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INSPEÇÃO EM FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO RDC 67 DE 8 DE OUTUBRO DE 2007 Renata Helena – Fiscal VISA Campo Grande Print to PDF without this message by purchasing novaPDF (http://www.novapdf.com/)

INSPEÇÃO EM FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO · gerenciamento de resíduos de serviços de saúde; ... funcionamento de farmácia e drogaria sem a assistência do técnico responsável,

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INSPEÇÃO EM FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO

RDC 67 DE 8 DE OUTUBRO DE 2007Renata Helena – Fiscal VISA Campo Grande

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HISTÓRICO

Brasil – atividade farmacêutica teve origem com a preparação artesanal de medicamentos, aviados pelos farmacêuticos em suas antigas boticas;

Década de 40 e 50 – Era Vargas –industrialização

Final da década de 80 – retomada da manipulação

Em 2008 - aproximadamente 7.800 unidades. Crescimento problemático

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Lei nº 9782 de 26 de Janeiro de 1999 –Criação da Anvisa;

RDC nº 33 de 19 de Abril de 2000;

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Erro com medicamentos magistrais

Espanha: mulher com dosagem sérica de T3 de 575,22nmol/l contra valores de referência de 1,1 a 2,9nmol/l. Provavelmente ingeriu cápsulas contendo 5mg de T3 e não 25mcg como prescrito. (Romano, 2001: Bertollo, 2006)

Texas – EUA – foi solicitado uma suspensão oral de 0,05mg/5ml de clonidina. A análise do produto revelou 9,78mg/ml, ou seja, 978 vezes a concentração descrita no rótulo. (Maglia, 2003;Bertollo, 2006)

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Levantamento da clonidina no INCQS(01/01/2000 a 30/06/2004)Ano Tipo de denúncia Resultado da Análise

2000

Óbito (10 anos) Teor: 32.184% do declaradoCriança de 10 anos em coma por 3 dias Teor: 6.646% do declaradoCriança de 8 anos vários dias na UTI Presença de outras subst.Intoxicação exógena Teor: 12.1999% do declaradoSono intenso e alterações visuais Teor: 8.621% do declarado

2001 Criança de 4 anos com queda no nível de consciência

Teor: 27.618% do declarado

20025 anos com sinais de coma Teor: 1.012% do declarado14 anos com perda de sinais vitais Teor: 7.940% do declarado

2003

Óbito de criança UC: 8.677 a 10.961%d.d12 anos:intoxicação aguda internação UTI Teor: 104.600% do declarado11 anos internada 2 dias UTI UC: 868 a 13.199%d.dSuspeita de causar intoxicação em criança

Teor: 8.670% do declarado

Internação de criança UC: 42 a 105%d.d2004 Paciente menor Teor: 10.000% do declarado

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DIGOXINA

2002 – Óbito de criança de 2 anos – MTLaudo INCQS:130.000% do declarado.

2003 – Óbito de criança de 4 anos – SCLaudo do INCQS: 788% do declarado

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ColchicinaAno Mês Tipo denúncia Resultado da

análiseLocal

2003 Nov Óbito de três pessoas de uma mesma família

Teor: 8.400% do declarado

Itabuna- BA

2004

MarçoAbril

Óbito de três paciente - Pains - MG

Nov Paciente sentiu-se mal após uso de medicamento

Teor: 960% do declarado

Lins - SP

2005

Fev Óbito de dois pacientes Amostra encaminhada ao Instituto Carlos Éboli

Itaguaí- RJ

Abril Óbito de um casal de idosos Teor: 5.940% do declarado

Brasília – DF

Agosto Óbito de três pessoas Teor: 8.714% do declarado

São Gabriel -RS

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Óbito de 10 pessoas em Teófilo Otoni – MG em Dezembro de 2011: Medicamento : Secnidazol 500mg Manipulação de metoprolol (40 vezes a dose

recomendada)

Legislação mais rigorosa do mundo!!!

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Resolução RE nº 1.621/2003 – proibição temporária de 21 SBIT;

Resolução RE nº 1.638/2003 – suspensão da manipulação de todos SBIT;

Resolução - RDC nº 354/2003 - condições específicas para a manipulação de SBIT;

SBIT – Substância de Baixo Índice Terapêutico – onde a dose usual é muito próxima da dose tóxica – diluídos.

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Consulta Pública nº 31, de abril de 2005; RDC nº 214 de 12 de dezembro de 2006 – prazos de

90/180 e 360 dias; RDC nº 67 de 8 de outubro de 2007 - dispõe sobre as Boas

Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em Farmácias.

