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CÂMARA APROVA PROJETO DE HUGO LEAL QUE AUMENTA RIGOR DA LEI SECA ANO V - EDIÇÃO 28 - Maio de 2012 - www.psc.org.br PSC Entrevista Cadoca defende mais investimentos no turismo Página 3 Página 2 Liderança André Moura critica política econômica e defende reforma tributária Página 5 Senado Federal De volta ao Senado, Eduardo Amorim forma bloco com PR e PTB Página 8 Eleições 2012 PSC acerta detalhes do curso preparatório para candidatos Acesse: www.psc.org.br

Informativo psc maio

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Page 1: Informativo psc maio

Câmara aprova projeto de Hugo LeaL que aumenta rigor da Lei SeCa

Ano v - Edição 28 - Maio de 2012 - www.psc.org.br

PSC EntrevistaCadoca defende mais

investimentos no turismoPágina 3

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LiderançaAndré Moura critica política econômica

e defende reforma tributária

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Senado FederalDe volta ao Senado, Eduardo Amorim

forma bloco com PR e PTB

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Eleições 2012PSC acerta detalhes do curso preparatório

para candidatos

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Page 2: Informativo psc maio

AssessoriA TécnicAchefe de GAbineTe

Silvio Avelino da Silva

Assessores de PlenárioAmilcar Couto e Daniel Lemos

Assessor de orçAmenToThiago Vesely

AssessorA de comissõesStefania Serzanink

AssessoriA de comunicAçãoCaroline Lara - Jornalista responsável

rePórTeresAryana AragãoPriscilla Torres

rePórTer foToGráficoFernando Chaves

desiGner Gráfico Divanir Junior

câmara dos deputadosAnexo IV - Subsolo - Sala 28

CEP: 70.160-900 / Brasília – DFE-mail: [email protected]

Fone: (61) 3215-9761 / 3215-9762Fax: (61) 3215-9764 / 3215-9770

sede do Psc nacionalSCS Quadra 02 Bloco B, Nº 20 – Sala 1301Ed. Palácio do Comércio / CEP: 70.318-900

Brasília – DF - Fone (61) 3323-2020

www.psc.org.br

Senador da repúblicaSE Eduardo Amorim

deputadoS FederaiSSE André Moura - Líder da bancadaAC Antônia LúciaBA Erivelton SantanaES LaurieteMA Costa FerreiraMG Mário de OliveiraPA Zequinha MarinhoPB Leonardo GadelhaPE Carlos Eduardo CadocaPR Edmar Arruda Ratinho Junior Nelson Padovani TakayamaRJ Deley Filipe Pereira Hugo LealSP Pastor Marco Feliciano

Ano v - Edição 28 – MAio dE 2012

Em julgamento no mês de abril, o Supremo Tribunal Federal decidiu por maioria permitir o aborto de fetos anen-céfalos, ou seja, sem cérebro. O PSC, um partido cristão que coloca o ser humano em primeiro lugar, faz questão de se manifestar contrário a essa decisão.

Nosso partido defende a vida desde a sua concepção. Acredita que o feto não é o prolongamento do corpo da mulher e sim um ser independente, com vida própria, e por isso, ninguém tem o direito de decidir se ele vai nascer ou morrer, nem mesmo sua mãe ou o Estado.

A decisão do STF abre um precedente perigoso para a legalização do aborto no país. Daqui a pouco, crianças por-tadoras de outras doenças também poderão ter suas vidas

interrompidas por suas mães com o aval do Estado. Não podemos admitir tal atrocidade!

O PSC questiona ainda a legalidade da decisão. Assim como defendeu o ministro Ricardo Lewandowski, que votou contra a legalização do aborto de anencéfalos, a interrupção da gravidez de fetos sem cérebro é aborto, não é permi-tida pela Constituição Federal. Logo, não cabe ao STF legislar, essa é uma atribuição exclusiva do Poder Legislativo.

Um abraço do amigo, Everaldo PereiraVice-presidente nacional do PSC

O líder do PSC na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE), ocupou o Plenário da Casa para criticar o pacote de medidas do governo federal, publicado no Diário Oficial do dia 4 de abril, para socorrer a indústria e estimular a economia.

Para o parlamentar, é necessário um planejamento go-vernamental mais adequado, com base em um orçamento realista. Moura convoca o Legislativo a agir: “Chega de re-mendos, ajustes ou medidas salvadoras, o Parlamento pre-cisa planejar uma agenda impositiva e discutir a reforma tributária urgentemente.”

