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Canal de sustentabilidade Cooperados vislumbram possibilidades no semi-árido nordestino PREVENÇÃO: Simulados de abandono preparam para situações de risco AGROLEITE: Pré-lançamento da nova linha de rações Agrária para gado leiteiro Agosto 2012 Agrária Informativo “Que no próximo ano tenhamos índices bem melhores, quem sabe de acidente zero. Conto com todos vocês”. Jorge Karl, diretor presidente da Agrária, em discurso aos colaboradores, no encerramento da SIPAT 2012 ACREDITAÇÃO: Laboratório Central é acreditado pelo Inmetro na ISO IEC 17025

Informativo Agrária - agraria.com.br · azeiro (BA) e o projeto Baixio do Ire-Novas Fronteiras: Editorial Sustentabilidade, controle de qualidade e prevenção oportunidades em pleno

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Canal de sustentabilidadeCooperados vislumbram possibilidades no semi-árido nordestino

PREVENÇÃO: Simulados de abandonopreparam para situações de risco

AGROLEITE: Pré-lançamento da nova linha de rações Agrária para gado leiteiro

Agosto 2012

AgráriaInformativo

“Que no próximo ano tenhamos índices bem

melhores, quem sabe de acidente zero. Conto com

todos vocês”.

Jorge Karl, diretor presidente da Agrária, em discurso aos colaboradores, no encerramento daSIPAT 2012

ACREDITAÇÃO: Laboratório Central é acreditado pelo Inmetrona ISO IEC 17025

2 Informativo

Agrária

O que é possível cultivar no semi-árido nordestino? Uma simples pergunta pode es-

conder uma série de oportunidades, por vezes desconhecidas. Com o in-tuito de encontrar as respostas para essa e outras questões, um grupo composto por 31 cooperados da Co-operativa Agrária, além de cinco cola-boradores, realizou expedição aos es-tados da Bahia e Pernambuco, entre os dias 22 e 27 de julho.

Em função do elevado número de no-tícias relevantes das últimas semanas, relacionadas a diferentes áreas da Coo-perativa Agrária, a edição de agosto do Informativo traz uma série de matérias factuais. Intitulado “Novas Fronteiras: oportunidades em pleno semi-árido nor-destino”, o texto de abertura retrata os sentimentos de otimismo, expectativa e certa dose de surpresa e encantamento de um grupo de 31 cooperados, quanto às possibilidades vislumbradas nas visi-tas aos projetos Baixio do Irecê, Pontal e Salitre. “Existe um mundo de oportuni-dades naquela região”, analisou o diretor financeiro da Agrária, Arnaldo Stock, ao resumir as impressões da expedição, re-alizada em final de julho.Ainda no campo das sensações, a SI-PAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho) trouxe, em forma de som, luz e ação, a necessidade de conscientização pelo fortalecimento da cultura de segurança no ambiente de trabalho, sempre em prol de uma coo-perativa saudável, em todos os sentidos.E quando se fala em controle de qua-lidade das indústrias da Agrária, a res-ponsabilidade é do Laboratório Central, que no último dia 13 foi acreditado pelo Inmetro na norma ISO IEC 17025. Esta acreditação garante reconhecimento, inclusive internacional, aos seus relató-rios de ensaios. Qualidade é prerrogati-va também dos produtos Agrária, que estiveram em evidência durante o mês, com a participação da cooperativa em três feiras de destaque no Paraná: Ex-pogua, Agroleite e Mundo Gastronômi-co. Boa leitura!

Departamento de Marketing

Na bagagem, o projeto de sustentabili-dade “Novas Fronteiras”, desenvolvido com o objetivo de encontrar alternati-vas de expansão de área aos coopera-dos. No Nordeste brasileiro, um possí-vel conceito prévio de que o clima seco não favoreceria o desenvolvimento da agricultura se desfez à medida que o roteiro se desenrolava. Três projetos foram conhecidos in loco: Pontal, em Petrolina (PE); projeto Salitre, em Ju-azeiro (BA) e o projeto Baixio do Ire-

Novas Fronteiras:

