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INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES SECRETARIA DA INDÚSTRIA. COMÉRCIO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
AUTARQUIA ASSOCIADA À UNIVERSIDADE DE SÂO PAULO
ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE PROGRAMA COMPUTACIONAL DESTINADO AO CONTROLE DE QUALIDADE DE
ENSAIOS RADIOLIGANTES. APLICAÇÃO AO RADIOENSAIO DE INSULINA
Carlos Henrique de Mesquita
Dissertação apresentada como parte dos requisitos para oblsnçflo do Grau de "Mestre na Área de Concentração em Tecnologia Nuclear Básica".
Orientador Dra. Constância Pagemo Gonçalves da Silva
Sâo Paulo 1983
A U T A R Q U I A A S S O C I A D A À U N I V E R S I D A D E DE SAO PAULO
ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE PROGRAMA COMPUTACIONAL
DESTINADO AO CONTROLE DE QUALIDADE DE ENSAIOS RADIOLIGANTES.
APLICAÇÃO AO RADIOENSAIO DE INSULINA
Carlos Henrique de Mesquita
Dissertação apresentada como parte do*
requisitos para obtençSo do Grau de
"Mestre na Araa de Concentração em
Tecnologia Nuclear Básica".
Orientadora: Dra. Constância Pagano Gonçalves da Silva
SÃO PAULO
1983
I.
Aos meus pais.
AGRADECIMENTOS
A Dra. Constancia Pagano Gonçalves da Silva, pela orientação incansável, atan
ta e eficiente.
Ao Dr. Julio Kieffer pelo constante apoio e inúmeras sugestões.
Ao Dr. Antonio Soares Gouvea, pela colaboração em fases da codificação do pr£
grama GARLA e na análise de sistema.
A Dra. Olga Mafra Guidicini, responsável pela primeira fase de orientação na
minha formação de Põs-Graduação.
Ao Dr. Armando de Aguiar Pupo, ao qual devo meus conhecimentos referentes ra
diomarcacão de insulina.
Ao Prof.Dr. Fausto Walter de Lima pelo esforço em sempre propiciar condições
de ensino, formação e pesquisa.
Aos senhores (as) :
Dra. Constância Pagano Gonçalves da Silva;
Dr . José Carlos Barbirio;
Dr . Júlio Kieffer ;
Dr . LTcio Marques de Assis;
Dr . Paulo Roberto Leme e
Dr . Romulo Ribeiro Pieroni.
aos quais devo todo o reconhecimento na minha formação e
atividade na Area de Tecnologia Nuclear.
Aos colegas :
Margarida Mizue Hamada, Mônica Beatriz Mathor, José Augusto
Carrinho Antonio e Rubens de Souza, pela inestimável colab£
ração laboratorial e sugestões.
A Thereza Timo laria, Marina Rodrigues Dourado e Maria de
Fátima Al vim, pela dedicada cooperação na fase de datilogra_
fia.
A todos que direta e indiretamente contribuiram para a rea
lização desse trabalho.
Meus Sinceros Agradecimentos.
ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE PROGRAMA COMPU TACIONAL DESTINADO AO CONTROLE DE QUALIDADE DE ENSAIOS RADIOLIGANTES. APLICAÇÃO AO RADIOENSAIO DA INSULINA.
CARLOS HENRIQUE DE MESQUITA
R E S U M O
Elaborou-se um programa computacional para ava
liar diversos parâmetros dos ensaios radioligantes. O progra
ma £oi redigido em Fortran-IV e possui estrutura modular.
Na versão atual o programa esta projetado para
eJEetuar diversos cálculos pertinentes ãs atividades dos radio
ensaios. A curva padrão ê ajustada ao modelo empírico de qua
tro parâmetros segundo processo i-terat'ivo^de Marquardt e pon
derada de acordo com criterio de Rodbard^ ^. A dose mínima de
tectável (DMD) é estimada por critério que considera dispersão
da medida ao nível de concentração igual a zero calculada teo
ricamente pelo modelo matemático da função potência, a qual ccn
sidera as dispersões das medidas (precisão intra-ensaio) de to
das as amostras e padrões ensaiadas. A análise de Scatchard
('Scatchard plot') é efetuada para um componente ligante, acei^
tando-se porém, até cinco componentes, incluindo-se um compcnai
te inespecífico e insaturâvel. A atividade específica é calcu
lada pelo método do auto-deslocamento incluindo-se nesse proce
dimento as considerações de Morris^ ^. O sistema computacio
nal processa dados pertinentes ã análise termodinâmica median
te o fornecimento da temperatura de incubaçao e a respectiva
constante de afinidade 'K' da reação, calculada em fases ante
riores do processamento de dados. A partir dos parâmetros esti
mados da análise termodinâmica: entalpia e entropia da reação,
o programa elabora curvas padrão teóricas para qualquer nível
de temperatura de incubação, permitindo que o radioanalista
selecione o intervalo que melhor satisfaça ãs exigências das
dosagens.
Outros dados de caracter genérico ã metodologia
dos radioisótopos também podem ser processados pelo sistema
proposto, a saber: análise de radiocromatogramas, teste do
qui-quadrado e estimativa do erro de pipetagem.
utilizou-se neste trabalho o radioimunoensaio da
insulina com a finalidade de demonstrar a utilização do progra
ma e avaliar a qualidade de suas informações.
Na apreciação desses resultados concluiu-se que
os parâmetros obtidos foram semelhantes aqueles citados na bi_
bliografia pertinente.
DEVELOPMENT AND EVALUATION OF THE PERFORMANCE OF A COMPUTER PROGRAM FOR THE QUANTITY CONTROL OF RADIO LI6ANT ASSAYS, APPLICATION TO THE RADIOASSAY OF INSULIN.
CARLOS HENRIQUE D E MESQUITA
A B S T R A C T
A computer program was developed to evaluate sever al parameters of interest in radioligant assays. The program was written in FORTRAN-IV having a modular structure.
The present version is designed to conpute a number of parameters pertinent to the activities of the radioassays. The standard curve is fitted to the empirical model which has four parameters following Marquardt i-iterative scheme. Th.e curve is weighted according to Rodbard criterion'- . The mini mum detectable dose (MDD) is estimated by a criterion which considers the standard deviation of the experimental data measured with respect to the zero concentration, theoretically computed by the power function. This function considers the standard deviations of all samples and standards being assayed. The Scatchard plot is drawn for one binding component, but it is suitable for up to five components including that non--specific and non saturated one. The specific activity is com puted by the self-displacement method including the corrections suggested by Morris^ , The computer program processes data pertinent to the thermodynamic analysis through the incubation temperature and its respective reaction affinity constant "K". Starting from the estimated enthalpy and entropy of the re action, the program produces theoretical standard curves for any level of incubation temperature. This allows the analyst to select the interval which best attends the dosage needs.
Other general data pertinent to the radioisotope methodology can also be processed by the present program, such as radiochromatogram analysis chi-square test and the estimate the error during the procedures of pipetting.
In order to demonstrate the use and the quality of the informations given by the program, a radioimmunoassay
of insulin was carried out. The results obtained are in good agreement with those found in the literature.
índice
Página
1. INTRODUÇÃO 1
1.1 - O radioensaio (RÍE) proposto por Berson e Vallow 1
1.2.- Métodos correlatos ao radioimunoensaio 3
1.3 - A denominação "Análise por saturação" proposta por Ekins. 6
1.4 - Critica a denominação "Análise por saturação" 8
1.5 - A importancia atual dos radioensaios 9
1.6 - O Controle de qualidade de parâmetros dos radioensaios... 10
1.7 - Propósito do trabaFlho 1-2 4
2. ASPECTOS TEÓRICOS E PRATICOS DOS ENSAIOS RADIOLIGANTES 15
2.1 - A avaliação cromatografica do indicador radioativo 15
2.2 - O ligante específico Q 18
2.3 - A curva de scatchard, cálculo da concentração "Q" e da
constante de equilibrio "K" da reação 21
2.4 - Aspectos termodinâmicos aplicados aos radioensaios 25
2.5 - Modelos matemáticos para o ajuste da curva de dose respos
ta 30
2.5.1 - Modelos teóricos 30
2.5.2 - Modelos empíricos para o ajuste da curva padrão. 31
2.6.- O perfil de imprecisão das medidas 37
2.7 - A dose mínima detectável - DMD 40
2.8 - Determinação da atividade específica, método do auto des
locamento 40
3. MATERIAIS E MÉTODOS 42
3.1 - Equipamentos 42
3.2.- Reagentes 43
3.3 - Procedimentos experimentais da radiomarcação da insulina. 45
3.4 - Preparo da coluna de Sephadex e purificação da insulina
iodada 45
3.5 - Obtenção e preparação do ligante Q (Antisoro) 46
3.6 - Preparação da mistura de soros humano isento de insulina
soro "strip" 47
3.7 - Preparação de soluções séricas concentradas de insulina.. 47
3.8 - Preparação dos soros de referencias para definir a curva
de dose resposta (Curva padrão) 48
Pãgi na
3.9 - Reconstituição dos componentes 1 iofiTizados 49
3.10- Controle da estabilidade do medidor de radioatividade ,
teste do qui-quadrado 49
3.11- Protocolo geral do radioimunoensaio da insulina 50
3.12- Processamento geral dos dados experimentais, o código com
putacional GARLA 50
4. RESULTADOS 52
4.1 - Teste do Qui-Quadrado. 52 125
4.2 - Avaliação do perfil radiocromatografico da insulina I 53
4.3.- Resultados da análise da curva de dose-resposta de um ra
dioimunoensaio tipo - insulina imunorreativa, entrada dos
dados para o programa GARLA 63
4.3.1 - Dados da curva padrão - Quadro (A) 64
4.3.2 - Dados das amostras doseadas - Quadro B 64
4.3.3 - Dados para o cálculo da atividade específica -
Quadro C 64
4.3.4 - Estimativas para os cálculos de K (Constante de
afinidade) e q (Concentração do ligante) Quadro
D 68
4.4 - Caracterização do perfil de imprecisão das dosagens 68
4.5 - Traçados da curva de dose-resposta em tres escalas e
análise de variancia para apreciação da qualidade do
ajuste 75
4.6 - Resultados de concentração das amostras doseadas 91
4.7 - Estimativa da dose minima detectãvel - DMD 91 ^ 125
4.8 - Determinação da atividade específica da insulina I... 91
4.9 - Determinação das constantes de afinidade pelo método
de Scatchard e Priori e Rosental 102
4.9.1 - Caracterização da heterogeneidade do ligante Q. 102
4.9.2 - Determinação das constantes q-j e K2q2 102
4.9.3 - Curva de dose-resposta teórica estimada a partir de K-j, q e K2q2 para teste de consistincia 112
4.9.4 - Traçado gráfico da curva de Scatchar d - B versus
B/F 112
4.10- Aspectos termodinâmicos da reação insulina + anticorpo
anti-insulina 112
4.10.1- Traçado grafico da relação T"^(°K) versus R.
log e K 117
Página
4.10.2- Repercussão da temperatura de incubação sobre
o traçado da curva padrão 117
4.11- Estudo da reprodutibilidade de parâmetros do radioensa
io da insulina 117
4.12- Distribuição do tempo gasto para processar os dados nu
me ri cos 122
5. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES 129
5.1 - A utilidade do programa GARLA 129
5.2 - O teste do Qui-Quadrado 132
5.3 - Análise do perfil cromatrografico do substrato marcado. 133
5.4 - Caracterização do perfil de imprecisão do ensaio 133
5.5 - Traçados da curva de dose-resposta (curva padrão) 135
5.6 - Resultados de concentração das amostras doseadas.. 136
5.7 - Estimativa da dose mínima detectãvel - DMD 137 ~ -r 1 25
5.8 - Determinação da atividade específica da insulina I.. 138
5.9 - A constante de afinidade K, concentração molar e do an
tisoro e o produto K Q dos sitios não específicos 139
5.10- Aspectos termodinâmicos da reação insulina +antisoro
anti-insulina 141
5.11- Considerações gerais sobre a reprodutibilidade de parâ
metros do radioensaio da insulina 142
5.12- Conclusões 142
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 144
1 . INTRODUÇÃO
A determinação da concentração de substâncias em
níveis traços sempre £oi meta dos investigadores ligados ã bio
metria. Nas últimas décadas muito se tem evoluído nesse campo
devido, principalmente, a dois fatores interligados: o grau
elevado de desenvolvimento da tecnologia eletrônica e a utili
zação de traçadores radioativos.
Dentre os métodos modernos de maior confiabilida
de destaca-se o radioquímico, por causa da elevada sensibilida
de da medida física da radioatividade utilizada como elemento
de quantificação. A analise por ativação neutrônica e a' dilui^
ção isotópica, associadas com as técnicas subestequiométricas
são extremamente eficientes na determinação de elementos e
íons traços^ \ A complexidade estrutural de muitos dos com
postos orgânicos encontrados nas secreções internas, o desço
nhecimento e a falta de domínio em fases de suas reações quími
cas, constituem fatores limitantes daquelas técnicas.
Até o início da década de 60, a quantificação do
teor de muitos dos fluídos biológicos dependia dos bioensaios
que mediam o efeito determinado pela introdução da substância
prova em sistema biológico adequado.
O bioensaio é limitado ã execução de poucas amo£
tras e reduzido número de replicatas, carecendo freqüentemente
de reprodutibilidade e especificidade^ ^ . A seqüência opera
cional (protocolo) dos bioensaios é relativamente desprovida
de unidade para a quantificação dos diferentes compostos^ .
A demanda cada vez mais premente na área da bio
análise exigia da praxe científica a disponibilidade de meto
dos tecnológicos mais avançados e seguros.
1 . 1 . O RADIOENSAIO (RIE) PROPOSTO POR BERSON E YALLOW
(••)
Berson e col.^ ^ em 1955, estudando aspectos cine
ticos da insulina marcada com '' ''"I, selecionou dois grupos de
amostragem. O primeiro era formado por elementos que haviam s¿
. .2.
P + Q 5 ^ -P*Q
( 1 )
do submetidos a tratamento com insulina bovina enquanto que os
do segundo grupo nunca a haviam tomado. Observaram que o desa
parecimento da insulina-' ^ ' 'I na circulação do primeiro grupo
era significativamente mais lento. A analise eletrofcrética de£
sas amostras revelou a presença de radioatividade na faixa cor
respondente ãs y-globulinas, o que os levaram a suspeitar que
o radioiodo ainda estava ligado a. insulina e que esta teria se
complexado com uma y-globulina específica (anticorpo). O apare
cimento dessa y-globulina devia estar relacionado com a mobili
zação do sistema imunitário em conseqüência da introdução, no
organismo, de insulina heterologa, cuja estrutura química acü"
sa pequena diferença de aminoácidos, mas suficiente para ati_
var o sensível e específico sistema imunitário. Como evolução
dessas observações, em 1960, Berson e Yallow^ relataram um
novo método de dosagem de insulina, utilizando reação de compe
tição entre insulina marcada e não marcada contida em soluções
de referência e amostras, frente a um complexante específico
(y-globulina anti-insulina gerada pela inoculação programada
de insulina heterologa em cobaias). O novo método foi denomina
do pelos seus autores de Radioimunoensaios.
O princípio básico do radioimunoensaio se restime
na reação de competição de antígeno marcado com radioisótopo
adequado e antígeno não marcado contido em soluções padrão ou
segundo o esquema:
.3.
B -»• representa a concentração dos complexos for
mados, isto é, B = |P*Q| + |p' Q
F é a concentração das frações de P encontra
das na forma livre, isto é,F= |P | •+ |P*''|
B/F corresponde ã razão entre as concentrações
B e F. Sendo essa razão adimensional, é
normalmente calculada medindo-se separada
mente a radioatividade do complexo P Q e a
*
da fração livre P .
T = B + F.
1 .2 . MÉTODOS CORRELATOS AO RADIOIMUNOENSAIO
A idéia de usar um anticorpo específico vingou,
entretanto outras espécies de complexantes também podem apre
sentar especificidade adequada ãs ligações citadas.
No 'mesTno"^no da—piibTica|ão do"clássixo trabalho
de Yallow e Berson, o físico Ekins^ ^ do "Middlesex Hospital
Medicai School" de Londres demonstrou a possibilidade de quan
tificar a tiroxina sérica mediante a utilização de uma proteí
na carreadora presente na circulação sangüínea. Seu método foi
denominado de Ensaios por Competição ã Proteína Conjugadora,
abreviadamente conhecido como CPB(Competitive Protein Binding),
sendo essa técnica amplamente utilizada aos hormônios esteroí^
des, os quais não são diretamente imunogênicos. A técnica de
competição ã proteína conjugadora aplicada aos esferoides foi
objeto central do "Z' d Symposium: Steroid Assay by Protein Bin
ding" realizado em Geneva em 1970^ \
onde P representa o antígeno marcado , P* o homologo não mar
cado, também, denominado de frio, Q é o reagente específico(an
ticorpo) e P Q ou P^Q os complexos formados. Nessa reação a
concentração de Q (anticorpo) é convenientemente limitada, de
sorte que a concentração do complexo P Q, apos a interrupção
da reação é inversamente dependente da concentração de P* adi
cionado. Fazem parte do jargão dessa metodologia os termos:
.4.
No decorrer da década de 60 urna variedade de li
gantes específicos foram empregados com sucesso. Em 1965 Ro
themberg^ experimentou com êxito a utilização de enzimas
específicas (Ensaios Radioenzimáticos) . Mais recentemmte, Lefko
witz, Roth e Pastan estudaram o emprego de membranas celu /• 3 7-] —
lares, enquanto Korenman e Sanborn^ ^ utilizaram os recepto
res celulares onde o componente imunitário não era totalmente
satisfatório. Estas técnicas foram cognominadas de Ensaios Ra
dioreceptores. Miles e Hales^ ^ em 1968 descreveram uma varia
ção interessante do radioimunoensaio: utilizaram o anticorpo
marcado ao invés do antígeno, abrindo novas fronteiras para os
ensaios radioligantes. Esta nova proposição foi denominada de
Ensaios Imunoradiométricos, ou abreviadamente de Irma, segundo
seus criadores. Este método foi posteriormente abordado exten
sãmente no Simpósio sobre Radioimunoensaio e Técnicas Correia
tas na Medicina Clínica e Pesquisa promovido pela Agência In
ternacional de Energia Atômica, realizado em Istambul^ ^ .
A tabela I reúne uma síntese comparativa de três
categorias de ligantes. Observe-se que tais avaliações nem sem
pre devem ser tomadas apenas quanto a algumas aparentes vanta
gens entre si, tendo-se em vista que a utilização de cada uma
dessas espécies quase sempre é complementar. Esses aspectos
constituíram tema de apresentação do simpósio "Radioimmunoassay
and Related Procedures in Medicine" organizado pela Agência In
ternacional de Energia Atômica em Berlim em 19 77*- .
TABELA I
Características gerais de três espécies de ligantes comumente utilizadas nos radioensaios
Antisoro
1 Proteína Carreadora
Receptor
Aplicação
.Vasta
Limitada
Limitada
Constante de Afinidades K
Muito Elevada
Elevada
Muito Elevada
Especificidade Estrutural
Muito Elevada
Elevada
Elevada
Especificidade Biológica
Variável
Elevada
Muito Elevada
Tempo de Obtenção
Meses
Minutos
(simples diluição)
Horas
Acondicionamento
Muito Estável
Muito Estável
Instável
.6.
tes homólogos BB e ímã e o combinado ••• fornecem o me£
mo valor da razão B/F e na prática somente uma das três razões
é necessária. Desde que esta metodologia está dirigida a quan
tificação de substâncias em concentrações da ordem de 10 ^ mo
lar ou 10 molar, toma-se óbvio a necessidade da adição " do
indicador ou traçador radioativo, em vista da relativa facili^
dade era quantificá-lo. Daqui por diante quando se referir aos
valores pertinentes ao traçador radioativo, este será destaca
do com o-sinal enquanto o material não marcado (frio) com
o símbolo "(J)".
1 . 3 . A DENOMINAÇÃO 'ANALISE POR SATURAÇÃO* PROPOSTA POR EKINS
O texto ora desenvolvido, evidencia uma celeuma
de denominações para ensaios que pertencem a uma mesma unidade
metodológica. Ekins^ ^ foi o primeiro investigador a chamar
explicitamente a atenção para este aspecto. No seu entender o
cerne fundamental de todas essas técnicas mencionadas reside
no estado de saturação de um dos componentes da reação e utili^
zou-se de um modelo físico trivial para exemplificar a sua ar
gumentação: o jarro d'água e o corpo. A figura 1 é uma inter
prefação do principio da Análise por Saturação proposta por
Ekins e pioneiramente aplicado por Berson e Yallow^ ^ no radio
imunoensaio clássico.
Em "I" da figura 1 mostra-se um conjunto de volu
mes conhecidos (padrões) e uma amostra ^ cujo volume se
deseja conhecer. Ao mesmo tempo dispõem-se do indicador ^
bem como dos recipientes que devem ter seu volume adequadamen
te pequeno (na figura 1 é representado por ^ e para facili^
dade de cálculos considerar-se-á tendo volumes unitários).
Em "II" adiciona-se o volume do indicador aos
volumes padronizados e ao volume amostra desconhecido. A se_
guir em "III" enche-se o conteúdo do volume unitário ^ ". Como
se observa nessa fase, o ensaio deve ser padronizado de modo
que sobre algum resíduo no conteúdo ^ no final da . operação
"III". Dando seqüência, estabelece-se a razão de volumes entre
as frações contidas em cada um dos recipientes.
No exemplo em pauta, o volume da amostra, no prin
cipio desconhercido é agora~estimado^or interpolação mediante
a utilização da curva ilustrada na figura 1, o qual acusou o
valor de 1,5 unidades de volume. Deve-se notar que os componen
CO ÜJ CO <
• B
II < \
. 7,
F R A 6 C O
NA F A S E III - ^ . R A Z Ã O ^ / y y ^ '
F R A 6 C O
- ^ . R A Z Ã O ^ / y y ^ '
F R A 6 C O ES m H y
0
1
2
1,00
0.66..
0 ,50
0,00
0,33..
0.50
1.00
1.00
1,00
1,00
1.33_
1, 50
0.00
0,66..
1.50
1,00
2.00
3.00
1.00
0,50
0.33..
0 .50
0,33..
1,00
0.50
0,33..
AMOSTRA 0 ,57 ? 1.00 1.43 ? 7 0,40 ? 0.40
1,0
0,5
VOLift ( V )
Figura 1 - Esquema da análise"por saturação segundo analogia
com a determinação de volumes.
.8.
e analogamente,
* k * - 1 - = K* =
K = - ^ - i ^ (3) k^ P" Q
onde os valores de k e k correspondem ãs constantes de a£
sociação e dissociação com os seus respectivos índices. K*'' e
K são as constantes de equilíbrio, também denominadas de cons {-70-) ^ -
tantes de afinidades \
A simples análise das equações 2 e 3 evidencia que
a quantidade do ligante Q mobilizado na reação e função das
concentrações iniciais de P*** mais P fornecidas ao sistema e
deste modo, no esquema da figura 1, " não corresponde a
um volume com proporções fixas, mas sim a um compartimento
elástico cujo volume final depende da "pressão" sobre ele. Em
outras palavras, isto significa que a saturação absoluta só
ocorre quando se adiciona quantidade infinitamente grande de^P
(composição de P* + P ) . Entretanto, em sua defesa, Ekins ^
argumenta que as constantes de equilíbrio K da reação desses m
saios são relativamente grandes de modo que esse efeito não
chega a comprometer a idéia de saturação.
aparecem
Alternativas ã denominação Análise por Saturação /•l"., 1 5 , 3 6 , 5 8 , 75 ,7 6-)
na literatura^ ^, a saber:
- Ensaios por competição
- Ensaios radioligantes
- Radioensaios
1 ,4 . CRÍTICA A DENOMINAÇÃO "ANALISE POR SATURAÇÃO"
Admitindo-se que a reação fundamental que esquema
tiza os ensaios descritos (equação 1) seja regida pela lei da
ação das massas de primeira ordem, cinéticamente de 2a. or
dem^ , conclui-se que:
=-4^ (2) Q
.9 .
A figura 2 mostra algumas das diversas opções de£
ses ensaios e suas características.
ANÍL ISE POR SATURAÇÃO
ENSAIOS RADIOLIGANTES
RADIOENSAIOS
Figura 2 - Algtnas das técnicas propostas dos ensaios por saturação
Nesta dissertação serão empregadas as ex
pressões de "ensaios radioligantes", "radioensaios" ou "análi
se por saturação" com idêntico significado e conteúdo.
1 .5 . A IMPORTÂNCIA ATUAL DOS RADIOENSAIOS
Desde que se estabeleceu o principio dos ensaios
radioligantes, com os trabalhos pioneiros de Berson e Yallow e
Ekins, em 1960, aumentou progressivamente o número de substân
.10.
1.6 , Q ÇQNTRQLE DE QUALIPAPg PE PARÂMETRO? DQ? RAPIQENSAIPS
O estudo da confiabilidade de qualquer método de
medida sempre é objeto da atenção de todo analista e, particu
larmente, as medidas que envolvem o risco de vida do elemento
humano deixa responsabilizado de modo especial os profissio
nais que atuam nessa área.
O controle de qualidade (CQ) de todo processo de
produção ou de medições é regido pelas leis e princípios da
probabilidade e da estatística. Em algumas circunstâncias o
trabalho realizado para o CQ pode levar ao desenvolvimento dos
próprios conceitos estatísticos e a extensão deles a outros se
tores do conhecimento. Por exemplo, extensa teoria estatística
* Projeto desta natureza vem sendo promovido pelo Ministério da Saúde junto ã Escola Paulista de Medicina - Hospital São Paulo.
cias que podem ser precisamente medidas por essa metodologia .
A aplicação desses ensaios trouxe elevada contribuição ã micro
análise e como corolário ã pesquisa clínica, diagnose médica,
medicina legal, dentre outras atividades.
Uma lista parcial de substancias correntemente
mensuradas pelos ensaios radioligantes é mostrada na tabela II.
Atualmente, esta metodologia goza de grande prestí!
gio permitindo afirmar que ela corresponde ã solicitação labo
raterial clínica dentre das de maior volume nos centros popula
cionais mais desenvolvidos. A fim de aquilatar a importância
social pode-se citar dois exemplos significativos: nos Estados
Unidos da América é prática de rotina quantificar a concentra
ção do hormônio estimulante da tireoide (TSH) e Tiroxina (T^)
de crianças recém nascidas a fim de corrigir um eventual creti_
nismo*. Nesse mesmo país adota-se quantificar o teor de bleomi_
cina em animais abatidos para fins de consumo da população. E¿
ses dois exemplos por si refletem a importância e serviços que
esta metodologia vem assumindo. Práticas como essas e semelhan
tes, em futuro muito próximo deverão ser estendidas a outras
nações e outras substâncias.
TABELA II
Substâncias mensuradas por ensaios radioligantes(Relação parcial)
HORMÔNIOS PEPTiDICOS HORMÔNIOS NAO PEPTÍDICOS SUBSTÂNCIAS NAO HORMONAIS
do Crescimento £GH) Adrenocorticotrofico (ACTH) da Paratireóide (PTH)
• M l
z a -A H C -\ O D m •D in
D c w >
m z m
o O > 05
m Z c o r m >
w m
Insulina Hormônio Hormônio Hormônio Glucagon Hormônio Estimulante da Tireoide(TSH) Gonadotrofina Cariônica Humana (HCG) Hormônio Folículo Estimulante (FSH) Somatotrofina Coriônica Humana (HCS) Prolactina Secretina Hormônio Luteinizante (LH) Vasopressina Angiotensina Oxitocina Bradicinina Tireoglobulina Hormônio Estimulante de a - Melanócito (a MSH) Hormônio Estimulante de B - Melanócito (B MSH) Gastrina Calcitonina Peptídeo C
Aldosterona Testosterona Diidrotestosterona Estradiol Estroná Estriol 2-Hidroxiestrona Prostaglandinas Triiodotironina (T,) Tiroxina (T.) ^ Progesteronà Medroxiprogesterona 17-Hidroxiprogesterona
Fator intrínseco Digoxina, Digitoxina Morfina Monofosfato de Adenosina Cíclico (cAMP) Monofosfato de Guanosina Cíclico (cGMP) Inosina 5 Fosfato Cíclico (cIMP) Monofosfato de Uridina Cíclico (cUMP) Antígeno da Hepatite B
(antígeno Austrália -HBA) Esterase C^ Frutose 1,6 difosfatase Antígeno Carcinoembriônico (CEA) Fator Reumatóide Imunoglobulina Humana (IgG) Acido Fólico Neurofisina
Globulina Tiroxina-Ligante (TBG)
Anti-Toxina Tetânica
.12.
nais (programas) destinados a avaliar isoladamente alguns do: /-ll,12,17,ifl ,if6, «»8,52,5"» , 5 ? , 5 7 , 5 8 ,
parâmetros dos radioensaios'-^^ ' ^ ' '•) . A tentativa d(
Assim, formularam-se diversos sistemas computacio
dos
de
unificá-los apresenta sérias dificuldades em virtude da falta
de unidade estrutural, das diferenças de linguagens e da pró
pria filosofia adotada em suas redações.
1 . 7 , PROPÓSITO PQ TRABALHO
Por essas razões, julgou-se oportuno e até mesmo
necessário tentar elaborar um sistema computacional unificado
capaz de avaliar a maioria dos parâmetros dos radioensaios.
