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Informativo HSC implementa Central de Autorizações Residência Multiprofissional em Saúde inicia atividades Pág. 8 Pág. 5 Janeiro/Março de 2014 - edição nº 13 Nova direção A cerimônia de posse do novo diretor-geral do Hospital Santa Cruz, Vilmar Thomé Págs. 6 e 7

Informativo Nº 13

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Edição Nº 13 do Informativo HSC - Janeiro/Março de 2014.

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Page 1: Informativo Nº 13

Informativo

HSC implementa Central de Autorizações

Residência Multiprofissional em Saúde inicia atividades

Pág.

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Janeiro/Março de 2014 - edição nº 13

Nova direçãoA cerimônia de posse do novo diretor-geral do Hospital Santa Cruz, Vilmar Thomé

Págs. 6 e 7

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ExpedienteO jornal Informativo HSC é uma publicação do Hospital Santa Cruz Rua Fernando Abott, 174, CEP 96810-072Santa Cruz do Sul - Telefone (51) 3713-7410. E-mail: [email protected] Site: www.hospitalstacruz.com.br Comitê editorialVilmar Thomé (diretor-geral), Daniel Vittielo Wink (diretor do corpo clínico), Egardo Orlando Kuentzer (diretor administrativo), Marcelo Carneiro (diretor técnico), Fernanda Ribeiro Gallisa (gerente assistencial), Eliane Cauduro (gerente de controladoria), Léo Kraether Neto (diretor acadêmico) e Neijan Ercolani Konzen (gerente de hotelaria e serviços).

Editorial

pág. 02 EDITORIAL

O que faz um psicólogo organizacional e do trabalho?

CoordenaçãoAssessoria de Comunicação do HSC - Luciano Pereira, MTb 9234; e Case Marketing - Jacson Miguel Stülp - MTb 9296Redação: Luciano Pereira e Thamires Waechter (estagiária curricular do curso de Jornalismo da Unisc)Apoio: Camila Severo Lima e Elton Luís Pacheco (estagiário)Revisão: Adriana MellosProjeto gráfico e comercialização: Case Marketing - 3056-2840, 8164-0019 - [email protected] Circulação: 2 mil exemplares

Nesses primeiros três meses de trabalho à frente do HSC, temos atuado intensivamente e de forma concomitante em diversas situações relativas a setores e perspectivas de gestão, especialmente nas áreas do Pronto Atendimento SUS;, plantões convênios/particulares; centro cirúrgico; UTIs Adulto; Neonatal e Pediátrica e Unidade de Cuidados Intermediários. Em todas as ações estamos utilizando como referên-cia o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o período de 2014 a 2017, o qual prioriza ações voltadas às pessoas, aos processos, às finanças, à infraestrutura e às relações institucionais.

De início realizamos atividades com grupos de diversas áreas do HSC, com o objetivo de aproximar as diferentes instâncias de trabalho. A equipe de enfermagem, tanto em relação a aspectos assis-tenciais quanto gerenciais, também está passando por modificações. Em relação à infraestrutura, há diversos projetos em fase de execução, de captação de recursos e em planejamento.

A reforma e ampliação em 16 leitos na Ala São Francisco, destinada exclusivamente a pacientes internados por meio do SUS, está em fase de conclusão. Também já estamos promovendo a recuperação das fachadas externas, melhorias na estrutura dos vestiários, reforma de salas e aquisição de equipamentos para o centro cirúrgico, instalação de câmeras de segurança e de portas corta-fogo, assim como investimentos em hotelaria nas unidades de internação.

Mesmo com todas as ações previstas, a busca pelo equilíbrio financeiro é uma das metas no PDI. Estamos apenas no início do ano, mas concentramos todos os esforços na qualificação ainda maior dos serviços prestados, na ampliação desses serviços, na captação de recursos, na revisão de contratos com todas as operadoras de planos de saúde e no gerenciamento permanente de custos, para que alcancemos esse equilíbrio.