Falta PlanejamentoO parlamentar questiona se o pacote não seria um retra-

to de ineficiências na gestão. “Será que não estamos vendo o reflexo da falta de planejamento, pois o governo anuncia medidas salvadoras justamente quando acaba de sancionar o

novo Planejamento Plurianual 2012/2015?”, pergunta Mou-ra. Ele corrobora com a análise feita pela Fecomércio/SP de que o pacote responde somente à demanda e à pressão do setor industrial, sem resultar em melhorias efetivas para a economia nacional.

Transparência na aplicação de recursosAndré Moura diz ainda que o Executivo precisa, por

meio da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, melhorar a definição da política de aplicação de recursos das agências oficiais de estímulo, por exemplo, do BNDES. “No primeiro trimestre deste ano, o BNDES emprestou pouco, alegando falta de demanda. Agora, recebe mais um subsídio do go-verno, o qual não consta no Orçamento. Isso compromete bastante a transparência”, provoca André Moura.  Ele afirma ainda que não são conhecidos os critérios utilizados pelo Banco para liberar os empréstimos.

Líder do PSC critica política econômica e defende reforma tributária

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PSC diz não ao aborto de anencéfalos

2 - Maio de 2012

LIDERANÇA

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Eleito em abril como 2º vice-presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, o deputado Carlos Eduardo Cadoca

(PSC-PE) tem lutado pelo desenvolvimento do turismo brasileiro aguerridamente. São dele os projetos de lei que

libera o visto para países parceiros do Brasil e que cria o visto eletrônico. Nesta edição, o parlamentar opina sobre a vinda dos próximos eventos esportivos para o país e critica a falta

de investimento do governo para o crescimento turístico.

Cadoca defende mais investimentos no turismo

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PSC - O senhor acha que o Brasil está de fato pre-parado para receber tantos turistas estrangeiros com a chegada da Copa e das Olimpíadas?

Carlos Eduardo Cadoca - Os turistas virão de todo jeito. O problema é depois. Mas acho que vamos superar muitos obstáculos. Quanto à infraestrutura, estamos trabalhando na direção de ampliação, de me-lhorias, como a questão da mobilidade urbana. Nós não vamos resolver todos os problemas até o evento da Copa do Mundo de 2014, mas vamos ter um nível razoável de recepção e satisfação para os turistas que vem nos visitar. Até porque acredito que não venha tanta gente como se imagina. Muitos virão pela pro-ximidade, pessoas aqui da América Latina, das nossas fronteiras, e os aficionados por futebol no mundo todo, que vão às Copas onde quer que elas se realizem. A África do Sul, por exemplo, que recebeu a última Copa, tem uma infraestrutura muito mais atrasada e com muito menos condições do que nós, com a economia menor também, mas fez o evento. Enfim, acho que precisamos investir para que depois da Copa tenha-mos inserido o Brasil no mercado internacional de forma estável.

Quais são os principais problemas enfrentados pelo Brasil para o crescimento do turismo?

Temos várias dificuldades. Entre elas, problemas de má comunicação, com notícias ruins do nosso país sobre violência, desemprego e miséria. Ao longo dos anos, nunca se encontrou um foco para vender o Brasil. Mas já vencemos parte disso, e não estamos saben-do aproveitar a oportunidade que surge agora, com esses três grandes eventos: Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas. Isso gera uma mídia espontânea enorme, centenas de jornalistas de países de todos os cantos do planeta vão estar aqui. Não po-demos desperdiçar isso. Temos problemas também com a malha aérea. Possuímos apenas uma empresa que faz voo para o exterior, numa malha limitadíssima,

que é a TAM, que opera até mesmo com tarifas mais altas do que das empresas estrangeiras. Nossa malha interna também é muito restrita, isso atrapalha o turis-mo interno. Quando as passagens estavam mais baixas foi um tumulto nos aeroportos, o que fez as empresas aumentarem os preços sem melhorar o serviço, que é de péssima qualidade. Também falta concorrência, é preciso estimular a aviação regional. São questões que precisam ser resolvidas.

Matéria publicada pela revista Veja, no último dia 23 de março, mostra dados do Banco Central que revelam que os brasileiros gastaram, somente em fe-vereiro, 1,746 bilhão de dólares no exterior. Ao que se devem esses números tão altos?