Editorial

Sustentabilidade, controle de qualidade e prevenção

oportunidadesem pleno semi-árido nordestino

3Informativo

Agrária

EXPEDIÇÃO

cê, na região de Xique-Xique e Irecê (BA). Em cada cidade, os cooperados tiveram a oportunidade de conhecer diferentes realidades, como a pro-dução de uva e manga, na Fazenda Timbaúba, em Petrolina (do Grupo Queiroz Galvão); produções e a Usina Agrovale, em Juazeiro, e as estruturas dos canais de irrigação dos projetos Baixio do Irecê, Pontal e Salitre.As ações despertaram a atenção e o interesse dos cooperados e da direto-

oportunidadesem pleno semi-árido nordestino

ria da Agrária. “O pessoal conheceu uma realidade bem diferente da nos-sa. Na minha opinião, existe um mun-do de oportunidades naquela região, diferente da produção de grãos. E todos enxergaram essas possibilida-des. Agora é questão de força de von-tade”, destacou o diretor financeiro da Cooperativa Agrária, Arnaldo Stock. “A Agrária deve ser a facilitadora desse processo”, acrescentou.Os projetos são desenvolvidos pela

empresa pública Codevasf (Compa-nhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco), ligada ao Programa “Mais Irrigação”, do Ministério de In-tegração Nacional. O trabalho visa viabilizar produções agrícolas, agro-pecuárias e agroindustriais por meio do uso dos recursos naturais do rio São Francisco. A região, conforme informações da Codevasf, caracteriza-se pelo clima quente, solo apto para irrigação e

4 Informativo

Agrária

EXPEDIÇÃO

Jantar de confraternização, realizado no dia 7 de agosto, resumiu a viagem aos cooperados e esposas

Clima quente, intensa luminosidade e a irrigação conferem potencial agrícola ao semi-árido

intensa luminosidade. Essas condi-ções, aliadas ao adequado manejo das culturas e à própria irrigação, conferem potencial agrícola ao Vale do Rio São Francisco. “É um projeto de irrigação, com foco na produção de frutas, grãos, cana-de-açúcar, enfim, qualquer cultura que se adap-te à região quente e irrigada”, obser-vou o gerente agrícola da Agrária, André Spitzner.Um exemplo de produção potencial-mente diferenciada é o plantio de uva. Clima favorável e a tecnologia de irrigação possibilitam até duas safras por ano. Dessa forma, os pro-dutores têm a vantagem de aprovei-tar a entressafra dos principais mer-cados, garantindo melhores preços de negociação.“Fiquei surpreso com Petrolina, onde há uma grande quantidade de produ-ções, como uva, limão, manga, coco, enfim, tem de tudo. A colheita é prati-camente o ano todo. A uva se produz

na entressafra da Europa”, analisou o cooperado Andreas Keller Junior, 54.Alguns produtores enxergaram seme-lhanças entre a possibilidade de ini-ciar projetos novos na região do Vale do São Francisco com as condições encontradas pelos suábios, quando

da colonização de Entre Rios, na dé-cada de 1950. A principal diferença, segundo eles, reside no maior acesso a informações, bem como ao supor-te técnico e tecnológico. A Embrapa Semi-Árido desenvolve pesquisas que contam com cerca de 70 pesqui-sadores, com títulos de mestrado e doutorado.“Não vivenciei a colonização, mas para a geração mais jovem seria uma nova Entre Rios. Claro que hoje existe a Embrapa, as pesquisas sendo de-senvolvidas, portanto iríamos sofrer menos do que nossos antepassados sofreram. O que precisa é ter mente aberta e correr atrás de conhecimen-to”, destacou o cooperado Manfred Majowski, 50. A opinião é semelhante ao do cooperado Ferdinand Gries-mayer, 26. “Ao meu ver, tem de ter coragem. Quando meu avô veio para cá, quem disse que iria dar certo? A diferença é que hoje é tudo bem mais fácil”, observou.É como quebra de paradigmas e

Alguns produtores enxergaram semelhanças entre as possibilidades de iniciar projetos na região do Vale do São Francisco com as condições encontradas pelos suábios em Entre Rios, na década de 1950

