7

Click here to load reader

INSS - Instruções Cooperativas de Trabalho

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Manual que compila instruções para quem quiser iniciar uma cooperativa de trabalho, não tendo que vender sua força de trabalho por um valor muito baixo.

Citation preview

  • Veja as obrigaes que devem ser cumpridas pelo contratante de servios de cooperativa

    SUMRIO: 1. COOPERATIVAS 2. CONTRATANTE 3. TRATAMENTO PREVIDENCIRIO EM RELAO COOPERATIVA 4.TRATAMENTO PREVIDENCIRIO EM RELAO AO CONTRATANTE5. SEFIP 6. FISCALIZAO

    Veja as obrigaes que devem ser cumpridas pelo contratante de servios de cooperativa

    frequente a oferta de mo-de-obra por cooperativas, cuja finalidade justamente o recrutamento e colocao no mercado detrabalhadores, a preos mais vantajosos do que a contratao direta pela tomadora do servio.Em muitos casos, porm, o que ocorre uma locao disfarada de mo-de-obra.Para que isto no ocorra necessrio que o contratante de servios de cooperativa cumpra certas obrigaes principais e acessrias aocontrato.Neste Comentrio, iremos abordar as obrigaes que o tomador de servios deve realizar quando da contratao de cooperativa.

    1. COOPERATIVASAs cooperativas so sociedades de pessoas, com forma e natureza jurdica prprias, de natureza civil, no sujeitas falncia, constitudaspara prestar servios aos associados.

    1.1. COOPERATIVA DE TRABALHOCooperativa de trabalho, espcie de cooperativa tambm denominada cooperativa de mo-de-obra, a sociedade formada por operrios,artfices, ou pessoas da mesma profisso ou ofcio ou de vrios ofcios de uma mesma classe, que, na qualidade de associados, prestamservios a terceiros por seu intermdio.A cooperativa de trabalho intermedeia a prestao de servios de seus cooperados, expressos em forma de tarefa, obra ou servio, comos seus contratantes, pessoas fsicas ou jurdicas, no produzindo bens ou servios prprios.

    1.2. COOPERATIVA DE PRODUOJ a cooperativa de produo, espcie de cooperativa, que a sociedade que, por qualquer forma, detm os meios de produo e seusassociados contribuem com servios laborativos ou profissionais para a produo em comum de bens ou servios.

    1.3. COOPERATIVA DE PRODUTORESTemos tambm, a cooperativa de produtores, espcie de cooperativa, a sociedade organizada por pessoas fsicas ou pessoas fsicas ejurdicas com o objetivo de comercializar, ou de industrializar ou de comercializar e industrializar a produo de seus cooperados.

    1.4. EXEMPLO DE COOPERATIVASOs objetivos sociais mais utilizados em sociedades cooperativas so: cooperativas de produtores, cooperativas de consumo, cooperativasde crdito, cooperativas de trabalho, cooperativas habitacionais e cooperativas sociais.

    2. CONTRATANTEConsidera-se contratante ou tomador de servios a pessoa fsica ou jurdica de direito pblico ou privado que celebrar contrato comcooperativa de trabalho com a finalidade de contratar servios.Quando da fiscalizao na empresa tomadora de servios de sociedade cooperativa, no meio urbano ou rural, ser feito o levantamentofsico, objetivando detectar a existncia dos requisitos da relao de emprego entre a empresa tomadora e os cooperados.Em outras palavras, os servios prestados pelos cooperados no podem configurar vnculo empregatcio com a empresa contratante.

    3. TRATAMENTO PREVIDENCIRIO EM RELAO COOPERATIVAA legislao previdenciria no dispensa tratamento especial para as cooperativas de trabalho e produo, estando estas sujeitas smesmas obrigaes principais e acessrias que as empresas em geral.

    3.1. RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIESAs cooperativas de trabalho e de produo esto sujeitas s mesmas obrigaes previdencirias das empresas em geral.

