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Desafios das cidades inteligentes no Brasil Cidades do futuro no Brasil SMART CITIES Connected www.connectedsmartcities.com.br Conheça soluções para o desenvolvimento urbano do País

Informativo Connected Smart Cities

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Material que traz detalhes sobre o evento, além de depoimentos exclusivos de grandes empresas interessadas na melhoria da qualidade de vida nas cidades brasileiras.

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Desafios das cidades inteligentes no Brasil

Cidades do futuro no Brasil

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Conheça soluçõespara o desenvolvimentourbano do País

Page 2: Informativo Connected Smart Cities

RankingConheça o resultado do 1º ranking de cidades inteligentes no Brasil

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Agosto

a

São PauloBrasil

03 05 2015

SMARTCITIES

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03 a 05 de agosto: das 13:00 às 20:00

Centro de Eventos Pro MagnoAvenida Professora Ida Kolb, 513 Casa Verde. São Paulo

www.connectedsmartcities.com.br ou com nossa equipe comercial [email protected] (11) 3032-5633

04 e 05 de agosto:das 9:00 às 18:00

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Mais detalhes Cidades

do futuro no Brasil

SMARTCITIES

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Realização:

Page 3: Informativo Connected Smart Cities

3O que é Connected Smart Cities?

A Sator

Expediente

As grandes e modernas cidades são, talvez, as mais

importantes realizações do homem, por serem res-

ponsáveis, inclusive, por grande parte do desen-

volvimento humano.

Estamos atualmente no meio de um processo de

urbanização mundial, no qual as cidades enfrentam

novos desafios, como, por exemplo, o aumento dos

níveis de consumo, necessidades maiores de mobi-

lidade, além do crescente aumento populacional.

Um exemplo deste crescimento é o fato de que exis-

tem mais de 300 cidades com mais de um milhão

de habitantes no mundo, e dados de 2011 apontam

que 13 destas estão no Brasil. Além disso, em 2025,

85% da população latino-americana viverá em

cidades (hoje são 79%), perdendo apenas para a

América do Norte que terá 86%.

O crescimento e modernização das cidades, porém,

não se restringe ao seu tamanho, mas sim a uma

série de fatores que determinam o quanto a cidade

é inteligente e o quanto os cidadãos são conecta-

dos com ela.

Acreditamos que uma smart city é aquela que

cresce de forma planejada através de análises do

desenvolvimento de alguns indicadores básicos,

como economia, mobilidade, governo, meio ambi-

ente, urbanismo e qualidade de vida. Essa análise

permite que tanto o governo quanto os cidadãos e

empresas possam ter uma visão mais clara, assim,

possibilitando uma minimização do impacto dos

problemas, proporcionando uma cidade com mais

qualidade de vida, mais moderna e, consequente-

mente, mais inteligente.

O Connected Smart Cities envolverá empresas, enti-

dades e governos em um evento que tem por missão

encontrar o DNA de inovação e melhorias para ci-

dades mais inteligentes e conectadas umas com as

outras, sejam elas pequenas ou megacidades.

Para atingir este objetivo, unimos empresas de

serviços e tecnologia de ponta, especialistas, pre-

feituras e pessoas engajadas com a otimização das

cidades do Brasil, buscando inspiração em soluções

implantadas nas mais inteligentes cidades do mun-

do e trazendo novas ideias.

Temos como missão promover a discussão, a troca

de informações e a difusão de ideias entre governo

e empresas focando atender as necessidades do ci-

dadão consciente, visando que as cidades brasileiras

possam tornar-se mais inteligentes e conectadas.

Nossa visão é promover o desenvolvimento das ci-

dades de forma que nos próximos 10 anos as cidades

brasileiras possam subir um degrau ou mais na esca-

la de desenvolvimento, se aproximando dos índices

dos modelos das cidades inteligentes do mundo.

A Sator nasceu em 2005 como uma empresa de

produção de eventos, passou a oferecer serviços

de comercialização e comunicação para os eventos

que organizava e, mais recentemente, descobriu-se

como uma organização desenvolvedora de plata-

formas de negócios, o que consiste em identificar,

planejar e desenvolver oportunidades por meio de

encontros presenciais como seminários, feiras, ro-

dadas de negócios, mídia online e impressa.

Temos como missão estabelecer a conexão e o in-

tercâmbio entre pessoas, grupos e organizações

entendendo e fomentando os mercados, desen-

volvendo plataforma de negócios e conteúdo com

uma abordagem inovadora e inteligente. Criamos o

Connected Smart Cities porque acreditamos que é

um passo importante para aquecer a discussão e o

desenvolvimento de cidades. Esperamos que você

faça parte deste momento.

Paula Faria, Diretora da Sator e idealizadora do Connected Smart Cities.

Diretora Paula Faria

Comercial Cláudia Delfino e Luiz Fernando Machado

Assistente comercial

Tayná Novaes

Jornalista

Nathanna Raissa

Marketing

Louise Marie Jaillette

Operacional

Thais Kalaes e Victoria Farina

Gestão de mailing

Gabriela Nantes e Cristina Torres

Administrativo e Financeiro

Alessandra Galhardi

Diagramação e Projeto Gráfico

Fernando Adams

Impressão

HRosa

Page 4: Informativo Connected Smart Cities

Urban Systems e CTE ajudam a desenhar o futuro das cidades do Brasil

AliadosEstratégicos

Empresas se juntam ao Connected Smart Cities como parceiros estratégicos e falam sobre como pretendem fazer parte do desenvolvimento dos centros urbanos no País

O desafio das cidades inteligentes está muito além do que cada um pode fazer individualmente. Para

chegar ao nível de crescimento que o Brasil precisa, são necessárias parcerias e transparência no desen-

volvimento de iniciativas que possam iniciar a mudança que buscamos para o País.

É neste espírito que a Urban Systems se tornou um parceiro estratégico no Connected Smart Cities.

A empresa, que se dedica a estudos de lógica urbana, inteligência estratégica e análise de risco de in-

vestimentos, usará sua expertise para criar o primeiro ranking de cidades inteligentes do Brasil, que

segundo o fundador e presidente da empresa, Thomaz Assumpção, tem o intuito de apontar as cidades

que já apresentam uma preocupação com a questão da inteligência em seus processos administrativos,

econômicos e de desenvolvimento.

“A questão da gestão das cidades é uma das principais pautas em nossa década, principalmente se pen-

sarmos na redução de custos, na redução dos prazos e na eficiência na utilização dos recursos das ci-

dades”, destaca o executivo. “Mais do que apontar as cidades exemplo, ou modelos a serem seguidos,

é importante que apontemos também as deficiências que serão contempladas no ranking, servindo de

norteador para os investimentos públicos e privados em cada uma delas”.

O Ranking Connected Smart Cities será apresentado durante o evento, e vai abordar os principais indi-

cadores de cidades inteligentes: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, saúde, segurança, edu-

cação, empreendedorismo, tecnologia e inovação. Estes temas, porém, não podem ser tratados discrimi-

nadamente, já que são indicadores de inteligência que estão normalmente permeando mais de um setor

dentre aqueles já selecionados para a pesquisa e construção do ranking.

A Urban Systems pretende considerar a correlação de setores no peso de cada indicador, já que, como

conta Thomaz, “elementos que impactam em mais de um setor ou grupo de indicadores, e dessa forma

possuem maior impacto no nível de inteligência da cidade, terão peso superior aos indicadores que se

relacionam apenas com um tema no resultado final do ranking”.

Como a cidade inteligente ainda é um conceito relativamente novo no País são várias as dúvidas ao redor

do tema. A ideia é que o ranking possa trazer um pouco mais de clareza com relação aos dados e infor-

mações consolidadas sobre o assunto.

“Pretendemos apresentar um direcionador para o

desenvolvimento das cidades, com o apontamento

dos setores que determinadas cidades necessitam

investir para melhorar sua eficiência e consequen-

temente, reduzir custos”, aponta Thomaz. “Muitas

cidades pelo mundo já são consideradas inteligen-

tes, e o Brasil, por ter mais custo de infraestrutura

e tecnologia, está atrasado nesses quesitos, apesar

de possuir algumas cidades com destaques em de-

terminadas áreas.”

Outra que se junta ao time de parceiros estratégi-

cos do Connected Smart Cities é o CTE, empresa

de consultoria e gerenciamento especializada em

qualidade, tecnologia, gestão, sustentabilidade e

inovação para o setor da construção, que atua no

Brasil desde 1990.

O Diretor-presidente da empresa, Roberto de Sou-

za, acredita que o projeto trará um novo rumo para

o setor, “servindo como plataforma para difusão de

ideias e experiências de sucesso que estão sendo

implantadas nas diferentes cidades do mundo, e

que podem ser replicadas para que nossas cidades

possam evoluir de forma sustentável”.

Tendo a sustentabilidade como pilar, o CTE trabalha

com consultoria para diversos bairros, loteamentos

e comunidades planejadas no país, com o objetivo

de minimizar os impactos destes empreendimen-

tos urbanos e oferecer aos usuários uma melhor

saúde, bem-estar e qualidade de vida em nossas

cidades. “Estamos trabalhando ativamente para

trazer estas experiências de sustentabilidade urba-

na, que hoje são referência, para a criação de indi-

cadores que possibilitem uma análise comparativa

entre as diferentes cidades do país.”

O executivo afirma ainda que o processo de urbani-

zação acelerado pela qual o país passou nas últimas

décadas é responsável por problemas que hoje são

recorrentes na maioria de nossas cidades, e que, por

conta disso, a criação de uma cultura de smart citi-

es é necessária, já que pode possibilitar a resolução

destes problemas de uma forma criativa e dinâmica.

Page 5: Informativo Connected Smart Cities

Desenvolvimento urbano: Operações Urbanas Consorciadas e Consórcios Públicos

Opinião Demarest

Por Paulo DantasSócio da Demarest Advogados

As Operações Urbanas Consorciadas (OUC) são in-

tervenções pontuais cuja finalidade é promover o

desenvolvimento urbano por meio de obras de in-

fraestrutura, como saneamento, mobilidade e ener-

gia. São realizadas por meio de parcerias entre o

Poder Público e particulares, assegurando a partici-

pação da sociedade através de consultas públicas.

O instituto foi trazido pelo Estatuto da Cidade (Lei

Federal nº 10.257/01) como um dos instrumentos da

política urbana.

As áreas de interesse para realização de OUCs são

definidas por cada Município em seu Plano Diretor

ou lei específica. A Prefeitura então realiza uma Ou-

torga Onerosa - pagamento feito pelo particular à

Prefeitura, para que lhe seja concedido o coeficiente

de aproveitamento máximo da área, que, neste caso,

será destinada a um fundo específico da operação.

São exemplos de OUC o projeto Porto Maravilha, no Rio

de Janeiro, Água Espraiada e Faria Lima, em São Paulo.