Para tanto, estruturou-se um sistema computacio
nal redigido em Fortran-IV com características modulares dest¿
nado ã estimativa das características e da qualidade dos para metros seguintes:
1- Controle da estabilidade do medidor de radio
atividade. Teste do qui-quadrado.
2- Análise do perfil radiocromatograf ico dos subs^
tratos marcados ao ajuste dos dados experimen
tais.
3- Análise da curva de dose-resposta dos radioen
saios, apreciando:
3.1- caracterização do perfil de imprecisão das
dosagens,
foi desenvolvida em função dos bioensaios, principalmente por
Bliss^ ^ e Finney^ ^.
Nesse sentido, os radioensaios apresentam situa
ções peculiares que se revestem de tal importância a ponto de
tomar praticamente um terço do volume dos temas dos últimos ^ ^ r32 ,3 3 ,3k ,35-^
simposios internacionais específicos*- .
A análise dos diferentes parâmetros envolvidos
nos ensaios radioligantes é relativamente complexa e labo
riosa já tendo recebido a atenção de numerosos investiga / • S , 8 , 1 3 , II., 1 5 , 1 8 , 2 9 , 36 ,i»l , i* 7 , k 9 ,51 , 5 2 , 5 1 » , 5 5 , 5 6 , 5 8 , 6 0 ,62 ? —
dores ^ ^ 5 , 6 7 , 6 8 , 7 1 , 7 2 , 7 5 , 7 6 ^
.13.
3.2 - Automatização do traçado da curva de dose-res
posta nas escalas 'linear-linear' , linear lo
garftraica e logito-logarxtmica.
3.3- cálculos dos resultados de concentração de
amostras doseadas, indicando-se o seu va
lor mais provável, o intervalo de confian
ça do resultado ao nível de 0,05 e o co
eficiente de variação no resultado,
3.4- caracterização da dose mínima detectável
(DMD),
3.5- estimativa do erro de aliquotagens.
4- Determinação da atividade específica do^ radio
traçador segundo o método do auto-deslocamento.
5- Determinação das constantes de afinidade pelo
método de Scatchard e Priori e Rosenthal:
5.1- caracterização da heterogenidade do ligan
te Q,
5.2- determinação das constantes de afinidade
^1 ' 2 ' 3 ' * * * ' '
5.3- determinação das concentrações do ligante
Q (q^ . ^3' • • ' *n- •
5.4- traçado gráfico da curva de dose-resposta
teórica (concentração versus B/T)estimada
a partir das constantes (K^, K2, ,
\ ) e (q^. q2' ^3' V P^^^ verifi car a consistência experimental daquelas
constantes,
5.5- traçado gráfico da curva de Scatchard
(concentração do ligado B versus razão
B/F) .
6- Análise termodinâmica da reação:
6.1- determinação da entropia,
6.2- determinação da entalpia,
6.3- traçado gráfico da relação (T~"' (°C) ver
sus R.loggK),
.14.
6.4- verificação da influência da temperatura
de incubação sobre a capacidade de liga
ção entre os reagentes P e Q e suas conse
qliências no andamento da curva padrão (do
se-resposta).
Para verificar a exequibilidade do programa e
aquilatar sua competência, escolheu-se como radioimunoensaio ti
po, o da insulina.
. 1 5 .
2. ASPECTOS TEÓRICOS E PRATICOS DOS ENSAIOS RAPidUOANTES
Neste capitulo serão abordadas as bases teóricas
de um conjunto de aspectos pertinentes aos radioensaios que de
vem ser interpretadas como apontamentos, pois constam de uma
coletânea de informações que embora sigam uma linha racional
na oferta das informações, não constituem um corpo homogêneo
de doutrina, de prática e de completeza.
No capítulo anterior destacou-se a existência de
diversas alternativas metodológicas dos radioensaios, eijtretan
to deve-se considerar que na atualidade o radioimunoensaio e a
principal opção utilizada.
O radioimunoensaio adquiriu notável importância
científica e prática que fez justificar a entrega do Premio Ño
bel de medicina em 1977 a um de seus propositores: a física Ro
salin Yallow. Deste modo ficou-se forçosamente condicionado a
focalizar com mais freqüência as citações relativas a essa téc
nica.
2 . 1 , Ã-.AVALIAÇÃQ CRPMATQQRÁFICA DO INPICADQR RAPIQATIVP
Os radioensaios fazem uso de traçador ou indica
dor radioativo e com freqüência não se dispõe dessa substância
adequadamente pura e ocorre nela estar presente:
- Fração do componente marcado na forma indene
- Fração do radioisótopo não incorporado ã molêcu
la
- Fração da molécula danificada ou imprópria para
o uso
- Substâncias outras.
É comum proceder-se a separação dessas frações me
diante os recursos de processos que geram um perfil cromatogr£
fico semelhante aquele mostrado na figura 3, o qual indica a
.16.
IkLOB Oi IZDISl
0.1«0D Ot
0.111)0 06
Ü.7ÍJ0 J3
J.o.OS Os
O.vdSS Oi
0.ÍÍ6O OS
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S.6000 10.0400 m.naoo ta.aoo 2J.36oo 27.8030 J2.2«oa JÍ.6B30 »1.1200 «s.sttOi sa.soaa
X > TiLaics (xPEiiniiTiif. * • itLoies cilcolioos. • > =3i(cioci=ii o< 2 3n niis roeros
1 25 Figura 3 - Perfil de radiocromatograma de uma amostra de insulina-I .
Figura adaptada de Gouvea e Mesquita ('•)
.17.
V''::.'jlllllll,ljiLiiÍ!.!liltl!Ílíi:ilhlll.lli>l
l3' Interv,
X Cn' do tibo)
Figura 4 - Esquema de perfil c romatog rafico conten do t íes
inte rvalos de ajustes.
Para o ajuste de cada intervalo previamente iden
tificado, o sistema Anacrom dispõe da combinação de funções
gaussianas e da função gaussiana modificada pela inclusão de
urna parte exponencial conforme descrita por Lederer
5).
(figura
localização das*frações radioativas, a quantidade relativa de
cada uma delas e a capacidade do sistema discriminá-las.
Gouvea e Mesquita*- desenvolveram um sistema
computacional denominado de Anacron que propicia a análise
quali-quantitativa do perfil cromatograf ico". O sistema Anacrom
fazendo uso da variação da derivada primeira calculada em cada
ponto experimental do cromatograma, identifica o início e o
fim de cada pico. Dois picos são considerados parcialmente so
brepostos quando o ponto inicial do segundo pico coincide com
o último ponto do pico imediatamente anterior. Cada intervalo-
de ajuste inclui todos os picos parcialmente sobrepostos (figu
ra 4) .
.18.
nÇ do tubo
Figura 5 - Esquema de pico cromatografico ajustado a urna função
gaussiana com modificação exponencial ã direita ('•)
2.2. O LIGANTE ESPECÍFICO Q.
A sensibilidade e a especificidade dos ensaios ra
dioligantes dependem predominantemente da avidez da reação en
tre o ligante específico Q e o composto P e, conseqüenteme:>te,
para se obter resultados satisfatórios será necessário dispor
de fonte adequada de Q.
Os procedimentos laboratoriais ainda mantêm acen
tuado caracter empírico quanto ao procedimento da obtenção de
ligantes biológicos e naturalmente, a literatura é'farta quan ^ - /• 3 1 , 5 o , 6 1 y -
to aos esquemas propostos^ .
Recentemente, foi mostrada a possibilidade de ob /• 3 1 , 6 1 -j —
tençãò de antisoros monoclonais^ ^ e graças a essa nova
perspectiva, muito brevemente, permitirá obter-se ligantes Q
altamente melhorados quanto a especificidade e afinidade para
reagir com o composto P a ser dosado.
Ao se dispor de qualquer especie de ligante Q e£
pecífico, deve-se caracterizar o seu título. Esta análise é
efetuada mediante a incubaçao de quantidades fixas de traçador,
previamente selecionadas, com quantidades progressivamente mais
diluídas do componente Q. Após a paralizaçao da reação, proces
sa-se a separação das frações livre (F) e ligada (B) construin
do-se a curva de diluição: nível de diluição versus razão B/F.
A figura 6 ilustra um resultado típico da caracte
rização do título de um antisoro. O título do ligante Q é ado
tado como a diluição que causa o deslocamento da razão B/F ao
nível efetivo de um (B/F=l), isto é, 50% do traçador se comple
xa com o ligante Q.
.19.
DILUIÇÃO RECOMENDADA PARA USO NO RADIOIMUNOENSAIO
RECIPROCO DA DILUICÍO
Figura 6 - Curva de título de um determinado antisoro.
Figura adaptada ( °).
.20.
Ao se projetar a seqüência operacional do radio
ensaio e as alíquotas dos reagentes a serem, tomadas (protocolo
do ensaio) o analista se fundamenta em considerações teóricas
e praticas. Defronta-se com objetivos a atender. Em alguns ca
S O S ê necessário que um particular radioensaio seja o mais sen
sível possível. Por outro lado, encontra-se circunstâncias on
de é preferível atender o requisito de boa precisão era ní
veis de concentração relativamente altas da substância em pro
va. Estes radioensaios, assim projetados, geralmente, não são
muito sensíveis. Em contrapartida, os radioensaios especialmen
te projetados para serem muito sensíveis carecem de possuir
faixa ampla de leitura com a adequada precisão. Cabe ao aiialis
ta decidir entre os dois compromissos citados.
Ekins cora a finalidade de orientar na
projeção de radioensaios estudou extensivaraente as condições
de otimização dos radioensaios. Demonstrou alicerçándo-se na
hipótese de que a precisão das medidas de concentração é depen
dente do nível de inclinação da curva de dose resposta e do
erro na medida da radioatividade, que as concentrações adequa
das dos reagentes do radioensaio poderiam ser estimadas pelas
expressões que envolvem o recíproco da constante de equilíbrio
K*. Ao mesmo tempo, aquele autor, demonstrou que ao se utili^
zar aquelas concentrações, o radioensaio se tornaria mais sen
sível quando o título do antisoro a ser usado fosse aquele que
resultasse B /T igual a 0,5 (alternativamente B /F = 1 ) .
P* = A K ^ (concentração do traçador radioativo)
q "= 3 K (concentração do ligante específico)
.21.
Uma boa prática neste tipo de análise consiste,
inicialmente, em partir de modelos matemáticos, possivelmente
mais simples, alicerçando-se em premissas básicas. Posterior
mente, quando necessário, estende-se a análise para modelos
mais complexos estudando-se o efeito do descarte de algumas / - l e - )
das premissas. Feldman e Rodbard^ iniciam suas analises
pressupondo que a reação básica dos ensaios radioligantes con
corde com as seguintes premissas:
1. O componente P deve estar presente de modo
homogêneo, consistindo de uma única espécie
química.
2. O ligante específico Q deve estar presente ho
mogeneamente em uma única espécie química.
3. P e Q são univalentes, isto é, a molécula de P
poderá reagir com uma única molécula de Q e ne
nhuma outra espécie de combinação poderá ocor
rer.
4. Não ocorre nenhum efeito alostérico ou coopera
tivo, isto é, P e Q reagem de acordo com a lei
da ação das massas (reação cinética de segunda
ordem).
5. P* e P possuem as mesmas propriedades físico
-químicas a despeito da presença do elemento ra •
dioativo em P .
6. P*'*, P e Q reagem até atingir o equilíbrio da
reação.
7. As frações químicas complexada (B) e livre (F)
podem ser separadas perfeitamente sem ocorrer
a perturbação do equilíbrio da reação.
2-5. A CURVA D E SCATCHARD. CÁLCULO DA CONCENTRAÇÃO "Q" E DA
CONSTANTE DE EQUILIBRIO "K" DA REAÇÃO
A compreensão e o dominio dos principios dos en
saios radioligantes descritos por modelos matemáticos e essen
cial para a padronização racional e a interpretação de seus re
sultados. Esses asnectos foram exaustivamente explorados por /-3.75»76>> /-la.m.lS-» /- 5 8 . 5 9-»
Berson e YaHow*- , Ekins'- \ Rodbard e colí ^ / • s e , 7 2 - )
e Walker e Keane*-
.22.
8. A razão B/F pode ser perfeitamente determinada.
Alicerçados nessas premissas, pode-se esquemati_
zar a reação dos ensaios por saturação conforme as equações 1,
2 e 3 e que devidamente exploradas resultam na clássica equa (-6 6-) —
ção de S c a t c h a r d :
B/F = Kq - KB C4)
onde q ê a concentração inicial do ligante específico Q. Esta
relação é representada gráficamente por uma reta conforme es
quema da figura 7.
A equação 4 foi primeiramente introduzida na aná
lise da atração de pequenas moléculas proteicas (e íons) por /•6 6-N
Scatchard^ ^ e mais recentemente aplicada aos radioimunoen
saios por Berson e Yallow^ .
A reta de Scatchard permite estimar a magnitude
da constante de afinidade K e a concentração q do ligante Q.
A figura 7 mostra o efeito na curva de dose x res
posta quando se utilizam diferentes concentrações de 'q' ou o
efeito do valor de 'K' quanto ã sensibilidade do ensaio.
Os dados experimentais da analise de Scatchard
nem sempre resultam na relação linear esperada e várias são as
razões dessa discrepância, dentre as quais destacam-se:
I. Inespecificidade do sistema de separação das
frações químicas B e F, isto e, quando não se
observa a premissa n' 8.
II. Interrupção da reação antes de ser atingido o
equilíbrio (não observância da hipótese n' 6) .
III. Disturbio do equilíbrio da reação pela ação do
sistema de separação das frações B e F (quebra
da hipótese n' 7).
IV. Adição retardada do traçador radioativo. Quan _ * —
do a adição do traçador P ó efetuada após o
equilíbrio entre o ligante Q e o composto P^ ,
com vistas a se obter maior sensibilidade no
ensaio^^^^ .
.23.
C U R V A S P A D R A O RETA DE SCATCHARD
B ( pM )
30 ,001 ,01 ,1 I 10 100 1000 ,bOI .01 ,1 i 10 lOO 1000 10 SO lOO ISO 200
CONCENTRAÇÃO ( v U/ail ) CONCENTRAÇÃO ( uU/m1 ) CONCENTRAÇÃO ( w U/ml )
Figura 7 - Efeito da variação dos valores da constante de afinidade 'K' e da
concentração 'q' do ligante no traçado da curva de dose resposta,
estimada pela análise de Scatchard e lançadas em diferentes escalas.
.24.
Particularmente, esta ultima causa da não lineari_
dade dos pontos experimentais na análise de Scatchard, se deve
a complexidade biológica que ê matriz na obtenção do componen / • l e , ^ l , 5 0 . 5 e , 6 2^ —
te Q . A figura 8 mostra o esquema de uma curva
de Scatchard em que existem duas populações de Q(Q2 e sa
turáveis e outra terceira (Q^) não saturãvel.
2 -
K.,q^+ K2q2+ « 3
DECLIVE = - Y - 0.12
^ D E C L I V E S -K2= - 0.01
Figura 8 • Curva de Scatchard não linear devido a presença de três
grupos de O, dois saturáveis e um não saturãvel.
Figura adaptada ( ).
V. Distorsão da escala de B em função da inobser
vância da hipótese n' 5, isto é K* ê diferen
te de K .
VI. Existência de vários grupos (independentes en
tre si de ligantes Q com diferentes valores de
K, isto é, quando não se verifica a hipótese n'
2.
. 2 5 .
2.4. ASPECTOS TERMOPINÃMKQS APIICAPOS AQS RAPIOENSAÍO?
Os resultados da curva de Scatchard também' perm¿
tem inferir algumas informações sobre a natureza das intera
ções termodinâmicas entre os reagentes P e Q.
A variação da magnitude da constante de afinidade
K em função da temperatura é usada para esse fim.
lada po
A energia livre padrão da reação é calcu (- 3 6 , 72-| 6 r V _
A G Q = - R.T.log K (5)
onde R é a constante universal dos gases, igual a 1,93,
por outro lado.
AG^ = AH^ - T.AS (6)
sendo AH^ a variação total de energia ou entalgia, AS^ a va
riação da entropia da reação e T a temperatura (°K) em que a
reação ocorre. Associando-se as equações 5 e 6, resulta:
R.log K = AH^.T'^ + AS (7)
+ Utilizaram o método combinado de Newton e do gradiente.
§ Priori e Rosenthal estudavam a ligação da albúmina humana com o dissulfato de estradiol.
B/T . 1 - B/T ¿ 1 •«• K ^ p d - B/T)
Priori e Rosenthal'- ^ formularam um procedimento
de regressão não linear* para os cálculos das estimativas das
das constantes K e q como os descritos pela figura 8. Esses au
tores experimentaram submeter seus dados experimentais adotan
do três tipos de variáveis dependentes (no eixo das ordenadas)
a saber: B/T, logaritmo de B/F e B/F, optando-se, neste traba
lho, pela primeira alternativa em razão de ter encontrado me
nor heterocedasticidade na variancia dos resultados.
-26>
R In K
í A S
STt 2qx y / ^
- A H
1 « — 1 •»
T
Figura 9 - Esquema para a determinação da entropia e entalpia da reação
entre 'P' e 'Q' segundo a relação linear entre R.log K ver
sus T"!
O comportamento termodinâmico de algumas proteí
nas ligantes é mostrado na figura 10 enquanto a tabela III
apresenta os valores representativos para alguns anticorpos e ^ C 3% » 7 2 -j
proteínas carreadoras^
É mister mencionar que o valor da constante de
afinidade K é também dependente do sistema de separação das
frações B e F, da composição do tampão e de outros fatores, as_
sim as informações extraídas da regressão de Scatchard são vá
lidas somente para o sistema particular de ensaio utiliza /-36.72-, —
do^
O estudo do efeito da temperatura na magnitude do
valor de K tem suas implicações práticas e teóricas. Na padro
nização do ensaio e durante as atividades no laboratório dev£
A equação n' 7 indica que o produto R.logK rela
ciona-se linearmente com o recíproco da temperatura.
A intersecção da reta com o eixo das ordenadas in
dica a variação de entropia enquanto o nível de inclinação da
reta corresponde a variação da entalpia, conforme esquema da (-3 6 » 72-,
figura n? 9^
TABELA III
Constante de afinidade K de alguns ligantes Q em diferentes temperatura e os respectivos valores da entalpia AH e entropia AS
.2 7.
' Conposto P Ligante Q T.°C KxlO ^ l/m
AH Kcal/mol
AS Cal/mol/K
Aldosterona anticorpo 5 ZS 37
5.0 3.6 2.9
-3 C0,1)
42 (0,4)
Digoxina anticorpo 5 25 37 56
0.88 1.1 1.2 1.2
•1,6 (0,1 ) -
55 (0,5)
Estradiol anticorpo 6 25
34 20
-4.6 40
Estriol anticorpo 4 25 37
2,1 2.0 2.1
0 (0.1)
51 (0.9)
Testosterona anticorpo 4 25 37
8.9 8.0 7.3
-1 (0.1)
50 (0,3)
Tiroxina anticorpo 4 2S 36
0.69 0.72 0.65
0 (0.21
48 (1.6)
Angiotensinal anticorpo S 25 37
- 14 4.5 2.5
-9 (0.2)
22 (1.2)
Angiotensinal anticorpo 5 25 37
90 40 16
-9 . (0.9)
27 (5,7)
Castrina anticorpo 5 25 ' 37
590 230 • 120
-8 (0.2)
32 (1.5)
Insulina anticorpo 5 25 37
120 68 31
-7 (0.9)
34 (6,0)
Tiroxina anticorpo 18 21 24 27 37
2.7 2.4 2.1 1,9 1,0
-9 (1,8)
22 (13)
Cortisol transcortina 4 37
0,52 0.024
-16 -10
Estradiol citoscl uterino
5 20 37
22 5.8 1,0
-16 (2)
0 (12)
Progesteronà OBG 5 25 37
0.12 0,06 0,016
-10 (1.9)
9 ( U )
.28,
6 0 n
' 0004
-20-»
Figura 10 - Esquema das caracteristicas termodinâmicas de três categorias
de ligantes. Grupo a moléculas relativamente pequenas e a-
polares com antisoros específicos.
Grupo b - V moléculas peptídicas com antisoros
Grupo c proteínas naturais utilizadas como
liaante.
-se considerar que nos sistemas com grande componente de ental^
pia, será necessário manter a temperatura de incubaçao de modo
mais reduz-ida possível a fim de se conseguir a máxima sensibi_
lidade do ensaio. A temperatura no decorrer do ensaio deverá
ser rigorosamente controlada. Ao contrário, quando a variação
de entalpia é relativamente pequena será preferível manter a
temperatura de incubação mais elevada de sorte a permitir mais
.29.
rapidamente atingir o equilibrio da reação, sem comprometer
a sensibilidade do ensaio e conseguir eventualmente menor
nível de reações cruzadas próprias de proteínas carreadoras.
A redução da temperatura de 25°C para 5 °C na rea
ção da gastrina e com o antisoro anti-gastrina causa variação
no valor de K de 16 para 4 picogramas por mililitros . Um en
saio adequado desse hormônio realizado ã 25°C requer aproxima
damente a quantidade de antisoro equivalente a q = 32pg/ml e
traçador p = 48pg/ml. Esses valores seriam reduzidos a imi quar
to sob a temperatura de incubaçao de 5°C, isto é, q = 8pg/ml e
p = 12pg/ml*' ^ .
A energia de ligação ou constante de associação
depende de vários fatores e ó a resultante de interações do ti_
po iónicas, hidrogeniônicas, van der Waals, hidrofóbicas e
forças de London. As forças eletrostáticas predominam inicia]_
mente enquanto as interações secundárias atuam quando a proxd^
midade entre as moléculas de P e Q e da ordem de alguns ang£
trons. A grande energia envolvida na ligação de P e Q explica
parcialmente a especificidade da reação antígeno-anticorpo.
Especula-se sobre a correlação entre as variações
de entalpia e entropia com respeito a natureza da interação P
e Q. Algumas evidências podem ser extraídas da figura 9 ou 10
e tabela III, onde se dividem as reações em três grupos: 'a' ,
•b' e 'c'.
O grupo 'a' representa a reação de moléculas rela
tivamente pequenas e apoiares com antisoros específicos. No
grupo 'b' tem-se as reações com peptídeos com seus respectivos
antisoros e finalmente no terceiro grupo 'c* reune-se as rea
ções de pequenas moléculas P com suas proteínas carreadoras ou
receptoras.
O primeiro grupo- 'a' revela pequenas variações de
entalpia associada com altas mudanças de entroçia^ sugerindo
que essas ligações sejam do tipo hidrofóbico^ . Por outro
lado, a reação dos anticorpos com os peptídeos (grupo b) acusa
elevados valores de entalpia e entropia em proporções semelhan
tes e nesses casos tanto as interações hidrofóbicas e de van
der Waals são prováveis. Já com as proteínas naturais utiliza
. 30..
2.5. MODELOS MATEMÁTICOS PARA O AJUSTE DA CURVA DE DOSE R E S
POSTA
A quantidade de análises efetuadas com os ensaios
radioligantes cresce de modo acelerado na rotina dos laborato
rios.
A inferencia de resultados mediante o traçado ma
nual da curva padrão (ou dose-resp'osta), embora simples, pod£
rá ser inapropriada pois é morosa, eventualmente insegura e ao
mesmo tempo é desprovida de maiores informações para o contro
le de qualidade do ensaio.
Com a atual disponibilidade dos recentes computa
dores, a análise dos dados dos radioensaios e efetuada de modo
rápido e seguro, contornando-se assim, as limitações acima men
cionadas.
No tocante a análise da curva de dose resposta é
necessário a utilização de fórmulas matemáticas (modelos) que
se ajustem aos dados experimentais.
A seleção do modelo matemático tanto poderá ter
fundamentação teórica como empírica.
2.5.1. MODELOS TEÓRICOS
Os modelos teóricos são expressões matemáticas pa
ra o ajuste da curva padrão que são formulados a partir de con
siderações fis ico-químicas. Nestas expressões os parâmetros
presentes possuem especial significado físico-químico.
zadas como ligantes no grupo 'c', verifica-se elevada variação
de entalpia associada com pequenas mudanças de entropia, con
trastando com o comportamento dos anticorpos (proteínas induzi^
das por imunização). As reações dessas proteínas, naturalmente
disponíveis nos sistemas biológicos , interagem com seus alvos
ligantes segundo interações de van der Waals ocorrendo aí al_ r 3 6 1
terações de conformação da estrutura molecular^ ^ .
.31.
2.5.2. MODELOS EMPÍRICOS PARA O AJUSTE DA CURVA PADRÃO
Alternativamente aos modelos teóricos pode-se uti
lizar expressões matemáticas empíricas que se ajustam satisfa
toriamente aos pontos experimentais, sem compromisso em procu
rar identidade entre os parâmetros do modelo empírico com cons^
tantes físico-químicas da reação entre P e Q.
Z:;;^;:^^ PESQUISAS e N E R G E T , C . S E NUCLEARES
O modelo de conteúdo teórico mais simplificado é
aquele sujeito as restrições já mencionadas no item 2.3 ê for
malizado na equação n' 4 de Scatchard^ ^ .
Rodbard e col.^ ^ utilizam um modelo teórico de
duzido a partir da lei da ação das massas e consideram a pre
sença de dois grupos de ligantes, e Q2 saturáveis com cons
tantes de equilíbrio e K2 respectivamente e mais uma tercei_
ra população não saturãvel com constante de afinidade relativa
mente muito pequena. A aplicação desse modelo é complexa e mui
tas vezes nos experimentos rotineiros resultam valores dos pa
râmetros físico-químicos divergentes daqueles esperados.
Estas restrições limitam a utilização dos . mode
los teóricos na rotina do laboratório, entretanto são extrema
mente úteis quando se deseja padronizar protocolos de radioen
saios convenientemente otimizados. Rodbard^ \ Ekins^ e ( - 7 5 ,76")
Yallow e Berson^ ^ exploraram suficientemente esse tema.,
Mediante o uso dos modelos teóricos prevê-se o
comportamento do ensaio em condições diversas, a saber: varia
ções da temperatura de incubação, tempo de incubação, concen
tração dos reagentes, etc. O estudo dessas variáveis em per si
pode demandar tempo e custos proibitivos. Alternativamente, a
recorrência da aplicação de modelos teóricos permite prever o
efeito da variação daqueles componentes experimentais, de modo
confiável e rápido, consumindo apenas alguns minutos de cálcu
los. Rodbard*- •' fazendo uso do modelo linear da equação de
Scatchard e do método de Monte Carlo^ -^estudou as causas
de imprecisão dos radioensaios e daí forneceu subsídios va
liosos aos analistas que fazem uso dos radioensaios.
.32.
A seleção dessa função e efetuada mediante a aná
lise qualitativa do comportamento dos pontos experimentais, áe
vendo satisfazer os requisitos:
- simplicidade algébrica
- deve ser aplicável no intervalo útil de leituras
- deve conter o mínimo possível de parâmetros a
ajustar.
Geralmente, como se observa na figura 11, a curva
de referência apresenta o aspecto sigmoidal quando traçada em
gráfico de escala linear-logarítmica.
A função que interpreta essas curvas deverá con
ter pelo menos quatro parâmetros básicos:
- valor assintõtico superior, denominado de a
- valor assintõtico inferior, denominado de d
- parâmetro associado ã inclinação da curva, b
- parâmetro associado a posição da curva em rela
ção ao eixo das abcissas, c.
O aspecto sigmoidal da curva da figura 11 sugere
a aplicação da função do tipo:
a - d
Y = + d (8)
Rodbard e col.*- supõem que possa ocorrer certa
inadequacidade do modelo descrito pela equação 8 aos pontos ex
perimentais da curva padrão em função de eventual grau de assi^
metria da curva experimental. Este efeito poderá ser corrigido
mediante a incorporação de novos parâmetros na equação, confor f M ~ me sugestões de Prentice^ . Dentro dessas conjecturas Rod
bard e col.*- ^discutem a inclusão de uma série de novos para metros.
A tabela IV compara a aplicação de diversos mode
los de ajuste da curva padrão segundo os critérios de facilida
-.33 .
LOG DA CONCENTRAÇÃO LOG DA CONCENTRAÇÃO
Figura 11 - Traçado típico da curva padrão dos radioensaios lançada em
escala logarítmica (abcissa) versus linear (ordenada)
de grafica, simplicidade e capacidade em fornecer informações
estatísticas.
A tabela V complementa a comparação segundo ou
tros critérios específicos.
A figura 12 ilustra outra forma de avaliar a apli_
cação de determinados modelos, tendo-se em conta o compromisso
entre a sua complexidade e a sua capacidade de fornecer infor
mações estatísticas para eventuais controles. Esses esquemas
servem de guia para a seleção de modelos.
. .34.
QUANTO A FACILIDADE DA ANALISE GRAFICA
1. Ponto a Ponto
2. 1/(B/T) versus X
3. log(Y) versus log(X+X*)
4. logito(B/B^) versus log(X)
5. Lei da ação das massas (Scatchard linear)
QUANTO A SIMPLICIDADE
1. Ponto a Ponto
2. 1/(B/T) versus X
3. log(Y) versus log(X+X*)
4. logito(B/B^) versus log(X)
5. Polinomios
6. Logístico de quatro parâmetros
7. Lei da ação das massas linear
8. Lei da ação das massas complexa
QUANTO AS INFORMAÇÕES ESTATÍSTICAS
1. Logístico de quatro parâmetros
2. logito-log (ponderado)
3. Lei da ação das massas linear
4. log(Y) versus log(X+X*)
5. Polinomios
6. Ponto a Ponto
7. Lei da ação das massas complexa
TABELA IV
Comparação entre diversas técnicas de análise da curva de Do (-58-,
se X Resposta dos Radioensaios segundo Rodbard e col. ^ le
vando-se em conta os seguintes critérios: a) Facilidade no
traçado gráfico; b) simplicidade global e c) Capacidade de
fornecer informações estatísticas.
