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Informativo da Associação Piauiense do Ministério Público (APMP) / Outubro de 2014 / Realização: R2 Comunicação / Jornalista Responsável: Itamara Santiago - MTB 1665 / Redação: Israell Rêgo / Diagramação: Deinny Martins
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Não há democracia ocidental que não contemple o direito ao silêncio. Qualquer pessoa processada pela prática de um crime ou mesmo investigada tem o direito de permanecer em silêncio.
Tal direito decorre do direito à não autoincriminação (nemo tenetur se detegere), no qual ninguém é obrigado a se autoincriminar. Nada mais é que a positivação do instinto de autoproteção. Assim, por exemplo, obrigar um indivíduo que matou alguém a falar, pormenorizadamente, como o crime se deu, ainda que isso lhe traga prejuízos, seria ir contra a própria natureza humana de autopreservação, razão pela qual as legislações em todo o mundo asseguram-lhe o direito de permanecer em silêncio, sem que esse silêncio lhe traga prejuízos processuais. O direito ao silêncio é, pois, uma garantia contra a não autoincriminação.
Ocorre que, por uma deturpação hermenêutica, tem-se dado extensão imprópria a esse direito. Uma coisa é o direito de permanecer em silêncio perante a autoridade policial ou magistrado. Outra coisa é mentir perante os mencionados agentes públicos. A extensibilidade dada ao direito ao s i l ênc io, s egundo apreg oam a lguns doutrinadores e Tribunais, asseguraria um “direito à mentira”. Como? É isso mesmo! Nas Universidades e Pretórios de todo o país, tem-se, quase como consenso, defendido que o réu ou o investigado têm direito de mentir.
Mentira é, segundo o Dicionário Houaiss, a afirmação de algo não verdadeiro para enganar ou iludir alguém. Imagine o absurdo do reconhecimento de um direito a “passar os outros para trás”; do direito a “tentar tirar vantagem pela malícia”; a “obter proveito por um comportamento moral e juridicamente censurável”!
Quando a Constituição Federal e a lei asseguram o direito ao silêncio, asseguram que nenhum acusado poderá ser obrigado a manifestar-se, mas nem por isso lhe autorizam a mentir. Quem tem direito ao silêncio não precisa mentir e, mais evidente, uma vez se manifestando, e mentindo, não pode se beneficiar desta mentira ou passar incólume à decisão tomada. Direito ao silêncio implica na não obrigação de falar, e só. Este direito não assegura que, se falar, o agente ficará absolutamente irresponsável pelas manifestações que emitir, podendo mentir, fantasiar, iludir sem consequência alguma.
Em Sociedade, somos todos livres para fazermos o que bem entendemos. Mas somos responsáveis pelos atos que, nesta atmosfera de liberdade, praticamos. A inexistência, no nosso ordenamento jurídico, do crime de perjúrio (crime praticado pelo réu que falseia a verdade e previsto na legislação americana, por exemplo) não implica em um “direito à mentira”.
Uma coisa é o direito a permanecer, passivamente, em silêncio.
Outra coisa é, ativamente, resolver falar e passar a tentar enganar ou
iludir o julgador para obter proveito, ainda que incriminando uma
outra pessoa, por exemplo (que pode ser um inocente). Essa mentira
deve ser resguardada como um direito? Deve ser ignorada pelo
julgador, quando do julgamento? Em ambas as perguntas, a resposta
negativa se impõe. A mentira induz ao erro judiciário e pode ser
responsável pela absolvição de um culpado e até mesmo pela
condenação de um inocente (como um correu), sendo ferramenta
de impunidade, injustiça e deslealdade processual, por isso, deve ser
valorada pelo julgador na fixação da pena-base.
O acusado Mizael Bispo, suposto (o processo ainda tramita)
autor do crime que teria culminado com a morte de Mércia
Nakashima, ao ser julgado, teve a mentira valorada na decisão que o
condenou a uma pena de 20 anos de reclusão.
O juiz de Guarulhos, Leandro Jorge
Bittencourt Cano, disse, na decisão, com
relação ao comportamento do réu que, caso
tivesse silenciado, nada poder-lhe-ia acarretar,
logo, não precisava mentir. Ao mentir, o
acusado o faz de modo intencional,
notadamente para enganar o julgador, na
espécie, os jurados, e beneficiar-se da própria
torpeza, perfídia ou malícia, em detrimento
de bens jurídicos relevantes para a Magna
Carta e o processo penal. Se o réu não está
obrigado a falar, está cristalino que não precisa mentir. Segundo o
julgador, a mentira revelou personalidade egoística voltada à
satisfação de seus instintos mais básicos, sendo-lhe indiferente as
consequências infaustas de seus atos sobre seus semelhantes.É tempo de se rever o real significado do direito ao silêncio. É
necessário enfrentar o que o Procurador da República, Vladimir Aras, chama de “Pinoquismo”. Aras arremata: “em parte alguma do planeta - deste planeta! – há o direito constitucional de mentir. Em lugar nenhum um réu pode usufruir de um 'direito' fundamental de contar lorotas a um juiz, para enganá-lo e se dar bem. Só com base no art. 7º da Lei de Gerson seria possível sustentar um 'direito' (direito, vejam bem) tão exótico. Façam como o juiz de Direito de Guarulhos... O acusado não teve ocasião de dizer-lhe a desaforada frase: enganei o juiz, me dei bem”. Direito ao silêncio sim. Direito a mentir, sem consequências, não!