Nesse contexto de desenvolvimento urbano, há,

ainda, a hipótese de implantação de uma asso-

ciação pública entre os municípios de uma determi-

nada região constituindo o que a Constituição Fede-

ral em seu artigo 241 denominou como Consórcio

Público, instituto este disciplinado posteriormente

pela Lei 11.107/05. Dentre as atribuições permitidas

pela Lei 11.107/05, destaca-se o artigo 1º, §2º que

determina que “os consórcios públicos poderão

outorgar concessão, permissão ou autorização de

obras ou serviços públicos mediante autorização

prevista no contrato de consórcio público, que de-

verá indicar de forma específica o objeto da con-

cessão, permissão ou autorização e as condições

a que deverá atender, observada a legislação de

normas gerais em vigor.”

Assim, há que se considerar que a implantação

de intervenções urbanas, sejam elas por meio de

OUC, por Consórcio Público ou a combinação delas,

pode ser realizada por meio de parcerias com a

iniciativa privada, notadamente as Parcerias Pú-

blico-Privadas (PPPs) (Lei nº 11.079/04) e as Con-

cessões (Lei nº 8.987/95).

As PPPs são efetivadas por meio de contrato firma-

do entre a empresa privada e o Poder Público (Fede-

ral, Estadual ou Municipal). O contrato pode ser de

prestação de serviços ou obras, com duração entre

5 e 35 anos e valor não inferior a R$ 20 milhões. A

lei prevê dois tipos de parceria: a concessão patro-

cinada, em que a remuneração do parceiro privado

se dá pelas tarifas cobradas dos usuários da con-

cessão mais um complemento dado pelo Poder

Público; e a concessão administrativa, na qual o

usuário não é cobrado pelo serviço, sendo a remu-

neração paga integralmente pelo Poder Público.

Na concessão comum, por outro lado, a remunera-

ção é composta pelas tarifas cobradas dos usuári-

os somadas a fontes alternativas de renda, esta-

belecidas de acordo com a peculiaridade de cada

caso. O objeto da concessão é a transferência da

gestão e execução de um serviço público, precedi-

da ou não de execução obra pública.

Tanto a lei de PPP quanto a de concessões públicas

preveem a possibilidade de condução de estudos de

viabilidade sobre projetos que estão na agenda do

Poder Público. Por meio do chamado Procedimento

de Manifestação de Interesse (PMI), os particulares

podem elaborar tais estudos com a autorização do

poder concedente e também podem participar da

futura licitação. Os dispêndios com os estudos de-

vem ser especificados no Edital e serão ressarcidos

ao autor dos estudos pelo vencedor da licitação,

conforme previsto no art. 21 da Lei 8.987/95.

As PMIs foram regulamentadas, em âmbito federal, pelo

Decreto nº 5.977/06, mas alguns Estados e Municípios

já têm legislação específica a respeito do procedimen-

to, como, por exemplo, Santa Catarina (Dec. n° 962/12),

São Paulo (Dec. nº 57.289/11), Bahia (Dec. nº 12.653/11),

entre os Estados, e Poços de Caldas-MG (Dec. 11.201/14)

e Contagem-MG (Dec. n° 962/12), entre os Municípios.

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Page 6: Informativo Connected Smart Cities

Cases Inteligentes

Águas de São Pedro: saiba como funciona a primeira cidade 100% digital do BrasilMenor município de São Paulo fechou parceria com a Telefôni-ca e hoje serve de vitrine para o resto do País

Há uma cidade em São Paulo onde é possível en-

contrar vagas de estacionamento com o celular,

marcar consultas médicas pela internet e usar a

rede para conferir o desempenho das crianças na

escola. E, por lá, qualquer assinante de internet

têm ao menos 25 MB de velocidade, porque todas

as conexões são feitas via fibra óptica.

Tudo isso ocorre em Águas de São Pedro. O

menor município do Estado está sendo usado pela

Telefônica/Vivo como laboratório e acabou se

transformando no que vem sendo chamado de pri-

meira cidade 100% digital do país.

A inauguração do projeto ocorreu no começo de

2014 e, desde então, a quantidade e qualidade de

serviços tecnológicos só aumentou.

A Clínica de Especialidades de Águas, que está liga-

da à plataforma de agendamento online, conta com

um sistema que acessa os registros dos pacientes

através de um sensor biométrico. Na escola, os

mais de 400 alunos receberam tablets e passaram

a contar com uma biblioteca totalmente digitaliza-

da - sem contar que seus responsáveis recebem

informações (como boletins) via SMS.

Os motoristas não precisam rodar por muito tem-

po a fim de encontrar um lugar para estacionar,

porque as ruas são equipadas com sensores ópti-

cos que indicam, por meio de aplicativos para celu-

lar ou tablet, onde há espaços vagos.

“Essa parceria da prefeitura com a Telefônica é

fantástica na medida em que o projeto, além do

estacionamento inteligente (uma inovação que

proporciona comodidade para munícipes e turis-

tas), privilegia setores importantes na cidade como

educação, saúde e segurança”, relata o Prefeito

Paulo Cesar Borges.

Rio de Janeiro: cariocas já convivem com facilidades de cidades inteligentesPrefeitura tem programas que facilitam processos e favorecem os deslocamentos e as questões ambientais

Quando se fala em cidade inteligente, um dos prin-

cipais aspectos a se considerar é a integração de

organismos da administração pública através de

uma única ferramenta. Parece ser uma questão

complicada, mas o Rio de Janeiro conseguiu re-

solvê-la com a adoção de um sistema atrelado à

simples combinação de quatro números.

Mais de mil serviços municipais estão conectados

ao 1746, plataforma de atendimento ao cidadão

que desde 2011 já recebeu mais de 9,2 milhões de

ligações. Remoção de entulho, denúncia de esta-

cionamento irregular, pedido de reparo de lâmpada

queimada e de buracos estão entre as solicitações

mais recebidas por lá.

Com capacidade para realizar 450 atendimentos

simultâneos (600 mil por mês), o 1746 reúne 42

órgãos municipais e mais de 2 mil serviços e infor-

mações que podem ser acessadas pelo telefone,

pela internet ou usando um aplicativo móvel.

“O cidadão hoje tem uma vida mais facilitada por

ter um número só para acessar qualquer serviço

prestado pela Prefeitura. No passado a gente tinha

aquele emaranhado de milhares de números, cada

secretaria possuía o seu próprio disque-alguma-coi-

sa: disque-lixo, disque-transporte, disque-táxi e isso

complicava muito a vida do cidadão”, comenta

Rodrigo Rosa, Assessor da Prefeitura para questões

de Meio Ambiente.

Segundo ele, a plataforma só dá certo porque as

empresas já têm uma cultura de atendimento unifi-

cado há algum tempo.

Mas essa não é a única iniciativa de gestão inteligen-

te do município. Há, por exemplo, o Lab.Rio, o labo-

ratório de participação que aproxima a população

e o poder público. “Entendemos que a cidade pode

e deve ser uma construção coletiva e colaborativa.

Por isso, criamos experiências digitais e presen-

ciais de engajamento e participação cidadã na

gestão municipal”, explica a equipe da plataforma.

O assessor também é representante local da rede

C40, que reúne grandes municípios do mundo em

prol da sustentabilidade - outra bandeira impor-

tante para a concepção das cidades inteligentes. Se

fosse um país, afirma Rosa, o C40 teria a segunda

maior população e o terceiro maior PIB da Terra.

Page 7: Informativo Connected Smart Cities

7

Recife prepara sistema para unificar serviços municipaisUm dos destaques tecnológicos do País, capital pernambucana trabalha em plataforma para conectar processos públicos

Já há algum tempo Recife desperta interesse da

comunidade tecnológica em decorrência de suas

atividades de destaque com relação ao tema. En-

tão a capital pernambucana resolveu aplicar sua

expertise no desenvolvimento local para evoluir ao

nível de cidade inteligente.

“É embarcando nessa atmosfera favorável que

a Prefeitura vem investindo na modernização de

alguns dos seus serviços que, ao serem obser-

vados no seu conjunto, passam a contribuir na

formação de um ambiente diferenciado”, comenta

o Secretário de Desenvolvimento e Planejamento

Urbano de Recife, Antônio Alexandre.

Ainda neste ano deve ser implantada a nova Cen-

tral de Serviços de Tecnologia da Informação e

Comunicação da Emprel (Empresa Municipal de In-

formática do Recife). O projeto, que consumirá cer-

ca de R$ 2,2 milhões por ano, visa melhorar a quali-

dade e a agilidade dos serviços públicos através da

otimização no atendimento técnico de hardware,

software e rede.

“O serviço está sendo montado com base nas melho-

res práticas de mercado, seguindo o modelo ITIL

(Information Technology Infrastructure Library)”,

afirma o Secretário. “Os primeiros passos já foram

dados com a realização do inventário do parque

tecnológico da PCR (a Prefeitura), a confecção do

catálogo de serviços da Emprel e a instalação da

solução de gestão da Central, inteiramente imple-

mentada em software livre.”

Espera-se que a central opere sem parar durante os

sete dias da semana, ligando a administração mu-

nicipal aos serviços de natureza ininterrupta, como

as Upinhas 24 horas, a Defesa Civil e o SAMU.

Curitiba aposta na sustentabi-lidade como pilar para o desenvolvi-mento inteligenteCidade modelo de qualidade de vida no Brasil destaca o desejo de se tornar uma referência em smart cities

A atenção que Curitiba recebe pelas inovações que

oferece não é nenhuma novidade. A cidade frequen-

temente representa o Brasil em posições de res-

peito nos rankings de cidades inteligentes e busca

se tornar cada vez mais uma referência no assunto.

De acordo com o Secretário de Administração e

Planejamento, Fábio Scatolin, a importância de cri-

ar uma cultura de smart cities, no caso de Curitiba,

está diretamente ligada ao conceito de sustentabi-

lidade, quesito no qual a cidade é uma das referên-

cias no Brasil e no mundo.

“A adoção de tecnologias de smart cities colabora

para melhorar o desempenho da cidade em diver-

sos setores, como a sustentabilidade no melhor

desempenho energético, na gestão da água e na

melhoria do transporte público, do trânsito e da se-

gurança”, aponta.

Neste sentido, a Prefeitura de Curitiba, se sustenta

sobre um tripé: transporte público, trânsito, segu-

rança. “Pensando em melhor atender a estas três

demandas, instalamos o SIM (Sistema Integrado de

Monitoramento), um serviço de monitoramento e

informação, dotado de câmeras e painéis com in-

formação em tempo real”, comenta Fábio.

Outro projeto em evolução é uma Operação Ur-

bana Consorciada que será aplicada ao longo da

Linha Verde, uma via de 22 quilômetros, que cor-

ta a cidade de norte a sul. “Este projeto se tornou

o bloco principal de criação do projeto Curitiba

Smart City”.

O Secretário conta que “a intenção é que as experiên-

cias realizadas ali, como iluminação de led, edifícios

inteligentes , ônibus elétricos, sistemas de gestão efi-

ciente de energia, smart mobility , entre outros, sejam

expandidas para o resto da cidade no futuro”.