Simplicidade
Linearidade
Estatística
Unif.Variância
Paralelismo
Justificativa
Grafico
Miniprocessador
Ponderação
Regressão Linear
o*
. 36,
t «o < u
(O UJ
(O UJ IO u <
ce o
A CAO OAS MASSAS SIMPLES
PROCO&J
LOSITO-LOe OUADRÁTICO -
COMPLEXIDADE
Figura 12 - Avaliação entre o nTvel de complexidade de cálculos e
a capacidade de informações estatísticas de diversos
modelos matemáticos de natureza empTrica ou teórica
para o ajuste da curva de Dose x Resposta dos radioensaios.
A faixa branca sugere que n volume de informações
estatísticas tem o seu 'prero' correspondente a comple
xidade envolvida. O modelo que faz uso da lei da acao
das massas mantém a melhor relação entre informações/com
plexidade.
.3 7.
2.6. o PEBFIU PE IMPRECISÃO PAS MEPIPAS
Rodbard^ ^ utilizando-se da teoria da propagação
dos erros, da lei da ação das massas e do método Monte Cario
mostraram que a dispersão da variancia na curva de dose res_
posta dos radioensaios, não é homogénea, isto é, não permanece
constante em toda a extensão da curva.
Rodbard e col. ^ sugerem que a variancia da medi^
da Y(B/F, B/T, etc.) possa ser descrita pelo modelo da função
potencia:
varCY) = e.Y^ (9)
onde'e' e 'f' são parâmetros calculados pelo método de regre_s
são dos mínimos quadrados.
Adotando-se a hipótese de que a variância-da med¿
da Y não é homogénea, ou seja, ocorre a heterocedasticidade da
variância, então, o ajuste dos pontos experimentais da curva
padrão ao modelo matemático adotado devera ser efetuado de mo
do ponderado, isto é, cada ponto deverá ter peso diferenciado
no processo de ajuste.
Em geral, nas estimativas dos parâmetros 'a', 'b',
'c' e 'd' da equação 8 usa-se ponderar a contribuição de cada
ponto aplicando-se a equação:
= var(Y)"-^ (10)
onde é o peso atribuido ao i-ésimo ponto da curva.
Dentre as vantagens desse procedimento cita-se
que tanto as medidas experimentais Y da curva padrão, consti^
tuidas por poucos pontos (oito p.ex.) e das amostras (várias,
50 p.ex.) auxiliam a definição dos parâmetros 'e' e ' f , mino
rando assim as incertezas estatísticas (conferindo maior grau
de liberdade) na fase de regressão da função potência descrita
pela equação n' 9.
A precisão intra-ensaio das determinações dos ra
dioensaios segue os procedimentos:
.38.
X^ - X I .100 C.V.I = - - - - (15)
2.X^
I - Calcula-se as médias Y e var (Y) de todas as
amostras e padrões
II - Calcula-se pelo método dos mínimos quadrados
os parâmetros 'e* e '£' contidos na equação 9
III - Traça-se a curva padrão sobrepondo-se o seu
intervalo de confiança calculado para qual_
quer ponto segundo a expressão:
I = - 2 " varCY) . r
onde r é o número de replicatas adotadas no
ensaio
IV - Para cada I calculado em 11, determina-se o
intervalo
Y_ = Y - I (12)
Y^ = Y + I (13)
e a seguir calcula-se, pela expressão da si£
mõide, a concentração X+ de acordo com a
fórmula:
X+ = c {(a - d) V (Y+ - d) - 1}^/^ (14)
onde os parâmetros a, b, c e d foram previa
mente estimados e pertencem ao corpo da ex
pressão n' 8
A figura 13 ilustra gráficamente o significa
do de X_ e X^,
V - Calcula-se o coeficiente de variação percen
tual (C.V.I) segundo:
. 3 9 .
«D 4-1 m O Q. M oc
INTERVALO DE CONFIAÇÇA AO N'VEL D E P=0,05
Y
X - X x +
CONCENTRAÇÃO X
FIGURA 13 - ESQUEMA DA ANÁLISE DA PRECISÃO METODOLÓGICA DOS RADIOENSAIOS.
EXEMPLO DA DETERMINAÇÃO DO INTERVALO DE CONFIANÇA DOS NÍVEIS
DE CONCENTRAÇÃO X.
»0
ro >
•D
OJ •u c (U
O o
ENSAIO 2
/ ENSA IO
CONCENTRAÇÃO X
FIGURA L'* - PERFIL DE IMPRECISÃO DE DOIS RADIOENSAIOS.
NO ESQUEMA O ENSAIO 1 MOSTRA-SE MAIS QUALIFICADO DO QUE O
ENSAIO 2. A ANÁLISE DESSAS CURVAS CONSTITUE IMPORTANTE FERR£
MENTA D E JUSTIFICATIVA NA SELEÇÃO DE PARÂMETROS DE OTIMIZA
ÇÃO METODOLÓGICA DOS RADIOENSAIOS.
.40.
2 . 7 . A DOSE MÍNIMA DETECTÁVEL - DMD
A sensibilidade de um método de doseamento é ca
caracterizada pela sua capacidade em discriminar uma medida'da
outra. Um método é tão mais sensível quanto maior for a sua ca
pacidade de discriminar pequenos valores da medida. A sensibi^
lidade é portanto definida em toda a extensão da curva padrão.
No caso dos radioensaios o analista está particu
larmente interessado em conhecer a sensibilidade do ensaio ao
nível de concentração zero da substância de prova e nesse caso
a sensibilidade é denominada de 'Dose Mínima Detectável' ou
abreviadamente DMD.
Yallow e B e r s o n ^ definiram essa sensibilida
de fazendo uso da intensidade da inclinação da curva padrão no
ponto de concentração zero. Ekins^ ^ pondera que a DMD d£
va ser quantificada pela quantidade mínima que seria estatisti^
camente diferenciâvel do nível de concentração igual a zero . /-SB-,
Rodbard e col.'- ^ baseando-se nessa concepção de Ekins descrê
veu um procedimento no qual utiliza o teste 't' de Student mo
nocaudal na sua formulação.
2.8. DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ESPECÍFICA. MÉTODO DO AUTO
PESUOCAMENTO
O método do auto deslocamento para a determinação
da atividade específica do traçador marcado é considerado o de
maior aplicação na metodologia dos ensaios radioligantes.O seu
procedimento é extremamente simples. Nele, quantidades crescen
tes do traçador devem ser incubadas com quantidades constantes
do ligante Q, em condições similares aquelas empregadas para
os padrões. Para cada quantidade (radioatividade) do traçador •k * * *
adicionada calcula-se a resposta Y=B /T ou Y=B /F e compara
-se por interpolação com os respectivos valores dos padrões. A
VI - Define-se o perfil de imprecisão intra-ensaio
pela associação das funções de Xy e do C.V.I,
conforme exemplo grafico da figura 14.
.41..
seguir efetua-se a regressão linear entre a radioatividade to
tal utilizada na incubação e a respectiva massa estimada, con
forme ilustração da figura 15. A intersecção da reta com o e_i
xo das ordenadas (massa) corresponde a massa do traçador radio
ativo que foi utilizada para definir a curva padrão.
2 0 0
o. a 100 o <
<
'1 2 3 4 5 6 7 8 x <ooo
T R A Ç A D O R Cp»J ( c p m )
Figura 15 - Esquema gráfico da determinação da atividade específica do
traçador radioativo, segundo o método do auto deslocamento
descrito por Morris (**')
A atividade específica é calculada pelo valor re
cíproGo do coeficiente angular da reta da figura 15 multipli^
cando-o por um fator adequado para conversão de unidades.
.42.
3 . 1 . EQUIPAMENTOS
3.1.1. Empregado na pesagem dos reagentes
Balança analítica marca Mettler, modelo H20T,
Zurique - Suíça.
3.1.2. Empregado no processo de radioiodação
Agitador magnético marca Fischer Scientific Co.
modelo 16, USA.
3.1.3. Empregados na purificação do substrato marcado
Coluna cromatografica de dimensão 1 x 30cm (diâme
tro, altura)
Coletor de frações automático marca LKB, modelo
Ultrarac 7000, Suécia.
Bomba peristáltica marca LKB modelo 4912A, Suécia.
3.1.4. Empregado na separação das frações livres e liga
das ao ligante específico Q (anticorpo)
Centrífuga automática com unidade de refrigeração
mantida a quatro graus centígrados com rotor tipo
HS-4 série 7654566 da Sorval modelo Superspeed RC
-2 B, USA.
3.1.5. Empregado na determinação da radioatividade das
amostras.
Sistema automático de detecção de radiação com cin
tilador de Nal(TI) tipo poço de 3 x 2 polegadas
marca Nuclear Chicago, USA.
3.1.6. Empregado na liofilização das substâncias
Liofilizador marca Metal-Lux modelo ML-103,Brasil.
3.1.7. Empregado no acondicionamento refrigerado das
substâncias
Refrigerador Brastemp, Brasil, mantendo-se a tem
peratura de -20°C no congelador e aproximadamente
4 C na repartição resfriada inferior.
3. MATFRIAIS E MÉTODOS
.43.
3.2. REAGENTES
3.2.1. Insulina empregada na radioiodação e preparação
das soluções de referencias (padrões)
Insulina porcina fornecida por Lilly Research
Laboratories, Indianopolis-USA, acompanhada das
seguintes informações:
Lote n' 615-08E-199
Potencia -»• 25,6 unidades/mg
(P>0,95 24,0 a 27,4)
Proinsulina -»• < 0,001%
Glucagon < 0,0011
Agua -> 1%
Zinco 0,61
A potencia foi estimada por bioensaio. A pro
insulina e o glucagon foram determinados por
radioimunoensaio. O nivel de zinco foi determi^
nado por espectrometria de absorção atômica.
Encontrou-se pequena quantidade de insulina mo
nodesamidada(3l) detectada por eletroforese em
gel de poliacrilamida.
Essa insulina, para o fim de marcação foi diluída
conforme se descreve em 3,7 na preparação da solu
ção a.
3.2.3. Tampão fosfato O,2M pH 7,4
Dihidrogênio fosfato de sódio (NaH2P04.I2H2O)....
5,28g
Monohidrogênio fosfato de sódio (Na2HP04.I2H2O).
58 ,02g
Água destilada 1 litro
3.2.3. Cloramina T
Cloramina T (C^H^ClNNaO^S.3H2O) , Merck 4g
Tampão fosfato de sódio O,2M pH7,4..q.s.p.1 litro
3.1.8. Empregado nos cálculos.
Computador marca IBM/370 modelo 155 instalado no
CPD-Centro de Processamento de Dados do IPEN.
. .44.
3.2.4. Tiossulfato de sódio
Tiossulfato de sódio 2,4g
Tampão fosfato de sódio 0,2M q.s.p..! litro
3.2.5 lodeto de potássio
lodeto de potássio (Kl), Merck lOg
Tampão fosfato de sódio q.s.p 1 litro
3.2.6. Soro albúmina bovina fração V
Soro albúmina bovina fração V, Sigma 2 5mg
Tampão fosfato de sódio O , 2M q.s.p 1 litro
3.2.7. Adjuvante completo de Freund adquirido da Difco
Laboratories, USA.
3.2.8. Adjuvante incompleto de Freund adquirido da Difco
Laboratories, USA.
3.2.9. Sephadex G-50 fino (partículas tamanho 20 - 80^y)
adquirido da Pharmacia Fine Chemicals AB Uppsalâ,
Sweden.
3.2.10. Polietileno Glicol 6000 (PEG) adquirido no merca
do nacional e fabricado pelas Indústrias Atlas.
3.2.11. Insulina monocomponente de pancreas de suíno ad
quirida dos Laboratórios Novo com o nome fantasia
de Actrapid MC, utilizada na fase de produção do
antisoro anti-insulina.
3.2.12. Tampão veronal 0,05M pH 8,6
Ácido dietil barbitúrico, Merck l,84g
Barbital sódico, Merck 10,30g
Agua destilada ... qsp 1 litro
3.2.13. Carvão para extrair insulina de soro humano
Carvão Norit A da J.T.Baker Chemical Co., USA
3.2.14. Iodo radioativo 12 5 -
Na I em solução 0,1 N com grau de pureza radio
isotópica de 991, adquirido da New England Nuclear
(USA) catálogo NEZ 0 33H.
. ..45,.
IM. PREPARO PA COLUNA PE SEPHAPEX E PURIFICAÇÃO DA INSULINA IODADA
No preparo da coluna, o gel de sephadex foi entu
mecido primeiramente em água destilada por aproximadamente uma
hora e meia em banho maria mantido ã 37°C. Após esse tempo, d£
cantou-se a água e adicionou-se tampão fosfato mantendo-se no
vãmente o período de uma hora e meia no banho maria à 37°C. E£
se último procedimento foi repetido por mais duas vezes. Logo
a seguir a coluna foi devidamente preenchida com o Sephadex a£
sim entumecido.
Manteve-se a vazão da coluna com a bomba peristál^
tica em 0 , 1 ml/minuto com o efluente tampão fosfato.
3.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS DA RADIOMARCAÇÃO DA INSULINA
A iodação £oi efetuada em tubo de ensaio com fun
do cónico com dimensões aproximadas de 70 x lOmm, seguindo-se
basicamente a técnica de Grenwood e col.^ ^ com pequenas modi (53-)
ficaçoes^ . Todos os reagentes envolvidos na fase de radio
marcação foram adicionados ao tubo de reação de modo rápido e
sob agitação moderada e contínua mediante a introdução no fra£
CO de marcação de um pequeno fragmento de aço inoxidável manti^
do em rotação por agitador magnético.
O protocolo da radiomarcação foi o seguinte:
Tampão fosfato 0,2 M 25yl
Insulina porcina descrita em 3.2.11 5yg
Solução Na-^^^I(lmCi) 1 a 3yl
Cloramina T (4mg/ml) 25yl
*Aguarda-se por aproximadamente 5 a 10 segundos*,
Tiossulfato de sódio (2,4mg/ml) 30yl
lodeto de potássio (lOmg/ml) 50yl
Soro albúmina bovina (25mg/ml) 50yl
A seguir, a mistura da reação foi imediatamente
transferida para o topo da coluna cromatografica preenchida com
gel de sephadex G-50 (fino) com o auxílio de uma pipeta do t¿
po Pasteur.
. .46.
3.5. O B T E N Ç Ã O E P R E P A R A Ç Ã O PQ L I G A N T E Q ( A N T I S O R Q )
O animal de experimentação escolhido foi a cobaia
em função de permitir alto título de antisoro, adequada vole
mia e facilidade em sua manutenção em biotério.
A primeira dose consistiu da inoculação de O,5ml
da solução:
Coadjuvante completo de Freund (Difco) .... 0, 5ml
Insulina porcina Monotard 20 unidades O,5ml
injetada na região da pata do referido animal^ .
Para as subseqüentes doses de reforços injetou-se
0,5ml da solução:
Coadjuvante incompleto de Freund (Difco)... O,5ml
Insulina Monotard 20 unidades O,5ml
As doses de reforços eram administradas a cada
quinze dias aproximadamente. Após a quinta dose de reforço,
amostrava-se o sangue de cada cobaia por punctura cardíaca. O
Alguns minutos antes da introdução da mistura da
marcação, adicionou-se no topo da coluna um mililitro da solu
ção, contendo o soro albumina bovina (25mg/ml) a fim de evitar
danificações e adsorção do substrato marcado ãs paredes da co
luna. Imediatamente após a adição da mistura da marcação na co
luna iniciou-se a coleta das frações de um mililitro, utilizan
do-se o coletor automático LKB com o fluxo mantido com tampão
fosfato e com a bomba peristáltica. O compartimento refrigera
do da unidade LKB foi mantido a 4°C. Colhiam-se 50 tubos ao to
do. De cada um desses frascos aliquotou-se 50 microlitros para
a análise do nível de radioatividade a fim de traçar o perfil
do radiocromatograma. Após a identificação dos tubos que conti 125 - ~
nham a insulina- I na forma indene diluia-se o conteúdo des_
ses tubos em tampão veronal. Procurou-se manter o produto
nal de modo a se obter a radioatividade volumétrica de aproxi_
madamente 2,4 x lO^cpm/ml (eficiência global de contagem do
equipamento de 801). Tomaram-se várias alíquotas de um ml de£
sa solução, depositando-as em frascos do tipo penicilina de
15ml de capacidade para a subseqüente fase de liofilização.
.47.
3.5.. PREPARAÇÃO DA MISTURA DE SOROS HUMANO ISENTO DE INSULINA.
SORO "STRIP".
Na preparação dos soros de referências (também de
nominados efe soros padrão) utilizou-se uma mistura de soros hu
manos, especialmente selecionados de pessoas consideradas nor
mais, colhidos em jejum na parte da manhã.
A técnica de extração da insulina endógena presen
te nessa mistura é a mesma descrita por Heyns^
Para cada litro de soro humano adicionou-se lOOg
de carvão Norit A, deixando-se em agitação com barras magnéti^
cas por duas horas. Decorrido esse tempo, separava-se o carvão
mediante centrifugação da mistura a 4000 rpm. Quando necessâ
ria a operação centrifugação e decantação foi repetida por mais
uma ou duas vezes.
3 . 7 . PREPARAÇÃO PE SOUUÇQES SÉRICA? CONCENTRADAS PE INSULINA
Solução g
Preparada a partir da insulina porcina cristaliza
da, mediante o seguinte protocolo:
Pesar 800 yg da insulina porcina cristalizada.
Adicionar 50 yl da solução de HCl I N .
sangue era mantido por uma a duas horas em banho maria â 37°C
e a seguir centrifugado a aproximadamente lOOOg. O sobrenadan
te (soro) era mantido à temperatura de -20°C. A amostragem por
punctura cardíaca era repetida após uma semana de cada nova do
se de reforço, selecionando-se para os posteriores experimen
tos o antisoro que apresentou o mais alto título segundo o cri
tério jã mencionado no item 2.2. Após estabelecido o título do
antisoro, aliquotava-se dez yl do soro e efetuava-se uma di
luição que fosse dez vezes mais concentrada do que aquela indi^
cada. A seguir tomavam-se várias alíquotas dessa solução con
centrada do antisoro e as depositavam em frascos do tipo peni_
cilina de 15ml para a posterior fase de liofilização.
.48.
Solução g
Aliquotou-se 5yl da solução a e diluiu-se em
12,5ml do soro 'strip'. A concentração final da solução B cor 4 ~
responde a 10 yUI/ml.
3.8. P R E P A R A Ç Ã O . P P S , S Q R Ç ? D E R E F E ^ P A R A D E F I N I R A C U R V A
P E P O S E R E S P O S T A ( C U R V A P A P R Ã O )
Soro referência 200 yUI/ml
Solução 6 200yl
Soro 'strip' q.s.p... lOml
Soro referência 100 yUI/ml
Solução 6 lOOyl
Soro 'strip' q.s.p... lOml
Soro referência 50 yUI/ml
Solução B 50yl
Soro 'strip' q.s.p... lOml
Soro referência 25 yUI/ml
Solução 3 25yl
Soro 'strip' q.s.p.... lOml
Soro referência 10 yUI/ml
Solução B lOyl
Soro 'strip' q.s.p.... lOml
Soro referência 5 yUI/ml
Solução referência lOyUI/ml.. 5ml
Soro 'strip' q.s.p.... lOml
Completar volume para 800 yl com água destilada.
Concentração final = 25 x 10^ ylJI/ml.
.49.
Frascos Volume de água bidistilada
a adicionar
125^ Insulina- I
12..jnl
Soro anti-insulina 12 ml
Soro referência 0 yUI/ml 2 ml
Demais soros referência 1 ml
3.10. CONTROLE DA ESTABILIDADE DO MEDIDOR DE RADIOATIVIDADE .
T E S T E DO QUI-QUADRADO
Mensuraram-se duas amostras repetitivamente por
50 vezes mantendo-se as mesmas condições de calibração que po£
teriormente seria utilizada nas demais medidas.
A primeira amostra correspondeu a contagem de um
tubo de contagem sem nenhum material radioativo, portanto in
dicando o nível de ruído de fundo ("background").
A segunda amostra consistiu da radioatividade de
um dos tubos de reação do radioensaio contendo aproximadamente
20.000 contagens por minuto (cpm).
Soro referência O yUI/ml
Utilizou-se o próprio soro 'strip'
A seguir dividiu-se o conteúdo de cada frasco em
alíquotas de Iml (Zml para o frasco do soro referência de O
ViUI/ml) e lio£ilizaram-se todas essas alíquotas em frascos ti
po penicilina de 6ml de capacidade.
3.9. RECONSTITUIÇÃO DOS COMPONENTES LIOFILIZADOS
Quando necessário, os componentes que sofreram
processo de liofilização foram reconstituídos segundo esquema
abaixo:
. .50.
3 . 1 1 , PROTOCOLO GERAL DO RADIOIMUNOENSAIO DA INSULINA
Encontra-se esquematizado na figura 16 o protoco
lo geral do radioimunoensaio da insulina adotado n«sse traba
Iho.
Para ulterior fase de relato dos resultados expe
rimentais, separou-se o protocolo da figura 16 em colunas e li_
nhas. As colunas foram identificadas de I alV, enquanto as li
nhas foram enumeradas de 1 a 13.
3 .12 . PROCESSAMENTO GERAL DOS DADOS EXPERIMENTAIS. O CÓDIGO
COMPUTACIONAL GARLA
A fim de processar os dados numéricos dos radioen
saios formulou-se um sistema computacional específico redigido /•22 , 2 7-)
em Fortran IV^ •' . As instruções pertinentes a esse sistema
encontram-se documentadas na programoteca do CPD-Centro de Pro
cessamento de Dados do IPEN-Instituto de Pesquisas Energéticas
e Nucleares, sendo cognominado arbitrariamente de GARLA para
fins de sua identificação naquela programateca C ')
Os resultados relativos a essas medidas foram sub
metidos ao teste estatístico denominado de q u i - q u a d r a d o \
Aceitou-se que o equipamento medidor de radioati^
vidade estava em condições de uso quando a probabilidade de 2
se encontrar o valor calculado do qui-qiadrado (X ) se achava 2 2
no intervalo de P(X ) = 0,05 a PCX ) = 0,95. Simultaneamente,
exigia-se que os residuos Ccontagem observada menos a média das
respectivas contagens) estivessem aleatoriamente dispersos em
disposição gráfica Cavaliação visual do analista).
. 5 1
II III IV
?cBSEnAMnaiTC
ICEmiFICAR ZXIIS TlfiCS PARA O
canKLí K BRANCO* K REACÃD EN CAM Tifio wtciomR H)«.
ID SORO REFERÊNCIA O vUI/fL Bi CADA TIBO ADICIONAR 100 (L
OE AGUA IXSTILAIM FH 7JÍ EM CADA TIEO ADICIONAR 100 K
SE INSULINA - ^ I cm APLOA WWENIE 2D.000 CPK/ÜD ^.
SORS lE IBIFENCIA CnORES*) iDEOTIFICAR PARA CAM SORO REFERBCIA (0 A 200) DOIS TIBOS RESPECN\WE)nE
EM CAM TIBO ADICIONAR IDO 14. SO RES-FECnVD SORO REFERÊNCIA ( PADRÃO ) .
IŒNHFICAR PARA CADA AWSTOA SOIS TlfiOS RESFECnvWEHIE,
Bi CAM IIBO ADICIONAR 100 M.
SOS RESFECN>Œ SOROS «mSTRAS
ISENnFICAR EH SUPLICATA1UQS COH A MARCA 3X. EX, E 12X. Bi CAM TIBO ADICIONAR 100 . SO SORO REFERENCIA O VDI/N..
Bi CAM -NAO ADIGOWI 100 n. M INSULINA - N CON APRDDO. HADVENTE 20,000 OTlODO IL. Bi CAM -neo «ICIOWR 100 «. SO AKnSORD AKN-INSLUNA m e r i E oiunoo.
-z.—* Fb)IR A RADIOATIVIMZE SE CAM •NAO DURANTE (M RANUIO, ÑANIER -OTOS OS -NBCS EM INOTF-EACAD A TEhrERAlUIA SESEJADK W:C,20:Cou37:Opail2 A
24 HORAS, i
ADICIONAR 1000 »L DA SOLUCM) PGB 6000 MWHM PREVIAMNE DI TBt-
PERATWA OE GOASEIRA (TC) . (ENTRIFUBAR JLS OS IUOS EUWN-TE 15 HINLIDS B1idgo 6. ASPIRAR O SCENADANIE CUIOADOSA-MNI (SESCARIÁ-u)) ItNSUWR A RAOIOATIVIDAIE SO PRE-CIPITASO SE CAM IIR) .
&1 CAM IIK) ADICIONAR IDOw.
DE INSULINA MARCAM OÜM , -NEOS RQ3 - 60.000 cmOOO « . •NAOS Ro6 -120.000 OMODO »L TIBOS R12-240.000 c m ^ x. f
1
Figura 16- Protocolo experimental do radioimunoensaio da
insulina.
INSTITUTO DE PESQUISASE^ ^ NERGÉTTCAS 6 NOCLHARCS
2
3
4
5
6
7
8
9
1 0
1 1
1 2
1 3
.52
RESULTapos
^ . 1 . TESTES DO QÜI-QUADRADO.
A tabela VI mostra os resultados de 50 mediçoesdo nível de ruído de fundo ("background") do equipamento utiliza do em nossos experimentos.
. TABELA VI 2 Resultados para o teste do X para o medidor de radioatividade. Cada valor relacionado corresponde a contagem acumulada de rui dos em um minuto.
Q U I
68 loz 9 9 9 0 86 86 93 1 0 4 9^ 6 5 8 4 9 3 100 8 3 9 9 6 8 8 5 8 6 103 71 81 102 99 9 1 8 0 8 9 9 2 83 9 0 9 8 7 9 9 2 9 1 108 79 8 6 9 9 93 81 105 83 85 9 9 9 4 8 9 8 3 83 8 6 78 9 8
z F I M DA ENTRADA DE DADOS
.53.
A . 2 . A V A L I A Ç Ã O PO P E R F I L R A P I Q Ç R O M A T O G R A F I C Q P A INgULINA-^^^I
A tabela X mostra o esquema de entrada dos dados
VRLA do perfil radiocr(
utilizada nos ensaios posteriores.
125 ao sistema GARLA do perfil radiocromatografico da insulina- I
+ O desvio padrão de Poisson é definido como a raiz quadrada da média das contagens.
++ O desvio padrão mencionado é calculado segundo a expressão: desvio padrao = y/T. (cada observação - media das observações)^
numero total de observações - um
A tabela VII é impressa pelo sistema GARLA e cor
responde a urna reorganização das informações contidas na tabe
la VI, acrescentando-se os respectivos residuos (contagem da
i-ésima observação subtraindo-se o valor médio das contagens).
Resíduos com sinais aleatoriamente alternados indicam boa qua
lidade do medidor de radioatividade.
A figura 17 dispõe graficamente os valores dos re
síduos da tabela VII contra o número da observação. No topo
dessa figura apresenta-se o valor médio das 50 observações(con
tagens), o desvio padrão segundo a distribuição de Poisson*, o
valor do desvio padrão da distribuição de Gauss**, o valor de 2
X e a probabilidade de ocorrência do respectivo valor do quí
-quadrado.
Da analise dos dados da tabela VII e figura 17
aceitou-se que o equipamento satisfez as exigências da prova.
A tabela VIII mostra os resultados do teste do 2 ^
X relativo as medidas de uma mesma amostra com nível de radio
atividade próximo daquele utilizado nos tubos do radioensaio.
A tabela IX mostra a magnitude dos resíduos e a alternância
aleatória do sinal dos resíduos. A figura 18 ilustra grafica
mente a dispersão dos resíduos. Nessa figura mostra-se também
o valor médio das contagens, desvio padrão de Poisson, de Gauss, 2
o valor do X calculado e sua probabilidade. A semelhança do
teste anterior considerou-se que o equipamento estava em ade
quadas condições de uso.
