionadas a atividades de consultoria econômica e financeira. Adicionalmente, a receita de serviços de recebimentos aumentou 8,0%, de R$1.333 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$1.440 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$107 milhões, relativo ao crescimento em nossa atividade operacional. O maior volume de nossas operações com clientes foi parcialmente compensado pelas recentes reduções em algumas de nossas receitas de prestação de serviços.

As rendas de tarifas bancárias aumentaram 13,4%, de R$5.135 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$5.825 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$690 milhões, devido principalmente ao aumento na receita de cartões de crédito de R$429 milhões, ou 30,9%, de R$1.386 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$1.814 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012. Esse crescimento também foi resultado de um aumento de 53,7%, ou R$817 milhões, na receita de serviços de conta corrente, devido principalmente ao maior volume de operações e à venda de novos pacotes de serviços. Esses aumentos foram parcialmente compensados pela suspensão na cobrança de

encargos sobre alterações contratuais e à redução nas operações de financiamento de veículos e de arrendamento mercantil.

Resultado de Operações de Seguros, Previdência e Capitalização

O resultado de operações de seguros, previdência e capitalização aumentou 10,2% de R$2.714 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$2.990 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$276 milhões. O aumento em nosso resultado de operações de seguros, previdência e capitalização foi afetado principalmente pelo crescimento nos prêmios e contribuições, juntamente com aumentos no volume de vendas de produtos securitários.

Despesas de Pessoal

As despesas de pessoal aumentaram 5,0%, de R$13.356 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$14.027 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$671 milhões. Este aumento foi resultado basicamente do crescimento nas despesas com desligamentos e reclamações trabalhistas relativas ao processo de reorganização do Itaú Unibanco em 2012. Este aumento também se deveu aos acordos coletivos de trabalho celebrados em setembro de 2011, que aumentou o volume de remuneração e benefícios em 9,0% para todos os funcionários em setembro de 2012, que, por sua vez, aumentou a remuneração dos colaboradores em 7,5% e os benefícios em 8,5%. O número de funcionários foi reduzido em 7,8%, de 104.542 funcionários em 31 de dezembro de 2011, para um total de 96.977 funcionários em 31 de dezembro de 2012, devido principalmente a iniciativas de reorganização em nossa unidade de negócio de crédito ao consumidor destinada a integrar os sistemas e processos em uma plataforma única, a fim de capturar sinergias nas nossas operações de consumo e relativas à revisão estratégica de determinadas empresas (como parte dessa revisão, certas posições dentro de nosso negócio de crédito ao consumidor foram transferidas para nossos parceiros no varejo) e, em um grau menor, devido à venda da Orbitall, que reduziu o número de funcionários em 1.231.

Outras Despesas Administrativas

As outras despesas administrativas aumentaram 0,7%, de R$14.100 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$14.192 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$92 milhões. Este aumento deveu-se principalmente aos efeitos da inflação sobre a maior parte dos contratos e custos, como de serviços públicos, e outros necessários para o crescimento orgânico de nossas operações. Também registramos aumento nas despesas com a maior atividade operacional, especialmente relativa a processamento de dados e comunicação, serviços de terceiros, inclusive serviços de marketing e consultoria, e serviços relacionados ao sistema financeiro.

Despesas Tributárias

As despesas tributárias aumentaram 9,6%, de R$4.092 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$4.485 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$393 milhões. Este aumento nas despesas tributárias deveu-se principalmente à maior atividade operacional.

Resultado de Equivalência Patrimonial em Subsidiárias e Outros Investimentos

O resultado de equivalência patrimonial em subsidiárias e outros investimentos foi um ganho de R$335 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012 comparado ao ganho de R$40 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, devido principalmente ao ajuste em nossa participação no Banco BPI para refletir seu valor de mercado com base no preço da ação antes da venda ao Grupo La Caixa em 20 de abril de 2012.

Outras Receitas Operacionais

As outras receitas operacionais diminuíram 29,3% de R$393 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$278 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, uma redução de R$115 milhões, basicamente relacionada à reversão de provisões operacionais no valor de R$92 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011.

Outras Despesas Operacionais

As outras despesas operacionais aumentaram 16,7%, de R$5.192 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$6.058 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, um aumento de R$866 milhões, devido principalmente a alterações, em 2012, nos critérios de modelos de aprovisionamento que aumentaram as provisões para contingências com processos judiciais principalmente relativas a planos econômicos, fiscais e previdenciárias e processos cíveis.

Resultado Operacional

O resultado operacional diminuiu 10,8%, de R$18.255 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$16.289 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, uma redução de R$1.966 milhões.

Resultado Não Operacional

O resultado não operacional aumentou de R$191 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$1.242 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, basicamente pelo resultado da

venda de nossa participação na Serasa S.A. no valor de R$1.542 milhões, parcialmente compensado pelas despesas incorridas com a venda de nossa participação no Banco BPI ao Grupo La Caixa e pela venda da Orbitall.

Resultado antes da Tributação sobre o Lucro e Participações no Lucro

O resultado antes da tributação sobre o lucro e participações no lucro diminuiu 5,0% no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, de R$18.445 milhões para R$17.531 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, uma redução de R$914 milhões.

Despesas com Imposto de Renda e Contribuição Social

A tabela a seguir apresenta os principais componentes das despesas com imposto de renda e contribuição social nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 2011.

As despesas com imposto de renda e contribuição social aumentaram 12,9%, de um montante de R$2.855 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$3.224 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012. O principal fator que contribuiu para esse aumento foi a variação cambial discutida anteriormente. Em 2012, o real desvalorizou-se 8,9% em relação ao dólar norte-americano.

O total de nossa tributação sobre o lucro compreende imposto de renda corrente e diferido. Algumas receitas e despesas são reconhecidos em nossa demonstração do resultado, mas não afetam nossa base tributária e assim como outras receitas e despesas tributáveis ou dedutíveis na determinação de nossa base tributária, mas que não afetam nossa demonstração do resultado. Esses itens são conhecidos como “diferenças permanentes”. De acordo com a legislação tributária brasileira, os ganhos e perdas de variação na taxa de câmbio dos investimentos em subsidiárias no exterior não são tributáveis – se forem ganhos – e não são dedutíveis – se forem perdas, constituindo uma diferença permanente. A partir de uma perspectiva econômica, nós fazemos hedge desses investimentos em subsidiárias no exterior por meio da utilização de passivos expressos em moeda estrangeira ou de instrumentos derivativos. Os ganhos e perdas nos instrumentos derivativos e nas taxas de câmbio de passivos expressos em moeda estrangeira são tributáveis ou dedutíveis, segundo a legislação tributária brasileira. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2012, a desvalorização do real em relação a moedas estrangeiras com as quais nossas subsidiárias operam gerou ganhos que foram reconhecidos para fins tributários. A desvalorização do real gerou perdas tributáveis em instrumentos derivativos usados como hedge econômico e ganhos cambiais em passivos usados como hedge econômico.

Participações no Lucro

As participações no lucro de membros de nossa administração diminuíram 17,2%, de R$192 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para R$159 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, uma redução de R$33 milhões.

Participações Minoritárias nas Subsidiárias

Os resultados de participações minoritárias nas subsidiárias diminuíram, de uma despesa de R$777 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 para uma despesa de R$554 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, uma redução de R$223 milhões, devido principalmente à compra de ações dos

2012 2011 Variação (%)

Resultado antes do imposto de renda e contribuição social 17.531 18.445 -5,0%

Encargos (imposto de renda e contribuição social) às taxas

em vigor (7.012) (7.378) -5,0%

Aumento/ diminuição dos encargos de imposto de renda e

contribuição social resultante de:

(Adições) exclusões 3.788 4.523 -16,2%

Variação cambial de investimentos no exterior 617 1.097 -43,8%

Juros sobre o capital próprio 1.789 1.662 7,6%

Dividendos, juros sobre títulos da dívida externa e

incentivos fiscais 188 280 -32,7%

Aumento de períodos anteriores (reversão) 738 392 88,3%

Outros 456 1.092 -58,2%

Total das despesas com imposto de renda e

contribuição social (3.224) (2.855) 12,9%

Exercício findo em 31 de dezembro de

(Em milhões de R$)

acionistas minoritários da Redecard S.A. (“Redecard”). Para mais informações, consulte a Nota 16(e) às demonstrações contábeis consolidadas.

As comparações dos resultados das operações do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e das operações do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 devem ser lidas juntamente com a Nota 22 (I) de nossas demonstrações financeiras anuais consolidadas referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012.

Resultados das Operações do Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011 comparado com o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2010

Destaques

Em 31 de dezembro de 2011, o lucro líquido foi de R$14.621 milhões, com retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio de 22,3%, em comparação a 24,1% em 2010. Em 31 de dezembro de 2011, o ativo consolidado totalizou R$851.332 milhões e o total do patrimônio líquido foi de R$71.347 milhões. Na mesma data, o índice de Basileia, com base no consolidado econômico financeiro, foi de 16,4%.

O saldo de transações de crédito, incluindo avais e fianças, foi de R$397.012 milhões em 31 de dezembro de 2011, um aumento de 19,1% se comparado a 31 de dezembro de 2010. Em 31 de dezembro de 2011, o crédito a pessoas físicas aumentou 17,2%, enquanto o crédito a pessoas jurídicas aumentou 18,4%, se comparado a 31 de dezembro de 2010. Com relação ao crédito a pessoas físicas, os destaques foram crédito imobiliário, cartões de crédito e crédito pessoal, com aumento de 66,7%, 18,0% e 41,5%, respectivamente. Com relação ao crédito para pessoas jurídicas, a carteira de micro, pequenas e médias empresas aumentou 13,8% de 31 de dezembro de 2010 a 31 de dezembro de 2011, enquanto a carteira de grandes empresas aumentou 21,7% no mesmo período. O saldo de avais e fianças foi de R$51.530 milhões em 31 de dezembro de 2011, um aumento de 34,5% em comparação a 31 de dezembro de 2010.

O resultado de crédito de liquidação duvidosa aumentou 45,5% em 2011, quando comparado ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010. As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa aumentaram 41,0%, de R$14.121 milhões no exercício findo 31 de dezembro de 2010 para R$19.912 milhões em 2011, um aumento de R$5.791 milhões. No quarto trimestre de 2010, a provisão para créditos de liquidação duvidosa passou a refletir o modelo de perda esperada adotado na gestão do risco de crédito da instituição, baseado no conceito amplo de Basileia II, que considera inclusive as perdas potenciais para créditos rotativos. Este modelo substitui o anterior, que continha, além da perda esperada, o conceito de provisão anticíclica, a qual passou a ser tratada como colchão de capital segundo os preceitos de Basileia III. A adoção deste modelo resultou em uma reversão de R$ 1.573 milhões, antes de impostos, no quarto trimestre de 2010. Em 31 de dezembro de 2011, o índice de inadimplência total, considerando o saldo de operações de crédito em atraso há mais de 90 dias alcançou 4,9%, em comparação a 4,2%em 31 de dezembro de 2010. Os créditos em renegociação, inclusive pagamentos com vencimentos prorrogados, modificados ou diferidos, subiram para 4,2% do total da carteira em 31 de dezembro de 2011, em comparação a 3,1% em 31 de dezembro de 2010.

Nossos resultados das operações referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011, quando comparados ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, refletiram o impacto significativo da variação cambial. A taxa de câmbio entre o dólar dos EUA e o real variou significativamente. No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, o real depreciou-se 12,6% em relação ao dólar dos EUA, enquanto no exercício de 2010 o real valorizou-se 4,3% em relação ao dólar.

Em 2011, houve uma mudança no método de consolidação para a Financeira Itaú CBD S.A. , passando de consolidação integral para proporcional, e para a Porto Seguro S.A., que passou a ser reconhecida pelo método da equivalência patrimonial. Consulte a Nota 2(b) às nossas demonstrações contábeis consolidadas anuais.

Lucro Líquido

A tabela a seguir apresenta os principais componentes do nosso lucro líquido referente aos exercícios

findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010.

Exercício findo em 31 de dezembro

2011 2010 Variação (%)

(R$ milhões)

Receitas da intermediação financeira .............................. 101.366 79.627 27,3% Despesas da intermediação financeira ............................ (54.143) (34.979) 54,8%

Resultado da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa .................................................... 47.224 44.648 5,8% Resultado de créditos de liquidação duvidosa ................. (14.424) (9.911) 45,5%

Resultado bruto da intermediação financeira ................... 32.800 34.736 (5,6)% Outras receitas (despesas) operacionais ......................... 14.545 (14.481) 0,4% Resultado operacional ..................................................... 18.225 20.255 (9,9)% Resultado não operacional ............................................... 191 81 135,8%

Exercício findo em 31 de dezembro

2011 2010 Variação (%)

(R$ milhões)

Resultado antes da tributação sobre o lucro e participações no lucro ..................................................... 18.445 20.336 (9,3)% Despesa de imposto de renda e contribuição social ........ (2.855) (5.886) (51,5)% Participações no lucro ...................................................... (192) (261) (26,4)% Participações minoritárias nas subsidiárias ...................... (777) (866) (10,3)%

Lucro líquido .................................................................. 14.621 13.323 9,7%

No exercício findo 31 de dezembro de 2011, nosso lucro líquido foi influenciado por provisões para

contingências relacionadas a processos cíveis referentes a planos econômicos (despesa líquida de impostos de R$ 285 milhões), Programa para Pagamento ou Parcelamento de Tributos Federais – Lei No. 11.941 (despesa líquida de impostos de R$509 milhões) e ajuste feito ao nosso investimento no Banco BPI, que reflete o seu valor de mercado com base no preço da ação em 31 de dezembro de 2011 (despesa líquida de impostos de R$245 milhões). Consulte a Nota 22(k) às nossas demonstrações contábeis consolidadas anuais.

Receitas da Intermediação Financeira

A tabela a seguir apresenta os principais componentes das nossas receitas da intermediação financeira

referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010.

Exercício findo em 31 de dezembro

2011 2010 Variação (%)

(R$ milhões)

Operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos .................................................................................. 59.103 51.315 15,2% Resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos .................................. 26.061 18.714 39,3% Receitas financeiras das operações com seguros, previdência e capitalização .................................................... 5.930 4.513 31,4% Resultado de operações de câmbio ....................................... 914 980 (6,7)% Resultado das aplicações compulsórias ................................ 9.359 4.106 127,9% Total das receitas da intermediação financeira ................. 101.366 79.627 27,3%

Nossas receitas da intermediação financeira aumentaram 27,3%, de R$79.627 milhões no exercício

findo em 31 de dezembro de 2010 para R$101.366 milhões em 2011, um aumento de R$ 21.739 milhões. Esse aumento é principalmente decorrente da receita de depósitos compulsórios, resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos, dos resultados dos produtos de seguros, previdência e capitalização e receitas de operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos. O aumento na receita de depósitos compulsórios reflete o impacto das novas exigências implementadas pelo Banco Central durante o ano de 2010, aumentando significativamente o volume desses depósitos. Esse aumento foi compensado parcialmente pela redução no resultado de operações de câmbio.

Receita de operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos

Nossa receita de operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos aumentou 15,2%, de

R$51.315 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para R$59.103 milhões no mesmo período de 2011, um aumento de R$7.788 milhões. Este aumento está relacionado principalmente ao aumento do volume de operações de crédito e arrendamento mercantil, especialmente crédito a pessoa jurídica, financiamento de veículos, cartão de crédito e crédito pessoal, bem como ao aumento do volume de operações de crédito ou arrendamento mercantil expressas em moedas estrangeiras ou a elas indexadas.

A tabela a seguir apresenta o desempenho das operações de crédito (incluindo avais e fianças) classificadas por tipo de credor (pessoas física e jurídica), compostas mais detalhadamente por tipo de produto para pessoa física e porte do cliente para pessoa jurídica.

(1) Crédito imobiliário e crédito rural estão alocados em crédito a pessoa física ou crédito a pessoa jurídica, conforme apropriado, de acordo com o tipo de cliente. Em 31 de dezembro de 2011, o total da carteira de crédito imobiliário foi de R$19.550 milhões e o total da carteira de crédito rural foi de R$5.939 milhões, em comparação com R$13.257 milhões e R$5.425 milhões, respectivamente, em 31 de dezembro de 2010.

O saldo total das operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos, incluindo avais e fianças, foi de R$397.012 milhões em 31 de dezembro de 2011, um aumento de 19,1% em comparação com o saldo de R$333.427 milhões em 31 de dezembro de 2010. O crédito a pessoa física totalizou R$149.010 milhões em 31 de dezembro de 2011, um aumento de 17,2% em comparação com 31 de dezembro de 2010. O saldo de empréstimo de cartão de crédito aumentou 18,0% de 31 de dezembro de 2010 a 31 de dezembro de 2011. O empréstimo de cartão de crédito é uma ferramenta cada vez mais importante para captar novos clientes, especialmente pessoas físicas de baixa renda. O crédito pessoal aumentou 41,5% de 31 de dezembro de 2010 a 31 de dezembro de 2011, principalmente como resultado do crescimento no volume de empréstimos nas filiais do Unibanco agora integradas à rede Itaú Unibanco e à revisão das linhas de crédito combinada com o crescimento no número de clientes. O financiamento de veículos permaneceu estável em relação a 2010. O crédito imobiliário a pessoas físicas aumentou 66,7% de 31 de dezembro de 2010 a 31 de dezembro de 2011, em virtude do ambiente econômico brasileiro favorável. O crédito a pessoa jurídica totalizou R$ 227.324 milhões em 31 de dezembro de 2011, um aumento de 18,4% quando comparado a 31 de dezembro de 2010, impulsionado essencialmente por um aumento de 21,7% do crédito para grandes empresas, totalizando R$137.234 milhões em 31 de dezembro de 2011. O crédito para micro, pequenas e médias empresas aumentou 13,8% em comparação a 31 de dezembro de 2010, principalmente no subsegmento de empresas de médio porte. O saldo das nossas carteiras de crédito na Argentina, no Chile, no Uruguai e no Paraguai totalizou R$20.678 milhões em 31 de dezembro de 2011, um aumento de 43,6% quando comparado a 31 de dezembro de 2010, impulsionado principalmente pelo crescimento das operações no exterior e influenciado também pela valorização do real em relação às moedas desses países.

Resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

Nosso resultado das operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos

aumentou 39,3% ou R$7.347 milhões, de R$18.714 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010 para R$26.061 milhões em 2011. Esse aumento no resultado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros reflete a elevação da taxa SELIC no Brasil em 2011 (taxa média 11,6%) em comparação a 2010 (média 9,8%), o aumento no saldo médio de títulos e valores mobiliários em 2011 e os maiores ganhos com instrumentos financeiros derivativos utilizados para proteger nossos investimentos em subsidiárias no exterior contra o impacto da variação da taxa de câmbio.

Receitas financeiras das operações com seguros, previdência e capitalização

Nossas receitas financeiras das operações com seguros, previdência e capitalização aumentaram 31,4%, de R$ 4.513 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para R$ 5.930 milhões em 2011, um crescimento de R$ 1.417 milhões devido principalmente ao aumento de receitas de planos de previdência relacionado ao maior saldo de reservas técnicas para operações com seguros, previdência e capitalização, e devido também ao aumento das taxas médias de juros de um período para outro.

2011 2010Variação

(%)

Pessoa física 149.010 127.098 17,2%

Cartão de crédito 38.961 33.030 18,0%

Crédito pessoal 36.219 25.595 41,5%

Veículos 60.093 60.118 0,0%

Crédito imobiliário (1) 13.450 8.067 66,7%

Crédito rural (1) 287 289 -0,7%

Pessoa jurídica (1) 227.324 191.932 18,4%

Grandes empresas 137.234 112.777 21,7%

Micro, pequenas e médias empresas 90.090 79.155 13,8%

Empréstimos a clientes de controladas localizadas na

Argentina/Chile/Uruguai/Paraguai 20.678 14.397 43,6%

Total de operações de crédito, arrendamento mercantil e

outros créditos (incluindo avais e fianças) 397.012 333.427 19,1%

Exercício findo em 31 de dezembro

(R$ milhões)

Resultado de operações de câmbio

O resultado de operações de câmbio diminuiu 6,7%, ou R$66 milhões, de R$980 milhões no exercício

findo em 31 de dezembro de 2010 para R$914 milhões em 2011. Esta redução no resultado de operações de câmbio ocorreu principalmente em virtude dos ganhos menores com arbitragem em operações de câmbio.

Resultado das aplicações compulsórias

Nosso resultado das aplicações compulsórias aumentou 127,9% ou R$5.253 milhões, de R$4.106

milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para R$9.359 milhões em 2011. As exigências regulatórias relacionadas a depósitos compulsórios mudaram durante o ano de 2010, o que aumentou significativamente o volume de depósitos exigidos, afetando consequentemente o resultado das aplicações compulsórias. Em 31 de dezembro de 2011, detínhamos depósitos compulsórios no valor de R$98.053 milhões em comparação a R$85.776 milhões em 31 de dezembro de 2010, dos quais R$92.323 milhões, R$81.034 milhões, respectivamente, referiam-se a depósitos remunerados.

Despesas da intermediação financeira

A tabela a seguir descreve os principais componentes das nossas despesas da intermediação financeira

em 2011 e 2010.

Exercício findo em 31 de dezembro

2011 2010 Variação (%)

(R$ milhões)

Despesas de captação no mercado .......................................... 46.285 30.082 53,9%

Despesas financeiras de provisões técnicas de previdência e capitalização .......................................................................... 5.239 3.928 33,4% Despesas de empréstimos e repasses ...................................... 2.618 969 170,2% Total de despesas da intermediação financeira .................... 54.143 34.979 54,8%

As despesas de intermediação financeira aumentaram 54,8%, de R$34.979 milhões no exercício findo

em 31 de dezembro de 2010 para R$54.143 milhões em 2011, um aumento de R$19.164 milhões, decorrente principalmente do aumento das despesas de operações de captação no mercado e nas operações de empréstimos e repasses, conforme discutido abaixo.

Despesas de captação no mercado

Nossas despesas de captação no mercado aumentaram 53,9%, de R$30.082 milhões no exercício findo

em 31 de dezembro de 2010 para R$46.285 milhões em 2011, um aumento de R$16.203 milhões. Esse aumento foi devido principalmente à elevação na taxa média anual SELIC de 9,8% em 2010 para 11,6% em 2011 e aumento no saldo de depósitos. Além do impacto da variação cambial sobre passivos expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados.

Despesas de provisões técnicas para seguros, planos de previdência e capitalização

As despesas de provisões técnicas para operações de seguros, previdência e capitalização

aumentaram 33,4%, de R$3.928 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para R$5.239 milhões em 2011, um aumento de R$1.311 milhões, devido principalmente ao aumento no volume de provisões técnicas para planos de previdência, que subiu 21,8% em 2011, de R$60.551 milhões para R$73.754 milhões.

Despesas de empréstimos e repasses

Nossas despesas de empréstimos e repasses aumentaram 170,2%, R$1.649 milhões, de R$969

milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para R$2.618 milhões em 2011, decorrente principalmente do impacto das variações cambiais sobre empréstimos e repasses expressos em moedas estrangeiras ou a elas indexados.

Resultado da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa

Nosso resultado da intermediação financeira antes dos créditos de liquidação duvidosa aumentou 5,8%,

de R$44.648 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para R$47.224 milhões em 2011, um aumento de R$2.576 milhões, principalmente como resultado dos fatores descritos acima em “Receitas da Intermediação Financeira” e “Despesas da intermediação financeira”.

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa

O resultado de créditos de liquidação duvidosa aumentou 45,5%, de R$9.911 milhões no exercício findo

em 31 de dezembro de 2010 para R$14.424 milhões no mesmo período de 2011, um aumento de R$4.513

milhões. A tabela a seguir descreve os principais componentes do nosso resultado de créditos de liquidação duvidosa nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010.

Exercício findo em 31 de dezembro

2011 2010 Variação (%)

(R$ milhões)

Despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa (19.912) (14.121) 41,0% Receita de recuperação de créditos baixados como

prejuízo 5.488 4.209 30,4% Resultado de provisão para créditos de liquidação duvidosa (14.424) (9.911) 45,5%

Despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa

A despesa de provisão para créditos de liquidações duvidosas aumentou 41,0%, de R$14.121 milhões

no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para R$19.912 milhões em 2011, um aumento de R$5.791 milhões. Este aumento ocorreu principalmente devido à elevação nos níveis de inadimplência, ao aumento de nossa carteira de crédito e também, desde o quarto trimestre de 2010, à provisão complementar para créditos de liquidação duvidosa, que começou a refletir o modelo de perda esperada adotado na gestão de risco de crédito, com base no conceito amplo de Basileia II, que considera perdas potenciais em crédito rotativo. Este modelo substitui o anterior, que continha, além da perda esperada, o conceito de provisão anticíclica, a qual passa a ser tratada como colchão de capital segundo os preceitos de Basileia III. Devido à implementação deste modelo, antecipamos e complementamos em R$270 milhões o nível mínimo exigido pela Resolução no. 2.682 do CMN em 2011.

Em 31 de dezembro de 2011, o saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa totalizou

R$25.772 milhões. Desse total, R$20.713 milhões referem-se ao nível mínimo exigido pela Resolução no. 2.682 do CMN e R$5.058 milhões referem-se à provisão complementar.

Em 31 de dezembro de 2011, a relação entre o saldo da provisão para créditos de liquidação duvidosa e

a nossa carteira de crédito atingiu 7,5%, mantendo-se constante em relação a 31 de dezembro de 2010. O aumento observado em 2011 nas renegociações de empréstimos baixados anteriormente como

prejuízo resultou em elevação da provisão para créditos de liquidação duvidosa. Para essas negociações, provisionamos integralmente o saldo devedor de modo a não gerar qualquer resultado até uma forte indicação de que a recuperação do empréstimo será obtida. Segundo esta prática, nossas despesas de provisão aumentam porque o respectivo crédito já estava vencido, provisionado e reconhecido como prejuízo no passado. O crescimento desta despesa é neutralizado pelo aumento da receita da recuperação de créditos baixados como prejuízo, sem impacto no lucro líquido.

Receita de Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo

Nossa receita de recuperação de créditos baixados como prejuízo aumentou 30,4%, de R$4.209 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para R$5.488 milhões em 2011, um aumento de R$1.279 milhões. Nossos maiores esforços de cobrança foram a principal causa desse aumento. Resultado bruto da intermediação financeira

Nosso resultado bruto da intermediação financeira diminuiu 5,6%, de R$34.736 milhões no exercício

findo em 31 de dezembro de 2010 para R$32.800 milhões em 2011, uma redução de R$1.936 milhões causada essencialmente pelo aumento nas despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa.

Outras Receitas (Despesas) Operacionais

A tabela a seguir apresenta os principais componentes de outras receitas (despesas) operacionais

referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010.

Exercício findo em 31 de dezembro

2011 2010 Variação (%)

(R$ milhões)

Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias 19.048 17.101 11,4% Resultado de operações com seguros, previdência e capitalização ....................................................................... 2.714 2.100 29,2% Despesas de pessoal ......................................................... (13.356) (12.452) 7,3%

Exercício findo em 31 de dezembro

2011 2010 Variação (%)

(R$ milhões)

Outras despesas administrativas ........................................ (14.100) (13.598) 3,7% Despesas tributárias ........................................................... (4.092) (4.168) (1,8)% Resultado de participações em coligadas e outros investimentos 40 423 (90,5)% Outras receitas operacionais .............................................. 393 529 (25,7)% Outras despesas operacionais ........................................... (5.192) (4.415) 17,6% Total de outras receitas (despesas) operacionais ......... (14.545) (14.481) 0,4%

Receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias

Nossas receitas de prestação de serviços e rendas de tarifas bancárias aumentaram 11,4%, de

R$17.101 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para R$19.048 milhões em 2011, um aumento de R$1.947 milhões.

As receitas de prestação de serviços aumentaram 12,7%, de R$12.341 milhões no exercício findo em

31 de dezembro de 2010 para R$13.912 milhões em 2011, um aumento de R$1.571 milhões. Esse aumento está relacionado principalmente ao crescimento de receitas de operações de cartão de crédito, que aumentaram R$827 milhões, ou 15,7%, de R$5.284 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para R$6.111 milhões no mesmo período de 2011, devido principalmente ao maior volume de descontos de fatura para varejistas, ao crescimento do número de clientes de cartão de crédito, ao aumento do uso de cartões de crédito como o método de pagamento em operações comerciais e ao aumento da oferta de linhas de crédito ao consumidor, como antecipação de caixa, oferecidas por nós através dos varejistas. As receitas de ativos administrados aumentaram R$122 milhões, ou 4,9%, de R$2.486 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para R$2.608 milhões no mesmo período de 2011, devido a um aumento de 11,0% no volume de ativos administrados, que subiu de R$363.818 milhões em 31 de dezembro de 2010 para R$403.906 milhões em 31 de dezembro de 2011. A receita de fianças e créditos concedidos aumentou 20,7%, de R$1.460 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para R$1.762 milhões no mesmo período de 2011, um aumento de R$302 milhões. Essa mudança está relacionada a um aumento em nossa atividade operacional. Também registramos um aumento de 18,3%, ou R$220 milhões, em outras receitas de prestação de serviços, relacionado essencialmente às receitas mais elevadas da unidade de banco de investimento, em particular as referentes às atividades de assessoria econômica e financeira.

As receitas de tarifas bancárias aumentaram 7,9%, de R$4.760 milhões no exercício findo em 31 de

dezembro de 2010 para R$5.135 milhões em 2011, um aumento de R$375 milhões, devido principalmente as receitas com operações de crédito e pacotes de serviços sobre um volume maior de operações.

Resultado de operações com seguros, previdência e capitalização

O resultado de operações com seguros, previdência e capitalização aumentou 29,2%, de R$2.100

milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para R$2.714 milhões em 2011, um crescimento de R$614 milhões. O aumento no resultado de operações com seguros, previdência e capitalização deve-se principalmente pelas elevações nos prêmios e contribuições, juntamente com o crescimento no volume de vendas de produtos de seguros.

Despesas de pessoal

Nossas despesas de pessoal aumentaram 7,3%, de R$12.452 milhões no exercício findo em 31 de

dezembro de 2010 para R$13.356 milhões em 2011, um aumento de R$904 milhões. Esse aumento das despesas de pessoal é devido principalmente ao impacto do acordo sindical assinado em setembro de 2010, que aumentou em 7,5% a remuneração dos funcionários que recebiam até R$5.250 por mês, e no maior valor entre (i) 4,29% e (ii) um valor fixo de R$393,75 por mês para os funcionários que recebiam mais de R$5.250 por mês. O acordo também estabeleceu um aumento de 7,5% nos benefícios de todos os funcionários. Finalmente, o acordo sindical fechado em setembro de 2011 aumentou a remuneração em 9,0% para todos os funcionários. O acordo estabeleceu também um aumento de 9,0% em benefícios de todos os funcionários. Além disso, uma redução de 3,2% no número de funcionários para o total de 104.542 funcionários em 31 de dezembro de 2011 em comparação a 31 de dezembro de 2010, principalmente devido à redução de pessoal como resultado de iniciativas de reestruturação em nossa unidade de Crédito ao Consumidor, elaborada para integrar sistemas e processos em uma única plataforma a fim de capturar sinergias nessas operações e relacionadas a uma revisão estratégica de determinadas áreas de negócios. Como parte desta revisão, certas posições de nossa Área de Crédito ao Consumidor foram transferidas para os nossos parceiros varejistas.

Outras Despesas Administrativas

As despesas administrativas aumentaram 3,7% de R$13.598 milhões no exercício findo em 31 de

dezembro de 2010 para R$14.100 milhões no mesmo período de 2011, um aumento de R$502 milhões. Esse crescimento em outras despesas administrativas foi devido principalmente a despesas relacionadas ao nosso

crescimento orgânico, especialmente no segmento de micro, pequenas e médias empresas. Também registramos aumento de despesas relacionadas a maior atividade operacional, especialmente as relacionadas a processamento de dados e comunicação, serviços de terceiros, inclusive marketing, assessoria e consultoria e serviços do sistema financeiro. Além disso, parte de nossas despesas está sujeita a reajuste segundo a inflação acumulada no Brasil, que chegou a 6,5% em 2011, de acordo com o IBGE/IPCA.

Despesas tributárias

Nossas despesas tributárias diminuíram 1,8%, de R$4.168 milhões no exercício findo em 31 de

dezembro de 2010 para R$4.092 milhões em 2011, uma redução de R$76 milhões. A redução ocorreu principalmente devido aos resultados do hedge em nossos investimentos em subsidiárias no exterior, com o uso de passivos expressos em moeda estrangeira ou instrumentos derivativos que são dedutíveis para fins de tributação no Brasil.

Resultado de participações em coligadas e outros investimentos

Nosso resultado de participações em coligadas e outros investimentos diminuiu 90,5%, de R$423

milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para R$40 milhões em 2011, uma redução de R$383 milhões, decorrente de um ajuste em nosso investimento no Banco BPI, a fim de refletir o seu valor de mercado com base no preço das ações em 30 de dezembro de 2011.

Outras Receitas Operacionais

As outras receitas operacionais diminuíram 25,7%, de R$529 milhões no exercício findo em 31 de

dezembro de 2010 para R$393 milhões em 2011, uma redução de R$136 milhões.

Outras Despesas Operacionais

As outras despesas operacionais aumentaram 17,6%, de R$4.415 milhões no exercício findo em 31 de

dezembro de 2010 para R$5.192 milhões em 2011, um aumento de R$777 milhões, principalmente devido a um aumento na provisão para processos cíveis.

Resultado Operacional

Nosso resultado operacional diminuiu 9,9%de R$20.255 milhões no exercício findo em 31 de dezembro

de 2010 para R$18.225 milhões para 2011, uma redução de R$2.030milhões.

Resultado Não Operacional

Nosso resultado não operacional aumentou de R$81 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de

2010 para R$191 milhões em 2011, um aumento de R$110 milhões.

Resultado Antes da Tributação sobre Lucro e Participação no Lucro

Nosso resultado antes da tributação sobre o lucro e participação no lucro diminuiu 9,3% no exercício findo em 31 de dezembro de 2010, de R$20.336 milhões para R$18.445 milhões em 2011, uma redução de R$1.891 milhões.

Benefício (Despesa) de Imposto de Renda e Contribuição Social

A tabela a seguir apresenta os principais componentes da nossa despesa de imposto de renda e

contribuição social nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010.

Exercício findo em 31 de dezembro

2011 2010 Variação (%)

(R$ milhões) Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social ....................................................................................... 18.445 20.336 (9,3)% Encargos (imposto de renda e contribuição social) às alíquotas vigentes .................................................................. (7.378) (8.134) (9,3)% Acréscimos (decréscimos) aos encargos de imposto de renda e contribuição social decorrentes de: (Inclusões) exclusões ............................................................ 4.523 2.248 101,2%

Variação cambial de investimentos no exterior ................... 1.097 (372) (394,9)%

Exercício findo em 31 de dezembro

2011 2010 Variação (%)

Juros sobre o capital próprio ............................................... 1.662 1.496 11,1% Dividendos, juros sobre títulos da dívida externa e incentivos fiscais ................................................................. 280 298 (6,0)% Constituição (reversão) de períodos anteriores .................. 392 626 (37,4)% Outros ................................................................................. 1.092 201 443,3%

Total da despesa de imposto de renda e contribuição social ....................................................................................... (2.855) (5.886) (51,5)%

O imposto de renda e a contribuição social diminuíram 51,5%, para uma despesa de R$2.855 milhões

no exercício findo em 31 de dezembro de 2011, comparada a uma despesa de R$5.886 milhões em 2010. O principal fator que contribuiu para esta redução foi o resultado do hedge em nossos investimentos em subsidiárias no exterior, com o uso de passivos expressos em moeda estrangeira ou instrumentos derivativos que são dedutíveis para fins de tributação no Brasil.

O total do nosso imposto de renda é composto de imposto de renda corrente e imposto diferido.

Algumas receitas e despesas são reconhecidos em nossa demonstração do resultado, mas não afetam nossa base tributável, e, por outro lado, certos valores são receitas tributáveis ou despesas dedutíveis na determinação da nossa tributação sobre o lucro, mas não afetam nossa demonstração do resultado. Esses itens são conhecidos como “diferenças permanentes”. De acordo com a legislação tributária brasileira, os ganhos e as perdas cambiais sobre nossos investimentos em controladas no exterior não são tributáveis se representam um ganho, ou não são dedutíveis, se representam perda, elas constituem uma diferença permanente. A partir de uma perspectiva econômica, nós protegemos nossos investimentos em controladas no exterior usando passivos ou instrumentos derivativos expressos em moedas estrangeiras. Os ganhos ou perdas sobre instrumentos derivativos e os ganhos e perdas cambiais sobre passivos expressos em moedas estrangeiras são tributáveis ou dedutíveis de acordo com a legislação tributária brasileira. No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, a depreciação do real frente às moedas estrangeiras com as quais nossas controladas operam geraram perdas que não são dedutíveis segundo a legislação tributária do Brasil. A depreciação do real gerou ganhos tributáveis com instrumentos derivativos utilizados como hedge econômico e ganhos cambiais tributáveis sobre passivos utilizados como hedge econômico.

Participação nos Lucros

A participação nos lucros dos membros da nossa administração diminuiu 26,4%, de R$261 milhões no

exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para R$192 milhões em 2011, uma redução de R$69 milhões.

Participação minoritária nas subsidiárias

Os resultados da participação minoritária nas subsidiárias diminuíram de uma despesa de R$866

milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para uma despesa R$777milhões em 2011, uma redução de R$89 milhões, principalmente como resultado dos ganhos menores com nossa participação minoritária na Redecard S.A. Para informações adicionais, consulte a Nota 16(e) às demonstrações contábeis consolidadas anuais.

10.2 - Os diretores devem comentar sobre:

b) Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de

volumes e introdução de novos produtos e serviços c) Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de

juros no resultado operacional e no resultado financeiro

Não houve variações significativas no resultado atribuíveis a modificação de preços de nossos principais

insumos e produtos, taxas de câmbio e inflação para os períodos considerados (2012, 2011 e 2010).

O risco de mercado é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de

mercado de posições detidas por uma instituição financeira, incluindo os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações, dos índices de preços e dos preços de mercadorias (commodities), entre outros índices sobre estes fatores de risco.

O gap estrutural, composto por operações comerciais e os respectivos instrumentos financeiros

associados, tem se mantido, historicamente, estável e com pequenas oscilações por ser composto principalmente pelos ativos e passivos de nossas atividades de varejo e derivativos usados como hedge contra o risco de mercado dessas operações.

O Value at Risk (VaR) do consolidado manteve-se em patamares maiores ao longo do ano de 2012 na

comparação com o período anterior, o que pode ser verificado no VaR Global Médio. No período, mantivemos nossa gestão conservadora e carteira diversificada, operando dentro de limites reduzidos em relação ao capital do banco.

Adicionalmente, adotamos uma estratégia de gestão do risco cambial do capital investido no exterior que tem como objetivo não permitir impactos no resultado decorrentes de variação cambial. Para que o resultado não fique exposto à variação cambial, é necessário constituir uma posição passiva em volume superior ao saldo do ativo protegido, o denominado overhedge.

Nossa estratégia de hedge considera ainda todos os efeitos fiscais incidentes: quer os relativos a não

tributação ou dedutibilidade da variação cambial em momentos de apreciação ou depreciação, respectivamente, do real ante as moedas estrangeiras, quer os decorrentes dos instrumentos financeiros derivativos utilizados.

Nos períodos em que a variação da paridade entre o real e as moedas estrangeiras é expressiva,

verifica-se significativo impacto nas receitas e despesas financeiras. A Margem Financeira com o Mercado, advinda da atividade de negociação de ativos financeiros via

posições proprietárias, da atividade de gestão de gaps de moedas, taxas e demais fatores de riscos, de oportunidades de arbitragens nos mercados externo e doméstico e de marcação a mercado (mark to market) de ativos financeiros, totalizou R$ 3.801 em 2012, R$ 3.785 milhões em 2011, R$ 4.029 milhões em 2010. O aumento de R$ 16,0 milhões da margem financeira com o mercado de 2012 em relação a 2011 influenciada pelo maior resultado com posições proprietárias. Já no ano de 2011, observamos uma redução de 6,1% da margem financeira com o mercado em relação a 2010 provocada pelo menor resultado com posições proprietárias.

Em cumprimento à Instrução Normativa CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, o Itaú Unibanco

Holding realizou análise de sensibilidade por fatores de risco de mercado considerados relevantes. Cada fator de risco de mercado foi sensibilizado com aplicações de choques de 25% e 50%, tanto de crescimento quanto de queda. As maiores perdas resultantes, por fator de risco, em cada um dos cenários, foram apresentadas com impacto no resultado, líquido de efeitos fiscais, fornecendo uma visão da exposição do Itaú Unibanco Holding em cenários excepcionais.

A mensuração de risco de mercado segrega suas operações em Carteira de Negociação e Carteira de

Não Negociação, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Novo Acordo de Basileia II e pelos regulamentos: Circular 3.354, de 27 de junho de 2007 do BACEN, e Resolução 3.464.

