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INFORMAçãO NA PRATELEIRA Embalagens inteligentes e ativas interagem com o produto e facilitam a vida do consumidor INFORMAçãO NA PRATELEIRA Embalagens inteligentes e ativas interagem com o produto e facilitam a vida do consumidor Gordura que limpa gordura: sebo bovino é essencial na fabricação de sabão O diretor técnico da Corsan, Eduardo Barbosa Carvalho fala sobre o planejamento da instituição Porto Alegre ganha centro de regeneração de CFC ENTREVISTA AMBIENTE SUGESTÃO DO LEITOR Novembro - Dezembro de 2008 | Ano XII | N° 111

Informativo nº 111

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embalagens inteligentes e ativas interagem com o produto e facilitam a vida do consumidor AmbIENTE ENTREVISTA SugESTão do lEIToR porto alegre ganha centro de regeneração de CfC Gordura que limpa gordura: sebo bovino é essencial na fabricação de sabão o diretor técnico da Corsan, eduardo Barbosa Carvalho fala sobre o planejamento da instituição Novembro - Dezembro de 2008 | Ano XII | N° 111

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Informação na prateleIraembalagens inteligentes e ativas interagem com o produto e facilitam a vida do consumidor

Informação na prateleIraembalagens inteligentes e ativas interagem com o produto e facilitam a vida do consumidor

Gordura que limpa gordura: sebo bovino é essencial na fabricação

de sabão

o diretor técnico da Corsan, eduardo

Barbosa Carvalho fala sobre o planejamento

da instituição

porto alegre ganha centro de

regeneração de CfC

ENTREVISTA

AmbIENTE

SugESTão do lEIToR

Novembro - Dezembro de 2008 | Ano XII | N° 111

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EdIToRIAlíNdIcE4

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ENTREVISTAAbastecimento e Qualidade

AmbIENTE Centro de regeneração de CFC em Porto Alegre

SugESTão do lEIToRGordura que limpa gordura

INoVAçãoInformação na Prateleira

EVENToSCRQ-V obtém sucesso na participação em eventos

ExpEdIENTEINFORMATIVO CRQ-V - Av. Itaqui, 45 - CEP 90460-140 - Porto Alegre/RS - Fone/fax: 51 3330.5659 - www.crqv.org.br

Presidente: Paulo Roberto Bello FallavenaVice-Presidente: Estevão SegallaSecretário: Renato EvangelistaTesoureiro: Ricardo Noll

Assessoria de Comunicação do [email protected]. Resp.: Vanessa ValiatiEdição de Arte: Letícia Lampert

Colaboração: Camila VargasEstagiário: Marcos BertoncelloTiragem: 10.000Impressão: Gráfica Trindade

números do conselhoDOCUMENTOS SET/OUT TOTAL

ART’S emitidas 899 4.512

Registros Definitivos 241 639

Registros Provisórios 149 530

Certidões 9 65

Processos Analisados 784 2519

oS químIcoS E o NATAl

Há milhares de anos, três químicos, ou magos, como eram conhecidos na-quela época, iam para a casa depois de um exausto dia de trabalho na casa de alquimia. Entre fórmulas, soluções, experimentos surgiam as descobertas. Sedentos pelas novidades, sempre des-vendavam o que lhes despertava curio-sidade. Eles acreditavam que a química estava em tudo. Naquele dia, na volta para casa, os três se surpreenderam com um forte feixe de luz que deslizava no céu. Ávidos por saber qual a reação que acontecia na escuridão da noite, eles foram seguindo a luminosidade. Os magos pensavam que poderia ser uma oxidação do magnésio, mas como poderia ter acontecido? Assim foram seguindo com a esperança de alcançá-la. Foram tão longe que não se deram conta da distância percorrida. De tanto caminhar, chegaram na cidade de Jeru-salém. Os três continuaram seguindo a estrela até um estribo, onde escutaram o choro de criança. Lá, vários animais observavam o recém-nascido, junto a um anjo que pairava sobre o ambien-te. Certos de que estavam participando de um evento divino, os três químicos sentiram a necessidade de presentear o menino.

Belchior, Baltazar e Gaspar entrega-ram elementos que sempre levavam consigo, pois acreditavam trazer rique-za, fé e imortalidade. O ouro, um metal de transição, além de ser visto como poder aquisitivo pela população era alvo de muitos testes, pois era intrigan-

A ganhadora da ecobag foi a ba-charel em Química de Alimentos Da-nieli Oleiro Machado, de Pelotas/RS.

SoRTEIo

* errata: os numeros da edição anterior são referentes aos meses de julho e agosto, e não maio/junho como foi publicado

Neste final de ano, sortearemos dois livros: “Os Impérios da Química Moderna”, de Jacques Bergier, e “As revoluções de Ferran Adrià” (sobre o chef de cozinha que transformou a culinária em arte), escrito pelo jorna-lista Manfred Lamberdière.