Somos grandes fornecedores de turistas. Manda-mos para os EUA, no ano passado, 1,5 milhão de bra-sileiros, sendo que este ano vão ser mais de 2 milhões. Cada um gastando em média 5 mil dólares em cada viagem. Para termos uma ideia, os brasileiros gasta-ram, em 2011, 21 bilhões de dólares no exterior, e só tivemos receita de 6 bilhões. Um déficit de 14 bilhões. O país, nos últimos cinco anos, ficou muito mais caro, devido à apreciação da nossa moeda. O câmbio, por-tanto, é um dos grandes responsáveis por isso. O câm-bio baixo é bom para quem sai, já o alto é ruim para quem vem. O real está apreciado em relação ao dólar. E isso é um problema. Além disso, com a crise lá fora, diminuiu o fluxo de turistas que vinham para o Brasil.

O senhor acha que o governo federal tem conce-dido incentivo para o desenvolvimento do turismo nacional?

Somos a 6º economia mundial e estamos em 52º lugar no ranking mundial de turismo. Isso provoca um prejuízo atual em torno de 5 bilhões de dólares, descompensando nossa balança comercial. E os bra-sileiros começaram a sair mais, nosso dinheiro está mais valorizado, então eles saem para gastar, comprar

lá fora, que está mais barato. O orçamento da Embra-tur é algo ridículo. Para se ter uma ideia, em 2010, o orçamento da Embratur na Lei Orçamentária foi de R$ 200 milhões, foram empenhados apenas R$ 177 milhões, sendo que destes, somente R$ 153 milhões foram pagos. Ora, a Embratur cuida, entre outras coi-sas, do turismo internacional. Para fazer promoção em vários outros mercados e para cuidar de toda a estrutura do órgão é muito pouco. Este ano, ao invés de aumentar, é menor ainda: R$ 195 milhões. Nos próximos três, quatros anos, a Embratur não pode ter menos de R$ 1,5 bilhão para atuar no mercado internacional.

Quais projetos o senhor apresentou para melhorar o setor no Brasil?

Precisamos abrir a participação do capital estran-geiro nas companhias aéreas, tenho um projeto nessa direção. Tenho outro projeto que cria o visto eletrônico, que é uma alternativa importante, mas que o Itamaraty de forma inexplicável tem travado, há quase quatro anos. O que queremos é facilitar a vida da população. As operações bancárias hoje, nacionais e internacionais, são feitas via internet, as bolsas de valores operam na internet. Enfim, precisamos nos modernizar. O Brasil cresceu, ratifico, somos a 6º economia do mundo, mas na área de turismo, inexplicavelmente, não aconteceu grande coisa na última década.

O que o senhor acha que a Copa do Mundo e as Olimpíadas deixarão de legado para o país?

Acredito que temos uma oportunidade de fixar o Brasil como uma potência turística, sobretudo na área de lazer. Uma parte significativa dos 5 milhões de turistas que recebemos vem pra cá a negócios, mas é preciso também que eles venham para lazer. Nós per-demos concorrência porque temos uma alta tributação, uma mão de obra mais cara. Se você comparar um hotel da mesma cadeia, com as mesmas características, no México, na República Dominicana, na Jamaica e no Brasil, a gente perde feio. Por exemplo, o México gasta com mão de obra o equivalente a 24%; a República Do-minicana, 20%; Jamaica, 21%; e o Brasil, 32%. Quando você vai para alimentos e bebidas, nós estamos mais caros, em dólar, do que Paris, Londres e Nova York. Acredito que a Copa vai nos oferecer grandes janelas para que possamos vencer essas barreiras.

Precisamos investir para que depois

da Copa tenhamos inserido o Brasil no

mercado internacional de forma estável.”

3 - Maio de 2012

PSC ENtREvIStAdeputado carlos eduardo cadoca

Page 4: Informativo psc maio

A Câmara aprovou o Projeto de Lei 5607/09, de au-toria do deputado Hugo Leal (PSC-RJ), elaborado

com apoio do Ministério da Justiça, que dobra a multa por dirigir sob influência de álcool ou outras drogas que causam dependência e amplia as provas aceitas para comprovação de embriaguez. “O projeto fortalece o combate à violência no trânsito, ampliando as provas e reduzindo a impunidade”, disse Hugo Leal. A expec-tativa do deputado é que o Senado vote a proposta e ela entre em vigor ainda neste mês de maio.