As análises de sensibilidade aqui apresentadas são uma avaliação estática da exposição da carteira e,

portanto, não consideram a capacidade dinâmica de reação da gestão (tesouraria e áreas de controle) que aciona medidas mitigadoras do risco, sempre que uma situação de perda ou risco elevado é identificada, minimizando a possibilidade de perdas significativas. Adicionalmente, ressalta-se que os resultados apresentados não se traduzem necessariamente em resultados contábeis, pois o estudo tem fins exclusivos de divulgação da exposição a riscos e as respectivas ações de proteção considerando o valor justo dos instrumentos financeiros, dissociado de quaisquer práticas contábeis adotadas pela instituição.

A carteira de negociação consiste em todas as operações, inclusive derivativos, detidas com a intenção

de negociação no curto prazo ou destinadas a hedge de outros instrumentos financeiros desta carteira, e que não tenham restrição à negociação. São operações destinadas à obtenção de benefícios com os movimentos de preços efetivos ou esperados no curto prazo e nas oportunidades de arbitragens.

R$ milhões

A carteira de não negociação é formada pelas operações não classificadas na carteira de negociação.

As operações de tesouraria na carteira de não negociação são executadas em conjunto com a gestão ativa de riscos financeiros inerentes ao balanço global do Itaú Unibanco Holding e detidas sem intenção de negociação no curto prazo. Sua composição pode incluir derivativos.

Carteira de Negociação Exposições

I II III I II III

Prefixado Taxa de juros prefixada em reais (1) (28) (56) (1) (28) (55)

Cupons CambiaisTaxas dos cupons de moedas

estrangeiras (0) (3) (6) 0 (6) (13)

Moedas Estrangeiras Variação cambial (0) (10) (20) (7) (187) (374)

Índices de Preços Taxas dos cupons de inflação (1) (13) (25) (0) (4) (8)

TR Taxa do cupom de TR 0 (9) (18) 0 (9) (19)

Ações Preços de ações 4 (112) (225) 1 (13) (26)

Total sem correlação 3 (175) (350) (8) (248) (495)

Total com correlação 2 (123) (245) (6) (179) (357)

(*) Valores líquidos dos efeitos fiscais.

31/12/2012 (*) 31/12/2011 (*)

Fatores de Risco Risco de Variação em:Cenários Cenários

R$ milhões

Para mensurar estas sensibilidades, são utilizados os seguintes cenários:

Cenário I: Acréscimo de 1 ponto-base nas curvas de juros pré-fixado, cupom de moedas, inflação e índices de taxas de juros, e 1 ponto percentual nos preços de moedas e ações, que têm como base as informações divulgadas pelo mercado (BM&FBOVESPA, Anbima, etc.).

Cenário II: Aplicação de choques de 25 pontos-base nas curvas de juros pré-fixado, cupom de moedas, inflação e índices de taxas de juros, e 25 pontos percentuais nos preços de moedas e ações, tanto de crescimento quanto de queda, sendo consideradas as maiores perdas resultantes por fator de risco.

Cenário III: Aplicação de choques de 50 pontos-base nas curvas de juros pré-fixado, cupom de moedas, inflação e índices de taxas de juros, e 50 pontos percentuais nos preços de moedas e ações, tanto de crescimento quanto de queda, sendo consideradas as maiores perdas resultantes por fator de risco.

O Balanço Patrimonial por Moedas evidencia os saldos patrimoniais vinculados à moeda nacional e às

moedas estrangeiras. Em 31 de dezembro de 2012, a posição cambial líquida, incluindo investimentos no exterior, é passiva, totalizando US$ 6.817 milhões. Deve-se salientar que a política de gestão de gaps que adotamos é efetuada considerando os efeitos fiscais dessa posição. Como o resultado de variação cambial sobre o investimento no exterior não é tributado, constituímos um hedge (posição passiva em derivativos cambiais) de maior volume do que o ativo protegido, de forma que o resultado da exposição cambial total, líquido dos efeitos fiscais, é praticamente nulo e, dessa forma condizente com a estratégia de baixa exposição ao risco adotada por nós.

Carteiras de

Negociação e Não

Negociação

Exposições

I II III I II III

Prefixado Taxa de juros prefixada em reais (4) (95) (190) (4) (108) (216)

Cupons CambiaisTaxas dos cupons de moedas

estrangeiras (1) (37) (72) (1) (26) (52)

Moedas Estrangeiras Variação cambial 4 (105) (211) (2) (49) (98)

Índices de Preços Taxas dos cupons de inflação (3) (66) (128) (1) (25) (50)

TR Taxa do cupom de TR (5) (126) (246) (3) (82) (160)

Ações Preços de ações 7 (166) (332) 1 (35) (69)

Total sem correlação (2) (595) (1,178) (10) (326) (646)

Total com correlação (2) (416) (824) (7) (235) (466)

(*) Valores líquidos dos efeitos fiscais.

31/12/2012 (*) 31/12/2011 (*)

Fatores de Risco Risco de Variação em:Cenários Cenários

R$ milhões

10.3. Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras do emissor e em seus resultados a) introdução ou alienação de segmento operacional

Os segmentos operacionais do Itaú Unibanco são os seguintes:

• Banco Comercial, que tem os resultados obtidos a partir da oferta de produtos financeiros e prestação

de serviços bancários à base de clientes de varejo (pessoas físicas e microempresas), clientes de alta renda, com patrimônio expressivo (private bank), bem como às pequenas e médias empresas;

• Itaú BBA, que é responsável pelas operações bancárias com grandes empresas e pela atuação como

banco de investimento; • Crédito ao Consumidor, que apresenta o resultado dos produtos e serviços financeiros oferecidos aos clientes não correntistas;

Consolidado Total Moeda LocalMoeda

Estrangeira

Negócios no

Exterior

Disponibilidades 13.967 8.019 6.370 1.649 7.061

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 182.034 168.830 168.717 113 14.962

Títulos e Valores Mobiliários 276.174 239.405 239.220 185 65.014

Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 338.540 276.136 262.915 13.221 68.514

Operações com características de Concessão de Crédito 366.285 302.667 289.446 13.221 69.728

(Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa) (27.745) (26.531) (26.531) - (1.214)

Outros Ativos 190.497 167.316 155.458 11.858 35.893

Carteira de Câmbio 30.960 14.258 4.427 9.830 28.984

Outros 159.537 153.059 151.031 2.028 6.909

Permanente 13.213 32.861 12.402 20.459 811

Total do Ativo 1.014.425 892.567 845.082 47.485 192.254

Derivativos - posição comprada 69.179

Total do Ativo (a) 116.663

Consolidado Total Moeda LocalMoeda

Estrangeira

Negócios no

Exterior

Depósitos 243.200 183.769 183.494 275 61.522

Captações no Mercado Aberto 288.818 271.039 271.039 - 17.778

Recursos de Aceites e Emisão de Títulos 55.108 67.402 39.575 27.827 14.744

Obrigações por Empréstimos e Repasses 59.125 44.496 36.724 7.771 21.975

Relações Interdepedências e Interfinanceiras 4.979 4.858 2.593 2.265 121

Instrumentos Financeiros Derivativos 11.128 8.422 8.422 - 3.453

Outras obrigações 182.598 144.055 134.233 9.823 51.258

Carteira de Câmbio 31.104 14.430 4.946 9.484 28.956

Outras 151.494 129.625 129.287 339 22.303

Provisões Técnicas de Seguros, Previdência

e Capitalização 93.210 93.173 91.256 1.916 37

Resultados de Exercícios Futuros 1.137 1.039 761 278 98

Participações Minoritárias nas Subordinadas 903 95 95 - 807

Patrimônio Líquido da Controladora 74.220 74.220 74.220 - 20.459

Capital Social e Reservas 60.626 60.626 60.626 - 19.067

Resultado do Período 13.594 13.594 13.594 - 1.392

Total do Passivo 1.014.425 892.567 842.412 50.155 192.254

Derivativos - posição vendida 80.439

Total do Passivo Ajustado (b) 130.594

Posição Cambial Líquida Itaú Unibanco (c = a - b) (13.931)

Posição Cambial Líquida Itaú Unibanco (c) em US$ (6.817)

Negócios no Brasil

31/dez/12

Negócios no Brasil

31/dez/12

• Atividade com o mercado + Corporação, que representa a margem financeira com o mercado, os custos associados às operações de tesouraria, os resultados associados ao excesso de capital, ao excesso de dívida subordinada, ao carregamento do saldo líquido dos créditos e débitos tributários, à reversão de provisão adicional para créditos de liquidação duvidosa, ao resultado de equivalência patrimonial das empresas que não estão associadas a cada um dos segmentos bem como o ajuste referente às participações minoritárias nas subsidiárias.

O Itaú Unibanco não introduziu ou alienou segmento operacional nos anos de 2012, 2011 ou 2010.

b) constituição, aquisição ou alienação de participação societária 2012

Oferta Pública de aquisição de Ações da Redecard

A partir de 24 de setembro de 2012, na maior operação da bolsa de valores de São Paulo no ano, adquirimos 49,98% do capital social da Redecard por meio de oferta pública de aquisição de ações, totalizando 100% das ações. No dia 18 de outubro de 2012, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) cancelou o registro da Redecard como companhia aberta. Contabilizamos essa operação de aquisição das ações de minoritários como uma transação de capital, pelo fato de a alteração em nossa participação na Redecard não ter representado alteração no controle. A diferença entre o valor pago e o valor correspondente aos acionistas minoritários foi reconhecida diretamente no patrimônio líquido consolidado, na rubrica "reservas de lucros" no montante de R$ 11.150 milhões que, líquida dos efeitos fiscais, totalizou R$ 7.360 milhões.

Associação BMG

O Itaú Unibanco S.A. celebrou, em 09 de julho de 2012, Contrato de Associação com o Banco BMG S.A. ("BMG"), um banco brasileiro privado, visando à oferta, distribuição e comercialização de créditos consignados no Brasil ("Associação BMG"). A Associação BMG está estruturada como uma nova instituição financeira, Banco Itaú BMG Consignado S.A. ("Associação"), controlada pelo Itaú Unibanco S.A., com participação direta de 70% (setenta por cento) no capital social total e votante. O BMG detém os 30% (trinta por cento) remanescentes. O patrimônio líquido inicial da Associação é de R$ 1 (um) bilhão. Ao Itaú Unibanco S.A. é assegurada a indicação da maioria dos membros do Conselho de Administração e da maioria dos diretores, incluindo o Diretor Presidente. O BMG tem o direito de indicar os diretores das áreas comercial, operações e cobrança da Associação, sujeitos à aprovação do Itaú Unibanco S.A.

O BMG compartilha os seus canais de distribuição operados por meio de correspondentes bancários com a Associação, que tem o direito de financiar 70% (setenta por cento) dos créditos consignados originados pelos referidos canais de distribuição. Os 30% (trinta por cento) remanescentes são contratados diretamente pelo BMG.

As operações de crédito consignado feitas por meio de agências e outros canais exclusivos do Itaú Unibanco S.A. para os seus clientes continuam operando de forma independente em relação à Associação. O Itaú Unibanco S.A., em adição, proverá parte dos recursos financeiros para a operação de crédito consignado do BMG, no valor mensal de até R$ 300 milhões, pelo prazo de 5 anos. O Itaú Unibanco S.A. e suas afiliadas tem ainda o direito de ofertar seus produtos e serviços aos clientes da Associação.

Esta operação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), e os contratos definitivos regulando a Associação BMG foram assinados em 13 de dezembro de 2012, incluindo um acordo de investimento que estabelece os direitos e obrigações de cada uma das partes em relação à Associação, e um contrato de concessão de recursos via cessão de direitos creditórios, que estabelece a obrigação do Itaú Unibanco S.A. de conceder funding ao BMG. O fechamento da operação ocorreu em 07 de janeiro de 2013, e está sujeito à homologação do Banco Central.

Serasa

Em 22 de outubro de 2012, Itaú Unibanco Holding, por meio da BIU Participações S.A., celebrou um contrato de compra e venda de ações com a Experian Brasil Ltda., no qual se obrigou a vender a totalidade de sua participação societária, correspondente a 601.403 ações ordinárias, na Serasa S.A., uma sociedade de informações de crédito. O resultado antes de impostos decorrentes dessa alienação foi de R$1.542 milhões no quarto trimestre de 2012. O fechamento dessa transação ocorreu em 23 de novembro de 2012.

Banco BPI

Em 20 de abril de 2012, o Itaú Unibanco Holding, por meio de sua controlada IPI - Itaúsa Portugal Investimentos, SGPS, Lda., celebrou contrato visando à transferência da totalidade de sua participação de 18,87% no capital social do Banco BPI, S.A. à Caixabank, S.A. (“La Caixa”), sociedade integrante do Grupo La Caixa.

A operação foi aprovada pelo Banco Central de Portugal em 30 de abril de 2012 e o seu fechamento ocorreu em 03 de maio de 2012, oportunidade em que a La Caixa pagou ao Itaú Unibanco Holding aproximadamente € 93 milhões pela aquisição. A transação teve um efeito positivo de aproximadamente R$ 106 milhões no patrimônio líquido consolidado e um efeito negativo, não recorrente, de aproximadamente R$ 205 milhões no lucro líquido contábil. Esses efeitos foram registrados no 2º trimestre de 2012.

2011

Banco Carrefour

Em 14 de abril de 2011 o Itaú Unibanco, uma controlada do Itaú Unibanco Holding, celebrou Contrato

de Compra e Venda de Ações para aquisição de 49% do Banco CSF S.A. (“Banco Carrefour”), pelo valor de R$ 725 milhões. O Banco Carrefour é a entidade responsável pela oferta e distribuição, com exclusividade, de produtos e serviços financeiros, securitários e previdenciários nos canais de distribuição do Carrefour Comércio e Indústria Ltda. operados com a bandeira "Carrefour" no Brasil. Esta transação foi aprovada pelo Banco Central em abril de 2012 e seu fechamento ocorreu no dia 31 de maio de 2012.

2010

Não há operações materiais a reportar.

c) eventos ou operações não usuais

Nos anos de 2012, 2011 e 2010 observamos a ocorrência dos seguintes eventos não recorrentes

líquidos de efeitos fiscais no lucro líquido consolidado do Itaú Unibanco:

R$ milhões

10.4. Os diretores devem comentar:

a) mudanças significativas nas práticas contábeis 2012

A estrutura conceitual para elaboração e apresentação das demonstrações financeiras passaram a

observar as disposições da Resolução nº 4.144/12, do Banco Central do Brasil, naquilo que não confrontar as normas emitidas anteriormente. 2011

Os eventos subsequentes, a partir de 2011, passaram a ser reconhecidos de acordo com a Resolução

nº 3.973/11 do Banco Central do Brasil.

Exercício

2012

Exercício

2011

Exercício

2010

Lucro Líquido Recorrente 14.043 14.641 13.023

Eventos não Recorrentes (449) (20) 300

Reversão Parcial da Provisão Adicional para Créditos de Liquidação Duvidosa - - 1.038

Realização de Ativos 836 - -

Contingências Fiscais - - (380)

Majoração da Alíquota da CS 351 - -

Programa de Pagamento ou Parcelamento de Tributos Federais - Lei nº 11.941/09 - 509 145

Provisão para Contingências (873) (285) (467)

Fiscais e Previdenciárias (253) - -

Ações Cíveis (145) - -

Planos Econômicos (328) (285) (467)

Ações Trabalhistas (105) - -

Outras (44) - -

Redução ao Valor Recuperável - BPI (305) (245) -

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (229) - -

Programa de Recompensa - Cartões de Crédito (185) - -

Benefícios a Empregados - Pronunciamento Técnico CPC 33 - - (35)

Outros (43) - -

Lucro Líquido 13.594 14.621 13.323

As Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro, a partir de 2011, passaram a ser reconhecidas de acordo com a Resolução nº 4.007/11 do Banco Central do Brasil.

2010

As práticas contábeis em relação a benefícios a empregados, a partir de 2010, passaram a ser

reconhecidas considerando a Deliberação nº 600, de 07/10/2009 da CVM.

b) efeitos significativos das alterações em práticas contábeis

Apresentamos a seguir os efeitos significativos promovidas nas práticas contábeis: A partir de janeiro de 2012, o ITAÚ UNIBANCO HOLDING, de acordo com a Resolução nº 3.533/08,

alterou o registro contábil e divulgação de operações de venda ou transferência de ativos financeiros em que exista a retenção de risco, ou seja, para estas operações onde somos o cedente, o ativo não será mais baixado do balanço e o resultado não poderá ser reconhecido no ato. Já para as operações onde somos o cessionário, os valores pagos na aquisição devem ser registrados como direitos à receber da instituição cedente e o resultado deve ser reconhecido pelo prazo remanescente dos contratos adquiridos

A partir de julho de 2011, o ITAÚ UNIBANCO HOLDING, de acordo com a Carta Circular No. 3.516/11

do Banco Central do Brasil, deixou de constituir provisão excedente (no passivo) ao dividendo mínimo obrigatório.

A partir de 31 de dezembro 2010, o ITAÚ UNIBANCO HOLDING, de acordo com a Deliberação CVM Nº

600/09, passou a reconhecer como ativos a diferença, quando positiva, do valor justo dos ativos de um plano e as obrigações atuariais, consideração o limite de um ativo de benefício definido.

c) ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor

Não houve ressalva e ênfase nos pareceres do auditor para os anos de2010, 2011 e 2012.

10.5. Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pelo emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros

Geral

Nossas principais políticas contábeis estão descritas na Nota 4 de nossas demonstrações financeiras consolidadas elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, referentes às datas base e aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012, 2011 e 2010. A elaboração de demonstrações financeiras envolve certas premissas derivadas das experiência histórica e de vários outros fatores que consideramos razoáveis e relevantes. Embora analisemos essas estimativas e premissas no curso normal dos negócios, a apresentação de nossa situação financeira e resultados operacionais muitas vezes exigem que nossa administração faça julgamentos sobre assuntos que são incertos por natureza. A discussão a seguir descreve as áreas que requerem mais julgamento ou envolvem um grau mais elevado de complexidade na aplicação das políticas contábeis que afetam, no momento, nossa situação financeira e resultado operacional.

Uso de Estimativas e Premissas

A preparação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil

exige que a Administração realize estimativas e utilize premissas que afetam os saldos de ativos e passivos e passivos contingentes divulgados na data das demonstrações contábeis, bem como os montantes divulgados de receitas, despesas, ganhos e perdas durante os períodos apresentados e em períodos subsequentes, pois os resultados efetivos podem ser diferentes daqueles apurados de acordo com tais estimativas e premissas.

As estimativas e premissas são utilizadas, por exemplo, para cálculo das provisões para crédito de liquidação duvidosa, para a seleção da vida útil de certos ativos, para a determinação de se um ativo específico ou um grupo de ativos sofreu redução no seu valor recuperável, para determinação da expectativa de realização dos créditos tributários, para a determinação do valor de mercado de certos instrumentos financeiros, para a classificação e cálculo de passivos contingentes e para a determinação do valor das provisões técnicas de seguros, previdência privada e capitalização.

Todas as estimativas e as premissas utilizadas pela Administração estão de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e são as melhores estimativas atuais realizadas em conformidade com as normas aplicáveis. As estimativas e os julgamentos são avaliados em base contínua, considerando a experiência passada e outros fatores.

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

A provisão para créditos de liquidação duvidosa representa nossa estimativa de perdas prováveis em

nossa carteira de crédito e arrendamento mercantil ao final de cada período apresentado. A provisão para créditos de liquidação duvidosa é calculada levando em consideração a classificação dos créditos de liquidação duvidosa em um dos noves diferentes níveis de risco (de AA a H). A classificação dos níveis de risco é um julgamento que considera a situação política e econômica, as tendências na qualidade do crédito, a experiência passada e os riscos globais e específicos da carteira, bem como as diretrizes do Banco Central e da CMN. As regras do CMN especificam um provisão mínima para créditos de liquidação duvidosa e outros tipos de crédito em cada categoria da classificação que vai de zero por cento (no caso de um crédito que não esteja em atraso) a 100% (em caso de qualquer crédito que esteja com mais de 180 dias de atraso). Além de reconhecer as provisões para créditos de liquidação duvidosa de acordo com as exigências mínimas do CMN, também reconhecemos uma provisão que identificamos como “genérica”, que representa a nossa estimativa da provisão em uma determinada data com base em nossa experiência de perda, de acordo com informações históricas, que, desde 31 de dezembro de 2010, é mensurado com a utilização de modelos empregados na gestão do risco de crédito, fundamentados no Acordo da Basiléia II. No início de 2010, incluímos na "provisão complementar" provisões anticíclicas. A partir de 31 de dezembro de 2010, aprimoramos os critérios de apuração da provisão para créditos, segundo o Acordo da Basiléia II, onde os efeitos anticíclicos passaram a ser tratados na Base do Capital.

As metodologias para calcular a provisão genérica dependem de vários critérios, inclusive aqueles

utilizados para segmentar a nossa carteira de empréstimo, o período utilizado para mensurar nossas perdas históricas, o método específico utilizado para medir essas perdas históricas, o impacto de nossos critérios de concessão de crédito sobre as perdas ao longo do tempo e outros fatores. Além disso, as metodologias utilizadas para medir a provisão complementar também dependem de julgamentos significativos, inclusive do relacionamento entre o nível de perdas de créditos observadas e os fatores econômicos de qualquer data específica.

Valor de Mercado dos Instrumentos Financeiros

De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas específicas do Banco

Central, registramos alguns de nossos instrumentos financeiros pelo valor de mercado. Os instrumentos financeiros registrados pelo valor de mercado em nosso balanço patrimonial incluem principalmente títulos e valores mobiliários classificados como: para negociação, disponíveis para venda e outros ativos para negociação, inclusive derivativos. Os títulos e valores mobiliários classificados como mantidos até o vencimento são registrados no balanço patrimonial pelos seus custos amortizados, e os seus correspondentes valores de mercado são divulgados nas notas explicativas às nossas demonstrações financeiras consolidadas.

O valor de mercado é definido como o valor pelo qual uma posição pode ser fechada ou vendida em uma operação com uma parte interessada e bem informada. Estimamos o valor de mercado utilizando preços cotados no mercado, quando disponíveis. Quando preços cotados no mercado não estão disponíveis, utilizamos diversas fontes, que incluem cotações de corretoras, modelos de precificação e preços cotados no mercado de instrumentos com características similares ou fluxos de caixa descontados. O valor de mercado de instrumentos financeiros, incluindo derivativos que não são negociados em mercados ativos é determinado mediante o uso de técnicas de avaliação. Da mesma forma, o julgamento precisa ser aplicado na estimativa de preço, quando não existirem parâmetros externos. Outros fatores que podem afetar as estimativas incluem premissas incorretas do modelo e correlações inesperadas. Apesar de acreditarmos que nossos métodos de avaliação são apropriados e compatíveis com os dos outros participantes do mercado, o uso de diferentes metodologias e premissas para determinar o valor de mercado de certos instrumentos poderia resultarem uma estimativa diferente do valor de mercado na data de fechamento, a qual poderia afetar o valor da receita ou perda registrada para um ativo ou passivo específico. Também são necessários julgamentos para determinar se um declínio no valor de mercado abaixo dos custos amortizados é permanente nos títulos e valores mobiliários disponíveis para venda ou mantidos até o vencimento, exigindo, portanto, que a base do custo seja baixada e o reconhecimento dos respectivos efeitos seja feito no resultado operacional. Os fatores utilizados pela nossa administração para determinar se um declínio é permanente incluem principalmente o período de perda observado, o nível de perda e a expectativa, na data da análise, a respeito do potencial de realização do título ou valor mobiliário.

Passivo Contingente

Atualmente, somos parte em processos civis, trabalhistas e previdenciários resultantes do curso normal

dos nossos negócios. Em geral, reconhecemos provisões para essas contingências com base no seguinte:(i) no caso de processos avaliados individualmente, na opinião dos assessores jurídicos internos e externos e na probabilidade de que recursos financeiros sejam necessários para liquidar a reivindicação, quando os valores de liquidação podem ser estimados com certeza suficiente, e (ii) no caso de processos avaliados coletivamente, pelo uso de referências estatísticas por grupo de ações judiciais, tipo de órgão jurídico (juizado especial cível ou tribunais normais) e pelo autor da ação. Classificamos como "provável", "possível" ou "remoto" o risco de que tais

contingências provenientes dessas ações se converterão em perdas reais para nós. As provisões são reconhecidas como passivo contingente quando classificamos a perda referente a essas ações como provável. Apesar de não reconhecermos provisões para contingências cujo risco consideramos possível ou remoto, divulgamos contingências cujo risco consideramos possível. Mensuramos os valores de contingência utilizando modelos e critérios que, apesar da incerteza dos termos e valores dessas contingências, acreditamos que os seus valores estejam estimados de forma precisa. Apesar de acreditarmos que essas contingências estão adequadamente refletidas em nossas demonstrações financeiras, os seus desfechos podem resultar em obrigações de pagamentos de valores superiores os valores totais das nossas provisões para contingências, devido às dificuldades inerentes para estimar os valores exatos envolvidos nas ações judiciais movidas contra nós.

10.6. Com relação aos controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis, os diretores devem comentar:

a) grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las

A Administração do Itaú Unibanco Holding S.A. é responsável por estabelecer e manter

Controles Internos relacionados às Demonstrações Contábeis Consolidadas da companhia. O controle interno relacionado às demonstrações contábeis é um processo desenvolvido para fornecer

conforto razoável em relação à confiabilidade das informações contábeis e à elaboração das demonstrações contábeis divulgadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Os controles internos relacionados às demonstrações contábeis incluem as políticas e procedimentos que: (i) se relacionam à manutenção dos registros que, em detalhe razoável, reflete precisa e adequadamente as transações e baixas dos ativos da companhia; (ii) fornecem conforto razoável de que as transações são registradas conforme necessário para permitir a elaboração das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, e que os recebimentos e pagamentos da companhia estão sendo feitos somente de acordo com autorizações da administração e dos diretores da companhia; e (iii) fornecem conforto razoável em relação à prevenção ou detecção oportuna de aquisição, uso ou destinação não autorizados dos ativos da companhia que poderiam ter um efeito relevante nas demonstrações contábeis.

Devido às suas limitações inerentes, os controles internos relacionados às demonstrações contábeis

podem não evitar ou detectar erros. Portanto, mesmo os sistemas determinados a serem efetivos podem apenas fornecer conforto razoável a respeito da elaboração e apresentação das demonstrações contábeis. Da mesma forma, projeções de qualquer avaliação sobre sua efetividade para períodos futuros estão sujeitas ao risco de que os controles possam se tornar inadequados devido a mudanças nas condições, ou ocorrer deterioração no nível de conformidade com as práticas ou procedimentos.

A Administração avaliou a efetividade dos Controles Internos relacionados às Demonstrações Contábeis

Consolidadas da companhia para 31 de dezembro de 2012 de acordo com os critérios definidos pelo COSO – Committee of Sponsoring Organization oft he Treadway Commission in Internal Control – Integrated Framework. A avaliação da Administração incluiu documentação, avaliação e teste do desenho e da efetividade dos controles internos relacionados às demonstrações contábeis. Com base nessa avaliação, a Administração concluiu que, para 31 de dezembro de 2012, os Controles Internos relacionados às Demonstrações Contábeis Consolidadas são efetivos.

b) deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente

No relatório do auditor independente, não observamos deficiências e recomendações sobre os controles

internos que apresentem riscos de falhas ou efeitos materiais sobre as demonstrações financeiras. No entanto, cabe destacar a maneira como o Itaú Unibanco executa o monitoramento dos

apontamentos e planos de ação. As deficiências e recomendações das auditorias (interna e externa) são monitoradas mensalmente pelas Áreas Executivas, por meio de comitês multidisciplinares e com a presença de representantes da Auditoria Interna e de Controles Internos.

Adicionalmente, os resultados deste monitoramento são reportados de forma periódica ao Comitê

Executivo da Instituição, bem como ao Comitê de Auditoria.

10.7. Caso o emissor tenha feito oferta pública de distribuição de valores mobiliários, os diretores devem comentar:

a) como os recursos resultantes da oferta foram utilizados

Não houve oferta pública de distribuição de valores mobiliários.

b) se houve desvios relevantes entre a aplicação efetiva dos recursos e as propostas de aplicação divulgadas nos prospectos da respectiva distribuição

Não houve oferta pública de distribuição de valores mobiliários.

c) caso tenha havido desvios, as razões para tais desvios

Não houve oferta pública de distribuição de valores mobiliários. 10.8. Os diretores devem descrever os itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras do emissor, indicando:

a) os ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como:

I - arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos

Não há.

II - carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e responsabilidades, indicando respectivos passivos

De acordo com a Resolução 3.809, de 28/10/2009, o montante das operações de vendas ou

transferências de ativos financeiros onde a entidade reteve substancialmente os riscos e benefícios é de R$ 415 milhões composto exclusivamente por operações de Crédito Imobiliário R$ 398 milhões e Crédito Rural R$ 17 milhões, cedidos com coobrigação.

III - contratos de futura compra e venda de produtos ou serviços

Não há.

IV - contratos de construção não terminada

Não há.

V - contratos de recebimentos futuros de financiamentos

Não há.

b) outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras

Não há. 10.9. Em relação a cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.8, os diretores devem comentar:

a) como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do emissor

A organização constituiu provisão sobre os valores cedidos no montante de R$ 18 milhões.

b) natureza e o propósito da operação

Crédito Imobiliário:

Cedido à CIBRASEC para emissão de CRI ( Certificado de Recebíveis Imobiliários ) no montante de R$ 217 milhões.

Cedido à BRAZILIAN Securities para emissão de CRI ( Certificado de Recebíveis Imobiliários ) no montante de R$ 181 milhões.

Crédito Rural: Cedido à Secretaria do Tesouro Nacional para securitização de dívidas no montante de R$ 17 milhões.

c) natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do emissor em decorrência da operação

A Natureza foi informada no item “ b”. O compromisso da organização é honrar o pagamento no caso de

inadimplência do devedor.

10.10. Os diretores devem indicar e comentar os principais elementos do plano de negócios do emissor, explorando especificamente os seguintes tópicos:

a) investimentos, incluindo: I - Descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos II - Fontes de financiamento dos investimentos III - Desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos

O Itaú Unibanco prevê para 2013 a abertura de aproximadamente 80 agências, simultaneamente com

abertura de novas plataformas de pequena empresa. Ao final de 2012 contávamos com 5.027 pontos de atendimento, entre Agências e Postos de

Atendimento Bancário (PAB), um crescimento de 49 agências (Brasil e exterior) no período de um ano. O processo de remodelação na rede de atendimento de varejo, baseado no novo modelo de relacionamento com os clientes, que reformula conceitos de atendimento e layouts, atingiu o total de cerca de 1.700 unidades reformadas no final de 2012, tendo sido 200 remodeladas durante 2012.

Ao final de 2011 contávamos com 4.984 pontos de atendimento, entre Agências e Postos de

Atendimento Bancário (PAB), um crescimento de 105 agências (Brasil e exterior) no período de um ano. O processo de remodelação na rede de atendimento de varejo, baseado no novo modelo de relacionamento com os clientes, atingiu o total de cerca de 1.500 unidades reformadas no final de 2011, tendo sido 440 remodeladas durante 2011.

A fonte de financiamento para esses investimentos é o Capital de Giro Próprio, representado pelo

Patrimônio Líquido da Controladora e pelas Participações Minoritárias nas Subsidiárias. b) desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva do emissor

Em setembro de 2012, anunciamos o investimento de R$ 10.413 milhões em tecnologia, inovação e

serviços, a ser feito no período de 2012 a 2015, dos quais é previsto que:

R$ 2.749 milhões serão destinados a sistemas de processamento de dados;

R$ 753 milhões serão destinados à aquisição de softwares;

R$ 4.638 milhões serão destinados ao desenvolvimento de sistemas; e

R$ 2.273 milhões serão destinados ao nosso Data Center em Mogi Mirim, em construção, e está previsto para ter capacidade para suportar a expansão das nossas operações a longo prazo.

Esse novo Centro Tecnológico será localizado na cidade de Mogi Mirim. Para a decisão sobre o novo local, que concentrará equipamentos de processamento e armazenamento de dados da instituição, foram considerados a localização do terreno e itens de infraestrutura, tais como amplitude de espaço disponível, capacidade de suprir a demanda de energia, água e telecomunicação, já que o Centro Tecnológico operará 24 horas por dia.

Nós estamos sempre considerando opções de expansão de nossas operações no mercado financeiro.

Caso oportunidades surjam, mesmo a preços atraentes, elas serão rigorosamente avaliadas considerando os riscos envolvidos e as perspectivas do país envolvido.

c) novos produtos e serviços, indicando: I - Descrição das pesquisas em andamento já divulgadas II - Montantes totais gastos pelo emissor em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços III - Projetos em desenvolvimento já divulgados IV - Montantes totais gastos pelo emissor no desenvolvimento de novos produtos ou serviços

Não se aplica. 10.11. Comentar sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção

Apresentamos abaixo as diferenças entre nossas demonstrações contábeis em BRGAAP1 e no padrão

contábil internacional – IFRS. Destacamos que a principal diferença no resultado deve-se a parcela de crédito tributário referente à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido à alíquota de 15% (IAS 12), que já havia sido integralmente ativada no balanço de abertura em IFRS de 01/01/2010. Em termos de patrimônio líquido, a principal diferença refere-se às provisões para crédito de liquidação duvidosa que em IFRS utilizam o conceito de perda incorrida e em BRGAAP de perda esperada.

As demonstrações contábeis consolidadas completas em IFRS, referentes ao ano de 2012, estão

disponíveis em nossa página na internet: www.itau-unibanco.com.br/ri.

Comparativo BRGAAP1 e IFRS

1 O BRGAAP representa as práticas contábeis vigentes no Brasil para as instituições financeiras, conforme regulamentação do

Banco Central do Brasil; 2 Decorrentes de reclassificações de ativos e passivos e demais efeitos da adoção das normas do IFRS;

3 Decorrente da eliminação de operações entre a controladora e os fundos exclusivos (principalmente fundos PGBL e VGBL),

que são consolidados com base nas normas do IFRS; 4 Aplicação do critério de cálculo da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa conforme modelo definido no IFRS;

5 Diferença na contabilização, principalmente da carteira de câmbio, que passou a ser tratada como efeito líquido entre Ativos e

Passivos; 6 Diferença na contabilização, principalmente dos impostos diferidos, que passaram a ser tratados como efeito líquido entre

Ativos e Passivos em cada uma das empresas consolidadas. 7 Conciliação do Patrimônio Líquido dos Acionistas Controladores demonstrada na próxima tabela.

Seguem abaixo os quadros com a conciliação do Lucro Líquido e do Patrimônio Líquido, com a descrição conceitual dos principais ajustes.

BRGAAPAjustes e

Reclassificações²IFRS BRGAAP

Ajustes e

Reclassificações²IFRS

Ativos Totais 1.014.425 (57.271) 957.154 851.331 (33.195) 818.136

Disponibilidades, Compulsórios, Aplic. Dep. Interf inanceiros e no Mercado Aberto, Ativos

Financeiros e Derivativos 3 536.497 (20.862) 515.635 412.648 (2.414) 410.234

Operações de Crédito 366.285 699 366.984 345.483 781 346.264

(-) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 4 (27.745) 2.032 (25.713) (25.772) 1.899 (23.873)

Outros Ativos Financeiros 5 75.852 (31.360) 44.492 66.502 (26.248) 40.254

Ativos Fiscais 6 40.215 (7.803) 32.412 32.409 (6.321) 26.088

Investimentos em Empresas não Consolidadas, Imobilizado, Ativos Intangíveis, Bens

Destinados a Venda e Outros Ativos 23.321 23 23.344 20.061 (892) 19.169

Passivos Circulante e Exigível a Longo Prazo 939.302 (58.146) 881.156 778.243 (35.443) 742.800

Depósitos 243.200 - 243.200 242.636 - 242.636

Captações no Mercado Aberto 3 288.818 (21.413) 267.405 188.819 (3.406) 185.413

Passivos Fin. Mantidos para Negociação, Derivativos, Recursos de Mercados

Interbancários e Institucionais179.772 1.040 180.812 153.941 926 154.867

Outros Passivos Financeiros 5 81.213 (30.958) 50.255 70.681 (26.562) 44.119

Reservas de Seguros, Previdência Privada e Capitalização 93.210 - 93.210 73.754 (12) 73.742

Provisões e Outros Passivos 39.307 (142) 39.165 34.661 (46) 34.615

Obrigações Fiscais 6 13.782 (6.673) 7.109 13.751 (6.343) 7.408

Total do Patrimônio Líquido 75.123 875 75.998 73.088 2.248 75.336

Participação dos Acionistas não Controladores 903 (807) 96 1.741 (346) 1.395

Total do Patrimônio Líquido dos Acionistas Controladores 7 74.220 1.682 75.902 71.347 2.594 73.941

31/dez/2012

Balanço Patrimonial

31/dez/2011

Patrimônio

Líquido

31/dez/2012 4ºT/12 3ºT/12 4ºT/11 2012 2011

BRGAAP - valores atribuíveis aos acionistas controladores 74.220 3.492 3.372 3.681 13.594 14.621

(a) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 1.948 22 76 (97) 43 (126)

(b) Reconhecimento de crédito tributário - (525) (187) (163) (977) (628)

(c) Ajuste a mercado de ações e cotas 458 - (1) 2 (5) 5

(d) Aquisição de Participação na Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A. 832 (6) (7) (8) (31) (34)

(e) Conversão de subsidiárias e empresas não consolidadas no exterior - (73) 26 34 (72) (131)

(f) Taxa efetiva de juros (495) 69 58 319 229 95

Outros ajustes 69 (27) 36 6 (45) 78

Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (1.130) (33) (66) (123) (102) (43)

IFRS - valores atribuíveis aos acionistas controladores 75.902 2.919 3.309 3.651 12.634 13.837

IFRS - participação dos acionistas não controladores 96 12 144 236 557 773

IFRS - valores atribuíveis aos acionistas controladores e não controladores 75.998 2.931 3.453 3.887 13.191 14.610

Ajustes Lucro Líquido

Para fins de comparabilidade, apresentamos no quadro abaixo o Lucro Líquido e o Lucro Líquido Recorrente para o IFRS e BRGAAP.

9 A diferença entre BRGAAP e IFRS decorre do fato de que, em IFRS, a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) não

é compensada por créditos fiscais oriundos da majoração de alíquota de 9% para os atuais 15%. A diferença entre o resultado em BRGAAP e IFRS foi equalizada no 4ºT/12. A partir do 1ºT/13, não haverá mais essa diferença.

10 O valor é composto, principalmente, pela alienação da totalidade da participação do Itaú Unibanco na Serasa para a

Experian, conforme anunciado ao mercado em 23/10/2012. 11

Foram realizados aprimoramentos de critérios, que propiciaram a constituição dessas provisões. 12

Reformulação do benefício.

Diferenças entre as Demonstrações Contábeis em IFRS e BRGAAP

(a) No IFRS (IAS 39), as provisões para créditos de liquidação duvidosa devem ser constituídas quando constatada evidência objetiva de que operações de crédito

estejam em situação de perda por redução do seu valor recuperável (Perda Incorrida). No BRGAAP, é utilizado o conceito de Perda Esperada8.

(b) Foi reconhecida, nas Demonstrações Contábeis Consolidadas em BRGAAP, a parcela do crédito tributário referente à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido à

alíquota de 15% (IAS 12), integralmente ativada no balanço de abertura em IFRS de 01/01/2010. A diferença entre o resultado em BRGAAP e IFRS foi equalizada no

4ºT/12. A partir do 1ºT/13, não haverá mais essa diferença.

(c) No IFRS (IAS 39 e 32), as ações e cotas classificadas como investimento permanente foram mensuradas a valor justo e seus ganhos e perdas registradas

diretamente no Patrimônio Líquido, não transitando pelo resultado do período.

(d) No IFRS, foi reconhecido o efeito da contabilização a valor justo da aquisição de participação na Porto Seguro Itaú Unibanco Participações S.A.

(e) No IFRS (IAS 21), a variação cambial de subsidiárias e empresas não consolidadas no exterior, em que a moeda funcional (moeda do ambiente econômico

primário no qual a entidade opera) difere do Real, é registrada diretamente no Patrimônio Líquido, não transitando pelo resultado do período.

(f) No IFRS (IAS 39), os ativos e passivos financeiros mensurados ao custo amortizado foram reconhecidos pelo método da taxa efetiva de juros, que consiste em

apropriar as receitas e os custos diretamente atribuíveis à sua aquisição, emissão ou alienação pelo prazo da operação. No BRGAAP, o reconhecimento das

despesas e das receitas de tarifa ocorre no momento da contratação destas operações.