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Agrária

Canais de irrigação direcionam água do rio São Francisco

Grupo de 31 cooperados realizou expedição de cinco dias ao Nordeste

Canais de irrigação do projeto Baixio Irecê, na Bahia

Visita à Embrapa Semi-Árido, que conta atualmente com cerca de 70 pesquisadores

possibilidade de crescimento, com atenção à nova geração e aos pro-dutores menores, que o projeto está sendo encarado, analisa André Spitzner. “Não é destinado apenas a produtores menores. Mas, para mui-tos, buscar novas áreas será a única alternativa de permanecer na ativi-dade agrícola, com o preço de terra que temos aqui e com os custos do arrendamento. É nesse sentido que os cooperados têm de pensar”.A possibilidade de expansão e de produções rentáveis em áreas relati-vamente pequenas é um dos atrativos do projeto. “O pequeno produtor pode tornar-se grande no ramo de fruticultu-ra, por exemplo”, destacou o coope-rado Edegar Leh, 33. “Aqui o mercado da terra está mais caro. Um projeto lá é altamente viável, desde que condu-zido de forma técnica e profissional”, completou.Um dos principais desafios, espe-cialmente para os produtores do Sul, acostumados a produções altamente tecnificadas, é a necessidade de ele-vado número de mão de obra, prin-cipalmente durante a colheita. Keller

observou que uma das produções vi-sitadas, com área de mil hectares, de-mandava cerca de 6.000 pessoas em período de colheita. A mesma preocupação se estende ao cooperado Alfred Abt, 59, que tem experiência com produção de tomate, atividade que também requer irriga-ção e gestão de mão de obra. „São projetos realmente muito interessan-tes, especialmente pensando no fu-turo dos filhos. A irrigação funciona bem, mas precisa-se de pessoas e técnicos que saibam trabalhar com o sistema. E isso demanda muito traba-lho”, analisou Abt. Outra questão a ser analisada, de acordo com André Spitzer, é o conhe-cimento das culturas e suas peculia-ridades mercantis. “A questão técnica pode ser suplantada com estudos. Os problemas maiores seriam a comer-cialização, a logística, mão de obra, ou seja, tudo o que está da porteira para fora; que foge da nossa alçada”. O projeto se divide em duas licita-ções: a Agrária, bem como outras cooperativas, participaria da primeira, como âncora agrícola. A segunda lici-

tação é referente à infra-estrutura para as regiões abrangidas pela Codevasf. “Como cooperativa seríamos propul-sora do projeto, faríamos a licitação e ajudaríamos os cooperados a defi-nir a melhor cultura, realizar estudos de viabilidade e organizar a parte de comercialização”, destacou André Spitzner. Ainda não há previsão para a realização da licitação. Antes haverá uma consulta pública, na qual as em-presas interessadas darão seu pare-cer sobre o projeto.

Nova geração de cooperados demonstrou interesse em conhecer alternativas agrícolas

EXPEDIÇÃO

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Agrária

EXPEDIÇÃO

O projeto “Novas Fronteiras” deriva de um total de dez projetos de sus-tentabilidade desenvolvidos pela Co-operativa Agrária. O objetivo é pos-sibilitar a expansão de cooperados com áreas menores, uma vez que a compra e o arrendamento de novos terrenos na região Sul têm se torna-do escassos e caros. “Cooperados que tenha, por exemplo, dois filhos e 100ha, terão a área dividida, com o que a produção de grãos come-ça a tornar-se inviável”, destacou o gerente agrícola da Agrária, André Spitzner.As primeiras discussões sobre os projetos na Bahia e em Pernambuco iniciaram-se no final de 2011, quan-do representantes da Codevasf con-tataram a Agrária. As viabilidades foram discutidas junto aos Conse-lhos de Administração e Fiscal, além de agrônomos e coordenadores de grupos da assistência técnica. Rea-lizou-se consulta aos cooperados e 144 declararam-se favoráveis, dos quais 81 demonstraram interesse em participar do projeto. “Para entrar no processo de licitação, cada em-presa deve entregar um projeto, e a elaboração é muito importante, tanto do ponto de vista técnico quanto ju-rídico administrativo”, observou Spit-zner. “Sentimos que os cooperados gostaram, voltaram com a cabeça diferente. Mas entre gostar e assinar embaixo, há uma diferença muito grande”, completou.

Manfred MajowskiManfred Majowski colhe amostra do semi-árido. “Abriu-se a oportunidade para um bom número de cooperados conhecer a região e ver o potencial existente no semi-árido. É surpreendente o que se vê. A Embrapa tem inúmeros trabalhos, se produz o que se imaginar”.

Andreas Keller Junior“Surpreendi-me com Petrolina, a quantidade de produções existentes: uva, limão, manga, coco, tem de tudo. A colheita é praticamente o ano todo. Uva se produz na entressafra da Europa”.

Alfred Abt“É um projeto realmente muito interessante, espe-cialmente pensando no futuro, nos meus filhos. A irrigação funciona bem, mas precisa-se de pesso-as e técnicos que saibam trabalhar com o sistema. E isso demanda muito trabalho”.