    3.1.1. Contribuio das Cooperativas em Relao aos EmpregadosAs cooperativas contribuem para o INSS com 20% sobre o total das remuneraes pagas ou creditadas, a qualquer ttulo, no decorrer doms, aos segurados empregados, mais o seguro de acidentes do trabalho e a contribuio para terceiros (Salrio-Educao, INCRA,SEBRAE e SESCOOP), de acordo com o cdigo FPAS.As cooperativas de crdito, alm da contribuio de 20%, contribuiro com um adicional de 2,5%.O cdigo FPAS ser definido de acordo com o objetivo social da cooperativa, ou seja, se ela se dedica a rea rural, urbana, transporte,etc.Assim, o cdigo varia entre: 507, 515, 566, 574, 604, 612, 736, 744, 787 e 795.A taxa de seguro de acidentes do trabalho, dependendo da atividade da cooperativa, pode ser de 1, 2 ou 3%.

    Bonfort Contabilidade http://www.bonfortcontabilidade.com.br/modulos/infoinfo.php?id=63

    1 de 7 28/07/2014 16:09

  • 3.1.1.1. Cooperativa de ProduoEm se tratando de cooperativa de produo, no haver incidncia de contribuio previdenciria patronal sobre a folha de pagamentodos empregados contratados, exclusivamente, para a colheita de produo de seus cooperados.Isto porque essa contribuio ser substituda pela contribuio devida pelos cooperados sobre a receita bruta da comercializao daproduo rural.A cooperativa de produo dever elaborar folha de pagamento distinta para os segurados contratados para colheita de produo de seuscooperados e apurar os encargos decorrentes desta contratao separadamente.

    3.1.2. Contribuio dos EmpregadosAs cooperativas esto obrigadas a descontar a contribuio previdenciria dos seus empregados calculada com base nas alquotas de 8,9 ou 11%, aplicadas de forma no cumulativa, de acordo com a faixa salarial em que esteja situada a remunerao, constante em tabelareajustada periodicamente pela Previdncia Social.

    3.1.3. Contribuio da Cooperativa de Trabalho em Relao aos CooperadosA cooperativa de trabalho no est sujeita contribuio patronal de 20% para o INSS sobre o total das importncias pagas, distribudasou creditadas a seus cooperados, a ttulo de remunerao ou retribuio pelos servios que prestem a pessoas fsicas ou jurdicas porintermdio dela.

    3.1.3.1. Cooperado que Presta Servio a Prpria Cooperativa de TrabalhoContudo, a cooperativa de trabalho deve recolher a contribuio patronal em relao remunerao paga ou creditada a cooperado pelosservios prestados prpria cooperativa, inclusive aos cooperados eleitos para cargo de direo.

    3.1.4. Contribuio da Cooperativa de Produo em Relao aos CooperadosA cooperativa de produo est sujeita, alm da contribuio patronal de 20%, a contribuio adicional de 12, 9 ou 6%, perfazendo umtotal de 32, 29 ou 26% (contribuio patronal + contribuio adicional), incidente sobre a remunerao paga, devida ou creditada aocooperado filiado, quando o exerccio de atividade na cooperativa o sujeite a condies especiais que prejudiquem a sua sade ou aintegridade fsica, de forma a possibilitar a concesso de aposentadoria especial aps 15, 20 ou 25 anos de contribuio,respectivamente.

    3.1.5. Contribuio das Cooperativas em Relao aos Contribuintes IndividuaisA cooperativa est obrigada a contribuir com 20% sobre o total das remuneraes pagas ou creditadas, a qualquer ttulo, no decorrer doms aos contribuintes individuais pelos servios prestados a mesma.A contribuio ser devida sempre em relao aos contribuintes individuais que lhe prestem servio e no em relao aos associados(cooperados) que prestam servios em seu nome.So considerados contribuintes individuais, dentre outros, todos aqueles que prestam servios de natureza urbana ou rural, em cartereventual, a uma ou mais empresas, sem relao de emprego (autnomos).Assim, por exemplo, se uma cooperativa contrata um autnomo para lhe prestar um servio de eletricista, no valor de R$ 2.000,00, amesma ir contribuir para o INSS com R$ 400,00 (R$ 2.000,00 x 20%).

    3.1.6. Reteno dos Contribuintes IndividuaisA cooperativa tambm est obrigada, desde 1-4-2003, a reter e a recolher 11% da quota, relativa prestao de servio por elaintermediado e prestado a pessoas jurdicas ou prpria cooperativa, no caso de cooperativa de trabalho, distribuda ao seu cooperadocontribuinte individual, observado o limite mximo do salrio-de-contribuio.Tambm devida a reteno e o recolhimento de 11% incidente sobre a retribuio do cooperado quando prestar servios cooperativade produo.