A Psicologia Organizacional e do Trabalho tem a finalidade de construir estratégias e procedimentos que possam promover, preservar e restabelecer a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas, bem como o seu desenvol-vimento. Ao contrário do que alguns pensam, o psicólogo organizacional e do trabalho não faz apenas recrutamento e seleção, faz também outras atividades relacionadas ao desenvolvimento, saúde mental e qualidade de vida. No HSC, essa área está ligada ao RH/Desenvolvimento Humano, contando com duas psicólogas, uma auxiliar administrativa (acadêmica de Psicologia) e dois estagiários curriculares de Psicologia da Unisc.

O setor conta com diversos serviços que são ofertados aos colaboradores, com o objetivo de contribuir com o desenvolvimento e saúde mental destes. Os principais são Recrutamento e Seleção com foco em competências, o qual está estruturado com o objetivo de conhecer o potencial que cada candidato possui para se desenvolver em determinadas áreas (para isso, contamos com avaliação psicológica); Integração dos novos funcionários, trabalho focado no acolhimento das pessoas que estão ingressando no HSC; Programa Acolher/Grupos com equipes, um espaço de compartilhar sentimentos e (re)encontrar o sentido do trabalho; Programa Acolher PCDs, um programa que visa selecionar, integrar, desenvolver e acompanhar as Pessoas com Deficiência; Programa Acolher/Equipes em Ação, que tem como principal objetivo o reconhecimento e a valorização de equipes que constroem projetos para um HSC melhor; DesEnvolvimento de Gestores (individual e/ou coletivo), que tem como foco principal o acolhimento e de-senvolvimento dos gestores do HSC; Atendimento Individual, um espaço de orientação e/ou escuta terapêutica; e Entrevista de Desligamento, destinada às pessoas que estão em fase de desligamento da instituição, na qual é registrada a sua opinião (tendo a identidade desses colaboradores preservada) sobre vários aspectos do HSC, tendo como objetivo trazer melhorias para o setor e instituição como um todo.

É importante salientar que as ações da Psicologia Organizacional e do Trabalho devem estar alinhadas à realidade e, principalmente, às necessi-dades da organização e de quem nela trabalha (os colaboradores). Desta forma, pretendemos contribuir ativamente com o Plano de Desenvolvimento Institucional/PDI 2014-2017, o qual tem como foco principal alavancar ações voltadas às pessoas.

Caruline Moralles Correa e Patricia L. Rechia Fighera Psicólogas - Especialistas em Psicologia OrganizacionalVilmar Thomé

Diretor-geral do HSC

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O que faz um psicólogo organizacional e do trabalho?

HOSPITAL pág. 03

HSC prepara festa-surpresa para comemorar primeiro aniversário de paciente

O setor da Pediatria do Hospital Santa Cruz (HSC) realizou uma festa-surpresa para uma pequena paciente internada na instituição. Carolin Beatriz Rocha Franco e sua família foram presenteados com uma comemoração de aniversário de 1 ano de vida, completado no dia 4 de março no HSC. Carolin foi internada por causa de uma bronquite.

O setor de Pediatria preparou a surpresa com o setor de Nutrição e Dietética do HSC, com a decoração da personagem da Disney, Branca de Neve, e com salgados e doces. A mãe de Carolin, Ana Luíza da Rosa Ro-cha, ficou muito feliz com a iniciativa. “Não imaginava essa surpresa, adorei a festa e foi muito importante, já que não podíamos ir para casa para comemorar”, afirmou Ana.

HSC implementa programa Regras de Ouro As Regras de Ouro foram estabelecidas em outubro

do ano passado pelo Hospital Santa Cruz. O programa é um conjunto de normas institucionais implementado para padronizar o modo de se vestir e de se comportar dos fun-cionários dentro da instituição. As regras são do hospital, baseadas em legislações que variam para cada setor.

