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Inércia Térmica do Betão Angela Nunes CDAC Centro Desenvolvimento de Aplicações de Cimento, Secil S.A. Cimento e a Eficiência Energética dos Edifícios

Inércia Térmica do Betão 2 PP_1 Angela Nunes.pdfRedução efectiva das necessidades de aquecimento! Durante o dia: Durante a noite: 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 noite dia noite

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Inércia Térmica do Betão

Angela Nunes

CDAC – Centro Desenvolvimento de Aplicações de Cimento, Secil S.A.

Cimento e a Eficiência Energética dos Edifícios

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Eficiência Energética dos Edifícios

40% da energia consumida na Europa é gasta durante

o uso dos edificios;

Iluminação,

Aquecimento e arrefecimento,

Equipamentos.

Habitação.

40%

Outros.

60%

Deste total, mais de 50%, é consumida nos

sistemas de aquecimento/arrefecimento.

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Distribuição consumo energético ao longo

ciclo vida da Habitação média Europeia

4% 4% 90% 2%Fabrico materiais

Construção UtilizaçãoDemolição

Ciclo médio 50 a 100 anos

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Objectivos de redução ao nível

Europeu

O Objectivo da Directiva EPBD- Energy

Performance of Buildings Directive;

“Reduzir emissões de CO2 ” para tal:

Impõem requisitos mínimos para a performance

energética dos edifícios

Sistemas de certificação energética

Reforça a necessidade de optimização dos S.Passivos

e da Inércia Térmica ( EN ISO 13790)

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O conceito termodinâmico: INÉRCIA

TÉRMICA

“ A capacidade de um material de armazenar energia térmica; isto é perante um input energético elevado não sofre um aumento rápido de temperatura.”

Q = Ct m ΔT

Q - Quantidade de energia transferida,

Ct – Capacidade térmica do material

m – Massa material

ΔT – Variação de temperatura

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O conceito: Inércia Térmica

Madeira

Ar

Aço

Água

Cerâmico

Betão

Areia

Material

1700

1010

450

4180

840

880

835

Capacidade

térmica (massica-

J/(kg.m))

600

1,2

7850

1000

1400

2400

1600

densidade

(kg/m3)

1020

1

3533

4180

1176

2112

1336

Capacidade térmica

(volumetrica-

kJ/(m3.K))

0,18

0,026

50

0,61

0,7

1,7

1,7

Conductividade

(W/(m.K))

Fraca

Fraca

Fraca

Forte

Forte

Forte

Forte

Inércia Térmica

Inércia Térmica Forte: Boa capacidade de

armazenar energia, aliada a uma velocidade

moderada de absorção/dissipação.

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Capacidade de armazenar energia

Capacidade Térmica por unidade área para uma

espessura de 3cm (Wh/(m2.K)

0

5

10

15

20

25

Betão Betão Leve Tijolo

Cerâmico

Gesso

Cartonado

Blocos Betão

Leve

Madeira

(Wh

/(m

2.K

)

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Inércia TérmicaNo Arrefecimento em Tempo Quente

• Reduzindo ganhos solares (fechar

janelas e usar sombreamentos).

• Os ganhos internos são absorvidos pelo

betão das lajes e paredes, evitando

sobreaquecimento.

• Promover ventilação noctura para

perda de calor absorvido.

•Novo ciclo para mais um dia.

Redução efectiva das necessidades de ar-condicionado!

Durante o dia:

Durante a noite:

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Inércia TérmicaNo Aquecimento em Tempo Frio

• Os ganhos solares são absorvidos pela

inércia térmica das lajes e paredes,

armazenado energia para libertarem mais

tarde.

• Fechar as janelas e cortinas para minimizar

perdas de calor.

• O calor absorvido por inércia térmica

durante o dia começa a ser libertado

promovendo o aquecimento suave do

ambiente.

Redução efectiva das necessidades de aquecimento!

Durante o dia:

Durante a noite:

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12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

32

noite dia noite dia noite

Tem

per

atu

ra (

ºC)

T. ext.

T.int.- Baixa Inercia térmica

T.int.- Elevada Inercia térmica

Redução dos Picos de Consumo Energia

Zona Conforto

necessidade

arrefecimento

necessidade

aquecimento

Pico Temp.

atrasa 6 horas

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Contribuições dos vários elementos

contrutivos

Modelo teórico: um edificio habitação de 2 pisos com 30x15m2,

idênticas áreas de fenestração (50%),

idênticas relações áreas de parede exterior/pavimentos(30%),

área das paredes interiores igual á área de pavimento.

