10

Informativo Rede Ciranda - Assis/SP - Agosto 2015 - nº 01

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Rede Ciranda da Criança e do Adolescente de Assis/SP Informativo - Agosto/2015 - nº 01

Citation preview

Page 1: Informativo Rede Ciranda - Assis/SP - Agosto 2015 - nº 01
Page 2: Informativo Rede Ciranda - Assis/SP - Agosto 2015 - nº 01

Pensar no trabalho em rede requer uma reflexão acerca de alguns termos e seus sig-nificados: cooperação, mobilização, humilda-de, diálogo. Essa rede da qual nos referimos foi tecida de diferentes formas e hoje recebe o nome de Rede de Atendimento à Criança e ao Adolescente de Assis, que integra as enti-dades socioassistenciais e o poder público do município. Nesse contexto se insere o projeto Rede Ciranda, que atua como uma espécie de fio condutor articulando e fortalecendo todos os fios dessa rede.

Ao longo dos seus cinco anos de existência, o Rede Ciranda vem estabelecendo um víncu-lo junto à Rede de Atendimento por meio de ações voltadas primordialmente à garantia de direitos às crianças e adolescentes de Assis. Dentre as atividades do projeto estão os en-contros mensais Juntos pela Rede, onde são debatidos temas pertinentes ao cotidiano de trabalho das entidades. Tratam-se de momen-tos de discussão e de escuta, cujas demandas das próprias instituições são colocadas em pauta para, num movimento conjunto, pro-por sugestões e soluções aos problemas en-frentados no dia a dia.

Além dos encontros, o projeto Rede Ciran-da também oferece cursos de formação aos atores sociais da rede e poder público, e au-xilia as entidades, na divulgação de suas ati-vidades, com a elaboração de programas de tv, mostras fotográficas e publicação de revis-tas, boletins informativos e livros que servem como material de apreciação e estudo.

Mas, o projeto Rede Ciranda não caminha sem a força conjunta da Rede de Atendimen-to, sem a adesão das entidades e a amizade estabelecida entre os parceiros. O Rede Ciran-da nasceu com o propósito de unir os serviços prestados ao público infanto-juvenil de ma-neira sólida a fim de garantir a qualidade de atendimento às crianças e aos adolescentes e suas famílias.

Esse boletim, intitulado “Informativo Rede Ciranda”, vem, portanto, mostrar o quão bri-lhante tem sido o trabalho dessas institui-ções e como a rede vem se articulando para estabelecer um padrão de qualidade dos projetos e ações sociais desenvolvidos pe-los profissionais das entidades e benfeitores. Queremos, assim, firmar nosso compromisso com o município, em especial às crianças e adolescentes aqui representados pela Rede de Atendimento.

Informativo Rede CirandaN° 1, agosto de 2015

REALIZAÇÃO:

Rede Ciranda da Criança e do AdolescenteFinanciadora: Fundação Itaú Social

Entidade Mantenedora: Associação Filantrópica Nosso LarPresidente: Eurípedes do AmaralTécnica Gestora do Projeto: Ana Lúcia Pintar XavierEquipe Rede Ciranda: Daiane Vieira dos Santos Teodoro (Técnica de Apoio Operacional), Julia Anóbile de Godoy (Estagiária), Paula Ternoval (Técnica de Comunicação), Roberto Zanin (Técnico de Informática) e Tânia Tanus Salvadori (Técnica de Execução)

Rede de Atendimento à Criança e ao Adolescente de Assis: APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Assis), Associação Beneficente de Assis - SIM, Associação Filantrópica Alvorada, Associação Filantrópica Nosso Lar, Casa da Criança “Dom Antônio José dos Santos”, Casa da Menina, CEDET (Centro para o Desenvolvimento do Potencial e Talento), Circus (Circuito de Interação de Redes Sociais), Comunidade Kolping de Santa Cecília, Comunidade Braços Abertos Brasil, Conselho Tutelar, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS I, II e III), CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), Fundação Futuro Legião Mirim, Projeto Broto Verde - Flora Vale, Projeto Guri, Projeto Renovo - Descobrindo Talentos, Projeto SER (Serviço Especial de Reabilitação)

Organização do Informativo: Paula TernovalRedação e fotos: Paula Ternoval e entidades da Rede de Atendimento à Criança e ao Adolescente de AssisRevisão: Silena Sanches Lopes do AmaralFoto da Capa: RED PHOTOFotógrafo: Fabrizio Zini - Assistentes: Maria Carmem Portilho dos Santos e Carlos Miguel Gelly YazlleCrianças: Arthur, Beatriz, Evilyn, Kaike e AgathaDiagramação: Silvio J. MarquesPeriodicidade: BimestralTiragem: 2.300 exemplaresImpressão: Gráfica União

Apoio: Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Assis - CMDCAPresidente: Heloísa Maria Heradão Rogone

Rede CirandaRua Curitiba, 84 - Jardim ParanáCEP: 19807-510 - Assis/SPTelefone: (18) 3323-1765e-mail: [email protected]: www.redecirandaassis.org.br

Informativo Rede CirandaP. 2

“Ninguém é melhor do que

todos nós juntos”

EXPEDIENTE

Foto: Ana Carolina Perucci

Page 3: Informativo Rede Ciranda - Assis/SP - Agosto 2015 - nº 01

O Projeto Socioambiental Broto Verde, mantido pela Flora Vale (Asso-ciação de Recuperação Florestal do Médio Paranapanema) desde 1994, e que atua com atividades de educação ambiental e técnicas florestais, com crianças e adolescentes entre 10 a 17 anos, participou de várias ativida-des neste 1° Semestre, com ênfase na Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, onde teve a totalidade de adesão de seus alunos recebendo uma “Moção de Aplausos” durante o evento.

Segundo Viviane Soares Ramos, Coordenadora do projeto, o envolvi-mento nesta atividade partiu dos pró-prios adolescentes. “Fizemos o convite e todos comparecem, o que demons-tra um grande interesse deles em par-ticipar do processo de construção de uma sociedade mais justa e igualitá-ria, principalmente para as crianças e adolescentes”, ressalta.

A Conferência Lúdica Municipal aconteceu no mês de abril, no Centro Social Urbano, com discussões acerca das políticas públicas para o público infanto-juvenil, que irá compor o Pla-no Decenal dos Direitos Humanos de

Informativo Rede Ciranda P. 3

Alunos do Broto Verde participam da Conferência Lúdica Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Crianças e Adolescentes. No evento, foram escolhidos delegados mirins para participar da Conferência Regio-nal, sendo um deles o aluno Richard Ferreira dos Santos, de 12 anos. O adolescente participou, também, da Conferência Regional, realizada no mês de julho, ficando inscrito como um dos representantes das crianças para etapa estadual, que ocorrerá em Ribeirão Preto.

