- Injeo Diesel
- Injeo Diesel
Sistema PLD/ADM - Teste do sensor de rotao
Sistema PLD/ADM - Teste do sensor de rotao
.O sensor de rotao:- O sensor de rotao um sensor do tipo
indutivo. Fica direcionado para o volante do motor. O volante do
motor possui 37 orifcios (36 orifcios com espaamentos iguais e um
orifcio adicional entre um desses espaamentos. O orifcio adicional
indica o instante em que o 1 pisto encontra-se a 55 do PMS).
Teste do circuito do sensor de rotao:- Esse sensor est
localizado no incio da caixa de marchas (direcionado para o volante
do motor). Envia ao PLD um sinal que varia em funo da rotao do
motor. O PLD utiliza essa informao para calcular o ngulo e o tempo
de injeo.- O sensor de rotao trabalha em conjunto com o sensor de
PMS. Caso o sensor de rotao venha a falhar o PLD passa a trabalhar
somente com o sinal do sensor de PMS. Nesse caso o motor pega, mas
diminui seu rendimento.
Ateno!- Efetuar os testes obedecendo seqncia. Antes, efetuar o
teste de carga das baterias.
1 Teste (teste de resistncia eltrica da bobina do sensor de
rotao)- Desconectar o conector B do mdulo PLD.- Selecionar o
multmetro na escala OHMs.- Medir a resistncia eltrica entre os
terminais 02 e 19 do conector B do mdulo PLD (lado do chicote).- A
resistncia deve estar entre 1000 e 1400 OHMs (1,0 e 1,4 Kohms
).
2 Teste (teste do aterramento do sensor)- Reconectar o conector
B do mdulo PLD.- Conectar o analisador de polaridade no terminal 02
(fio PR) do conector do sensor (lado do chicote).- Deve haver
polaridade negativa.
Sistema PLD/ADM - Teste do sensor de temperatura
Os sensores de temperatura:- No sistema PLD/ADM encontramos
sensores destinados calcular a temperatura do ar, a temperatura do
fluido refrigerante (gua), a temperatura do combustvel (leo diesel)
e a temperatura do leo lubrificante. -Falaremos a seguir como
podemos testar, passo a passo, o circuito do sensor de temperatura
do lquido refrigerante (gua).
Teste do circuito do sensor de temperatura da gua:- O sensor de
Temperatura da gua est posicionado no cabeote do motor acima do
pr-filtro de leo, prximo a vlvula termosttica (srie 900) ou no
bloco do motor entre a 2 e a 3 unidade injetora (srie 457).
- Sua informao utilizada pelo PLD , basicamente, no clculo do
dbito de partida, no clculo de tempo de injeo e para evitar o
superaquecimento do motor.
Ateno!-Efetuar os testes obedecendo a seqncia. Antes, efetuar o
teste de carga das baterias.1 Teste (teste de alimentao do sensor)-
Desconectar o conector eltrico do sensor de temperatura da
gua.-Ligar a ignio sem dar partida.-Selecionar o multmetro na
escala volts (VDC).-Medir a voltagem no terminal 1 (fio VM/AM) do
conector eltrico do sensor (lado do chicote).-A voltagem deve ser
de aproximadamente 5 volts VDC (entre 4,6 e 5,2 volts).
2 Teste (teste de aterramento do sensor)-Com o conector eltrico
do sensor de temperatura da gua ainda desconectado.- Conectar o
analizador de polaridade no terminal 2 (fio BR/AM) do conector
(lado do chicote).-Deve haver polaridade negativa.
3 Teste (teste da voltagem de retorno - sinal)-Desligar a
ignio.-Reconectar o conector eltrico do sensor de temperatura da
gua.-Dar partida no motor e deixar o veculo em
marcha-lenta.-Selecionar o multmetro na escala volts (VDC).-Medir a
voltagem no terminal 1 (fio VM/AM) do conector eltrico do
sensor.-Comparar a voltagem medida com a tabelada.
Observao:Tipos de sensores e conectores:-Os veculos da linha
Mercedes-Benz foram fabricados com dois tipos de sensores de
temperatu-ra da gua, podendo assim utilizarem um dos dois
conectores apresentados a seguir:
Ateno!-Para que o teste seja considerado conclusivo, importante
observar cuidadosamente o sinal do sensor de temperatura da gua -
CTS no momento em que a falha est presente.