RDC nº 87 de 21 de Novembro de 2008 – Altera alguns itens da RDC nº 67/2007.

RDC nº 21 de 20 de Maio de 2009 – novas alterações para as cabines dedicadas.

Lei 11.951 de 29 de Junho de 2009 – Proíbe a captação de receitas. (Altera ar. 36 da Lei 5991/73)

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Art. 36 - A receita de medicamentos magistrais e oficinais, preparados na farmácia, deverá ser registrada em livro de receituário.

DEPOIS: Art. 36 - A receita de medicamentos magistrais e oficinais,

preparados na farmácia, deverá ser registrada em livro de receituário.

§ 1o É vedada a captação de receitas contendo prescrições magistrais e oficinais em drogarias, ervanárias e postos de medicamentos, ainda que em filiais da mesma empresa, bem como a intermediação entre empresas. (Incluído pela Lei nº 11.951, de 2009)

§ 2o É vedada às farmácias que possuem filiais a centralização total da manipulação em apenas 1 (um) dos estabelecimentos. (Incluído pela Lei nº 11.951, de 2009)

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REGULAMENTO TÉCNICO QUE INSTITUI AS BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO

EM FARMÁCIAS (BPMF)RDC 67/2007

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1.OBJETIVOS:

Fixar os requisitos mínimos exigidos para asatividades de manipulação de preparaçõesmagistrais e oficinais das farmácias, desde suasinstalações, equipamentos e recursos humanos,aquisição e controle da qualidade da matéria-prima,armazenamento, avaliação farmacêutica daprescrição, manipulação, fracionamento, conservação,transporte, dispensação das preparações, além daatenção farmacêutica aos usuários ou seusresponsáveis, visando à garantia de sua qualidade,segurança, efetividade e promoção do seu uso seguroe racional.

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2. ABRANGÊNCIA

Todas as farmácias que realizam qualqueratividade prevista no regulamento técnico,exceto as que manipulam solução paranutrição parenteral, enteral e concentradopolieletrolítico para hemodiálise (CPHD).

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3. GRUPOS DE ATIVIDADES:

Grupo I - Manipulação de medicamentos a partir de insumos/matérias primas, inclusive de origem vegetal.

Grupo II - Manipulação de substâncias de baixo índice terapêutico.

Grupo III - Manipulação de antibióticos, hormônios, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial.

Grupo IV - Manipulação de produtos estéreis. Grupo V - Manipulação de medicamentos homeopáticos. Grupo VI - Manipulação de doses unitárias e unitarização

de dose de medicamentos em serviços de saúde.

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4. DEFINIÇÕES:

►Farmácia►≠ drogaria►Vantagens e desvantagens

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5. CONDIÇÕES GERAIS:

As farmácias de manipulação devem:a) estar regularizada nos órgãos de Vigilância Sanitária;b) atender às disposições do Regulamento Técnico e

dos anexos; c) possuir o Manual de Boas Práticas de Manipulação; d) possuir Autorização de Funcionamento de Empresa

(AFE) expedida pela ANVISA;e) possuir Autorização Especial (AE), quando manipular

substâncias sujeitas a controle especial; f) Atender as exigências da RDC nº 306/2004 sobre

gerenciamento de resíduos de serviços de saúde;

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Não é permitido: Substituição de medicamentos industrializados,

sejam de referência, genérico ou similares por medicamentos manipulados.

Matriz e filiais: não são permitidas filiais ou postos exclusivos para a coleta de receitas,

Exposição de produtos manipulados ao público.Cosméticos/Saneantes

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Responsabilidade Técnica: Art. 17 da Lei 5991/73 - Somente será permitido o

funcionamento de farmácia e drogaria sem a assistência dotécnico responsável, ou do seu substituto, pelo prazo deaté trinta dias, período em que não serão aviadasfórmulas magistrais ou oficiais nem vendidosmedicamentos sujeitos a regime especial de controle.

Art. 3º da RDC 44/2009 - As farmácias e as drogariasdevem ter, obrigatoriamente, a assistência de farmacêuticoresponsável técnico ou de seu substituto, durante todo ohorário de funcionamento do estabelecimento, nos termosda legislação vigente.

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Inspeções

As farmácias estão sujeitas a inspeçõessanitárias para verificação do cumprimentodas Boas Práticas de Manipulação emFarmácias, com base nas exigências doRegulamento, devendo a fiscalização serrealizada por equipe integrada, no mínimo,por um profissional farmacêutico.