BRGAAP IFRS Variação BRGAAP IFRS Variação

Lucro Líquido - atribuível aos acionistas controladores 3.492 2.919 (573) 13.594 12.634 (960)

Exclusão dos eventos não recorrentes 9 10 361 351 449 759 310

Realização de Ativos 10 (837) (837) - (837) (837) -

Majoração da Alíquota da CSLL 9 (351) - 351 (351) - 351

Provisões 11 741 741 - 875 862 (13)

Fiscais e Previdenciárias 253 253 - 253 253 -

Ações Cíveis 145 145 - 145 145 -

Planos Econômicos 194 194 - 328 315 (13)

Ações Trabalhistas 105 105 - 105 105 -

Outras 44 44 - 44 44 -

Venda da Participação do Banco Português de Investimento - - - 205 186 (19)

Ajuste a Valor de Mercado - BPI - - - 100 91 (9)

Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa 11 229 229 - 229 229 -

Programa de Recompensa - Cartões de Crédito 12 185 185 - 185 185 -

Outros 43 43 - 43 43 -

Lucro Líquido Recorrente - atribuível aos acionistas controladores 3.502 3.280 (222) 14.043 13.393 (650)

4º T/12 2012Lucro Líquido Recorrente

ANEXO II - A

MODELO DE PROCURAÇÃO

PARA ACIONISTAS DETENTORES DE AÇÕES ORDINÁRIAS

Por este instrumento de procuração, [ACIONISTA], [NACIONALIDADE], [ESTADO CIVIL], [PROFISSÃO], portador do documento de identidade nº (__), inscrito no CPF/MF sob o nº (__), com endereço no(a) [ENDEREÇO] (“Outorgante”), nomeia o Sr. [PROCURADOR], [NACIONALIDADE], [ESTADO CIVIL], [PROFISSÃO], portador do documento de identidade nº (__), inscrito no CPF/MF sob o nº (__), com endereço no(a) [ENDEREÇO], seu procurador, com poderes para representá-lo, na qualidade de Acionista do Itaú Unibanco Holding S.A. (“Companhia”), nas Assembleias Gerais Extraordinárias e Ordinária da Companhia, que se realizarão no dia 19 de abril de 2013, no auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04344-902, lançando seu voto em conformidade com a orientação de voto abaixo.

O procurador terá poderes limitados ao comparecimento às Assembleias e ao lançamento de voto em

conformidade com a orientação de voto abaixo, não tendo direito nem obrigação de tomar quaisquer outras medidas que não sejam necessárias ao exato cumprimento das orientações de voto indicadas abaixo. O procurador fica autorizado a se abster em qualquer deliberação ou assunto para o qual não tenha recebido orientações de voto suficientemente específicas.

O presente instrumento de mandato tem prazo de validade de [] dias, a partir da presente data.

[Cidade],___ de abril de 2013.

_______________________________ [ACIONISTA]

(Assinatura autenticada)

ORIENTAÇÃO DE VOTO

Assembleia Geral Extraordinária às 15:00 horas: 1 - Alterar e consolidar: 1.1 - o Plano para Outorga de Opções de Ações Itaú Unibanco para: (i) aperfeiçoar sua

redação, tornando-a mais clara e objetiva; (ii) criar novos mecanismos para a outorga de opções para beneficiários no exterior; (iii) unificar regras sobre extinção de opções nos casos de falecimento de titular de opções e (iv) alterar a regra sobre manutenção das opções nos casos de aposentadoria do titular de opções; e 1.2 - o Plano de Opção de Compra de Ações Unibanco-Performance para modificar: (i) a regra sobre

manutenção das opções nos casos de aposentadoria do titular de opções; e (ii) a regra sobre prazo de exercício das opções nos casos de falecimento, aposentadoria por invalidez ou outra forma de afastamento involuntário do titular de opções.

Favor Contra Abstenção

2 - Deliberar sobre a assunção, pela Sociedade, dos direitos e obrigações estabelecidos nos contratos vigentes

firmados com os beneficiários do Plano de Opção de Compra de Ações da Redecard S.A., incluindo a responsabilidade pelas outorgas realizadas no âmbito de referido plano:

Favor Contra Abstenção

Assembleia Geral Ordinária às 15:20 horas: 1 – Tomar conhecimento do Relatório da Administração, do Parecer do Conselho Fiscal, do Relatório dos

Auditores Independentes e dos Resumos dos Relatórios do Comitê de Auditoria e examinar, para deliberar sobre as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2012:

Favor Contra Abstenção

2 – Deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício:

Favor Contra Abstenção

3 – Eleger os membros do Conselho de Administração para o próximo mandato anual que vigorará até a posse

dos eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2014: Alfredo Egydio Arruda Villela Filho

Favor

Contra

Abstenção

Alfredo Egydio Setubal

Favor

Contra

Abstenção

Candido Botelho Bracher

Favor

Contra

Abstenção

Demosthenes Madureira de Pinho Neto

Favor

Contra

Abstenção

Gustavo Jorge Laboissière Loyola (Conselheiro Independente)

Favor

Contra

Abstenção

Henri Penchas

Favor

Contra

Abstenção

Israel Vainboim (Conselheiro Independente)

Favor

Contra

Abstenção

NildemarSecches (Conselheiro Independente)

Favor

Contra

Abstenção

Pedro Luiz Bodin de Moraes (Conselheiro Independente)

Favor

Contra

Abstenção

Pedro Moreira Salles

Favor

Contra

Abstenção

Ricardo Villela Marino

Favor

Contra

Abstenção

Roberto Egydio Setubal

Favor

Contra

Abstenção

4 – Eleger os membros do Conselho Fiscal para o próximo mandato anual que vigorará até a posse dos eleitos

na Assembleia Geral Ordinária de 2014: Membros indicados pelo acionista majoritário:

Conselheiros efetivos

Alberto Sozin Furuguem

Favor

Contra

Abstenção

Iran Siqueira Lima

Favor

Contra

Abstenção

Conselheiros suplentes

João Costa

Favor

Contra

Abstenção

José Caruso Cruz Henriques

Favor

Contra

Abstenção

5 – Deliberar sobre a verba destinada à remuneração dos integrantes do Conselho de Administração e da

Diretoria, e ainda sobre a remuneração dos integrantes do Conselho Fiscal:

Favor Contra Abstenção

Assembleia Geral Extraordinária às 15:40 horas: 1- Aumentar o capital social mediante a capitalização de valores registrados nas Reservas de Lucros – Reserva

Estatutária da Companhia, com bonificação de 10% em ações:

Favor Contra Abstenção

2 - Aumentar o limite do capital autorizado, proporcionalmente à bonificação em ações:

Favor Contra Abstenção

3 - Alterar o Estatuto Social para:

(i) Refletir a nova composição do capital social:

Favor Contra Abstenção

(ii) Dispor sobre os novos limites de capital autorizado:

Favor Contra Abstenção

(iii) Introduzir o termo “unificado” para o mandato do Conselho de Administração:

Favor Contra Abstenção

(iv) Incluir a competência do Conselho de Administração para emissão de títulos de crédito e demais instrumentos conversíveis em ações, desde que dentro do limite do capital autorizado:

Favor Contra Abstenção

(v) Definir como sendo de 62 anos o limite de idade para eleição ao cargo de Diretor Presidente, mantido o limite de 60 anos para os demais cargos da Diretoria:

Favor Contra Abstenção

4 – Consolidar o Estatuto Social, com as alterações mencionadas nos itens acima e as consequentes

adequações redacionais:

Favor Contra Abstenção

ANEXO II – B

MODELO DE PROCURAÇÃO

PARA ACIONISTAS DETENTORES DE AÇÕES PREFERENCIAIS

Por este instrumento de procuração, [ACIONISTA], [NACIONALIDADE], [ESTADO CIVIL], [PROFISSÃO], portador do documento de identidade nº (__), inscrito no CPF/MF sob o nº (__), com endereço no (a) [ENDEREÇO] (“Outorgante”), nomeia o Sr. [PROCURADOR], [NACIONALIDADE], [ESTADO CIVIL], [PROFISSÃO], portador do documento de identidade nº (__), inscrito no CPF/MF sob o nº (__), com endereço no (a) [ENDEREÇO], seu procurador, com poderes para representá-lo, na qualidade de Acionista do Itaú Unibanco Holding S.A. (“Companhia”), na Assembleia Geral Ordinária da Companhia, que se realizará no dia 19 de abril de 2013, no auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04344-902, lançando seu voto em conformidade com a orientação de voto abaixo.

O procurador terá poderes limitados ao comparecimento à Assembleia e ao lançamento de voto em

conformidade com a orientação de voto abaixo, não tendo direito nem obrigação de tomar quaisquer outras medidas que não sejam necessárias ao exato cumprimento da orientação de voto indicada abaixo. O procurador fica autorizado a se abster em qualquer deliberação ou assunto para o qual não tenha recebido orientações de voto suficientemente específicas.

O presente instrumento de mandato tem prazo de validade de [] dias, a partir da presente data.

[Cidade],___ de abril de 2013.

_______________________________ [ACIONISTA]

(Assinatura autenticada)

ORIENTAÇÃO DE VOTO

Assembleia Geral Ordinária às 15:20 horas: 1 – Eleger os membros do Conselho Fiscal para o próximo mandato anual que vigorará até a posse dos eleitos

na Assembleia Geral Ordinária de 2014: Membros indicados pela acionista Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI:

Conselheiro efetivo

Luiz Alberto de Castro Falleiros

Favor

Contra

Abstenção

Conselheiro suplente

Ernesto Rubens Gelbcke

Favor

Contra

Abstenção

ANEXO II – C

MODELO DE PROCURAÇÃO PARA PROCURADORES DISPONIBILIZADOS PELA COMPANHIA PARA

CADA UMA DAS ASSEMBLEIAS (ACIONISTAS DETENTORES DE AÇÕES ORDINÁRIAS)

1. Assembleia Geral Extraordinária às 15:00 horas

Por este instrumento de procuração, Eu, [ACIONISTA], [NACIONALIDADE], [ESTADO CIVIL], [PROFISSÃO], portador do documento de identidade nº (__), inscrito no CPF/MF sob o nº (__), com endereço no (a) [ENDEREÇO] (“Outorgante”), acionista da Itaú Unibanco Holding S.A.(“Companhia”), nomeio como meu(s) procurador (es):

Renata Escobar, brasileira, solteira, advogada, RG-SSP/SP 27.698.268-X, CPF 270.888.818-88,

OAB/SP 174.037, domiciliada na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Conceição, Piso Metrô, São Paulo (SP), com poderes para representar-me, na qualidade de advogada da Companhia, na Assembleia Geral Extraordinária da Companhia, que se realizará no dia 19 de abril de 2013, às 15h00, no auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04344-902, para votar A FAVOR nas matérias constantes da ordem do dia, em conformidade com

a orientação de voto abaixo.

Teresa Cristina Athayde Marcondes Fontes, brasileira, casada, advogada, RG-SSP/SP

30.246.165-6, CPF 307.447.828-48, OAB/SP 252.030, domiciliada na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Conceição, Piso Metrô, São Paulo (SP), com poderes para representar-me, na qualidade de advogada da Companhia, na Assembleia Geral Extraordinária da Companhia, que se realizará no dia 19 de abril de 2013, às 15h00, no auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04344-902, para votar CONTRA nas matérias constantes da

ordem do dia, em conformidade com a orientação de voto abaixo.

Marcelo Faria, brasileiro, casado, administrador, RG-SSP/SP nº 18.933.503-8, CPF nº

089.523.818-74, domiciliado na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Conceição, Piso Metrô, São Paulo (SP), com poderes para representar-me, na qualidade de acionista da Companhia, na Assembleia Geral Extraordinária da Companhia, que se realizará no dia 19 de abril de 2013, às 15h00, no auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04344-902, para SE ABSTER nas matérias constantes da ordem do dia, em conformidade com a

orientação de voto abaixo. O procurador terá poderes limitados ao comparecimento na Assembleia Geral Extraordinária para

lançamento de voto em conformidade com a orientação de voto abaixo, não tendo direito nem obrigação de tomar quaisquer outras medidas que não sejam necessárias ao exato cumprimento das orientações de voto indicadas abaixo. O procurador fica autorizado a se abster em qualquer deliberação ou assunto para o qual não tenha recebido orientações de voto suficientemente específicas e votará de acordo com o número de ações ordinárias detidas pelo outorgante.

O presente mandato será automaticamente revogado após a conclusão da Assembleia objeto desse

instrumento.

São Paulo,___ de abril de 2013.

_______________________________ [ACIONISTA]

(Assinatura autenticada)

ORIENTAÇÃO DE VOTO – Assembleia Geral Extraordinária às 15:00 horas

Assinale a opção que desejar: 1 - Alterar e consolidar: 1.1 - o Plano para Outorga de Opções de Ações Itaú Unibanco para: (i) aperfeiçoar sua

redação, tornando-a mais clara e objetiva; (ii) criar novos mecanismos para a outorga de opções para beneficiários no exterior; (iii) unificar regras sobre extinção de opções nos casos de falecimento de titular de opções e (iv) alterar a regra sobre manutenção das opções nos casos de aposentadoria do titular de opções; e 1.2 - o Plano de Opção de Compra de Ações Unibanco-Performance para modificar: (i) a regra sobre

manutenção das opções nos casos de aposentadoria do titular de opções; e (ii) a regra sobre prazo de exercício das opções nos casos de falecimento, aposentadoria por invalidez ou outra forma de afastamento involuntário do titular de opções.

Favor Contra Abstenção

3 - Deliberar sobre a assunção, pela Sociedade, dos direitos e obrigações estabelecidos nos contratos vigentes

firmados com os beneficiários do Plano de Opção de Compra de Ações da Redecard S.A., incluindo a responsabilidade pelas outorgas realizadas no âmbito de referido plano:

Favor Contra Abstenção

2. Assembleia Geral Ordinária às 15:20 horas

Por este instrumento de procuração, Eu, [ACIONISTA], [NACIONALIDADE], [ESTADO CIVIL], [PROFISSÃO], portador do documento de identidade nº (__), inscrito no CPF/MF sob o nº (__), com endereço no (a) [ENDEREÇO] (“Outorgante”), acionista da Itaú Unibanco Holding S.A.(“Companhia”), nomeio como meu(s) procurador (es):

Renata Escobar, brasileira, solteira, advogada, RG-SSP/SP 27.698.268-X, CPF 270.888.818-88,

OAB/SP 174.037, domiciliada na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Conceição, Piso Metrô, São Paulo (SP), com poderes para representar-me, na qualidade de advogada da Companhia, na Assembleia Geral Ordinária da Companhia, que se realizará no dia 19 de abril de 2013, às 15h20, no auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04344-902, para votar A FAVOR nas matérias constantes da ordem do dia, em conformidade com

a orientação de voto abaixo.

Teresa Cristina Athayde Marcondes Fontes, brasileira, casada, advogada, RG-SSP/SP

30.246.165-6, CPF 307.447.828-48, OAB/SP 252.030, domiciliada na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Conceição, Piso Metrô, São Paulo (SP), com poderes para representar-me, na qualidade de advogada da Companhia, na Assembleia Geral Ordinária da Companhia, que se realizará no dia 19 de abril de 2013, às 15h20, no auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04344-902, para votar CONTRA nas matérias constantes da

ordem do dia, em conformidade com a orientação de voto abaixo.

Marcelo Faria, brasileiro, casado, administrador, RG-SSP/SP nº 18.933.503-8, CPF nº

089.523.818-74, domiciliado na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Conceição, Piso Metrô, São Paulo (SP), com poderes para representar-me, na qualidade de acionista da Companhia, na Assembleia Geral Ordinária da Companhia, que se realizará no dia 19 de abril de 2013, às 15h20, no auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04344-902, para SE ABSTER nas matérias constantes da ordem do dia, em conformidade com a

orientação de voto abaixo.

O procurador terá poderes limitados ao comparecimento na Assembleia Geral Ordinária para

lançamento de voto em conformidade com a orientação de voto abaixo, não tendo direito nem obrigação de tomar quaisquer outras medidas que não sejam necessárias ao exato cumprimento das orientações de voto indicadas abaixo. O procurador fica autorizado a se abster em qualquer deliberação ou assunto para o qual não tenha recebido orientações de voto suficientemente específicas e votará de acordo com o número de ações ordinárias detidas pelo outorgante.

O presente mandato será automaticamente revogado após a conclusão da Assembleia objeto desse

instrumento.

São Paulo,___ de abril de 2013.

_______________________________ [ACIONISTA]

(Assinatura autenticada)

ORIENTAÇÃO DE VOTO - Assembleia Geral Ordinária às 15:20 horas

Assinale a opção que desejar:

1 – Tomar conhecimento do Relatório da Administração, do Parecer do Conselho Fiscal, do Relatório dos

Auditores Independentes e dos Resumos dos Relatórios do Comitê de Auditoria e examinar, para deliberar sobre as Demonstrações Contábeis relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2012:

Favor Contra Abstenção

2 – Deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício:

Favor Contra Abstenção

3 – Eleger os membros do Conselho de Administração para o próximo mandato anual que vigorará até a posse

dos eleitos na Assembleia Geral Ordinária de 2014: Alfredo Egydio Arruda Villela Filho

Favor

Contra

Abstenção

Alfredo Egydio Setubal

Favor

Contra

Abstenção

Candido Botelho Bracher

Favor

Contra

Abstenção

Demosthenes Madureira de Pinho Neto

Favor

Contra

Abstenção

Gustavo Jorge Laboissière Loyola (Conselheiro Independente)

Favor

Contra

Abstenção

Henri Penchas

Favor

Contra

Abstenção

Israel Vainboim (Conselheiro Independente)

Favor

Contra

Abstenção

Nildemar Secches (Conselheiro Independente)

Favor

Contra

Abstenção

Pedro Luiz Bodin de Moraes (Conselheiro Independente)

Favor

Contra

Abstenção

Pedro Moreira Salles

Favor

Contra

Abstenção

Ricardo Villela Marino

Favor

Contra

Abstenção

Roberto Egydio Setubal

Favor

Contra

Abstenção

4 – Eleger os membros do Conselho Fiscal para o próximo mandato anual que vigorará até a posse dos eleitos

na Assembleia Geral Ordinária de 2014: Membros indicados pelo acionista majoritário: Conselheiros efetivos

Alberto Sozin Furuguem

Favor

Contra

Abstenção

Iran Siqueira Lima

Favor

Contra

Abstenção

Conselheiros suplentes

João Costa

Favor

Contra

Abstenção

José Caruso Cruz Henriques

Favor

Contra

Abstenção

5 – Deliberar sobre a verba destinada à remuneração dos integrantes do Conselho de Administração e da

Diretoria, e ainda sobre a remuneração dos integrantes do Conselho Fiscal:

Favor Contra Abstenção

3. Assembleia Geral Extraordinária às 15:40 horas

Por este instrumento de procuração, Eu, [ACIONISTA], [NACIONALIDADE], [ESTADO CIVIL], [PROFISSÃO], portador do documento de identidade nº (__), inscrito no CPF/MF sob o nº (__), com endereço no (a) [ENDEREÇO] (“Outorgante”), acionista da Itaú Unibanco Holding S.A.(“Companhia”), nomeio como meu(s) procurador (es):

Renata Escobar, brasileira, solteira, advogada, RG-SSP/SP 27.698.268-X, CPF 270.888.818-88,

OAB/SP 174.037, domiciliada na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Conceição, Piso Metrô, São Paulo (SP), com poderes para representar-me, na qualidade de advogada da Companhia, na Assembleia Geral Extraordinária da Companhia, que se realizará no dia 19 de abril de 2013, às 15h40, no auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100,

Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04344-902, para votar A FAVOR nas matérias constantes da ordem do dia, em conformidade com

a orientação de voto abaixo.

Teresa Cristina Athayde Marcondes Fontes, brasileira, casada, advogada, RG-SSP/SP

30.246.165-6, CPF 307.447.828-48, OAB/SP 252.030, domiciliada na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Conceição, Piso Metrô, São Paulo (SP), com poderes para representar-me, na qualidade de advogada da Companhia, na Assembleia Geral Extraordinária da Companhia, que se realizará no dia 19 de abril de 2013, às 15h40, no auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04344-902, para votar CONTRA nas matérias constantes da

ordem do dia, em conformidade com a orientação de voto abaixo.

Marcelo Faria, brasileiro, casado, administrador, RG-SSP/SP nº 18.933.503-8, CPF nº

089.523.818-74, domiciliado na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Conceição, Piso Metrô, São Paulo (SP), com poderes para representar-me, na qualidade de acionista da Companhia, na Assembleia Geral Extraordinária da Companhia, que se realizará no dia 19 de abril de 2013, às 15h40, no auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04344-902, para SE ABSTER nas matérias constantes da ordem do dia, em conformidade com a

orientação de voto abaixo.

O procurador terá poderes limitados ao comparecimento na Assembleia Geral Extraordinária para

lançamento de voto em conformidade com a orientação de voto abaixo, não tendo direito nem obrigação de tomar quaisquer outras medidas que não sejam necessárias ao exato cumprimento das orientações de voto indicadas abaixo. O procurador fica autorizado a se abster em qualquer deliberação ou assunto para o qual não tenha recebido orientações de voto suficientemente específicas e votará de acordo com o número de ações ordinárias detidas pelo outorgante.

O presente mandato será automaticamente revogado após a conclusão da Assembleia objeto desse

instrumento.

São Paulo,___ de abril de 2013.

_______________________________ [ACIONISTA]

(Assinatura autenticada)

ORIENTAÇÃO DE VOTO - Assembleia Geral Extraordinária às 15:40 horas

Assinale a opção que desejar: 1- Aumentar o capital social mediante a capitalização de valores registrados nas Reservas de Lucros – Reserva

Estatutária da Companhia, com bonificação de 10% em ações:

Favor Contra Abstenção

2 - Aumentar o limite do capital autorizado, proporcionalmente à bonificação em ações:

Favor Contra Abstenção

3 - Alterar o Estatuto Social para:

(i) Refletir a nova composição do capital social:

Favor Contra Abstenção

(ii) Dispor sobre os novos limites de capital autorizado:

Favor Contra Abstenção

(iii) Introduzir o termo “unificado” para o mandato do Conselho de Administração:

Favor Contra Abstenção

(iv) Incluir a competência do Conselho de Administração para emissão de títulos de crédito e demais instrumentos conversíveis em ações, desde que dentro do limite do capital autorizado:

Favor Contra Abstenção

(v) Definir como sendo de 62 anos o limite de idade para eleição ao cargo de Diretor Presidente, mantido o limite de 60 anos para os demais cargos da Diretoria:

Favor Contra Abstenção

4 – Consolidar o Estatuto Social, com as alterações mencionadas nos itens acima e as consequentes

adequações redacionais:

Favor Contra Abstenção

ANEXO II – D

MODELO DE PROCURAÇÃO PARA PROCURADORES DISPONIBILIZADOS PELA COMPANHIA PARA A

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA (ACIONISTAS DETENTORES DE AÇÕES PREFERENCIAIS)

1. Assembleia Geral Ordinária às 15:20 horas

Por este instrumento de procuração, Eu, [ACIONISTA], [NACIONALIDADE], [ESTADO CIVIL], [PROFISSÃO], portador do documento de identidade nº (__), inscrito no CPF/MF sob o nº (__), com endereço no(a) [ENDEREÇO] (“Outorgante”), acionista da Itaú Unibanco Holding S.A.(“Companhia”), nomeio como meu(s) procurador(es):

Renata Escobar, brasileira, solteira, advogada, RG-SSP/SP 27.698.268-X, CPF 270.888.818-88,

OAB/SP 174.037, domiciliada na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Conceição, Piso Metrô, São Paulo (SP), com poderes para representar-me, na qualidade de advogada da Companhia, na Assembleia Geral Ordinária da Companhia, que se realizará no dia 19 de abril de 2013, às 15h20, no auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04344-902, para votar A FAVOR nas matérias constantes da ordem do dia, em conformidade com

a orientação de voto abaixo.

Teresa Cristina Athayde Marcondes Fontes, brasileira, casada, advogada, RG-SSP/SP

30.246.165-6, CPF 307.447.828-48, OAB/SP 252.030, domiciliada na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Conceição, Piso Metrô, São Paulo (SP), com poderes para representar-me, na qualidade de advogada da Companhia, na Assembleia Geral Ordinária da Companhia, que se realizará no dia 19 de abril de 2013, às 15h20, no auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04344-902, para votar CONTRA nas matérias constantes da

ordem do dia, em conformidade com a orientação de voto abaixo.

Marcelo Faria, brasileiro, casado, administrador, RG-SSP/SP nº 18.933.503-8, CPF nº

089.523.818-74, domiciliado na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Conceição, Piso Metrô, São Paulo (SP), com poderes para representar-me, na qualidade de acionista da Companhia, na Assembleia Geral Ordinária da Companhia, que se realizará no dia 19 de abril de 2013, às 15h20, no auditório da sede social, na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Walther Moreira Salles, Piso Guajuviras, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04344-902, para SE ABSTER nas matérias constantes da ordem do dia, em conformidade com a

orientação de voto abaixo. O procurador terá poderes limitados ao comparecimento na Assembleia Geral Ordinária para

lançamento de voto em conformidade com a orientação de voto abaixo, não tendo direito nem obrigação de tomar quaisquer outras medidas que não sejam necessárias ao exato cumprimento das orientações de voto indicadas abaixo. O procurador fica autorizado a se abster em qualquer deliberação ou assunto para o qual não tenha recebido orientações de voto suficientemente específicas e votará de acordo com o número de ações preferenciais detidas pelo outorgante.

O presente mandato será automaticamente revogado após a conclusão da Assembleia objeto desse

instrumento.

São Paulo,___ de abril de 2013.

_______________________________ [ACIONISTA]

(Assinatura autenticada)

ORIENTAÇÃO DE VOTO – Assembleia Geral Ordinária às 15:20 horas

Assinale a opção que desejar: 1 – Eleger os membros do Conselho Fiscal para o próximo mandato anual que vigorará até a posse dos eleitos

na Assembleia Geral Ordinária de 2014: Membros indicados pela acionista Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI:

Conselheiro efetivo

Luiz Alberto de Castro Falleiros

Favor

Contra

Abstenção

Conselheiro suplente

Ernesto Rubens Gelbcke

Favor

Contra

Abstenção

ANEXO II – E

INFORMAÇÕES DO ANEXO 23 DA INSTRUÇÃO CVM Nº 481/09

1. Informar o nome da companhia

Itaú Unibanco Holding S.A.

2. Informar as matérias para as quais a procuração está sendo solicitada

Matérias indicadas na Convocação constante deste Manual.

3. Identificar as pessoas naturais ou jurídicas que promoveram, organizaram ou custearam o pedido de

procuração, ainda que parcialmente, informando:

a. Nome e endereço

Itaú Unibanco Holding S.A., com endereço na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, na Cidade

de São Paulo, Estado de São Paulo, CEP 04344-902.

b. Desde quando é acionista da companhia

Não aplicável.

c. Número e percentual de ações de cada espécie e classe de sua titularidade

Não aplicável.

d. Número de ações tomadas em empréstimo

Não aplicável.

e. Exposição total em derivativos referenciados em ações da companhia

Não aplicável.

f. Relações de natureza societária, empresarial ou familiar existentes ou mantidas nos últimos 3 anos com a

companhia ou com partes relacionadas à companhia, conforme definidas pelas regras contábeis que tratam

desse assunto

Não aplicável.

4. Informar se qualquer das pessoas mencionadas no item 3, bem como qualquer de seus controladores,

controladas, sociedades sob controle comum ou coligadas tem interesse especial na aprovação das matérias

para as quais a procuração está sendo solicitada, descrevendo detalhadamente a natureza e extensão do

interesse em questão

A disponibilização de procuradores foi promovida pela Companhia e tem como único objetivo oferecer

um mecanismo adicional para facilitar a participação do acionista na Assembleia.

5. Informar o custo estimado do pedido de procuração

O custo do pedido de procuração é insignificante.

6. Informar se (a) a companhia custeou o pedido de procuração ou (b) se seus autores buscarão ressarcimento

de custos junto à companhia

O pedido de procuração foi integralmente custeado pela Companhia.

7. Informar:

a) O endereço para o qual a procuração deve ser remetida depois de assinada;

Itaú Unibanco – Gerência de Assuntos Corporativos Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, 100, Torre Conceição, Piso Metrô Parque Jabaquara, em São Paulo (SP) - CEP 04344-902

ou para o e-mail [email protected].

De modo a facilitar os trabalhos nas Assembleias Gerais, a Companhia sugere que os acionistas representados por procuradores enviem, com antecedência mínima de 48 horas, cópia da procuração e dos demais documentos elencados no Edital de Convocação por correio ou portador para os endereços indicados.

b) Instruções para a outorga da procuração eletrônica;

O acionista poderá outorgar procuração eletrônica através da plataforma “www.assembleianaweb.com.br”, conforme descrito abaixo. Para efetuar o cadastro, os acionistas poderão acessar a página “www.itauunibanco.com.br/ri” ou “www.assembleianaweb.com.br”, onde deverão preencher o formulário cadastral, acessando-o pelo seguinte caminho: cadastro; acionista; e cadastrar novo acionista. Ao final do preenchimento dos dados solicitados no formulário cadastral, o acionista receberá no e-mail indicado no cadastro, o login e a senha para acessar o ambiente digital das Assembleias Gerais da Companhia. O acionista, em posse dos referidos dados, deverá acessar novamente a referida plataforma eletrônica - “Agenda de Assembleias”, sendo que o acionista será conduzido para o ambiente de instrução de voto das Assembleias Gerais da Companhia. Os passos descritos a seguir deverão ser seguidos pelos acionistas: Para Acionista Brasileiro:

1) O acionista deverá possuir certificado digital válido ou e-CPF (se pessoa física) / e-CNPJ (se pessoa jurídica). Caso já possua alguma destas certificações, o acionista passará a seguir o disposto no item 2 abaixo. Caso contrário, poderá obter o certificado digital acessando o link disponível no ambiente de

instrução de voto, mediante os seguintes passos: a) deverá preencher o formulário de solicitação de certificado digital, após o envio deste formulário, o acionista receberá por e-mail o número de protocolo, bem como o Termo de Titularidade e

Responsabilidade do Certificado Digital, o qual deverá ser impresso em 2 (duas) vias e assinado, com o posterior reconhecimento de firma; b) as duas vias do Termo de Titularidade e Responsabilidade do Certificado Digital deverão ser encaminhadas para AUTORIDADE DE REGISTRO COMPROVA no seguinte endereço: Rua Gomes de

Carvalho, 1306, conjunto 11, Vila Olímpia, São Paulo/SP, CEP 04547-005, acompanhadas dos seguintes documentos comprobatórios:

Pessoa física - cópia autenticada do: i) RG/RNE; ii) CPF; e iii) comprovante de residência, este último emitido pelo menos há 3 (três) meses, que deverá ser de titularidade do acionista; ou

Pessoa jurídica - cópia autenticada do: i) estatuto/contrato social vigente devidamente arquivado na Junta Comercial ou cartório competente e, ainda, o cartão de CNPJ; e ii) ato de eleição ou procuração do acionista outorgando poderes ao representante legal pessoa física, neste caso também deverão ser encaminhadas as cópias autenticadas do RG/RNE e CPF; c) após análise dos documentos enviados, o acionista receberá em seu e-mail as instruções para

instalar seu certificado digital. 2) O acionista deverá reler as matérias a serem deliberadas nas Assembleias Gerais da Companhia antes de instruir seu voto, conforme o próximo e último passo; e 3) Neste momento o acionista, já tendo obtido seu certificado digital, estará habilitado a instruir seu voto através da procuração eletrônica. Ao confirmar sua instrução de voto em relação a cada uma das matérias das Assembleias Gerais da Companhia, a procuração outorgada será assinada digitalmente e uma cópia será enviada ao e-mail do acionista.

Para Acionista Estrangeiro:

1) O Representante Legal do acionista deverá possuir certificado digital válido ou e-CPF (se pessoa física) / e-CNPJ (se pessoa jurídica). Caso já possua alguma destas certificações, o Representante Legal do acionista passará a seguir o disposto no item 2 acima. Caso contrário, poderá obter o

certificado digital acessando o link disponível no ambiente de instrução de voto, mediante os seguintes passos: a) deverá preencher o formulário de solicitação de certificado digital, após o Representante Legal do acionista receberá por e-mail o número de protocolo, bem como o Termo de Titularidade e Responsabilidade do Certificado Digital, o qual deverá ser impresso em 2 (duas) vias e assinado, com o posterior reconhecimento de firma; b) as duas vias do Termo de Titularidade e Responsabilidade do Certificado Digital deverão ser encaminhadas para AUTORIDADE DE REGISTRO COMPROVA no seguinte endereço: Rua Gomes de

Carvalho, 1306, conjunto 11, Vila Olímpia, São Paulo/SP, CEP 04547-005, acompanhadas dos seguintes documentos comprobatórios:

Representante Legal pessoa física – procuração do Acionista Estrangeiro outorgada para o representante legal pessoa física, devidamente notarizada, consularizada pelo Consulado Brasileiro, com tradução juramentada e registro no cartório competente, com cópia autenticada do: i) RG/RNE; e ii) CPF; ou

Representante Legal pessoa jurídica - procuração do Acionista Estrangeiro outorgada para o representante legal pessoa jurídica, devidamente notarizada, consularizada pelo Consulado Brasileiro, com tradução juramentada e registro no cartório competente, com cópia autenticada do: i) estatuto/contrato social vigente, devidamente arquivado na Junta Comercial ou cartório competente e cartão de CNPJ; e ii) ato de eleição do representante legal pessoa física, neste caso, também deverão ser encaminhados o RG/RNE e CPF. Os demais passos são idênticos aos aplicados aos Acionistas Brasileiros, conforme descrito nos itens 2 e 3 acima. Os acionistas poderão exercer esta faculdade de outorga de procuração eletrônica até 48 horas antes das Assembleias Gerais da Companhia.

ANEXO III

ANEXO 13 DA INSTRUÇÃO CVM 481/09 - PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO PLANO PARA OUTORGA DE OPÇÕES DE AÇÕES

A Companhia foi uma das primeiras companhias brasileiras a outorgar opções de aquisição de ações a seus executivos, prática que vem sendo adotada desde 1995. O atual Plano para Outorga de Opções de Ações da Companhia (“Plano”) abrange todo o Conglomerado Itaú Unibanco, incluindo suas controladas, e é frequentemente revisitado, a fim de melhor adequá-lo às inovações legais e à realidade da Companhia. Tendo isso em mente, a administração propõe algumas alterações ao Plano, de modo a atualizá-lo, na assembleia geral extraordinária que deverá ocorrer em 19.4.2013.

1. Fornecer cópia do plano proposto

Redação Vigente Redação Proposta

1. OBJETIVO E DIRETRIZES DO PLANO O Itaú Unibanco Holding S.A. ("ITAÚ UNIBANCO") institui Plano para Outorga de Opções de Ações ("PLANO") com o objetivo de integrar diretores e membros do Conselho de Administração do ITAÚ UNIBANCO e das empresas por ele controladas ("ADMINISTRADORES" ou "ADMINISTRADOR", conforme o caso) e funcionários altamente qualificados ou com elevado potencial ou performance ("FUNCIONÁRIOS" ou "FUNCIONÁRIO", conforme o caso) no processo de desenvolvimento do ITAÚ UNIBANCO a médio e longo prazo, facultando-lhes participar da valorização que seu trabalho e dedicação trouxerem para as ações representativas do capital do ITAÚ UNIBANCO.

Inalterado.

1.1. As opções conferirão aos seus titulares o direito de, observadas as condições estabelecidas no PLANO, subscrever ações preferenciais do capital autorizado do ITAÚ UNIBANCO.

Inalterado.

1.2. A critério do ITAÚ UNIBANCO, o exercício das opções poderá ser correspondido por venda de ações mantidas em tesouraria para recolocação, aplicando-se para todos os efeitos a mesma disciplina prevista no PLANO.

Inalterado.

1.3. Cada opção dará direito à subscrição de uma ação.

Inalterado.

1.4. As regras e procedimentos operacionais relativos ao PLANO serão determinados por comitê a ser designado pelo Conselho de Administração do ITAÚ UNIBANCO para os fins do presente PLANO ("COMITÊ").

1.4. As regras e procedimentos operacionais relativos ao PLANO serão determinados pelo Comitê de Pessoas, subordinado ao Conselho de Administração do ITAÚ UNIBANCO para os fins do presente PLANO ("COMITÊ").

2. BENEFICIÁRIOS DAS OPÇÕES Competirá ao COMITÊ designar periodicamente os ADMINISTRADORES e/ou FUNCIONÁRIOS do ITAÚ UNIBANCO aos quais serão outorgadas as opções, nas quantidades que especificar.

Inalterado.

2.1. Poderão ainda as opções ser atribuídas a pessoas altamente qualificadas no ato de sua contratação para o ITAÚ UNIBANCO ou empresas controladas.

Inalterado.

2.2. As opções serão pessoais, impenhoráveis e intransferíveis, salvo por sucessão causa mortis.

Inalterado.

2.3. O Presidente do COMITÊ dará ciência ao Conselho de Administração da decisão de outorga de opções. O Conselho de Administração poderá reformar essa decisão na primeira reunião subsequente desse Colegiado. Não o fazendo, entender-se-á que as opções outorgadas foram confirmadas.

Inalterado.

3. CONDIÇÃO E LIMITE ANUAL PARA A OUTORGA DE OPÇÕES 3.1. Só haverá outorga de opções com relação aos exercícios em que hajam sido apurados lucros suficientes para permitir a distribuição do dividendo obrigatório aos acionistas.

Inalterado.

3.2. A quantidade total de opções a serem outorgadas em cada exercício não ultrapassará o limite de 0,5% (meio por cento) da totalidade das ações do ITAÚ UNIBANCO que os acionistas majoritários e minoritários possuírem na data do balanço de encerramento do mesmo exercício.

Inalterado.

3.2.1. Na hipótese de, num determinado exercício, a quantidade de opções outorgadas ter ficado abaixo do limite de 0,5% da totalidade das ações, a diferença poderá ser acrescida na outorga de opções em qualquer um dos 7 (sete) exercícios subsequentes.

Inalterado.

3.2.2. Para os fins previstos no item 2.1, as opções outorgadas por conta da sobra de um dado exercício poderão ser emitidas com as condições de qualquer das séries do exercício da sobra ou de qualquer exercício subsequente, obedecido o prazo referido em 3.2.1.

Inalterado.

4. QUANTIFICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DAS OPÇÕES 4.1. O COMITÊ estabelecerá a quantidade total de opções a serem outorgadas com relação a cada exercício, podendo segmentar em séries o lote total e estabelecer as características de cada série, especialmente o preço de exercício (item 6), o prazo de vigência (item 7) e o período de carência (item 8).

Inalterado.

4.2. Fica a critério do COMITÊ estabelecer regras complementares às regras dispostas no PLANO.

Inalterado.

5. RATEIO DAS OPÇÕES ENTRE OS ADMINISTRADORES E FUNCIONÁRIOS 5.1. O COMITÊ selecionará os ADMINISTRADORES e FUNCIONÁRIOS aos quais as opções serão outorgadas e fixará a quantidade de cada série que caberá a cada um, ponderando, a seu exclusivo critério, a performance dos elegíveis no exercício correspondente, a remuneração já auferida nesse exercício e avaliações outras que entender aplicáveis.

Inalterado.

6. PREÇO DE EXERCÍCIO 6.1 O preço de exercício, a ser pago ao ITAÚ UNIBANCO, será fixado pelo COMITÊ na outorga da opção e poderá ser determinado com base em um dos seguintes parâmetros:

Inalterado.

(a) Opções simples: para a fixação do preço de exercício das opções em geral, o COMITÊ considerará a média dos preços das ações preferenciais do ITAÚ UNIBANCO nos pregões da BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, nos três últimos meses do ano antecedente ao da outorga, facultado, ainda, ajuste de até 20%, para mais ou para menos. Os preços estabelecidos desta forma serão reajustados até o último dia útil do mês anterior ao do exercício da opção pelo IGP-M ou, na sua falta, pelo índice que o COMITÊ designar, devendo ser pagos em prazo igual ao vigente para liquidação de operações na BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros ("BM&FBOVESPA");

(a) Opções simples: para a fixação do preço de exercício das opções em geral, o COMITÊ considerará a média dos preços das ações preferenciais do ITAÚ UNIBANCO nos pregões da BM&F BOVESPA S/A - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros ("BM&FBOVESPA"), nos três últimos meses do ano antecedente ao da outorga, facultado, ainda, ajuste de até 20%, para mais ou para menos. Os preços estabelecidos desta forma serão reajustados até o último dia útil do mês anterior ao do exercício da opção pelo IGP-M ou, na sua falta, pelo índice que o COMITÊ designar, devendo ser pagos em prazo igual ao vigente para liquidação de operações na BM&FBOVESPA;

(b) Opções de sócios: o preço de exercício de tais opções deverá ser o cumprimento de obrigação de fazer, consubstanciada na obrigação de o ADMINISTRADOR ou FUNCIONÁRIO investir, em ações do ITAÚ UNIBANCO ou instrumento baseado em tais ações, parte ou a integralidade da participação líquida nos lucros e resultados que tiver recebido relativamente ao ano anterior, e manter a propriedade de tais ações inalterada e sem qualquer tipo de ônus desde a data da outorga da opção até o seu exercício. O COMITÊ poderá determinar obrigações adicionais para compor o preço de exercício das opções de sócios.

(b) Opções de sócios: o preço de exercício de tais opções corresponde à obrigação de o ADMINISTRADOR ou FUNCIONÁRIO investir, em ações do ITAÚ UNIBANCO ou instrumento baseado em tais ações, parte ou a integralidade da participação líquida nos lucros e resultados que tiver recebido relativamente ao ano anterior, e manter a propriedade de tais ações inalterada e sem qualquer tipo de ônus desde a data da outorga da opção até o seu exercício. O COMITÊ poderá determinar obrigações adicionais para compor o preço de exercício das opções de sócios.

