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Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto Sistema português da Qualidade Conjunto integrado de entidades e organizações inter- relacionadas e interatuantes que, seguindo princípios, regras e procedimentos aceites internacionalmente, congrega esforços para a dinamização da Qualidade em Portugal e assegura a coordenação dos 3 subsistemas, com vista ao desenvolvimento sustentado do país e ao aumento da qualidade de vida da sociedade em geral. (Dec-Lei nº 142/2007 de 275555 Subsistema da Metrologia O subsistema do SPQ que garante o rigor e a exatidão das medições realizadas, assegurando a sua comparabilidade e rastreabilidade, a nível nacional e internacional, e a realização, manutenção e desenvolvimento dos padrões das unidades de medida. Subsistema da Normalização O subsistema do SPQ que enquadra as atividades de elaboração de normas e outros documentos de caráter normativo de âmbito nacional, europeu e internacional. Subsistema da Qualificação O subsistema do SPQ que enquadra as atividades da acreditação, da certificação e outras de reconhecimento de competências e de avaliação da conformidade, no âmbito do SPQ. O SPQ rege-se pelos seguintes princípios: 1. Credibilidade e transparência - o funcionamento do SPQ baseia-se em regras e métodos conhecidos e aceites a nível nacional ou estabelecidos por consenso internacional, e é supervisionado por entidades representativas.

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Sistema português da Qualidade

Conjunto integrado de entidades e organizações inter-relacionadas e interatuantes que, seguindo princípios, regras e procedimentos aceites internacionalmente, congrega esforços para a dinamização da Qualidade em Portugal e assegura a coordenação dos 3 subsistemas, com vista ao desenvolvimento sustentado do país e ao aumento da qualidade de vida da sociedade em geral.(Dec-Lei nº 142/2007 de 275555

Subsistema da Metrologia

O subsistema do SPQ que garante o rigor e a exatidão das medições realizadas, assegurando a sua comparabilidade e rastreabilidade, a

nível nacional e internacional, e a realização, manutenção e desenvolvimento dos padrões das unidades de medida.

Subsistema da Normalização O subsistema do SPQ que enquadra as atividades de elaboração de

normas e outros documentos de caráter normativo de âmbito nacional, europeu e internacional.

Subsistema da QualificaçãoO subsistema do SPQ que enquadra as atividades da acreditação, da

certificação e outras de reconhecimento de competências e de avaliação da conformidade, no âmbito do SPQ.O SPQ rege-se pelos seguintes princípios:

1.   Credibilidade e transparência - o funcionamento do SPQ baseia-se em regras e métodos conhecidos e aceites a nível nacional ou estabelecidos por consenso internacional, e é supervisionado por entidades representativas.

2.   Horizontalidade - o SPQ pode abranger todos os setores de atividade da sociedade.

3.   Universalidade - o SPQ pode abranger todo o tipo de atividade, seus agentes e resultados em qualquer setor.

4. Transversalidade da dimensão de género - o funcionamento do SPQ visa contribuir para a igualdade entre mulheres e homens.

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5. Coexistência - podem aderir ao SPQ todos os sistemas sectoriais ou entidades que demonstrem cumprir as exigências e regras estabelecidas.

6.  Descentralização - o SPQ assenta na autonomia de atuação das entidades que o compõem e no respeito pela unidade de doutrina e ação do Sistema no seu conjunto.

7. Adesão livre e voluntária - cada entidade decide sobre a sua adesão ao SPQ.

O   Instituto Português da Qualidade (IPQ), é um instituto público que tem por missão:

A coordenação do Sistema Português da Qualidade (SPQ) e de outros sistemas de qualificação regulamentar que lhe forem conferidos por lei,

A promoção e a coordenação de atividades que visem contribuir para demonstrar a credibilidade da ação dos agentes económicos,

O desenvolvimento das atividades inerentes à sua função de laboratório nacional de metrologia.

Enquanto Organismo Nacional Coordenador do SPQ, são atribuições do IPQ: A gestão, Coordenação e Desenvolvimento do Sistema Português da Qualidade,

Numa perspetiva de integração de todas as componentes relevantes para a melhoria da qualidade de produtos, de serviços e de sistemas da qualidade e da qualificação de pessoas.No âmbito da informação europeia   o IPQ assegura:

A análise de projetos de investimento no domínio de especialização no âmbito do QREN/COMPETE;

A cooperação externa com entidades de outros países, no âmbito dos domínios de metrologia e normalização;

O cumprimento dos procedimentos das Diretivas Nova Abordagem, no que diz respeito à notificação e qualificação de Organismos;

A gestão do sistema de notificação prévia de regras técnicas e de normas, no âmbito da União Europeia (UE) e da Organização Mundial do Comércio (OMC), as ações de coordenação da rede dos pontos de contacto de produto (PCP) dos vários Ministérios, nos termos da Resolução do Conselho de Ministros nº 44/2009, de 7 de Maio e as ações decorrentes do Regulamento (CE) n.º 2679/98.