Page 8: Informativo Connected Smart Cities

Cases Inteligentes

Parque da Cidade quer induzir um novo modelo de urbanização na cidade de São PauloEmpreendimento integra o meio ambiente ao seu entorno tra-zendo inovações que podem ser replicadas em cidades

Desenvolver uma cultura de smart cities no Brasil

pode ser o caminho para influenciar novos proje-

tos a terem como conceito a ocupação ordenada, a

sustentabilidade e a contribuição com soluções in-

teligentes e criativas para questões mais relevantes

nos seus territórios.

O Diretor de Incorporação da Odebrecht Reali-

zações Imobiliárias, Saulo Nunes, conta que os pro-

jetos da empresa visam a integração com o meio

ambiente e seu entorno, sempre que possível asso-

ciando trabalho e lazer, com o objetivo de tornar a

vida mais prática e prazerosa.

É através deste preceito que surge o Parque da Ci-

dade, projeto que oferece à São Paulo um empreen-

dimento referência em sustentabilidade e compro-

metimento com o desenvolvimento urbanístico.

Um dos diferencias é que este é o primeiro projeto

na América do Sul a receber a Certificação LEED-

ND (Liderança em Energia e Design Ambiental para

o Desenvolvimento de Bairros), uma notificação

norte americana que desenvolve critérios mínimos

e parâmetros para avaliação e comparação entre

desenvolvimentos urbanos sustentáveis de alta

performance, contemplando todo o empreendi-

mento, não apenas as torres individualmente.

Toda essa inovação é um belo exemplo de case a

ser observado, já que várias das iniciativas trazidas

para o Parque da Cidade podem ser multiplicadas

para uma escala maior. “Conceitos como o de ci-

dade compacta, mobilidade urbana, redução nas

emissões de gás carbônico, eficiência energética,

redução no consumo de água, sistemas de TIC e de

coleta seletiva servem como exemplo para serem

replicados”, exemplificou o diretor. “Temos a ex-

pectativa de que o empreendimento chegue a ser o

indutor de um novo modelo de urbanização para a

região e para a cidade”.

De zona portuária a Porto MaravilhaSendo a maior parceria públi-co-privada do País, Porto Mara-vilha traz inovação e melhorias para a população carioca

Podemos dizer que o conceito de smart city é per-

mitir que dados complexos gerem soluções simples

para os centros urbanos através da tecnologia. O

Brasil vem, aos poucos, apresentando crescimento

neste sentido.

O Rio de Janeiro, em especial, dá sinais de uma

nova dinâmica econômica, impulsionada pelos

grandes eventos que passaram, e ainda vão passar

pela cidade nos próximos anos. A Operação Urba-

na Porto Maravilha é um exemplo disso, já que está

preparando a Região Portuária, há muitos anos rele-

gada a segundo plano, para integrar este processo

de desenvolvimento.

O Secretário-chefe da Casa Civil, Guilherme Schleder,

conta que para isso os cinco milhões de metros

quadrados da zona portuária estão recebendo in-

vestimentos da ordem de R$ 8 bilhões, destinados

a sua completa revitalização urbanística. “O obje-

tivo do projeto é resgatar essa área central da ci-

dade por meio da maior parceria público-privada

do país”, ressaltou o secretário.

“Para isso, a prefeitura alterou o potencial constru-

tivo da área, ou seja, permitiu que prédios maiores

fossem erguidos”. Guilherme conta que para usu-

fruir desta permissão, o mercado imobiliário tem

de comprar os CEPACs (Certificados de Potencial

Adicional Construtivo), necessários para o financia-

mento do projeto.

A proposta é complexa e envolve melhorias como a

construção de túneis, reurbanização e reconstrução

de vias e calçadas, implantação de ciclovias, plantio

de árvores, a demolição do Elevado Perimetral e a

implementação do sistema VLT - Veículo Leve sobre

Trilhos, apontado por Guilherme como um avanço

que vai trazer uma evolução considerável à mobil-

idade carioca. “A implantação deste sistema vai ge-

rar uma rede de seis linhas e 28 km, com capaci-

dade para 285 mil passageiros por dia”.

Page 9: Informativo Connected Smart Cities

Granja Marileusa investe em projetos com foco no sustentávelPrimeiro bairro planejado de Uberlândia busca fomentar a cidade através de conceitos de smart city

Atualmente a maioria das cidades brasileiras apre-

sentam problemas na relação entre espaço e pes-

soas. Passamos por momentos que evidenciam a

necessidade de mudança de modelos e de alterna-

tivas que colaborem para crescimento econômico

sustentável e o bem-estar de sua população, por

isso, incentivar as smart cities no país é tão impor-

tante. Essa é a opinião de Flávio Oliveira, Diretor do

Projeto Granja Marileusa, um bairro planejado de

Uberlândia.

“A ideia é que ele possa oferecer as facilidades e mo-

dernidade de uma smart city, não deixando de lado

a ligação entre as próprias pessoas”, conta o diretor.

“Toda a sua estrutura foi desenvolvida com a final-

idade de devolver às pessoas o convívio entre elas”.

Para sustentar esta ideia, o bairro tem uma in-

fraestrutura evoluída, contando com muitos con-

ceitos que podem, inclusive, ser replicados em

cidades inteiras, como sistemas para energia sub-

terrânea e contingenciada, ultra banda larga, wi-fi

gratuito nas praças, e o uso de câmeras de segu-

rança de última geração.

Em tempos em que o uso consciente de água e,

consequentemente, da energia é fundamental, outro

destaque fica para a instalação de placas fotovoltai-

cas, uma fonte alternativa para a geração de ener-

gia elétrica, que, de acordo com Flávio, será usada

em diversos cantos do bairro. “Para algumas áreas

comuns, como ponto de ônibus e praças, estamos

desenvolvendo projetos que também contemplam o

abastecimento por esta tecnologia”, pontua o diretor.

“Acreditamos que ao oferecer à população um em-

preendimento como este, aberto, com local de trabalho,

comércio, serviços, residência e inúmeros espaços de

convivência e lazer, estamos ofertando também a pos-

sibilidade de uma vida com mais qualidade”.

Vitória se estabelece como um polo de negóciosCidade se destaca com uma economia estabilizada e o maior PIB per capita do País

A economia é um dos fatores transversais no

desenvolvimento de uma smart city. Estabilidade

neste indicador dá uma maior segurança às pes-

soas, gerando mais produtividade e fazendo com

que a cidade se desenvolva com mais facilidade em

diversos outros pontos.

A mistura de boa infraestrutura e população de alta

renda é um dos fatores que faz com que Vitória seja

a melhor cidade no Brasil para se abrir um negócio.

A constatação vem através de um estudo realizado

pela Urban Systems em 2014, na qual a cidade des-

ponta no primeiro lugar de um ranking que lista as

cidades mais propícias para negócios no País.

O estudo analisou 293 municípios brasileiros com

mais de 100 mil habitantes, responsáveis por 71%

do PIB do país, e mostrou que Vitória é a cidade que

apresenta os melhores indicadores, com destaque

para a sua excelente infraestrutura portuária e para

um desempenho acima da média em educação.

Diariamente moradores de cidades vizinhas vão

trabalhar ou fazer compras na capital, montante

que significa quase 50% da riqueza gerada na

Grande Vitória. Esse é um dos fatores que faz da

cidade a capital com o maior PIB per capita do país,

chegando a quase 86 mil reais por ano, cerca de

quatro vezes a média nacional.

Vitória também é privilegiada em termos fiscais:

fica com 40% dos impostos arrecadados na região

metropolitana, embora abrigue apenas 20% da

população. Isso facilita os investimentos em in-

fraestrutura e serviços como saúde e educação.

A concentração de profissionais de alta renda faz

dos serviços a verdadeira vocação econômica de

Vitória. O setor é responsável por 75% dos em-

pregos na cidade.

Fonte: Revista Exame

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Page 10: Informativo Connected Smart Cities

Florianópolis aparece como um oásis no desertoCidade se destaca pela alta quali-dade de vida, grau de formação profissional e renda

A cidade é uma extensão do seu próprio lar, então

nada mais normal do que preferir viver em uma lugar

que traga uma bela paisagem e que te faça sentir con-

fortável. Essa é uma das vantagens de Florianópolis.

Com suas paisagens paradisíacas e bons indica-

dores de qualidade de vida, a cidade atrai profis-

sionais de fora com ótima formação, o que contribui

para que ela tenha a melhor mão de obra do País.

Para se ter uma ideia, dos empregos formais dis-

poníveis hoje em Florianópolis, 39% são ocupados

por profissionais com curso universitário, mais que

o dobro da média nacional, e o salário médio dos

empregados com carteira assinada é de R$ 3.178,00.

Por ser um polo universitário, a cidade possui um alto

grau de escolaridade. A Universidade Federal de San-

ta Catarina e a Universidade do Estado de Santa Ca-

tarina, por exemplo, têm boa reputação, o que atrai

jovens que vem, inclusive, de outros estados.

Graças a seus bons indicadores de educação e

renda, Florianópolis tem o melhor índice de desen-

volvimento humano entre as capitais brasileiras - e

o terceiro melhor entre todos os municípios.

No entanto, a cidade não é somente maravilhas.

Ainda carece de avanços no saneamento básico, já que

sua taxa de coleta de esgoto é inferior à média brasile-

ira, além de precisar também de melhorias em segu-

rança, já que sofre com a crescente violência urbana.

Ainda assim, quando se coloca tudo isso na balan-

ça, poucos hesitam em afirmar que Florianópolis é

quase um oásis no deserto.

Fonte: Revista Exame.

São Paulo enfrenta desafios e busca se tornar mais inteligenteCidade investe em melhorias na mobilidade e na sustentabili-dade, além de uma gestão públi-ca mais aberta

É impossível falar sobre cidades inteligentes sem

citar a maior metrópole da América Latina, São

Paulo. Ao passar por um momento complicado por

conta da crise hídrica, fica cada vez mais evidente

a necessidade de encontrar formas de resolver o

problema e prevenir outros.

Com quase 12 milhões de habitantes, um trans-

porte público funcional e soluções para diminuição

do tráfego são indispensáveis. Levando isso em

consideração, São Paulo tem investido na priori-

zação do transporte público, criação de ciclovias e

renovação das frotas de ônibus na cidade.

A prefeitura declarou recentemente que a segre-

gação de faixas não é uma decisão fácil de ser toma-

da, já que alguém vai pagar por isso, no caso, o

carro. As ações, no entanto, são feitas para que a

maioria possa se beneficiar de um transporte pú-

blico mais rápido e eficiente.

A cidade também prepara a licitação para uma PPP,

visando uma iniciativa que resultará no maior pro-

jeto de iluminação pública do mundo, na qual São

Paulo adotará um sistema de luminárias LED, mais

econômico, sustentável e duradouro do que as

tradicionais incandescentes.

A questão da conexão também está sendo olhada de

perto. O programa WiFi Livre SP prevê a instalação de

acesso gratuito à internet sem fio em 120 praças ou

parques, atendendo todos os 96 distritos da Capital.