6.2. As ações mencionadas acima (item 6.1, b) poderão ser adquiridas da tesouraria do ITAÚ UNIBANCO, sendo que o ITAÚ UNIBANCO poderá optar por entregar as ações na forma de ADRs (American Depositary Receips, que representam, cada um, uma ação preferencial do ITAÚ UNIBANCO negociada na Bolsa de Nova Iorque). O COMITÊ fixará o preço de aquisição de tais ações, o qual deverá ser equivalente à média da cotação das ações do ITAÚ UNIBANCO na BM&FBOVESPA nos 30 dias que antecederem à fixação de referido preço.

6.2. As ações mencionadas acima (item 6.1, b) poderão ser adquiridas da tesouraria do ITAÚ UNIBANCO ou ainda, poderá ser adotado outro mecanismo que propicie efeitos equivalentes à aquisição de ações e da contrapartida em opções, conforme decisão do COMITÊ. Caso haja aquisição, ela também poderá ocorrer na forma de ADRs (American Depositary Receipts, que representam, cada um, uma ação preferencial do ITAÚ UNIBANCO negociada na Bolsa de Nova Iorque). O COMITÊ fixará o preço de aquisição de tais ações, o qual deverá ser equivalente à média da cotação das ações do ITAÚ UNIBANCO na BM&FBOVESPA nos 30 dias que antecederem à fixação de referido preço.

6.3. As ações adquiridas farão jus a dividendos e demais proventos como se houvessem sido compradas, na mesma data, na BM&FBOVESPA ou na Bolsa de Nova Iorque.

Inalterado.

7. PRAZO DE VIGÊNCIA DAS OPÇÕES As opções terão vigência pelo prazo que o COMITÊ fixar ao outorgá-las, ficando automaticamente extintas no término desse prazo.

Inalterado.

7.1. A vigência de cada série terá início na data da respectiva emissão e terminará no final de um período que poderá variar entre o mínimo de 5 anos e o máximo de 10 anos, contados da data da outorga da emissão.

Inalterado.

7.2. Terão sua vigência extinta, de pleno direito, as opções cujos titulares se desligarem ou forem desligados do ITAÚ UNIBANCO e/ou de empresas controladas. As opções de ADMINISTRADORES se extinguirão na data em que deixarem o exercício do cargo, seja por renúncia, seja por iniciativa do órgão que os elegeu. Em se tratando de FUNCIONÁRIO, a extinção ocorrerá na data em que se rescindir o contrato de trabalho. O COMITÊ poderá, a seu exclusivo critério, estabelecer outras hipóteses de extinção das opções, incluindo eventos relativos à performance futura do ADMINISTRADOR e/ou FUNCIONÁRIO.

Inalterado.

7.3. Não ocorrerá a extinção prevista no item 7.2 se o desligamento de ADMINISTRADOR se der em razão de não reeleição em virtude de ele ter atingido o limite de idade para o exercício do cargo ou o desligamento de FUNCIONÁRIO se der após completados 55 anos de idade.

Excluído.

7.3.1. Não ocorrerá a extinção prevista no item 7.2 se o desligamento ocorrer simultaneamente à eleição do FUNCIONÁRIO para o cargo de ADMINISTRADOR do ITAÚ UNIBANCO ou de suas controladas, ou se o ADMINISTRADOR passar a ocupar outro cargo estatutário no ITAÚ UNIBANCO ou em suas controladas.

Renumerado para 7.3.

7.4. O COMITÊ poderá, em situações excepcionais e observados os critérios estabelecidos em regimento interno, determinar a não extinção das opções nas hipóteses previstas no item 7.2.

Inalterado.

7.5. Falecendo o titular das opções, antes do desligamento, os sucessores poderão exercê-las até o final do prazo de vigência (item 7.1), ou até o final do prazo de 3 (três) anos contado a partir da data do óbito, prevalecendo o prazo que primeiro expirar.

7.5. Falecendo o titular das opções, os sucessores poderão exercê-las até o final do prazo de vigência (item 7.1).

7.5.1. Se o falecimento se der após o desligamento, sendo que o titular desligado tinha mantido o direito ao exercício das opções, os sucessores poderão exercer as opções durante o prazo de vigência que restava para o titular.

Excluído.

8. EXERCÍCIO DAS OPÇÕES 8.1. As opções, sem prejuízo do prazo de vigência (item 7), só poderão ser exercidas após o período de carência e

8. EXERCÍCIO DAS OPÇÕES 8.1. As opções, sem prejuízo do prazo de vigência (item 7), só poderão ser exercidas após o período

fora dos períodos de suspensão estabelecidos pelo COMITÊ.

de carência e fora dos períodos de suspensão estabelecidos pelo COMITÊ (item 8.4).

8.2. O período de carência de cada série será fixado pelo COMITÊ na emissão, podendo sua duração variar entre os prazos de 1 e 7 anos, contados da data da emissão.

Inalterado.

8.3. O período de carência também se extinguirá se ocorrer o falecimento do titular das opções.

8.3. O período de carência se extinguirá se ocorrer o falecimento do titular das opções.

8.4. O COMITÊ poderá suspender o exercício das opções, em circunstâncias justificáveis, tais como grandes oscilações de mercado ou restrições legais e regulamentares.

Inalterado.

8.5. O titular de mais de uma série de opções exercitáveis poderá exercer todas ou somente algumas, total ou parcialmente.

Inalterado.

9. AJUSTES QUANTITATIVOS DAS OPÇÕES Para preservar a finalidade do PLANO (item 1), as quantidades de opções outorgadas e ainda não exercidas, ou seu preço de exercício, poderão ser ajustados para mais ou para menos quando o patamar das cotações das ações do ITAÚ UNIBANCO nas Bolsas de Valores se alterar de forma significativa, em razão de decisões do Conselho de Administração ou da Assembleia Geral do ITAÚ UNIBANCO sobre (a) desdobramento, grupamento ou bonificação de ações; (b) emissão de quantidade elevada de ações para aumento de capital; (c) distribuição de dividendos, juros remuneratórios do capital e/ou bonificações em dinheiro, em montantes excepcionais; (d) fusão, incorporação, cisão ou aquisição do controle de instituições de grande porte; (e) outros procedimentos de semelhante natureza e relevância.

9. AJUSTES QUANTITATIVOS DAS OPÇÕES Para preservar a finalidade do PLANO (item 1), as quantidades de opções outorgadas e ainda não exercidas, ou seu preço de exercício, poderão ser ajustados para mais ou para menos quando o patamar das cotações das ações do ITAÚ UNIBANCO na BM&FBOVESPA se alterar de forma significativa, em razão de decisões do Conselho de Administração ou da assembleia geral do ITAÚ UNIBANCO sobre (a) desdobramento, grupamento ou bonificação de ações; (b) emissão de quantidade elevada de ações para aumento de capital; (c) distribuição de dividendos, juros remuneratórios do capital e/ou bonificações em dinheiro, em montantes excepcionais; (d) fusão, incorporação, cisão ou aquisição do controle de instituições de grande porte; (e) outros procedimentos de semelhante natureza e relevância.

9.1. O COMITÊ deliberará sobre os ajustes e os implementará após homologação do Conselho de Administração.

Inalterado.

10. DISPONIBILIDADE DAS AÇÕES 10.1. A disponibilidade das ações que o ADMINISTRADOR ou FUNCIONÁRIO houver subscrito mediante o exercício da opção poderá estar sujeita a restrições adicionais, conforme venha a ser deliberado pelo COMITÊ.

Inalterado.

10.2. A restrição em relação à disponibilidade das ações obtidas mediante o exercício da opção será averbada na forma e para os fins previstos no Artigo 40 da Lei nº 6.404, de 15.12.76.

Inalterado.

11. CASOS OMISSOS Competirá ao COMITÊ decidir os casos omissos no PLANO, ad referendum do Conselho de Administração.

Inalterado.

2. Informar as principais características do plano proposto, identificando:

Esclarecemos que as alterações ao Plano ora propostas não representam, em si, impactos com relação aos subitens “a” ao “h“ abaixo.

a. Potenciais beneficiários

De acordo com o disposto no Plano, a Companhia pode outorgar opções de ações a seus diretores e membros do Conselho de Administração e a administradores de empresas controladas (“Administradores”) ou a seus funcionários categorizados e de empresas controladas (“Funcionários”) (Administradores e Funcionários, em conjunto, denominados “Beneficiários”).

b. Número máximo de opções a serem outorgadas

Caberá ao Comitê de Pessoas estabelecer a quantidade total de opções a serem outorgadas com relação a cada exercício, podendo segmentar o lote total em séries, estabelecendo características específicas para cada série. Contudo, a soma das ações a serem utilizadas para remuneração, nos termos da Resolução sobre Remuneração, e das opções a serem outorgadas em cada exercício não ultrapassará o limite de 0,5% (meio por cento) da totalidade das ações da Companhia que os acionistas majoritários e minoritários possuírem na data do balanço de encerramento do mesmo exercício,

sendo que, na hipótese de, em um determinado exercício, a quantidade de ações entregues e de opções outorgadas ter ficado abaixo do limite de 0,5% (meio por cento) da totalidade das ações, a diferença poderá ser acrescida para fins de remuneração ou para fins de outorga de opções em qualquer um dos 7 (sete) exercícios subsequentes.

c. Número máximo de ações abrangidas pelo plano

A soma das ações a serem utilizadas para fins de remuneração, nos termos da Resolução sobre Remuneração e das opções a serem outorgadas está sujeita a limites estabelecidos pelo Plano (ver subitem “b” desse item).

d. Condições de aquisição

As ações são adquiridas em decorrência do exercício de uma opção em função do Plano, dentro do prazo de exercício, desde que decorrido o prazo de carência (ver subitem “f” abaixo), mediante o pagamento do preço de exercício (ver subitem “e” abaixo). Ademais, as opções poderão ser extintas em determinadas situações, tais como o término do vínculo (estatutário ou contratual) entre o Beneficiário e o Conglomerado Itaú Unibanco e suas controladas antes do prazo de carência.

e. Critérios pormenorizados para fixação do preço de exercício

O preço de exercício será fixado pelo Comitê de Pessoas na outorga da opção e poderá ser determinado com base em um dos seguintes parâmetros: No caso de opções simples: a fixação do preço de exercício das opções, considerará a média dos preços das ações preferenciais da Companhia nos pregões da BM&FBOVESPA, nos 3 (três) últimos meses do ano antecedente ao da outorga, facultado, ainda, ajuste de até 20% (vinte por cento), para mais ou para menos. Os preços estabelecidos desta forma serão reajustados até o último dia útil do mês anterior ao do exercício da opção pelo IGP-M ou, na sua falta, pelo índice que o Comitê de Pessoas designar, devendo ser pagos em prazo igual ao vigente para liquidação de operações na BM&FBOVESPA. No caso de opções de sócios: para os Beneficiários que tiverem, a critério do Comitê e mediante a utilização das ferramentas de avaliação de performance e liderança, desempenho e potencial de destaque, o Comitê poderá oferecer opções cujo preço de exercício seja pago por meio do cumprimento da obrigação de investir em ações da Companhia, parte ou a integralidade da participação líquida nos lucros que tiver recebido relativamente ao ano anterior e manter a propriedade de tais ações inalterada e sem qualquer tipo de ônus desde a data da outorga da opção até o seu exercício. As ações compradas pelos Beneficiários para cumprimento da obrigação de investir poderão ser adquiridas na tesouraria da Companhia ou ainda, poderá ser adotado outro mecanismo que propicie efeitos equivalentes à aquisição de ações e da contrapartida em opções, conforme decisão do Comitê de Pessoas. Caso haja aquisição, ela também poderá ocorrer na forma de ADRs (American Depositary Receipts, representantes de uma ação preferencial da Companhia negociada na Bolsa de Nova Iorque). Para entrega dessas ações, o Comitê de Pessoas deverá fixar o preço de aquisição, o qual deverá ser equivalente à média da cotação das ações da Companhia na BM&FBOVESPA nos 30 (trinta) dias que antecederem à fixação do referido preço.

f. Critérios para fixação do prazo de exercício

As opções somente poderão ser exercidas após o período de carência e fora dos períodos de restrição estabelecidos pelo Comitê de Pessoas. O período de carência de cada série será fixado pelo Comitê na emissão, e sua duração pode variar entre os prazos de 1 (um) ano e 7 (sete) anos, contados a partir da data de emissão.

g. Forma de liquidação de opções

Há 2 (duas) formas de liquidação do preço de exercício das opções: No caso de opções simples: ao exercer a opção, o Beneficiário deve pagar o preço de exercício a Companhia, em dinheiro, obedecidas as regras e condições estabelecidas pelo Comitê de Pessoas. No caso de opções de sócios: confirmação do cumprimento da obrigação de investir destacada no subitem “c” do item 3 abaixo.

h. Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano

O Comitê de Pessoas poderá suspender o exercício das opções em circunstâncias justificáveis, como ordenamento dos trabalhos de subscrição, grandes oscilações de mercado ou restrições legais e regulamentares. Ademais, o Plano somente poderá ser alterado ou extinto mediante proposta do Comitê de Pessoas ao Conselho de Administração, e posterior aprovação em Assembleia Geral Extraordinária.

3. Justificar o plano proposto, explicando:

Esclarecemos que as alterações ao Plano ora propostas não representam, em si, impactos com relação aos subitens “a” ao “d“ abaixo.

a. Os principais objetivos do plano

O Plano tem por objetivo primordial alinhar os interesses dos administradores aos dos acionistas da Companhia, na medida em que se compartilham dos mesmos riscos e ganhos proporcionados pela valorização de suas ações.

b. A forma como o plano contribui para esses objetivos

Os Beneficiários recebem outorga de opções de compra de ações, para se sentirem estimulados a contribuir para que a Companhia tenha um bom desempenho acionário, já que participam ativamente dos frutos resultantes dessa valorização. Com isso, a instituição alcança o objetivo disposto no item “b” desse item, vinculando seus Administradores e Funcionários chave às

estratégias de longo prazo da organização. Os Beneficiários, por sua vez, participam da valorização das ações representativas do capital da Companhia.

c. Como o plano se insere na política de remuneração da companhia

O Plano está em conformidade com os princípios buscados pela Companhia, tendo em vista que (i) os Beneficiários recebem opções de compra de ações, vinculando-o aos projetos e resultados da Companhia a longo prazo; (ii) trata-se de um instrumento de incentivo ao desenvolvimento e comprometimento individual; e (iii) permite a retenção dos Beneficiários pois o benefício advindo do exercício das opções concretiza-se no longo prazo.

d. Como o plano alinha os interesses dos beneficiários e da companhia a curto, médio e longo prazo

O Plano está alinhado aos interesses da Companhia e de seus Beneficiários, uma vez que, ao possibilitar que os Beneficiários se tornem acionistas da Companhia, nos termos e condições dispostos no Plano, os Beneficiários sejam estimulados para atuar com a perspectiva de “donos” do negócio, alinhando-os portanto com os interesses dos acionistas. Além disso, o Plano incentiva a permanência de executivos e empregados de alto nível na Companhia.

4. Estimar as despesas da companhia decorrentes do plano, conforme as regras contábeis que tratam desse assunto

As alterações ao Plano ora propostas não representam, em si, impactos para os custos arcados pela Companhia com relação ao Plano.

ANEXO IV

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES UNIBANCO – PERFORMANCE

Versão atual Alterações propostas

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES UNIBANCO

– PERFORMANCE

PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES UNIBANCO

– PERFORMANCE

4.9.2. Não ocorrerá a extinção das Opções outorgadas aos EXECUTIVOS cujo desligamento ocorrer em função de sua aposentadoria, hipótese em que serão mantidos os PRAZOS DE EXERCÍCIO, PRAZO DE VENCIMENTO e demais condições aplicáveis às suas Opções ainda não exercidas, com exceção das restrições referidas nos itens 4.7.1. e 4.7.2.

Excluído.

4.9.3. Caso ocorra o falecimento, aposentadoria por invalidez ou outra forma, a critério do COMITÊ, de afastamento involuntário do EXECUTIVO, ele, seus herdeiros e sucessores poderão exercer as Opções cujo PRAZO DE EXERCÍCIO já tiver decorrido e cujo PRAZO DE VENCIMENTO ainda não tenha se verificado, não se aplicando, nesta hipótese, as restrições contidas nos itens 4.7.1. e 4.7.2.

4.9.2. Caso ocorra o falecimento, aposentadoria por invalidez ou outra forma, a critério do COMITÊ, de afastamento involuntário do EXECUTIVO, ele, seus herdeiros e sucessores poderão exercer imediatamente as Opções cujo PRAZO DE VENCIMENTO ainda não tenha se verificado, não se aplicando, nesta hipótese, as restrições contidas nos itens 4.7.1. e 4.7.2.

4.9.4. O COMITÊ poderá, a seu exclusivo critério, determinar a não extinção das Opções outorgadas aos EXECUTIVOS que se encontrarem nas situações descrita no item 4.9.1 acima, bem como determinar a antecipação de seus respectivos PRAZOS DE EXERCÍCIO.

4.9.3.

4.9.5. A extinção das Opções, sejam OPÇÕES SIMPLES, sejam OPÇÕES BONIFICADAS, por qualquer das razões previstas neste Regulamento não enseja o pagamento de qualquer tipo de indenização ao EXECUTIVO.

4.9.4.

ANEXO V

PLANO DE OUTORGA DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES DA REDECARD S.A.

O presente Plano de Opção de Compra de Ações da Redecard S.A. (“Companhia”), aprovado pela Assembleia Geral

Extraordinária de 21/12/2007, e alterado pelas Assembleias Gerais Extraordinárias de 23/10/2008 e pelas Assembleias Gerais

Ordinárias e Extraordinárias de 15/4/2010 e 20/4/2011 (“Plano”), estabelece as condições gerais de outorga de opções de

compra de ações de emissão da Companhia, nos termos do art. 168, § 3º, da Lei nº 6.404/76.

1. Objetivos do Plano

1.1. O Plano tem por objetivo permitir que os Diretores e membros do Conselho de Administração

(“ADMINISTRADORES” ou “ADMINISTRADOR”, conforme o caso) e funcionários (“FUNCIONÁRIOS” ou

“FUNCIONÁRIO”, conforme o caso) da Companhia ou de suas sociedades controladas, adquiram ações da

Companhia, com vistas a: (a) estimular a expansão, o êxito e a consecução dos objetivos sociais da Companhia; (b)

alinhar seus interesses aos dos acionistas da Companhia; e (c) estimular a permanência de ADMINISTRADORES e

FUNCIONÁRIOS na Companhia.

2. Beneficiários Elegíveis

2.1. 2.1. Poderão ser eleitos como beneficiários de outorgas de opção de compra de ações nos termos do Plano os

ADMINISTRADORES e FUNCIONÁRIOS, da Companhia ou de suas sociedades controladas (“Beneficiários”).

3. Administração do Plano

3.1. 3.1. O Plano será administrado pelo Conselho de Administração da Companhia e pelo Comitê de Remuneração e

de Opções (“Comitê”), observadas as competências previstas nas Cláusulas 3.2 e 3.3 abaixo.

3.2. 3.2. Ao Conselho de Administração compete:

(a) aprovar a indicação dos Beneficiários do Plano e as condições da outorga estabelecidas pelo Comitê e

autorizar a outorga de opções de compra de ações; e

(b) a emissão de novas ações da Companhia dentro do limite do capital autorizado, para satisfazer o exercício de

opções de compra de ações outorgadas nos termos do Plano.

3.3. O Comitê terá amplos poderes para tomar todas as medidas necessárias e adequadas para a administração do

Plano, obedecidas as condições gerais do Plano, incluindo:

(a) indicar os Beneficiários do Plano, que será submetida à aprovação do Conselho de Administração;

(b) propor a quantidade de opções a serem outorgadas em cada exercício, o preço de exercício, os prazos de

vigência e de exercício e as demais condições aplicáveis às opções a serem outorgadas;

(c) criar e aplicar as normas gerais relativas à outorga de opções nos termos do Plano e a solucionar as dúvidas

de interpretação do Plano;

(d) definir as metas relacionadas ao desempenho dos Beneficiários, de forma a estabelecer critérios objetivos para

sua eleição;

(e) modificar as condições das opções outorgadas, quando necessário para adequar as opções aos termos de lei,

norma ou regulamento superveniente; e

(f) enviar, ao Conselho de Administração, proposta de emissão de novas ações da Companhia dentro do limite do

capital autorizado, para satisfazer o exercício de opções de compra de ações outorgadas pelo Conselho de

Administração nos termos do Plano.

3.4. As deliberações do Conselho de Administração da Companhia ou do Comitê têm força vinculante para a

Companhia relativamente a todas as matérias relacionadas com o Plano.

4. Outorga de Opções

4.1. O Comitê elegerá os Beneficiários em favor dos quais serão outorgadas opções de compra de ações, denominadas

Opções 1 (“OPÇÕES 1”) e Opções 2 (“OPÇÕES 2”), nos termos do Plano, definirá o número de ações que poderão

ser adquiridas com o exercício de cada opção, o preço de exercício de cada opção e as condições de seu

pagamento, os prazos e condições de exercício de cada opção e quaisquer outras condições relativas a tais

opções.

4.2. O Coordenador do Comitê submeterá à aprovação do Conselho de Administração a proposta de outorga de opções.

O Conselho de Administração poderá reformar essa proposta na primeira reunião subsequente à data em que

tomou ciência. Não o fazendo, entender-se-á que a outorga das opções foi confirmada.

4.3. A outorga de opções de compra de ações nos termos do Plano é formalizada mediante a celebração de contratos

de outorga de opção entre a Companhia e os Beneficiários, os quais deverão especificar, sem prejuízo de outras

condições determinadas pelo Conselho de Administração ou pelo Comitê: (a) a quantidade de ações objeto da

outorga; (b) as condições para aquisição do direito ao exercício da opção; (c) o prazo final para exercício da opção

de compra de ações; e (d) o preço de exercício e condições de pagamento (“Contrato de Opção”).

4.4. O Comitê poderá impor termos e/ou condições precedentes para o exercício da opção, e impor restrições à

transferência das ações adquiridas com o exercício das opções.

4.5. Sem prejuízo do disposto na Cláusula 8.2 do Plano e de qualquer disposição em contrário prevista no Plano ou em

Contrato de Opção, as opções outorgadas nos termos do Plano extinguir-se-ão automaticamente, cessando todos

os seus efeitos de pleno direito, nos seguintes casos:

(a) mediante o seu exercício integral;

(b) o término dos prazos para exercício das opções estabelecidas pelo Comitê;

(c) mediante o distrato do Contrato de Opção; ou

(d) se a Companhia for dissolvida, liquidada ou tiver sua falência decretada.

5. Condições e Limite Anual para a Outorga de Opções

5.1. Só haverá outorga de opções com relação aos exercícios em que tenham sido apurados lucros suficientes para

permitir a distribuição do dividendo obrigatório aos acionistas;

5.2. As opções de compra de ações outorgadas em cada exercício social não ultrapassará o limite de 0,5% (meio por

cento) da totalidade de ações representativas do Capital Social da Companhia.

5.3. Com o propósito de satisfazer o exercício de opções de compra de ações outorgadas nos termos do Plano, a

Companhia poderá, a critério do Conselho de Administração: (a) emitir novas ações dentro do limite do capital

autorizado; ou (b) vender ações mantidas em tesouraria.

5.4. Os acionistas não terão direito de preferência na outorga ou no exercício de opção de compra de ações de acordo

com o Plano, conforme previsto no art. 171, § 3º, da Lei nº 6.404/76.

6. Preço do Exercício das Opções

6.1. O preço de exercício a ser pago à Companhia será fixado pelo Comitê e poderá ser determinado com base em um

dos seguintes parâmetros:

(a) OPÇÕES 1: fixação do preço de exercício das opções outorgadas nos termos do Plano, respeitado o preço

mínimo equivalente ao valor médio do preço das ações da Companhia nos pregões da BM&FBOVESPA S.A.

Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, no período de no mínimo 30 (trinta) e no máximo 90 (noventa) dias

anteriores à data da outorga da opção, a critério do Comitê, facultado, ainda, ajuste do preço em até 20%, para

mais ou para menos

(b) OPÇÕES 2: o preço de exercício de tais opções corresponderá ao cumprimento de obrigação de fazer,

consubstanciada na obrigação de o ADMINISTRADOR ou FUNCIONÁRIO investir, em ações da Companhia

ou em instrumento baseado em tais ações, parte ou a integralidade da participação líquida nos lucros e

resultados que tiver recebido relativamente ao ano anterior, e manter a propriedade de tais ações inalterada e

sem qualquer tipo de ônus desde a data da outorga da opção até o seu exercício. O Comitê poderá determinar

obrigações adicionais para compor o preço de exercício das OPÇÕES 2;

6.2. O preço de exercício será pago pelos Beneficiários nas formas e prazos determinados pelo Comitê.

6.2.1. Enquanto o preço de exercício não for pago integralmente, as ações adquiridas com o exercício da opção nos

termos do Plano não poderão ser alienadas a terceiros, salvo mediante prévia autorização do Comitê,

hipótese em que o produto da venda será destinado prioritariamente para quitação do débito do Beneficiário

para com a Companhia.

7. Outras condições para o Exercício de Opções Outorgadas

7.1. O Comitê poderá, em circunstâncias especiais e plenamente justificáveis e com o fim de atingir os objetivos do

Plano, autorizar a antecipação do prazo de exercício das opções outorgadas, inclusive nos casos da Cláusula 8.2.

7.2. O Comitê poderá determinar a suspensão do direito ao exercício das opções, sempre que verificadas situações que,

nos termos da lei ou regulamentação em vigor, restrinjam ou impeçam a negociação de ações por parte dos

Beneficiários.

7.3. Nenhum Beneficiário terá quaisquer dos direitos e privilégios de acionista da Companhia até que a sua opção seja

devidamente exercida, nos termos do Plano e respectivo Contrato de Opção. Nenhuma ação será transferida ao

titular em decorrência do exercício da opção a não ser que todas as exigências legais e regulamentares tenham

sido integralmente cumpridas.

8. Hipóteses de Desligamento da Companhia e seus Efeitos

8.1. Nas hipóteses de desligamento do Beneficiário por demissão, dispensa com ou sem justa causa, renúncia ou

destituição do cargo de administrador, aposentadoria, invalidez permanente ou falecimento, os direitos a ele

conferidos de acordo com o Plano poderão ser extintos ou modificados, observado o disposto na Cláusula 8.2.

abaixo.

8.2. Se, a qualquer tempo durante a vigência do Plano, o Beneficiário:

(a) desligar-se da Companhia, pedindo demissão do seu emprego ou renunciando ao seu cargo de administrador,

ou for desligado da Companhia por vontade desta, mediante dispensa com ou sem justa causa ou destituição

do cargo de administrador por qualquer motivo: (i) os direitos ainda não exercíveis de acordo com o respectivo

Contrato de Opção, na data do seu desligamento, ou, quando for o caso, na data de concessão do aviso prévio

da rescisão do contrato de trabalho, restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente

de aviso prévio ou indenização; e (ii) os direitos já exercíveis de acordo com o Plano e com o respectivo

Contrato de Opção, na data do seu desligamento, poderão ser exercidos, desde que o Beneficiário o faça no

prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da data de seu desligamento, ou, quando for o caso, na data de

concessão do aviso prévio da rescisão do contrato de trabalho, após o que tais direitos restarão

automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização; (iii) não

obstante o prazo fixado no item (ii) precedente, o direito de exercício da Opção extinguir-se-á automaticamente

após o término dos prazos para exercício das opções fixados pelo Comitê, caso tal vencimento ocorra antes

dos 180 (cento e oitenta) dias;

(b) desligar-se da Companhia por aposentadoria ou invalidez permanente: (i) os direitos ainda não exercíveis de

acordo com o Contrato de Opção, na data do seu desligamento, terão seu prazo de carência antecipado; e (ii)

os direitos já exercíveis de acordo com o disposto no Plano e com o Contrato de Opção, na data do seu

desligamento, inclusive aqueles que tiveram o prazo de carência antecipado nos termos do item (i), poderão

ser exercidos, desde que o Beneficiário o faça no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da data da sua

aposentadoria ou afastamento por invalidez permanente, após o que tais direitos restarão automaticamente

extintos, de pleno direito, independentemente de aviso prévio ou indenização; (iii) não obstante o prazo de 180

(cento e oitenta) dias fixado no item (ii) precedente, o direito de exercício da Opção extinguir-se-á

automaticamente após o término dos prazos para exercício das opções fixados pelo Comitê; ou

(c) desligar-se da Companhia por falecimento: (i) os direitos ainda não exercíveis de acordo com o Contrato de

Opção, na data do seu desligamento, terão seu prazo de carência antecipado, podendo os herdeiros e

sucessores legais do Beneficiário exercer a respectiva opção de compra de ações; e (ii) os direitos exercíveis

de acordo com o Plano e com o Contrato de Opção, na data do seu desligamento, inclusive aqueles que

tiveram o prazo de carência antecipado nos termos do item (i), poderão ser exercidos, desde que os herdeiros

e sucessores legais do Beneficiário o faça no prazo de 180 (cento e oitenta) dias a contar da data do seu

falecimento, após o que tais direitos restarão automaticamente extintos, de pleno direito, independentemente

de aviso prévio ou indenização; (iii) não obstante o prazo de 180 (cento e oitenta) dias fixado no item (ii)

precedente, o direito de exercício da Opção extinguir-se-á automaticamente o término dos prazos para

exercício das opções fixados pelo Comitê.

8.2.1. Aplicar-se-á o disposto na Cláusula 8.2, letra “b”, aos casos de desligamento do beneficiário em decorrência

de ter atingido a idade limite para exercício de cargos de administrador, conforme dispõe o Estatuto Social da

Companhia.

8.2.2. O Comitê poderá, em situações excepcionais e observados os critérios estabelecidos em regimento interno,

determinar a não extinção das opções outorgadas.

9. Prazo de Vigência do Plano

9.1. O Plano vigerá por prazo indeterminado e somente poderá ser modificado mediante proposta do Conselho de

Administração da Companhia, aprovada em Assembleia Geral.

10. Disposições Gerais

10.1. A outorga de opções nos termos do Plano não impedirá a Companhia de se envolver em operações de

reorganização societária, tais como transformação, incorporação, fusão e cisão. O Conselho de Administração da

Companhia e as sociedades envolvidas em tais operações poderão, a seu critério, determinar, sem prejuízo de

outras medidas que decidirem por equidade: (a) a substituição das ações objeto desta opção de aquisição por

ações da sociedade sucessora da Companhia; (b) a antecipação da aquisição do direito ao exercício da opção de

aquisição das ações, de forma a assegurar a inclusão das ações correspondentes na operação em questão; e/ou

(c) o pagamento em dinheiro da quantia a que o Beneficiário faria jus nos termos do Plano.

10.1.1. Na hipótese de haver alteração do controle societário da Companhia, as opções de compra de ações

outorgadas nos termos do Plano permanecerão inalteradas e deverão ser respeitadas pelo(s) novo(s)

controlador(es).

10.2. Caso o número de ações ordinárias existentes na data da aprovação do Plano venham a ser alterados como

resultado de bonificações, desdobramentos, grupamentos ou conversão de ações de uma espécie em outra ou

conversão de outros valores mobiliários emitidos pela Companhia em ações, caberá ao Comitê realizar o ajuste

correspondente no número das ações ordinárias objeto das opções outorgadas e seu respectivo preço de exercício,

para evitar distorções na aplicação do Plano.

10.3. Nenhuma disposição do Plano ou opção outorgada nos termos do Plano conferirá a qualquer Beneficiário o direito

de permanecer como diretor da Companhia, nem interferirá, de qualquer modo, no direito de a Companhia, a

qualquer tempo e sujeito às condições legais e contratuais, rescindir o contrato de trabalho e/ou interromper o

mandato do diretor.

10.4. Cada Beneficiário deverá aderir expressamente aos termos do Plano, mediante declaração escrita, sem qualquer

ressalva.

10.5. Qualquer alteração legal significativa no tocante à regulamentação das sociedades por ações, às companhias

abertas e/ou aos efeitos fiscais de um plano de opções de compra, poderá levar à revisão integral do Plano.

10.6. As opções outorgadas nos termos deste Plano são pessoais e intransferíveis, não podendo o Beneficiário, em

hipótese alguma, ceder, transferir ou de qualquer forma alienar a quaisquer terceiros as opções, nem os direitos e

obrigações a elas inerentes, com exceção do disposto na Cláusula 8.2 (c) acima.

10.7. Os casos omissos serão regulados pelo Comitê. Qualquer opção concedida de acordo com o Plano fica sujeita a

todos os termos e condições aqui estabelecidos, termos e condições estes que prevalecerão em caso de

inconsistência a respeito de disposições de qualquer contrato ou documento mencionado neste documento.

ANEXO VI

ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO CVM Nº 481/09 - PROPOSTA DE DESTINAÇÃO DE LUCROS

Destinação do Lucro Líquido

Propõe-se que o lucro líquido do exercício constante das demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2012de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, no montante de R$ 10.799.538.178,68, seja destinado conforme segue: (a) R$ 539.976.908,93 à Reserva Legal; (b) R$ 5.176.548.569,91 ao pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio, imputados ao valor do dividendo obrigatório, conforme faculdade prevista no Artigo 9º da Lei n.º 9.249/95. e (c) R$ 5.083.012.699,84 às reservas estatutárias, sendo R$ 2.541.506.349,92 à Reserva para Equalização de Dividendos, R$ 1.016.602.539,97 à Reserva para Reforço do Capital de Giro e R$ 1.524.903.809,95 à Reserva para Aumento de Capital de Empresas Participadas.

Informamos que todos os dados apresentados, exceto quando informado de outra forma, referem-se aos dados individuais do Itaú Unibanco Holding S.A, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Efetuamos pagamento mensal de dividendos, com base na posição acionária do último dia útil do mês anterior e com pagamento no primeiro dia útil do mês subsequente, bem como pagamentos complementares (semestrais), para os quais o Conselho de Administração determina a data-base para a posição acionária e a data do pagamento. Em referidos pagamentos semestrais, a administração verifica o lucro existente, determina o montante de dividendos que deveria ser distribuído como obrigatório, calcula o montante mensal que já foi declarado e, ao fim, determina quanto faltaria para que se completasse o pagamento do dividendo mínimo obrigatório. Tal montante é declarado como dividendo “complementar” aos pagos mensalmente. Por deliberação do Conselho de Administração podem ser pagos juros sobre o capital próprio, imputando-se o valor dos juros pagos ou creditados ao valor do dividendo obrigatório, com base no artigo 9º, § 7º, da Lei nº 9.249/95. Para mais informações, veja os itens a seguir, os quais foram elaborados em consonância com os requisitos do Anexo 9-1-II da Instrução CVM nº 481/09. 1. Lucro líquido do exercício

R$ 10.799.538.178,68.

2. Montante global e valor por ação dos dividendos, incluindo dividendos antecipados e juros sobre capital próprio

já declarados

O valor global distribuído a título de dividendos antecipados e juros sobre capital próprio foi de R$ 5.176.548.569,91 (bruto), sendo R$ 4.517.978.057,93 líquido de tributos. Tal montante corresponde ao percentual do lucro líquido indicado no item 3 abaixo e foi pago como antecipação do dividendo mínimo obrigatório. Desse modo, será proposta à assembleia geral a ratificação das declarações e distribuições já realizadas e não serão propostas novas declarações.

Valor líquido por ação: R$ 1,00.

3. Percentual do lucro líquido do exercício distribuído

O valor líquido distribuído a título de dividendos e juros sobre capital próprio corresponde a 42% do lucro líquido do exercício e a 44% do lucro líquido do exercício ajustado pelo valor destinado à reserva legal.

4. Montante global e valor por ação de dividendos distribuídos com base em lucro de exercícios anteriores

Não houve.

5. Valor Bruto a. Valor bruto de dividendo e juros sobre capital próprio, de forma segregada, por ação de cada espécie e classe, deduzidos os dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados

Não será proposta à assembleia geral a declaração de dividendos ou juros sobre capital próprio adicionais aos já declarados.

b. Forma e prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio, deduzidos os dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados

Conforme mencionado no subitem “a” deste item, o dividendo obrigatório relativo ao exercício de 2012 já foi integralmente declarado pelo Conselho de Administração e pago aos acionistas. As datas de pagamento estão no item 6 deste documento. Os acionistas podem receber os valores que lhes são devidos das seguintes formas:

Acionistas detentores de American Depositary Receipts (ADR´s):

O pagamento será realizado diretamente ao banco depositário no exterior (Bank of New York Mellon) que se incumbirá de repassá-lo aos acionistas titulares.

Acionistas titulares de contas correntes no Itaú Unibanco S.A. devidamente cadastradas:

O pagamento será realizado mediante crédito efetuado diretamente nas respectivas contas correntes.

Acionistas titulares de contas correntes em outros bancos que já tiverem indicado banco/agência/conta corrente:

O pagamento será realizado mediante DOC eletrônico ou TED, conforme os respectivos valores.

Acionistas cujas ações estejam depositadas nas custódias fiduciárias da BM&FBOVESPA.

O pagamento será realizado diretamente à BM&FBOVESPA por meio da Central Depositária da BM&FBOVESPA (antiga CBLC), que se incumbirá de repassá-lo aos acionistas titulares, por intermédio das Corretoras de Valores depositantes.

Acionistas detentores de ações ao portador ainda não convertidas para o sistema escritural:

O pagamento ocorrerá após a entrega dos respectivos certificados para a conversão obrigatória. Não será proposta à assembleia geral a declaração de dividendos ou juros sobre capital próprio adicionais aos já declarados. Para datas de pagamentos já ocorridos, veja tabela constante do item 6 deste documento.

c. Eventual atualização e juros sobre os dividendos e juros sobre capital próprio

Não houve. d. Data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio considerada para identificação dos acionistas que terão direito ao seu recebimento

Veja subitem “a” deste item. 6. Montante dos dividendos ou juros sobre capital próprio já declarados e data dos respectivos pagamentos

Competência Tipo de Provento Posição Acionária Data de Pagamento Valor por Ação

Nominal Líquido

2012 JCP Comp. 5/3/2013 14/3/2013 R$ 0,382 R$ 0,325

Dezembro JCP 21/12/2012 14/3/2013 R$ 0,312 R$ 0,265

Dezembro Dividendo 30/11/2012 2/1/2013 R$ 0,015 R$ 0,015

Novembro Dividendo 31/10/2012 3/12/2012 R$ 0,015 R$ 0,015

Outubro Dividendo 28/9/2012 1/11/2012 R$ 0,015 R$ 0,015

Setembro Dividendo 31/8/2012 1/10/2012 R$ 0,015 R$ 0,015

Agosto Dividendo 31/7/2012 3/9/2012 R$ 0,015 R$ 0,015

Julho JCP Comp. 1/8/2012 15/8/2012 R$ 0,277 R$ 0,236

Julho Dividendo 29/6/2012 1/8/2012 R$ 0,015 R$ 0,015

Junho Dividendo 31/5/2012 2/7/2012 R$ 0,015 R$ 0,015

Maio Dividendo 30/4/2012 1/6/2012 R$ 0,015 R$ 0,015

Abril Dividendo 30/3/2012 2/5/2012 R$ 0,015 R$ 0,015

Março Dividendo 29/2/2012 2/4/2012 R$ 0,015 R$ 0,015

7. Fornecer tabela comparativa indicando os seguintes valores por ação de cada espécie e classe: a. Lucro líquido do exercício e dos 3 (três) exercícios anteriores

R$

2012 2011 2010

Lucro líquido 10.799.538.178,68 11.890.195.760,13 10.272.015.528,35

Lucro Líquido por ação 2,39 2,63 2,26

Lucro Líquido por ação – ajustado pelos efeitos das bonificações

2,39 2,63

2,26

Para cálculo do lucro líquido por ação, divide-se o lucro liquido pela quantidade de ações em circulação na data do

encerramento do exercício.

b. Dividendo e juro sobre capital próprio distribuído nos 3 (três) exercícios anteriores

R$

2012 2011 2010

Ordinária 1,0000 0,9727 0,8607

Preferencial 1,0000 0,9727 0,8607

Para cálculo do dividendo/juros sobre o capital próprio por ação, divide-se o dividendo/juros sobre o capital próprio pela quantidade de ações em circulação na data do encerramento do exercício.

8. Destinação de lucros à reserva legal a. Montante destinado à reserva legal

R$ 539.976.908,93.

b. Detalhar a forma de cálculo da reserva legal

Nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, conforme alterada, e do art. 12.1 de nosso Estatuto Social, foram aplicados 5% (cinco por cento) na constituição da Reserva Legal, que não excederá20% (vinte por cento) do capital social.

9. Ações preferenciais com direito a dividendos fixos ou mínimos a. Forma de cálculo dos dividendos fixos ou mínimos

Dividendo mínimo anual de R$ 0,022 por ação, ajustado em caso de desdobramento ou grupamento. b. Suficiência do lucro do exercício para o pagamento integral dos dividendos fixos ou mínimos

O lucro do exercício foi suficiente para o pagamento integral dos dividendos mínimos.

c. Cumulação de eventual parcela não paga

O dividendo mínimo não é cumulativo. d. Valor global dos dividendos fixos ou mínimos pagos a cada classe de ações preferenciais

Não contamos com classes distintas de ações preferenciais. O valor global dos dividendos mínimos estabelecidos estatutariamente para as nossas ações preferenciais seria de R$ 49.040.100,14.

e. Dividendos fixos ou mínimos pagos por ação preferencial de cada classe Não contamos com classes distintas de ações preferenciais.