Para participar, basta entrar no site www.crqv.org.br e se cadastrar na nos-sa newsletter.

te a não-reação deste elemento com os demais. Os alquimistas até consegui-ram produzir ouro a partir do chumbo. Outro presente dado por eles foi o in-censo, feito a partir de uma resina aro-mática produzida com seivas secas da árvore Olíbano, de origem africana. Era utilizado pelos químicos a fim de ex-perimentação sobre a combustão dos reagentes e os gases liberados, que traziam a fragrância durante o proces-so. A mirra, uma resina aromática que continha óleos essenciais retirados de uma árvore espinhosa (Commiphora myrrha) de mesmo nome, que em he-braico significava amargo. Sua com-posição química é definida por vários elementos: arabinose, ß-bourbuneno, ß-cariofileno, ß-elemeno, elemol, eta-nol insolúvel (goma crua), furanoses-quiterpenos, galactose, humuleno, proteínas e resina. Ela apresentava pro-priedades anti-sépticas, e era usada na fabricação de medicamentos, e tam-bém um dos principais ingredientes da mumificação – era um misterioso produto, que estava sendo descoberto pelos três químicos.

Sempre em busca de conheci-mento os magos deram origem aos químicos de hoje, deixando como mensagem a incansável busca por ino-vações. Tudo para trazer o bem estar à população. Que em 2009 os Químicos continuem acreditando no poder da profissão, pois a química eternizou-se, sendo abençoada quando se fez pre-sente no nascimento de Cristo.

O CRQ-V deseja a todos boas festas e maravilhoso começo de ano!

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mEmÓRIA

Os pontos de venda de pilhas e baterias do País terão dois anos para oferecer aos consumidores postos de coleta para receber os produtos descartados. Caberá ao comércio varejista encami-nhar o material recolhido aos fabricantes e importadores que, por sua vez, serão responsáveis pela reciclagem, ou, quando não for possível, pelo descarte definitivo em aterros sanitários licenciados.

A Resolução CONAMA nº401 também estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento am-bientalmente adequado.

(Ministério do Meio Ambiente)

Entra em vigor resolução sobre pilhas e baterias

Com o sucesso da Delegacia Regional da Serra, no município de Farroupilha, o Conselho Regional de Química da 5ª Região decidiu dar continuidade ao projeto de expansão que tem por objetivo facili-tar o contato com os municípios mais distantes da sede na Capital.

A segunda Delegacia Regional estará localizada na cidade de Pas-so Fundo (Av. Gal. Netto 386/607, Centro) , atendendo ao municípios da região norte e noroeste do Estado. A previsão de funcionamento é janeiro do próximo ano. As outras sedes, ainda em negociação, esta-rão situadas em Pelotas e Santa Cruz do Sul.

crQ-V inicia a criação de noVas delegacias regionais

Aprovado em reunião do Conselho Superior da Univer-sidade (Consun), o vestibular de verão da Uergs será lançado no mês de dezembro. Haverá a oferta de 40 vagas para ingresso de novos acadêmicos no curso de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da Unidade da Uergs em Bento Gonçalves, fato que sinaliza o fortalecimento desta Unidade Universitária na região. As inscrições estendem-se de 06 de dezembro a 19 de janeiro, sendo que as provas acontecem no dia 8 de feverei-ro. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (51) 3288-9030 e 3320-1017.

Uergs prepara o VestibUlar

de 2009

O Conselho Regional de Química in-forma, com profundo pesar, o falecimen-to de quatro profissionais relacionados à área da química:

O engenheiro químico formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Frederico ponte Filho, faleceu aos 70 anos. Ele assumiu a presidência do Conselho Regional de Química da 5ª Re-gião em julho de 1963, cumprindo três anos de mandato. Iniciou seu trabalho com uma intensificação na parte da fis-calização, fazendo visitas intensivas aos grandes pólos industriais do RS, SC e PR (na época, o CRQ-V fiscalizava toda re-gião sul do país).

Solon Vieira marques, faleceu aos 93 anos, em decorrência de um enfi-sema pulmonar. Marques se formou em Farmácia e Bioquímica na UFRGS, em 1946, e era professor e doutor em Química Orgânica. Por duas vezes foi presidente da Associação Brasileira de Farmacêuticos-Químicos do Rio Grande

do Sul, além de ser diretor do Instituto de Química da UFRGS.

O ex-reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o químico Tuiskon dick, 81, faleceu devido a uma parada cardíaca. Dick era natural de Lajeado. Em Porto Alegre, além da formação em Química, concluiu o curso de Medicina. Foi um dos fundadores do Departamen-to de Bioquímica da UFRGS, trazendo o primeiro microscópio eletrônico da universidade, além de ter sido o criador do Centro de Ecologia da Universidade Federal. Ele deixa a mulher, três filhos e oito netos.

O contador Edmar carlos Noll, pai do tesoureiro do CRQ-V, Ricardo Noll, faleceu aos 92 anos. Nascido em 1916 no município de Carlos Barbosa no Rio Grande do Sul, Edmar esteve vinculado a empresas no ramo químico-farma-cêutico como a Jimo Química Industrial Ltda. Ele teve parada cardíaca e deixa um único filho.