Com a aprovação do projeto, o consumo de álcool pelo motorista poderá ser detectado pelo teste do ba-fômetro, exame clínico, perícia, imagem, vídeo, prova testemunhal ou outros meios que permitam comprovar a ingestão de álcool ou influência de substância psicoa-tiva. A multa terá o valor da gravíssima (R$ 191,54) multiplicada por 10, ou seja, R$ 1915,40 (hoje é de cinco vezes, R$ 957,70).

Em relação ao crime de embriaguez ao volante, a nova medida estabelece uma equivalência entre o exame de sangue, que mede a quantidade de álcool na corrente sanguínea (6 decigramas por litro de san-gue) com a quantidade de álcool por litro de ar alveolar (0,3 miligramas), verificada pelo teste do bafômetro. A pena prevista permanece: detenção de seis meses a três anos.

A proposta tramitou de forma bastante rápida na Câmara, entre a reapresentação (ou desapensação) e aprovação no Plenário levaram pouco mais de dois meses. Hugo Leal explica que a medida foi uma rea-ção à decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que considerou como válidas, para desencadear uma ação penal, apenas as provas produzidas por exame de sangue e teste do bafômetro, confirman-do que a pessoa não é obrigada a produzir provas contra si mesma.

Câmara aprova projeto de Hugo Leal que aumenta rigor da Lei SecaProposta permite que testemunho e vídeo sejam usados como prova criminal e prevê multa de R$ 1.915 para quem dirige após beber

Lei atual Lei mais rígida

ProvasO motorista só pode ser punido se houver comprovação do consumo de álcool por meio de bafômetro ou exame de sangue.

Serão aceitas provas testemunhais, vídeo ou imagens que indiquem alteração da capacidade psicomotora do motorista.

Limite Concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue.

Também será admitido como prova 0,3 miligramas de álcool por litro de ar expirado no bafômetro.

Multa

Equivale a cinco vezes o valor da multa gravíssima, ou seja, R$ 957,70, com imediata suspensão do direito de dirigir por 12 meses e recolhimento da habilitação.

Aumenta para dez vezes o valor da multa gravíssima, R$ 1915,40. No caso de condutores reincidentes, o valor dobra.

veículoCaso não haja nenhum condutor habilitado, o veículo apreendido é recolhido ao depósito com ônus para seu proprietário pelo prazo de 30 dias.

Acrescenta que o recolhimento do veículo ocorrerá por serviço público executado diretamente ou contratado por licitação pública pelo critério do menor preço.

Conheça as principais mudanças

Segundo o Ministério da Saúde, em 2010, 45 mil brasileiros perderam a vida devido a acidentes de trân-sito, boa parte deles provocados por condutores sob efeito do álcool. Pesquisa do ministério mostra que o número de motoristas que afirmam dirigir após beber caiu consideravelmente após a Lei Seca.

O projeto, enviado ao Senado, foi aprovado na Câmara na forma de um substitutivo do deputado Edinho Araújo (PMDB–SP), relator da matéria pela Comissão de Viação e Transporte.

4 - Maio de 2012

CAPA

Page 5: Informativo psc maio

Após quatro meses de licença médi-ca para a realização de uma cirurgia

no joelho, o senador Eduardo Amorim (PSC-SE) reassumiu sua vaga no Sena-do no início de abril e logo depois já fechou acordo com o Partido Traba-lhista Brasileiro (PTB) e com o Partido Republicano (PR) para passar a integrar o Bloco União e Força.

O bloco composto por PSC, PTB e PR tem como alicerce os valores de-mocráticos, humanistas e desenvolvi-mentistas que os partidos professam.

“Essa união vai muito além de objetivos meramente parlamentares e visa tor-nar mais efetiva a função de defender as aspirações da sociedade, de que são depositários”, informou Amorim.

Em Sergipe, as três siglas já eram inte-gradas, transcrevendo para o plano fede-ral. Com a adesão do PSC, o bloco parla-mentar passou a contar com 13 senadores, se tornando o terceiro maior da Casa.

Atuação Política

Na primeira reunião do bloco, rea-lizada em 17 de abril, os parlamentares discutiram suas participações nas co-missões da Casa. Ficou acertado que o senador do PSC permanece na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo.