Ferdinand Griesmayer“A viagem foi ótima. Ao meu ver, tem de ter cora-gem. Quando meu avô veio para cá, quem disse que iria dar certo? A diferença é que hoje é tudo bem mais fácil”.

Edegar Leh“O pequeno produtor pode tornar-se grande na área de fruticultura. A principal dificuldade é mu-dar a mentalidade de uma nova cultura. É sair de uma zona de conforto e ir para um cenário, no qual é preciso aprender tudo de novo”

Projeto“Novas Fronteiras”

“Opinião dos Cooperados”

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Agrária

AGRICULTURA

Plantação de tomate de um dos cooperados da Agrária, na região de Lagoa Seca, próximo a Candói (PR)

O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normaliza-ção e Qualidade Industrial)

oficializou no último dia 13 a acre-ditação do Laboratório Central da Cooperativa Agrária na norma ISO IEC 17025. Trata-se do primeiro la-boratório do país acreditado nesta norma com um escopo de ensaio tão diversificado.Entre as principais vantagens atri-buídas aos laboratórios acreditados na referida norma estão a compe-titividade diferenciada, aumento da confiabilidade do cliente, expansão de mercados e reconhecimento de relatórios de ensaios inclusive inter-nacionalmente.O Laboratório Central é responsável pelo controle de qualidade das indús-trias da Cooperativa: Agromalte, moi-nho de trigo, fábrica de rações, uni-dade de sementes, Fapa (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária),

Indústria de Óleo e a coligada Ireks do Brasil. “Somos responsáveis pelo controle de qualidade das indústrias, desde a recepção até a expedição”, observou a coordenadora do Labora-tório Central, Marcia Arruda.São cinco laboratórios centralizados na Unidade Vitória: laboratório de sementes, patologia, trigo e farinha, cevada e malte e micotoxinas. A co-ordenadora destacou que a conquis-ta é resultado do empenho dos 25 colaboradores do setor. “Todos os profissionais envolveram-se em prol de um objetivo comum”.O laboratório mantém uma política de manutenção da qualidade. De acor-do com a coordenadora, são realiza-das duas auditorias anuais em busca de melhoria contínua. “Isso garante a fidelização e conquista de clientes, pois atesta a competência técnica e a competência dos ensaios que reali-zamos”, concluiu Marcia Arruda.

A norma ISO/IEC 17025 estabelece requisitos para a padronização de laboratórios de ensaios, não só no país onde é acreditado, mas em to-dos aqueles que tenham reconheci-mento mútuo. Esta norma faz parte da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) sob a sigla ABNT NBR ISO/IEC 17025.

Marcia Arruda destaca o empenho dos colaboradores em prol da acreditação

Acreditação proporciona ao Laboratório Central diferenciais, como o reconhecimento de relatórios de ensaios, inclusive internacionalmente

ISO IEC 17025Laboratório Central é acreditado na

RECONHECIMENTO

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Agrária

Rações Agráriapara gado leiteiro

AGROLEITE

Na condição de maior produto-ra de rações para o segmento de bovinos leiteiros do Sul do

Brasil, a Cooperativa Agrária, através da Fábrica de Rações, novamente marcou presença na Agroleite. A feira recebeu o pré-lançamento da nova linha de rações para gado leiteiro da Agrária, composta por 25 produtos.Durante os dias 7 e 11 de agosto, a organização estimou a presença de 80 mil pessoas, nesta que é conside-rada a segunda maior feira técnica da cadeia produtiva de leite do país. Es-tiveram presentes desde empresas de equipamentos e maquinários até de genética e nutrição animal. “Hoje, a cadeia do leite representa 70% do faturamento das rações Agrária. Ou seja, a Agroleite é a maior feira do

Sul do Brasil e o negócio do leite é muito importante para nós. Logo, ti-vemos de estar presentes”, observou o gerente de negócios de farinhas e rações Agrária, Jeferson Caus.Além de estreitar o relacionamento com o mercado, a Agrária decidiu apresentar previamente suas novas linhas de rações para gado leiteiro. “Serão duas linhas segmentadas, uma mais comercial, a LeiteMax, e ou-tra Premium, Golden Milk, buscando atingir os diferentes nichos de merca-do”, destacou o coordenador comer-cial de rações, Antônio Luiz Rossetti. “Serão produtos bastante completos e competitivos, com várias inovações tecnológicas e o que há de mais mo-derno no mercado de nutrição para bovino de leite”, completou.