.54
TABELA VII
N U M E R O O B S C O N T A G E M O B S E R V A D A R E S I D U O
1 6 8 . O 0 0 0 0 C 0 - 2 1 . 1 0 0 0 0 0 0
2 1 0 2 . 0 0 0 0 0 0 1 2 . 9 0 0 0 0 0 0
3 9 9 . 0 0 0 0 0 0 0 9 . 9 0 0 0 0 0 0 0
4 9 0 . 0 0 0 0 0 0 0 0 . 9 0 0 0 0 0 0 0 0
5 8 6 . 0 0 0 0 0 0 0 - 3 . l O O O O O O O 6 8 6 . 0 0 0 0 0 0 0 - 3 . 1 0 0 0 0 0 0 0
7 9 3 - 0 0 0 0 0 0 0 3 . 9 0 0 0 0 0 0 0 8 1 0 4 . 0 0 0 0 0 0 1 4 . 9 0 0 0 0 0 0
9 9 4 . 0 0 0 0 0 0 0 4 . 9 0 0 0 0 0 0 0
1 0 6 5 - 0 0 0 0 0 0 0 - 2 4 . 1 0 0 0 0 0 0
I I 8 4 . 0 0 0 0 0 0 0 - 5 . 1 0 0 0 0 0 0 0
1 2 9 3 - 0 0 0 0 0 0 0 3 . 9 0 0 0 0 0 0 0
1 3 1 0 0 . 0 0 0 0 0 0 1 0 . 9 0 0 0 0 C O
1 4 8 3 . 0 0 0 0 0 0 0 - 6 . 1 0 0 0 0 0 0 0
1 5 9 9 . 0 0 0 0 0 0 0 9 . 9 0 0 0 0 0 0 0 1 6 6 8 . 0 0 0 0 0 0 0 - 2 1 . 1 0 0 0 0 0 0 1 7 8 5 . 0 0 0 0 0 0 0 - 4 . 1 0 0 0 0 0 0 0 1 8 8 6 . 0 C 0 0 0 0 O - 3 . 1 0 0 0 0 0 0 0 1 9 1 0 3 . 0 0 0 0 0 0 1 3 . 9 0 0 0 0 0 0
2 0 7 1 . O C O O 0 O 0 - 1 8 . 1 0 0 0 0 0 0
2 1 8 1 . 0 0 0 0 0 0 0 - 8 . 1 0 0 0 0 0 0 0 2 2 1 0 2 . 0 0 0 0 0 0 1 2 . 9 0 0 0 0 0 0 2 3 9 9 . 0 0 0 0 0 0 0 9 . 9 0 0 0 0 0 0 0 2 4 9 1 . 0 0 0 0 0 0 0 1 . 9 0 0 0 0 0 0 0 2 5 8 0 . 0 C O O O C O - 9 . 1 0 0 0 0 0 0 0
2 6 8 9 . 0 0 0 0 0 0 0 - 0 . l O O O O O O O O D 2 7 9 2 . 0 0 0 0 0 0 0 2 . 9 0 0 0 0 0 0 0 2 8 8 3 . 0 C O 0 0 C O - 6 . 1 0 0 0 0 0 0 0 2 9 9 0 . 0 0 0 0 0 0 0 0 . 9 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 9 8 . 0 C O O O C C 8 . 9 0 0 0 0 0 0 0 3 1 7 9 , 0 0 0 0 0 0 0 - 1 0 . l O O O O O O 3 2 9 2 . 0 0 0 0 0 0 0 2 . 9 0 0 0 0 0 0 0 3 3 9 1 . 0 0 0 0 0 0 0 1 . 9 0 0 0 0 0 0 0 3 4 1 0 6 . 0 0 0 0 0 0 1 8 . 9 0 0 0 0 C O 3 5 7 9 . 0 0 0 0 0 0 0 - 1 0 . 1 0 0 0 0 0 0 3 6 8 6 . 0 0 0 0 0 0 0 - 3 . 1 0 0 0 0 0 0 0 3 7 9 9 . 0 0 0 0 0 0 0 9 . 9 0 0 0 0 0 0 0 3 8 9 3 . 0 0 0 0 0 0 0 3 . 9 0 0 0 0 0 0 0 3 9 8 1 . 0 0 0 0 0 0 0 - 8 . 1 0 0 0 0 0 0 0 4 0 1 0 5 . 0 0 0 0 0 0 1 5 . 9 0 0 0 0 0 0 4 1 6 3 . 0 0 0 0 0 0 0 - 6 . l O O O O O O C 4 2 8 5 . 0 0 0 0 0 0 0 - 4 . 1 0 0 0 0 0 0 0 4 3 9 9 . 0 0 0 0 0 0 0 9 . 9 0 0 0 0 0 0 0 4 4 " 9 4 - 0 0 0 0 0 0 0 4 . 9 0 0 0 0 0 0 0 4 5 8 9 . 0 0 0 0 0 0 0 - 0 . l O O O O O O O O D 4 6 6 3 . 0 0 0 0 0 0 0 - 6 . 1 0 0 0 0 0 0 0 4 7 8 3 . 0 0 0 0 0 0 0 - 6 . l O O O O O C O 4 8 8 6 . 0 0 0 0 0 0 0 - 3 , 1 0 0 0 0 0 0 0 4 9 7 8 - O C O O O O C - 1 1 . l O O O O O C 5 0 9 8 . 0 0 0 0 0 0 0 8 . 9 0 0 0 0 0 0 0
0 0
0 0
Ana"lise do • Avaliação das magnitu des dos resi'duos e da
aleato rie ca de dos seus sinais (±) .
RESIDUO
21.160
Ib.AOB
II.696
Z.1S2
-2.600
-T.3Î2
-12.104
-16.B56
-21.608
-26.360 •
VALOR MEDIO
•
89.10000
DESVIO PAORAOlPOISSON)
•
9.<^39280
OESV.IO PAORAOlCAUSS)
•
9.978037
QUI CUADRADO
•
5A.75308
PROBABILIDADE DE OUI « 0.73S
X
X
X
X
X
X
X X
X X
X
X
0.5000
5.A500
lO-AOOO
15.3500
20.3000
25.2500
30.2000
35.1500
AO.IOOO
A5.0500
50.0000
NUM.
OBSERVAÇÃO
X ->
PONTOS EXPERIPENTAIS, * ->VALORES
CALCULADOS.
SOBREPOSIÇÃO DE
2
OBSERVAÇÕES
Figura
17 - Analise granea eos resi'duos contidos na tabela VII. A aleato ñe da (te
espacial dos lesi'duos suge le boa qualidade co ceteto r.
en
OÍ
TABELA VIII
Q U {
1 9 8 5 4 2 C 2 7 4 2 0 1 1 3 2 0 0 7 5 1 9 9 6 7 1 9 8 5 9 2 0 2 2 7 2 0 0 L 6 2 2 0 0 2 7 1 9 9 1 2 2 0 0 1 3 2 0 1 9 3 2 0 3 2 0 1 9 9 5 0 2 0 3 7 1 2 0 1 0 4 1 9 9 6 0 1 9 8 6 9 2 0 0 3 9 1 9 8 0 9 1 9 8 5 0 2 0 0 8 6 1 9 9 6 9 1 9 8 4 5 2 0 1 4 4 1 9 9 8 4 1 9 9 4 1 2 0 2 7 8 1 9 9 6 5 1 9 8 9 1 1 9 9 7 1 2 0 0 0 4 1 9 9 4 1 1 9 9 5 2 1 9 8 9 1 2 0 1 3 2 2 0 2 3 7 1 9 9 8 1 1 9 7 7 2 1 9 8 9 2 1 9 9 8 3 2 0 1 7 6 1 9 9 2 2 2 0 0 2 2 2 0 1 0 0 1 9 9 8 2 2 0 1 8 1 2 0 0 8 6 2 0 3 3 6 2 0 0 2 6
: F I M DA E N T R A D A D E D A D O S
.56
Resultados experimentais das medidas da radioatividade de uma
mesma amostra para fins do teste do qui-quadrado
Na tabela X a palavra ANACROM indica ao sistema
GARLA que os dados a seguir representam o perfil radiocromato
gráfico. A palavra AJUSTE corresponde a uma das opçÔes de pro
cessamento de dados significando que o ajuste deve ser efetua
do a partir das indicações pré-estabelecidas do numero de p¿
C O S do radiocromatograma e das estimativas dos seus parâm.etros.
A figura 19 mostra o perfil radiocromatografico ex
perimental (pontos marcados com 'X') e calculado (pontos marca
dos com '+') a partir do uso da combinação de três funções gau£
sianas.
Na tabela XI reunem-se inicialmente os dados da
análise de variancia para apreciação da qualidade estatística
do ajuste. A seguir apresenta-se os parâmetros estimados no
ajuste com seus respectivos erros padrão assintóticos. O para metro 'ALTURA' representa a atividade máxima do pico cromato
gráfico (no perfil foram encontrados três) com posição central
indicada pelo parâmetro 'CENTRO'. O parâmetro 'SIGMA' está re
lacionado com a largura do respectivo pico cromatografico.
A fim de complementar as informações sobre o per
fil radiocromatografico, o sistema GARLA fornece também a lar
gura a meia altura de cada pico com seu erro padrão assintóti
.57.
TABELA IX
N U M E R O O B S C O N T A G E M O B S E R V A D A R E S I D U O
1 1 9 8 5 4 . 0 0 0 0 - 1 7 6 . 7 6 0 0 0 0
2 2 0 2 7 4 . 0 0 0 0 2 4 3 . 2 4 0 0 0 0
3 2 0 1 1 3 . 0 0 0 0 8 2 . 2 4 0 0 0 0 0
4 2 0 0 7 5 . 0 0 0 0 4 4 . 2 4 0 0 0 0 0
5 1 9 9 6 ? . O O C O - 6 3 . 7 6 0 0 0 0 0 6 1 9 8 5 9 . 0 0 0 0 - 1 7 1 - 7 6 0 0 0 0
7 2 0 2 2 7 . 0 0 0 0 1 9 6 - 2 4 0 0 0 0
8 2 0 0 6 2 . O O Ü O 3 1 - 2 4 0 0 0 0 0
9 2 0 0 2 7 . 0 0 0 0 - 3 - 7 6 O O O 0 O 0
1 0 1 9 9 1 2 . 0 0 0 0 - 1 1 8 - 7 6 0 0 0 0
1 1 2 0 0 1 3 . 0 0 0 0 - 1 7 - 7 6 0 0 0 0 0
1 2 2 0 1 9 3 . 0 0 0 0 1 6 2 . 2 4 0 0 0 0
1 3 2 0 3 2 0 . O O C O 2 8 9 - 2 4 0 0 0 0
1 4 1 9 9 5 C . O 0 0 0 - 8 0 . 7 6 0 0 0 0 0
1 5 2 0 3 7 1 . 0 0 0 0 3 4 0 . 2 4 0 0 0 0 1 6 2 0 1 0 4 . O O C O 7 3 . 2 4 0 0 0 C 0 1 7 1 9 9 6 0 . 0 0 0 0 - 7 0 . 7 6 0 0 0 0 0
1 8 1 9 8 6 9 . 0 0 0 0 - 1 6 1 . 7 6 0 0 0 0 1 9 2 0 0 3 9 . 0 0 0 0 8 . 2 4 C 0 0 0 0 O
2 0 1 9 8 0 9 . 0 0 0 0 - 2 2 1 . 7 6 0 0 0 0
2 1 1 9 8 5 0 . 0 0 0 0 - 1 8 0 . 7 6 0 0 0 0
2 2 2 0 0 8 6 . 0 0 0 0 5 5 . 2 4 0 0 0 0 0
2 3 1 9 9 6 9 . 0 0 0 0 - 6 1 - 7 6 0 0 0 0 0 2 4 1 9 8 4 5 - 0 0 0 0 - 1 8 5 . 7 6 0 0 G 0
2 5 2 0 1 4 4 . 0 0 0 0 1 1 3 . 2 4 0 0 0 0
2 6 1 9 9 8 4 - 0 0 0 0 - 4 6 . 7 6 0 0 . 0 0 0 2 7 1 9 9 4 1 - 0 0 0 0 - 8 9 . 7 6 0 0 0 0 0
2 8 2 0 2 7 8 - 0 0 0 0 2 4 7 - 2 4 0 0 0 0 2 9 1 9 9 6 5 . 0 0 0 0 - 6 5 . 7 6 0 0 0 0 0
3 0 1 9 8 9 1 - 0 0 0 0 - 1 3 9 . 7 6 0 0 0 0 3 1 1 9 9 7 1 . 0 0 0 0 - 5 9 . 7 6 0 0 0 0 0
3 2 2 0 0 0 4 - O O C O - 2 6 . 7 6 0 0 0 0 0
3 3 1 9 9 4 1 - 0 0 0 0 - 8 9 , 7 6 0 0 0 0 0
3 4 1 9 9 5 2 . 0 0 0 0 - 7 8 . 7 6 0 0 0 0 0
3 5 1 9 8 9 1 - O O C O - 1 3 9 . 7 6 0 0 0 0
3 6 2 0 1 3 2 - 0 0 0 0 1 0 1 . 2 4 0 0 0 0 3 7 2 0 2 3 7 - O O C O 2 0 6 . 2 4 0 0 0 0 3 8 1 9 9 8 1 . 0 0 0 0 - 4 9 . 7 6 0 0 0 0 0 3 9 1 9 7 7 2 . 0 0 0 0 - 2 5 8 . 7 6 0 0 0 0 4 0 1 9 8 9 2 - C O C O - 1 3 8 . 7 6 0 0 0 0 4 1 1 9 9 8 3 - 0 0 0 0 - 4 7 . 7 6 0 0 0 0 0 4 2 2 0 1 7 6 - 0 0 0 0 1 4 5 . 2 4 0 0 0 0 4 3 1 9 9 2 2 . 0 0 0 0 - 1 0 8 . 7 6 0 0 0 0 4 ^ 2 0 0 2 2 . 0 0 0 0 - 8 . 7 6 0 0 0 0 0 0 4 5 2 0 1 0 C . 0 0 C 0 6 9 . 2 4 0 0 0 0 0 4 6 1 9 9 8 2 - 0 0 0 0 - 4 8 . 7 6 0 0 0 C O 4 7 2 0 1 8 1 . 0 0 0 0 1 5 0 . 2 4 0 0 0 0 4 8 2 0 0 8 6 . 0 0 0 0 5 5 . 2 4 0 0 0 0 Ü 4 9 - 2 0 3 3 6 . 0 0 0 0 3 0 5 . 2 4 0 0 0 0 5 0 2 0 0 2 6 . 0 0 0 0 - 4 . 7 6 0 0 0 0 0 0
Analise co • Avaliação cas magnitu ces dos iesi''duos e da aleató
rio ca de dos. seus sinais (±) .
«ESIOUO
380.500
313.400
2Ab.300
ITS.200
112.100
»5.000
-22.100
-89.200
-15&.300
-223.400
-290.500
VALOR HÉOIO »
20030.76
QUI QUADRADO -
51.300A5
DESVIO PAORAOlPOISSON) •
141.5301
PROBABILIDADE OE QUI • 0.616
DESVIO PAORAOIGAUSSI •
144.6142
**************************
X
X
X '
X
XX
X
X
X
X
X
X
5000
3.4500
10.4000
15.3500
20.3000
25.2500
30.2000
35.1500
40.1000
45.0500
50.0000
NUN.
OUSERVACAO
X ->
PONTOS EXPERIMENTAIS,
• -'>VALORES
CALCULADOS.
SOBREPOSIÇÃO OE
1
OBSERVAÇÃO
Figura 18
- Análise gráfica dos resíduos contidos na tabela IX. A aleatoriedade espacial
dos resíduos sugere boa qualidade do detetor.
.59
TABELA X
Resultados e entrada de dados para a analise do perfil do radiocromatograma
da insulina-^^^I, utilizada como traçador.
ANACKCN -> N.GÜÜLC CO SISTEMA GARLA GUE PROCESSA CADGS DC RADIGCRO-: TÜGRA^A
íhXTC PARA IDENTIFICAÇÃO DÜ ENSAIG • HAClüCROMATOGRAMA DA INSULINA *
AJUSTE -> INüICACAG Aü SISTEMA CE GUE G ANALISTA ( UER FAZER : C AJUSTE DÜS DADOS SEK PREVIA PESQUISA ÜAS CARACTE ; RISTICAS COS PICOS CRCf^ATOGRAF ICCS PCJS SERÃO FÜRNE 2 AS ESTIMATIVAS RESPECTIVAS
UAUCS -> RESULTAÜGS CONTAGENS POR 0,1 M N U T G / 5 Ü M1CRGLIÎR0S : DE CACA TUaU COLETADO
ÜAÜÜS 123 7d t7 79 9d Í9C11 56920 illOl^ 1^12iá Í1S459 81612 106004 27jòj9 6¿24S3 LC¡h¿ó5t> 1267433 llló35S 71258^ 32Si63ü 110519 26873 4Ò9Ü 6^761 366678 899081 9241C7 396153 71927 5473 203 d4 76 96 62 82 75 96 104 65
•
INVERVALC ONDE Sc ENCONTRAM ÜS PICGS E G NUMERO CE PICCS
-•PRlMtlRC TücG ULTIMO TUBO NUMERO CE PICGS NO INTERVALO
• . . , . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ «V — _ _ _ _ ^ _ „ _ _ ^ _ ^ _ .
t 36 3 «
ESTIMATIVA UA PGSICAG CENTRAL DO PICO £ DA SUA LARGURA A MEIA ALTURA
9 6 17 3 26 2
i FIM CA ENTRADA CE CADGS
.60.
VALOR OA MEDIDA
0.51«0 07
0.461D 07
0.4070 07
0.3$3D 07
0.2990 07
O.Z4S0 0 7
0.1910 07
0.1370 07
0.833D 06
0.2940 06
C M
8
1 1
• •X *x *
- X •
• X
X
-0.2450 06 •
• • X » X X X
3.6000 7.2400 10.8800 14.5200 18.1600 21.8000 2S.4400 29.0800 32.7200 36.3600 40.0000
KUMERO OA 08S.
X » VALORES EXPERIMENTAIS. • - VALORES CALCULADOS, • - COINCIDENCIA DE 2 OU MAIS PONTOS
Figura 19 - Representação gráfica do radiocromatograma da insulina-^^*I
.61
TABELA XI
Avaliação comparativa entre os valores esperimentais e calculados do
radiocromatograma da insulina-*^*I e análise da aleatoriedade dos re
síduos.
. V A L O R O B S E R V A D O V A L O R C A L C U L A D O R E S I D U O
7 9 . 2 0 2 7 . - 1 9 4 8 .
5 9 8 . 1 2 5 8 8 - - 1 2 4 9 0 .
6 5 5 6 9 . 5 3 4 5 4 . - 4 7 8 8 5 .
7 1 2 3 4 7 6 . 1 5 1 3 9 4 . - 2 7 9 1 8 .
8 3 3 1 1 2 0 . 2 8 5 1 6 5 . 4 5 9 5 5 .
9 3 5 5 7 8 7 . 3 5 7 7 0 5 . - 1 9 1 8 .
1 0 2 6 0 6 6 5 . 3 0 4 5 6 7 . - 4 3 9 2 2 .
1 1 2 2 9 9 2 4 . 2 1 2 2 4 3 - 1 7 6 8 1 -
1 2 3 8 6 5 2 1 . 2 7 3 8 7 3 - 1 1 2 6 4 8 .
1 3 5 8 4 7 5 2 - 6 9 9 1 8 0 - - 1 1 4 4 2 8 .
1 4 1 0 0 6 4 8 3 . 1 5 9 0 3 1 1 . - 5 8 1 8 2 8 .
1 5 2 7 3 4 0 0 8 . 2 6 6 7 9 2 9 - 6 6 0 7 9 .
1 6 4 8 4 9 2 5 5 - 3 2 4 5 3 9 6 - 1 6 0 3 8 5 9 .
1 7 5 0 9 1 5 7 . 2 8 5 9 0 8 8 . - 2 3 4 9 9 3 1 .
1 8 2 9 3 3 2 9 4 . 1 8 2 3 9 8 3 . 1 1 0 9 3 1 1 .
1 9 1 1 9 7 6 9 2 , 8 4 2 6 6 5 . 3 5 5 0 2 7 .
2 0 2 4 8 5 1 9 . 2 8 1 9 5 1 - - 3 3 4 3 2 .
2 1 3 5 0 9 8 . 6 8 3 6 9 - - 3 3 2 7 1 .
2 2 3 1 0 9 5 . 1 2 5 4 5 . 1 8 5 5 0 .
2 3 2 3 2 0 4 9 . 1 5 7 8 3 . 2 1 6 2 6 6 .
2 4 3 5 8 7 0 8 - 1 7 8 6 2 8 - 1 8 0 0 8 0 .
2 5 9 3 8 2 1 8 . 9 7 2 1 7 S - - 3 3 9 6 1 .
2 6 2 1 9 3 7 1 5 . 2 2 9 4 3 7 1 . - 1 0 0 6 5 6 .
2 7 2 5 2 4 6 4 5 . - 2 3 4 5 6 1 4 . 1 7 9 0 3 1 .
2 8 8 3 4 0 1 3 . 1 0 3 8 7 7 1 , - 2 0 4 7 5 8 .
2 9 3 0 6 7 9 3 . 1 9 9 3 2 2 - 1 0 7 4 7 1 .
3 0 1 1 5 0 4 4 . 1 6 6 3 3 - 9 8 4 1 1 .
3 1 5 0 2 8 1 . 6 7 4 - 4 9 6 0 7 .
3 2 2 5 8 5 2 . 8 8 . 2 5 7 6 4 .
3 3 1 4 0 1 2 . 7 8 - 1 3 9 3 4 .
3 4 7 9 4 0 - 7 8 . 7 8 6 2 .
3 5 5 2 9 6 . 7 8 . 5 2 1 8 .
3 6 3 6 0 2 - 7 8 . 3 5 2 4 .
3 7 3 4 1 6 . 7 8 . 3 3 3 8 .
3 8 1 4 5 2 - 7 8 . 1 3 7 4 .
3 9 6 1 2 , 7 8 . 5 3 4 ,
4 0 4 9 3 - 7 8 . 4 1 5 .
.62
TABELA XI
Análise estatística do ajuste do perfil do radiocromatograma ao
modelo matemático constituido pela combinação de três funções -
gaussianas.
I N F O R H A C O E S E S T A T Í S T I C A S « I N I M O S Q U A D R A D O S N A O L I N E A «
H Ö D E L O S O H A 0 E 6 A U S S 1 A N A S
FONTE I I , j G.L. I SONA DOS QUADRADOS | CUADRADOS HEDIOS
MODELO
RESIDUO
TOTAL INAO CORRIGIDO!
TOTAL ICORRIGIDO)
9
28
37
3«
0 . 4 6 2 6 9 2 8 4 0 1 4
0 . ~ I 0 0 1 V 1 1 9 0 1 4
0 . » 6 2 U 4 4 0 3 0 1 4
0 . 4 1 4 3 7 > » V U 1 4
0.»l4U}flllü 13
0. MitH^túHU lí
PICO 1
PICO 2
PICO 3
PARÂMETRO
ALTURA CENTRO SIGMA
ALTURA CENTRC SIGMA
ALTURA CENTRO SIGMA
VALOR ESTIMADO
n LARGURA A m ALT. ERRO PAORAO A S S I N T .
3.681197824
4.142982214
2-573271171
6.634988952
0.6277704821
0.5550977120
356863.2916-9.048786030 1.563991C89
3251340.363 16.10735090 1.760184476
2576264-S44 26.52640263 1.093278159
AREA
(OT-O
1399028.525
14345346.41
7060112.385
ERRO PADRAO ASSINTOTICO
465950.5663 2.009369530 12.46994615
416985.3141 0.2621918273 1.327850487
513907.1274 0.2722834Z28 0-7292731245
ERRO PAORAO ASSINT-
(CRD
3113727.619
2847771.072
2074340.185
FhHH/CENTRO
0.4068167610
0.2572106512
0.97007921030-01
ERRO PADRAO ASSINT.
0.7387902427
0.39198400960-01
0.2C949S115CJ-01
I 6 F S P » ' A C C £ S S O B R £ A S AREAS
NUM.PICO AREA I Z I ERRC PAORAO ASSÍNf,
6.134B825V9 62.S05<IOb38 30.95931202
13.71247861 ld.0C4C>SL65 Il.ll24d4i6
.63
C O , a area integral de cada pico e a indicação do nível de re
solução do sistema cromatografico em definir cada região do
perfil, parâmetro esse definido como 'FWHM/CENTRO• (FWHM é uma
abreviação inglesa de 'full width half maximum').
A fim de avaliar a percentagem do radiotraçador
contida em cada pico, o sistema GARLA imprime para cada pico a
área percentual correspondente, com o respectivo erro padrão
assintõtico.
A tabela XII mostra os valores numéricos compara
dos entre o dado experimental (valor observado) versus o valor
calculado a partir do uso da combinação de três componentes de
funções gaussianas. Nesta tabela mostram-se os respectivos re
síduos (valor observado - valor calculado).
RESULTADOS DA ANÁLISE DA CURVA DE DOSE-RESPOSTA DE UM
RADIpIMUNQENgAIQ TIPO - INSULINA IMUNORREATIVA. ENTRADA
DOS DADOS PARA O PROGRAMA GARLA
Neste tópico são apresentados os diferentes resul_
tados obtidos no desenvolvimento convencional de um radioen
saio-tipo, a saber: doseamento de insulina imunorreativa, cujo
protocolo experimental é descrito na figura 16.
Objetivando coletar dados que permitam aquilatar
da influência da temperatura sobre os diferentes parâmetros,
realizaram-se três ensaios, iguais no todo, excessão feita da
temperatura de incubação que foi de 4°C, 20°C e 37°C.Conseqüen
temente, quando da apresentação dos resultados experimentais ,
serão oferecidos três conjuntos, cada qual correspondente a
uma temperatura.
As tabelas XIII, XIV e XV ilustram os resultados
obtidos em cada um dos radioensaios e constituem a própria en
trada de dados e informações fornecidas ao programa GARLA.
As palavras em destaque servem para identificar
ao programa GARLA a natureza dos dados subseqüentes.
Propositalmente, subdividiram-se em quatro partes
aquelas tabelas (quadros A, B, C e D) para maior facilidade de
explanação dos diferentes conjuntos de dados.
.64.
4.3.3. DADOS PARA O CÁLCULO DA ATIVIDADE ESPECÍFICA - QUADRO
Ç
Os dados aqui registrados são provenientes da co
luna (figura 16), linhas 3, 5, 6 e 13. Esses dados servem pa
ra o cálculo da atividade específica, segundo os procedimentos
do auto-deslocamento descrito por Morris^ \
O fator 0,140766 serve para transformar o resulta
do da atividade específica de cpm/(yUI/ml) para a unidade de
Curie/grama.
4.3.1. DADOS DA CURVA PADRÃO - QUADRO (A)
Nesse quadro, a palavra 'CURP' indica ao programa
GARLA que os dados e as informações abaixo encontradas porten
cem ao módulo de cálculos da curva padrão (ou dose-resposta).
Os dados experimentais contidos no quadro A das
tabelas XIII, XIV e XV foram obtidos pelo cumprimento das fa
ses experimentais do protocolo experimental da figura 16, colu
na (III), linhas 8 e 13 e representam respectivamente:
a) concentrações em unidades yUI/ml dos soros de
referencia (de O a 200 yUI/ml)
b) radioatividade verificada na fração precipita
da (linha 13 do protocolo, figura 16)
c) radioatividade total adicionada em cada tubo de
reação (linha 6 do protocolo, figura 16).
4.3.2. DADOS DAS AMOSTRAS DOSEADAS - QUADRO (B)
Cada amostra foi enumerada de AMOl a AM43. A fina
lidade da inclusão dessas amostras, neste trabalho, é o de for
necer maior quantidade de dados ao sistema GARLA para a avalia
ção da precisão intra-ensaio das dosagens.
Os dados experimentais, ao lado de cada identif¿
cação de amostra, têm a mesma procedência daqueles indicados
em b e c do ítem 4.3.1.
.65
TABELA XIII
Resultados experimentais (e entrada de dados para o sistema GARLA) relativos ao ensaio realizado â temperatura de 4°C (geladeira)
t «INSULINA ENSAIO TEMPERATURA • C •
ICURP -> CURVA DOSE RESPOSTA : TEXTO PARA IDENTIFICAÇÃO DO ENSAIO * ENSAIO INSULINA 4 C *
> TOTAIS CONTADOS INDIVIDUALMENTE
: UNIDADE DE CONCENTRAÇÃO ADOTADO NICROUNIOAOE/ML I
COMPLEXADO
. IGPMI
PADRÕES
:IUU/ML)
P»»TOTAIS
ICPHI A 0 9546 9953 19626 19956
5 8875 9073 19702 19429
10 7706 7884 19505 19655
25 5595 5882 20240 20242
50 3708 3771 20005 19995
100 2708 2851 19699 19928
200 1835 192-5 20084 20456
AMOSTRAS DOSEADAS NESSE ENSAIO
s AMOl 5312 5718 20025 19937
A>'02 5885 6299 20284 20063
AP03 7359 7633 19876 19907
AM04 8281 7916 20004 20525
A HO 5 8998 9792 20134 20024
AM06 11005 10468 20014 20143
AMOT 7677 7653 I9B32 19890
AH08 7017 7241 20136 19813
AM09 B030 7951 20019 20124
AHIO 7441 7785 20171 19878 ANll 8385 8623 19704 19765
AM12 6422 6320 2C03C 20225
AÍ-IS 9596 10434 19805 19908 AM14 8390 8235 19959 19991
AM15 4128 4951 19901 20226
AH16 5192 6422 20107 19758
AMIT 6227 6790 19983 2CC96
AP18 . 4917 4606 20186 19772
AM19 9727 9961 20148 20240
AM20 10912 10675 19963 20405
AM21 10266 9908 20273 19613 AM22 8034 7176 20214 20499 1 J AM23 . 3704 3908 19869 198C7 k ^ / AM2« 8402 8667 20032 19881 AM25 . 5051 5018 20263 19752 Ah26 3684 3934 19919 19995 AM27 5790 5784 19618 20875 AM28 3241 3612 19552 20036 AP29 3932 3953 19798 20063 AM30 3788 4293 20311 20462 AM3I 3912 4417 19B91 19673 AH32 2694 2791 20103 20302 AM33 4147 3974 2C249 20182 AM3* 2946 2853 19817 2C162 AM35 3214 3118 20074 19912 AM36 3233 3241 19876 20544 AP37 4666 4514 19878 20278 AM38 2774 2952 19817 20228 AM39 8061 8306 20289 2CCC9 lil",0 4145 4172 19252 20051 AM41 2712 2898 19736 2C279 AM42 2454 2356 20082 20021 A M ^ 3 2425 2508 20165 20076
ATESP - MODULO OUE CALCULA A ATIVI
: OADE E SPECIFICA
R03X 18238 17546 60750 58257 R06X R12X 19700 20449
21795 23674 119932 120381 232132 239693
FATOR IRESULTADO EM CLRIE/GRAMA 1 :
.140766
C SCAT
FATO» (RESULTADOS EM MOL E LITROS) :
2.222222E-12 EST.IMATIVAS KILITROS/MOL) 01 MO<./LI TRO)
:
200E9 .013
20E-12 D :F1M DA ENTRADA DE DACOS 00 ENSAIO INSULINA
Resultados experimentais (e entrada de dados para o sistema GARLA)
relativos ao ensaio realizado ã temperatura de 20°C.