10. Dividendo obrigatório a. Forma de cálculo prevista no estatuto

Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, importância não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido apurado no mesmo exercício, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nas letras "a" e "b" do inciso I do artigo 202 da Lei nº 6.404/76 e observados os incisos II e III do mesmo dispositivo legal.

b. Pagamento O dividendo obrigatório foi pago integralmente, nos termos do item 6 acima. c. Montante eventualmente retido Não houve retenção de montantes. 11. Retenção do dividendo obrigatório devido à situação financeira da companhia Não houve retenção de dividendo obrigatório.

12. Destinação de resultado para reserva de contingências

Não houve destinação de resultado para a reserva de contingências. 13. Destinação de resultado para reserva de lucros a realizar

Não houve destinação de resultado para a reserva de lucros a realizar.

14. Destinação de resultado para reservas estatutárias a. Cláusulas estatutárias que estabelecem a reserva Por proposta do Conselho de Administração, a assembleia geral poderá deliberar a formação das seguintes reservas: I - Reserva para Equalização de Dividendos; II - Reserva para Reforço do Capital de Giro; III - Reserva para Aumento de Capital de Empresas Participadas. A Reserva para Equalização de Dividendos será limitada a 40% do valor do capital social e terá por finalidade garantir recursos para pagamento de dividendos, inclusive na forma de juros sobre o capital próprio, ou suas antecipações, visando a manter o fluxo de remuneração aos acionistas, sendo formada com recursos: a) equivalentes a até 50% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76; b) equivalentes a até 100% da parcela realizada de Reservas de Reavaliação, lançada a lucros acumulados; c) equivalentes a até 100% do montante de ajustes de exercícios anteriores, lançado a lucros acumulados; d) decorrentes do crédito correspondente às antecipações de dividendos. A Reserva para Reforço do Capital de Giro será limitada a 30% do valor do capital social e terá por finalidade garantir meios financeiros para a operação da sociedade, sendo formada com recursos equivalentes a até 20% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76.

A Reserva para Aumento de Capital de Empresas Participadas será limitada a 30% do valor do capital social e terá por finalidade garantir o exercício do direito preferencial de subscrição em aumentos de capital das empresas participadas, sendo formada com recursos equivalentes a até 50% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76. Por proposta do Conselho de Administração serão periodicamente capitalizadas parcelas dessas reservas para que o respectivo montante não exceda o limite de 95% do capital social. O saldo dessas reservas, somado ao da Reserva Legal, não poderá ultrapassar o capital social.

b. Montante destinado às reservas estatutárias

R$ 2.541.506.349,92 à Reserva para Equalização de Dividendos, R$ 1.016.602.539,97 à Reserva para Reforço do Capital de Giro e R$ 1.524.903.809,95 à Reserva para Aumento de Capital de Empresas Participadas.

c. Forma de cálculo do montante destinado à reserva

A forma de cálculo obedece à determinação do Estatuto Social, utilizando do lucro líquido até 50% para reserva para equalização de dividendo, até 20% para reforço de capital de giro e até 50% para aumento de capital de empresas participadas.

15. Retenção de lucros prevista em orçamento de capital

Não houve retenção de lucros.

16. Destinação de resultado para reserva de incentivos fiscais

Não houve destinação de resultado para a reserva de incentivos fiscais.

ANEXO VII

ITENS 12.6 A 12.10 DO ANEXO 24 DA INSTRUÇÃO CVM Nº 480/09

Em relação a cada um dos membros do Conselho de Administração do emissor, cuja reeleição será proposta pelo acionista controlador, seguem as informações:

Conselho de Administração

Nome Pedro Moreira Salles

Idade 53

Profissão Banqueiro

CPF ou nº do passaporte 551.222.567-72

Cargo para o qual está sendo indicado Membro do Conselho de Administração

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Presidente do Conselho de Administração (conselheiro não executivo) Presidente do Comitê de Estratégia Presidente do Comitê de Nomeação e Governança Presidente do Comitê de Pessoas Presidente do Comitê de Remuneração

Indicação realizada pelo controlador Sim

Nome Alfredo Egydio Arruda Villela Filho

Idade 43

Profissão Engenheiro

CPF ou nº do passaporte 066.530.838-88

Cargo para o qual está sendo indicado Membro do Conselho de Administração

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Vice-Presidente do Conselho de Administração (conselheiro não executivo) Membro do Comitê de Divulgação e Negociação Membro do Comitê de Nomeação e Governança Membro do Comitê de Remuneração

Indicação realizada pelo controlador Sim

Nome Roberto Egydio Setubal

Idade 58

Profissão Engenheiro

CPF ou nº do passaporte 007.738.228-52

Cargo para o qual está sendo indicado Membro do Conselho de Administração

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013 25/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Vice-Presidente do Conselho de Administração (conselheiro executivo) e Diretor Presidente Membro do Comitê de Estratégia Membro do Comitê de Gestão de Risco e de Capital Membro do Comitê de Pessoas

Indicação realizada pelo controlador Sim

Nome Alfredo Egydio Setubal

Idade 54

Profissão Administrador

CPF ou nº do passaporte 014.414.218-07

Cargo para o qual está sendo indicado Membro do Conselho de Administração

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013 25/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Membro do Conselho de Administração (conselheiro executivo) e Diretor Vice-Presidente Membro do Comitê de Divulgação e Negociação Membro do Comitê de Nomeação e Governança Diretor de Relações com Investidores

Indicação realizada pelo controlador Sim

Nome Candido Botelho Bracher

Idade 54

Profissão Administrador

CPF ou nº do passaporte 039.690.188-38

Cargo para o qual está sendo indicado Membro do Conselho de Administração

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013 25/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Membro do Conselho de Administração (conselheiro executivo) e Diretor Vice-Presidente Membro do Comitê de Gestão de Risco e de Capital Membro do Comitê de Pessoas

Indicação realizada pelo controlador Sim

Nome Demosthenes Madureira de Pinho Neto

Idade 53

Profissão Economista

CPF ou nº do passaporte 847.078.877-91

Cargo para o qual está sendo indicado Membro do Conselho de Administração

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Membro do Conselho de Administração (conselheiro não executivo) Membro do Comitê de Gestão de Risco e de Capital Membro do Comitê de Nomeação e Governança

Indicação realizada pelo controlador Sim

Nome Gustavo Jorge Laboissière Loyola

Idade 60

Profissão Doutor em Economia

CPF ou nº do passaporte 101.942.071-53

Cargo para o qual está sendo indicado Membro do Conselho de Administração

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Membro do Conselho de Administração (conselheiro independente) Membro do Comitê de Gestão de Risco e Capital Presidente do Comitê de Auditoria

Indicação realizada pelo controlador Sim

Nome Henri Penchas

Idade 67

Profissão Engenheiro

CPF ou nº do passaporte 061.738.378-20

Cargo para o qual está sendo indicado Membro do Conselho de Administração

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Membro do Conselho de Administração (conselheiro não executivo) Membro do Comitê de Estratégia Membro do Comitê de Nomeação e Governança Membro do Comitê de Remuneração

Indicação realizada pelo controlador Sim

Nome Israel Vainboim

Idade 68

Profissão Engenheiro

CPF ou nº do passaporte 090.997.197-87

Cargo para o qual está sendo indicado Membro do Conselho de Administração

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Membro do Conselho de Administração (conselheiro independente) Membro do Comitê de Estratégia Membro do Comitê de Nomeação e Governança Membro do Comitê de Remuneração

Indicação realizada pelo controlador Sim

Nome Nildemar Secches

Idade 65

Profissão Engenheiro Mecânico

CPF ou nº do passaporte 589.461.528-34

Cargo para o qual está sendo indicado Membro do Conselho de Administração

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Membro do Conselho de Administração (conselheiro independente) Membro do Comitê de Estratégia

Indicação realizada pelo controlador Sim

Nome Pedro Luiz Bodin de Moraes

Idade 56

Profissão Economista

CPF ou nº do passaporte 548.346.867-87

Cargo para o qual está sendo indicado Membro do Conselho de Administração

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Membro do Conselho de Administração (conselheiro independente) Presidente do Comitê de Gestão de Risco e de Capital Membro do Comitê de Remuneração

Indicação realizada pelo controlador Sim

Nome Ricardo Villela Marino

Idade 39

Profissão Engenheiro

CPF ou nº do passaporte 252.398.288-90

Cargo para o qual está sendo indicado Membro do Conselho de Administração

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Membro do Conselho de Administração (conselheiro executivo) Membro do Comitê de Estratégia Membro do Comitê de Pessoas

Indicação realizada pelo controlador Sim

Em relação a cada um dos membros do Conselho Fiscal do emissor, cuja reeleição será proposta pelo acionista controlador e preferencialista (Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI), seguem as informações: Conselho Fiscal

Nome Alberto Sozin Furuguem

Idade 70

Profissão Economista

CPF ou nº do passaporte 046.876.477-15

Cargo para o qual está sendo indicado Membro Efetivo do Conselho Fiscal

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Membro Efetivo do Conselho Fiscal

Indicação realizada pelo controlador Sim

Nome Iran Siqueira Lima

Idade 68

Profissão Economista

CPF ou nº do passaporte 035.001.957-68

Cargo para o qual está sendo indicado Membro Efetivo do Conselho Fiscal

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Membro Efetivo do Conselho Fiscal

Indicação realizada pelo controlador Sim

Nome João Costa

Idade 62

Profissão Economista

CPF ou nº do passaporte 476.511.728-68

Cargo para o qual está sendo indicado Membro Suplente do Conselho Fiscal

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Membro Suplente do Conselho Fiscal

Indicação realizada pelo controlador Sim

Nome José Caruso Cruz Henriques

Idade 65

Profissão Advogado

CPF ou nº do passaporte 372.202.688-15

Cargo para o qual está sendo indicado Membro Suplente do Conselho Fiscal

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Membro Suplente do Conselho Fiscal

Indicação realizada pelo controlador Sim

Nome Luiz Alberto de Castro Falleiros

Idade 56

Profissão Administrador

CPF ou nº do passaporte 024.351.769-80

Cargo para o qual está sendo indicado Membro Efetivo do Conselho Fiscal

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Membro Efetivo do Conselho Fiscal

Indicação realizada pelo controlador

Não (indicado pela Acionista Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI / membro a ser eleito pelos acionistas detentores de ações preferenciais)

Nome Ernesto Rubens Gelbcke

Idade 69

Profissão Contador

CPF ou nº do passaporte 062.825.718-04

Cargo para o qual está sendo indicado Membro Suplente do Conselho Fiscal

Data da Assembleia que irá deliberar a eleição do indicado

19/04/2013

Data da posse -

Prazo do mandato Anual

Outros cargos ou funções atualmente exercidos no emissor

Membro Suplente do Conselho Fiscal.

Indicação realizada pelo controlador

Não (indicado pela Acionista Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – PREVI / membro a ser eleito pelos acionistas detentores de ações preferenciais)

Em relação a cada um dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, seguem: a) Currículo, contendo as seguintes informações: I - Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos, indicando:

• Nome da empresa • Cargo e funções inerentes ao cargo • Atividade principal da empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram (I) o grupo econômico do emissor, ou (II) de sócios com participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor

CONSELHO ADMINISTRAÇÃO Nome: PEDRO MOREIRA SALLES Experiência Profissional: Itaú Unibanco Holding S.A.: Presidente do Conselho de Administração desde janeiro de 2009 (conselheiro não executivo); Presidente dos Comitês de Estratégia, Nomeação e Governança, Pessoas e Remuneração desde junho de 2009; Vice-Presidente Executivo de novembro de 2008 a agosto de 2009. Atividade principal da empresa: Holding.

Banco Itaú BBA S.A.: Vice-Presidente do Conselho de Administração de fevereiro de 2009 a abril de 2012. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira de investimento.

Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A.: Vice-Presidente do Conselho de Administração de 2004 a novembro de 2008; Diretor Presidente de abril de 2004 a novembro de 2008. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira comercial. Companhia E. Johnston de Participações: Presidente do Conselho de Administração desde 2008. Atividade principal da empresa: Holding. IUPAR - Itaú Unibanco Participações S.A.: Presidente do Conselho de Administração de 2008 a abril de 2012; Membro do Conselho de Administração desde 2012. Atividade principal da empresa: Holding. Porto Seguro S.A.: Vice-Presidente do Conselho de Administração desde novembro de 2009 a março de 2012. Atividade principal da empresa: Holding.

Unibanco Holdings S.A.: Vice-Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente de abril de 2004 a novembro de 2008. Atividade principal da empresa: Holding. Unibanco Seguros S.A.: Presidente do Conselho de Administração de dezembro de 1995 a fevereiro de 2009. Atividade principal da empresa: Seguro. E. Johnston Representação e Participações S.A.: Presidente do Conselho de Administração de 2001 a fevereiro de 2009. Atividade principal da empresa: Holding. Totvs S.A.: Membro do Conselho de Administração desde março de 2010. Atividade principal da empresa: Comunicação e Informática. Formação Acadêmica: Possui diploma de bacharel, magna cum laude, em economia e história pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e cursou os programas de relações internacionais na Yale University e de Owner/president management na Harvard University. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Itaú Unibanco Holding S.A., Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A., Unibanco Holdings S.A., Totvs S.A. e Porto Seguro S.A., nos cargos acima especificados. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO

Nome: ALFREDO EGYDIO ARRUDA VILLELA FILHO Experiência Profissional: Itaúsa - Investimentos Itaú S.A.: Membro do Conselho de Administração desde agosto de 1995, sendo Vice-Presidente desde maio de 2011; Diretor Presidente e Diretor Geral desde setembro de 2008; Presidente do Comitê de Ética, Divulgação e Negociação desde abril de 2005; Presidente do Comitê de Políticas de Investimento e Membro do Comitê de Políticas Contábeis de agosto de 2008 a abril de 2011. Atividade principal da empresa: Holding. Itaú Unibanco Holding S.A.: Vice-Presidente do Conselho de Administração desde março de 2003 (conselheiro não executivo); Membro dos Comitês de Divulgação e Negociação desde maio de 2005, de Nomeação e Governança desde junho de 2009, de Remuneração desde fevereiro de 2011 e de Políticas Contábeis de maio de 2008 a abril de 2009. Atividade principal da empresa: Holding. Itaú Unibanco S.A.: Vice-Presidente do Conselho de Administração de 2001 a março de 2003. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira comercial. Duratex S.A.: Membro do Conselho de Administração desde 1996; sendo Vice-Presidente desde 2008; Membro dos Comitês de Pessoas, Governança e Nomeação desde novembro de 2009. Atividade principal da empresa: Indústria, comércio, importação e exportação de produtos derivados de madeira, de produtos de metais, materiais cerâmicos e plásticos. Elekeiroz S.A.: Membro do Conselho de Administração de abril de 2004 a abril de 2010, tendo sido Presidente de abril de 2009 a novembro de 2009; Vice-Presidente de abril de 2004 a abril de 2009 e de novembro de 2009 a abril de 2010. Atividade principal da empresa: Fabricação de intermediários para plastificantes, resinas e fibras. Itautec S.A.: Membro do Conselho de Administração desde abril de 1997; sendo Vice-Presidente desde janeiro de 2010; e tendo sido Presidente de abril de 2009 a janeiro de 2010; Vice-Presidente de abril de 1997 a abril de 2009. Atividade principal da empresa: Fabricação e comercialização de equipamentos de automação bancária e comercial, computação e serviços tecnológicos. Formação Acadêmica: Engenheiro Mecânico, formado pela Escola de Engenharia Mauá do Instituto Mauá de Tecnologia, em 1992 e Pós-Graduado em Administração pela Fundação Getúlio Vargas. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., Itaú Unibanco Holding S.A., Itaú Unibanco S.A., Duratex S.A., Elekeiroz S.A. e Itautec S.A., nos cargos acima especificados. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO

Nome: ROBERTO EGYDIO SETUBAL Experiência Profissional: Itaúsa – Investimentos Itaú S.A.: Diretor Vice-Presidente desde maio de 1994; Presidente do Comitê de Políticas Contábeis de agosto de 2008 a abril de 2011. Atividade principal da empresa: Holding. Itaú Unibanco Holding S.A.: Vice-Presidente do Conselho de Administração (conselheiro executivo) e Diretor Presidente desde março de 2003; Presidente do Conselho Consultivo Internacional de março de 2003 a abril de 2009; Membro dos Comitês de Estratégia e de Pessoas desde junho de 2009, de Gestão de Risco e Capital desde maio de 2008, de Nomeação e Remuneração de maio de 2005 a abril de 2009 e de Políticas Contábeis de maio de 2008 a abril de 2009. Atividade principal da empresa: Holding. Itaú Unibanco S.A.: Diretor Presidente desde abril de 1994; Diretor Geral desde agosto de 1990; Membro do Conselho de Administração de abril de 1995 a março de 2003. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira comercial. Banco Itaú BBA S.A.: Presidente do Conselho de Administração desde fevereiro de 2003. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira de investimento.

Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A.: Presidente de novembro de 2008 a abril de 2010. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo. Itauseg Participações S.A.: Presidente do Conselho de Administração desde julho de 2005; Diretor Presidente de março de 2005 a julho de 2008. Atividade principal da empresa: Holding. Outras: Presidente da Federação Nacional de Bancos - FENABAN e Federação Brasileira das Associações de Bancos – FEBRABAN de abril de 1997 a março de 2000 e atualmente é Presidente do Conselho Consultivo da Federação Brasileira das Associações de Bancos – FEBRABAN; Membro do Conselho do International Monetary Conference desde 1994 e em 2010 foi eleito Presidente da Instituição; Membro do International Advisory Committee do Federal Reserve Bank of New York, desde 2002; Membro da Trilateral Commission e do Conselho Internacional da NYSE desde abril de 2000; Membro da China Development Forum desde 2010. Formação Acadêmica: Formado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em 1977, e Master of Science Engineering pela Stanford University, em 1979. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., Itaú Unibanco Holding S.A., Itaú Unibanco S.A., UNIBANCO – União de Bancos Brasileiros S.A. e Itauseg Participações S.A., nos cargos acima especificados. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO

Nome: ALFREDO EGYDIO SETUBAL Experiência Profissional: Itaúsa – Investimentos Itaú S.A.: Vice-Presidente do Conselho de Administração desde setembro de 2008; Membro do Comitê de Ética, Divulgação e Negociação desde agosto de 2008 e do Comitê de Políticas de Investimento de agosto de 2008 a abril de 2011. Atividade principal da empresa: Holding. Itaú Unibanco Holding S.A.: Membro do Conselho de Administração desde abril de 2007 (conselheiro executivo); Diretor Vice-Presidente e Diretor de Relações com Investidores desde março de 2003; Presidente do Comitê de Divulgação e Negociação desde abril de 2005; Membro dos Comitês de Nomeação e Governança desde junho de 2009 e de Políticas Contábeis de maio de 2008 a abril de 2009. Atividade principal da empresa: Holding. Investimentos Bemge S.A.: Presidente do Conselho de Administração desde abril de 2008. Atividade principal da empresa: Holdings de instituições não-financeiras. Itaú Unibanco S.A.: Diretor Vice-Presidente desde março de 1996; Diretor de Relações com Investidores de 1995 a 2003; Diretor Executivo de 1993 a 1996; Diretor Gerente de 1988 a 1993. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira comercial. Outras: Associação Nacional dos Bancos de Investimentos – ANBID: Vice-Presidente de 1994 a agosto de 2003 e Presidente de agosto de 2003 a agosto de 2008; Associação da Distribuidora de Valores – ADEVAL: Membro do Conselho Consultivo desde 1993; Associação Brasileira das Companhias Abertas – ABRASCA: Membro do Conselho Diretor desde 1999; Instituto Brasileiro de Relações com Investidores – IBRI: Membro do Conselho de Administração de 1999 a 2009 e Presidente do Comitê Superior de Orientação, Nominação e Ética desde 2009; Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM: Diretor Financeiro desde 1992. Formação Acadêmica: Graduado em 1980 e Pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas com curso de especialização no INSEAD (França). II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., Itaú Unibanco Holding S.A., Itaú Unibanco S.A. e Investimentos Bemge S.A., nos cargos acima especificados. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO

Nome: CANDIDO BOTELHO BRACHER Experiência Profissional: Itaú Unibanco Holding S.A.: Diretor Vice-Presidente desde maio de 2005; Membro do Conselho de Administração desde novembro de 2008(conselheiro executivo); Membro do Comitê de Pessoas desde junho de 2009. Atividade principal da empresa: Holding. Banco Itaú BBA S.A.: Membro do Conselho de Administração desde fevereiro de 2003; Diretor Presidente desde abril de 2005; Diretor Vice-Presidente de fevereiro de 2003 a abril de 2005, onde foi responsável pelas áreas Comercial, Mercado de Capitais e Políticas de Recursos Humanos. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira de investimento.

BM&F Bovespa S.A.: Membro do Conselho de Administração desde abril de 2009. Companhia Brasileira de Distribuição: Membro Suplente do Conselho de Administração de setembro de 1999 a junho de 2005; Membro do Conselho de Administração de junho de 2005 a março de 2013. Formação Acadêmica: Administrador de Empresas formado pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo – Fundação Getúlio Vargas em 1980. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Itaú Unibanco Holding S.A., BM&F Bovespa S.A. e Companhia Brasileira de Distribuição, nos cargos acima especificados. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO

Nome: DEMOSTHENES MADUREIRA DE PINHO NETO Experiência Profissional: Itaú Unibanco Holding S.A.: Membro do Conselho de Administração desde abril de 2012 (conselheiro não executivo). Atividade principal da empresa: Holding. Itaú Unibanco S.A.: Diretor Executivo de novembro de 2008 a abril de 2011. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira comercial. Banco Itaú BBA S.A.: Diretor Vice-Presidente de novembro de 2008 a abril de 2009. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira de investimento.

Unibanco – União de Bancos Brasileiros: Vice-Presidente de julho de 2005 a abril de 2011. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira comercial. Unibanco Asset Management: Diretor Executivo de agosto de 2002 a julho de 2005. ANBID: Vice-Presidente de 2000 a 2003. Dresdner Asset Management: Diretor Presidente de novembro de 1999 a 2002. Banco Central do Brasil: Diretor de Assuntos Internacionais de 1997 a março de 1999. Ministério da Fazenda: Coordenador-Geral de Política Monetária e Financeira em 1993. Professor de Economia e Finanças na FGV-SP, PUC-RJ e INSPER / IBEMEC SP: entre 1991 e 2004. Formação Acadêmica: Bacharel e Mestre em Economia pela PUC-RJ e Ph.D em Economia pela Universidade da Califórnia em Berkeley. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Itaú Unibanco Holding S.A., Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A., nos cargos acima especificados. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer – NÃO

Nome: GUSTAVO JORGE LABOISSIÈRE LOYOLA Experiência Profissional: Itaú Unibanco Holding S.A.: Membro do Conselho de Administração desde abril de 2006 (conselheiro independente); Presidente do Comitê de Auditoria desde setembro de 2008; Membro do Comitê de Auditoria de maio de 2007 a setembro de 2008; Membro do Comitê de Gestão de Risco e de Capital desde maio de 2008; Presidente do Conselho Fiscal de março de 2003 a abril de 2006. Atividade principal da empresa: Holding. Tendências Consultoria Integrada S/S Ltda.: Sócio desde novembro de 2002. Atividade principal da empresa: Consultoria. Tendências Conhecimento Assessoria Econômica Ltda.: Sócio desde julho de 2003. Atividade principal da empresa: Consultoria. Gustavo Loyola Consultoria S/C: Sócio-Diretor desde fevereiro de 1998. Atividade principal da empresa: Consultoria Econômica. Banco Central do Brasil: Presidente de novembro de 1992 a março de 1993 e de junho de 1995 a agosto de 1997; Diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro de março de 1990 a novembro de 1992. Formação Acadêmica: Economista formado pela Universidade de Brasília, em 1979. Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas – Rio de Janeiro, em 1983. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Itaú Unibanco Holding S.A., no cargo acima especificado. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO

Nome: HENRI PENCHAS Experiência Profissional: Itaúsa - Investimentos Itaú S.A.: Diretor Vice-Presidente desde abril de 2009; Diretor Executivo de dezembro de 1984 a abril de 2008; Diretor de Relações com Investidores e Membro do Comitê de Ética, Divulgação e Negociação de abril de 1995 a abril de 2008 e desde abril de 2009; Membro dos Comitês de Políticas de Investimento e de Políticas Contábeis de agosto de 2008 a abril de 2011. Atividade principal da empresa: Holding. Itaú Unibanco Holding S.A.: Membro do Conselho de Administração desde março de 2003 (conselheiro não executivo) e do Conselho Consultivo Internacional de março de 2003 a abril de 2009; Vice-Presidente Sênior de março de 2003 a maio de 2008; Membro dos Comitês de Remuneração desde fevereiro de 2011, de Estratégia e de Nomeação e Governança desde junho de 2009, de Divulgação e Negociação de maio de 2005 a abril de 2009 e de Gestão de Riscos e Capital e de Políticas Contábeis de maio de 2008 a abril de 2009. Atividade principal da empresa: Holding. Itaú Unibanco S.A.: Membro do Conselho de Administração de abril de 1997 a março de 2003; Vice-Presidente Sênior de abril de 1997 a abril de 2008; Vice-Presidente Executivo de abril de 1993 a março de 1997; Diretor Executivo de 1988 a 1993, responsável pela Área de Controle Econômico. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira comercial. Banco Itaú BBA S.A.: Membro do Conselho de Administração desde fevereiro de 2003; Vice-Presidente de fevereiro de 2003 a abril de 2009. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira de investimento.

Duratex S.A.: Diretor Presidente desde agosto de 2009 e Diretor Geral de abril a agosto de 2009; Membro do Comitê de Divulgação e Negociação desde dezembro de 2009. Atividade principal da empresa: Indústria, comércio, importação e exportação de produtos derivados de madeira, de produtos de metais, materiais cerâmicos e plásticos. Formação Acadêmica: Engenheiro Mecânico formado pela Universidade Mackenzie em 1968, e pós-graduação em Finanças pela Fundação Getúlio Vargas. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., Itaú Unibanco Holding S.A., Itaú Unibanco S.A. e Duratex S.A., nos cargos acima especificados. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO

Nome: ISRAEL VAINBOIM Experiência Profissional: Itaú Unibanco Holding S.A.: Membro do Conselho de Administração desde novembro de 2008 (conselheiro independente); Membro dos Comitês de Estratégia e de Nomeação e Governança desde junho de 2009. Atividade principal da empresa: Holding. Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A.:Ingressou no Unibanco em 1969, sendo eleito como Diretor Vice-Presidente de 1978 a 1988; Presidente de 1988 a agosto de 1992; Membro do Conselho de Administração de 1988 a 2008. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira comercial. Unibanco Holdings S.A.: Diretor Presidente de 1994 a 2007; Presidente do Conselho de Administração de 2007 a 2009; Membro do Conselho de Administração de 1988 a 2009. Atividade principal da empresa: Holding. Embraer S.A.: Membro do Conselho de Administração desde abril de 2009. Cia. Iochpe-Maxion: Membro do Conselho de Administração desde janeiro de 2008. Souza Cruz S.A.: Membro do Conselho de Administração de março de 2000 a abril de 2010. Usiminas: Presidente do Conselho de Administração de abril 2010 a março de 2012. Formação Acadêmica: Bacharel em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e MBA pela Stanford University. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Itaú Unibanco Holding S.A., Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A., Embraer S.A., Cia. Iochpe-Maxion, Souza Cruz S.A. e Usiminas, nos cargos acima especificados. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO

Nome: NILDEMAR SECCHES

Experiência Profissional: Itaú Unibanco Holding S.A.: Membro do Conselho de Administração desde abril de 2012 (conselheiro independente); Membro do Comitê de Estratégia desde abril de 2012. Atividade principal da empresa: Holding Financeira e Industrial. WEG S.A.: Vice-Presidente do Conselho de Administração desde 1998. Iochpe-Maxion: Vice-Presidente do Conselho de Administração desde 2004. Ultrapar S.A.: Membro do Conselho de Administração desde abril de 2002. Atividade Principal da empresa: Distribuição de combustíveis, químicos e armazenagem para granéis líquidos. Suzano Papel e Celulose: Membro do Conselho de Administração desde maio de 2008. BRF – Brasil Foods: Presidente do Conselho de Administração desde abril de 2007 com encerramento de mandato em abril de 2013. Atividade principal da empresa: Indústria de Alimentos. Perdigão S.A.: Diretor Presidente de janeiro de 1995 a outubro de 2008. Atividade principal da empresa: Indústria de Alimentos. Grupo Iochpe-Maxion: Diretor Geral Corporativo de 1990 a 1994. Atividade Principal da empresa: Holding Industrial. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES: Diretor de 1987 a 1990. Atividade principal da empresa: Banco de Desenvolvimento. Associação dos Produtores e Exportadores de Frangos: Presidente de 2001 a 2003. Formação Acadêmica: Engenheiro Mecânico pela USP de São Carlos, Pós Graduado em Finanças pela PUC do Rio de Janeiro. Curso de doutorado em Economia pela Unicamp de Campinas. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas Itaú Unibanco Holding S.A., BRF – Brasil Foods, Weg S.A., Suzano Papel e Celulose, Iochpe-Maxion e Ultrapar S.A., nos cargos acima especificados. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO

Nome: PEDRO LUIZ BODIN DE MORAES Experiência Profissional: Itaú Unibanco Holding S.A.: Membro do Conselho de Administração desde novembro de 2008 (conselheiro independente); Membro do Comitê de Gestão de Risco e de Capital desde junho de 2009; Membro do Comitê de Remuneração desde abril de 2012. Atividade principal da empresa: Holding. Unibanco – União de Banco Brasileiros S.A.: Membro do Conselho de Administração de abril de 2003 a agosto/2009. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira comercial. Banco Central do Brasil: Diretor de Política Monetária de 1991 a 1992. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira comercial. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES): Diretor de 1990 a 1991. Atividade principal da empresa: Banco de Desenvolvimento. Banco Icatu S.A.: Diretor e Sócio de 1993 a 2002. Icatu Holding S.A.: Diretor de 2002 a 2003 e Sócio desde 2003. Atividade principal da empresa: Holding. Formação Acadêmica: Bacharel em Ciências Econômicas e mestrado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). É Doutor (PhD) em Economia pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Itaú Unibanco Holding S.A. e Unibanco – União de Bancos Brasileiros S.A., nos cargos acima especificados. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO

Nome: RICARDO VILLELA MARINO Experiência Profissional: Itaúsa – Investimentos Itaú S.A.: Membro Suplente do Conselho de Administração desde abril de 2011; Membro do Comitê de Políticas de Investimento de agosto de 2008 a abril de 2011. Atividade principal da empresa: Holding. Itaú Unibanco Holding S.A.: Membro do Conselho de Administração desde abril de 2008 (conselheiro executivo) e dos Comitês de Pessoas desde junho de 2009 e de Gestão de Risco e Capital de maio de 2008 a abril de 2009. Atividade principal da empresa: Holding. Itaú Unibanco S.A.: Diretor Vice-Presidente desde abril de 2010; Diretor Executivo de setembro de 2006 a abril de 2010; Diretor Gerente Sênior de abril de 2005 a agosto de 2006; Diretor Gerente de abril de 2004 a abril de 2005. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira comercial. Duratex S.A.: Membro Suplente do Conselho de Administração desde abril de 2009. Atividade principal da empresa: Indústria, comércio, importação e exportação de produtos derivados de madeira, de produtos de metais, materiais cerâmicos e plásticos. Elekeiroz S.A.: Membro Suplente do Conselho de Administração desde abril de 2009. Atividade principal da empresa: Fabricação de intermediários para plastificantes, resinas e fibras. Itautec S.A.: Membro Suplente do Conselho de Administração desde abril de 2009. Atividade principal da empresa: Fabricação e comercialização de equipamentos de automação bancária e comercial, computação e serviços tecnológicos. Outras: Federación Latino Americana de Bancos FELABAN: Presidente de 2008 a 2010. Formação Acadêmica: Bacharel em Engenharia Mecânica em 1996, pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e Mestre em Administração de Empresas, pela Universidade de Administração de Empresas – MIT Sloan – Cambridge, EUA; em 2000. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., Itaú Unibanco Holding S.A., Duratex S.A., Elekeiroz S.A. e Itautec S.A., nos cargos acima especificados. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO

CONSELHO FISCAL Nome: ALBERTO SOZIN FURUGUEM Experiência Profissional: Itaú Unibanco Holding S.A.: Membro Efetivo do Conselho Fiscal desde abril de 2006; Membro Suplente do Conselho Fiscal de março de 2003 a abril de 2006. Atividade principal da empresa: Holding. Banco Central do Brasil: Economista, chefe do Departamento Econômico (1981/1983); Diretor (1985); Delegado em São Paulo (1991/1992) e Escriturário (1963/1966). Ministério da Fazenda: Assessor do Ministro (Gestão Mário Henrique Simonsen). Governo do Estado do Rio de Janeiro: Diretor do Banco de Desenvolvimento (1975/1979) e Diretor do Banco Central (1985). Formação Acadêmica: Economista, pós-graduado pela Fundação Getúlio Vargas. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Itaú Unibanco Holding S.A., no cargo acima especificado. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO

Nome: IRAN SIQUEIRA LIMA Experiência Profissional: Itaú Unibanco Holding S.A.: Membro Efetivo do Conselho Fiscal desde março de 2003. Atividade principal da empresa: Holding. Banco Central do Brasil: Funcionário de carreira de 1967 a 1993, onde ocupou diversos cargos, merecendo destaque os seguintes: Chefe Adjunto de Departamento de Fiscalização do Mercado de Capitais (1976/1979), Chefe do Departamento do Mercado de Capitais (1979/1984), Diretor da Área de Mercado de Capitais (1984), Diretor da Área de Fiscalização (1985), Delegado Regional em São Paulo/SP (1991 e 1993). Banco da Cidade S.A.: Diretor da Área de Mercado de Capitais (1986), durante o período em que esteve licenciado do Banco Central do Brasil. Nesse mesmo período (1986/1988), fundou o escritório de consultoria na área de mercado de capitais, onde exerceu a função de sócio-gerente, de 1987 a junho de 1988; Em julho de 1988, retornou ao Governo Federal para exercer a função de Secretário de Orçamento e Controle de Empresas Estatais (SEST), (julho de 1988 a março de 1990); De maio de 1991 a dezembro de 1992, exerceu o cargo de Diretor Econômico-Financeiro da Telebrás – Telecomunicações Brasileiras S.A.; Membro dos Conselhos de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, da Telesp – Telecomunicações de São Paulo e da Telebrás; Desde 1972, leciona disciplinas ligadas à área de contabilidade e finanças nas seguintes Universidades: AEUDF, UNB, USP, e nos cursos MBA da FIPECAFI. Formação Acadêmica: Economista formado pela UERJ (1969) e formado em contabilidade pela AEUDF (1973), pós-graduado em engenharia econômica e administração industrial pela Universidade Candido Mendes (1971), Mestre e Doutor em Contabilidade e Controladoria pela Universidade de São Paulo (1976 e 1998 respectivamente). II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Itaú Unibanco Holding S.A., no cargo acima especificado. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO

Nome: JOÃO COSTA Experiência Profissional: Itaúsa – Investimentos Itaú S.A.: Membro Suplente do Conselho Fiscal desde abril de 2009. Atividade principal da empresa: Holding. Itaú Unibanco Holding S.A.: Membro Suplente do Conselho Fiscal desde maio de 2009. Atividade principal da empresa: Holding. Itaú Unibanco S.A.: Diretor Gerente de abril de 1997 a abril de 2008. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira comercial. FEBRABAN Federação Brasileira dos Bancos: Membro efetivo do Conselho Fiscal de abril/1997 a agosto/2008. FENABAN Federação Nacional dos Bancos: Membro efetivo do Conselho Fiscal de abril/1997 a agosto/2008. IBCB Instituto Brasileiro de Ciência Bancária: Membro efetivo do Conselho Fiscal de abril/1997 a agosto/2008. Sindicato dos Bancos no Estado de São Paulo: Membro efetivo do Conselho Fiscal de abril/1997 a agosto/2008. Formação Acadêmica: Economista formado pela Faculdade de Economia São Luiz – São Paulo, com extensão em Administração de Empresas pela FEA/USP; e Management Program for Executives – Universityof Pittsburgh. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., Itaú Unibanco Holding S.A. e Itaú Unibanco S.A., nos cargos acima especificados. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer – NÃO

Nome: JOSÉ CARUSO CRUZ HENRIQUES Experiência Profissional: Itaú Unibanco Holding S.A.: Membro Suplente do Conselho Fiscal desde abril de 2011. Atividade principal da empresa: Holding. Itaú Unibanco S.A.: Diretor Gerente de dezembro de 1988 a agosto de 2003. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira comercial. BFB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil: Diretor de junho de 1997 a julho de 2003. Atividade principal da empresa: Sociedade de Arrendamento Mercantil. Banco Itauleasing S.A.: Membro do Conselho de Administração de dezembro de 1994 a setembro de 2003. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira comercial. Banco Itaucard S.A.: Diretor de dezembro de 1999 a abril de 2003. Atividade principal da empresa: Banco múltiplo, com carteira comercial. Intrag Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.: Diretor Gerente de abril de 1994 a julho de 2003. Atividade principal da empresa: Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. Banco Itaú Cartões S.A.: Diretor de abril a outubro de 2000. Itautec Componentes da Amazônia S.A. – Itaucam: Diretor de abril de 1993 a abril de 2003. Corhen Serviços Ltda.: Presidente Administrador desde 2003. Formação Acadêmica: Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo (SP), em 1971; Pós-Graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (SP), em 1979. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Itaú Unibanco Holding S.A., Itaú Unibanco S.A. e BFB Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil, nos cargos acima especificados. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO

Nome: LUIZ ALBERTO DE CASTRO FALLEIROS Experiência Profissional: Itaú Unibanco Holding S.A.: Membro Efetivo do Conselho Fiscal desde abril de 2012. Atividade principal da empresa: Holding. Itaúsa – Investimentos Itaú S.A.: Membro Efetivo do Conselho Fiscal de abril de 2010 a abril de 2012. Atividade principal da empresa: Holding Financeira e Industrial. Universidade Tiradentes: Membro do Conselho de Administração e Coordenador do Comitê de Auditoria desde janeiro/2009. Perfipar: Conselheiro Consultivo desde outubro/2011. Banco Indusval: Conselheiro Fiscal Efetivo de abril/2010 a abril/2012. Total Agroindústria Canavieira: Conselheiro Fiscal Efetivo desde agosto/2011. AES Tiete; Tupy S.A.; Instituto Energia e Meio Ambiente: Conselheiro Fiscal Suplente desde abril/2010. Outras: FASCE Assessoria e Consultoria Empresarial S/C Ltda.; Sócio desde abril/2000. Banco Alfa de Investimento S.A.: Gerente Geral/Diretoria Comercial de maio/1998 a fevereiro/2000. SABESP: Superintendente de Relações com Mercado de maio/1997 a abril/1998. Banco ABC-Roma S.A.: Diretor Adjunto de Investimento e de Underwriting de setembro/1991 a junho/1996. Banco Multiplic S.A.: Gerente de Underwriting e de Análise de Investimento de maio/1986 a setembro/1991. Cia.Suzano de Papel e Celulose: Coordenador de Análise de outubro/1984 a abril/1986. Formação Acadêmica: Economista formado pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP em 1978; e MBA em Finanças pela FACAMP em 2004. II- Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas Itaú Unibanco Holding S.A., Itaúsa – Investimentos Itaú S.A. e Banco Indusval, nos cargos acima especificados. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO

Nome: ERNESTO RUBENS GELBCKE Experiência Profissional: Itaú Unibanco Holding S.A.: Membro Suplente do Conselho Fiscal desde abril de 2011. Atividade principal da empresa: Holding. Directa Auditores e Directa PKF: Sócio Fundador (1976) e Presidente, registrado na CVM (Brasil) e no PCAOB(EUA) Arthur Andersen no Brasil: Auditor de 1965 a 1976; S.A. Ind. Reunidas F. Matarazzo e Nec do Brasil S.A.: Membro Titular do Conselho Fiscal em 1989 e 1988, respectivamente; IASB- International Accounting Standards Board: Membro de Steering Committe de janeiro de 1990 a dezembro de 1996; CPC Comitê de Pronunciamento Contábeis do Brasil: Membro Titular de 2006 a 2011; IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa: Certificação de Conselheiro Fiscal e de Conselheiro de Administração em 2010. Formação Acadêmica: Graduado em Contábeis pela FEA/USP, em 1969. Pós graduação na FEA USP entre 1970 e 1974. Especialização em Auditoria, Impostos, Custos, Computação e Sistemas pela Arthur Andersen, de 1965 a 1976. II - Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Itaú Unibanco Holding S.A. no cargo acima especificado. Conselheiro Fiscal Titular da COPEL – Cia. Paranaense de Energia Elétrica de 2000 a 2004. Conselheiro Fiscal suplente do Banco do Brasil S.A. em 2005, da AMBEV – Companhia de Bebidas das Américas em 2007, 2008 e 2009 e da Perdigão S.A. em 2009. Conselheiro de Administração Titular da TELET em 2002 e Conselheiro de Administração Suplente da AMERICEL S.A., em 2002. b) Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos: I - Qualquer condenação criminal - NÃO II - Qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas - NÃO III - Qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer - NÃO

12.9 - Com relação aos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal do emissor, segue a relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre: a) administradores do emissor

Alfredo Egydio Setubal (membro do CA, Diretor Vice-Presidente e Diretor de Relações com Investidores) é irmão de Roberto Egydio Setubal (Vice-Presidente do CA e Diretor Presidente)

b) (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor

Olavo Egydio Setubal Júnior (Vice-Presidente do CA da controlada Itauseg Participações S.A.) é irmão de Roberto Egydio Setubal (Vice-Presidente do CA e Diretor Presidente do emissor) e de Alfredo Egydio Setubal (membro do CA, Diretor Vice-Presidente e Diretor de Relações com Investidores do emissor)

c) (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do

emissor

Pedro Moreira Salles (Presidente do CA) em conjunto com seus irmãos Fernando Roberto Moreira Salles, João Moreira Salles e Walther Moreira Salles Júnior, participam do grupo controlador do emissor;

Os irmãos Roberto Egydio Setubal (Vice-Presidente do CA e Diretor Presidente), Alfredo Egydio Setubal (membro do CA, Diretor Vice-Presidente e Diretor de Relações com Investidores) e Olavo Egydio Setubal Júnior (Vice-Presidente do CA da controlada Itauseg Participações S.A.), em conjunto com seus irmãos José Luiz Egydio Setubal, Maria Alice Setubal, Paulo Setubal Neto e Ricardo Egydio Setubal, participam do grupo controlador do emissor;

Alfredo Egydio Arruda Villela Filho (Vice-Presidente do CA), em conjunto com sua irmã Ana Lúcia de Mattos Barretto Villela, participa do grupo controlador do emissor;

Ricardo Villela Marino (membro do CA), em conjunto com sua mãe Maria de Lourdes Egydio Villela e com seu irmão Rodolfo Villela Marino, participa do grupo controlador do emissor;

d) (i) administradores do emissor e (ii) administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas do emissor

Pedro Moreira Salles (Presidente do CA) em conjunto com seus irmãos Fernando Roberto Moreira Salles, João Moreira Salles e Walther Moreira Salles Júnior, participam da administração das sociedades controladoras IUPAR – Itaú Unibanco Participações S.A. e Cia. E. Johnston de Participações;

Os irmãos Roberto Egydio Setubal (Vice-Presidente do CA e Diretor Presidente) e Alfredo Egydio Setubal (membro do CA, Diretor Vice-Presidente e Diretor de Relações com Investidores) participam da administração da sociedade controladora IUPAR – Itaú Unibanco Participações S.A.;

Os irmãos Roberto Egydio Setubal (Vice-Presidente do CA e Diretor Presidente) e Alfredo Egydio Setubal (membro do CA, Diretor Vice-Presidente e Diretor de Relações com Investidores), em conjunto com seus irmãos Paulo Setubal Neto e Ricardo Egydio Setubal, participam da administração da sociedade controladora Itaúsa – Investimentos Itaú S.A.;

Alfredo Egydio Setubal (membro do CA, Diretor Vice-Presidente e Diretor de Relações com Investidores), em conjunto com seu irmão Ricardo Egydio Setubal, participam da administração da sociedade controladora Companhia Esa;

Alfredo Egydio Arruda Villela Filho participa da administração da sociedade controladora Itaúsa – Investimentos Itaú S.A.;

Ricardo Villela Marino (membro do CA), em conjunto com seu irmão Rodolfo Villela Marino, participam da administração da sociedade controladora IUPAR – Itaú Unibanco Participações S.A.;

Ricardo Villela Marino (membro do CA), em conjunto com seu irmão Rodolfo Villela Marino, ambos são administradores da sociedade controladora Itaúsa – Investimentos Itaú S.A.