Para atender clientes e visitantes, a equipe comercial da Agrária, bem como os representantes regionais es-tiveram presentes no stand de 80m2. “As Rações Agrária têm uma cadeia de 13 representantes, em áreas dis-tintas, que vão desde o norte do Rio Grande do Sul até o sul de São Pau-lo”, destacou Caus.E houve quem aproveitasse a oportu-nidade para realizar pedidos para sua produção. Cliente das Rações Agrária há mais de dez anos, o criador Rena-to Estelle, 57, pediu três toneladas para suprir parte da demanda mensal de seus 30 animais, que produzem 700 litros de leite por dia. “Sempre visito o stand da Agrária. Compro ração há uns dez anos e ela não muda. A qualidade é diferenciada e o animal se acostumou”,

Pré-lançamento das

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Agrária

Clientes e visitantes foram recebidos no stand pela equipe comercial da Agrária

Meio ambiente AGROLEITE

analisou Estelle, cuja produção está lo-calizada em Palmeira (PR). “A Agrária leva a sério o que produz”, elogiou.As rações Agrária já são as mais ven-didas, mas o objetivo é ampliar ainda mais o mercado, destacou Rossetti. “Já somos líderes no Paraná e em Santa Catarina, onde somos o maior

Tendo em vista o atual cenário do mercado de gado leiteiro, que não atravessa um mo-mento favorável, o departa-mento de marketing da Agrá-ria decidiu realizar uma breve pesquisa com seus clientes. Os produtores presentes no stand foram questionados se pretendiam aumentar sua produção no próximo ano. Do total, 82% afirmaram que têm ampliações em vista nos pró-ximos meses. Em média, os produtores que pretendem in-vestir preveem um crescimen-to de 15% no período.Atualmente, o mercado apre-senta custos de insumos ele-vados, enquanto que o preço do leite está baixo. “Pensando nisso, quisemos saber qual deverá ser o comportamento do pecuarista daqui para fren-te. O resultado mostra um ce-nário interessante, apesar do momento difícil”, destacou a analista de marketing, Vitória Schwarz.

“Hoje, a cadeia do leite representa 70% do faturamento das rações Agrária”, destacou Jeferson Caus.

O criador Renato Estelle compra somente rações Agrária há dez anos para sua produção de 700 litros de leite/dia

A nova linha de rações será bastante completa e competitiva, adiantou Antônio Luiz Rossetti

produtor de ração comercial para gado leiteiro. Estamos ampliando a fábrica de ração e queremos conti-nuar crescendo com o mercado de bovinos de leite”, destacou Rossetti.De acordo com o coordenador, a ampliação da fábrica de ração de-verá ser concluída entre final do ano

e início de 2013. Há dois anos, a in-dústria trabalha com quatro linhas de produtos, considerados estratégicos: rações para bovino de leite e de cor-te, equinos e ovinos. A previsão é de que as novas rações de bovino de lei-te e de corte estarão no mercado até o final de dezembro.

Investimentos

SEGURANÇA NO TRABALHO

10Informativo

Agrária

SIPAT 2012

O comportamento de cada co-laborador na prevenção de acidentes de trabalho possui

impacto direto no resultado e na ima-gem da cooperativa. Essa realidade foi reforçada pela edição 2012 da SIPAT (Semana Interna de Preven-ção de Acidentes do Trabalho). Sob o tema “Saúde e segurança! De quem é a responsabilidade?”, a semana realizada pela Agrária, por meio do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Me-dicina do Trabalho), buscou observar que a responsabilidade pela pre-venção passa necessariamente pela conscientização individual.Em quatro dias, entre 21 e 24 de agosto, as palestras, peças teatrais e o concurso de paródias mesclaram momentos de aprendizado e refle-xão, com descontração e criativida-de, tanto no Centro Cultura Mathias Leh quanto na Unidade Guarapuava.“A cultura do comportamento seguro não emplacou ainda e este ano se decidiu fazer uma abordagem muito mais pesada sobre de quem é a res-ponsabilidade”, destacou o supervi-sor do SESMT, Darci Carraro. “Afinal de contas, um acidente pode impac-tar na imagem e no resultado da co-operativa. Dependendo da situação, pode gerar desde danos materiais e