Simulação 1: Paredes interiores, exteriores e lajes em betão à vista.

Simulação 2: Identica á 1 mas com o revestimento das lajes a madeira.

Simulação 3: Paredes exteriores com elementos em betão leve, pavimentos revestidos a madeira e paredes interiores e tectos falsos em placas de gesso.

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Contribuições dos vários elementos

contrutivos

0

10

20

30

40

50

60

70

Iné

rcia

rmic

a (

Wh

/(k

.m2

)

1 2 3

Solução constructiva

Paredes exteriores

Tectos

Lajes piso

Paredes interiores e pilares

Fraca Inércia

Térmica

Forte Inércia

Térmica

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Inércia Térmica / Clima

Climas quentes:Reduz o sobreaquecimento tornando as habitações mais

frescas e confortáveis, reduzindo as necessidades de ar-condicionado.

Climas frios:

Pode ajudar a reduzir as necessidades de aquecimento ao

absorver energia térmica solar.

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Potenciais poupanças energeticas associadas a

edificicios habitação em vários países da Europa

VIP + calculations

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

kW

h/(

m2

.an

o)

Reino

Unido-

Elevada I.

Térmica

Reino

Unido-

Baixa I.

Térmica

Lisboa-

Baixa I.

Térmica

Lisboa-

Elevada I.

Térmica

Wurzburg-

Elevada I.

Térmica

Wurzburg-

Baixa I.

Térmica

Estocolmo-

Elevada I.

Térmica

Estocolmo-

Baixa I.

Térmica

Arrefecimento

Aquecimento

-2%

-14%-7%

-4%

Cembureau Tf 5.4-

Thermal Mass of

concrete

VIP + calculations

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Potenciais poupanças energeticas associadas a edificicios

comerciais e escritórios em vários países da Europa

0

10

20

30

40

50

60

70

kW

h/m

2/a

no

Estocolmo-

Baixa I.T.

Estocolmo-

Elevada I.T.

Bruxelas-

Baixa I.T.

Bruxelas-

Elevada I.T.

Camb

ridge-Baixa

I.T.

Camb

ridge-

Elevada I.T.

Madrid-

Baixa I.T.

Madrid-

Elevada I.T.

Arrefecimento

Aquecimento

-11%

-14%

-18%

-16%

VIP + calculations

Cembureau Tf 5.4-

Thermal Mass of

concrete

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Potenciais consumos energeticos

associados

A construção massiva e a utilização da respectiva Inércia Térmica proporciona reduções do consumo médio de energia, para a habitação na Europa, tendo em conta as diferenças climáticas existentes, de 2 a 14 %

1,5-7 kWh/(m2.ano)

Nos edificios de escritórios estas reduções são ainda potenciadas devido a: Importantes ganhos internos de calor provenientes das

iluminações, equipamentos e permanência prolongada de pessoas.

Flutuações consideráveis dos ganhos internos entre a noite e o dia.

Podem valer: 7 a 20%, função do clima em análise.

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Distribuição consumo energético ao longo

ciclo vida da Habitação média Europeia

90%

Fabrico materiais

Construção Utilização Demolição

Energia total consumida ao longo ciclo vida (50 a 100 anos)

Δ 2-20% energia

total consumida

durante o uso

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Potenciais beneficios associados ao

aproveitamento da Inércia Térmica

Optimiza os benefícios dos ganhos solares.

Reduz as necessidades de energia para aquecimento/arrefecimento.

Reduz as flutuações da temperatura interior dos edificios.

Atrasa os picos de temperatura permitindo gerir a ocupação, especialmente no caso de edificios de escritório e comerciais, reduzindo ou anulando os ar-condicionado.

Com sistemas de ventilação nocturna é possível reduzir as necessidades de energia para arrefecimento em cerca de 50% ou mais, no caso dos edificios escritórios.

Permite importantes reduções de gases de efeito de estufa ao longo da vida útil das construções, dada a sua habitual vida útil de longa duração (50-100 anos).

Permite-nos projectar melhor as novas construções contra o efeito das alterações climáticas e respectivos aumentos de temperatura ambiente.

…Em 2080 Londres será tão quente, quanto Marselha actualmente… (Arup2004)

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Medidas Construtivas/ Rentabilização

Sistemas Passivos

Inteligente aquecimento/arrefecimento maximizando I.Térmica,

aproveitando o desfasamento horário que proporciona.