    3.1.6.1. Pessoas Fsicas e Entidades BeneficentesQuando se tratar de servio prestado pelos cooperados a pessoas fsicas ou a entidades beneficentes de assistncia social isentas decontribuio patronal, a reteno corresponder a 20% do valor da remunerao creditada ou repassada ao cooperado.3.1.6.2. Atividade de TransporteCabe ressaltar que a cooperativa de trabalho, na atividade de transporte, em relao remunerao paga ou creditada ao cooperadopelos servios prestados com sua intermediao, deve tambm reter e recolher a contribuio do cooperado transportador destinada aoSEST Servio Social do Transporte, a alquota de 1,5%, e ao SENAT Servio Nacional de Aprendizagem do Transporte, a alquota de1,0%.

    4. TRATAMENTO PREVIDENCIRIO EM RELAO AO CONTRATANTE A legislao previdenciria estabelece procedimentos especficos para a arrecadao e fiscalizao das contribuies incidentes sobre aremunerao decorrente de servios executados mediante contratao de cooperativa de trabalho.

    4.1. CONTRIBUIO DE 15% SOBRE A NOTA FISCALA empresa que contratar os servios de cooperativa de trabalho ter de contribuir para o INSS com 15% sobre o valor bruto da nota fiscalou fatura de prestao de servios, relativamente a servios prestados por cooperados.A contribuio devida pela empresa contratante e no pela cooperativa.Portanto, no h que se falar em reteno dos 15% sobre a nota fiscal ou fatura emitida pela cooperativa de trabalho, mas sim emrecolhimento com recursos prprios pela empresa contratante.

    Bonfort Contabilidade http://www.bonfortcontabilidade.com.br/modulos/infoinfo.php?id=63

    2 de 7 28/07/2014 16:09

  • 4.1.1. Fornecimento de Material ou Utilizao de EquipamentosNa prestao de servios de cooperados por intermdio de cooperativa de trabalho, havendo previso contratual de fornecimento dematerial ou a utilizao de equipamento prprio ou de terceiros, exceto os equipamentos manuais, esses valores sero deduzidos da basede clculo da contribuio, desde que discriminados na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestao de servios e comprovado o custode aquisio dos materiais e de locao de equipamentos de terceiros, se for o caso.

    4.1.1.1. FiscalizaoA cooperativa dever manter em seu poder, para apresentar fiscalizao, os documentos fiscais de aquisio de material ou o contratode locao de equipamentos, conforme o caso, relativos ao material ou equipamentos cujos valores foram discriminados na nota fiscal,fatura ou recibo de prestao de servios.

    4.1.2. Deduo da Base de ClculoDa base de clculo da contribuio podero ser deduzidas as parcelas que estiverem discriminadas na nota fiscal, na fatura ou no recibode prestao de servios, que correspondam: ao custo da alimentao in natura fornecida pela contratada, de acordo com os programas de alimentao aprovados pelo MTE Ministrio do Trabalho e Emprego; ao fornecimento de vale-transporte de conformidade com a legislao prpria.

    4.1.3. Transporte de Cargas e de PassageirosNa atividade de transporte de cargas e de passageiros, para o clculo da contribuio social previdenciria de 15% devida pela empresatomadora de servios de cooperados intermediados por cooperativa de trabalho, desde que os veculos e as respectivas despesas comcombustvel e manuteno corram por conta da cooperativa, a base de clculo no ser inferior a 20% do valor bruto pago pelos servios.