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ENTREVISTA

A Companhia Riograndense de Saneamento abastece hoje cerca de sete milhões de gaúchos*, o que cor-responde a dois terços da população do Estado. São 125 profissionais da Química (37 nível superior e 88 nível médio) que trabalham para abastecer com qualidade os reservatórios do Es-tado. Conversamos com o diretor téc-nico da instituição, o engenheiro quí-mico Eduardo Barbosa Carvalho, que falou de metas e planejamento para os próximos anos.

Como está o planejamento da Corsan para enfrentar a temporada de calor no estado?

Nós já estamos, há alguns anos, tra-balhando no sentido de planejamento com relação ao período de verão, bus-cando a construção de novos reserva-tórios de água bruta - que depois vai ser transformada em água potável – e também a ampliação da reserva de águas tratadas. Neste verão, estamos

Abastecimento & qualidadedentro do planejamento normal. Não temos previsão de estiagem prolonga-da. As chuvas que ocorreram ao longo do ano têm evidenciado níveis ade-quados nas barragens e reservatórios. Também temos uma parceria com os Comitês de Bacia. O que acontece no verão, é que algumas culturas agríco-las dependem de muita quantidade de água, e como a proporção é quatro vezes maior do que para o consumo humano, há uma competição entre o consumo e a agricultura. Essa par-ceria com os Comitês de Bacia serve para definir os níveis de alerta dos rios: chegando ao número determinado, há um aviso aos entes que utilizam a água daquele rio para que haja uma diminuição e a priorização do uso para consumo humano. Essa é uma melho-ria recente. Dessa forma, cabe à Cor-san ser a entidade que faz a medição dos níveis e os divulga aos usuários que compõem a bacia.

nos últimos anos a Corsan tem recebido diversos prêmios de quali-dade. a que tipo de planejamento isso se deve?

Faz parte de uma diretriz estratégica da empresa. Desde 2004 a empresa de-finiu uma forma de atuação que busca-va, no primeiro mo-mento, uma saúde financeira, ou seja, arrecadar mais e otimizar as despe-sas. A partir disso notou-se a neces-sidade de utilizar práticas de gestão voltada para resul-tados. Buscamos implementar sis-

temas de gestão baseados em

critérios de excelência, alinhadas aos programas de qualidade (ISO, PGPQ) . Gradativamente, fomos ampliando a implantação dessas práticas, tanto em nível corporativo como também nas unidades de saneamento que operam os sistemas de água e esgoto nos mu-nicípios. Os prêmios são a tradução da implantação de práticas de gestão que iniciamos em apenas duas unida-des de saneamento e hoje temos mais de 70 trabalhando com essa sistemá-tica. A meta é que até o final de 2010 todas elas estejam trabalhando nes-se sistema de gestão. A premiação é conseqüência disso. Além de todos os resultados, também temos o objetivo de criar um reposicionamento perante a sociedade, cliente e comunidade: a empresa deve mostrar que tem crité-rios e sistemas de gestão implantados com práticas reconhecidas interna-cionalmente, e que busca sempre a modernização da gestão voltada para resultados.

e o espaço do profissional da Química?

O papel do profissional da química é fundamental. Tanto em nível de ges-tão como em qualidade intrínseca, o profissional da química é importante. Antigamente, as empresas de sane-amento tiveram nos seus primeiros anos de atuação o fim específico de ampliar o fornecimento e os serviços de água. Isso demandava muitas obras e, então, acabou tendo essa fama de ser uma empresa de engenharia civil. Mas na realidade é uma indústria quí-mica, porque tem o fim específico de transformar a água superficial ou sub-terrânea em água potável e isso envol-ve uma série de processos unitários, produtos químicos, reações, controles de qualidade em que o profissional da química tem uma atuação imprescin-dível. Isso também ocorre no esgoto, no tratamento antes de devolvê-lo ao meio ambiente. Em decorrência dis-so estamos ampliando o número de Eduardo Barbosa Carvalho

Corsan

/Divulga

ção

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AmbIENTE

Em setembro de 2008 foram divul-gados os resultados das metas traçadas pelo Protocolo de Montreal, documento que completa 20 anos, estimulando a di-minuição de gases poluentes, e aponta números positivos para o Brasil. Ou seja, o país aparece como a quinta nação que mais diminuiu a quantidade de gases destruidores da camada de ozônio. Uma proteção que enfraquece a cada ano e os maiores prejudicados são aqueles que poluem: os seres humanos.

Para acabar com uma parte do pro-blema que contribui para o fim da cama-da de Ozônio existe uma lei de n° 10169 criada em 1994 que pune o agente res-ponsável pelo lançamento do gás clo-rofluorcarbono, mais conhecido como CFC. Utilizados em larga escala em apa-relhos de refrigeração antigos, sprays, ar condicionado e nas grandes indústrias. A lei prevê a detenção de até três anos e restritivas de direitos, com multa e pres-tação de serviços à comunidade, caso não se cumpra a legislação. Além disso, também pune empresas que não acata-rem as normas. Entretanto, a fiscalização apresenta dificuldades pela natureza do gás: invisível, incolor e inodoro. A lei só pode ser aplicada se houver um flagran-te da liberação.