Outra atividade que teve muita procura, no projeto, foram as visitas monitoradas ao viveiro-escola do pro-jeto. O Broto Verde recebeu até agora cerca de 450 visitantes entre grupos escolares, projetos, cursos técnicos e de graduação de Assis e região. “Essas visitas nos possibilitam sensibilizar a comunidade sobre a importância em se preservar o meio ambiente. O inte-ressante é que muitos dos visitantes, principalmente os mais jovens, retor-nam como nossos alunos”, conta a Co-ordenadora.

A Flora Vale oferece ao Projeto Broto Verde uma estrutura com vivei-ro florestal com capacidade de pro-dução de mudas nativas, com uma variedade de mais 80 espécies dife-

rentes, utilizadas para recomposição de matas ciliares e reflorestamentos. Ainda, o projeto mantém, dentro de sua câmara fria de sementes, um “Se-mentário” com demonstração das se-mentes nativas existentes no viveiro. Atualmente, o projeto vem adequan-do os espaços para melhorar a quali-dade no atendimento, como a refor-

ma do Auditório Ambiental. “Estamos buscando parcerias para equipar o espaço com multimídia, climatização e cadeiras para melhor ministrarmos palestras, cursos, e realizarmos nos-sas atividades, bem como oferecer o espaço para os parceiros e demais colaboradores do projeto”, finaliza Vi-viane.

Foto: Divulgação

Há 16 anos a Fundação Futuro Legião Mirim, um projeto manti-do pelo Rotary Club Assis do Vale, vem trabalhando com a profissio-nalização de adolescentes a partir dos 14 anos. Nesse contexto, a en-tidade desenvolve diversas ativi-

Legião Mirim e a questão do 1° empregodades divididas em duas linhas de atuação: Assistência Social, com o espaço de convivência e fortaleci-mento de vínculos; e o encaminha-mento de jovens para o mercado de trabalho.

Segundo Valdir Luiz Almeida,

Presidente da instituição, a Legião Mirim atua em conjunto com o Mi-nistério do Trabalho de acordo com a Legislação 10.097/2000, a Lei da Aprendizagem. “Todo adolescente que almeja entrar no mercado de trabalho participa, primeiramente, de orientação e rodas de conversa, que tratam sobre diversos assuntos como ética no trabalho, disciplina e responsabilidade e, depois de con-tratado como aprendiz, esse jovem faz um acompanhamento semanal, aqui na entidade, com um curso teórico durante toda sua trajetória dentro da empresa”, relata.

Valdir esclarece, ainda, que quando o adolescente faz sua ins-crição na entidade, ele passa por um processo de qualificação com duração mínima de seis meses. “Sua inserção no mercado de tra-balho não é imediata, como mui-tos pensam quando nos procuram. Esse processo é fundamental, pois muitos dos jovens que entram numa empresa como aprendiz são efetivados após o término dos

seus contratos”, explica. As atividades oferecidas

pela Legião Mirim são: Oficinas de Arte, Teatro, Capoeira e Construin-do Cidadania, além dos cursos de Inglês, Informática (em parceria com a Unimed), Desenvolvimen-to Pessoal e Leitura. Para o mês de setembro está previsto o curso profissionalizante de Cabeleireiro e Manicure. As aulas são gratuitas e ocorrem de segunda a sexta, nos períodos da manhã e da tarde.

Neste mês de agosto, a instituição está recebendo inscri-ções para o Curso de Informática para adultos (até o dia 21) e dia 25, data em que a Legião come-mora 16 anos, a entidade está com uma programação com ciclos de palestras, nos dias 25 e 26, que abordarão temas como Mercado de Trabalho, Cidadania e Ética no Trabalho e Sáude (prevenção, se-xualidade, drogas etc). Também, haverá uma Gincana envolvendo toda a instituição no sábado, dia 29, durante todo o dia.

Foto: Divulgação

Page 4: Informativo Rede Ciranda - Assis/SP - Agosto 2015 - nº 01

Informativo Rede CirandaP. 4

A APAE (Associação de Pais e Amigos dos Ex-cepcionais ) de Assis é uma entidade particular, de caráter filantrópico, fundada em 1969, que tem por finalidade o atendimento à pessoa com deficiência intelectual e ou múltipla, em regime parcial e aten-dimento clínico.

A entidade é uma associação com caráter educa-cional, assistencial e de saúde. Possui um corpo do-cente especializado e equipe multidisciplinar: neu-

APAE Assis e o atendimento especializado de crianças e adolescentes com deficiência

rologista, psicóloga, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, dentista, assistente social, coordenadora pedagógica e professora especializa-da em estimulação visual.

Sua missão é promover e articular a defesa de direitos, orientação e apoio à família, prevenção nas áreas educacionais, de saúde e prestação de servi-ços, direcionada à melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência.

Atualmente, a APAE atende 170 usuários, entre crianças, jovens e adultos, em suas diversas áreas de atuação. Conta com recursos do âmbito Federal, Es-tadual e Municipal, além de promover vários even-tos durante o ano para manutenção da qualidade de seus serviços.

No 1º semestre de 2015, a APAE realizou diversos eventos, como conta José Vigiliato Cheles Ruiz, Presi-dente da instituição. “Contamos com a realização de atividades em todas as datas comemorativas, além dos nossos tradicionais eventos “Leilão de Gado” e “Arraia da APAE”, nos quais temos sempre apoio de toda comunidade”.

O atendimento na área de Assistência So-cial é organizado em dois níveis de proteção social: a Básica, com o trabalho realizado pe-los CRAS (Centros de Referência de Assistên-cia Social), e a Especial, onde atua o Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS. Instalado na cidade em Janei-ro de 2010, o CREAS recebe casos de violação de direitos de idosos (85% dos casos), pessoas em situação de rua, violência contra a mulher e a pessoa com deficiência, além de atender crianças e adolescentes vítimas de abuso e ex-ploração sexual.

Segundo Nanci Rabelo Fernandes Duarte, Coordenadora do CREAS, o serviço oferecido é voltado, prioritariamente, ao indivíduo e sua fa-mília, no intuito de reorganizar a sua dinâmica familiar. “Não trabalhamos sem a participação da família, investimos muito no seu atendi-mento, de forma que ela possa ter condições de cuidar do seu familiar e suprir as suas ne-cessidades”, esclarece. O CREAS “trabalha e ca-minha junto com a família, uma vez que, com sua desagregação, ela se tornou mais frágil e precisa de tempo para se fortalecer e caminhar sozinha”.

O CREAS é composto por uma equipe mul-tidisciplinar com advogado, psicólogo, duas assistentes sociais e pedagogo, além de mo-torista, recepcionista, serviços gerais, além da coordenação, que deve ter formação universi-tária. “A equipe atua de maneira extremamente

coesa, e se recicla constantemente, de maneira a entender e atuar nos fenômenos sociais que surgem constantemente”, explica Nanci.