‘’Direito’’ de mentir?
Paulo Rubens Parente RebouçasPresidente da Associação Piauiense do Ministério Público (APMP)
Mensagem do Presidente
Uma coisa é o direito a permanecer, passivamente, em silêncio. Outra coisa é,
ativamente, resolver falar e passar a tentar enganar ou iludir o julgador para obter
proveito
Gestão
Jornalista responsável: Itamara Santiago - MTB 1665
Textos: Israell Rêgo, Lumárya Sousa e MP-PI
Fotos: Israell Rêgo, Eduardo Marchão, Lumárya Sousa e MP-PI
Projeto Gráfico: Glauco Calland / Diagramação: Deinny Martins
Tiragem: 1.000 exemplares
Impressão: Gráfica do Povo
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO2 OUTUBRO DE 2014
DIRETORIA
PRESIDENTE: PAULO RUBENS PARENTE REBOUÇAS
VICE-PRESIDENTE: ALBERTINO RODRIGUES FERREIRA
SECRETÁRIA: DEBORA GEANE AGUIAR ARAGÃO GOMES
1ª TESOUREIRA: ANA CRISTINA MATOS SEREJO
2º TESOUREIRO: RENE SANTOS PIAUILINO
DIRETOR SOCIO CULTURAL: RAIMUNDO DE SOUSA FREITAS
DIRETOR DE COMUNICAÇÃO: ALFREDO ALBERTO LEAL NUNES
CONSELHO FISCAL
TITULAR: CYNARA BARBOSA DE OLIVEIRA SANTOS
TITULAR: WALTER HENRIQUE SIQUEIERA SOUSA
TITULAR: EZEQUIEL MIRANDA DIAS
1º SUPLENTE: ANTONIO MARQUES NETO
2º SUPLENTE: ADELAMR MARQUES MARINHO
3º SUPLENTE: JOSÉ HAMILTON BEZERRA LIMA
Produção: R2 Comunicaçãofacebook.com∕r2comunica
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO 3
supremo Tr ibuna l Federa l
O(STF) suspendeu a eficácia do
ar t ig o 8º da Reso lução do
Tr i b u n a l S u p e r i o r E l e i t o r a l n º
23.396/13, que limitava o poder de
requisição do Ministério Público para
investigar os crimes eleitorais.
O texto do artigo, cujos efeitos
foram suspensos pelo Supremo, diz que
“o inquérito policial eleitoral somente
s e r á i n s t a u r a d o m e d i a n t e
determinação da Justiça Eleitoral, salvo
a hipótese de prisão em flagrante”.
Com a decisão do STF, proferida na
Ação Direta de Inconstitucionalidade
5104 - proposta pela Procuradoria
Geral da República -, fica preservado o
poder de requisição Ministério Público
em crimes eleitorais.
N o s e u v o t o , o r e l a t o r d o
processo, ministro Luiz Rober to
Bar roso, assevera que o Sistema
Acusatório não admite investigação
com base em direção judicial.
“O juiz não deve requisitar, cabendo
à autoridade judicial encaminhar notitia
criminis ao Parquet”. Para o relator,
aceitar esse direcionamento do juiz
Investigação de crimes eleitorais pode ser requisitada pelo MP
OUTUBRO DE 2014
Campanha cobra transparência na escolha de conselheiros do TCE-PI
Visando maior transparência no p roce s so de e s co lh a de conselheiros do Tribunal de
Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), foi lançada, no dia 15 de setembro, no auditório do Sebrae, a campanha Conselheiro Cidadão.
E n c a b e ç a d a p o r d i v e r s a s en t idades c iv i s , en t r e e l a s a Associação Piauiense do Ministério Público, a campanha propõe que a escolha dos conselheiros do TCE-PI seja feita de forma técnica e abstraia qualquer indicação política, além de garantir a participação popular no preenchimento das vagas.
A t u a l m e n t e , 7 4 % d o s conselheiros de Tribunais de Contas no país exercem cargos políticos ou são familiares de políticos.
Dentre outras propostas, a
Conselheiro Cidadão defende o reconhecimento dos Tribunais de Contas como instituições essenciais para o controle de recursos públicos; rejeição à tentativa de utilizar vagas de
conselheiros em troca de acordos políticos; impossibilidade de escolha de políticos com mandato para o cargo de conselheiro; e transparência no processo de escolha.
Campanha é encabeçada por diversas entidades civis com o apoio da APMP
seria imprimir um controle judicial na
fase de investigação, o que não é
possível no ordenamento jurídico
brasileiro.
Barroso reitera ainda que a previsão
da exigência da autorização judicial
para as invest igações inexiste na
Constituição Federal. A votação ficou
em nove votos a favor e dois contra.
Na decisão, no entanto, o Supremo
manteve a necessidade de requisição
para investigação pela polícia, não
podendo a autoridade policial agir ex-
officio.