“Tem que estimular a consciência”, diz o químico Francesco Rosito, da em-presa Refrigeração Capital, de Porto Ale-gre, que recentemente foi classificada pelo Plano Nacional de Eliminação de CFC’s com a representante da região sul para receber o centro de regeneração do gás. Outras quatro capitais do país, já utilizam a estrutura proporcionada pelo Governo Federal que permite reutilizar o CFC. O aparelho executa um processo físico-químico, tendo a capacidade de processar 100 kg de gás por hora. Inicial-mente o diretor da empresa Adão Lu-mertz pretende produzir cinco a seis to-neladas por mês. “Tudo vai depender da divulgação do trabalho e da conscienti-zação da população, principalmente dos mecânicos que trabalham mais direta-mente com o gás”, afirma Lumertz.

Centro de regeneração de CFC em Porto Alegre

Depois de passar pelo reprocesso, o CFC será analisado em um cromatógrafo gasoso para verificar o índice de pure-za, e, somente após o estudo, o gás será comercializado por um preço simbólico e poderá ser reutilizado. Para facilitar o transporte do gás, Lumertz prevê a cria-ção de embalagens descartáveis de 500 gramas (peso total de CFC em cada re-frigerador) para incentivar o mecânico levar ao centro de regeneração.

A previsão é de que, em um mês, a em-presa esteja em pleno funcionamento.

SAIbA mAIS:

O CFC é importado já que a pro-dução nacional foi suspensa desde 1999, depois que o país aderiu ao Protocolo de Montreal, que prevê o fim da fabricação e consumo do gás até 2010, em função dos pre-juízos causados pela substância ao meio ambiente.

profissionais da química na nossa em-presa. Recentemente tivemos a con-tratação de mais de 40 técnicos em química, mais engenheiros químicos e químicos.

Além disso, estamos dando ênfase para os profissionais de nível médio, pois, nas nossas estações, a presença do técnico é importante nas ativida-des do dia-a-dia. São profissionais que trazem consigo um conhecimento téc-nico importante que, agregado à ex-periência dentro da empresa, só tende a melhorar a qualidade do serviço.

e a Corsan em 2009?Para os próximos anos, o nosso

grande desafio é a ampliação dos ser-viços de esgotamento sanitário. Hoje, apenas 13% da população é atendida. É um número baixo, pois dentro das necessidades básicas, a água sempre foi o mais premente, enquanto que o esgotamento sanitário seria mais fa-cilmente resolvido. Mas a sociedade hoje, já com as questões de água prati-camente resolvidas [no RS], tem tradu-zido os seus anseios pelo esgotamen-to sanitário. Além dos clientes, o con-texto que leva a isso são as questões ambientais e de qualidade de vida. Os eventos ocorridos (como a mortanda-de no Rio dos Sinos, por exemplo) têm alertado aos governos no sentido de destinarem recursos de orçamentos para obras de saneamento. O PAC do governo federal traduz alguma coisa disso, pois são recursos que o governo identificou como necessários aos Esta-dos, para usar no esgotamento sanitá-rio. A Corsan espera investir nos próxi-mos anos mais de um bilhão de reais, sendo que mais da metade disso é para o esgotamento sanitário. A nossa meta para os próximos anos é passar de 13 para mais de 30 % de cobertura. É um investimento caro, mas deve ha-ver consciência. Então os desafios:

Ampliar a capacidade de investi-mento para que possamos trabalhar na qualidade de produtos e serviços e o foco na ampliação da cobertura do esgotamento. A previsão é de que até, 2010, a maioria dos contratos de parceria com os municípios sejam re-novados.

* Fonte: www.corsan.com.br

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SugESTão do lEIToR

O sabão que deixa a louça brilhan-te e o sabonete que garante a higiene pessoal são provavelmente feitos a partir de um material um tanto quanto estranho: o sebo bovino. Essa gordu-ra de origem animal se tornou, muito por causa de seu baixo custo, a prin-cipal matéria-prima dos fabricantes de sabões e sabonetes do Brasil.

“De fato, pelo seu preço, o sebo é o mais usado hoje em dia para se produ-zir essas substâncias de limpeza”. É no que acredita a engenheira química Isa-bel Cristina Borsa, responsável técnica da empresa Memphis S.A Industrial, que trabalha na fabricação de sabão, sabonetes e detergentes sintéticos, lo-calizada em Porto Alegre. Isabel é a co-ordenadora da área técnica da Mem-phis, controlando o processo de pro-dução e garantindo o uso de matérias-primas adequadas. De acordo com ela, há muitos caminhões de fábricas que

gordura que limpa gordurarecolhem retalhos de animais em fri-goríficos ou até mesmo em açougues e levam aos fabricantes de produtos de limpeza para extraírem a gordura. Não é o caso da empresa gaúcha em questão, que já possui o fornecimen-to direto do sebo bovino.