Os técnicos acolhem a pessoa e suas famí-lias, elaborando o diagnóstico da situação, bem como um plano de intervenção para cada caso, além de realizar encaminhamentos a serviços nas áreas da assistência social, saúde, educa-ção, entidades sociais, igrejas, grupos de apoio, segurança pública, bem como a todos os de-mais que se fazem necessários. Paralelamente, atuam na sensibilização da comunidade sobre a questão da violência e o monitoramento dos casos encerrados. O acompanhamento siste-mático ao indivíduo e família por no mínimo três meses evita e reduz a reincidência da vio-lência e abandono do familiar.

O Trabalho do CREAS é realizado em par-ceria com todos os serviços da cidade. “Preci-samos da ajuda de todos para melhor atender-mos os casos. Desde a sua instalação, muita coisa mudou e melhorou, a exemplo das pes-soas que permaneciam morando nas ruas e praças. Atualmente, já existe um serviço que os atende com bons e gratificantes resultados”, relata Nanci.

Os casos de violação de direitos podem ser notificados diretamente no CREAS por meio de denúncia anônima, comparecendo pessoal-mente ou através do Disque 100. A abrangên-cia do atendimento do CREAS é somente para o município de Assis.

O Trabalho do CREAS no trato comas questões da violação de direitos

O Centro de Referência de Assistência Social II, unidade localizada no Jardim Paraná, vem re-alizando um trabalho junto a um grupo de mu-lheres e adolescentes grávidas da comunidade com o projeto Colo de Mãe. Nesses encontros, que ocorrem às quintas-feiras à tarde, as futuras mamães podem trocar experiências, receber orientações acerca da saúde da gestante e do bebê, além de confeccionarem o enxoval para seus filhos.

De acordo com a Coordenadora Cláudia Maria Rinhel Silva, o grupo, composto por aproxima-damente 15 mulheres, foi formado com o in-tuito de propor uma atividade prazerosa para elas e, ao mesmo tempo, conduzir uma refle-xão acerca do processo de transformação na vida dessas jovens com a chegada de um filho. “Trabalhamos com essas adolescentes o forta-lecimento do vínculo entre mãe e filho, possi-bilitando uma troca de experiências entre as participantes em relação à educação da criança, angústias, medos e inseguranças que normal-mente surgem durante a gravidez”, explica.

O projeto conta, ainda, com a parceria da Secretaria Municipal da Saúde, com enfermei-ras que realizam o acompanhamento quinzenal das adolescentes, e com a orientação de uma Assistente Social e o apoio de estagiários da área de psicologia da Unesp. Os trabalhos com o enxoval dos bebês são feitos sob a supervisão da instrutora Clara Pires Prado.

Ana Paula Batista Ribeiro, participante do grupo, compartilha “a gente vai conversando, aprendendo e, depois, ganha todo o enxoval que a gente mesmo fez”. A futura mamãe Cristiane Nunes acrescenta “dá um orgulho sa-ber que minha filha vai usar algo que eu mesma fiz com todo carinho pra ela”. Já Daniele Coelho de Oliveira relata outras experiências, “essa é minha segunda gravidez e sempre tem algo para aprender. Aqui a gente interage uma com a outra, faz novas amizades e ajuda a pas-sar o tempo”.

CRAS II desenvolve projeto com

gestantesFoto: Paula Ternoval

Foto: Paula Ternoval

Page 5: Informativo Rede Ciranda - Assis/SP - Agosto 2015 - nº 01

Informativo Rede Ciranda P. 5

O 1° Semestre do pro-jeto Renovar, que trabalha com crianças e adoles-centes da Comunidade Kolping de Santa Cecília, foi um sucesso. Várias ati-vidades são desenvolvidas com os jovens como ofici-nas esportivas, aulas de ar-tes (violão e teatro - saúde sexual reprodutiva), além do curso de informática. Mas os grandes destaques e que fizeram a cabeça da garotada neste início de ano foram as oficinas de Dança (hip hop e street dance), Artesanato e o curso pro-fissionalizante de Panificação e Confeitaria.

Na Oficina de Dança, a Orientadora Social da Kolping, Ana Carolina Perucci, desenvolveu várias coreografias com o grupo de crianças e adolescentes traba-lhando, principalmente, noções de espaço, coordenação motora, ritmo e memó-ria. O resultado foram os convites para diversas apresentações na cidade: Escola Léo Pizzato, AME (Ambulatório Médico de Especialidades), Evento Cultural pro-movido pelo CRAS I, realizado no Colégio Santa Maria e Festa Junina do CRAS II.

Já o curso de Panificação e Confeitaria, ministrado por Daniele Toledo Heiras, e a Oficina de Artesanato, ministrado pela artesã Andrea Graseffi de Oliveira, fi-zeram um trabalho conjunto que culminou numa grande Festa de Aniversário explorando temas infantis como Carros e Frozen (Disney) e Galinha Pintadinha, onde tudo foi realizado pelos próprios alunos: bolos, salgados, doces, enfeites e lembrancinhas.

Para o 2° Semestre, a expectativa é movimentar a Oficina de Dança com a “dança de casais” e a abertura da Oficina de Artesanato para as mães dos ado-lescentes e demais interessados. Parabéns à equipe pelo empenho e trabalho!

Kolping comemora sucesso em suas oficinas

O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) se constitui como um Serviço de atendimento Sócio-Assisten-cial, localizado em determinado território de abrangência e tem como principal objetivo realizar um trabalho social com pesso-as desta localidade através de Programas e Projetos de acor-do com a demanda e públicos prioritários. Sendo assim, atra-vés do Projeto Futuro, que ocor-re na Unidade 1, voltado para adolescentes de 12 a 17 anos, aconteceram diversas ações no período de férias escolares incluindo atividades artísticas, culturais e esportivas, além de Oficinas temáticas, que buscam desenvolver nos jovens a capa-cidade reflexiva e crítica.

Segundo a coordenadora do CRAS, Jô Araújo, “o objetivo deste Projeto é criar espaços de convivência onde são aborda-dos diversos temas, como cida-dania, respeito, dentre outros. A estratégia é propiciar momen-tos em que os jovens possam utilizar o tempo de maneira saudável, através da realização de atividades de que realmente gostam”, conta.

No 1º semestre, os integran-

tes do Projeto Futuro partici-param da Mostra “O Lixo”, pro-movida pela Circus, das várias etapas da Copa Regional de Ciclismo, da Gincana de Férias e da Festa Junina. Nesta última, os jovens puderam se divertir juntamente com integrantes de outras atividades que aconte-cem no CRAS, em meio a muita descontração com dança de sa-lão, forró e quadrilha improvisa-da.

Aos sábados, o CRAS 1 ofere-ce aulas de Karatê para crianças de 6 a 12 anos. As aulas são di-vididas em três turmas e acon-tecem no período da manhã às 10h e à tarde às 14h e às 15h. A atividade é gratuita e ainda dispõe de vagas para quem se interessar e quiser integrar o grupo.