Ainda de acordo com a prefeitura, é importante

enxergar a administração pública de maneira mais

aberta, atento às boas iniciativas de outros lugares,

incluindo a de outros partidos. “Cidade inteligente

é a que discerne”, declarou recentemente o Pre-

feito Fernando Haddad. “O gosto da democracia

não é só o gosto da demarcação, mas também o

gosto de consensos. Temos que reconhecer boas

iniciativas dos outros lugares também”.

Fonte: El País.

Cases Inteligentes

Page 11: Informativo Connected Smart Cities

11Mercado

Alstom implanta linhas de VLT que podem reduzir o gasto de energiaEmpresa está otimista com os novos investimen-tos em transporte acontecendo no Brasil

Não é exagero dizer que, numa metrópole, a mobilidade é um dos setores de

maior importância. Depois de passar por um período de poucos investimen-

tos, a atuação no mercado de transporte no país foi intensificada com novos

projetos e grandes perspectivas para os próximos anos.

Levando isso em consideração, o Diretor de Desenvolvimento de Negócios

da Alstom, Cristiano Saito diz estar otimista com o setor metroferroviário no

Brasil. “O que nos motiva é que, após um período de poucos investimentos, a

atuação no mercado de transporte no país está aberta para novos projetos e

grandes perspectivas para os próximos anos”, conta.

O executivo ressalta que o mais importante é que as cidades tenham diferen-

tes modais, de acordo com a necessidade de cada local, e que possam ser

interligados.

“Precisamos de uma linha de VLT que alimente uma linha de metrô, que segue

até uma linha de trens regionais, e assim por diante. Além disso, é fundamen-

tal integrar a questão da mobilidade no contexto da melhoria da qualidade

de vida através da reurbanização associada a projetos de VLT, redução da

poluição e diminuição dos tempos gastos em viagem”.

Porto Maravilha foi o primeiro a encomendar uma linha de VLT da Alstom no

Brasil, integrando aeroporto, metrô, trens suburbanos, ônibus e barcas ao pro-

jeto de reurbanização da região portuária. A entrega desses VLTs deve ocorrer

entre o início de 2015 e meados de 2016, a tempo para os Jogos Olímpicos, e

devem trazer além de mais conforto, uma economia significativa em energia.

“O modelo tem um gasto de energia, por passageiro, 75% menor do que um ônibus

elétrico e emite um quarto do ruído do tráfego de veículos. No total, ele pode trans-

portar mais de 400 pessoas por viagem, o mesmo que 100 carros ou seis ônibus”.

Bombardier quer transformar a mobilidade urbana O Diretor de Negócios de Sistemas da empresa fala sobre as inovações feitas no País

Mais do que um meio para se movimentar de um canto a outro, as redes de

transporte são necessárias para transformar a mobilidade urbana, diminuindo

o trânsito e poluição nas cidades.

Tendo isso em mente, a Bombardier trabalha com o conceito de intermodali-

dade, que é basicamente a integração de vários sistemas de transporte urba-

no apropriado que atendam à necessidade específica de cada cidade.

De acordo com o Diretor de Negócios de Sistemas da Bombardier no Brasil,

Eduardo Saccaro, “as ferroviárias regionais eficientes são a chave para su-

portar o número crescente de passageiros e aliviar o congestionamento do

tráfego que atualmente afeta o fluxo urbano dentro e entre grandes cidades”.

É pensando nisso, que a empresa tem se dedicado ao desenvolvimento de

trens urbanos e regionais baseados com a tecnologia ECO4, que é construída

sobre quatro pilares: energia, eficiência, economia e conservação econômica

de energia e proteção ao meio ambiente para melhorar o desempenho do

trem como um todo aos operadores e passageiros.

Saccaro aponta que além das inovações tecnológicas que a empresa possui, o

planejamento do transporte é fundamental. “É preciso saber qual é o meio de

transporte mais adequado para a demanda específica que precisamos atender”.

Um exemplo é o Monotrilho da Bombardier na linha 15-Prata, em São Paulo. O

sistema foi criado para atender um número de usuários cuja demanda é mais

baixa que a do metrô, mas está acima de VLTs e corredores de ônibus. “O

Bombardier Innovia Monotrilho 300 é uma das soluções mais inovadoras da

empresa, inédito no mundo”, finalizou o executivo.

A solução começou a operar no final de agosto, em fase de teste. Ao total,

serão instalados 24 km de via, beneficiando mais de meio milhão de passa-

geiros por dia.

Page 12: Informativo Connected Smart Cities

Mercado

Cemig: por que o sistema de energia brasileiro precisa mudar?A empresa é uma das que correm para implementar sistemas que tornem o abastecimento mais funcional

Os sistemas elétricos não foram pensados para ser inteligentes; originalmente,

a ideia era que fossem capazes apenas de gerar, transportar e distribuir ener-

gia de forma centralizada e hierarquizada. Mas, se esse esquema funcionou

bem no passado, hoje ele representa um entrave na evolução das cidades e

precisa crescer junto com elas.

A Cemig, por exemplo, tem um projeto chamado Cidades do Futuro, cujo obje-

tivo é desenvolver um modelo funcional para smart grid que contemple uma

série de aspectos. Automação da medição, solução inteligente de automação

de rede para reconfiguração e recomposição de alimentadores rurais e ur-

banos de média e baixa densidade de carga, inserção de geração distribuída,

participação do consumidor, e soluções de TI e telecom são alguns deles.

Só que não é simples fazer tudo isso; precisa-se de viabilidade técnica e

econômica, além de participação do poder público. “Para implantação no

Brasil ainda existem alguns desafios tecnológicos a serem vencidos, principal-

mente ligados às condições das instalações elétricas”, explica Geraldo Tadeu

Batista Oliveira, que coordena o projeto da Cemig.

Como são tecnologias caras e o parque febril nacional ainda não consegue

oferecer soluções a custos competitivos, caberia aos governos dar o apoio

necessário. O benefício viria para todos, segundo Oliveira, porque os consumi-

dores pagariam menos e as concessionárias teriam uma noção maior sobre

a situação das redes, podendo efetuar eventuais intervenções remotamente.

Novas tecnologias e formas de consumo forçarão o setor a caminhar para

uma evolução. Será preciso estar preparado para grandes cargas móveis (por

causa dos carros elétricos), fontes de geração distribuída e até inversões de

fluxo. Mas isso depende, na visão de Oliveira, do aculturamento de todos: gover-

no, concessionárias, fornecedores e, claro, a sociedade.

Para CiscoDesenvolvimento tecnológico é urgência nos municípios brasileirosTornar uma cidade inteligente é mais do que capricho, trata-se de um conceito necessário no País

Parte da urgência em se pensar o conceito de cidades inteligentes no Bra-sil está na estrutura do próprio país, que carece de muitas coisas dentro de áreas fundamentais para a sociedade. Poder contar com um município que funcione dessa forma estrapola a questão do capricho, é o que afirma Nina Lualdi, diretora sênior de estratégia e planejamento da Cisco no Brasil.

“Dados os desafios e a alta taxa de urbanização do Brasil, é imperativo que o país foque em serviços das cidades para criar crescimento sustentável e qualidade de vida para seus cidadãos”.

A executiva está no time dos que veem cidades inteligentes como evolução natural dos modelos organizacionais, não apenas uma nova forma de cresci-mento.

“Acreditamos que o Brasil está em uma encruzilhada. Por um lado, o país é confrontado com necessidades sérias e urgentes impulsionadas pelas de-mandas de energia e água, entre outras. Ao mesmo tempo, o Brasil é o país do BRIC com o maior crescimento urbano e está entre os países mais urbani-zados do mundo. Isso muda o ponto a ser focado nas transformações do país para as cidades.”

A Cisco já está há alguns anos atuando para que o conceito seja efetivado no Brasil. A companhia montou, por exemplo, um centro de inovações relaciona-do a “internet das coisas” no Rio de Janeiro. Lá, um dos setores de destaque é justamente o que pensa soluções para cidades inteligentes.

“A Cisco fez investimentos e tem priorizado essa área”, informa Lualdi. “Esta-mos empolgados e prontos para ajudar o Brasil a acelerar sua transformação e reacender seu crescimento.”

Page 13: Informativo Connected Smart Cities

13

Copel: falta de planejamento pode criar ‘ilhas digitais’No Paraná está um dos raros exemplos brasileiros de cooperação entre várias áreas de interesse

O Brasil possui um dos sistemas de gestão inteligente mais robustos do mun-

do, interligando soluções relacionadas à distribuição de água, luz e gás. Ele

fica em Curitiba, no Paraná, onde a Copel encabeçou o desenvolvimento de

uma plataforma que fosse capaz de interligar três empresas estatais para fa-

cilitar o trabalho de todas.

Tudo começou a partir de um projeto chamado Paraná Smart Grid, lançado

em maio de 2014 em três bairros curitibanos: Bigorrilho, Campina do Siqueira

e Mossunguê, onde estão os prédios do Centro de Operação da Geração e

Transmissão (COGT) e do polo operacional da própria Copel.

Uma das principais inovações alcançadas na área, que reúne cerca de 10 mil

unidades consumidoras, foi a automação total da rede elétrica. É possível

monitorar, identificar e transmitir informações de reconfiguração em caso

de interrupção de energia, por exemplo; se antes, quando havia um desliga-

mento, era preciso investigar área por área até encontrar o foco do problema,

agora o sistema descobre isso sozinho e isola a região afetada, reduzindo con-

sideravelmente o tempo de interrupção.

Além disso, como as empresas que fazem distribuição de luz e gás - a Sanepar

e a Compagás - também são geridas pelo Estado, foi possível pensar numa

plataforma unificada que permite realizar monitoramento e medição de cada

elemento a distância. Uma iniciativa ainda não vista em canto algum do mun-

do, segundo o Gerente de Automação da Copel Distribuição, Julio Omori.

A comunicação é um dos pontos mais sensíveis dentro do conceito de cidade

inteligente, porque, se cada empresa desenvolver sua própria tecnologia sem

conversar com as demais, fica difícil encontrar uma forma de gestão unificada.

“A discussão das cidades inteligentes é ainda incipiente no Brasil. É importante

termos claro que a falta de um planejamento estratégico e integrado dificulta

auferir os maiores benefícios de uma ampla conectividade”, frisa Omori.

CPFL: sociedade começa a demandar ações de inteligência nas cidadesGovernos e empresas que não se movimentarem podem ser passados para trás

Não tem jeito, o poder público, mesmo às vezes resistindo à implementação

das cidades inteligentes, será obrigado a considerar a ideia em algum momen-

to porque a própria população passará exigir uma atitude.

É o que pensa Rafael Lazzaretti, diretor de estratégia e inovação da CPFL, uma

das maiores companhias do mercado de energia e que vem sendo responsável

pela adoção de várias medidas transformadoras nos municípios brasileiros.