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO4
Promotores de Justiça se reuniram, no dia 6 de junho, com o secretário de Segurança Pública do Piauí, Luis
Carlos Martins, para solicitar a contratação de médicos peritos para a cidade de Piripiri. A reunião foi intermediada pela Associação Piauiense do Ministério Público (APMP).
Segundo a promotora de Piripiri, Everângela Araújo Barros Parente, a falta de médico perito é um problema antigo na cidade e tem causado prejuízos no ajuizamento de ações penais, dificultando o andamento dos processos.
“Estamos trazendo para o secretário de Segurança uma reivindicação da população que está com medo da impunidade”, afirma Everângela Araújo, explicando que a falta de um médico perito compromete a coleta de provas, o que resulta em um inquérito mal construído.
O presidente da APMP, Paulo Rubens Parente Rebouças, ressalta que a Associação tem apoiado os promotores de Justiça, levando as reivindicações aos órgãos competentes e buscando soluções e melhorias para o trabalho Ministério Público.
Representantes da Associação Piauiense do Ministério Público (APMP) se reuniram, no dia 6 de junho, com o corregedor geral de Justiça do Piauí, desembargador Sebastião Ribeiro Martins, para requerer que dados pessoais dos promotores de Justiça não sejam usados como forma de identificação nos processos jurídicos.
“Somos contra a exposição dos dados pessoais dos promotores de Justiça nos processos, pois essas informações podem permitir que uma pessoa de má fé queira fraudar um documento ou utilizá-lo de forma indevida”, explica o presidente da , Paulo Rubens APMPParente Rebouças.
O objetivo da APMP é buscar um entendimento com o Tribunal de Justiça do Piauí para a forma de identificação nos processos seja modificada. A reunião contou com a participação do juiz José Airton Medeiros, do promotor Cláudio Soeiro e do advogado da APMP, Antônio Carlos Costa e Silva.
O corregedor Sebastião Ribeiro Martins ficou de analisar a proposta da Associação.
APMP solicita que dados de promotores sejam retirados de processos
Promotores pedem contratação de médico perito para Piripiri
Everângela Araújo cobra providências do Estado quanto a médico perito
Membros do Ministério Público querem segurança para dados de promotores
OUTUBRO DE 2014
Lei cria cinco cargos de analista do Ministério Público
O governador Antônio José de Moraes Souza Filho sancionou a Lei nº 6522/2014 que cria cinco cargos de
analista ministerial do Ministério Público do Piauí.
Para a Associação Piauiense do Ministério Público (APMP), a criação dos cargos é um avanço, pois permite a melhoria dos serviços nas Promotorias de Justiça.
No entanto, a APMP entende que o avanço ainda é tímido, diante das limitações orçamentárias, pois, de fato, a imensa maioria
das Promotorias do interior, ainda não dispõem de um único servidor.
"A APMP espera que a política de nomeações de servidores não pare e que a Procuradoria Geral de Justiça consiga atender a 100% das Promotorias em curto prazo, tanto técnicos, como analistas", assinala o presidente da Associação, Paulo Rubens Parente Rebouças.
Paulo Rubens também considera como positiva a prorrogação do concurso de analista, pois, segundo ele, permite que os
aprovados sejam nomeados no próximo biênio para suprir carências .
"Esperamos que, assim que houver
disponibilidade financeira, novo Projeto de
Lei ampliando o número de cargos de
analista seja enviado para continuar
atendendo a demanda. Assim, mesmo diante
das limitações e carências ainda existentes,
merece nosso reconhecimento a atuação da
Procuradora Geral de Justiça nesse aspecto",
finaliza.
promotora de Justiça e secretária
Ageral da Associação Piauiense do Ministério Público (APMP),
Débora Geane Aguiar, representou o Piauí na 2ª Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), realizada em São Paulo, no dia 30 de maio.
Na pauta da reunião, as estratégias de trabalho quanto à Proposta de Emenda à Constituição nº 63/2013, que institui a parcela indenizatória de valorização por
Secretária geral da APMP representa Piauí
em reunião da Conamp
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO 5
tempo no Ministério Público e na Magistratura. A PEC 63 foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, no dia 21 de maio, e segue para discussão e votação no plenário da Casa.
Além da PEC 63, a Conamp fez questão de ressaltar a importância da aliança entre as Associações para o fortalecimento do Ministério Público Brasileiro. A presidente da Conamp, Norma Cavalcanti, coordenou a reunião, que contou com a participação de presidentes das Associações dos estados, dentre outras autoridades.
MP-PI institui grupo para tratar
da situação de detentos com
transtorno mental
O Ministério Público do Piauí criou um grupo para discutir a s i t u a ç ã o d e d e t e n t o s
portadores de transtorno mental r e c o l h i d o s n a C o m a r c a d e Teresina.
O grupo busca, em parceria com entidades que tratam de questões relacionadas à qualidade do sistema prisional, desenvolver ações para resolver problemas identificados no tratamento desses detentos.
Um relatório da Comissão de Direitos Humanos da Arquidiocese da capital aponta que a situação dos hospitais Areolino de Abreu e Walter Alencar, por exemplo, é precária no tratamento desses casos.