“As crianças e jovens que desejarem participar desta ou de outras atividades oferecidas pelo CRAS 1 devem compa-recer com seus responsáveis, nesta unidade, trazendo os do-cumentos pessoais (criança e responsáveis) e comprovante de endereço. É necessário que residam na área de referência deste CRAS”, finaliza Jô Araújo.

CRAS 1 promove diversas atividades com crianças e

adolescentes da comunidade

O Serviço Especial de Reabilitação - SER, um dos projetos da Associação Filan-trópica Nosso Lar, presta atendimento a crianças e adolescentes de 0 a 18 anos com necessidades especiais nas áreas assistencial, educacional e de saúde. Sua estrutura conta com 25 salas de atendimento individual e coletivo com equipe especializada.

Hoje, o projeto SER- Serviço Especial de Reabilitação, está atendendo 271 adolescentes de Assis e região, no contraturno escolar e oferece os seguintes serviços: Educação Física, Estimulação, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Inclusão Digital, Oficina de Artes I e II, Pedagogia, Psicologia, Serviço Social e Socializa-ção I,II,III. “Mantemos parceria com a Prefeitura de Assis e região e, também, o projeto é cofinanciado pelo governo Federal, Estadual e Municipal”, relata Vilma Bianchi, Coordenadora Técnica do SER.

No mês de agosto, em que se comemora o Dia dos Pais, as crianças e adoles-centes do SER participaram de uma atividade na oficina de Artes I. Os alunos homenagearam seus pais com presentes confeccionados por eles próprios. “Essa atividade é muito significativa, pois trabalhamos, também, o vínculo fa-

miliar, o afeto e a cooperação entre as crianças”, conta a Co-ordenadora.

As crianças e adolescentes do projeto são encaminhados pelas Secretarias Municipais de Assistência Social, de Educação e de Saúde e passam por uma avaliação. “Esse processo é im-portante a fim de detectarmos as reais necessidades da crian-ça e do adolescente para me-lhor direcioná-la às atividades”, explica a Coordenadora.

Alunos do SER confeccionam presentes para seus pais

Foto

: Pau

la Te

rnov

al

Foto: Divulgação

Foto

: Div

ulga

ção

Page 6: Informativo Rede Ciranda - Assis/SP - Agosto 2015 - nº 01

Informativo Rede CirandaP. 6

A Associação Filantrópica Nosso Lar, que atua em Assis desde 1949, comemora grandes resultados nes-te 1° Semestre com os projetos voltados ao atendimento de ado-lescentes buscando sua inclusão e melhoria da qualidade de vida. A Instituição trabalha, ainda, com adolescentes autores de ato infra-cional que cumprem Medidas So-cioeducativas, crianças e adolescen-tes com necessidades especiais e a comunidade assisense.

São dois os projetos voltados às Medidas Socioeducativas: o “Jovens em Ação” que presta atendimento individualizado e acompanhamento semanal nos âmbitos de desenvol-vimento social, pessoal, profissional e educacional para adolescentes. A equipe conta com orientadores na área de humanas e o trabalho é rea-lizado em parceria com o Poder Judi-ciário. Já o “Integr@Assis” atua como suporte para as medidas socioedu-cativas, oferecendo oficinas e servi-ços voltados, também, à comunida-de tais como: Academia com saúde, Rodas de Conversa, Inclusão Digital, Lan House Social, Arte e Renda e Gru-po de Fotografia.

De acordo com a Assistente So-cial, Ana Lúcia Xavier, algumas ativi-dades merecem destaque pela atu-ação conjunta dos adolescentes e a comunidade. “Tivemos várias ativida-des colaborativas como a produção e degustação de chocolates na Páscoa e a Festa Junina, onde obtivemos uma integração socioeducativa entre

os adolescentes”, ressalta.Dentro das Rodas de Conversa

houve grande participação, os ado-lescentes foram divididos em peque-nos grupos com o intuito de discutir temas transversais como cidadania, drogas, atitudes/comportamento, respeito, preconceito, violência, etc. “Percebemos que quanto mais o adolescente e sua família participam desses encontros, melhor é a sua re-lação familiar e sua inclusão social”, afirma Ana Lúcia.

É a primeira vez que grupos de adolescentes participam de maneira espontânea nas Conferências Lúdica e de Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, sendo eleito um representante como Delegado que participará das Conferências Regio-nal e Estadual.

Outro fator importante de reali-zação do Nosso Lar foi a elaboração do Plano Decenal de Medida Socio-educativa, que teve participação po-pular em reuniões, encontros com os atores sociais e discussões com o en-volvimento do poder público: CRAS, Fundação Casa, Polícia Militar e Civil e Secretarias Municipais da Saúde, Assistência Social e Educação.

O Nosso Lar, ainda, promoveu diversas campanhas financeiras, em parceria com a comunidade assi-sense, tais como Outlet, Festa das Nações, Chá Beneficente, entre ou-tros. “Foi uma conquista tudo que realizamos neste 1° Semestre, graças à abertura da comunidade”, finaliza Ana Lúcia Xavier.

Nosso Lar promove a cidadania de adolescentes

O Projeto Guri, uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo por meio das Secretarias Municipais de Educação, oferece gratuitamente di-versos cursos musicais para crianças e adolescentes de 06 a 18 anos. As au-las acontecem de terça e quinta-feira, a partir das 13h30, na antiga escola Adelina Petrini Bolfarini, no CDHU (ao lado do UPA).

As inscrições para o Projeto Guri ocorrem a cada início de semestre e os interessados precisam estar matri-culados na escola. Os jovens podem escolher entre as mais variadas mo-dalidades, tais como: canto coral, cla-rinete, contra baixo acústico, eufônio, flauta transversal, iniciação musical, percussão, saxofone, trombone, trom-

Projeto Guri oferece formação musical para crianças e adolescentes

pete, tuba (novo), viola clás-sica, violino e violoncelo. “O Projeto Guri possui todos os instrumentos e cada aluno pode estudar, por semestre, um instrumento musical e participar, também, da tur-ma de canto coral”, explica a Coordenadora Gabrielli Berto Timóteo.

Os estudantes passam por três etapas de aprendi-zado (iniciante, intermedi-ário e avançado), podendo,

ao fim, participar de um Grupo de Referência composto pelos melho-res musicistas da sua modalidade em todo estado. “Já tivemos, no ano pas-sado, uma aluna que participou do Grupo de Referência de Percussão e que se apresentou na Bélgica”, conta a Coordenadora.

O Projeto Guri, polo de Assis, tam-bém promove apresentações artísti-cas gratuitas na cidade e na região. Os alunos, neste 1° Semestre, se apresen-taram no Assis Plaza Shopping, no Dia das Mães, e na Biblioteca Municipal, pela Luta Antimanicomial, no dia 18 de maio. O agendamento das apre-sentações devem ser feitas pelo site www.projetoguri.org.br com, no míni-mo, um mês de antecedência.

