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Informativo Trimestral do Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo Ano 8 nº 23 2017 EDITORIAL Cadastramento no IBAMA Siamfesp mantém associados informados sobre consultas públicas em andamento. Informação fundamental para processo industrial.. Página 02 Palestra aborda Panorama Econômico para 2017. Página 06 NORMAS EM CONSULTA PÚBLICA Empresas potencialmente poluidoras precisam realizar Cadastro Técnico Federal (CTF/APP). Página 05 Palestra SIAMFESP Recuperação. Esse será o tema de 2017 para todo o setor produtivo. É hora de buscar alternativas para investir na re- tomada do consumo, avaliar novos mer- cados e oportunidades, inclusive no mer- cado externo. O SIAMFESP tem procurado orientar seus associados, quer através de palestras, , publicação de artigos e trabalhos técni- cos. Sabemos que a informação é uma ferramenta importante para o crescimento e a inovação. Nossos profissionais acompanham a evolução das questões trabalhistas e tribu- tárias, o andamento das normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técni- cas) e disponibilizam todo o material para os associados. Nossos informativos, Facebook e site trazem os mais variados serviços, além dos benefícios e parcerias que disponibi- lizamos para as empresas. Sabemos que 2017 ainda não será um ano fácil, mas temos certeza que com trabalho e dedica- ção conseguiremos dar um novo ânimo a toda cadeia produtiva.

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Informativo Trimestral do Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo Ano 4 nº 12 Jan/Fev/Mar 2012

EDITORIAL

Denis Perez Martins, Presidente do Siamfesp

Pág. 3

Novidades ambientais

Pág. 4

O outro lado da fama

”Hoje somos a bola da vez, alvo dos interesses dos Estados Unidos e dos países europeus que enfrentam sérios problemas de ordem econômica. Com o dólar baixo, o mundo inteiro está atrás de nós. As em-presas brasileiras precisam ficar atentas a essa nova situação”.

Fabricantes de não ferrosos começa-ram o ano em meio a novas exigências do governo voltadas às indústrias que de-monstrem algum potencial de poluição em suas atividades.

Basicamente, as mudanças se baseiam em medidas de ordem preventiva e tam-bém na definição dos valores que destina-rão ao Estado de São Paulo para compen-sar, de alguma forma, a poluição gerada no seu dia a dia.

O Siamfesp tem acompanhado tudo isso muito de perto, e está ao lado dos seus associados para prestar serviços nes-te momento.

Você já BARCELONIZOU

sua empresa?

Pág. 4

Competitividade já

Foi assim, em tom de advertência, que o presidente do Sindicato, Denis Perez Martins, conduziu sua fala em mais um en-contro anual de confraternização do setor, realizado em dezembro último na Federa-ção das Indústrias do Estado de São Paulo.

Entrando em campo para ganhar

Eventos

Pág. 2

Ainda nesta edição:

Ameaças externas foram a tônica no discurso de Perez Martins44

Da crise financeira dos EUA, em 2008, ao término do primeiro ano de governo Dilma, não faltaram motivos nos cenários brasileiro e mundial para se refletir e alterar posturas. Aprendemos, por exemplo, a trabalhar um pouco mais o mercado interno, em função da deterioração e concorrên-cia dos mercados externos, pois no Brasil, com a entrada das classes C e D, quase 100 milhões de consumidores passaram a compor nosso mercado de consumo.

O Siamfesp tem feito uma análise criteriosa de todas essas movimentações, com destaque para a busca de novas tecnologias, design, técnicas de produção e processos produtivos mais competiti-vos, com várias medidas para preparar as nossas empresas ao enfrentamento de tanta concorrên-cia, principalmente a externa.

Muitas outras lições de casa certamente estão por vir, a reboque do PAC 2, das próximas fases do Programa Minha Casa Minha Vida e de ou-tras perspectivas igualmente notáveis, anunciadas durante o último Construbusiness. Teremos ainda os negócios a serem gerados por Copa do Mun-do, Olimpíada e outros eventos para cá atraídos, frente ao destaque assumido pelo País no cenário internacional.

Tudo isso torna recomendável o máximo apro-veitamento possível das muitas oportunidades ao nosso alcance, inclusive por meio da utilização profissional dos novos canais de interação com o mercado, sobretudo as mídias sociais.

O tema Qualidade, por sua vez, sempre foi e continuará sendo uma prioridade, certeza que le-vou nosso Sindicato a publicar, no ano passado, a primeira norma de componentes para esquadrias, fruto de parceria com a Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal).