O acordo sobre os Obstáculos Técnicos ao Comércio, integrado na OMC assinado por Portugal e ratificado, através da Resolução da Assembleia da República nº 75-B/94, de 27 de dezembro conjugada com o Decreto do Presidente da República nº 82-B/94, da mesma data, dá cumprimento à troca de informação sobre normas e regras técnicas conforme o disposto no nº 2.9.2. do artigo 2º do referido Acordo através da divulgação das notificações elaboradas neste âmbito.

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Em cumprimento do estipulado no Acordo sobre os Obstáculos Técnicos ao Comércio, devem ser divulgadas as notificações elaboradas no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).

O procedimento de notificação criado pelo Acordo sobre barreiras técnicas ao Comércio é assim um instrumento de abertura do mercado.

O IPQ divulga mensalmente a lista das notificações em que cada referência compreende:

Referência da Notificação Título da Notificação Data Limite - data-limite para comentários

A OMC disponibiliza esta informação em inglês, francês e alemão na base TBT (Technical Barriers to Trade)

O Regulamento (CE) 2679/98, diz respeito ao funcionamento do mercado interno em relação à livre circulação de mercadorias entre os Estados-membros.

O regulamento baseia-se no artigo 235º do Tratado CE, sendo aplicável aos entraves manifestos, caraterizados e injustificados à livre circulação de mercadorias, na aceção dos artigos 30º a 36º do Tratado, decorrentes de uma ação ou omissão de um Estado-Membro que:

Provoquem uma perturbação séria da livre circulação de mercadorias; Causem um prejuízo grave às pessoas afetadas; Exijam uma ação imediata, a fim de evitar a continuação, o aumento

ou o agravamento da perturbação e do prejuízo em questão.

Parte IMetrologia

Medir e contar são as operações cuja realização a vida de todos os dias exige com maior frequência.

A dona de casa ao fazer as suas provisões de roupa, o engenheiro ao fazer o projeto de uma ponte, o operário ao ajustar um instrumento de precisão, o agricultor ao calcular a quantidade de semente a lançar à terra de que dispõe, toda a gente, nas mais variadas circunstâncias, qualquer que seja a sua profissão, tem necessidade de medir. Mas o que é medir?

Todos sabem em que consiste comparar duas grandezas da mesma espécie - dois comprimentos, dois pesos, dois volumes, etc. ..A METROLOGIA é a ciência da medição!

Inclui as unidades de medida, os seus padrões e os instrumentos de medição, bem como todas as questões teóricas e práticas relacionadas com as medições.A Metrologia divide-se em 3 ramos:

A Metrologia Científica ocupa-se das unidades de medida e da realização dos padrões de mais elevado nível metrológico.

A Metrologia Legal abrange as aplicações comerciais, fiscais, de proteção do ambiente, da conservação da energia, da saúde, da

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segurança, etc., que cada Estado entende regulamentar no seu território.

A Metrologia Aplicada respeita às aplicações na produção e no seu controlo, bem como à instrumentação nele utilizada

Alguns exemplos de grandezas e

unidades de medidaO metro (símbolo: m) é o comprimento

do trajeto percorrido pela luz, no vazio durante um intervalo de tempo de 1 /299 792 458 do segundo.

A mole (símbolo: mol) é a unidade de medida da quantidade de matéria.  É definido como sendo a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quantos são os átomos contidos em 0,012 quilograma de carbono 12.

O segundo (símbolo: s), que é a unidade oficial do Sistema Internacional (S.I.), é definido a partir da duração de uma transição eletrónica entre dois níveis específicos de energia entre os níveis hiperfinos do estado padrão não perturbado, num átomo puro de Césio.

O ampère (símbolo: A) é a unidade de medida da corrente elétrica. Define-se como a corrente elétrica invariável que, mantida entre dois condutores retilíneos, paralelos, de comprimento infinito e de área de secção transversal desprezável, e situados no vácuo a 1 metro de distância um do outro, produz entre esses condutores uma força igual a 2 x 10-7 newton, por metro de comprimento desses condutores.

O quilograma (símbolo: kg) é uma unidade de medida de massa do Sistema internacional (SI). O quilograma é a massa equivalente a um padrão composto por irídio e platina que está localizado no Escritório Internacional de Pesos e Medidas em Sèvres (França), desde 1889, mas a sua massa já diminuiu cerca de 50 a 70 microgramas, o que é muito e implica a definição de outro padrão.