.
Teste do sensor do pedal do acelerador PWM (parte final)
O sensor duplo de posio do pedal possui, em seu circuito gerador
de sinais, dois potencimetros independentes (figura 1). A largura
do pulso gerado pelo circuito de cada um dos dois sensores varia em
funo da resistncia eltrica desses potencimetros.Caso um dos
circuitos do sensor PWM venha a falhar, o acelerador funcionar
normalmente, mas:
-Ser gravado o cdigo de defeito correspondente na memria da
mdulo ADM;- O mdulo ADM acender a lmpada de advertncia - PLD
(indicao de que houve alguma falha). Se a falha ocorrer
simultaneamente nos dois circuitos, o ADM entrar em "recovery" (
procedimento de emergncia) e sero tomadas as seguintes
providncias:- Sero gravados os cdigos de defeitos correspondentes
na memria da central ADM;- O mdulo ADM acender a lmpada de
advertncia - PLD (figura 2);- O motor ser acelerado a
aproximadamente 1300 RPM;- O pedal do acelerador deixar de
funcionar (no ir "responder"). Nos caminhes Mercedes-Benz com
motores eletrnicos, existe uma conexo intermediria, entre o sensor
PWM e o mdulo ADM. Para facilitar o teste do sensor, efetue as
medies atravs desse conector (figura 1).
1 Teste (teste da voltagem de entrada nos sensores PWM 1 e PWM
2)- Ligar a ignio sem dar partida.- Selecionar o multmetro na
escala volts (VDC).- Medir a voltagem entre os terminais 05 e 06 do
conector intermedirio (sem desconect-lo) e a massa (terra). Vide
desenho do conector. - A voltagem medida deve ser de
aproximadamente 21 volts VDC (entre 20,00 e 23,00 VDC) em cada um
dos fios.
A Voltagem de aproximadamente21,00 VDC nos fios indicados
?Sim
NoFaa o 2 teste
Verificar mau contato e fio interrompido (ou descascado) entre
os terminais 05 e 06 do conector do sensor e os terminais A11 e A08
do conector-A (roxo) da central ADM (vide circuito eltrico).
Verificar mau contato no conector intermedirio (prximo ao pedal).
Se tudo estiver OK, fazer o teste de alimentao da central ADM. Se a
alimentao estiver OK e o defeito ainda persistir, substitua* a
central ADM.
2 Teste (teste de aterramento dos sensores)- Manter a ignio
ligada e os conectores conectados;- Medir a voltagem entre os
terminais 05 e 03 e terminais 05 e 01 do conector intermedirio (sem
desconect-lo). - A voltagem medida deve ser de aproximadamente 21
volts VDC (entre 20,00 e 23,00 VDC) em ambas medies.
A voltagem medida de aproximadamente 21 volts VDC em ambas
medies?SimNoFaa o 3 testeVerificar mau contato e fio interrompido
entre os terminais 01 e 03 do conector do sensor e o terminal A05
do conector-A (roxo) da central ADM (vide circuito eltrico). Se
tudo estiver OK, fazer o teste de alimentao da central ADM. Se a
alimentao estiver OK e o defeito persistir, substitua* a ADM.
3 Teste (teste do sinal dos sensores)- Ainda com a ignio ligada
e os conectores conectados.- Conectar o multmetro medindo voltagem
(VDC)** entre os fios ligados aos terminais 02 e 04 do conector
intermedirio e a massa.- Pisar lentamente no pedal do acelerador. A
voltagem deve variar conforme descrito a seguir :- No terminal 02
(sinal do PWM 1): Entre 13,50 e 15,50 volt VDC (com o pedal solto)
e entre 7,50 e 9,50 volt VDC (com pedal acionado) - sem saltos ou
interrupes. - No terminal 04 (sinal do PWM 2): Entre 3,50 e 4,50
volt VDC (com pedal solto) e entre 9,00 e 11,00 volt VDC (com pedal
acionado) - sem saltos ou interrupes.