    4.1.4. Atividades da rea de SadeNas atividades da rea de sade, para o clculo da contribuio de 15% devida pela empresa contratante de servios de cooperadosintermediados por cooperativa de trabalho, as peculiaridades da cobertura do contrato definiro a base de clculo, observados osseguintes critrios:a) nos contratos coletivos para pagamento por valor pr-determinado, quando os servios prestados pelos cooperados ou por demaispessoas fsicas ou jurdicas ou quando os materiais fornecidos no estiverem discriminados na nota fiscal ou fatura, a base de clculo nopoder ser: inferior a 30% do valor do bruto da nota fiscal ou da fatura, quando se referir a contrato de grande risco ou de risco global, sendo este oque assegura atendimento completo, em consultrio ou em hospital, inclusive exames complementares ou transporte especial; inferior a 60% do valor bruto da nota fiscal ou da fatura, quando se referir a contrato de pequeno risco, sendo este o que asseguraapenas atendimento em consultrio, consultas ou pequenas intervenes, cujos exames complementares possam ser realizados semhospitalizao;b) nos contratos coletivos por custo operacional, celebrados com empresa, onde a cooperativa mdica e a contratante estipulam, decomum acordo, uma tabela de servios e honorrios, cujo pagamento feito aps o atendimento, a base de clculo da contribuio socialprevidenciria ser o valor dos servios efetivamente realizados pelos cooperados.Se houver parcela adicional ao custo dos servios contratados por conta do custeio administrativo da cooperativa, esse valor tambmintegrar a base de clculo da contribuio social previdenciria.

    4.1.5. Atividade OdontolgicaNa atividade odontolgica, a base de clculo da contribuio social previdenciria de 15% devida pela empresa contratante de servios decooperados intermediados por cooperativa de trabalho no ser inferior a 60% do valor bruto da nota fiscal, fatura ou recibo de prestaode servios, caso os servios prestados pelos cooperados, os prestados por demais pessoas fsicas ou jurdicas e os materiais fornecidosno estejam discriminados na respectiva nota fiscal, fatura ou recibo de prestao de servios.

    4.1.6. Contrato Coletivo de Plano de SadeNa celebrao de contrato coletivo de plano de sade da cooperativa mdica ou odontolgica com empresa, em que o pagamento do valorseja rateado entre a contratante e seus beneficirios, devero ser consideradas para efeito da base de clculo da contribuio, as faturasemitidas pela empresa, observados os mesmos critrios dos subitens 4.1.4 e 4.1.5.Havendo uma fatura especfica para a empresa e faturas individuais para os beneficirios do plano de sade, cada qual seresponsabilizando pelo pagamento da respectiva fatura, somente as faturas emitidas contra a empresa constituiro base de clculo dacontribuio.

    4.2. COOPERATIVA DE TRABALHO CONTRATANDO OUTRA COOPERATIVARessaltamos que a cooperativa de trabalho, quando contratar servios mediante intermediao de outra cooperativa de trabalho, ter decontribuir com 15% incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestao de servios.

    4.3. CONTRIBUIO ADICIONAL DO CONTRATANTE DE COOPERATIVA DE TRABALHODesde a competncia abril/2003, a empresa contratante de servio de cooperados intermediados por cooperativas de trabalho ficamsujeitas contribuio adicional de 9%, 7% ou 5%, perfazendo um total de 24%, 22% ou 20%, que resulta da soma da contribuioadicional com os 15% mencionados no item 4.1, quando o exerccio da atividade, na tomadora do servio (contratante), prejudique asade ou a integridade fsica do prestador do servio, de forma a possibilitar a concesso de aposentadoria especial aps 15, 20 ou 25anos de contribuio, respectivamente.

    Bonfort Contabilidade http://www.bonfortcontabilidade.com.br/modulos/infoinfo.php?id=63

    3 de 7 28/07/2014 16:09

  • 4.3.1. Servios Prestados em Condies EspeciaisA cooperativa de trabalho dever emitir nota fiscal ou fatura de prestao de servios especfica para os servios prestados peloscooperados em condies especiais ou discriminar o valor dos servios referentes a estes cooperados, na hiptese de emitir nota fiscalou fatura nica.

    4.3.2. Informao pela Empresa ContratanteCabe empresa contratante informar mensalmente cooperativa de trabalho a relao dos cooperados a seu servio que exercematividades em condies especiais prejudiciais sade ou integridade fsica, que permitam a concesso de aposentadoria especial,identificando o tipo de aposentadoria especial que a atividade enseja.