O MP, por meio do grupo formado pelos promotores Elói Pereira, Cléia Fernandes, Eny Marcos, Myrian Lago, Fernando Santos e Cláudia Seabra, luta, também, para aumentar vagas nas residências terapêuticas.
“É importante resguardar esses pacientes egressos do sistema p r i s i o n a l , p o i s e l e s s o f r e m preconceito duplamente”, observa a promotora de Justiça Myrian Lago.
Promotora Débora Geane reunida com diretoria da Conamp
OUTUBRO DE 2014
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO6 OUTUBRO DE 2014
MP-PI é 2º do Nordeste em número de recomendações
No dia 15 de setembro, o Conselho Nacional do Ministério Público lançou a terceira edição do anuário “Ministério Público: Um Retrato”, um relatório que traz dados sobre a atuação funcional e administrativa de todas as unidades estaduais do MP, bem como dos Ministérios Públicos Federal, do Trabalho, Militar e do Distrito Federal e Territórios.
O relatório aponta que o Ministério Público do Piauí foi o 2º colocado no Nordeste em número de recomendações em 2013, com 558 ao todo, ficando atrás apenas do Rio Grande do Norte, que apresentou 662
recomendações. No total, os Ministérios Públicos Estaduais do Nordeste somam 2.125 recomendações.
Ainda de acordo com o relatório, o Ministério Público do Piauí ocupa o 1º lugar em número de recomendações nas áreas de Improbidade Administrativa (116), Saúde (107) e Educação (84), ficando na 2ª colocação em recomendações nas áreas de Defesa de Pessoas com Deficiência (15), Consumidor (36) e Patrimônio Público (37).
No Atendimento de Pessoas Idosas e Meio Ambiente, o Piauí está em 3º lugar, com
11 e 37 recomendações, respectivamente. Dos procedimentos preliminares e inquéritos civis públicos arquivados, o MP-PI apresenta o ma ior percentua l de Ter mos de Ajustamento de Conduta no Nordeste, que é de 28%.
Do total de 818 inquéritos civis e procedimentos preparatórios instaurados, o MP-PI apresenta o maior percentual de procedimentos arquivados com Termos de Ajustamento de Conduta, os TACs, ficando à frente do Maranhão, que tem 22%, e da Bahia, que apresenta 15%.
O Ministério Público do Piauí, por meio do Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Famil iar (Nupevid), lançou, no dia 6 de junho, a campanha “Lei Maria da Penha e Mobilidade”. O evento aconteceu no Palácio da Cidade, Centro de Teresina.
A campanha consiste em ações informativas e preventivas sobre a Lei Maria da Penha. Para isso, o órgão firmou parceria com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Teresina (Setut), que disponibilizou 20 ônibus para divulgação dos materiais durante o período da copa do mundo.
De acordo com o coordenador do Nupevid, promotor Francisco Jesus Lima, a finalidade da campanha é informar para as mulheres que sofrem de violência doméstica ou familiar que existe uma rede de proteção nas esferas j u r í d i c a , p s i c o l ó g i c a e s o c i a l . “Queremos que as mulheres saibam onde recorrer, aumentando, assim, o número de denúncias”, explica.
Campanha combate violência contra a mulher
Com o objetivo de criar uma cultura de paz entre os jovens, o Ministério Público do Piauí lançou, no dia 15 de setembro, no município de Demerval Lobão, a campanha “Conte até 10: Paz. Essa é a atitude”. A campanha também foi realizada em Parnaíba e Piracuruca.
Criada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp ) , a campanha nac iona l fo i desenvolvida em decorrência de dado do Mapa da Violência de 2013, divulgado pelo Ministério da Saúde, apontando que 39,3% dos homicídios de jovens entre 15 e 24 anos são cometidos por motivos banais.
Em Demer va l Lobão, a a ção é
Municípios do interior recebem campanha Conte até 10
coordenada pela promotora de Justiça Ana Isabel Alencar, que explica que “o propósito do Ministério Público é levar a campanha Conte até 10 a todas as cidades piauienses, trabalhando a conscientização dos jovens sobre a importância de fomentar a boa convivência e a tolerância”.
Por meio da campanha Conte até 10, os
alunos recebem cartilha de atividades
aplicada por professores e coordenadores
pedagógicos das escolas. O material é
dividido em quatro temas: Vida e Morte – a
valorização da vida; Direitos e Deveres da
Criança e do Adolescente; Violência nas
Escolas – Bullying; e Enfrentando a
Violência nas Escolas.
Promotores, professores e jovens lançam campanha em Demerval Lobão
Promotores na Campanha Lei Maria da Penha e Mobilidade
Associação quer que MP receba excesso de arrecadação
A Associação Piauiense do Ministério Público (APMP) enviou ofício à Associação Nacional dos Membros do
Ministério Público (Conamp) para que a instituição promova ações que assegurem a todas as unidades do Ministério Público Brasileiro o direito de receber os excessos de arrecadação dos estados.
