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Informe Deputado Laudívio Carvalho - Ano I - Número 3 -Janeiro de 2016

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Informe Deputado Laudívio Carvalho - Ano I - Número 3 -Janeiro de 2016

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Por uma Minas Melhor!

Dia 1º de fevereiro de 2015: assumi o mandato de deputado federal no Congresso Nacional. Serão quatro anos de trabalho e oportunidades para servir à população do estado de Minas Gerais e do Brasil.

Amparado por 78.762 votos, cheguei ao Parlamento para lutar pelas principais propostas voltadas a uma melhor segurança pública e estou desempenhando minha missão parlamentar pautado nos compromissos que assumi junto ao povo mineiro. 2015 foi um ano de muito trabalho e, para um parlamentar de primeiro mandato, extremamente positivo. Participei como membro efetivo de 3 comissões permanentes, 6 temporárias e de 3 subcomissões, além das CPI’s, onde atuei como vice-presidente, apurando as reais condições do sistema carcerário brasileiro e de maus tratos aos animais. Agora, também fui um dos responsáveis pela criação da comissão externa que apura as causas do rompimento da barragem em Mariana.

Nesse primeiro ano, trilhei por Minas Gerais, de ponta a ponta. Encontrei e reencontrei grandes amigos dos quais compartilhamos o sentimento de luta por uma Minas melhor, buscando, juntos, novos desafios e projetos. E disso, aproveitei cada ideia para encampar 20 projetos de lei que serão, em um futuro próximo, apreciados neste Legislativo.

Agradeço pela sua confiança, eleitor! Valeu a pena cada minuto de aprendizado conquistado até aqui. Vamos continu-ar trabalhando lado a lado! Um grande abraço,

Informe Deputado Laudívio Carvalho - Ano I - Número 3 -Janeiro de 2016

Laudívio Carvalho

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O substitutivo do deputado federal Laudívio Carvalho (PMDB/MG) ao projeto que altera o atual Estatuto do Desarmamento no Brasil (PL 3722/12 e outros 47 apensados) foi aprovado pela comissão especial que analisou a matéria por 19 votos a favor ao texto do relator. O novo projeto, batizado como Estatuto do Controle e Registro de Armas de Fogo, reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para um brasileiro com-prar armas. O texto assegura a todos os cidadãos, que cumprirem os requisitos exigidos em lei, o direito de possuir e portar armas de fogo para legítima defe-sa ou proteção do próprio patrimônio. Atualmente, o Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) prevê que o interessado declare a efetiva necessidade de uso da arma, o que permite que a licença venha a ser negada ou recusada pelo órgão expedidor. Além do fim da discricionariedade do Dele-gado de Polícia Federal, o novo texto abre a possibi-lidade de convênios com as policias civis estaduais para o controle e expedição da documentação de regularização das armas. Para Laudívio Carvalho, relator da proposta, esta foi uma vitória do povo brasileiro. “Acabamos de devolver ao cidadão de bem do Brasil o direito à autodefesa e, mais do que isso, o direito de proteção à própria vida e de sua família” comemora o parla-mentar. A proposta ainda precisa ser analisada pelo plenário da Câmara Federal. Pelas novas regras, para adquirir uma arma de fogo de uso permitido – não restrito às forças de segurança pública – o interessa-do deverá apresentar comprovantes de residência e de emprego e atestar com documentos e laudos de profissionais ou instituições credenciadas ter capa-cidade técnica e psicológica para o manejo e uso da

arma a ser adquirida. A comercialização de armas de fogo de uso permitido só poderá ser efetuada em estabeleci-mento registrado pelo Exército Brasileiro, que man-terá um cadastro dos comerciantes. É proibida a ven-da de armas de fogo de uso restrito pelo comércio. O Estatuto do Controle de Armas de Fogo im-põe subdivisões para o porte de armas, abarcando as várias situações de uso. São previstas a licença fun-cional; a licença pessoal; a licença para o porte rural e a licença de atirador e caçador. Essas licenças são pessoais, intransferíveis e válidas em todo o territó-rio nacional pelo prazo de 10 anos. O texto aprovado proíbe o porte de forma os-tensiva, bem como entrar ou permanecer em locais, públicos ou privados, com grande aglomeração de pessoas, como estabelecimentos de ensino, espe-táculos artísticos, comícios, reuniões em locais pú-blicos, estádios, clubes, etc., com exceção de locais dedicados à prática desportiva de tiro. O novo estatuto também cria o Certificado de Registro e Licenciamento de Arma de Fogo, que passa a ser permanente, em substituição ao Certifi-cado de Registro de Arma de Fogo, que atualmente precisa ser renovado a cada três anos. O texto aprovado define que a pena para a posse irregular de arma de fogo de uso permitido passará dos atuais 1 a 3 anos para 2 a 3 anos de de-tenção. No caso do porte ilegal desse tipo de arma, foi mantida a pena de detenção de 2 a 4 anos para o réu primário, mas aumentada, em caso de reinci-dência, para 4 a 8 anos de detenção. O tráfico inter-nacional de arma de fogo, cuja pena atual é de 4 a 8 anos, passa a ser de 12 a 20 anos.