O sebo apresenta-se de forma pastosa à temperatura ambiente, de cor esbranquiçada e com odor ca-racterístico. Ele pode ser extraído de qualquer parte do corpo do animal. A grande transformação dessa gordura em sabão se dá da seguinte forma: os retalhos recolhidos pelos caminhões são cozidos e o sebo, liquefeito, se dis-sipa das partes sólidas. Logo após, ele é submetido a um processo químico de desodorização e branqueamento. Por fim, é adicionado soda cáustica (NaOH) juntamente com sebo ve-getal, o que provoca reações quími-cas entre o ácido graxo (presente na gordura bovina) e um metal alcalino

(o sódio), transformando o sebo em sa-

bão. Tal processo é conhecido como saponificação. Um bom produto final está diretamente relacionado com o controle de qualidade do processo, além de uma boa matéria-prima. É nessa parte que o papel do químico torna-se crucial para o fabricante. Isa-bel defende que “a função desse pro-fissional é fundamental e de extrema responsabilidade para garantir o fun-cionamento da empresa”.

Não se sabe ao certo a época de surgimento do sabão. Há indícios que, quase 500 anos antes de Cristo, os fenícios já o produziam através da terra argilosa, contudo de forma lí-quida. Somente os árabes, no século 13, conseguiram o sabão sólido por meio da saponificação. Os espanhóis, posteriormente, acrescentaram-lhe óleo de oliva, para dar um cheiro mais suave. A partir do século 15, a Europa começou a produzir sabão em gran-de quantidade o que o tornou um produto de fácil acesso à população. Hoje em dia, podemos encontrá-lo de vários tipos, tamanhos, cores e aro-mas. Até mesmo fórmulas sofistica-das que agem nos diferentes tipos de pele, garantindo-a uma limpeza pura, no caso dos sabonetes.

A QUESTãO DO BIODIESEL

Em 2007, a grande produção de biodiesel no Brasil fez aumentar os preços do sabonete e do sabão em

barra, o que oca-sionou uma relativa queda das vendas desses produtos. O motivo estaria no sebo bovino que teve seu valor duplicado

graças à concorrência com essa matéria-pri-

ma. Apenas os fabricantes de produtos de limpeza

usufruíam dessa gor-dura, mas agora ela

também virou alvo

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outros produtos que tem a

utilização do sebo bovino além da

fabricação de sabão e sabonetes.

• ração (gordura é essencial para o funcionamento do orga-nismo dos animais)

• lubrificante

• uso veterinário

• conservação de couro

1. Os caminhões das fábricas de sabão recolhem restos bovinos em açougues e fri-goríficos

2. Já na indústria, esse material é cozido: o sebo separa-se das partes sólidas

3. O sebo sofre um processo químico de branqueamento e desodorização

4. Adicionando soda cáustica e gordura vegetal, temos a transformação do sebo em sabão

5. O sabão recebe a adição de corantes e perfume, passa por uma secadora e é corta-do na forma de barras para ser comercializado.

passo a passo da prodUção de sabão/sabonete

de produtores de biodiesel. Com isso, a cotação do quilo do sebo bovino vendido pelos frigoríficos passou de R$ 1 para R$ 2,50 em comparação a 2006 segundo pesquisas de merca-do. A pergunta que surge é: por que só agora começaram a visar a gordu-ra animal? A explicação está na crise financeira, que fez elevar o preço da soja (óleo de soja), principal matéria-prima do biodiesel, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Saboeiras e Afins (Abisa). Criada há 28 anos e com sede no Rio de Janeiro, a associação congrega 113 empresas do setor em todo o país, responsáveis pela produção de diversos itens de higiene pessoal e doméstica. O biodiesel po-dia tornar-se um vilão para a indústria saboeira e seus consumidores graças à falta de fiscalização sobre a produção de matérias-primas para esse tipo de combustível. Dados da Abisa indica-vam que o sebo estava sendo desvia-do para a confecção de biodiesel, pro-vocando aumento no preço.

Para o diretor da Abisa, o engenhei-ro João Augusto Carneiro, o preço do sebo estabilizou, voltando a um valor bem menor, porém “continuou muito aquém das expectativas comparado ao seu preço inicial”. Ele explica que o biodiesel sempre foi um concorren-te das indústrias saboeiras, mas que só no ano passado, os produtores do combustível verde conseguiram ultra-passar certas restrições governamen-tais quanto a sua produção. Carneiro ainda acredita que, mesmo com a cri-se econômica mundial neste ano, não haverá um crescimento tão relevante nos preços da gordura animal e, por conseqüência, dos produtos de higie-ne, pois atualmente o biodiesel é re-sultado principalmente da mistura do óleo de soja com o sebo e não apenas de só um resíduo.