12.10 - Com relação aos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal do emissor, seguem as relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre eles e: a) Sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor

À exceção dos administradores Alfredo Egydio Arruda Villela Filho, Gustavo Jorge Laboissière Loyola, Israel Vainboim, NildemarSecches e Pedro Luiz Bodin de Moraes, todos os outros exercem cargos de administração em sociedades controladas. Além disso, o administrador Cândido Botelho Bracher é parte em acordo de acionistas relativo às ações do Banco Itaú BBA S.A. b) Controlador direto ou indireto do emissor

Os administradores Alfredo Egydio Arruda Villela Filho, Alfredo Egydio Setubal, Pedro Moreira Salles, Ricardo Villela Marino, Roberto Egydio Setubal, integram o grupo de controle do Itaú Unibanco. O administrador Henri Penchas é administrador da Itaúsa, que faz parte do grupo de controle do Emissor, bem como de outras companhias controladas pela Itaúsa. c) Caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas Não há

ANEXO VIII

ITEM 13 DO ANEXO 24 DA INSTRUÇÃO CVM Nº 480/09 - REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

13.1. Descrever a política ou prática de remuneração do Conselho de Administração, da diretoria

estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração, abordando os seguintes aspectos:

a) objetivos da política ou prática de remuneração:

A política de remuneração do emissor tem como objetivos atrair, recompensar, reter e incentivar os

administradores na condução de seus negócios, possibilitando que o emissor alcance resultados sustentáveis.

O emissor acredita, assim, que referida política fortalece e cria as melhores condições para seu

desenvolvimento, de seus administradores e colaboradores, estando sempre alinhada aos interesses dos acionistas.

Na definição da política de remuneração do emissor, são levados em consideração valores alinhados

aos adotados pelo mercado, a estratégia do emissor e a gestão adequada dos riscos ao longo do tempo, de modo a não incentivar comportamentos que elevem a exposição ao risco acima dos níveis considerados prudentes. O emissor privilegia a remuneração variável, que corresponde à parte significativa dos valores pagos aos administradores.

A Resolução nº 3.921/2010 do Conselho Monetário Nacional (“Resolução sobre Remuneração”)

estabeleceu novas regras em relação à remuneração dos administradores de instituições financeiras. A remuneração variável deverá ser compatível com as políticas de gestão de risco da instituição, sendo

que no mínimo 50% (cinquenta por cento) da remuneração deverá ser obrigatoriamente paga em ações ou instrumentos baseados em ações e, no mínimo, 40% (quarenta por cento) deverá ser diferida para pagamento em, no mínimo, 3 (três) anos, sendo que esta parcela diferida estará sujeita à reversão proporcional à redução do resultado da instituição ou da área de negócios no período do diferimento. Estas novas regras encontram-se em vigor desde 1º de janeiro de 2012 e se aplicam à remuneração dos administradores com relação ao ano base de 2012.

Para atender à Resolução sobre Remuneração, o emissor obteve, em 6.9.2011, autorização da CVM

para que possa, de forma privada, transferir ações de sua própria emissão mantidas em tesouraria para os seus executivos e para os executivos de suas controladas, neste último caso, diretamente e/ou por meio de suas controladas, condicionada a proposta à aprovação pela Assembleia Geral do emissor.

Assim, foi autorizada, em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20.04.2012 a utilização de

ações preferenciais do emissor (ITUB4) para remuneração dos administradores do emissor e das empresas por ela controladas.

A estrutura de governança de definição de remuneração prevê processos claros e transparentes. Assim,

a fim de atingir os objetivos mencionados acima e visando a alinhar as melhores práticas de governança instituídas em âmbito nacional e internacional, bem como assegurar o balanceamento de práticas de gestão de risco da instituição, o emissor possui um Comitê de Remuneração, subordinado ao Conselho de Administração, para discutir a remuneração dos principais executivos do Conglomerado Itaú Unibanco, cujas principais funções são: a. elaborar a política de remuneração, propondo ao Conselho de Administração as diversas formas de remuneração fixa e variável, além de benefícios e programas especiais de recrutamento e desligamento; b. discutir, analisar e supervisionar a implementação e operacionalização dos modelos de remuneração existentes para o Itaú Unibanco e para o Itaú BBA (inclusive a área de tesouraria), discutindo os princípios gerais da política de remuneração dos funcionários e recomendando ao Conselho de Administração a sua correção ou aprimoramento; c. propor ao Conselho de Administração o montante da remuneração global dos administradores a ser submetido à Assembleia Geral; e d. elaborar, com periodicidade anual, o "Relatório do Comitê de Remuneração". Foi aprovado pelos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20.04.2012, a inclusão de disposições referentes ao Comitê de Remuneração no Estatuto Social, nos termos da Resolução sobre Remuneração.

Além dos Comitê de Remuneração, há o Comitê de Nomeação e Governança Corporativa, que também

se reporta ao Conselho de Administração e tem como principal função acompanhar a governança do emissor, especialmente no que tange aos assuntos relacionados ao Conselho de Administração. Nesse sentido, o Comitê de Nomeação e Governança é responsável pelos processos de avaliação da performance do Conselho de Administração, devendo (i) recomendar processos de avaliação do Conselho, Conselheiros, Presidente do Conselho, Comitês e Diretor Presidente; e (ii) dar apoio metodológico e procedimental à avaliação do Conselho, Conselheiros, Presidente do Conselho, Comitês e Diretor Presidente.

Cabe também a tal Comitê propor a divisão, entre os Conselheiros, dos valores aprovados pela

Assembleia Geral Ordinária.

Com relação à política de benefícios, destacam-se os benefícios voltados à saúde (plano médico e odontológico) e à previdência complementar.

Além disso, o emissor oferece Plano para Outorga de Opções para Compra de Ações (“Plano”) aos

seus administradores, o que permite o alinhamento dos interesses dos administradores aos dos acionistas do emissor, na medida em que se compartilham dos mesmos riscos e ganhos proporcionados pela valorização de suas ações. É importante ressaltar que, conforme jurisprudência existente no Brasil, o emissor entende que seu plano para outorga de opções para compra de ações não possui caráter remuneratório. Sem prejuízo, tendo em vista a estrutura das informações requeridas no âmbito deste item 13 do Formulário de Referência, e para fins meramente informativos, serão incluídas ao longo desse item disposições sobre o Plano.

b) composição da remuneração, indicando: i - descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles Conselho de Administração

A remuneração anual dos membros do Conselho de Administração do emissor será composta de (i) honorários fixos mensais; (ii) honorários fixos de periodicidade anual, os quais serão pagos na forma de remuneração em ações; e (iii) plano de benefícios. Os valores máximos de remuneração serão determinados pela Assembleia Geral Ordinária.

O emissor privilegiará a remuneração paga na forma de ações, pois tal pagamento, além de atrair,

motivar e integrar os administradores no processo de desenvolvimento da instituição a médio e longo prazo, faculta-lhes participar da valorização que seu trabalho e dedicação trouxerem para as ações representativas do capital do emissor.

Caso o membro do Conselho de Administração do emissor faça parte também da Diretoria do emissor

ou de suas controladas, sua remuneração segue a política da Diretoria. Além disso, em casos excepcionais e plenamente justificados, os membros do Conselho de

Administração poderão receber remuneração variável mediante deliberação do Comitê de Remuneração. Nessas situações, a remuneração variável estará sujeita às diretrizes da Resolução sobre Remuneração.

Diretoria

A remuneração anual dos membros da Diretoria é composta por (i) honorários fixos mensais; (ii) remuneração variável (honorários especiais e participação nos resultados, de periodicidade anual, os quais serão pagos 50% em ações) e (iii) plano de benefícios. Os valores máximos de remuneração são determinados pela Assembleia Geral Ordinária e pelos limites impostos pelo artigo 152 da Lei das Sociedades por Ações.

Em 2012, o emissor privilegiou a remuneração variável, a qual correspondeu à maior parcela da

remuneração total paga aos membros da Diretoria. E tendo em vista a Resolução sobre Remuneração, a remuneração variável foi paga 50% (cinquenta por cento) em ações, de forma diferida.

Além da remuneração, os membros da Diretoria são elegíveis ao plano para outorga de opções de

compra de ações. Referido plano alinha os interesses dos administradores aos dos acionistas do emissor, na medida em que se compartilha dos mesmos riscos e ganhos proporcionados pela valorização de suas ações.

Por fim, especialmente com relação aos membros da Diretoria que compõe as áreas de controles

internos e riscos, as métricas são adequadas para atrair profissionais qualificados e experientes e ser determinada independentemente do desempenho das áreas de negócios, de forma a não gerar conflitos de interesse. Ainda que não sofram com o resultado da área de negócios, estão sujeitos a o impacto decorrente do resultado do emissor

Conselho Fiscal

A remuneração total dos membros do Conselho Fiscal do emissor é definida por Assembleia Geral Ordinária, ad referendum do Conselho de Administração. Tal remuneração não pode ser inferior, conforme legislação, para cada membro em exercício, a 10% (dez por cento) da remuneração fixa atribuída a cada diretor (i.e., não computados os benefícios, verbas de representação e participação nos lucros e resultados atribuídos aos diretores). Assim, os membros do Conselho Fiscal recebem apenas remuneração fixa mensal e não fazem jus à política de benefícios.

Comitê de Auditoria

A remuneração dos membros do Comitê de Auditoria do emissor é composta por (i) honorários fixos

mensais e (ii) plano de benefícios.

Para os membros do Comitê de Auditoria que também integram o Conselho de Administração do emissor, é adotada a política de remuneração prevista para os membros do Conselho de Administração.

Comitês

Os membros dos demais comitês estatutários ou não estatutários do emissor são remunerados por suas funções em órgãos ou áreas executivas nas quais atuam, sendo que não recebem remuneração específica pelo fato de participarem de referidos comitês.

ii - qual a proporção de cada elemento na remuneração total Em 2012, para o Conselho de Administração do emissor, os honorários fixos mensais, honorários fixos

anuais e os benefícios, corresponderam, em relação ao total recebido pelos conselheiros, respectivamente, a 56% (cinquenta e seis por cento), 39% (trinta e nove por cento) e 5% (cinco por cento).

Para a Diretoria do emissor, a remuneração fixa mensal, a remuneração variável e os benefícios,

corresponderam, em relação ao total recebido pelos diretores em 2012, respectivamente, 12% (doze por cento), 86% (oitenta e sete por cento) e 2% (dois por cento).

Com relação ao Conselho Fiscal, a remuneração fixa de seus membros corresponde a 100% (cem por

cento) da remuneração total. Para o Comitê de Auditoria do emissor, os honorários fixos mensais e os benefícios, corresponderam,

em 2012, em relação à remuneração total, respectivamente, a 96% (noventa e seis por cento) e 4% (quatro por cento).

É importante observar que (i) as proporções acima não consideram os eventuais encargos suportados

pelo emissor em decorrência dos valores pagos e (ii) a composição total dos valores é variável de acordo com a diferença de comportamento de cada componente: de um lado, a estabilidade da remuneração fixa e dos benefícios, e de outro, a instabilidade da remuneração variável. A remuneração variável sofre influência da performance individual, do resultado da área de negócios e do emissor.

iii - metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração Honorários fixos mensais

São acordados com os administradores e têm como fundamento a equidade interna, possibilitando a mobilidade dos administradores nos diversos negócios do emissor.

Remuneração variável (honorários especiais e participação nos resultados, de periodicidade

anual)

Leva em consideração a aplicação de três fatores sobre o valor base de remuneração variável: (a) resultado do emissor; (b) resultado da área de negócios e (c) performance do administrador.

Plano de benefícios

É compatível às práticas de mercado, sendo que os principais benefícios são os planos de saúde e os de previdência complementar.

iv - razões que justificam a composição da remuneração O emissor privilegia a remuneração variável, que corresponde à maior parcela dos valores percebidos

pelos administradores. Tal prática tem como objetivo alinhar a gestão do risco no curto, médio e longo prazo, além de beneficiar os administradores na mesma proporção em que o emissor e seus acionistas são beneficiados pelo desempenho dos administradores.

A partir de 2012, tendo em vista a Resolução sobre Remuneração, a remuneração variável foi paga

50% (cinquenta por cento) em ações, de forma diferida. c) principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada

elemento da remuneração: A remuneração variável (honorários especiais e participação nos lucros) representa uma parcela

significativa dos valores percebidos pelos administradores e é bastante impactada por indicadores de desempenho. O primeiro indicador de desempenho a ser considerado na definição do montante de tais parcelas é o resultado do emissor. Em seguida, indicador de desempenho a ser considerado é o da área de negócios. Por fim, para os diretores, é avaliado o desempenho individual, considerando indicadores financeiros, de processos, de satisfação de clientes, de gestão de pessoas e de metas cruzadas com outras áreas do emissor.

Os honorários fixos mensais e o plano de benefícios representam a menor parcela do valor total recebido pelos administradores e não são impactados por indicadores de desempenho.

d) como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho: Conforme mencionado acima, uma parcela significativa do valor total pago aos administradores é

recebida na forma de remuneração variável, a qual é consideravelmente impactada pelos indicadores de desempenho. Assim, quanto maiores os indicadores, maior será a remuneração e vice-versa.

e) como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses de curto, médio e longo prazo do

emissor: Conforme mencionado no item “c” acima, o emissor privilegia a remuneração variável, a qual

corresponde à parte significativa do valor total recebido pelos administradores. Tal prática tem como objetivo alinhar a gestão do risco no curto, médio e longo prazo, além de beneficiar os administradores na mesma proporção em que o emissor e seus acionistas são beneficiados pelo desempenho dos administradores.

Considerando que a remuneração dos administradores acaba sendo impactada pelo resultado do

emissor, inclusive pelos riscos assumidos por este, acreditamos que a política de remuneração faz com que os interesses dos administradores fiquem alinhados aos interesses do emissor.

f) existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou

indiretos: A remuneração de diversos membros do Conselho de Administração e da Diretoria é suportada por

controladas (vide subitem 13.15), sendo que os montantes indicados no subitem 13.2 já contemplam a remuneração total suportada pelo emissor e por suas subsidiárias controladas.

g) existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento

societário, tal como a alienação do controle societário do emissor: Atualmente, não há – e nem está previsto na política de remuneração do emissor – qualquer

remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor.

13.2. Em relação à remuneração reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do Conselho de Administração, da diretoria estatutária e do Conselho Fiscal, elaborar tabela com o seguinte conteúdo:

Remuneração total do exercício social de 2013 - Valores anuais

Para 2013, propõe-se que a Assembleia Geral Ordinária aprove o montante global da remuneração

de R$ 140.500.000,00 (cento e quarenta milhões e quinhentos mil reais) para os órgãos da administração, sendo de até R$ 15,5 milhões para os membros do Conselho de Administração e de até R$ 125 milhões para os membros da Diretoria. Para o Conselho Fiscal, propõe-se que a Assembleia Geral aprove a remuneração mensal individual de R$ 15 mil aos membros efetivos e R$ 6 mil aos membros suplentes. Os valores para remuneração aprovados poderão ser pagos em moeda corrente nacional, em ações do emissor ou em outra forma que a administração considerar conveniente, sendo estimado que os valores serão pagos nas proporções descritas na tabela acima.

Além dos valores estabelecidos pela Assembleia Geral, os membros do Conselho de Administração

e da Diretoria receberão, a título de remuneração, participação nos lucros do emissor, que, nos termos do § 1º, do artigo 152, da Lei nº 6.404/76, estará limitada à remuneração anual dos administradores ou a 10% (dez por cento) do lucro da companhia, prevalecendo o que for menor. E ainda, sem caráter remuneratório, outorga de opções para compra de ações, nos termos do Plano para Outorga de Opções de Ações do emissor. Os valores relativos à participação nos lucros e à outorga de opções de ações não estão incluídos

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

Nº de membros 8,00 16,00 6,00 30,00

Remuneração fixa anual 15.090.000 25.395.500 926.100 41.411.600

Salário ou pró-labore 8.160.000 19.980.000 756.000 28.896.000

Benefícios diretos e indiretos 220.000 920.000 N/A 1.140.000

Participação em comitês N/A N/A N/A N/A

Outros (honorários especiais e/ou INSS) 6.710.000 4.495.500 170.100 11.375.600

Remuneração Variável - 97.894.500 N/A 97.894.500

Bônus N/A N/A N/A N/A

Participação de resultados Veja abaixo Veja abaixo N/A N/A

Participação em reuniões N/A N/A N/A N/A

Comissões N/A N/A N/A N/A

Descrição de outras remunerações variáveis

(honorários especiais e INSS) - 97.894.500 N/A 97.894.500

Pós-emprego 410.000 1.710.000 N/A 2.120.000

Cessação do cargo NA N/A N/A N/A

Baseada em ações Veja abaixo Veja abaixo N/A Veja abaixo

15.500.000 125.000.000 926.100 141.426.100

na tabela acima, a qual reflete somente a estimativa de divisão dos valores que compõe o montante do valor global da remuneração a serem aprovados pelos acionistas em Assembleia Geral Ordinária. Nota:

Em razão da estrutura sistêmica do Empresas.Net, os valores dispostos no campo "Outros (honorários especiais e/ou INSS)" referem-se a: honorários especiais e INSS para o Conselho de Administração e INSS para a Diretoria e para o Conselho Fiscal. Remuneração total do exercício social de 2012 - Valores Anuais

Em 2012, Assembleia Geral Ordinária aprovou o montante global da remuneração de até R$ 13 milhões para os membros do Conselho de Administração e de até R$ 125 milhões para os membros da Diretoria. Para o Conselho Fiscal, a Assembleia Geral aprovou a remuneração mensal individual de R$ 12 mil aos membros efetivos e R$ 5 mil aos membros suplentes. Os valores para remuneração aprovados podem ser pagos em moeda corrente nacional, em ações do emissor ou em outra forma que a administração considerar conveniente. Desses valores foram gastos os montantes descritos na tabela acima. Além dos valores estabelecidos pela Assembleia Geral Ordinária, os administradores receberam, em 2012 (i) participação nos lucros do emissor e (ii) outorga de opções de ações, sem caráter remuneratório. Na tabela acima constam, além dos valores reconhecidos nas demonstrações contábeis relativos à remuneração fixa, remuneração variável paga em moeda corrente nacional e em ações (a ser pago de forma diferida nos exercícios seguintes, independentemente de sua despesa ainda não ter sido reconhecida), os benefícios e outorga de opções. Cumpre destacar que no âmbito da proposta aprovada pelos acionistas na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20.04.2012, a quantidade total de (a) ações a serem utilizadas para fins de remuneração, nos termos da Resolução sobre Remuneração relativa a cada exercício, e (b) opções a serem outorgadas para fins do Plano para Outorga de Opções em cada exercício, não ultrapassará o limite de 0,5% (meio por cento) da totalidade das ações do emissor que os acionistas majoritários e minoritários possuírem na data do balanço de encerramento do mesmo exercício, sendo que, na hipótese de, em um determinado exercício, a quantidade de ações entregues e de opções outorgadas ter ficado abaixo do limite de 0,5% (meio por cento) da totalidade das ações, a diferença poderá ser acrescida para fins de remuneração ou para fins de outorga de opções em qualquer um dos 7 (sete) exercícios subsequentes. Notas: I. A partir de 2012, e tendo em vista as disposições contidas na Resolução sobre Remuneração, 50% da remuneração variável dos executivos foram pagas em ações, de forma diferida. Tal valor está incluído no item “Remuneração Variável", da tabela acima, não sendo replicado no item “Baseada em ações". Para fins demonstrativos, será considerado o ano a que tal remuneração se refere, independentemente do ano em que ela for efetivamente paga e reconhecida nas demonstrações financeiras. II. Em razão da estrutura sistêmica do Empresas.Net, os valores dispostos no campo "Outros (honorários especiais e/ou INSS)" referem-se a: honorários especiais e INSS para o Conselho de Administração e INSS para a Diretoria e para o Conselho Fiscal. III. Há quatro membros que compõem o Conselho de Administração do emissor que desempenham também funções executivas e, por tal razão, sua remuneração é definida em conformidade com o disposto na política de remuneração aplicável à Diretoria. Dessa forma, os valores referentes à remuneração de referidos membros estão integralmente incluídos apenas na tabela relativa à remuneração da Diretoria do emissor. Também para 2012, essa nota é aplicável para os itens 13.3, 13.6, 13.7, 13.8, 13.10, 13.13 e 13.15. IV. A remuneração de diversos membros do Conselho de Administração e da Diretoria é suportada por controladas (vide subitem 13.15), sendo que os montantes indicados no subitem 13.2 já contemplam a remuneração total suportada pelo emissor e por suas subsidiárias controladas. V. O valor médio da remuneração por membro em 2012 foi de: R$ 3.095 mil para o Conselho da Administração e R$ 9.053 mil para Diretoria.

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

Nº de membros 7,33 16,58 6,00 29,00

Remuneração fixa anual 12.422.016 15.591.434 749.700 28.763.150

Salário ou pró-labore 6.960.000 12.229.219 612.000 19.801.219

Benefícios diretos e indiretos 137.561 610.641 N/A 748.201

Participação em comitês N/A N/A N/A N/A

Outros (honorários especiais e/ou INSS) 5.324.455 2.751.574 137.700 8.213.730

Remuneração Variável 8.859.912 98.159.408 N/A 107.019.320

Bônus N/A N/A N/A N/A

Participação de resultados 8.859.912 50.164.183 N/A 59.024.095

Participação em reuniões N/A N/A N/A N/A

Comissões N/A N/A N/A N/A

Descrição de outras remunerações variáveis

(honorários especiais e INSS) - 47.995.225 N/A 47.995.225

Pós-emprego 327.503 1.031.168 N/A 1.358.670

Cessação do cargo - - N/A -

Baseada em ações 1.079.217 35.318.841 N/A 36.398.058

Total da Remuneração 22.688.648 150.100.851 749.700 173.539.199

VI. O valor mencionado no item “Baseada em ações", corresponde ao valor das opções de compra de ações outorgadas aos administradores, sem caráter remuneratório. Remuneração total do exercício social de 2011 - Valores anuais

Em 2011, a Assembleia Geral Ordinária aprovou que o montante global da remuneração de até R$ 11 milhões para os membros do Conselho de Administração e de até R$ 115 milhões para os membros da Diretoria. Para o Conselho Fiscal, foi aprovada a remuneração mensal individual de R$ 12 mil aos membros efetivos e R$ 5 mil aos membros suplentes. Desses valores, foram gastos os montantes descritos na tabela acima. Além da remuneração estabelecida pela assembleia geral, os administradores receberam, em 2011 (i) participação nos lucros do emissor e (ii) outorga de opções de ações, sem caráter remuneratório). Os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis relativos a tais despesas estão descritas na tabela acima. Notas: I. Havia cinco membros que compunham o Conselho de Administração do emissor e que desempenhavam também funções executivas e, por tal razão, sua remuneração foi definida em conformidade com o disposto na política de remuneração aplicável à Diretoria. Dessa forma, os valores referentes à remuneração de referidos membros estão integralmente incluídos apenas na tabela relativa à remuneração da Diretoria do emissor. Para 2011, essa nota é aplicável para os itens 13.3, 13.6, 13.7, 13.8, 13.10, 13.13 e 13.15. II. A remuneração de diversos membros do Conselho de Administração e da Diretoria foi suportada por controladas (vide subitem 13.15), sendo que os montantes indicados no subitem 13.2 já contemplam a remuneração total suportada pelo emissor e por suas subsidiárias controladas. III. O valor médio da remuneração por membro em 2011 foi de: R$ 577 mil para o Conselho da Administração e R$ 7.457 mil para Diretoria. IV. O valor mencionado no item “Baseada em ações”, corresponde ao valor das opções de compra de ações outorgadas aos administradores, sem caráter remuneratório.

Em 2010, a Assembleia Geral Ordinária aprovou que o montante global da remuneração de até R$ 10 milhões para os membros do Conselho de Administração e R$ 105 milhões para os membros da Diretoria. Para

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

Nº de membros 8,00 14,92 5,17 28,08

Remuneração fixa anual 3.655.679 11.461.684 688.450 15.805.813

Salário ou pró-labore 2.914.500 9.001.522 562.000 12.478.022

Benefícios diretos e indiretos 85.417 434.820 N/A 520.237

Participação em comitês N/A N/A N/A N/A

Outros (INSS) 655.763 2.025.342 126.450 2.807.555

Descrição de outras remunerações fixas N/A N/A N/A N/A

Remuneração Variável N/A 66.653.323 N/A 66.653.323

Bônus N/A N/A N/A N/A

Participação de resultados N/A 37.860.383 N/A 37.860.383

Participação em reuniões N/A N/A N/A N/A

Comissões N/A N/A N/A N/A

Descrição de outras remunerações variáveis

(honorários especiais e INSS) N/A 28.792.940 N/A 28.792.940

Pós-emprego 124.965 812.174 N/A 937.139

Cessação do cargo N/A N/A N/A N/A

Baseada em ações 834.048 32.310.605 N/A 33.144.654

Total da Remuneração 4.614.692 111.237.787 688.450 116.540.929

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2010 - Valores Anuais

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

Nº de membros 8,00 15,67 5,42 29,09

Remuneração fixa anual 3.682.454 11.488.008 706.825 15.877.287

Salário ou pró-labore 2.914.500 8.953.504 577.000 12.445.004

Benefícios diretos e indiretos 112.191 519.966 N/A 632.157

Participação em comitês N/A N/A N/A N/A

Outros (INSS) 655.763 2.014.538 129.825 2.800.126

Descrição de outras remunerações fixas N/A N/A N/A N/A

Remuneração Variável N/A 82.191.168 N/A 82.191.168

Bônus N/A N/A N/A N/A

Participação de resultados N/A 44.477.350 N/A 44.477.350

Participação em reuniões N/A N/A N/A N/A

Comissões N/A N/A N/A N/A

Descrição de outras remunerações variáveis

(honorários especiais e INSS) N/A 37.713.818 N/A 37.713.818

Pós-emprego 97.659 3.517.995 N/A 3.615.654

Cessação do cargo N/A 1.827.660 N/A 1.827.660

Baseada em ações 7.394.585 28.695.231 N/A 36.089.816

Total da Remuneração 11.174.698 127.720.062 706.825 139.601.585

o Conselho Fiscal foi aprovada a remuneração mensal individual de R$ 12 mil aos membros efetivos e R$ 5 mil aos membros suplentes. Desses valores, foram gastos os montantes descritos na tabela acima.

Além da remuneração estabelecida pela Assembleia Geral, os administradores receberam, em 2010 (i) participação nos lucros do emissor e (ii) outorga de opções de ações, nos termos do Plano para Outorga de Opções de Ações do emissor (a qual o emissor entende que, de acordo com a jurisprudência vigente no Brasil, não possui caráter remuneratório). Os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis relativos a tais despesas estão descritos na tabela acima.

Notas: I. Havia cinco membros que compunham o Conselho de Administração do emissor e que desempenham também funções executivas e, por tal razão, sua remuneração foi definida em conformidade com o disposto na política de remuneração aplicável a diretores. Dessa forma, os valores referentes à remuneração de referidos membros estão integralmente incluídos apenas na tabela relativa à remuneração da Diretoria do emissor. Para 2010, essa nota é aplicável para os itens 13.3, 13.6, 13.7, 13.8, 13.10, 13.13 e 13.15. II. A remuneração de diversos membros do Conselho de Administração e da Diretoria foi suportada por controladas (vide subitem 13.15), sendo que os montantes indicados no subitem 13.2 já contemplam a remuneração total suportada pelo emissor e por suas subsidiárias controladas. III. O valor médio da remuneração por membro em 2010 foi: R$ 1.397 mil para o Conselho de Administração e R$ 8.151 mil para Diretoria. IV. O valor mencionado no item “Baseada em ações”, corresponde ao valor das opções de compra de ações outorgadas aos administradores, sem caráter remuneratório.

13.3. Em relação à remuneração variável dos 3 (três) últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do Conselho de Administração, da diretoria estatutária e do Conselho Fiscal, elaborar tabela com o seguinte conteúdo:

Nota: A “remuneração variável” reconhecida em 2010, no valor de R$ 82.191.168, foi composta por R$

44.477.350 de participação nos lucros, R$ 30.786.790 de “honorários especiais” e R$ 6.927.028 de INSS incidente sobre os honorários especiais. Se o resultado do emissor fosse zero ou negativo, o valor mínimo previsto no plano de remuneração seria zero.

Exercício de 2010 R$, exceto onde indicado

a órgão

Conselho de

Administração

Diretoria

estatutária

Conselho

FiscalTotal

b número de membros (pessoas) 8,00 15,67 5,42 29,09

c Em relação ao bônus:

i N/A N/A N/A N/A

ii N/A N/A N/A N/A

iii

N/A N/A N/A N/A

iv

N/A N/A N/A N/A

d em relação à participação no resultado:

i N/A 45.969.888 N/A 45.969.888ii N/A 100.847.382 N/A 100.847.382iii

N/A 75.650.739 N/A 75.650.739iv

N/A 82.191.168 N/A 82.191.168

valor máximo previsto no plano de remuneração

valor previsto no plano de remuneração, caso as

metas estabelecidas fossem atingidas

valor efetivamente reconhecido no resultado do

último exercício social

valor mínimo previsto no plano de remuneração

valor máximo previsto no plano de remuneração

valor previsto no plano de remuneração, caso as

metas estabelecidas fossem atingidas

valor efetivamente reconhecido no resultado do

último exercício social

valor mínimo previsto no plano de remuneração

Nota:

I. A remuneração variável, ano-base 2011, no valor de R$66.653.323, é composta por R$ 37.860.383 de participação nos lucros, R$23.504.440 de “honorários especiais” e R$5.288.499 de INSS incidente sobre os honorários especiais.

Notas: I. Os valores mínimos e máximos da remuneração variável descritos na tabela acima foram

indicados tendo em vista o orçamento e a expectativa da administração. Contudo, tais valores estavam sujeitos à variação em virtude do resultado do emissor e da performance do administrador, sendo, inclusive, possível que não fosse paga “remuneração variável”, caso tal resultado fosse zero ou negativo.

II. A remuneração variável do ano-base de 2012, considera i) os 50% do variável que foram efetivamente pagos referente a essa competência e ii) os 50% do variável a ser paga no futuro em ações referente ao mesmo exercício, conforme explicado nos itens 13.1 e 13.2.

III. Com relação ao item “d”, “em relação à participação no resultado” referente a 2013, veja os esclarecimentos no item 13.2.

13.4. Em relação ao plano de remuneração baseado em ações do Conselho de Administração e

da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente, descrever:

a) Termos e condições gerais

O emissor possui um programa de incentivo de longo prazo baseado em um Plano para Outorga de

Opções de Ações (“Plano”), que será descrito de forma exaustiva no presente item 13.4.

Exercício de 2012 R$, exceto onde indicado

a órgão

Conselho de

Administração

Diretoria

estatutária

Conselho

FiscalTotal

b número de membros (pessoas) 7,33 16,58 6,00 29,91

c Em relação ao bônus:

i N/A N/A N/A N/A

ii N/A N/A N/A N/A

iii

N/A N/A N/A N/A

iv

N/A N/A N/A N/A

d em relação à participação no resultado:

i 6.184.900 67.983.694 N/A 74.168.594ii

10.824.900 154.777.290 N/A 165.602.190iii

8.859.912 114.770.204 N/A 123.630.116iv

8.859.912 98.159.408 N/A 107.019.320

valor máximo previsto no plano de remuneração

valor mínimo previsto no plano de remuneração

valor máximo previsto no plano de remuneração

valor previsto no plano de remuneração, caso as

metas estabelecidas fossem atingidas

valor efetivamente reconhecido no resultado do

último exercício social

valor mínimo previsto no plano de remuneração

valor previsto no plano de remuneração, caso as

metas estabelecidas fossem atingidas

valor efetivamente reconhecido no resultado do

último exercício social

Exercício de 2011 R$, exceto onde indicado

a órgão Conselho de

Administração Diretoria

estatutária Conselho

Fiscal Total

b número de membros (pessoas) 8,00 14,92 5,17 28,08 c Emrelaçãoaobônus:

i N/A N/A N/A N/A ii N/A N/A N/A N/A iii

N/A N/A N/A N/A iv

N/A N/A N/A N/A d em relação à participação no resultado:

i N/A 41.190.701 N/A 41.190.701 ii N/A 94.236.539 N/A 94.236.539 iii

N/A 67.713.620 N/A 67.713.620 iv

N/A 66.653.323 N/A 66.653.323

valor previsto no plano de remuneração, caso as Metas estabelecidas fossem atingidas valor efetivamente reconhecido no resultado do Ultimo exercício social

valor mínimo previsto no plano de remuneração valor máximo previsto no plano de remuneração valor previsto no plano de remuneração, caso as Metas estabelecidas fossem atingidas valor efetivamente reconhecido no resultado do Ultimo exercício social

valor mínimo previsto no plano de remuneração valor máximo previsto no plano de remuneração

Além disso, somente para fins informativos, diante da necessidade de adaptação da remuneração dos

administradores do emissor em função da Resolução sobre Remuneração, descrita no item 13.1, o emissor

estabeleceu uma política de remuneração de administradores que prevê o pagamento de parcela da

remuneração variável em ações, descrito brevemente nos termos abaixo.

Política de Remuneração de Administradores

Conforme mencionado no item 13.1, a Resolução sobre Remuneração estabeleceu que no mínimo 50%

(cinquenta por cento) da remuneração variável dos administradores de instituições financeiras deve ser obrigatoriamente paga em ações ou instrumentos baseados em ações e, no mínimo, 40% (quarenta por cento) deverá ser diferida para pagamento em, no mínimo, 3 (três) anos, sendo que esta parcela diferida está sujeita à reversão proporcional à redução do resultado da instituição ou da área de negócios no período do diferimento. Estas novas regras encontram-se em vigor desde 1º de janeiro de 2012 e se aplicam à remuneração dos administradores com relação ao ano-base de 2012.

A possibilidade de pagar parcela da remuneração em ações foi aprovada pelos acionistas em

Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20.04.2012, sendo que o Comitê de Remuneração é o órgão responsável por estruturar de forma detalhada sobre a forma de remuneração dos administradores.

Para maiores detalhes com relação à política de remuneração de administradores, vide item 13.1. Plano para Outorga de Opções

Primeiramente, é importante ressaltar novamente que, conforme jurisprudência existente no Brasil, o

emissor entende que seu plano para outorga de opções para compra de ações (“Plano”) não possui caráter remuneratório. Sem prejuízo e para fins meramente informativos, será incluída ao longo desse item 13.4, as disposições sobre o referido plano.

O emissor foi uma das primeiras companhias brasileiras a outorgar opções de compra de ações a seus

executivos, prática que vem sendo adotada desde 1995. O atual Plano abrange todo o Conglomerado Itaú Unibanco e é frequentemente revisitado, a fim de melhor adequá-lo às inovações legais e à realidade do próprio emissor.

De acordo com o disposto no Plano, o emissor pode outorgar opções de ações a seus diretores e

membros do Conselho de Administração e a administradores de empresas controladas (“Administradores”) ou a seus funcionários categorizados e de empresas controladas (“Funcionários”) (Administradores e Funcionários, em conjunto, denominados “Beneficiários”). As regras e procedimentos operacionais relativos ao Plano são determinados por um comitê subordinado ao Conselho de Administração do emissor (“Comitê de Pessoas”).

É importante notar que os conglomerados Itaú e Unibanco possuíam, anteriormente à associação

ocorrida em 03.11.2008, programas de outorga de opções de ações. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 24.04.2009, foi aprovada a assunção dos direitos e obrigações existentes no âmbito do Plano Unibanco pelo emissor, que passou a ser o responsável pelo Plano Unibanco. Com relação às opções outorgadas no âmbito do Plano Unibanco, aplicar-se-ão as disposições ali previstas.

Além disso, diante do fechamento de capital da Redecard S.A. (“Redecard”) e considerando a

impossibilidade de entregar ações da Redecard listadas na BM&FBOVESPA para cumprimento das obrigações do Plano para Outorga de Opções para Compra de Ações da Redecard (“Plano Redecard”) aos beneficiários de referido plano e visando que todos os administradores sejam elegíveis aos programas de incentivo de longo prazo nas mesmas condições, será submetido à aprovação da Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada em 19.04.2013, a assunção dos direitos e obrigações existentes no âmbito do Plano da Redecard pelo emissor, que passará a ser o responsável pelo referido Plano. Com relação às opções outorgadas no âmbito do Plano da Redecard, aplicar-se-ão as disposições ali previstas.