O grau Kelvin (símbolo: K) é a unidade de medida da temperatura termodinâmica, e é definida como sendo a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto tríplice da água. Estamos mais habituados a usar o Grau Celsius, mas este é definido a partir do kelvin.

A candela (símbolo: cd ) é a unidade para medir intensidade luminosa.  

É definida como a intensidade luminosa emitida por uma fonte, numa dada direção, de luz monocromática de frequência 540 x 1012 Hertz e cuja

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intensidade de radiação nessa direção é de 1/683 watts por esferorradiano. Essa frequência é percebida como luz verde, para a qual o olho humano possui a melhor capacidade de absorção.

A metrologia, enquanto ciência da medição, fornece o suporte material fiável ao sistema de medições, essencial nos setores da economia, da saúde, da segurança e do ambiente, constituindo uma infraestrutura tecnológica essencial nas sociedades modernas. 

Neste contexto, a missão do Departamento de Metrologia é a de assegurar o rigor e a rastreabilidade das medições no território nacional, através dos padrões de medida necessários à indústria e à sociedade portuguesa em geral e contribuir para a construção de uma liderança metrológica europeia no quadro da economia mundial.

PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES DA   METROLOGIA Metrologia Científica

Realizar os padrões nacionais das unidades de medida, Participar em comparações internacionais, Participar em projetos de desenvolvimento metrológico.

Metrologia Aplicada Efetuar a rastreabilidade dos padrões de referência de outros

laboratórios nacionais e outra instrumentação (calibrações e verificações),

Realizar comparações nacionais. Metrologia Legal

Aprovar modelos de instrumentos de medição, Qualificar e acompanhar entidades para a realização de operações de

controlo metrológico, Realizar ações de formação na área de controlo metrológico.

Elaborar legislação metrológica e promover a sua aplicação,

O controlo metrológico dos instrumentos de medição (IM) tem por objetivo garantir a exatidão do resultado das

medições dentro de limites regulamentares.

Constitui uma obrigação do Estado e exerce-se sobre os instrumentos de medição utilizados nas transações comerciais, operações fiscais, segurança, proteção do ambiente e saúde. O seu âmbito de atuação varia consoante as tradições e necessidades de cada país.

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A sua ação assume um papel determinante na defesa do consumidor e dos cidadãos em geral e na arbitragem de conflitos entre os vários parceiros interessados na medição.

Em Portugal, existem 39 categorias de instrumentos de medição submetidas ao controlo metrológico. Para além de instrumentos de medição, as garrafas-recipiente medida e os pré-embalados estão igualmente submetidos ao controlo metrológico.

A Metrologia Legal desempenha um papel importantíssimo na economia e ao  nível do bem estar das populações, ao contribuir para o rigor, credibilidade e transparência das medições, seja no comércio, seja em todas as demais aplicações, constituindo um elemento chave no desenvolvimento económico e social do país.

Parte IINORMALIZAÇÃO

As normas dão um enorme contributo em muitos aspetos das nossas vidas, embora muitas vezes, seja um contributo impercetível para o cidadão.

A vida seria muito difícil sem normas. O que aconteceria se, por exemplo, não existissem normas sobre produtos de construção, material elétrico ou sobre segurança de equipamentos? A título de exemplo sem dimensões normalizadas de contentores de carga, o comércio internacional seria mais lento e caro.

Habitualmente desconhecemos o papel desempenhado pelas normas no aumento dos níveis de qualidade, segurança, eficiência, interoperabilidade, bem como no fornecimento de todos estes benefícios, com um custo mais económico.

Qualquer norma é considerada uma referência idónea do mercado a que se destina, sendo por isso usada em processos de legislação, de acreditação, de certificação, de metrologia, de informação técnica e de relações comerciais Cliente - Fornecedor.

As normas são documentos de aplicação voluntária, salvo se existe um diploma legal que as torne de cumprimento obrigatório.

ORGANISMO NACIONAL DE NORMALIZAÇÃO: Desde 1948 que Portugal desenvolve uma atividade normativa

estruturada. O IPQ é o Organismo Nacional de Normalização (ONN) em Portugal. 

Assegura a coordenação do Subsistema da Normalização.

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É seu objetivo gerir eficazmente o processo normativo, tendo em vista a edição de documentos normativos, promoção das condições adequadas à participação das partes interessadas no desenvolvimento, manutenção, divulgação, distribuição e gestão do acervo normativo nacional.

Proporciona a todas as entidades portuguesas, que manifestem interesse num envolvimento ativo nos trabalhos normativos em curso no seio das Organizações Europeias ou Internacionais de Normalização, as condições para o fazerem com plena participação.