RADIOENSAIO OA INSULINA f TEHPERATURA-20 C
CURP - CURVA OE DOSE RESPOSTA
EXTO PARA IDENTIFICAÇÃO DO ENSAIO ADIOENSAIO DA ISULINA f TEHPERATURA-20 C
UNIDADE DE CONCENTRAÇÃO ADOTADA
ICROUNIOACE/HL
OTAL DE RADIOATIVIDADE/TUBO IP»> CONTADO
NDIVIDUALHENTE. ISTO E« TUBO POR TUBO
BADIOATIVI_ PADRÕES HADE NO
COMPLEXADO lUU/ML) ICPM)
RADIOATIVIDADE ADICIONADA. P» - TOTAIS
ICPMI A 0 8*72 8983 20145 19934
5 6193 8194 20002 19884
10 «526 6639 19827 19864
2S «855 4965 20135 20752 50 3598 3817 20053 20244
100 2415 2827 19551 19911
200 2083 1895 19461 19308
AMOSTRAS DOSEADAS NESSE ENSAI 0
AMOl 5259 5342 20463 20173 AM02 4694 5357 20026 20226 AM03 6935 6685 19943 19540 AM 04 6674 8014 20088 19984 AMOS 8278 8820 19655 20504 AHO& 8168 7950 20251 19825 AM07 70C9 7134 20205 19849 AMOS 7351 7352 19657 19716 AM09 7461 7472 20213 20504
AMIO 5614 6389 20086 20541 AMll 7423 7946 19397 19630 AM12 6069 5891 19785 19828 AM13 7249 7141 20284 20347 A M U 64 07 7110 20408 19071
AM15 4951 4823 19875 19526 AH16 6123 6618 19118 20282 AMIT 5062 5487 19877 19646 AH18 4347 4365 20262 20053 AM19 9328 8586 20328 20856 AM20 9533 9324 197C8 19589 1J AM21 8288 7844 .20525 20166 AM22 5B20 6282 20361 20141 AM23 3470 3733 20168 19655 AH24 6554 7026 19963 19164 AM25 4759 4956 20193 20010 AM26 4203 4233 19589 20C89 AM27 5807 5346 19554 19773 AM28 4109 4021 20032 20512 AM29 3428 4424 19967 20296 AM30 3616 3828 19865 19916 AM31 4296 4569 20157 20275 AM32 2790 3112 19830 20115 AM33 3265 3264 20084 20106 AM34 2672 2719 19581 19940 AM35 2963 2956 20401 19707 AM36 3159 3222 20154 20055 AH37 4583 4434 20301 19986 AM38 2884 2892 19983 2O002 AN39 6196 7496 20144 20337 AM40 3994 4173 20531 19838 AM41 2482 3142 19731 20008 AM42 2100 2139 20499 195C8 AM43 2403 2389 19803 20832
ATESP
I
R3X R6X R12X : FATOR
- MODULO OUE CALCULA A ATI VI OADE ESPECIFICA OA INSULINA-125I
16980 17257 17238 17393 26323 27878
61767 59702 122930 117003 243379 234717
ICPM/UU/ML PARA CURIE/CRAHA» C
0.140766
SCAT - MODULO CUE CALCULA AS CCNS : TANTES DE EOUILIBRIQ E CCN : CENIRACOES ce REAGENTE ESPE : CÍFICO O
FATOR lUU/ML PARA POL/LITROÍ 2.22222E-12
ESTINAVAS DE K(LI TRCS/POL) OIMOL/LITRO)
: 100E9 20E-12 -Cl
:FIH DA ENTRADA CE DACCS
D
Resultados experimentais (e entrada de dados para o sistema GARLA)
relativos ao ensaio realizado à temperatura de 37°C.
1 - - —
IRAOIOENSAIO OA INSULINA f TEMPERATURA-37 C . . M K . B a
1 «CURP - CURVA OE DOSE RESPOSTA
TEXTO PARA A IDENTIFICAÇÃO 00 ENSAIO RADIOENSAIO DA INSULIHNA « TEMPERATURA-37 C
z UNIDADE DE CONCENTRAÇÃO ADOTADA MICROUNIOADE/HL
s . TOTAL DE RADIOATIVIDADE/TUBO (P»l CONTADO
INDIVIDUALMENTE. ISTO E. TUBO POR TUBO j \ PADRÕES RADIOATIVIDADE RADIOATIVIDADE / \ NO ADICIONADA # •
< COMPLE XADO P» - TOTAL *
: (UU/MLI ICPM) ICPMJ
I
0 7837 7620 19569 19830
5 5582 6137 20579 20287
18 5586 6133 20584 20127
2S 5047 5266 19658 20351
50 4 0 9 * 3649 20697 20399
100 2498 2931 20199 20094
200 1909 2107 19855 20419
AMOSTRAS DOSEADAS NESSE ENSAIO
AMOl 5220 5134 19446 20264
AMÒ2 4529 5140 20416 19968
AM03 5736 6243 20160 20340
AM04 6128 6 4 9 2 19901 19450
AN05 6820 7024 19813 20520^
Af.06 6737 7047 19956 19433
AM07 5869 5720 20073 19742
AMÜ8 6827 6480 20964 19964
AM09 5526 6149 19864 20190
AMIO 6112 5717 20251 20893
ANll 6561 6 5 3 0 19983 20573
AM12 4951 4 7 7 7 20014 19751
ANI3 6850 693 5 20160 20415
AKl* 5982 6019 20324 19693
AH15 4102 4 2 5 4 19675 20464
AM16 5826 5478 20Q74 19665 _ .
AM17 4983 5171 20642 20191
AN18 3823 3eC7 20189 19795
AM19 6991 6647 19549 19547 M
AK20 8161 8121 20117 19984 • D AM21 7302 7020 19656 19010 P AM22 6086 6 3 0 7 20075 19871 IL wJ
AMZ3 3293 3S36 19549 20604 AM2« 6183 6512 20351 20194 AM25 4906 4130 20426 19796 AM26 4014 3863 2008 5 20033 AM27 5265 4618 20570 20493 AM2B 3807 3850 20132 20360 AM29 3265 3772 20268 20400 Af30 . 3449 3769 20301 19547 AM31 4247 3835 19375 20578 AM32 2703 2724 20111 19E67 AM33 3460 3177 19449 19858 AM34 2421 2762 20193 20710
t»35 32->3 3570 . 20131 19395 AM36 3993 3894 20784 19843 AM37 4993 4178 20217 20148 Af38 2821 2553 19848 19983 AM39 6337 6 8 8 0 20221 19273 AH40 3953 4451 20069 19654 AN4I 2735 264 1 20028 19617 AM42 2404 23C7 19*19 20067 AP43 2285 2270 20171 19696
ATESP - MODULO OUE CALCULA A ATIVIDADE
- ESPECIFICA CO TRACAOOa
R3X 14796 15825 60718 59598 X R6X 20594 20746 119363 116728 1 R12X 28662 2936S 232221 227492 %
FATOR ICPM/IUU/MLI PARA CUR lE/CRAMA
0.1A0766
MCL E LITRO) FATOR lUU E ML PARA 2.22222E-12 , : ESTIMATIVAS OE KtLI TRCS/MDLI E CIMOL/LITROJ
25E9 O. 01
: FIM DA ENTRADA DE CADCS
20E-12 D
.68.
4.3.4. ESTIMATIVAS PARA OS CÁLCULOS DE K (CONSTANTE DE AFINI
DADE) E q (CONCENTRAÇÃO DO LIGANTE) - QUADRO D
Devido a aplicação de método de ajuste não linear
utilizado nessa fase do programa GARLA, torna-se necessário
fornecer as estimativas iniciais dos valores de K e q.
No decorrer dos cálculos o modulo de cálculo espe
cífico se encarrega de encaminhar aqueles valores estimados,pa
ra valores estatisticamente mais significativos mediante pro
cessos i-terativos.
CARACTERIZAÇÃO DQ PERFIL DE IMPRECISÃO PA? PQSAgENS
O programa GARLA calcula inicialmente, a razão
Y = B/T (razão entre a radioatividade da fração complexada e a
radioatividade total) de todos os valores contidos nos quadros
A, B, C e D das tabelas XIII, XIV e XV respectivamente, e a
seguir calcula a variância (desvio padrão ao quadrado) do va
lor de Y (os experimentos foram realizados em duplicata).
Os pontos definidos por Y e pela variância são
ajustados ã função número 9, ítem 2.6. As figuras 20, 21 e 22
mostram esses dados graficamente no tocante aos três ensaios
vertentes.
As tabelas XVI, XVII e XVIII mostram a análise de
variância do ajuste para fins de apreciação da qualidade esta
tística da regressão efetuada. Nestas tabelas 'S.Q.' represen
ta a soma dos quadrados, 'Q.M.' representa os quadrados médios,
isto é, S.Q. -í- G.L. (graus de liberdade), 'F' é o estatístico
calculado pelo Q.M. (modelo) dividido pelo Q.M. (residuo) e
'PROBF' é a probabilidade de F.
Ainda, as tabelas XVI, XVII e XVIII indicam os co
eficientes 'e' e ' f' de ajuste (equação 9, ítem 2.6) com os
seus respectivos desvios padrão, valor de 't' e probabilidade
de 't'. Ê da prática dos ensaios de natureza biológica aceitar
como valores significativos aqueles que geram valores da proba
bilidade de 't' menor ou igual a 0,05.
.69.
23.52 0
21.056
18.592
16.128
13.664
11.200
8.736
6.272
3.808
1.344
-1.120 •
ENSAIO INSULINA 4 C • PAGINA i
X X X X ••••*••••••••»«•«••••••••»••••• X
X •••••••••••••»•••••»«•**»•»••••»••»••••••••• X • X X X
XX X X X X X X X
9.2000 13.6400 18.0800 22.5200 26.9600 31.4000 35.8400 40.2800 44.7200 49.1600 S3.6000
• X -> PONTOS EXPERIMENTAIS, • ->VALORES CALCULADOS,
SOBREPOSIÇÃO DE 16 OBSERVAÇÕES
Figura 20 - Gráfico do comportamento da variancia de Y em função
de Y. Temperatura de 4°C.
. 70.
IVARtANCIA(Y)
25.200
22.560
19.920 17.280
14.660
12.000
9.360
6. 720
6.080
1.440
RAOIOENSAIO OA ISULINA * TEHPERATURA-20 C
PAÚIKA 3
X X
X X X X
X X X X **p*-***4-*-***-*********t-***********-*é
XX X)í*******************************************t******t**»****» X X - X • X XX XX XX X X X X X X X
-1.200 •
10.0000 13.8000 17.6000 21.4000 25.2000 29.0000 32.8000 36.6000 40.4000 44.2000 48.0000
E ] X - > PONTOS EXPERIMENTAIS. • ->VALORES CALCULADOS.
SOBREPOSIÇÃO OE 11 OBSERVAÇÕES
Figura 21 - Gráfico do comportamento da variancia de Y em função
de Y. Temperatura de 20°C.
. 7 1 .
VARI*NCI * ( r )
10.140
9.112
8.034
6.956
5.878
•6.800
3.722
2.666
1.566
0.688
RAOIOENSAIO OA INSULIHNA $ TEMPERATURA>37 C
X X X X X X
X X •••••»•••»•••••••••
••***-*************-****4-*-****-*-4-*******t-4-t**t-*4-**-****4-*****-***************************
X X * X X « X X X X X X X X X X
- 0 . 5 9 0 •
9.7000 12.8200 ' 15.9600 19.0600 22.1800 25.3000 28.6200 31.5600 36.6600 37.7800 «0.90CO
• X -> PONTOS EXPERIMENTAIS, • ->VALORES CALCULADOS.
SOBREPOSIÇÃO CE 5 OBSERVAÇÕES
Figura 2 2 - Gráfico do comportamento da variancia de Y em função
de Y. Tenperatura de 37°C
IMS I. P- N-
Informações estatísticas sobre o ajuste da variância de Y em função de Y. Temperatura do ensaio: 4°C
1) Análise de variancia d) ajuste var(Y) = e.Y^
2) Resultados dos parâmetros de ajustes 'e' e 'f'
3) Valor médio da radioatividade adicinada em cada tubo de ensaip e estimativa
do erro de aliquotagens.
AN
AL
ISE
D
A
VA
RIÂ
NC
IA
- D
ISP
ER
SÃ
O
LO
G(
VA
R{
Y)
l =
LO
G(
E)
F*
L0
GI
Y)
1
FO
NT
E
1 1
G.L
1
1 1
S.
Q.
1
1
1
1 Q
.M.
1
F
1
1
1
1
1
PROB F
1
1
1
1
MC
DE
LO
1
32
.1
06
76
32
.1
06
76
10
.5
2 .
¿4
32
D-
C2
1
1)
1
RE
SID
UO
5
1 1
55
.5
83
1 3
.0
50
64
9 -
1
TO
TA
L
52
18
7.
68
Ç8
-
----1
2)
PA
RÂ
ME
TR
O
ES
TIM
AT
IVA
D
ES
VIO
P
AD
RA
O
VA
LO
R
DÊ
T
P
RO
B
T
E F
0.
25
27
58
70
-0
2
1.
61
69
96
0.
56
46
38
50
-0
2 0
.4
32
33
33
0.
49
84
32
8 3
.2
44
15
9
0.
67
11
0.
00
24
3)
TO
TA
L
ME
DIO
=
20
01
2.
71
ER
RG
D
E
PIP
ET
AG
EM
=
1.
3 %
Informações estatísticas sobre o ajuste da variância de Y em função de Y. Temperatura do ensaio:20°
1)
Análise de variância do ajuste var(Y)=e.Y^
2) Resultados dos parâmetros de ajustes 'e' e 'f
3) Valor médio da radioatividade adicionada em cada tubo e estimativa do erro de aliquotagens.
AN
AL
ISE
D
A
VA
RIA
NC
IA
- D
ISP
ER
SÃ
O
LO
G(
VA
R(
Y)
) ^
LG
G(E
) +
F*
LO
G(
YI
FO
NT
E
I G.L
I
S.Q
. Q
.M,
PR
OB
F
1)
MO
DE
LO
RE
SID
UO
1
51
25
.4
55
06
35
3.
71
67
25
.4
55
06
6.
93
56
21
3,
67
0 .
57
87
0-
01
TO
TA
L 5
2 3
79
.1
71
7
PA
RÂ
ME
TR
O
ES
TIM
AT
IVA
D
ES
VIO
P
AD
RA
O
VA
LO
R
OE
T
P
RO
B
T
2)
3)
E 0
.1
90
82
75
0-
02
0.
7A
I7
81
8D
-0
2 0
.2
57
25
56
0.
79
37
F 1
.6
44
52
4 0
.8
58
41
18
1.
91
57
75
0.
05
79
TO
TA
L M
ED
IO
= 2
00
04
.3
7 E
RR
O
OE
P
IPE
TA
GE
M
= 1
.8
%
Informações estatísticas sobre o ajuste da variância de Y em função de Y. Temperatura do ensaio:
1) Análise de variância do ajuste var(Y)=e.Y^
2) Resultados dos parâmetros de ajustes 'e' e 'f
3) Valor médio da radioatividade adicionada em cada tubo de ensaio e estimativa do erro de
aliquotagens.
AN
AL
ISE
D
A
VA
RIA
NC
IA
- D
ISP
ER
SÃ
O
LO
GÍV
AR
IYJ
» =
LO
GIE
) •
F*
LO
G(
Y)
1)
FO
NT
E
\ 1
G.L
1
1 1 1
1
S.
Q.
1 \
1
Q.M
. i
F
1
1
1
J P
RO
B
F
1
1
i
MO
DE
LO
1
l.
10
56
07
1.
10
56
07
.9
98
60
-0
1 .
75
16
1
RE
SID
UO
5
1 5
64
.6
73
3 1
1.
07
20
3 i
TO
TA
L 5
2 5
65
.7
78
9 -
-i
2)
3)
PA
RÁ
ME
TR
O
ES
TIM
AT
IVA
D
ES
VIO
P
AO
RA
O
VA
LO
R
DE
T
P
RO
B
T
E 0
.9
04
52
43
D-
01
0.
51
15
52
8 0
.1
76
81
93
F 0
.4
03
68
91
1.
27
74
98
0.
31
59
99
8
TO
TA
L M
ED
IO
= 2
00
58
.9
2 E
RR
O
OE
P
IPE
TA
GE
M
= 1
.9
0.
85
46
0.
75
16
. 7 5 .
^ •5 . TRACAPOSPA^ CURVA, PE. POSE-RESPO?TAJM t
ANÁLISE DE VARIANCIA PARA APRECIAÇÃO DA QUALIDADE DO
AJUSTE
As figuras 2 6 , 27 e 28 representam respectivamen
te as curvas padrão do radioensaio da insulina, traçadas na e£
cala linear (concentração) versus linear (Y = B / T ) . Nas figu
ras 2 9 , 30 e 31 representam-se as curvas padrão em escala loga
rítmica (concentração) versus linear (Y = B / T ) , enquanto as fi
guras 3 2 , 33 e 34 representam os traçados das curvas padrão na
escala logarítmica (concentração) versus logito (Y = B / T ) .
Os valores calculados das curvas padrão dos três
ensaios foram indicados pelo sinal '+' e tiveram suas origens
na aplicação da equação número 8 , ítem 2 . 5 . 2 .
Os dados experimentais de cada curva padrão foram
submetidos ã regressão dos mínimos quadrados não linear ã fun
ção número 8 , item 2 . 8 . Ê praxe do programa GARLA fornecer a
tabela da analise de variância para verificação estatística da
Na parte inferior dessas tabelas encontram-se os
valores medios da radioatividade adicionada e as estimativas
do erro de aliquotagem. Como esses experimentos foram realiza
dos simultaneamente e com os mesmos reagentes e equipamentos,
espera-se portanto, que a radioatividade total média e o erro
de aliquotagem, correspondentemente, sejam muito próximos, o
que se constata das três tabelas.
As tabelas XIX, XX e XXI mostram para cada obser
vacio o valor médio de Y (Y = B / T ) , a variancia observada e
calculada pela equação 9 e o residuo (variância observada me
nos variância calculada). A alternância de sinais (+ , -) do
residuo quando distribuída aleatoriamente indica boa qualida
de do ajuste adotado.
As figuras 2 3 , 24 e 25 mostram o perfil de impre
cisão das dosagens. Dessas figuras conclui-se que o radioen
saio da insulina por nos experimentado acusa maior precisão na
faixa de concentração entre aproximadamente 20 a 80 yUI/ml com
erro da ordem de 10% a 1 5 1 .
. 76
TABELA XIX
Avaliação comparativa entre os valores experimentais da
variância e calculada pela função potência var(Y)=e.yf.
Acompanha a análise de aleatoriedade dos resíduos.
ENSAIO INSULINA 4 C PAGINA 2
RESULTADOS PARA 0 MODELO ILOGIVARIVll LOGIE) • F*LOG(V)
OBSERVAÇÃO MEDIA Y<06SI VAR CBSERVAOA VAR CALCULADA RESIDUO
0.0 49.25714 0.7628158 1.378546 -0.6157299
5.000 45-87221 1.364629 1.228639 0.1359892
10.000 39.80987 0-1824758 0.9769763 -0.79450C5
25.000 28-35084 1.001272 0.5642851 0.4369870
50.000 18-Ê9754 0.52601060-01 0.2878564 -0.2352553
100.000 14-02670 0.1565832 0.1808539 -0.24270690-01
200.000 9.273534 0.37487530-01 0.92626940-01 -0.5513941C-01
APOl 27-60359 2.318785 0.S404319 1.778353
AM02 30.20456 2.839552 0-6251391 2.214413
AM03 37.68392 0.8695430 0.8940122 -0.24469190-01
AM04 39-98216 4.001960 0.9838222 3.018138
AM05 46-79595 8.865188 1-268894 7.596294
AM06 53.47747 4-554415 1.574529 2.979886
AM07 38.59339 • 0.2727139D-01 0.9291598 -0.9018684
AP08 35.69737 1.442754 0-8190528 0.6237013
AP09 39.81097 0-1811153 0.9770196 -0.7959043
AMIO 38.02675 2.586233 0-9C72003 1.679033
APll 43-09122 0-57Í4643 1.110466 -0.5350C2O
AM12 31.65SIB 0-3308523 0.6744016 -0.3435493
AMI 3 50.43175 7.825574 1.432C92 6.4C3482
AMIA 41-61486 0.3550186 1-049599 -0.6945605
AMIS 22-61054 6-977794 0.391399« 6.566 394
API 6 29.16257 22.32080 0.5906400 21.73C16
AMI? 32-47465 3.448808 0.7028567 2-745951
AMIS 23-82702 0-5648748 0.4260118 0.138B630
AH19 48-74609 0-4386968 1-355492 -0.9168056
AM20 53.48837 2.7;0716 1-575047 1.175671
AM21 50-57815 0-73528120-02 1.438820 -1.431467
AM22 37.37566 11.22501 0-8822165 10.34280
AP23 19.18625 0-5921903 0-3001203 0.2920700
AP24 42.76864 1.363718 1.C97055 0.2666628
AM25 25-16611 0-1141536 0.4653927 -0.3512391
AP26 19.08491 0.6962170 0.2975612 0. 3966558
AM27 28.61075 1.630687 0.5726737 1.058013
AM28 17.30193 1.0Î305C 0. 2539215 0,7^91289
A^'29 19.78176 0.12427740-01 0.3153267 -0.30269S0
AM30 19.81517 2.715292 0.3161883 2.399103
AP31 21.05964 3.877849 0.3489155 3-528934
AM32 13. 57420 0.60006570-01 0. 1715141 - 0 . 1115076
AM33 20.C8542 0.3114263 0.3231905 -0.1176423D-01
AM34 14.50820 0.2560719 0.1909986 0.6507333D-01
AM35 15.83483 0.6190309D-01 0.2200268 -0.1581237
AM36 16.02087 0.12C0268 0.2242220 -0.1041952
AM37 22.66688 0.7352097 0.3986003 0.3366094
AM3B 14-29586 0.1773400 0.1864987 -0.915B714U-02
AM39 40-62110 1.5Í4968 1.009370 0. 5755977
AM40 21.16659 0.2615730 0.3516389 -0.9026590D-01
AM41 14.01602 0-1508428 0.1806312 -0.29766410-01
AMA2 11.993 77 Õ.1022670 0.1404018 -0.38134760-01
AMA3 12.25916 0.1069236 0.1454595 -0.365358*0-01
R:3X 30-0698 3 0.46918860-02 0.6206^65 -0.6159446
RO&X 16-70644 0-1573183 0.2399406 -0.826220rc-01
R12X 9.632928 0.1189482 O-985O059D-O1 0.2D44761U-01
. 77.
TMELA XX
Avaliação comparativa entre os valores experimentais da
vartância e calculada pela função potência var(Y)=e.Yf.
Acompanha a análise de aleatoriedade dos resíduos.
RADIOENSAIO DA ISULINA * TEMPERATURA-20 C
RESULTADOS PARA O MODELO :L0G1VAR(Y|| LOGIEI • F*L0G1V)
OBSERVAÇÃO MEDIA VlOBSJ VAR CBSERVAOA VAR CALCULADA RESÍDUO
0.0 43.55941 4.525666 0.9465638 3.579302 5.000 41.08496 0.30778880-01 0.8597664 -0.8289875
10.000 33.16849 0-1268082 0.6046587 -0.4758505 25.000 24.01882 0.17454140-01 0.3556238 -0.3381697 50.000 18.39871 0.4163435 0.2294107 0.1869328
100.000 13.27525 1.7C3623 0.1341254 1.569497 200.000 10.25902 0.3950481 0.87786660-01 0.3072614
AMOl 26.09049 0.3046992 0.4074548 -0.1025556 AMQ2 24.96262 4.639615 0.3788939 4.260721 AN03 34.49299 0.1560530 0.6448751 -0.4868220 AM04 36-66295 23.65527 0.7129348 22.94234 AMOS 42.56625 C.4045385 0.911Í338 -0.5C67953 AM06 40-21735 0.27127720-01 0.6301119 -0,8C29B42 AM07 35-31540 0-7836566 0.6703543 0.1133C25 AMC8 37.34293 0-57C6998D-02 0.734bC94 -0.7291024 AM09 36.67678 0-11C5527 0.7133771 -0.6028244 AMIO 29.52673 4.973324 0.4993957 4,473928 AMll 39.16970 1-623234 0.7948501 0.8283336 AM12 30.19263 0.4648825 0.5180516 -0.53169120-01 AK13 35.41681 0.2057253 0.o73522« -0.4677975 AP14 34-33814 17.32948 0,6401211 16.68936 AM15 24.80555 0-22111440-01 0.3749811 -0.3528696 AM16 32.32866 0.1815088 0,5796871 -0.39817Ó3 AM17 26-69798 3.032519 0.4231735 2.609345 AMIB 21.61063 0.49098310-01 0.2989050 -0.2498067 A M 9 43-52773 11.13654 0.944432C 10. 19111 AM20 47. 98468 0.2988248 1.109823 -0-8109985 Ar'21 39.63859 1.099453 0.8105578 0.2888950 AM22 29.8870B 3.395753 0.5094581 2.866295 AM2 3 18.C9905 1-596950 0.2232983 1.373652 AM24 34.74661 7.341174 0,6526914 6.688463 AM25 24.16759 0.72C0519 0.3592535 0-3607985 AM26 21.26358 0.73991710-01 0,2910517 -0-2170600 AM27 28.36706 3.538811 0.4675503 3-0J1261 AM2 8 20.05767 0.4131599 0,2644 064 0-1487536 AP29 19.48286 10.71415 0.2520608 10-46209 AM30 18. 71180 0.5180171 0,2358658 0-2821513 AM31 21.92392 0.7471877 0.3060642 0-4411235 AM32 14.77032 0.9820310 0.159d564 0. 8221 746 AH33 16.24534 0.25904880-03 0,1869447 -0.1866856 AM3* 13.64089 0-49735230-04 0.1402545 -0.1402048 AM35 14.76177 0.1132635 0.1597044 -0.46440920-01 AM36 15.87006 0-7664C500-01 0.1798957 -0.1032553 AM37 22.38039 0.759380lD-01 0.3166139 -Ò.2406759 AM38 14.44541 0.34549580-03 0.1541147 -0.1537692 AN39 33.80873 18.60737 0.6239719 17.96340 AM40 20.24445 1.251168 0.2684676 0.9827003 AM<Í1 14.14145 4.861339 0.1488181 4-732521 AM4Í 10.60457 . 0.2594378 0.927Ü183D-01 0-1667360 AM*3 11.80123 0.2221719 0. 1105225 C.1116494 R3J1 28.19782 1.000860 0.4629718 0-5378885 Kb* . 14,44402 0.3551697 0.1540904 0,2010793 R12X 11-34646 0.5635403 0.1036058 0-45S9346
. 78.
TABELA XXI
Avaliação comparativa entre os valores experimentais da
variância e calculada pela função potência var(y)=e.yf.
Acompanha a análise de aleatoriedade dos resíduos.