multa, até uma vítima fatal”, analisou.O diretor presidente da Cooperativa Agrária, Jorge Karl, desafiou os co-laboradores, durante o discurso de encerramento do evento: “A SIPAT é um evento festivo, mas não estamos satisfeitos. Quero desafiá-los, para que no ano que vem tenhamos ín-dices bem melhores, quem sabe de acidente zero. O papel fundamental está nas lideranças, mas conto com todos vocês”, discursou. Desde a palestra de abertura, sob o tema “Zero acidente, uma meta para todos os dias”, a linha de pensamen-to seguiu a necessidade de vigilância diária e da responsabilidade de cada indivíduo no processo. “Do ponto de vista da segurança, é necessário transformá-la em um hábito, um pa-drão de comportamento pessoal, para

que seja empregado naturalmente na empresa”, analisou o palestrante do primeiro dia, Tom Coelho.Outra palestra, denominada “Fa-tores psíquicos que predispõe aos acidentes de trabalho”, apresentada por Mario Negrão no encerramento, destacou a influência de quadros de-pressivos e de ansiedade na busca por um ambiente de trabalho seguro.Os momentos de descontração da semana ficaram por conta de quatro peças teatrais, bem como do tradi-cional concurso de paródias. Carraro acredita em uma evolução na cons-cientização dos colaboradores, ao longo dos anos. “É notório que tem melhorado. A Agrária conquistou uma imagem muito boa em relação à segurança no trabalho, mas é preciso estar sempre atento”, destacou.

Saúde e Segurança!De quem é a responsabilidade?

SIPAT 2012 reforça prevenção e conscientização individual

Supervisor do SESMT, Darci Carraro: abordagem sobre “de quem é a respon-sabilidade”

Palestrante Tom Coelho: necessidade de transformar a segurança em compor-tamento padrão

11Informativo

Agrária

Concurso de Peças Teatrais

Concurso de Paródias Musicais

Equipe InteraçãoPeça:Difícil vida do Cipeiro

(Premiação entregue pelo diretor vice-presidente Paul Illich)

(Premiação entregue pelo diretor secretário Norbert Geier)

Equipe Ação e cidadania Peça: O SESMT faz a diferença!

Equipe Amigos VoluntáriosTítulo da Paródia:Uma Agrária bem melhorIntérprete: Josianne Rosa Moura

Equipe Amigos VoluntáriosTítulo da Paródia: Ser exemplo, treinar e orientarIntérprete: José Agassis

Equipe Ação e Cidadania Título da Paródia: Sinal de alertaIntérpretes: Jacir dos Santos e Everaldo Hilário

Equipe InteraçãoTítulo da Paródia: SobreviviIntérpretes: Tania, Danielle, Mariana, Isabela, Márcia e Adriana

Equipe Operação e solidariedade Peça: A responsabilidade é sua!

Equipe Amigos voluntários Peça:Escolinha da Segurança

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Agrária

SEGURANÇA

Durante o mês de agosto, os colaboradores do prédio administrativo da Agrária,

Colégio Imperatriz, Fundação Cultu-ral e moinho de trigo passaram por simulados de abandono de área. O procedimento integra o PAE (Pla-no de Atendimento à Emergência), desenvolvido pelo SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Se-gurança e em Medicina do Trabalho), que visa a certificação internacional de saúde e segurança no trabalho OHSAS 18001.O primeiro simulado foi realizado no moinho de trigo, seguido pela Fun-dação Cultural, Colégio Imperatriz e, por fim, o prédio administrativo. Até o final do ano, o objetivo é simular

Simulados alertam para situações de risco

abandonos de área na Agromalte, bem como nas Unidades Guarapua-va e Pinhão. O treinamento prático é conseqüência da preparação teórica, pela qual os colaboradores passa-ram anteriormente.Destes, a preparação de crianças e adolescentes, no Colégio Imperatriz, pode ser destacada como diferencia-da, observou a trainee de processos do SESMT, Fernanda Cardoso. “Fizemos treinamentos teóricos separados. Para as crianças até o 4º ano abordamos de uma forma informal. Ao pessoal da 5ª série até o Ensino Médio demons-tramos de maneira mais didática, para que todos entendessem. Professores e funcionários também foram orientados e tiveram atribuições maiores”.