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ANEXO IBOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO EM

FARMÁCIAS

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1. Objetivos2. Condições Gerais

3. Recursos Humanos e Organização: Organograma (estrutura organizacional); Descrição das atribuições e responsabilidades; POP/Programa de treinamento de funcionários, com

registros e avaliação da efetividade; Saúde, higiene, vestuário e conduta; Paramentação e EPI´s.

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4. Infra-estrutura física

Possuir no mínimo: Área ou sala administrativa; Área ou sala de armazenamento; Área ou sala de Controle e Qualidade; Sala ou local de pesagem de matérias-primas; Sala de manipulação; Área de dispensação; Vestiários; Sala de paramentação; Sanitários; Área ou local para lavagem de utensílios e material de embalagem; DML

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5. Materiais, Equipamentos e Utensílios:

a) Balança de precisão – calibrada e compatível – em cada laboratório ou central de pesagem.

b) Pesos padrão rastreáveis;c) Vidraria verificada contra um padrão calibrado ou adquirida

(RBC);d) Sistema de purificação de água;e) Refrigerador – termolábeis;f) Termômetros e higrômetros;g) Bancadas revestidas;h) Lixeiras com tampa, pedal e saco plástico, identificadas;i) Armário para guarda de matérias-primas fotossensíveis.

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Calibração

conjunto de operações que estabelecem, sobcondições especificadas, a relação entre osvalores indicados por um instrumento demedição, sistema ou valores apresentados porum material de medida, comparados àquelesobtidos com um padrão de referênciacorrespondente. ( VIM e RDC 67/07)

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Por que calibrar?

A calibração dos equipamentos de medição é um componente importante na função qualidade do processo produtivo e uma oportunidade de aprimoramento constante.

O objetivo da calibração é verificar se a medida obtida por um equipamento é compatível com o esperado e se o mesmo está adequado para a atividade a que se destina.

O resultado da calibração se traduz por um documento chamado Certificado de Calibração.

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ETIQUETA RBC/INMETRO

• Os Serviços de Calibração realizados pelos laboratórios pertencentes a rede RBC são identificados através de uma etiqueta padronizada

Nº CERTIFICADO

DATA DA CALIBRAÇÃO

PRÓXIMA CALIBRAÇÃO

Logomarca da Empresa

N° do Certificado

Data da Calibração

Próxima Calibração

Símbolo da Acreditação

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ASPECTOS PRÁTICOS

1. Elaborar relação de equipamentos críticos;2. Elaborar ficha histórico dos equipamentos com todos os

registros desde a sua recepção e verificação;3. Dispor de plano de manutenção preventiva;4. Dispor de plano de calibração;5. Dispor de instruções de operação ou POP’s de

equipamentos;6. Manter equipe especializada ou contratos de prestação de

serviços de manutenção e calibração qualificados;7. Dispor de registros de avaliação de desempenho destes

prestadores de serviços.

EQUIPAMENTOS

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Verificação de Equipamentos

A verificação dos equipamentos deve ser feita por pessoal treinado do próprio estabelecimento, antes do início das atividades diárias, empregando procedimentos escritos e padrões de referência, com orientação específica, mantido os registros.

Calibração X Verificação

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Manutenção dos Equipamentos

Todos os equipamentos devem ser submetidos àmanutenção preventiva, de acordo com umprograma formal e, quando necessário, corretiva,obedecendo a procedimentos operacionais escritos,com base nas especificações dos manuais dosfabricantes.

Todos os sistemas de climatização de ambientes devem sermantidos em condições adequadas de limpeza, conservação,manutenção, operação e controle, de acordo com normaespecífica.

Para equipamentos de ar com capacidade acima de 60.000 BTU,solicitar PMOC (Plano de Manutenção Operação e Controle)conforme Portaria 3523/GM/ 1998,

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6. Limpeza e Sanitização:Os produtos usados na limpeza e sanitização

não devem contaminar os equipamentos; (verprocedência)

É permitido à farmácia a manipulação desaneantes domissanitários para consumopróprio, em sala apropriada, levando emconsideração o risco de cada matéria-primautilizada e desde que atendidas as disposiçõesdo Anexo.

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7. Matérias-primas e material de embalagem Aquisição: Especificações – (carteira de identidade) Qualificação de fornecedores - Cadastro Regularidade sanitária Avaliação por meio de análises de controle de

qualidade e dos laudos analíticos Auditorias (pode ser conduzida pela farmácia

individualmente, por grupo de farmácias ou por associações de classes).