Fechaduras de perfil estreito e válvulas para hidrantes passaram por ações semelhantes, estan-do na agenda deste ano os registros de 1/4 de volta, as torneiras de boia, bem como as fechadu-ras de sobrepor e os fechos para esquadrias.

Vivemos, sim, um bom momento para acredi-tar e continuar investindo em nossas empresas, po-rém sem perder de vista que melhores condições econômicas não bastam.

Mais do que nunca, é necessário unir forças, participar de forma efetiva das entidades represen-tativas do nosso segmento e, em cada uma das indústrias que dirigimos, continuar fazendo da qualificação em todos os sentidos mais que um objetivo, uma verdadeira obsessão.

Informativo Trimestral do Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo Ano 8 nº 23 2017

EDITORIAL

Cadastramento no IBAMA

Siamfesp mantém associados informados sobre consultas públicas em andamento. Informação fundamental para processo industrial.. Página 02

Ano 8 nº 23 2017Ano 8 nº 23 2017

Palestra aborda Panorama Econômico para 2017. Página 06

NORMAS EM CONSULTA PÚBLICA

Empresas potencialmente poluidoras precisam realizar Cadastro Técnico Federal (CTF/APP). Página 05

Palestra SIAMFESP

Recuperação. Esse será o tema de 2017 para todo o setor produtivo. É hora de buscar alternativas para investir na re-tomada do consumo, avaliar novos mer-cados e oportunidades, inclusive no mer-cado externo.

O SIAMFESP tem procurado orientar seus associados, quer através de palestras, , publicação de artigos e trabalhos técni-cos. Sabemos que a informação é uma ferramenta importante para o crescimento e a inovação.

Nossos profissionais acompanham a evolução das questões trabalhistas e tribu-tárias, o andamento das normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técni-cas) e disponibilizam todo o material para os associados.

Nossos informativos, Facebook e site trazem os mais variados serviços, além dos benefícios e parcerias que disponibi-lizamos para as empresas. Sabemos que 2017 ainda não será um ano fácil, mas temos certeza que com trabalho e dedica-ção conseguiremos dar um novo ânimo a toda cadeia produtiva.

Informativo Trimestral do Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo Ano 4 nº 12 Jan/Fev/Mar 2012

EDITORIAL

Denis Perez Martins, Presidente do Siamfesp

Pág. 3

Novidades ambientais

Pág. 4

O outro lado da fama

”Hoje somos a bola da vez, alvo dos interesses dos Estados Unidos e dos países europeus que enfrentam sérios problemas de ordem econômica. Com o dólar baixo, o mundo inteiro está atrás de nós. As em-presas brasileiras precisam ficar atentas a essa nova situação”.

Fabricantes de não ferrosos começa-ram o ano em meio a novas exigências do governo voltadas às indústrias que de-monstrem algum potencial de poluição em suas atividades.

Basicamente, as mudanças se baseiam em medidas de ordem preventiva e tam-bém na definição dos valores que destina-rão ao Estado de São Paulo para compen-sar, de alguma forma, a poluição gerada no seu dia a dia.

O Siamfesp tem acompanhado tudo isso muito de perto, e está ao lado dos seus associados para prestar serviços nes-te momento.

Você já BARCELONIZOU

sua empresa?

Pág. 4

Competitividade já

Foi assim, em tom de advertência, que o presidente do Sindicato, Denis Perez Martins, conduziu sua fala em mais um en-contro anual de confraternização do setor, realizado em dezembro último na Federa-ção das Indústrias do Estado de São Paulo.

Entrando em campo para ganhar

Eventos

Pág. 2

Ainda nesta edição:

Ameaças externas foram a tônica no discurso de Perez Martins44

Da crise financeira dos EUA, em 2008, ao término do primeiro ano de governo Dilma, não faltaram motivos nos cenários brasileiro e mundial para se refletir e alterar posturas. Aprendemos, por exemplo, a trabalhar um pouco mais o mercado interno, em função da deterioração e concorrên-cia dos mercados externos, pois no Brasil, com a entrada das classes C e D, quase 100 milhões de consumidores passaram a compor nosso mercado de consumo.

O Siamfesp tem feito uma análise criteriosa de todas essas movimentações, com destaque para a busca de novas tecnologias, design, técnicas de produção e processos produtivos mais competiti-vos, com várias medidas para preparar as nossas empresas ao enfrentamento de tanta concorrên-cia, principalmente a externa.