Por fim, considerando que já não podem mais ser feitas outorgas nos Planos do Unibanco e da

Redecard, todas as informações relativas ao item 13.4 se referem apenas ao disposto no Plano atual. O Plano encontra-se disponível tanto no site da CVM quanto do emissor (www.itau-unibanco.com.br/ri). b) Principais objetivos do plano

O Plano tem por objetivo primordial alinhar os interesses dos administradores aos dos acionistas do emissor, na medida em que se compartilham dos mesmos riscos e ganhos proporcionados pela valorização de suas ações.

c) Forma como o plano contribui para esses objetivos

Os Beneficiários recebem outorga de opções de compra de ações, para se sentirem estimulados a contribuir para que o emissor tenha um bom desempenho acionário, já que participam ativamente dos frutos resultantes dessa valorização. Com isso, a instituição alcança o objetivo disposto no item “b” desse item, vinculando seus Administradores e Funcionários chave às estratégias de longo prazo da organização. Os Beneficiários, por sua vez, participam da valorização das ações representativas do capital do emissor.

d) Como o plano se insere na política de remuneração do emissor

O Plano está em conformidade com os princípios buscados pelo emissor, tendo em vista que (i) os Beneficiários recebem opções de compra de ações, vinculando-o aos projetos e resultados do emissor a longo prazo; (ii) trata-se de um instrumento de incentivo ao desenvolvimento e comprometimento individual; e (iii) permite a retenção dos Beneficiários pois o benefício advindo do exercício das opções concretiza-se no longo prazo.

e) Como o plano alinha os interesses dos administradores e do emissor a curto, médio e longo

prazo

O Plano está alinhado aos interesses do emissor e de seus Beneficiários, uma vez que, ao possibilitar que os Beneficiários se tornem acionistas do emissor, nos termos e condições dispostos no Plano, os Beneficiários sejam estimulados para atuar com a perspectiva de “donos” do negócio, alinhando-os portanto com os interesses dos acionistas. Além disso, o Plano incentiva a permanência de executivos e empregados de alto nível no emissor.

f) Número máximo de ações abrangidas A soma das ações a serem utilizadas para fins de remuneração, nos termos da Resolução sobre

Remuneração e das opções a serem outorgadas está sujeita a limites estabelecidos pelo Plano (ver subitem “g” desse item).

g) Número máximo de opções a serem outorgadas

Caberá ao Comitê de Pessoas estabelecer a quantidade total de opções a serem outorgadas com relação a cada exercício, podendo segmentar o lote total em séries, estabelecendo características específicas para cada série.

Contudo, a soma das ações a serem utilizadas para remuneração, nos termos da Resolução sobre

Remuneração, e das opções a serem outorgadas em cada exercício não ultrapassará o limite de 0,5% (meio por cento) da totalidade das ações do emissor que os acionistas majoritários e minoritários possuírem na data do balanço de encerramento do mesmo exercício, sendo que, na hipótese de, em um determinado exercício, a quantidade de ações entregues e de opções outorgadas ter ficado abaixo do limite de 0,5% (meio por cento) da totalidade das ações, a diferença poderá ser acrescida para fins de remuneração ou para fins de outorga de opções em qualquer um dos 7 (sete) exercícios subsequentes.

h) Condições de aquisição de ações

As ações são adquiridas em decorrência do exercício de uma opção em função do Plano, dentro do prazo de exercício, desde que decorrido o prazo de carência (ver subitem “j” abaixo), mediante o pagamento do preço de exercício (ver subitem “i” abaixo). Ademais, as opções poderão ser extintas em determinadas situações, tais como o término do vínculo (estatutário ou contratual) entre o Beneficiário e o Conglomerado Itaú Unibanco e suas controladas antes do prazo de carência (ver subitem “n” abaixo).

i) Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício O preço de exercício será fixado pelo Comitê de Pessoas na outorga da opção e poderá ser

determinado com base em um dos seguintes parâmetros: No caso de opções simples: a fixação do preço de exercício das opções, considerará a média dos

preços das ações preferenciais do emissor nos pregões da BM&FBOVESPA, nos 3 (três) últimos meses do ano antecedente ao da outorga, facultado, ainda, ajuste de até 20% (vinte por cento), para mais ou para menos. Os preços estabelecidos desta forma serão reajustados até o último dia útil do mês anterior ao do exercício da opção pelo IGP-M ou, na sua falta, pelo índice que o Comitê de Pessoas designar, devendo ser pagos em prazo igual ao vigente para liquidação de operações na BM&FBOVESPA.

No caso de opções de sócios: para os Beneficiários que tiverem, a critério do Comitê e mediante a

utilização das ferramentas de avaliação de performance e liderança, desempenho e potencial de destaque, o Comitê poderá oferecer opções cujo preço de exercício seja pago por meio do cumprimento da obrigação de

investir em ações do emissor, parte ou a integralidade da participação líquida nos lucros que tiver recebido relativamente ao ano anterior e manter a propriedade de tais ações inalterada e sem qualquer tipo de ônus desde a data da outorga da opção até o seu exercício.

As ações compradas pelos Beneficiários para cumprimento da obrigação de investir poderão ser

adquiridas na tesouraria do emissor ou ainda, poderá ser adotado outro mecanismo que propicie efeitos equivalentes à aquisição de ações e da contrapartida em opções, conforme decisão do Comitê de Pessoas. Caso haja aquisição, ela também poderá ocorrer na forma de ADRs (American Depositary Receipts,

representantes de uma ação preferencial do emissor negociada na Bolsa de Nova Iorque). Para entrega dessas ações, o Comitê de Pessoas deverá fixar o preço de aquisição, o qual deverá ser equivalente à média da cotação das ações do emissor na BM&FBOVESPA nos 30 (trinta) dias que antecederem à fixação do referido preço.

j) Critérios para fixação do prazo de exercício

As opções somente poderão ser exercidas após o período de carência e fora dos períodos de restrição estabelecidos pelo Comitê de Pessoas. O período de carência de cada série será fixado pelo Comitê na emissão, e sua duração pode variar entre os prazos de 1 (um) ano e 7 (sete) anos, contados a partir da data de emissão.

k) Forma de liquidação Há 2 (duas) formas de liquidação do preço de exercício das opções: No caso de opções simples: ao exercer a opção, o Beneficiário deve pagar o preço de exercício ao

emissor, em dinheiro, obedecidas as regras e condições estabelecidas pelo Comitê de Pessoas. No caso de opções de sócios: confirmação do cumprimento da obrigação de investir destacada no

subitem “e” desse item. l) Restrições à transferência das ações A disponibilidade das ações que os Beneficiários tiverem subscrito mediante o exercício da opção

poderá estar sujeita a restrições adicionais, conforme venha a ser deliberado pelo Comitê. Assim, o percentual das ações que deve permanecer indisponível, bem como o prazo de referida indisponibilidade serão definidos pelo Comitê, tendo em vista a categoria aplicável a cada Beneficiário.

m) Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção

do plano O Comitê de Pessoas poderá suspender o exercício das opções em circunstâncias justificáveis, como

ordenamento dos trabalhos de subscrição, grandes oscilações de mercado ou restrições legais e regulamentares. Ademais, o Plano somente poderá ser alterado ou extinto mediante proposta do Comitê de Pessoas ao Conselho de Administração, e posterior aprovação em Assembleia Geral Extraordinária.

n) Efeitos da saída do administrador dos órgãos do emissor sobre seus direitos previstos no plano

de remuneração baseado em ações

Regra geral, as opções de Administradores do Conglomerado Itaú Unibanco que renunciarem ou forem destituídos do cargo, terão suas opções extintas de forma automática. Contudo, não ocorrerá a extinção automática mencionada caso, por exemplo, o desligamento ocorra simultaneamente à eleição do Funcionário para o cargo de Administrador do Conglomerado Itaú Unibanco, ou se o Administrador passar a ocupar outro cargo estatutário no Conglomerado Itaú Unibanco, a opção também não será extinta de forma automática.

Ademais, em caso de falecimento, extingue-se a carência e os sucessores poderão exercer as opções

durante o prazo de vigência que restava para o titular. Adicionalmente às hipóteses mencionadas, o Comitê de Pessoas poderá, em situações excepcionais e

observados os critérios estabelecidos em regimento interno correspondente, determinar a não extinção das opções.

13.5. Informar a quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pelo emissor, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social

Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais Total Ordinárias Preferenciais Total

Emissor Itaú Unibanco Holding S.A. 2.853.550 4.656.734 7.510.284 9.323.700 7.272.685 16.596.385 33.500 845.200 878.700

Companhia E.Johnston de Participações 400 800 1.200 - - - - - -

Companhia ESA 260.246.947 - 260.246.947 124.143.440 - 124.143.440 - - -

Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. 260.246.947 154.045.325 414.292.272 124.143.440 36.943.173 161.086.613 - - -

IUPAR - Itaú Unibanco Participações S.A. 2 - 2 1 - 1 - - -

(*) exceto os já considerados na Diretoria

Nota: As ações são detidas diretamente.

Conselho Fiscal

Controladoras

Empresas Ações Ações Ações

Conselho de Administração (*) Diretoria

13.6.

Exercício de 2010

a órgão

b número de membros (médio)

2005 2007 2008 2009c

i 01/02/05 21/03/07 14/05/08 10/08/09ii 105.417 227.703 75.901 874.167

iii1/3 por ano

após 3 anos

1/3 por ano

após 3 anos

1/3 por ano

após 3 anos01/04/12

iv 12 meses 12 meses 12 meses 31/12/2014

v2 anos para

50%

2 anos para

50%

2 anos para

50%Não há

vi

. em aberto no início do exercício social R$ 15,31 R$ 32,32 R$ 40,17 R$ 27,43

. perdidas durante o exercício social - - - -

. exercidas durante o exercício social R$ 15,96 - - -

. expiradas durante o exercício social R$ 15,89 - - - d R$ 11,04 R$ 12,27 R$ 18,06 R$ 11,35e

0,002% 0,005% 0,002% 0,019%

Continuação

a órgão

b número de membros (médio)

2004c

i 16/02/04 01/02/05 21/02/05 21/02/06 04/07/06 14/02/07 03/09/07 11/02/08 03/03/08 03/09/08 03/03/09 06/03/09 17/04/10 17/08/10 30/08/10 30/09/10ii

631.812 48.489 2.979.625 3.517.250 158.127 3.822.500 24.743 3.699.847 44.468 8.252 6.291.340 205.368 2.130.176 103.841 235.784 888.608

iii 01/01/091/3 por ano

após 3 anos01/01/10 01/01/11

1/3 por ano

após 3 anos01/01/12

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

01/01/13

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

01/01/14

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

01/01/15

50% após 3 anos

e 50% após 5

anos

50% após 3 anos

e 50% após 5

anos

50% após 3 anos

e 50% após 5

anos

iv 31/12/11 12 meses 31/12/12 31/12/13 12 meses 31/12/14 - 31/12/15 - - 31/12/16 - 31/12/17 30/09/15 30/09/15 31/10/15

v 2 anos para 50% 2 anos para 50%2 anos para

50%

2 anos para

50%2 anos para 50%

2 anos para

50%sem restrição

2 anos para

50%sem restrição sem restrição

2 anos para

50%sem restrição

2 anos para

50%

50%: 17/08/15 e

50%: 17/08/18

50%: 17/08/15 e

50%: 17/08/18

50%: 30/09/15 e

50%: 30/09/18

vi

. em aberto no início do exercício social R$ 11,52 R$ 15,31 R$ 16,21 R$ 24,12 R$ 25,62 R$ 30,72 (1) R$ 35,41 (1) (1) R$ 23,16 (1) 37,52 (2) (1) (1) (1)

. perdidas durante o exercício social - R$ 33,39 R$ 38,49 (1) (1) R$ 25,17 (1) R$ 40,38

. exercidas durante o exercício social R$ 12,26 R$ 15,69 R$ 16,50 - 26,73 R$ 31,19 (1) - - - R$ 24,92 - - - - -

. expiradas durante o exercício social - R$ 15,89 - - 26,69 - (1) - - - - - - - - -

d R$ 4,20 R$ 11,04 R$ 6,20 R$ 10,27 R$ 12,42 R$ 8,70 R$ 32,35 R$ 5,69 R$ 29,31 R$ 25,73 R$ 4,25 R$ 17,31 R$ 12,22 R$ 33,67 R$ 32,48 R$ 35,73

e 0,014%

Nota:

1. (1) Outorgas de opções de ações, cujo preço de exercício é uma obrigação de fazer, conforme conceito explicado no subitem 13.4, “i”.

2. (2) Preço médio ponderado de exercício na data da outorga, uma vez que as opções foram outorgadas após o início do exercício social.

valor justo das opções na data de outorga

Em relação à remuneração baseada em ações reconhecida nos resultados dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do conselho de administração e da diretoria estatutária, elaborar

tabela com o seguinte conteúdo:

Conselho de Administração

8

ano da outorga de opções

em relação a cada outorga de opções de compra de ações:

data de outorga

quantidade de opções outorgadas

prazo para que as opções se tornem exercíveis

prazo máximo para exercício das opções

prazo de restrição à transferência das ações

preço médio ponderado de exercício de cada um

dos seguintes grupos de opções:

prazo máximo para exercício das opções

diluição potencial em caso de exercício

de todas as opções outorgadas

Diretoria estatutária

19

ano da outorga de opções 2005 2006 2007 2008 2009 2.010 em relação a cada outorga de opções de compra de ações:

data de outorga

quantidade de opções outorgadas

prazo para que as opções se tornem exercíveis

0,084% 0,082% 0,142% 0,073%

prazo de restrição à transferência das ações

preço médio ponderado de exercício de cada um

dos seguintes grupos de opções:

valor justo das opções na data de outorga

diluição potencial em caso de exercício de

todas as opções outorgadas 0,066% 0,080%

Exercício de 2011

a órgão

b número de membros (médio)

2007 2008 2009c

i 21/03/07 14/05/08 10/08/09ii 227.703 75.901 874.167

iii1/3 por ano

após 3 anos

1/3 por ano

após 3 anos01/04/12

iv 12 meses 12 meses 31/12/14

v2 anos para

50%

2 anos para

50%Não há

vi

. em aberto no início do exercício social R$ 34,60 R$ 42,99 R$ 30,45

. perdidas durante o exercício social 35,34 - -

. exercidas durante o exercício social - - -

. expiradas durante o exercício social 35,34 - - d 12,27 18,06 11,35 e

0,005% 0,002% 0,019%

Continuação

a órgão

b número de membros (médio)

2004 2005c

i 16/02/04 21/02/05 21/02/06 04/07/06 14/02/07 03/09/07 11/02/08 03/03/08 03/03/09 06/03/09 17/04/10 17/08/10 30/08/10 30/09/10 19/04/11 28/02/11 19/08/11ii

186.312 1.080.375 2.637.250 105.417 2.392.500 7.561 2.997.085 36.541 4.595.580 188.226 1.891.944 74.471 235.784 705.396 2.821.538 524.333 474.177

iii 01/01/09 01/01/10 01/01/111/3 por ano

após 3 anos01/01/12

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

01/01/13

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

01/01/14

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

01/01/15

50% após 3 anos

e 50% após 5

anos

50% após 3 anos

e 50% após 5

anos

50% após 3 anos

e 50% após 5

anos

01/01/16

50% após 3 anos

e 50% após 5

anos

50% após 3 anos

e 50% após 5

anos

iv 31/12/11 31/12/12 31/12/13 12 meses 31/12/14 - 31/12/15 - 31/12/16 - 31/12/17 30/09/15 30/09/15 31/10/15 31/12/18 31/03/16 30/09/16

v 2 anos para 50% 2 anos para 50%2 anos para

50%

2 anos para

50%2 anos para 50% sem restrição

2 anos para

50%sem restrição

2 anos para

50%sem restrição

2 anos para

50%

50%: 17/08/15 e

50%: 17/08/18

50%: 17/08/15 e

50%: 17/08/18

50%: 30/09/15 e

50%: 30/09/182 anos para 50%

50%: 28/02/16 e

50%: 28/02/19

50%: 19/08/16 e

50%: 19/08/19

vi

. em aberto no início do exercício social R$ 12,79 R$ 18,00 R$ 26,78 R$ 27,42 R$ 34,10 (1) R$ 39,32 (1) R$ 25,71 (1) R$ 41,77 (1) (1) (1) 40,80 (2) (1) (1)

. perdidas durante o exercício social - - 40,46 - - - - - - - - -

. exercidas durante o exercício social 12,83 18,35 27,39 28,45 - - - - - - - - - - - - -

. expiradas durante o exercício social 13,46 - - 28,49 - - - - - - - - - - - - -

d 4,20 6,20 10,27 12,86 8,70 31,68 5,69 32,83 4,25 17,31 12,22 33,67 32,48 35,73 11,02 32,84 23,69

e 0,004% 0,024%

Nota:

1. (1) Outorgas de opções de ações, cujo preço de exercício é uma obrigação de fazer, conforme conceito explicado no subitem 13.4, “i”.

2. (2) Preço médio ponderado de exercício na data da outorga, uma vez que as opções foram outorgadas após o início do exercício social.

diluição potencial em caso de exercício

de todas as opções outorgadas

Conselho de Administração

7

ano da outorga de opções

em relação a cada outorga de opções de compra de ações:

data de outorga

quantidade de opções outorgadas

prazo para que as opções se tornem exercíveis

prazo máximo para exercício das opções

prazo de restrição à transferência das ações

preço médio ponderado de exercício de cada um

dos seguintes grupos de opções:

valor justo das opções na data de outorga

prazo de restrição à transferência das ações

Diretoria estatutária

18

ano da outorga de opções 2006 2007 2008 2009 2010 2011em relação a cada outorga de opções de compra de ações:

data de outorga

quantidade de opções outorgadas

prazo para que as opções se tornem exercíveis

prazo máximo para exercício das opções

0,105% 0,064% 0,084%

preço médio ponderado de exercício de cada um

dos seguintes grupos de opções:

valor justo das opções na data de outorga

diluição potencial em caso de exercício de

todas as opções outorgadas 0,060% 0,053% 0,066%

Exercício de 2012

a órgão

b número de membros (médio)

2007 2012c

i 21/03/07 14/05/08 29/02/08 03/03/08 03/09/08 06/03/09 10/08/09 17/04/10 30/08/10 30/09/10 28/02/11 19/04/11 19/08/11 27/04/12

ii 151.802 75.901 33.474 39.905 46.709 70.315 874.167 117.617 7.004 19.904 20.604 137.620 8.890 160.017

iii50%: 21/03/11 e

50%: 21/03/12

1/3 por ano

após 3 anos03/09/12 03/03/13 03/09/13 06/03/12 01/04/12 01/01/15

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

01/01/16

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

01/01/17

iv 12 meses 12 meses - - - - 31/12/14 31/12/17 30/09/15 31/10/15 31/03/16 31/12/18 30/09/16 31/12/19

v 2 anos para 50%2 anos para

50%sem restrição

sem

restriçãosem restrição sem restrição Não há

2 anos para

50%

50%: 17/08/15 e

50%: 17/08/18

50%: 30/09/15 e

50%: 30/09/18

50%: 28/02/16

e 50%:

28/02/19

2 anos para

50%

50%: 19/08/16

e 50%:

19/08/19

2 anos para

50%

vi

. em aberto no início do exercício social R$ 37,03 R$ 46,02 (1) (1) (1) (1) R$ 32,01 R$ 43,90 (1) (1) (1) R$ 42,88 (1) R$ 32,07 (2)

. perdidas durante o exercício social R$ 37,27 R$ 46,72 - - - - - - - - - - -

. exercidas durante o exercício social - - - - - - - - - - - - - -

. expiradas durante o exercício social R$ 37,27 R$ 46,72 - - - - - - - - - - - -

dR$ 12,78 R$ 18,06 R$ 30,99 R$ 31,90 R$ 24,76 R$ 17,31 R$ 11,35 R$ 12,22 R$ 32,48 R$ 35,73 R$ 32,84 R$ 11,02 R$ 23,69 R$ 7,82

e

0,003% 0,004%

Continuação

a órgão

b número de membros (médio)

c

i 21/02/06 04/07/06 14/02/07 03/09/07 11/02/08 03/03/08 03/03/09 06/03/09 17/04/10 17/08/10 30/08/10 30/09/10 28/02/11 19/04/11 19/08/11 24/02/12 27/04/12

ii2.475.457 52.707 2.359.500 7.561 2.379.161 18.270 4.569.510 188.226 1.877.525 120.212 190.043 705.396 567.190 2.816.924 432.195 488.570 3.026.850

iii 01/01/11 04/07/11 01/01/12 03/09/12 01/01/13 03/03/13 01/01/14

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

01/01/15

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

01/01/16

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

50% após 3

anos e 50%

após 5 anos

01/01/17

iv 31/12/13 12 meses 31/12/14 - 31/12/15 00/01/00 31/12/16 00/01/00 31/12/17 30/09/15 30/09/15 31/10/15 31/03/16 31/12/18 30/09/16 31/03/17 31/12/19

v 2 anos para 50%2 anos para

50%

2 anos para

50%

sem

restrição

2 anos para

50%sem restrição

2 anos para

50%sem restrição

2 anos para

50%

50%: 17/08/15 e

50%: 17/08/18

50%: 17/08/15

e 50%:

17/08/18

50%: 30/09/15

e 50%:

30/09/18

50%: 28/02/16

e 50%:

28/02/19

2 anos para

50%

50%: 19/08/16 e

50%: 19/08/19

50%: 24/02/17

e 50%:

24/02/20

2 anos para

50%

vi

. em aberto no início do exercício social R$ 28,15 R$ 29,35 R$ 41,32 (1) R$ 41,32 (1) R$ 27,02 (1) R$ 43,90 (1) (1) (1) (1) R$ 42,88 (1) (1) R$ 32,07 (2)

. perdidas durante o exercício social - 29,89 - - - - - - - - - - - - - -

. exercidas durante o exercício social R$ 28,20 - - - - - - - - - - - - - - - -

. expiradas durante o exercício social - R$ 29,89 - - - - - - - - - - - - - - -

d R$ 10,27 R$ 13,22 R$ 8,70 R$ 31,68 R$ 5,69 R$ 31,90 R$ 4,25 R$ 17,31 R$ 12,22 R$ 33,67 R$ 32,48 R$ 35,73 R$ 32,84 R$ 11,02 R$ 23,69 R$ 31,99 R$ 7,82

e

Nota:

1. (1) Outorgas de opções de ações, cujo preço de exercício é uma obrigação de fazer, conforme conceito explicado no subitem 13.4, “i”.

2. (2) Preço médio ponderado de exercício na data da outorga, uma vez que as opções foram outorgadas após o início do exercício social.

Com relação à Remuneração baseada em ações prevista para 2013, veja os esclarecimentos no item 13.2.

prazo de restrição à transferência das ações

Conselho de Administração

8

ano da outorga de opções 2008 2009 2010 2011em relação a cada outorga de opções de compra de

ações:

data de outorga

quantidade de opções outorgadas

prazo para que as opções se tornem exercíveis

prazo máximo para exercício das opções

preço médio ponderado de exercício de cada um dos

seguintes grupos de opções:

valor justo das opções na data de outorga

diluição potencial em caso de exercício

de todas as opções outorgadas 0,004% 0,021%

0,083%

0,004%

Diretoria estatutária

18

ano da outorga de opções 2006 2007 2008 2009 2010 2011

0,003%

0,066%0,052%

2012em relação a cada outorga de opções de compra de

ações:

data de outorga

quantidade de opções outorgadas

prazo para que as opções se tornem exercíveis

prazo máximo para exercício das opções

prazo de restrição à transferência das ações

preço médio ponderado de exercício de cada um dos

seguintes grupos de opções:

valor justo das opções na data de outorga

diluição potencial em caso de exercício de

todas as opções outorgadas 0,055% 0,052% 0,104% 0,063%

13.7.

a órgão

b número de membros

2007 2009 2012

c

i 25.300 39.905 46.709 35.157 117.617 7.004 19.904 137.620 20.604 8.890 160.017

ii 14/05/13 03/03/13 03/09/13 06/03/14 01/01/1550%: 17/08/13 e

50%: 17/08/15

50%: 30/09/13 e

50%: 30/09/1501/01/16

50%: 28/02/14 e

50%: 28/02/16

50%: 19/08/14 e

50%: 19/08/1601/01/17

iii 12 meses - - - 31/12/17 30/09/15 31/10/15 31/12/18 31/03/16 30/09/16 31/12/19

iv 2 anos para 50% sem restrição sem restrição sem restrição

2 anos para

50%

50%: 17/08/15 e

50%: 17/08/18

50%: 30/09/15 e

50%: 30/09/18 2 anos para 50%

50%: 28/02/16 e

50%: 28/02/19

50%: 19/08/16 e

50%: 19/08/19 2 anos para 50%

v R$ 48,46 (1) (1) (1) R$ 47,01 (1) (1) R$ 45,92 (1) (1) R$ 34,34

vi

R$ 19,19 R$ 31,90 R$ 24,76 R$ 16,69 R$ 12,22 R$ 22,86 R$ 35,73 R$ 11,02 R$ 32,84 R$ 23,69 R$ 7,82

d

i75.901 25.300 33.474 874.167

ii20/03/13 13/05/13 - 31/12/14

iii 2 anos para

50%

2 anos para

50%

sem restrição sem restrição

ivR$ 39,00 R$ 48,46 (1) R$ 34,27

vR$ 13,21 R$ 18,18 R$ 30,99 R$ 11,35

vi

R$ 1.003.024 R$ 460.069 R$ 1.037.444 R$ 9.921.795

Continuação

a órgão

b número de membros

2006 2007

c

i2.379.161 8.030 4.569.510 94.113 1.877.525 310.255 705.396 567.190 2.816.924 432.195 488.570 3.026.850

ii 01/01/13 03/03/13 01/01/14 06/03/14 01/01/1550%: 17/08/13 e

50%: 17/08/15

50%: 30/09/13 e

50%: 30/09/15

50%: 28/02/14 e

50%: 28/02/1601/01/16

50%: 19/08/14 e

50%: 19/08/16

50%: 24/02/15 e

50%: 24/02/1701/01/17

iii 31/12/15 - 31/12/16 - 31/12/17 30/09/15 31/10/15 31/03/16 31/12/18 30/09/16 31/03/16 31/12/19

iv 2 anos para

50% sem restrição

2 anos para

50% sem restrição 2 anos para 50%

50%: 17/08/15 e

50%: 17/08/18

50%: 30/09/15 e

50%: 30/09/18

50%: 28/02/16 e

50%: 28/02/19 2 anos para 50%

50%: 19/08/16 e

50%: 19/08/19

50%: 24/02/17 e

50%: 24/02/20

2 anos para

50%

v R$ 44,25 (1) R$ 28,94 (1) R$ 47,01 (1) (1) (1) R$ 45,92 (1) (1) R$ 34,34

vi

R$ 5,69 R$ 31,90 R$ 4,25 R$ 16,69 R$ 12,22 R$ 33,07 R$ 35,73 R$ 32,84 R$ 11,02 R$ 23,69 R$ 31,99 R$ 7,82

d

i 1.647.750 2.359.500

ii 31/12/13 31/12/14

iii 2 anos para 50% 3 anos para 50%

iv R$ 30,14 R$ 38,38

vR$ 10,27

R$ 8,70

vi

R$ 16.917.779 R$ 20.531.897

Nota:

1. (1) Outorgas de opções, cujo preço de exercício é uma obrigação de fazer, conforme conceito explicado no subitem 13.4, “i”.

2. Os valores estão ajustados pelos eventos ocorridos no período (grupamento, bonificação, conversão de ações Unibanco para Itaú Unibanco etc.).

3.

4.

Em relação às opções em aberto do conselho de administração e da diretoria estatutária ao final do último exercício social, elaborar tabela com o seguinte conteúdo:

Conselho de Administração

8

ano da outorga de opções 2008 2010 2011

preço médio ponderado de exercício

em relação às opções ainda não exercíveis

quantidade

data em que se tornarão exercíveis

prazo máximo para exercício das opções

prazo de restrição à transferência das ações

preço médio ponderado de exercício

valor justo das opções no último dia do exercício

social

em relação às opções exercíveis

quantidade

prazo máximo para exercício das opções

prazo de restrição à transferência das ações

preço médio ponderado de exercício

valor justo das opções no último dia do exercício

socialvalor justo do total das opções no último dia do

exercício social

Diretoria estatutária

18

ano da outorga de opções 2008 2009 2010 2011 2012

em relação às opções ainda não exercíveis

quantidade

data em que se tornarão exercíveis

prazo máximo para exercício das opções

prazo de restrição à transferência das ações

valor justo das opções no último dia do exercício

social

valor justo do total das opções no último dia do

exercício social

Conforme previsto no subitem 13.4, os membros do Conselho de Administração do Emissor passaram a ser elegíveis ao plano para outorga de opções de ações do Emissor apenas a partir de 2009. Assim, as outorgas de opções de ações relativas ao Conselho de Administração,

apresentadas na tabela acima e referentes a anos anteriores, são opções de ações originárias do Plano Unibanco (o qual já previa essa possibilidade) ou de conselheiros que, no passado, fizeram parte da Diretoria.

O número de membros de cada órgão (letra "b") corresponde ao número de administradores com opções em aberto ao final do último exercício social, conforme orientação constante do Ofício-Circular/CVM/SEP/N° 03/2010.

valor justo das opções no último dia do exercício

social

em relação às opções exercíveis

quantidade

prazo máximo para exercício das opções

prazo de restrição à transferência das ações

preço médio ponderado de exercício

13.8. Em relação às opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do Conselho de Administração e da diretoria estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais, elaborar tabela com o seguinte conteúdo:

Nota:

I. Outorgas de opções de ações, cujo preço de exercício é uma obrigação de fazer, conforme conceito explicado no subitem 13.4, ”i”.

Nota: Outorgas de opções de ações, cujo preço de exercício é uma obrigação de fazer, conforme conceito explicado no subitem 13.4, ”i”.

Exercício de 2010

a órgão

Conselho de

Administração

b 1

2005 2004 2005 2006 2007 2009

c

i 105.417 152.000 1.397.739 52.710 631.122 694.980ii R$ 15,96 R$ 12,26 R$ 16,47 R$ 26,73 R$ 30,63 24,92

iii

R$ 2.038.449 R$ 4.018.880 R$ 30.662.922 R$ 304.189 R$ 4.996.859 R$ 11.036.282

d

i N/A N/A N/A N/A N/A N/Aii N/A N/A N/A N/A N/A N/A

iii

N/A N/A N/A N/A N/A N/A

valor total da diferença entre o valor de

exercício e o valor de mercado das

ações relativas às opções exercidas

em relação às ações entregues informar:

Diretoria estatutária

número de membros

número de ações

preço médio ponderado de aquisição

valor total da diferença entre o valor de

aquisição e o valor de mercado das

ações adquiridas

9

ano da outorga de opções

em relação às opções exercidas informar:

número de ações

preço médio ponderado de exercício

Exercício de 2011

a órgão

b

2004 2005 2006 2008

c

i 186.312 1.080.375 143.460 18.271ii R$ 12,83 R$ 18,34 R$ 27,39 (1)

iii

R$ 4.884.722 R$ 16.917.323 R$ 1.677.426 R$ 680.047

d

i N/A N/A N/A N/Aii N/A N/A N/A N/A

iii

N/A N/A N/A N/A

Diretoria estatutária

número de membros 6

ano da outorga de opções

em relação às opções exercidas informar:

valor total da diferença entre o valor de

aquisição e o valor de mercado das

ações adquiridas

número de ações

preço médio ponderado de exercício

valor total da diferença entre o valor de

exercício e o valor de mercado das

ações relativas às opções exercidas

em relação às ações entregues informar:

número de ações

preço médio ponderado de aquisição

Exercício de 2012

a órgão

b

2006 2007 2009

c

i 775.000 7.561 94.113ii R$ 28,20 (1) (1)

iii

R$ 8.020.000 R$ 242.330 R$ 3.378.657

d

i N/A N/A N/Aii N/A N/A N/A

iiiN/A N/A N/A

preço médio ponderado de exercício

valor total da diferença entre o valor de exercício e o valor de

mercado das ações relativas às opções exercidas

em relação às ações entregues informar:

número de ações

preço médio ponderado de aquisição

valor total da diferença entre o valor de aquisição e o valor de

mercado das ações adquiridas

Diretoria estatutária

número de membros 4

ano da outorga de opções

em relação às opções exercidas informar:

número de ações

13.9. Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8, tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções, indicando, no mínimo: a) modelo de precificação

O Itaú Unibanco Holding utiliza o modelo Binomial para as opções simples e Black & Scholes para as opções de sócios:

Modelo Binomial de precificação: pressupõe que existem duas trajetórias possíveis no comportamento dos preços dos ativos – uma ascendente e outra descendente. Assim, é construída uma árvore com as trajetórias de preço para que se determine o valor da ação em uma data futura, com base na volatilidade definida e no intervalo de tempo entre os passos da árvore do momento da precificação até o vencimento. O processo de precificação deste modelo é realizado pelo método Backward Induction (indução para trás), partindo dos nós no vencimento até o ponto de partida.

Modelo Black & Scholes de precificação: pressupõe que o preço do ativo-objeto segue um comportamento contínuo de Movimento Browniano Geométrico com taxa de juros e volatilidade constante até o vencimento da operação. Ou seja, a distribuição probabilística de preços do ativo-objeto em uma data futura é log-normal e, por consequência, a distribuição probabilística dos retornos calculados de forma contínua e composta entre duas datas é normal.

b) dados e premissas utilizadas no modelo de precificação, incluindo o preço médio ponderado das ações, preço de exercício, volatilidade esperada, prazo de vida da opção, dividendos esperados e a taxa de juros livre de risco

O modelo de precificação Binomial utilizado no plano de opções simples leva em consideração na precificação as premissas de preço do ativo-objeto, preço de exercício, volatilidade, taxa de retorno de dividendos, taxa livre de risco, prazo de carência e prazo de vida da opção.

O modelo de precificação Black & Scholes utilizado no plano de opções de sócios considera as premissas de preço do ativo-objeto,

taxa de retorno de dividendos, prazo de carência e prazo de vida da opção. Seguem a descrição das premissas utilizadas:

Preço do Ativo-objeto: o preço das ações do Itaú Unibanco Holding (ITUB4) utilizado para o cálculo é o preço de fechamento da BMF&BOVESPA, na data base do cálculo;

Preço de Exercício: como preço de exercício da opção, utiliza-se o preço de exercício previamente definido na emissão da opção, atualizado pela variação do IGP-M ou IPCA, conforme a série;

Volatilidade esperada: calculada a partir do desvio-padrão sobre histórico dos últimos 84 retornos mensais dos preços de fechamento da ação ITUB4, divulgada pela Bovespa, ajustados pela variação do IGP-M;

Taxa de Dividendos: é a média anual da taxa de retorno dos últimos 3 (três) exercícios de Dividendos Pagos, acrescidos dos Juros sobre Capital Próprio da ação ITUB4;

Taxa de Juros Livre de Risco: a taxa livre de risco utilizada é o cupom de IGP-M ou IPCA, conforme a série, na data de vencimento do plano da opção;

Prazo de vida da opção: o prazo de vida da opção é estabelecido na ocasião de sua emissão; e

Prazo de carência da opção: o prazo de carência da opção é estabelecido na ocasião de sua emissão. As premissas econômicas utilizadas são:

Outorga Carência até

Prazo Final para Exercício

Preço do Ativo Objeto

Valor Justo Dividendos Esperados

Taxa de Juros Livre de Risco

Volatilidade Esperada Nº Data

Opções Simples

37ª 13/01/2012 31/12/2015 31/12/2018 35,50 8,85 2,97% 5,25% 30,32%

38ª 13/01/2012 31/12/2016 31/12/2019 35,50 12,45 2,97% 5,25% 30,32%

38ª 27/04/2012 31/12/2016 31/12/2019 29,70 7,82 3,02% 3,91% 29,93%

Opções de Sócios (*)

15ª 24/02/2015 24/02/2015 - 36,00 32,94 2,97% - -

15ª 24/02/2015 24/02/2017 - 36,00 31,04 2,97% - -

16ª 24/02/2015 24/02/2015 - 36,00 32,94 2,97% - -

16ª 24/02/2015 24/02/2017 - 36,00 31,04 2,97% - -

17ª 14/06/2012 18/08/2014 - 29,57 27,69 3,02% - -

17ª 14/06/2012 27/02/2014 - 29,57 28,08 3,02% - -

17ª 14/06/2012 23/02/2015 - 29,57 27,26 3,02% - -

17ª 14/06/2012 18/08/2016 - 29,57 26,06 3,02% - -

17ª 14/06/2012 27/02/2016 - 29,57 26,44 3,02% - -

17ª 14/06/2012 23/02/2017 - 29,57 25,65 3,02% - -

* O valor justo das opções dos sócios é mensurada com referência no valor justo das ações do Itaú Unibanco Holding na data das outorgas.

c) Método utilizado e as premissas assumidas para incorporar os efeitos esperados de exercício antecipado

O plano de opções de ações do emissor prevê um período de carência para cada série outorgada de 1 (um) a 7 (sete) anos, do momento de emissão da opção até o final do período de carência, não podendo ocorrer nesse intervalo o exercício das opções. O período de carência é definido quando da emissão das séries de opções. A partir do final do período de carência, a opção pode ser exercida a qualquer momento até o final do contrato. A precificação das opções realizada através da árvore binomial leva em conta o período de carência do exercício das mesmas.

d) Forma de determinação da volatilidade esperada

Volatilidade esperada: calculada a partir do desvio-padrão sobre histórico dos últimos 84 retornos mensais dos preços de fechamento da ação ITUB4, ajustados pelo IGP-M ou IPCA, conforme a série. e) Se alguma outra característica da opção foi incorporada na mensuração de seu valor justo

A série histórica é ajustada por desdobramentos, bonificações e grupamentos.

13.10. Em relação aos planos de previdência em vigor conferidos aos membros do Conselho de Administração e aos diretores estatutários, fornecer as seguintes informações em forma de tabela:

Notas:

I. O número de membros de cada órgão (letra "b") corresponde ao número de administradores participantes ativos dos planos de previdência.

II. (1) Plano de previdência complementar do tipo Contribuição Definida foi implantado em 2010 para absorver os participantes do Plano

de Aposentadoria Complementar (PAC), de Benefício Definido, através da adesão de cada participante. No processo de cisão do plano, o saldo de conta de cada participante foi individualizado.

13.11. Em forma de tabela, indicar, para os 3 últimos exercícios sociais, em relação ao Conselho de Administração, à diretoria estatutária e ao Conselho Fiscal:

Diante da discussão judicial a respeito da legalidade do presente item, o oferecimento das informações representaria um cerceamento ao

direito dos executivos. Nesse sentido, o emissor aguardará decisão do Superior Tribunal de Justiça no âmbito da liminar proposta pelo Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças do Rio de Janeiro (IBEF RJ) para realizar a divulgação em questão.

a

b 1 1 6 4 2

c ITAUBANCO CD (1) Futuro Inteligente ITAUBANCO CD (1) Futuro Inteligente Flexprev PGBL

d- 1 3 1 -

e50 anos de idade 50 anos de idade 50 anos de idade 50 anos de idade 50 anos de idade

f

R$ 1.227.034 R$ 1.151.128 R$ 15.823.362 R$ 1.898.833 R$ 43.108

g

R$ 48.372 R$ 279.131 R$ 429.008 R$ 509.766 R$ 31.500

hNão Não Não Não Não

quantidade de administradores que reúnem

as condições para se aposentar

condições para se aposentar

antecipadamente

valor atualizado das contribuições

acumuladas no plano de previdência até o

encerramento do último exercício social,

descontada a parcela relativa a

contribuições feitas diretamente pelos

administradores

valor total acumulado das contribuições

realizadas durante o último exercício

social, descontada a parcela relativa a

contribuições feitas diretamente pelos

administradores

se há a possibilidade de resgate

antecipado e quais as condições

órgão Conselho de Administração

número de membros

nome do plano

Diretoria Estatutária

13.12. Descrever arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando quais as consequências financeiras para o emissor

O emissor não possui arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou

indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria.

13.13. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar o percentual da remuneração total de cada órgão, reconhecida no resultado do emissor, referente a membros do Conselho de Administração, da diretoria estatutária ou do Conselho Fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto

13.14. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado do emissor como remuneração de membros do Conselho de Administração, da diretoria estatutária ou do Conselho Fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados

Não há.

13.15. Em relação aos 3 últimos exercícios sociais, indicar os valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor, como remuneração de membros do Conselho de Administração, da diretoria estatutária ou do Conselho Fiscal do emissor, agrupados por órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos.

13.16. Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes Conforme divulgado em nossas Demonstrações Contábeis publicadas em 05.02.2013, os honorários atribuídos no exercício de 2012 ao

pessoal chave da administração foram compostos conforme segue:

Exercício de 2010

Conselho de

AdministraçãoDiretoria Estatutária Conselho Fiscal

Partes relacionadas 59% 41% 0%

Órgão

Exercício de 2011

Conselho de

AdministraçãoDiretoria Estatutária Conselho Fiscal

Partes relacionadas 66% 49% 0%

Órgão

Exercício de 2012

Conselho de

AdministraçãoDiretoria Estatutária Conselho Fiscal

Partes relacionadas 80% 45% 0%

Órgão

Exercício de 2010 - remuneração recebida em função do exercício do cargo no emissor R$

Conselho de

Administração

Diretoria

EstatutáriaConselho Fiscal Total

Controladores diretos e indiretos - - - -

Controladas do emissor - 115.325.991 - 115.325.991

Sociedades sob controle comum - - - -

Exercício de 2011 - remuneração recebida em função do exercício do cargo no emissor R$

Conselho de

Administração

Diretoria

EstatutáriaConselho Fiscal Total

Controladores diretos e indiretos - - - -

Controladas do emissor - 102.556.262 - 102.556.262

Sociedades sob controle comum - - - -

Exercício de 2012 - remuneração recebida em função do exercício do cargo no emissor R$

Conselho de

Administração

Diretoria

EstatutáriaConselho Fiscal Total

Controladores diretos e indiretos - - - -

Controladas do emissor - 137.949.478 - 137.949.478

Sociedades sob controle comum - - - -

Remuneração do Pessoal-Chave da Administração

Notas: I. O Plano de Pagamento em Ações, corresponde ao valor das opções de compra de ações outorgadas aos executivos. Vale ressaltar

que, nos termos da jurisprudência vigente no Brasil, o emissor entende que tal outorga não possui caráter remuneratório.