No ofício, o presidente da APMP, Paulo Rubens Parente Rebouças, observa que, embora o excesso de arrecadação deva ser repassado automaticamente ao Executivo, Legislativo, Judiciário e ao Ministério Público, tais recursos permanecem, na maioria das vezes, exclusivamente com o Poder Executivo, ou devem ser requeridos pelos Poderes e pelo MP aguardando um desfecho incerto.
Paulo Rubens explica que em alguns estados, como a Paraíba, a lei já consagrou o entendimento de rateio automático do excesso de arrecadação apurado em relação à previsão orçamentária entre os poderes, o Ministério Público, Tribunal de Contas e a Defensoria Pública, de forma proporcional às participações no orçamento geral do Estado.
“O excesso de arrecadação, que constitui o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada deveria implicar em repasses percentuais para os Poderes e para o Ministério Público. No entanto, nem sempre isso tem sido observado pelos gestores de todo o país”, pondera o presidente da APMP.
A APMP argumenta, ainda, que o Supremo Tribunal Federal, ao analisar a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4663 que questionava o artigo 12, parágrafos 2º e 3º da Lei nº 2507/11, de Rondônia – que prevê a
repartição dos recursos arrecadados –, manifestou-se pela constitucionalidade do dispositivo.
A Advocacia Geral da União também se manifestou pela constitucionalidade do dispositivo da Lei nº 2507/11, que estabelece que o Executivo deve repartir o excesso arrecadado com base na participação percentual de cada Poder e órgão em relação ao orçamento aprovado para o respectivo
exercício, entendendo que o repasse proporcional do excesso atende ao princípio da isonomia.
“Entendemos que a repartição do excesso de arrecadação é constitucional e respeita ao princípio da isonomia. Queremos assegurar a autonomia do Ministério Público e, portanto, acreditamos ser necessária a defesa de tal direito perante as Assembleias Legislativas e Tribunais”, finaliza Paulo Rubens.
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO 7
Grupo de Atuação Especial no
OCombate ao Crime Organizado do Ministério Público do Piauí, o
Gaeco, denunciou a ex-desembargadora Rosimar Leite Carneiro pela prática dos crimes de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Também foram denunciados João Assunção, Carlos Machado Resende e Hércules Ferreira dos Santos.
Gaeco denuncia ex-desembargadora e mais três por crimes de corrupção
A instauração do Procedimento de Investigação Criminal nº 01/2012 se deu a partir de representação feita ao Ministério Público pelo advogado Edvaldo Oliveira Lobão, segundo o qual João Assunção teria f e i to pag amentos a a s ses sores de desembargadores do Tribunal de Justiça do Piauí em contrapartida a decisões judiciais favoráveis nos recursos criminais em que era parte.
A d e n ú n c i a d o G a e c o f o i protocolada dia 8 de julho de 2014. Os denunciados passam a responder a ação penal perante uma das Varas Criminais de Teresina. A ação será acompanhada por membros do Gaeco. Os crimes imputados aos denunciados estão previstos nos artigos 317 e 288 do Código Penal e no artigo 1º da Lei 9613/98.
O presidente da APMP, Paulo Rubens Parente Rebouças, defende o repasse automático
OUTUBRO DE 2014
Opromotor de Justiça Fernando Ferreira dos Santos é titular da 44ª Promotoria de Justiça de Teresina, Núcleo das
Promotorias de Justiça da Fazenda Pública. Para esta edição do Informativo APMP, Fernando Santos fala de seu trabalho em várias linhas de atuação, como transporte público, educação e direitos humanos. Confira:
O senhor tem atuado na luta para garantir o processo de licitação do transporte público em Teresina. Como tem sido essa atuação? Que avanços foram obtidos ou podem ser vislumbrados quanto a essa questão?
Ainda no ano de 2011, propusemos Ação Civil Pública a fim de que o Poder Judiciário, reconhecendo a inconstitucionalidade da lei municipal que prorrogou os contratos com as atuais empresas por mais 15 anos, determinasse a realização da licitação. Este processo ainda não foi julgado. Entendo, porém, que toda a nossa atuação pelo direito ao transporte coletivo de qualidade e contra o aumento das tarifas demonstrou a insustentabilidade do atual sistema. Tanto foi assim que o prefeito municipal, mesmo sem alterar a legislação, está fazendo a licitação, sem qualquer questionamento por parte do SETUT. Neste sentido, a realização do processo licitatório constitui um grande avanço e uma vitória do Ministério Público e da sociedade. Mas a licitação do transporte público não pode ser um remendo novo em roupa velha. Estamos atentos para que isto não aconteça.
Uma ação do senhor promoveu a cassação, pelo Supremo Tribunal Federal, da decisão do Tribunal de Justiça do Piauí que garantiu a nomeação de Lílian Martins como conselheira do Tribunal de Contas do Estado. O que o senhor pode considerar sobre essa decisão?