A Voltagem Varia de Acordo com o indicado?SimNoCircuito do
sensor duplo de posio do pedal do acelerador - OK.Verificar mau
contato e fio interrompido entre os terminais 02 e 04 do conector
do sensor e os terminais B13 e B15 do conector-B (cinza) da central
ADM (vide circuito eltrico). Se tudo estiver OK e o defeito
persistir, substituir* o pedal do acelerador (sensor PWM).
Observaes importantes* Toda vez que se substitui a central ADM
ou Sensor PWM deve-se efetuar o procedimento de reconhecimento
(adaptao) do Sensor posio do pedal. Esse procedimento realizado via
scanner e permite que a central ADM identifique as caractersticas
do sinal do sensor instalado (freqncia, variao da largura do pulso,
amplitude etc).** Na edio anterior demonstramos que o sinal do PWM
um sinal pulsado (digital) cuja largura de pulso varia em funo da
posio do pedal. Com um osciloscpio de boa resoluo possvel
identificar caractersticas importantes desse sinal como: amplitude,
variao da largura do pulso, freqncia etc. Com o multmetro
selecionado na funo Volt VDC no se consegue visualizar essas
caractersticas. Porm o multmetro calcula a tenso (VDC) que
demonstra em seu display fazendo a mdia ponderada do sinal
existente. Portanto, se houver qualquer variao em alguma das
caractersticas do sinal do sensor PWM ela ser automaticamente
refletida na tenso medida pelo multmetro.
O sistema de injeo direta Common Rail - CRPara que os motores
possam atender as normas de proteo ao meio ambiente estabelecidas
pelo CONAMA V (Conselho Nacional do Meio Ambiente), muitas mudanas
esto sendo implementadas. A popularizao dos motores eletrnicos
Diesel reflete essa nova realidade.
Entre os sistemas de injeo Diesel atualmente difundidos esto: O
PLD, o PDE e o Common Rail (figura1).
O Sistema PLD (UPS)O sistema de injeo por bomba individual PLD
(Bomba/Tubo/Bico) utilizados em veculos cuja rvore de comando de
vlvulas est localizada no bloco do motor, como por exemplo nos
caminhes Mercedes da srie 900.
O Sistema PDE (UIS)O sistema de injeo por bomba individual PDE
(Bomba/Bico) utilizados em veculos cuja rvore de comando de vlvulas
est localizada no cabeote do motor, como por exemplo em alguns
modelos Volvo e Scania.
O sistema Common Rail - CRO sistema de injeo com reservatrio de
presso Common Rail-CR o mais flexvel e eficiente sistema de injeo
eletrnica Diesel da atualidade. Nesse sistema a Unidade de Comando
do Motor-UCE controla eletronicamente a abertura dos injetores. Por
isso, o Common Rail o nico dos sistemas de injeo Diesel que tem
controle total sobre o processo de injeo (seqncia, momento e tempo
de injeo). Isso possibilita a realizao de injees mltiplas em um
mesmo ciclo (pr-injeo, injeo principal e ps-injeo).
Conseqentemente, obtm-se um menor nvel de rudos (devido pr-injeo)
com maior rendimento trmico e controle de emisso de gases
poluentes.
O Circuito de combustvel Common Rail - CRUma das maiores
diferenas entre o Common Rail e os outros sistemas de injeo Diesel
est circuito de combustvel. A figura 2 apresenta os principais
componentes do circuito de combustvel encontrados nos motores
Mercedes OM 611 da Sprinter CDI:
1- Tanque de combustvel: Armazena o combustvel.2- Filtro de
combustvel: Retira as impurezas existentes no combustvel evitando o
desgaste prematuro dos componentes (bomba de baixa presso, bomba de
alta presso, injetores etc).3- Bomba de baixa presso: Aspira o
combustvel do tanque e o envia bomba de alta presso. A bomba de
baixa presso pode ser eltrica (mais comum) ou mecnica. O veculo
Fiat Ducato 2.8 JTD, por exemplo, utiliza uma bomba eltrica. J a
Sprinter e o caminho 715 da Mercedes utilizam bombas mecnicas.4-
Eletrovlvula de desligamento: Tem a funo de interromper o fluxo de
combustvel da bomba de baixa para a bomba de alta presso.