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INoVAçãoCRQ

-V/Divulgação

As novidades deste século carac-terizam a transformação da época e marcam a maneira de conduzir o dia-a-dia da sociedade. Quando a tecnolo-gia vem aliada a processos conhecidos há milhares de anos, a credibilidade da criação é ainda maior. Esta junção foi utilizada para desenvolver as em-balagens inteligentes e ativas nos la-boratórios do curso de Engenharia de Alimentos da Unisinos.

As embalagens inteligentes con-seguem mostrar para o consumidor a condição em que se encontram os produtos dentro da embalagem, atra-vés da mudança de cor do invólucro. As biofitas, como são denominadas neste período de teste, são produzi-das à base de fécula de mandioca e de glicerol, dois produtos renováveis que apresentam custo baixo na fabricação. O grande mistério da mudança da co-loração é desvendado com a presença das antocianinas – substâncias res-ponsáveis pela pigmentação das fru-tas, flores e folhas - impregnadas nas biofitas. “Este componente muda de cor em contato com o pH do alimento, porque a mudança de pH é um indi-cador de qualidade”, explica a coor-denadora do curso de Engenharia de Alimentos da Unisinos, Janice da Silva.

Nos testes feitos com produtos cár-neos, a fita naturalmente de cor bor-dô, se torna azul quando o alimento começa a ficar inapto ao consumo, ou seja, o pH começa a aumentar. Quan-do o pH alcança 6,5, a carne já esta em processo de degradação das cadeias protéicas. De acordo com Janice é um equilíbrio químico que acontece entre as antocianinas e o produto. Para che-gar nessa informação foi elaborada uma escala de pH das antocianinas e verificado o comportamento da sua coloração com diferentes níveis de acidez e alcalinidade. Essa transfor-mação visível indica a aptidão ou não

ao consumo para os clientes. “É muito mais importante do que um carimbo indicando a validade do produto”, con-sidera a coordenadora.

As embalagens ativas também sur-preendem pela sua atuação, pois elas agem aumentando o prazo de valida-de. Uma solução à base de glicerol e gelatina é aplicada em camadas finas, formando um filme incolor e comes-tível nos alimentos. Sem alterar o pa-ladar, a textura e o aroma, os testes mostraram boa aceitação na hora da degustação. Além disso, a aparência brilhante do produto após o biofilme fica mais atrativa para os consumidores.

O processo químico que envolve esse experimento é baseado na pro-teção do produto ao oxigênio. Com a ausência deste elemento químico, os microorganismos não se proliferam e não degradam as cadeias protéicas. Dessa forma, quando a embalagem

a vácuo é aberta o produto continua tendo uma validade prolongada, ao contrário do que ocorre normalmen-te. Outros estudos estão sendo feitos para que sejam adicionados ao bio-filme componentes antimicrobianos, que são princípios ativos (extratos) na-turais, como cravo da índia, gengibre e noz-moscada. A idéia é que haja a migração durante a vida de prateleira destas substâncias para os produtos, aumentando mais ainda o prazo de validade.

A coordenadora diz que, dentro das áreas de embalagens ativas, há muito que fazer, porque de acordo com a interação entre os produtos, teremos que estudar diferentes com-posições de alimentos. “Tem uma série de ensaios que temos que fazer, des-de testes físico-químicos até a obser-vação da atuação na prateleira, mas é um campo promissor”. Um exemplo da

Informação na prateleira

Janice da Silva, coordenadora do curso de Eng. de Alimentos da Unisinos

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CRQ-V/D

ivulgação

Segurança é uma preocupação constante da indústria alimentícia. Mais do que apresentar atributos sen-soriais, qualidade nutricional e “vida de prateleira”, os alimentos devem ser seguros para o consumidor. Em função disso, tecnologias aplicadas ao proces-samento buscam eficácia dos processos de inativação microbiana, sem afetar qualidade e o valor nutricional, causan-do ainda baixo impacto ambiental.

Dentro dessa perspectiva, a ozoni-zação, ou aplicação de ozônio, surge como nova tecnologia em diversas etapas do processamento de alimen-tos como na higienização de superfí-cies e equipamentos, tratamento de águas, desinfecção de carne de aves e bovinos e na sanitização de frutas e hortaliças. O ozônio é um gás incolor, instável, de odor pungente e parcial-mente solúvel em água, que se destaca por seu elevado poder oxidante. É um forte agente desinfetante com grande potencial de uso na indústria de alimen-tos. Ele apresenta elevado poder germi-cida na inativação de grande variedade de organismos patogênicos, incluindo bactérias, vírus e protozoários.

Atualmente a indústria se utiliza do “cloro ativo”, ou denominações como água clorada e água sanitária, para hi-gienização em seus processos tecno-lógicos. Estudos têm mostrado que o

ozônio apresenta uma eficiência ger-micida superior ao cloro em relação a uma grande gama de microrganismos, se tornando notório nas últimas décadas em função da preocupação da indústria com os subprodutos da cloração.