O IPQ coordena Organismos de Normalização Setorial (ONS), Organismos Gestores de Comissão Técnica (OGCT), Comissões Técnicas de Normalização (CT), estando envolvidos na atividade normativa nacional cerca de 3 500 Peritos.

Compete ao IPQ, enquanto ONN, qualificar os ONS e os OGCT, criar as CT, promover a elaboração, a aprovação e a homologação dos documentos normativos portugueses, a adoção dos documentos normativos europeus.

A posição do IPQ como membro das organizações de Normalização europeias e internacionais, possibilita aos agentes económicos nacionais desenvolverem trabalhos normativos no seio dessas organizações, quer pela participação nos trabalhos dos respetivos comités técnicos, quer pela elaboração de pareceres sobre documentos normativos europeus e internacionais, bem como mantê-los informados sobre os trabalhos normativos desenvolvidos.A nível internacional, o IPQ assegura a representação de Portugal na:  

International Organization for Standardization International Electrotechnical Commission 

A nível regional, mais concretamente a nível europeu, o IPQ assegura a representação de Portugal nas seguintes organizações:

European Committee for Standardization European Committee for Electrotechnical Standardization

O IPQ também tem o estatuto de Organismo Nacional de Normalização no ETSI.

 European Telecommunications Standards Institute.A IMPORTÂNCIA DA NORMALIZAÇÃO

Cada um de nós no desempenho da sua atividade particular ou profissional rege-se, consciente ou inconscientemente, por normas.

A Normalização é a atividade que, de forma organizada, viabiliza a elaboração das normas.

As normas tornam a nossa vida mais fácil e incrementam o progresso. Por exemplo: quando nos deslocamos de automóvel, o combustível utilizado (gasolina sem chumbo) está normalizada pela NP EN 228, ou quando lavamos, secamos e passamos roupa temos, por trás do bom desempenho dos aparelhos utilizados, as normas NP EN 60335-2-7, NP EN 61121 e NP EN 60335-2-3, respetivamente.

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As normas são documentos de caráter voluntário que definem requisitos técnicos aos quais respondem:

Produtos - por ex. capacetes de segurança industrial (NP EN 397); telefones móveis (NP EN 50360); panelas de pressão (NP EN 12778); brinquedos (segurança - NP EN 71);

Métodos de ensaio - por ex. microbiologia alimentar - leites - contagem de bactérias termorresistentes (NP 462); 

Processos de produção - por ex. funções e instrumentação para a medição e controlo de processos industriais (NP ISO 3511-1).

A atividade de Normalização nasceu da necessidade de dar resposta a problemas de natureza técnico-industrial, mas a tendência mais recente da normalização abrange áreas de um âmbito muito mais alargado como: 

serviços - por ex. turismo de habitação e turismo no espaço rural (NP 4494); transporte público de passageiros - rede de metro e linhas de autocarro urbano (NP 4475 e NP 4493 respetivamente);

sistemas de gestão - por ex. sistemas de gestão da qualidade (NP EN ISO 9001); sistemas de gestão ambiental (NP EN ISO 14001); sistema de gestão de recursos humanos (NP 4427); 

questões de ordem ambiental - por ex. avaliação ambiental de sítios e organizações (NP ISO 14015); rótulos e declarações ambientais (NP EN ISO 14020);

inovação - por ex. gestão da investigação, desenvolvimento e inovação (NP 4457);

social - responsabilidade social (NP ISO 26000) e a ética (NP 4460-1).A Normalização propicia:

a redução de custos para fornecedores e clientes, o aumento da transparência do mercado, ajudando a criar novos

negócios e mantendo os existentes, pois são um meio de garantir aos clientes que os produtos/serviços detêm o adequado grau de qualidade, segurança e respeito pelo ambiente.

As normas facilitam igualmente as trocas comerciais na medida em que, para além da diminuição dos custos, reduzem as assimetrias de informação entre a oferta e a procura. Numa economia aberta como é a economia portuguesa, as atividades de Normalização são de extrema importância para reforço e credibilidade das transações comerciais, sejam elas efetuadas no mercado nacional ou além-fronteiras.BENEFÍCIOS DA NORMALIZAÇÃO

Aumento da competitividade; Compatibilidade e interoperabilidade; Controlo sobre a variedade e a utilização eficiente

dos materiais, energia e recursos humanos; Economia de matérias-primas e dos tempos de produção, reduzindo

os desperdícios; Eliminação das barreiras ao comércio; Facilidade de entrada em novos mercados;

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Proteção dos consumidores e dos interesses da comunidade; Redução do grau de incerteza do mercado; Reflexo da investigação, desenvolvimento e inovação; Segurança, saúde, proteção da vida e do ambiente; Simplificação da grande variedade de produtos e procedimentos

na vida quotidiana.