As normas foram apresentadas aos funcionários ainda em 2013 por meio de reuniões setoriais. A supervisão é do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) do HSC, responsável também pela fiscalização do programa.

A Regra de Ouro geral para todos os setores é o silêncio. O celular deve estar desligado ou no silencioso e não deve ser atendido quando em contato com pacientes ou clientes. Os sapatos devem ser sempre fechados, e o cabelo, se for comprido, precisa estar preso.

Para a área assistencial e para os acadêmicos, é proibido usar acessórios como anéis, alianças, pulseiras, colares e lenços. Brincos são permitidos desde que pequenos. As

unhas devem ser curtas, com esmaltes discretos. O jaleco deve estar sempre limpo e abotoado. Com relação ao material utilizado no trabalho, não é permitido reencapar itens perfurocortantes. Os resíduos devem ser descartados conforme a coleta seletiva.

Somente funcionários da área assistencial podem realizar o transporte de pacientes. Para as áreas administrativas, é permi-tido o uso de brincos, anéis, pulseiras, desde que pequenos. As refeições devem ser feitas por todos os funcionários apenas em locais apropriados.

As Regras de Ouro foram estabelecidas também para evitar o contato de funcionários com secreções de pacientes e contamina-ções. A fiscalização, por enquanto, é feita por meio de conversas de orientação.

Thamires Waechter

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pág. 04 CAMPANHAS

Qualquer cidadão pode ajudar o Hospital Santa Cruz e ainda concorrer a prêmios até R$ 1 milhão. Para isso, basta participar do programa Nota Fiscal Gaúcha, cadastrando-se por meio do site https://nfg.sefaz.rs.gov.br/site/cidadao_como_participar.aspx Nos dias 30 e 31 de janeiro, foi realizada uma ação entre os funcionários para divulgar internamente o programa e ajudar no cadastro.

No cadastro, o participante pode indicar até quatro entidades sociais para serem beneficiadas. Depois de credenciado, o participante deve apenas pedir o CPF na nota em todas as compras efetuadas, ajudando as entidades escolhidas e ainda concorrendo a prêmios mensais.

Além do HSC, a casa de saúde estabeleceu uma parceria com outras duas instituições participantes. Portanto, no item saúde basta indicar o Hospital Santa Cruz; no item educação, a Escola Estado de Goiás; e no item assistência social, a Apae Santa Cruz do Sul, que também estão realizando ações e indicando o HSC.

Para a funcionária Camila Weigel, do setor de Faturamento do hospital, é muito importante participar do programa da Nota Fiscal Gaúcha. “Além de ter a oportunidade de auxiliar entidades sociais, podemos concorrer a prêmios em dinheiro, que são

HSC incentiva a participaçãono programa Nota Fiscal Gaúcha

sorteados mensalmente”, reforça.“Sou cadastrada no Nota Fiscal Gaúcha e sempre coloco

meu CPF nas notas”, salienta a enfermeira do SESMT Ana Elizabeth Kautzmann, que recebeu R$ 1 mil em um dos sorteios. “Desta forma, ajudo o hospital e ainda concorro aos prêmios. Fiquei muito feliz em ter sido sorteada”, conta.

A campanha no HSC está sendo realizada pela Asses-soria de Comunicação da instituição, que se coloca, ainda, à disposição de quem quiser esclarecer dúvidas ou que necessitem de auxílio para se cadastrar no programa Nota Fiscal Gaúcha. O telefone para contato é o (51) 3713-7410, e o e-mail é [email protected]

Elton Luís Pacheco.

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ENSINO E PESQUISA pág 05

Residências multiprofissional e médica iniciam atividades no HSC

Os candidatos aprovados nos programas de residência médica e na primeira turma da Residência Multiprofissional em Saúde do Hospital Santa Cruz (HSC) participaram, no dia 6 de março, de uma atividade de integração nas dependências da instituição. A atividade consistiu em uma apresentação da casa de saúde e do Programa de Residência Multipro-fissional em Saúde, aprovado em janeiro pelos ministérios da Saúde e da Educação.