O simulado realizado no dia 10 de agosto foi aprovado pelo diretor do Im-peratriz, Luciano Egewarth. “Trabalha-mos com um contingente grande de pessoas, que não são maduras o sufi-ciente para abandonar um prédio sem terem passado por um treinamento”. O técnico em segurança do SESMT, Michel Lucas de Lima, avaliou como positivas as simulações realizadas até o momento e prevê um trabalho mais completo para as próximas eta-pas. “A ideia é conseguir trabalhar si-mulações de incêndio e com vítimas. Chamaríamos o pessoal da brigada para participar, ambulância da Fun-dação Semmelweis, Corpo de Bom-beiros. O objetivo é tornar o simulado o mais real possível”, observou.

Alunos e funcionários abandonaram colégio em menos de três minutos

Simulado realizado no prédio administrativo transcorreu sem dificuldades

Equipe do SESMT: próximos procedimentos previstos na Agromalte e nas unidades Guarapuava e Pinhão

13Informativo

Agrária

EVENTOS

A Cooperativa Agrária esteve presente em três grandes eventos, no mês de agosto:

Expogua, em Guarapuava, Agroleite, em Castro (PR) e Mundo Gastronô-mico, em Curitiba (PR). O objetivo maior da participação nas feiras foi fortalecer as marcas dos produtos Agrária, em três segmentos.A farinha de trigo Especialíssima es-teve evidenciada durante a 37ª Expo-gua (Exposição Agropecuária e In-dustrial de Guarapuava). Entre 3 e 12 de agosto, técnicos de panificação apresentaram receitas preparadas com a farinha Agrária. Os visitantes receberam dicas de preparo de pro-dutos integrais, como pães, bolos,

Nos dias 17 e 18 de outubro, a Cooperativa Agrária, por meio da FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária), promove o WinterShow 2012, que deverá obter, neste ano, o status de maior evento sobre culturas de inverno do Brasil. A região de Entre Rios é a maior produtora de cevada do país uma das maiores produtoras de trigo do Estado. “Somos um pólo melhorador, uma região de referência de cultivares de cevada e trigo. O WinterShow está para se tornar o maior evento de cultura de inverno do Brasil”, destacou o diretor vice-presidente da Agrária, Paul Illich.Entre os principais destaques do WinterShow 2012 estão as palestras técnicas com es-pecialistas, apresentação de novas tecnologias em trigo, cevada, aveia e canola, dinâmi-ca de máquinas agrícolas e exposição de empresas e associações em 35 stands.

broa, cookies, cupkake e panquecas. Dois livretos com receitas foram en-tregues aos interessados.Já os mais jovens puderam participar do desafio Agrária Guarapuava Fut-sal, uma competição de vídeo-game contra um jogador da equipe do CAD (Clube Atlético Deportivo), da qual a Cooperativa é patrocinadora oficial.Com o intuito de estreitar o rela-cionamento com seus clientes do ramo cervejeiro, a Agrária, por meio da Agromalte, participou do evento Mundo Gastronômico. Revendedora exclusiva no Brasil dos maltes espe-ciais e extratos Weyermann® (ma-térias-primas para a fabricação de cervejas especiais), a participação

da Agrária na feira está calcada no constante crescimento de cervejas especiais. Mesma situação do pré-lançamento da nova linha de rações Agrária para gado leiteiro, na Agroleite 2012, em Castro. Com a presença nos eventos, a Cooperativa Agrária expôs seus produtos nos seguimentos de fari-nhas, rações e malte, fortalecendo--os junto aos respectivos mercados.

Eventos fortalecem marcas de produtos Agrária

WinterShow

Farinha Especialíssima é destacada durante a Expogua 2012

Estande noMundo Gastronômico

14 Informativo

Agrária

ESPORTES

A 2ª Copa Agrária de Futebol Suíço finalmente conheceu seus vencedores no dia 29 de junho, quando a chuva deu trégua – após semanas de adiamento. Na decisão, a equipe Mofo Branco sagrou-se bicampeã do torneio, ao vencer a Dose e Meia por 5 a 0. Antes, no jogo que esquentou a fria noite de inverno no campo da Arca, o Café Expresso passou pelo Mandanada: 3 a 1.Veja abaixo estatísticas e a classificação final da segunda edição da Copa Agrária, que nova-mente terminou em clima de confraternização e integração entre cooperados, familiares e cola-boradores.