 10 Razões para o uso das Normas1. Melhora os produtos e serviçosA partilha das melhores práticas, provenientes do trabalho normativo, leva ao desenvolvimento de melhores produtos e serviços. As normas passaram, ainda, a considerar de forma efetiva e partilhada pela Sociedade, a resposta sustentada a um conjunto de preocupações nos domínios não apenas da qualidade, da segurança e da saúde, mas também do ambiente, da ética e da responsabilidade social e da inovação.2. Atrai novos clientesAs normas são um caminho consistente e sustentado para convencer potenciais clientes de que são amplamente respeitados níveis elevados de qualidade, segurança e fiabilidade resultando, certamente, no aumento de vendas. Os consumidores raramente são tentados a comprar produtos de qualidade questionável. Além disso, agregar qualidade a um produto ou serviço aumenta o nível de satisfação dos clientes e consumidores e é uma das melhores formas de mantê-los.3.  Aumenta a competitividadeAs normas conferem uma notória vantagem competitiva demonstrando, de forma relevante, que o fornecedor partilha os mesmos valores e exigências do cliente em áreas como o compromisso de trabalho sustentado, a prática de ética na organização, a qualidade e normas de produto.4. Sugere mais confiança ao negócioA utilização de normas pressupõe a aplicação, com rigor, das práticas nelas estabelecidas, conferindo ao cliente confiança redobrada, pois saberá de antemão o que esperar, quer a nível do serviço prestado, quer a nível do produto fabricado.5. Diminui os errosSeguir uma norma implica cumprir metodologias e requisitos que foram analisados e ensaiados por peritos e que sugerem uma produção com menos erros de processo e menor desperdício de tempo.6. Reduz os custosA utilização de uma norma, ao diminuir erros de processo, já está intrinsecamente a reduzir custos. No entanto, estes custos poderão ainda ser mais reduzidos pelo facto de se evitarem despesas com desenvolvimento e inovação, seguindo-se exemplos existentes, previamente testados. Além disso, a utilização de normas no âmbito de um sistema de gestão da qualidade permite o desenvolvimento e a dinamização da empresa, tornando-a mais eficiente e rentável.7.  Compatibilidade entre produtosA aplicação das normas pode assegurar a compatibilidade e a interoperabilidade dos seus produtos com outros componentes.

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8. Facilita os atos contratuaisA utilização de normas em processos de aquisição e contratos confere eficácia e torna mais clara a relação entre clientes e fornecedores, eliminando ambiguidades e incompatibilidades.

9.  Facilita a entrada em novos mercadosA garantia de que os produtos estão conformes com normas, facilita a entrada nos mercados nacionais e externos, uma vez que as normas são reconhecidas, compreendidas e respeitadas tanto nacional como internacionalmente também enquanto suporte das atividades da avaliação da conformidade.

10. Aumenta as hipótese de sucesso

Manter e motivar as pessoas essenciais ao sucesso do negócio é importante em qualquer empresa. As normas não são apenas importantes para evidenciar externamente a qualidade da empresa. Internamente, poderão constituir um importante fator de motivação, pelo compromisso existente com a qualidade e com as melhores práticas.

PRINCÍPIOS DA NORMALIZAÇÃO

VoluntariedadeA participação em processos de Normalização não é obrigatória, implica a cooperação voluntária de todos os representantes e depende de uma decisão voluntária dos interessados. 

RepresentatividadeÉ preciso que haja participação de especialistas cedidos por todos os setores, produtores, organizações de consumidores e neutros (outras partes interessadas tais como universidades, laboratórios, institutos de pesquisa, órgãos do governo), de modo que a opinião de todos seja considerada na elaboração da norma.

ParidadeNão basta a representatividade, é preciso que a participação dos especialistas esteja equilibrada. Assim, deve-se procurar que seja assegurado o equilíbrio das diferentes opiniões no processo de elaboração de normas.

TransparênciaA todas as partes interessadas devem ser disponibilizadas as informações relativas ao controlo, atividades e decisões sobre o processo de desenvolvimento de normas técnicas. SimplificaçãoO processo de Normalização deve ter regras e procedimentos simples e acessíveis, que garantam a coerência, a rapidez e a qualidade no desenvolvimento e implementação das normas.

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ConsensoPara que a norma tenha o seu conteúdo o mais próximo possível da realidade de aplicação, é necessário que haja equilíbrio das diferentes opiniões no processo de elaboração de normas. O consenso é um conceito dinâmico, que se traduz numa procura permanente de acordos coletivos nas decisões, não se repercutindo obrigatoriamente em unanimidade, mas numa aceitação geral ou numa ausência de firme oposição de um número relevante de partes interessadas quanto ao essencial de uma dada matéria.