“Esta menina tão pequenina quer ser bailarina”, como nos versos de Cecília Mei-reles, este é um sonho de muitas meninas. O Projeto Renovo, há cinco anos, oferece gratuitamente aulas de balé, realizando o sonho de crianças e adolescentes de 03 a 17 anos. Além da dança, o projeto mantém, aos sábados, a Escola de Princípios, que trabalha noções de cidadania, família, respeito, entre outros temas.

Neste 1° Semestre, o Projeto Renovo realizou diversas atividades artísticas como a reapresentação do espetáculo “Uma Grande Missão”, no dia 11 de abril, no Teatro Municipal, com entrada franca. “Todos os nossos espetáculos possuem uma característica transformadora, em que o público que nos assiste, passa a ver o mundo com outro olhar”, relata Lígia Santos Cardoso, Diretora do projeto.

Outros eventos que aconteceram em parceria com as alunas, suas famílias e a comunidade foram a Festa Beneficente, realizada no dia 29 de maio, no Victória Hall, com apresentações de dança e desfile de moda, e o Bazar Beneficente, no dia 10 de junho. “O dinheiro arrecadado nessas promoções é destinado para os nossos espetáculos, compra de figurinos, uniformes, viagens etc”, explica a diretora.

Nesses cinco anos de existência, o Projeto Renovo formou várias bailarinas e muitas delas, hoje, são monito-ras e professoras de balé dentro da entidade. “As meninas evoluem na carreira artística e a iniciativa em re-tribuir o que elas aprenderam, par-tem delas mesmas, como é o caso das professoras Larissa Sales, Thalita Silva e Júlia Policant”, comenta Lígia.

O Projeto Renovo, ainda, reali-za diversas apresentações em Assis e região e o agendamento com o grupo pode ser feito pelos telefones 3322-7779 e 98202-0001, com, ao menos, um mês de antecedência.

Projeto Renovo transformando vidas por meio da dança

Foto: Divulgação

Foto

: Pau

la Te

rnov

al

Foto

: Pau

la Te

rnov

al

Page 7: Informativo Rede Ciranda - Assis/SP - Agosto 2015 - nº 01

Informativo Rede Ciranda P. 7

Neste primeiro semestre, as atividades na Casa da Criança tiveram como culmi-nância os Jogos Cooperativos, os quais foram utilizados como recurso de aprendi-zagem, socialização e integração em várias fases do desenvolvimento da criança.

Os jogos cooperativos têm a finalida-de de proporcionar a convivência entre as crianças através da ludicidade. “Trazemos à luz temas apropriados à convivência gru-pal e social, haja vista que, a cooperação com o colega, como ser paciente e ser cor-tês, são requisitos básicos para que os jo-gos cooperativos sejam efetivados”, explica Liliane Oliveira de Paula, Coordenadora Pe-dagógica da Casa da Criança.

Os jogos são realizados no dia a dia das atividades e as crianças, ao mesmo tempo, aprendem conteúdos programáticos e no-ções de respeito, diálogo, companheiris-mo, fortalecendo o vínculo entre os gru-

pos, evitando os conflitos entre as crianças.Os resultados foram obtidos de manei-

ra significativa, pois os jogos foram utiliza-dos como facilitador do processo de ensi-no e aprendizagem realizados com leveza e alegria. “As crianças se divertem muito e os jogos proporcionam a elas um clima amistoso no grupo”, conta Liliane.

Além das atividades curriculares e os Jogos Cooperativos, a Casa da Criança tam-bém participa de eventos como forma de arrecadar recursos financeiros para o cus-teio dos projetos da entidade. O destaque vai para a Festa do Milho que, segundo o organizador do evento, bateu recorde de vendas nesse ano. “O sucesso foi graças ao empenho de todas as Irmãs, funcionários e voluntários, enfim do esforço de todos en-volvidos. Com isso, a entidade ganhou o reconhecimento pelo trabalho realizado”, comemora a Coordenadora.

Jogos Cooperativos é destaque na Casa da Criança

O Conselho Tutelar é um ins-trumento fundamental da exigibi-lidade dos direitos da criança e do adolescente. Trata-se de uma arma, para luta, e de uma ferramenta, para o trabalho, em favor da po-pulação infanto-juvenil. Ele existe para corrigir os desvios dos que, deveando prestar certo serviço pú-blico, não o fazem por negligência, imprudência, desentendimento ou qualquer outro motivo.

O Conselho Tutelar tem recur-sos para o exercício de seu traba-lho, podendo requisitar serviços públicos nas áreas de educação, saúde, assistência social, previdên-cia, trabalho e segurança, expedir notificação, providenciar medidas de proteção ao adolescente autor de ato infracional, requisitar cer-tidão de nascimento e óbito de crianças e adolescentes.

Portanto, o Conselho Tutelar atua, principalmente, em situações de violação desses direitos, como por exemplo, casos de evasão es-colar, negligência familiar, abuso e exploração sexual, entre outros, auxiliando as famílias e o poder pú-blico na proteção integral de crian-ças e jovens.

Segundo a Conselheira Tutelar, Magda Teodoro de Arruda, muitas pessoas confundem o papel do

Conselho. “Enfrentamos uma gran-de dificuldade hoje em dia, pois muitos pais acham que o Conselho Tutelar foi criado com o intuito de punir casos de violação de direitos. Nosso trabalho, pelo contrário, é identificar esses casos e ajudar as famílias a enfrentarem o problema, encaminhando-os para serviços de públicos”, relata.

Para contornar a situação es-colar que hoje é uns dos grandes problemas enfrentado pelo con-selho, este órgão esta se reunindo com a Diretoria de Ensino, rede de serviços e demais serviços in-formativos para, juntos, amenizar o grande número de evasão esco-lar e conflitos entre professores e alunos que, hoje, ocorre nas esco-las. “Também temos o interesse de montar uma cartilha com o obje-tivo de orientar profissionais e as famílias sobre a importância do Conselho Tutelar e estabelecendo um diálogo entre as entidades”, diz a conselheira.

O Conselho Tutelar de Assis funciona no prédio da Secretaria Municipal da Saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, com plantões noturnos, de fins de se-mana e feriados. Mais informa-ções pelos telefones 3321- 5120 e 99794-1677.

Conselho Tutelar e a proteção integral de crianças e adolescentes

A Associação Beneficente de Assis - SIM, que desenvolve desde 1992 um trabalho avançado de habilitação, rea-bilitação e inclusão social de crianças, adolescentes e adultos com deficiên-cia, realizou neste 1° semestre diver-sas atividades em prol da comunida-de, com destaque para a Campanha de Combate à Dengue que, neste ano, teve alto índice de casos na cidade.

Os alunos participaram da limpe-za do ambiente, eliminando possíveis focos de proliferação do mosquito, como recipientes que possam arma-zenar água. A nebulização do prédio também foi feita em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde.