Na residência médica, quatro áreas iniciaram as atividades, sendo estas a Cirurgia Geral, a Clínica Médica, a Pediatria e a Ginecologia e Obstetrícia. Já na Residência Multiprofis-sional em Saúde, 20 residentes das áreas de Fisioterapia, Enfermagem, Farmácia, Odontologia, Psicologia, Educação Física e Serviço Social formam a primeira turma do programa.

No dia 7, os residentes participaram de outras atividades de integração no HSC. Eles receberam, de seus coorde-nadores de programa, informações detalhadas sobre a metodologia de trabalho dentro da instituição. As ativida-des específicas começaram no dia 10 de março, com 60 horas semanais distribuídas em aulas práticas e teóricas.

O diretor-geral do HSC, Vilmar Thomé; o diretor técnico, Marcelo Carneiro; e a coordenadora do Programa de Re-sidência Multiprofissional em Saúde, professora Dulciane Nunes Paiva, deram as boas-vindas aos residentes no início das atividades. Thomé ressaltou que, além de uma instituição de assistência, o Hospital Santa Cruz é um local formador de profissionais. “São mais de 800 alunos de graduação e de pós-graduação que têm aulas no hospital”,

salientou o diretor-geral.A duração da residência multi-

profissional em saúde é de dois anos, com atuação no hospital, na Secretaria Municipal de Saúde e na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). As 20 bolsas, no valor de R$ 2.976,26, são finan-ciadas pelo Ministério da Saúde. O valor total das bolsas será de R$ 714.302,40 nos primeiros 12 meses do programa. A partir de 2015, com a implantação de uma nova turma, o valor passa a ser superior a R$ 1,4 milhão.

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Apesc empossa nova direção do HSC

pág. 06 MANCHETE

A Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul (Apesc) realizou, no dia 17 de fevereiro, a cerimônia de posse da nova direção do Hospital Santa Cruz (HSC). A solenidade ocorreu no auditório do curso de Medicina da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), localizado junto à casa de saúde, e oficializou o ex-reitor da Unisc Vilmar Thomé como diretor-geral da casa de saúde.

A direção administrativa do HSC continua a cargo do professor Egardo Orlando Kuentzer, assim como o médico Daniel Wink, que segue como diretor do corpo clínico. O médico Marcelo Carneiro, que vinha exercendo a função de diretor acadêmico, passa a atuar como diretor técnico do hospital. O ex-diretor--geral da instituição Léo Kraether Neto volta ao cargo de diretor acadêmico.

“Eu queria agradecer a oportunidade que a instituição me deu de fazer parte dessa história do Hospital Santa Cruz e de ter compartilhado de momentos tão importantes com a minha equipe”, destacou Kraether em seu discurso. “Como santa-cruzense, sinto-me lisonjeado”, disse.

O vice-presidente da Apesc, Jacob Braun, falou da evolução significativa do HSC nos dez anos como mantido da entidade. “O resultado desse trabalho nos faz ter a

certeza de que estamos no caminho certo”, enfatizou. Ele também parabenizou as realizações da gestão anterior e desejou sucesso à nova equipe na continuidade desse trabalho. “É preciso ter muita responsabilidade e coragem para assumir a gestão de um hospital”, ressaltou.