ATIVIDADE NORMATIVA NACIONAL

Optando pela política de descentralização, o IPQ concretiza-a através da qualificação de Organismos de Normalização Setorial (ONS) e Organismos Gestores de Comissão Técnica (OGCT) a entidades portuguesas que o solicitem e satisfaçam os critérios para o efeito. 

Os ONS são reconhecidos pelo ONN para exercer atividades de Normalização num dado domínio, no âmbito do Sistema Português da Qualidade.Os OGCT são reconhecidos pelo ONN para gerir/coordenar uma CT num determinado âmbito normativo. Ao assumirem a gestão/coordenação de uma CT, os OGCT também têm um papel ativo e dinamizador da Normalização em Portugal, pelas suas competências e atribuições nos domínios para os quais estão qualificados pelo ONN.

As CT são órgãos técnicos que visam a elaboração de documentos normativos nacionais e a emissão de pareceres normativos em determinados domínios.

Estrutura de Normalização em Portugal:

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DOCUMENTOS NORMATIVOSO acervo normativo português é o conjunto de documentos

normativos, editados pelo IPQ, enquanto Organismo Nacional de Normalização, que inclui todas as normas portuguesas, especificações técnicas, relatórios técnicos, guias, pré-normas e acordos técnicos.

Os Organismos Nacionais de Normalização membros do Comité Europeu de Normalização (CEN), como é o caso do IPQ, têm a obrigatoriedade de adotar as normas europeias conferindo-lhes o estatuto de normas nacionais. Assim, fazem ainda parte do acervo normativo português os documentos normativos europeus (EN e HD) adotados.As normas portuguesas e outros documentos normativos portugueses passam pela fase de inquérito público, com o objetivo de permitir a manifestação de eventuais pontos de vista distintos dos que foram tidos em conta na elaboração do projeto norma. A publicação do projeto norma e de outros documentos normativos em inquérito público é feita em publicação do ONN, devendo as partes interessadas nesta fase fazer os comentários que considerem importantes e necessários.COMISSÕES TÉCNICAS DE NORMALIZAÇÃO

A Comissão Técnica de Normalização (CT) é um órgão técnico que visa a elaboração de documentos normativos e a emissão de pareceres normativos, em determinados domínios e no qual participam, em regime de voluntariado, entidades interessadas nas matérias em causa, traduzindo, tanto quanto possível, uma representação equilibrada dos interesses socio-económicos abrangidos pelo seu setor de atividade.

As CT são identificadas por um número, título e âmbito de atividade.São membros de uma CT, todas as pessoas que dela fazem parte, incluindo os vogais votantes, vogais não votantes, presidente, secretário e filiados.

As CT desenvolvem normalmente os seus trabalhos em reuniões entre as pessoas que foram nomeadas como membros da CT, podendo organizar-se em Subcomissões (SC) e/ou Grupos de Trabalho (GT), de acordo com o seu âmbito de atividades e o programa de trabalhos a realizar.

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As CT podem ser permanentes ou ad hoc. Estas últimas terão preferencialmente uma duração limitada no tempo e são criadas para realizarem trabalhos específicos.

Parte IIIQualificação

Este subsistema abrange duas funções:Acreditação.

Reconhecimento formal, por um organismo autorizado, da competência de uma entidade para efetuar uma determinada atividade.Certificação

Consiste em avalizar com credibilidade a conformidade de um produto, processo ou serviço, com os requisitos especificados em documentos de referência.

ACREDITAÇÃO

O Instituto Português de Acreditação, I.P. (IPAC) é o organismo nacional de acreditação requerido pelo Regulamento (CE) n.º 765/2008.

O IPAC é membro da infraestrutura europeia de acreditação, a European Cooperation for Accreditation (EA), bem como das estruturas mundiais de acreditação, a International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC) e o International Accreditation Forum (IAF).

Para o desenvolvimento das suas atividades de acreditação o IPAC possui diversas Comissões Técnicas em que interatua com as partes interessadas e recorre a uma bolsa de avaliadores e peritos externos. Possui ainda uma Comissão Consultiva representativa das várias partes interessadas na atividade de acreditação e que supervisiona a imparcialidade da sua atuação, bem como providencia orientação estratégica.O que é a Acreditação?

A atividade de acreditação consiste na avaliação e reconhecimento da competência técnica de entidades para efetuar atividades específicas de avaliação da conformidade (e.g. ensaios, calibrações, certificações e inspeções).

A atividade de acreditação está sujeita a legislação comunitária que obriga a um funcionamento harmonizado, verificado através de um sistema de avaliação pelos pares.

