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NOVA TEMPORADA DA AMAZÔNIA JAZZ BAND. Págs. 02 a 05. Órgão informativo da Secretaria de Estado de Cultura Março 2012 N. 003 - Ano I - Belém/Pará ©Eliseu Dias

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NOVA TEMPORADA DA AMAZÔNIA JAZZ BAND.Págs. 02 a 05.

Órgão informativo da Secretaria de Estado de CulturaMarço 2012N. 003 - Ano I - Belém/Pará

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AMAZÔNIA JAZZ BAND DE VOLTAAO TEATRO MARIA SYLVIA NUNES

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A Secretaria de Estado de Cultura abre a temporada de apresentações da Amazônia Jazz Band no dia 6 de março, às 20 horas, no Teatro Maria Sylvia Nunes da Estação das Docas. Será o primeiro concerto tendo à frente seu novo titular, o pianista e regente paraense Nelson Neves. A banda iniciou atividades em 1989, ainda como Big Band, e hoje é composta por 20 músicos.No programa, clássicos absolutos como “Stella by Starlight” (jazz standard escrita por Ned Washington & Victor Young), “Warm Breeze” (Sammy Nestico), “West Side Story” (Leonardo Bernstein), entre outros.

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Nelson Neves iniciou seus estudos em Belém, no Conservatório Carlos Gomes, transferindo-se

em seguida para São Paulo e Rio de Janeiro,

onde completou sua formação na classe

de alta interpretação pianística de Miguel Proença. Em 1991,

foi agraciado com bolsa de estudos para

a Universidade de Missouri-Columbia (EUA), onde atuou

como pianista principal da MU Jazz Ensemble.

Um público fiel acompanha as apresentações da Amazônia Jazz Band, tanto no Teatro Maria

Sylvia Nunes como em outros espaços.

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Abrindo a temporada 2012, o regente Nelson Neves está de volta a Belém a

convite da Secult para assumir o trabalho de diretor musical e maestro da Amazônia

Jazz Band. O regente vem atuando em vários concertos pelos Estados Unidos, Brasil e América do Sul, tendo vencido inúmeros concursos de piano como a

Série Valores Novos, no Rio de Janeiro; o Concurso Nacional de Piano, da

Universidade da Bahia e o Concurso Nacional Jovens Intérpretes da Música

Brasileira, no Rio de Janeiro.Como ativo pianista de jazz e band-

leader, Nelson Neves tem participado de festivais de jazz nos EUA, como o

Festival de Jazz em Columbia e o Festival de Jazz do Capitólio, em Jefferson City.

Seu mais recente trabalho foi participando de uma turnê pela Europa onde atuou

como pianista e diretor musical da Queen Victoria Jazz Band.

Serviço

Abertura da temporada 2012Amazônia Jazz Band

Dia 6 de março, às 20h, no Teatro Maria Sylvia Nunes.

Entrada franca.

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Clássicos do jazz marcam o repertório da banda, cujos músicos já realizaram concertos em várias cidades brasileiras e no exterior.

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DIGITALIZAÇÃO PERPETUA ACERVO DO MUSEU DA IMAGEM E DO SOM

Foi a escritora paraense Eneida de Moraes quem primeiro percebeu a importância de um espaço voltado ao registro de depoimentos de personalidades políticas e artísticas no Estado. Assim, surge em 1971, o Museu da Imagem e do Som do Pará, que ao longo de mais de quatro décadas realiza o registro audiovisual de manifestações culturais, shows, exposições, espetáculos de teatro e inúmeros eventos no âmbito estadual.Com a missão de ampliar as ações do museu e aproximar o audiovisual ainda mais da população, assume a direção do MIS o artista plástico Armando Queiroz, cuja carreira no campo da arte começou em 1993 e, desde então, vem desenvolvendo projetos e exposições, tanto individuais como coletivas. De acordo com Armando Queiroz, um dos objetivos da nova gestão é fortalecer a relação do paraense com a produção cinematográfica local. “O papel do MIS é fundamental para que se conheça a produção paraense. Nosso desejo é que o MIS seja percebido como um centro de pesquisa aberto ao diálogo e a parcerias”, conta o artista. O acervo do MIS-PA é bastante diversificado. Entre as obras mais significativas estão as produções cinematográficas de Líbero Luxardo, Milton Mendonça e Pedro Veriano. O espaço possui três dos quatro filmes realizados pelo cineasta Líbero Luxardo, considerados os primeiros longas de ficção realizados no Pará. Para Armando Queiroz “são preciosidades que devem ser vistas, apreciadas e, sobretudo, discutidas”.O MIS guarda o maquinário das primeiras emissoras de TV do Pará, como a Guajará e a Marajoara. O acervo ainda conta com uma coleção de folhetos, livros, cartazes, fotografias e roteiros relacionados ao audiovisual local. No aspecto musical, o

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Na mesa desenroladeira, técnico do MIS executa o processo de higienização de películas.