1º - MOFO BRANCO2º - DOSE E MEIA 3º - CAFÉ EXPRESSO4º - MANDANADA 5º - TUBAÍNA 6º - PERCEBEJO7º - AZEVÉM RESISTENTE 8º - REALMATISMO9º - DOSE ÚNICA

Mofo Branco 5 x 0 Dose e Meia

Rodrigo Vollweiter (Dose e Meia)

Anton Kreuscher (Tubaína)

Período do torneio: 3 de maio a 29 de junho

Total de equipes: 09

Atletas participantes: 108

Número de jogos: 20

Gols marcados: 113

Média de gols por jogo: 5,65

Lances finais da 2ª Copa Agrária de Futebol Suíço

1º COLOCADO: Equipe Mofo Branco conquistou o bicampeonato

2º COLOCADO:Time Dose e Meia terminou emsegundo lugar

3º COLOCADO: Terceira posição para o Café Expresso

Presidente da Agrária, Jorge Karl, e vice-presidente, Paul Illich, confraternizam com cooperados e colaboradores

Classificação Final

Goleiro menos vazado:

Artilheiro - 09 Gols:

15Informativo

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iente Informativo Agrária é uma publicação mensal e tem como objetivo divulgar fatos relevantes da Cooperativa Agrária Agroindustrial.

Opinião: os pontos de vista expressos por pessoas entrevistadas e/ou em artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Agrária. Jornalista responsável: Klaus Georg Pettinger – (42) 3625 8008 ([email protected]) – Cooperativa Agrária Agroindustrial – Fundação: 5 de maio de 1951. Endereço: Pça. Nova Pátria s/nº, Colônia Vitória / distrito de Entre Rios / Guarapuava (PR) / CEP 85.139-400. Telefone geral: (42) 3625 8000. Site: www.agraria.com.br. Diagramação: Prêmio|Arkétipo Comunicação - www.arketipo.com.br - Direção de Arte: Roberto Niczay - Tiragem: 800 exemplares. Impressão: Gráfica Positiva e Editora - Cascavel - PR

FATOS E NOTAS

Novos membros nas CIPAs: Desde julho, as CIPAs (Comissões Internas de Acidentes do Trabalho) da Unidade Guarapuava e do Colégio Imperatriz contam com novas equipes. Na Unidade Guarapuava, doze novos membros tomaram posse no dia 6 de julho, enquanto que a equipe do Colégio Imperatriz, composta por quatro integrantes, foi empossada no dia 27. A Agrária possui oito CIPAs distribuídas nas Unidades Vitória, Guarapuava e Pinhão.De acordo com a técnica de segurança do trabalho Janaína Gomes, os colaboradores que compõem as comissões têm, ao longo do ano, a tarefa de contribuir para segurança e saúde de seus colegas de trabalho. “Auxiliar os gestores e o SESMT com medidas que reduzam, neutralizem ou eliminem os riscos nos locais de trabalho são algumas das funções de cada cipeiro”, comentou.

10 de agosto: como forma de atender as novas regulamentações da ANS (Agência Nacional de Saúde), a Cooperativa Agrária e a Unimed Guarapuava assinaram contrato de adequação do con-vênio. “Visa atender as mudanças que a lei exige. Dentro da reali-dade do sistema de saúde, no Brasil, é um diferencial muito gran-de para os colaboradores da Agrária, contar com um convênio particular”, observou o diretor secretário, Norbert Geier. O diretor presidente da Unimed Guarapuava, Abrão Melhem Júnior desta-cou a parceria, que perdura desde setembro de 1997. “O conve-nio com a Agrária é muito importante para a Unimed”. Estiveram presentes (da esq. p/ dir.): Arnaldo Stock (dir. financeiro/Agrária); Norbert Geier (dir. secretário/Agrária); Mauro Vanz (gerente Gente e Gestão/Agrária); Eduardo Potulski (gerente Fund. Semmelweis); Renilda de Miranda Martins (Unimed) e Abrão Melhem (Unimed).

10 de agosto: A Fundação Cultural Suábio-Brasileira participou do encontro entre produtores culturais do Paraná, no 1° Fórum Nacional da Produção Cultu-ral em Pequenos e Médios Municípios. A gerente da Fundação, Viviane Schüssler, apresentou o Museu Histórico de Entre Rios como um case, destacando sua estrutura e contando a história dos Suábios do Danúbio. Ela também enfatizou a festa dos 60 anos de Entre Rios, realizada em janeiro. De acordo com a gerente, o evento possibilitou a divulgação do traba-lho realizado pela Fundação. “É importante participar-mos desses eventos. Nosso museu é mantido pela Cooperativa Agrária e também por incentivos fiscais, através da Lei Rouanet”.