RADIOENSAIO OA INSULIHNA « TEHPERATURA-37 C PAGINA 2
RESULTADOS PARA O MODELO SLOGJVARÍYl) - LOGIE) • F»LOGIY)
OBSERVAÇÃO MEDIA YIOBSJ VAR OBSERVADA VAR CALCULADA RESIDUO
0.0 39.23733 1.314483 0.3979050 0.9165783 5.000 28.6B782 4.886441 0.3506524 4.535786
10.000 28.80A5A 5.557522 0.3512277 5.2C6295 25.000 25- 77A95 0.20372210-01 0.3358192 -0.3154469 50.000 1B.83A39 1.750802 0.2958723 1.4*4930
100.000 13-A767D 2.463079 0.2584 763 2.204602 200.000 9.96ã76A 0.2478883 0.2288367 0.19051610-
AMOl 26.08957 1.137026 0.3374679 0.7995565 AM02 23.96238 6.328275 0.J260780 6.002197 AMO 3 29-57280 2.510669 0.3549797 2.155690 AM04 32-08516 3.342326 0.3668587 2.975468 AM05 34,32593 0.18398370-01 0.3769938 -0.3585955 AP06 35.01116 3.134475 .0.3800140 2.7ÍA461 AHC7 29.10602 0.34985090-01 0-3527071 -0.3177220 AMOS 32.51189 0.57164730-02 0.3688206 -0.3631042 AM09 29.137A2 3.475568 0-3526606 3,122 708 AMIO 28.77223 3,970545 0.3510686 3.619476 AMll 32.28677 0.5965346 0.3677876 0-2287470• AM12 24.46190 0.1521128 0.3288052 -0-1766924 AM13 33.97415 0.32438240-04 0.3754294 -0-3753969 AP14 29-84503 0.339234 1 0.3562952 -0.17C61120-AM15 20.81826 0. 18646560-02 0.3080789 -0.3062142 AM16 28.29938 1.046148 0.34S728C 0.6974204 AM17 24.87526 1.080917 0-3310369 0.749Ó803 AMia 19,08409 0.43830210-01 0.2974496 -0.2536194 AM19 34.88332 1.542122 0.3794532 1, 162669 AM20 40,60259 0.24381790-02 0.4034372 -0,4009990 AM21 37.03845 0.24427020-01 0.3887481 -U.3643211 AM22 31.02802 1,013044 0.3519304 0,6511138 AM23 17.00328 0.50201640-01 0.2839C49 -0,2337033 AH24 31.31450 1.739864 0.3632758 1,376568 AM25 22.44060 4.976929 0.3175544 4,661374 AM26 19.63412 0.2463183 0.3006811 -0.54562820-AM27 24.C6503 4.684871 0.3266411 4-358230 AM28 18.90991 0.16C1B300-06 0.2963506 -0.2963505 AM2<> 17.29967 2.ei4T20 0.2858924 2.548827 AM 3 0 18- 13552 2,627596 0.2913903 2.336205 AK31 20.27820 5,390989 0.3048273 5.086162 AM32 13.57579 0.3665Í17D-01 0.2592419 -0-2225827 AM33 16.89435 1,6C4786 0.28316^3 1.321617 AM34 12.66293 0.90754Û2 0.2520585 0.6554617 AM3 5 17.38233 2.099098 0.2864431 1.812655 AM36 19.41550 0.82910580-01 0.2V95241 -0.2166125 AM37 22.71679 7,842731 0.3191264 7.523605 AM38 13.49444 1.032714 0.2586137 0.774100Û AM3Ç 33.51816 9.500008 0.3733870 9. 126621 AM40 21. 17192 4. 350496 0.3101610 4.C40315 AMAI 13.55935 0.18637Ò0D-01 0.2591151 -0.24C4773 AMA 2 11.93006 0.3Ò9969A 0.2461312 0. 1438362 AMA 3 11.42666 0.19A1207D-01 0.2418192 -0.2224071 R3X 25.46065 2.366048 0.3341600 2.051568 R6X 17,51310 0.1350JB6 0.2873111 -0.1522724 R12X 12.62601 0. 16C69A6 a.2517olS -0. 51C6696D-
. 79.
C . V . I ENSAIO INSULINA 4 C • PAGINA 10
0.4000D 02
0.36000 0 2
0.32000 02
0.28000 02
0.26O0O 02
0.20000 02
0.16000 0 2
0.12000 02
0.80000 01
0.40000 01
0.35530-14 •
0.0 "O.20D'O2 0.400 02 0.600 02 C.800 02 C.IOD 03 0.120 03 0.140 03 0.160 03 0.160 03 0.200 ( q PICRCUNIDAOE/ML
• -> PONTOS EXPERIMENTAIS. • ->VALORES CALCULAOOSt
Figura 23 - Curva do perfil de imprecisio intraensaio para o radioensaio incubado à temperatura de.4°C.
c.v.x
0.40000 0 2
C.3600D 02
0.3200D 02
0.2S0OO 02
0.24000 02
0.20000 0 2
0.16000 02
0.12000 02
0.80000 01
0.40000 01
RAOIOENSAIO OA ISULINA • TEMPERAIURA-20 C
.80.
PAGINA 10
0.3553O-14 •
0.0 0.200 02 0.400 02 0-600 02 0.800 C2 0.100 03 0.120 03 0.140 03 0.160 03 0.180 03 0.2Û0 0 3
q PICRCUNIOAOE/ML
• -> PONTOS EXPERIMENTAIS. • ->VALORES CALCULAOOSt
Figura 24 - Curva do perfil de imprecisio intraensaio para o
radioensaio incubado ã temperatura de 20°C.
RAOIOENSAIO DA INSULIMNA « TEMPERATURA-37 C
.81.
PAGINA 10
O.AOOOD 02
0.36000 02
0.32000 02
0.28000 02
0.26000 0 2
0.20000 02
0.16000 02
0.12000 02
0.80000 01
0.40000 01
0.35530-14 • 0.0
0.200 02 0.400 02 0.600 02 0.60D 02 0.100 0 3 0.12 0 0 3 0.14 0 0 3 0.16D 03 O.IBD 03 0.200 03 JQ MICROUNIDADE/M7J • -> PONTOS EXPERIMENTAIS, • ->VALCRES CALCULADOS,
Figura 25- Curva do perfil de imprecisão intraensaio. para o
radioensaio incubado â temperatura de 37°c
91.64C
4T.1S2
42.664
38.176
33.688
24.200
24.712 20.224
15.736
11.24B ' 6.760 *
.82.
ENSAIO INSULINA 4 C •
****
******* ********
************ ****************
********* X
-1.9999 18.2001 38.4001 58.6001 78.8000 99.0000 119.2000 139.4000 159.6000 179.8C0O 200.0000
q PICRCUNIOAOE/ML
X -> PONTOS EXPERIMENTAIS, * ->VALORES CALCULAOOS,
SOBREPOSIÇÃO CE 2 CBSERVACCES
Figura 26 - Curva de dose resposta para o ensaio de insulina
realizado à 4°C. Curva traçada em escalas lineares
tanto para Y como para q .
.83 .
45.91S
42.142
3 B . M 9
34.59«
30.823
27.050
23.277
19.504
15.731
11.958
«.185 *
RAOIOENSAIO OA ISULINA * TEHPERATURA«20 C PAGINA S
• X
X*
• • X
******** ***********
***************** *************%
-1.9999.. .18.2001 38.4001 58.6001 78.8000 99.0000 119.2000 139.4000 159.60CQ 179.8000 200.0000
q P.ICRCUNIOADE/KL
X -> PONTOS EXPERIMENTAIS. » ->VALOR£S CALCULADOS,
SOBREPOSIÇÃO CE 3 OBSERVAÇÕES
Figura 27 - Qirva de dose resposta para o ensaio de insulina
realizado â 20°C. Curva traçada em escalas lineares
tanto para Y como para q.
.84.
41.100
37.800 34.500
31.200 27.900
24.600
21.300
18.000
•14.700
11.400
8.100 •
RAOIOENSAIO OA INSULIHNA • TEHPERATURA-37 C PAGINA i
•
X X
****** X ••••••
*•***•**** *********
**********
-1.9999 18.2001 38.4001 58.6001 78.8000 99.0000 119.2000 U 9 . 4 0 Û O 159.6000 179.8000 200.0000
q, HICROUNIOAOE/HL
X -> PONTOS EXPERIHENTAIS. • ->VALORES CALCULADOS.
SOBREPOSIÇÃO DE 1 OBSERVAÇÃO
Figura 28 - Oirva de dose resposta para o ensaio de insulina
realizado à 37°C. Curva traçada em escalas lineares
tanto para Y como para q.
48.155
44.074
34.993
35.912
31.831
27.750
23.669
19.588
iS.507
11.426
ENSAIO INSULINA 4 C *
••X
• •X
X»*
.85.
PAGINA 6
• X
X
7.345 t
4.9530 7.1850 10.4228 15.1197 21.9331 31.8169 46.1547 66.9535 97.1249 140.8926 204.3835
|q HICRCUNIDAOE/ML
X -> PONTOS EXPERIMENTAIS. • ->VALORES CALCULADOS.
Figura 29 - Curva de dose resposta para o ensaio de insulina realizado â 4^C. Curva traçada em escala linear para 'y' e logarítmica para 'q'.
.86.
•2-760
39.328
35.896
32.464 29.032
25.600 22.168
18.736 15.304
11.872
8.440 *
RAOIOENSAIO OA ISULINA « TEMPERATUKA>20 C PAGINA 6
• • X
4.9530 . 7.1850 10.4228 15.1197 21.9331 31.8169 46.1547 66.9535 97.1249 140.8926 204.3835
q HICROUNIOADE/ML
X -> PONTOS EXPERIMENTAIS. • ->VALOBE S CALCULADOS,
SO8REP0S1CAC DE 3 OBSERVAÇÕES
Figura 30-Clirva de dose resposta para o ensaio de insulina
realizado S 20°C. Curva traçada em escala linear
para 'Y' e logarítmica para 'q'.
.87.
30.180
28.024
25.868
23- 712
21.556
19.600
17.246
15.068
12.932
10.776
8.620 *
RAOIOENSAIO DA INSULIMNA » TEHPERATURA-37 C
••• X
PAGINA 6
X ••
***
X
4.9530 7.1850 10.4228 15.1197 21.9331 31.8169 46.1547 66.9535 97.1249 140.8926 204.3835 I q RICRCUNIDADE/HL]
X -> PONTOS EXPERIMENTÁIS. • ->VALORES CALCULAOOS, SOBREPOSIÇÃO OE 1 OBSERVAÇÃO
Figura 31 - Curva de dose resposta para o ensaio de insulina
realizado à 37 C. Curva traçada em escala linear
para 'Y' e logarítmica para 'q'.
ENSAIO INSULINA 4 C •
.88.
PAGINA 7
• í.«*7
4A.8»6
«1.768
37.«*7
32.0Z2
26.070
20.627
15.776
12.358
10.059
X
** X
8.601 *
«.9530 7.1850 10.6228 15.1197 21.9331 31.8169 «6.1567 66.9535 97.12«9 1«0.«926 206.3BJ5
I q MICRCUNIQAOE/ML
X -> PONTOS EXPERIMENTAIS. • ->VALORES CALCULAOOS.
' SOBREPOSIÇÃO CE 2 OBSERVAÇÕES
Figura 32 - Curva de dose resposta para o ensaio de insulina
realizado à 4°C. Curva traçada em escala logito
para 'Y' e logarítmica para 'q'.
.89.
RAOIOENSAIO OA ISULINA f TEHPERATURA'20 C
PAGINA 7
«I.BIS
40.102
37.908
33.880 29.325
24.327
19.589
15.681
12.813 10.883
• X
9.*58 •
4.9530 7.1850 10.4228 15.1197 21.9331 31.8169 46.1547 66.9535 97.1249 140.8926 204.3835
I g WICROUNIOAOE/ML
X - > P O N T O S E X P E R I M E N T A I S . • - > V A L D R E S C A L C U L A D O S .
S O B R E P O S I Ç Ã O C E 2 O B S E R V A C O E Í S
Figura 33 - Curva de dose resposta para o ensaio de insulina
realizado ã 20°. Curva traçada em escala logito
para 'Y' e logarítmica para 'q'.
.90.
29. 78«
28.072
26.157
24.066
21.862
19.562
17.230
16.976
12.833
10.856
9.076 *
«AOIOENSAIO DA INSULIHNA « TEHPERAIURA-37 C PAGINA 7
X
-• • 4.9530 7.1850 10.4228 15.1197 21.9331 31.8169 46.1547 66.9S35 97.1249 140.8926 204.3835
j q. WICRCUNIOAOE/HL j
X -> PONTOS EXPERIMENTAIS. • ->VALORES CALCULADOS.
SOBREPOSIÇÃO CE 1 OBSERVAÇÃO
Figura 34 - Curva de dose resposta para o ensaio de insulina
realizado ã 37°C. Curva traçada em escala logito
para 'Y' e logarítmica para 'q'.
.91,
qualidade do ajuste. As tabelas XXII, XXIII e XXIV mostram os
resultados da analise de variancia dos ajustes dos três experi.
montos efetuados (ensaios submetidos as temperaturas de incuba
ção de 4°C, 20°C e 37°C).
Os coeficientes "a", 't>', "c" e "d" da equação número 8
foram indicados para cada curva padrão sob a denominação res
pectiva de 'Y(ZERO) ' , 'SLOPE', •X(50%r e'NSB', pois tratam-se
de denominações com conteúdo mais mnemônico aos analistas áes_
sa ãrea.
Nas tabelas XXII, XXIII e XXIV encontram-se para
cada nível de concentração o valor médio de cada Y'= B/T, o
respectivo Y calculado pela aplicação da equação 8, item 2.5.2
(a razão entre Y calculado e o coeficiente "a", a razão per
centual entre o Y observado e o coeficiente "a" ou Y(ZERO) e
finalmente o resíduo (Y(observado) menos Y(calculado)) para
fins de avaliação da aleatoriedade do sinal ( + , - ) .
^ . 6 . RESULTADOS DE CONCENTRAÇÃO DAS AMOSTRAS DOSEADAS
Nas tabelas XXV, XXVI e XXVII encontram-se para
cada amostra deseada o valor médio da razão Y = B/T, da con
contração mais provável, calculada a partir <io isolamento de
X na equação número 8, do intervalo de confiança ao nível de
P<0,05 e do coeficiente de variação percentual provável para
a amostra. A figura 34a. corresponde ã comparação dos ensaios
nas temperaturas de 4°C, 20°C e 32°C.
^ . 7 , ESTIMATIVA DA DOSE MÍNIMA DETECTÁVEL - DMD
Na parte inferior das tabelas XXV, XXVI e XXVII ,
encontram-se a estimativa calculada da dose mínima detectável
para cada uma das temperaturas.
4 .8 . DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ESPEClVICA DA INSULINA-^^^^
As figuras 35, 36 e. 37 mostram a relação linear
entre a radioatividade e respectivas concentrações da insulina
marcada, determinadas pelo método do auto-deslocamento.
fTTTT^TM^o n c p e « O U i R A R E N E R G É T I C A S 6 N U C L E A R E S
.92
TABELA XXII
Análise estatística do ajuste da curva de dose resposta â
função n9 8. Ensaio referente â 4°C.
ENSAIO INSULINA 4 C PAGINA 4
I M F O R N A C O E S E S T A T Í S T I C A S M Í N I M O S Q U A D R A O O S N A O L I N E A R
1 FONTE 1 1
1 G.L. 1
1 1
SOMA OOS CUADRADOS 1 1 1 CUADRADOS MEDIOS 1
1 MODELO 4 2844.4920 711.12300 1
1 RESÍDUO 3 2.6702524 0.69008413 1
1 TOTAL INAO CORRIGIDO! 7 2847.1623 ! 1 TOTAL ICORRICICO» 6 839.88545
i
NUMERO OE I-TERACCES OCORRIDAS»
CONSTANTES VALOR ESTIMADO
ERRO PAORAO ASSINTOTICO VIZEROI SLOPE XISOXI NSB
50.05660147 r.24C908e93 25.35998037 6.430734624
1.91492083B 0.1689602936 2.723244287 1.480581843
CONCENTRAÇÃO MEDIA rlOBS) YICALCl V I C A I O / A IX) VIOBS)/A IS)
RESIDUO 0.0 5.00000
10.00000 25.00000 50.0C000
100.00000 2CC.00000
49.26 45.87 39.81 28.35 18.70 14.03 9.27
50.06 44.92 39.60 28.44 19.56 13.16 9.55
l o o .CO 89.75 79.12 56.81 39.08 26.28 19.09
98.40 91.64 79.53 56.64 37.35 28.02 18.53
1.60 -1.89 -0.41 0.17 1-73
-1.74 0.56
.93
TABELA XXIII
Análise estatística do ajuste da curva de dose resposta ã
função n9 8. Ensaio referente ã 20°C.
RADIOENSAIO DA ISULINA f TEHPERATURA-20 C PAGINA 4
I N F O K H A C O E S E S T A T Í S T I C A S H I N I H O S Q U A D R A D O S N A O L I N E A R
1 FONTE 1 1 1 G.L. 1 1 1
1 SOMA DOS QUADRADOS 1
1 QUADRADOS MEDIOS t
1 MODELO 4 . 2674.3556 668.58890 1
1 RESIDUO 3 2.4564089 0.81880297 1
t TOTAL INAO CORRIGIDO) 7 2676.8120 ! 1 TOTAL ICORRIGIDO) 6 615.03517
NU^ERO DE 1-TERACCES OCORRIDAS- 4
CONSTANTES VALOR ESTIMADO ERRO PADRAO ASSINTOTICO
TIZERO) SLOPE Xt50XI NSB
44.46846389 1.174039E24 21.98861147 7.836136193
1.762926232 0.1680700978 2.7850 34558 1.420143552
CCNCENTRACAO MEDIA YlOBS) YICALC) Y(CALC)/A IX> Y(D8S)/A IX) RESIDUO
0.0
5.00000 10.00000 25.00000 50.0COO0
100.00000 200.00000
43.56 41.08 33.17 24.02 16.40 13.28 10.26
44.47 38.99 34.07 24.77 1 7.95 13.13 10.39
100.00 87.69 76.61 55.71 40.36 29.53 23.36
97.96 92.39 74.59 54.01 41.37 29.85 23.07
2.04 -4-70
2.02 1-70
-1.02 -0.33 0-29
.94,
TABELA XXIII
Análise estatística do ajuste da curva de dose resposta ã
função nÇ 8. Ensaio referente â 37°C.
RADIOENSAIO DA INSULIMNA ( TEMPERATURA-37 C
PAGINA 4
I N F O R M A Ç Õ E S E S T A T Í S T I C A S M Í N I M O S Q U A D R A D O S N A O L I ^ N E A R
1 t 1 1 1 1 FONTE 1 G.L. 1 SOHA DOS QUADRAOOS 1 QUADRADOS MEDIOS 1 1 1 i 1 j
1 MODELO 4 3974.9531 993.73828 ,1
! RESIDUO 3 15.000381 5.0001270 1
1 TOTAL INAO CORRICIDOI 7 3989.9535 í i TOTAL ICORRIGICO) 6 611.50383 i
NUMERO DE I-TERACOES OCORRIDAS- 9
CONSTANTES VALOR ESTIMADO ERRO PAORAO ASSINTOTICO
YI2ER0Í SLOPE XI50X) NSB
38.31704503 0.6761653788 48.25233958
0.0
1.075132747 0.73810353770-01 6.565428614 1.457840090
CONCENTRAÇÃO MEDIA TIOBS) YICALCl Y I C A L O / A IXI YIOBS)/A tli RESIDUO
0.0 5.00000
10.00000 25.00000 50.00000
100.00000 200.00000
39. 24 28.69 28.80 25.77 18.83 13.48 9.97
3B.32 31.51 28.49 23.35 18.93 14.53 10.60
100.00 82.24 74.35 60.94 49.40 37.92 27.66
102.40 74.87 75.17 67.27 49.15 35.17 26.01
-2.40 7.37
-C-83 -6.33 0.24 2.75 1.65
.95
TABELA XXV
Resultados de concentração das amostras submetidas ao ensaio
realizado ã 4°C.
ENSAIO INSULINA 4 C
AMOSTRA V MEDIO CONCENTRAÇÃO INTERVALO OE CONFIANCA(P«5S) C .V.«
AMOl 27.6 26.58853 ( 23.8504 A 29.6539) 10.91 AM02 30.2 21.93082 ( 19.4745 A 24.6565) 11.82 AM03 37.7 12.01838 ( 10.0285 A 14.1732) 17.24 AM0« 60.0 9.61822
1 7.6956
A 11,6770) 20.70 AMOS
66.8 3.33876« ( 1.2406 A 5.4095)*
AM06 53.5 0.0 • 1 0.0 A 5.4095)* AM07
3B.6 11.06298 1 9.0838 A 13.1560) 18.44
AMOS 35.7 16.28707 ( 12.2120 A 16.5514) 15.19 AM09 39.B 9.78999 ( 7.8636 A 11.85481 20-38 AMIO 3B.0 ll.6«.665 1 9.6688 A 13.7849) 17-67 AMll 63.1 6.65169 I 4.7559 A 8.63291 29.14 AM12 31.7 19.66866 < 17.3369 A 22.2462) 12-46 AM13
50.6 0.0 * 1 0.0 A 5 . 4 0 9 5 ) *
AM14 61.6 8.02757 ( 6.1301 A 1C.03T7) 24.34 AMI 5 22.6 38.82396 ( 35.2127 A 42.94091 9.95 AM16 29.2 23.69633 1 21.1350 A 26.54551 11-42 AM17 32.5 18.67725 ( 16.2078 A 2C.9801) 12.91 AMIS
23.8 35.30710 1 31.9648 A 39.0985) 10.10
AM19 68.7 1.56191* ( 0.0 A 5.40951* AM20 53.5 0.0 * ( 0,0 A 5.40951* AM21
50.6 0.0 • 1 0.0 A 5.4095)*
AM22
37.6 12.35762 C 10.3559 A 14-5276) 16.88
AM23 19.2 51-69796 ( 46.9878 A 57.1626) 9.84 AM24
62.8 6.96795 « • 5.0540 A 8.9343) 27.92
AM25 25.2 31-88370 l 26.7897 A 35-3760) 10.33 AM26 19.1 52-16896 I 47.4153 A 57.6876) 9.35 AM27
28.6 26-68132 ( 22.0624 A 27.6039) 11.23
AM28 17.3 61.68123 1 55.9999 A 68,36091 10.02 Af29
19.8 69.05537 ( 44.5851 A 54,2234) 9.82
AM30
19.8 68.91312 1 44.4555 A 54.0655) 9.82
AM31 21-1 66.01523 « 39.9821 A 48.6462) 9,84 AM32
13.6 96-37112 1 64.8021 A 106-1276) 11.30
AM33 20.1 67.78658 1 43.4270 A 52.8137) 9.82 AM34 16.5 83-70598 ( 75.5239 A 93-6137) 10,61
AM35
15.8 71-81666 « 65.0455 A 79,8860) 10.33
AH36 16.0 70.36196 C 63.7714 A 78,2448) ,10.28 AM37 22.9 38-06643 1 34.4959 A 42-0898) 9.96 AM3B 16.3 85-93369 1 77.4715 A 96.2119] 10.90 AMS? 60.6 8.98588 t 7.0756 A 11.02371 21.97
AH40 21.2 43-52031 ( 39.6203 A 48.2108) 9.85 AMAI 16.0 89.03727 ( 80.1762 A 99.8450) 11,05 AM42 12.0 119.45250 ( 106.1710 A 136.3510) 12.63 AM43 12.3 114-40277 « 101.9195 A 130-1726) 12.35 R03X 30.1 22.15190
1 19.6829
A 24-8948) 11,76 R06X 16.7 65.48995 1 59.4113 A 72-6731) 10,13 R12X
9.6 195.68319 ( 167.2745 A 236.2140) 17.62
> DOSE mínima CETECTAVEL 5.4095 HICROUNIOAOE/HL
.96,
TABELA XXVI
Resultados de concentração das amostras submetidas ao ensaio
realizado à 20 C.
RAOIOENSAIO OA ISULINA « TENPERATURA-20 C
AMOSTRA V MEDIO CONCENTRAÇÃO INTERVALO OE CQNFIANCAiP'SS) C . V . t
AMOl 26.1 22.11538 1 19.6361 A 24.90911 11.92
AM02 25.0 24.56514 I 21.9041 A 27.5774) 11.55
AM03 36.5 9.51925 ( 7-7987 A 11.3976) 18.90
ANO* 36.7 7.22626 1 5-5934 A 6.9686) 23.49
ANOS
62.6 1.85245* 1 0.0 A 4-70221*
AM06 60.2 3.90054* 1 2-3111 A 5-5527)*
AM07 35.3 8-62055 ( 6-9376 A 10-4507) 20.38
ANOS . . 37.3 6.55500 1 4-9416 A 6-2864) 25.53
AM09 36.7 7.21240 1 5.5799 A 6-9741) 23.53
AMIO 29.5 16-00748 1 13-9384 A 18.3097) 13.65
AMll 39.2 4.83926 < 3.2550 A 6-5125) 33.66
AM12 30.2 15.00628 1 12-9979 A 17.2358) 14.12
AM13
35.6 8.51238 1 6.6337 A 10-3369) 20.58
AM14 36.3 . 9.69294 1 7-9647 A 11-5809) 18.65
ANÍS 26.8 24.92840 ( 22-2396 A 27.9741) 11.5C
AM16 32.3 12.09380 1 10.2488 A 14.1260) 16-03
AM17 26.7 20-90017 . 1 18.5076 A 23.5699) 12.16
ANÍS . .
21.6 33.84934 1 30.4201 A 37.7947) 10.89
AM19 63.5 0.99354* < 0.0 A 4.7022I*
AM20 68.0 . 0.0 • 1 0-0 A 4-7022)*
AM21 39.6 4.41582* ( 2-8319 A 6.0783)*
AM22 29.9 15.45957 ( 13.4240 A 17- 7217) 13.90
AM23 18.1 49.12182 1 44.1761 A 54.9587) 10-98
AM2* . 34-7 9.23789 1 7.5295 A 11.1008) 19-33
AM25 24.2 26.46551 1 23.6572 A 29.6554) 11.33
AH26 21.3 35.04001 « 31.5036 A 39.11691 10.86
AM27 28.4 17.87718 1 15-6696 A 20. 3214) 12.95
AM2S 20.1 39.63824 1 35.6702 A 44.2481) 10.62
AM29 19.5 42 . 12542 ( 37.9123 A 47.0403) 10.83
AM30 18.7 45.82744 < 41-2345 A 51-2184) 10.89
AM31 21.9 32.81906 1 29-4610 A 36.6528) 10.93
AM32 14.8 75.90732 1 67-5794 A 86.1860) 12.26
AM33 16.2 61.67311 1 55-2556 A 69.4065) 11.47
AM3* .
13.6 91.17082 ( 80-5125 A 104.6 745) 13.25
AM35 14.8 76.00570 ( 67-6637 A 86.3035) 12.26
AM36 15.9 64.84403 ( 58-0231 A 73.1073) 11.63
AM37 22-4 31-38801 1 28-1742 A 35.0701) 10.98
AM3a 14.4 79.81058 1 70.9144 A 90.8639) 12,50
AM39 33.8 10.29 825 1 8.5424 A 12.2208) 17.86
AM40 20.2 38.67430 1 34.9799 A 43.3928) 10.82
AM41 14.1 83.79198 ( 74.2965 A 95,6704) 12.75
AH*2
10.6 185.56215 I 154-2524 A 232.7940) 21.16
AM*3 11.8 132.52253 < 114-1134 A 157.6305) 16.42
R3X 28.2 18.16473 1 15.9583 A 2C.6314) 12.86
R6X 14-4 79.62600 ( 70.9292 A 9C.8848) 12.50
R12X 11.3 148.75346 i 126-7417 A 179.6925) 17.80
-> DOSE MÍNIMA DETECTÁVEL - 4.7022 P I C R C U M O A D E / M L
.97.
TABELA XXVII
Resultados de concentração das amostras submetidas ao ensaio
realizado ã 37°C.
RADIOENSAIO OA INSULIHNA « TEHPERATURA-37 C
AMOSTRA y MEOIO CONCENTRAÇÃO INTERVALO DE CONFIANCAlP«5») C.V.X
AH01 26.1 15.73108 t 12.7247 A 19.2451) 20.72 AM02 26.0 22.61528 ( 16.6745 A 27.2231) 18.90 AH03 29.6 7.96002 ( 6.0457 A 10.2184) 26.21 ANO* 32.1 4.27551 1 2.9401 A 5.8857) 34.45 AH05 36.3 2.00179 1 1.1032 A 3.1413) 50.91 AN06 35.0 1.47142 ( 0.7010 A 2.4794) 60.43 AR07 29.1 8.80106 1 6.7635 A 11.1995) 25.20 ANOS 32.5 3.77522 1 2.5270 A 5.2896) 36.59 AH09 29.1 6.74277 I 6.7137 A 11. 13I6I 25.27 AMIO 28.6 9.43642 l 7-3070 A 11.9396) 24.55 A M U 32.3 4.03499 J 2.7411 A 5.59951 35.42 AMi2 26.5 20.81622 1 17.1191 A 25.13741 19.26 AM13 36.0 2.30298 1 1.3384 A 3.51181 47.19 AM14 29.8 7.49401 t 5.6490 A 9.67401- 26.85 AM15 20.8 37.32100 ^ 31.3683 A 44.32561 17.36 AM16 28.3 10.38739 t 8.1222 A 13.0456) 23.70 AM17 26.9 19-41713 t 15.9095 A 23.5160) 19.59 AMia 19.1 48.81002 < 41.2390 A 57.7753) !6.?4 AM19 36.9 1-56479 1 0.7704 A 2.5970) 58,37 AM20 60.6 0.0 • I 0.0 A 1.3536)* AM2I 37.0 0-33224« ( 0.0013 A 1.35361* AM22 31.0 5.66432 I 4.1005 A 7.5280) 30.26 AN23 17.0 67.39716 < 57.1024 A 79.7167) 16.78 AM2* 31.3 5.26612 1 3.7661 A 7.0587) 31-26 AM25 22.6 28.92431 i 24.1265 A 34.5469) 18.01 AM26 19.6 44.83558 1 37.8298 A 53.1131) 17.04 AM27 26.1 22.23553 t 18.3462 A 26.7826) 18.97 AM2B 1B.9 50.14052 1 42.3789 A 59.3384) 16.91 AM29 17.3 64.34994 ( 54.5108 A 76.1040) 16.76 AM30 . 18.1 56.51660 1 47.8325 A 66.8450) 16.82 AM3L 20.3 40.58429 1 34.1767 A 48.1373) 17.20 AR32 13.6 117.22239 I 98.9826 A 139.6360) 17.34 AM33 16.9 68.55574 1 58.0867 A 81.0919) 16.78 AM3* 12.7 137.08555 I 115.4344 A 163.95131 17.70 AM3S 17.6 63.52653 t 53.8100 A 75.1288) 16.76 AM36 19.6 46.37533 { 39.1513 A 54.9161) 17.00 AM37 22.7 27.67799 < 23.0500 A 33.0987) 18.15 AM3B 13.5 118.64464 I 100,3312 A 141.6130) 17.37 AM39 33.5 2-72331 I 1.6723 A 4.0241) 43.18 AM40 21.2 35.31992 1 29.6443 A 41.99151 17.48 AM41 13.6 117.54817 I 99.2535 A 140.0329) 17.35 AH42 11.9 155.86532 ( 130.6708 A 137.15411 18.06 AM*3 11.6 171-08137 ( 143.2977 A 206.1020) 16.36 R3X 25.5 17.56492 \ 14.3067 A 21.3699) 20.10 R6X 17.5 62.24676 I 52.7201 A 73.6141) 16.78 R12X 12.6 137.97191 « 116.1654 A 165.0418) 17.71
» — > DOSE mínima OETECTAVEL 1.3536 MICROUNIDADE/ML
3 7 « » C
RE IDE
ILAÇÃO AL 2 0 ( c
• \ /
/
/ /
/
• •
• / /
/
• •
/ • / / %
• •
• /
/ •
'i 1
o ,40 60 80 100 120 140 160 180
\ / / / / / 7 V
A:/ / /
y
— 7 - y REAÇÃO >• /
Figura 34a - Correlação de resultados dos radioimunoensaios da
insulina realizados nas três diferentes temperatura.