Muitas outras lições de casa certamente estão por vir, a reboque do PAC 2, das próximas fases do Programa Minha Casa Minha Vida e de ou-tras perspectivas igualmente notáveis, anunciadas durante o último Construbusiness. Teremos ainda os negócios a serem gerados por Copa do Mun-do, Olimpíada e outros eventos para cá atraídos, frente ao destaque assumido pelo País no cenário internacional.

Tudo isso torna recomendável o máximo apro-veitamento possível das muitas oportunidades ao nosso alcance, inclusive por meio da utilização profissional dos novos canais de interação com o mercado, sobretudo as mídias sociais.

O tema Qualidade, por sua vez, sempre foi e continuará sendo uma prioridade, certeza que le-vou nosso Sindicato a publicar, no ano passado, a primeira norma de componentes para esquadrias, fruto de parceria com a Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal).

Fechaduras de perfil estreito e válvulas para hidrantes passaram por ações semelhantes, estan-do na agenda deste ano os registros de 1/4 de volta, as torneiras de boia, bem como as fechadu-ras de sobrepor e os fechos para esquadrias.

Vivemos, sim, um bom momento para acredi-tar e continuar investindo em nossas empresas, po-rém sem perder de vista que melhores condições econômicas não bastam.

Mais do que nunca, é necessário unir forças, participar de forma efetiva das entidades represen-tativas do nosso segmento e, em cada uma das indústrias que dirigimos, continuar fazendo da qualificação em todos os sentidos mais que um objetivo, uma verdadeira obsessão.

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EXPEDIENTE: Arte & Fatos é o informativo do Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo ||| Rua Padre Raposo, 39 cj 703, Mooca - São Paulo, SP - 03118-000 - Tel: (11) 2291-5455 - Fax:(11) 2692-9303 - www.siamfesp.org.br - [email protected] ||| Produção Editorial: AZM Comunicações e Eventos Ltda - Tel:(11) 3672-8172 - [email protected] - Editor: Ana Azevedo, MTb 22.242 ||| Diagramação: www.jotac.com.br

Acompanhar todas as consultas públicas de normas não é uma tarefa fácil. No entanto, elas são fundamentais pois tratam de aspectos importantíssimos para a produ-ção industrial. Para ajudar seus associados, o SIAMFESP acompanha e divulga todo o processo relacionado às suas indústrias.

Entre o fi nal do mês de janeiro e início de fevereiro encerrou-se o período de Consulta Nacional de quatro textos relacionados aos setores de ferragens e metais sani-tários. Eles tratam dos requisitos e métodos de ensaio para articulações e fechos de esquadrias, misturador monoco-mando para lavatório e sifão.

Roney Honda Margutti, gerente de tecnologia do SIAMFESP e coordenador das Comissões de Estudos Es-pecial de Ferragens (ABNT/CEE-188) e de Metais Sanitá-rios (ABNT/CEE-178-002.001), ressalta a importância de o processo estar sendo desenvolvido com a participação de todos os interessados, inclusive dos laboratórios onde serão realizados os ensaios técnicos, isso, segundo ele, evi-ta incompatibilidade entre a especifi cação técnica e a rea-lização dos ensaios.

O SIAMFESP mantém grupos de trabalho e de discus-sões, com as Comissões de Estudos na ABNT, são elas:

* Comissão de Estudo Especial de Utensílios Domésticos Metálicos (Panelas) – (ABNT/CEE– 66);

* Comissão de Estudo de Comandos Hidráulicos – (ABNT/CE – 178:002.01);

* Comissão de Estudo de Revestimentos de Superfícies de Metais e Plásticos Sanitários – (ABNT/CE – 178:002.02);

* Comissão de Estudo Especial de Ferragens para Vidro – (ABNT/CEE-188);

* Comissão de Estudo Especial de Fechaduras, Dobradiças e Cadeados – (ABNT/CEE–188);

* Comissão de Estudo Especial de Componentes para Esquadrias – (ABNT/CEE–188).

Após a etapa de análise da consulta nacional, que passa pela avaliação das sugestões e possíveis alterações, o texto é encaminhado para a aprovação do documen-to fi nal pelas CEE-188 e CEE-178. Quanto mais ampla a participação, mais benefício a normalização trará para a sociedade como um todo.