Esta é outra grande vitória do Ministério Público e da sociedade na busca de uma administração pública mais proba e em c o n s o n â n c i a c o m o s p r i n c í p i o s constitucionais. Relembrando um pouco os fatos, assim que a Assembleia Legislativa do Piauí publicou o Edital abrindo as inscrições, nós ingressamos com uma Ação Civil Pública questionando as normas ali previstas, sobretudo pelo fato de a Constituição Estadual dispor que o ato de nomeação do conselheiro escolhido era atribuição da própria Assembleia, o que contraria a Constituição Federal. Assim, em nosso entender, todo o processo de escolha é nulo desde o início, pois está baseado em normas
Promotor fala de trabalho no Núcleo
das Promotorias da Fazenda Pública
inconstitucionais. E, ao cassar a decisão do Tribunal de Justiça que permitiu a eleição, o ministro Luiz Fux praticamente corroborou o nosso entendimento. Falta ainda a decisão do juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública. Vamos aguardar.
O senhor também tem ações referentes ao processo seletivo da Universidade Estadual do Piauí. Como o senhor entende que deve ser tratada essa questão, no sentido de garantir melhor estrutura para professores e alunos?
Desde 2011 que acompanhamos esta questão da UESPI. Foram várias audiências públicas, várias reuniões com a reitoria, representantes dos docentes, dos estudantes, das secretarias de Administração e Governo. Várias Ações Civis Públicas propostas. E tudo isto por entender que a UESPI tem uma função muito importante para o desenvolvimento do Estado e que não há ensino de qualidade sem professores efetivos, qualificados e compromissados. Embora a UESPI ainda tenha um grande déficit de professores efetivos, temos um quadro sensivelmente melhor do que há três anos. O concurso previa inicialmente 240 vagas e já foram nomeados
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO8
mais de 360. Na última audiência, realizada no mês de junho, ficou acertado com o Governo do Estado a nomeação de mais 36 professores e um novo concurso público a ser realizado no segundo semestre. Por que o senhor pede em ação a anulação de multas aplicadas por meio do sistema eletrônico da Strans? No entendimento do senhor, qual a situação ideal com relação a essa questão?
Desde janeiro de 2012 que a STRANS utiliza as câmeras de monitoramento de trânsito instaladas em pontos estratégicos de Teresina com o objetivo de observar o fluxo de veículos, a ocorrência de acidentes para, também, lavrar autos de infração de trânsito. Ou seja, as autuações das infrações de trânsito e a aplicação de multa ao condutor infrator são feitas à distância, sem a presença do agente de trânsito no local da ocorrência. Esta prática contraria o § 2º do artigo 280 do Código de Trânsito Brasileiro, pois, além de o CONTRAN não regulamentar estas câmeras de videomonitoramento para efeito de aplicação de multas, elas não possuem a certificação do INMETRO. Para nós, o que deve ser feito pela STRANS é a utilização de equipamento previamente regulamentado pelo Conselho Nacional de Trânsito, como é o caso dos medidores de velocidade, etilômetros e decibelímetros. Recentemente o senhor e a promotora Myrian Lago expediram recomendação à Prefeitura de Teresina para que casais homoafetivos tenham direito a se inscrever em programas habitacionais. Qual o entendimento do senhor com relação ao caso?
Em verdade, com a decisão do Supremo Tribunal Federal, equiparando a união estável entre pessoas do mesmo sexo à entidade familiar, a Recomendação era desnecessária. Ao tomarmos conhecimento que a Câmara Municipal relutava em aprovar projeto de lei que expressamente assegurasse às pessoas que mantêm união estável ou casamento homoafetivo o direito à inscrição como entidade familiar em todos os programas de habitação popular desenvolvidos pela mesma, em simetria com as pessoas que mantêm união estável ou casamento heteroafetivos, decidimos, a promotora de Justiça Myrian Lago e eu, que era oportuna a intervenção do Ministério Público a fim de que a decisão do STF fosse cumprida integralmente. A recomendação foi prontamente acatada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitacional de Teresina.
Promotor de Justiça Fernando Santos
A licitação do transporte público não pode ser um remendo novo em
roupa velha
OUTUBRO DE 2014
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO 9
Plano Estratégico organiza
gestão do MP do Piauí
No fina l de março de 2010 , a Procuradoria Geral de Justiça do Piauí lançou o Plano Estratégico do
Ministério Público do Estado para 2010-2022 com o objetivo de definir as metas em longo prazo para o órgão.
O intuito do Plano é, por meio de um diagnóstico da estrutura organizacional do MP, executar, de fato, as metas que mantenham a saúde administrat iva, funcional e financeira da instituição.
De acordo com a promotora de Justiça Flávia Gomes Cordeiro de Castro, que está há um ano no Planejamento Estratégico, mais do que manter a organização do Ministério Público no tocante à gestão em si, o Plano busca executar, de fato, as políticas institucionais do órgão junto à sociedade.
“Nós temos, hoje, uma Assessoria de Projetos, uma Assessoria Orçamentária e uma Assessoria de Gestão Estratégica. Eu tenho plena consciência de que nós estamos cumprindo o Planejamento Estratégico, executando o planejamento no dia a dia da Procuradoria Geral”, observa Flávia.
De acordo com a promotora de Justiça, por meio do Planejamento é feito o acompanhamento semanal das metas das Coordenações Admin i s t r a t iva s da Procuradoria. Prazos de licitações, abertura d e p r o c e s s o s p a r a a q u i s i ç ã o d o s equipamentos de tecnologia da informação, arquivo, recursos humanos, dentre outros setores, são acompanhados.