Outra ação realizada durante a campanha, foi uma passeata de cons-cientização da comunidade na Rui Barbosa e um passeio na Feira Livre de Assis. “Os alunos se dedicaram muito nessa atividade se fantasiando, inclu-sive, e distribuindo informação e ca-rinho à população assisense”, revela Teófila de Almeida, Vice-Presidente e Coordenadora do SIM.

As atividades do SIM possuem ca-ráter associativo, ou seja, são voltadas

para a socialização de seus assistidos. Acontecem na instituição o atendi-mento terapêutico para bebês, a par-tir do seu nascimento, trabalho peda-gógico, como complemento escolar, e também oficinas ocupacionais com artesanato, dança, reciclagem, teatro, entre outros, que, ao final, participam do encerramento anual com o espe-táculo “Voo Colorido”, já na sua 19ª edição.

O SIM conta, ainda, com a cola-boração de aproximadamente 20 vo-luntárias que realizam, uma vez por semana, trabalhos artesanais. Depois, toda a produção, inclusive dos alunos, é comercializada no Bazar da insti-tuição. “Passamos uma tarde gostosa onde podemos trocar experiências, aprender coisas novas em meio ao bate-papo e cafezinho”, conta a Coor-denadora.

Para ajudar o SIM nos diversos pro-jetos desenvolvidos pela instituição, basta entrar em contato pelo telefo-ne 3322-2477. As doações podem ser feitas em espécie no próprio SIM ou por meio de dedução no Imposto de Renda.

Alunos do SIM participam da Campanha de Combate à Dengue em Assis

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Page 8: Informativo Rede Ciranda - Assis/SP - Agosto 2015 - nº 01

Informativo Rede CirandaP. 8

A Circus, uma organização não-go-vernamental, que fomenta cultura em Assis e região há quase 15 anos, pro-moveu neste 1° Semestre diversas ati-vidades culturais, algumas delas com financiamento do Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria de Cultura e Programa de Ação Cultural (ProAC edital). Somente em 2015, a Circus concorreu e venceu três editais dessa secretaria, o que tem possibi-litado várias iniciativas culturais na instituição, dentre elas, o lançamen-to da 2ª edição da Revista Circuito, (a primeira impressa) contabilizando 2500 exemplares, distribuídos gratui-tamente.

De acordo com R afael de Ol iveira Rodrigues, membro asso-ciado da Circus e que participou do Conselho Editorial desta edição, a re-vista tem por intuito fortalecer rela-ções culturais como um espaço para a veiculação de conexões entre os parcerios da instituição. Segundo ele, “o Projeto consiste num sonho antigo que a Circus nutre ao fortalecer as par-cerias culturais de Assis e região. Essa revista serve como um ponto na rede que se conecta em várias entradas,

O Centro para o Desenvolvimento do Potencial e Talento - CEDET, órgão mantido pela Secretaria Municipal de Educação por meio do Departamen-to de Educação Especial, em parceria com a Unesp e Diretoria de Ensino de Assis, atua no município desde 2008 identificando, dentro da rede pública de ensino, alunos com capacidade elevada no intuito de auxiliá-los no desenvolvimento de suas potenciali-dades. O centro de atendimento espe-cializado recebe, ainda, universitários do exterior, por meio do Programa de

Circus faz lançamento da Revista Circuitoinspirada na ética da instituição em conjugar diversas expressões artísti-cas, fortalecendo-as e dando visibili-dade às ações”, diz.

O evento de lançamento aconte-ceu no dia 16 de julho, às 20h, no Pon-to de Cultura “Galpão Cultural”, espaço multicultural dedicado ao desenvolvi-mento de atividades artísticas, a atual sede da Circus. Na oportunidade, hou-ve mesa redonda para conversa com alguns dos autores da revista, distri-buição gratuita de exemplares e apre-sentação musical ao final. A versão di-gital da revista Circuito está disponível no site www.circus.org.br.

A Circus também promove ações dedicadas ao público infanto-juvenil, durante todo o ano, como Oficinas de Circo, Teatro e expressões culturais, como rodas de Capoeira Angola (or-ganizadas pelo treinel Blanca), Capo-eira Regional (oferecidas pelo mestre Bá) e Ritmos Brasileiros (agitadas por Théo, aluno de graduação da Unesp).

Dentro da Mostra O Lixo, que teve sua 2ª edição no período de 3 a 27 de junho, em Assis, houve 14 atividades distribuídas nos dias do evento, entre música, dança, cinema, espetáculos

de dança contemporânea e teatrais, além de oficinas artístico-culturais com o tema central voltado para dis-cussões sobre os restos “sociais”, o rea-proveitamento de materiais que antes eram descartados no lixo e meio am-biente. Assim, o público envolvido, es-pecialmente as crianças e adolescen-tes, foram convidadas a participarem das Oficinas de Colagem Manual, rea-lizada no Galpão Cultural, e Colagem Digital, além da oficina de Pinhole

(foto em lata), estas últimas ocorreram na Fema. Os trabalhos resultantes das oficinas ainda estão expostos num mural da instituição para visitação.

Ainda em 2015, de 02 a 25 de ou-tubro, acontecerá o “V Encontro de Pa-lhaços” que tem como objetivo inten-sificar o circuito cultural de Assis por meio do encontro de diversas cate-gorias circenses e arte de palhaçaria. A programação é livre e gratuita para todo o público.

Alunos do CEDET Assis são destaque no circuito acadêmico brasileirovoluntários da União Europeia”, a fim de promover o intercâmbio cultural e aprimorar a interação entre os alunos do centro.

O processo de identificação dos jovens se dá em duas etapas, a primei-ra, denominada Observação Direta, inicia-se nas escolas municipais com a entrega de Guias de Observação do 2° ao 5° ano. A segunda etapa da identi-ficação, denominada Observação As-sistida, ocorre na instituição, onde os alunos são observados “In loco” pela Equipe de Facilitadores do CEDET em

três ambientes que compõem os pi-lares pedagógicos do CEDET, Ciência, Investigação e Tecnologia, Comuni-cação, Organização e Humanidades e Criatividade, Habilidades e Expressão e um percurso pelas ruas do bairro.

Depois de inscritos, as crianças e adolescentes recebem, semanalmen-te em suas escolas, os facilitadores; nesses encontros os alunos elaboram um Plano Individual de Trabalho que norteará as atividades individuais, grupos de interesse e projetos que o aluno frequentará durante o semes-tre. Após este período, os educandos avaliam seu Plano de Trabalho com vistas a construir um novo Plano Indi-vidual de Trabalho.

Atualmente o CEDET conta com cerca de 50 voluntários que desenvol-vem atividades nas mais variadas áre-as.“É importante ressaltar que as ativi-dades suplementares são ministradas por Instrutores voluntários, pessoas admiráveis da comunidade, que se propõem a auxiliar crianças e jovens dotados e talentosos de nosso muni-cípio no desenvolvimento de suas po-tencialidades”, relata Vanda Eda Leme Palma, facilitadora do centro.