Depois de trabalhar a Aplicação do Ozônio no Controle de Bolores e Leve-duras durante a Maturação do Queijo Parmesão em uma pesquisa de 2006, e com ela receber, em 2007, o Prêmio de Inovação Tecnológica da Associação Brasileira de Engenheiros de Alimen-tos (Abea), o curso de Engenharia de Alimentos da Unisinos elaborou um projeto que concorreu em edital da Financiadora de Estudos e Projetos (Fi-nep) - Laboratórios de Inovação.

Com a vitória e a vinda dos recursos, o projeto ganhou forma: um laborató-rio de ozonização para universidade, investimentos de empresas do setor e a espera pelos resultados advindos da pesquisa que poderão ser utilizados para criação de leis que regulamentem o setor. O trabalho, intitulado Desen-volvimento e Avaliação da Aplicação do Ozônio no Processamento de Pro-dutos Alimentícios de Origem Animal, integra uma iniciativa maior da Finep que tem duração de 24 meses.

O projeto prevê a instalação de um novo laboratório na Engenharia de Ali-

prosperidade do projeto é o interesse de uma indústria na área de embuti-dos cárneos para inserir em sua produ-ção estas soluções filmogênicas.

Janice ainda avalia que o desen-volvimento das bioembalagens não é desconhecido da área química, mas a inovação do desenvolvimento está na junção dos recursos simples da quími-ca à aplicação nos produtos alimentí-cios. “Nós conseguimos chegar a uma embalagem que informa a qualidade do produto e os produtos não precisa-rem mais ficar congelados para garan-tir um maior prazo de validade”.

QUestão de tecnologia, higiene e saúde - projeto de aplicação do ozônio no processamento de alimentos

mentos com objetivo de avaliar a apli-cação do ozônio no processamento de produtos de origem animal como for-ma de garantir qualidade e segurança alimentar, utilizando tecnologia de menor impacto ambiental. Suas áreas de concentração estão na produção de gelo a partir de água ozonizada e na conservação de pescado, aplicação do ozônio na lavagem e filetagem de pescado, utilização do ozônio na ma-turação de produtos fermentados e ozonização na destruição microbiana em água. Não existe legislação no Bra-sil para o uso do Ozônio em alimentos.

Estudos já realizados demons-traram que a ozonização é capaz de restringir a contaminação fúngica em câmaras de maturação de queijos. Os resultados foram publicados na Brazi-lian Journal of Food Technology, sob o título: “Uso de ozônio em câmara industrial para controle de bolores e leveduras durante a maturação de queijo tipo parmesão”

(http://www.ital.sp.gov.br/bj/arti-gos/bjft/2008/v11n3bjft3307.pdf )

Os professores da Engenharia de Alimentos que integram o projeto são: Suse Botelho da Silva, Janice da Silva, Graziela Brinques e Pedro Melo, além das alunas Ivana Prá e Mariana Geyer.

Biofitas em ação

com a aprovação e recursos da Finep universidade ganha laboratório de ozonização

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EVENToS

Recentemente criada, a Assessoria de Eventos do CRQ-V parabeniza a to-dos pelo tamanho sucesso realizado na participação do CRQ, com estan-des em feiras, como o EDEQ, FIEMA e a AVISULAT, realizadas neste segundo semestre.

Com essa participação abre-se uma nova oportunidade, não só de mostrar a importância do profissional da química em diversos setores, como também, de aproximar a entidade dos profissionais da área às empresas e ao público presente.

No EDEQ, realizado na ULBRA-Canoas, o público estudantil buscou informações atualizadas em nossos informativos, entregou documentos para registros e troca de carteiras e es-clareceu diversas dúvidas sobre o fun-cionamento do CRQ-V.

A FIEMA não ficou para trás, reali-zada em Bento Gonçalves e dirigida ao meio ambiente, teve excelente resultado. A maior procura foi por in-formações sobre legislação ambiental, reciclagem, tratamento e disposição de resíduos, cuidados com emissão de gases, tratamento de água e o trans-porte de cargas perigosas foram o alvo da atenção.

Entretanto, a AVISULAT foi a feira de maior impacto, dirigida às indús-

cRq-V obtém sucesso na participação em eventos

trias de suinocultura, laticínios e avi-cultura. Nosso estande teve a visitação de mais de mil pessoas, que ficaram sabendo quais as atividades do pro-fissional da química dentro desses ra-mos industriais. Além de estudantes, congressistas, profissionais, produto-res, contamos com a presença de um público leigo que teve grande partici-pação: consumidores que visitaram a feira e descobriram onde está a “Quí-

mica” nos alimentos que estão à mesa diariamente.

Já estamos preparando nosso ca-lendário para o próximo ano, onde pretendemos estar ainda mais pre-sentes em diversos eventos. Quem ti-ver interesse na participação do CRQ poderá mandar a proposta até 31 de março de 2009.