Ainda segundo Flávia Castro, por meio
Promotora de Justiça Flávia Castro explica plano estratégico do MP-PI
da gestão estratégica, o Ministério Público do Piauí conseguiu construir um Plano Geral de Atuação.
“ O s C e n t r o s d e A p o i o d o M P
apontaram os projetos prioritários e, a partir daí, nós damos todo suporte aos Centros e às Promotorias para que esses projetos sejam executados”, explica.
A promotora Flávia Castro afirma que na área de Assessoria de Projetos, que está iniciando os trabalhos agora, os esforços são para aumentar o número de projetos.
“Até para sermos capazes de captar recursos fora. Tivemos uma grande vitória agora, pois conseguimos inscrever 10 projetos para o prêmio CNMP deste ano, com grande chance de chegar ao Conselho Nacional do Ministério Público”, destaca.
Para a área de pro je to, fo i desenvolvida uma metodologia específica, com termos de abertura, gerenciamento, mudança do projeto e
acompanhamento dos custos. N a á r e a o r ç a m e n t á r i a , o
P l a n e j a m e n t o E s t r a t é g i c o t e m colaborado para o aumento na dotação orçamentária do Ministério Público. Pela primeira vez, o MP-PI vai contar com uma ação orçamentária própria para Segurança Institucional, combate às ações cr iminosas e para a ação denominada de Aproximação do Ministério Público com a sociedade.
CAPACITAÇÃO
De acordo com a promotora de Justiça Flávia Castro, a Procuradoria
Geral de Justiça vai continuar com a capacitação dos membros e servidores do Min i s t é r io Púb l i co e e s t á finalizando o processo de MBA com a Fundação Getúlio Vargas para 45 vagas para gestão pública do MP.
“ H o j e n ó s s o m o s u m a instituição totalmente saneada. A procuradora geral Zélia Saraiva t e m c o n d i ç ã o d e p r e v e r o pagamento, de antecipar o décimo terceiro salário. Está saindo agora o relatório de gestão do ano de 2013, com elogios do Conselho Nacional do Ministério Público. Estamos bastante sat isfei tos”, finaliza.
Assessoria de Projetos e Orçamentária
OUTUBRO DE 2014
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO10
A Associação Piauiense do Ministério Público (APMP) inaugurou a nova estrutura do campo de futebol da sede
campestre da entidade com um jogo entre os times Masters e Supermasters do Ministério Público do Piauí.
A partida, muito disputada e repleta de gols, foi realizada na noite de 30 de maio e a vitória foi do time Supermasters, que ganhou de virada por 7 gols a 6.
O campo recebeu melhorias como gramado, traves, redes, alambrado e iluminação novos, dentro do quadro de reformas implementadas pela Associação em toda a estrutura da sede.
Jogo entre Masters e Supermasters marca inauguração de campo
Confira as vencedoras do sorteio de Dia
das Mães da APMP
A d i r e to r i a da Assoc i a ção Piauiense do Ministério Público (APMP) sorteou, no dia 9 de maio, durante a reunião do Conselho Superior do Ministério Público, brindes para as mães associadas.
Times Master e Supermaster do Ministério Público
2 tablets Samsumg 3G – Conceição Vilela e Leida Diniz;1 TV de 32”- Teresinha de Jesus B.
Almeida;1 terapia de SPA na Clínica Renove
Life – Ana Isabel de Alencar Mota Dias;
5 limpezas de pele na Clínica Anna Pegova, em Teresina – Débora Abade, Luana Azeredo Alves, Francisca Silvia, Raquel do Socorro M. G. Castelo Branco e Liana Maria Melo Lajes;
2 entradas para o Espetáculo Universo Casuo, no Teresina Hall – Zoraide Veloso Costa;
1 mês de aula de pilates na Clínica Renovelife (duas vezes por semana) – Marlúcia Gomes Evaristo;
1 Corrente Russa na clínica RenoveLife - Micheline Ramalho Serejo;
3 k i t s d e b a n h e i r a d e hidroozonoterapia + assepsia do couro cabeludo + escova na clínica Beleza & Cia – Myriam Lago Rocha, Maria Eugênia Gonçalves Bastos e Débora Geane.
A Associação Piauiense do Ministério Público (APMP) promoveu, no dia 5 de julho, pela terceira vez, Curso de Maquiagem para suas
Nove promotoras participam de Curso de maquiagem
OUTUBRO DE 2014
Promotoras participam
de Curso de Maquiagem
Seminário discute
Direito Penal e Processo PenalAconteceu no dia 15 de agosto, no
auditório da Procuradoria Geral de Justiça do Piauí, o Seminário de Direito Penal e P r o c e s s o Pe n a l , p r o m ov i d o p e l a Associação Piauiense do Ministério Público (APMP).
O promotor de Justiça Roger Melo Rodrigues, do Ministério Público do Rio Grande do Norte, ministrou a palestra sobre “A Tutela da Vítima no Processo
Penal”.Já o promotor de Justiça Marcondes
Pereira de Oliveira, do Ministério Público do Piauí, tratou da temática da “Imputação Objetiva e Causalidade Penal”.