Avaliação dos fornecimentos anteriores

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Fornecedores, prestadores de serviço e outros elementos da cadeia até o

consumidor final são parceiros nesta missão

A QUALIDADE dos medicamentos não é responsabilidade exclusiva da

empresa que o manipula

Qualificação de Fornecedores

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Quais são os fornecedores?

Materiais Materiais de Embalagem

Matéria Prima

Materiais não Produtivos

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RAZÕES PARA SE QUALIFICAR OS FORNECEDORES

o Assegurar o fornecimento de insumos farmacêuticos eserviços dentro do padrão de qualidade estabelecido

o Assegurar que as matérias primas sejam produzidas,manuseadas e distribuídas de acordo com as BPF

o Melhoria contínua da qualidadeo Comprometimento do fornecedor com o produtoo Reduzir os custos da não qualidadeo Cumprimento da legislação vigente

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ELEMENTOS DO PROGRAMA

Legais

Licença Sanitária

AFE Comum e Especial

Corpo de Bombeiros

Segurança do Trabalho

Meio-ambiente

Saúde Ocupacional

BPMF

Assistência Técnica

Preço

Técnicos

Atendimento Especificação

Prazo de entrega

Tempo de reposição

Comercial

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Formatar o programa de qualificação

Identificar fornecedores críticos / estratégicos. Fazer um diagnóstico do Sistema Interno de Garantia da Qualidade (suporte)

Conhecer a situação dos fornecedores.

Diagnosticar fornecedores

Estabelecer o plano de melhorias para cada fornecedor

Divulgar o programa aos envolvidos (empresa e fornecedor)

Realização do trabalho no cliente

Monitoramento do desempenho

Certificação dos Fornecedores

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Recebimento: Inspeção de recebimentoQuarentena

Controle de qualidade: Análises mínimas (caracteres organolépticos,

solubilidade, pH, ponto de fusão, peso, volume, densidade, avaliação do laudo de análise do fornecedor)

Análises da matérias-primas de origem vegetal Terceirização de análises (contratos)

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Armazenamento:Procedimento que possibilita o estoque ordenado e

racional de várias categorias de materiais e produtos, garantindo a sua adequada conservação.

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Porque armazenar bem os insumos ?

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Boas Práticas de Manipulação de medicamentos

Matérias Primas

Materiais deEmbalagem

Controle de Qualidade

Manipulação Dispensação

Almoxarifado

Recebimentoe Conferênciade insumos

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CONDIÇÕES AMBIENTAIS (Farmacopéia Americana)

TEMPERATURA TEMPERATURATRANSPORTE

AMBIENTE 25 ° C 15 - 30 ° C

RESFRIADO 8 - 15 ° C -

REFRIGERADO 2 - 8 ° C -

CONGELADO - 20 a - 10 ° C -

Fonte: U.S. Pharmacopeia, 2006

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Condições de Temperatura (F. Bras. IV, 1988):

• Em refrigerador ou sob refrigeração 2º C e 8º C.

• Em congelador (freezer) entre 0º C e -20º C.

• Local fresco* entre 8º C e 15º C.

• Local frio não excede 8º C.

• Temperatura ambiente 15º C e 30º C.

• Local quente 30º C e 40º C.

• Calor excessivo > 40º C.

Armazenamento dos insumos farmacêuticos

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Temperatura de armazenamento e transporte de insumos farmacêuticos – RDC 222/2005

Congelador 0 a –20 ºC

Refrigerador 2 a 8 ºC

Local Frio T < 8 ºC

Local Fresco 8 a 15 ºC

Ambiente 15 a 30 ºC

Local Quente 30 a 40 ºC

Calor Excessivo T > 40 ºC

CONDIÇÕES AMBIENTAIS (Formulário Nacional)

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CONDIÇÕES AMBIENTAIS

De modo geral, a velocidade da reação dedegradação de um fármaco duplica outriplica para cada 10C de aumento datemperatura (Allen Jr., 2002).A velocidade das reações de hidrólise eoxidação é maior em temperaturaselevadas e pode ser retardada através doarmazenamento de produtos sensíveis sobrefrigeração *Anderson Ferreira de Oliveira (Ferreira, 2002).

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Temperatura e Umidadedesejáveis para medicamentos:

Vecina Neto e Reinhardt Filho (1998, p.62) propõem que a temperatura não deva

ser superior a 25 °C.