Dentre os mais diversos frutos ge-

rado pelo trabalho do CEDET, destaca--se o estudante Guilherme Henrique Zolner Holmo, de 13 anos, medalhis-ta de Ouro nas Olimpíadas Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). A prova foi realizada nas es-colas em 2014 e a premiação aconte-ceu em julho deste ano, no Rio de Ja-neiro, e o jovem Caio Augusto Martins Furtado, aluno do ETEC, que venceu, em 2013, o Concurso Internacional da Academia Metropolitana de Le-tras, Artes e Ciências (Amilac) com o poema “O Banco”, na categoria 8° e 9° anos, em Vinhedo/SP. O texto foi pu-blicado numa coletânea do concurso.

Hoje, o CEDET atende 182 alunos e receberá mais 40 a partir deste 2° se-mestre. A Equipe de trabalho é com-posta pela professora Rosimeire dos Santos (Supervisora Técnica) e pelos facilitadores Vanda Eda Leme Palma, Sacae Yamamoto Luciani, Stela Franco Gambale, Vivini Cristina Olivei-ra de Souza e Michel Maria, além dos estagiários Keli Cristina de Oliveira e Lucas Ferreira de Oliveira. A instituição conta, ainda, com o apoio da Aspat (Associação de Pais e Amigos para o Apoio ao Talento) que oferece suporte ao desenvolvimento das atividades.

Foto

: Div

ulga

ção

Foto

: Pau

la T

erno

val

Page 9: Informativo Rede Ciranda - Assis/SP - Agosto 2015 - nº 01

Informativo Rede Ciranda P. 9

A Casa da Menina de Assis, instituição que trabalha com crianças da Educação Infantil na faixa etária dos 04 meses aos 03 anos e 11 meses de idade, em regime integral e meio período, desenvolve também o Projeto Protagonista, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, destinado às crianças da comu-nidade assisense com atividades esportivas e culturais.

Podem participar desse projeto crianças entre 06 e 12 anos de idade das fa-mílias cadastradas nas unidades do CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). A Autarquia Municipal de Esportes se encarrega das oficinas esportivas de várias modalidades: xadrez, dama, futsal, basquete, tênis de mesa e ginástica artística. Já as aulas de balé acontecem na FAC (Fundação Assisense de Cultura). Todas as atividades são realizadas no contraturno escolar.

De acordo com a Coordenadora da Casa da Menina, Saionaria Vieira Evangelista, qualquer criança pode participar do projeto, desde que estude em escola pública.“Além das oficinas, o Projeto Protagonista também oferece aulas de boas maneiras, higiene e meio ambiente, realiza trabalhos com reciclagem e,

ainda, auxilia os pequenos nas tarefas escolares”, conta.Alguns alunos do Projeto Protagonista merecem

destaque com a participação em campeonatos escola-res em Assis e no Estado. Um exemplo é o jovem Gabriel Campos, campeão assisense de xadrez, na categoria 10 e 11 anos, ficando com a terceira colocação em São Paulo. Ainda no xadrez, Lucas Paes ficou em 1° lugar, na categoria 9 anos, e na modalidade dama, Gabrielli Silva Souza é campeã da Casa da Menina,. concorrendo com alunos de 10 anos.

Para se inscrever no projeto, os pais devem comparecer à Casa da Menina e deixar o nome da criança. A inserção é rotativa e acontece durante todo o ano, assim que surjam as vagas. Mais informações pelo telefone 3323-3242.

O Centro de Referência da Assis-tência Social, unidade III da Secretaria Municipal de Assistência Social, pro-move, além de outros serviços para a comunidade, atividades e oficinas profissionalizantes para seus usuários. Dentre essas ações, duas oficinas me-recem destaque: Mídia e Política, Se-xualidade e Gênero, ambas ocorrem em parceria com a Unesp de Assis e são voltadas, especialmente, para o público jovem.

Segundo Melissa Ribeiro Messias, Coordenadora do CRAS III, essa ati-vidade foi elaborada de acordo com uma demanda das famílias atendidas pela unidade. “As mães desses adoles-centes nos procuraram com dúvidas em relação a diversos assuntos que permeiam o universo jovem e, por esse motivo, os encontros vem acon-tecendo desde o início do ano”, relata.

A oficina de Mídia e Política aborda o atual cenário político brasileiro, com análise de reportagens e discussões sobre o tema. Já a oficina de Sexuali-dade e Gênero, os jovens são levados a refletir sobre as questões acerca do bullying, DST’s (Doenças Sexualmente Transmissíveis), gravidez na adoles-cência, violência sexual, uso abusivo de álcool e outras drogas, desigualda-de de gêneros, entre outros assuntos.

A Associação Filantrópica Alvora-da, que iniciou seus trabalhos na cida-de com o nome Associação Amigos da Pastoral Social de Santa Cecília, em fe-vereiro de 1999, pelo Monsenhor Dan-gelo, grande idealizador de Projetos Sociais, está em fase de reforma com o intuito de melhorar seu espaço físico para acomodar as oficinas destinadas às crianças e adolescentes juntamen-te com as famílias da comunidade do bairro Alvorada de Assis.

A cobertura do recinto, situada juntamente com a lavanderia comuni-tária, está sendo finalizada, restando ainda as adequações para acessibilida-de, banheiros e acabamento final, com a colocação de piso, revestimento e blindex nas janelas. “Estamos realizan-do agora a troca de toda a fiação elé-trica por determinação do Corpo de Bombeiros, que veio vistoriar a obra. Com isso, garantiremos conforto e se-gurança para o início das atividades no novo espaço”, afirma Jair Nunes, Presidente da instituição.

O recurso para a reforma é adqui-rido através de promoções que a enti-dade participa e realiza. “Participamos recentemente da Festa Junina do Co-

légio Ipê e da Festa do Milho que fo-ram muito produtivas. E estamos pro-videnciando um Almoço em meados de setembro com o objetivo de arre-cadarmos fundos para finalizar a obra”, diz Jair Nunes.

A Associação já trabalhou diversas oficinas com crianças e adolescentes como Capoeira, Dança Teatro e Artesa-nato e a expectativa para o 2° Semes-tre é dar início à Oficina de Judô, em parceria com a Igreja Batista, e à Oficina de Artesanato para crianças e adultos. “Nosso desejo é resgatar essas crianças, adolescentes e suas famílias de nossa comunidade trabalhando diversas ati-vidades, inclusive como forma de gera-ção de renda, como é o caso do artesa-nato”, relata o presidente.

A entidade mantém, ainda, a la-vanderia comunitária e o projeto do Sopão “Madre Tereza de Calcutá”, que funciona todas as terças-feiras, aten-dendo cerca de 40 famílias do bairro. A produção da sopa é feita num prédio anexo à instituição e todo o alimento é doado pela Aprumar, por empresas da cidade e padrinhos comprometi-dos com a humanização solidária com o próximo.