O bloco propõe que o atual modelo político brasileiro carece de um maior equilíbrio de forças nas relações entre os Poderes e entre as esferas da Fede-ração. “Há uma linha de convergência entre os três partidos. Considerando as características de busca permanente da democratização institucional e social por parte das três legendas partidárias”, disse Amorim.

O grupo fará ordinariamente uma reunião por semana com o objetivo de discutir as demandas políticas de maior relevância no cenário nacional, assim como as de cunho interno do Poder Legislativo.

Segundo Amorim, o bloco integra-rá a base de apoio ao governo no Se-nado, posicionando-se de acordo com as demandas do Executivo sempre que considerar, a juízo de seus membros, meritórias e oportunas para o desen-volvimento nacional e os anseios da sociedade. “Ressaltamos que teremos o direito de nos reservar, quando neces-sário, para atuar de forma independente quando discordar em assuntos pontuais ou em proposições legislativas que con-trariem os princípios, valores, diretrizes e entendimentos políticos do bloco”, in-formou o senador do PSC.

O senador Eduardo Amorim reassumiu sua vaga afirmando que há trabalho para quem quer trabalhar. “Volto com a mesma responsabilidade de antes. O mandato de senador que me foi confiado será honrado. Estarei nos principais debates que tragam benefícios para os sergipanos e para os brasileiros e seguirei a orientação do meu partido nos projetos que tramitarem na Câmara. Disposição nunca me faltou e não faltará”, disse o parlamentar do PSC.

Amorim defendeu que o político deve manter contato direto com o eleitor. “No tempo em que estive afastado, a percepção de ouvir e observar oxigenaram minha volta. Não foram quatro meses de descanso. Aproveitei esse tempo para estudar, ampliar debates e principalmente ouvir o clamor do povo”, disse.

‘União e Força’ tem como alicerce os valores democráticos, humanistas e desenvolvimentistas que os partidos professam

De volta ao Senado, Eduardo Amorim forma bloco com PR e PTB

“A percepção de ouvir e observar oxigenaram minha volta”

5 - Maio de 2012

SENADO FEDERAL

Page 6: Informativo psc maio

Depois desse prazo, o veículo será incorporado ao patrimônio da União. O Projeto de Lei nº 3657/12, de autoria do deputado Nelson Pado-

vani (PSC-PR), tem como objetivo tornar mais rápido o processo de destinação dos veículos apreendidos em decorrência de sua utilização em crime de contraban-do ou descaminho. “Com a aplicação dessa medida, evitamos prejuízo aos cofres públicos com armazena-gem e outros procedimentos, sucateamento do bem, previne repetição do ilícito e desburocratiza a doação do bem para órgãos públicos carentes e entidades be-neficentes”, argumenta Padovani.

De acordo com a proposta, o dono do veículo apreendido será convocado pela autoridade adminis-trativa por correspondência ou, em último caso, por edital, para se defender da acusação de contrabando ou descaminho. Caso não haja manifestação em 90 dias, o veículo será declarado da União. Se o proprietário se

É de autoria do deputado Zequinha Marinho (PSC-PA) o projeto de lei que determina ao for-mando, oriundo de universidade federal, presta-ção de serviço voluntário ou comunitário a fim de retribuir os investimentos na sua formação feitos pela sociedade, assim como incentivar os jovens a praticar o voluntariado. “A minha in-tenção é que, ao serem obrigados a prestar esses serviços, eles se apaixonem pelas causas sociais”, explicou Zequinha.

Com a aprovação da medida, todo aluno for-mado por instituição federal de ensino superior terá que prestar serviço à comunidade. Ao eximir-

-se dessa responsabilidade, o recém-formado de-verá conceder uma ajuda financeira à instituição que seria beneficiada com o trabalho voluntário. Segundo os últimos dados do Inep - Instituto Na-cional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 91mil 576 estudantes se formaram pelas universidades federais do país só em 2009 e, de acordo com as estatísticas realizadas pelo Instituto desde 1991, essa tendência é sempre crescente.

O deputado revela que, por sua origem humil-de, já testemunhou muitos casos em que a pessoa ou toda família passa por diversas dificuldades apenas por falta de conhecimento e informação.

“Se você formou em medicina, pode organizar uma palestra mensal. Se formou em direito, pode dar orientações à comunidade. Todos, de qualquer área, podem contribuir de alguma forma”, salien-tou o deputado. A carga horária proposta é de 4 a 8 horas por mês, respeitando a disponibilidade do formando, pelo prazo de 6 meses a 1 ano.