O Ministério da Saúde, no Guia Básico para a Farmácia Hospitalar (1994, p. 16),

recomenda uma temperatura em torno de 20-22 °C para a conservação de

medicamentos.

Área de ambiente controlado: sala onde a temperatura é mantida entre 15 e 30ºC

para estocagem de produtos cujo acondicionamento primário não os protege da

umidade. A umidade deve ser mantida entre 40 e 70% (Manual de estruturação de

almoxarifados de medicamentos e produtos para a saúde, Prefeitura de SP, 2003).

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Temperatura e Umidadedesejáveis para insumos

Como proposta, o almoxarifado pode ser mantido, na média, nos seguintes valores:

Temperatura ambiente (T °C): Umidade Relativa (UR%):Faixa: 15 a 25 °C Entre 35 a 65%Nível crítico = 30°C 70%Nível de alerta e adoção de medidas corretivas↑ 30°C (aumento na potência) ↑ 70% (desumidificação)

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Boas Práticas• Controle e monitoramento da To e UR c/ registros diários

(RDC 67/2007);• Devem evitar a contaminação (microbiológica e cruzada) e

degradação química da substância;• Segregar substâncias voláteis e/ou de forte odor (além de

utilizar embalagens hermeticamente fechadas);• Manter substâncias líquidas separadas das sólidas,

alopáticas X homeopáticas X fitoterápicas;• Substâncias cáusticas, corrosivas, voláteis e inflamáveis

devem ser armazenadas em área segregada e identificada.• Armário com dispositivo de segurança para guarda de

medicamentos sujeitos a controle especial.

Armazenamento das insumos farmacêuticos

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Água

A água utilizada na manipulação deprodutos é considerada matéria-primaproduzida pela própria farmácia porpurificação da água potável, devendo asinstalações e reservatórios seremdevidamente protegidos para evitarcontaminação.

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Água Potável: Devem ser feitos testes físico-químicos e

microbiológicos, no mínimo a cada seis meses, paramonitorar a qualidade da água de abastecimento,mantendo-se os respectivos registros. As especificaçõespara água potável devem ser estabelecidas com base nalegislação vigente.

Laudos insatisfatórios: Quais as principais causas ? Como resolvê-las ?

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Água Purificada: A água utilizada na manipulação deve ser obtida a partir

da água potável, tratada em um sistema que assegure aobtenção da água com especificações farmacopéicaspara água purificada, ou de outros compêndiosinternacionais reconhecidos pela ANVISA, conformelegislação vigente.

Laudos insatisfatórios: Quais as principais causas?Como resolvê-las

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Destilação: A destilação usualmente produz uma água com boas

características microbiológicas e baixa qualidade química.

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Deionizador: Produz água purificada através de um deslocamento de

cargas elétricas entre as resinas e os minerais presentesna água

Produz uma água com boas características químicas ebaixa qualidade microbiológica.

O ideal é usar filtro microbiológico na saída do sistema.

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Osmose Reversa: Remove uma certa porcentagem de todos os tipos de

contaminantes da água(íons,orgânicos,pirógenos, vírus,bactérias, partículas,colóides).

Baixos custos de operação devido a pouca utilização de energia elétrica.

Manutenção mínima. Bom controle dos parâmetros operacionais.

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Devem ser feitos testes físico-químicos emicrobiológicos da água purificada, no mínimomensalmente, com o objetivo de monitorar oprocesso de obtenção de água, podendo afarmácia terceirizá-los.

A farmácia deve possuir procedimento escrito paraa coleta e amostragem da água. Um dos pontosde amostragem deve ser o local usado paraarmazenamento.

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8. Manipulação: A farmácia deve garantir que todos os produtos

manipulados sejam rastreáveis. Os excipientes utilizados na manipulação de

medicamentos devem ser padronizados pela farmácia de acordo com embasamento técnico-científico.

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Livro de Receituário Geral:

A farmácia deve possuir Livro de Receituário,informatizado ou não, e registrar as informaçõesreferentes à prescrição de cada medicamentomanipulado.

O Livro de Receituário, informatizado ou não, deveconter Termos de Abertura e de Encerramentolavrados pela Autoridade Sanitária local.

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O registro deve conter, no mínimo, os seguintes itens:

a) Número de ordem do Livro de Receituário;b) Nome e endereço do paciente ou a localização do

leito hospitalar para os casos de internação;c) Nome do prescritor e n° de registro no respectivo

conselho de classe;d) Descrição da formulação contendo todos os

componentes e concentrações;e) Data do aviamento.