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Informe Deputado Laudívio Carvalho - Ano I - Número 3 -Janeiro de 2016

LAUDÍVIO CARVALHO É ELEITO RELATOR DA DRU NA COMISSÃO ESPECIAL

APOIO PARA RECONSTRUIR A VIDA DE QUEM PERDEU TUDO

Menos de 12 horas depois do rompimento da barragem de rejeito de minério no município de Mariana, no dia 5 de novembro de 2015, o deputa-do federal Laudívio Carvalho (PMDB/MG) começou a articular, junto ao ministro Gilberto Kassab, a libera-ção de casas populares para dar início à reconstrução da vida das famílias atingidas pelo maior desastre ecológico já registrado em Minas Gerais.

Por intermédio de Laudívio, o ministro res-ponsável pelo Ministério das Cidades conversou com o prefeito de Mariana, Duarte Júnior, e comu-nicou que assim que a prefeitura designar uma área para a construção das casas, os projetos serão autori-

zados pela pasta em ação prioritária. O deputado federal, que acompanhou os tra-balhos de auxílio às vítimas da tragédia, ouviu mo-radores e se inteirou sobre o trabalho da Defesa Civil na região, além de ter sido um dos primeiros parla-mentares a requerer a criação da comissão externa federal que avalia os impactos do desastre ambien-tal.

‘’Farei o possível para reconstruir a vida dessas fa-mílias. Essa tragédia tem nome e responsáveis. Vou acompanhar de perto as investigações e discutir me-didas que possam evitar que outras tragédias como esta aconteçam em Minas Gerais’’, ressaltou.

Outra grande missão conferida ao deputado federal Laudívio Carvalho (PMDB/MG), no segundo semestre de 2015 no Congresso Nacional, foi a relatoria da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Desvinculação de Receitas da União (DRU). Eleito pelos membros da comissão especial que analisa a matéria, Laudívio dará parecer favorável ou não às PEC’s 4, 87 e 112, todas de 2015, que renovam o mecanismo que autoriza o governo federal a usar livremente parte da arrecadação da União - cuja vigência terminou no dia 31 de dezembro e é prioridade para que o Executivo possa reequilibrar as contas públicas no País.

“Este é mais um compromisso importante que assumo com o Brasil. Durante todo este trabalho, ouvirei todas as partes interessa-das para entregar o melhor relatório para a governabilidade do País” destacou o parlamentar. Em vigor desde 1994, a principal discussão da DRU no colegiado é em torno da elevação da alíquota do orçamento, onde o go-verno pretende elevar o porcentual dos atuais 20% para 30% e a inclusão de emenda autorizando desvinculação de receitas também por estados e municípios. Se aprovada, a PEC segue para análise do plenário da Câmara e do Senado Federal.

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Informe Deputado Laudívio Carvalho - Ano I - Número 3 -Janeiro de 2016

Em agosto de 2015, foi instalada na Câmara dos Deputados uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar casos de maus tratos a animais e exigir penas mais rígidas para quem comete esse crime. O deputado mineiro, Laudívio Carvalho (PMDB), foi eleito Vice-presidente do Colegiado, trabalhando em visitas, apurações de denúncias e discussões sobre o tema. Além de cobrar a votação de projetos da causa no plenário, Laudívio participou, junto a ativistas e protetores, do “Acampamento Animal 2015”; o Vice-presidente também visitou o Centro de Zoonoses (CCZ) de Brasília para apurar denúncias de uso de materiais irregulares e a recolocação de animais tratáveis para eutanásia; acompanhou as investigações, junto à Polícia Civil de Minas Gerais, sobre o aparecimento de mais de 500 rabos de cães em lotes vagos de dois diferentes bairros do município de São Lourenço; solicitou à CPI que apurasse as recorrentes denúncias sobre a comer-cialização indevida de animais no Mercado Central de Belo Horizonte; solicitou à comissão que con-vocasse um policial rodoviário federal, visto em vídeo veiculado pelas redes sociais, matando a tiros um cavalo; por meio de requerimento, propôs à Polícia Militar de Minas Gerais que suspendesse o leilão de 11 cães da corporação, sugerindo a elaboração de um edital que garantisse mais segurança e acolhimento a esses animais; bem como também solicitou que o colegiado realizasse diligência entre os municípios de Mariana e Ouro Preto – região de Bento Rodrigues – para verificação da fauna local após o rompimento da barragem de rejeitos. O trabalho realizado pelos deputados membros de uma Comissão Parlamentar de Inquéri-to (CPI) é importante porque dá autonomia e alguns poderes jurídicos ao Legislativo. Na prática, isso significa que a CPI pode intimar qualquer pessoa para depor, realizar inspeções e até fazer busca e apreensão, se for o caso. Laudívio destaca sua atuação como Vice-Presidente do Colegiado em 2015 e reforça seu compromisso com a causa para 2016:

O direito dos animais, pela primeira vez, ganhou des-taque no parlamento brasileiro. Conseguimos levantar ques-tões como o controle a zoonoses; tráfico de animais silvestres; aumento da população animal nas ruas; vaquejadas; rodeios; venda e testes em laboratórios; e a tipificação do código civil, que ainda trata o animal como coisa e não como ser. Foi um avanço. Em 2016, vamos continuar trabalhando pela crimina-lização, resgate das vítimas de maus tratos e pela efetiva evo-lução dos direitos dos animais

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Informe Deputado Laudívio Carvalho - Ano I - Número 3 -Janeiro de 2016

Altera o artigo 180 do Código Penal Brasileiro e aumenta a pena para crimes de receptação no Brasil, acrescentando mais três anos à pena máxima de reclusão, multa e suspensão do di-reito de exercer o comércio por oito anos.

Altera o artigo 307 do Código Penal Brasileiro, aumentando a pena do crime de falsa identi-dade para prisão, de um a três anos, se o fato não constituir elemento de crime mais grave.

Restringe a prestação de serviços de transpor-te de passageiros por utilização de aplicativos eletrônicos até que sejam regulamentados conforme as normas do Código de Trânsito Brasileiro.

Propõe a remoção de veículos abandonados em áreas e estacionamentos públicos.

Propõe substituição de pagamento de fi an-ça por medidas cautelares imediatas para crimes em que a pena não ultrapasse quatro anos, garantindo que o autor não atrapalhará a investigação, interferindo ou amedrontando testemunhas, forjando provas ou até mesmo fugindo.

Defi ne como crime (com penalidade de um a dois anos e multa) o uso de simulacro ou ré-plica de armas de fogo, capaz de aterrorizar ou com a fi nalidade de praticar crimes.

Autoriza Delegados de Polícia a aplicar medi-das urgentes de proteção às vítimas e testemu-nhas de crimes e ameaças.

eletrônicos até que sejam regulamentados conforme as normas do Código de Trânsito eletrônicos até que sejam regulamentados conforme as normas do Código de Trânsito eletrônicos até que sejam regulamentados

Brasileiro.conforme as normas do Código de Trânsito Brasileiro.conforme as normas do Código de Trânsito

Altera a Lei 7.210, de 11 de julho de 1984, de-terminando a instalação de bloqueadores de sinais de telefonia móvel nos estabelecimen-tos prisionais.

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Propõe aumento de pena para crimes hedion-dos, estabelecendo para os condenados por crimes de latrocínio, homicídio qualifi cado e estupro a progressão de regime somente após o cumprimento de 70% de pena na cadeia. Para reincidentes, a exigência aumenta para 80%.

Laudívio Carvalho

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Propõe alteração no Código Civil a fi m de fa-cilitar o registro de nascimento de recém-nas-cidos por maiores de 16 anos em ato de reco-nhecimento de paternidade.

Garante o direito de gratuidade em inscrição de concursos públicos às mulheres doadoras de leite materno no Brasil.

Propõe oportunidade de trabalho a menores infratores, estabelecendo no dispositivo da Lei de Licitações (8.666/93) vagas aos menores submetidos a medidas socioeducativas e que tenham bom comportamento.

Propõe garantia de bem-estar para cães e ca-valos utilizados no serviço militar, propondo regulamentação do regime de descanso, ali-mentação, manejo e ainda um destino fi nal digno para aqueles animais considerados ina-tivos para o trabalho.

Proíbe as empresas de transporte urbano de obrigar motoristas de coletivos a acumular a função de cobrador.

Propõe novas regras para uso de cartões de crédito corporativos por órgãos ou entidades da administração pública federal, integrantes do orçamento fi scal e da seguridade social, para pagamento de despesas realizadas com compra de material e prestação de serviços.

Proíbe exposição, venda e acesso de animais em estabelecimentos que comercializam gê-neros alimentícios, em todo território nacional.

Destina vagas de emprego para reeducandos do sistema prisional em obras públicas, in-cluindo em editais de licitações de serviços, dispositivos específi cos que reservem 10% da cota de contratação de mão de obra para con-denados em regime semiaberto que ostentem bom comportamento e sejam monitorados por tornozeleiras eletrônicas.

Obriga as empresas ligadas à televisão e ao cinema, assim como outros meios de comuni-cação visual, a colocar legendas em todos os fi lmes, novelas e similares exibidos, como for-ma de acessibilidade às pessoas portadoras de defi ciência ou com mobilidade reduzida.

Conhecido como “Lei da Cantada”, propõe alte-ração ao Decreto-Lei nº 3.688, de 1941, e pre-tende estabelecer como crime o ato de abor-dar, importunar ou constranger mulheres com gestos ou palavras obscenas.

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Laudívio Carvalho

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