II. Importante ressaltar que, de acordo com a Resolução CMN nº 3.750, que adota o Pronunciamento Técnico CPC 05 – Divulgação de Partes Relacionadas, aprovado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) em 30 de outubro de 2008, é considerado pessoal-chave da administração as pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da entidade, direta ou indiretamente, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro) dessa entidade. O valor divulgado em nossas Demonstrações Contábeis refere-se à remuneração dos diretores e conselheiros do emissor, de suas subsidiárias e afiliadas.

Em milhares de R$

31/12/2012 31/12/2011

Remuneração 243.708 270.993

Conselho de Administração 8.028 4.798

Administradores 235.680 266.195

Participação no Lucro 159.026 191.923

Conselho de Administração 1.500 1.000

Administradores 157.526 190.923

Contribuição aos Planos de Aposentadoria 7.738 5.018

Conselho de Administração 4 163

Administradores 7.734 4.855

Plano de Pagamento em Ações - Administradores 163.384 149.629

Total 573.856 617.563

ANEXO IX

INFORMAÇÕES SOBRE AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL DA COMPANHIA, NOS TERMOS DO ARTIGO 14 DA INSTRUÇÃO CVM 481/09

1. Informar valor do aumento e do novo capital social Aumento do capital social subscrito e integralizado, no valor de R$ 15.000.000.000,00 (quinze bilhões de reais), passando este de R$ 45.000.000.000,00 (quarenta e cinco bilhões de reais) para R$ 60.000.000.000,00 (sessenta bilhões de reais). 2. Informar se o aumento será realizado mediante: (a) conversão de debêntures em ações; (b) exercício de direito de subscrição ou de bônus de subscrição; (c) capitalização de lucros ou reservas; ou (d) subscrição de novas ações O aumento do capital social será realizado mediante a capitalização de valores registrados nas Reservas de Lucros, reserva estatutária da Sociedade, nos termos do disposto no Artigo 169 da Lei nº 6.404/76, através da bonificação em ações da Sociedade. 3. Explicar, pormenorizadamente, as razões do aumento e suas consequências jurídicas e econômicas O objetivo do aumento do capital social é aumentar a liquidez das ações em decorrência do ajuste do valor de sua cotação no mercado, uma vez que a negociação a um patamar mais acessível combinada com uma maior quantidade de ações em circulação gera, potencialmente, mais negócios e maior volume financeiro, o que resulta em criação de valor aos acionistas. As novas ações emitidas serão distribuídas de forma gratuita e beneficiarão os acionistas proporcionalmente à participação acionária detida anteriormente à bonificação. 4. Fornecer cópia do parecer do conselho fiscal, se aplicável Transcrição da ata da reunião do Conselho Fiscal realizada em 28.3.2013: “Os Conselheiros examinaram a proposta do Conselho de Administração desta data, relativa ao aumento do capital social de R$ 45.000.000.000,00 (quarenta e cinco bilhões de reais) para R$ 60.000.000.000,00 (sessenta bilhões de reais), mediante capitalização das Reservas de Lucros – Reserva Estatutária e atribuição aos acionistas, a título de bonificação, de 1 (uma) nova ação para cada 10 (dez) ações da mesma espécie possuídas. Após discussão, concordaram com a justificativa da proposta e opinaram favoravelmente para que essa seja submetida à apreciação e aprovação dos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada em 19.4.13, às 15h40.” 5. Em caso de aumento de capital mediante subscrição de ações Não aplicável. 6. Em caso de aumento de capital mediante capitalização de lucros ou reservas a. Informar se implicará alteração do valor nominal das ações, caso existente, ou distribuição de novas ações entre os acionistas O aumento do capital social não implicará em alteração do valor nominal das ações, tendo em vista que as ações da Sociedade não possuem valor nominal. Contudo, referido aumento implicará na distribuição de novas ações entre os acionistas, refletidos no quadro deste subitem 6, “c”, “i” abaixo. b. Informar se a capitalização de lucros ou reservas será efetivada com ou sem modificação do número de ações, nas companhias com ações sem valor nominal Tendo em vista que as ações da Sociedade não possuem valor nominal, o aumento de capital social será efetivado mediante a modificação do número de ações, refletidos no quadro deste subitem 6, “c”, “i” abaixo. c. Em caso de distribuição de novas ações i. Informar o número de ações emitidas de cada espécie e classe

Quantidade de ações Saldo em 31.12.2012

Proposta de bonificação

Saldo após a bonificação

Ações Ordinárias em circulação 2.289.284.300 228.928.430 2.518.212.730

Ações Ordinárias em tesouraria 2.100 210 2.310

Subtotal - Ações Ordinárias 2.289.286.400 228.928.640 2.518.215.040

Ações Preferenciais em circulação 2.229.095.461 222.909.546 2.452.005.007

Ações Preferenciais em tesouraria 52.554.239 5.255.424 57.809.663

Subtotal - Ações Preferenciais 2.281.649.700 228.164.970 2.509.814.670

TOTAL 4.570.936.100 457.093.610 5.028.029.710

ii. Informar o percentual que os acionistas receberão em ações

Os acionistas serão bonificados à razão de 10% (dez por cento). Nesse sentido, serão atribuídas aos detentores de ações, a título de

bonificação, 1 (uma) nova ação, da mesma espécie, para cada 10 (dez) ações possuídas, sendo que as ações mantidas em tesouraria também

serão bonificadas.

iii. Descrever os direitos, vantagens e restrições atribuídos às ações a serem emitidas

Espécie Direitos Vantagens Restrições

Ações Ordinárias

Possui direito de voto. Se, após o pagamento do dividendo mínimo prioritário para as ações preferenciais, remanescer importância do dividendo obrigatório, haverá o pagamento às ações ordinárias de dividendo igual ao prioritário das ações preferenciais.

Participarão dos lucros distribuídos em igualdade de condições com as ações preferenciais depois de assegurado às ações ordinárias dividendo igual ao mínimo das preferenciais.

Ações Preferenciais

Possui prioridade no recebimento de dividendo mínimo anual de R$ 0,022 por ação, não cumulativo, que será ajustado em caso de desdobramento ou grupamento.

Possui o direito de adquirir o exercício do direito de voto, nos termos do artigo 111, § 1º, da Lei nº 6.404/76, se a Sociedade deixar de pagar o dividendo prioritário por três exercícios consecutivos.

Possui direito de, em eventual alienação de controle, serem incluídas em oferta pública de aquisição de ações, de modo a lhes assegurar o preço igual a 80% (oitenta por cento) do valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de controle, assegurado o dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias.

Participarão dos lucros distribuídos em igualdade de condições com as ações ordinárias depois de assegurado às ações ordinárias dividendo igual ao mínimo das preferenciais.

Não possui direito de voto.

iv. Informar o custo de aquisição, em reais por ação, a ser atribuído para que os acionistas possam atender ao art. 10 da Lei 9.249, de 26 de dezembro de 1995 O custo atribuído às ações bonificadas é de R$ 32,816035209943 por ação. v. Informar o tratamento das frações, se for o caso A bonificação será efetuada sempre em números inteiros, as sobras decorrentes das frações de ações serão vendidas na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA“) e o valor líquido apurado será disponibilizado aos que estiverem inscritos como proprietários da ação anteriormente à bonificação. A Sociedade informará maiores detalhes sobre referido procedimento no momento oportuno. d. Informar o prazo previsto no § 3º do art. 169 da Lei 6.404, de 1976 A bonificação será efetuada sempre em números inteiros, as sobras decorrentes das frações de ações serão vendidas na BM&FBOVESPA e o valor líquido apurado será disponibilizado aos que estiverem inscritos como proprietários da ação anteriormente à bonificação. A Sociedade informará maiores detalhes sobre referido procedimento no momento oportuno, inclusive no que diz respeito ao prazo, não inferior a trinta dias, durante o qual os acionistas poderão transferir as frações de ação, nos termos do § 3º do art. 169 da Lei 6.404, de 1976. e. Informar e fornecer as informações e documentos previstos no item 5 acima, quando cabível Não se aplica. 7. Em caso de aumento de capital por conversão de debêntures em ações ou por exercício de bônus de subscrição Não se aplica.

ANEXO X RELATÓRIO DE ORIGEM E JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL DA COMPANHIA,

NOS TERMOS DO ARTIGO 11 DA INSTRUÇÃO CVM 481/09

Nos termos do artigo 11, inciso II, da Instrução CVM nº 481/09, o presente relatório detalha a origem e a justificativa e analisa os efeitos

jurídicos e econômicos da proposta de alteração da redação do artigo 3º e dos itens 3.1, 6.4, 6.7, XVII e 9.5 do Estatuto Social da Companhia,

aprovadas pelo seu Conselho de Administração em reuniões realizadas em 20 e 28 de março de 2013 (“Proposta de Alteração Estatutária”), e

que será objeto de deliberação das Assembleias Gerais Extraordinárias da Companhia convocadas para o próximo dia 19 de abril de 2013.

(I) AUMENTO DO CAPITAL SOCIAL E BONIFICAÇÃO EM AÇÕES

A administração da Companhia pretende que o capital social seja aumentado em R$ 15.000.000.000,00 (quinze bilhões de reais), mediante a capitalização de valores registrados nas Reservas de Lucros – Reserva Estatutária da Companhia, este aumento será realizado mediante bonificação em ações, com a emissão de 457.093.610 novas ações escriturais, sem valor nominal, sendo 228.928.640 ordinárias e 228.164.970 preferenciais, que serão atribuídas gratuitamente aos detentores de ações, a título de bonificação, na proporção de 1 (uma) nova ação para cada 10 (dez) ações possuídas, da mesma espécie, sendo que as ações mantidas em tesouraria também serão bonificadas. Sendo assim, propõe-se a modificação do artigo 3º do Estatuto Social da Companhia para refletir a nova composição do capital social. A capitalização das reservas permitirá que a companhia tenha um capital social maior e, consequentemente, o limite de suas reservas de lucros também são acrescidos. A entrega de novas ações aos acionistas não gerará efeito econômico direto para a Companhia, uma vez que seu patrimônio apenas passará a ser dividido em uma maior quantidade de ações. Contudo, como os dividendos mensais serão mantidos em R$ 0,015 por ação, os valores totais pagos pela Companhia mensalmente aos acionistas serão incrementados em 10% (dez por cento), após a inclusão das ações bonificadas na posição acionária. Com relação aos Acionistas, além do incremento do valor do dividendo mensal, a operação permitirá a negociação a um patamar mais acessível combinada com uma maior quantidade de ações em circulação, gerando, potencialmente, mais negócios e maior volume financeiro, o que resulta em criação de valor aos Acionistas. Nota-se ainda que há possibilidade de readequação do preço da ação, para ajustá-lo ao fato de o patrimônio da Companhia ser dividido em uma quantidade maior de ações. Por fim, a bonificação implicará, para os acionistas que são pessoa física, a entrega de ações pelo custo de R$ 32,816035209943 por ação (para os fins do disposto no § 1º do artigo 47 da Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil nº 1.022, de 5.4.10), o que alterará o custo de aquisição das ações detidas pelos referidos acionistas. (II) AUMENTO DO LIMITE DE CAPITAL AUTORIZADO

Proporcionalmente à bonificação de 10% em ações da Companhia pretende-se que ocorra o aumento do limite de capital autorizado, para que assim a Companhia possa realizar aumento do capital social, por deliberação do Conselho de Administração, independentemente de alteração estatutária, até o limite de 6.600.000.000 (seis bilhões e seiscentos milhões) de ações, sendo 3.300.000.000 (três bilhões e trezentos milhões) de ações ordinárias e 3.300.000.000 (três bilhões e trezentos milhões) de ações preferenciais. Diante disso, propõe-se que o item 3.1 do Estatuto Social seja alterado para dispor sobre os novos limites do capital autorizado. Tal regra não possui efeito econômico imediato para a Companhia, que, no entanto, mantém a prerrogativa, diante da bonificação em ações proposta, de manter os mesmos patamares de limite de capital autorizado na sua totalidade existentes anteriormente à operação. (III) APERFEIÇOAR A REDAÇÃO SOBRE O MANDATO DOS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Pretende-se que a redação sobre o mandato dos membros do Conselho de Administração da Companhia seja aperfeiçoada, em consonância com o Regulamento de Listagem Nível 1 de Governança Corporativa da BM&Bovespa (“Regulamento Nível 1”), que entrou em vigor em 10 de maio de 2011, a fim de que conste expressamente que o mandato é unificado, como de fato já é prática da Companhia. Nesse sentido, propõe-se a modificação do item 6.4 do Estatuto Social da Companhia para introduzir o termo “unificado” às disposições sobre o mandato do Conselho de Administração. Vale ressaltar que essa regra a ser incluída no Estatuto Social já era seguida pela Companhia, passando apenas a ser refletida no Estatuto Social e não possui efeitos econômicos para a Companhia. (IV) INCLUSÃO DE COMPETÊNCIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PARA EMISSÃO DE TÍTULOS DE CRÉDITO E DEMAIS INSTRUMENTOS CONVERSÍVEIS EM AÇÕES As novas regras de Basiléia III, implementadas pela Medida Provisória 608/13, dispõem que os títulos de crédito e demais instrumentos conversíveis em ações emitidos por Instituições Financeiras podem ser computados para o patrimônio de referência da instituição. Portanto, propõe-se que o item 6.7, XVII, do Estatuto Social seja alterado para permitir que o Conselho de Administração possa deliberar a emissão de títulos de crédito e demais instrumentos conversíveis em ações. Tal regra da mesma forma não possui efeito econômico imediato para a Companhia, pois apenas flexibiliza a competência para a emissão de títulos de crédito e demais instrumentos conversíveis em ações. (V) ADAPTAÇÃO À NOVA ESTRUTURA DA COMPANHIA O Comunicado ao Mercado divulgado em 21 de fevereiro de 2013, anunciou mudanças na estrutura da Companhia, dentre elas, a modificação da idade limite para o exercício do cargo de Diretor Presidente que passa a ser de 62 anos de idade na data da eleição, e a manutenção do limite de 60 anos para os demais cargos da Diretoria. Diante disso, propõe-se que o item 9.5 do Estatuto Social seja alterado para refletir a modificação da idade limite do Diretor Presidente da Companhia. Tal regra também não possui efeito econômico para a Companhia.

(IV) ESTATUTO SOCIAL DESTACANDO AS ALTERAÇÕES PROPOSTAS NOS ITENS (I) A (III) ACIMA

Redação Atual Redação Proposta

Art. 1º - DENOMINAÇÃO, PRAZO E SEDE - A sociedade anônima aberta regida por este estatuto, sob a denominação de ITAÚ UNIBANCO HOLDING S.A., tem prazo indeterminado de duração e sede e foro na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo.

Inalterado.

Art. 2º - OBJETO - A sociedade tem por objeto a atividade bancária em todas as modalidades autorizadas, inclusive a de operações de câmbio.

Inalterado.

Art. 3º - CAPITAL E AÇÕES - O capital social subscrito e integralizado é de R$ 45.000.000.000,00 (quarenta e cinco bilhões de reais), representado por 4.570.936.100 (quatro bilhões, quinhentos e setenta milhões, novecentas e trinta e seis mil e cem) ações escriturais, sem valor nominal, sendo 2.289.286.400 (dois bilhões, duzentos e oitenta e nove milhões, duzentas e oitenta e seis mil e quatrocentas) ordinárias e 2.281.649.700 (dois bilhões, duzentos e oitenta e um milhões, seiscentas e quarenta e nove mil e setecentas) preferenciais, estas sem direito a voto, mas com as seguintes vantagens: I - prioridade no recebimento de dividendo mínimo anual de R$ 0,022 por ação, não cumulativo, que será ajustado em caso de desdobramento ou grupamento; II - direito de, em eventual alienação de controle, serem incluídas em oferta pública de aquisição de ações, de modo a lhes assegurar o preço igual a 80% (oitenta por cento) do valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de controle, assegurado o dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias.

Art. 3º - CAPITAL E AÇÕES - O capital social subscrito e integralizado é de R$ 60.000.000.000,00 (sessenta bilhões de reais), representado por 5.028.029.710 (cinco bilhões, vinte e oito milhões, vinte e nove mil, setecentas e dez) ações escriturais, sem valor nominal, sendo 2.518.215.040 (dois bilhões, quinhentos e dezoito milhões, duzentas e quinze mil e quarenta) ordinárias e 2.509.814.670 (dois bilhões, quinhentos e nove milhões, oitocentas e quatorze mil, seiscentas e setenta) preferenciais, estas sem direito a voto, mas com as seguintes vantagens: I - prioridade no recebimento de dividendo mínimo anual de R$ 0,022 por ação, não cumulativo, que será ajustado em caso de desdobramento ou grupamento; II - direito de, em eventual alienação de controle, serem incluídas em oferta pública de aquisição de ações, de modo a lhes assegurar o preço igual a 80% (oitenta por cento) do valor pago por ação com direito a voto, integrante do bloco de controle, assegurado o dividendo pelo menos igual ao das ações ordinárias.

3.1. Capital Autorizado - A sociedade está autorizada a aumentar o capital social, por deliberação do Conselho de Administração, independentemente de reforma estatutária, até o limite de 6.000.000.000 (seis bilhões) de ações, sendo 3.000.000.000 (três bilhões) de ações ordinárias e 3.000.000.000 (três bilhões) de ações preferenciais. As emissões para venda em Bolsas de Valores, subscrição pública e permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, poderão ser efetuadas sem a observância do direito de preferência dos antigos acionistas (artigo 172 da Lei nº 6.404/76).

3.1. Capital Autorizado - A sociedade está autorizada a aumentar o capital social, por deliberação do Conselho de Administração, independentemente de reforma estatutária, até o limite de 6.600.000.000 (seis bilhões e seiscentos milhões) de ações, sendo 3.300.000.000 (três bilhões e trezentos milhões) de ações ordinárias e 3.300.000.000 (três bilhões e trezentos milhões) de ações preferenciais. As emissões para venda em Bolsas de Valores, subscrição pública e permuta por ações, em oferta pública de aquisição de controle, poderão ser efetuadas sem a observância do direito de preferência dos antigos acionistas (artigo 172 da Lei nº 6.404/76).

3.2. Opção de Compra de Ações - Dentro do limite do capital autorizado e de acordo com plano aprovado pela Assembleia Geral, poderão ser outorgadas opções de compra de ações a administradores e empregados da própria sociedade e de sociedades controladas.

Inalterado.

3.3. Ações Escriturais - Sem qualquer alteração nos direitos e restrições que lhes são inerentes, nos termos deste artigo, todas as ações da sociedade serão escriturais, permanecendo em contas de depósito na Itaú Corretora de Valores S.A., em nome de seus titulares, sem emissão de certificados, nos termos dos artigos 34 e 35 da Lei nº 6.404/76, podendo ser cobrada dos acionistas a remuneração de que trata o § 3º do artigo 35 da já mencionada lei.

Inalterado.

3.4. Aquisição das Próprias Ações - A sociedade poderá adquirir as próprias ações, mediante autorização do Conselho de Administração, a fim de cancelá-las, mantê-las em tesouraria para posterior alienação ou utilizá-las no âmbito do plano de opções de compra de ações de que trata o item 3.2 supra.

Inalterado.

3.5. Aquisição do Direito de Voto pelas Ações Preferenciais - As ações preferenciais adquirirão o

Inalterado.

exercício do direito de voto, nos termos do artigo 111, § 1º, da Lei nº 6.404/76, se a sociedade deixar de pagar o dividendo prioritário por três exercícios consecutivos.

Art. 4º - ASSEMBLEIA GERAL- A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente nos 4 (quatro) meses seguintes ao término do exercício social, para os fins previstos em lei, e extraordinariamente sempre que os interesses sociais o exigirem.

Inalterado.

4.1. - Os trabalhos de qualquer Assembleia Geral serão presididos por um administrador indicado pela Assembleia e secretariados por um acionista por ele designado.

Inalterado.

4.2. - A cada ação ordinária compete um voto nas deliberações das Assembleias Gerais.

Inalterado.

4.3. - São de competência privativa da Assembleia Geral:

a) deliberação sobre as demonstrações contábeis e sobre a distribuição e aplicação dos lucros; b) deliberação sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria;

c) fixação da remuneração global e anual dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, especificando a parcela referente a cada um desses órgãos; d) nomeação, eleição e destituição dos membros do Conselho de Administração;

e) aprovação de alterações do capital, ressalvada a competência atribuída ao Conselho de Administração pelo item 3.1 acima, de fusão, incorporação, cisão ou de quaisquer outras formas de reorganização societária envolvendo a sociedade;

f) deliberação sobre a retenção de lucros ou a constituição de reservas; e

g) deliberação sobre planos de outorga de opções de compra de ações de emissão da sociedade ou de suas controladas.

Inalterado.

Art. 5º - ADMINISTRAÇÃO - A sociedade será administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria. O Conselho de Administração terá, na forma prevista em lei e neste estatuto, atribuições orientadoras, eletivas e fiscalizadoras, as quais não abrangem funções operacionais ou executivas, que serão de competência da Diretoria.

Inalterado.

5.1. Investidura - Os Conselheiros e Diretores serão investidos em seus cargos mediante assinatura de termos de posse no livro de atas do Conselho de Administração ou da Diretoria, conforme o caso, condicionada à prévia subscrição do Termo de Anuência dos administradores, nos termos do disposto no Regulamento do Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”).

Inalterado.

5.2. Proventos dos Administradores - Os administradores perceberão remuneração e participação nos lucros, observados os limites legais. Para o pagamento da remuneração a Assembleia Geral fixará verba global e anual, ainda que sob forma indexada, especificando as parcelas referentes ao Conselho de Administração e à Diretoria. Competirá ao Conselho de Administração regulamentar a utilização da verba remuneratória e o rateio da participação para os membros desse Conselho e da Diretoria.

Inalterado.

Art. 6º - CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO - O Conselho de Administração será composto por pessoas naturais, eleitas pela Assembleia Geral, e terá 1 (um) Presidente e de 1 (um) a 3 (três) Vice-Presidentes

Inalterado.

escolhidos pelos conselheiros entre os seus pares.

6.1. Os cargos de presidente do Conselho de Administração e de Diretor Presidente ou principal executivo da sociedade não poderão ser acumulados pela mesma pessoa.

Inalterado.

6.2. O Conselho de Administração terá no mínimo 10 (dez) e no máximo 14 (catorze) membros. Dentro desses limites, caberá à Assembleia Geral que processar a eleição do Conselho de Administração fixar preliminarmente o número de conselheiros que comporão esse colegiado durante cada mandato.

Inalterado.

6.3. O Presidente, em caso de vaga, ausência ou impedimento, será substituído por um dos Vice-Presidentes, designado pelo Conselho de Administração.

Inalterado.

6.4. O mandato dos membros do Conselho de Administração é de 1 (um) ano, a contar da data da Assembleia que os eleger, prorrogando-se até a posse de seus substitutos.

6.4. O mandato unificado dos membros do Conselho de Administração é de 1 (um) ano, a contar da data da Assembleia que os eleger, prorrogando-se até a posse de seus substitutos.

6.5. Não poderá ser eleito conselheiro quem já tiver completado 70 (setenta) anos na data da eleição.

Inalterado.

6.6. O Conselho de Administração, convocado pelo Presidente, reunir-se-á, ordinariamente, 8 (oito) vezes por ano e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais assim exigirem, deliberando validamente com a presença, no mínimo, da maioria absoluta de seus membros em exercício.

Inalterado.

6.7. Compete ao Conselho de Administração:

I. fixar a orientação geral dos negócios da sociedade;

II. eleger e destituir os diretores da sociedade e fixar-lhes as atribuições;

III. indicar diretores para compor as Diretorias das sociedades controladas que especificar;

IV. fiscalizar a gestão dos diretores da sociedade, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da sociedade, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos;

V. convocar a Assembleia Geral, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias à data de sua realização, contado esse prazo a partir da publicação da primeira convocação;

VI. manifestar-se sobre o relatório da administração, as contas da Diretoria e as demonstrações contábeis de cada exercício a serem submetidas à Assembleia Geral;

VII. deliberar sobre orçamentos de resultados e de investimentos e respectivos planos de ação;

VIII. designar e destituir os auditores independentes, sem prejuízo do disposto no artigo 7º;

IX. deliberar sobre a distribuição de dividendos intermediários, inclusive à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral;

X. deliberar sobre o pagamento de juros sobre o capital próprio;

XI. deliberar sobre a aquisição das próprias ações, em caráter não permanente;

XII. deliberar sobre aquisição e lançamento de opções de venda e compra, referenciadas em ações de própria emissão, para fins de cancelamento, permanência em

6.7. Compete ao Conselho de Administração:

tesouraria ou alienação, observado o limite estabelecido no artigo 2º, II, da Instrução CVM nº 390, de 8.7.2003, e modificações posteriores;

XIII. deliberar sobre a instituição de comitês para tratar de assuntos específicos no âmbito do Conselho de Administração;

XIV. eleger e destituir os membros do Comitê de Auditoria e do Comitê de Remuneração;

XV. aprovar as regras operacionais que os Comitês de Auditoria e de Remuneração vierem a estabelecer para os seus próprios funcionamentos e tomar ciência das atividades dos Comitês através de seus relatórios;

XVI. aprovar investimentos e desinvestimentos diretos ou indiretos em participações societárias de valor superior a 15% (quinze por cento) do valor patrimonial da sociedade apurado no último balanço patrimonial auditado; e

XVII. deliberar sobre aumento de capital no limite do capital autorizado, observando-se as disposições do item 3.1.

XVII. deliberar, no limite do capital autorizado, sobre aumento de capital e emissão de títulos de crédito e demais instrumentos conversíveis em ações, observando-se as disposições do item 3.1.

Art. 7º - COMITÊ DE AUDITORIA - A supervisão (i) dos processos de controles internos e de administração de riscos; (ii) das atividades da auditoria interna; e (iii) das atividades das empresas de auditoria independente será exercida pelo Comitê de Auditoria, a quem caberá, também, recomendar ao Conselho de Administração a escolha e a destituição dos auditores independentes.

Inalterado.

7.1. O Comitê de Auditoria será constituído de 3 (três) a 7 (sete) membros, eleitos anualmente pelo Conselho de Administração entre os membros desse próprio Conselho e profissionais de reconhecida competência e notável saber, observado que: (i) a presidência será exercida por um dos membros do Conselho de Administração; (ii) um dos membros desse Comitê, no mínimo, será designado Especialista Financeiro e deverá possuir comprovado conhecimento nas áreas de contabilidade e auditoria.

Inalterado.

7.1.1. São condições básicas para o exercício de cargo no Comitê de Auditoria:

a) não ser, ou ter sido, nos últimos (12) doze meses: (i) diretor da sociedade ou de suas ligadas; (ii) funcionário da sociedade ou de suas ligadas; (iii) responsável técnico, diretor, gerente, supervisor ou qualquer outro integrante, com função de gerência, da equipe envolvida nos trabalhos de auditoria na sociedade ou nas suas ligadas; (iv) membro do Conselho Fiscal da sociedade ou de suas ligadas; (v) controlador da sociedade ou de suas ligadas; ou (vi) pessoa física detentora de participação direta ou indireta superior a dez por cento do capital social votante da sociedade ou de suas ligadas;

b) não ser cônjuge, ou parente em linha reta, em linha colateral ou por afinidade, até o segundo grau, das pessoas referidas na alínea "a".

Inalterado.

7.1.2. O Conselho de Administração terminará o mandato de qualquer integrante do Comitê de Auditoria se a sua independência tiver sido afetada por qualquer circunstância de conflito ou potencialmente conflituosa.

Inalterado.

7.1.3. Os membros do Comitê de Auditoria poderão ser reconduzidos ao cargo por quatro vezes consecutivas durante o período de cinco anos e somente poderão voltar a integrá-lo após decorridos, no mínimo, três anos do término da última recondução permitida.

Inalterado.

7.2. O Comitê de Auditoria reunir-se-á por convocação do Presidente e deverá zelar: I. pela qualidade e integridade das demonstrações contábeis; II. pelo cumprimento das exigências legais e regulamentares vigentes; III. pela atuação, independência e qualidade do trabalho das empresas de auditoria independente e da auditoria interna; e IV. pela qualidade e efetividade dos sistemas de controles internos e de administração de riscos.

Inalterado.

7.3. O Conselho de Administração definirá a verba destinada à remuneração dos membros do Comitê de Auditoria, observados os parâmetros de mercado, bem como o orçamento destinado a cobrir as despesas para o seu funcionamento, incluindo a contratação de especialistas para auxílio no cumprimento de suas atribuições.

Inalterado.

7.3.1. O membro do Comitê de Auditoria não receberá nenhum outro tipo de remuneração da sociedade ou de suas ligadas que não seja aquela relativa à sua função de integrante do Comitê de Auditoria, exceto naqueles casos em que o membro do Comitê de Auditoria seja também membro do Conselho de Administração e opte por receber sua remuneração pelas funções desempenhadas neste órgão.

Inalterado.

7.4. O Comitê de Auditoria deverá elaborar, ao final de cada exercício social, relatório sobre o acompanhamento das atividades relacionadas com as auditorias independente e interna e com o Sistema de Controles Internos e de Administração de Riscos, encaminhando cópia ao Conselho de Administração e mantendo-o à disposição do Banco Central do Brasil e da Superintendência de Seguros Privados, pelo prazo mínimo de cinco anos. Nos mesmos termos, será elaborado relatório semestral, ao final do primeiro semestre de cada exercício social.

Inalterado.

7.4.1. O resumo do relatório do Comitê de Auditoria, evidenciando as principais informações, será publicado em conjunto com as demonstrações contábeis.

Inalterado.

Art. 8º - COMITÊ DE REMUNERAÇÃO – O cumprimento das atribuições e responsabilidades relacionadas à política de remuneração dos administradores da sociedade competirá ao Comitê de Remuneração o qual se reportará diretamente ao Conselho de Administração.

Inalterado.

8.1 O Comitê de Remuneração será constituído de 3 (três) a 10 (dez) membros, eleitos pelo Conselho de Administração, sendo um dos membros indicado para o cargo de Presidente.

Inalterado.

8.1.1. O Comitê de Remuneração deverá ter, em sua composição (i) profissionais com as qualificações e a experiência necessárias ao exercício de julgamento competente e independente sobre a política de remuneração da Companhia, inclusive sobre as repercussões na gestão de riscos, e (ii) pelo menos um membro não administrador.

Inalterado.

8.1.2. O mandato dos membros do Comitê de Remuneração será de 1 (um) ano, a contar da data da Reunião do Conselho de Administração que os eleger, prorrogando-se até a posse de seus substitutos.

Inalterado.

8.1.3 Os membros do Comitê de Remuneração poderão ser reconduzidos ao cargo, sendo vedada contudo a permanência de membro no Comitê de Remuneração por prazo superior a 10 (dez) anos. Cumprido tal prazo, o membro somente poderá integrar novamente o Comitê após decorridos, no mínimo, 3 (três) anos.

Inalterado.

8.2Compete ao Comitê de Remuneração: Inalterado.

I. elaborar a política de remuneração de administradores da sociedade, propondo ao Conselho de Administração as diversas formas de remuneração fixa e variável, além de benefícios e programas especiais de recrutamento e desligamento;

II. supervisionar a implementação e operacionalização da política de remuneração de administradores da sociedade;

III. revisar anualmente a política de remuneração de administradores da sociedade, recomendando ao Conselho de Administração a sua correção ou aprimoramento;

IV. propor ao Conselho de Administração o montante da remuneração global dos administradores a ser submetido à Assembleia Geral;

V. avaliar cenários futuros, internos e externos, e seus possíveis impactos sobre a política de remuneração de administradores;

VI. analisar a política de remuneração de administradores da sociedade em relação às práticas de mercado, com vistas a identificar discrepâncias significativas em relação a empresas congêneres, propondo os ajustes necessários; e

VII. zelar para que a política de remuneração de administradores esteja permanentemente compatível com a política de gestão de riscos, com as metas e a situação financeira atual e esperada da sociedade e com o disposto na Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 3.921/2010.

8.3. O Conselho de Administração poderá atribuir ao Comitê de Remuneração competências adicionais às previstas neste Estatuto Social.

Inalterado.

8.4 O Conselho de Administração definirá a verba destinada à remuneração dos membros do Comitê de Remuneração, observados os parâmetros de mercado, bem como o orçamento destinado a cobrir as despesas para o seu funcionamento.

Inalterado.

8.5 O Comitê de Remuneração deverá elaborar, ao final de cada exercício social, relatório das atividades exercidas no âmbito de suas atribuições, encaminhando cópia ao Conselho de Administração e mantendo-o à disposição do Banco Central do Brasil, pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos.

Inalterado.

Art. 9º - DIRETORIA - A administração e a representação da sociedade competirão à Diretoria, eleita pelo Conselho de Administração no prazo de 10 (dez) dias úteis contados da Assembleia Geral que eleger esse Conselho.

Inalterado.

9.1. A Diretoria terá de 5 (cinco) a 20 (vinte) membros, compreendendo os cargos de Diretor Presidente, Diretores Vice-Presidentes, Diretores Executivos e Diretores, na conformidade do que for estabelecido pelo Conselho de Administração ao prover esses cargos.

Inalterado.

9.2. Em caso de ausência ou impedimento de qualquer diretor, a Diretoria escolherá o substituto interino dentre seus membros. O Diretor Presidente será substituído, em suas ausências ou impedimentos, pelo Diretor Vice-Presidente por ele indicado.

Inalterado.

9.3. Vagando qualquer cargo, o Conselho de Administração poderá designar um Diretor substituto para completar o mandato do substituído.

Inalterado.

9.4. Os Diretores exercerão seus mandatos pelo prazo de Inalterado.

1 (um) ano, podendo ser reeleitos, e permanecerão em seus cargos até a posse de seus substitutos.

9.5. Não poderá ser eleito diretor quem já tiver completado 60 (sessenta) anos de idade na data da eleição.

9.5. Não poderá ser eleito (i) para ocupar o cargo de Diretor Presidente, quem já tiver completado 62 (sessenta e dois) anos de idade na data da eleição; e (ii) para ocupar os demais cargos na Diretoria, quem já tiver completado 60 (sessenta) anos de idade na data da eleição.

Art. 10- ATRIBUIÇÕES E PODERES DOS DIRETORES - Dois diretores, sendo um deles necessariamente Diretor Presidente ou Diretor Vice-Presidente ou Diretor Executivo, terão poderes para representar a sociedade, assumindo obrigações ou exercendo direitos em qualquer ato, contrato ou documento que acarrete responsabilidade para a sociedade, inclusive prestando garantias a obrigações de terceiros.

Inalterado.

10.1. Dois diretores, sendo um deles necessariamente Diretor Presidente ou Diretor Vice-Presidente ou Diretor Executivo, terão poderes para transigir e renunciar direitos, podendo ainda, sem prejuízo do disposto no inciso XVI do item 6.7, onerar e alienar bens do ativo permanente e decidir sobre a instalação, extinção e remanejamento de dependências.

Inalterado.

10.2. A representação da sociedade poderá ser feita, conjuntamente, (i) por um diretor e um procurador, ou (ii) por dois procuradores. Fora da sede social, a representação poderá ser feita isoladamente por um procurador, com poderes específicos. Na constituição de procuradores, a sociedade será representada por dois diretores, sendo um deles necessariamente Diretor Presidente ou Diretor Vice-Presidente ou Diretor Executivo. Os mandatos, exceto os judiciais, terão obrigatoriamente prazo de validade não superior a um ano.

Inalterado.

10.3. Compete ao Diretor Presidente convocar e presidir as reuniões da Diretoria, supervisionar a atuação desta, estruturar os serviços da sociedade e estabelecer as normas internas e operacionais.

Inalterado.

10.4. Aos Diretores Vice-Presidentes e Diretores Executivos compete a administração das operações bancárias.

Inalterado.

10.5. Aos Diretores compete a gestão das áreas ou carteiras específicas da sociedade que lhes forem atribuídas pela Diretoria.

Inalterado.

Art. 11 - CONSELHO FISCAL- A sociedade terá um Conselho Fiscal de funcionamento não permanente, composto de 3 (três) a 5 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes. A eleição, instalação e funcionamento do Conselho Fiscal atenderá aos preceitos dos artigos 161 a 165 da Lei nº 6.404/76.

Inalterado.

Art. 12 - EXERCÍCIO SOCIAL - O exercício social se encerrará em 31 de dezembro de cada ano. Serão levantados balanços semestrais e, facultativamente, balanços intermediários em qualquer data, inclusive para pagamento de dividendos, observadas as prescrições legais.

Inalterado.

Art. 13 - DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO -Juntamente com as demonstrações contábeis, o Conselho de Administração apresentará à Assembleia Geral Ordinária proposta sobre a destinação do lucro líquido do exercício, observados os preceitos dos artigos 186 e 191 a 199 da Lei nº 6.404/76 e as disposições seguintes:

Inalterado.

13.1. Antes de qualquer outra destinação, serão aplicados Inalterado.

5% (cinco por cento) na constituição da Reserva Legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social;

13.2. Será especificada a importância destinada a dividendos aos acionistas, atendendo ao disposto no artigo 14 e às seguintes normas:

a) às ações preferenciais será atribuído o dividendo prioritário mínimo anual (artigo 3º, inciso I); b) a importância do dividendo obrigatório que remanescer após o dividendo de que trata a alínea anterior será aplicada, em primeiro lugar, no pagamento às ações ordinárias de dividendo igual ao prioritário das ações preferenciais; c) as ações de ambas as espécies participarão dos lucros distribuídos em igualdade de condições depois de assegurado às ordinárias dividendo igual ao mínimo das preferenciais.

Inalterado.

13.3. o saldo terá o destino que for proposto pelo Conselho de Administração, inclusive para a formação das reservas de que trata o artigo 15, "ad referendum" da Assembleia Geral.

Inalterado.

Art. 14 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO - Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, importância não inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido apurado no mesmo exercício, ajustado pela diminuição ou acréscimo dos valores especificados nas letras "a" e "b" do inciso I do artigo 202 da Lei nº 6.404/76 e observados os incisos II e III do mesmo dispositivo legal.

Inalterado.

14.1. A parte do dividendo obrigatório que tiver sido paga antecipadamente mediante dividendos intermediários à conta da "Reserva para Equalização de Dividendos" será creditada à mesma reserva.

Inalterado.

14.2. Por deliberação do Conselho de Administração poderão ser pagos juros sobre o capital próprio, imputando-se o valor dos juros pagos ou creditados ao valor do dividendo obrigatório, com base no artigo 9º, § 7º, da Lei nº 9.249/95.

Inalterado.

Art. 15 - RESERVAS ESTATUTÁRIAS - Por proposta do Conselho de Administração, a Assembleia Geral poderá deliberar a formação das seguintes reservas: I - Reserva para Equalização de Dividendos; II - Reserva para Reforço do Capital de Giro; III - Reserva para Aumento de Capital de Empresas Participadas.

Inalterado.

15.1. A Reserva para Equalização de Dividendos será limitada a 40% do valor do capital social e terá por finalidade garantir recursos para pagamento de dividendos, inclusive na forma de juros sobre o capital próprio (item 14.2), ou suas antecipações, visando manter o fluxo de remuneração aos acionistas, sendo formada com recursos:

a) equivalentes a até 50% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76; b) equivalentes a até 100% da parcela realizada de Reservas de Reavaliação, lançada a lucros acumulados; c) equivalentes a até 100% do montante de ajustes de exercícios anteriores, lançado a lucros acumulados; e d) decorrentes do crédito correspondente às antecipações de dividendos (item 14.1).

Inalterado.

15.2. A Reserva para Reforço do Capital de Giro será limitada a 30% do valor do capital social e terá por finalidade garantir meios financeiros para a operação da sociedade, sendo formada com recursos equivalentes a até 20% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76.

Inalterado.

15.3. A Reserva para Aumento de Capital de Empresas Participadas será limitada a 30% do valor do capital social e terá por finalidade garantir o exercício do direito preferencial de subscrição em aumentos de capital das empresas participadas, sendo formada com recursos equivalentes a até 50% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76.

Inalterado.

15.4. Por proposta do Conselho de Administração serão periodicamente capitalizadas parcelas dessas reservas para que o respectivo montante não exceda o limite de 95% (noventa e cinco por cento) do capital social. O saldo dessas reservas, somado ao da Reserva Legal, não poderá ultrapassar o capital social.

Inalterado.

15.5. As reservas discriminarão em subcontas distintas, segundo os exercícios de formação, os lucros destinados às suas constituições e o Conselho de Administração especificará os lucros utilizados na distribuição de dividendos intermediários, que poderão ser debitados em diferentes subcontas, em função da natureza dos acionistas.

Inalterado.

Art. 16 - PARTES BENEFICIÁRIAS - É vedada a emissão, pela sociedade, de partes beneficiárias.

Inalterado.

Art. 17 – SEGMENTO DE LISTAGEM - Com a admissão da sociedade no segmento especial de listagem denominado Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA, sujeitam-se a sociedade, seus acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal, quando instalado, às disposições do Regulamento de Listagem do Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA (“Regulamento do Nível 1”).

Inalterado.