NORMAS EM CONSULTA PÚBLICA

Consulta Pública

Informativo Trimestral do Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo Ano 4 nº 12 Jan/Fev/Mar 2012

EDITORIAL

Denis Perez Martins, Presidente do Siamfesp

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Novidades ambientais

Pág. 4

O outro lado da fama

”Hoje somos a bola da vez, alvo dos interesses dos Estados Unidos e dos países europeus que enfrentam sérios problemas de ordem econômica. Com o dólar baixo, o mundo inteiro está atrás de nós. As em-presas brasileiras precisam ficar atentas a essa nova situação”.

Fabricantes de não ferrosos começa-ram o ano em meio a novas exigências do governo voltadas às indústrias que de-monstrem algum potencial de poluição em suas atividades.

Basicamente, as mudanças se baseiam em medidas de ordem preventiva e tam-bém na definição dos valores que destina-rão ao Estado de São Paulo para compen-sar, de alguma forma, a poluição gerada no seu dia a dia.

O Siamfesp tem acompanhado tudo isso muito de perto, e está ao lado dos seus associados para prestar serviços nes-te momento.

Você já BARCELONIZOU

sua empresa?

Pág. 4

Competitividade já

Foi assim, em tom de advertência, que o presidente do Sindicato, Denis Perez Martins, conduziu sua fala em mais um en-contro anual de confraternização do setor, realizado em dezembro último na Federa-ção das Indústrias do Estado de São Paulo.

Entrando em campo para ganhar

Eventos

Pág. 2

Ainda nesta edição:

Ameaças externas foram a tônica no discurso de Perez Martins44

Da crise financeira dos EUA, em 2008, ao término do primeiro ano de governo Dilma, não faltaram motivos nos cenários brasileiro e mundial para se refletir e alterar posturas. Aprendemos, por exemplo, a trabalhar um pouco mais o mercado interno, em função da deterioração e concorrên-cia dos mercados externos, pois no Brasil, com a entrada das classes C e D, quase 100 milhões de consumidores passaram a compor nosso mercado de consumo.

O Siamfesp tem feito uma análise criteriosa de todas essas movimentações, com destaque para a busca de novas tecnologias, design, técnicas de produção e processos produtivos mais competiti-vos, com várias medidas para preparar as nossas empresas ao enfrentamento de tanta concorrên-cia, principalmente a externa.

Muitas outras lições de casa certamente estão por vir, a reboque do PAC 2, das próximas fases do Programa Minha Casa Minha Vida e de ou-tras perspectivas igualmente notáveis, anunciadas durante o último Construbusiness. Teremos ainda os negócios a serem gerados por Copa do Mun-do, Olimpíada e outros eventos para cá atraídos, frente ao destaque assumido pelo País no cenário internacional.

Tudo isso torna recomendável o máximo apro-veitamento possível das muitas oportunidades ao nosso alcance, inclusive por meio da utilização profissional dos novos canais de interação com o mercado, sobretudo as mídias sociais.

O tema Qualidade, por sua vez, sempre foi e continuará sendo uma prioridade, certeza que le-vou nosso Sindicato a publicar, no ano passado, a primeira norma de componentes para esquadrias, fruto de parceria com a Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal).

Fechaduras de perfil estreito e válvulas para hidrantes passaram por ações semelhantes, estan-do na agenda deste ano os registros de 1/4 de volta, as torneiras de boia, bem como as fechadu-ras de sobrepor e os fechos para esquadrias.

Vivemos, sim, um bom momento para acredi-tar e continuar investindo em nossas empresas, po-rém sem perder de vista que melhores condições econômicas não bastam.

Mais do que nunca, é necessário unir forças, participar de forma efetiva das entidades represen-tativas do nosso segmento e, em cada uma das indústrias que dirigimos, continuar fazendo da qualificação em todos os sentidos mais que um objetivo, uma verdadeira obsessão.

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A Revista Alumínio nº 48 pu-blicou matéria falando sobre o in-cremento do design e da atenção às normas técnicas na venda de pane-las de alumínio. O texto destaca que cresce o interesse no desempenho dos utensílios de cozinha, assim como na valorização da peça como artigo de decoração. "Mesmo com a queda de vendas no Brasil, o cenário é favorável para esse setor. A influência de pro-gramas de culinária na TV e de pági-nas em redes sociais - atreladas à crise financeira que tem reduzido as refei-ções fora de casa - resultaram em um novo perfil de consumidor, que agora opta por cozinhar sem abrir mão da praticidade e estilo."