Já o novo diretor-geral do HSC, Vilmar Thomé, adiantou que a sua gestão “estará sempre em consonância com o Plano de Desenvolvimento Institucional do Hospital Santa Cruz, com metas anuais atingíveis”. Segundo ele,

Solenidade lotou o auditório da Medicina no HSCVice-presidente da Apesc, Jacob Braun, e Thomé

Thamires Waechter e Luciano Pereira

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MANCHETE pág. 07

Apesc empossa nova direção do HSCo trabalho à frente do HSC terá cinco focos principais, que são a qualificação e valorização de pessoas, por meio de plano de carreira, benefícios e relaciona-mento com funcionários, alunos, médicos e professores; o aprimoramento de processos, com foco no atendimento; a infraestrutura, ampliando e melhoran-do ainda mais a estrutura física do hospital; as relações interinstitucionais em todas as esferas públicas e acadêmicas; e as finanças, ampliando a estrutura de captação de recursos.

“Agradeço a confiança depositada em minha equipe de trabalho, em especial ao nosso vice-presidente da Apesc, Jacob Braun, e à reitora da Unisc, Carmen Lúcia de Lima Helfer”, finalizou Thomé.

Também estiveram presentes à solenidade a vice-prefeita de Santa Cruz do Sul, Helena Hermany, além de autoridades locais, funcionários e médicos do HSC, alunos e professores da Unisc e demais represen-tantes da nova direção do hospital.

Cerimônia contou com a presença de autoridades Kraether volta a ocupar a direção acadêmica

Fotos: Desire Pereira Allram

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pág 08 DESENVOLVIMENTO

O Hospital Santa Cruz (HSC) passou a contar, oficialmente, desde o dia 10 de março, com uma Central de Autorizações. O objetivo é o acompanhamento diário dos processos/fluxos que envolvem as internações clínicas e cirúrgicas de todos os pacientes, sejam eles particulares, clientes de operadoras de planos de saúde (convênios) e parte dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Na noite do dia 10 também foi realizada, nas dependências do hospital, uma reunião com as secretárias de consultórios médicos a fim de explicar o funcionamento do novo setor.

A Central de Autorizações está atendendo de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30min às 17h30min. Conforme o coordenador do Setor de Compras e Mate-riais da casa de saúde, Luís Carlos Dick, o setor permitirá trabalhar de forma proativa, evitando glosas sobre as contas hospitalares.

“Durante vários meses mapeamos a

Luciano Pereira

HSC passa a contar comuma Central de Autorizações

maneira como os pacientes estavam sendo admitidos no hospital e comparamos como isso deveria ocorrer, principalmente a partir das regras estabelecidas pelas próprias operadoras de planos de saúde”, explica. Agora, segundo ele, é possível ter um olhar diário sobre todos os pacientes, sejam eles internados ou eletivos que precisam de autori-zação prévia para internar. “Assim, é possível fazer os encaminhamentos necessários com antecedência, evitando a correção de erros do processo”, acrescenta Dick.

As informações sobre a forma correta de fazer os encaminhamentos por meio da Central de Autorizações foram repassadas a todos os funcionários do Hospital Santa Cruz, à equipe médica e às secretárias dos consultórios médicos presentes à reunião do dia 10. Os contatos para esclarecimento de dúvidas podem ser feitos pelo telefone 3713-7461, e-mail [email protected] ou diretamente no Hospital Santa Cruz. A Central de Autorizações está localizada no andar térreo, próximo do Caixa.

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PROJETOS pág. 09

Projetos recebem verbado Ministério da Saúde

Dois projetos de pesquisa da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), em parceria com o Hospital Santa Cruz, receberam verba do Ministério da Saúde para custeio de materiais. O Projeto Dano, Reparação e Susceptibilidade em Doenças Pulmona-res foi contemplado com R$ 141 mil. Já o trabalho intitulado Efeitos da Reabilitação Pulmonar sobre a Capacidade Cardior-respiratória e Funcional dos Portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, no município de Santa Cruz do Sul, foi contemplado com R$ 54 mil.

Ao todo, são 16 alunos bolsistas de graduação e de pós-graduação envolvidos nos dois projetos, das áreas de Fisiote-rapia, Farmácia e Biologia. Os recursos são para custear materiais por dois anos. Uma das coordenadoras do programa, professora Andréa Lúcia Gonçalves da Silva, ressalta que o valor servirá para reforçar o aprendizado nos projetos.