controlada pela UCE. Essa eletrovlvula est presente somente nos
veculos cuja bomba de baixa presso mecnica.5- Bomba de alta presso:
uma bomba (mecnica) radial com 3 mbolos. Aspira o combustvel da
linha de baixa presso e alimenta o tubo de alta presso (Rail). Pode
elevar a presso a valores superiores a 1350 bar.6- Rail (tubo de
alta presso): O Rail tem a funo de armazenar o combustvel enviado
pela bomba de alta presso. interligado por dutos especiais (canos)
aos injetores. No Rail podem vir acoplados a eletrovlvula
reguladora de presso e o sensor de presso do Rail.7- Eletrovlvula
reguladora de presso: Trata-se de uma eletrovvula de alvio
posicionada no ponto de conexo da linha de alta presso com a linha
de retorno de combustvel. Sua abertura promove a diminuio da presso
do Rail. Seu fechamento permite que a bomba de alta presso eleve a
presso do Rail. controlada pela UCE atravs de um sinal pulsado de
largura de pulso varivel. Pode vir instalada na bomba de alta
presso ou no tubo (Rail). um dos mais importantes atuadores do
sistema Common Rail.8- Sensor de presso do Rail: Informa UCE a
presso do combustvel contido na Rail.9- Vlvulas injetoras: So
eletrovlvulas controladas pela UCE que pulverizam (enviam) o
combustvel do Rail para a cmara de combusto.10- Radiador de
combustvel: Refrigera o combustvel que circula na linha de
retorno.11- Vlvula de pr-aquecimento do combustvel: Controla a
temperatura do combustvel enviado para o tanque, filtro e linha de
presso negativa.
Variao de presso no sistema Common RailA bomba de baixa presso
succiona o combustvel do tanque e o envia para a bomba de alta
presso. Entre a bomba de baixa presso e o tanque forma-se a linha
de presso negativa. Entre as bombas de baixa e alta presso a linha
de baixa presso (figura 3).
A bomba de alta presso promove o aumento da presso do combustvel
enviado para o Rail. Entre a bomba de alta presso e o Rail forma-se
a linha de alta presso.O combustvel excedente enviado pela bomba de
alta presso retorna ao tanque pela linha de retorno (figura 3).
Princpio bsico de controlePara controlar o motor mantendo
desempenho, rudo e rendimento em nveis timos, a unidade de comando
eletrnico-UCE coleta informaes de diversos componentes sensores
estrategicamente instalados. Com esses dados calcula, a presso do
Rail e o momento e tempo de injeo do Diesel para cada regime de
trabalho do motor (figura 4).Ao ser ligada a chave de ignio (sem
dar partida), a UCE alimentada. Nesse instante envia uma tenso de
aproximadamente 5 volts VDC para a maioria dos sensores do sistema
e passa a receber o sinal caracterstico de cada um deles
(temperatura da gua, presso no coletor de admisso, presso no Rail,
temperatura do ar, posio do pedal do acelerador etc.).
Durante a partida e com o motor funcionando recebe sinal dos
sensores de rotao e de fase. Enquanto captar esses sinais a Unidade
de Comando Eletrnico ir controlar as vlvulas injetoras e a
eletrovlvula reguladora de presso do Rail.
Com base no sinal dos sensores a UCE pode ainda controlar o
dbito de partida a frio, o ventilador de arrefecimento, a embreagem
do compressor do condicionador de ar etc.
No Common Rail a unidade de comando eletrnico possui um sistema
de autodiagnstico, por isso pode detectar diversas anomalias.
Quando isso acontece, a UCE grava um cdigo de defeito em sua memria
e ativa o procedimento de emergncia RECOVERY*.
-----------------------------------------------------------------*
RECOVERY: Procedimento utilizado pelas centrais eletrnicas de
sistemas de injeo digitais para substituir o valor enviado pelo
sensor danificado (em curto-circuito ou circuito aberto) por um
valor pr-programado.No sistema EDC 15 C7 (Fiat Ducato 2.8 JTD), por
exemplo, quando a UCE detecta falha no circuito do sensor de presso
do Rail (em curto-circuito ou circuito aberto), grava o cdigo de
defeito em sua memria e assume a presso de 1500 bar como padro para
condio de marcha-lenta. Esse valor modificado em funo da posio do
pedal do acelerador. Portanto se o sensor de presso do Rail for
desligado, o veculo continuar funcionando (com um rendimento
inferior) at que o proprietrio leve-o a uma oficina
especializada.