Ainda segundo a matéria, a maio-ria das panelas vendidas no país é de alumínio, que além de proporcionar maior leveza ao utensílio na compa-ração com outros metais é um bom condutor de calor. Outra preocupa-ção é a segurança e qualidade do ma-

terial. A matéria fala sobre o uso de alumínio reciclado e apresenta um alerta do Presidente do SIAMFESP, Arcangelo Nigro Neto, fabricante de panelas. "Arcangelo Nigro aler-ta que se deve desenvolver uma liga de alumínio adequada á regra, ainda que reciclada: “O problema é fundir o alumínio com outros metais. Com as normas, todas as empresas têm a mesma “receita de bolo”, explica.

"Ele pontua que as empresas de alumínio devem ficar atentas ao re-gulamento, pois também fazem parte da cadeia e têm papel crucial. “É im-portante que os nossos fornecedores estejam desenvolvendo a liga junto conosco e participem..."

Finalizando a matéria traz uma observação do SIAMFESP. "O Sin-dicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo (Siamfesp) evidencia que a nova homologação não ira afetar o mercado importador, pelo contrario: “Não gerou uma barreira comercial, porque todos os produtos que en-tram no país podem ser credenciados também. A diferença é que, agora, as empresas nacionais e internacionais competirão entre a qualidade e prefe-rência do consumidor.”

Fonte: Revista AlumínioNº 48 - 3º trimestre de 2016

Autor: Sophia de Mattos

INOVAÇÃO NO SETOR DE PANELAS

“É IMPORTANTE QUE OS NOSSOS FORNECEDORES ESTEJAMDESENVOLVENDO A LIGA JUNTO CONOSCO E PARTICIPEM...”

Informativo Trimestral do Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo Ano 4 nº 12 Jan/Fev/Mar 2012

EDITORIAL

Denis Perez Martins, Presidente do Siamfesp

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Novidades ambientais

Pág. 4

O outro lado da fama

”Hoje somos a bola da vez, alvo dos interesses dos Estados Unidos e dos países europeus que enfrentam sérios problemas de ordem econômica. Com o dólar baixo, o mundo inteiro está atrás de nós. As em-presas brasileiras precisam ficar atentas a essa nova situação”.

Fabricantes de não ferrosos começa-ram o ano em meio a novas exigências do governo voltadas às indústrias que de-monstrem algum potencial de poluição em suas atividades.

Basicamente, as mudanças se baseiam em medidas de ordem preventiva e tam-bém na definição dos valores que destina-rão ao Estado de São Paulo para compen-sar, de alguma forma, a poluição gerada no seu dia a dia.

O Siamfesp tem acompanhado tudo isso muito de perto, e está ao lado dos seus associados para prestar serviços nes-te momento.

Você já BARCELONIZOU

sua empresa?

Pág. 4

Competitividade já

Foi assim, em tom de advertência, que o presidente do Sindicato, Denis Perez Martins, conduziu sua fala em mais um en-contro anual de confraternização do setor, realizado em dezembro último na Federa-ção das Indústrias do Estado de São Paulo.

Entrando em campo para ganhar

Eventos

Pág. 2

Ainda nesta edição:

Ameaças externas foram a tônica no discurso de Perez Martins44

Da crise financeira dos EUA, em 2008, ao término do primeiro ano de governo Dilma, não faltaram motivos nos cenários brasileiro e mundial para se refletir e alterar posturas. Aprendemos, por exemplo, a trabalhar um pouco mais o mercado interno, em função da deterioração e concorrên-cia dos mercados externos, pois no Brasil, com a entrada das classes C e D, quase 100 milhões de consumidores passaram a compor nosso mercado de consumo.

O Siamfesp tem feito uma análise criteriosa de todas essas movimentações, com destaque para a busca de novas tecnologias, design, técnicas de produção e processos produtivos mais competiti-vos, com várias medidas para preparar as nossas empresas ao enfrentamento de tanta concorrên-cia, principalmente a externa.

Muitas outras lições de casa certamente estão por vir, a reboque do PAC 2, das próximas fases do Programa Minha Casa Minha Vida e de ou-tras perspectivas igualmente notáveis, anunciadas durante o último Construbusiness. Teremos ainda os negócios a serem gerados por Copa do Mun-do, Olimpíada e outros eventos para cá atraídos, frente ao destaque assumido pelo País no cenário internacional.