“A gente acha que a questão das cidades mais inteligentes é uma tendência,

digamos, não muito controlável. Trata-se de uma tendência que vai acontecer

pela própria emergência dos mercados consumidores ou do cliente”, opina

o executivo. Isso porque o cidadão de hoje não vive sem coisas como smart-

phone e televisão, por exemplo, que dependem cada vez mais de redes de

internet e energia que funcionem direito.

Daqui pra frente, a forma de consumir energia e interagir com as cidades só

vai evoluir, e os governantes, assim como a iniciativa privada, precisam acom-

panhar essa movimentação para dar à população o nível de conforto desejado.

“A cidade está simplesmente em função do cidadão, das pessoas”, lembra Lazza-

retti, “e as pessoas estão cada vez mais exigentes, cada vez mais instruídas. Todas

as empresas que procuram fazer parte desse ecossistema têm de se adaptar.”

A própria CPFL atira para várias direções dentro do escopo das cidades inteli-

gentes. Em Campinas, a companhia instalou a primeira usina solar do Estado de

São Paulo e que hoje é a segunda maior do país, além do do programa de smart

grid Tauron, instalação de redes inteligentes permite que o controle de geração e

distribuição de energia seja feito de maneira mais eficiente e a distância.

Page 14: Informativo Connected Smart Cities

Furukawa: a comunicação como um dos pilares das cidades inteligentesDe nada adianta ter tecnologia espalhada pelo município se não houver comunicação entre elas

Muitas empresas e municípios trabalham para espalhar o conceito de cidade di-

gital pelo Brasil, mas mesmo quem está no mercado atuando ativamente nessas

iniciativas tem consciência de que conectar a população é apenas o começo.

“Ainda temos muitos dirigentes que se baseiam nos conceitos limitados de ci-

dade digital, considerando somente o simples prover do acesso à internet pelo

município aos cidadãos. Isso é ainda muito comum e precisa ser mudado”, analisa

Celso Motizuqui, Gerente-geral de Vendas de Sistemas Broadband da Furukawa.

Pensando nisso, a empresa, que é especializada em fabricação de fibra óptica,

tem implementado soluções multisserviços nas cidades onde está presente.

Assim, o cabo que antes era usado apenas para transporte de internet passou

a ser capaz de atender as mais variadas necessidades das municipalidades e

seus organismos, incluindo secretarias de saúde, hospitais, escolas, bibliote-

cas, secretarias da administração pública, entre outros.

“O objetivo na implantação é sempre permitir que a infraestrutura de comuni-

cação suporte com qualidade e segurança os novos serviços existentes (tele-

fonia IP, internet rápida, videoconferência HD, segurança e monitoramento

etc.)”, conta o executivo.

De acordo com ele, os benefícios de uma plataforma desse porte podem ser

sentidos de forma indireta, como na possibilidade de redução de até 60% no

índice de roubo de veículos em função dos sistemas integrados de gestão e

vigilância sobre a rede.

“O mais importante, em termos de infraestrutura física, é que essas redes óp-

ticas de transporte aplicadas pela Furukawa em projetos de cidade digital já

estão prontas para as demandas futuras”, comenta Motizuqui. “Elas ativam

imediatamente os novos serviços requeridos, bastando a simples instalação

de equipamentos de borda, nas pontas da rede.”

Em São Paulo, Elektro aplica tecnologia à rede elétricaSão Luiz do Paraitinga dá os primeiros passos para se tornar uma cidade digital

Há alguns meses, os cerca de 11 mil habitantes de São Luiz do Paraitinga, no interior de São Paulo, passaram a conviver com uma rede elétrica inteligente que pode ser o pontapé inicial para uma revolução na gestão local.

Tocado pela concessionária Elektro, o projeto envolveu a implementação de medidores tecnológicos e sistemas de geração distribuída, além de atuali-zação da iluminação pública, plataformas para veículos elétricos e serviços de interação com os consumidores.

“Por meio da participação e conscientização da comunidade em relação ao projeto, espera-se alcançar níveis melhores do uso racional da energia, efi-ciência energética e dos recursos da cidade, buscando atingir o conceito de cidade inteligente”, explica a Elektro.

Foi realizada a instalação de seis mil medidores inteligentes que se integram a um novo método de leitura, corte e religação - que agora ocorrem remotamente.

Residências e prédios públicos tiveram a instalação de placas fotovoltaicas, que convertem o calor do Sol em energia; e de aerogeradores eólicos, que usam a energia cinética do vento para a mesma finalidade. Já a iluminação pública recebeu lâmpadas de LED, permitindo monitoramento e controle a distância.

O projeto determina também a disponibilização de bicicletas elétricas para a população e a instalação de postos de carregamento para os ônibus elétricos.

De acordo com a concessionária, o objetivo da iniciativa é entender os impac-tos da gestão inteligente num município de pequeno porte para, a partir dali, expandir o modelo a lugares mais populosos. A empresa acredita que ideias semelhantes são necessárias para diminuir o status de comprador de tecnolo-gia do Brasil e transformar o país em desenvolvedor.

“O projeto visa integrar a população na utilização desse novo modelo e provê ferramentas para isso, através da interação com a comunidades e incentivos para que os consumidores participem como protagonistas nesse futuro.”

Mercado

Page 15: Informativo Connected Smart Cities

H2C: como a visão das crianças pode ajudar a recriar cidadesEquipe da H2C foi pedir ajuda aos pequenos para desenvolver lugares mais eficientes

O olhar das crianças pode ser a chave para transformar cidades brasileiras em

locais mais eficientes. A ideia é simples: perguntar aos pequenos o que eles

imaginam para as cidades e tirar das respostas soluções que possam efetiva-

mente ajudar a consertar o que deve ser consertado.

Foi o que pensou o pessoal de um escritório paulistano de arquitetura e ur-

banismo chamado H2C. Helena Camargo, sócia da empresa, explica que a in-

tenção do projeto é extrair das crianças aquilo que os adultos muitas vezes

não conseguem mais enxergar: o lúdico.

“Desenhar a cidade para as crianças, pensando já nessa geração, vai nos aju-

dar a encontrar soluções lá pra frente”, conta ela.

A H2C está entre as empresas que tentam fazer com que São Paulo seja um

lugar mais amigável. Helena está envolvida, por exemplo, com o Design OK,

um coletivo de profissionais criativos que questiona o desenho urbano atual.

Foram eles que instalaram os primeiros parklets da metrópole, além do jardim

pop-up que colocou um pouco de verde no Largo da Batata em agosto de 2014.

Os parklets, segundo Helena, foram trazidos para a capital paulista como

provocativo. Algo que levantasse questões sobre “o equilíbrio dentro da ci-

dade, o quanto é importante as pessoas terem o seu espaço, o quanto é impor-

tante o espaço ter qualidades e gerar um certo conforto para que as pessoas

se sintam acolhidas e participem dessa construção da cidade”. Deu certo, e

hoje os parklets estão elevados ao status de política pública.

“As transformações não acontecem só dentro do campo de atuação da criativi-

dade, elas precisam acontecer fisicamente. Precisam estar dentro de alguma políti-

ca pública, cumprir com um decreto; elas precisam de um instrumento jurídico que

te dê suporte para que as ações que a gente faz não se percam no tempo, que

realmente passem a ser questões efetivas e mudem o desenho da cidade.”

15

Gerdau é a maior recicladora da América LatinaEmpresa destaca a importância da sustentabilidade investindo em reciclagem para a produção de aço

Presente em 14 países e com um time de mais de 45 mil profissionais, a Ger-

dau é uma das principais fornecedoras de aços especiais do mundo. A empre-

sa também é quem mais recicla em toda a América Latina, transformando

milhões de toneladas de sucata em aço.

Como o aço produzido pela Gerdau está presente na construção de residên-

cias e de grandes obras de infraestrutura como escolas, hospitais, pontes, hi-

drelétricas e rodovias, é possível dizer que ela é uma marca que atua direta-

mente no processo de desenvolvimento das cidades.

De acordo com a companhia, cerca de 75% de todo o aço produzido por lá

vêm da reciclagem de sucata ferrosa. É o mesmo que dizer que 15 milhões de

toneladas de material muitas vezes considerado como lixo são retirados de

circulação pela Gerdau para serem reaproveitados.

A partir de parcerias com o poder público, a empresa consegue promover a des-

tinação correta de carros, caminhões e ônibus que estejam fora de circulação.

E, graças a atitudes como essa, contribui diretamente para a diminuição do con-

sumo de energia e ajuda a minimizar a emissão de gás carbônico na atmosfera.

Mas a Gerdau não faz apenas reciclagem externa, o conceito é levado tão a

sério que, em 2013, 82,5% dos coprodutos gerados por lá foram reaproveita-

dos internamente e em vários segmentos da economia. Isso representa uma

economia de 10% em relação a 2012.

“Esses materiais são utilizados, por exemplo, em estradas, pavimentações, las-

tros ferroviários, fundições, na produção de ferro-liga, na fabricação de cimento

e cerâmicas, entre outras aplicações. Além disso, contribuem para uma econo-

mia de 30% a 50% nos custos em relação aos materiais tradicionais, além de

reduzir o consumo de energia e a emissão de gás carbônico”, explica a empresa.

Page 16: Informativo Connected Smart Cities

Mercado

Huawei começa a repensar as redes das cidades Empresa olha para um ponto crítico dos grandes centros urbanos: a conectividade

O Brasil passa por um boom populacional que está transformando radical-

mente a forma como a sociedade se organiza fisicamente. Espera-se que em

alguns anos mais de dois terços da população estejam vivendo em grandes

centros urbanos e, se esses lugares não se repensarem desde já para receber

tanta gente, o país pode entrar em colapso.

“A gestão pública deve atuar de forma mais inteligente e sustentável, com plane-

jamento de longo prazo para, assim, melhorar a segurança e a qualidade de vida

dos cidadãos”, aponta Anderson Tomaiz, gerente de soluções da Huawei.

Presente no mercado de tecnologia da informação e comunicação (TIC) bra-

sileiro há 15 anos, a Huawei já sente os impactos do boom no que se refere

a internet. Segundo Tomaiz, o crescimento no número de dispositivos como

smartphones, tablets, PCs ou servidores que se conectam a redes empresa-

riais tem sido muito superior à evolução das próprias redes. É por isso que a

capacidade e qualidade da conectividade deixa a desejar.

Se nada for feito para contornar esse cenário, a chegada da Internet das Coi-

sas pode piorar a situação. “Um estudo realizado recentemente pela Huawei

apontou que existirão 100 bilhões de objetos conectados em 2025. Com este

desafio iminente, os gestores de TIC se deparam com uma necessidade urgen-

te de reconstrução da rede”, alerta o executivo.

A própria Huawei começou a se mexer nesse sentido por meio da tecnolo-

gia Agile Network, uma arquitetura totalmente programável que possibilita a

expansão rápida - e a distância - de redes corporativas através de software,

enquanto tradicionalmente isso é feito mais vagarosamente, e in loco, com

uso de hardware.