    4.3.3. Base de Clculo para Incidncia da Alquota AdicionalNa ausncia da relao dos cooperados, para a apurao da base de clculo para incidncia da alquota adicional, o valor total dosservios prestados por cooperados dever ser rateado proporcionalmente ao nmero de trabalhadores envolvidos e ao de trabalhadoresno envolvidos com as atividades exercidas em condies especiais prejudiciais sade ou integridade fsica, caso esses nmerostenham sido informados em contrato.

    4.3.4. Alquota Adicional de 5% sobre Nota FiscalConstando em contrato a previso para utilizao de cooperados na execuo de atividades em condies especiais prejudiciais sadeou integridade fsica, sem a discriminao do nmero de trabalhadores utilizados nestas atividades, ou ainda, caso a contratantedesenvolva atividades especiais, sem a previso, no contrato, da utilizao ou no dos cooperados no exerccio destas atividades, seraplicada a alquota adicional de 5% sobre o total da nota fiscal ou fatura de prestao de servios, cabendo contratante o nus da provaem contrrio.

    4.3.5. Perfil Profissiogrfico PrevidencirioA cooperativa de trabalho, com base nas informaes fornecidas pela empresa contratante, dever elaborar o PPP PerfilProfissiogrfico Previdencirio dos cooperados que exercem atividade em condies especiais prejudiciais sade ou integridadefsica.

    4.4. RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIOO recolhimento da contribuio previdenciria de 15% incidente sobre o valor da nota fiscal ou fatura de prestao de servios dacooperativa deve ser realizado na GPS Guia da Previdncia Social da empresa contratante, utilizando seu cdigo usual.

    4.4.1. Prazo de RecolhimentoO valor calculado sobre a nota fiscal ou fatura, assim como as contribuies a seu cargo incidentes sobre a remunerao paga, devida oucreditada, a qualquer ttulo, aos segurados empregados e contribuintes individuais a seu servio devem ser realizados at o dia 20 do mssubsequente ao da competncia.

    4.5. EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONALAs ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, dependendo da atividade tributada na forma dos Anexos da Lei Complementar 123/2006,tambm devem recolher a contribuio previdenciria de 15% sobre a nota fiscal ou fatura de prestao de servios, quando foremcontratantes de servios executados mediante cooperativa de trabalho.Porm, para atender as condies da legislao, as ME e EPP devero ratear o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestao deservio em:a) montante correspondente prestao de servios em atividades exclusivamente enquadradas nos Anexos de I a III, e V da LeiComplementar 123/2006;b) montante correspondente prestao de servios em atividades exclusivamente enquadradas nos Anexos de IV da Lei Complementar123/2006; ec) montante correspondente prestao concomitante de servios em atividades enquadradas nos Anexos IV, em conjunto com outra quese enquadre em um dos anexos de I a III, e V, da Lei Complementar 123/2006.Aps o rateio, a contribuio devida, em relao aos servios prestados, ser: no caso da letra a, substituda pelo regime do Simples Nacional, ou seja, a empresa est dispensada de recolher a contribuioprevidenciria de 15%; no caso da letra b, calculada alquota de 15% sobre o montante correspondente; e no caso da letra c, calculada alquota de 15%, multiplicando-se o resultado pela frao da:

    Receita Bruta das Atividades do Anexo IV Receita Bruta Total Auferida pela Empresa

    4.6. ENTIDADES BENEFICENTESAs entidades beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas em lei so isentas de contribuio para aSeguridade Social.Trata-se de iseno de contribuies sociais condicionada ao cumprimento de requisitos legais, e s abrange contribuies destinadas Seguridade Social, no impostos.Esto abrangidas pela iseno, dentre outras, as contribuies da empresa incidentes sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de

    Bonfort Contabilidade http://www.bonfortcontabilidade.com.br/modulos/infoinfo.php?id=63

    4 de 7 28/07/2014 16:09

  • prestao de servios, relativamente aos servios que lhe so prestados por cooperados por intermdio de cooperativa de trabalho.Deste modo, as entidades beneficentes que contratarem servios de cooperativas ficam dispensadas do recolhimento de 15% sobre ovalor da nota fiscal ou fatura.