Minimizar revestimentos isolantes nos materiais massivos (manter

o betão à vista para permitir a máxima absorção da energia).

Uso paredes “Trombe”.

Uso do betão à vista também no interior, especialmente

pavimentos, tectos e paredes interiores.

Introdução novas tecnologias: Exemplo: Ventilação noctura

forçada/natural

Correcta orientação solar: Zonas frias; maximizar orientação solar das

áeas de maior ocupação.

Zonas quentes; reduzir áreas de fenestração a sul e recorrer á utilização de ensombreamentos.

Correctos níveis de isolamento/ventilação natural

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Medidas Constructivas/ Rentabilização Sistemas Passivos (Edificio escritórios em Londres)

VIP + calculations

10,7

9

4

0 2 4 6 8 10 12

construção leve

construção betão sem

ventilação nocturna

construção betão com

ventilação nocturna

Necessidades arrefecimento (kWh/(m2.ano))

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Edificios Forte Inércia Térmica – Betão

Branco Arquitectónico

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Edificios Forte Inércia Térmica – Betão

Arquitectónico colorido

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Edificios Forte Inércia Térmica – Betão

Arquitectónico colorido

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Desenvolvimentos futuros

Prefabricação p/ Inércia

Térmica

Activação da Inércia Térmica:

Ventilação forçada

Arrefecimento forçado (sistemas

embebidos, laminares , chilled beams,

etc...)

Controlo da inércia térmica…

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Drivers:

1. Edificio existente estava obsoleto e em incumprimento regulamentar.

2. Melhorar as condições de trababalho e performances dos colaboradores.

3. Elevados custos manutenção.

Objectivos:

- Redução de custos / Redução da pégada ambiental durante o ciclo de vida.

- ESD-Environomentally Sustainable Design:

Melhoria condições trabalho; redução dos custos de perdas de produtividade- 5%,

Redução custos de energia – 85% (<50% Edificio *****),

Redução dos custos com água – 80%.

- Pay back investimento – 11-20 anos.

CH2 – Council Hall 2

Melbourne, Austrália

Projecto “Farol” para a sustentabilidade

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A Gestão da Energia no CH2

A carga térmica libertada no edificio, mesmo durante o Inverno é importante, conduzindo a necessidades de arrefecimento.

No CH2 o sistema de ar condicionado injecta de 30 em 30 minutos ar frio (a 20ºC - limite inferior de conforto, em vez dos habituais 13ºC), perfazendo um total de cerca de 40% das necessidades de arrefecimento do edifício.

Os restantes 60% da carga térmica são armazenados por:

Inércia Térmica do betão à vista,

Sistema de arrefecimento do betão por purgas nocturnas: Sistema automatico de abertura de janelas à cota dos tectos, controlado por um sistema

inteligente central que forma um fluxo laminar transversal que promove o natural arrefecimento dos tectos durante a noite, em função das necessidades de arrefecimento de cada piso

Sistema “chilled ceilings” complementa o arrefecimento c/circulação água fria Água arrefece nos tanques de PCM’s (3 tanques, perto de 30000 bolas) e retorna ao circuito,

PCM’s: Suspensão salina de materiais de mudança de fase que congelam a 16ºC, tendo capacidade de armazenar calor até voltarem a fundi.

Durante a noite as torres de arrefecimento existentes na cobertura são usadas para baixar a temperatura da água do sistema, que arrefece od PCM´s preparando-os para mais um ciclo.

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A Gestão da Energia no CH2

Os tectos ondulados em betão à vista pre-fabricado,

pensados para maximizar a inércia térmica:

Aumentam a área de transferência de calor.

Permitem a estratificação do ar, mantendo o ar quente mais

distante dos ocupantes.

Optimizam a luz natural, permitindo fenestrações a cotas mais

elevadas.

Proporcionam um efeito estético agradável e confortável.

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Vejam o que ainda temos a caminhar…

Por ano o sol atinge a terra com uma energia total de cerca de 5x1024 Joules.

As necessidades energéticas mundiais anuais estimam-se em cerca de 1x1020 Joules.

…Numa hora, o sol dá-nos a energia suficiente

para satisfazer as necessidades mundiais

durante 5 anos!...

Muito obrigado pela vossa

atenção!

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Fontes:

www.cembureau.be

www.concreteplatform.org

www.CH2.com.au

www.concretecenter.com

www.concretethinker.com

www.wbcsd.org

www.portlandcement.org

Biasioli,Francesco; Oberg, Mats:”Concrete for Energy Efficient and Confortable Buildings”.