ServiçoSede do MIS-PA - Rua Padre Champagnat, s/n

Cidade VelhaO atendimento ao público foi interrompido há alguns meses, mas deve voltar a regularizar-se em breve.

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o destaque fica com a coleção do maestro Waldemar Henrique, composta por acervo bibliográfico, arquivístico e museológico.Hoje, o acervo do MIS-PA, integrante do Sistema de Museus da Secult, passa por um processo de digitalização. Segundo

Armando Queiroz, essa ação é importante para que várias gerações continuem apreciando o cinema e a música paraense.

“O processo de digitalização do acervo faz parte da rotina diária do museu, um processo longo, de ‘formiguinha’,

mas fundamental para que possamos vencer o desafio das transformações tecnológicas cada vez mais aceleradas”.

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Em meio às discussões que colocam a preservação do patrimônio na ordem do dia, o Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC), órgão vinculado à Secult, por meio do Programa de Educação Patrimonial, inaugura, no mês de março, o projeto Diálogos com o Patrimônio: Valorizando Memórias e Construindo a Cidadania Cultural. O projeto tem como objetivo realizar um evento de periodicidade mensal, estabelecendo diálogo com diversos segmentos da sociedade, como recurso de aproximação do público e para o desenvolvimento de estratégias, abordagens e reflexões sobre a realidade paraense. Neste mês, o tema será “Patrimônio Cultural: Mudanças e Permanências”, e acontece no dia 29, no horário de 15h às 17h.

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Os expositores serão: Renato de Oliveira Gimenes (técnico em Gestão

Cultural do DPHAC), Flávio Leonel Abreu da Silveira (professor adjunto no Programa de Pós-Graduação em

Antropologia) e Luzia Gomes Ferreira (docente do Instituto de Ciências da

Arte - ICA da Universidade Federal do Pará).

Voltado para Belém e municípios do Programa de Aceleração do

Crescimento (PAC) das Cidades Históricas (o que inclui os municípios

de Santarém, Belterra, Aveiro, Óbidos, Vigia, Afuá, Cametá e Bragança, na

forma de convidados para a programação em Belém), o projeto

será realizado na última semana de cada mês no Museu Histórico do

Estado do Pará (MHEP), sendo que a cada mês será tratado um tema

de interesse para o patrimônio, com diferentes convidados de instituições

parceiras.O público-alvo são instituições

governamentais, instituições de ensino e pesquisa, moradores e trabalhadores

de centros históricos, agentes de cultura, secretarias municipais

de Educação, Cultura, Turismo e Meio Ambiente, e representantes

da sociedade civil organizada com interesse em patrimônio cultural.

Serviço

Projeto Diálogos com o Patrimônio:

Valorizando Memórias e Construindo

a Cidadania Cultural

Inscrições gratuitas no próprio DPHAC

Informações: 4009 9842 8119-4505

Exemplo de depredação do patrimônio histórico, o Palacete Vitor Maria da Silva, em Belém, foi saqueado e teve os painéis

de azulejos raros destruídos .

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PROJETO DO DPHAC PROMOVE DIÁLOGOS COM O PATRIMÔNIO

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SINFÔNICA NA IGREJA DE SANTO ALEXANDRE E NO THEATRO DA PAZ

Neste mês de março, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz (OSTP) dá início à série de concertos de Ludwig van Beethoven (1770-1827), com a presença dos solistas Emmanuele Baldini e Maria Helena Elias. São dois concertos de Beethoven, o primeiro no dia 15 e o segundo no dia 29 de março, sempre às 20h, no Theatro da Paz.Já no dia 21 de março, às 20h, acontece o primeiro recital da série de câmara da OSTP na Igreja de Santo Alexandre (pequenas formações instrumentais extraídas da orquestra) em homenagem a J. S. Bach (1685-1750). O programa é composto por obras do grande mestre alemão e de seus contemporâneos, como Vivaldi, além de Villa-Lobos, que se inspirou em Bach para a criação de sua mais célebre série de obras, as Bachianas Brasileiras.No dia 15 de março, a série Beethoven traz no programa As Ruínas de Atenas, abertura em sol menor (op. 113) e o Concerto para violino em ré maior (op. 61), em movimentos Allegro ma non troppo, Larghetto e Rondo (Allegro). No dia 29, serão interpretadas Leonore I (op.138), Fidelio, abertura em mi maior (op. 72) e o Concerto para piano nº 1 em dó maior (op. 15), em movimentos Allegro con brio, Largo e Rondo (Allegro scherzando).Emmanule Baldini é spalla da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e membro do Quarteto de Cordas OSESP. Como solista, tocou com orquestras como a Rundfunk Sinfonieorchester Berlin, a Flanders Youth Philharmonic Orchestra e a do Teatro Giuseppe Verdi, de Trieste.

ServiçoOrquestra Sinfônica do Theatro da PazApresentações Dias 15 e 19 - Theatro da PazDia 21 - Igreja de Santo Alexandre - Às 20h. Entrada franca.