Braços Abertos participa de Copa Regional de Futebol de base com seus alunos

Casa da Menina desenvolveo Projeto Protagonista

Jovens participam de oficinas promovidas pelo CRAS III

Outra atividade que também en-volve crianças e adolescentes é a Ofi-cina de Teatro, que auxilia no desen-volvimento pessoal e ajuda os jovens a descobrirem habilidades até então escondidos. Os alunos aprendem, ain-da, a se “soltar”, a se comunicar melhor e até a perder o medo de ouvir “não”. “Até quem é mais tímido se beneficia com o curso”, conta a Coordenadora.

A oficina de Teatro acontece às quartas-feiras, à tarde, e os encontros das oficinas de Mídia e Política e Sexu-alidade e Gênero ocorrem de terça a quinta-feira, nos períodos da manhã e tarde, todas no Galpão Cultural. Os grupos são acompanhados por es-tagiários do curso de Psicologia da Unesp, que recebem a supervisão dos professores da universidade e da técnica do CRAS III, Bárbara Bonadia. Mais informações sobre va-gas e horários das oficinas pelo tele-fone 3323-5442.

Alvorada faz adequação do seu espaço físico para acolher a comunidade

Os alunos da Comu-nidade Braços Abertos de Assis participaram, recentemente, de uma Copa Regional de Fu-tebol de base em três categorias: sub 11, sub 13 e sub 15 . Os jogos aconteceram em Assis e região, conquistando a primeira colocação no sub 15 e entre os quatro melhores o sub 13 e sub 11. A oficina de futebol é coordenada por José Car-los de Souza Neto.

O projeto atende, aproximada-mente, 400 crianças e adolescentes de 04 a 14 anos, oferecendo oficinas de esportes (futebol e queimada), de artes, de pintura e de dança (hip hop). As atividades acontecem aos sábados nas Escolas Municipais EMEIF João Luiz Galvão Ribeiro (Plimecão), EMEIF Profa. Mafalda Salotti Bartholomei (Progresso) e EMEIF Profa. Nisia Mercadante do Canto Andrade e no Centro Comunitário do Assis IV (atrás da Rodoviária). “O trabalho é realizado em parceria com as escolas e com a comunidade. Já os oficineiros desen-volvem as atividades com os jovens de forma voluntária”, comenta Valdinei José Tapia, um dos Coordena-dores do Braços Abertos.

Na Páscoa, a Comunidade reuniu todos os seus alunos para uma tarde festiva com muitos jogos e brinca-deiras. O encontro aconteceu no Ieda (Instituto Educacional de Assis) e teve, como atividade, oficina de maquia-gem facial, campeonatos de futebol e queimada, água na lona e, ao final, a garotada se deliciou com o lanche e ovos de chocolate.

Também, o projeto realiza uma vez por ano a Lojinha do Bab, ativida-de esta que tem por objetivo premiar os alunos que não faltam às oficinas. “Toda aula que a criança compare-ce, ela recebe um bônus, que depois é trocado por produtos, como por exemplo, brinquedos, doces, pipa, en-tre outros”, explica Valdinei. A Lojinha do Bab acontece no primeiro semes-tre (em cada projeto) e os produtos são adquiridos por meio de doação.

Foto

: Div

ulga

ção

Foto

: Div

ulga

ção

Foto

: Pau

la Te

rnov

al

Page 10: Informativo Rede Ciranda - Assis/SP - Agosto 2015 - nº 01

Informativo Rede CirandaP. 10

Fotos: Paula TernovalO Conselho Municipal dos Direitos da Criança e

do Adolescente de Assis - CMDCA, órgão instituído pela Lei Municipal Nº 5.839, 17 de março de 2014, e que tem por objetivo formular, deliberar e controlar as políticas públicas voltadas à criança e ao adoles-cente, teve participação efetiva este ano das Confe-rências Lúdica e Convencional dos Direitos da Crian-ça e do Adolescente, organizando e participando, com seus delegados, nas etapas regional e estadual.

No mês de abril, deu-se início às Conferências com a fase municipal, organizada pelo CMDCA. O encontro lúdico aconteceu no dia 23 de abril, no Centro Social Urbano, com a participação de crian-ças e adolescentes da Rede Municipal e Estadual de Ensino e das entidades socioassistenciais da cidade. Já a Conferência Convencional ocorreu nos dias 29 e 30 de abril, na FEMA.

Nas Conferências (Lúdica e Convencional) são discutidas as questões relacionadas à garantia dos direitos básicos de crianças e adolescentes de acor-do com cinco eixos: I - Promoção dos Direitos de Crianças e Adolescentes; II - Proteção e Defesa dos Direitos; III - Protagonismo e Participação de Crian-ças e Adolescentes; IV - Controle Social da Efetiva-ção de Direitos e V - Gestão da Política dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes. As propostas elaboradas nas conferências farão parte do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Ado-lescentes que servirá como norteador de políticas públicas voltadas para o público infanto-juvenil.

Assis sediou, ainda, a etapa regional receben-do os delegados adultos e mirins de 39 municípios que compõem a região administrativa de Marília. O evento foi organizado pela Comissão Executiva Regional dos Direitos da Criança e Adolescente (Re-gião Marília), com o apoio do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONDECA/São Paulo), da Diretoria Regional de Assistência e Desenvolvimento Social (DRADS/Marília) e do Con-selho Municipal dos Direitos da Criança e do Ado-lescente (CMDCA/Assis). As Conferências Lúdica e Convencional, com palestras e oficinas, acontece-ram entre os dias 03 e 04 de agosto, na FEMA.

CMDCA e as Conferências Lúdica e Convencional dos Direitos da Criança e do Adolescente

Em todas as etapas são escolhidos os delega-dos que representarão o município e a região nas Conferências seguintes. Para o Encontro Lúdico Es-tadual, que ocorreu entre os dias 14 a 16 de agosto, em Ribeirão Preto, foram eleitas as crianças Gabriel Arantes Castilho, de 11 anos, e Richard Ferreira dos Santos, de 12 anos. Gabriel ficou como suplente para participar da Conferência Nacional, que acon-tecerá em Brasília, no próximo ano. “Gostei muito de ter tido essa oportunidade porque conheci no-vos amigos, interagi com outras pessoas e pude aprender muito com elas. Estou muito feliz e espe-ro conseguir participar”, conta.

Entre os seis delegados adultos assisenses que participaram da Conferência Convencional Esta-dual, realizada de 16 a 18 de agosto, também em Ribeirão Preto, Magda Teodoro Arruda, Conselheira Tutelar, foi eleita como titular para participar da úl-tima etapa nacional, em Brasília. Segundo Heloísa Rogone, Presidente do Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente de Assis - CMDCA e de-legada nas Conferências, “as propostas tem como principal objetivo a garantia dos direitos básicos de crianças e adolescentes brasileiros”, diz.