“O processo de crescimento populacional de diversas áreas urbanas no Brasil

nos próximos anos é irreversível, e é somente através da implementação de

tecnologia para tornar essas cidades mais inteligentes que a melhoria na qua-

lidade de vida dos seus habitantes se tornará possível”, conclui Tomaiz.

IBM aponta a urgência de criarmos cidades mais inteligentesEmpresa fala sobre como tem auxiliado o desen-volvimento de centros urbanos no Brasil

A transformação de um centro urbano em uma smart city é contínua. Todos

os dias, pessoas e gestores públicos trazem inovação e replicam experiências

que melhoram a qualidade de vida nas cidades.

Este é o ponto de vista de Antônio Carlos Dias, Diretor de Smarter Cities da

filial brasileira da IBM, uma das empresas que mais investe em inteligência de

cidades no mundo.

Um dos aspectos abordados pelo diretor é a relação entre a energia e o meio

ambiente. “Uma cidade sustentável deve garantir o suprimento de energia,

visando, inclusive, a manutenção de seus processos urbanos e seus sensores”,

comenta. “Por outro lado, esta sofisticação aumenta a exigência de uma rede

confiável e competitiva em custo e qualidade. Estas são características funda-

mentais para o ambiente urbano moderno”.

A IBM vê com urgência a necessidade de criarmos cidades mais inteligentes.

Prova disso é que nos últimos anos, a empresa atua na área de “Smarter Planet”,

que descreve a aplicação de inteligência no modo como o mundo funciona.

Isso significa que as indústrias, infraestruturas, processos, cidades e socie-

dades inteiras podem ser mais produtivas e eficientes.

“Atualmente, o Brasil está enfrentando alguns dos mais árduos desafios que

acompanham uma taxa alta de crescimento: cidades densamente povoadas,

necessidade crescente de energia e congestionamentos que afetam o deslo-

camento e a qualidade de vida”.

A IBM vem buscando soluções para estes problemas. Um exemplo são as

soluções de gerenciamento de tráfego que implementou em quatro cidades

nas quais o congestionamento foi reduzido em até 18% nos horários de pico,

as emissões de CO2 foram reduzidas em 14% e o transporte público recebeu

7% de aumento em sua utilização.

Page 17: Informativo Connected Smart Cities

17

Indra investe em uma visão macro para o desenvolvi-mento de cidadesEmpresa atinge diversos setores chave para a melhoria dos centros urbanos

Para que uma cidade se desenvolva de maneira inteligente é necessária uma

visão que não se limite aos setores da sociedade de forma individual, mas sim

que consiga ver o quadro todo, trabalhando dessa forma com um cenário macro.

A Indra tem investido fortemente em inovação e sustentabilidade. Para se

ter uma ideia, nos últimos três anos a empresa aplicou 570 milhões de eu-

ros em pesquisa e desenvolvimento de soluções voltadas a diversos setores

da economia, incluindo infraestrutura, transporte, energia, saúde e adminis-

tração pública.

A empresa busca essa visão integral das smart cities, que, de acordo com

o Diretor Executivo de Infraestruturas da Indra no Brasil, Cristiano Alves de

Oliveira, são desenvolvidas com base em três eixos básicos: a habilidade de

dotar as pessoas das tecnologias necessárias para que se tornem mais ativos

no desenvolvimento da cidade; tornar inteligentes os componentes da cidade;

e trazer a hiperconectividade, que cria os meios necessários para conectar

múltiplos dispositivos eletrônicos a uma rede.

A empresa entende que as smart cities são a resposta aos desafios do futuro,

que é o que todo cidadão busca. “A Indra vem participando em movimentos

importantes no Brasil, como o SIM (Sistema Integrado de Monitoramento), que

é o maior projeto de mobilidade urbana da empresa, implantado em Curitiba;

e o inGRID, uma solução de smart grid que atualiza os sistemas de gestão de

energia de distribuidoras no sul do País”, frisa o executivo.

“As cidades inteligentes permitem que cidadãos tenham acesso a estruturas

públicas evoluídas e integradas, que possam responder com maior velocida-

de às demandas da população ao transporte, saúde, segurança, entre outros

serviços. Este conceito é fundamental.”

NEC: como a Copa do Mundo deixou um lega-do de inteligência para o BrasilTorneio que colocou o País no centro da Terra por um mês serviu de laboratório para empresas de tecnologia

A Copa do Mundo de 2014 colocou os holofotes do planeta no Brasil por um

mês inteiro. Quando o evento terminou, a imprensa estrangeira foi pratica-

mente unânime ao declarar que o País mostrou competência organizacional,

mas o que nem todos perceberam é que, se as coisas deram certo, foi porque

a tecnologia deu conta do recado.

A NEC foi escolhida para executar essas tecnologias em quatro arenas da

Copa. A ideia era fazer com que sistemas de segurança, infraestrutura IP, re-

des sem fio, telefonia e gestão predial pudessem ser controlados através de

um único centro de comando, experiência que agora serve de exemplo para a

implementação de cidades inteligentes pelo País, como conta Massato Taka-

kuwa, Diretor de Desenvolvimento de Negócios da NEC Latin America SA

“Da mesma forma que você tem uma arena inteligente, pode ter um hospital

inteligente, uma escola inteligente, uma polícia inteligente com sistema de se-

gurança inteligente - formando, assim, uma cidade inteligente.”

Presente no país desde 1968, a NEC entende que o Brasil está no caminho

certo para isso. Principalmente devido à adoção de parcerias público-privadas

(PPP), que conseguem abraçar os interesses de governos, empresas e da so-

ciedade. Para Takakuwa, agora só falta vontade política para espalhar o con-

ceito, que inclusive aumentaria a qualidade da gestão pública.

“Um exemplo que nós estamos vendo agora é o grande problema da falta de

água. Num conceito de cidade inteligente você teria informações suficientes

para que pudessem ser colocadas em prática ações preventivas para que não

cheguemos a ter problemas, por exemplo, de racionamento”, cita o executivo.

Page 18: Informativo Connected Smart Cities

Mercado

Os maiores desafios das cidades inteligentes de acordo com a OracleExecutivo da empresa enumera os passos funda-mentais para quem pretende investir no conceito

Os desafios para desenvolver cidades inteligentes são numerosos e nem sem-pre fáceis de se resolver, mas não é preciso se desesperar. Há no mercado quem já tenha experiência suficiente para clarear o caminho. Vice-presidente de setor público na Oracle, Gustavo Rabelo é um desses especialistas que têm na ponta da língua quais são as prioridades.

A primeira delas é empoderar os cidadãos e as comunidades. Isso pode variar desde fornecer infraestrutura de comunicação, até delegar capacidades in-teiramente às iniciativas populares, fornecendo ferramentas que melhorem a interação das pessoas com o ambiente, “como os orçamentos colaborativos, as comunidades de gestão e consultoria voluntária para desenvolvimento de projetos de interesse social”, exemplifica ele.

É preciso ainda, em consequência desse empoderamento, aumentar a rele-vância dos centros de serviços das cidades, que devem dar respostas igual-mente satisfatórias para todo tipo de demanda e os processos que sustentam as operações de atendimento também precisam evoluir. Isso inclui setores como recursos humanos, planejamento, compras e finanças.

Mas nada disso funcionará se não houver ambiente favorável para que orga-nizações e empresas convivam juntas. O poder público é o responsável por estabelecer políticas de licenciamento e fiscalização transparentes, ágeis e efetivas, ressaltou o executivo da Oracle.

A cereja do bolo, entretanto, é a tecnologia. De nada adianta ter organização e boa vontade sem ferramentas que possibilitem a efetivação de uma cidade inteligente. “A tecnologia é a fundação chave para todas as atividades ante-riores. É o coração de todas as organizações da cidade e, em muitos casos, é extremamente relevante na própria rotina dos cidadãos.”

Scania busca evolução das cidades através do transporte Sustentabilidade, eficiência e segurança são itens que a empresa tenta colar à imagem da mobili-dade urbana brasileira

Em 2013, as chamadas Jornadas de Junho deixaram claro que a população bra-

sileira enxerga o transporte não apenas como um simples meio de ir e vir, mas

também como item social essencial. Uma parcela do mercado também pensa

assim e batalha para fazer com que a mobilidade urbana seja melhorada, um dos

pontos que contribuem para o desenvolvimento das cidades inteligentes.

Parte dos investimentos indiretos na inteligência do transporte envolve susten-

tabilidade, o que significa pensar em veículos menos poluentes e barulhentos.

A Scania atingiu esses objetivos ao colocar nas ruas o primeiro ônibus movi-

do a biocombustível do Brasil, o que conseguiu graças a um motor inventado

juntando peças locais e suecas.

Os trólebus que circulam em São Paulo também levam a marca da com-

panhia, que hoje estuda formas de acabar com os caros e ineficientes cabos

responsáveis por levar energia elétrica aos veículos.

“Nós estamos trabalhando com alguns parceiros na Europa para desenvolver

maneiras menos onerosas de fazer a transmissão de energia elétrica para os

trólebus, sem a necessidade de estender as linhas elétricas, que são bastante

caras”, conta Silvio Munhoz, Diretor de Vendas de Ônibus da Scania Brasil.

Os cabos podem ser substituídos por placas posicionadas embaixo dos carros

que trocam energia com o solo em pontos específicos.

Ao levar questões como essas às prefeituras espalhadas pelo País, a empresa

percebeu que falta aos gestores justamente a tal inteligência nos processos. “A

gente vê que o tema mobilidade está em uma mesa enquanto tratamento dos

resíduos está em outra, longe das empresas interessadas em outros proces-

sos”, relata Munhoz, que acrescenta: “Nosso esforço tem sido colocar o pessoal

em uma mesa e discutir a questão de manejo de resíduos, mobilidade urbana,

produção de biometano, melhoria na segurança, melhoria das ruas etc.”

Page 19: Informativo Connected Smart Cities

19

Telemont:afinal, o que é uma cidade inteligente? Antes de buscar o conceito, é preciso entendê-lo, um trabalho que vem sendo feito pela Telemont no Brasil inteiro

A discussão sobre o desenvolvimento de cidades inteligentes passa antes pelo

entendimento do conceito. Empresas, governos e a sociedade precisam, em

primeiro lugar, compreender que um Wi-Fi livre em praças e ônibus não são in-

dicativos de que a cidade está mais inteligente - embora possam levá-la até lá.

“Digital” não significa necessariamente “inteligente”, e pontos de conexão

sem fio, orelhões e abrigos de ônibus tecnológicos fazem parte da primeira

categoria, pelo menos enquanto estiverem funcionando separadamente. É só

quando ocorre uma conversa entre várias dessas iniciativas que se pode con-

siderar o surgimento de um ecossistema inteligente.

Um exemplo nesse sentido são as soluções que a empresa oferta com relação

à gestão de iluminação pública. Com a resolução normativa nº 414/2010 da

ANEEL, art. 218, que define que as distribuidoras devem transferir os ativos

de iluminação pública aos municípios, várias prefeituras se mexeram rapida-

mente para cuidar do assunto, mas poucas aproveitaram o momento para dar

uma cara tecnológica ao tema.

