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ÓRGÃOS DE MÁQUINAS – Engenharia Ferroviária
Eng⁰ Eulices Mabasso
Instituto Superior de
Transportes e Comunicações
ÓRGÃOS DE MÁQUINAS 2
1. Apresentação do Docente e Estudantes
2. Apresentação do programa
3. Introdução à Órgãos de Máquinas
4. Sequência de Projecção das Peças de Máquinas
ÓRGÃOS DE MÁQUINAS 3
Ver o Plano analítico:
Referências Bibliográficas1. Mott, Robert L Machine Elements in Mechanical Design – 4th Editions, 2004,
Pearson Prentice Hall.
2. Shigley, Joseph Edward et al., Mechanical Engineering Design 5th Edition, 2010,
McGraw Hill,
3. Rui V. Sitoe, Manual de Órgãos de Máquinas, volume1, Maputo, Novembro de 2005
4. WELZK, Frank-Joachim Resistência dos Materiais. Livro didáctico, vol. I e II,
Ministério do Ensino Técnico e Superior da R.D.A
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ÓRGÃOS DE MÁQUINAS 5
Órgãos de
Máquinas
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A disciplina de órgãos de máquinas visa transmitir essencialmente aos alunos conhecimentos sobre elementosde máquinas em geral e máquinas motrizes em particular.
Esta disciplina expõe os fundamentos da teoria decálculo, construção, exploração e manutenção de máquinase equipamentos de determinadas aplicações.
Ademais como cadeira científica ela estuda igualmente:
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Métodos, regras e normas de projecção de peças,
partindo das condições determinadas, do seu
funcionamento na máquina;
Seleção dos materiais;
Grau de precisão ( tolerância e ajuste);
Qualidade das superfícies e seu destino ( rugosidade, atrito e
lubrificação);
As condições técnicas de fabricação e manutenção das peças.
3.1. Máquinas
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Uma máquina é um aparelho ou instrumento, criado pelo Homem, que
efectua movimentos mecânicos para transformar energia, materiais ou
informação, com a finalidade de substituir ou facilitar o trabalho físico ou
intelectual humano e aumentar o seu rendimento.
A máquina é uma combinação de corpos rígidos ou resistentes que
têm movimentos determinados e são capazes de executar trabalho útil.
Esses corpos são “peças”.
3.1. Máquinas
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A ligação de peças de máquinas forma conjuntos que podem ter movimento
coordenados, constituindo mecanismos.
O trabalho é realizado por um “órgão executivo”, utilizando energia que
provém de um elemento “motor”. Na máquina transforma-se energia e
realiza-se trabalho.
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O processo de projecção de máquinas e seus componentes está
associado a tomada de decisões, o projectista deve iniciar a sua tarefa
pela definição clara do problema e identificação dos dados de
partida.
Na vida real, não existem soluções únicas ou “as mais correctas”: as
soluções “correctas” para uma dada situação podem ser
“incorrectas” ou mesmo “más” com o passar do tempo e com o
aumento dos conhecimentos que existem sobre o assunto e também
com a evolução das tecnológias e de metodologias.
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Por exemplo, actualmente quase não se usam transportes a vapor.O
projecto (de engenharia) é um processo no qual se aplicam princípios
científicos e ferramentas de engenharia (e.x., matemática,
informática, gráficos, ciências dos materiais, etc.) para a produção de
planos cuja realização satisfaz necessidades.
O projecto é sempre iterativo. Às vezes, os dados para os cálculos
dependem da forma e dimensões finais das peças e por isso fazem-se
recálculos após a obtenção de dimensões aproximadas.
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Assim, não existe uma sequência única para a projecção de peças,
embora se possam identificar as seguintes acções importantes:
1. Elabora-se o esquema de cálculo, simplificando-o tanto quanto
possível. Neste, mostra-se o carácter de interacção com outras
peças e as forças aplicadas;
2. Determinam-se as cargas actuantes: forças/momentos;3. Escolhe(m)-se o(s) material(is) segundo as exigências físico-
mecânicas, tecnológicas, económicas, ou outras, tendo em conta a sua disponibilidade no mercado;
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4. Calculam-se as dimensões mais importantes, usando os critérios de capacidade de trabalho;
5. Faz-se o desenho de vista geral do conjunto das peças e indicam-se, depois, as dimensões reais de cada peça, em função dasinteracções;
6. Faz-se o cálculo de verificação da resistência usando as dimensões e as condições reais da peça; e
7. Optimiza-se a construção e refazem-se alguns cálculos de verficação.
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A segurança de serviço pode ser descrita por vários parâmetros, por exemplo:
a) Trabalho ininterrupto
b) Longevidade (vida útil)
c) Reparabilidade (manutibilidade)
d) Conservabilidade
4.1. Segurança de Serviço (Fiabilidade)
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Para analisar alguns destes parâmetros é importante introduzir o conceito de falha:
A "falha" é a alteração total ou parcial da capacidade de trabalho. Os desajustes não são falhas pois reflectem apenas problemas de regulação do sistema. Os artigos que sofrem falhas podem ou não ser
reparáveis.
4.1. Segurança de Serviço (Fiabilidade)
ÓRGÃOS DE MÁQUINAS 16
A segurança de serviço pode ser descrita por vários parâmetros, por exemplo:
a) O trabalho ininturrupto é o funcionamento sem falhas. É a propriedade de manter a capacidade de trabalho durante um certo tempo.
b) A longevidade é a vida útil. Expressa a propriedade de manter a capacidade de trabalho até um certo tempo limite, com intervalos para manutenção.
4.1. Segurança de Serviço (Fiabilidade)
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A segurança de serviço pode ser descrita por vários parâmetros, por exemplo:
c) A reparabilidade é a propriedade que expressa a facilidade de prevenção, revelação e eliminação de falhas e desajustes, por meio de actividades de manutenção preventiva ou reparativa.
d) A conservabilidade é a capacidade de um artigo preservar as suas propriedades após um longo período de conservação.
4.1. Segurança de Serviço (Fiabilidade)
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A segurança de serviço pode ser descrita por vários parâmetros, por exemplo:
c) A reparabilidade é a propriedade que expressa a facilidade de prevenção, revelação e eliminação de falhas e desajustes, por meio de actividades de manutenção preventiva ou reparativa.
d) A conservabilidade é a capacidade de um artigo preservar as suas propriedades após um
longo período de conservação.
4.1. Segurança de Serviço (Fiabilidade)
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