A Comissão de Turismo e Desporto da Câmara aprovou em abril requerimento do deputado Deley (PSC-RJ) que solicita a realização de uma audiência pública para discutir a atual situação da Timemania, criada em 2007, com o intuito de arrecadar dinhei-ro na forma de apostas em partidas de futebol para liquidar a dívida que os clubes brasileiros têm com o governo federal. Serão convidados a participar, o su-perintendente nacional de loteria da Caixa Econômica Federal, um pesquisador da Fundação Getúlio Vargas e a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim.

De acordo com o parlamentar, que é coordenador do grupo de trabalho, existem dados de que a renda da Timemania representa atualmente apenas 3% do total arrecadado pela Caixa Econômica nas loterias do país. “A Timemania, até agora, realizou um abatimento ínfimo e ineficaz no que tange aos débitos com o Fisco, algo em torno de 10% da dívida, desde 2007. Além desse pequeno valor amortizado, R$ 13,3 milhões de reais foram bloqueados pela Justiça para pagamentos

DeputaDo NelsoN paDovaNi (psC-pR)

DeputaDo ZequiNha MaRiNho (psC-pa)

Donos de veículos apreendidos terão apenas 90 dia para

reaver o bemmanifestar dentro desse prazo, para reaver o veículo, ele deverá depositar o valor integral do bem em favor da União. Após a sentença transitado em julgado, se o dono do veículo for inocentado da acusação, poderá resgatar o valor depositado, corrigido pela taxa Selic.

Natural do Paraná, Nelson Padovani explica que esse tipo de crime é muito comum na sua região, da tríplice fronteira (Brasil, Paraguai e Argentina), em Foz do Iguaçu, e que causam sérios prejuízos ao país.  “Além dos impostos que deixam de ser pagos, gera prejuízo à livre concorrência, à geração de emprego para a po-pulação brasileira, à saúde pública, ao meio ambiente, à adoção de políticas de governo para salvaguardar a economia interna”, elenca o deputado alguns malefí-cios dessa prática. Atualmente, esses veículos ficam em pátios da Polícia Federal ou Receita Federal até o trânsito em julgado do processo, sendo foco de dengue, deteriorando-se e gerando custos para o Estado.

de outras pendências dos clubes, como salários atrasa-dos de jogadores, despesas com pessoal e investimento em publicidade”, ressalta o deputado do PSC.

O autor da audiência destaca ainda que pesquisadores e economistas brasileiros já atentaram para o fato de a dí-vida não estar sendo abatida: “É indiscutível a importância de debatermos possíveis mudanças na Timemania, para que ela possa se aproximar de seu objetivo inicial, que é ajudar os clubes brasileiros de futebol a pagar suas dívidas.”

Deputado quer incentivar trabalho voluntário e comunitário no país

DeputaDo Deley (psC-RJ)

Audiência pública proposta por Deley discutirá futuro da Timemania

Foto: Fernando Chaves

Foto: Fernando Chaves Foto: Fernando Chaves

PSC acerta detalhes do curso preparatório para candidatos

6 - Maio de 2012

PSC EM AÇÃO

Page 7: Informativo psc maio

É do deputado Ratinho Junior (PSC-PR) o Proje-to de Lei 3633/12, que obriga as empresas públicas e privadas a fornecerem roupas adequadas e protetores para a cabeça dos empregados que ficam expostos à radiação solar. Segundo o parlamentar, a proposta visa diminuir o avanço do câncer de pele no Brasil, que já atinge mais de 130 mil casos por ano.

“São números impressionantes e que precisam ser enfrentados com rigor pelas autoridades públicas,

Sem receio do enfrentamento, o deputado fe-deral Leonardo Gadelha (PSC-PB) apresentou o Projeto de Resolução 127/2012, que altera o

Regimento Interno da Câmara dos Deputados, re-servando as quintas-feiras para discussão e votação exclusiva das proposições de iniciativa parlamentar.

“Normalmente, as sessões deliberativas ficam con-gestionadas em função do grande número de pro-jetos oriundos de outros Poderes, principalmente de origem do Executivo, o que dificulta a votação de outros temas de grande relevância nacional”, ar-gumenta.