“Os recursos serão para sustentabilidade e autonomia da pesquisa”, reforça Andréa. “Vamos investir em quali-dade e inovação. Toda a comunidade ganha com isso”, complementa. Segundo a professora, 50% do valor já foi repassado aos coordenadores, enquanto a outra parcela será recebida em novembro.

O Projeto Dano, Reparação e Susceptibilidade em Doenças Pulmonares é composto de cinco alunos de graduação e de pós-graduação. Os acadêmicos estudam

a população portadora de doenças pulmonares em Santa Cruz do Sul. São pacientes com tuberculose, doença pulmonar obstrutiva crônica e câncer de pulmão. O grupo de pesquisa avalia e quantifica os danos e a capacidade de reparação de DNA desses pacientes, bem como sua genética.

Já o Projeto Efeitos da Reabilitação Pulmonar analisa os pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica reabilitados e não reabilitados. É formado por um grupo de 11 alunos bolsistas de graduação. O projeto consiste em um es-tudo quase experimental com amostra voluntária de pacientes, realizado no HSC e na Unisc.

Thamires Waechter

Jô Nunes

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Novos especialistas

Na noite de 31 de janeiro foi realizado um jantar comemorativo à con-clusão da terceira turma de médicos-residentes do HSC. Eles iniciaram a especialização em fevereiro de 2012 nas áreas de Cirurgia Geral, Clínica Médica e Pediatria. Os convidados foram recepcionados no Quiosque da Praça.

Formaram-se, pelo Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral, os médicos Tiago Ernesto Fabris Cezar e Vitor Lambert Salbego; em Clí-nica Médica, Ariádene Facco Espig, Gustavo Wentz Biasuz, Leticia D’alo e Mariana Marques; e em Pediatria, Alexandra Silveira e Tanise Librelotto Ferraz.

A confraternização contou com a presença dos coordenadores dos programas Neori José Gusson, Cynthia Caethano e Tatiana Kurtz, respectivamente, além do coordenador do Programa de Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia, Leandro Luis Assmann; dos diretores Marcelo Carneiro e Léo Kraether Neto, representantes do HSC e da Unisc; e demais preceptores.

pág. 10 COMUNIDADE EM FOCO

Doação

O Hospital Santa Cruz (HSC) doou seis camas hospitalares ao Grupo de Ação Comunitária, representado pela coordenadora Marlene Rocha Boesing. Segundo ela, o grupo presta assistência à comunidade de Santa Cruz do Sul de forma voluntária, fornecendo o empréstimo de cadeiras de rodas, cadeiras de banho, muletas, camas hospitalares, entre outros materiais de convalescença.

HSC promove ação em homenagem ao Dia da Mulher

O Hospital Santa Cruz, por meio da Assessoria de Comunicação, prestou uma homenagem às suas funcionárias no Dia Internacional da Mulher. Todas foram agraciadas com um mimo: um esmalte personali-zado com o logo do HSC, entregue durante nos dias 6 e 7, nos diferentes turnos de trabalho.

A campanha serviu como um incentivo e uma maneira de valorizar a mulher. Dos mais de 860 funcionários do hospital, cerca de 710 são mulheres. Para a assistente de comunicação do HSC, Camila Lima, a ação foi indispensável. “Justamente por termos um número tão grande de mulheres na instituição, não poderíamos deixar passar em branco essa data”, afirma. “É sempre bom que as mulheres saibam da sua importância e sejam reconhecidas por seu trabalho.”

HSC realiza palestra e painel sobre a tuberculose

O HSC promoveu, no dia 24 de março, uma atividade alusiva ao Dia Mundial de Luta contra a Tuberculose. Na parte da tarde foi realizada uma palestra para esclarecer dúvidas sobre a doença, ministrada pela coordenadora do programa Pro-PET Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Lia Possuelo.