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Nascido em Trieste, Itália, Emmanule Baldini iniciou os estudos de violino

com Bruno Polli e em seguida aperfeiçoou-se na classe de

virtuosidade de Corrado Romano em Genebra, com Ruggiero Ricci

em Berlim e Salzburgo e, em música de câmara com o Trio de Trieste e

com Franco Rossi, violoncelista do Quartetto Italiano.

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RELAÇÃO ENTRE HOMEM E RIO NO MUSEU AMAZÔNICO DA NAVEGAÇÃO

Os rios da Amazônia frequentemente são lembrados por sua extensão e sua biodiversidade. Mas uma das funções mais comuns desses rios, até hoje, é o transporte de pessoas e produtos pela Amazônia. Pensando nessa importância, em 2005 a Secult criou o Museu Amazônico da Navegação, no interior do Mangal das Garças, para expor as técnicas de arquitetura naval, desde o processo artesanal até a fabricação industrial.Para dinamizar as ações do museu e prestar mais serviços à comunidade – como palestras, oficinas e workshops – o espaço recebe um novo diretor: o artista plástico Emanuel Franco. Para o ano de 2012, o gestor pretende expandir as ações do museu até as comunidades ribeirinhas e seus mestres carpinteiros navais. Outro destaque da nova programação vai ser uma semana dedicada à arquitetura naval, programada para o mês de maio. O evento faz parte da

Semana Nacional de Museus e deve aumentar o interesse do público pela história da navegação na Amazônia.

“Considero o Museu Amazônico da Navegação um dos segmentos mais importantes do Sistema Integrado de Museus.

Esse conjunto de objetos afirma a importante relação entre o homem amazônico e seus rios e do quanto a via fluvial ainda é considerada um dos meios mais influentes para a evolução

econômica da região”, conta Emanuel Franco.No museu, os visitantes podem conferir a mostra permanente,

com réplicas de embarcações regionais, utensílios utilizados na construção naval, objetos de pesca, fotografias de

atividades pesqueiras e outros objetos. Já na área livre do Mangal, pontuam instalações visuais de artistas paraenses que

falam da navegação em suas obras.

ServiçoMuseu da NavegaçãoMangal das Garças - Cidade VelhaVisitação de terça-feira a domingo, de 10h às 18h.

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FILME O GAROTO DA BICICLETA CHEGA AO CINE ESTAÇÃO

No mês de março, o Cine Estação das Docas exibe “O Garoto da Bicicleta”, dos irmãos Jean-Pierre e Luc Dardenne, vencedor do Grande Prêmio do Júri em Cannes - 2011, juntamente com “Era Uma Vez na Anatólia”, de Nuri Ceylan. Os irmãos Dardenne são conhecidos do público do Cine Estação pelo filme “A Criança”, exibido em 2006 e laureado com a Palma de Ouro em Cannes.Em “O Garoto da Bicicleta”, a história de Cyril (Thomas Doret), um garoto de 11 anos abandonado pelo pai (Jeremie Renier), é marcada pela reflexão sobre os relacionamentos familiares. Na relação com a cabeleireira Samantha (Cécile de France) – ela, como tutora e ele, como seu aprendiz –, a cooperação mútua se mantém frágil devido ao comportamento explosivo de Cyril. Cécile de France, que trabalhou com Clint Eastwood em “Além da vida” (2010), explora mínimos movimentos para compor uma espécie de madrinha de contos de fadas que intercepta o desvio de Cyril em direção à delinqüência.Em um momento do filme, a bicicleta de Cyril parece ser a única ligação entre os dois. Seu roubo, nos moldes do realismo social francês, pode até fazer referência ao clássico “Ladrões de Bicicleta”, pilar do neo-realismo italiano sob a direção de Vittorio de Sica, mas o século é outro, assim como as motivações dos personagens, apesar dos procedimentos estéticos como o não uso de atores profissionais. O cinema dos irmãos Dardenne mostra personagens desamparados numa Europa em questão, seja pelo desemprego, pelo crime ou pela orfandade.O filme foi produzido por produtoras cinematográficas da Bélgica, França e Itália, sendo indicado ao European Film Awards nas categorias melhor filme, diretor e atriz, vencendo como melhor roteiro. Foi também indicado na categoria de melhor filme estrangeiro ao Globo de Ouro.

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Serviço

O GAROTO DA BICICLETA (França, 2011)

Direção e roteiro: Jean-Pierre e Luc Dardenne

Com Cécile de France e Thomas Doret. 14 anos. 1h 27

Dias de exibição em março:1º (quinta), às 18h e 20h302 (sexta), às 18h e 20h304 (domingo), às 10h, 18h

e 20h308 (quinta), às 18h e 20h309 (sexta), às 18h e 20h30

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Ingressos: R$ 7,00 (com meia-entrada para

estudantes)

Realização: OS Pará 2000,

Secretaria de Estado de Cultura e Governo do Estado do Pará.

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