De acordo com levantamento feito pela Secretaria Geral da Mesa da Câmara, das 208 proposições apre-ciadas pelo Plenário e transformadas em lei em 2011, apenas 82 eram de iniciativa dos deputados. Outras 106 eram de origem do Executivo, em sua maioria me-didas provisórias. “Não há tempo hábil para apreciação

Criado há sete anos, o Parlasul – Representa-ção Brasileira no Parlamento do Mercosul – tem o objetivo de dar mais agilidade à integração en-tre os países que compõem a instituição e manter os esforços para a preservação da democracia na região. Fazem parte do grupo 90 parlamentares do Mercosul – Brasil, Argentina, Paraguai e Uru-guai, além da Venezuela, que apesar de ainda não integrar oficialmente o bloco, também participa do grupo. Na Câmara, o Partido Social Cristão é representado pelos deputados Takayama e Nelson Padovani, os dois do Estado do Paraná.

Membro ativo do Parlasul, o deputado Taka-yama (PSC-PR) tem lutado pela igualdade de di-reitos entres os países que integram a representa-ção. Segundo o parlamentar, o Parlasul ainda está dando os seus contornos finais com relação a sua consolidação. “É um trabalho lento porque depen-de de vários países, cada um com uma legislação diferenciada. Temos confrontos com relação aos trabalhadores brasileiros nas fronteiras dos países vizinhos, como Paraguai e Argentina, problemas comerciais, a questão da proteção comercial, entre outros. E a função dos parlamentares do Parlasul é exatamente a de fechar essas áreas de atritos, que não são poucas”, revela Takayama.

Para o deputado do PSC, é necessário que o Brasil resolva com urgência questões econômicas e geopolíticas que temos enfrentado em relação à Argentina, que, segundo ele, podem ser diminuí-das com uma ação direta do bloco. “Na área da economia, o Brasil é altamente prejudicado com a questão do trigo argentino. A Argentina só tem interesse em fazer parceria com o Brasil quando é bom para ela, mas quando existem dificuldades, ela bloqueia, faz restrições”, ressalta o paranaense.

DeputaDo leoNaRDo GaDelha (psC-pB)

Gadelha defende realização de sessões deliberativas às quintas-feirasde projetos de origem da própria Casa, uma vez que as medidas provisórias são muitas e obrigatoriamente precisam ser analisadas em um tempo bastante curto”, salientou o deputado. Se em 45 dias a Câmara ou o Senado não tiverem concluído a votação desse tipo de proposição, ela passará a trancar a pauta da Casa em que estiver tramitando.

No geral, as sessões deliberativas na Câmara dos Deputados são realizadas nas terças e quartas-feiras. O deputado explica que a medida não impede a votação e discussão de propostas dos parlamentares nos outros dias, mas oferece uma alternativa capaz de garantir um espaço mínimo na agenda da Casa para o Plenário se manifestar sobre temas de elaboração própria. “Em todos esse anos de vigência do sistema constitucional atual, a Câmara dos Deputados ainda não conseguiu implementar uma agenda que valorize as proposituras parlamentares”, afirmou Gadelha.

takayaMa (psC-pR)

Membro do Parlasul, Takayama critica posicionamento

da Argentina

RatiNho JuNioR (psC-pR)

Empresas serão obrigadas a proteger trabalhadores expostos ao sol

pelos empregadores e principalmente pelos próprios empregados, através da conscientização do problema”, adverte o autor da matéria. Segundo Ratinho, após o projeto ser aprovado, caberá ao Ministério do Trabalho e às delegacias regionais a fiscalização do cumprimen-to da lei.

O paranaense adverte para a importância da prevenção dos raios solares, principalmente das 10h às 16h. Deve-se utilizar chapéus, guarda-sol, óculos escuros e filtros solares para a diminuição dos casos da doença. “Infelizmente sabemos que a realidade do grande número de trabalhadores impede que esses cuidados sejam tomados. São milhões de ci-dadãos em constante exposição ao sol nas lavouras, nas praças urbanas, na construção civil, nos ser-viços de entrega e em diversos outros segmentos. Por isso, nós, parlamentares, temos a obrigação de proteger a vida e a saúde dessas pessoas”, ressalta Ratinho Junior.