No mesmo dia, a Comissão de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar do HSC organizou um painel expositivo com explicações sobre a tuberculose. Informações sobre diagnóstico, prevenção e tratamento do paciente foram dispostas no corredor em frente do setor de Recursos Hu-manos durante todo o dia.

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CORPO CLÍNICO pág.11

Depois de quase 15 séculos da era cristã, os conhecimentos básicos da cirurgia surgiram em grande parte em decorrência da criação das universidades. Em Santa Cruz do Sul, com a imple-mentação do curso de Medicina na Unisc, o ensino sob forma de residências médicas tornou-se uma necessidade e, em 2010, começaram as primeiras turmas de residentes nas áreas básicas.

Nessa ocasião, com anos de experiência na atividade de docente e com o envolvimento na formatação do Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital Santa Cruz, coube a pergunta: o que é preciso saber para se tornar um bom cirurgião?

Thomas Vicary, no século XVI, descreveu quatro fatores que o cirurgião deve procurar para atingir a perfeição: “Que ele aprenda, que ele seja experiente, que seja habilidoso, que seja amável”.

Publicação feita em 1984 por Linn e Zeppa demonstrou que os alunos do último ano do curso de Medicina, os quais escolhem residência em cirurgia, são aqueles menos afetados pelo estresse. São pessoas que acreditam que os resultados obtidos dependem do seu próprio comportamento. Baseado em sua experiência pes-soal, assim como em trabalhos na área, esses autores acreditam que mais importante do que uma personalidade característica de cirurgião, o que ocorre, frequentemente, é o aluno imitar a persona-lidade da faculdade em que está inserido e a dos seus preceptores.

Isto parece estar correto. Os melhores professores de cirurgia são aqueles que dizem que nem sempre o melhor por parte do acadêmico é o bastante. Eles ensinam que se deve aprender para operar e não operar para aprender. Eles moldam o temperamento, orientam as atitudes. Conhecem as limitações dos estudantes e residentes, fazem de tudo para que superem fraquezas e ensinam a busca do aperfeiçoamento permanente. É o professor que tem humildade para admitir que não sabe tudo, permite a troca de infor-mação e deixa claro que os esforços dos estudantes e residentes são valorizados.

A facilidade de acesso ao corpo docente é algo que conta muito na formação de um cirurgião. O decisivo, no entanto, é a força de vontade e a aptidão do estudante. Os professores devem estar presentes sempre, testemunhando as tentativas e fracassos até que os discentes possam ser capazes de realizar os procedimentos cirúrgicos com segurança, acompanhar o pós-operatório, prevenir e tratar complicações. Sem o preceptor ao lado, quebra-se o pré--requisito da residência.

O aprendizado da arte cirúrgica ensina que, nessa profissão, errar metade não é a mesma coisa que acertar a metade. A “eide” da cirurgia é repleta de escolhas, muitas vezes tem-se que abrir mão de um pequeno benefício em prol de um maior mais tarde. Habilidade e confiança se aprendem por experiência, de forma alguma hesitante e humilhante, mas luminosa com todo o conhe-

cimento que se adquire.O problema do ensino médico em cirurgia tem levado a grandes

debates, discussões, livros. As mudanças das últimas décadas, com o incremento tecnológico, o avanço genético e as técnicas de reprodução assistida geraram muitas controvérsias dentro da medicina, mas essas dificuldades nem sempre foram transmitidas aos alunos. Uma reformulação do currículo tem sido aprimorada com o intuito de melhorar a formação dos acadêmicos, notada-mente com vista à formação generalista. Deve-se considerar que o conhecimento é um atributo complexo, pertencente àqueles que se dedicam, mas alcançável. Não deve o professor se contentar em ensinar o mais simples. Nas palavras de Umberto Eco, “poderíamos encorajar as pessoas a aprender a pensar difícil”.