Tudo isso torna recomendável o máximo apro-veitamento possível das muitas oportunidades ao nosso alcance, inclusive por meio da utilização profissional dos novos canais de interação com o mercado, sobretudo as mídias sociais.

O tema Qualidade, por sua vez, sempre foi e continuará sendo uma prioridade, certeza que le-vou nosso Sindicato a publicar, no ano passado, a primeira norma de componentes para esquadrias, fruto de parceria com a Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal).

Fechaduras de perfil estreito e válvulas para hidrantes passaram por ações semelhantes, estan-do na agenda deste ano os registros de 1/4 de volta, as torneiras de boia, bem como as fechadu-ras de sobrepor e os fechos para esquadrias.

Vivemos, sim, um bom momento para acredi-tar e continuar investindo em nossas empresas, po-rém sem perder de vista que melhores condições econômicas não bastam.

Mais do que nunca, é necessário unir forças, participar de forma efetiva das entidades represen-tativas do nosso segmento e, em cada uma das indústrias que dirigimos, continuar fazendo da qualificação em todos os sentidos mais que um objetivo, uma verdadeira obsessão.

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Num país, onde temos mais de 90 tipos de tributos (contribuições, im-postos e taxas), mais de 250 obriga-ções acessórias (municipais, estadu-ais e federais), onde temos em média mais de 100 alterações nas legislações por dia, é imprescindível uma exce-lente gestão tributária nas empresas. Uma gestão inefi ciente pode colocar em “check” os resultados da empre-sa tanto nos aspectos positivos como negativos.

Num mercado tão competitivo que vivemos, onde as margens de lu-cro foram reduzidas tremendamente, a boa gestão tributária pode represen-tar concretamente o aumento da ren-tabilidade do negócio.

Toda empresa, através de seu contador e especialistas tributários devem desenvolver uma “Inteli-gência Fiscal” voltada a uma redu-ção, dentro da legalidade, da enor-me carga tributária que existe em nosso país.

Alguns pontos são fundamentais na gestão tributária:

a) Enquadramento tributário;

b) Escolha do Regime de Tributa-ção / Planejamento Tributário: Simples Nacional – Lucro Presumi-do ou Lucro Real;

c) Escolha correta da “NCM” – No-menclatura Comum do Mercosul de seu produto;

d) Correta parametrização de sua Nota Fiscal Eletrônica em seu mó-dulo de faturamento;

e) Manter um controle perfeito, inclu-sive com armazenagem de todos XML de suas notas � scais de entradas e saí-das, com utilização de so� wares es-pecí� cos para essa � nalidade;

f) Na apuração de todos tributos, elaborar um profundo estudo, vi-sando a aplicação dos procedimen-

tos corretos, bem como o aproveita-mento de todos créditos legais, que vão determinar o menor recolhi-mento desses impostos;

g) Estabelecer uma relação entre Pró-Labore e Lucros Distribuídos, visando os interesses da sociedade e dos sócios.

Estes são alguns exemplos de si-tuações que devem ser contempladas numa gestão tributária e que infeliz-mente em muitas empresas não são considerados pelos profi ssionais res-ponsáveis por estes estudos.

Por outro lado, a aplicação incorreta das legislações desses tributos, podem determinar um acúmulo do Passivo Tributário das sociedades, situação que deve ser mitigada ao máximo.

Como podemos perceber a gestão tributária dentro das empresas é uma questão estratégica que deve merecer a maior atenção dos empresários.

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO TRIBUTÁRIA NAS EMPRESAS

Elcio Pereira da Silva é parceiro do SIAMFESP, empresário da contabilidade há 46 anos, diretor da Doc Contabilidade Empre-sarial; palestrante em diversas entidades como: Fiesp, Ciesp, As-

sociação Comercial de S.P, Universidades; autor de vários artigos e do manual “Como reduzir a carga tributária de sua empresa”;

Coordenador do Clube dos Empresários do Ciesp Leste

Informativo Trimestral do Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos no Estado de São Paulo Ano 4 nº 12 Jan/Fev/Mar 2012

EDITORIAL

Denis Perez Martins, Presidente do Siamfesp

Pág. 3

Novidades ambientais

Pág. 4

O outro lado da fama

”Hoje somos a bola da vez, alvo dos interesses dos Estados Unidos e dos países europeus que enfrentam sérios problemas de ordem econômica. Com o dólar baixo, o mundo inteiro está atrás de nós. As em-presas brasileiras precisam ficar atentas a essa nova situação”.