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Ordem de manipulação

Documento destinado a acompanhar todas as etapas de manipulação.

A farmácia deve manter ainda os seguintes registros na ordem de manipulação:

a)Número de ordem do Livro de Receituário;b)Descrição da formulação contendo todos os componentes

(inclusive os excipientes) e concentrações;c)Lote de cada matéria-prima, fornecedor e quantidade pesada;d)Nome e assinatura dos responsáveis pela pesagem e

manipulação;e) Visto do farmacêutico;f)Data da manipulação;g)No caso da forma farmacêutica “cápsulas” deve constar, ainda, o

tamanho e a cor da cápsula utilizada

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9. Controle de Qualidade: De acordo com a RDC 67/2007, o controle de

qualidade deve possuir pessoal suficiente e estarequipada para realizar as análises legalmenteestabelecidas. Deve haver instalações, instrumentos eequipamentos adequados, procedimentos operacionaispadrão aprovados para a realização de amostragem,inspeção e ensaios dos insumos farmacêuticos e dosmateriais de embalagem, além do monitoramento dascondições ambientais das áreas envolvidas noprocesso.

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Para os produtos acabados, devem serrealizados no mínimo os seguintes ensaios deacordo com a Farmacopéia Brasileira ou outrocompendio oficial: descrição, aspecto, caracteresorganolépticos, peso médio (preparações sólidas),pH (preparações semi-sólidas e líquidas nãoestéreis), peso (preparações semi-sólidas) e pesoou volume antes do envase (preparações líquidasnão estéreis).

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Para monitoramento do processo demanipulação devem ser realizadas análises deteor e de uniformidade de conteúdo do princípioativo, de fórmulas cuja unidade farmacotécnicacontenha fármacos em quantidade igual ou inferiora vinte e cinco miligramas, dando prioridadeàquelas que contenham fármacos em quantidadeigual ou inferior a cinco miligramas. Esta análisedeve ser feita no mínimo trimestralmente.

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10. Estoque mínimo: A farmácia pode manipular e manter estoque mínimo

de preparações oficinais constantes do Formulário

Nacional, devidamente identificadas e de bases

galênicas, de acordo com as necessidades técnicas e

gerenciais do estabelecimento, desde que garanta a

qualidade e estabilidade das preparações.

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As preparações para compor estoque mínimo devematender a uma ordem de manipulação específica paracada lote, seguindo uma formulação padrão.

Os rótulos das preparações de estoque mínimo, antes da dispensação, devem conter: identificação do produto, data da manipulação, número do lote e prazo de validade.

Após a manipulação, o produto deve ser submetido à inspeção visual e conferência de todas as etapas do processo de manipulação, verificando a clareza e a exatidão das informações do rótulo.

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11. Controle do Estoque mínimo: a) caracteres organolépticos; b) pH; c) peso médio; d) viscosidade; e) grau ou teor alcoólico; f) densidade; g) volume; h) teor do princípio ativo; i) dissolução; j) pureza microbiológica.

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12. Rotulagem e Embalagem Preparação magistral X oficinal Rótulos complementares Preparações magistrais contendo substâncias

sujeitas a controle especial13. Conservação e Transporte Termossensíveis Condições de transporte

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14. Dispensação Atenção Farmacêutica Registro nas receitas aviadas: identificação do

estabelecimento, data da dispensação e numero de registro da manipulação.

15. Garantia da Qualidade Procedimentos escritos Manual de Boas Práticas Documentação

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Anexo III - Manipulação de hormônios, antibióticos e citostáticos

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Estrutura física adequada – salas de manipulação dedicadas ou condições específicas;

EPI´s Exames médicos periódicos e sistemas de

revezamento; Padronização de excipientes; Dupla checagem: farmacêutico e operador; Monitoramento: no mínimo uma amostra a cada

três meses de uma das classes terapêuticas;

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PREPARAÇÕES HOMEOPÁTICAS EM FARMÁCIAS

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Equipamentos: balança exclusiva e alcoômetro de Gay Lussac;

Produtos de limpeza específicos; Rastreabilidade Rotulagem diferenciada para matrizes e

medicamentos a serem dispensados; Compêndio Oficial: Farmacopeia Homeopática Brasileira

Controle de Qualidade dos insumos inertes; Controle microbiológico das matrizes do estoque

existente;

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A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele, mas

aquilo em que ele nos transforma.(John Ruskin)

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