Iael Pilling Pinto – Assessora de Eventos

Estudantes posam com material do Conselho

A venda de profutos com marca do CRQ-V foi alavancada

Luis Fernando Ross, da Asgavi e Iael Pilling, do CRQ-V

Estande montado na FIEMA

Estevão Segalla, vice-presidente do CRQ-V

Foram dias de grande movimentação

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AgENdA 2009JANEIRo 10

IV CURSO DE TRANSPORTE DE • CARGAS PERIGOSAS

Auditório do CRQ V - Rua Dr. Flo-res, 307 - 6º andar - Centro - Porto Alegre/RSInformações: (51) 3330 5363 ou [email protected]

17CRÉDITOS DE CARBONO•

Auditório do CRQ .Rua Dr. Flores, 307 - 6º andar – Porto Alegre –RSInformações: ABQ/RS – (51) 51-32259461

23 e 24ANÁLISES E INDUSTRIALIZA-• ÇãO DO LEITE E DERIVADOS

Auditório do CRQ .Rua Dr. Flores, 307 - 6º andar – Porto Alegre –RSInformações: ABQ/RS – (51) 51-32259461

25 XVIII CONEEQ – Congresso • Nacional dos Estudantes de Engenharia Química

Informações: www.coneeq2009.ufsc.br ou pelo fone (48) 3721 5942

26 e 27TECNOLOGIA DE PRODUÇãO • MAIS LIMPA NA INDÚSTRIA

Auditório do CRQ Rua Dr. Flores, 307 - 6º andar – Por-to Alegre – RSInformações: ABQ/RS – (51) 51-32259461

28 e 29MAPEAMENTO DE PROCES-• SOS E INDICADORES DA QUA-LIDADE

Auditório do CRQRua Dr. Flores, 307 - 6º andar – Por-to Alegre – RSInformações: ABQ/RS – (51) 51-32259461

30 e 31CURSO PRÁTICO DE CROMA-• TOGRAFIA GASOSA E EM CA-MADA DELGADA

Auditório do CRQRua Dr. Flores, 307 - 6º andar – Por-to Alegre – RSInformações: ABQ/RS – (51) 51-32259461

Um laboratório diferente circula pelo Estado para levar mais quali-dade à produtividade das empresas transformadoras do setor de plásticos. Sobre quatro rodas a unidade móvel atende diversas companhias de pe-queno e médio porte que necessitam de diagnósticos técnicos. O projeto Prumo/RS como é denominado, possi-bilita que dentro de um furgão sejam desenvolvidas análises químicas e fí-sicas. Ele fornece assessoria tecnoló-gica em processos e treinamento do pessoal de produção. Desde 2005, ano da implantação, já foram visitadas 34 companhias e os planos são de aumentar esse número, passando a ser atendidas quatro empresas por mês.

Para que o projeto fosse concre-tizado a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) repassou cerca de R$ 300,00 para aparelhar o veículo. As vi-sitas custam R$ 2.500,00, sendo que 30% deste valor são pagos pelos sin-dicatos e pelas empresas. O restante é de responsabilidade do Sebrae/NA.

O Prumo/RS também conta com a parceria de três sindicatos do segmen-to: Sinplast-RS, Simplavi e Simplás. O objetivo traçado por eles é extinguir a produção de peças defeituosas, re-sinas mal armazenadas, máquinas com regulagem fora dos parâmetros, e treinamento inadequado de funcio-nários. Consultores técnicos do Centro

Laboratório móvel impulsiona empresas do setor de plásticos

Federal de Educação Tecnológica (Cefet) de Sapucaia do Sul e professores de En-genharia de Plásticos da Ulbra prestam atendimento.

As visitas são solicitadas via e-mail ([email protected]), basta preen-cher um formulário fornecido pelo Ce-fet/RS. No primeiro contato será feito um diagnóstico, verificando proble-mas, condições gerais de produção e qualidade dos produtos finais. A par-tir da inspeção é elaborado um relató-rio, apontando as falhas e sugestões que podem ser concretizadas. Du-rante dois ou três dias o atendimento tecnológico soluciona os problemas constatados no relatório, dando prio-ridade ao processo produtivo.

Análises que podem ser realizadas no Laboratório do Plástico: Injeção - Índice de Fluidez (IF), Ensaio de Ten-são ( tração, compressão, flexão), du-reza, resistência ao impacto; Extrusão de Filme (Tubular e plano), chapas e perfis, tubos - Índice de Fluidez (IF), Ensaio de Tensão ( tração, compres-são, flexão), dureza, resistência ao im-pacto, coeficiente de atrito (COF); So-pro - Índice de Fluidez (IF), Ensaio de Tensão ( tração, compressão, flexão), dureza, resistência ao impacto; Ter-moformagem, Rotomoldagem, Spray –up , outros - Índice de Fluidez (IF), Ensaio de Tensão ( tração, compressão, flexão), dureza, resistência ao impacto.

O programa Algo Mais da Rede Pampa está levando o conheci-mento ao dia-a-dia das pessoas. Toda semana vão ao ar matérias com assuntos relacionados à química. Já foram apresentados temas como a reciclagem, qualidade do ar, vinho e a pirataria de saneantes. O progra-ma pode ser assistido de segunda a sexta-feira a partir das 17h no canal 4 da televisão aberta.

algo mais

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