Fabricantes de não ferrosos começa-ram o ano em meio a novas exigências do governo voltadas às indústrias que de-monstrem algum potencial de poluição em suas atividades.

Basicamente, as mudanças se baseiam em medidas de ordem preventiva e tam-bém na definição dos valores que destina-rão ao Estado de São Paulo para compen-sar, de alguma forma, a poluição gerada no seu dia a dia.

O Siamfesp tem acompanhado tudo isso muito de perto, e está ao lado dos seus associados para prestar serviços nes-te momento.

Você já BARCELONIZOU

sua empresa?

Pág. 4

Competitividade já

Foi assim, em tom de advertência, que o presidente do Sindicato, Denis Perez Martins, conduziu sua fala em mais um en-contro anual de confraternização do setor, realizado em dezembro último na Federa-ção das Indústrias do Estado de São Paulo.

Entrando em campo para ganhar

Eventos

Pág. 2

Ainda nesta edição:

Ameaças externas foram a tônica no discurso de Perez Martins44

Da crise financeira dos EUA, em 2008, ao término do primeiro ano de governo Dilma, não faltaram motivos nos cenários brasileiro e mundial para se refletir e alterar posturas. Aprendemos, por exemplo, a trabalhar um pouco mais o mercado interno, em função da deterioração e concorrên-cia dos mercados externos, pois no Brasil, com a entrada das classes C e D, quase 100 milhões de consumidores passaram a compor nosso mercado de consumo.

O Siamfesp tem feito uma análise criteriosa de todas essas movimentações, com destaque para a busca de novas tecnologias, design, técnicas de produção e processos produtivos mais competiti-vos, com várias medidas para preparar as nossas empresas ao enfrentamento de tanta concorrên-cia, principalmente a externa.

Muitas outras lições de casa certamente estão por vir, a reboque do PAC 2, das próximas fases do Programa Minha Casa Minha Vida e de ou-tras perspectivas igualmente notáveis, anunciadas durante o último Construbusiness. Teremos ainda os negócios a serem gerados por Copa do Mun-do, Olimpíada e outros eventos para cá atraídos, frente ao destaque assumido pelo País no cenário internacional.

Tudo isso torna recomendável o máximo apro-veitamento possível das muitas oportunidades ao nosso alcance, inclusive por meio da utilização profissional dos novos canais de interação com o mercado, sobretudo as mídias sociais.

O tema Qualidade, por sua vez, sempre foi e continuará sendo uma prioridade, certeza que le-vou nosso Sindicato a publicar, no ano passado, a primeira norma de componentes para esquadrias, fruto de parceria com a Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal).

Fechaduras de perfil estreito e válvulas para hidrantes passaram por ações semelhantes, estan-do na agenda deste ano os registros de 1/4 de volta, as torneiras de boia, bem como as fechadu-ras de sobrepor e os fechos para esquadrias.

Vivemos, sim, um bom momento para acredi-tar e continuar investindo em nossas empresas, po-rém sem perder de vista que melhores condições econômicas não bastam.

Mais do que nunca, é necessário unir forças, participar de forma efetiva das entidades represen-tativas do nosso segmento e, em cada uma das indústrias que dirigimos, continuar fazendo da qualificação em todos os sentidos mais que um objetivo, uma verdadeira obsessão.

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O SindusCon-SP lançou na internet a plataforma

Construção SP Sustentável. O objetivo do portal é esti-

mular a troca de informações, experiências e dados sobre

os temas ligados à Construção Sustentável no Brasil e no

mundo, com destaque para: água, áreas contaminadas,

energia, madeira, mudanças climáticas e resíduos.

Por meio desta ferramenta o SindusCon-SP preten-

de disponibilizar conteúdo para o setor e a sociedade

como um todo. Empresas, universidades, organizações

não governamentais poderão compartilhar conheci-

mento, informações e boas práticas. A ferramenta é

uma iniciativa do Comitê de Meio Ambiente (Comasp).

Esta ação conta com o apoio institucional do SIAM-

FESP, formalizado entre as entidades, visando a divul-

gação de eventos, documentos técnicos e outros ma-

teriais relacionados à sustentabilidade, e que possam

contribuir com o conhecimento do tema.