Cada Estado-Membro da UE (e EFTA) designou um único organismo nacional de acreditação, tendo em Portugal essa missão sido atribuída ao IPAC, conforme disposto no Decreto-Lei n.º 23/2011, de 11 de Fevereiro.

O IPAC é, pois, o organismo que em Portugal responde ao Regulamento (CE) n.º765/2008, que contém diversas disposições quer para o País, quer para o IPAC, tendo sido notificado em consonância pelo Governo à Comissão Europeia e à EA.

O IPAC atua sob a supervisão do Ministro responsável pela Economia, embora a sua área de intervenção abranja praticamente todos os sectores de governação

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O que é a avaliação da conformidade?A avaliação da conformidade consiste (designadamente) na

realização de:- ensaios,- calibrações,- inspeções,- certificações.

As atividades de avaliação da conformidade visam normalmente demonstrar que um dado bem, produto, processo ou serviço cumpre com os requisitos que lhe são aplicáveis.

Nalguns casos a avaliação da conformidade é legalmente exigida, normalmente relacionada com a segurança desse produto ou serviço.

A avaliação da conformidade pode também ser uma exigência contratual ou uma garantia que um dado produto ou serviço se adequa ao uso pretendido.

Com o evoluir da sociedade, novas áreas da avaliação da conformidade aparecem, outras transformam-se ou desaparecem.Deve ficar claro que a acreditação se diferencia da certificação em vários aspetos, nomeadamente nos critérios e metodologias usadas, bem como por haver apenas uma entidade acreditadora, que efetua a regulação dos organismos de certificação.

Para que serve a Acreditação?Essencialmente serve para ganhar e transmitir confiança na execução

de determinadas atividades técnicas, ao confirmar a existência de um nível de competência técnica mínimo, reconhecido internacionalmente.1. REGULAÇÃO

Dado que os organismos de avaliação da conformidade atuam em competição entre si, não só a nível nacional mas também cada vez mais internacional, tendem a continuamente a racionalizar custos e aumentar os lucros, o que pode comprometer a correta execução dessas atividades.A acreditação vai funcionar como um regulador técnico (mas não económico) dessa competição, garantindo que a otimização de custos não diminui a competência técnica, nem compromete a confiança na execução das atividades que estão acreditadas.

A regulação pode ser criada por opção voluntária da entidade ou imposta por legislação ou pelo mercado, obrigando à acreditação.

Sendo a regulação efetuada de acordo com as mesmas normas internacionais, possibilita transmitir confiança a reguladores nacionais, internacionais e multinacionais2. GLOBALIZAÇÃO

Dado a acreditação ser feita segundo metodologias harmonizadas em todo o Mundo, existem Acordos de Reconhecimento Mútuo (EA & IAF & ILAC) entre os organismos de acreditação, facilitando a livre circulação de bens e

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serviços abrangidA acreditação é pois uma ferramenta de globalização e internacionalização da economia, promovendo as exportações nacionais.

O Regulamento (CE) n.º765/2008 obriga as autoridades nacionais dos Estados-Membros da UE a reconhecerem a equivalência das acreditações dos signatários do Acordo da EA.3. COMPETITIVIDADE

A acreditação é usada por reguladores e proprietários de marcas de prestígio como condição de acesso a essas marcas. Neste sentido, a acreditação por um signatário dos Acordos Mútuos da EA / IAF / ILAC é um fator de competitividade das entidades acreditadas e das empresas que com elas trabalham.

A existência no País de uma infraestrutura de entidades acreditadas, reconhecida internacionalmente, permite ainda ajudar na captação de investimento de alto valor acrescentado ao garantir que existe em Portugal tecnologia credível e qualificada.

4. RACIONALIZAÇÃO

Cada vez mais a acreditação é usada por reguladores e decisores políticos para descentralizar tarefas do Estado em terceiros, mantendo simultaneamente controlo e vigilância na delegação.

Permite assim ao Estado emagrecer de uma forma controlada e fiável.

A acreditação constitui-se como uma ferramenta de racionalização do Estado.

COMO SE FAZ A ACREDITAÇÃO?

O processo de acreditação é regido por normas internacionais, de modo a permitir a existência de Acordos de Reconhecimento Internacionais e o cumprimento do Regulamento (CE) 765/2008.

Começa pela apresentação de uma candidatura pela Entidade, devendo para tal preencher e enviar ao IPAC os formulários correspondentes à atividade técnica que pretende

A candidatura é de seguida analisada pelo IPAC para verificar se está completa e se pode ser dada sequência.Durante a fase de avaliação o IPAC nomeia a Equipa Avaliadora, a qual estuda a documentação e procede à avaliação. 