E na cirurgia, muitas vezes, é necessário agir sem conhecer todos os aspectos fisiopatológicos implicados, como, por exemplo, nos pacientes vítimas de trauma. É a arte do meio e não do fim, diferindo de muitas outras especialidades.

A permanência, ou melhor, a persistência do antigo modelo de ensino, que se caracteriza pela predominância da formação téc-nica do cirurgião, orientada para ações eminentemente curativas, dissociadas da clínica cirúrgica e das ciências humanas e sociais, está fadada a criar profissionais com dificuldade em se inserir em um mundo onde o indivíduo cirurgião faz parte de um contexto tecnológico, sociológico e político. A perda da humanização na medicina e o excesso tecnológico da assistência resultam em uma atuação mais ligada a estabelecer tratamentos do que rea-lizar tratamentos propriamente ditos. É necessário o resgate da produção de conhecimentos com base na interação com a reali-dade, a orientação das ações do aluno, da identificação do papel do profissional de saúde na sociedade ao assumir o compromisso de mudança diante de novas experiências e do desenvolvimento da capacidade de tomar decisões.

Para nós, cirurgiões, a prática é mais importante do que o talento. A habilidade pode ser ensinada; tenacidade e determinação não. O aluno que aspira à especialidade cirúrgica deve possuir uma disposição ímpar de se dedicar por períodos longos a práticas difíceis, a exercitar-se. É assim o treinamento da arte operatória: um processo, a repetição do processo e nesse continuum, acúmulo de experiência, percepção dos detalhes e compreensão, de que na repetição, os atos isolados não foram realmente iguais.

Já é tempo de se reconhecer o fato de que ninguém pode -se improvisar em cirurgião, e que não é suficiente, para constituir um operador, estar apto a manipular, mais ou menos, algumas dúzias de pinças hemostáticas.

O ensino da cirurgia: a formação do cirurgião

Dóris M. Lazaroto Professora de Cirurgia - Curso de Medicina Unisc

Preceptora do Programa de Residência Médica em Cirurgia Geral - HSCTitular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões

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Divulgação

Desde janeiro, o Hospital Santa Cruz está com uma ação voltada para os funcionários aniversariantes. No dia do seu aniversário, o colaborador recebe um cartão entregue pelo seu gestor e um vale para desfrutar uma torta e chá na Lancheria Café Preto, anexa ao hospital.

Para a analista de internação e recepção do Pronto Atendimento do HSC, He-loisa Feil (foto), a ação é uma forma de valorização dos funcionários. “Acho uma ótima iniciativa da instituição presentear o funcionário nesse dia tão especial que é o nosso aniversário, pois oportuniza um sentimento de reconhecimento”, afirma Heloisa.

Os pacientes internados também são homenageados no dia do aniversário. Nesse caso, ele recebe um cardápio personalizado preparado pelo Setor de Nutrição e Dietética da instituição, com um cartão parabenizando pela data.

Hospital promove ação voltadaaos aniversariantes

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Camila Severo Lim

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Camila Severo Lim

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Tradicionalmente, há mais de 30 anos, o Hospital Santa Cruz (HSC) distribui, aos pacientes internados, no domingo de Páscoa, os biscoitos produzidos pelas irmãs Ilsi Neumann (59) e Neli Müller (60), que trabalham juntas na casa de saúde e que são responsáveis pela padaria da instituição. No domingo de Páscoa deste ano, o gesto contou ainda com a presença do coelho na pediatria da casa de saúde. Os biscoitos foram entregues no café da manhã.

O preparo exige tempo, paciência e dedicação. Como contam as nutricionistas do HSC Carolina Antunes e Cinara dos Santos, não é necessário solicitar que elas produzam o alimento. “Elas conhecem a tradição, fazem isso sem a gente precisar pedir. Dá pra ver que elas fazem porque realmente gostam daquilo”, comentam.

Surpresa na Páscoa