Para que o conceito de “Smart Cities” seja uma realidade, muitos desafios de-

verão ser enfrentados, entre eles, a integração entre todas as esferas envolvi-

das, como setor público, privado e sociedade, além de toda a insfraestrutura

necessária para sustentar os novos sistemas.

Todo o esforço vale a pena, se comparado aos benefícios que a tecnologia

pode trazer às cidades, afirma o Diretor Geral da Telemont IT, João Lara.

“Quando queimar [uma lâmpada] você vai ficar sabendo remotamente a par-

tir do centro de monitoramento e poderá enviar uma equipe a campo para

trocá-la; não será necessário ninguém no local te avisar a respeito disso”, con-

ta ele, que aponta: “Isso é o primeiro passo de uma cidade inteligente.”

Volvo quer transformar o transporte público em escolha e não somente opção Empresa aposta na união entre o transporte, tecnologia e sustentabilidade para chegar ao seu objetivo

“Uma cidade desenvolvida não é aquela em que os pobres andam de carro,

mas sim aquela em que os ricos andam de transporte público”. A citação é

Enrique Peñalosa, ex-prefeito de Bogotá, parafraseada pelo Diretor de Mobili-

dade Urbana da Volvo, Ayrton do Amaral Filho.

“Precisamos que o transporte público tenha qualidade e capilaridade. Ele tem

que oferecer rapidez no deslocamento, alternativas de acesso aos principais

destinos, segurança, pontualidade, confiabilidade, além de conforto térmico e

dinâmico. Motoristas bem treinados e educados também são essenciais”, aponta.

O comprometimento com o meio ambiente é outro ponto que não pode ficar

de fora quando o assunto é mobilidade, e nisso a Volvo tem sido pioneira. Em

2012 iniciou a produção em série do primeiro ônibus híbrido brasileiro. Para se

ter uma ideia, cada um destes veículos reduz as emissões de CO2 em equiva-

lência a captação realizada por 100 árvores adultas. “É nossa contribuição

para uma cidade mais saudável e mais feliz”, comenta o executivo.

A empresa tem pensado na mobilidade latino-americana de forma ampla, ten-

do criado, inclusive, o PMV (Programa de Mobilidade Volvo), cujo objetivo é

mostrar os benefícios de um sistema de transporte de qualidade, que seja ao

mesmo tempo acessível aos passageiros e economicamente sustentável.

Ayrton destaca que a qualidade no transporte vai além dos ônibus. “Desen-

volvemos um sistema Volvo de telemática, o ITS4Mobility. Através dele, o

gestor tem o total controle de toda a frota operando na cidade”, conta. “A

telemática Volvo também informa aos passageiros o tempo real em que o ôni-

bus passa em cada ponto de parada fazendo com que as pessoas ganhem

tempo na espera do transporte.”

Page 20: Informativo Connected Smart Cities

Temas

Mobilidade\ Repensar a utilização de carros

\ Transporte tradicional

\ Transportes alternativos

\ Levar empresas às cidades/home office

\ Mobilidade humana

Mobilidade

Urbanismo\ Planejamento urbano – infraestrutura

\ Superestrutura

\ Estudo da cidade e sua vocação

\ Inteligência humana

Urbanismo

Meio Ambiente\ Água

\ Poluição

\ Reciclagem

\ Saneamento

Meio Ambiente

Energia\ Redes elétricas inteligentes (smart grid)

\ Iluminação pública

\ Fontes alternativas de energia

Energia

Tecnologia e Inovação\ Geoinformação

\ Tecnologias da informação e comunicação

\ TI

\ Internet das coisas

\ Fibra ótica

Tecnologia e Inovação

Educação\ Centros educacionais de qualidade

\ Tecnologia na educação

\ Centros universitários

\ Universidade e emprego na cidade

Educação

Saúde\ Melhoria de atendimento nos hospitais

\ Prevenção de doenças contagiosas/informação

\ Construção de novos centros hospitalares

Saúde

Segurança\ Softwares de segurança interativo e Segurança digital (proteção de dados)

\ Identificação biométrica criptografadaSegurança

Empreendedorismo\ Startups

\ Economia criativa

\ Economia circular

\ Novas tecnologias

Empreen-dedorismo

Setores Fórum

Águas de São Pedro, Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Joinville, Niterói, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Caetano do sul, São Paulo, Vitória.

Prefeituras convidadas:

Page 21: Informativo Connected Smart Cities

21

Mobilidade\ Fabricantes e operadores de transporte público

\ Fabricantes de veículos elétricos

\ Mobiliário urbano, operações de passageiros e sistemas de

informação

\ Serviços, projetos e planejamento do transporte e mobilidade

Mobilidade

Urbanismo\ Empresas de engenharia, arquitetura e consultorias especial-

izadas em planejamento urbano

\ Empresas e tecnologias verdes especializadas em empreendi-

mentos inteligentes e sustentáveis

\ Empresas de Real State, investidores, incorporadoras

e construtoras

Urbanismo

Meio Ambiente\ Empresas de engenharia, gestão, serviços e consultoria

ambiental

\ Empresas de gerenciamento de resíduos e água

\ Empresas de saneamento públicas e privadas

Meio Ambiente

Energia\ Empresas de geração, transmissão, distribuição e comercial-

ização de energia

\ Empresas de energia alternativa: eólica, solar e biomassa

\ Empresas de redes elétricas inteligentes (smart grid)

\ Empresas de soluções de iluminação pública

\ Empresas de gerenciamento de energia

Energia

Tecnologia e Inovação\ Empresas e soluções para telecomunicações

\ Empresas de soluções de TIC

\ Empresas de soluções de redes, datacenter, wireless, cloud e virtualização

\ Centros de operações

\ Empresas de soluções para e-governo: transparência e desburocratização

\ Tecnologias da internet das coisas aplicada para as cidades

Tecnologia e Inovação

Educação\ Empresas de consultoria, gerenciamento e soluções para a educação

\ Empresas de e-educação e e-learningEducação

Saúde\ Empresas de consultoria, gerenciamento e soluções para a saúde pública

\ Empresas de e-saúde

Saúde

Segurança\ Empresas de consultoria, gerenciamento e soluções para a segurança

pública

\ Empresas de tecnologias para centros de comandos e controle integrados

Segurança

Empreendedorismo\ Organizações com projetos e tecnologias para o desenvolvimento

de cidadesEmpreen-dedorismo

Setores Expo

Se a sua prefeitura quiser apresentar um case de sucesso ou participar do desenvolvimento das cidades Brasileiras, entre em contato conosco: [email protected] ou no (11) 3032-5633. Mais informação no site www.connectedsmartcities.com.brNem et

Cidadesdo futurono Brasil

SMARTCITIES

Connected

Page 22: Informativo Connected Smart Cities

Apoiadores

ABEMA

Associação Brasileira de Entidades estaduais de Meio Ambiente

A Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente - Abema é

uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos. A entidade com-

pletou 25 anos de existência em agosto de 2010, representando 49 órgãos

estaduais de meio ambiente, congregando secretarias de estado, autarquias

e fundações, responsáveis pela implementação da política ambiental, pelo li-

cenciamento ambiental, pela gestão florestal, da biodiversidade e dos recur-

sos hídricos, que concentram boa parte das responsabilidades pelas políticas

públicas de meio ambiente do Brasil.

ABEPAssociação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia

da Informação e Comunicação

Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Co-

municação - ABEP vem atuando na promoção e fortalecimento da cooperação

entre suas associadas.Sua Missão é de promover a cooperação entre as suas

associadas e participar efetivamente na formulação de políticas públicas de TIC,

nas diversas esferas governamentais, visando o fortalecimento da informática

pública como instrumento de gestão, prestação de serviços e cidadania.

ABEPREST

Associação Brasileira de Empresas de Soluções

de Telecomunicações e Informática

Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e In-

formática é uma entidade de classe de âmbito nacional, sem fins econômicos,

com sede em São Paulo e foi fundada em 1987 para congregar as empresas

prestadoras de serviços de Telecomunicações e TI, no sentido de contribuir

para o desenvolvimento das comunicações do Brasil, através de idéias, suges-

tões e propostas aos órgãos definidores da política setorial.

ABESCOAssociação Brasileira das Empresas de Serviços

de Conservação de Energia

Fundada em 1997, por 15 associados, a ABESCO – Associação Brasileira das

Empresas de Serviços de Conservação de Energia é uma entidade civil, sem

fins lucrativos que representa oficialmente o segmento de eficiência energéti-

ca brasileiro, representando as empresas inseridas no mesmo, fomentando

e promovendo ações e projetos para o crescimento do mercado energético,

beneficiando não somente seus mais de 80 associados, mas também a socie-

dade brasileira e o país em sua totalidade.

ABIMOAssociação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos,

Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios

Fundada em 1962, a ABIMO - Associação Brasileira da Indústria de Artigos

e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios –

oferece apoio à cadeia produtiva da saúde. A entidade é responsável por to-

dos os aspectos técnicos, operacionais e associativos do segmento. Afinal de

contas, uma indústria unida ganha mais representatividade, tornando-se mais

forte e mais competitiva.

ABIVIDROA Abividro é uma entidade que representa os interesses da indústria de vidro

no Brasil nos setores de vidro plano, embalagem, doméstico e especiais. O tra-

balho da Abividro envolve as áreas governamental, técnica e comercial, repre-

sentando interesses comuns de nossos associados, respeitando a legislação

brasileira e sendo rigoroso com questões concorrenciais. Além dos interesses

institucionais, a Abividro também é responsável pela imagem institucional do

vidro, elaborando e implantando campanhas publicitárias e atividades de co-

municação para a sociedade e o mercado em geral.

Page 23: Informativo Connected Smart Cities

23

ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Nor-

malização, por reconhecimento da sociedade brasileira desde a sua fundação,

em 28 de setembro de 1940, e confirmado pelo governo federal por meio de

diversos instrumentos legais.

ABRAGE

Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica

A ABRAGE, instituída em 07 de dezembro de 1998, é uma associação civil,

sem fins lucrativos, constituída por grandes empresas geradoras de energia

elétrica de origem predominantemente hidráulica que visa a alcançar através

de pesquisas, estudos e debates entre seus integrantes, o melhor desenvolvi-

mento das atividades ligadas à geração de energia elétrica.

ABRIDAssociação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital

A Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital

(Abrid) é uma sociedade sem fins lucrativos que congrega empresas de tec-

nologia em identificação digital. Entre suas atribuições está a representação

de suas associadas diante das autoridades e da sociedade brasileira e, na área

institucional, garantir qualidade e segurança nos ambientes empresarial e pú-

blico, forma de participar ativamente do desenvolvimento nacional.