Foto: Fernando Chaves

Foto: Fernando Chaves Foto: Fernando Chaves

PSC acerta detalhes do curso preparatório para candidatos

7 - Maio de 2012

PSC EM AÇÃO

Page 8: Informativo psc maio

Em reunião realizada no dia 24 de abril, em Brasí-lia, o PSC acertou detalhes do curso preparatório para candidatos a prefeito que será ministrado em breve na Capital Federal. Participaram do encontro, o senador Eduardo Amorim (PSC-SE), deputados federais do partido, membros da Executiva Nacional e dirigentes estaduais.

Ficou decidido que irão participar do curso todos os pré-candidatos a prefeito, vice-prefeito, prefeitos já elei-tos, deputados estaduais, deputados federais, dirigentes estaduais, além de representantes do PSC Mulher e do PSC Jovem. Os pré-candidatos que não comparecerem poderão ficar sem legenda para as eleições de 2012.

Os diretórios estaduais deverão enviar à Executiva Nacional uma lista com o nome de todos que irão par-

PSC acerta detalhes do curso

preparatório para candidatos

20/04/12 Os líderes do PSC na Câmara, deputado André Moura (SE); e no Senado, Eduardo Amorim (SE); além do corregedor do Tribunal de Contas de Sergipe, Reinaldo Moura; na cerimônia de posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Brito.

18/04/12 Em reunião na Liderança do PSC na Câmara, o partido fechou aliança com o PCdoB para as candidaturas de Ratinho Junior à prefeitura de Curitiba e de Manuela D’Ávila para Porto Alegre. Na foto: Ratinho Junior; Renato Rabelo, presidente do PCdoB; Everaldo Pereira; Manuela D’Ávila; Gilberto Nascimento, 1° secretário do PSC; e o deputado federal Filipe Pereira (PSC-RJ).

16/04/12 Deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), à esquerda, participa de Missão Brasileira da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque.

ACOMPANHE O TRABALHO DO PSC NAS REDES SOCIAIS

Foto: Fernando Chaves

Após 40 anos ocupando mandatos políticos de forma ininterrupta, o ex-governador do Piauí e ex-se-nador Mão Santa (PSC), de 69 anos, voltou a exercer sua antiga profissão. Em um humilde consultório na Casa de Misericórdia, em Parnaíba (PI), sua cidade natal, Mão Santa atende gratuitamente cerca de 400 pacientes por mês.

Presidente regional do PSC do Piauí, Francisco de Assis de Moraes Souza ficou conhecido como Mão Santa

pelo sucesso de suas cirurgias. Ele lembra que seus pais ajudaram muito no funcionamento e no crescimento da Santa Casa da Misericórdia. “Eles faziam campanhas para arrecadar recursos para o hospital”, ressalta. Ques-tionado sobre o motivo de sua volta ao consultório, Mão Santa declara: “Eu atendo sempre os muito pobres, pre-paro os doentes e participo das cirurgias com o diretor do hospital, Francisco Pires. Voltei a atuar como médi-co porque gosto de estudar, estou sempre estudando e aprendendo mais”, disse o ex-governador.

Pacientes aprovam atendimento

Segundo funcionários da Santa Casa, quase todos os dias forma-se uma fila de pacientes querendo ser atendidos pelo presidente do PSC/PI. “Todos os dias mais de 20 pacientes recebem atendimento. Todos fazem questão de Mão Santa”, afirma a enfermeira Isabel Maria Costa, responsável pela triagem dos pa-cientes. O aposentado Raimundo Nonato de Araú-jo, de 83 anos, é só elogios ao ex-governador: “Mão Santa é meu médico antes de ser prefeito de Parnaíba. Ele é um santo, uma pessoa maravilhosa, que sempre atende a gente muito bem.”

Ex-governador Mão Santa dedica-se à filantropia

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ticipar do curso. “É muito importante que tenhamos consciência de nossa responsabilidade perante o par-tido. Precisamos estar unidos e organizados. Só assim teremos condições de atingir nossa meta, que é eleger 300 prefeitos e quatro mil vereadores este ano”, disse o vice-presidente nacional do PSC, Everaldo Pereira.

A programação do curso inclui palestras sobre ad-ministração e orçamento público, marketing político, governabilidade e noções gerais sobre as bandeiras e posturas adotadas pelo Partido Social Cristão em diver-sas áreas. “Não adianta elegermos 300 prefeitos se eles não tiverem comprometimento com o partido. Será uma oportunidade de afinarmos o discurso, de mostrarmos a importância de nossos representantes votarem de acordo com o que defende o PSC”, ressaltou o vice-presidente nacional.

8 - Maio de 2012

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