A participação do SIAMFESP neste portal tem

entre outros objetivos, contribuir com informações

técnicas, orientações e troca de experiências sobre

o Uso Racional da Água, focando nos produtos do

setor de Metais Sanitários como, aparelhos econo-

mizadores de água, registros, válvulas reguladoras

de pressão e de vazão, além das ações sustentáveis

propriamente ditas, que visam a economia e conser-

vação de água.

O SIAMFESP é sub sede da ABNT e mantém comis-

sões de estudos dos produtos referenciados e participa

ativamente das reuniões do SindusCon-SP que retra-

tam do tema.

Link para a Plataforma: http://www.construcaosustentavel.com.br

Empresa com Atividade Poten-cialmente Poluidora que não se ca-dastrar pode ser enquadrada na lei de crimes ambientais

Todas as empresas que possuem Atividades Potencialmente Polui-doras e utilizadoras de recursos naturais, precisam realizar o Cadas-tro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras (CTF/APP). Trata-se de um registro obri-gatório de pessoas físicas e jurídicas relacionadas no anexo VIII da Lei Federal 6.938, de 1981, e também aquelas que, por força de normas específicas, são passíveis de contro-le ambiental.

A partir da inscrição no CTF é gerada a Taxa de Controle e Fiscali-zação Ambiental (TCFA), que deve ser paga trimestralmente pelas em-presas cadastradas.

Vale ressaltar que a inscrição é in-dividualizada, ou seja, se a empresa possui fi liais, cada CNPJ deve ter seu próprio cadastro. O mesmo critério

CADASTRAMENTO NO IBAMA É OBRIGATÓRIO

PORTAL CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

vale para o caso de pool de empre-sas. O valor da TCFA é calculado com base no porte da empresa e no potencial poluidor da atividade exer-cida, defi nido no anexo VIII da Lei 10.165, de 27 de dezembro de 2000.

A empresa que não fi zer o cadastra-mento fi ca sujeita a multa e pode ser en-quadrada na lei de crimes ambientais.

CADASTRO TÉCNICO FEDERAL ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS

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O Panorama Econômico para 2017 foi o tema da palestra minis-trada pelo gerente do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon), da Federação das Indús-trias do Estado de São Paulo (Fiesp), no último dia 7 de fevereiro na sede do Siamfesp. Guilherme Moreira começou relembrando o cenário de 2016 e mostrando a perspectivas para 2017.

Segundo Moreira depois de um 2016 bastante ruim, já é possível ver algum resultado positivo na indús-tria. A economia se estabilizou ainda que em patamares inferiores aos dos últimos três anos. Os estoques estão chegando perto do normal. "A in-dústria vai se recuperar antes do em-prego e a selic deverá continuar em ritmo de queda."

O mercado aposta em um cres-cimento de 0,5%, isso signifi ca que a indústria deverá crescer entre 1 e 2%, pois ela sempre cresce o dobro do mercado. "É pouco, mas é melhor que continuar caindo." A sensação, explica, é de melhora, mas os nú-meros não refl etem de imediato, pois estão tão baixos que para chegar em zero precisam crescer.

SIAMFESP realiza palestra sobre as perspectivas da economia para 2017

Ronaldo Koloszuk diretor do SIAMFESP, afi rmou que é importan-te a realização desse tipo de palestra por acreditar que ela traz informa-ções relevante aos associados sobre como poder balizar seus investimen-tos, fazendo aportes em suas empre-sas de maneira mais apropriada. “O Sindicato agrega muito ao trazer pa-lestrantes tão gabaritados para seus associados mostrando que com os juros e o risco do país caindo, os fun-damentos da economia estabilizados, você começa a trazer investimento e segurança para o país e isto faz com que a economia volte a andar e então você volte a contratar funcionários.”

Arcângelo Nigro Neto, presiden-te do SIAMFESP, explicou que vem incentivando as empresas, colhendo dados e repassando a elas com o in-tuito de fazer o Sindicato olhar para cima. “Sentimos que a nossa econo-mia chegou ao fundo do poço, bateu e começou a subir, hoje conseguimos enxergar uma luz no fundo do túnel”, explica.

O presidente fi nalizou dizendo que o Sindicato em conjunto com a FIESP vem ajudando bastante as em-presas, passando números que auxi-

liam os empresários a pensar positi-vamente, para que o mercado cresça como um todo, não podendo deixar de forma nenhuma voltar ao cenário e ao desânimo do ano passado. Para ele a percepção de um crescimento por menor que seja, traz mais inves-timentos, e de uma maneira geral isto é bom.