.99.
|NICROUNIDAOE/HL 207.4*5
ENSAIO INSULINA 4 C *
185.566
163. 687
141.808 E
CN
119.929
I 98.050 *n
76-171 *Q)
10 I
54.292 »0
ro IN M
32.413 « H
l-H
iD I ,
10.534 • + 4 r I
-11.345 »
+ ••••
vr>
**** X***
***
0.200 05 0.420 05 0.630 05 0.850 05 0.110 06 0.130 06 O.ISO 06 0.170 06 0.190 06 0.210 06 0.240 06
CONTAGENS
X -> PONTOS EXPERIMENTAIS. • ->VALCRES CALCULADOS.
SOBREPOSIÇÃO DE 2 OBSERVAÇÕES
Figura 35 - Relação linear entre a atividade contida nos tubos
utilizados para o cálculo da atividade específica
(R03, R06 e R12) e as respectivas concentrações li
das na curva de dose resposta. Temperatura 4°C.
. 1 0 0 .
JM'lCBOUWIDADE/m.j RADIOENSAIO CA ISULINA ( TEMPERATURA-20 C
1$8.6SC
141.820
124.990
108.160
91.330
74.500
57.670 40.84 0
24.010
7. 18 0
e CL ü o o o o CN l
CO C 0)
O
c o ro N
- P
PAGINA 13
t
CM
VO
o
+
»• X
O K
-9.650 •
0.200 05 0.42D 05 0.64D 05 0.860 05 O . U D 06 0.130 06 0.150 06 0.170 06 0.20D 06 0-220 06 0.240 06
CONTAGENS
X -> PONTOS EXPERIMENTAIS, • ->VA10RES CALCULAOOS,
SOBREPOSIÇÃO DE 1 OBSERVAÇÃO
Figura 36 - Relação linear entre a atividade contida nos tubos
utilizados para o cálculo da atividade específica
(R03, R06 e R12) e as respectivas concentrações li
das na curva de dose resposta. Temperatura 20°C.
.101.
HICROUNICADE/ML ftAOIOENSAIO DA INSULIMNA f TEMPERATURA>37 C
I 146.200 *
I I I I
130.800 *
I I I
115.600 •
|e 100.000 * ^
'o 86.600 » ^ S
I
'o 69.200 tH S
•d) 53.800 .
>o 38.600 «d
im IN M H
23.000 . H
ë
PAGINA 13
X
+
CM
vo
X
• • X
7.600 < •• • I ... IX.. I. I
-7.800 •
n o
0.200 05 0.610 05 0.620 05 0.830 05 0.100 06 0.130 06 0.15D 06 0.170 06 0.190 06 0.210 06 0.230 06
CONTAGENS
X -> PONTOS EXPERIMENTAIS, • ->VALORES CALCULAOOS,
Figura 37 - Relação linear entre a atividade contida nos tubos
utilizados para o cálculo da atividade específica
(R03, R06 e R12) e as respectivas concentrações li
das na curva de dose resposta. Temperatura 37°C.
.102
As tabelas XXVIII, XXIX e XXX contêm as análises
de variancia dos ajustes lineares efetuados. Nestas tabelas,
tanto o valor de F como os da probabilidade de F sugerem que
a qualidade dos ajustes lineares foram adequados.
Abaixo do quadro da análise de variancia encon 125 ~~
tram-se as estimativas da concentração da insulina- I utili^
zada como traçador nos três experimentos e a atividade especí
fica acompanhados dos respectivos desvios-padrao (incerteza na
estimativa do parâmetro), do valor de 't' e da probabilidade
de •t' . Como nos três experimentos utilizou-se o mesmo ra
* — diotraçador, esperava-se que os valores pareados de |P I. (con
125 ^ ' — centração da insulina- I) e da atividade específica tivessem praticamente o mesmo valor.
4.9 . P E T E R M I N A P Ã O D A ? C O N S T A N T E ? P E A F I N I D A D E P E U P METOPQ P E
S C A T C H A R P E P R I Q R I E R O ? E N T H A L
4.9.1. CARACTERIZAÇÃO DA HETEROGENEIDADE DO LIGANTE Q
O comportamento não linear das curvas das figuras
38, 39 e 40 sugere que o antisoro utilizado nesses experimen
tos deve conter mais de um tipo de sítio de ligação. Adotou-se
o modelo contendo um componente Q específico e saturãvel e ou
tra população inespecifica e insaturâvel.
Submetendo-se os dados experimentais (B, B/F),
oriundos da curva padrão, ao referido modelo (vide quadro D
das tabelas XIII, XIV e XV) mediante o fornecimento das estima
tivas das respectivas constantes, obtiveram-se os resulta
dos constantes das tabelas XXXI, XXXII e XXXIII. Dos quadros
da análise de variância dessas tabelas infere-se que o modelo
adotado é satisfatório pois a soma dos quadrados referente ao
residuo, mostrou ser diminuto frente a soma dos quadrados rela
tivos ao modelo ou ao do total (não corrigido).
4.9.2. DETERMINAÇÃO DAS CONSTANTES K^ , q^ e K^q^
Nas tabelas XXXI, XXXII e XXXIII registram-se os
valores de , q^ e do produto ^2^2
TABELA XXVIII
Resultados do ajuste ponderado entre a média da radioatividade total adicionada
nos tubos selecionados para a determinação da atividade específica versus a res
pectiva concentração lida na curva de dose resposta (tubos R03, R06 e Rl2).
AN
AL
ISE
D
A
VA
RIA
NC
IA
- D
ISP
ER
SÃ
O
DE
TE
RM
INA
ÇÃ
O
CA
A
TIV
IDA
DE
E
SP
EC
IFIC
A
1
FO
NT
E
1
1
1
G.L 1
1
1
1
S.
Q.
1 1
1
Q.M
. 1 1
1
F 1 1
PR
OS
F
1
1
MO
DE
LO
1
562.8326
562.8326
72.25
.10450-01 1
1
RE
SID
UO
2
15.58035
7.790177
-1
1
TO
TA
L 3
578.4130
--
PA
RÂ
ME
TR
O
ES
TIM
AT
IVA
D
ES
VIO
P
AD
RA
O
VA
LO
R
DE
T
P
RO
S
T
|P
*I
14.05904 yUI/ml
1.717129
'8.187526
0.0114
AT
IV,E
SP
216.9657 Ci/g
9.145374
23.72409
0.0013
o
TABELA
XXIX
Resultados do ajuste ponderado entre a média da radioatividade total adicionada
nos tubos selecionados para a determinação da atividade específica versus a res
pectiva concentração lida na curva de dose resposta (tubos R03, R06 e Rl2) .
AN
AL
ISE
D
A
VA
RIA
NC
IA
- D
ISP
ER
SA
D
DE
TE
RM
INA
ÇÃ
O
CA
A
TIV
IDA
DE
E
SP
EC
IFIC
A
1 I
FO
NT
E
I G
.L
I
I I
S.
Q.
Q.M
.
MO
DE
LO
I
RE
SID
UO
2
415.9681
38.54659
415.9681
19.27329
TO
TA
L 454.5147
21.58
PR
OB
F
.40220-01
PA
RÁ
ME
TR
O
ES
TIM
AT
IVA
D
ES
VIO
P
AD
RA
O
VA
LO
R
DE
T
'
PR
OB
T
|P«
I
AT
IV
-E
SP
13.65850 yui/ml
1.788831
238,8616 Ci/g
11.71160
•7.635433
20.39530
0.0133
0.0017
o
Resultados do ajuste ponderado entre a média da radioatividade total adicionada
nos tubos selecionados para a determinação da atividade específica versus a res
pectiva concentração lida na curva de dose resposta (tubos RO3, R06 e R12).
ANALISE DA VARIANCIA - DISPERSÃO
DETERMINAÇÃO OA ATIVIDADE ESPECIFICA
FONTE
1
1
1
G.L 1
1
1
S.Q.
1 1
1
1
Q.M,
1 1
F
1
1
j
PROB F
1
1
1
MODELO
1
299.7763
299.7763
52.46
.15C4D-01 1
RESIDUO
2
11.42780
5.713901
-i
TOTAL
3
311.2041
--
1
ARAMETRO
ESTIMATIVA
DESVIO PADRAO
VALOR DE T '
PROB T
P*|
12.35425
yui/ml i. 760664
- 7.016812
0.0162
o ca
ATIV,ESP
247.7708
Ci/g
14.31039
17.31405
0.0023
ENS*ID INSULIN* * C •
1-020
0.92 8
0.836
0.766
0.6S2
0.56C
0.668 0.376
0.286
0.192
\
' \ \
\
\ X \
\ \
\
\ \
\
\
\ \
. 1 0 6 .
PAGINA 17
O.IOC *
0.160T10 0.170-10 0.20D-10 0.230-10 0.260-10 C.29D-10 0.320-10 0.350-10 0.380-10 0.610-10 O.650-10
e IMOL/LITROI
SOBREPOSIÇÃO OE 6 OBSERVAÇÕES
Figura 38 -Itaçado da curva de Scatchard do ensaio da insulina
incubado ã 4°C. O sinal '+' corresponde ao valor teõ
rico calculado a partir dos valores de K , q-j e
constantes na tabela XXXI. O sinal 'X' corresponde ao
valor experimental extraído dos resultados da curva
de dose lEsposta, tabela XIX (MÉDIA Y (OBS)).
.107.
I B»/F*| RAOIOENSAIO OA ISULINA * TENPERAIURA-20 C PAGINA IT
0.820
0.749
0.678
0.607
0.536
0.66 5
0.396
0.323
0.252
o.iei
0.110
\ \
X ^
\ \
\ \ X
\ \ . \ \
\
\
\ \
\ \
\
N
O.IOO-10 0.160-10 0.180-10 0.210-10 0.250-10 0-290-10 0.320-10 0.360-10 0.600-10 0.630-10 0.670-10
B (HOL/llTRCI
SOBREPOSIÇÃO CE 3 OBSERVAÇÕES
Figura 39 - Traçado da curva de Scatchard do ensaio da insulina
incubado â 20°C. O sinal '+' corresponde ao valor teó
rico calculado a partir dos valores de K , e K2
constantes na tabela XXXII. O sinal 'x' corresponde ao
valor experimental extraído dos resultados da curva
de dose resposta, tabela XX (MÉDIA Y(OBS)).
.108.
[ B » / f J RAOIOENSAIO DA INSULIHUA » TEHPERATURA-37 C PAGINA 1 7
0 . 6 3 0
0 . 5 7 8
0 . 5 2 6
0 , 6 7 6
0 . 6 2 2
0 . 3 7 0
0 . 3 1 8
0 . 2 6 6
0 . 2 1 6
0 . 1 6 2
\ \ \ • \
\ \
X X \
\ X
\
\ \
\
*
\ \
0 . 1 1 0 *
D . 9 6 D - 1 1 0 . 1 3 D - 1 0 0 . 1 7 0 - 1 0 0 . 2 1 0 - 1 0 0 . 2 5 D - I 0 0 . 2 8 0 - 1 0 0 . 32 0 - 1 0 0 . 3 6 0 - 1 0 0 . 6 0 0 - 1 0 0 . 6 3 0 - 1 0 0 . 6 7 0 - 1 0
B I H O L / L I T R O l
SOBREPOSIÇÃO DE 2 OBSERVAÇÕES
Figura 40 - Traçado da curva de Scatchard do ensaio da insulina
incubado â 37 C. O sinal corresponde ao valor teó
rico calculado a partir dos valores de Kj^, q ^ e
constantes na tabela XXXIII. O sinal 'X' corresponde
ao valor experimental extraído dos resultados da curva
de dose resposta, tabela XXI (MÉDIA Y(OBS)).
. 1 0 9 .
TABELA XXXI
Resultados da análise de Scatchard (determinação das
constantes de equilíbio K e concentrações dos reagentes
ligantes Q ) . Ensaio realizado ã 4°C.
ENSAIO INSULINA 4 C
I N F O R M A Ç Õ E S E S T A T Í S T I C A S M Í N I M O S Q U A D R A D O S N A O L I N E A R
1 FONTE 1 1 1
G.L. 1 1 SOMA DOS QUADRADOS
1
1 1 QUACRAOOS MEDIOS
1
1 MODELO 3 0.28285284 0.942842810-01
1 RESIDUO 4 0.252375310-03 0.630938280-04
1 TOTAL INAO CORRICIDOI 7 0.283L0522
1 TCTAL (CORRIGIDO) 6 0.825059500-01
NUMERO DE I-TERACCES CCORRIOAS-
CONSTANTES VALCR ESTIMADO ERRO PAORAO ASSINTOTICO
Kill Q U I K(2)
0.86028851150 11 0.24887362890-10 0.47273888010-01
OBSV VALOR FORNECIDO VALOR CALCULADO
0.17947449100 11 0.1793787718D-11 0.71852080890-02
RESIDUO
1 0.4B71654D CO 0.5O09155D 00 -0.13750120--01 2 0.4484 1500 CO C.4371948D CO 0.11220210--CI 3 0.3895025C 00 0.38482670 00 0.46758110-02 4 0.28674280 00 C.2814331D 00 0.5309669D-02 5 0.1B68563D 00 C.1989136D 00 - 0 . 12C5732D- 01 6 0.1388Í67C 00 0.1349487D 00 0.3938007D--02 7 0.93940300-01 C.940551BD- 01 -0.1148748D--03
.110.
TABELA XXXII
RADIOENSAIO DA ISULINA f TEHPERATURA>20 C
I N F O R M A Ç Õ E S E S T A T Í S T I C A S M I N I N O S Q U A D R A D O S N A O L I N E A R
1 FONTE i 1 t G.L. 1 1 1
SOMA DOS QUADRADOS 1 1 1 QUADRADOS MEDIOS i 1 1
1 MODELO 3 0.26116704 0.87Q556BID-01 I
1 RESIDUO 0.263017230-03 0.607Í63C80-06 1
i TOTAL (NAO CORRIGIDO) 7 0.26161006
1 TOTAL (CORRIGIDO) 6 0.626369670-01
NUMERO DE I-TERACCES OCORRIDAS» 3
CONSTANTES VALOR ESTIMADO ERRO PAORAO ASSINTOTICO
m i l D.8662573686D U O U ) 0.19590832530-10 K(2) 0.65366218930-01
OBSV VALCR FORNECIDO VALOR CALCULADO
0.63627970 00 0.60958550 00 0.3290531D 00 0.26544660 00 0.18533450 00 0.13102140 00 0.99428270-01
0.44769290 00 0.38641360 00 C.33868410 00
•C.24993900 00 C.18255620 00 C.13153080 00 0.9930420D-01
21C7976864. 0.13834708160-12 0.11514621270-02
RESIDUO
-0.11413200-01 0.23171930-01
-0.96309800-02 -0.44925950-02 0.2778J52D-02
-0.50938990-03 0.12407570-03
Resultados da análise de Scatchard (determinação das
constantes de equilíbrio K e concentrações dos reagentes
ligantes Q).'Ensaio realizado ã 20°C.
. 1 1 1 .
TABELA XXXIII
RAOIOENSAIO DA INSULIHNA f TEHPERATURA-37 C
I N F O R M A Ç Õ E S E S T A T Í S T I C A S H I N I H O S Q U A D R A D O S N A O L I N E A R
FONTE
MODELO
RESIDUO
TOTAL (NAO CORRIGIDO)
TOTAL (CORRIGIDO)
I t I I G.L. I SOMA DOS QUADRADOS I QUAORAUOS MEDIOS
I I I
0.39S23815
0.19327080D-02
0.40017086
O.606960670-01
0.13276605
0.683177000-03
NUMERO OE I-TERACOES OCORRIDAS» -3
CONSTANTES VALOR ESTIMADO ERRO PADRAO ASSINTOTICO
K(ll 0.29783783520 11 0(1) 0.26767563900-10 K(2) 0.59627696370-01
OBSV VALOR FORNECIDO VALOR CALCULADO
1 2 3 6 5 6 7
0.38528990 00 0.2921166D 00 0.29211660 00 0.25706770 00 0.19300660 00 0.13532630 00 0.10010510 00
0.35723880 00 0.3267212D 00 0.3005981D 00 0.26261670 00 0.18756100 00 0.13763630 00 O.10211180 00
0.16292879810 11 0.93716561770-11 0.36638656730-01
RESÍDUO
0.28051170-01 -0.36606760-01 -0.8683716D-02 0.16652930-01 0.56653680-02
-0-23079690-02 -0.20067260-02
|-;;;;;7;;77;¡7¡1 sAs E N ^ R G É ^ A S E N U C L E A R . ^
Resultados da análise de Scatchard (determinação das
constantes de equilíbrio K e concentrações dos reagentes
ligantes Q ) . Ensaio realizado â 37 c.
.112.
pectivas incertezas definidos pelos erros padrão assintó
ticos.
A seguir registram-se os valores experimentais da
razão B/F, seus valores calculados teoricamente e os respecti^
vos resíduos.
4.9.3. CURVA DE DOSE-RESPOSTA TEORICA ESTIMADA A PARTIR DE K. . VE K^q^ PARA TESTE DE CONSISTÊNCIA
As figuras 41, 42 e 43 mostram as curvas padrão
para os três ensaios, calculadas por expressão teórica (vide
rodapé, item 2.4) contendo as constantes de ajustes , q^
^2^2' todas as três figuras observa-se adequado ajuste en
tre os pontos experimentais ('X' ou '*') e os calculados('+').
Complementando essas observações, verifica-se es
treita semelhança entre os resultados contidos nas figuras 26,
27 e 28, reforçando portanto a provável exatidão dos resulta
dos das constantes K e q obtidas.
4.9.4. TRAÇADO GRAFICO DA CURVA DE SCATCHARD - B VERSUS B/F
As figuras 38, 39 e 40 mostram as curvas de Sca
tchard ('Scatchard plot') referentes aos três experimentos do
radioimunoensaio da insulina. Estas figuras têm a finalidade
de auxiliar na escolha do modelo analítico a adotar e indicam
o grau de heterogeneidade do ligante Q.
Nestas figuras comparam-se os pontos experimen
tais ('X') e calculados teoricamente ('+') com o objetivo de
testar a consistência do modelo adequado ã semelhança do que
se fez no item 4.9.3.
4 . 1 0 . ASPECTOS TERMODINÂMICOS DA REACÃO INSULINA + ANTIÇORPQ
ANTI-INSMLINA
A tabela XXXIV mostra a entrada de dados para o
programa GARLA. A palavra em destaque 'TERM' indica ^o progra
.113.
I B*/T* I • ENSAIO INSULINA « C * PAGINA U
0.508
0.464
0.42C
0.376 0.332
0.288 0.244
0.200
0.156
0.112
•
•
•
• X
•
•
•
** X**
• • • • » • • ******
• • • • • • • •
*********** ***********
0.068 *
-0.600-11 0.410-10 0.860-10 0.130-09 0.180-09 0.220-09 0.270-09 0.310-09 0.360-09 0.600-09 0.45D-09
j q HOL/LlTaO j
X -> PONTOS EXPERIMENTAIS. • ->VALCRES CALCULAOOS,
SOBREPOSIÇÃO OE 2 OBSERVAÇÕES
Figura 41 - Curva padrão do ensaio realizado à 4°C traçada
a partir de modelo teórico levando-se em conta
as constantes K , K2 e q ^ da tabela XXXI.
Observar semelhança desta curva com a da figura
nÇ 26.
.114.
B»/T* ~ . M O I O E N S A I O CA ISULINA f TENPERATUftA<20 C
0.459
0.421
0.384
0.346
0.308
0.27C
0.233
0.19S
0.157
0.120
0.082
•X
•
•
*
* - « -
• •X
• • • •
- ****** *******
********* ************
***************** ***»
-0.60D-11 0.410-10 0.860-10 0.130-09 0.180-09 0.220-09 0.270-09 0.310-09 0.360-C9 0.400-09 0.450-09
q N0L/LI7BO
X -> PONTOS EXPERIMENTAIS. • ->VALORES CALCULADOS,
SOBREPOSIÇÃO CE 4 OBSERVAÇÕES
Figura 42 - Curva padrão do ensaio realizado ã 20°C traçada a partir
de modelo teórico, levando-se em conta as constantes
K^, K2 e q da tabela XXXII.
Observar semelhança desta curva com a da figura n9 2 7.
.115.
I 6»/T«| RADIOENSAIO OA INSULIHNA « TEHPERATURA-37 C
0.40S
0.372
0.340 0.308
0.275 0.24 3
0.211
0.178
O. 146
0.114
• X •
• X
•
• •X
***** n******
******** **********
0.081 *
-0.400-11 0.410-10 0.860-10 0.130-09 0.180-09 0.220-09 0.270-09 0.310-P9 0.360-09 0-600-09 0.45O-09
I ^ HOL/LITRO I
X -> PONTOS EXPERIMENTAIS. * ->VALORES CALCULAOOS.
SOBREPOSIÇÃO DE 2 OBSERVAÇÕES
Figura 43 - Curva padrão do ensaio realizado ã 37°C traçada a partir
de modelo teórico, levando-se em conta as constantes K ,
K2 e da tabela XXXIII.
Observar semelhança desta curva com a da figura nÇ 28.
.116.
TABELA XXXIV
Entrada de dados para os cálculos da análise termodinâmica
TERM
TEXTO PARA IDENTIFICAÇÃO
* ANALISE TERMODINÂMICA *
T§K - TEMPERATURAC C) E K(LITROS/MOL)
4 86.0D+9
20 84.6D+9
37 29.8D+9
: FIM DA ENTRADA DE DADOS
.117.
ma que os dados a seguir pertencem ao módulo de cálculo especí
fico para calcular os parâmetros termodinâmicos.
A palavra 'T§K' indica ao programa que os valo
res a seguir correspondem respectivamente aos pares: temperatu
ra de incubação e constante .
Os valores de contidos na tabela XXXIV são
aqueles registrados nas tabelas XXXI, XXXII e XXXIII.
4.10.1. TRAÇADO GRÁFICO DA RELAÇÃO T"-^(°K) VERSUS R.log K
A figura 44 mostra três pontos C'X') corresponden
tes aos pares: temperatura""^ versus l,931oggK^. Submetendo-se
os três referidos pontos ao ajuste pelo método dos mínimos qua
drados obteve-se a reta traçada com o símbolo '+'.
Na tabela XXXV encontra-se a análise de variância
do ajuste linear e os valores calculados da entropia e ental^
pia da reação, com seus respectivos desvios-padrão e probabili^
dade de 't' para a avaliação da consistência do ajuste.
4.10.2. REPERCUSSÃO DA TEMPERATURA DE INCUBAÇÃO SOBRE O TRAÇA
DO DA CURVA PADRÃO
As figuras 45 e 46 mostram curvas padrão teóri^
cas, calculadas a partir da variação de K em função da tempera
tura. Na figura 45 as curvas são projetadas em escala linear
(concentração) versus linear (Y = B/T), enquanto na figura 46
projetam-se as curvas em escala logarítmica (concentração) ver
sus linear (Y = B/T). Nas figuras 45 e 46 as curvas traçadas
com ò sinal 'E', representam a curva do ensaio experimental rea
lizado a temperatura de 4°C.
4 . 1 1 . ESTUDO DA REPRODUTIBILIDADE DE PARÂMETROS DO RADIOENSAIO
DA INSULINA
Objetivando verificar a viabilidade prática do
programa GARLA para o controle de qualidade inter-ensaio ,reali^
.118.
I l.-,JLJôUI j
4U.CI4L0
4 ¿ . 2 1 o 0
«S.OOtO
4 7 . 7 9 2 0
4 7 . 5 o C 0
4 7 . 3 t i i C
4 7 . I S o O
4 « . . 9 4 4 0
4 6 . 7 2 2 C
4 6 . 5 2 U 0 *
Incubação 20 C
Incubação 37 C
u o o im o» m ja d o c
Ü . U 0 3 2 0 . 0 0 3 3 0 . 0 0 3 3 J . U 0 3 3 J . 0 0 3 4 u.J'Jjt 0 . 0 J > 5 ü.Oaj'j J.JJ^iS J . O U . > u 0.üJ>ü
l/lt»l> ( l / K )
Figura 44 - Gráfico que relaciona o inverso da temperatura de
incubação (em °K versus l,93.1ogK.
TABELA XXXV
Análise de variância do ajuste linear da figura 44 e os resultados
dos parâmetros de regressão: entalpia e entropia.
ANALISF DA CISPERSAÜ
- VARIANCIA
1
FONTF.
1 1 G.L
1
1
-S.Q.
1
g. M .
1
1 1
F
1
1
1
1
PROB F
1
1
1
1
MODELO
1
RE S1 DUO
1
I
1.733035
l,r5303'>
1.¿01816
1.20 18 13
1.463
.4416
1
1
TOTAL
•)
c
2.95^853
-
PARAMEIRG
ESTIMATIVA
DESVIO PA UR AO
VALOR OE T
PKOB r
ENTALPIA
34.15 Cal/mol/K 17.3Í77
1.96 3
0.30 61
ENTROPIA
4 801.
Cal/mol
3021.19
1. 326
0.4139
vo
.120.
IY-D/l I
O.ïOd
0 .< ibo
0 . < . 2 5
0 . 2 < i 2
0 . 3 C 0
0.25a
0 . 2 U
0.175
0.134
0.CÍ2 •
- 2 . 0 0 0 0
PAI^liMA 1
ESCALAS: Linear x Linear
4 fc / 6
6 7 Ò 3 4 5 6 7 Õ 2 3 4 5 6 7 6 c 2 3 ó ?- •D 1 E 2 4 i ü 1 0
1 3 4 i 5 o 7 o t> V 2 3 4 t 7 7 3
• 2 3 4 4 5 6 7 s < 2 * ¿ 4 i o 6 7
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1 • 6 2 3 « 1 « » 2
1 *
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« I C R C U N I U A Ü t / H L I
Figura 45 - Curvas de dose resposta teóricas utilizando-se do
protocolo definido na figura n9 16, variando-se a
temperatura de incubaçao.
1 2 3 4 5 6 7 8
Incubaçao Incubaçao Incubaçao Incubaçao Incubaçao Incubaçao Incubaçao Incubaçao
ã 0°C à 10°C ã 150C ã 20OC ã 250C â 30OC ã 35OC ã 40OC
ã 4OC E - Incubação ã 4°C (a mesma do ensaio)
.121.
0 . ' . 7 7
ú . A C O
C . 3 c l
0 . Í 2 J
0 . 2 ã ' >
0 . 2 4 6
0 . 2 0 7
0 . 1 6 4
0 - 1 3 0
C O H P O K T A M t M O UA COKWA P A L . * A Ü P A k d O l h t K t f J l t i I t M P Í K A T U M A b I J A - J L i H A Ú l N A
ESCALAS: Linear x logarítmica
7 d
o 7 5
b 4 5
3 4
2
3
• 2
E 1
7 d b 7 d
o
5 b 7 ^ i b 7 a 3 4
2 3
E 2 1
b 7 ã a 5 b 7 d «. 3 0 7
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H l L M O U M l ) A U t / H L
SÜDKEPÚSICAU 130 O ã í E K V A C j É i
Figura 46 - Curvas de dose respostas teóricas utilizando-se do
protocolo definido na figura 16, variando-se a tem
peratura de incubaçao.
1 - Incubação ã 0°C 2 - Incubação â iqoc 3 - Incubação ã 150C 4 - Incubação ã 20OC 5 - Incubação â 250C 6 - Incubação a 30OC
7 - Incubação ã 350c 8 - Incubação ã 40OC
E - Incubação ã 4°C
.122
zaram-se numerosas dosagens, ao conjunto das quais aplicou-se
o sistema computacional no que respeita aos diferentes parame
tros.
As figuras 47, 48, 49, 50 e 51 caracterizam as
dispersões inter-ensaio peculiares aos diferentes parâmetros se
lecionados.