Os temas das palestras são frutos de livros de autoria dos dois promotores. As obras foram lançadas durante o evento. A APMP solicitou à PGJ dispensa dos membros do MP para o seminário.
associadas. O curso é ministrado por profissionais da Beleza & Cia – Cabeleireiros e Institutos de Beleza, especializada em tratamentos estéticos.
INFORMATIVO - ASSOCIAÇÃO PIAUIENSE DO MINISTÉRIO PÚBLICO 11
01.09 - Aristides Silva Pinheiro
05.09 - Edmar Piauilino Batista
05.09 - Guido de Freitas Bezerra
06.09 - Ana Lucia Soares de Sousa Almeida
06.09 - Antonio Charles Ribeiro de Almeida
10.09 - Paulo Rubens Parente Rebouças
11.09 - Leonardo Fonseca Rodrigues
11.09 – Maria Socorro S. P. do Vale
14.09 – José Moura Gomes
18.09 - Débora Geane Aguiar Aragão Gomes
20.09 - Raquel de Nazaré P. Costa Normando
20.09 - Antonio Rodrigues de Moura
19.09 – Iara Rodrigues de Carvalho
21.09 – João Jose Barbosa
22.09 - Francisco Raulino Neto
23.09 - Ecio Oto Ramos Duarte
27.09 – Bernardino Brito Pereira
01.10 – Danilo Carlos Ramos Henriques
06.10 – Rita de Cássia de Carvalho Rocha G Souza
06.10 – Flavio Teixeira de Abreu Júnior
09.10 – Márcia Aida de Lima Silva
12.10 – José de Arimateia Dourado Leão
15.10 – Lenir Gomes dos Santos Galvão
15.10 – Denise Costa Aguiar
16.10 – Edilvo Augusto de Oliveira Santana
18.10 – Claudia Portela Lopes
24.10 – Silvano Gustavo Nunes de Carvalho
25.10 – Antonia Barbosa Maciel
22.10 – Francisco de Assis da Costa Sales
27.10 – Antonio de Moura Júnior
27.10 – Francisca Vieira e F. Lourenço
30.10 – Elsimar Marcelo de Carvalho
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bairro Atalaia, CEP 64000-220
Luís Correia-Piauí.
AcademiaRicardo Paraguassu
AdvogadosAdryanna do Nascimento SoaresAntônio Carlos da Costa e Silva
AéreoCarvalho e Fernandes LTDA
AlimentaçãoChurrascaria Residência III
ArquitetoFlávio Melo Franco
BarGenival Alves de Mesquita – Bar Sede Campestre
CalçadosSapataria Iracema
Combustível e carrosBrasil Petróleo LTDACacique Petróleo LTDACacique Pneus
ComércioM.M. Marinho Lages Com. Ind. e Rep.
Concessionárias de veículosJapan (Nissan)Paris (Renault)Jet (Honda)
CopiadoraBambu Cópias-CCE-UFPI
Corretor de VeículosManoel José de Andrade Filho
DecoraçãoVilla ObjetoCasa das Linhas
DentistasTiago Lau
EletrodomésticosBrastempConsul
EletrônicosAntenão
EsporteMomentum Empreendimentos Esportivos LTDA
Estabelecimento de EnsinoCRAI – Creche EducacionalLFG – Rede de Ensino Luiz Flávio GomesUniversidade Gama FilhoWizard (Escola de Idiomas)PLB Professional Languagues Brazil (Escola de Idiomas)
EstéticaCharmensSalão RoselâniaEllegance Cabelos – Salão de Beleza+ Bella Salão de BelezaCK StudioRenovelifeSalão K
FarmáciaGirão e Sampaio LTDA (Farmácia Luzithana)Drogarias GloboGaleno Farmácia de Manipulação
FloriculturaFloricultura Li
Fonoaudiologia e psicopedagogiaUmbelina dos Santos Oliveira
InfantilInfornews Brinquedos LTDA
InformáticaSupriforms InformáticaMicro e Cia
Instrumentos musicaisCentro Musical
JoiasJoalheria Matos
LavanderiasLeste Lavanderia5àSecSeclavQualy 7 Lavanderia
Lavagem automotivaBest Dry Estética AutomotivaPosto Vapt –Vupt Posto de Lavagem
LivrariaEditora SaraivaLeonel FrancaUniversitária
Mecânica AutomotivaMafuá Service
Moda Infanto-JuvenilDan-Dan
NutricionistaJuliana Furtado
PeçasFlavia de Sousa Lima – RenopeçasCasa das Ferragens
PilatesStudio Pilates Juliana Probo
Produtos veterináriosPompeu Rações
SegurosMapfre Seguros S.A.Bradesco Seguros S.A.
SaúdeUDIBIO – FisioterapiaFisioposturarNovaclin Saúde – ClínicaHospital São Marcos
AniversariantesSetembro / Outubro
OUTUBRO DE 2014
CONFERÊNCIAAcontece de 23 a 27 de novembro a 19ª Conferência Anual da International Association of Prosecutors (IAP)Associação Internacional de Promotores –, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
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