Após a avaliação é emitido um Relatório, identificando as deficiências a serem corrigidas para demonstrar o cumprimento das normas de acreditação. A Entidade irá responder, a Equipa Avaliadora estuda e emite um parecer, a que se segue uma análise de todo o processo pelo IPAC – se aplicável, é solicitado um parecer às entidades regulamentares.

É então tomada uma decisão pelo IPAC, que sendo favorável, irá desencadear o ciclo anual seguinte.

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COMO SE RECONHECE UMA ENTIDADE ACREDITADA?

O IPAC disponibiliza na sua página eletrónica um Diretório de Entidades Acreditadas, que é mantido atualizado para confirmação da validade das acreditações (podem ter ocorrido suspensões ou anulações, bem como concessões e extensões).Possui uma ferramenta de pesquisa que permite pesquisar quer por nome de entidade, tipo de atividade, sector técnico, ou inclusive por norma ou especificação de avaliação da conformidade. Está também disponível uma lista de anulações, bem como um Diretório em versão 'pdf' para 'download'.

É ainda possível aceder a um Diretório de Empresas Certificadas, com uma ferramenta de pesquisa múltipla.

Para permitir identificar uma Entidade Acreditada o IPAC emite um Certificado de Acreditação com um Anexo Técnico que descreve as atividades acreditadas (as quais podem ou não coincidir com todas as atividades que a Entidade realiza) – o IPAC não reconhece qualquer atividade realizada fora do âmbito do Anexo Técnico, pois não efetua qualquer avaliação da mesma.

Cada Certificado de Acreditação tem um número de registo inequívoco (Xnnnn), que é repetido noDado a acreditação ser específica (e não generalista como a certificação do sistema de gestão) para dar mais confiança no desempenho específico de cada atividade, o Anexo Técnico descreve individualmente quais os ensaios, calibrações, exames, certificações e inspeções abrangidas.

Foi implementado um sistema de Anexos Técnicos Eletrónicos, com assinatura eletrónica qualificada que permite o seu uso com valor probatório legal, tendo sido inserido um código que permite comprovar a validade do Anexo por consulta da secção Comprovativos. correspondente símbolo de acreditação.

SÍMBOLOS DE ACREDITAÇÃOAs entidades acreditadas são autorizadas a exibir os símbolos de

Acreditação, de acordo com o respetivo Regulamento (DRC002), disponível na secção Documentos (ver exemplos ao lado).

É obrigatória a utilização dos símbolos de Acreditação nos documentos resultantes das atividades acreditadas (e.g. Relatórios e Certificados), e facultativa noutros documentos associados à realização das mesmas (e.g. orçamentos, faturas, brochuras).

É obrigatória a identificação de quaisquer atividades não-acreditadas em documentos com o Símbolo.

Os símbolos têm uma referência textual diferente consoante o tipo de atividade acreditada (e.g. ensaios, certificação), e identificam através do número de registo (Xnnnn) o Certificado de Acreditação e Anexo Técnico correspondentes.

Dado o reconhecimento que existe a nível internacional pelo facto do IPAC ser signatário dos Acordos de Reconhecimento do ILAC e do IAF, o IPAC

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disponibiliza símbolos conjugados MLA sob licença, que podem ser usados em substituição dos símbolos de acreditação atrás referidos (ver exemplos ao lado).

Estes símbolos conjugados potenciam a competitividade das Entidades Acreditadas.Todos estes símbolos estão juridicamente registrados pelo IPAC, e qualquer uso indevido ou abusivo é passível de ser sancionado legalmente.Pode também identificar-se fisicamente o local onde se situa uma Entidade Acreditada através da respetiva Bandeira, cujas condições de uso estão descritas no respetivo Regulamento (DRC002), disponível na secção

Documentos.

Chama-se a atenção que a Bandeira de Entidade Acreditada não discrimina quais as atividades que estão abrangidas pela acreditação, o que só pode ser conseguido consultando o Anexo Técnico em vigor ou o Diretório Eletrónico disponibilizado pelo IPAC

CERTIFICAÇÃO

A Certificação de uma organização, qualquer que seja a sua dimensão ou sector de atividade, consiste no reconhecimento formal por um Organismo de Certificação - entidade externa independente (terceira parte) e acreditada no âmbito do Sistema Português da Qualidade (SPQ) - após a realização de uma auditoria, de que essa organização dispõe de um sistema de gestão implementado que cumpre as Normas aplicáveis, dando lugar à emissão de um certificado

Marcação CE - A avaliação da conformidade e o acompanhamento da Marcação CE pela APCER tem por objetivos:Dar cumprimento a requisitos legais; Evidenciar que os produtos são adequados para o fim a que se destinam; Assegurar a remoção de barreiras ao comércio e à livre circulação de produtos dentro da UE; Potenciar o aumento da confiança dos consumidores e clientes