Todos esses ensaios foram realizados a temperatu
)is esta temperatura de i:
mais adequada Cvide figuras 45 e 46).
ra de 4°C, pois esta temperatura de incubaçao resultou ser a
^ . 1 2 . DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO GASTO PARA PROCESSAR O S DADOS NUMÉ
RICOS
A tabela XXXV mostra uma estimativa do tempo gas
to pela Unidade Central de Processamento (CPU) do computador
utilizado para as diversas fases de cálculos e o respectivo
tempo estimado para digitar os dados numéricos experimentais.
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Figura 47 - Controle da dispersão inter-ensaio de alguns parâmetros do radioensaio da insulina, (continua)
.124.
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Figura 48 - Controle da dispersão inter-ensaio de alguns parâmetros
do radioensaio da insulina, (continua)
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0,15 ± 0,17
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Figura 49 - Controle da dispersão inter-ensaio de alguns parâmetros do radioensaio
da insulina.
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2,2 ± 1,8 (82%)
20
40
60
80
100
12
0
DIA
S
140
16
0 1
80
20
0 2
00
Figura 50 - Variação inter-ensaio de três arrostras doseadas sistemáticamente
em todos os ensaios.
I 2
0
H 1
00
40
36
^ 34 O < o 28
o:
5 24 LÜ Q 20 LÜ
2 16 LÜ
ë ' 2 LÜ O ^
20 40 60 80 ICO 120 140 160 180 200
INSULINA ( uUI/ml)
Figura 51 - Perfil de imprecisão intra-ensaio (média de diversos
ensaios) e inter-ensaio (traçada por interpolação
fazendo uso dos valores medios encontrados na tabela
n9 50) .
TABELA
XXXV
Estimativas de tempo para o processamento dos dados e de digitação
TAREFA
TEMPO DE CPU*
(segundos)
TEMPO DE DIGITAÇÃO
(minutos)
Dados da tabela VI
1,31
4
Dados da tabela
X
1,35
6
Dados da tabela XIII
7,42
15
Dados da tabela XXXIV
0,71
2
* Abreviatura em inglês da expressão Unidade Central de Processamento.
.129.
5. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
5 . 1 . A UTILIDADE DO PROGRAMA GARLA
A metodologia dos ensaios radioligantes é multidis
ciplinar e portanto nela encontram-se profissionais de diferen
tes matizes de formações como bioquímicos, biólogos, médicos,
físicos e engenheiros, É por essa cooperação profissional que
se justifica o avanço renovador que essa metodologia tem alean
çado, seja no campo dos reagentes, da instrumentação e da aná
lise de dados ^ .
Na análise da qualidade ou desempenho dos radioen
saios observa-se a existência de dois domínios de avaliação(fi^
gura 52); a saber: o domínio subjetivo ou intuitivo e o domí
nio objetivo ou paramétrico. Esses dois domínios tentam refle
tir o mesmo universo, ou seja, a validade, qualidade ou desem
penho do ensaio. São formas 'espelhadas' de avaliação.
O domínio subjetivo ê rico conceitualmente, difu
S O e alicerçado em todo o conhecimento de quem o expressa. Um
ensaio que não satiisfaça os ideais do plano subjetivo não tem
utilidade. Malgrado a ponderabilidade do plano de avaliação
subjetivo ele pouco pode contribuir para dar a solução aos
eventuais problemas que surjam no radioensaio.
A análise da qualidade do radioensaio segundo a
'ótica' do plano paramétrico é discreta, muito densa em critê
rios e parâmetros. Exige do radioanalista muita parcimônia na
apreciação dos valores fornecidos. Dele se pode obter respo£
tas às indagações técnicas que surjam e fornece ao analista
informações específicas que podem conduzir â melhora ou a cor
reção de 'defeitos' do radioensaio.
O analista para alcançar sucesso, maturidade e
consistência em suas avaliações deverá procurar conciliar os
dois domínios.
O enorme volume de cálculos e gráficos, próprios
do domínio paramétrico, constitui na principal barreira aos
analistas, em particular daqueles de formação da área biomédi^
.130.
m O -rH
ro (0 C Q) O -H TJ (0 H (0 O
(U -u (0 -o
CT íO
,§ o ro ro > ro <0 'Ü (0 O ro di I
rg in ro U 3 •H
.131.
ca. A título de exemplo, a tentativa de recalcular todas as in
formações numéricas contidas desde a tabela VI ã XXXIV do capí
tulo de resultados, sem o auxílio de calculadoras, provavelmen
te se demandaria algumas dezenas de dias. Apés esse tempo a
propagação de erros certamente comprometeria os resultados fi_
nais.
Por razoes semelhantes Norby e col. . descreve
ram que aproximadamente 2/3 dos resultados da análise de Seat
chard referidas na literatura pertinente foram calculadas er
roneamente
A tecnologia dos computadores está entre as que
mais evoluíram na sociedade moderna. Isto se deve a elevada ca
pacidade de compactação alcançada nos circuitos eletrônicos,pos
sibilitando a construção de computadores altamente eficientes a
custos cada vez mais acessíveis. Os computadores atuais são
capazes de executar os cálculos aqui referidos em apenas algu
mas dezenas de segundos ou alguns minutos.
Mesmo tendo a disposição um computador adequado,
o analista precisa de programas que são constituídos de uma se
qüência lógica de instruções ("software"). Depara-se na litera
tura com inúmeras formulações, algumas vezes oferecidas na for
ma de pacotes ^ ^ que têm a capacidade de avaliar um
ou outro aspecto do radioensaio, geralmente voltados ã análise
da curva padrão. Cada um desses "pacotes" possui seqüências
próprias para a entrada dos dados, não havendo necessariamente,
compatibilidade entre eles.
A tendência de unificação parece constituir evolu
ção natural de programas outros, do porte dos empregados em ra
dioensaios. A exemplo, no campo da estatística, diversos te£
tes e cálculos de parâmetros encontram-se reunidos em códigos
computacionais específicos como no sistema SAS ("Statistical
Analysis System")*^ /, sistema MINITAB*- ^ . Do mesmo modo
na análise cinética multicampartimental o sistema SAAM é exem
pio significativo. Esses exemplos correspondem a uma ^çequena
amostragem da disponibilidade da programateca do IPEN^ ^ .
O "software" pode assumir diversas formas. Algu
mas encerram um conjunto de informações que permitem ao usuã
rio a absorção da técnica ou tecnologia, outros ('software' em
INeriTUTO DE PESQUISA» E N E R G É T I C A S E N U C L E A R E S
I p =
.132.
código objeto) possibilitam seu uso, mas vedam o acesso à tec
nologia empregada na concepção do mesmo^ ^ .
Grande parte desses sistemas ou "pacotes" foram
desenvolvidos no exterior, são onerosos e quase sempre forneci_
dos em código objeto (codificação de máquina) o que os tornam r2 0 , 3 8-)
verdadeiras "caixas pretas"*- ^.
Dentro deste espírito julgou-se oportuno formular
o sistema GARLA, o qual a par de constituir um todo sequencial,
garante a seus usuários a possibilidade de utilizá-lo, adaptan
do-o a diferentes linguagens e sistemas de computação, bem co
mo de expandí-lo, alcançando assim posição de vanguarda.
A validade da formulação do programa GARLA só se
rá alcançada se ele se constituir num instrumento que permita
aos radioanalistas, principalmente aos da área biomédica, aden
trarem no domínio das avaliações paramétricas da figura 52. O
atendimento a este objetivo deverá satisfazer o compromisso ais
to-beneficio.
A tabela XXXV mostra o tempo gasto pela CPU (Uni
dade Central de Processamento) e da digitação para processares
dados de cada tarefa do sistema GARLA.
A entrada dos dados foi projetada com o objetivo
de ser a mais simples possível. As tabelas VI, X, XIII e
XXXIV, as quais correspondem ã entrada de dados, caracterizam
a simplicidade da introdução dos dados. Cada conjunto de dados
numéricos vem precedidos de uma palavra chave, simples, mnemô
nica e de fácil assimilação por parte dos usuários.
5.2. O TESTE DO QUI-QUADRADO
Trata-se de teste simples e econômico, que quando
satisfeito garante a qualidade das medidas da radioatividade
dos ensaios subseqüentes.
2
A probabilidade do X referente a medida da conta
gem de fundo acusou valor de 0,735 enquanto para a amostra de
nível de 20.000 contagens por minuto acusou valor de 0,6l6, am
bos valores situados dentro do intervalo de aceitação estatÍ£
tica (0,05 ; 0,95) .
.133.
A distribuição de tempo total dispendido nessa pro
va foi da ordem de 8 minutos e evidentemente não comprometeu a
exequilibilidade da mesma.
5.3. ANÁLISE DO PERFIL CROMATOGRAFICQ DO SUBSTRATO MARCADO
O perfil radiocromatografico mostrado na figura
19 e comparável com aquele obtido por Souza^ ^ sugerindo que
a insulina marcada utilizada em nossos ensaios se encontrava
em condições adequadas.
^ 125 A ãrea do pico correspondente a insulina- I in
dene foi de 63% (tabela XI). A estimativa do rendimento de mar
cação foi de 69%, dos quais 63% correspondem a percentagem ef£
tivamente utilizável.
Na coluna de resultados denominada 'AREA' da ta
bela XI o valor numérico indicado representa a integral de
área do perfil radiocromatografico. Admitindo-se que a eficiên
cia de contagem do equipamento seja de 80%, então a radioati.
vidade total contida no perfil do radiocromatograma é de-lmCi.
Segundo o protocolo experimental do processo de radiomarcação
(página 45) utilizaram-se cinco microgramas de insulina porc¿
na, desta provavelmente 94% encontram-se no pico da insulina
indene, isto é, 4,7 microgramas. Esses dados permitem estimar ^ 1 2 5 -
que a atividade específica da insulina- I é da ordem de 134
yCi/yg.
5.Í1. CARACTERIZAÇÃO DQ PgRFIL PE IMPRECISÃO PO ENSAIO
O perfil de imprecisão do radioensaio da insulina,
aqui usado como modelo, levou em conta o comportamento da cur
va da variância de Y = B/T e da curva de dose-resposta.
A qualidade do ajuste dos pontos experimentais da
variância (Y) versus Y mostrada nas figuras 20, 21 e 22 não se
mostrou estatisticamente satisfatória. Rodbard ^ supõe que o
modelo adotado (equação n' 9, item 2.9) é adequado, entretan
to, o número de pontos ensaiados é quase sempre precário o que
explica a má qualidade do ajuste.
.13 4.
Os valores medios resultantes da execução de 35
radioensaios dos parâiiœtros 'e' e 'f foram respectivamente:
e= 0.92 - 0.95 e f = 1,7 - 1,4
O valor de f = 1,7, sendo maior que a unidade su
gere que outras causas de erro alem daquela da flutuação es
tatística das medidas da radioatividade influenciam na imprec¿
são das medidas Y = B/T.
O perfil de imprecisão mais provável para o radio
ensaio da insulina ê mostrado na figura 51.
Como se observa dessa figura as determinações de
concentração no intervalo de 25yUI/ml a 200yUI/ml são afetadas
por erro de aproximadamente 81 a 13%, quando a amostra é dosa
da no mesmo ensaio (precisão intra-emsaio) e erro de aproxima
damente 36% a 16% quando dosadas em ensaios diferentes (preci
são inter-ensaio).
Na figura 4 7 dispÕs-se graficamente o coeficiente
de variação obtido em cada ensaio, para os níveis de concentra
ção de lOyUI/ml, 50yUI/ml e lOOyUI/ml. Os valores medios des
sa medida foram respectivamente: 20,6% - 8,4|, 8,9% - 3,6% e
10,7% - 12,4%. Esses valores são muito próximos daqueles que
se podem extrair da curva média do perfil de imprecisão mostra
da na figura 51. Essa concordância corrobora a validade da uti^
lização da curva da figura 51, traçada teoricamente a partir
da associação dos parâmetros e, f da curva de variância de Y
(equação 9, item 2.6) e parâmetros a , b, c e d da curva padrão
(equação 8, item 2.5.2).
A reprodutibilidade inter-ensaio foi estimada do
sando-se reiteradas vezes três amostras cujos resultados são
mostrados na figura 50. A primeira amostra identificada como
"ALTA" apresentou concentração com valor médio de 97 - 12yUI/ml
e portanto coeficiente de variação de 16%. A segunda amostra
"MEDIA" resultou 59 - 13yUI/ml, CV = 22% e a terceira amostra
"BAIXA" acusou 2,2 - 1,8 CV = 82%. Na figura 51 lançaram-se es
ses resultados e por meio de interpolação traçou-se a curva re
presentativa do perfil de imprecisão inter-ensaio. Como se po
de inferir das duas curvas contidas na figura 51, a imprecisão
.135
inter-ensaio é maior do que a imprecisão intra-ensaio o que ja
era esperado conforme observações de Rodbard ( ) e por seme 6 7
Ihanças com os resultados dos experimentos de Schawars C ) , 6 8
Shishiba e col.( )•
5.5,. TRAÇADOS DA CURVA DE DOSE-RESPOSTA (cURVA PADRAO)
O modelo matemático definido pela equação n' 8 i
tem 2.5.2 mostrou-se adequado ao ajuste de regressão de todas
as curvas dos ensaios efetuados.
As figuras de n' 27 a 34 mostram a qualidade grâ
fica do ajuste mediante a comparação entre os pontos calcula -
dos ("+") e experimentais ("X" ou " * " ) .
As análises de variâncias dos ajustes de regres
são mostradas nas tabelas XXII, XXIII e XXIV confirmam a ade -
quacidade do modelo matemático pois os componentes do "RESIDUO'
na coluna da "SOMA DOS QUADRADOS" e "QUADRADOS MÉDIOS" daque
Ias tabelas mostram-se diminutos frente ã contribuição do "MO
DELO" e do "TOTAL NAO CORRIGIDO". Ainda, os erros padrão as
sintóticos de cada parâmetros (YCZERO), SLOPE, X(SO% NSB) fo
ram aceitáveis.
.136
5.6. RESULTADOS DE CONCENTRAÇÃO DAS AMOSTRAS PQSEAPAS
Nas tabelas XXV, XXVI e XXVII encontram-se os re
sultados da concentração de 46 amostras doseadas (4 3 amostras
séricas verdadeiras + 3 especialmente preparadas com insulina
radioativa) nos três ensaios (temperatura de 4°C, 20°C e 37°C),
indicando-se os respectivos intervalos de confiança ao nivel de
P = 0,05 e o coeficiente percentual de variação.
A comparação entre esses resultados pode ser me
Ihor avaliada por meio da figura 34-A. Como se observa dessa
figura os resultados do ensaio com incubaçao ã 4°C e s . 20 C
apresentam adequada correlação pois a maioria de seus pontos
encontram-se espalhados em torno da reta bissetriz (Relação
ideal 4 § 20°C) .
A comparação entre os resultados provenientes da
incubaçao ã 4°C e ã 37°C já não mostra a qualidade de correia
ção do caso anterior. Na figura 34-A os pontos experimentais
referentes a comparação dos resultados entre 4°C e 37°C acusam
maior dispersão em torno da reta bissetriz (4 § 37°C) e suge
rem que na faixa de concentração 'baixa' o ensaio incubado a
37°C parece superestimar os valores, enquanto para as concen
trações consideradas 'altas' os resultados a 37°C parecem su
bestimar os valores. Finalmente, a comparação dos resultados
dos ensaios incubados a 20°C e 37°C mostram resultados muito
semelhantes daqueles considerados para 4°C e 3 7°C, embora com
menor evidência das considerações de 'superestimação' dos valo
res.
Nos traçados da curva padrão do ensaio efetuado a
37 C figuras 28, 31 e 34 observa-se que os pontos experimen
tais identificados com 'X' encontram-se razoavelmente disper
SOS, isto é, não tão aderentes como aqueles dos ensaios reali
zados ã 20°C e a 4°C. Esse fato, provavelmente, é o responsa
.137,
vel pela relativa discrepância dos resultados acima consid£
rados.
5 .7 . ESTIMATIVA DA DOSE MÍNIMA DETECTÃVEL - DMD
As estimativas da DMD para os três ensaios foram:
5,4yU/ml(4°C), 4,7yU/ml(20°C) e 1.3yU/ml(37°C), conforme tabe
Ias XXV, XXVI e XXVII.
Para o ensaio realizado com a temperatura de incu
bação de 4°C a melhor estimativa da DMD e de 9,0 - 4,3yUI/ml ,
conforme controle da figura 47. O intervalo de confiança da
DMD ao nível de P = 0,05 ê portanto de 0,4yUI/ml a 17,6yUI/ml.
A amplitude desse intervalo desestimula qualquer propósito de
mostrar que o ensaio realizado a 37°C conduza a melhores valo
res da DMD. Mais prudentemente pode-se indicar que o nível da
DMD mais provável seja da ordem de 9yUI/ml e que eventual in
fluencia da temperatura de incubaçao deverá ser esclarecida
com a repetição sistemática do radioensaio em temperaturas ou
tras além de 4 C.
Vários fatores contribuem na formação da
DMD^ -^dentre os quais a flutuação da medida da radioati^
vidade e os erros de aliquotagens. Em nossos experimentos o er
ro de pipetagem foi da ordem de 1,9 - 0,51, conforme resultado
indicado na figura 49. Rodbard ^ estima que esse erro seja de
aproximadamente II.
A constatação de nível de erro, praticamente o do
bro do esperado, poderá ter duas explicações: I)negligência ou
inadequacidade do repipetador utilizado e II) variação da es
pessura dos tubos de ensaio (material de vidro) utilizados.
Julgamos que a segunda causa tenha maior proceden
r 3 o-v —
cia de acordo com observações de Husak e col.^ , pois a sele
ção de frascos de vidro possuindo exatamente a mesma espessu
ra é economicamente inviável. A utilização de tubos de plásti
C O S , embora mais aconselhável, não pôde ser ensaiada por falta
de disponibilidade.
.138.
5.8. DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ESPECIFICA DA INSULINA- I
Nas tabelas XXVIII, XXIX e XXX encontram-se os va
lores da atividade específica calculados pelo método do auto-
-deslocamento para os três ensaios realizados à 4°C, 20* C e -^.a
37°C, a saber: 21? - 9Ci/g, 239 - 12Ci/g e 248 - 14Ci/g, res
pectivamente.
A atividade específica média daqueles três valo
res é de 235 - l6Ci/g. A imprecisão inter-ensaio nessa deter
minação foi da ordem de 171. Por outro lado, a imprecisão intra
-ensaio média é da ordem de 51, estimada pela média aritmética
dos três desvios, 9, 12 e 14, indicados acima.
De acordo com a imprecisão inter-ensaio estima-se
que o intervalo de confiança ao nível de P = 0,05, com dois
graus de liberdade é de 164Ci/g a 302Ci/g.
Na figura 47 encontram-se resultados da atividade
específica de sete radiomarcações. O valor médio daqueles re
sultados foi de 196 - 33Ci/g.
Pela combinação da variância (desvio padrão ao *
quadrado) da estimativa intra-ensaio com a variância ÍHter-en
saio das sete determinações conclui-se que os fatores aleato
rios que contribuem com a dispersão dos resultados da ativida
de específica entre as diferentes radiomarcações é da ordem de
18,91, isto é, segúindo-se o protocolo de radiomarcação aqui
utilizado espera-se que a atividade específica tenha coeficien
te de variação da ordem de 18,91 ou desvio padrão de 37Ci/g
Nessas condições o intervalo de confiança ao nível de P = 0,05
é de 122Ci/g a 270Ci/g. De fato todos os sete resultados da fi
gura 47 se incluem nesse intervalo.
Segundo o protocolo utilizado na radiomarcação a
atividade específica teórica pode ser estimada aproximadamen
te como sendo 134Ci/g. A diferença entre este valor e aquele
encontrado pelo processo do autodeslocamente (233Ci/g) se deve
provavelmente a propagação de erros experimentais preponderan-
* Dispersão intra-marcação = /j gZ ^ ^^2 _ ^jci/g
.139.
temente ligada à aliquotagem da massa da insulina e da ativida
de posta a reagir.
Na estimativa teórica adota-se como premissa de
que o hormônio marcado e o não marcado estejam semelhantemente
distribuídos no perfil radiocromatografico. Pode-se esperar
que fração do hormônio na forma polimerizada não tenha o mesmo
rendimento de incorporação do iodo radioativo e aquela se en
contraria no substrato identificado como 'danificado' no per
fil radiocromatografico e esse efeito não e considerado no cãl
culo da estimativa da atividade de específica teórica^ \
Por outro lado, no cálculo da atividade específi
ca, segundo os procedimentos do auto-deslocamento, adota-se a
premissa de que a constante de afinidade do hormônio marcado
CK*) e do hormônio não marcado (K* ) sejam iguais, isto é, K =
K* . Caso esta igualdade não se verifique, então o método do
auto-deslocamento poderá superestimar o valor da atividade es
pecífica.
O método do auto-deslocamento tem sido alvo de
consideração por diversos autores^ •' e particularmente em nos rS-j C'*2• —
so meio por Bartolini e col^ e Mesquita e col. ^ \
5.9. A CONSTANTE DE AFINIDADE K, CQNCENTRACÂO.MOLAR E P O ANTÏ SORO E 0 PRODUTO Í(,.|QM DOS SITIOS NAO ESPECÍFICOS
Em nossos experimentos as constantes de afinida
des para os três experimentos realizados (4°C, 29°C e 37°C)
acusaram respectivamente:
(86,0-17,9)xl0 1itros/mol (84,6-21,1)xlO litros/mol e (29,8-16,3)xlO litros/mol)
conforme resultados registrados nas tabelas XXXI, XXXII e
XXXIII.
Esses valores sugerem que a imprecisão intra-en
saio foi da ordem de 301 quando estimadas nas condições estabe
lecidas pelo protocolo da figura 16. Muito provavelmente esse
nível de imprecisão poderia ser reduzido se fossem especialmen
te intercalados maior número de pontos experimentais na curva
padrão pois dessa maneira aumentar-se-ia o número de graus de
liberdade do ajuste e conseqüente repercussão nos processos
estatísticos utilizados.
Na figura 49 encontram-se os resultados de pa
ra a análise da dispersão inter-ensaio (temperatura de 4°C),ob
tidos em radioensaios realizados em dias diferentes e eventual_
mente com reagentes repreparados. Nesse estudo o valor medio + 9
de foi de (85 - 13)xl0 litros/mol. Desses achados pode-se
concluir que o grau de imprecisão na determinação da constante
de afinidade é da ordem de 1S% a 301.
O valor médio de aqui encontrado é comparável
com aquele relatado na tabela III oriundo de Morgan e La
zarow^ ^ para a temperatura de 5 C, e também dentro das espec
tativas de Ekins^ \
Aplicando-se as expressões de Ekins ^ no cãl
culo das concentrações ideiais de "p*" e "q" conclui-se que
a concentração da insulina traçadora seria de p* = 4/K = -12
47 X 10 mol/litro ou ll,3yUI/ml. A concentração molar do an -12 ~
tisoro deveria ser da ordem de q = 3/K = 35 x 10 mol/litro.
Nas tabelas XXXI, XXXII e XXXIII encontram-se as
concentrações do antisoro (q) utilizado nos três experimentos:
(25.0 - 2,0)x 10"^^mol/litro, (19,6 - l,4)x lO'^^mol/litro e (24,7 - 9,2)x 10~'^^mol/litro, cujo valor médio é de 23,1 x -12
10 mol/litro. A média do erro daqueles resultados sugere que
a imprecisão intra-ensaio nessa determinação seja da ordem de
4,2 X lO'-'-^mol/litro ou 18%. Na figura 49 o valor médio na determinação intra-
- 1 2
-ensaio foi de (26,2 ± 6,l)x 10 mol/litro indicando que a in
precisão inter-ensaio é da ordem de 20%, portanto equiparável
com o erro intra-ensaio.
Por comparação com o valor médio experimental de
'q' e aquele esperado teoricamente por critério de optimização,
conclui-se que a concentração utilizada está razoavelmente pré
xima daquela em que o radioensaio resulta optimizado: •'.
Os resultados da concentração da insulina traçado
ra utilizada nos três experimentos descritos foram respectiva
.141
mente de (.14,0 - l,7)yUI/ml, (13.6 - l,8)yUI/ml e (12,3 -
l,8)yUI/ml cuio valor médio é 13,3yUI/ml e se aproxima muito
bem daquele calculado pela expressão de Ekins^ ^ que é de
ll,3yUI/ml.
5.10. ASPECTOS TERMODINÂMICOS DA REACÂO INSULINA+ANTISORO AN-
TI-IN$ÜLINA
Os resultados experimentais da analise termodinâ
mica elaborada a partir dos valores experimentais de K^ toma
dos das tabelas XXXI, XXXII e XXXIII estão registrados na ta
bela XXXIV, figura 44 e tabela XXXV.
Na reação insulina + anticorpo anti-insulina a va
riação de entropia foi da ordem de 4,8Kcal/mol e a entalpia de
34,15 cal/mol/°K. A imprecisão nessas estimativas foi conside
rável como se infere dos erros (desvio padrão) contidos na ta
bela XXXV. Entretanto, os valores numéricos desses parâmetros
estão próximos daqueles registrados na tabela III, especialmen
te a estimativa da entalpia, 34,l5 cal/mol/°K encontrado ver
sus 34 cal/mol/°K tabelado.
A imprecisão neste valor foi de tal ordem que a
coincidência encontrada pode ser considerada como mero acaso.
Em avaliações que visem especificamente a obtenção de resulta
dos mais precisos devem conter mais pontos experimentais(diver
sas temperaturas).
Aceitando-se como exatos os valores experimentais
aqui obtidos então pode-se enquadrar a reação vertente na cla£
sificação do grupo 'a' do texto 2.4 e esquema da figura 10.
Nas figuras 45 e 46 projetaram-se as curvas de do
se resposta (curva padrão) do radioensaio da insulina, a par
tir dos parâmetros termodinâmicos da reação. Infere-se dessas
figuras que o abaixamento da temperatura de incubação resulta
em curva padrão mais sensível (maior declive) . Em função ães_
sas evidências julgamos que a temperatura de incubação esteja
nas proximidades de 4°C, pois normalmente corresponde ao do am
biente de geladeiras convencionais, não se correndo o risco de
congelar as amostras .
5 . 1 1 . ÇQNgipERAÇQES^fiRRAIS §QPRE A REPRPPUTIPILIDAPE PE PARÂMETROS DO RADIOENSAIO DA INSULINA
As figuras 47, 49 e 50 mostram a variação in
ter-ensaio de vários parâmetros do radioensaio da insulina.Mu¿
tos desses parâmetros jã foram apreciados durante o texto dos
itens anteriores. O que e importante ressaltar é que na carac
terização de um determinado parâmetro obtem-se valores mais
confiáveis quando eles são apreciados pelo valor médio de uma
seqüência de ensaios do que na avaliação de um particular exp£
rimento. Por exemplo, a dose mínima detectável (DMD) estimada
pela média de 35 ensaios foi de 9,0 - 4,3yUI/ml, valor esse
compatível com o esperado teoricamente por Ekins -'.-Entre
tanto alguns ensaios isoladamente acusam valores excessivamen
te baixos, como por exemplo, o registrado na tabela XXVII. Nes
ses casos provavelmente não decorre de melhor qualidade do en
saio mas da própria imprecisão estatística dos parâmetros 'a';
'b ', 'c', 'd', 'e' e 'f envolvidos na determinação da DMD.
Alguns dos parâmetros estimados não têm o compro
misso de se manterem estáveis na avaliação inter-ensaio. Os pa
râmetros 'Atividade Total' da figura 47, os parâmetros 'a','b',
'c' e 'd' da figura 48 constituem exemplos típicos quando com
parados a partir de ensaios espaçados no tempo e provenientes
de um mesmo lote de reagentes. Com o decorrer do tempo o tra
çador radioativo é naturalmente diminuído e degradado, podendo
vir a aumentar o parâmetro 'd' (NSB) e aparentemente diminuir
o parâmetro 'a' ou mantê-lo constante, quando na realidade a
fração íntegra do traçador (em menor quantidade) se liga cada
vez mais ao antisoro. E também admissível que o parâmetro 'a'
cresça no decorrer do tempo, quando o sistema de separação das
frações 'B' e 'F' discrimina bem da fração 'NSB' e isto não in
dica que o ensaio está melhorando com o envelhecimento dos rea
gentes.
5.12. CONCLUSÕES
Finalizando, constatamos que o programa GARLA se
constitui numa importante e confiável 'sonda' de dados, que de
.143,
vidamente analisados permitem lançar como que uma ponte entre
os dois planos de avaliação esquematizados na figura 52 e àes_
crito no texto 5.1. Esquematicamente podemos concluir que:
1. - A utilização do programa GARLA aplicado ao
radioimunoensaio da insulina gerou valores
de parâmetros consoantes com os da literatu * —
ra pertinente .
2. - Sua utilização é simples e suas informações
são múltiplas.
3 . - 0 programa GARLA se presta a uma rotina vol^
tada para o controle de qualidade de radioen
saios. '
4. - A característica modular do programa GARLA
permite efetuar diferentes tipos de cálculos
e avaliações paramétricas utilizando reduzi
do vocabulário de palavras chaves.
5. - A característica modular do programa permite
facilmente a sua ampliação.
6. - Por ter sido totalmente desenvolvido em nos_
S O meio pode ser facilmente adaptado, e alt£
rado por equipe de nossos laboratorios.
* Recentemente,quando já concluído este trabalho, foi o pro grama GARLA aplicado por Diamant^'' a radioensaio de 25-HT droxivitamina D com resultados perfeitamente de acordo cornos citados na literatura internacional.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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