ANATELAgência Nacional de telecomunicações

A Agência Nacional de telecomunicações é uma autarquia especial, adminis-

trativamente independente e financeiramente autônoma, presente em todas

as unidades da Federação. A Agência é responsável por promover o desen-

volvimento das telecomunicações do País, com uma infraestrutura moderna

e eficiente, capaz de oferecer à sociedade serviços adequados, diversificados

e a preços justos. Sua função é regulamentar, fiscalizar e outorgar serviços de

telecomunicações a terceiros levando em conta o melhor interesse público.

ANP TRILHOSAssociação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos

A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos

(ANPTrilhos) foi fundada em 2010 e tem como objetivo promover o desen-

volvimento e o aprimoramento do transporte de passageiros sobre trilhos no

país. A ANPTrilhos já representa 99,7% do setor contemplando em seu quadro

de filiados: CBTU; CPTM; Metrô Bahia; Metrô DF; Metrô Rio; Metrô SP; Super-

Via; Trensurb; ViaQuatro; as empresas fabricantes e fornecedoras de equipa-

mentos e serviços Alstom; Bombardier; CAF; GE Transportation; IAT-Pandrol;

T´TRANS; as associações ABIFER; ABOTTC e a ANTF. Além disso, a associação

é a CNT, que apoia e defende nacionalmente o setor de transportes no Brasil.

ANTPAssociação Nacional de Transportes Públicos

A ANTP tem por objetivos promover ações que contribuam para a garantia

do direito ao transporte público de qualidade, à cidadania no trânsito e à mo-

bilidade urbana sustentável, difundindo conhecimento especializado sobre

questões referentes à mobilidade urbana, transporte, trânsito e saúde.

Page 24: Informativo Connected Smart Cities

APECS

Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços

em Saneamento e Meio Ambiente

APECS foi fundada em 1989. Congregando atualmente cerca de 40 das mais

representativas empresas de serviços e consultoria em Saneamento Básico e

Meio Ambiente com atuação dentro e fora do país. Essas empresas reúnem parte

significativa do patrimônio tecnológico nacional do setor de Saneamento Básico

e Meio Ambiente, fundamental para o desenvolvimento social e econômico do

país, estando presente nos mais importantes empreendimentos do setor.

ASBEA

Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura

AsBEA, entidade independente e de abrangência nacional, única represen-

tante da atividade empresarial que congrega escritórios de arquitetura e em-

presas do setor de construção civil, visa a capacitação empresarial deste setor,

e articulação institucional, que estimula o desenvolvimento e a afirmação

profissional dos associados.

ASSEMAEA Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento

ASSEMAE é uma organização não governamental sem fins lucrativos, criada

em 1984, que busca o fortalecimento e desenvolvimento da capacidade admi-

nistrativa, técnica e financeira dos Serviços Municipais de Saneamento, res-

ponsáveis pelos sistemas de abastecimento de água, esgotamento sanitário,

manejo dos resíduos sólidos e drenagem urbana.

Apoiadores

CAU/SPConselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e os Conselhos

de Arquitetura e Urbanismo dos estados e do Distrito Federal (CAU/UF) foram

criados com a lei nº 12.378 de 31 de dezembro de 2010, que regulamenta o exer-

cício da Arquitetura e Urbanismo no país. Fruto de uma luta que já durava mais

de 50 anos, a criação do CAU representou uma conquista histórica para a cate-

goria, o que significa maior autonomia e representatividade para a profissão.

CEBDSConselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável

O CEBDS é uma associação civil sem fins lucrativos que promove o desen-

volvimento sustentável, nas empresas que atuam no Brasil, por meio da ar-

ticulação junto aos governos e a sociedade civil além de divulgar os conceitos

e práticas mais atuais do tema. Reúne mais de 70 dos maiores grupos em-

presariais do país, com faturamento de cerca de 40% do PIB e responsáveis

por mais de 1 milhão de empregos diretos. Representante no Brasil da rede

do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), que conta

com 200 grupos empresariais que atuam em todos os continentes.

CIDADE DEMOCRATICAO Instituto Cidade Democrática é uma entidade sem fins lucrativos com qualifi-

cação de OSCIP, criada em 2008 e responsável pela criação do projeto e da plata-

forma digital Cidade Democrática, que possibilita a articulação entre pessoas e

organizações para a construção de propostas e soluções para temas públicos.

Page 25: Informativo Connected Smart Cities

25

MINISTÉRIO DO TRANSPORTEO Ministério dos Transportes atua na política nacional do setor, com a missão de

dotar o país de infraestrutura viária adequada, por meio dos modais ferroviário

, rodoviário e aquaviário, para garantir a operação racional e segura dos trans-

portes de bens e pessoas e para promover o contínuo desenvolvimento social e

econômico, além de consolidar a integração nacional e sulamericana.

MOBILIZE O Mobilize Brasil (www.mobilize.org.br) é um veículo de difusão de infor-

mações sobre mobilidade urbana sustentável. Buscamos estimular todas as

formas de transporte urbano que tenham baixo impacto no ambiente, espe-

cialmente no ambiente urbano. Hoje, cerca de 85% da população brasileira

vive nas cidades, ou seja temos mais de 170 milhões de pessoas habitando

uma área de apenas 21 mil km2, o que implica enormes desafios em habitação,

energia, comunicações, educação, saneamento e mobilidade urbana. Então,

precisamos cuidar e melhorar as condições de vida nas cidades brasileiras.

NEURÔNIOCom experiência de 15 anos, a Neurônio é uma empresa especializada em

planejamento e implementação de estratégias de ativação de negócios e cau-

sas, nas áreas de desenvolvimento sustentável, cidadania e empreendedoris-

mo, por meio da organização de prêmios, concursos e competições, além da

gestão de projetos, para fundações, empresas e organizações sociais.

CNTConfederação Nacional do Transporte

A CNT, entidade sindical de grau superior, foi fundada em janeiro de 1954, por meio

do Decreto Presidencial nº 34.986, com a missão de apoiar o desenvolvimento e

representar o setor de transporte e logística brasileiro. Com sede em Brasília, capi-

tal do país, o sistema CNT é composto, ainda, pelo SEST SENAT (Serviço Social do

Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) e pelo ITL (Institu-

to de Transporte e Logística). Juntas, as entidades incentivam a transformação do

setor e apoiam investimentos que permitam a modernização da infraestrutura de

transporte e logística em todo o território nacional.

CONSULADO FRANCÊSA Embaixada da França em Brasília e os seus três Consulados-Gerais (São Pau-

lo, Rio de Janeiro e Recife) apoiam o intercâmbio de experiências e as parce-

rias inovadoras entre os atores franceses e brasileiros do setor das cidades

sustentáveis. Conversemos sobre isso em @franceaubresil!

CTECentro de Tecnologia de Edificações

Centro de Tecnologia de Edificações é uma empresa de consultoria e gerenci-

amento especializada em qualidade, tecnologia, gestão, sustentabilidade e in-

ovação para o setor da construção. Atua em toda a cadeia produtiva da cons-

trução desde 1990, desenvolvendo metodologias e tecnologias para a melho-

ria da gestão das empresas, dos empreendimentos e das obras.

Page 26: Informativo Connected Smart Cities

Apoiadores

PREFEITURA DE CAMPINASSituada no coração de São Paulo, o estado mais desenvolvido do Brasil,

Campinas vive o seu melhor momento em décadas, tanto no campo econômi-

co quanto no social.Uma cidade com logística privilegiada: rodovias modernas,

um aeroporto de cargas, uma rede ferroviária que a conecta com o porto de

Santos – o mais importante do continente. Existe em Campinas todo um ambien-

te propício à realização de bons negócios, inclusive uma série de incentivos

fiscais oferecidos pela Prefeitura Municipal.Entre as 500 maiores empresas

do mundo, 50 têm filiais em sua região metropolitana. E suas universidades

estão entre as melhores do Brasil, o que se reflete diretamente na oferta de

mão de obra altamente qualificada. Com mais de 1 milhão de habitantes, a ci-

dade oferece comércio diversificado, amplas áreas verdes e inúmeros espaços

de lazer, esporte e cultura.

PREFEITURA DE SÃO CAETANO DO SULSão Caetano do Sul é uma das 07 cidades da região do ABC (região do Estado

de São Paulo que representa o 4º PIB nacional), com aproximadamente 150

mil habitantes em uma área de 15 km2. Com sua densidade populacional de

mais de 10.000 hab./km (maior que a cidade de Pequim), é uma referência em

qualidade de vida. Nos últimos 20 anos a cidade possui o melhor IDH do Brasil

segundo a ONU (PNUD/ ONU 1991, 2001 e 2010), além de reconhecimentos na

área da educação (selo cidade livre do analfabetismo), sustentabilidade ambien-

tal (selo cidade verde azul) e empreendedorismo da administração pública

(selo e Prêmio Prefeito Empreendedor SEBRAE). No ano de 2014, a Consulto-

ria Urban Systems, apontou São Caetano como a 7ª melhor cidade do Brasil e

a 2ª melhor cidade do Estado de São Paulo para se investir em negócios, com

grande destaque no quesito Capital Humano.

SINAENCOSindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva

O SINAENCO é o Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenha-

ria Consultiva e tem como base todo o território brasileiro. Abrange as em-

presas que prestam serviço de planejamento, estudos, planos, pesquisa, con-

troles, gerenciamento, supervisão, inspeção, diligenciamento e fiscalização de

empreendimentos relativos à arquitetura e à engenharia.

TELEBRASILAssociação Brasileira de Telecomunicações

Associação Brasileira de Telecomunicações é uma entidade civil de caráter

privado, de âmbito nacional e sem finalidades lucrativas que foi criada com a

missão de congregar os setores oficial e privado das telecomunicações brasile-

iras visando a defesa de seus interesses e o seu desenvolvimento. Congrega

as principais empresas de todos os segmentos do Setor de Telecomunicações,

um dos setores de maior participação no PIB nacional, reunindo seus princi-

pais líderes e empresários, juntamente com as autoridades governamentais,

em torno no debate e na contribuição pelo desenvolvimento ordenado deste

setor e de nosso País. A TELEBRASIL tem promovido Painéis e Congressos,

tem estimulado a cooperação e o aperfeiçoamento do pessoal especializado e

promovido a divulgação de assuntos de interesse do Setor.

URBAN SYSTEMSUrban Systems oferece soluções estratégicas que apoiam o processo de-

cisório e o planejamento de projetos urbanos e imobiliários, com a utilização

de ferramentas de geoprocessamento, marketing e urbanismo. Realiza análi-

ses de riscos a partir da combinação de fatores restritivos e indutores à de-

manda e ao produto em estudo.

USP CIDADESO USP Cidades é um centro de pesquisa, formação e difusão de soluções ino-

vadoras para a gestão urbana no Brasil, com o objetivo de servir como ponto

de referência para a articulação entre a gestão pública, a pesquisa aplicada e

o setor privado, para tratar dos principais desafios das cidades no país.

Um

novo tempopara nossa cidade

Page 27: Informativo Connected Smart Cities

Cidades do futuro no Brasil

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