    5. SEFIPSEFIP Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informaes Previdncia Social um aplicativo desenvolvido pela CAIXA paraque o empregador/contribuinte consolide os dados cadastrais e financeiros da empresa e de seus trabalhadores e os encaminhe para aCAIXA.Tambm utilizado para gerar a GRF Guia de Recolhimento do FGTS.O arquivo gerado pelo programa SEFIP dever ser transmitido por meio da internet, utilizando-se do Conectividade Social, disponvelno site da CAIXA.A transmisso do arquivo gerado pelo SEFIP e o recolhimento da GRF devem ser efetuados at o dia 7 de cada ms, em relao remunerao do ms anterior.Caso no haja expediente bancrio no dia 7, o prazo para recolhimento sem acrscimos legais o dia til imediatamente anterior.Cabe ressaltar que o empregador deve buscar transmitir o arquivo SEFIP com antecedncia mnima de dois dias teis da data derecolhimento.

    5.1. SEFIP DA CONTRATANTEA empresa tomadora dos servios prestados por cooperados por intermdio de cooperativas de trabalho deve informar, por meio doSEFIP, o montante dos valores brutos das notas fiscais ou faturas de prestao de servios emitidas pelas cooperativas no decorrer doms, que serve de base de clculo da contribuio de 15%.Esta informao e a correspondente contribuio so exigidas desde a competncia maro/2000.A seguir, demonstramos a tela do programa SEFIP onde deve ser lanada a informao

    Bonfort Contabilidade http://www.bonfortcontabilidade.com.br/modulos/infoinfo.php?id=63

    5 de 7 28/07/2014 16:09

  • Neste campo, devem ser informados os valores das notas fiscais ou faturas referentes s atividades que exponham ou no os cooperadosa agentes nocivos que possibilitem a concesso de aposentadoria especial, observando que existem quatro lacunas que correspondem abase de clculo da contribuio de 15%, a saber: Sem Adicional; Adicional Aposentadoria 15 anos; Adicional Aposentadoria 20anos e Adicional Aposentadoria 25 anos.

    5.2. SEFIP DA COOPERATIVA A cooperativa de trabalho est obrigada a informar no SEFIP o montante dos valores brutos das notas fiscais ou faturas de prestao deservios emitidas a cada contratante no decorrer do ms. A seguir, demonstramos a tela do Programa SEFIP para que seja feita a informao pela cooperativa:

    Bonfort Contabilidade http://www.bonfortcontabilidade.com.br/modulos/infoinfo.php?id=63

    6 de 7 28/07/2014 16:09

  • A informao prestada neste campo deve ser distinta por tomador, totalizando os valores das notas fiscais e/ou faturas emitidas, nodecorrer do ms, para cada tomador.

    5.2.1. Fornecimento de Material ou Utilizao de Equipamentos Havendo o fornecimento de material ou a utilizao de equipamentos, prprios ou de terceiros, exceto equipamentos manuais, o valordestes pode ser excludo da base de clculo, conforme mencionado no subitem 4.1.1. Assim sendo, o campo Valor das Faturas Emitidas para o Tomador deve ser informado com a efetiva base de clculo, j excludos osvalores referentes a materiais ou equipamentos, respeitados os critrios e limites estabelecidos.6. FISCALIZAOCom base nas informaes realizadas, nos moldes dos subitens 5.1 e 5.2., a RFB Secretaria da Receita Federal do Brasil faz umcruzamento das declaraes para que possa cobrar do sujeito passivo o devido recolhimento da contribuio previdenciria, que nestecaso, do contratante de servios da cooperativa.FUNDAMENTAO LEGAL: Lei Complementar 123, de 14-12-2006 (Portal COAD); Lei 5.764, de 16-12-71 (Portal COAD); Lei 8.212, de24-7-91 (Portal COAD); Lei 10.666, de 8-5-2003 (Informativo 19/2003); Portaria 925 MTb, de 28-9-95 (Informativo 39/95); InstruoNormativa 3 SRP, de 14-7-2005 (Portal COAD); Instruo Normativa 938 RFB, de 15-5-2009 (Fascculo 21/2009); Circular 450 CAIXA, de13-10-2008 (Portal COAD); Circular 451 CAIXA, de 13-10-2008 Manual do Programa SEFIP Verso 8.4 (Portal COAD).

    Bonfort Contabilidade http://www.bonfortcontabilidade.com.br/modulos/infoinfo.php?id=63

    7 de 7 28/07/2014 16:09